recife-sexta-feira e de abril de 1877 a...

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m Aa ANNO VI ASSIGNATURAS (Recife ) Trimestre3:000 Anno 12:000 (Provincias e Interior) Trimestre 4:500 Anuo 18:000 A assignatura começa em qnalqnei- tempo e termina no ultimo de Março, Junho, Setem- bro o Dezembro. PAGAMENTOS ADIANTADOS) AVULSO 40 EEIS. RECIFE-SEXTA-FEIRA e DE ABRIL DE 1877 A PROVÍNCIA N'. 1109 CÜBBESPONDENCIA A Redação acceita e agradeça a collaboração. ««®M) pàmw® ummi (PAGAMENTOS ADIANTADOS) Edigão de hoje 2500 CHRONICA de Telegramrans Do Diário hoje, transcrevemos os seguintes: (Agencia Havas): Berlim, 4 de Abril. 88. MM. II. o Imperador e a Imperatriz do Brazil retribniram a visita á S. M. o Im- peradoi- Guilherme; e vão hoje jantar com S. A. o prineipe imperial. Madrid, 5 de Abril. 8. M. o rei D. Affonso XII regressou da Bua viagem ao Levante. Cioteiriio do bispado Diz a folha official de hoje qii«: por provisões de 27 de Març > ultimo, fórum nomeados coad- juctorts «s Revs. Srs.: conego João Será- pião da Cruz, da freguezià <ie Santo Antão ; Sebastião Bastos de Almeida Pessoa, da de Santo Autonio do Recife; João Carlos da Cunha dn de S. Padro Maríyr; Pedro Ja- cintho Ramos, da de Fazenda Grande; Odilon Bumvindo de Almeida e Albuquer- que, da Gloria do Goitá; Bento Maria Pe- reira Barros, da de Papacaça; Dionysio Pe- res da Costa, da de S. Felix do Buique; Antônio Fabricio da Araújo Pereira, da de Nazareth; Francisco Vieira das Chagas, da da Vuma; Luiz Francisco de Sailes Pes- Boa, de Goyanna; Vicente de Moura VaM:ooc.,:dlos, da (ios Afoga los; Manoel Cândido das Chagas Gondim, da da Gara- nhuna ; Manoel Antônio Martins de Jezus, dado Bonito ; e Marcelino Vieira da Silva e Sá, cia de S. João do Rio do Peixe, esta ultima mt prnvinflU da ParíihybH. A*s*'l-m»fiu'a4 I*iN*¥âii<L'SiU. Homem Dão h^uve sessão por não baver nnnir.i legal. Via forre» do Recife «¦' €«¦, Xai»g-*'— Informam nos que, tendo se pedido á secretaria do governo uma certidão da tabeliã dos preços das passagens, de conformidade com o accordo celebrado pelo exq)renideute conselheiro Diogo Velho, até hoje não foi pausada, não obstante o despa- cho da presidência que mandou f-isel«o. Diz-nos ainda 0 mesmo informante que o que, porém, nem todos sabem, óque a cer-. tidào uã«i foi ainda passada por que na se- oret.uria do governo não existe tal tabeliã, segundo fora affirmado por um empregado. Sendo este ura facto de bastante gravi- dade, (lesüjamos que a secretaria da presi- denci* uma explicação satisfactoria ao nosso informante. a JSaBHm dcsinasKticsiribdJi— Recebuuob os tres primeiros faseiculon, de 16 paginas cada um, da traducçúo da Bíblia desmascarada, de Boissonade. O traduetor occulta-sesob o pneud*.nymo de Marat e offerece a obra a todos oa alep- tos da Igreja Catholica, precedendo ;i tra ducção dns seguintes palavras ao leitor : « P/ rn, melhor govurnar um cavallo, en- íreia-se-o. Pova molhor governar um povo, enfreia- se>o também, isto é, fecha-se-lhe os dois olhoi-3. Esto pequeno livro tem por fim abrir-te nm o'.bo. Permite me, leitor, que te recommende a primeira parte, i Na primeira parte, recommendada nas palavras icima citadas, oecupa-se o atitur, do enfraquecimento do senso commum e do senso moral.—provas—camas—remédio. Nos tres fasciculos publicados, vem cinco capita Iob, desenvolvendo a these da primei- ra part", com as seguintes matérias:-— Cap I —Onde se prova, por factos tirados da ordem civil, politica e econômica, o enfra- quecimento do senso commum e do senso moral. Cap. II—Historia de 7iossu educação. Exame das doutrinas catholica—Cap. III—Onde se examina ot argumentos populares que se invo- cam pai a sustentar o catholicismo.—Cap. IV —Onde pessoas, aliás instruídas, acharão a verdadeira razão de sua persistência em ficar no erro.—Cap. V— Esboço de um systema de ensino raeional e potitivo. A presente obra ó bem conhecida como ama daa mais avançadas na propaganda oontra o catholicismo. Sua tradacção é cor- recta e clara. Sna impressão ó nitida. Vende-se a caderneta oa fasciculo a 200 rs. na Confeitaria do Campos, á raa do Im* perador. Isenção de Jurado Remet- tem-nos: t Rogamos-lhe, Sr. redaotor, a bondade de perguntar pela sua folha, qual o motivo de não poder o inspector geral Z*ca Hervir como jurado, sendo elle sorteado ? Arranjou com um sea amigo Dr. um at testado favorável á sua moléstia ; entretan- to não eBtá privado de policiar o cães, tal- vez porque lhe faz maior interesse. A lei deve ser igual para todos, d Tem razão—Alguns moradores da rua de Marcilio Dias chamam a attenção de quem competir, para qae faça cessar os desacatos e offensas á moral que pratica o general Paraizo, no exercicio de suas func» ções e acampado n'aquella rua. Se houvesse alguma actividade na guar- da cívica, estamos certos que uão nos seria preciso fazer esta reclamução. Missa—Amanhã 8 horas da manhã celebrar-se*ha no convento de S. Francisco uma missa por alma da mãe do acadêmico o Sr. Freire de Carvalho. Monte Pio dos Typogrit- I>IlO«—São convidados todos os Srs. ty pographos para comparecerem á sessão qne deve ter lugar hoje á run Estreita do Ro- sario n. 86, 1- andar, ás 6 horas da tarde. Sociedade Uniã<» SeSeniitt. ea e Uiteraria São conviHadoR todos os sócios desta sociedade para cora pareoerem segunda-feira, 9 do corrente, ás 5 horas da tarde, no Cães de Cipibaribe, mesma casa onde funecionava e3ta socie- dade, para tratar-se da sua reorganisação. Cotações <la s*raça— As do dia 4 foram as seguintes: Cambio sobre o Rio de Janeiro, 3 d/v. ao par, bancário, hontem. Cambio sobre Londres, 90 d/v. 24 3/8 e 94 1/2 d., e bancário 24 1/4 e 24 3/8 d. por 1$000. Cambio Bobre Paris, 90 d/v. 893 rs. o fran- co, biimcario. Dito sobre dito, á vista, 398 rs. o franco, bancário. C-tmbio sobre Lisboa, 90 d/v. 115 0/0 de prêmio. Dito sobre dito, 90 d/v. 117 0/0 de prêmio. —As do dia 5 foram as seguintes: Algodão do sertão, 1' sorte, 6$800 por 15 kilos. Dito de dito mediano, 5$800 por 15 kilos, Dito de dito 2' sorte, 4^800 por 15 kilos. Cambio sobre a Bahia, 5 d/v. com 1/2 0/0 de prêmio, bancário. Cambio sobre Londres, 90 d/v. 24 5/8 d. por 1$000, letras de fóra hontem. Pito sobre dito, 3 d/v. 24 1/2 d. e bancário 24 8/8 d. por 1$000 Dito sobre dito, 3 d/v. 24 1/8 d. por 1$000, baucario hontem. Cambio sobre Paris, 90 d/v. 393 rs. o fran» co, bancário. Cambio sobre Lisboa, 90 d/v. 115 e 116 0/0 de prêmio. Cambio sobre o Porto e Lisboa, á visto, 122 0/0 de prêmio, bancário, hontem. Passageiros—Sahidos para o sul no vapor Pará: Balduino José Ferreira, Sabino Olegario Lu du gero Pinho, Honor ato L. e 5 criados, Joaquim Rodrigues Pereira, sua senhora e 2 filhos, José Ignacio Ribeiro Roma, D. Maria Thereza Magna da Silva, João Pe- reira da Silva, Ricardo Cordeiro de Miran* da, Elias Josó de Almeida, Constando Pe- reira de Souza, João Ferreira, Dr. José Ze« , ferino Ferreira Velloso, sua senhora e 1 1 criado, Claudino F. Dias, M, Josò Lima, As.pnblicações particulares o annunoios deverão ser dirigidos para o escriptorio da typographia Vejo por toda parte um syrapthoma, que me assusta pela * "* - IMPERAD0B N. 7ft uberdade das Nações e da Igreja: a centralisação. üm dia os povos despertarão clamando: Onde nossas liberdades ? p. fblix—Pise. no Congrec. de Malinas, 1864.AVULSO 40 KEIS. sus n 53agente' á rUa do Bom Je" Vapores esperados - São oa seguintes:° Britannia, do sal, á 8. Olbers, do sal, á 8. Pernambueof do sul, á 8. Gaudiana, da Europa, á 9. Minho, ão sal, á 14. Espirito Santo, do sul, á 17. Orénoque, do sal, a 20. Cotopaxi, da Europa, á 22. Henri IV, da Europa, á 23. Neva, da Europa, á 25. Ceará, do sul, á 27. Tagus, do sul, á 29. Loteria da provi nela—Terça- feira, 10 do corrente, correrá a loteria 219. em beneficio do recolhimento do Bom Con- selho. Os bilhetes acham-se á venda na the- sourana dasleterias eloja decalcado do br. Porto, á praça da Independência ns. oi 6 89, As listas sahirão no mesmo dia e os pre- mios se pagarão do seguinte em diante. Mamadeiras-Vende-se na phar. macia hotnceopathica da Viuva Sabino & Filho, á rua do Barão da Victoria n. 43. Venham, antes qne se aca- bem—A Livraria Acadêmica vende por «58© rs. o X>etis do Vatica« no, que até agora vendeu-«e a 1$500 rs. A' vista do preço, tem tido grande procura, porque a obra ó muito boa e mui* to barata. Venham, quanto antes, aos poucos exemplares que restam. José' Vicente Ctomes de Souza- Mudou sua Ourivezaria da rua das Trincheiras n. 37, paFa a mesma n* 43, em frente ao largo do Carmo. Preservativo da JMrjsipe. Ia do baeliarel jHtauoefi de ¦Siqueira Cavalcanti—Remédio efficaz para curar qualquer erydpela, in* dusive a, que o Vulgo chama Sobreiro» e para impedir o seu reappareeimento. Approvado pelo G-overno Imperial, acha- ae á^ venda cotu instrucções, attestados da Médicos, e pessoas notáveis. Encontra-se na rua d'Aurora n. 1, 2." andar : das 4 horas da tarde em diante. Duarte & Irunttõ—Em liquida- ção, no becco Lftrgo n. 24. Fazetada Provincial— O es- crivão L. Cintra, mudou seu cartório para a mesma rua n. 73, 2.- andar. Chocolate li?»a&&ecepathico —Chegou para a pharmacia homea_paíhicfl da Viuva Sabino & Filho, rua do Barão da Victoria n. 43. G-lobulos ÍBieríes Vende-se, próprios para homeoapathia, na pharmacia da Viuva Sabino & Filho, rua do Barão da Victoria n. 48. Dr. Antônio de Arruda Beltrão, J. Fraucis- oo de Moura, Josó da Silva Mello, D. Fran cisca da Costa, A. Moreira da Silva, Fer- nando dos Santos, Fabiana da Costa, Tran. quilino Adrigo, Luiz dos Santos, J. A. Mendes da Silva, João Espíndola da Costa Santos, Pierre Rautier, A. José da Costa, M. Frouoisco da Silva, Wencesláo Miguel, Miguel Bernardo, J. de Souza Castello, J. da Silv* Santos, Manoel Joaquim, Maree- lino Pereira, Maria Luiza da Costa, José de Barros Lima, Manoel F. da Costa, Al- fredo Guerra Machado, 6 soldados, 4 ans- peçidas e 8 escravos a entregar. —¦ Chegados da Europa no vapor fran- cez Paraná : G. Antônio Attieri, Pellegrino Gabriele, C. Rafael*, Brunot e sua mulher, Josó J. Pereira, Francisco Pereira Arantes e sua senhora, e Theodoro Lago. ²Sahidos para o sul no mesmo vapor : Lourenço D. Junior, Floro B., Dr. João de Sá, irmãs de caridade Melanie e Gabriel le, Cândida Wanderley, J cintha Angélica P. de Oliveira, Cândida Erailht Gusmão, Pauhue G., e Borello Erativo. ²Sahidos para o eul no vapor Marquez de Caxias: Diogo Filho e 2 irmãs, H. Camello, des- embargador Delfino Augusto C de Albu- querqne, Henrique Felix A. Albuquerque, Mnnoel Fraucijpo de Oliveira, 3 marinhei- ros oaufrugos» do navio Atonis, José Morei- ra Felix M. Heleno Rodrigues dos Santos, Pedro I. da Suva Santos, D. Henriqueta da Rocha Vieirn, A. Joaquim de Mello, Am- brozio Machado W. R icho, Manoel Vieira Dautae. ²Vindos do Fernando de Noronha no vapor Qiqniá : Alferes J ãr Ayres da Silva Moura e sua familia, iiit,o J. alves das Neves e sua fa- milia, dito Ju-nitio Lopes Cardim, cadete Carlos Cleineatino Runos, dito Ulysses T. Pereira Borges, dito Joaquim C. de Mello, Miguel Lúcio do A. Mello, Clemente M. dn Silveira, Marn. F. da Conceição, B. do Rego Pinto, Aut-.nia Maria da Conceição, 23 soldados do 9 batalhão de linha, 1 mu- lher, 2 pregos militares e 16 presos senten- ciados. -ObSfHiirio— A mortalidade do dia 3 foi de 11 pessoas: As niolflíitias que ocoaioDarcm estes fal- lecimentos foram as seguinte*: Totano dos receainaRcidos 1 Brigas.*;';; i Febro amareila 1 Alcooli-nTiuW^ i Dia-rhea.1 Tubercitlospulmonarer1 Colite chronical Pnenmouifti De-interial Debilidade phi-dea.l Não ?menoinada.'1 A do dia 4 foi de 5 pfHNoas: Apoplexbi fulminaute j Paralyain| Tuberculos pulmonares3 Convuleoesj AVISOS B^eiBAes—H* amanhã os seguintes: De 28 peças de cabo ingiez -7e linho, pelo agi-nte Stepple, ás 11 boras em noato, no armazém da rua d* Cad"ia n. 66. ²Dn uma armação ingdeza, halcão, car- tfiirae, gradad, urina rio.-, m-.cbos para car- teiras e outros objectos, pelo agente Pes- tana, ás 11 h"ra8 uftnhã, no armazém da raa do Vig-irio Tenorr. n. 8. —- De üúio. lid&a. térrea, nova; com sotea, edifioada om «olo próprio, sita á rua da Gloria n. 120. pelo a^nte Dias, ás 11 horas da manbã, na pr-iça <]0 Corpo San» to n. 9. ²De nm terreno , ora 690 palmos de fnndo e 193 do 1 .rgura, sito «o B no, fre.. guezht uos Afogados, pelo üg^nco Burla- PUBLICAÇÕES SOLICITADAS Ao publico Na Gazetüh'1 do Jornal do Commercio da 22 do mez passado, enoontrft-Be o seguinte : « Pernambuco—De uma carta particular ex- trahitnoa o seguinte topioo relativo a um aoon- tecimento de que ainda não fadaram as ultimas folhas : « Na freguezià da Escada, Américo de e Albuquerque, tendo pendências litigiosas oom Manoel Franoisco SnsBuaraiia, rendeiro de um engenho 6eu, rennio um gropo de facínoras a ftccr.m-ciot.ru o dito Sassuarana, resultando do ounfliií'0 a morta deste e de mais dous indivi- duos ficando cinco feridos. 1 Eaceira esta noticia manifesta falsidade. Se a o/»rta cujo topioo pnblicou o Jornal do Com- mercio não foi foi ficada na corte por algum desafecfco du familia e Albuqnerqup, certa- mente poderia ter sido esoripta aqui por ai- ^am inimigo àv Sr. Américo de e Albuquer- qae, que, nuo animaudo-se a dar publicidade pela imprensa da provinoia, procurou a da côr- te para ahi produzir effeito. **;' .'¦; J ¦ ¦ * * «

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Page 1: RECIFE-SEXTA-FEIRA e DE ABRIL DE 1877 A PROVÍNCIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01109.pdfdesmascarada, de Boissonade. O traduetor occulta-sesob o pneud*.nymo de Marat e offerece

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ANNO VI

ASSIGNATURAS(Recife )

Trimestre 3:000Anno 12:000

(Provincias e Interior)Trimestre 4:500Anuo 18:000A assignatura começa em

qnalqnei- tempo e termina noultimo de Março, Junho, Setem-bro o Dezembro.PAGAMENTOS ADIANTADOS)

AVULSO 40 EEIS.

RECIFE-SEXTA-FEIRA e DE ABRIL DE 1877

A PROVÍNCIAN'. 1109

CÜBBESPONDENCIA

A Redação acceita e agradeçaa collaboração.

««®M) pàmw® ummi(PAGAMENTOS ADIANTADOS)

Edigão de hoje 2500

CHRONICAdeTelegramrans — Do Diário

hoje, transcrevemos os seguintes:(Agencia Havas):Berlim, 4 de Abril.88. MM. II. o Imperador e a Imperatriz

do Brazil retribniram a visita á S. M. o Im-peradoi- Guilherme; e vão hoje jantar comS. A. o prineipe imperial.

Madrid, 5 de Abril.8. M. o rei D. Affonso XII regressou da

Bua viagem ao Levante.Cioteiriio do bispado — Diz a

folha official de hoje qii«: por provisões de27 de Març > ultimo, fórum nomeados coad-juctorts «s Revs. Srs.: conego João Será-pião da Cruz, da freguezià <ie Santo Antão ;Sebastião Bastos de Almeida Pessoa, da deSanto Autonio do Recife; João Carlos daCunha dn de S. Padro Maríyr; Pedro Ja-cintho Ramos, da de Fazenda Grande;Odilon Bumvindo de Almeida e Albuquer-que, da Gloria do Goitá; Bento Maria Pe-reira Barros, da de Papacaça; Dionysio Pe-res da Costa, da de S. Felix do Buique;Antônio Fabricio da Araújo Pereira, da deNazareth; Francisco Vieira das Chagas, dada Vuma; Luiz Francisco de Sailes Pes-Boa, d« de Goyanna; Vicente de MouraVaM:ooc.,:dlos, da (ios Afoga los; ManoelCândido das Chagas Gondim, da da Gara-nhuna ; Manoel Antônio Martins de Jezus,dado Bonito ; e Marcelino Vieira da Silvae Sá, cia de S. João do Rio do Peixe, estaultima mt prnvinflU da ParíihybH.

A*s*'l-m»fiu'a4 I*iN*¥âii<L'SiU. —Homem Dão h^uve sessão por não bavernnnir.i legal.

Via forre» do Recife «¦' €«¦,Xai»g-*'— Informam nos que, tendo sepedido á secretaria do governo uma certidãoda tabeliã dos preços das passagens, deconformidade com o accordo celebrado peloexq)renideute conselheiro Diogo Velho, atéhoje não foi pausada, não obstante o despa-cho da presidência que mandou f-isel«o.

Diz-nos ainda 0 mesmo informante que oque, porém, nem todos sabem, óque a cer-.tidào uã«i foi ainda passada por que na se-oret.uria do governo não existe tal tabeliã,segundo fora affirmado por um empregado.

Sendo este ura facto de bastante gravi-dade, (lesüjamos que a secretaria da presi-denci* dô uma explicação satisfactoria aonosso informante.

a JSaBHm dcsinasKticsiribdJi—Recebuuob os tres primeiros faseiculon, de16 paginas cada um, da traducçúo da Bíbliadesmascarada, de Boissonade.

O traduetor occulta-sesob o pneud*.nymode Marat e offerece a obra a todos oa alep-tos da Igreja Catholica, precedendo ;i traducção dns seguintes palavras ao leitor :

« P/ rn, melhor govurnar um cavallo, en-íreia-se-o.

Pova molhor governar um povo, enfreia-se>o também, isto é, fecha-se-lhe os doisolhoi-3.

Esto pequeno livro tem por fim abrir-tenm o'.bo.

Permite me, leitor, que te recommendea primeira parte, i

Na primeira parte, recommendada naspalavras icima citadas, oecupa-se o atitur,do enfraquecimento do senso commum e dosenso moral.—provas—camas—remédio.

Nos tres fasciculos publicados, vem cincocapita Iob, desenvolvendo a these da primei-ra part", com as seguintes matérias:-—Cap I —Onde se prova, por factos tiradosda ordem civil, politica e econômica, o enfra-quecimento do senso commum e do senso moral.Cap. II—Historia de 7iossu educação. Examedas doutrinas catholica—Cap. III—Onde seexamina ot argumentos populares que se invo-cam pai a sustentar o catholicismo.—Cap. IV—Onde pessoas, aliás instruídas, acharão a

verdadeira razão de sua persistência em ficarno erro.—Cap. V— Esboço de um systema deensino raeional e potitivo.

A presente obra ó bem conhecida comoama daa mais avançadas na propagandaoontra o catholicismo. Sua tradacção é cor-recta e clara. Sna impressão ó nitida.

Vende-se a caderneta oa fasciculo a 200rs. na Confeitaria do Campos, á raa do Im*perador.

Isenção de Jurado — Remet-tem-nos:

t Rogamos-lhe, Sr. redaotor, a bondadede perguntar pela sua folha, qual o motivode não poder o inspector geral Z*ca Hervircomo jurado, sendo elle sorteado ?

Arranjou com um sea amigo Dr. um attestado favorável á sua moléstia ; entretan-to não eBtá privado de policiar o cães, tal-vez porque lhe faz maior interesse.

A lei deve ser igual para todos, dTem razão—Alguns moradores da

rua de Marcilio Dias chamam a attençãode quem competir, para qae faça cessar osdesacatos e offensas á moral que pratica ogeneral Paraizo, no exercicio de suas func»ções e acampado n'aquella rua.

Se houvesse alguma actividade na guar-da cívica, estamos certos que uão nos seriapreciso fazer esta reclamução.

Missa—Amanhã &» 8 horas da manhãcelebrar-se*ha no convento de S. Franciscouma missa por alma da mãe do acadêmicoo Sr. Freire de Carvalho.

Monte Pio dos Typogrit-I>IlO«—São convidados todos os Srs. typographos para comparecerem á sessão qnedeve ter lugar hoje á run Estreita do Ro-sario n. 86, 1- andar, ás 6 horas da tarde.

Sociedade Uniã<» SeSeniitt.ea e Uiteraria — São conviHadoRtodos os sócios desta sociedade para corapareoerem segunda-feira, 9 do corrente, ás5 horas da tarde, no Cães de Cipibaribe,mesma casa onde funecionava e3ta socie-dade, para tratar-se da sua reorganisação.

Cotações <la s*raça— As do dia4 foram as seguintes:Cambio sobre o Rio de Janeiro, 3 d/v. ao

par, bancário, hontem.Cambio sobre Londres, 90 d/v. 24 3/8 e 94

1/2 d., e bancário 24 1/4 e 24 3/8d. por 1$000.

Cambio Bobre Paris, 90 d/v. 893 rs. o fran-co, biimcario.

Dito sobre dito, á vista, 398 rs. o franco,bancário.

C-tmbio sobre Lisboa, 90 d/v. 115 0/0 deprêmio.

Dito sobre dito, 90 d/v. 117 0/0 de prêmio.—As do dia 5 foram as seguintes:Algodão do sertão, 1' sorte, 6$800 por 15

kilos.Dito de dito mediano, 5$800 por 15 kilos,Dito de dito 2' sorte, 4^800 por 15 kilos.Cambio sobre a Bahia, 5 d/v. com 1/2 0/0

de prêmio, bancário.Cambio sobre Londres, 90 d/v. 24 5/8 d.

por 1$000, letras de fóra hontem.Pito sobre dito, 3 d/v. 24 1/2 d. e bancário

24 8/8 d. por 1$000Dito sobre dito, 3 d/v. 24 1/8 d. por 1$000,

baucario hontem.Cambio sobre Paris, 90 d/v. 393 rs. o fran»

co, bancário.Cambio sobre Lisboa, 90 d/v. 115 e 116 0/0

de prêmio.Cambio sobre o Porto e Lisboa, á visto,

122 0/0 de prêmio, bancário,hontem.

Passageiros—Sahidos para o sulno vapor Pará:

Balduino José Ferreira, Sabino OlegarioLu du gero Pinho, Honor ato L. e 5 criados,Joaquim Rodrigues Pereira, sua senhora e2 filhos, José Ignacio Ribeiro Roma, D.Maria Thereza Magna da Silva, João Pe-reira da Silva, Ricardo Cordeiro de Miran*da, Elias Josó de Almeida, Constando Pe-reira de Souza, João Ferreira, Dr. José Ze«

, ferino Ferreira Velloso, sua senhora e 11 criado, Claudino F. Dias, M, Josò Lima,

As.pnblicações particulares oannunoios deverão ser dirigidospara o escriptorio da typographia

Vejo por toda parte um syrapthoma, que me assusta pela * "* - IMPERAD0B N. 7ft

uberdade das Nações e da Igreja: a centralisação.üm dia os povos despertarão clamando: — Onde nossasliberdades ?

p. fblix—Pise. no Congrec. de Malinas, 1864. AVULSO 40 KEIS.

sus n 53 agente' á rUa do Bom Je"

Vapores esperados - São oaseguintes: °Britannia, do sal, á 8.Olbers, do sal, á 8.Pernambueof do sul, á 8.Gaudiana, da Europa, á 9.Minho, ão sal, á 14.Espirito Santo, do sul, á 17.Orénoque, do sal, a 20.Cotopaxi, da Europa, á 22.Henri IV, da Europa, á 23.Neva, da Europa, á 25.Ceará, do sul, á 27.Tagus, do sul, á 29.Loteria da provi nela—Terça-

feira, 10 do corrente, correrá a loteria 219.em beneficio do recolhimento do Bom Con-selho.Os bilhetes acham-se á venda na the-sourana dasleterias eloja decalcado dobr. Porto, á praça da Independência ns.oi 6 89,As listas sahirão no mesmo dia e os pre-mios se pagarão do seguinte em diante.Mamadeiras-Vende-se na phar.macia hotnceopathica da Viuva Sabino &Filho, á rua do Barão da Victoria n. 43.Venham, antes qne se aca-

bem—A Livraria Acadêmica vende por«58© rs. o X>etis do Vatica«no, que até agora vendeu-«e a 1$500 rs.A' vista do preço, tem tido grande procura,porque a obra ó muito boa e mui*to barata. Venham, quanto antes,aos poucos exemplares que restam.

José' Vicente Ctomes deSouza- Mudou sua Ourivezaria da ruadas Trincheiras n. 37, paFa a mesma n*43, em frente ao largo do Carmo.

Preservativo da JMrjsipe.Ia do baeliarel jHtauoefi de¦Siqueira Cavalcanti—Remédioefficaz para curar qualquer erydpela, in*dusive a, que o Vulgo chama Sobreiro»e para impedir o seu reappareeimento.

Approvado pelo G-overno Imperial, acha-ae á^ venda cotu instrucções, attestados daMédicos, e pessoas notáveis.

Encontra-se na rua d'Aurora n. 1, 2."andar : das 4 horas da tarde em diante.

Duarte & Irunttõ—Em liquida-ção, no becco Lftrgo n. 24.

Fazetada Provincial— O es-crivão L. Cintra, mudou seu cartório paraa mesma rua n. 73, 2.- andar.

Chocolate li?»a&&ecepathico—Chegou para a pharmacia homea_paíhicflda Viuva Sabino & Filho, rua do Barão daVictoria n. 43.

G-lobulos ÍBieríes — Vende-se,próprios para homeoapathia, na pharmaciada Viuva Sabino & Filho, rua do Barão daVictoria n. 48.

Dr. Antônio de Arruda Beltrão, J. Fraucis-oo de Moura, Josó da Silva Mello, D. Francisca da Costa, A. Moreira da Silva, Fer-nando dos Santos, Fabiana da Costa, Tran.quilino Adrigo, Luiz dos Santos, J. A.Mendes da Silva, João Espíndola da CostaSantos, Pierre Rautier, A. José da Costa,M. Frouoisco da Silva, Wencesláo Miguel,Miguel Bernardo, J. de Souza Castello, J.da Silv* Santos, Manoel Joaquim, Maree-lino Pereira, Maria Luiza da Costa, Joséde Barros Lima, Manoel F. da Costa, Al-fredo Guerra Machado, 6 soldados, 4 ans-peçidas e 8 escravos a entregar.

—¦ Chegados da Europa no vapor fran-cez Paraná :

G. Antônio Attieri, Pellegrino Gabriele,C. Rafael*, Brunot e sua mulher, Josó J.Pereira, Francisco Pereira Arantes e suasenhora, e Theodoro dó Lago.

Sahidos para o sul no mesmo vapor :Lourenço D. Junior, Floro B., Dr. João

de Sá, irmãs de caridade Melanie e Gabrielle, Cândida Wanderley, J cintha AngélicaP. de Oliveira, Cândida Erailht Gusmão,Pauhue G., e Borello Erativo.

Sahidos para o eul no vapor Marquezde Caxias:

Diogo Filho e 2 irmãs, H. Camello, des-embargador Delfino Augusto C de Albu-querqne, Henrique Felix A. Albuquerque,Mnnoel Fraucijpo de Oliveira, 3 marinhei-ros oaufrugos» do navio Atonis, José Morei-ra Felix M. Heleno Rodrigues dos Santos,Pedro I. da Suva Santos, D. Henriqueta daRocha Vieirn, A. Joaquim de Mello, Am-brozio Machado W. R icho, Manoel VieiraDautae.

Vindos do Fernando de Noronha novapor Qiqniá :

Alferes J ãr Ayres da Silva Moura e suafamilia, iiit,o J. alves das Neves e sua fa-milia, dito Ju-nitio Lopes Cardim, cadeteCarlos Cleineatino Runos, dito Ulysses T.Pereira Borges, dito Joaquim C. de Mello,Miguel Lúcio do A. Mello, Clemente M.dn Silveira, Marn. F. da Conceição, B. doRego Pinto, Aut-.nia Maria da Conceição,23 soldados do 9 batalhão de linha, 1 mu-lher, 2 pregos militares e 16 presos senten-ciados.

-ObSfHiirio— A mortalidade do dia3 foi de 11 pessoas:

As niolflíitias que ocoaioDarcm estes fal-lecimentos foram as seguinte*:Totano dos receainaRcidos 1Brigas .*;';; iFebro amareila 1Alcooli-nTiu ^ iDia-rhea. 1Tubercitlospulmonarer 1Colite chronica lPnenmouift iDe-interia lDebilidade phi-dea. lNão ?menoinada .' 1

— A do dia 4 foi de 5 pfHNoas:Apoplexbi fulminaute jParalyain |Tuberculos pulmonares 3Convuleoes j

AVISOSB^eiBAes—H* amanhã os seguintes:

De 28 peças de cabo ingiez -7e linho, peloagi-nte Stepple, ás 11 boras em noato, noarmazém da rua d* Cad"ia n. 66.

Dn uma armação ingdeza, halcão, car-tfiirae, gradad, urina rio.-, m-.cbos para car-teiras e outros objectos, pelo agente Pes-tana, ás 11 h"ra8 d» uftnhã, no armazémda raa do Vig-irio Tenorr. n. 8.—- De üúio. lid&a. térrea, nova; com sotea,edifioada om «olo próprio, sita á rua daGloria n. 120. pelo a^nte Dias, ás 11horas da manbã, na pr-iça <]0 Corpo San»to n. 9.

De nm terreno , ora 690 palmos defnndo e 193 do 1 .rgura, sito «o B no, fre..guezht uos Afogados, pelo üg^nco Burla-

PUBLICAÇÕES SOLICITADASAo publico

Na Gazetüh'1 do Jornal do Commercio da22 do mez passado, enoontrft-Be o seguinte :« Pernambuco—De uma carta particular ex-

trahitnoa o seguinte topioo relativo a um aoon-tecimento de que ainda não fadaram as ultimasfolhas :

« Na freguezià da Escada, Américo de Sá eAlbuquerque, tendo pendências litigiosas oomManoel Franoisco SnsBuaraiia, rendeiro de umengenho 6eu, rennio um gropo de facínoras aftccr.m-ciot.ru o dito Sassuarana, resultando doounfliií'0 a morta deste e de mais dous indivi-duos ficando cinco feridos. 1

Eaceira esta noticia manifesta falsidade. Sea o/»rta cujo topioo pnblicou o Jornal do Com-mercio não foi foi ficada na corte por algumdesafecfco du familia Sá e Albuqnerqup, certa-mente eó poderia ter sido esoripta aqui por ai-^am inimigo àv Sr. Américo de Sá e Albuquer-qae, que, nuo animaudo-se a dar publicidadepela imprensa da provinoia, procurou a da côr-te para ahi produzir effeito.

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Page 2: RECIFE-SEXTA-FEIRA e DE ABRIL DE 1877 A PROVÍNCIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01109.pdfdesmascarada, de Boissonade. O traduetor occulta-sesob o pneud*.nymo de Marat e offerece

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« A PROVÍNCIA

Como quer que seja, e já qne novelleiros do-tnraados do mesmo sentimento do autor ou pu-lolicador de tal carta, tem procuraao fazer oor-yer aquella falsidade, torna-se neoessario que

..pela imprensa seja restabelecida a verdade.Não ó exacto que o Sr. Américo de Sá e Al-

fouquerque houvesse — reunido um grupo defacínoras e accommeWdo Susuarana.

Na participação do Delegado au Chefe de Po-iicia, oontestavel em muitos pontos, não se en-•contra semelhante falsidade e antes infamaçãoque absolutamente repelle.

Nella se diz ter havido—um grave conflictoeiitre o rendeiro Manoel Francisco Siissuarana,

'¦dous filhos deste e àlffiins subordinados e escra-tios de Américo da JSà.

Nella se diz qno Sussnárana -~- dirigindo-sejpara a casa do engonho, encontrando uberta aparta d*ag_a e censurando o proprietário eseusapaniguados, foi aggredido por alguns destes,que armados do pistolas lha intimaram que secalasse e lhes desse o claviuote quo empunhava— e que — rèpèllindp Suosuarana os seus ag-greasores com palavras ásperas, deu isso lugara quo Vitalino de tal lha disparasse um tiro, aoqual o aggredido respondeu com outro, resul-tando a morto do Vitalino ; no mesmo instan-ta José Vicente desfechou tambem um tiro con-tra Sussuarana, qne suooumbio immediata-mente, etc.

Ainda quando em todas estas oiroumstanciasa participação policial seja isenta do contesta-cão, o que deli» se conhece é qne o o.onfliéto foiiuteirainente easual, o que nenhuma partetevo nelle Américo de Sá. E' Sussnaraua quemarmado faz censurar : ó Vitalino quem intima-Ibe que se cale e lhe entregue o clavinote : éainda Sussuarana que—os repelle com palavrasásperas e ó isso o qué—-deu lugar—ao conflicto,segando a participação official.

Como, pois, dizer-se que o Sr. Amerioo doSá — reunio um grupo de faoinoroeos e ac-ooinrneteu Sussuarana ?

Para tornai* acreditável essa fnl_ idade, ac-crescontou-He qne havia — pendências litigiosas•—entre o Sr. Américo de Sá e o iiuado Sus-•.narana. Tambem isto não é exacto.

A acção judicial que aquella como proprie-tario do engenho moveu a este como rendeiro,ha cerca de dons annos, foi logo terminada poruma oomposição entro ambos,.constante de.es-criptura publica passada em 81 do Março de1870. So na alladitía carta para a côrte se re-correu a essa inexaotidão para tornar aoredita-vsl a falsidade da noticia, aqui no mesmo in-íuito em conversações partioulares inimigos edesaffectos do Sr. Américo de Sa e de sua fiimi-Jià teem recorrido não só aquella uomo a outras__e_aotidoes.

E' assim que fazem correr como certo achar-_a pendente questão entre o Sr. Américo e ofinado Sussuarana sobre semente que este te-nlia de dar para fundação da safra daquelle,quando ha muito já esta fundada a safra, tendocassado a duvida quo oppunha o finado ren-deiro á prestação do semente, que para evi-tar contestação foi tirada com assistência deum filho do mesmo finado.

E' assim que fazem correr que o Sv. Ame-rico de Su proourava embaraçar a conclusão daxuoagem da safra do finado rendeiro, fazendo

-3F-GLHBTIM(125)

01)10 DB BOUEBONSPOR

Tárràgo y I.__a,tei_s

PP.IMEIRA PAETÊ

XLV

UM RELÂMPAGO

{Continuação)

O sol poz-se; o sol deve dentro empouco romper. Como é que assim metíeixaste só tanto tempo ? Eis ali a mi-infra abandonada guzla que não tem pro-duzidò nenhum acorde harmonioso; eisali o livro dos contos cor de rosa semquo os meus dedos tenham percorrido asauas folhas. Nüo, não quero isso. Asaves buscam os ninhos quando as som-bras se acercam.

Sorrio-se Emmanuel dc modo quasitrifete, e depondo um beijo na fronte demármore da formosa criança, respon-deu:

--- Bem sabes. Esther. que é nas tre*vás que o meu sceptro brilha e o meu po-der resplandece. Não me afasto de ti.Tenho-te sempre no coração; mas a ou-ira. • •

--- Oh! sempre a outra...Sim, sempre. O destino, furacão

mvsterioso que me impelle para a frentefaz-me cumprir a terrível missão qne meímpuz. Bem sabes, Esther. Por for-tuna...

O que ?--.- Bem depressa triumpharemos.--• E então...

--- Já uma vez o disse... então vivere1para ti; ninguém me separará de teulado; todo o poder da terra não conse-guirá que a minha existência se desviedo caminho do teu coração.

Esther enlaçou com os braços, o pes-coco de Emmanuel.

---Oli] meu Emmanuel! exclamou,quanto te amo!

Este por uniçáresposta apertou-a comternura contra o peito.-'-- Vem, disse-lhe.

E arrastou-a para o divan de damas-co, onde se reclinaram.

Que doce colloquio, que profunda liar-monia de duas almas identificadas entresi se desprendeu daqueila suprema con-fidehoiá!

A linguagem é muitas vezes insüffi-ciente para expressar aquillo que não seconcebe.

Emmanuel tinha mudado dc trajo.Quando entrou naquelle aposento já nãoera o estranho carvociro que temos vis-to em numerosas oçeasióes; era um ele-gante albanez envolto em telas do Oi-ente.

Ali o senhor e a escrava, o amante ea amante, entabolaramesse dialogo éter-no da alma que sobe da. terra ao ceu,como uma cadeia formada do elos deouro.

Esther cravou os negros olhos nosolhos de Emmanuel, e disseram destemodo muitas cousas que não estão aoalcance dessas existências vulgares quevivem na matéria c se agitam no Ioda-çál das paixões impudicas.

Passada meia hora a nutureza exer-condo o seu poderoso influxo, foi-se apo-derando de Emmanuel e fol-o cahir n'umsomno doce c tranquülo.

Pegou n'nma das mãos da amante,

arrombar a tomada do açude, o qne é igaalmente inexaoto, sendo ao contrario certo qnenenhum arrombamunto houve na tomada enem se oompreheudo que Hgora, no mez deMarço, quaniio a oolbeita da safra está a ter-minar, e quando p< vtimto o finado rendeiro ti-nha de retirar-se do engenho, o Sr. Amerioode Sá recorria a esse rne.» de prejudicar o ren-deiro.

Baldado portanto sorá o esforço oom que setem proourado desvairar a opinião publica so-bre o lamentável acon.ecimento havido no en-genho Jundiá-Mirim. A verddde ha de trium-phar.

O Sr. Amerioo de Sá, em publicação firmadooom seu nome, prometteu pola imprensa qnaem tempo opportuuo á ella recorria o certa-meute o fará.

Nüo priva-nos isto, poróm, de, como senamigo, vir hoje á imprensa protestar pelo modoporque tenho feito contra a falsidade da noticiaqno ce foz publicar no Jornal do Commercio.

Poderia limit-iir-oie a isto, mus nâo será forade propósito Rooresoontar maia al .umas pala-vrac, afim do que ho conheça bom do facto, efique patente a nenhuma responsabilidade doSr. Amerioo de Sá.

Fàl-o-hei com convonioucin devida.È' geralmente conhecida a inconveniência do

faoto de n'um mosmo engenho acharem-se rou-pidos escravos o trabalhadores do quem temsaíra a findar e fafra a tirar.

Não é preciso que encareçamos o perigo re-sul tante do íacto.

O Sr. Américo do SA em Maio do anno pas-sado tovo do tornar conta daB turras do seu en-genho paia fundar; e °. finado Manoel Francis-co Sussuarana de tratar da moagom da safra ul-tima a tirar.

Eátàvi.___j pois, em contacto os escravos doum o de outro.

E* sabido que nestes últimos mezes o Sr.Américo de Sá teve necessidade de reoorrer porvezes á autoridade policial fazendo-lhe sentir operigo de andarem no engenho armados, o fi-nado Sussuarana, seus filhos e trabalhadores,e pedindo.be providencia. E é sabido tambomque no mez de Fevereiro o lavrador Ooustánti-ao do tn), reolamando a SuBsuarana sobre assu-i-. r de onnnas quo havia moidó, inundara Sus-suaraua amarral-o por dous escravo-*, o qtio nãoso effectiiou por ter Constantino resistido o die-parado uma arma oom q*••• ee achava, dandoisto lugar a mi" : *nn vizinhos, sonhores de en-genho que pv_Oi'neiaràm ò faoto, procurassemlogo o subdélegado para providenciar, e a quo oSr. Amerioo de Sá que estava então ausente doengenho com sna familia, apenas soube do f_c-to, dirigio-se ao Exm. Sr. Presidente dá pro-vinoini referiudo-*? o pediúdo-lhe providencias.

Pois bem, ó preciso attp.idorinos a estas cir-cnu_8tHuci_s e ad facto de haver o finado Sus-enarana não ha muito prendido a Vituliuo, fei-tor do Sr. Ámorióò, no falso suppòsto do sorcriminoso, o que so verificou _er falso o tão fàl-so quo o Trihi.nal da Relação po» em liberdadeVitalino por ordom do liaber.c-eorpun, pnra soconhecer o quanto de ihdinpÒBiçiVó pessoal hn-via entro Vitalino o Cüus.ântiüò o o SuadoS.is'6uar«.na.

Foi nostas condições qno tia manhã de 18,

Sussuarana armado, eom soub filhos tambemarmadoa o outros apaniguados tambem arma-dos, na fôrma costumada, prorompia na casado engenho contra tado e oontra todos.

Eefere a primeira testemunha do inquéritoque nesta oceasião Vitalino, que se nohava pro-ximo, ao dirigir-se a Snssuarnna recebeu desteum tiro, cahindo morto, sendo portauto de Sue-suarana que partio o primeiro tiro: Josó Vi-ceu! o, campina qno ahi estava, e que apezar decompadre do Sussuarana, estava com elle ini-misado, desfecha-lhe por sua vez um tiro, quosegundo dizem foi secundado pelo lavradorConstantitio, sendo por Biia vez morto a tiro Jo-só Vioonte e gravemente ferMo Constantino,que morreu horas depois, e sendo tambem feri*do um escravo <lo Sr. Amerioo dc* Sn,quo estavano curral a tirar leite o que aceudira ao lngarao sntn dos primeiroB tiros.

Ein em summa o faoto oemo resulta da bis-toria mais aproximada á verdade.

Bem se vô que, quer como referida pelo dele-gado, quer como ahi fica exposta (o a differençaó apenas em algumas circumstancias) a historiado facto mostra que o lamentável conflicto foitodo casual.

E soja-nos perinittido acerescentar quo áhoraom quo os primeiros tiros foram disparados oSr. Américo de Sá ainda se achava deitado odispertndo por elles procurava sahir pnra sabero quo ora, sendo a isto obstado por pessoas desua familia.

Como pois tornar responsável o Sr. Américode Sá por semelhante acontecimento ? Só a mávontade ou a prevenção podo pvetoiidel-o.

Achava-se elle entretanto preso !Náo entraremos na apreciação'dà-Ilegalidade

da prisão: limitamo-nos a offerecer á conside-ração do publico a petição dc habeas-corpus,que elle acaba de fazer ao Egrégio Tribunal daliei ação

Nella se manifesta pela apreciação dos fun-damentos com quo o juiz de direito da Escadadenegou-lhu huJ.c is-Corp -s, o quanto e destitui-da de fundamento a responsabilidade quo so pro-cura attribuii* ao Sr. Américo do Sá.

O publico que aprecie o formo seu imparcialjuizo. Jnstus.

Sr.—Ameri»o do Sá e Albuquerque, cidadãobrazileiro. proprietário do engenho Jundiá Mi-rim, achando-se illogalmehte preso na cadeia dacidade da Escada, (documento n. 1) requefeü aojuiz de direito da comarca ordem do Jiabèas-çorpús. E como esta lhe fosso negada (docu-mento n. 2) recorre a V.M. Imperial, requeron-do que se digno de concedel-n, como permitte oart. 18 § 4 da lei n. 2033 de 20 de Setembro do1871.

Foi o supplicante preso pelo delegado de po-licia na manhã do dia 14 do mez passado emsen engenho Jundiá Mirim, em que se tinhadado as (5 horas da manhã do dia lí! um lamen-tavel conflicto entre o rendeiro do mesmo enge-nho, sous filhos, escravos e apaniguados, lavra-dores e moradores dò supplicanio.

Da própria parto oííicial (documento n. 3) dodelegado ao chefe dc policia se manifesta nãoattribnir elle ao supplicante participação cmtal conflicto, todo íbi.uitó.

E tanto bastaria para quo não podesso ser o

fechou os olhos, tornou a abril-os paramais uma vez procurar o olhar de Es-ther, quo brilhava naquella meia ob-scüridade como uma estrella resplande-.çénte, até que por ultimo adormeceu so-bre as [almofadas com o braço deitadopara traz e com essa attitude suave etranquilla que revelia a felicidade hu-mana em toda a sim plenitude.

Estliei* cohtemplòu.-o por largo espa-ço, afastou com os dedos de marfim al-guns cabellos quo lhe cabiam sobre afronte, e depois de o beijar em ambas aslaces, levantou-se do divan e ficou dc pécontemplando o homem a quem consa-grara a existência.

O globo de cristal, que illumihavaaquella scena, dava uma cor poética ephahtástica a tndo o que ali havia.

Esther estendeu finalmente a mão eexclamou:

— Dorme ! Assim deveria ser sempre !Em seguida, apoz longo silencio, cou-

tinuou deste modo:--- Oh ! dorme, espirito astuto e pode-

roso, que pairas sobre as nações e os po-vos a fim de produzir a idéa de liberda-de, como eu quero produzir a idéa doamor. D'ondc vens ? Que fizeste estanotit. ? A que tenebrosos abysmos des-ceste para alcançar este bello ideal quetem sempre commovido o agitado o espi-rito humano ? Porque, em vez de consa-grares toda a tua intelligencia, toda atua vontade afazer mudar os destino dosreis e das nações, não aspiraste a umaexistência mais tranquilla ? Debalde lu-ta a humanidade animada pelas suasphantasticas esperanças; debalde pro-cura a sua emancipação; ha de sempregirar dentro da sua orbita em que pordesgraça se vo encerrada desde as epo-chás primitivas. Poderá variar as for-

supplicante preso 24 horas depois, ainda quado competente fosso o delegado para ordenar aprisão.

Assim preso illegalmente pelo delegado, qnehavia dado principio ao inquerito,*foi conduzidopara a cidado da Escada o ahi posto á disposi-ção do juiz municipal.

E esta autoridade na mesma oceasião c naprópria casa da câmara, a que fica recolhido osupplicante, fazendo sustar o inquérito policialcomeçado, nbrio audiência o fez novo inquérito,tomando os depoimentos do trez testemunhas(das quaes uma já havia sido inquorida pelo de-legado), e ao terminar esse trabalho ás Ohoragdà tardo deferio o requerimento da prornotoriapublica, feito ainda om audiência, mandandopassar mandado do prisão contra o snpplicaute,apezar da fundada reclamação que esto por seuadvogado fez contra o requerido (documenton. 4).

Eis ahi, pois,senhor, como teve lugar a prisãodo supplicante pelo delegado e como foi ellamantida pelo juiz municipal.

Quo illegãl foi elln quando offectuadá polo dc-legado ás 9 horas do dia 11, e o que dispensademonstração.

Que illegal foi ella quando mantida nosso diapor mandado do juiz municipal, ó o quo se co-nlioce om face da lei, attendendo para as se-guintes considerações.

Dispõe a lei do 20 do Setembro do 1871 ar-tigo 13 § 2' qno á excépçfio do flagrante delic-to, e prisão antes da culpa formada, só pôdeter lugar por mandado escripto 'de

juiz compe-tente para a formação da culpa procedendo de-claração do duas testemunhas, que jurem desciencia própria, ou prova documental do queresultem veliertíè.iitea indiciou contra o culpado,ou declaração doste confessando o crime;

Illegal como ora a prisão do supplicante nãoficou legnlisada pelo mandado de Juiz Muni-cipal.

Embora esse mandado fosse expedido porautoridade competente para a formação da cui-pa não tom força de legislar o que illegal eraem sua origem, nenhuma disposição do lei ouregulamento havendo em que se possa eoucluirque a superveniencia do mandado da àutpridà-de judicial legalisn a prisão effectuada pola po-licial.

Na sentença quo negou o haheas-côrpus oJuiz do Direito diz qun, ficou rcctiíicado o actoda prisão pela prevenção de jurisdicção da au-toridade judiciária competente. Mas nenhumaprevenção do jurisdicção so deu om favor daautoridade, judiciaria, e antes prevenida estavaa da autoridade policial para a formação deinquérito, cumprindo á. autoridade judiciariaaguardar a terminação deste, e não formar porsi novo inquérito.

Tem por ventura o Juiz Municipal compoten-cia para formar inquérito ? Ou, aó contrario,deve aguardar que. seja elle feito pela autorida-de policial ?

Ahi estão uo art. D da loi citada o 10 e 17 doregulameato respectivo designadas as suas at-tribuições criminaés, e entre ellas não figura ada formação do inquérito, que . attribuiçãoprivativa dos autoriduilos policiaes nos termosdo art. 10 i 1 da lei ti 11 í* 2, do regulamento.

So de'prevenção de jurisdicção se cn recesso

mas,- mas a sua essência ha de ser sem-pre a mesma.

Da Grécia livre sahio Alexandre paraescravisar o mundo; de Eoma tribuniciaresultou Cezar, que ministrou o punhalde Bruto a Tiberío e a Nero. Vindo aostempos mais modernos, qual foi o re-soltado pratico da revolução ingleza'?Grprnwel. Qual o da revolução franceza ?Napoleão... Oh! meu Emmanuel, comosonhas em meio cia existência!... Comoluctas com pliantasmas! como deliraspor uma liberdade quo afinal se converteem tjranuiü!

A joven rneneou a formosa cabeçacomo se uma dor mysteriosa lhe pene-trasse no fundo da alma,afcé que por fim,dando nova forma aos sous pensanièn-tos, proseguio :

Lucta o homem, lucta a huniani-diide, procura um destino melhor, aspi-ra ao sou aperfeiçoamento e anoeia poressas cousas que parecem tão grandes eque para mim tão pequenas são... Deli-rio ! a vida é um symbolo. Amar, go-zar, viver, eis tudo. A historia será umgrande livro, mas não o quero. Desejoa solidão, desejo o abandono de todos,menos dc ti, Emmanuel. Tu para mimencerras tudo. Que me importa o mais ?Yiyam ou morram as nacionalidades,agite-se o espirito dos povos, vejo única-niente o delírio do homem, as paixõesinstigadas pelo o orgulho, a humanidadeconvertida em verdugo de si própria.Eis tudo.

Quero uma ilha solitária cheia deflores, de fontes, do perfumes, onde vivacomtigo.

Quero um lago transparente diantedas minhas janellas orientaes.

(Continua)

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Page 3: RECIFE-SEXTA-FEIRA e DE ABRIL DE 1877 A PROVÍNCIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01109.pdfdesmascarada, de Boissonade. O traduetor occulta-sesob o pneud*.nymo de Marat e offerece

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A PROVÍNCIA

para qualificar de illegal o mandado judicialqno manteve a prisão feita por autoridade po-licial, ahi ficaria patente que não só proventacomo especial ora a da autoridade policial paru.a formação do inquérito.

O dologadò fez corpo dedolicto, deu busca, einqnmio uma testemunha.

Quem deu ao Jui/, Municipal a attribuição defazer sustar a acção do delegado na forma-ção do inquérito, e per si fazer novo inquérito,desprezando o já principiado por aquella auto-ridade ?....

Na sentença quo negou o liaheas-corpus, dizo Juiz do Direito que o mandado do Juiz Mu-nicipal foi precedido da inquirição de trez tes-temunhas. Mas não attendeu que os tres de»poimentos destas trez testemunhas foram to-mados pelo Juiz Municipal em processo de in-querito, nullo por falta de compotencia do mes-mo Juiz para formar inquérito, sendo doutrinacorrente que o nullo todo o processado por au-toridade incompetente.

E quer vêr V. M. Imperial como o Juiz Mu-nicipal julgou-se autoridado a fazer inquérito?..Abi esta sob n. 5 o officio que em data de 14 odelegado poz o supplicánte á disposição do JuizMunicipal, e ahi está sob u. 8 o quo na mesmadata dirigio ao Chefe de Policia. Naquello dizremetter ao Juiz Municipal todos os papeis(vistorias, auto de buscas e inquirição da teste-munha F. Claudino) c declara que—por seachar bástanto incommodado—não pôde pro-seguir no inquérito. Neste diz que o Juiz Mu-nicipal compareceu ao lugar para investigar osfactos, pelo que de accordo com o art. 40 doregulamento do 22 do Novembro de 1871 lheromettcu todos os corpos do delicto o mais pro-vas que tiuha obtido.

Nem uma e nem outra bestas contradictoriasçommuuiôftções (e uão é só nisto que <.41ob fiocontradizem) podia autoriaár o procedimentodo Juiz Municipal.

Não a 1.', por quo so incommodado estava odelegado o não pociia nroseguir no inquérito jáiniciado, uão era o Juiz Municipal compeloutpari*, Bubstitúil-b, fazendo inquérito, para o quea loi não dou-lho competência e sim á autorida-do policiai.

Não ft 2'í, por qne niuda quando o Juiz Mrici-ciptf.l tivesse comparoji.lo e — logo —a — invés-

. iigiir do facto — (o que ce não prova, e antes acommunicação 1? do Delegado ao Juiz o ex-clue) sóinnuto cessaria a competeuciu do Dele-gado ne fosso—oaso do flagrante delicto—au setivessa havido—queixa ou denuncia—, como eexpresso no citado artigo 40 do regulamento.

Prescindindo-se, porém destas considerações;concoda-se que o m melado judicial pôde lega-lisar a prisão illegal decretada por autoridadepolicial; o chegue-sc mesmo a permittir que—no intuito do salvaguardar e garantir o prin-cipio da autoridade e instituições sociaes— pó-de-se dar ao art. líí § 2 da lei do 20 de Setein-bro do 1871 e 29 do regulamento respectivo,como pretende a sentença quo negou ao suppli-cante Habeus-Cf.rpüs, áintelligenciá de ser bas-

. tanto jpara expodição do mandado de prisão in-queiiçao de testemunhas cm processo de in-querito feito polo juiz municipal. E restaráexaminar se as trez testemunhas assim inque-lidas pelo juiz municipal juraram de —scienciaprópria — a respeito do stipplicahte e de seusdepoimentos, resultem — oelieménies in>licios—contra o supplicánte, condições essenciaes exi-gidas por aquelles arts. da loi e regulamentopara a expedição do mandado de prisão pre-von tiva.

O supplicánte chamando para este ponto aattenção do juiz de direito ao requerer-lhe —habaes-çqrpi/s— allegou que nem a 2* o nem a3?1. testemunhas dizem cousa alguma que auto-riso a convicção de haver elle tomado parte nolamentável conflicto, e quo a 1". ainda quandonão fosse suspeita pela parto que, segundo 6púbico, tomara no facto, c verdadeiro fosse oseu depoimento com referencia ao supplicántejamais poderia autorisar a convicção que a lei,exige para a decretação de prisão preventiva.

Ahi offerece o supplicánte a alta consideraçãode V. M. Imperial no documento sob n. 0 osalludidos depoimentos. Delles verá V. M. Impe-liai: 1' quo as 2" e 3* testemunhas alem de nãojurarem de-—sciencia própria—nada dizem comreferencia ao supplicánte que autorisar possaconvicção do haver o supplicánte mandado pra-ficar o facto, tomado parte nolle, ou concorridodirectamente para a sua pratica: o 2* que a 1' óa única qne diz ter ouvido o supplicánte dizer aum dos seus moradores que fosse —desarmar -o'=^T3ÒATOS~™

(Folhetim «Sa Refor ame)

Nus impressões de viagem imperial, queo Sr. visconde do Bom Eetiro manda parao Jornal do Commercio, lê-se que o impera-dor « subio ao Etna, onde morreu victimade sua curiosidade o philosopho Empedocles, vulcão em cujas entranhas Júpiterenterrou o titao Tiphdo ».

Até aqui o secretario do imperador ; ago-ra nòs :

0 que significam essas observações, quealiás nada tôm de eruditas, por estaremahi tiiix qualquer Guia de viajantes .'

Que subiu ao vulcão um philosophomaior que Empedocles, e tanto que nãofoi punida sua curiosidade, ou qne Júpiterpremedita soterrar titães ?

Eis em que o Sr. Bom Eetiro emprega

rendeiro Manool Francisco, depoimento confron-tado com o da mesma testemunha dado antesperante o delegado (o que se acha no final dodocumento n. 6) mostra que nenhum valor teem,tão contradictorios são elles.

O Juiz de Direito em sua sentença já citadareconhecendo a procedência sem alíàgáção; re-correu a conjecturas, dizendo que havondo des-intelligencias entre o supplicánte e o rendeiroMauoel Francisco —não se podo conceber quo,o supplicánte deixasse de ter parto directaou indirectamente nosse momentoso aconteci-mento.

Bem comprehendo V. M. Imperial a impro-cedencia de semelhante razão do decidir: cila étal que dispensa qualquer refutaçãó. E o pro-prio Juiz tanto o reconheceu que procurou am-paral-a acrescentando—porquanto manifosta-secom clareza que os aggregailos e protegidos dosupplicánte, e quo alli os tinha como garantia árepulsa do alguma ameaça, andavam armados,commettiam provocações continuas, e por ulti-mo se envolveram no conflicto, sem duvida in-fluenciados ou animados por instigações sugges-tõese promessas de protecção, que descorti-navam na predisposição de animo de seu pro-prietario, o peticionário, do modo a conceberema incumbência criminosa do mandato, sendoconseguintemento claro quo uestas condiçõesacha-se bem em relevo a responsabilidade mo-ral por parte do mesmo peticionário.—EstranhaS deplorável argumentação !

Ainda quaorío provado estivesse qno os mo-radoreá do supplicánte, a quo o juiz chama —aggregados e protegidos—, lindassem armadose onmmettensum provocações, ondo- a, prova deterem sido animados ou influenciados pelo sup-plioante ?'. .Diz o juiz qus —sem duvida— o supplicánteteria dado insuflação e animação: mas nãopassa iato de uma presumpção do juiz, qne eenão firma em facto algum do Bupplicante, equo é tão improcedente como a de terem ditosmoradores —concebido ft incumbência crimi-nosa do mandato.

Verdade é quo o juiz do direito invocandoestas presumpções destituidao de fuudamento,chega a conclusão não de responsabilidade cri-minai, mas aponas moral do supplieanto, e esta,como sabo V. M. Imperial, jamais pôde equi-valer áquelía e autorisar prisão de quem quorque seja.

Para chegar a existência da responsabilidadecriminal do sapplioante o juiz do direito não uofirmou em prova alguma, que nenhuma ha, elimitou-se a dizer que —estabelecida e provadacomo se acha a cooperação moral do supplican-te— ó evidente quo so não pôde isentar da cri-minai, na —aomprehaneão do art. 4* do CódigoPenal!

O inandato não ao presume, deve ser prova-vado. Nenhuma prova ha de ter o supplicántepor qualquer fôi-mn mandado seus motadòr.éspraticar faoto criminoso. O próprio juiz tanto oreooaheceu que cão allegou facto algum dosupplicánte do qne'Ba possa concluir —manda-to—, mas sim qua fora elle —concebido—pelosmoradores do stipplicjápte.

Não honve e nauí podia haver mandato ernnmoonflioto todo oasual, qual o quo. se dau en-tre moraiore3 do súpplicanta o o rendeiro doengenho, seus filboe, apaniguados o escravos.

Mostra-se do depoimento da própria pvimei-ra testemunha qus o rendeiro Manoel Franeií-oo foi quem desfechou o primeiro tire-, e estosobre o feitor do supplicants, que Gfibjô logomorto. Mostra-sa tnmbein que aggrediciòf.,mortos e feridos, e não aggíe&sores, foram o?\moradores o escravos do suppliôãnte. E mus-tra-se finalmente pelos autos do busca (doou-mento junto sob n. 7) quo na casa do rendeiroe não na do supplioante foram encontradas ar-mas carregada?) e proinptas, signal oomprpba-torio do preparo do rendeiro Manoel Franõisoqpara a aggvesoão, o quo excluo a idea do nroeu-mido mandato.

E cumpre não esquecer que uma das victi-mas, e que tomara parte nò ooiíflicfco, íôraConBtantiuo, lavrador do engenho, com quomnão hs. muito tempo o rendeiro Manoel Fran-ofsoo havia tido soria contestação por occasiãoãa reclamação que a oste fizera sobre pães doassucar, a ponto do mesmo rendeiro híándaí-òprender por dous escravos o ser nosso acto dis-parado um tiro, como tudo jura á terceira ria-temnnha.

Tudo portanto exolue a idóa do—presumido—mandato.

E tanto o Juiz de Diroito o reoonheoo qu8

aoreBoenta, oontradictorianaente, qne — aindaquando concedida a hypothese da negativa domandato por parte do peticionário por não seachar enoarnada a incumbenoia directa, é claroquo jamais poder-se-ha isentar da complicidadepelo valor reconhecido da concurrencia direclade actos anxiliatorios de animação, o .(sseriti-mento anteriores e concomitantes a execuçãoao aüudido acontecimento I

jExtranha e deplorável argumentação !Ora a responsabilidade do supplicánte é de-duzida de-mandato-ora de complicidade-1-_#ao ee acha-encamada-a incumbenoia«recta, e portanto não houve mandato. Masna- o—valor reconhaoido data do actos anxiliatorios—,oidade— 1

Mas onde a prova destes —aotosanteriores—o quer—concomitantes—Anterior, nenhum acto ha do snpplicante quese prenda ao conflicto havido. E ôoncòmitan'-te, nenhum também ha, porquanto o suppíioân-te nao esteve presente ao conflicto.

A idéa, pois, da—complicidade'—, a quesooeorreu o Juiz do Direito é tão destituídamn lamonto quanto a do—mandato —O fiuppliSante, senhor, poderia limitar-se ao

que fica exposto. Não terminará, porém, semobservar que o juiz de direito ua absoluta faltado pro™ de oriminali.iade do supplioante não

concorrência direo-e portanto—compli-

• quer

noda

duvidasse, ao ser-lhe requerido o habeas-corpus,procurar oblel-a de informação policial, dirigindoa respeito nm offiuio ao d-.de.gado

'a* alicia a

que esto dou a resposta constante do documentojuntu sob n. 8, em qno so firmou o mesmo Juizem ema.sentença. Entretanto..esto offioio estáem manifesta contradirão çom os que o meamodelegado dirigira ao juiz municipal e ao ohpfede policia ( doournentos ns. 3 o 5 ) como V. M.Imperial conbeoera confrentando-os com estes; equando emoontradicção não estivesse jamais po-dona ser reoebido como prova contra o suppli-cante, sendo como ó certo que de tal meio doprova não cogitou a lei e nem o modo porquefora obtido é admissivel.T7 °tx,8nTPPlioailto Pa™ melhor esclarecimento deV. M. Imperial offerece no documento junto sobn. 9, o interrogatório a ello faitopelo juiz de di-reito por ocoasião do conhecer do habeas-corpusrequerido.

TTS.eTuü°r! O snpplicante confia na justiça doV. M. Imperial, e corto de qne illegal e injustao a prisão que soflVe, espera que V. M Imporiallhe concedera a ordem de habeas-corpus: o iu-rando o qno allegado ficaPede a V. M. Imperial deferimento.

E. R. Mera.

^fano-rno, oh virgem, cm louco adorar-te,h-eu ser oiiertar-fco, por te sô viver ;brincar em teu colo unido a teu seioK enlevo que auceio com tigo aprazer :bucifera esp'ran<;a eu nutro om minlrakna;insólita calma so tenho a esperar ;p-o gozo de affagos, carinho e ternura^-mar-te-hei, oh pura, porque soi to amar.

Recife-Maf.

•ttesaiç.stií

Toda uma população, a desta cidade,está com os olhos voltados para 03 illustresrepresentantes provinciaes, esperando poladecisão do contracto draynftge, tão ur^entoquanto 6 prejudicial a referida companhia.

Está no animo de todos a necessidadede resgatar a cidade do tão prejudicial com-panhia, e ò de crer que os Srs. Deputadosnão deixarão do dar essa prova de patriotis-.mo.

Ai* Kiiblitôfí

guerra dew 238 de

Por portaria do ministério da17, publicada no Diário OMújal31, o ordem do dia do ajuçtaute general n-1.2G0 de 28, tudo do Dezembro ultimo, to-nho permissão para usar do nome com que

j me assigno, em substituiçãp do de Francisco

usava ; essa permissão aoha se reconhecidapela junta do c immercio em sessão de 15do corrente mez.

Todos os meus titulos adquiridos com oprimitivo nome teem por força da permissãorevertido para o com

*que daqui por diante

me firmo.Eecife, 2 de Março de 1877.

Tenente Francisco de Paula Ma fra.

ANNUNCIOS

Manoel Freire de Carvalho, transido dedor pelo passamento de sua sempre lembra-do mai D. Joanna Benvinda da Costa Freiare de Carvalho, fallecida na Bahia ern 24 dopassado, tendo de mandar no dia 7 do cor-rente ás 8 horas da manhã uo mosteiro do S.Francisco ceie bar uma missa pelo seu re-pouso eterno, convid.i. u todos 03 soub ami«gos e collegas para assistirem este acto cari-dade, o confessasse desde já summamenteagradecido

Eecife 5 de Abril de 1877.

Cavallos furtadosfurtaram do ré.yêso do enge-

nho Noroega, da comarca daEscada, na noite de 2 para 3do corrente mez, dous cavallos,sendo um ruço, bastante gordo,Com uma grande cicatriz nospeitos e o ferro do dito engenhona anca, e outro castanho, gran-de, ainda novo, com um signalbranco na teáta, dous pés calca-dos e uma mão branca, tam-bem ferrado, mas com ferro queignora-se.

Eoga-se, portanto, as auto-ridades policiaes, se porventuraditos cavallos forem ápprehen-didos mandarem participar noengenho Noroega ao seu pro-prietario, ou no Eecife ao Sr.Bernardino de Sena Pontual.

Igualmente recompensa-se comgenerosidade a qualquer pessoaque leval-os no engenho ou dei-les der noticia.

Vendo-se um sitio ua fregueziá de Gara«uhuns, á meia legoa da villa, com casa domoradia, engenhoca, casa e aviamentos defazer fiiriulia.

Tem boas mattas, e varzeus para planta-ção de cüuua, café etc.

E' cortado por um riacho corrente queproporciona faoil irrigação,e tem os necena-rios commodos para ter-se vaccas de leitepela se-.-ea. Quom pretender comprar o ditositio dirija-se ao tenente Francisco Bezerra

o yen tempo, que melhor fora aproveitadonas arengas do senado, ou nas amollaçõdSdo oonselho de Estado.

• ¦

Nas mesmas impressões de viagem con-ta-se, que o imperial itineranfce foi á imi-versidade onde palestrou com estudantes,e depois ao sitio onde se fez as vésperas si-cilianas.

Sempre um episódio do sábio e outro demetter medo a gente !

Em Girgenti o imperador não qui/. acei»tar uma ode, que lhe fez um poeta da terra.

Pobre cantor 10 imporial viajante parece que gosta

mais da proza dos telegrammas...

E o senado votou subsídios ao nobre vis-conde do Bom Eetiro pura continuar a correr Secca e Meca e a mandar-nos historiasdestas !

O paiz cheio de gcwd problemas qu^

dg Pa^,;Cjyn^im Uchôa, que então | do V^sconeeHoí., morador uo mesmoíogar"_>0(ieu_i solução, o senado abarrotado deiliògos insoluveís, e o Sr. Bom Eetiro emcaravanas tão pouco productivns paru opaiz !

• •Autes ser deputado do Brazil do qae so-

nador das rail e urua noites !sobrinho do tiodiscursos sobre

Ao menos quanlo se iLRnri.ndõ pôde se fazertachygraphia.

Se o imperador tivesse visto lá foracousa que se parecesse eom o secretario doMncuco parlamentar, seguramente o Sr.do Bom Retiro escreveria para cú dizendoqae o mundo estava para acabar.

A folha do governo ch..mou*nos denieias-coliniinas inqualificáveis.

E sq 11Ô3 a chamássemos de meia-caraqualificada .'

Talvez entendessem.*

D'ahi quem sabe...

Zangam-se porque nos rimos.E porque são elles riziveis ?E ameaçam-nos com represálias.Venham.

Aqui ninguém aprendeu a dizer—basta.S''jam dignos so querem a seriedade.II :i uma cou3a peior do que uão ter es»

íylo serio, é não ter caracter serio.

Doe lhes a satyra ?Mas é que estão aindt abaixo do epi-

gramma;Eatrefcadto o que será de vós depois de

ameaçados !0 Evangelho disse : Vec ridentibus!Ai de vós !

Seguudo o novo compeudio de historia,adoptüdo pela situação, foi Arohimeclesquem disse : mata, vias não ouve.

Archimedes 1Não ha duvida que é bomjachada,

Page 4: RECIFE-SEXTA-FEIRA e DE ABRIL DE 1877 A PROVÍNCIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01109.pdfdesmascarada, de Boissonade. O traduetor occulta-sesob o pneud*.nymo de Marat e offerece

, ,"!* ^

A PROVINOIA

Obras militares fO Illm. Sr. engenheiro das obras miii

tares manda fazer publico que no dia 10do corrente, os 11 horas da manhã, vai emarremataçào a collocação de 8 bicos de gazoom os respectivos glohus na varanda dosobrado em quefuucciona o quartel generaldo commando das armas, e o conoerto daque preoiza a porta da rezerva da 5* com»panhia do 9* batalhão de infantaria, esteorçado em 80§660 e aquelle em 62$000reis.

m Oa pretendentes apresentem no referidodia e hora soas propostas em carta selladae fechada, deolarando a nome do fiador, qneserá idôneo, na repartição das obras pu-blicas, onde 6e acha o orçamento à dispoflição dos mesmos.

Pernambuco 4 de Abril de 1877.—O ajadante, alferes Jotè Eleziario dos Snntos.

ifv>*>-'*i ••*-•« ¦t*-****--*** •*—¦-*»^*-*-<*-y i*,*>-^'*-v i*-*w^t^g^^ii3'-!»l?C^si

Vende-sejo povoado de Pregai-a estação de ÁguaPreta ama casa de pedra e cal, própria paranegocio e moradia : a tratar com PereiraBrandão no mesmo lugar.

Attenção^ Caetano da Booha Pereira continua a li-

oionar musica e piano, preço commodo.Travessa dos Martyrios n. 8.

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á rua da Roda n. 17. Trata-se na rua doCawboa do Carmo n. 86,1* andar.

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habilitações e con-ducta abonada, offe-rece-se parafazerco-brangas por toda es-

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Ausetitounse na tarde do dia 23 do cor-rente o eHirâvo Quintiliano, preto de 24ann-s, robusto,pés grandes,com pouoa bar-ba e falta de dentes superiores na frente.

Foi da cidade do Pilar nas Alagoas d'on-de veio pni:a enta praça em Maio docorren-te si.uo. Quem o preudar conduza-o a Fun-dição dü Brum, de Curdozo Irmão nesta ci*d«de, e an de Olinda, a Antonio Francia*co Ccrteirii Oardozò, rua do Mathias Per-rehn que será gratificado.

Recife 24 de Noveml.ro de 1877.Cardozo é Irmão.

GABINETE MEDICO CIRÚRGICOO Or. Tlieogeüi-s Dario de Canta- i

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faga-se bem'Imià typographia*e vende»

'y iaes.precisai

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Novas publicaçõesSahio do prelo a 3a Edição do compêndio

de Direito Admioistrativo pelo Sr. Dr. Vi**cente Pereira do Rego, approvado pelo go-verno Imperial para compêndio das Pacul-dades do Império : ácb -«se á venda na lojado Editor, a rua do Imperador n* 54, e osSrs. ansiguantes que receberam o mesmocompêndio em folhas; podem procurar oresto para completar teus exemplares.

T-uubem sahio á luz uma nova ediçãoda Reforma Judiciaria anotada pelo Sr. Dr.João Vieira de Araújo, com todos os avisosque a tem explicado atè agora, e o seu respeotivo regulamento; bem como o novo dasrelações ; a venda em todas as Livrarias,e na do editor, a rua dc Imperador n. H.

Nesta mesma Icja se achão muis os se**guintes compedios para os Srs. Academi-cos da Faculdade.

Villela, compêndio de Direito EÓÍepias-tico.

Autran, cõmppndio de Direito Publico.• dito de Diríiito Natural.« Tratad.» de Economia politica.Villela, Instituições de Direito Ecle&kn-

tico.Postulas de Direito Publico, pelo Exm.

Conselheiro Silveira de Souza.

Escravo FugidoAcha-se fugido do engenho Constantino,

em S. Loureuçu da Malta, desde o dia 26do mez p. passado, o encravo pardo, de nu-me Autonio, e qmisi branco, de 24 amioedo idade, pouco mai* ou menos, estaturaregalar, pés e mnon pequenos, eabellos cm*tos, esperto e fallante; qúèm o apprehpndo*-leve*oao mesmo engenhí), áo engenho doB; um, ou nesta oidádn á rua do Imperadi rn. 1-1 que será gratificado.

Também *u podo as autoridades policiaot;a appTeüer.ção do referido escravo.Março ü de 1877.

DIPLOMA HONORÍFICOExposição Marítima, Paris, ISVfi.Adoptado pelos Hospitaes de Paris, pelai Aobaland»

k ellespitaes militares, pela Marinha DadouIFraoecMv. e pila Marinha real Inglesa, ele., ele.

i *. L-1°ins!,ervar--a mostarda todas as suas pr»» pnedades, obter em poucos instantes com» a menor miantitade de medicamento dobSl Ilr,6^1,0 decisivo' eis m príbÈSS» resolvidos pelo snr. RIGOLLOTJcom o m2s• feliz resultado. » (1. Boackudit, Innwütá»Therapcuhca> 1868.) ***mrm m

AVISO IMPORTANTEDevemos aconselhar aos nossos fregttues a%*se acaulellem contra o papel que se lhes avn-sentar como podendo substituir o Papel W-gollot para Sinapismos. O nosso papel 4 •único adoptado pelos Hospitaes civis e ultigres, e a bordo dos navios do Estado. JPatem d esto o único premiado nas Extosigõhs, universaes, tendo obtido varias medalhas

I fJí&o• m "' TUm<iÍ0 "**| N, B. — As nossas caixas são envolvidas poruma tira de papel amarello gue trat a Arma! do™.entor- Pa- «r/ lExiia-seesta ürma. / yUaJZdHa falsifioadores. ZAJlÜ^

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Precisa -wPrecisa-ii-t'. de lima (pie -*aib*'

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A tractac m-at» Hpnigrtti hin

CaixeiroPrecisa se de un. mirinio paiaCOmprnticA dp moíJi nó ": o i-i. i

Iiargado «ozario n. 18.

1' íomi-nar• 'ijJttiro,

ILEGÍVEL