reclamacao trabalhista adicional insalubridade atendente hospital pn315
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ____ VARA DO TRABALHO DEEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ____ VARA DO TRABALHO DE
FORTALEZA (CE).FORTALEZA (CE).
Procedimento Sumaríssimo Procedimento Sumaríssimo
BELTRANA DE TALBELTRANA DE TAL, solteira, auxiliar administrativa, residente e, solteira, auxiliar administrativa, residente e
domiciliada na Av. Xista, nº. 0000, em Fortaleza (CE) – domiciliada na Av. Xista, nº. 0000, em Fortaleza (CE) – CEPCEP nº. 66777-888, inscrita no nº. 66777-888, inscrita no
CPF(MF) sob o nº. 444.333.222-11, com CTPS nº. 554433-001/CE, ora intermediada por seuCPF(MF) sob o nº. 444.333.222-11, com CTPS nº. 554433-001/CE, ora intermediada por seu
mandatário ao final firmado – mandatário ao final firmado – instrumento procuratório acostado instrumento procuratório acostado – , causídico inscrito na– , causídico inscrito na
Ordem dos Advogados do Ceará, sob o nº 332211, com endereço profissional estipulado noOrdem dos Advogados do Ceará, sob o nº 332211, com endereço profissional estipulado no
mandato anexo, onde, em obediência aos ditames do art. 39, inc. I, do Estatuto de Ritos,mandato anexo, onde, em obediência aos ditames do art. 39, inc. I, do Estatuto de Ritos,
indica-o para as intimações necessárias, comparece, com o devido respeito à presença deindica-o para as intimações necessárias, comparece, com o devido respeito à presença de
Vossa Excelência, para ajuizar, sob o Vossa Excelência, para ajuizar, sob o Rito SumaríssimoRito Sumaríssimo, com supedâneo nos , com supedâneo nos arts. 192, 852-arts. 192, 852-A c/c 840, § 1º., da CLTA c/c 840, § 1º., da CLT, a apresente, a apresente
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA,RECLAMAÇÃO TRABALHISTA,
contracontra XISTA HOSPITAL S/C LTDA XISTA HOSPITAL S/C LTDA, pessoa jurídica de direito privado, com sede na Rua K,, pessoa jurídica de direito privado, com sede na Rua K,
nº. 0000, Fortaleza(CE) – CEP nº. 66555-4440, inscrita no CNPJ(MF) sob o nº.nº. 0000, Fortaleza(CE) – CEP nº. 66555-4440, inscrita no CNPJ(MF) sob o nº.
77.888.999/0001-55, em razão das justificativas de ordem fática e de direito, tudo abaixo77.888.999/0001-55, em razão das justificativas de ordem fática e de direito, tudo abaixo
delineado. delineado.
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1 – SUCINTAS CONSIDERAÇÕES FÁTICAS 1 – SUCINTAS CONSIDERAÇÕES FÁTICAS CLT, art. 840, § 1ºCLT, art. 840, § 1º
A Reclamante foi admitida pela Reclamada no dia 00 de março deA Reclamante foi admitida pela Reclamada no dia 00 de março de
2222, na qualidade de auxiliar administrativa. (2222, na qualidade de auxiliar administrativa. (doc. 01doc. 01) )
Os préstimos laborais exercidos pela Reclamante eram,Os préstimos laborais exercidos pela Reclamante eram,
diariamente, de diariamente, de atendimento aos pacientesatendimento aos pacientes que chegavam ao hospital. Esse labor era, que chegavam ao hospital. Esse labor era,
maiormente, ao propósito encaminhamento dos pacientes maiormente, ao propósito encaminhamento dos pacientes pessoalmentepessoalmente ao atendimento ao atendimento
médico de urgência plantonista. É dizer, após o preenchimento de fichas atinentes aos planosmédico de urgência plantonista. É dizer, após o preenchimento de fichas atinentes aos planos
de saúde dos pacientes, ou de forma particular, esses eram levados por aquela à sala dode saúde dos pacientes, ou de forma particular, esses eram levados por aquela à sala do
respectivo médico da especialidade. respectivo médico da especialidade.
Desse modo, a Reclamante laborava em ambiente hospitalar e,Desse modo, a Reclamante laborava em ambiente hospitalar e,
por isso, exposta ao contato frequente com agentes insalubres. por isso, exposta ao contato frequente com agentes insalubres.
Nesse passo, a Reclamante trabalhara em Nesse passo, a Reclamante trabalhara em condições insalubrescondições insalubres,,
contudo contudo sem receber sem receber o respectivo adicional. o respectivo adicional.
Como forma de remuneração de seu labor, a ReclamanteComo forma de remuneração de seu labor, a Reclamante
percebia percebia salário normativosalário normativo no valor de no valor de R$ 000,00 (.x.x.x.)R$ 000,00 (.x.x.x.). Ademais, a Reclamante trabalhava. Ademais, a Reclamante trabalhava
de segunda-feira a sexta-feira, no horário das 13:00h às 18:00h, com 30 minutos destinados ade segunda-feira a sexta-feira, no horário das 13:00h às 18:00h, com 30 minutos destinados a
intervalo para refeição.intervalo para refeição.
No dia 00 de outubro de 0000, a Reclamante fora demitida semNo dia 00 de outubro de 0000, a Reclamante fora demitida sem
justa causa. (justa causa. (doc. 02doc. 02) )
Nesse diapasão, tem-se claramente uma fraude patronal, uma vezNesse diapasão, tem-se claramente uma fraude patronal, uma vez
que constatados todos os pressupostos para caracterização do trabalho insalubre.que constatados todos os pressupostos para caracterização do trabalho insalubre.
HOC IPSUM EST
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2 - NO MÉRITO 2 - NO MÉRITO Fundamentos jurídicos dos pedidosFundamentos jurídicos dos pedidos
CLT, art. 769 c/c CPC, art. 282, inc. IIICLT, art. 769 c/c CPC, art. 282, inc. III
2.1. Do adicional de insalubridade (CLT, art. 192 ) 2.1. Do adicional de insalubridade (CLT, art. 192 )
Durante todo o período contratual a Reclamante laborou Durante todo o período contratual a Reclamante laborou emem
condições insalubrescondições insalubres. Todavia, nada foi pago nesse sentido.. Todavia, nada foi pago nesse sentido.
Nesse contexto, incidiu em colisão ao preceito contido naNesse contexto, incidiu em colisão ao preceito contido na
Legislação Obreira (Legislação Obreira (CLT, art. 189 c/c art. 192CLT, art. 189 c/c art. 192). Do mesmo modo à Constituição Federal (). Do mesmo modo à Constituição Federal (CF,CF, art. 7º, inc. XXIIIart. 7º, inc. XXIII))
A atividade desenvolvida pela Reclamante exigia contato direto eA atividade desenvolvida pela Reclamante exigia contato direto e
diário com agentes insalubres, mesmo que no setor administrativo de atendimento. Dessediário com agentes insalubres, mesmo que no setor administrativo de atendimento. Desse
modo, laborava em ambiente hospitalar, modo, laborava em ambiente hospitalar, insalubre por vocaçãoinsalubre por vocação, atendendo a todos tipos de, atendendo a todos tipos de
pacientes, não raro com doenças infectocontagiosas. pacientes, não raro com doenças infectocontagiosas.
Não obstante a Reclamada haver trabalhado em ambienteNão obstante a Reclamada haver trabalhado em ambiente
exposto aos mais diversos agentes biológicos nocivos, essa exposto aos mais diversos agentes biológicos nocivos, essa não recebera qualquer EPIsnão recebera qualquer EPIs específicos essa finalidade. Assim, infringiu-se previsão na Legislação Obreira. (específicos essa finalidade. Assim, infringiu-se previsão na Legislação Obreira. (CLT, art. 191,CLT, art. 191, inc. IIinc. II))
Igualmente havia Igualmente havia grande fluxo de pessoasgrande fluxo de pessoas no hospital, portanto no hospital, portanto
com intensa movimentação de pessoas, o que eleva substancialmente o perigo de contágiocom intensa movimentação de pessoas, o que eleva substancialmente o perigo de contágio
de doenças. Nesse azo, a Reclamante estava frequentemente exposta a agentes nocivos àde doenças. Nesse azo, a Reclamante estava frequentemente exposta a agentes nocivos à
sua saúde.sua saúde.
Além do mais, naquele ambiente a Reclamante usava roupasAlém do mais, naquele ambiente a Reclamante usava roupas
próprias. Com isso, a mesma poderia levar à sua residência doenças infecto contagiantes. Épróprias. Com isso, a mesma poderia levar à sua residência doenças infecto contagiantes. É
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que há uma impregnação desses nas vestes de quem labora com pessoas, possibilitando agirque há uma impregnação desses nas vestes de quem labora com pessoas, possibilitando agir
como vetor de agentes etiológicos de infecções. como vetor de agentes etiológicos de infecções.
Com esse pensar, eis o magistério de Com esse pensar, eis o magistério de Francisco Ferreira JorgeFrancisco Ferreira Jorge NetoNeto e e Jouberto de Quadros Pessoa CavalcanteJouberto de Quadros Pessoa Cavalcante::
“São consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua“São consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condição ou métodos de trabalho, exponham os empregados a gentesnatureza, condição ou métodos de trabalho, exponham os empregados a gentes
nocivos á saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e danocivos á saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos (art. 189, CLT).intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos (art. 189, CLT).
“( JORGE NETO, Francisco Ferreira; CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Passos.“( JORGE NETO, Francisco Ferreira; CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Passos.
Direito do trabalho. Direito do trabalho. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012, p. 561)6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012, p. 561)
Nesse compasso, o labor realizado pela Reclamante enquadra-seNesse compasso, o labor realizado pela Reclamante enquadra-se
na na NR-15, anexo 14, da Portaria 3.214/78NR-15, anexo 14, da Portaria 3.214/78, ou seja, como de trabalho realizado em contato, ou seja, como de trabalho realizado em contato
permanente com agentes nocivos. O anexo 14 visa proteger os empregados em labor ondepermanente com agentes nocivos. O anexo 14 visa proteger os empregados em labor onde
exista risco de contágio nas obrigações normais e contratuais. Por esse norte, não se podeexista risco de contágio nas obrigações normais e contratuais. Por esse norte, não se pode
afastar a Reclamante desse benefício laboral pelo simples fato dessa exercer atividade deafastar a Reclamante desse benefício laboral pelo simples fato dessa exercer atividade de
auxiliar administrativa. Contudo, insistimos, em ambiente hospitalar insalubre. auxiliar administrativa. Contudo, insistimos, em ambiente hospitalar insalubre.
Com esse entendimento, é altamente ilustrativo exemplificar osCom esse entendimento, é altamente ilustrativo exemplificar os
reiteradosreiterados julgados do julgados do Tribunal Superior do TrabalhoTribunal Superior do Trabalho::
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. PROCEDIMENTOAGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. PROCEDIMENTO
SUMARÍSSIMO. SUMARÍSSIMO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PORTEIRO DE HOSPITAL.ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PORTEIRO DE HOSPITAL.
CONTATO PERMANENTE COM PACIENTESCONTATO PERMANENTE COM PACIENTES. RISCO DE CONTÁGIO APURADO EM. RISCO DE CONTÁGIO APURADO EM
LAUDO PERICIAL. LAUDO PERICIAL.
Recurso de revista que não merece admissibilidade em face da aplicação da SúmulaRecurso de revista que não merece admissibilidade em face da aplicação da Súmula
nº 126 desta corte, bem como porque não ficou configurada, de forma direta enº 126 desta corte, bem como porque não ficou configurada, de forma direta e
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literal, nos termos em que estabelece o § 6º do artigo 896 da CLT, a alegada ofensaliteral, nos termos em que estabelece o § 6º do artigo 896 da CLT, a alegada ofensa
aos artigos 5º, inciso LV, e 7º, incisos XVIII e XIV, da Constituição Federal, pelo que,aos artigos 5º, inciso LV, e 7º, incisos XVIII e XIV, da Constituição Federal, pelo que,
não infirmados os fundamentos do despacho denegatório do recurso de revista,não infirmados os fundamentos do despacho denegatório do recurso de revista,
mantém-se a decisão agravada por seus próprios fundamentos. Ressalta-se que,mantém-se a decisão agravada por seus próprios fundamentos. Ressalta-se que,
conforme entendimento pacificado da suprema corte (ms-27.350/df, Rel. Min. Celsoconforme entendimento pacificado da suprema corte (ms-27.350/df, Rel. Min. Celso
de Mello, DJ 04/06/2008), não configura negativa de prestação jurisdicional oude Mello, DJ 04/06/2008), não configura negativa de prestação jurisdicional ou
inexistência de motivação a decisão do juízo ad quem pela qual se adotam, comoinexistência de motivação a decisão do juízo ad quem pela qual se adotam, como
razões de decidir, os próprios fundamentos constantes da decisão da instânciarazões de decidir, os próprios fundamentos constantes da decisão da instância
recorrida (motivação per relationem), uma vez que atendida a exigênciarecorrida (motivação per relationem), uma vez que atendida a exigência
constitucional e legal da motivação das decisões emanadas do poder judiciário.constitucional e legal da motivação das decisões emanadas do poder judiciário.
Agravo de instrumento desprovido. (TST; AIRR 0002514-98.2012.5.03.0032;Agravo de instrumento desprovido. (TST; AIRR 0002514-98.2012.5.03.0032;
Segunda Turma; Rel. Min. José Roberto Freire Pimenta; DEJT 28/03/2014; Pág. 468)Segunda Turma; Rel. Min. José Roberto Freire Pimenta; DEJT 28/03/2014; Pág. 468)
RECURSO DE REVISTA DA RECLAMADA. HORAS EXTRAORDINÁRIAS. ART. 384 DARECURSO DE REVISTA DA RECLAMADA. HORAS EXTRAORDINÁRIAS. ART. 384 DA
CLT. INTERVALO PARA DESCANSO DA MULHER ENTRE A JORNADA REGULAR E ACLT. INTERVALO PARA DESCANSO DA MULHER ENTRE A JORNADA REGULAR E A
EXTRAORDINÁRIA. EXTRAORDINÁRIA.
A gênese do art. 384 da CLT, ao fixar o intervalo para descanso entre a jornadaA gênese do art. 384 da CLT, ao fixar o intervalo para descanso entre a jornada
normal e a extraordinária, não concedeu direito desarrazoado às trabalhadoras,normal e a extraordinária, não concedeu direito desarrazoado às trabalhadoras,
mas, ao contrário, objetivou preservar as mulheres do desgaste decorrente do labormas, ao contrário, objetivou preservar as mulheres do desgaste decorrente do labor
em sobrejornada, que é reconhecidamente nocivo a todos os empregados.em sobrejornada, que é reconhecidamente nocivo a todos os empregados.
Considerou, para tanto, sua condição física, psíquica e até mesmo social, pois éConsiderou, para tanto, sua condição física, psíquica e até mesmo social, pois é
público e notório que, apesar de as mulheres virem conquistando merecidamente epúblico e notório que, apesar de as mulheres virem conquistando merecidamente e
a duras penas colocação no mercado de trabalho, em sua grande maioria ainda sãoa duras penas colocação no mercado de trabalho, em sua grande maioria ainda são
submetidas a uma dupla jornada, tendo de cuidar dos seus lares e de suas famílias.submetidas a uma dupla jornada, tendo de cuidar dos seus lares e de suas famílias.
Daí ter o legislador ordinário, com total respaldo no novo ordenamento jurídicoDaí ter o legislador ordinário, com total respaldo no novo ordenamento jurídico
constitucional, vislumbrado a maior necessidade de recomposição das forças daconstitucional, vislumbrado a maior necessidade de recomposição das forças da
mulher empregada que tem a sua jornada de trabalho elastecida, mediante o gozomulher empregada que tem a sua jornada de trabalho elastecida, mediante o gozo
de um intervalo mínimo de quinze minutos para esse fim. Entendimento consagradode um intervalo mínimo de quinze minutos para esse fim. Entendimento consagrado
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pelo tribunal pleno do tribunal superior do trabalho, por meio do iin-rr-1.540/2005-pelo tribunal pleno do tribunal superior do trabalho, por meio do iin-rr-1.540/2005-
046-12-00 e precedentes. Recurso de revista não conhecido. 046-12-00 e precedentes. Recurso de revista não conhecido. Adicional deAdicional de
insalubridade. Grau médio recepcionista. Trabalho em hospital. Contato cominsalubridade. Grau médio recepcionista. Trabalho em hospital. Contato com
pacientespacientes. No caso dos autos, diante do contexto fático probatório delineado no. No caso dos autos, diante do contexto fático probatório delineado no
acórdão regional, insuscetível de reexame nesta fase processual, nos termos daacórdão regional, insuscetível de reexame nesta fase processual, nos termos da
Súmula nº 126 do TST, Súmula nº 126 do TST, afere-se que a reclamante, no desempenho das atividadesafere-se que a reclamante, no desempenho das atividades
de recepcionista, em consultórios médicos e postos de enfermagem para área dede recepcionista, em consultórios médicos e postos de enfermagem para área de
ginecologia, atendia os pacientes, identificava-os e encaminhava-os paraginecologia, atendia os pacientes, identificava-os e encaminhava-os para
atendimento médico, existindo contato permanente com pacientes e exposição aatendimento médico, existindo contato permanente com pacientes e exposição a
agentes biológicos, o que determina o enquadramento de suas atividades comoagentes biológicos, o que determina o enquadramento de suas atividades como
insalubres, em grau médio, nos termos do anexo 14 da norma regulamentadora nºinsalubres, em grau médio, nos termos do anexo 14 da norma regulamentadora nº
15 da portaria nº 3.214/78 do mte.15 da portaria nº 3.214/78 do mte. Recurso de revista não conhecido. Honorários Recurso de revista não conhecido. Honorários
advocatícios. Base de cálculo. A matéria referente à base de cálculo dos honoráriosadvocatícios. Base de cálculo. A matéria referente à base de cálculo dos honorários
advocatícios encontra-se sedimentada nesta corte superior, nos termos daadvocatícios encontra-se sedimentada nesta corte superior, nos termos da
orientação jurisprudencial nº 348 da sbdi-1, no sentido de que os honorários deorientação jurisprudencial nº 348 da sbdi-1, no sentido de que os honorários de
advogado, arbitrados nos termos do art. 11, § 1º, da Lei nº 1.060, de 5/2/1950,advogado, arbitrados nos termos do art. 11, § 1º, da Lei nº 1.060, de 5/2/1950,
devem incidir sobre o valor líquido da condenação, apurado na fase de liquidaçãodevem incidir sobre o valor líquido da condenação, apurado na fase de liquidação
de sentença, sem a dedução dos descontos fiscais e previdenciários. Assim, ade sentença, sem a dedução dos descontos fiscais e previdenciários. Assim, a
decisão regional, ao fixar o valor bruto do crédito da reclamante como base dedecisão regional, ao fixar o valor bruto do crédito da reclamante como base de
cálculo dos honorários de advogado, afrontou o disposto no art. 11, § 1º, da Lei nºcálculo dos honorários de advogado, afrontou o disposto no art. 11, § 1º, da Lei nº
1.060/50. Recurso de revista conhecido e provido. Recurso de revista da1.060/50. Recurso de revista conhecido e provido. Recurso de revista da
reclamante. Intervalo intrajornada. Concessão parcial. Pagamento total do intervaloreclamante. Intervalo intrajornada. Concessão parcial. Pagamento total do intervalo
como horas extraordinárias. A concessão parcial do intervalo intrajornada implica ocomo horas extraordinárias. A concessão parcial do intervalo intrajornada implica o
pagamento do período total correspondente ao intervalo com acréscimo de, nopagamento do período total correspondente ao intervalo com acréscimo de, no
mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. Incide amínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. Incide a
Súmula nº 437, I, do TST, antiga orientação jurisprudencial nº 307 da sbdi-1. RecursoSúmula nº 437, I, do TST, antiga orientação jurisprudencial nº 307 da sbdi-1. Recurso
de revista conhecido e provido. Danos morais. Atraso no pagamento dos saláriosde revista conhecido e provido. Danos morais. Atraso no pagamento dos salários
comprovação do prejuízo. Desnecessidade. O entendimento acerca do dano moralcomprovação do prejuízo. Desnecessidade. O entendimento acerca do dano moral
tem passado por evolução epistemológica, deixando-se a perspectivatem passado por evolução epistemológica, deixando-se a perspectiva
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patrimonialista tradicional para uma acepção existencialista na qual a medida depatrimonialista tradicional para uma acepção existencialista na qual a medida de
compreensão passa a ser a dignidade da pessoa humana. Nas palavras de Mariacompreensão passa a ser a dignidade da pessoa humana. Nas palavras de Maria
celina bodin de moraes, a reparação do dano moral constitui-se na contrapartida docelina bodin de moraes, a reparação do dano moral constitui-se na contrapartida do
princípio da dignidade humana: é o reverso da medalha. Assim, é inviável exigir aprincípio da dignidade humana: é o reverso da medalha. Assim, é inviável exigir a
prova do sofrimento daquele que suporta o citado dano, pois, nesse caso, estar-se-prova do sofrimento daquele que suporta o citado dano, pois, nesse caso, estar-se-
ia impondo o ônus de demonstrar algo que não se concretiza no mundo dos fatos,ia impondo o ônus de demonstrar algo que não se concretiza no mundo dos fatos,
mas, tão somente, no âmbito psicológico do lesado. A doutrina e a jurisprudênciamas, tão somente, no âmbito psicológico do lesado. A doutrina e a jurisprudência
têm entendido que o dano moral é damnum in re ipsa, sendo, no caso, suficiente,têm entendido que o dano moral é damnum in re ipsa, sendo, no caso, suficiente,
para fins de atribuição de responsabilidade, a demonstração do evento e a fixaçãopara fins de atribuição de responsabilidade, a demonstração do evento e a fixação
do nexo de causalidade. O tribunal regional, em que pese tenha consignado quedo nexo de causalidade. O tribunal regional, em que pese tenha consignado que
restou incontroversa a mora salarial contumaz, indeferiu o pedido de danos moraisrestou incontroversa a mora salarial contumaz, indeferiu o pedido de danos morais
pela ausência de prova de prejuízos de ordem psicológica a ensejar a indenizaçãopela ausência de prova de prejuízos de ordem psicológica a ensejar a indenização
por danos morais. Logo, merece reforma a decisão regional, para condenar apor danos morais. Logo, merece reforma a decisão regional, para condenar a
reclamada ao pagamento de danos morais, porquanto restou configurada a violaçãoreclamada ao pagamento de danos morais, porquanto restou configurada a violação
do art. 5º, V, da Constituição Federal. Recurso de revista conhecido e provido.do art. 5º, V, da Constituição Federal. Recurso de revista conhecido e provido.
Manutenção do salário-mínimo como base de cálculo até a edição de nova Lei emManutenção do salário-mínimo como base de cálculo até a edição de nova Lei em
sentido contrário ou celebração de negociação coletiva. A Súmula vinculante nº 4 dosentido contrário ou celebração de negociação coletiva. A Súmula vinculante nº 4 do
Supremo Tribunal Federal estabelece que, conforme o disposto no art. 7º, IV, daSupremo Tribunal Federal estabelece que, conforme o disposto no art. 7º, IV, da
Constituição Federal, é descabida a utilização do salário-mínimo como base deConstituição Federal, é descabida a utilização do salário-mínimo como base de
cálculo do adicional de insalubridade. Apesar de se reconhecer acálculo do adicional de insalubridade. Apesar de se reconhecer a
inconstitucionalidade da utilização do salário-mínimo como indexador da base deinconstitucionalidade da utilização do salário-mínimo como indexador da base de
cálculo do referido adicional, foi vedada a substituição desse parâmetro por decisãocálculo do referido adicional, foi vedada a substituição desse parâmetro por decisão
judicial. Assim, ressalvado meu entendimento, no que tange às relações da iniciativajudicial. Assim, ressalvado meu entendimento, no que tange às relações da iniciativa
privada, o adicional de insalubridade deve permanecer sendo calculado com baseprivada, o adicional de insalubridade deve permanecer sendo calculado com base
no salário-mínimo enquanto não superada a inconstitucionalidade por meio de Leino salário-mínimo enquanto não superada a inconstitucionalidade por meio de Lei
ordinária ou norma coletiva específica. Precedentes da sbdi-1 do TST. Recurso deordinária ou norma coletiva específica. Precedentes da sbdi-1 do TST. Recurso de
revista não conhecido. (TST; RR 0048400-88.2009.5.04.0003; Sétima Turma; Rel.revista não conhecido. (TST; RR 0048400-88.2009.5.04.0003; Sétima Turma; Rel.
Min. Vieira de Mello Filho; DEJT 25/04/2014; Pág. 992)Min. Vieira de Mello Filho; DEJT 25/04/2014; Pág. 992)
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Com esse mesmo enfoque, é altamente ilustrativo transcrevermosCom esse mesmo enfoque, é altamente ilustrativo transcrevermos
outros arestos de Tribunais Regionais:outros arestos de Tribunais Regionais:
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. ATENDIMENTO EM HOSPITAL. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. ATENDIMENTO EM HOSPITAL.
O trabalho de recepcionista no hospital expõe o empregado a agentes biológicos emO trabalho de recepcionista no hospital expõe o empregado a agentes biológicos em
concentração maior que em outros ambientes, qualificando como insalubre em grauconcentração maior que em outros ambientes, qualificando como insalubre em grau
médio o trabalho realizado. (TRT 4ª R.; RO 0000419-43.2013.5.04.0029; Quintamédio o trabalho realizado. (TRT 4ª R.; RO 0000419-43.2013.5.04.0029; Quinta
Turma; Rel. Des. Clóvis Fernando Schuch Santos; DEJTRS 15/04/2014; Pág. 39)Turma; Rel. Des. Clóvis Fernando Schuch Santos; DEJTRS 15/04/2014; Pág. 39)
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. GRAU MÁXIMO. AGENTES BIOLÓGICOS.ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. GRAU MÁXIMO. AGENTES BIOLÓGICOS.
ENFERMEIRA. LABOR EM PRONTO SOCORRO. AUSÊNCIA DE ÁREA DEENFERMEIRA. LABOR EM PRONTO SOCORRO. AUSÊNCIA DE ÁREA DE
ISOLAMENTO. ISOLAMENTO.
Demonstrado que a autora, como enfermeira do pronto socorro municipal, atendiaDemonstrado que a autora, como enfermeira do pronto socorro municipal, atendia
de forma indistinta os pacientes que procuravam o hospital, o qual não possuía áreade forma indistinta os pacientes que procuravam o hospital, o qual não possuía área
de isolamento para portadores de doenças infecto-contagiosas, caracterizada está ade isolamento para portadores de doenças infecto-contagiosas, caracterizada está a
insalubridade em grau máximo pelo contato com agentes biológicos por força doinsalubridade em grau máximo pelo contato com agentes biológicos por força do
anexo 14 da NR 15, eis que inconteste a exposição da obreira à possibilidade diáriaanexo 14 da NR 15, eis que inconteste a exposição da obreira à possibilidade diária
de contato e contágio de possíveis doenças infecto-contagiosas. (TRT 3ª R.; ROde contato e contágio de possíveis doenças infecto-contagiosas. (TRT 3ª R.; RO
0002031-86.2013.5.03.0047; Relª Desª Maria Lúcia Cardoso Magalhães; DJEMG0002031-86.2013.5.03.0047; Relª Desª Maria Lúcia Cardoso Magalhães; DJEMG
14/04/2014; Pág. 191)14/04/2014; Pág. 191)
INTERVALO PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. INTERVALO PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO.
Caso em que os cartões-ponto não contêm pré- assinalação dos períodos deCaso em que os cartões-ponto não contêm pré- assinalação dos períodos de
intervalo para repouso e alimentação, nem mesmo registro dos horários deintervalo para repouso e alimentação, nem mesmo registro dos horários de
intervalo de 15 minutos nos dias em que a autora cumpriu jornada de 6 horas.intervalo de 15 minutos nos dias em que a autora cumpriu jornada de 6 horas.
Presunção de veracidade das alegações da inicial de não fruição corroborada pelaPresunção de veracidade das alegações da inicial de não fruição corroborada pela
prova oral produzida. Subjacente à orientação hoje prevista na Súmula nº 437, estãoprova oral produzida. Subjacente à orientação hoje prevista na Súmula nº 437, estão
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as normas de ordem pública, que impõem a concessão dos intervalos. Recurso daas normas de ordem pública, que impõem a concessão dos intervalos. Recurso da
reclamada não provido. Adicional de insalubridade no grau médio. Atendente dereclamada não provido. Adicional de insalubridade no grau médio. Atendente de
nutrição. A atendente de nutrição de hospital, que distribui alimentação aosnutrição. A atendente de nutrição de hospital, que distribui alimentação aos
pacientes, tem sua atividade enquadrada como insalubre no grau médio, nospacientes, tem sua atividade enquadrada como insalubre no grau médio, nos
termos do anexo 14 da nr 15 da portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho etermos do anexo 14 da nr 15 da portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho e
emprego. Sentença mantida. Recurso da reclamante não provido. (TRT 4ª R.; ROemprego. Sentença mantida. Recurso da reclamante não provido. (TRT 4ª R.; RO
0001292-55.2012.5.04.0004; Primeira Turma; Relª Desª Iris Lima de Moraes; DEJTRS0001292-55.2012.5.04.0004; Primeira Turma; Relª Desª Iris Lima de Moraes; DEJTRS
14/04/2014; Pág. 24)14/04/2014; Pág. 24)
2.2. Reflexos do adicional de insalubridade 2.2. Reflexos do adicional de insalubridade
Ante o que fora exposto, impõe-se a conclusão de que aAnte o que fora exposto, impõe-se a conclusão de que a
Reclamante laborou, em verdade, em ambiente insalubre (Reclamante laborou, em verdade, em ambiente insalubre (CLT, art. 189CLT, art. 189) )
É consabido que o adicional de insalubridade, por ser de É consabido que o adicional de insalubridade, por ser de naturezanatureza
salarialsalarial, deve incidir nas demais verbas trabalhistas. É o que se destaca, a propósito, do, deve incidir nas demais verbas trabalhistas. É o que se destaca, a propósito, do
verbete contido na verbete contido na Súmula 139 do Egrégio TSTSúmula 139 do Egrégio TST..
Com esse enfoque, é altamente ilustrativo transcrever as lições deCom esse enfoque, é altamente ilustrativo transcrever as lições de
José Aparecido dos SantosJosé Aparecido dos Santos::
“Atualmente predomina maciçamente o entendimento de que, enquanto seja“Atualmente predomina maciçamente o entendimento de que, enquanto seja
recebido, o adicional de insalubridade integra o salário do empregado para todos osrecebido, o adicional de insalubridade integra o salário do empregado para todos os
efeitos legais. “(SANTOS, José Aparecido dos. efeitos legais. “(SANTOS, José Aparecido dos. Curso de cálculos de liquidaçãoCurso de cálculos de liquidação
trabalhistatrabalhista. 2ª Ed. Curitiba: Juruá, Juruá, 2011, p. 223). 2ª Ed. Curitiba: Juruá, Juruá, 2011, p. 223)
Nesse compasso, a Reclamada deve ser condenada a pagar asNesse compasso, a Reclamada deve ser condenada a pagar as
diferenças correspondentes ao adicional de insalubridade, diferenças correspondentes ao adicional de insalubridade, no grau máximono grau máximo, com , com reflexos emreflexos em aviso prévio, férias com 1/3, depósitos do FGTS e 13º salárioaviso prévio, férias com 1/3, depósitos do FGTS e 13º salário . .
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2.3. Base de cálculo 2.3. Base de cálculo
Verdade que atualmente reside certa consonância acerca da baseVerdade que atualmente reside certa consonância acerca da base
de cálculo para incidência no adicional de insalubridade. Todavia, os julgados ressaltam quede cálculo para incidência no adicional de insalubridade. Todavia, os julgados ressaltam que
base de cálculo, ora utilizando-se do salário mínimo, poderá ser alterada por nova Lei oubase de cálculo, ora utilizando-se do salário mínimo, poderá ser alterada por nova Lei ou
norma coletiva acerca do tema. norma coletiva acerca do tema.
Nesse sentido:Nesse sentido:
RECURSO DE REVISTA. RITO SUMARÍSSIMO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASERECURSO DE REVISTA. RITO SUMARÍSSIMO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE
DE CÁLCULO. SUSPENSÃO DA SÚMULA Nº 228 DO C. TST. MANUTENÇÃO DODE CÁLCULO. SUSPENSÃO DA SÚMULA Nº 228 DO C. TST. MANUTENÇÃO DO
SALÁRIO MÍNIMO COMO BASE DE CÁLCULO ATÉ QUE SOBREVENHA LEI OUSALÁRIO MÍNIMO COMO BASE DE CÁLCULO ATÉ QUE SOBREVENHA LEI OU
NORMA COLETIVA DISPONDO SOBRE O TEMA. NORMA COLETIVA DISPONDO SOBRE O TEMA.
A decisão do e. STF que elaborou a Súmula vinculante 4, conforme bem definido emA decisão do e. STF que elaborou a Súmula vinculante 4, conforme bem definido em
decisão mais recente daquela corte maior, não permite a imposição de outra basedecisão mais recente daquela corte maior, não permite a imposição de outra base
de cálculo para o adicional de insalubridade, ainda que considerada inconstitucionalde cálculo para o adicional de insalubridade, ainda que considerada inconstitucional
a vinculação do pagamento ao salário mínimo. O e. STF entendeu que o art. 7º, IV,a vinculação do pagamento ao salário mínimo. O e. STF entendeu que o art. 7º, IV,
da CF, revoga a norma que adota o salário mínimo como base de cálculo para oda CF, revoga a norma que adota o salário mínimo como base de cálculo para o
adicional de insalubridade, mas não permite a atuação do judiciário em substituiçãoadicional de insalubridade, mas não permite a atuação do judiciário em substituição
para determinar a base de cálculo, e não admite, também, a adoção de outropara determinar a base de cálculo, e não admite, também, a adoção de outro
referencial, não previsto em Lei. Assim, enquanto não houver Lei ou norma coletivareferencial, não previsto em Lei. Assim, enquanto não houver Lei ou norma coletiva
prevendo a base de cálculo do adicional, o salário mínimo é o parâmetro a serprevendo a base de cálculo do adicional, o salário mínimo é o parâmetro a ser
adotado, não sendo possível que o cálculo se faça sobre salário normativo ou salárioadotado, não sendo possível que o cálculo se faça sobre salário normativo ou salário
profissional, por ausência de previsão legal. Tal entendimento possibilita aprofissional, por ausência de previsão legal. Tal entendimento possibilita a
observância ao princípio da segurança jurídica que norteia o estado de direito e oobservância ao princípio da segurança jurídica que norteia o estado de direito e o
devido processo legal. Recurso de revista conhecido e provido. (TST; RR 0068100-devido processo legal. Recurso de revista conhecido e provido. (TST; RR 0068100-
52.2012.5.17.0013; Sexta Turma; Rel. Min. Aloysio Corrêa da Veiga; DEJT52.2012.5.17.0013; Sexta Turma; Rel. Min. Aloysio Corrêa da Veiga; DEJT
25/04/2014; Pág. 833)25/04/2014; Pág. 833)
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Com esse enfoque, a Reclamada espera e requer a condenaçãoCom esse enfoque, a Reclamada espera e requer a condenação
da Reclamada ao pagamento das diferenças de adicional de insalubridade sobre o da Reclamada ao pagamento das diferenças de adicional de insalubridade sobre o saláriosalário
normativonormativo pago à Reclamante. ( pago à Reclamante. (doc. 03doc. 03) ) SucessivamenteSucessivamente, pede a condenação com incidência, pede a condenação com incidência
sobre o salário mínimo vigente, ou, outro que Lei futura venha a alterar. sobre o salário mínimo vigente, ou, outro que Lei futura venha a alterar.
Ademais, pede a condenação ao pagamento das Ademais, pede a condenação ao pagamento das diferenças dediferenças de salário não recolhidassalário não recolhidas, com , com reflexosreflexos em: em:
2.3.1. Diferença de aviso prévio indenizado2.3.1. Diferença de aviso prévio indenizado
Urge estipular que a data do término do Urge estipular que a data do término do aviso prévio indenizadoaviso prévio indenizado deve corresponder à data da baixa da CTPS. (deve corresponder à data da baixa da CTPS. (OJ nº 82 da SDI – I do TSTOJ nº 82 da SDI – I do TST) )
Ressalte-se, mais, que o Ressalte-se, mais, que o aviso prévio indenizado aviso prévio indenizado devedeve compor ocompor o
cálculo do FGTS (cálculo do FGTS (Súmula 305, do TSTSúmula 305, do TST), assim como a sua projeção de proporcionalidade de), assim como a sua projeção de proporcionalidade de
férias e do décimo terceiro salário. férias e do décimo terceiro salário.
2.3.2. Diferença de Décimo terceiro salário2.3.2. Diferença de Décimo terceiro salário
Uma vez que a Reclamante foi demitida sem justa causa, aUma vez que a Reclamante foi demitida sem justa causa, a
mesmo faz jus às mesmo faz jus às diferençasdiferenças não recolhidas de não recolhidas de décimo terceiro saláriodécimo terceiro salário, na forma , na forma integral eintegral e proporcionalproporcional ( (CF, art. 7º, inc. VIII c/c Lei nº 4090/62, art. 3ºCF, art. 7º, inc. VIII c/c Lei nº 4090/62, art. 3º).).
Deverá ser tomado como base de cálculo o acréscimo daDeverá ser tomado como base de cálculo o acréscimo da
integração do adicional de insalubridade, devidamente atualizadas (OJ nº 181 da SDI – I dointegração do adicional de insalubridade, devidamente atualizadas (OJ nº 181 da SDI – I do
TST e Súmula 376, inc. II, do TST), apurado na formaTST e Súmula 376, inc. II, do TST), apurado na forma do que dispõe o Regulamento da do que dispõe o Regulamento da
Gratificação Natalina. (Gratificação Natalina. (Decreto 57.155/65, art. 2ºDecreto 57.155/65, art. 2º))
2.3.3. Férias2.3.3. Férias
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Impõe-se a condenação da Reclamada ao pagamento dasImpõe-se a condenação da Reclamada ao pagamento das
diferenças de diferenças de fériasférias, computando-se o aviso prévio indenizado (, computando-se o aviso prévio indenizado (CLT, art. 487, § 1ºCLT, art. 487, § 1º) e) e
calculado sobre a média de receitas de cobrança do período aquisitivo (calculado sobre a média de receitas de cobrança do período aquisitivo (Súmula 149, doSúmula 149, do TSTTST), estas), estas dobradas dobradas ((CLT, art. 137, CLT, art. 137, caput caput c/cc/c Súmula 81, do TSTSúmula 81, do TST)), simples , simples ((CLT, art. 134,CLT, art. 134, caputcaput)) e proporcionais e proporcionais ((CLT, art. 146, parágrafo único c/c art. 147; Súmula 171, do TSTCLT, art. 146, parágrafo único c/c art. 147; Súmula 171, do TST ),),
todas acrescidas do todas acrescidas do terço constitucionalterço constitucional. . ((CF, art. 7º, XVII; CLT, art. 129 e segs.; SúmulaCF, art. 7º, XVII; CLT, art. 129 e segs.; Súmula 328, do TST328, do TST))
2.3.4. Diferença no depósito do FGTS2.3.4. Diferença no depósito do FGTS
Do quadro fático delimitado, verifica-se que a Reclamante foraDo quadro fático delimitado, verifica-se que a Reclamante fora
demitida, sem justa causa. Nesse diapasão, a Reclamante merece o pagamento dasdemitida, sem justa causa. Nesse diapasão, a Reclamante merece o pagamento das
diferenças do FGTS do período trabalhado, com o acréscimo da multa de 40% (quarenta pordiferenças do FGTS do período trabalhado, com o acréscimo da multa de 40% (quarenta por
cento). (cento). (CF, art. 7º, inc. III c/c Lei 8.036/90, art. 18, § 1ºCF, art. 7º, inc. III c/c Lei 8.036/90, art. 18, § 1º) )
Levando-se em conta que os valores do FGTS decorrerão deLevando-se em conta que os valores do FGTS decorrerão de
condenação judicialcondenação judicial, não incidirá, na hipótese, a correção (, não incidirá, na hipótese, a correção (administrativaadministrativa) nos moldes) nos moldes
previstos no previstos no art. 13, da Lei nº. 8036/90art. 13, da Lei nº. 8036/90 . Assim sendo, haja vista que a sentença judicial tem. Assim sendo, haja vista que a sentença judicial tem
caráter trabalhista, os valores em liça serão atualizados pela forma prevista na caráter trabalhista, os valores em liça serão atualizados pela forma prevista na Lei nº.Lei nº. 8.177/91(art. 39)8.177/91(art. 39), ou seja, Taxa de Referência (TR) mais 1%(um por cento) de juros ao mês., ou seja, Taxa de Referência (TR) mais 1%(um por cento) de juros ao mês.
((OJ 302, SDI – I, do TSTOJ 302, SDI – I, do TST).).
O caso em análise é daqueles onde a Lei do FGTS permite oO caso em análise é daqueles onde a Lei do FGTS permite o
saque pelo empregado, no caso saque pelo empregado, no caso demissão sem justa causademissão sem justa causa. (. (Lei nº. 8036/90, art. 20Lei nº. 8036/90, art. 20) Deste) Deste
modo, o Reclamante pede a condenação da Reclamada a modo, o Reclamante pede a condenação da Reclamada a pagar diretamente àquelepagar diretamente àquele as as
quantias devidas pelo período que deixou de depositar o FGTS, com os acréscimos legaisquantias devidas pelo período que deixou de depositar o FGTS, com os acréscimos legais
antes ventilados. antes ventilados.
2.3.5. Atualização monetária2.3.5. Atualização monetária
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Em que pese o teor da Em que pese o teor da Súmula 211 do TSTSúmula 211 do TST, a Reclamante pede, a Reclamante pede
queque valores apurados nessa demanda sejam corrigidos monetariamente a partir de seuvalores apurados nessa demanda sejam corrigidos monetariamente a partir de seu
vencimento (vencimento (Súmula 381, do TSTSúmula 381, do TST) e, empós disso, aplicados, sobre o capital atualizado) e, empós disso, aplicados, sobre o capital atualizado
((Súmula 220, do TSTSúmula 220, do TST), os juros moratórios (), os juros moratórios (Lei nº. 8177/91, art. 39Lei nº. 8177/91, art. 39) à razão de 1% (um por) à razão de 1% (um por
cento) ao mês, estes contados a partir do ajuizamento desta ação. (cento) ao mês, estes contados a partir do ajuizamento desta ação. (CLT, art. 883CLT, art. 883))
2.3.6. Benefícios da Justiça Gratuita2.3.6. Benefícios da Justiça Gratuita
A Reclamante, por seu patrono regularmente constituído (A Reclamante, por seu patrono regularmente constituído (OJ nº.OJ nº. 331, SDI – I, do TST331, SDI – I, do TST), afirma, nesta peça inaugural (), afirma, nesta peça inaugural (OJ nº. 269, SDI – I, do TSTOJ nº. 269, SDI – I, do TST), sob as), sob as
penas da Lei, que não tem condições de pagar as penas da Lei, que não tem condições de pagar as custas e despesas do processocustas e despesas do processo , assim, assim
como como honorários advocatícioshonorários advocatícios. (. (CLT, art. 790, § 3ºCLT, art. 790, § 3º c/c c/c Lei nº. 1.060/50, art. 4ºLei nº. 1.060/50, art. 4º))
Nesse azo, pede-se seja deferido à Reclamante Nesse azo, pede-se seja deferido à Reclamante os benefícios daos benefícios da Justiça Gratuita.Justiça Gratuita.
2.3.7. Honorários advocatícios de sucumbência2.3.7. Honorários advocatícios de sucumbência
Pleiteia-se a condenação da Reclamada ao ônus de sucumbênciaPleiteia-se a condenação da Reclamada ao ônus de sucumbência
de honorários advocatícios, alicerçado no que disciplina o de honorários advocatícios, alicerçado no que disciplina o art. 133 da Constituição Federalart. 133 da Constituição Federal,, art. 20 do Código de Processo Civilart. 20 do Código de Processo Civil e e art. 22 da Lei nº. 8.906/94art. 22 da Lei nº. 8.906/94 , a ser arbitrado por, a ser arbitrado por
equidade e incidente sobre o valor da condenação. equidade e incidente sobre o valor da condenação.
Ressalte-se, por oportuno, que há de ser afastada, na hipótese, aRessalte-se, por oportuno, que há de ser afastada, na hipótese, a
incidência do entendimento fixado na incidência do entendimento fixado na Súmula 219 do TSTSúmula 219 do TST. .
Considere-se que o Considere-se que o princípio da sucumbênciaprincípio da sucumbência também é também é
observado na Legislação Obreira. Com efeito, o observado na Legislação Obreira. Com efeito, o art. 790-B da Consolidação das Leis doart. 790-B da Consolidação das Leis do TrabalhoTrabalho condiciona o pagamento dos honorários periciais ao condiciona o pagamento dos honorários periciais ao sucumbentesucumbente da eventual da eventual
perícia pleiteada. perícia pleiteada.
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De outro importe, causa estranheza, e por isso deve ser afastadoDe outro importe, causa estranheza, e por isso deve ser afastado
o entendimento da súmula em destaque, que a o entendimento da súmula em destaque, que a Lei nº. 5.584/70Lei nº. 5.584/70, a qual serve de alicerce à, a qual serve de alicerce à
diretriz desta súmula, não faz nenhuma ressalva contrária à atuação do advogado particular ediretriz desta súmula, não faz nenhuma ressalva contrária à atuação do advogado particular e
o consequente pagamento da verba honorária advocatícia. o consequente pagamento da verba honorária advocatícia.
Lapidar nesse sentido o entendimento expendido pela Egrégia 1ªLapidar nesse sentido o entendimento expendido pela Egrégia 1ª
Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região, na ementa de decisão proferida nosTurma do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região, na ementa de decisão proferida nos
autos do Recurso Ordinário nº. 1978-91.2011.5.07.0006, consoante se nota a seguir:autos do Recurso Ordinário nº. 1978-91.2011.5.07.0006, consoante se nota a seguir:
PARCELAS RESCISÓRIAS. CÁLCULO. REMUNERAÇÃO DE MAIOR VALOR. PARCELAS RESCISÓRIAS. CÁLCULO. REMUNERAÇÃO DE MAIOR VALOR.
Comprovada a exclusão indevida de parcelas de natureza salarial da base de cálculo das verbasComprovada a exclusão indevida de parcelas de natureza salarial da base de cálculo das verbas
rescisórias, gerando consequentes diferenças no montante consignado no trct, mantém-se arescisórias, gerando consequentes diferenças no montante consignado no trct, mantém-se a
sentença que fixou a remuneração mensal para os fins de rescisão contratual com base nos valoressentença que fixou a remuneração mensal para os fins de rescisão contratual com base nos valores
apontados nos contracheques acostados aos autos. Adicional noturno. Pagamento comprovado porapontados nos contracheques acostados aos autos. Adicional noturno. Pagamento comprovado por
fichas financeiras. Ausência de vício de falsificação na prova documental. As fichas financeirasfichas financeiras. Ausência de vício de falsificação na prova documental. As fichas financeiras
extraídas do sistema de pagamento da empresa, sem assinatura do trabalhador, que se limitou aextraídas do sistema de pagamento da empresa, sem assinatura do trabalhador, que se limitou a
impugnar seu conteúdo genericamente, sem apontar em concreto nenhum indício de falsificaçãoimpugnar seu conteúdo genericamente, sem apontar em concreto nenhum indício de falsificação
na prova documental, são válidas para comprovar a quitação dos valores pleiteados na inicial,na prova documental, são válidas para comprovar a quitação dos valores pleiteados na inicial,
quando o confronto de tais documentos com os contracheques juntados pelo próprio reclamantequando o confronto de tais documentos com os contracheques juntados pelo próprio reclamante
revela a sintonia nas informações dos valores e das parcelas pagas. Em razão dos princípios da boa-revela a sintonia nas informações dos valores e das parcelas pagas. Em razão dos princípios da boa-
fé, da vedação do enriquecimento sem causa e para evitar o pagamento de parcelas similares emfé, da vedação do enriquecimento sem causa e para evitar o pagamento de parcelas similares em
bis in idem, dá-se provimento ao recurso ordinário para excluir da condenação a obrigatoriedadebis in idem, dá-se provimento ao recurso ordinário para excluir da condenação a obrigatoriedade
quanto ao pagamento de adicional noturno e reflexos. FGTS do período contratual. Extratos dosquanto ao pagamento de adicional noturno e reflexos. FGTS do período contratual. Extratos dos
recolhimentos juntados aos autos. Evolução salarial. Dedução. A remuneração mensal fixada narecolhimentos juntados aos autos. Evolução salarial. Dedução. A remuneração mensal fixada na
sentença para fins rescisórios não deve ser adotada como base de cálculo única para a liquidaçãosentença para fins rescisórios não deve ser adotada como base de cálculo única para a liquidação
do FGTS de todo o período contratual. Havendo alegação de equívocos nos recolhimentosdo FGTS de todo o período contratual. Havendo alegação de equívocos nos recolhimentos
indicados nos extratos acostados aos autos, a apuração dos valores do FGTS deverá ser feita mês aindicados nos extratos acostados aos autos, a apuração dos valores do FGTS deverá ser feita mês a
mês com observância da evolução salarial, com integração de outras parcelas de natureza salarialmês com observância da evolução salarial, com integração de outras parcelas de natureza salarial
acaso suprimidas indevidamente pela reclamada e com dedução dos valores soerguidos por alvaráacaso suprimidas indevidamente pela reclamada e com dedução dos valores soerguidos por alvará
judicial. Multa do art. 477, § 8º, da CLT. Depósito no prazo legal. Ausência de homologação dajudicial. Multa do art. 477, § 8º, da CLT. Depósito no prazo legal. Ausência de homologação da
rescisão contratual. Alegação de não comparecimento do trabalhador ao sindicato. Fato nãorescisão contratual. Alegação de não comparecimento do trabalhador ao sindicato. Fato não
provado. Ação de consignação em pagamento. Aplicabilidade da sanção ao empregador. Asprovado. Ação de consignação em pagamento. Aplicabilidade da sanção ao empregador. As
obrigações de fazer atinentes à liberação das guias para levantamento do FGTS e à habilitação doobrigações de fazer atinentes à liberação das guias para levantamento do FGTS e à habilitação do
trabalhador ao programa do seguro-desemprego estão incluídas na previsão do § 6º do art. 477 datrabalhador ao programa do seguro-desemprego estão incluídas na previsão do § 6º do art. 477 da
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CLT, cuja normatividade imperativa possui conteúdo obrigacional lato senso de pagamento a queCLT, cuja normatividade imperativa possui conteúdo obrigacional lato senso de pagamento a que
fizer jus o empregado no ato da homologação, na forma do § 4º do mesmo artigo, o que inclui,fizer jus o empregado no ato da homologação, na forma do § 4º do mesmo artigo, o que inclui,
além do mero pagamento dos valores em espécie, o cumprimento das aludidas obrigações de fazer,além do mero pagamento dos valores em espécie, o cumprimento das aludidas obrigações de fazer,
não sendo possível admitir-se a postergação do ato homologatório para além do prazo legal semnão sendo possível admitir-se a postergação do ato homologatório para além do prazo legal sem
uma justificativa razoável e consistente. Como a empresa devedora não apresentou nenhumauma justificativa razoável e consistente. Como a empresa devedora não apresentou nenhuma
prova documental ou testemunhal visando comprovar a imputação da mora à ausência injustificadaprova documental ou testemunhal visando comprovar a imputação da mora à ausência injustificada
do reclamante no ato de homologação sindical, há de se entender que a pretensão consignatóriado reclamante no ato de homologação sindical, há de se entender que a pretensão consignatória
resultou improcedente, decorrente, por consectário lógico, a configuração da mora na obrigação deresultou improcedente, decorrente, por consectário lógico, a configuração da mora na obrigação de
entrega das guias do seguro-desemprego e do FGTS. Assédio moral. Perseguição em virtude daentrega das guias do seguro-desemprego e do FGTS. Assédio moral. Perseguição em virtude da
atividade sindical do obreiro. Danos morais configurados. Indenização devida. O trabalho é a fonteatividade sindical do obreiro. Danos morais configurados. Indenização devida. O trabalho é a fonte
de subsistência do ser humano e o posto de trabalho é o maior capital do trabalhador em atividade.de subsistência do ser humano e o posto de trabalho é o maior capital do trabalhador em atividade.
A liberdade da atividade sindical tem proteção constitucional, sendo condição essencial ao exercícioA liberdade da atividade sindical tem proteção constitucional, sendo condição essencial ao exercício
do direito de reivindicar melhorias coletivas e individuais para todos os membros da categoriado direito de reivindicar melhorias coletivas e individuais para todos os membros da categoria
profissional. Assim, no momento em que esse trabalhador, que é hipossuficiente por natureza, seprofissional. Assim, no momento em que esse trabalhador, que é hipossuficiente por natureza, se
vê perseguido e tratado com rigor excessivo pelo empregador em virtude da prática lícita de umvê perseguido e tratado com rigor excessivo pelo empregador em virtude da prática lícita de um
direito que lhe é constitucionalmente assegurado, resulta inequívoca a violência moral impingida,direito que lhe é constitucionalmente assegurado, resulta inequívoca a violência moral impingida,
com afetação direta ao sossego, à tranquilidade, à paz de espírito e ao estado emocional, tornandocom afetação direta ao sossego, à tranquilidade, à paz de espírito e ao estado emocional, tornando
o ambiente de trabalho um lugar hostil e abominável, contaminado pela subjugação psicológica.o ambiente de trabalho um lugar hostil e abominável, contaminado pela subjugação psicológica.
Não há como afastar a perseguição suportada pelo trabalhador como um constrangimentoNão há como afastar a perseguição suportada pelo trabalhador como um constrangimento
insuperável de abalo à honra objetiva e subjetiva. Demonstrada a atuação ilícita do empregador, oinsuperável de abalo à honra objetiva e subjetiva. Demonstrada a atuação ilícita do empregador, o
dano moral alegado pelo autor e o nexo de causalidade entre a conduta do empregador e o danodano moral alegado pelo autor e o nexo de causalidade entre a conduta do empregador e o dano
psicológico sofrido pelo trabalhador no exercício da atividade laboral em decorrência depsicológico sofrido pelo trabalhador no exercício da atividade laboral em decorrência de
perseguições injustas sofridas pela prática sindical na defesa da categoria profissional, resultaperseguições injustas sofridas pela prática sindical na defesa da categoria profissional, resulta
caracterizada a responsabilidade empresarial pela reparação do evento danoso provocado nacaracterizada a responsabilidade empresarial pela reparação do evento danoso provocado na
vítima, alicerçando a pretensão indenizatória perseguida a título de danos morais, dada a inegávelvítima, alicerçando a pretensão indenizatória perseguida a título de danos morais, dada a inegável
violação a direitos subjetivos e personalíssimos do reclamante. Dos danos morais. Dosimetria daviolação a direitos subjetivos e personalíssimos do reclamante. Dos danos morais. Dosimetria da
indenização. Evidenciada a razoabilidade e a proporcionalidade do valor arbitrado pelo juízoindenização. Evidenciada a razoabilidade e a proporcionalidade do valor arbitrado pelo juízo
sentenciante a título de danos morais, mantém-se a decisão recorrida com base no juízo desentenciante a título de danos morais, mantém-se a decisão recorrida com base no juízo de
equidade de que trata o art. 944 do Código Civil, visto que a importância indenizatória,equidade de que trata o art. 944 do Código Civil, visto que a importância indenizatória,
correspondente a 30 (trinta) vezes a remuneração do trabalhador, é condizente com a extensão docorrespondente a 30 (trinta) vezes a remuneração do trabalhador, é condizente com a extensão do
dano e atende as finalidades punitiva e indenizatória inerentes à condenação em relevo. Atulizaçãodano e atende as finalidades punitiva e indenizatória inerentes à condenação em relevo. Atulização
monetária do valor do dano moral. O entendimento consubstanciado na Súmula nº 439 do TST émonetária do valor do dano moral. O entendimento consubstanciado na Súmula nº 439 do TST é
que o valor arbitrado a título de danos morais deve ser corrigido monetariamente a partir da dataque o valor arbitrado a título de danos morais deve ser corrigido monetariamente a partir da data
de seu arbitramento e não do ajuizamento da ação. Honorários advocatícios sucumbenciais. de seu arbitramento e não do ajuizamento da ação. Honorários advocatícios sucumbenciais. OsOs
honorários advocatícios sucumbenciais na justiça do trabalho alcançam fundamento para suahonorários advocatícios sucumbenciais na justiça do trabalho alcançam fundamento para sua
17
concessão nos artigos 5º, incisos XVIII e LXXIV; 8º, inciso V, e 133, todos da Constituição daconcessão nos artigos 5º, incisos XVIII e LXXIV; 8º, inciso V, e 133, todos da Constituição da
República, independentemente da natureza da demanda, ou seja, não importa se a pretensão doRepública, independentemente da natureza da demanda, ou seja, não importa se a pretensão do
autor está fundamentada em relação de trabalho ou em relação de emprego, ou, ainda, emautor está fundamentada em relação de trabalho ou em relação de emprego, ou, ainda, em
outras causas materiais circunscritas às previsões do art. 114 da Lei maior.outras causas materiais circunscritas às previsões do art. 114 da Lei maior. Recurso ordinário Recurso ordinário
patronal parcialmente provido. (TRT 7ª R.; RO 0002100-04.2011.5.07.0007; Primeira Turma; Rel.patronal parcialmente provido. (TRT 7ª R.; RO 0002100-04.2011.5.07.0007; Primeira Turma; Rel.
Des. Emmanuel Teófilo Furtado; DEJTCE 14/04/2014; Pág. 101)Des. Emmanuel Teófilo Furtado; DEJTCE 14/04/2014; Pág. 101)
Indevido, mais, o pensamento firmado de que o princípio do Indevido, mais, o pensamento firmado de que o princípio do jusjus postulandipostulandi, por si só, afasta o pagamento de honorários advocatícios de sucumbência. Em, por si só, afasta o pagamento de honorários advocatícios de sucumbência. Em
verdade, trata-se de uma verdade, trata-se de uma faculdadefaculdade dada à Reclamante, o que, obviamente, não a utilização dada à Reclamante, o que, obviamente, não a utilização
de advogado privado e pagamento de honorários advocatícios. de advogado privado e pagamento de honorários advocatícios.
Devemos levar em consideração, também, que a condenação daDevemos levar em consideração, também, que a condenação da
parte vencida em honorários advocatícios serve como reflexo da responsabilidade da parteparte vencida em honorários advocatícios serve como reflexo da responsabilidade da parte
causadora do dano à parte vencedora. É o que observamos de regras específicas do Códigocausadora do dano à parte vencedora. É o que observamos de regras específicas do Código
Civil. (Civil. (CC, art. 404 e art. 389CC, art. 404 e art. 389))
Em arremate, parece-nos absurdo que o Egrégio TST entenda porEm arremate, parece-nos absurdo que o Egrégio TST entenda por
devido o pagamento de verba honorária advocatícia de sucumbência devido o pagamento de verba honorária advocatícia de sucumbência nas demandas que nãonas demandas que não
importe análise de relação de emprego (importe análise de relação de emprego ( Instrução Normativa nº. 27 do TSTInstrução Normativa nº. 27 do TST) e,) e,
paradoxalmente, paradoxalmente, não a aceitanão a aceita nas causas de relação de trabalho. nas causas de relação de trabalho.
2.3.8. Honorários advocatícios contratuais2.3.8. Honorários advocatícios contratuais
A Reclamante optou em não se utilizar da prerrogativa doA Reclamante optou em não se utilizar da prerrogativa do
““jus postulandijus postulandi”, prevista no ”, prevista no art. 791 da CLTart. 791 da CLT, contratando os préstimos do causídico que, contratando os préstimos do causídico que
ora assina, especializado na seara trabalhista, com a formalização do respectivoora assina, especializado na seara trabalhista, com a formalização do respectivo
““contrato de prestação de serviços advocatícioscontrato de prestação de serviços advocatícios”, cuja cópia ora evidenciamos. (”, cuja cópia ora evidenciamos. (doc. 05doc. 05))
Como remuneração pelos préstimos, fixou-se uma cláusulaComo remuneração pelos préstimos, fixou-se uma cláusula
de resultado (de resultado (ad exitumad exitum) onde a Reclamante pagará ao seu patrono contratado o) onde a Reclamante pagará ao seu patrono contratado o
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percentual de 20% (vinte por cento) sobre o benefício econômico auferido, cujo teor dapercentual de 20% (vinte por cento) sobre o benefício econômico auferido, cujo teor da
mesma ora delimitamos:mesma ora delimitamos:
“Cláusula sétima – A título de honorários ad exitum o Contratante pagará ao“Cláusula sétima – A título de honorários ad exitum o Contratante pagará ao
Contratado, ao final da causa, honorários no importe de 20%(vinte por cento)Contratado, ao final da causa, honorários no importe de 20%(vinte por cento)
sobre o benefício econômico auferido, sem prejuízo dos honoráriossobre o benefício econômico auferido, sem prejuízo dos honorários
sucumbenciais eventualmente percebidos.” sucumbenciais eventualmente percebidos.”
Devemos sopesar, de outro turno, que a remuneraçãoDevemos sopesar, de outro turno, que a remuneração
contratual em liça fora estipulada dentro do estrito limite da legalidade previsto nocontratual em liça fora estipulada dentro do estrito limite da legalidade previsto no
Estatuto do AdvogadoEstatuto do Advogado e do e do Código de ÉticaCódigo de Ética desta entidade ( desta entidade (EOAB, art. 22 e art. 41,EOAB, art. 22 e art. 41, Código de Ética do AdvogadoCódigo de Ética do Advogado). ).
Além do mais, frise-se que fora observado a boa-féAlém do mais, frise-se que fora observado a boa-fé
contratual e os limites estabelecidos na tabela de honorários organizada pela Seccionalcontratual e os limites estabelecidos na tabela de honorários organizada pela Seccional
da Ordem dos Advogados do Brasil deste Estado. Foram os honorários contratuais,da Ordem dos Advogados do Brasil deste Estado. Foram os honorários contratuais,
pois, fixados contratualmente pelas partes de forma moderada e razoável. pois, fixados contratualmente pelas partes de forma moderada e razoável.
Nesse diapasão, levando-se em conta que a ReclamadaNesse diapasão, levando-se em conta que a Reclamada
deixou de pagar verbas trabalhista previstas em Lei, fazendo com que o empregadodeixou de pagar verbas trabalhista previstas em Lei, fazendo com que o empregado
venha ao Judiciário buscar seus direitos e venha ao Judiciário buscar seus direitos e contratar onerosamentecontratar onerosamente um advogado um advogado
particular para assisti-lo na demanda. Isso não deixa de ser um dano causado aoparticular para assisti-lo na demanda. Isso não deixa de ser um dano causado ao
mesmo, na medida em que houvera dispêndio de parte dos valores que perceberá emmesmo, na medida em que houvera dispêndio de parte dos valores que perceberá em
Juízo. Juízo.
Portanto, se a Reclamada deu azo a tal pretensãoPortanto, se a Reclamada deu azo a tal pretensão
jurisdicional nesta Justiça Especializa, quando na verdade deveria ter honrado na estritajurisdicional nesta Justiça Especializa, quando na verdade deveria ter honrado na estrita
delimitação da lei, sobretudo quando assessorado por contador(es) e advogado(s), devedelimitação da lei, sobretudo quando assessorado por contador(es) e advogado(s), deve
arcar com o pagamento dos honorários advocatícios contratuais pagos pelo empregado,arcar com o pagamento dos honorários advocatícios contratuais pagos pelo empregado,
ora Reclamante, ao seu patrono. Só assim haverá o ressarcimento integral dos prejuízosora Reclamante, ao seu patrono. Só assim haverá o ressarcimento integral dos prejuízos
sofridos. sofridos.
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Nesse enfoque, vejamos que a Nesse enfoque, vejamos que a Legislação SubstantivaLegislação Substantiva CivilCivil – normas estas que podem ser usadas no âmbito dos pactos trabalhistas segundo – normas estas que podem ser usadas no âmbito dos pactos trabalhistas segundo
os ditames do os ditames do art. 8º da CLTart. 8º da CLT -- prevê expressamente a possibilidade da indenização -- prevê expressamente a possibilidade da indenização
dos honorários advocatícios contratuais, o que não deve ser confundido com osdos honorários advocatícios contratuais, o que não deve ser confundido com os
honorários advocatícios de sucumbência, que tem previsão na Lei de Ritos (CPC, art.honorários advocatícios de sucumbência, que tem previsão na Lei de Ritos (CPC, art.
20). 20).
CÓDIGO CIVILCÓDIGO CIVIL
Art. 389 - Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos,Art. 389 - Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos,
mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmentemais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente
estabelecidos, e estabelecidos, e honorários de advogadohonorários de advogado..
Art. 395 - Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, maisArt. 395 - Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais
juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiaisjuros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais
regularmente estabelecidos, e regularmente estabelecidos, e honorários de advogadohonorários de advogado..
Art. 404 - As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serãoArt. 404 - As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão
pagas com atualização monetária segundo índices oficiais regularmentepagas com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente
estabelecidos, abrangendo juros, custas e estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de advogadohonorários de advogado, sem, sem
prejuízo da pena convencional.prejuízo da pena convencional.
( destacamos )( destacamos )
Perceba, mais, que as normas acima descritas tratam dePerceba, mais, que as normas acima descritas tratam de
honorários advocatícios extrajudiciaishonorários advocatícios extrajudiciais e, por este norte, sendo os honorários e, por este norte, sendo os honorários
advocatícios em tela também contratuais, os mesmos seguem o destino das regras, ouadvocatícios em tela também contratuais, os mesmos seguem o destino das regras, ou
seja, devem ser reparados pela parte adversa que lhe trouxera o dano, na hipótese oseja, devem ser reparados pela parte adversa que lhe trouxera o dano, na hipótese o
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pagamento de parte dos valores percebidos em Juízo, a títulos de honoráriospagamento de parte dos valores percebidos em Juízo, a títulos de honorários
convencionais. convencionais.
Nesse sentido:Nesse sentido:
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. JUSTIÇA DO TRABALHO. CABIMENTO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. JUSTIÇA DO TRABALHO. CABIMENTO.
Os princípios do acesso à Justiça, da ampla defesa e do contraditório (artigoOs princípios do acesso à Justiça, da ampla defesa e do contraditório (artigo
5o, incisos XXXV e LV da Constituição Federal) pressupõem a defesa técnica do5o, incisos XXXV e LV da Constituição Federal) pressupõem a defesa técnica do
trabalhador, por profissional qualificado, não sendo possível restringir o direitotrabalhador, por profissional qualificado, não sendo possível restringir o direito
do mesmo em optar pela nomeação de advogado particular, nos termos dodo mesmo em optar pela nomeação de advogado particular, nos termos do
art. 133 da Carta Magna. Em que pese a inaplicabilidade do princípio daart. 133 da Carta Magna. Em que pese a inaplicabilidade do princípio da
sucumbência e a possibilidade do jus postulandi no Processo do Trabalho, asucumbência e a possibilidade do jus postulandi no Processo do Trabalho, a
condenação em honorários advocatícios tem amparo no princípio dacondenação em honorários advocatícios tem amparo no princípio da
restituição integral, expresso nos artigos 389, 404 e 944 do Código Civil. Alémrestituição integral, expresso nos artigos 389, 404 e 944 do Código Civil. Além
disso, a Lei nº 10.288/2001 revogou o art. 14 da Lei nº 5584/70, não havendodisso, a Lei nº 10.288/2001 revogou o art. 14 da Lei nº 5584/70, não havendo
óbice legal para a condenação em honorários advocatícios, nos casos em que oóbice legal para a condenação em honorários advocatícios, nos casos em que o
reclamante não estiver assistido pelo sindicato, nos termos da Lei nºreclamante não estiver assistido pelo sindicato, nos termos da Lei nº
10.537/2002, que acrescentou o parágrafo 3º ao art. 790 da CLT. (TRT 2ª R.;10.537/2002, que acrescentou o parágrafo 3º ao art. 790 da CLT. (TRT 2ª R.;
RO 0001752-51.2013.5.02.0040; Ac. 2014/0291541; Quarta Turma; Relª DesªRO 0001752-51.2013.5.02.0040; Ac. 2014/0291541; Quarta Turma; Relª Desª
Fed. Ivani Contini Bramante; DJESP 15/04/2014)Fed. Ivani Contini Bramante; DJESP 15/04/2014)
3 – P E D I D O S e requerimentos3 – P E D I D O S e requerimentosCLT, art. 840 § 1º c/c CPC, art. 282, incs. IV, VI e VIICLT, art. 840 § 1º c/c CPC, art. 282, incs. IV, VI e VII
3.1. PEDIDOS3.1. PEDIDOS
Do exposto, é a presente para pedir, à luz dos fundamentosDo exposto, é a presente para pedir, à luz dos fundamentos
estipulados no item 2 desta petição, a Vossa Excelência que se digne de:estipulados no item 2 desta petição, a Vossa Excelência que se digne de:
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( a ) que a Reclamada seja condenada a pagar as ( a ) que a Reclamada seja condenada a pagar as diferençasdiferenças salariais em decorrência do não salariais em decorrência do não
pagamento de pagamento de adicional de insalubridade no grau máximoadicional de insalubridade no grau máximo , das seguintes verbas, das seguintes verbas
trabalhistas e rescisórias:trabalhistas e rescisórias:
( 1 ) as ( 1 ) as diferenças de saláriosdiferenças de salários não pagos durante toda a vigência do contrato: R$ não pagos durante toda a vigência do contrato: R$ 000,00000,00
( 2 ) diferenças( 2 ) diferenças aviso prévio indenizado aviso prévio indenizado, levando-se em conta a diferença do, levando-se em conta a diferença do adicional de insalubridade não recolhido: R$ 000,00 adicional de insalubridade não recolhido: R$ 000,00
( 3 ) diferenças de ( 3 ) diferenças de décimo terceiro integral e proporcionaldécimo terceiro integral e proporcional , de todo o vínculo: R$, de todo o vínculo: R$ 000,00000,00
( 4 ) diferenças de ( 4 ) diferenças de férias simplesférias simples, referente aos anos de 2222 e 3333, acrescidas do, referente aos anos de 2222 e 3333, acrescidas do terço constitucional: R$ 000,00 ;terço constitucional: R$ 000,00 ;
( 5 ) diferenças de ( 5 ) diferenças de férias proporcionaisférias proporcionais, acrescidas do terço constitucional: R$, acrescidas do terço constitucional: R$ 000,00; 000,00;
( 6 ) pagamento das diferenças dos valores correspondentes ao ( 6 ) pagamento das diferenças dos valores correspondentes ao FGTSFGTS, com acréscimo, com acréscimo da multa de 40%, com incidência sobre todas verbas de caráter remuneratório: R$da multa de 40%, com incidência sobre todas verbas de caráter remuneratório: R$ 0.000,00 ;0.000,00 ;
( 7 ) ( 7 ) atualização monetária dos valoresatualização monetária dos valores , na forma das , na forma das Súmulas 220 e 381 do TSTSúmulas 220 e 381 do TST ,, assim como da Lei 8.177/91 (art. 39): R$ 000,00; assim como da Lei 8.177/91 (art. 39): R$ 000,00;
( 8 ) ( 8 ) honorários advocatícios de sucumbênciahonorários advocatícios de sucumbência, de já almejados como de 20%(vinte, de já almejados como de 20%(vinte
por cento) sobre o valor da condenação: R$ 00.000,00;por cento) sobre o valor da condenação: R$ 00.000,00;
( 9 ) ( 9 ) indenização de despesas com contratação e pagamento de honoráriosindenização de despesas com contratação e pagamento de honorários contratuaiscontratuais, no percentual e incidência avençado entre patrono e Reclamante: R$, no percentual e incidência avençado entre patrono e Reclamante: R$
00.000,00.00.000,00.
3.2. REQUERIMENTOS3.2. REQUERIMENTOS
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Almeja-se, mais, que Vossa Excelência adote as seguintesAlmeja-se, mais, que Vossa Excelência adote as seguintes
providências:providências:
a) Seja a Reclamada notificada para comparecer à audiência inaugural e, querendo,a) Seja a Reclamada notificada para comparecer à audiência inaugural e, querendo,
apresentar sua defesa, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria fática estipuladaapresentar sua defesa, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria fática estipulada
nessa inaugural;nessa inaugural;
b) deferir o pedido dos benefícios da Justiça Gratuita;b) deferir o pedido dos benefícios da Justiça Gratuita;
Protesta provar o alegado por todos os meios de provasProtesta provar o alegado por todos os meios de provas
admitidos, nomeadamente pela produção de prova oral em audiência, além de perícia eadmitidos, nomeadamente pela produção de prova oral em audiência, além de perícia e
juntada posterior de documentos.juntada posterior de documentos.
Por fim, o patrono da Reclamante, sob a égide do art. 730 da CLTPor fim, o patrono da Reclamante, sob a égide do art. 730 da CLT
c/c art. 365, inc. IV, do CPC, declara como autênticos todos os documentos imersos com estac/c art. 365, inc. IV, do CPC, declara como autênticos todos os documentos imersos com esta
inaugural, destacando, mais, que a presente peça processual é acompanhada de duas (2)inaugural, destacando, mais, que a presente peça processual é acompanhada de duas (2)
vias de igual teor e forma. vias de igual teor e forma.
Dá-se à causa o valor de Dá-se à causa o valor de R$ .x.x.x ( .x.x.x )R$ .x.x.x ( .x.x.x ) – – inferiorinferior a 40 salários a 40 salários
mínimosmínimos na data do ajuizamento da ação. na data do ajuizamento da ação.
Respeitosamente, pede deferimento.Respeitosamente, pede deferimento.
Fortaleza (CE), 00 de abril de 0000. Fortaleza (CE), 00 de abril de 0000.
Fulano de TalFulano de Tal Advogado – OAB (RS) 0000Advogado – OAB (RS) 0000