reconhecimento construção smarja inscreve balanço em … · 2016. 7. 15. · santana da boa...

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ANO I N˚ 3 AGOSTO DE 2009 www.smarja.com.br Promovido pela Assembleia Le- gislativa do Rio Grande do Sul, o Prê- mio de Responsabilidade Social, em 10ª edição, terá pela segunda vez a par- ticipação da Sociedade dos Minera- dores de Areia do Rio Jacuí (Smarja). O reconhecimento é conferido a em- presas que se destacam em ações vol- tadas para o bem-estar da sociedade e comprometidas com o desenvolvi- mento sustentável. Em 2008, a Smar- ja recebeu o Certificado de Respon- sabilidade Social, entregue a organi- zações cujo balanço social tenha sido aprovado pela comissão julgadora do prêmio. O balanço social da Smarja desta- ca indicadores internos – como inves- timentos em alimentação, vestuário, saúde, auxílio de transporte, seguri- dade, incentivo à produtividade, ca- pacitação e bonificações. Os indica- dores externos dizem respeito ao padrão de qualidade, à relação com instituições e com a comunidade. Nos Smarja inscreve balanço em prêmio de responsabilidade social Responsabilidade social é um dos elementos motivadores da fun- dação da Sociedade dos Mine- radores de Areia do Rio Jacuí (Smarja), há 16 anos. Isolados, os pequenos empreendedores do setor enfrentavam dificulda- des para realizar suas atividades com a adoção de soluções am- bientalmente corretas e de valo- rização da cidadania. Unidos, no entanto, conquistamos força para desenvolver processos e adotar tecnologia que minimizaram o impacto da extração, além de colaborar em ações para a melho- ria da sociedade. Agora, pela segunda vez, temos a oportunidade de oferecer o balanço de nossas realizações à avaliação do povo gaúcho, por meio do Prêmio de Responsabi- lidade Social da Assembleia Legis- lativa. Nossa participação em tal iniciativa não busca troféus nem medalhas, mas incentivar que outras empresas adotem a pos- tura que temos defendido desde sempre: mineração de areia exige respeito ao meio ambiente e compromisso com a construção da cidadania. Construção da cidadania RECONHECIMENTO Empresa parcipa pela segunda vez de iniciava promovida pela Assembleia Legislava do Estado indicadores ambientais, são apresen- tados projetos como o Jacuí Verde Vida, desenvolvido desde 1993 e que inclui ações de educação ambiental, repovoamento do Rio Jacuí com ale- vinos e reflorestamento de margens.

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Page 1: ReCoNheCIMeNto Construção Smarja inscreve balanço em … · 2016. 7. 15. · Santana da Boa Vista Caçapava do Sul Sertão Santana Mariana Pimentel São Jerônimo Passo do Sobrado

ANO I N˚ 3 AgOstO DE 2009

w w w. s m a r j a . c o m . b r

Promovido pela Assembleia Le­gislativa do Rio Grande do Sul, o Prê­ mio de Responsabilidade Social, em 10ª edição, terá pela segunda vez a pa r­ ticipação da Sociedade dos Mi ne ra ­do res de Areia do Rio Jacuí (Smar ja). O reconhecimento é conferido a em­presas que se destacam em ações vol­ tadas para o bem­estar da sociedade e comprometidas com o desenvolvi­mento sustentável. Em 2008, a Smar­ja recebeu o Certificado de Respon­sabilidade Social, entregue a organi­zações cu jo balanço social tenha sido aprovado pela comissão julgadora do prêmio.

O balanço social da Smarja desta­ca indicadores internos – como inves­timentos em alimentação, vestuário, saúde, auxílio de transporte, seguri­dade, incentivo à produtividade, ca­pacitação e bonificações. Os indica­dores externos dizem respeito ao padrão de qualidade, à relação com instituições e com a comunidade. Nos

Smarja inscreve balanço em prêmio de responsabilidade social

Responsabilidade social é um dos elementos motivadores da fun­dação da Sociedade dos Mine­radores de Areia do Rio Jacuí (Smarja), há 16 anos. Isolados, os pequenos empreendedores do setor enfrentavam dificulda­des para realizar suas atividades com a adoção de soluções am ­bientalmente corretas e de valo­rização da cidadania. Unidos, no entanto, conquistamos força para desenvolver processos e adotar tecnologia que minimizaram o impacto da extração, além de colaborar em ações para a melho­ria da sociedade.

Agora, pela segunda vez, temos a oportunidade de oferecer o balanço de nossas realizações à avaliação do povo gaúcho, por meio do Prêmio de Responsabi­lidade Social da Assembleia Legis­lativa. Nossa participação em tal iniciativa não busca troféus nem medalhas, mas incentivar que outras empresas adotem a pos­tura que temos defendido desde sempre: mineração de areia exige respeito ao meio ambiente e com promisso com a construção da cidadania.

Construção da cidadania

ReCoNheCIMeNto

Empresa participa pela segunda vez de iniciativa promovida pela Assembleia Legislativa do Estado

indicadores ambientais, são apresen­tados projetos como o Jacuí Verde Vida, desenvolvido desde 1993 e que inclui ações de educação ambiental, repovoamento do Rio Jacuí com ale­vinos e reflorestamento de margens.

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Júlio deCastilhos

PinhalGrande

IbaramaSobradinho

Passa SeteLagoa Bonita do Sul

CandeláriaSanta Cruz do Sul

Vale Verde

General Câmara Triunfo

CharqueadasEldorado do Sul

Arroio dos RatosButiá

Barão do Triunfo

Minasdo Leão

Pantano Grande

Rio Pardo

Cachoeira do Sul

Restinga Seca

Paraíso do Sul

São Joãodo Polesine

SilveiraMartins Agudo

Dona FranciscaFaxinal do Soturno

Ivorá

São Martinhoda Serra

NovaPalma

Dom FelicianoEncruzilhada do Sul

Santana da Boa Vista

Caçapava do SulSertão Santana

Mariana Pimentel

São Jerônimo

Passo doSobrado

Cerro Branco

Responsável por estabelecer as priorida­des de uso e intervenções necessárias à ges­tão dos recursos hídricos da região, o Co­mitê de Gerenciamento da Bacia Hidro­gráfica do Baixo Jacuí iniciou em agosto as comemo rações do aniversário de 10 anos de criação do grupo. A data que irá marcar a década de atuação ocor­re no próximo ano – o comitê surgiu no dia 7 de agos to de 2000 –, mas a programação alu siva prevê semi­nários mensais até lá.

“O Rio Jacuí é um rio calmo. Tem abundância de água e água boa”, diz o presidente do comitê, Cláudio Moraes. Ele salienta que o gru po atua por demandas. Na úl tima reunião, por exemplo, ar ro zeiros solicitaram aos re ­pre sen tan tes das barragens me­didas para evi tar a vazão repen­tina de águas. Os orizicultores es tão preo cu pa dos com a possi ­

bi lidade de ocor rên cia de forte intensidade do fenôme no El Niño

e com o excesso de água represada. Hoje, existem três barragens no Jacuí

– Eclusa do Fan dango, Anel do Dom Marco e Amarópolis.

Os comitês de gerenciamento de ba­ cias hidrográficas integram o Sistema

Estadual de Recursos Hídricos. O sistema é um modelo de gerenciamento caracteri­

zado pela descentralização das decisões e pela par ticipação da sociedade.

Grupo define uso e prioridades para bacia hidrográfica que atinge 40 municípios

RIo JACUí

Comitê de gerenciamento comemora 10 anos de existência

Produção e edição

jornalista resPonsável Poti Silveira Campos

tiragem 600 exemplaresrua júlio de Castilhos, 1.001/801 – Centro – lajeado/rs

95.900-000 – 51 3710.2311 – [email protected]

a secretaria do Comitê funciona junto a sec. do meio ambiente de rio Pardo, na rua andrade neves, 324,

fone (51) 3731.3744, [email protected]

os númerosa Bacia Hidrográfica do Baixo jacuí ocupa uma área de 17,3 mil quilômetros quadrados, contempla uma população de 385,5 mil pessoas e envolve 40 municípios da depressão Central do rs.

Fonte: secretaria executiva do Comitê do Baixo jacuí

os semináriosos encontros previstos nas comemorações dos 10 anos do Comitê de gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Baixo jacuí:

2009agosto – Recursos hídricos, em Porto alegresetembro – Silvicultura, em Cachoeira do sul outubro – Navegação, em Porto alegrenovembro – Mineração, em triunfodezembro – energia, em Charqueadas

2010janeiro – turismo, em rio Pardomarço – Arroz, em agudoabril – Pesca, em Charqueadasmaio – Carvão, em Butiájunho – Saneamento, Charqueadasjulho – Painéis diversos, são jerônimoagosto – Evento dos 10 anos, na ulbra, em Cachoeira do sul

as datas dos eventos estavam indefinidas até o fechamento desta edição.

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Júlio deCastilhos

PinhalGrande

IbaramaSobradinho

Passa SeteLagoa Bonita do Sul

CandeláriaSanta Cruz do Sul

Vale Verde

General Câmara Triunfo

CharqueadasEldorado do Sul

Arroio dos RatosButiá

Barão do Triunfo

Minasdo Leão

Pantano Grande

Rio Pardo

Cachoeira do Sul

Restinga Seca

Paraíso do Sul

São Joãodo Polesine

SilveiraMartins Agudo

Dona FranciscaFaxinal do Soturno

Ivorá

São Martinhoda Serra

NovaPalma

Dom FelicianoEncruzilhada do Sul

Santana da Boa Vista

Caçapava do SulSertão Santana

Mariana Pimentel

São Jerônimo

Passo doSobrado

Cerro Branco

Rio Jacuí

Câmara Técnica avalia limites de profundidade e distância de margens em mineraçãotema foi alvo de seminário com a presença de especialistas,

empreendedores e órgãos de controle ambiental

Tema de debates nos últimos anos en­tre empreendedores do setor de mineração de areia, técnicos e representantes de órgãos de controle ambiental, a distância de ope­ração de embarcações mineradoras desde a margem do Rio Jacuí e o limite de profun­ didade para a extração de areia estiveram na pauta de reunião da Câmara Técni ca de Mineração do Conselho Estadual do Meio Ambiente, dia 16 de julho. Para os par ti ­cipantes do evento, ocorrido na sede da Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs), em Porto Alegre, o encon tro foi o mais importante já realizado para exa­ minar o assunto.

“Conseguimos chegar a uma solução de

equilíbrio. Saímos da posição de que se tem de liberar tudo ou de se trancar tudo”, diz o presidente da Sergs, Cylon Rosa Neto. A ne cessidade de examinar os limites de pro­ fun didade e de distância mínimas determi­ na dos pela Fundação Estadual de Proteção Am biental (Fepam) está relacionada à ca ­pa cidade de o segmento atender à deman­da atual de areia no Rio Grande do Sul. De acordo com a presidente da Fepam, Ana Pellini, em notícia publicada na página da instituição na Internet, a fundação precisa equilibrar diferentes interesses em uma ati­ vidade e não quer limitá­la. “No entanto, quan do o faz, ela sempre quer evitar que pro­ blemas possam acontecer.” Segundo Ana, a

o encontroAs entidades representadas na reunião da Câmara técnica de Mineração do Conselho estadual do Meio Ambiente (Consema):Federação das indústrias do rio grande do sul (Fiergs)sociedade de engenharia do rio grande do sul (sergs)Fundação estadual de Proteção ambiental (Fepam) Comitês de Bacias Hidrográficassecretaria de segurança Públicaassociação gaúcha dos Produtores de Brita, areia e saibro (agabritas)sociedade dos mineradores de areia do rio jacuí (smarja)sociedade mineradora (somar) serviços técnicos para mineração e engenharia (setemi) instituto de geociências da universidade Federal do rio grande do sul (uFrgs)universidade Federal de santa maria (uFsm)departamento nacional de Produção mineral (dnpm)

O próximo passoO Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) irá analisar as conclusões do

seminário realizado em Porto Alegre para buscar um consenso sobre a profundidade e distância das margens de corpos hídricos para a atividade de mineração. A Câmara

Técnica deverá se reunir novamente no final de agosto.

Fepam estabelece limites porque é necessá­ rio que as questões cheguem a um equilíbrio e sejam encontradas as melhores ma nei ras para o desenvolvimento de uma ati vidade.

Rosa Neto considera que o encontro marcou a passagem da discussão para um nível mais elevado. “Minha proposição é de que, superados os detalhes circunstan­ciais que estamos discutindo, passemos a um patamar de sentido estratégico. Há três anos, estávamos no nível mais baixo da discussão. Hoje, estamos num nível tático, de operacionalidade. O que a Sergs propõe é o estabele ci mento de uma discussão estra­ tégica, que pense o setor de mineração pa­ra os próximos 20 anos.”

os limitesa atividade de mineração de areia no rio jacuí obedece a limites de profundidade e de distância das margens:

DIStâNCIAna maior parte do rio jacuí, a distância mínima da margem é de 50 metros para cada lado. isso significa que, nestes trechos, a largura mínima do curso d’água para que a operação de mineração ocorra é de 150 metros.

PRofUNDIDADeem média, a profundidade de extração não pode superar sete metros abaixo do nível médio das águas do rio. o limite é referenciado pelo nível médio do mar, determinado por medições em imbituba (sC). a adoção deste critério em atividade de mineração resulta em dificuldades técnicas para determinar com precisão o limite de profundidade.

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Projeto prevê ampliação de modal hidroviário

tRANSPoRteSCrie o nome do Informativo e ganhe computadoreso concurso cultural para escolha do nome do Informativo Smarja entra na última etapa. o autor da sugestão escolhida irá ganhar dois computadores – um para si próprio e outro para entidade beneficente indicada por ele. envie mensagem para [email protected] com a sugestão de nome e uma frase sobre o Rio Jacuí. o resultado será divulgado em edição do Informativo. Boa sorte!

Concurso Cultural

Ampliar a parti­cipação do sistema hidroviário dos atu­ais 4% para 15% na matriz de transpor­te do Rio Grande do Sul é o objetivo da Força­Tarefa Inter­modal, grupo cons­tituído no último dia 9 de julho, sob o co man do da gover­nadora Yeda Cru­sius. Para impulsio­nar o projeto, o go­verno do Estado bus cou apoio na ex­periência holandesa, considerada a me lhor do mundo em navegação in terior. As propostas dos holandeses fo ram apresentadas no dia 7 de julho, pelo presidente da Associação dos Po rtos de Amsterdã (Amport), Wim Ruijgh, em Porto Alegre.

Lago Guaíba é tema de debatesForam empossados, no último dia 18 de julho, 41 no vos membros – 21 titulares e 20 suplentes – do Co mitê de gerenciamento da Bacia Hidrográfica do la go guaíba. a associação gaúcha dos Produtores de Brita, areia e saibro (agabritas), representada pe la diretora executiva da entidade, nara raquel al ves göcks, assumiu a titularidade na categoria mi neração. a suplência ficou a cargo do sindicato dos depósitos, distribuidores e Comerciantes de areia (sindareia/rs), representado pela advogada Fabia-na Figueiró. na mesma data, o Comitê e a Câmara municipal de Porto alegre realizaram o primeiro dos dois encontros – o segundo ocorreu no dia 20 – do ciclo de debates Porto Alegre e o Guaí ba – o futu­ro de uma relação. um dos painelistas foi o presi-dente do Comitê, luís Fernando Cybis, que abordou as formas de gerenciamento sustentá vel do guaíba. ele lembrou que isso envolve diversos aspectos co-mo abastecimento público, diluição de efluentes, re creação, pesca, atividades agroindustriais, extra-ção de areia, preservação de comunidades aquáticas e harmonia paisagística.

fepam destaca atuação de municípiosem palestra em estrela, no vale do taquari, no último dia 17 de julho, a presi-dente da Fundação estadual de Proteção ambiental (Fepam), ana Pellini, afirmou que os municípios têm melhores possibilidades de avaliar a emissão de licenças de impacto ambiental do que os estados. a vantagem, de acordo com ana, é que as prefeituras conhecem os empreendedores e têm proximidade para executar vistorias com maior frequência e eficiência. Hoje, 222 municípios gaúchos estão habilitados para cuidar da própria gestão ambiental – estrela, inclusive.

GeStão AMBIeNtAL

jeFFerson Bernardes/PaláCio Piratini

“O estabelecimento de uma política de desenvolvimento sustentável para o setor de mineração de areia facilitará

a vida de empreendedores, de órgãos de controle ambiental e da sociedade.”

Cylon Rosa Neto, presidente da sociedade de engenharia do rio grande do sul (sergs)

A governadora Yeda Crusius cumprimenta o presidente da Associação dos Portos de Amsterdã (Amport), Wim Ruijgh, em encontro no Palácio Piratini