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EXPEDIENTE , (Diário das 7 ás 17 horas) Endereço Telegraphíco -REFORMA O serviço de assignaturas, amumeins c publicações outras, está affccto ao Gerente, com quem se poderão.entender os interessados.-O Gerente: Amqelo da Silveira. ASSIGNATURAS Anno •••' 3ü$000 Semestre aòsüooo Nuiiicro avntsò" '•l &-00 Director-proprietario —José Florencio da Cunha Redacção e óflicinas - Rua Juvciicio' Meneses-~ Departamento do Taraáiíac' Território do Acre-Villa Seabra. -i-X-^Si»C«Jy—-r- ANNO II :—*? Território do Acre-Departamento do Tarauacá—Yilla Seabra, Domingo 19 de Setembro de 1920 ii* NUM. 121 .__ .. ² "¦¦"¦"¦i________i "¦"¦ii __¦ ii 1 ¦ -ta iiBi im in ^'¦¦¦¦¦¦¦aiKijijr^^rt--Tntt-Pr*H-*ifT-^-Try*^^^**'' (5 t, àouza liamos Sempre que nos offerece a oc- casião de fazermos referencias ao sr. dr- José Martins de Souza Ramos illustrado, Juiz Munici- pai do i.° Termo da Comarca do Juruá, temos emittido sem re- ceio de contestação o mais alto e justo conceito á sua sympa- thica personalidade. Apra/.-nos» por isto, a trans- cripção que hoje fazemos do prefacio com que Clovis Bevila- qua, o Grande Mestre de Direito, abre ó livro «Casos julgados» em que o dr. Souza Ramos com- pendiou vários despachos e sen- tenças lavradas durante o exer- cicio de sua magistratura. Admiradores das preclaras e excepcionaes qualidades do dig- no Magistrado aguardamos, to- mados de anciedade, o appare- cimento de seu livro em cujas paginas ha ensinamentos e as irradiações de uma inielligencia culta e fecunda. * * ¦¦{• Este livro de Casos julgados é uma prova cabal e brilhante de que a nossa magistratura, ainda quando a funeção [a mantém a grande distancia dos centros cul- tos, sabe, nobremente, cumprir o seu dever» e acha meios de acom- panhar a marcha das idéas, no domínio do direito. São senten- ças proferidas no Cruzeiro do Sul, em que se encontra um juiz consciente da sua- responsabili- dade, esforçando-se por dar, em cada caso, que lhe é submettido, a expressão exacta da justiça; pedindoá doutrina dos bons es. criptores a luz necessária para penetrar nas trahidoras obscuri- dades dos factos; prudente, cau- teloso, discreto, e sabendo ex- primir-se com suecinta clareza e correcçâo. No Acre, como, em geral, nas regiões ainda em começo de ex- ploração. as questões criminaes avultam consideravelmente sobre as eiveis, e entre os crimes os que mais se repetem são os vi- olentos. O numero de senten- ças, em que se faz applicaçâo do art. 294 do Código Penal, é re- lativamente crescido. Mas,nessas figuras de crimes, ha modalida- des varias, que não consentem no amortecimento do. interesse do leitor, antes vão creando no- vos assumptos, e abrindo novos campos de investigação. Resol- vem-se nessas sentenças, com muito critério e argúcia, questões de dolo indeterminado, de aber- ratio ictus, de autoria incerta, de extincção"da pena; firmam-se os conceitos da legitima defeza da culpa criminal, da retroactivida- de das leis processuaes, do man- dato para o crime, do homicídio fortuito; assentam-se as normas processuaes quanto ao momento em que se admitte e sob que condições a justificativa do cri- me, quanto aos requisitos da pronuncia, quanto ao valor da aceusação e da defeza. Exempli- fico apenas, para mostrar que em torno de certas figuras de cri- mes, que se reproduzem num determinado rneio social, se agi- tam questões de ordem doutri- naria e pratica, do maior inte- resse para o socjologo, para o penalogista, assim como para o processualista, e para affirmar que, nas sentenças aqui reuni- das, essas múltiplas facetas do problema criminal, do movimen- to deletério do crime e da reacção defensiva e construetora da organização social, são con- sideradas com discreção e jus- teza. A contribuição da matéria civil é muito menor do que a da cri- minai; mas, não obstante, é de indiscutível interesse pelas quês- toes debatidas, e pelo acerto das decisões. A primeira sentença desta par- te do livro accentua a noção do domicilio, para submetter a dis- persão da actividade da pessoa á necessária unidade da sueces- são; a segunda examina a ex- tensão dos poderes do tutor quanto ao patrimônio do pupillo, e determina quaes os requisitos para a alienação dos imrnovois de orphãos; em seguida nos passam deante dos olhos os institutos da restituição in inte- grum, hoje abolido pelo Código Civil, dos embargos de terceiro senhor e possuidor em face do arresto judicialmente decretado, a acção de prestação de contas,o executivo hypothecario, os inter- dictos possessorios. Depois da matéria civil propriamente dita, a jurisdicçâo commercial encon- tra diversos incidentes em casos de fallencia.Os embargos do ex- ecutivo fornecem matéria a um bem elaborado despacho, firman- do o principio de que, na segun- da phase da execução, somente se attende a allegação de nulü- dades oceorridas depois da pe- nhora. Fecha-se o livro com uma sentença referente a annullação de casamento. O auetor fundara a sua acção no art. 219, IV do Código Civil, e o julgador lhe repelle a pretenção, decretando de officio, a prescripçâo do di- reito sem admittir que as partes possam-transigir em questões de ordem publica, e sem dar valor à confissão da mulher quanto á macula que lhe é imputada. O assumpto é tratado com firmeza e a lúcida concisão que devem ser a fôrma das sentenças, como a essência ha de ser a justa ap- plicação da lei, a realização do direito. A funeção de julgar é das mais graves que o homem é chamado a exercer, pelas qualidades pes- soaes, que exige, de" critério, de bom senso, de integridade moral, de perspicácia,e pela repercussão social, que produz. As boas sen- tenças consolidam a organização da sociedade, mantendo a vida do direito, fomentando o senti- mento do dever, defendendo e dando consistência aos valores moraes. As que formam este vo- lume entram nesta categoria. exerceram a sua funcçâo própria, quando declararam e applicaram o direito; merecem, porém, a di- vulgação da publicidacle,para ex- ercerem, em meio mais lato, a [Dqp. Hta.2li_t.3is ®Uymi(p8® mm Mm ¦ Parece-me indispensável se- parar os trabalhos de- investiga- çâo.e pesquisa sçientificas dos serviços de applicaçâo.. :. Qs primeiros passarão a con- stiluir, o encargo exclusivo de es,- tabelecirnentos . especializados, com a devida apparelhagem te- clinica, ; e dotados da inclispen- •savel autonomia scientifica. Os segundos serão entregues a uma organização ramificada por todo o Brasil, que aquelles estabele- cimentos possa; levar, o material de estudo de que carecem e dei- les receber os resultados obtidos, para distribuil os onde for mister. -No dia 14 esteve cm festa o lar do sr. Bernardo Bezerra c de sua digna es- posa,por ser o anniversario de sua intelli* gente filhinlia Alzira. -A 20 deste mez festejará, seu anui- versado o sr. Antônio Zacharias de Mes- quita, commerciante neste Departamento. -Transcorrei! aii.lc-hcnlem a data ati- niversitaria do distincto -cavalheiro Mano ' ¦Henriqties-da-Silva, sócio cia importante •firma commercial.do Rio de Janeiro Moreno, Boulido & .Ca, c acluahnèiite viajando na Em opa. O digno anui ver- sariánteé irmão" da'' exma. sra. d. Maria Amélia da Silva'-Magalhães, virtuosa cs- 'posa do nosso presado amigo coronel João Jeronymo Magalhães, probo la- bellião. de notas desta cidade, motivo por que. íilüitàs" foram ás felicitações que recebeu náquelle dia o apreciado casal., . funeção doutrinadora. Clovis Beviláqua. Rio, 9 de junho de 192,0. -—fjaegt-o-^^o-gJaMii ¦¦ ¦ O que é correcto POR CÂNDIDO LAGO Respostas a consulentes . Na seguinte phrase, que faz objecto da consulta: "Fulano e Sicrano foram convi- dados para examinar o prédio», ha uma oração; o infinito tem agente, porque alguém ha de ex- aininar; mas não tem sujeito pro- prio; e o agente é indicado pelo contexto da phrase. O consulente pergunta-me co- mo se deve analysar a referida oração em palavras do nosso tempo. A isso respondo (se bem que eu não trate de grammatica.imas somente de dizer se a phrase es- tá, ou não, correcta): a)—A oração é composta quan- to ao sujeito, e complexa quanto ao predicado. b)—0 predicado lógico é "foram convidados para examinar o prédio». c)—0 predicado grammatical é foram convidados. d)—«Convidados» é o preãicati- vo, isto é, aquillo que é necessa- rio ajuntar ao verbo de preclicação incompleta para com elle formar o predicado grammatical. e)~- Os antigos complementos A 15 deste fez annos o illustre sr. dr. Mathias Olympio de Mello, integro Juiz de Direito desta Comarca. Ausente daqui, em goso de licença, isto não foi motivo para que passasse despercebida a festiva data, tendo sido muitas as felicitações dirigidas a s. exc. E' que a fazel-o lembrado, vive na memória de todos os ta- rauacaenses, as bellas altitudes do sr. dr. Mathias Olympio, assu- midas nas oceasiões próprias, e em as quaes foi dado yer-s. que a serenidade do juiz não impede que elle possua a coragem civi- ca, tanto mais quando esta foi exercida para que ficasse a salvo a mesma Justiça que elle representa. ¦ Juiz recto, juiz de honra a qualquer magistratura, pelo ca- racter e pela illustração, é também o cavalheiro de excedente por- te nas manifestações da vida social, o chefe exemplar de um lar virtuoso, o amigo nobre, tudo, afinal, a concorrer para formar o todo moral de um homem de bem, que é o sr. dr.Mathias Olympio. Presentemente no Piauhy-, sua tetra natal, em cujo scenano político figurou até ha poucos annos, em sua mocidade, e do qual se afastou num gesto de desprendimento e de altivez ao mesmo tempo, numa mostra admirável de lealdade ás convicções, para ali, onde os seus talentos ficaram assignalados principalmente na Secretaria Geral do Estado, da qual fui o titular durante dois pe- riodos governamentaes, mandamos os votos que fazemos pela sua felicidade, acempanhodos de nossos respeitosos cumprimentos. restrictivos e circumstanciaes 10- ram por Mason denominados adjunetos. /)—Ha duas espécies áeadjun- ctos unicamente. Se o antigo com" plemento (hoje ádjuneto) é* de um substantivo, chama-se adjuneto attribuitive: todos os mais adjun- ctos, quer de um adjectivo, quer de um verbo, quer de um adver- bio, chamam-se adjunetos adver" biaes, Mensagem Da mensagem que o sr. Presi- dente da Republica apresentou em Maio ultimo ao Congresso Nacional, recortamos os trechos que se seguem: . AGRICULTURA «A remodelação dos serviços agrícolas impõe-se como medida de caracter urgente, para que dei- les possa o paiz auferir os fruc- tos que espera, Duas ordens de providencias reclamam a attenção iinmmediata do Governo; uma concernente á defesa das nossas culturas contra as moléstias e pra- gas de vegetaes, e a outra relati- va ao aperfeiçoamento das nossas espécies cultivadas, pela fixação dos seus typos superiores. A realisação completa do prL tneiro desses objectivos exigirá a collaboração do Congresso para a decretação de medidas que esca- pam a competência do Puder Ex- ecutivo. Será necessário estabele- cer, a exemplo do que fizeram ou- trás nações, a vigilância sanitária agrícola, externa e interna, com a fiscalisação da importação das sementes, bacelios ou mudas des- tinadas ao plantio em nosso ter- vitorio da sua exportação para paizes em que serviços eqüivaleu- tes existam e, bem assim, do seu commercio e transito dentro do Brazil Compromissos assumidos em convênios internacionaes cm- penliaram a nossa palavra neste sentido. Terei de solicilar-vos em breve ot, recursos de que o Governo necessita, para honrai-á devidamente. Desejo, entretanto, utilizar me, desde logo, da autorização con- stante do art. 28, § III, da lei n. 3.991, de 5 de janeiro ultimo, e organizar a apparclliagem te clinica indispensável á acção do Governo no tocante ás provi- dencias acima indicadas. Reduzimos os orçamentos an- teriores por necessidades impe- riosas das nossas finanças, fo- ram extinetos muitos serviços do Ministério da Agticultura e res- tringidos outros além dos limi- tes indispensáveis a connecção que deviam reciprocamente man- ter para a obra commutn do cies- envolvimento econômico do paiz. Foram particularmente sacri- ficadas as repartições que se. destinavam a promover o incre- mento da agricultura nacional. Desarticular entre si, falhas muitas vezes dos recursos indis- pensaveis á applicaçâo do pes- soai que, entretanto, conserva- vam, tornaram-se incapaz do desempenho de qualquer pro- gramma de acção realmente efficaz. Uige, pois,"uma remodelação de serviço que permitta, graças a um melhor aproveitamento das verbas concedidas no orça- mento em vingor, a utilisação perfeita dos orgaons existen- tes e a criação de outros cuja necessidade se impõe. Com este intuito pretendo cri- ar e reformar alguns serviços, como o Instituto Biológico de Defesa Agrícola, o Jardim Bo" tanico do Rio de Janeiro, o Ins- titulo Chimico, o Serviço de Se- menteiras, as estações experi- mentaes e o Serviço de Inspec- ção e Fomento Agrícolas- Obedecerão estes novos ser- viços a um plano do cònjúneto orientado pelos dois objectivos à que acima me referi: a defesa sanitária chis lavouras e a sele- cção.e aperfeiçoamento cias pos- sas espécies vegetaes cultivadas. TELEGRAPHOS A rede do lelegrapho nacio- nal, com mais de setecentas cs- tações esparsas em todos os Es- tados da federação, reclama nes- te momento reparações que se nâo podem fazer com os créditos ordinários de simples conserva- ção. O mau estado dos fios con- diictdr.es] sobretudo nas linhas do littoral próximas ao mar e sujei- tas á acção corrosiva do ar sali- tiosó, exige remédio urgente, sob pena de ficar todo o trafego para o norte sujeito ao transito pela linha do centro, que passa por Bello Horisonte eCarinhanha, demasiado sobrecarregado nos poucos fios de que dispõe. Os principaes apparelhos te- legraphicos, antiquados e outros gastos, carecem de substituição, hoje difficil pela demora das encommendas feitas nas fabri- cas estrangeiras, ainda sujeitas ás conseqüências da guerra. Nunca inferior a 5.000:000$, con- forme informação mais pornie- norizada que opportunamente se- enviada ao Congresso, tem de ser o credito extraordinário julgado indispensável á repara- ção de apparelhos e linhas e a novas construcções. Alguns dos prédios, em que se. acham installaclas estações de maior movimento, são insuf- fiçientes para o serviço e. outros são de aluguel excessivo. Dahi a necessidade de se. construírem casas apropriadas.. Si na parte material, nas suas linhas, nos seus apparelhos c na sua acomodação, ha inales que urge corrigir no serviço telegra- ph.ico, não os deixa de haver, e muitos, 110 que diz respeito ao pessoal, que ê insuficiente, em' alguns casos pouco remunerado, e não raramente inapto, pola ida- de ou pela saúde, ao desempenho cabal de suas attribuiçôes. De 1912 para cá, sem augmento de pessoal, abriram-se 30.0 estações novas e a renda bruta quasi du- plicou. inspectores. de . linha, .guarda- tios, trabalhadores, de uni lado, e de outro, telegraphistas e meti- sageiros,-- constituem pessoal de- íkiente para o intenso serviço te- legraphi.co de hoje. Num paiz, como o nosso, de poucas estradas de ferro, princi- palmente ao norte e nos sertões dos grandes Estados do oeste, cumpre corrigir a' lentidão inevi- tavel do trafego postal com as facilidades de um serviço telegra- phico, cujas taxas não sejam ex- ageradas. No serviço radio-telegraphico ainda a lei não permitte a liber- dade que é para desejar no inte- resse da prosperidade econômica do paiz. Outro tanto não aconte- ce em relação aos cabos subma- riiios, cuja industria convém seja inteiramente livre de monopólios e privilégios, tão perniciosos ao trabalho de um povo moderno. Agradecimento O illustre sr. dr. Raymundo. Vidal Pessoa, digno Juiz Municipal deste ter- mo, agradeceu-nos pessoalmente a noti- cia que ' inserimos' em a nossa ediççfló passada a propósito do anniversario na- talicio de seu venerando pae, o sr. coro- nel Sérgio Pessoa, uma das figuras sa- liéntes na politica amazonense. Nascimento -O nosso amigo Vicente Osório esua digna esposa d. Maria José da Costa O- sorio, tiveram a gentilcza.de nos partici- par o nascimento de seu filhinho—Jadyr, occorridòno dia 25 de Julho1 ultimo. "Bodas ' Muitos cumprimentos receberão hoje o nosso presado . amigo-Manoel da Costa Santos e sua virtuosa esposa d. Esther Santos, por ser .a 'dia de anniversario de seu feliz consórcio. Viajantes De saa viagem ao seringal Universo, 110 Tarauacá, regressou em dias da se- mana passada .0 nosso prestimoso ami- go coronel Antônio Carlos V. de Sa- boia, sócio da acreditada firma Saboia "Furtado & deste Departamento. - De seu seringal Acarafiú, no Esta- do do Aíiiazonas.acha-se a negocio nesta cidade, o nosso velho amigo Antônio Alves de Andrade. Seguiu em motor até a Foz do Em- bira o nosso presado. amigo dr. Ráy- mundo Belfort Teixeira que estará de volta deutro.de poucos dias. -Vindo de Belém do Pará esteve nesta villa-e seguiu para o Muni o sr. comtnaiidante David Martins, antigo commerciante .nes"te Departamento e na- quella praça, onde gosàv de muita estima e-é güMlme i'.e acieditado'.' Festa do Centro Operário Recebemos delicado convite dessa ag- gremiUção para o festival que realisará hoje, á tarde, nopredio dasociedade.que constará de tuna sessão cívica e de um leiião de valiosas prendas, em beneficio da mesma instituição; hronica elegante Aniversariantes -No dia 23 deste, passará a data nata. licia do nosso presadissimo amigo dr- Raymundo Belfort Teixeira, talentoso ad- vogado do nosso foro. "A Reforma" en viar-lhé-á náquelle dia votos de felicida- des.•'. '. ..... -No sabbado, 25 deste, define a data natalicia do Paulo, querido filhinho do nosso bom amigo dr. Antônio Augusto Pinto e de sua digníssima esposa d. Le- ócactiá Paes Pinto. E* UM DESEJO DA NAÇÃO As palavras ..do. Presidente da Republica,suggerindo a. volta dos restos mortaes .de D. Pr.edrn II é da Imperatriz, têm provocado os mais sinceros. app£a,uso3 na Ca- mata. Os representantes do povo vêem nisto, antes de tudo, um acto de estricta.justiça-E alguns entre . elles o snr-. Frontin, estào no propósito.;- de*-., apresentado o projecto, .additardhc. uma emenda- abolindo.o dscroto de banimento, baixado: pelo . governo provisório. Todas estas manifestações são si- gnificativas. . Corroboram cabaL mente ura asserto a cessão do banimento é um desejo unanime da nação. NECROLOGIA Leopoldo Marques de Souza Falleceu cm Belém do Pará no mez de agosto p.- passado, o des- tineto cidádâoque entre: os vivos chamou-se Leopoldo Marques de S ouza. Era natural do Estado do Ma. ranhão, de onde veiu muito cedo para.Balem, ahi constituio família e tornou-se pelo seu trabalho e conhecimentos um hábil e compe- tente mechanico da nossa marinha mercante. .. . Caracter sem jaca, cheio de Br- mesa ê "de crenças ém todos os princípios que defendia, nunca transigiu, nem mesmo em politica e nunca, deixou cie dividir o pou- co que pessuia com os necessita- dos que faziam parte dos seus. - Deixamos nestas linhas traça- das com magnas e saudades, o preito de nmisade e de estima que dedicávamos ha 29 annos ao digno e bom Lcpoldo Marques. ¦ «A Reforma» envia sentidos pe- sames a sua virtuosa esposa e fi- lhos.

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EXPEDIENTE, (Diário das 7 ás 17 horas)

Endereço Telegraphíco -REFORMAO serviço de assignaturas, amumeins c

publicações outras, está affccto aoGerente, com quem se poderão.entender

os interessados.-O Gerente:Amqelo da Silveira.

ASSIGNATURASAnno • •••' 3ü$000Semestre aòsüoooNuiiicro avntsò" '• • • • l &-00

Director-proprietario —José Florencio da Cunha

Redacção e óflicinas - Rua Juvciicio'Meneses-~ Departamento do Taraáiíac'

Território do Acre-Villa Seabra.-i-X-^Si»C«Jy—-r-

ANNO II :—*? Território do Acre-Departamento do Tarauacá—Yilla Seabra, Domingo 19 de Setembro de 1920 ii* NUM. 121.__ .. "¦¦"¦"¦i________i "¦"¦ii

__¦ ii 1 ¦ -ta iiBi im in ^'¦¦¦¦¦¦¦aiKijijr^^rt--Tntt-Pr*H-*ifT-^-Try*^^^ **''

(5t, àouza liamosSempre que nos offerece a oc-

casião de fazermos referenciasao sr. dr- José Martins de SouzaRamos illustrado, Juiz Munici-pai do i.° Termo da Comarcado Juruá, temos emittido sem re-ceio de contestação o mais altoe justo conceito á sua sympa-thica personalidade.

Apra/.-nos» por isto, a trans-cripção que hoje fazemos doprefacio com que Clovis Bevila-qua, o Grande Mestre de Direito,abre ó livro «Casos julgados»em que o dr. Souza Ramos com-pendiou vários despachos e sen-tenças lavradas durante o exer-cicio de sua magistratura.

Admiradores das preclaras eexcepcionaes qualidades do dig-no Magistrado aguardamos, to-mados de anciedade, o appare-cimento de seu livro em cujaspaginas ha ensinamentos e asirradiações de uma inielligenciaculta e fecunda.

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Este livro de Casos julgados éuma prova cabal e brilhante deque a nossa magistratura, aindaquando a funeção [a mantém agrande distancia dos centros cul-tos, sabe, nobremente, cumprir oseu dever» e acha meios de acom-panhar a marcha das idéas, nodomínio do direito. São senten-ças proferidas no Cruzeiro doSul, em que se encontra um juizconsciente da sua- responsabili-dade, esforçando-se por dar, emcada caso, que lhe é submettido,a expressão exacta da justiça;pedindoá doutrina dos bons es.criptores a luz necessária parapenetrar nas trahidoras obscuri-dades dos factos; prudente, cau-teloso, discreto, e sabendo ex-primir-se com suecinta clareza ecorrecçâo.

No Acre, como, em geral, nasregiões ainda em começo de ex-ploração. as questões criminaesavultam consideravelmente sobreas eiveis, e entre os crimes osque mais se repetem são os vi-olentos. O numero de senten-ças, em que se faz applicaçâo doart. 294 do Código Penal, é re-lativamente crescido. Mas,nessasfiguras de crimes, ha modalida-des varias, que não consentemno amortecimento do. interessedo leitor, antes vão creando no-vos assumptos, e abrindo novoscampos de investigação. Resol-vem-se nessas sentenças, commuito critério e argúcia, questõesde dolo indeterminado, de aber-ratio ictus, de autoria incerta, deextincção"da pena; firmam-se osconceitos da legitima defeza daculpa criminal, da retroactivida-de das leis processuaes, do man-dato para o crime, do homicídiofortuito; assentam-se as normasprocessuaes quanto ao momentoem que se admitte e sob quecondições a justificativa do cri-me, quanto aos requisitos dapronuncia, quanto ao valor daaceusação e da defeza. Exempli-fico apenas, para mostrar que emtorno de certas figuras de cri-mes, que se reproduzem numdeterminado rneio social, se agi-tam questões de ordem doutri-naria e pratica, do maior inte-resse para o socjologo, para openalogista, assim como para oprocessualista, e para affirmarque, nas sentenças aqui reuni-das, essas múltiplas facetas doproblema criminal, do movimen-to deletério do crime e dareacção defensiva e construetorada organização social, são con-sideradas com discreção e jus-teza.

A contribuição da matéria civil• é muito menor do que a da cri-

minai; mas, não obstante, é deindiscutível interesse pelas quês-toes debatidas, e pelo acerto dasdecisões.

A primeira sentença desta par-te do livro accentua a noção dodomicilio, para submetter a dis-persão da actividade da pessoaá necessária unidade da sueces-são; a segunda examina a ex-

tensão dos poderes do tutorquanto ao patrimônio do pupillo,e determina quaes os requisitospara a alienação dos imrnovoisde orphãos; em seguida nospassam deante dos olhos osinstitutos da restituição in inte-grum, hoje abolido pelo CódigoCivil, dos embargos de terceirosenhor e possuidor em face doarresto judicialmente decretado,a acção de prestação de contas,oexecutivo hypothecario, os inter-dictos possessorios. Depois damatéria civil propriamente dita,a jurisdicçâo commercial encon-tra diversos incidentes em casosde fallencia.Os embargos do ex-ecutivo fornecem matéria a umbem elaborado despacho, firman-do o principio de que, na segun-da phase da execução, somentese attende a allegação de nulü-dades oceorridas depois da pe-nhora. Fecha-se o livro com umasentença referente a annullaçãode casamento. O auetor fundaraa sua acção no art. 219, IV doCódigo Civil, e o julgador lherepelle a pretenção, decretandode officio, a prescripçâo do di-reito sem admittir que as partespossam-transigir em questões deordem publica, e sem dar valorà confissão da mulher quanto ámacula que lhe é imputada. Oassumpto é tratado com firmezae a lúcida concisão que devemser a fôrma das sentenças, comoa essência ha de ser a justa ap-plicação da lei, a realização dodireito.

A funeção de julgar é das maisgraves que o homem é chamadoa exercer, pelas qualidades pes-soaes, que exige, de" critério, debom senso, de integridade moral,de perspicácia,e pela repercussãosocial, que produz. As boas sen-tenças consolidam a organizaçãoda sociedade, mantendo a vidado direito, fomentando o senti-mento do dever, defendendo edando consistência aos valoresmoraes. As que formam este vo-lume entram nesta categoria. Jáexerceram a sua funcçâo própria,quando declararam e applicaramo direito; merecem, porém, a di-vulgação da publicidacle,para ex-ercerem, em meio mais lato, a

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Parece-me indispensável se-parar os trabalhos de- investiga-çâo.e pesquisa sçientificas dosserviços de applicaçâo..:. Qs primeiros passarão a con-stiluir, o encargo exclusivo de es,-tabelecirnentos . especializados,com a devida apparelhagem te-clinica, ; e dotados da inclispen-•savel autonomia scientifica. Ossegundos serão entregues a umaorganização ramificada por todoo Brasil, que aquelles estabele-cimentos possa; levar, o materialde estudo de que carecem e dei-les receber os resultados obtidos,para distribuil os onde for mister.

-No dia 14 esteve cm festa o lar dosr. Bernardo Bezerra c de sua digna es-posa,por ser o anniversario de sua intelli*gente filhinlia Alzira.

-A 20 deste mez festejará, seu anui-versado o sr. Antônio Zacharias de Mes-quita, commerciante neste Departamento.

• -Transcorrei! aii.lc-hcnlem a data ati-niversitaria do distincto -cavalheiro Mano '¦Henriqties-da-Silva, sócio cia importante•firma commercial.do Rio de Janeiro —Moreno, Boulido & .Ca, c acluahnèiiteviajando na Em opa. O digno anui ver-sariánteé irmão" da'' exma. sra. d. MariaAmélia da Silva'-Magalhães, virtuosa cs-'posa do nosso presado amigo coronelJoão Jeronymo Magalhães, probo la-bellião. de notas desta cidade, motivopor que. íilüitàs" foram ás felicitaçõesque recebeu náquelle dia o apreciadocasal. , .

funeção doutrinadora.Clovis Beviláqua.

Rio, 9 de junho de 192,0.-—fjaegt-o-^^o-gJaMii ¦¦ ¦

O que é correctoPOR

CÂNDIDO LAGO

Respostas a consulentes

. Na seguinte phrase, que fazobjecto da consulta:

"Fulano e Sicrano foram convi-dados para examinar o prédio», hauma só oração; o infinito temagente, porque alguém ha de ex-aininar; mas não tem sujeito pro-prio; e o agente é indicado pelocontexto da phrase.

O consulente pergunta-me co-mo se deve analysar a referidaoração em palavras do nosso tempo.

A isso respondo (se bem queeu não trate de grammatica.imassomente de dizer se a phrase es-tá, ou não, correcta):

a)—A oração é composta quan-to ao sujeito, e complexa quantoao predicado.

b)—0 predicado lógico é "foramconvidados para examinar oprédio».

c)—0 predicado grammatical éforam convidados.

d)—«Convidados» é o preãicati-vo, isto é, aquillo que é necessa-rio ajuntar ao verbo de preclicaçãoincompleta para com elle formaro predicado grammatical.

e)~- Os antigos complementos

A 15 deste fez annos o illustre sr. dr. Mathias Olympio de

Mello, integro Juiz de Direito desta Comarca.Ausente daqui, em goso de licença, isto não foi motivo para

que passasse despercebida a festiva data, tendo sido muitas asfelicitações dirigidas a s. exc.

E' que a fazel-o lembrado, vive na memória de todos os ta-rauacaenses, as bellas altitudes do sr. dr. Mathias Olympio, assu-midas nas oceasiões próprias, e em as quaes foi dado yer-s. quea serenidade do juiz não impede que elle possua a coragem civi-ca, tanto mais quando esta foi exercida para que ficasse a salvo amesma Justiça que elle representa. ¦

Juiz recto, juiz de honra a qualquer magistratura, pelo ca-racter e pela illustração, é também o cavalheiro de excedente por-te nas manifestações da vida social, o chefe exemplar de um larvirtuoso, o amigo nobre, tudo, afinal, a concorrer para formar otodo moral de um homem de bem, que é o sr. dr.Mathias Olympio.

Presentemente no Piauhy-, sua tetra natal, em cujo scenano

político figurou até ha poucos annos, em sua mocidade, e do qualse afastou num gesto de desprendimento e de altivez ao mesmotempo, numa mostra admirável de lealdade ás convicções, paraali, onde os seus talentos ficaram assignalados principalmente naSecretaria Geral do Estado, da qual fui o titular durante dois pe-riodos governamentaes, mandamos os votos que fazemos pela suafelicidade, acempanhodos de nossos respeitosos cumprimentos.

restrictivos e circumstanciaes 10-ram por Mason denominadosadjunetos.

/)—Ha duas espécies áeadjun-ctos unicamente. Se o antigo com"plemento (hoje ádjuneto) é* de umsubstantivo, chama-se adjunetoattribuitive: todos os mais adjun-ctos, quer de um adjectivo, querde um verbo, quer de um adver-bio, chamam-se adjunetos adver"biaes,

MensagemDa mensagem que o sr. Presi-

dente da Republica apresentouem Maio ultimo ao CongressoNacional, recortamos os trechosque se seguem:

. AGRICULTURA

«A remodelação dos serviçosagrícolas impõe-se como medidade caracter urgente, para que dei-les possa o paiz auferir os fruc-tos que espera, Duas ordens deprovidencias reclamam a attençãoiinmmediata do Governo; umaconcernente á defesa das nossasculturas contra as moléstias e pra-gas de vegetaes, e a outra relati-va ao aperfeiçoamento das nossasespécies cultivadas, pela fixaçãodos seus typos superiores.

A realisação completa do prLtneiro desses objectivos exigirá acollaboração do Congresso para adecretação de medidas que esca-pam a competência do Puder Ex-ecutivo. Será necessário estabele-cer, a exemplo do que fizeram ou-trás nações, a vigilância sanitáriaagrícola, externa e interna, coma fiscalisação da importação dassementes, bacelios ou mudas des-tinadas ao plantio em nosso ter-vitorio da sua exportação parapaizes em que serviços eqüivaleu-tes existam e, bem assim, do seucommercio e transito dentro doBrazil

Compromissos assumidos emconvênios internacionaes já cm-penliaram a nossa palavra nestesentido. Terei de solicilar-vosem breve ot, recursos de que oGoverno necessita, para honrai-ádevidamente.

Desejo, entretanto, utilizar me,desde logo, da autorização con-stante do art. 28, § III, da lei n.

3.991, de 5 de janeiro ultimo, eorganizar a apparclliagem teclinica indispensável á acção doGoverno no tocante ás provi-dencias acima indicadas.

Reduzimos os orçamentos an-teriores por necessidades impe-riosas das nossas finanças, fo-ram extinetos muitos serviços doMinistério da Agticultura e res-tringidos outros além dos limi-tes indispensáveis a connecçãoque deviam reciprocamente man-ter para a obra commutn do cies-envolvimento econômico do paiz.

Foram particularmente sacri-ficadas as repartições que se.destinavam a promover o incre-mento da agricultura nacional.Desarticular entre si, falhasmuitas vezes dos recursos indis-pensaveis á applicaçâo do pes-soai que, entretanto, conserva-vam, tornaram-se incapaz dodesempenho de qualquer pro-gramma de acção realmenteefficaz.

Uige, pois,"uma remodelaçãode serviço que permitta, graçasa um melhor aproveitamentodas verbas concedidas no orça-mento em vingor, a utilisaçãoperfeita dos orgaons já existen-tes e a criação de outros cujanecessidade se impõe.

Com este intuito pretendo cri-ar e reformar alguns serviços,como o Instituto Biológico deDefesa Agrícola, o Jardim Bo"tanico do Rio de Janeiro, o Ins-titulo Chimico, o Serviço de Se-menteiras, as estações experi-mentaes e o Serviço de Inspec-ção e Fomento Agrícolas-

Obedecerão estes novos ser-viços a um plano do cònjúnetoorientado pelos dois objectivosà que acima me referi: a defesasanitária chis lavouras e a sele-cção.e aperfeiçoamento cias pos-sas espécies vegetaes cultivadas.

TELEGRAPHOSA rede do lelegrapho nacio-

nal, com mais de setecentas cs-tações esparsas em todos os Es-tados da federação, reclama nes-te momento reparações que senâo podem fazer com os créditosordinários de simples conserva-ção. O mau estado dos fios con-diictdr.es] sobretudo nas linhas dolittoral próximas ao mar e sujei-tas á acção corrosiva do ar sali-tiosó, exige remédio urgente, sobpena de ficar todo o trafego parao norte sujeito ao transito pelalinha do centro, que passa porBello Horisonte eCarinhanha, jádemasiado sobrecarregado nospoucos fios de que dispõe.

Os principaes apparelhos te-legraphicos, antiquados e outrosgastos, carecem de substituição,hoje difficil pela demora dasencommendas feitas nas fabri-cas estrangeiras, ainda sujeitasás conseqüências da guerra.Nunca inferior a 5.000:000$, con-forme informação mais pornie-norizada que opportunamente se-rá enviada ao Congresso, temde ser o credito extraordináriojulgado indispensável á repara-ção de apparelhos e linhas e anovas construcções.

Alguns dos prédios, em quese. acham installaclas estaçõesde maior movimento, são insuf-fiçientes para o serviço e. outrossão de aluguel excessivo. Dahi anecessidade de se. construíremcasas apropriadas..

Si na parte material, nas suaslinhas, nos seus apparelhos c nasua acomodação, ha inales queurge corrigir no serviço telegra-ph.ico, não os deixa de haver, emuitos, 110 que diz respeito aopessoal, que ê insuficiente, em'alguns casos pouco remunerado,e não raramente inapto, pola ida-de ou pela saúde, ao desempenhocabal de suas attribuiçôes. De1912 para cá, sem augmento depessoal, abriram-se 30.0 estaçõesnovas e a renda bruta quasi du-plicou.

inspectores. de . linha, .guarda-tios, trabalhadores, de uni lado, ede outro, telegraphistas e meti-sageiros,-- constituem pessoal de-íkiente para o intenso serviço te-legraphi.co de hoje.

Num paiz, como o nosso, depoucas estradas de ferro, princi-palmente ao norte e nos sertõesdos grandes Estados do oeste,cumpre corrigir a' lentidão inevi-tavel do trafego postal com asfacilidades de um serviço telegra-phico, cujas taxas não sejam ex-ageradas.

No serviço radio-telegraphicoainda a lei não permitte a liber-dade que é para desejar no inte-resse da prosperidade econômicado paiz. Outro tanto não aconte-ce em relação aos cabos subma-riiios, cuja industria convém sejainteiramente livre de monopóliose privilégios, tão perniciosos aotrabalho de um povo moderno.

AgradecimentoO illustre sr. dr. Raymundo. Vidal

Pessoa, digno Juiz Municipal deste ter-mo, agradeceu-nos pessoalmente a noti-cia que

' inserimos' em a nossa ediççflópassada a propósito do anniversario na-talicio de seu venerando pae, o sr. coro-nel Sérgio Pessoa, uma das figuras sa-liéntes na politica amazonense.

Nascimento-O nosso amigo Vicente Osório esua

digna esposa d. Maria José da Costa O-sorio, tiveram a gentilcza.de nos partici-par o nascimento de seu filhinho—Jadyr,occorridòno dia 25 de Julho1 ultimo.

"Bodas 'Muitos cumprimentos receberão hoje o

nosso presado . amigo-Manoel da CostaSantos e sua virtuosa esposa d. EstherSantos, por ser .a 'dia de anniversario deseu feliz consórcio.

ViajantesDe saa viagem ao seringal Universo,

110 Tarauacá, regressou em dias da se-mana passada .0 nosso prestimoso ami-go coronel Antônio Carlos V. de Sa-boia, sócio da acreditada firma Saboia"Furtado & C« deste Departamento.

- De seu seringal Acarafiú, no Esta-do do Aíiiazonas.acha-se a negocio nestacidade, o nosso velho amigo AntônioAlves de Andrade.

— Seguiu em motor até a Foz do Em-bira o • nosso presado. amigo dr. Ráy-mundo Belfort Teixeira que estará devolta deutro.de poucos dias.

-Vindo de Belém do Pará estevenesta villa-e seguiu para o Muni o sr.comtnaiidante David Martins, antigocommerciante .nes"te Departamento e na-quella praça, onde gosàv de muita estimae-é güMlme i'.e acieditado'.'

Festa do Centro OperárioRecebemos delicado convite dessa ag-

gremiUção para o festival que realisaráhoje, á tarde, nopredio dasociedade.queconstará de tuna sessão cívica e de umleiião de valiosas prendas, em beneficioda mesma instituição;

hronica eleganteAniversariantes

-No dia 23 deste, passará a data nata.licia do nosso presadissimo amigo dr-Raymundo Belfort Teixeira, talentoso ad-vogado do nosso foro. "A Reforma" enviar-lhé-á náquelle dia votos de felicida-des. •'. '. .....

-No sabbado, 25 deste, define a datanatalicia do Paulo, querido filhinho donosso bom amigo dr. Antônio AugustoPinto e de sua digníssima esposa d. Le-ócactiá Paes Pinto.

E* UM DESEJO DA NAÇÃO

As palavras ..do. Presidente daRepublica,suggerindo a. volta dosrestos mortaes .de D. Pr.edrn II éda Imperatriz, têm provocado osmais sinceros. app£a,uso3 na Ca-mata. Os representantes do povovêem nisto, antes de tudo, umacto de estricta.justiça-E algunsentre . elles o snr-. Frontin, estàono propósito.;- de*-., apresentado oprojecto, .additardhc. uma emenda-abolindo.o dscroto de banimento,baixado: pelo . governo provisório.Todas estas manifestações são si-gnificativas. . Corroboram cabaLmente ura asserto — a cessão dobanimento é um desejo unanimeda nação.

NECROLOGIALeopoldo Marques de Souza

Falleceu cm Belém do Pará nomez de agosto p.- passado, o des-tineto cidádâoque entre: os vivoschamou-se Leopoldo Marques deS ouza.

Era natural do Estado do Ma.ranhão, de onde veiu muito cedopara.Balem, ahi constituio famíliae tornou-se pelo seu trabalho econhecimentos um hábil e compe-tente mechanico da nossa marinhamercante. .. .

Caracter sem jaca, cheio de Br-mesa ê "de crenças ém todos osprincípios que defendia, nuncatransigiu, nem mesmo em politicae nunca, deixou cie dividir o pou-co que pessuia com os necessita-dos que faziam parte dos seus. -

Deixamos nestas linhas traça-das com magnas e saudades, opreito de nmisade e de estima quededicávamos ha 29 annos ao dignoe bom Lcpoldo Marques. ¦

«A Reforma» envia sentidos pe-sames a sua virtuosa esposa e fi-lhos.

Page 2: -i-X-^Si»C«Jy—-r- Florencio da Cunhamemoria.bn.br/pdf/720640/per720640_1920_00121.pdf · Sempre que nos offerece a oc-casião de fazermos referencias ao sr. dr- José Martins

A reforma, 19 de setembro de 1920

 Ma administração de um paiz não dispensa o concurso de es-tatisticas eííicazes; estas não prescindem, por sua vez,dos algarismos íundamentaes fornecidos pelo recensea-mento. Preenchei, portanto, os boletins censitarios em 1de Setembro de 1920.

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i ripa ias aliasO agricultor brasileiro de qual-

quer região do norte ou centro011 mesmo sul do paiz pouco oumuito pouco conhece sobre o quevale a industria apicola—umadas mais econômicas e rendosasda actualidade—talqualme.nte a"sericicola», uma vez exploradacom o critério conveniente que seadopte nos processos e systemasmodernos.

Numa região privilegiada—que o sol envolve na prodigali-dade fecunda do seu bafo maisgeneroso e vevificante—em queas ravinas abruptas se transbor-dam de flores e as campinas sematisam de ornamentos garri-dos, perfumados e melífluos,quasi se não sente o zumbir daaza irrequieta ~que fabrica onectar divino e a cera,—que nosensina a organizarmo-nos e atrabalhar com methodo e profi-cuàmente.

A excepçao de meia dúzia deagricultores modernos nos Esta-dos do Sul e alguns poucos ama-dores, ao Norte, que ainda ado-ptam o velho systema de corti-ços, em outras regiões restantesou digamos na maioria do paiz—o favo de mel nâo passa deum mimo quando devia ser umvalor.

O Brasil é um novo Hyméto—onde além de accltmatar as abe-lhas da Europa, tem cerca de 25espécies de abelhas indígenas—que fornecem delicioso mebespe-cifico para curar varias mo-lestias» •

Ninguém estranharia que lhesnão proporcionássemos o cari-nho enternecido de Maeterlink, oescriptor eminente que na <Vidadas Abelhas», nos revela o se-gredo encantador da sua scienciae da sua industria, da sua orga-nização social e dos seus costu-mes spartanos.

Ninguém se admiraria que senão as conhecêssemos como Ju-lio Fabré, o «Homem dos In-sectos», que lhes confere um Io.gar de honra '•'entre os melhorescooperadores da felicidade dohomem.

Ninguém se admiraria mesmoque lhes nâo cantássemos no en-Ihusiasmo de Flammarion — aprevidência, a honestidade e aintelligencia—ou como Virgilio,que lhes consagrou nas Georgi-cas, estrophes admiráveis de lou-vores.

Mas todos devemos estranhare admirar que não sendo o nossopaiz ainda tao opulento que pos-sa desprezar as pequenas fontesde receita subsidiaria, desprese,abandone e nâo se interesse pelaapicultura, de cujos favos, coma cera indispensável à tantas in-dustrias, se extrahe o mel utilis-simo em tantissimos casos eusos.

Todos estranham e admiramque os lavradores do nordeste*tão perseguidos pela desgraça,proveniente das systematicascri*ses temporárias, que obriga auma raça altiva» intelligente ehercúlea a acceitar o produetode esmolas publicas» para nãomorrer de fome, descure e des-prese elementos de prosperida-

VICENTE BLASCO IBANEZ

Terras MalditasTRADUCÇAO DE

NAPOLEÃO toscanoIX

E de súbito viu-se outra vez com to-dos os moveis no carro, errante pelas es-tradas, em busca do desconhecido paradedicar-se a outro modo de vida, levan-do como tetrica escolta a fome horrendaque lhe iria pisando os calcanhcrcs....Não! Elle fugia de questões, mas nãohaviam de tocar-lhe no pão dos seus.

Já não sentia inquietações. A imagemda família faminta e sem poiso encoleri-sava-o, até tinha desejos de acommetteraquella gente que lhe exigia semelhantemonstruosidade.

-Não te vaes?-perguantava Pimentocada vez mais rouco c ameaçador.

de certa—uma vez bem explora-do,—como é a industria apicola.

Pode-se argumentar que emtempos de penúria os campossão despojados de vegetaçãocom flores e folhas, mas não pro*cede essa allegaçâo em apicul-tura, pois é sabido que as abe-lhas he dirigem longinquamenteaonde exista alimento, demaisnão existe seccas nas serras enas mattas, o phenomeno res-tringe-se ás ''Caatingas».

O certo é que se praticassem aindustria apicola intensiva, pelosystema mobilista ou racional—colheriam resultados valiosos ecompensadores apreciáveis queattenuariam em parte a crise eco-nomica»

Um apiario é para o homemdo campo uma empreza poucodispendiosa e de ampla remune-ração.

A experiência e a observaçãodos antigos nos ensina essagrande verdade:

A abelha te dará mel e ceraSem teres com ella enorme canceira.Perfeitamente: e a industria

das abelhas com as colmeias mo-veis, com pouco dinheiro, cominsignificante trabalho e com omelhor dos exemplos para o es-pirito é das mais edificantes, or-deiras e valiosas.

Para a propaganda dessa in-dustria, bem como de outras de-rivadas da agricultura, que entrenós não são rudimentarmente co-nhecidas, muito poderiam contri-buir as prelecções, conselhos eensinamentos que os parochos oucuras fazem ao domingo ao povo.

E é para o Clero rural queappellamos, para que patroci-nando a propaganda e divulga-ção da apicultura racional, [ensi-ne que essa fonte preciosa deriqueza além de uma oecupaçãoedificante, é lucrativa e digna deser tentada com proveito.

Ao mesmo tempo o Clero pres-tara ao paiz, além do que já es-piritualmunte ministra—o relê-vante serviço de estimular o des-envolvimento de uma industriaque entre nós está longe de serperfeita e que cultivada racio-nalmente ha de dar resultadosseguros e compensadores.

A crise ia natalidade na TurquiaO sultão Mohamed VI, assig-

nou um decrecto imperial procl.i-mando o i°. de Maio "o dia domatrimônio" em toda a Turquiacom o fim de augmentar o nu-mero de casamentos e por estafôrma pôr um paradeiro á crisede natalidade, a qual na opiniãode Hazim Bey, Ministro do In-terior, se deve principalmenta ainacreditável frivolidade das jo-vens turcas.

O decreto do Sultão exorta aocasamento todos os uoivos actu-aes e recoramenda que o façam, depreferencia, no dia io. de Maio,para melhor comprimento da suavontade, o Sultão offerece certasvantagens: isenta os noivos de pa-gar impostos e outros tributos na-quelle dia e dispensa-lhes o tradicional uso de fazer presentes nodia das nupeias.

Os filhos nascidos de casamen-tos contrahidos nessa data, rece-berão dos governadores das pro-vincias, onde se verifique o nasci-

Não: não iria embora. Disse-o com acabeça, com um sorriso de desprezo,como olhar de firmeza e de ameaça que fixouem todo o grupo.- Malandro-rugiu o espadachim, e asua mão cahiu sobre a cara de Batiste,vibrando uma terrível bofetada.

Os circumstantes, como animados poresta aggressão cresceram sobre o odiadointruso, porem, por cima da linha de ca-becas, viu-se erguer-se um braço museu-loso empunhando um tamborete de es-parto, o mesmo talvez em que esteve sen-tado Pimento.

Para o possante Batiste era uma armaterrível aquelle assento de fortes travessase grossos pés de alfarrobeira com arestaspolidas pelo uso.

Rolaram mesa e cangirões de aguardemte, o grupo fez-se atraz instinetivamente,aterrado pelo aprumo daquelle homemsempre tao pacifico que parecia agigan-tado pela ira, e antes que pudesse recuarmais outro passo, traz! soou um ruidocomo bomba que rebenta e cahiu Pimen-

mento, o presente de uma pulsei-ra, e, como honra especial, pode-râo usar o nome dos filhos do Sul-tão. (O filho de Mahomed VIchama-se Ertoghroul e suas filhasRoukie e Ulvie).

O decreto visa principalmenteos habitantes da provincia deBroussa, na Anatolia,. os quaestêm merecido da parte da impren-sa, coramentarios muitos desfavo-raveis, devido á enorme reducçãodos nascimentos nessa região ede tendência reprovável da popu-lação para violar as leis do maho-metismo, que prohibe terminante-mente o uso de bebidas toxicantes.

Os fum cionarios do governo,encarregados de estudar o proble-ma, referem que a população dasaldeias da Anatolia, homens emulheres, se entregam desbraga-damente ao que elles chamamem turco t noites devoradoras» demusicas e festins.

A tolerância para as dansasmodernas chegou alli a tal pon-to que um deputado apresentouna Câmara, um projecto de leiautorizando a policia a impedir aparticipação das mulheres nasscenas estravagantes e muitasvezes escabrosas que as dansasoceidentaes geralmente provocam.

CONDECORAÇÃOPARA MULHERES

A medalha das mães. Edu-cação dos filhos

Nâo é só no Brasil que presen-temente se trata de criar ou res-tabelecer luma condecoração: ado .Cruzeiro,— a mais apreciadae menos distribuída, durante oImpério.

Também a Republica France-za que, além da Legião de Hon-ra, já possue a da Instrucçao Pu-blica, a da Academia, a de Me-rito Agrícola e outras coloniaes,está promovendo a instituição demais um" distinetivo, honoríficaidéia merecedora de applausopor parte de insuspeitos órgãosda opinião.

E' a medalha das mães, ou dafamilia nacional.

Destina-se a render homena-gem ao mérito das mães quedignamente hajam educado mui-tos filhos.

Tratando do assumpto, emeditorial, disse Le Temps que oprojecto é bonito e hábil, de fe-liz psychologia, susceptível de,pelo exemplo, criar emulação.

Poder-se-ia, entretanto, repli-car,—ponderou o celebre jor-nal,—que as admiráveis mães defamilia francezas nâo esperamcondecorações para desempe-nhar o seu dever e magnífica-mente o desempenharam.

O mesmo suecede no Brasil.Força é convir, porém, que

obedece a boa justiça reconhe-cer, mediante testemunho publi-co, a gratidão immensa contra-hida pela nação para com ellas-

Essa gratidão, conforme de-clara a exposição de motivosque precede o projecto da me-dalha,—não deverá ligar-se ape-nas aquella que poz no mundonumerosas crianças, mas igual-mente aquella que soube prepa-ral-as, esforçando-se, pelo con-

tó com a cabeça partida.Produziu-se no terreiro uma confusãoindescriptivel.

Copa, que do seu covil parecia nãodar por nada e era o primeiro a farejaras contendas, ainda bem não tinha vistoo tamborete no ar, puxou do cacete quetinha debaixo do mostrador e, á panla-das, limpou num abrir e fechar deolhos a tabema de freguezes, fechandologo a poita, segundo o seu louvávelcostume.

Continuou em desordem a gente noterreiro, rolaram as mesas, ergueram-sepaus e arrouchos, pondo-se cada um emguarda contra o visinho para o que dés-se e viesse, e no emtanto, o causador detodo o chinfrim, Batiste, conservava-se:immovel, de braços cabidos, empunlian-do todavia o tamborete com manchas desangue, assustado do que acabava de fa-zer. Pimento de brüçpa jio chão, queixa-va-se com lamentos que' parecia grunlii-dos, sahindo-llie cm borbotões o Bangüêda cabeça partida.

[íií!!i!ií!lill3ll!!í!il!!!ll!ll!ll!lill!llllilllli!i!il!ll|}|i)|!!ll(||[!li,

SONETO

Com o tempo o prado verde reverdece,Com o tempo cae a folha ao bosque umbroso,Com o tempo pára o rio caudaloso,Com o tempo o campo pobre se enriquece.

Com o tempo um louro morre, outro florece,Com o tempo um é sereno, outro invernoso,Com o tempo foge o mal duro e penoso,Com o tempo torna o bem já quando esquece.

Com o tempo faz mudança a sorte avara,Com o tempo se aniquila um grande estado,Com o tempo torna a ser mais eminente.

Com o tempo tudo anda e tudo pára,Mas só aquelle tempo que é passadoCom o tempo se nâo faz tempo presente.

LUIZ DE CAMÕES.

selho e pelo exemplo, por dar-lhes san educação moral-

Cumpre accentuar este ponto.A homenagem em questão só

terá valor se recahir em mulhe-res de certa quantidade de espi-rito, se recompensar uma obraapurada, terminada com cuida-do, si representar mais do quemero certificado de fecundidadee boa saúde.

Dar á luz muitos filhos e bemamal-os é excellente, rnas bemeducal-os é melhor.

Ha graus nos deveres pater-naes que nem todos os pães ap-prehendem, ou que só concebemum pouco tarde.

—Ama-o, como eu o amei, masnão o eduques como eu o edu-quei,—recommenda uma das per-sonagens de uma peça em queAlexandre Dumas Filho mostraos máos effeitos de um amor pa-terno cegamento exercido.

Eis a recommendaçâo appli-cavei a numero&as mães.

Muitas ficariam talvez espan-tadas, ao se lhes revelar que nãobasta o simples amor, pois nâoconstitue para com os filhos si-não uma espécie de camarada-gem, carregada de fraqueza, naphrase de Corneille, e que pre-para para quem a elle se entre-

liberdadeSanta liberdade, deusa amada

e por todos desejada. O quenão faríamos para gozar estedom, sem o qual a vida é umacarga! Despertai, pois, homeme mulheres que «offreis!

Libertai-vosdas doenças que vos escravizame torturam, consegui a liberdade—a saúde—por meio das PílulasRosadas do Dr. Williams quepurificam e renovam o vossosangue, que restabelecerão emvossos nervos a energia perdida,que vos salvarão das innumerasenfermidades produzidas por po-breza do sangue e esgotamentodos nervos, que á tantos sereshumanos encurtam a vida. m¦4 •

K;a hoje mosmo ao soa pliarmacou.tico aa Pílulas Rosadas do Dr. WiUliams, o noto os immcdüitos ofloitoB.

O Terrerola mais velho, com a frater-nidede do ebrio, acudiu em auxilio doseu rival, fitando hostilmente Batiste. In-sultava-o, procuiando na cinta uma armapara feril-o.

Fugiram os mais pacatos pelos atalhosvoltando para traz a cabeça com ame-drontada curiosidade, e os demais segui-ram imrrioyeis, na defensiva, capaz cadaqual de despedaçar o visinho sem saberpor que, não querendo porem nenhumser o primeiro ua aggressão.Os paus cou-tinuavam erguidos, reluziam as navalhasnos grupos, rnas ninguém se aproximavade Batiste, que lentamente retrocedia decostas com o ensangüentado tamborete"no ar. Assim sahiu do terreiro, olhandosempre com olhos derepto o grupo querodeava Pimento, gente afoita, mas queparecia dominada pela força daquellehomem.

Ao ver-se no caminho, a alguma dis-tancia da taberua, deitou a correr e cercade casa, atirou para uma levada o pesadotamborete, fitando com horror a mancha

ga as peiores horas de amargti-ra, nos dias da velhice.

A adoração sem freio, conhe-cida em todas as épocas, seriahoje tanto mais perigosa quantolhe aceresceu uma sorte de ad-miração permanente pelos re-cem-nascidos, oriunda dos cos*tumes contemporâneos e que,não raro, faz os pequeninos iremcrescendo num ambiente de apo-theóse.

Passou-se de um extremo aoutro.

A' quasi indifferença cruel deoutr'ora pela alma infantil sue-cedeu uma attenção apaixonada,muita vez ridícula, pelas meno-res palavras, mínimos factos egestos de nossos filhos.

Muitos se vangloriam de taescousas triviaes, como de aconte-cimentos surprehendentes e oproclamam quaes si fossem mi-lagres, pretendendo tirar dahihonra e proveito.

No fundo, é, sobretudo, a vai-dade que se acha interessada nonegocio: toma-se amor própriopor amor.

Longe está de significar estaobservação que convém se volteá falta de communicação affec-tuosa, dominante na educaçãomaterna em certa época.

Montaigne a denunciou e aprofligou com espirito e in-dignaçâo.

Taes costumes,consistentes emestabelecer relações ceremonio-sas e frias entre pães e filhos,não devem prevalecer.!

Si de um lado as crianças têmnatural tendência, que é inútil eperigoso desenvolver, para umtanto se considerar o centro detudo, possuem também, de outrolado, na mór parte, e muito afor-tunadamente, uma propensãoassás forte para enxergar emseus pães seres superiores, sinâoextraordinários.

Máo será aggravar qualquerdestas inclinações.

Consistiria o ideial em dozarsabiamente o respeito e o amor.

Torna-se respeitável, ensinaainda Montaigne, pela virtude esufficiencia, bem como tornar-seamável pela bondade e doçurados hábitos.

Parece, á primeira vista, in-superavel este emprehendimentopor sua complexidade.

Mas é um dos que as mães ex-ecutam cada dia, o mais natu-ralmente possível, mediante omilagre do seu coração.

Dá-se isto rommumente noBrasil.

Arguto viajante estrangeiroexternou algures a seguinte re-flexâo : As mulheres brazileiras,são admiráveis; mas, no geral,se mostram antes mães do queesposas.

A. C.

escura de sangue secco.X

Perdeu Batiste toda a esperança de vi-ver tranquillo ení suas terras.

Tornava a emergir-se contra elle a ai-deia cm peso.Mais uma vez tinha que iso-lar-se na barraca com a familia, viver emperpetuo vácuo, como um pestilento, co-mo uma fera engaiolada, a quem todosmostravam de longe os punhos cerrados.

Contara-lhe a mulher no dia seguintecomo conduziram para-a barraca o feri-do valentão. Elle mesmo, de sua casa,ouviu os gritos e as ameaças de toda agente que acompanhava solicita o con-fundido Pimento . Uma verdadeira ma-nifestaçãò. As mulheres, scientes da oc-correncia pela pasmosa rapidez com quena aldeia se trausmittem as noticias, sa-hiám ao caminho para ver de perto ovalente marido de Pepeta e carpil-o co-mo a um heróe sacrificado pelo bemgeral.

As mesmas que horas antes diziam dei-

imyy-?.yms^

'Mu ";í:.'-:c •

iUIXIR DE NOGUEIRACura i

Latéjamento das ar-terias do pescoço.

IndnminnçGes do ute-ro.

Corrimento dos ouvi-dos.

Rlieiuiintlsmo em ge-ral,

Manchas da pellc.AlfccçSes do

ligado.Dores no pel-

to.Tumores nos

ossos.Cancros ve-

nereos.Gonorrltéas.Carbunculos.Fislulas.Espinhas,Rachilisrno.Flores bran-

cas.Ulceras,Tumores.Sarnas.Crystas.Esirophnlas.Darlliros.Boubás.Boubons

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M^illlg venientes dasangue.

C-lI ílllíl 00 SUGUE

éõ! i MÉ-UsTRECHO DE UMA CARTA i

De um parente que está presen-temente nos Estados Unidos, re-cebeu, o dr. Juvenal Lamartine,Deputado pelo Rio grande doNorte, uma carta em que se con-têm os seguintes trechos sobre aprohibiçãò do álcool.

«Talvez que não saibas que che-gamos em New-York no dia se„guinte em que se declarou inter-dieta no território americano avenda e a fabricação de bebidasalcoólicas.Disse-me e dr. Menezes •„que na verpera desse dia notável,assistiu-se em Mew York ao maisformidável pifão que se pode con-ceber.Atá as pessoas que se diziamsérias foram aos botequins ou aoscafés dar a sua despedida ao deusÁlcool.

Achei admirável que um povo -.->acostumado mais que secularmen-te ao uso do álcool se sujeitassesem revolta a uma medida tão ra-dical. Comtudo, Juvenal, se pelosjornaes, pelos telegrammas, legal-mente o álcool está extineto no ,do território, praticamente, não o *'está.

Em New York a dar_se credi-to em jornaes da reputabilidadedo «New York Times», o álcoolcontinua a campear, é claro, quesecretamente, mas com um cara"cter mais perigoso e até mesmointensivo.

lia casos 1113'steriosos de droga-rias que de um dia para o outrodecuplicaram a sua producção de«remédios»; ha mile um trues quetêm ipparecido para burlar a exe-cução da lei. Até mesmo aqui, jjfnesta pequena cidade estudanti-na, elle ainda existe. Ninguémsabe de onde vem mais o que sesabe é que os estudantes se em-briagam.

Na minha própria pensão umdos rapazes é bebedor incorrigi-v'el. De quando em vez, appareceacordando a gente, aos tromba*lhO.es pelo quarto. Uma coisa de-grãclantè é que a bebida usada/.^ knão é cerveja, nem vinho, mas éa pura cachaça, mascarada aquicom o titulo de whisk.

Estes factos não são tão gra- rves como o que se deu no Es-tado de New-Jersey onde, contraa própria lei federal, o governadorpermittiu a fabricação de cervejacom mais de 3 0\o de álcool, em-quanto o limite fixado era no ma*ximo 2 oro. O caso suscitou um

le cobras e largatos, escandalisadas pelasua aposta de borrachão, carpiam-n'o,ihdagayam se o ferimento era grave eclamavam vingança contra aquelle mortode fome, aquelle ladrão, que não conten- >.te com apoderar-se do que não era seu,anida por cima intentava impor-se peloterror aggredindo os homens de bem,

Pimento, andava apoiado aos amigoscom a cabeça enlrapada, feito um "eccehoiuo", segundo informavam as indigna-das senhoras visinhas, porem esforçava-se por sorrir e a cada excitação de vin-gaiíça respondia com um gesto arrogan-te, aífirmando que elle se encarregariade castigar o inimigo.

Não duvidou Batiste de que aquellagente se vingaria. Conhecia o modo deproceder atlopfacíp na aldeia. A justiçada cidade não se tinha feito para aquel-Ia temi; o degredo era coisa pouca env vse tratando de satisfazer rcsentimentos.

Para que necessitava um homem deuizcs.ncm de guarda civil tendo boa es- 0copeta na barraca (Continua),

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a reforma, Io de setembro de 1920 3

PHASES DA LUA—Minguante a 6; Nova a 13; Crescente a20; Cheia a 27.

Domingo —Segunda-Feira —Terça-Feira —Quarta-Feira 1Quinta-Feira 2Sexta-Feira 3Sabbado 4

12 19 2613 20 2714 21 2815 22 2916 23 30

10 1 7 24 -11 1 8 25 -

Trabalhos ca-pita!

Coceiras e tumores em todo ò corpinhol

escândalo terrível e vae ser julga-,do em breve pela corte federal.

Para o americano rico, a prohi-bicão pouco quer dizer. A poucashoras da Florinda, está Cuba, ariquíssima ilha, com seu cortejode bebidas de toda classe. E' sótomar o aeroplano e zas] do.«sec-co para o molhado"... Cuba temlucrado com isto. Os milhares deamericanos que a têm visitado du-rante o inverno passado ja deixa-ram milhões.

Ha pouco tempo um jornal pu-blicou as estatísticas de consumoalcoólico em Cuba que, compara-do com os annos anteriores, éver-dadeiramente notável.- -•

Para aquelles que gostam dosvinhos inais finos, do outro ladodo Atlântico está a magnânimaFrança, com sua champagne, seuvelho Rheno, sua necessidade im-mensa de sugar tanto quanto pos-sa o millionario para reconstruiras suas finanças abaladissimas.

Um jornal parisiense indignadoclama contra esta invasão de se-dentos, dizendo que elles eramresponsáveis pela crescente dospreços dos bons vinhos, impedin-do o francez, arruinado com aguerra, de gosar de um dos seusmais legítimos prazes—um bomcopazio de vinho.

A America não ficou satisfeitaem ter conseguido «seccar.» o seuterritório, O grito de guerra dasligas anti-alcoolicas não é mais«dry the States" mas «dry theWorld». Ha pouco tempo, um dosseus apóstolos, por alcunha «Pus-sy-Foot", zarpou para as plagasbritannicas afim de «seccar.» a In-glaterra. Lá chegou e começouimmediatamente o seu trabalho.Succedeu que os eatudantes deOxford deram-lhe uma tremendasurra, que resultou em "Pussy-Foot» perder ura olho. Immedia-tamente as ligas anti-alcoolicas ti-raram partido dessse incidente edeclararatrusolennemente que oolho de «Pussy-Foot» haveria decseccar» a Inglaterra.

Mas, certamente, o meu tio nãoestá para aturar as minhas proli-xidades. Relato-lhe estes casos,

. porque os acho interessantes,mor-mente para o senhor que está in-teressado também no combate aopeor dos nossos males—o álcool -companheiro, ou melhor, adiadoda ignorância e de outras cousasnegras que ainda temos na nossaterra». ¦'

Bello gestoA princeza Izabel foi aconse-

lhada pelo seu procurador a ac*ceitar a proposta da offerta decinco mil contos de réis para aacquisição do parque de suapropriedade em Petropolis, por-que havia um pesado impostosobre os terrenos devolutos.

A benemérita brasileira res-pondeu nestes termos:

«Muito agradeço ao meu no-bre e leal amigo as suasnotrcias.

Quanto ao imposto que me foidistribuído, pagarei muito gra-tamente, desde que elle resulteem beneficio para a formosa ei-dade de Petropolis, que tantoamo e a que estou ligada portantas recordações immorredou»ias.

A offerta de cinco mil contosde reis por meu parque esse lin-do recanto da risonha cidadesi-nha, berço de meus filhos afimde que os seus compradores odividam em lotes e vendampara novas construcções, nãoquero acceital-a.

O meu patrimônio pôde e de-ve passar sem esse augmentomesmo porque eu não me senti-ria bem satisfeita em saber quefora com o sacrificio para a bel-leza de Petropolis que esses ....5. 000 contos me haviam chega-do ás mãos.

E' ha muito, pensamento meudoar o parque a cidadesinhados meus amados filhos. Se ovendesse como realisar esse meuantigo desejo ?

Não, meu leal e nobre ami-go, acho acertado pagar o refe-rido imposto. Pagarei emquantoviva. Depois que gose Petropo-lis inteiramente como seu o fa-moso porque.

Se a doação deixa de ser fei»ta é que com o pagamento queeu deva fazer do grande impôs-to muito mais concorro para me-lhorar a querida terra de meusfilhos.

Alguns paizes cia Europa,pararecomporem-se, lançam mão detudo, até mesmo do confisco dasfortunas particulares, disfarçadoem imposto sobre capital- Comtributos verdadeiramente extor-sivos, todos alli se sentem male procuram sahir da afflictivasituação em que se encontram. Aemigração de pessoas e capitãesé o único remédio que antevêo povo daquelles paizes, inttan-quillo e esfalfado, pelas amea-ças do maximalismo, pelas san-grias do fisco.

E o maior tormento para a-quella gente é não saber ondese refugiar, onde encontrar apaz e segurança desejadas.

O Brasil, que necessita de ho-mens e capitães, como o famin-to precisa de pão, vê o que sepassa na Europa.sem cogitar deque este é o momento em que semmaiores gastos poderá conse-guir gente e dinheiro trabalhoe riqueza, cousas de difficil con-secução em épocas normaes.

Depois da guerra de 1870, osEstados Unidos fizeram tal pro-paganda de si na Allemanha,queconseguiram transportar para aFederação uma grande massa degente, uma enorme somma de ca-pitaes.

O vertiginoso progresso dosEstados Unidos data de 1870.

Por que não haverá o Brasilde se aproveitar dá oportunida-de de hoje?

Os nossos homens públicos an-dam, porem, desapercebidos detudo; em vez de concessões a im-migrantes trabalhadores, de ga-rantias ao capital, de seguran-ças ao credito, só cogitam denovos imprevistos tributos, quedesanimam os produetores e a«fugentam es capitães.

F-nhia, 29 deAgMiUji tle 1917.

ir.mo.i. Snrs*ViuvaSilveiraScFilho. =*= Rio delancho.

Amigos « Srs.

Venho portecio desta agra»decer-vos a cuiaoue o vosso ef-ncaz KL1XIRDE NO OU Et-RA, do Phanna-ocutico ChimicoJoão da S il vaSilveira, operou«r.i um mez. na g§minha filhinhaA nu!ia de dousannos de idade.a qual tinha nm |.pndecitnènto de já;coceiras e turno pres em todo o gcorpittho. Vendo gpeluí jornaes as |....„.....,..,,,,,,,,,,..,,curas prodígio- |||||Í||pK|sas mie o vosso >ki.ixir D&m&mfâN O OU EI RAtetn feito, com-prei um vidro e

mfâ*W™^%%. ¦¦¦'¦ -; YHsIB":,.V:.-v::::í:¥::í::;y:-:':-:-í:yxó;V:::¥;:::::::::-:.:<::;:v:':::^H^Mk-&> - WÊSm

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k^mX^WsWsmè' :M

r' M , >$ ; • < ¦» V 3? Y 1WÊKÊÊÊsW

flmelia da Carvalho Branco2 annos de Idade

v?ví toco tapa*coi dia» o resul-tado desejado efloje dou graçasâDeus, por verminha filhinhaíadlqalraontecurada destemal. Aconselho ajóda tnãi que Uf,ver os seus filhostio estado em que!SU tive a minhas^HUoBLIXll

flOGUEra. como Q|landi ptirfficiW é» sanguf«ra VMM'

Junto remát• èhetogroj"4e rainha anha AméliaCarvalho Bratpodendo Q$p&cal-a,

Atta.Cta.Ot^i1

Judith <U Ct*.,valho. Resideoaj'á rua do Pilai

MERCADO PUBLICO DEVILLA SEABRA

ENTRARAM PARA O CONSUMODE 1 A 31 DE AGOSTO DE 1.92.0

QUANT.

91045

2191124

1

ESPÉCIES

Bois Suinos Veados AntasPorquinhos.PacasTra ca j ás —Carneiros .Pc.xjs

PESO

1383537792

89228

GO7016

379311

n. 17.

Veflilí *3v m todo o Brasil e Republicas Snl-Americaias J

I fl11

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mps •: Y: Y g^SIpS^

D. Ubaldlna F. GonçalveaARACAJU' 9

Aracaju —23 de Junho de 1917.Illmos. Snrs. Viuva Silveira

& Filho.Rio de Janeiro

A gratidão que devo ao gran-de preparado EL1XIR DE NO»G U E I R A, do PharmaceuticoChimico/oflo da Silva Silveira,me iuipelle a dirigir-vos esta.

A minha mulher, D. Ubaldi-na de Freitas Gonçalves, nodecorrer da dieta de um parto.foi atacada por terrivel moles*tia, que zombando de todos o«recursos médicos, á meu alcan-ce, a proatrou no leito porTREZ longos meaes ; durantaos quaes, soffria dôreB horri-veis no baixo ventre, muita fa-bre e outras complicações, tiodepauperada já se achava que,já tinha perdido as esperançaade a salvar e especialmenteporque algumas senhoras quaconheci haviam sido victimasde moléstias mais ou menosidênticas ; porém, tive a provi-deucial lenbrança de applicar-lhe o santo preparado ELIXIRDE NOGUEIRA o qual já mehavia curado de cruéis dôrearíieümaticas, e com verdadeiraadmiração opera-se um verda-cleirò milagre ; minha mulherfoi da melhora acura completae hoje está gorda e robusta,com saúde abemdizer o famosoELIXIR.

Apresento a VV. SS. minhaeterna gratidão por terem con-corrido para a alegria e a pazúo meu lar, *

De VV. SS. Ame. Alt. c Crd.üurval Gonçalves cio NasàtHtnto

Intendente—Dr. Sansão Gomes de souza

EDITALDe ordem do exmo. sr. dr. In-

tendente Municipal, convido ossenhores contribuintes da illumi-nação a virem pagar seus de-bitos referentes ao tnez de agosto,próximo passado, sob pena de, naforma do art. 4 da Resolução nu-mero 56, de 2 de Julho de 1920,ser feita a dèsligação da correnteelectrica. Fica marcado o dia 22deste mez para satisfação do pa-gamento das conttibuições a quese refere o presente edital, findoo qual será imposta a pena acimaalhidida qiie em hypothese algu-ma será relevada.

Villa Seabra, 15 de setembrode 1920.

João Umbelino de Souza,Thesoureiro interino.

Impostos arrecadados de 1 a 31 deAgosto de 1920

Industria e profissão

Paulo Gregorio da Costa, talãon. 70, 5o$ooo; Cândido Rodriguesda Silva, talào n. 71, 20$ooo; Au-gusto Luiz de Souza, impostos ar-recadados na 3a. circumscripçãoconlorme guia n. 298, 2:ioo$rjoo;Joào Umbelino de "Souza, impôs-tos arrecadados nas 5a. e 6a. cir-cumscripções conforme guia num.345, i:i8o$ooo.

Total 3:35o$ooo

Rezes abatidasAntônio Alves de Sá, talão ri.

81, 3$ooo; Clemente Fernandes,talão ri. 82, 3$ooo; Antônio Alvesde Sá, talào n. 83, 3$ooo, Idem,idem n. 84, 3$ooo; Clemente Fcr-nandes, talão n. 85, 3$ooo; idemidem, n. 86, 3$ouo; Idem, idem,87, 3$ooo; Domingos do RegoLeite, talüo n. 88, 3$ooo; AntônioAlves de Sá, talào n. 89, 3$ooo;Clemente Fernandes, talão n. 90,3$ooo; Domingos do Rego Leite,talão ii. 91, 3$ooo; Idem, idem n.92, 3#ooo; Clemente Fernandes,talão n. 93, 3$ooo; Antônio Al-ves de Sá,talão n. 94, 5$ooo;Idemidem, n. 95, 3$ooo.

Total 47$coo.

Rendas do MercadoAnastácio Rodrigues de Farias

conforme guia n. 349, 55^400.

AforamentoMaria Paiva, talão n. 36, 10$;

Maria Rufina, talão ti. 37, io$ooo;Raymundo Olympio Furtado, ta-lào n. 3SÍS000; Antônio Giordano,talão n. 39, io$ooo; Massud Mos-le, talão n. 40, 20$ooo; Raymun-do Mendes da Silva, talão n. 41,6o$ooo; Luiza de Lima Jardim,talão n. 42, 90$ooo; Jayme GomesNogueira, talão n. 43, io$ooo;Thomaz Lázaro Rodrigues, talãon. 44, 20$ooo.

Total 26o$ooo

CemitérioAntônio da Costa Santos, talão

n. 62, 150^000; Idem, idem num.63, io$ooo,

Total i6o$ooo

DemarcaçãoAntônio Giordano, talão num.

64, 25$000.

ADVOGADOS

DR. SANSÃO QOMES DE SOUZA E CO-RONEL JÒSE' FLORENC10 DA CUNHAEncarregam-se do patrocínio de causas ei-veis, cotnmcrciaes, criminaes, cobranças eliquidações, preparo de papeis para liabili-tação de casamento c quaesquer outros.-RUA DR. PIRES REBEL1.0-VILLA SEARRA

NOTA- 0< bois tiveram isenção d; impostospor terem sido vendidos a 2$500 o kllo.

Villa Seabra, 31 de Agosto de 1920.Anastácio R. de Farias, Piscai.

MERCADO PUBLICO DE VILLAFEIJO'

Entraram para o consumo de 1 a31 de Agosto de 1.92Ü.

QUANT ESPÉCIES rraso

204li Veados Tatu |

Pacas 361 Boi 118

Antas ??3 Porquinhos 361 Suino \..\ 24

Peixes 13925 657

EmolumentosWandick A. Tocantins, talão

num. 3, 5$ooo.

EventuaesLeite & Silva, talão n. 13, 75$;

Antônio Pereira do Nascimento,talào n. 14, 230^000.

Total 305^000.

Hluminação PublicaFrederico Geraldes, talão n. 12,

12$; José Amin & Sallum, talãon. 13, 5$ooo; Massud Mosle, ta.lão n. 14, i2$ooo; Nicolau Fer-reira Lima, talào n. 16, 5$ooo;José Marcos Netto, talão n. 17,i2$ooo; Dr. Leoncio José Rodrigues,talão 18,18$; Amin Kaad,talão n. 19, 9$; Antônio da CostaSantos & Ca. talào n. 20, 24$;João Jeronymo Magalhães, talãon. 21, 9$; M. Fonseca & Comp.talão n. 2?, 4$5oo; José Bernar-do Leite, talão n. 23, 2S500.

Total H3$ooo.O Thesoureiro interino,

João Umbelino de Souza.

(1)0 talão n. 17-Predial-foi consi-derado sem effeito.

PredialMaria Paiva,talão n. 9, ,i6$8oo;

Assen Arys, talão n. 10, i2$ooo;Amin Kaad, talão n. H, 30$oco;Idem, idem talão n. 12, 24^000;Maria do Carmo Magalhães, ta-lão n. 13, 24$ooo; RaymundoOlympio Furtado, talão n. 14,i2$ooo; Massud Mosle, talão n.i5,54$ooo; Raymundo Jeronymo,talão n. 16, i2#ooo; Luiza de Li-ma Jardim, talão 11.18 (1) 19^200;João Umbelino de Souza, talãon. 19, 19I200; Clemente Fernan-des, talão n." 20, i2$ooo.

Total 235^200.

BEBISTBO ESPECIALNo cartório do Registro Es-

pecial nesta villa, a cargo doserventuário vitalício-Gual-ter Marques Baptista, se au-tlienticam, perpetuam e lega-lisam todos os títulos, do-CUMENTOS e quaesquer pa-peis como sejam: notas pro-MISS0R1AS, CONTAS CORREN-TES, VALES, RECIBOS, CON-TRACT0S DE ARRENDAMEN-TO, LOCAÇÃO DE SERVIÇO,empreitada e outros, bemcomo as procurações e ES-cripturas particulares decompra e venda, cessão etransferencia de direitos, tudode accordo com as exigênciasdo Código Civil Brazileiro edo Regulamento 11. 4.775.

Aferição de pesos e medidas

Paulo GregDrio da Costa, talãon. 33, 17Í000; Augusto Luiz deSouza, arrecadado na 3a. circums-cripção conforme guia num. 299,119^000; João Umbelino de Sou-za, arrecadado nas 5a. e 6a. cir-cumscripções conforme guia num.346, 34$oco.

Total 170^000

Transmissão e transcripçãode propriedade

lbrahim Mamede Alaydim, ta-lão*n. 186, i2$ooo; Cotitinho, An-nibal & Ca., talão n. 187, 5$500;Semper & Ca., em liquidação, ta-lão n. 188, 480^000; Idem, idemtalão .n. 189, 8$8oo; Antônio daCosta Santos & Ca. talão n. 190,2$2oo; Domingos do Rego Leite,talão n. 191, 6o$coo.

Total 5í>8$500

Villa Feijò, 31 de Agosto de 1920.AntônioiP. do Nascimento

Quarda-fiscal.

As mulheres americanas síopela Mania

As mulheres americanas fizeram •uma declaração em que dizemapoiar a causa da liberdada ílàIrlanda e iniciaram a'sua|campa;'-nha fazendo uma demonstraçãoem frente !da embaixada britan-nica.

As manifestações resolveram"bloquear o embaixador» e comeste propósito mandaram giíar-da ao edificio da embaixada. Du-rante ás doze horas do dia, mu-lheres de todas as classes áo-ciaes, de todas as edades e todosos aspectos, plantaram-se na cal-cada da embaixada, andando deum lado para o outro, com bar...deiras da «Republica Irlandèza —branco, verde e ala.ranjãdo—ecora cartazes abusivos.

A attitude dessas mulberes pro-vocou porém, não pequenos em-baraços á policia, que, a principio,teve alguma difficuldade para re-solver sobre se as devia intervirou não, pois sendo a embaixadabritannica território estrangeiro,restava saber se a calcada tatu-bem o era.

Por outro lado, uma lei federalcastiga qualquer assalto aos re-presentantes diplomaiicos de urapaiz amigo. Aborrecer a poctenciade um embaixador seria porven.-tura offender as suas imuiunida-des? Oue diria neste caso a lei ?

A policia, a principio, resol-veu uão agir, pois que as mani-festantes se mantinham em per-feita ordem. Todavia, algumasperderam a paciência e começa-ram a aggredir os traseuntes queas não tomavam a serio.

Foi então que os agentes reso-veram pôr termo á demonstraçãoprendendo as exaltadas, que pro-romperam em grande algazarraprotestando contra o acto das auctoridades. A demonstraçã'pacifica, porém, continuou, e graças ao bom humor ingleí destavez não se reproduziram aquellasscenas tumultuosas verificadaspor oceasião da campanha femi-nista, pois os empregados da em-baixada, mui gentil e cordiaímeniite, se dirigiram ás manifestantes

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ACURA DASYadquirida e hereditária em todas as suas manifestações: Rl.eumahsmo.twc m.i«r.iifliv« p ósseas Dores de cabeça cont nuas, Eczemas, Ulceras, Tiimores,r^S&SÊ&^m E'«PÇÕes de pelle, Dartl.ros, Doenças c

gr|sdis 0Í1Ô1 01vidos, nariz e gargantaVTumores no utero e ovanos, Lesões nos pu! noes,

to sangue impuro, f»cs consegues ii»^i»i>^

ÚNICO ADOPTADO NOS HOSPITAES DO EXERCITO E DA MARINHA

ijpiis da Htamtlidi íílicialmenU 1 isludos 1 olwviyiis, ficando provad««seu incontestável valer.A Syphilis em qualquer período é curavel pelo LUETYL. O LUETYL cura Sy-

ohilis fortalece e faz engordar. Um só vidro faz cessar qualquer soffnmcnto clevido

S Svph li e faz engordar (os magros) de 1 a 3 kilos e as vezes 4, conforme obscr-

laçaHo Hospital Central do Exercito. SI com um vidro nio se obtiver pelomenoa algum* melhora, não deve tomar outro, embora nao faça mal,

porque não havendo melhora é que o que o doente soffre nao e devido a Syphilis.

Toma-se ás refeições, não exige dieta e é de paladar agradável (licor). Homens,

senhoras e creanças em todas as edades devem tomar o LUETVL, pois e o unico

inoffcnsivo á saúde, mesmo que a pessoa tenha outra doença.

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a reforma, 19 de setembro de 1920\ij?K--._arri!«tuua3SB!BaBCsatnt

convidanclo-as a entrar e aoceLtar, ei 11 nome cb embaixador,uma chjcara de chá...

Soprava um vento terrível defim de inverno, pelo que fui semduvida para ellas uma àngustiosatentação o amável coevite do em*baixador, a qual, porém, vence-ram heroicamente, respondendocom egual cortezia,, que tomavachá inglez...

mmWMSSOk -O *3D> O- BK3BBCKa=»*

que ce devia _ensinar na escolas

melhor remédiopara tosse, coqueluche,bronchite,-para todasas doenças do peitoé o

milI Bro1 /^V\ M^jk /SW*\ '/ÊXlfo

DAUDT & OLIVEIRA -RlQ I> íwaBín! vcübjübv t

UM ARTISTAA arte do Brasil, de alguns

annos para cá, tem soffrido umagrande evolução que, seja ditode passagem, é, ás vezes, exces*siva, insincera e pernóstica, so-bretudo em relação á musica.

Sei porém, de artistas que, tu-gindo ao que ha de impessoalnas chamadas ^escolas, começama querer sondar as almas, a tra-zer o sentimento ao rosto e aunir ao techinismo pedagógico apsychologia do assumpto.

Entre os novos, ou por outra,os novíssimos, quer dizer» osque vêm de apparecer, eu desta-caria, na pintura, Di Cavalcantique é o que se poderia chamarum impressionista emotivo e Al-berto Martins Ribeiro.

Deste ultimo é que venho falar,a propósito a exposição que serealizou no Lyceu de Artes e Oi-ficios, exposiç.ío de cabeças fei-tas a carvão, que elle qualificoude 'Grandes Vultos».

Dizia que os artistas começama querer sondar as almas.

Essa observação me veiu dosquadros de Martins Ribeiro.

São retratos que não foramfeitos por modelos vivos e simde um acurado estudo de variasphotographias e retratos de ca-da um dos «grandes vultos». Es-tou que o. autor deve.ter lido ecomprehendido aobra dos seusmodelos quando literatos, e ou-vido e sentido fortemente a dosque foram músicos, porque, a parde uma semelhança que, ás ve-zes, é verdade, não será photo-graphica- Martins Ribeiro inter-pretou a alma do seu modelo e ofundo ou a philosophia da suaobra.

Assim é que no autor das

"Flores do mal> ha uma seme-lhança—foi Tristão da Cunhaquem o notou—talvez maior comNapoleâo do que Beaudelaire, apar de uma interpretação de ai-ma do grande poeta verdadeira-mente admirável. Nas rugas dasfaces está estampado todo aquel-le soffrimento subterrâneo e naluz dos olhos o clarão interiorque animava o artista-

Em Nietzsche o pintor fixoua face nervosa de ave de rapina,no gesto de apoiar a cabeça, namão fechada, em toda a attitudeabsurda* a immensa philosophiade Zaratustra-

O Remy de Gourmont, repou-sado e sereno, com os olhos ta-lhados a feição de amêndoa, eum barrete na cabeça, tem o to-do de mandarim.

E ha de facto em Remy deGourmont. uma alma oriental,mais velha e mais civilisada,mais medida e mais serena doque as nossas almas aryanas.

No sorriso dos lábios grossos,no bigode escorrido pelos can-tos da bocea, na viveza dosolhos, em tudo, vive um chinezpaciente e calmo, aperfeiçoadopor vinte séculos de philosophiae repousado por cincoenta an-nos de ópio.

E' que elle já era uma dessascreaturas que podiam olhar a vi-da passar com a sabedoria dumespectador subtil, philosophandodocemente sobre os homens e so-bre as cousas.

Martins Ribeiro percebeu bemisto. Eu nâo conheço que tenhainterpretado melhor q outor das«Promenades Litteraires».

Não é possível falar sobre to-das as cabeças que lá estão ex-postas. Nâo podem, porém, ficar

.sem mensão especial a de Wa-gner, a mais symbolista de to-das, com a figura do mestre decabelleira revoada como os ac-cordes de sua musica, sobre umfundo de aurora, ao longe, mar-cando uma nova éra.

Ha.ainda, a de Carriére, deBeethoven, Debussy... sei láquantas.

Num curto espaço de umachronica de jornal é impossívelse falar de todas

Tenho, porém, para rnim, queesse rapaz, quasi um menino,que ahi está, é um nobre e puroartista de raça, que começa comobras de fazer inveja à muitosdos nossos mestres...

Gonçalo Alves.

—A Associação Commercial doTarauacá dirigiu uma circular aosseus associados do interior solici-tando que envidem esforços afimde que os agentes censitarios, se-jam bem acolhidos no prosegui-mento de seus trabalhos, e que se-ja mesmo facilitado qualquer meiode conducção para o bom desem-penho do recenseamento.

—A Associação Commercial doTarauacá recebeu do corrector sr.Gentil Soares, do Pará, a seguin-te nota estatística da borracha en-trada na praça de . Belém, vindado Território do Acre, durante asafra de julho de 1919 a julho de1920: Borracha fina recebida pordiversas firmas, 4.592.548 kilos;Sernambi,' 649.472 kilos; dito decaucho, 449.999 kilos.

— A Directoria da AssociaçãoCommercial do Tarauacá dirigiuum memorial ao sr. Presidente da

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GERADOR DE DENTESRemédio= cfficaz e-infàllivel =para facilitar

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DENTIÇÂO,*$> 0 DfjSE-NUOLUI-

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0 ' OD.QNTOS.EjM 10 faz apparecer a dentiçâo

sem soffrimento, fortifica as creanças evitandodesatranjos inlestinacs, febres, eólicas, diarrhéa,emfim todas 35 moléstias de que as creanças sãovictimas no período da dentiçâo. "¦=¦ '* ¦ ¦-•

iPUElV.VIV&DO DF.

ék M.ARISTÃO JACeOUDA VEijDA, EVTOOA.S .AÒ.PH/1R/1ACIAS

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1 As Garras dai Anemia

ícppnmem e aniquilam milhareide senhoras e moças. Pouco ápouco uma pallidez mortal cobreseu rosto, os olhos perdem seunutre, os movimentos tomam-selentos e toda a attitude revê-Ia esgotamento. Se sua (ilha ouesposa queixar-se de debilidade,enxaquecas, dores de cadeiras,tristeza e falta de appetíte, érig-nal que a anemia está apoderan-do-sedelia. E'lhe-preciso iib-ter urgentemente sangue puro erico. Dê-lhe desde hoje as

Pílulas Rosadas do .Dr. Wüliams

o íaraoao tônico restaurado*, queinfunde no sangue o necessário(erro orgânico, que dá íLâde,vigor e alegria.

Seu vfiarin&cMícílSlfflSBP

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Republica, expondo o estado depenúria que actualmente através-sa todo Território do Acre e pe_dindò que lhe fosse concedido ai-guns favores, afim de evitar oseffeitos de fallencia que nos ame.áça, cujos favores são: A criaçãode um carteira bancaria, afim defacilitar as transacçòes commer-ciaes; a reducçáo da taxa de ex-portação sobre a gomma elástica;a criação de uma Mesa de Rendasem villa Seabra; a execução dalei de terras na conformidade doDec. de 5 de março de 1913; e oencaminhamento de immigrantesnacionaes para este Território.

COLUMNA LIVREAo Publico

A PENSÃOlIDEAL mudou-separa a Rua Constância de Me.nezes, frente ao "Cinema Edison", onde com uma nova o-rientação, ordem, respeito easseio o publico em geral ébem recebido e servido peloseu proprietário.

A quem interessar possaCommunicamos que, pordistra-

cto social de hoje, dissolvemos decommuni accordo a firma socialsob o nome de Antônio da CostaSantos & Comp.. retirando-se osócio Antônio da Costa Santos li-vre e desembaraçado de toda equalquer responsabilidade assumi-da pela firma que ora se extingue eficando a cargo do sócio Manoelda Costa Santos, sob o seu no-me individual, todo o activo epassivo das firmas que lhe prece-dem.

Villa Seabra, 16 de Agostode 1920.

Manoel da Costa Santos.Antônio da Costa Santos.

AQ COMMERCIOOs abaixo assignados fazem

sciente ao publico e ao commer-cio ern geral desta praça que, decommuni accordo, dissolveram asociedade mercantil que giravanesta praça, sob a firma com-mereial de M.Fonseca &Ca.ccm-posta dos sócios Manoel Fonsecae Manoel Nunes do Nascimento,retirando-se o primeiro embolsa-do de seu capital e lucros, fi-cando o acervo sob a responsabilidade do sócio Manoel Nunesdo Nascimento, que ficará como mesmo ramo de commercio,sob a firma M. N- do Nasci-mento.

Villa Seabra, 7 de Agostode 1920.

Manoel FonsecaManoel Nunes do Nascimento.

Ao Publico e ao ComercioPaia os devidos fins, declaro

que paguei ao sr. Pedro Virgo-lino Freire, a nota promissóriano valor de doze contos de reis,

que em 191/', emitti em favor deJ. P. Alves & Ca. da praça doPara, e que por estes foi endos-sada ao dito sr. Pedro VirgolinoFreire.

Villa Seabra, 7 de agosto de1920.

Júlio Pinho da Silva.

Navegação de Kico-laus&Comp.

Vapor "Amonea"Passou por Santarém em 9 des-

te mez, conduzindo carregamentocompleto de mercadorias para osfreguezes de Villa Seabra, riosTarauacá e Murú.

Da Foz do Tarauacá serão con-duzidas as primeiras mercadoriasem três motores destinados a es-te serviço.

Ferramenta Ifgpinteiroe em perfeito estado, ven-de-se uma por módico preço. Tra-ta-se com Moysés Rocha, á ruaJuvencio Menezes desta villa.

I. M. AlaidymPrevine ao publico e ao com-

mercio que viaja mensalmente doporto desta ao de S- Jorge (altoMurú), sra motogodüle de suapropriedade, acceitando passagei-ros por módico preço.

BSB

9 * Mmw/YMmfèÍ$±. mmáÊÊÊ&ml1 Wl||Íf I

Incommodos desenhoras-todas asdoenças do utero-curam-se com

Á Saiide damulherDAUDT « OLIVEIRA - Rio

Secção CommercialAS PAUTAS

Mez de janeiro ultimo na AssociaçãoCommercial de Manaus.

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NO THEZOURO DO AMAZONASBorracha estadual

Borracha fina kilo 2#120Sernamby » 2*tí>l 20Caucho 1, 1IP200Sernamby de caucho „ 2$250

Borracha federalBorracha fina kilo 3ÍÜ125Sernamby ¦• 2S125Caucho 1S200Sernamby de caucho „ 2üj>250

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VA MAGALHÃESProfessora diplomada pelo Instituto Nacional

de Musica do Rio de JaneiroEnsina pelos methodos mais

modernos.VILLA SEAI3RA-TARAUACÁ

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* *MSmS*—Sc—^fl—^ã»*.» * >r|

Imotõb eyi me11 Nesta typographia informa-

se quem vende uai"muito bem conserva-do. —Preço módico. WÊÊÊB&

n entre fina 2|230Sernamby 2§130Caucho ií 1$200Sernamby do caucho 2$250

MEZ DE JULHOBORRACHA

Borracha fina 2^675Sernamby i$6ooCaucho em bola 1^900Idem em prancha 1^700

ESTIVAS

Preços correntes da praça de Ma-náos, no mez de Julho p. findo

Assucar em meias barricas, Uzina, 1$700Idem, idem, idem, 4 estrellas.... l|670Arroz saccos de 5 arrobas 64&00Café de Ifl 18320Kerozene caixa de 10 galões .... 20$OuO

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tam consignação de borracha, etc.

Chagado em quasi todo o corpinho!Accioly — Es.

pirito Santo, 14de Mtio de 1913.

IUmos. Snrs.Viuva Sil veira &Filho. = Pelotas.

Respeitáveis Srs.

E' com vivasatisfação quevenho, por meiodesta communi-car-lhes a curaque o vosso ef-ficacissimo EU-xir de Noguri-ra do Pharma-ceutico e Chimi-co João da SilvaSilveira, operouem meu filhinhode nome J"osè,que actualmenteconta 3 annos enezes de idade.

Era esta crian-ç a martyrisadadesde a idade deura anno, de pe-nosas erupçõesda pelle, acom-panhada de umacooeira pertinaze por isâo dolo>rosamente cha-gado em quasitodo o corpinlio.

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Menino José

.-. Despertaipela constanteleitura de attes-tados substan-ciosos elnsophia-,maveis.«rcspd*to de vosso p^'deroso Stiteir,oa quaes lia-Wnoa jornaea càda terra e doRio de Janeiro,foi que, por essefeliz estimai*comprei um vi-dro desse verte*1deixo remédio*»como resultadode sua applica-]ção como acimaexpuz, tive a eu*,rado meuqtMff»do filhinho, quegraças a Deus eao effeito radi-cal do vosso Eli-xir, o vejo agp-;ra livre daquei*le padecimentoatroz, pois,

'estásâo, gordo, lepi-do e forte. DeVV. SS. Respei-tador At to. eObrdo.

Manoel Antôniodo Espirito1Santo.

[ Vende-se em todo o Brazil e Republicas SuNAmericanai |

MamudJosé Alele. (Estivas, fazendas e miudezas)

Prov/íno aos seus fre&uezes que está vendendo ás merca-

I "Vil IC dorias existentes no seu estabelecimento aos me-nores preços e ao alcance de todas as bolsas.

Àwjco igualmente que vende as suas propriedades constan-r\V !òd tes de c]0js terrenos e três casas construídas de ma-

deiras de lei, situadas nos melhores pontos desta cidade.

Visitem a casa de Mumud José Alele p serão bem servidos

I Jrijppi depositário do sabonete ALENCARISTA, próprio\J I IIUU pru-a a cura da caspa, sarna, feridas bravas e qual-

quer outra moléstia dapelle, Preço de cada sabonete—1$000-

K**