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AiòiÊSWüffS a i. _. anno vir ASSIGNATURAS {Recife) Trimestre8:0C0 Anno 12:000 RECIFE-SâBBADO 13 DE JULHO DE 1878 N. 1409 { Províncias e Interior) Trimestre4:500 . Anno 18:000 A assignatota começa em qoalqoer tempo e termina no ultimo de Março, Junho, Setem- bro e Dezembro. t.A<____E_TOS ADIANTADOS AVULSO 40 REIS. CORRE SPONDENOU A Redação ncoeita e agradece a oolíaboração. 1IÍIÍ §é FâW®© 3_S_*SM3_ Vejo por toda parte um symptboma. qne me assusta pela liberdade das Nações e da Igreja: a oentralisaçilo. Uni dia os povos despertarão clamando : Onde nossas liberdades? P.FBiiix—Disc.no Congrec. de MaUna$,18(ii. Ae publicações particularea anuancioe deverão ser dirigido» para o escriptorio da tvpoffranh__ á rua do IMPERADOR N. 7». (PAGAMENTOS ADIANTADO» AVULSO 40 reis; província Edição de hoje 2550 .___.'-.,; .it.ii.uujt. >¦¦•¦¦ Recife, 12 oe Julho de 1878. As Eleito*»» (*) Avante, liberaes, a situação é nossa. Reuni-Tos, passai revista em vossas: forças, e caminhai para o combate: ás urnas! A tyrannia, que preou as entranhas deste império por longos dez annos, en- colheu as garras aduncas, e espavorida recolhe-se ao antro do temor. O poder fugio das. mãos dos nossos adversários, e com estes ficou o deses- pero da impossibilidade de continuarem a opprimir o paiz. A ;líberdade quebrou as cadeias que a manietavam, e surge animada, radiante de esperança, e confiada na victoria. Não ha mais beleguins policiaes para affrontal-a, não ha mais bayonetas que a offendam. Está no governo uni pre- sidente que conhece os deveres de uma moral severa, que se conduz .pe* los princípios que o direito proclama, que curva a fronte perante a lei, e de ftenhum outro meio, de nenhumou.ro tecurso quer saber, nem quer ouvir fal- lar As garantias são plenas, e nenhum cidadão será embaraçado em suas aspi- rações legitimas, em seu exercício do direito de. votar, em sua vontade de es- colher o eleitor, e de pleitear as candi- datoras que entender convenientes, para deputados geraes, e deputados provin- ciaes. A'vaiite, cidadãos, ás urnas, E' alii uue se mostra a- virilidade de um povo livre, é abi que se manifesta a plenitude da soberania popular, é abi que se^agarra pela garganta a insolcnte tyrannia, e se a afoga no abysmo dos desenganos. Avante, patriotas, a situação é nossa; não. Jia rnais quem ouse violentar o es- erutimo cívico, não ha inais quem fal- BÍÍiquü o sullragio popular. Está passada: a revista de mostra em todas as companhias, em todas as pha- langes do grande partido liberal. Os phosphoros qualificação não terão mais a protecçíío de uma policia cynica, para substituirem-se á pessoa cb votan- te legitimo. Os phosphoros da qualiíi- cação, semelhantes ás aves agonreiras que temem a luz do dia, o esvoaçam nas trevas, não conspurcarão mais a virgindade das urnas, uão hão de votar, hão de ser éxpeUidos, se ousarem appa- Ifecer, e tentarem inquinar a pureza do processo eleitoral. Está passada a revista de mostra em todas as parochias: as praças esta. promptas, de fardamento limpo, armas brunidas, munição abundante, avança- das exploradoras, e guardas de reserva. Venha o diá do combate, que a chama da liberdade nos anima, a consciência do dever uos impelíe, e a convicção do direito que nos assiste, nos arroja com Ímpeto para o triumpho. A'yante, cidadãos i Eaiou o dia da liberdade dictar a lei: energia, mais energia, muita energia em manter vossos brios, em defender vossos i'í_terasisí}s,í em impor vossos.di- reitor., em reivindicar tudo qué nos tem sido roubado ha tanto tempo, impune mente. '" ;...;<,,,'.. ,•','* . Readquiri o qae nos pertence, acabai por uma vez com esse iti posskletie, com que nossos adversários nos espo- liaram dos proventos soçiaes, dos gosoa politicoa. das aspirações legitimas a jus- tas, que vos são devidas, como membros de um paiz regido pelo systema consti- tuciòhfti.;; *;r.;:;;'v_.;.; ES, A'vante, libèrae., ás urnas! Fora com os invisíveis, e traidores, os phos- phoros e os cartaginezes, fora com os parasitas que querem fruir sem pres- tar serviço algum, íóra com os soberbos homens limpos que nasceram para viver a cueta de trabalho dos outros, íóra com os preguiçosos, que dormem de dia e dormem de noite para accordarem á meza do grande festim, ao cheiro das iguarias, ao perfume das saborosas be- bidas." Avante, liberaes, ás urnas: é tempo, ó opporfcuuo mostrardes a vossa cohesão, a vossa unidade de pensamento, a vossa energia de acção. Avaute, liberaes, ás urnas: firmeza na|resolução, não vacilleis um minuto, caminhai certeiros ao alvo, a victoria é nossa. Dizíamos na luta passada que alei devia ser executada com o pensamento de respeitar-se a grande maioria do par- tido liberal: por ultimo bradávamos que respeitassem ao menos o teve ¦ legal que uos pertencia: foi tudo de balde! Riram-se, escarneceram da nossa sin- ceridade, receberam-nos com vaias, e sarcasmos. E' tempo de ajustar as con* tas: pagai tudo, pagai sem abate, paga: sem moratória, pagai em melhor mosda que a que recebe, tes-, pagai sem a omis- são de um real de juros. E' tempo ib ajustar as contas. Avante,- liberaes, ás urnas, ás urna^. Nada de concordatas indecentes, pre regrinas, e extravagantes; nada dc con- cessões irouxas e immora.es, nada ile pactos filhos do terror pani.., i le d_si- dias que oífendem ao pudor e a honra da liberdade. A'vante, pacientes cidadãos do par- tido sofredor: sacudi para longe o jugo infámántè:'.'ás urnas! A liberdade não transige, transigir, não pude transigir! AVantel... 0"S.. Luiz Philippe impugnou a 2* propos^t, declarando que não se devia previamente marcar numero, e se desse plena confiança a commissão, marcan- do ella o numero. I O Sr. Aprigio opinou no mesmo seu*- tido. O Sr. Paulo de Oliveira, oppoz-se a delegação, e opinou que o Directorio por si organizasse a lista, sem carecer no- mear commissão especial. O Sr. Catão, disse que primeiramente se deveria decidir se o Directorio orga- nisava ou não a chapa, para então tra- tar*se dos outros assumpfcos. Encerrada a discussão e procedendo- se a votação, passaram todas as propôs- tas, modificadas com a emenda do Sr. Luiz Philippe, isto é, ficando acommis- sãO;Com pieno,3 poderes, sep^. restrição alguma. E procedendo-se á escrutiuio secreto, foram eleitos os seguintes se- nhores: Coronel Epaminondas Vieira da Cunha. » André Dias de Araújo. Barão de Palmares. Luiz Cesario do Rego. Dr. João Francisco Teixeira. Tratou-se ainda de alguns assump- tos mais particulares, e leva,utou-se a sessão, ficando marcado o dia de sexta- feira, 19 do corrente mez, para a com- missão reunir-se. não dév' (*) Repetimos este artigój por ter sido pagi- nado sem estar covrecto. Ilenaio-se o Directorio Provincial do partido liberal. Lida a acta e approva da, o vice-presidente anuunciou que se hia tratar do modo ou meio pratico dr organisar a chapa dos deputados, e para esse íim daria a palavra a quem quizes- se discutir, ou apresentar propostas. O Sr. Epammoadas, leu um oíiicio do Centro, declarando que se absíinha da iniciativa de apresentar candidatos e que isto deveria pertencer aos Directonos Provinciais. Deliberou-ss que se res- pondesse. 0 mesaio Sr. propoz 1' que se n-: ne- asse uma commissão de cinco bernbios para organisar a chapa; _• quo_ se do- clarasso á commissão qua podia orga- nisar nove nomes, deixando-se liberdade de escolha para se pleitear o terço ; 3" que nenhum dos caüdíd. t?J fizesse par- te da commissão; i* que s_ marcasse íim praso para a cora .mVito publicar o resultado drs seus trabalhos, e que fi-. lasse tambam incumbida de apresentar a lista para deputados provinciaes. OIIOIIOA *¥o.i_ãsa. í^_«s_vai*í__'c«!*—- O Di rio de Pernambuco de hontem publicon as . .KuintGR : Eto de Jatíeirb', 10 de Julho, as __ horas ? 20 min .tos d.i ¦"•aVdei (li.cobido á 1 hora da maiibã de 11). ²Por por.nriade 8 ão corrente : Foi demitfcido Cândido Eirjygiio Pereira Lobo. officiíil da sbç.èt .ria do arsenal de gu.rn do P..ruí'i_buc_-J e nomeado pars .! .nbs"itnii- Od Idn ÊToc-k Romano. ²Por dee-etos de G d ;> corrente: Poi nom'ado Theodnro F er reira de Au- drf.de, uíficiít! sorvínio de seoretiaio de poü^ia 'io Pará. Foram veiuiegi-adoi., nos respectivos pos tos. ba guÍTflá nacional : Õó'rpn'yi commaitdfinfco supeiior dos'mu* ai.it.'os d,;. Yii'a "Cila el;:gvtzeir;i. Antônio K;-.vjo,r iíprae.é ; coi-.nel 'c-->n. mandunte. .sa,.fO!ior dçi,H municipiqp.dp B'..(jo é Cim breiv. G^üdido "Savjer Pereira de,.Brito,; joi'ottel coramiindauliei supenor dos muni òipiõ's d- Barréitò'3 e Aqua Prata B-tüo de Pii'.üi\rcs ; coronel ctramatidante superior Ora nao geria mau que o Tempo que esti tao bem informado dissesse nomes desí «eafebae» que gnnham «em trabalhar. Em tudo isso o que h. de verdade è o seguinte : sendo muita diminuto o pessoal Di. Obefe Pol.cn»; poáendo augmentalToi porque essas despe», es«o;,c.u«im«d^ caraudo attender á aeoes.id.de do etrTioo uiquelf. repartição, deu ordem rtF&L qnatro gnardas cívicos iUeã .ÍS£_?2 trabaluos dos gordas da Detento? í I í PoI,c,ft Prnoa^ Prover átne* .ess.d.des do serv ço publico, _e_S*mJS» uao lhe cabe a pr.orid.de ; porque dur«n! lemoito tempo, goveruaúdS 3»_» dores prfK.H do corpo de policia ?am p,é__ Ut na Detenção os mesmos serviços dl W^hA^^i0M \Ê'$ÊÍ FrÓm* es5»e^ tudo isso, pára rs.amdaqne dessatradà. ao Dr. Chefe da Policia, que eahio lhe no desando' a laona verdnde deve servir-K^aití gloria porque significa que os wmWhot nariz, na disoassão que provoco°u com Ô auaSoamlgoDr. M.UcpvJ, b.teu em Si* r»dj yerg -nhosa, diaendo que 8e_u.£ 12- vertido inconveniente.--«^viacon* Não duvidamos que*foi de todo ponto iu- cnven.ente , dicu.são ^ purtad. or£> H-nservador, quo aos ropavo muito senC os do nosso amigo Dr. M>d^i °Zov' •io.dhe em lmguaàem da^hAÀ . __ -"?¦?¦ i _ -i ° í.f..H_ p.fiQa e uiíff.essãft viruleutn, desapontado nor _ ._ o nosso amigo. ";^ff^ por W»* O Tempo queri, atribuir '( admiui.fcraeão M a reg)oua.-ibilidí'de do aooumubde :uea!esaoHoSpIt,iPedroII)ocooiooDr!- ma iras ò Tempo los municípios d< Pbm.bM é ànjuex^;, nu Parrtbyb'.',. ií-inp.eí Dantas.Gr-Vrê':* d-» Gòas; ta'.Gute-coronel commail ntá do 5" baia í.hãode iui-iU.iU-ii. em Ponu.mbuco, Luiz F'-:na sco de Barros Be'go, tenente-coro oel cc.mMmudunr.e do 8" batalhão, idem, latouio Pi"incÍBC3 Paes do Mello Barreto. Prosegueoi os trabalhos do congresso itgrjcpla. Berlim, 10 cio Julho. 0 congresso europeu peopõe a manpten cão do statu quo relivtivameutô a questão dos estreitos'. O diiector da agencia em Pernambuco, I. RB__ET., JÉ_*Vf,,.$Ã> S.S.^Saafia.í.f!, O Tempo iensa epie f.inda estamos em s;?u tempo, •im quo o soldo de quatro guardas civic'^ eram reme. tidos para custei.» de sua typo- graphiã, e por estar sonhando, por não icreditnr que á epocha è da moralidade e respeito aos difiboirós públicos, vem diaen- do r(ue ha inspeo.oltes de quàrteiráb qn e-tão alistados sem prestarem serviços, fi. ihis de amigos e afilb.adQS e protegidos da opüoia, osèndo entre estes min feliz eòtn- daiítè protegido do Sr. Dr. Chefe de Poli cia. mvestio de um modo iu- couvement.esmio, não contando que*o anuo ihe eabis-e bissexto. Para ootra vez hão de se emeodar. por- que esta hcção deve por forca aproveitar- -m&úa ãm \ __ o un_ düs.í.uiparos do acr.Etnibl.e_ Pará, Tempo cçngignanjip Miguel Eu-iíJ alhos do cjespe.Éo daquelle químico depu. Udoporter chncKa.do iima/b^m merecida lemissão, oíoalup nos s.gnia.e^ termos; que si o supremo T.ibanal de J«fctica íisessa ífleptiva a responsaibilidade do todos os m-ôsldenfès cnmiáosos, talvez nááWjlilgas sem elles acima da lei.» Estamos do accordo, e nos queixa- mos uos eon.servadorotí, que criaram a ma. /isi_r;aura tal qual ella o é nctualm.u.e. Na verdade, o Tempo que bojelistima iSBp, porque não deplqr.ou que o Supremo Tribunal de Ja-jtiça não .iv__se feito effec» fciva a responsabilidade do energúmeno Li.couaque praticou o major do todos os atténfòdos, mandando e.paiehuv o povo reunidd pacificamente no exercício de um ie.reito ? E não foi o Supremo T..'buual que pactuou com o attept iào, o governo toináns ío a sua reBpohsàbiltdáde em èeuiu_erMo «essa grande àerVjçó deu o.o Sr. Lueena as aonras de desembargador, oòmtüéiidas e fcóda'. as provas de alta consideração. E quem fez tudo isso foi o Sr;' João AI. íredo, o mesmo que hoje, a testa da Ea» culdade e da redacção do Tenipo, consento que se brado contra a não effiãfciyidáde da responsabilidade dos presidentes. ? E' que os tempos estão mudado, e com eiles mudaram se os vo.melhor ouo teca um programma no g.v__no,e outro ha opposi- oão. Não vimos que BÒfigora,depois de demiíif

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AiòiÊSWüffS ai.

_.

anno virASSIGNATURAS

{Recife)Trimestre 8:0C0Anno 12:000

RECIFE-SâBBADO 13 DE JULHO DE 1878 N. 1409

{ Províncias e Interior)Trimestre 4:500

. Anno 18:000A assignatota começa em

qoalqoer tempo e termina noultimo de Março, Junho, Setem-bro e Dezembro.t.A<____E_TOS ADIANTADOS

AVULSO 40 REIS.

CORRE SPONDENOU

A Redação ncoeita e agradecea oolíaboração.

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1IÍIÍ §é FâW®© 3_S_*SM3_Vejo por toda parte um symptboma. qne me assusta pelaliberdade das Nações e da Igreja: a oentralisaçilo.Uni dia os povos despertarão clamando : — Onde nossas

liberdades?P.FBiiix—Disc.no Congrec. de MaUna$,18(ii.

Ae publicações particularea •anuancioe deverão ser dirigido»para o escriptorio da tvpoffranh__á rua do IMPERADOR N. 7».(PAGAMENTOS ADIANTADO»

AVULSO 40 reis;

provínciaEdição de hoje 2550

.___.'-.,; .it.ii.uujt. >¦¦•¦¦

Recife, 12 oe Julho de 1878.

As Eleito*»» (*)Avante, liberaes, a situação é nossa.Reuni-Tos, passai revista em vossas:

forças, e caminhai para o combate: ásurnas!

A tyrannia, que preou as entranhasdeste império por longos dez annos, en-colheu as garras aduncas, e espavoridarecolhe-se ao antro do temor.

O poder fugio das. mãos dos nossosadversários, e com estes só ficou o deses-pero da impossibilidade de continuarema opprimir o paiz.

A ;líberdade quebrou as cadeias que amanietavam, e surge animada, radiantede esperança, e confiada na victoria.

Não ha mais beleguins policiaes paraaffrontal-a, não ha mais bayonetas quea offendam. Está no governo uni pre-sidente que sò conhece os deveres deuma moral severa, que só se conduz .pe*los princípios que o direito proclama,que só curva a fronte perante a lei, e deftenhum outro meio, de nenhumou.rotecurso quer saber, nem quer ouvir fal-lar

As garantias são plenas, e nenhumcidadão será embaraçado em suas aspi-rações legitimas, em seu exercício dodireito de. votar, em sua vontade de es-colher o eleitor, e de pleitear as candi-datoras que entender convenientes, paradeputados geraes, e deputados provin-ciaes.

A'vaiite, cidadãos, ás urnas,E' alii uue se mostra a- virilidade de

um povo livre, é abi que se manifesta aplenitude da soberania popular, é abique se^agarra pela garganta a insolcntetyrannia, e se a afoga no abysmo dosdesenganos.

Avante, patriotas, a situação é nossa;não. Jia rnais quem ouse violentar o es-erutimo cívico, não ha inais quem fal-BÍÍiquü o sullragio popular.

Está passada: a revista de mostra emtodas as companhias, em todas as pha-langes do grande partido liberal. Osphosphoros dá qualificação não terãomais a protecçíío de uma policia cynica,para substituirem-se á pessoa cb votan-te legitimo. Os phosphoros da qualiíi-cação, semelhantes ás aves agonreirasque temem a luz do dia, o só esvoaçamnas trevas, não conspurcarão mais avirgindade das urnas, uão hão de votar,hão de ser éxpeUidos, se ousarem appa-Ifecer, e tentarem inquinar a pureza doprocesso eleitoral.

Está passada a revista de mostra emtodas as parochias: as praças esta.promptas, de fardamento limpo, armasbrunidas, munição abundante, avança-das exploradoras, e guardas de reserva.Venha o diá do combate, que a chamada liberdade nos anima, a consciênciado dever uos impelíe, e a convicção dodireito que nos assiste, nos arroja comÍmpeto para o triumpho.

A'yante, cidadãos iEaiou o dia da liberdade dictar a lei:

energia, mais energia, muita energiaem manter vossos brios, em defendervossos i'í_terasisí}s,í em impor vossos.di-reitor., em reivindicar tudo qué nos tem

sido roubado ha tanto tempo, impunemente. '"

;...;<,,,'.. ,•','* • .Readquiri o qae nos pertence, acabai

por uma vez com esse iti posskletie,com que nossos adversários nos espo-liaram dos proventos soçiaes, dos gosoapoliticoa. das aspirações legitimas a jus-tas, que vos são devidas, como membrosde um paiz regido pelo systema consti-tuciòhfti.;; *;r.;:;;'v_.;.; ES,

A'vante, libèrae., ás urnas! Foracom os invisíveis, e traidores, os phos-phoros e os cartaginezes, fora com osparasitas que só querem fruir sem pres-tar serviço algum, íóra com os soberboshomens limpos que nasceram para vivera cueta de trabalho dos outros, íóra comos preguiçosos, que dormem de dia edormem de noite para só accordarem ámeza do grande festim, ao cheiro dasiguarias, ao perfume das saborosas be-bidas."

Avante, liberaes, ás urnas: é tempo,ó opporfcuuo mostrardes a vossa cohesão,a vossa unidade de pensamento, a vossaenergia de acção.

Avaute, liberaes, ás urnas: firmezana|resolução, não vacilleis um minuto,caminhai certeiros ao alvo, a victoria énossa.

Dizíamos na luta passada que aleidevia ser executada com o pensamentode respeitar-se a grande maioria do par-tido liberal: por ultimo bradávamos querespeitassem ao menos o teve ¦ legal queuos pertencia: foi tudo de balde!

Riram-se, escarneceram da nossa sin-ceridade, receberam-nos com vaias, esarcasmos. E' tempo de ajustar as con*tas: pagai tudo, pagai sem abate, paga:sem moratória, pagai em melhor mosdaque a que recebe, tes-, pagai sem a omis-são de um real de juros. E' tempo ibajustar as contas.

Avante,- liberaes, ás urnas, ás urna^.Nada de concordatas indecentes, pre

regrinas, e extravagantes; nada dc con-cessões irouxas e immora.es, nada ilepactos filhos do terror pani.., i le d_si-dias que oífendem ao pudor e a honrada liberdade.

A'vante, pacientes cidadãos do par-tido sofredor: sacudi para longe o jugoinfámántè:'.'ás urnas!

A liberdade não transige,transigir, não pude transigir!

AVantel...

0"S.. Luiz Philippe impugnou a 2*propos^t, declarando que não se deviapreviamente marcar numero, e se desseplena confiança a commissão, marcan-do ella o numero. I

O Sr. Aprigio opinou no mesmo seu*-tido.

O Sr. Paulo de Oliveira, oppoz-se adelegação, e opinou que o Directorio porsi organizasse a lista, sem carecer no-mear commissão especial.

O Sr. Catão, disse que primeiramentese deveria decidir se o Directorio orga-nisava ou não a chapa, para então tra-tar*se dos outros assumpfcos.

Encerrada a discussão e procedendo-se a votação, passaram todas as propôs-tas, modificadas com a emenda do Sr.Luiz Philippe, isto é, ficando acommis-sãO;Com pieno,3 poderes, sep^. restriçãoalguma. E procedendo-se á escrutiuiosecreto, foram eleitos os seguintes se-nhores:Coronel Epaminondas Vieira da Cunha.

» André Dias de Araújo.Barão de Palmares.Luiz Cesario do Rego.Dr. João Francisco Teixeira.

Tratou-se ainda de alguns assump-tos mais particulares, e leva,utou-se asessão, ficando marcado o dia de sexta-feira, 19 do corrente mez, para a com-missão reunir-se.

não dév'

(*) Repetimos este artigój por ter sido pagi-nado sem estar covrecto.

Ilenaio-se o Directorio Provincial dopartido liberal. Lida a acta e approvada, o vice-presidente anuunciou que sehia tratar do modo ou meio pratico drorganisar a chapa dos deputados, e paraesse íim daria a palavra a quem quizes-se discutir, ou apresentar propostas.

O Sr. Epammoadas, leu um oíiicio doCentro, declarando que se absíinha dainiciativa de apresentar candidatos e queisto deveria pertencer aos DirectonosProvinciais. Deliberou-ss que se res-pondesse.

0 mesaio Sr. propoz 1' que se n-: ne-asse uma commissão de cinco bernbiospara organisar a chapa; _• quo_ se do-clarasso á commissão qua só podia orga-nisar nove nomes, deixando-se liberdadede escolha para se pleitear o terço ; 3"que nenhum dos caüdíd. t?J fizesse par-te da commissão; i* que s_ marcasseíim praso para a cora .mVito publicar oresultado drs seus trabalhos, e que fi-.lasse tambam incumbida de apresentara lista para deputados provinciaes.

OIIOIIOA*¥o.i_ãsa. í^_«s_vai*í__'c«!*—- O

Di rio de Pernambuco de hontem publiconas . .KuintGR :

Eto de Jatíeirb', 10 de Julho, as __ horas? 20 min .tos d.i ¦"•aVdei

(li.cobido á 1 horada maiibã de 11).

Por por.nriade 8 ão corrente :Foi demitfcido Cândido Eirjygiio Pereira

Lobo. dé officiíil da sbç.èt .ria do arsenalde gu.rn do P..ruí'i_buc_-J e nomeado pars.! .nbs"itnii- Od Idn ÊToc-k Romano.

Por dee-etos de G d ;> corrente:Poi nom'ado Theodnro F er reira de Au-

drf.de, uíficiít! sorvínio de seoretiaio depoü^ia 'io Pará.

Foram veiuiegi-adoi., nos respectivos postos. ba guÍTflá nacional :

• Õó'rpn'yi commaitdfinfco supeiior dos'mu*ai.it.'os d,;. Yii'a "Cila el;:gvtzeir;i. AntônioK;-.vjo,r dé iíprae.é ; coi-.nel 'c-->n. mandunte.

.sa,.fO!ior dçi,H municipiqp.dp B'..(jo é Cimbreiv. G^üdido

"Savjer Pereira de,.Brito,;joi'ottel coramiindauliei supenor dos muni

òipiõ's d- Barréitò'3 e Aqua Prata B-tüo dePii'.üi\rcs ; coronel ctramatidante superior

Ora nao geria mau que o Tempo que estitao bem informado dissesse tà nomes desí«eafebae» que gnnham «em trabalhar.Em tudo isso o que h. de verdade è oseguinte : sendo muita diminuto o pessoalDi. Obefe Pol.cn»; poáendo augmentalToiporque essas despe», es«o;,c.u«im«d^caraudo attender á aeoes.id.de do etrTioouiquelf. repartição, deu ordem rtF&Lqnatro gnardas cívicos iUeã .ÍS£_?2trabaluos dos gordas da Detento?

í I í PoI,c,ft Prnoa^ Prover átne*.ess.d.des do serv ço publico, _e_S*mJS»uao lhe cabe a pr.orid.de ; porque dur«n!lemoito tempo, goveruaúdS 3»_»dores prfK.H do corpo de policia ?am p,é__Ut na Detenção os mesmos serviços dlW^hA^^i0M\Ê'$ÊÍ FrÓm* es5»e^ tudo isso, párars.amdaqne dessatradà. ao Dr. Chefe daPolicia, que eahio lhe no desando' alaona verdnde deve servir-K^aitígloria porque significa que os wmWhot

nariz, na disoassão que provoco°u com ÔauaSoamlgoDr. M.UcpvJ, b.teu em Si*r»dj yerg -nhosa, diaendo que 8e_u.£ 12-vertido inconveniente. --«^viacon*Não duvidamos que*foi de todo ponto iu-cnven.ente , dicu.são ^ purtad. or£>H-nservador, quo aos ropavo muito senCos do nosso amigo Dr. M>d^i

°Zov'•io.dhe em lmguaàem da^hAÀ . __ -"?¦?¦i _ -i ° í.f..H_ p.fiQa e uiíff.essãftviruleutn, desapontado nor _ ._ o

nosso amigo. ";^ff^ por W»*

O Tempo queri, atribuir '(

admiui.fcraeãoM a reg)oua.-ibilidí'de do aooumubde:uea!esaoHoSpIt,iPedroII)ocooiooDr!-ma iras ò Tempo

los municípios d< Pbm.bM é ànjuex^;, nuParrtbyb'.',. ií-inp.eí Dantas.Gr-Vrê':* d-» Gòas;ta'.Gute-coronel commail ntá do 5" baiaí.hãode iui-iU.iU-ii. em Ponu.mbuco, LuizF'-:na sco de Barros Be'go, tenente-corooel cc.mMmudunr.e do 8" batalhão, idem,latouio Pi"incÍBC3 Paes do Mello Barreto.

— Prosegueoi os trabalhos do congressoitgrjcpla.

Berlim, 10 cio Julho.0 congresso europeu peopõe a manpten

cão do statu quo relivtivameutô a questãodos estreitos'.

O diiector da agencia em Pernambuco,I. RB__ET.,

JÉ_*Vf,,.$Ã> S.S.^Saafia.í.f!, — O Tempoiensa epie f.inda estamos em s;?u tempo,

•im quo o soldo de quatro guardas civic'^eram reme. tidos para custei.» de sua typo-graphiã, e por estar sonhando, por nãoicreditnr que á epocha è da moralidade erespeito aos difiboirós públicos, vem diaen-do r(ue ha inspeo.oltes de quàrteiráb qne-tão alistados sem prestarem serviços, fi.ihis de amigos e afilb.adQS e protegidos daopüoia, osèndo entre estes min feliz eòtn-daiítè protegido do Sr. Dr. Chefe de Policia.

mvestio de um modo iu-couvement.esmio, não contando que*o anuoihe eabis-e bissexto.Para ootra vez hão de se emeodar. por-que esta hcção deve por forca aproveitar-

-m&úa ãm \ __ oun_ düs.í.uiparos do

acr.Etnibl.e_ dò Pará,Tempo cçngignanjip

Miguel Eu-iíJalhos do cjespe.Éo daquelle químico depu.Udoporter chncKa.do iima/b^m merecidalemissão, oíoalup nos s.gnia.e^ termos;que si o supremo T.ibanal de J«fctica íisessaífleptiva a responsaibilidade do todos osm-ôsldenfès cnmiáosos, talvez nááWjlilgassem elles acima da lei.»

Estamos do accordo, e só nos queixa-mos uos eon.servadorotí, que criaram a ma./isi_r;aura tal qual ella o é nctualm.u.e.Na verdade, o Tempo que bojelistima

iSBp, porque não deplqr.ou que o SupremoTribunal de Ja-jtiça não .iv__se feito effec»fciva a responsabilidade do energúmenoLi.couaque praticou o major do todos osatténfòdos, mandando e.paiehuv o povoreunidd pacificamente no exercício de umie.reito ?E não foi sò o Supremo T..'buual quepactuou com o attept iào, o governo toinánsío a sua reBpohsàbiltdáde em èeuiu_erMo«essa grande àerVjçó deu o.o Sr. Lueena asaonras de desembargador, oòmtüéiidas efcóda'. as provas de alta consideração.E quem fez tudo isso foi o Sr;' João AI.íredo, o mesmo que hoje, a testa da Ea»culdade e da redacção do Tenipo, consento

que se brado contra a não effiãfciyidáde daresponsabilidade dos presidentes.? E' que os tempos estão mudado, e com

eiles mudaram se os vo.melhor ouo teca umprogramma no g.v__no,e outro ha opposi-oão.

Não vimos que BÒfigora,depois de demiíif

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—¦ -i.iiwin ,,r

tida as a tondades policiaes vermelhasa fielBçap hrmou a verdadeira doutrina dacone amnayao ãàs custas no tresdobro >--lemos informação de que no quartel decaVHljaria commette.se grandes

'abuos e

A PROVÍNCIA

€ot»yoes <|» 8&S-Íft<;«-As do dia11 do corrente foram as seguintes :Cambio sobre o Rio de Janeiro, 30 d|v com3(4 0(0 de desconte, hontem ohoje.Dito sobre dito, 40 div. 1 0,0 do descontofraudes nosforaecim&tbs, priuòibklmfliVín ; n:r

"TF T^

"1U UIV' -1 ulu cl° desconto,de capim. principalmente Dito sobre dito, 8 d,v. 1|4 Ofi de desconto,

Obamambs oara i<^n n -.tf™ - -i 3- houtem e hoje.*>. Sr* -.'aiirvri^ír Carabio 8<,i,ro" b'¦-. ^ dtv. il2 0l0i»peotor das trr.mH mà /i.,.....-. ! iJ8> prêmio, do banco

——*« «aao xíi mas epeotor das trepas, que descubrirâo, porcerto, as grandes melgueiras que ali sãopostas em pratica.

uns — u Amazonas, respondendo aos ad-versanos qne punham em duvida a assei.2?;*fe

LiW.de que mão ba^¦¦y ^w-.; e ao H&faá tempo ns-segurando qUJ seria mantida a apresenta-çaa-dos dois candidatos do directoriolibeialassim se exprimo '

«;Não podem (!ívr os nossos adversáriosqae-o -partido liberal desta próv.noi* sei»capaz de sustentar os candidatos, que es-colheu, e essa descrença não demonstra outra cousa senão que eles se reconhecemimpo entes para levar a effeito aquillo quenao lhes seja determinado dt corte, comosuecedeu em 1872.

Mm a epgauatn-soOs no>sos candidatos estão escolhidose sao noanos, puramente nossos.

. folhemos o Exm. Sr. Chefd de Divi-aao Joso da Costa Azevedo, porque lhe oftVleoemos, muito antes da dissolução das ca-natas,quando desse, íaeto nenhuma certe2* havia, uma carta de nosso representantertranta gOerii.ro, e ao benemérito Sr. con-¦nlhpirn K*i,i «i,

-¦-¦-.''•¦"'uiwiro or. con- w uo corrente foram sepcoherenciH, quando não fosse por principiode «ratidao emat.t.nçã., j»oa relevantes ser-Vrjs que o paiz lhe deve.

tiabe.ui os nossos adversários que n* côrte ob partidos devem ter os seu» delegados« o u»r;i)dp liberal de todas as proviuoia.s«s tem. e umbeia não desconhecerão queo fcuucntutü do:no«8o sempre lembrado ene-fa e amigo.; u Sr. Br. Moreira, não fòdikdtix-tT cio ser o couselhiro Josó da Costacom quemdahs vezes se apresentou wu-<liduto o qno comnoaco entretora relaçõesde o.orresp.ondeucia e de amizadeP^a a esoojba deste cavalheiro ocb.ro

que o partido liberal do Amazonas não seinspirou, em ideas alheias; nem lhe constatjaâ o governo tenha candidatos ou íntèrvenha e a eleições.A's províncias cabe a iniciativa na es-calha doa «eus representantes : o Centro nncorte não os impõe uo partido liberal, omu-Jo menos o gibmete.E' i:justiça, portanto, sappor que nenn^s ungimos por inspiração alheia e tamí>am que temíamos um procedimento me-no* digno, adorando alista dos nossos caudidatos sem um motivo muito poderoso emnito justo. qu.?l «erá « não acoeitação domandato por qnalquer d d es. »üíAia boa iiyaO - E fere o Cnr

£Wi> de ÍÍG :! Ante. hontem pela manhã, um /janótalevou uma h-ção, da qual com Certeza; se hade lembrar por muito tempo.Seguia .elle pela rua do Cliichorro, todoeattlá, todo elegância; fraque cròísó, calo,cor de panda e ohupéu branco,, bigodmbóencerado luvas de pellica e badine.guando enfrentava com a casa do Sr«en,dor Chicborro.feriuMhe a vista expieisdida toihetoue uma senhora, q ,e atravessa^7i; rUH Víúo braço de um cavalheiro.C noBM janota não onde conter se. Tomoua-uiosma dirocção e, ao «ppreximar-se dasenhora, quasi a roçar braço com braço,«isse-lho meio á sordioa :Como vai d.:gante !...

A phrase mu escapou aos ouvidos do ca-valhoiro que parou, e, olhando para a janótacbaequion-o com uma tremenda bofetada,acompanhada desta outra phrase :Com.-, o senhor ó malcriado IO pobre rapaz não teve pernas nararesistir uo choque ; eahia, emporcalhou as«<'lçis e o chapéu, e, ainda om cima, a^uentoa com hs grtgalhadas das pessoas quepresenciaram o episódio.

_ Que a lição lhe'aproveite é o quo dese-jamos. 7.Keiiulao AeMilomJic-tvSab convidHdos to ios os Srs. acadêmicos para réu-uirem-se na Faculdade, na seguncia^foirn,10 do corrente, á nm» hora da tarde, paratrat.r.se dos festejos da onze de Acosto.€o»^ai<ft<io Proviiicial-Esta

repartição rendeu :"Pi'11

\\ 121:78-13238

Cambio sobre Londres, 90 d,v. 28 5[8 e 281|2, e do biinco 23 li4 d. porisooo. *•

Cambio sobre Lisboa e Porto, à vista, 1280[0 de prêmio, do banco.

Doscouto de letras, G, 7 e 8 OiO aoauno.

P.«S»»*Seir««_ Chegados do sul novapor americano GUyofParà :Dr. Alfredo Vaz,

' José Maria Metello,iraxedes Comes de Souza Pitanga, c.pitãoJoaquim Sú Sharpa, Manoel Laurindo,Josíí' Au«;ut)to Marques.

Bahidcs para iVo/a.York no vaporCitg of Pará ;Franoiso» Kelly, João C. da Cunha Sam-

paio.Sabidos para o sul do império no va

por Guadiana :Gèorgina de Abreu, Antonio Luiz da Sil-va, Manoel José Moreirn.Manoel Rodrigues

José Pereira Soares, J. Gonçalves da Cruz,Barnardino da Costa, Bernardo Alves da

( ÇosU, Antonio Pereira, Joaquim Pereira,Manoel Luiz Cardoso, sua senhora e 1 fi»lho, Dr. Ferreira Velloso.

CemOeirlo |»nl»|lc<» — No dia10 do corrente foram sepultados 42, eendo

SendoDarrhéaBixigus...Cuuia-a de HangueGíistro interiteFebre amufelhiFebro typhicaFebre perniciosa Febre intermitenteBeriberiHy iropesiaCancroAsthmaCentiçudEspasmoTuberculos pulmon.tres.Debitftção da aorticaCongei-tão cerebralEiYMpelh»Dysinteria

119,12

-... 11

1111111111111

42*ecreff-*rí»i <*,.„ **«? .«Ta^fieiícl**-

Despachos da presidência de Peruam-buco do dia 10 de- Julho de 1878.

Abdxo assignados moradores na povoa-çio de Bdburibe—Informe o Sr. engenhei,ro ajudante da repartição d>is Obras Publi*cas.

Tenente coronel Aleixo José da LizInforme o Sr. inspector do Thezouro Pro-vincial.

- André 1'Albuqnerque Mello — Informe oSr. inspector da Tüezouraria de Fazenda.

Franoiso» Maria da Paz e Souza — Sim,quanto a licença.

Irmandade N. S. da Assumpção da capeibi da Estância—Informo o Sr. inspector doThezonro Provincial.

José Marianno d'Albuquerque— Iuiormeo S:\ conselheiro presidente do Tribunal daRolrtÇãO.

Bacharel João da Costa Ribeiro Machado-Sim.Manoel da Cunha Saldanha Júnior —•

Como requer.Pedro Marques da Silva—Encaminho se.Bacharel Sebastião do Rego Barros —

Sim.Secretaria da presidência de Pernam-

buco, em 11 de Julho do 1878. O por-Loiro—João Gonçalves dos Santos Júnior.DIA 11

Abaixo assignados empregado* da juntacommerciftl do Recife—Encaminhe-se.Abaixo aasiiínados operários da obras da

conservação dos port03 —Informe oom nr-Rencia o Sr. inspector da Thesoüraria deFazenda.

( Bacharel Argemiro Martiniano da CunhaGal vão—Sim.

Erailia Cavalcante de Oliveira—Informoo Rr. insoeoter da Thezouraria de Fazenda.

Eduardo Antunes de Albuquerque Mello—Informe o Sr. juiz de direito da comarcado Cimbres.

Francisco de Arruda Câmara—Como re-.

mento do governo imperial a falta de credi-to para o pagamento a quo allude o suppli.cante.

Capitão João Baptista de Oliveira Gui-marães—Deferido com a portaria desta da-,ta.Bacharel José Francisco Ribeiro Macha-

do—SimJoanna Maria da Conceição — Informe o

Rvm. Sr. regodor do Gymnasio Pernambn-cano.

João Jot-o dos Reis — Informe o Sr. ins-peütor da Thezouraria de Fazeuda.

Miguel Francisco das Chagas—Indeferi-do.

Manoel Paulo de Albuquerque—Informea Câmara Municipal do Recife.

Oler.dina Cândida do Amorim — Sim,não havendo inoonveuienie.Sociedade Beneíicc-nte Protectora da Ins

trucção—Remettido ao Sr, Conselheiro Procurador da coroa para o lim declarado emoítido de hoje datado.

Visconde do Livrameuto^-Passe porta-ria na forma requerida.Seoretarhi da p-eddencia de Pernambu-

co 12 de Julho de 1878. - O porteiro JoãoGonçalves dos Santos Júnior,Í ¦¦'.: o)i»ÍB

Secreftftrl-i «ias Policia2tt Secção.—N. 1:28G.—Secretaria da Po-hcia de Perna, buco 11 de Julho de 1878Illm. e Exm. Sr.—Participo à V. Exc.

que foram hontem recolhidos á Casa de De.teriçãò os seguintes indivíduos.A' minha ordem, Manoel Oue fre de

Araújo, como alienado, até que possa ter oeouveuiente destino, Noè, Sabino o Julião,escravos de José Antônio de Albuquerque,a requerimeuto de seu senhor, por »n-darem fugid >n. os escravos Manoel Frau-c:sco e Bçmif co, vindos de Sinto Antão,como sentenciados pelos birbaroR nssassinatos do seu senhor, o capitão J. aiuim .ieHollanda Cavàlcunts de Albuquerque, e deum filho desce.

A' ordem do subdelegado do 1. districtode S. Joso, Manoel, escravo de Gustav.Leziazeuo Furtado de Mendonça, a rtque-rimeuto de seu Benhor.

No dia 20 do Junho ultimo, uo engenhoCastor do 8. districto do termo de SautiAutão, José Miguel e João Miguel, .'-jpau-ouram a Manoel Faustinò, ua oceasião eirque este furtava uma porção de manei'' " /do roçado do João Miguel, de que n sir

~~a morte de Faustinò. Contra os ielinqu...tes, que lograram evadir-we procedeu"-st'nos termos do inquérito policial.No dia 5 do corrente, amanheceu ar-rombadoe roubado o estabelecimento dmolhados do Pergentino de Holanda C»,Valcante, sito na rna do Barão de S. B. rjna cidade da Victoria, consistindo o roumem dinheiro de cobre, prata moeda, niltelalguns maços de cigarros e uma feca dtponta. Fez-.se a competente vistoria o contra os criminosos, que lograram evadir se,prosegoe.se nos ul.teriorea termos da lei.

Deus guarde « V. Exc. Illm. e Exm SrDe. Adolpho da B.irros Cavalcanti deAlbuquerque L-ioèrda-, mui digno presid-nte da província.—O chefe do policia,òigismnndo Antonio Gonçalves.

quer.~~ 1 Bacharel Herminio Francisco do Espirito128;882$511 Santo — Nesta data eabmetto ao conheci.

-A. VISOSClaat» l*puB«r—Segunda-feira, 15do corrente, as 7 hora* da noite, haverásessão do Conselho Deliberativo, para a

qual tão convidados todos os senhores, comurgência, que fizem parte do mesmo.'¦itiiío*?»—Ha hoje, os seguintes:

De 200 saccos com milho (em um oumaia lotes), pelo agente Pinto, à 1 hora detarde, no trnpiche Cunha.De 142 saccos com farinha de mandioca avariados, em lotes á vontade do'compradores, pelo »geDte Pinto, á 1 horada tarde, no trapiche Cunha no Forte doMattos.

De prédios sendo na rua de Hortas n110, em solo próprio, oitões dobradosgrande quintal, cosinha e tanque, portãopara a rua do Caldeireiro e 1 pequena meiaágua com sahida interna, pelo agante Step.pie, ao meio dia. na agencia de moveis darua do Imperador n. 16.,

"T. ^! 4„0Ü0 saooos com fuinha de tri«0do Rio da Prata avariados em lotes, â vemtade dos compradores, pelo agente Pinto ás11 horas em ponto. '

V-t|»<»ro» «sii»rai«3<»n - São oaseguintes.Sorata, da Europa, á 13Minho, do sul, á 14.Espirito Santo, áo Norte, a 18.Guará, do sal, á 18.

Orénóque, do sul, á 20.Xevu, da Europa, á 25.Valpmaizo, do Pacifico, á 27.Alice, da Europa, á 28.lagus. do sul, á 29.B^oí*'B'«« <8ia g>!-«»VBM«i«— Nobabbido, 20 do corrente mez, se extrahiráa lotoria 270 em beneficio da Santa Casade Misericórdia do Recife.

Os bilhetes meios e quartos, acham-sea venda na thesoüraria das loterias e naloja de calçado do Sr. P..rto, á praça daÍSe0,ieaUCÍa D9' 37 ° 3i)' -408 Pre9^« de3í?000, 1$500 e 7õ0 reis.

aaroí««í,5.x de Jetlmas— O escri-roo dos protestos Pires Oampello, ostá desemana á rua do Imperador n- 46, primeirotudar.^jMMleS<l»c <l« eap. a. — omelhor e mais poderoso medicamsuto paraa oura completa do PJieumaüsmo.Único deposito Pharmacia Homceopathica

da Viuv* Sabino;& Filho, rua do Barão daVictoria u. 43. '<

.¦¦ I*'lr?*f"Ul,cla ¦•«?¦Piewpatlil

era—Todos ostabos, vidros, certeiras' demedicamentos, eto., etc, qu« não levaremo retrato do finado Dr. Sabino, nãóeao mtndos da pharmaoi» homecepath ci da Via-va Sabmo & Filho, á rua do 'Barão du Via-tona n. 48.

PÜBLl^COinÕLiCinBAslA.ntes tarde, que nunca

Srs. rodaotores—- ,Lendo no Diário de 8 do corrente a bio*;

graphia do bupq D. Vital, n'ella encontrei.*lgamiiB palavra. ülIduVas ao clero per.;oambucano be^ pouoo Vridoáas; venhopor isso, e por tS^, pelo rfV,(m clero eo-lemmmente prolamr con^/ semelhanteslusao: podem dizer o c/° iuizerem doclero pernambucano menos oi/amar.Um re.balde, dem.lhe qualquer outro nome, menos'oste; os factos abi e8tào para provarem'o contrario salvo excepçào quo não faz re-gra. Alem d.sso, Srs., não sei qual o norte"°

i0tar'° na Qoestao religiosa : no principia:nie,iH*v*08 jc-uitasa ponto de chamar-ihe- Santos vatòes o depois chamaram lhes'demônios db sotaina • não entendo, attentogl-Kiucipio esse èt nou esse, non potest esse. »iuí- om -a ínserçà . destas iinhas muito gra-; ;ho será seu constante leitor.

Padre Miguel Vieira dt b'Marreca. '

A nomeaçíio do e^rlvão da collcc-toria de .laboatslo

Nao e em attenção ao Tempo que ap-parecem hoje na imprensa estas linhas,explicando a nomeação do escrivão dacollectoria de Jaboatão.

# Não é em attenção ao pobre jornal queainda sente os effcitos da monstruosaqueda do seu partido, que procuiatnosirestabelecer o que elle tmifcou de farpar,

jantes em attenção á uma parte dopabhco, que pode ainda suppòr o or^ãoconservador capaz de em suas columnasapresentar nma opposição leal e des-apsiixonada,—que escrevemos estes pe-nodos. v

Houve umaepocha, em que o cau*peãoda política conservadora só tinha an aphrase para responder á severas e ius-tas reclamações da imprensa, só tinhauma palavra para combater as maissinceras e razoáveis censuras que aeop-punham aos actos arbitrários do puder.h então era mentira, era calmam*tudo que se dizia^ f

Essa epocha passou no dia que a mãocruel do destino arrancou das nuvensdo poder o ministério contrabandistae arrojou-ono túmulo envolto na poupe-

Hoje o graude jornal, fiel ao seu pro-gramnia, tudo deturpa, tudo amesqoi-nha, uma vez que se faça opposição, mui-to embora soja ella systematica.& assim que o Tempo de 6 do coiren-te traz, sob os ares de uma missiva, umaencommencia aos seus celebres redacto-res, lallando da nomeação de que nosoecupamos, onde se enxerga somente o

propósito de insultar o Exm. Sr I)rAdolpho de Barros, affirmahcld-sé quêelle domittio um moço-probo, honesto,íutelngente, cumpridor dos seus deve-ros,—e nomeou para sobstituil-o umresponsabilisado por crime do concus-suo!

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A PROVÍNCIA

0 celebre autor de taes lamúrias, quechamaríamos—elegias—se fossem o re-fiultado dos sentimentos sinceros quelhe tivesse causado a demissão do--iu-telligente Theodomiro—se não é ummalvado, um salteador da honra alheia,não sabe certamente o que é crime deconcussão, e mette-se, diante deste gran-Ae publico, a fallar de cousas que não«ntende. ';ijl Elle diz que o actual escrivão está sen-do responsabilizado por esse crime,«vis-to ter na qualidade de Fiscal da CâmaraMunicipal desviado diversas quantias pro-Tementes de imposto que cobrava.» -

Mas acreditamos que elle não sabe oque fi concussão e convidamol-o a abrirO Código Criminal na secção. 4. artigo135. Leia : Julgar-se-ha oommettido es-

jfce crime : § l..Pelo empregado publicoencarregado da arrecadação... eu des-

<tribuição de algum imposto que directaou iudirectameute exigir o\v fizer pingar<tm contribuintes o que sodher não deve-vem. '^AFiqiie,1 poisf sabendo5 d'aqui por ílian-te,- -S-„í_ "lía .oncürfsão quan,do o empre-igkdò te cébè' „'8f cpntr il > uin tes o que. ei •léànâAdeè'eiii,h^àve bem, quando rece-bei_ demais, por exemplo, e sabendo o-que estão fazendo.

JE a hypoVhese de que se trata é ou

tias, fazia o que lhe não competia, se ital procedimento era, já não diremoscriminoso, mas, ao menos, — irregular,porque a Câmara consentiu nelle portanto tempo? Porque razão o Br. Ma-noel do Rego não procurou na qualidadede seu Presidente corrigir o abuso, queenxergava no facto? E' que elle não en-xergando ú abuso íAaquelle tempo, sópoude vêl-oi mais tarde, não como umsimples abuso, mas como crime de con-cussão, quando o fiscal deu o voto paraa junta parochial de qualificação ! !"' Esta è a verdade.

Criminoso apenas na imaginação, oumelhor, na perversidade de seus iuiini-gos desleaes, sem ter sido pronunciadono tal .processo—comedia—, que motivopodia embaraçar a sua nomeação, quan-do a collectoria precisava dc um fuuc-cionario intelligente, probo,, zeloso no' cumprimento de seus deveres como elle aMas tudo isto g nada, diante da sede deopposição que leva os conservadores ?fazerem um triste papel.

S. Exc. o Sr. Dr. Adolpho nomeandoJosé Francisco do Eego Barretto paraescrivão da collectoria não lançou mãode um concussionario como a perversi-dade pretende, fez uma nomeação jus-tissima rò'íí>è?.i

Não queremos fazer aceusações, mastra muito diversa, não a de ter desviado se o Sr. Theodomiro é o que diz o Tempo,

ediz o despeitado articu-. diga-o a llepartição, informe o collecfcor.quantias, comolista, e ainda assim não seria concussão.-mas a de ter, como diz a denuncia,recebido as quantias sem que as nutre-gasse ao procurador.

Estou vendo que o articulista do•Tempo» appella para a segunda parte domesmo artigo, ponderando que o. empre-gado aproprioa-se do dinheiro recebido.

Espere, não se esqueça da difiniçãoque dá o código sobre concusssão, e vejahem que não se tracta do ter o emprega-do recebido dos contribuintes aquilloque elles não deviam.

Agora, attendam os homens de bem,a quem nos dirigimos, os homens queprezam tanto á verdade dos factos, quan-to a sua própria dignidade : Josó Fran-c-iscodo Rego Barretto, ultimamente no-meado escrivão da collectoria provincial„e Jaboatão, é homem honesto e intelli-gente, e portanto digno do cargo queTai oecupar.

Estimado e apreciado por todos queo conhecem, elle foi sempre consideradoprincipalmente pelos conservadores que,cm 18(>S, demittindo do lugar de fiscalo liberal Manoel tldefonso, o nomearamera substituição.

E durante o longo período de dez an-nos, exerceu elle as íuncç<~>es de Fiscal,som que se pózesse em duvida a suadignidade,—e ao contrario fazendo-se-oaté eleitor.

Mas, José Francisco commetteu. se-gundo dizem, um errogiave:—deu comoeleitor um voto aos liberaes, para a mesaparochial de qualificação. In.de ira:.'!

F» então perdida a afteieâo dos Srs,Barão de Morenos e Dr. Manoel do Be-go. e de outros, procurou-se um meiodi fazer ao homem a mais atroz perse-guí ção!

Na impossibilidade de outro qualquermais prompto e seguro, improvisou-semu processo.

Sabia-se que por uma longa praxe,seguida já por seu antecessor, o fiscalxecebia dinheiros da Cam irá; dinheirosqne elle entregava ao procurador, na oc-casião de receber o seu ordenado, o quesa dava mensalmente, quando então s •faz.üiu as contas, nas «juaes liltimameu-to ficou a Câmara lhe devendo.

isto mesmo, que não phántasiamos,esta longa praxe foi provada exhuberan-temente com aítestados dos Srs. Mil-jioíA Xavier Mundos da Silva, José Tho-mi/. Pires Machado Portella e maisquatro ou cinco camaristas, que levadospor sua independência e mais 'iludapela verdade, se decidiram a passal-o-.

Era lacil deanaturar esse facto, dar-lhe uma feição criminosa, e foi justa-mente o que fizeram os homens da ov-dem, os amantes da justiça, os respei-tiidores do mérito !

Se o fiscal, recebendo aquellas quan

Jaboatão---Julho de 1878.O Justiceiro.

|u._*i|»ru4Bcnclu <1««liaria.

vl«Iit

Assim intitula-se uma pequena brochura dororaauista alleuiâo, Dr. Rudplf vou lhoring,n imtor do -•- Geist dos romischen Reoldrs—eAo —Ktnnpf ums Radit, actualmente professorna Universidade do Gòttihgen. O nome. destejurista, creio eu, já nâo o de todo desconfie-uido outro i-ós. já nâo goza dotprivilegio cm-inutn nos holiornos sábios alleiiiii.es, ò priyüe-fio, quero dizer, do ser por nós ignorado, vo-luutariauiente, caprièhAsftAíeíífc-í ignorado. Assuas obras tom tido a felicidade do nâo ficaremna partitura, sendo logo reduzidas á clave desol para uso dos dilettantes, isto ó, traduzidasem francez para uso dos entendidos. E so as-sim ó que eu explico a mim m sino Nor-rne ago-ra possivel fallar de Bíiuplf von Iliering, comode nm astro do hnsio sgitomd) o sam correr orisco de passar, ainda esta vez, por excêntrico,extravagante é nm pouoò adoentado de gerriüi-vouiaitia. O discurso que fizera esse sábio umMarço de 187-2, ,«ntes de sua partida da Viou-na para Gottiugen, na Sociedade JurídicaViannònsc, sob o titulo —der Kampf uins IA'-ehct (a lucU polo direito! foi logo depois desua publicação traduzido om francez, e, nessetrajo, ponde tambom chegar até nós.

Ao meu distiucto amigo Dr. Silvio Romóro,se mo náo engano, cabe a honra de Ur sido oprimeiro (jr.e ouuou convidar o Dr. von lhoringpara ir a Facnldado de Direito do Recife, tendoa lembrança de cital-p na sua bella dissortuçãoapresentada nas theses quo pretendeu sustem ar,porem, que tiveram, como é sabido, nu resui-tado mctitpliÍ3Íi:o criminal.

Isto om Março i!o 1875.Doe-mo dizel-o, o P<?ns mo perdôo se pecco

em dizel-o, mas u verdade : naqucllii ueoaiáoa autoridade c o nome do jurista germânicoachavam tanto ocli.o nos salões da Faculdade,tinha tanto f.eso o influencia sobre a maioriados espíritos docentes, quanto podaram tor onome o a autoridade, ve'iii grátia. dodemntqmajor .Tosa .Severino. advogado em Santo An-tão. E talvez, ainda monos; pois quo estosAripro era nm tios nossos, e o allomão, quemSibia mesmo que elle oxistisse? Npcnijunctode circumst meias quo concorreram para o nãodoivorameuto do illustre moço sergipano, miofoi, porventura, uma das menos a«gravantesá citaçfu de um autor desconhecido, i iteira-mento fora do circulo visual da sciençia «?,<¦.-elatheJru, Quem pude assegurar o contrario ?]_íitrota> to isto passou., Iludolf vou Ilieringosfcn aoclimâdo entre nos.

Não tanto pelo seu profundo trabalho—Oespirito do direito romano, obra cnsoienciosi,em que elle rompeu com as tradições recebidas ti respeito do rigor o durez- desse direito.ti insurgiu-se contra o ipie elle chama-—dostji.tii.za (feklintjel yc r mu n i *e'i cr- •¦ Si 11 li <;h !;oi ts-Mflodieen., isto o, a velha illnsão, provindá deTácito, de nina exemplar perfeioào dü coRtu-mes entre os antigos germanos, uáo tanto poressa obra, digo mi, co no pelo pequonõ escripto—A /neta. pj. > direito, escripto de oceasião,sem duvida, porém não manos profundo ebem pensado, onde a genial concepção d.-.nvi-nica do Síriiggla for Ufa ò transportada do «io-liiitíip da natureza parti o Yloiniuio da sócie-dhde, e o direito se rosiffpa A'sor um cnpi-tulo da Historia Natural, fíndolf von Iliering jáoucii[ia aqui, n<> meio dos doutores, nm lugarde honra. Valha-uos isso.

Ensina s inyhhòlogia que Pliaetonte, o filho| de A.pollo, receben um dia de sen pai a penuis-

suo do dirigir o carro do sol, porem fol-o com

tal desazo, quo o sol abrazou tudo, incendiandoas calados, seus templos o seus palácios.Refere a.tradicção qne alguns povos ;la anti-gm.lade se deixaram, por isso, possuir de tantoterro«, que supplicavam aos deusas lhes fizessea graça do viverem etemarmente nas trevasUra pois, nos somos testemunhas da viagem dePhaetonte, o quem tem bom ouvido, percebeclaramente este grito qae sahé da t,occa demuitos dos nossos homens de seiencia-ü-6-vu.s.mais fre ras ! !..,

E não ó nisto justamente quo se ii" ira a in-sustância opmatioa de certos' ospiritos°, em cer-rarem os olhos á luz da modernaBsciencia alie-man ?Não ó nisto que se figura a espécie do aposta,(pie elles pegaram coirisigo niexmos, para mioso deixarem .esclarecer dos raios de qualqueríçlca uova, e todavia serem na sua própria opi-ruão, mis sábios e grandes homens ? Náo enisto, emíim, que so figura o desejo que os nãoabandona, uo quebrar as pernas da mocidade,

para subst,it,m.,-i.s por umas bentas muletas, qnev.jui ile L-jma passando por l„riz ?... Sem du-vula. Mas felizmente a lei começa a, ser npe-nas uma regra, o a regra ja vai tendo as suasexcepçoes.Bem quizera dar mais alguns passos por estecaminli.. alem ; porem tenho medo. Não sei

quo demônio está-me agora a meiter na cabeçaa singular leinAauea de fazer-me também dou.tor ; e em taes coudicvões, já se vê, e precisomudar de boçual...A pretcuçào de tão alto grau, quasi sempresujeita o pretendente á uma espécie de retrai/euitelloctual, onde se esforça por despir-so doseu propvio pensamento e acommodar-se a tu-nica das idees oificiaes.ÜAst/arte chega ao ponto de podor respou-

der a quem quer que o interpelle, o que umavez respondeu o abbade Sieyes, para bemaccentuar a influencia do despotismo, á ahmomtp.o lhe perguntara, como pensava sobre °uma

questão daiU : eunãosti mais peiisar !...Quasi que já me sinto em igual disposição deespirito e posso dizer que nào sei mais achar o

ruim ruim, chumar wmyito mn gato, o as the-ses da Faculdade iim>/() de dominó, cuja seiencia consisfc,! sempre no mesmo processo' do dos-manchar o acertar ás mesmas podrinlias.Ainda náo sou p.etendimte, ó verdade, mascreio ipi«e-tou para sel-o ; e tanto basta.

Tanto basta, sim, para náo mais at«-ever-meá rir, nem sequer om segredo, daqnellas famo-sãs prelec ões, em que se repete todos os annosate ha pilhéria* ; e de tala-to, que já deu-seuma vez o seguinte facto : üm estudante qu»bavia perdido üm anno do curso acadêmico, eteve do repetil-o, ouvio um dia, com gélida in-differenoi.. a aula resoar do hiiaridade por for-çií do uma picante plálmUühe do mestre. Fo.tíiinão ri se?!- perguntou-lhe, por cima doiiombroj o coliega da direita. N-át} de crt»respondeu o gélido:/,, ,\,me ,,. anuo pus-sado...

Mas omie vou oa ? £ora razão disse Erner-son, o philosopho amencauo, o grande concep-tor dos ¦reprcsenttUibèíiién,

que todo escriptor éum patinador : vai om parto para onde quer ir,e em parte para onde o levam os seus treitus.Eu porém, quo á fallar a yordací.e, nâo com-preheudo bem o que seja putinir, afiguro-memelhor o pensamento sob a imagem de"\iin eu-nooiro dos. nossos rios: arriba, em parte, ondepretende arribar e om parte, onde lhe permitiaa força da corrente. Assim aqui m-« suecedeu.Por miulnis barbas, que ao começar este arti'go não tinha a mínima idéa de muita cousa queahi íica escripta. Ií é bem possivel que en jaesteja causando u > leitor a impressão que emmim mesmo costumavam cansar, im minha te--ra, certos maníacos b'áhiáni.iUts\ que uma vezua roda pareciam não .pierer mais ir ao íimcom os seus longos rodo ios o faziam, uno raso(iscapar-me dos lábios este grito de impaciéh-oi a : tire logo !...

Igmu advertência pode o leitor dirigir-me,cli/.ondo : vamos logo ao vou lhoring'; e euaceito-a.

A obra, cujo titulo so íè ein frpate destoes-cripto, o um prõducto mi gciie /•", meio esiiíii-sito, meio chistoso, alguma cousa quo se poderáchamar um exercício de gymiitisticit jurídicose a phrase mio corresse risco de deixar, comotantas outras da espécie, um resabio de dispa-rate romântico.

O autor justifica e ao mesmo tempo caraeteri-sa a sua tentativa, com ;ts so^uintes palavras •

« Na vida diária apparecem relações e c-sosdo direito, que por sua inwgA.ifioa.neia difficil-mente dão lugar a um pr >cesso em regra po-rem.qne nem por isso deixam de- ser de sum-ma utilidade para a iusUuceào jurídica e sob oos quaes seria duplamente apreciável lançar asvistas, por isso quo fomóceuí an principianteum methodo para elle considerar também osfactos .Ia vida habitual com olhos de iiirista

Nestu.propósito, elle nos apresenta',' sob di-versas relações, um longo questionário de pon-tos ue direito, que senão em sua totalidade, aomenos um sua maioria, derramam a porplexi-dade em muito espirito competente. E o fanha de mais singular, é que o autor deixa ossewvasos, por elle propostos, completamente imle-casos, o quo duplica o interesse do livro, p0l„atorturas em que põe o leitor attencioso.

Compreheude-soquo não quero, nem possodar aqui uma copia fiel da obra, limitar-luo-lieipois, a traços geraes, citando algumas das qftes-tõ"s nella contidas.

Para isso. não hei mistor da perturbar aordem seguida pelo autor ; a2ompau!ml.0..he'jno seu niethodo. Eis ahi :

SOBRE AV1A-FERREAi Para irmos á uma estação, chamamos o

Omnihus (respectivo o Bond) que pas?a por-nossa porta e entramos nelle sem gastar umapalavra. Este acto tem uma significação dedireito ? Qual é ella ? Qlio posição jurídicaI toma, neste caso, o conduetor '? A empreza ó' responsável pelos actos delle, por exemplo, senos snbíraho uma bolça do viagenj por

"mia es- ¦

quecida ?« Nos vamos á pó para a estação o na incer-

teza de que o trem ja tenha ou não partido,perguntamos a alguém que passa e esie nól-oatíirma ; o que nos faz voltar. Ora, admittiu-do que o trem náo tivesse sahido o ainda hon-vesss tempo de alcançarmol-o, podemos nósexigir dáquelle alguém uma indemnisaçáo daperda que por ventura tivemos, quando menosa quantia de bilhetes comprados polo criado,(pio nos esperava na estação ? O que ha aallegar, se o causador da nossa demora disseqne o trem havia partido, o que, se ello disse-ode má fó '.' •

Segundo os principios do direito romano, po-de estabelecer-se n responsabilidade de nina ge-reuciade estrada do ferro pelos fenmautos*clospassageiros em conseqüência de algum aeonte-cimento culposo da parte, cltrá empregados? Dá-se o mesmoUambem á respeito de uma demoraculposa-du partida do trem ? A relação jurídicada companhia da via férrea ó uma e a mesma »¦respeito de todas as cathegorías de passageiros?

NA VIDA DOMESTICA«O dhheiro dè algibeira, que ó pai da aosfillios, e wmpe.culiunt n ofectium í Pôde o -fi-

lho, sem permissão paterna, vender os livros- «que se tornaram inutojs por sua passagem deuma classe de estudos para outra? O anti\narío,'q e os compra sem assegurar-se do cohsenti-vmento do pai, procede in boua fale.'...

Dii-sé um numhiio, quando o homem forneceá sua mulhar o dinheiro p-eciso para as despe-sas da c»sa O restauto pertence á mulher ? Oapode o marido rocUmal-o f Segundo que prin-cipios 7

DA VIDA SOCIAL* O carro, por nòs contractado para vir ás 8^ho-as da noite, a fim de lavar-nos á um baileapparoce meia hora mais tarde, depois que játemos sahido de casa : devemos nós pagal-o rPode o cocheiro i ocorrer á consideração de

qua, para ser julgado em mora, dever-se-íhe-hia,primei o advertir ?

A longa demora de um oarro pode ter comoconseqüência que as senhoras vejam desvaneci-da a satisfação quo esperavam do baile Eliasestavam ja engajadas para as primeiras

"dau^as '

e apparecem uo salão, quando estas ja são pas'sadas, o os cavalheiros conhecidos 'se achamcompromettidos. Que indemnisacão podem ei-Ias pretender ?...

Um cavalheiro dezasado rasga o vestido <Jeuma dama ; porque principio poderá ella ro-"-c amar qno seja imlemuisada ? Poderia elle íobiectar que quem freqüenta os bailes deve1estar pre disposto píjra estes suecessos 'e

alie-gar por ventura c_ fleu favor o principio da 'fa ,2 pro soei- (17. 2): qui param dilLhÍe.riKsoei um aoqmr.it, de se qnori drbcl .'

NO THE TRQA' uma cantora atiram-se no (alço ramalhe-tes de flores,- ha nisto mu jactas inimüum PLm destes bouquefcs vai cahir defcraz dos basti-dores, uma chorista apanha-o o não o entrega -

nello havia um W,.- de preço, que ella n«adescobriu :—pode-se dizer que furtbu ?Na propriedade de quem esta o broche na do

nlfa-'"' °'X "a J" c:mtor'1'^,ani 1**m ??í desti-

O emprazario de um the,tro anuuncia.uma recita com a Lucea, ,5 isto por preços ele-gados; todo mundo compra bilhetes .mais tar /de sabe-se,ue a cantora atmunciada vã ,ó a ce-abre, porem uma desconhecida e inaignifiean-te, que tem o mesmo nome :_ deve a empresa,receber os bilneiei o restituir o dinheiro? '

Um escriptor dramático entrega á um em.presano a sua obra para ivpreseutar-.se, medi-ante um prefixo tantwme do prodtictoComo se pode juridicamente caracterisár estecontracto ? Simplesmente como um coatracto-sem nome :facio ut des > Ou náo tem aqui lu-gar um outro cmtia.-to, individualm.nte deno-minado, do direito romano ?Pode uma cantora, qQ0 0 injustamente apu-

pada, e so por intriga, propor contra os chefe,tâoTlf i:!^;lttífuliV

a a(ií" »Wn»rum ou lSeria inútil multiplicar as citações. Se _udoa própria numeração estabelecida pelo autor aobra onerra Õ48 destes, e .«uellLL Sóique pouco falta para serem outras tantas quês

'toes dignas de estudo. * ,%

O que ahi fica exposto é ja capaz de dar ^medula do que vale a obra mencionada Nã£faltara entretanto, quem considero tudo s ouma tnvolidade, e ria-so ate do «simploríc-pie se arroja a apresentar ao pnblico nmmaço do bagatolias, como cousa precios-TSeja assim,'-concedo. Porem .apressí-me em-declarar que o escripto de vou Iheriag ja conta,^^.«eiidoaultim.vdoannomiS^duas trad. cçoes, uma italiana, de Vito Peru- oem Bolpnhi. a outra húngara, do professorarmam, om Pesth. Estou, portanto, em muiboa companhia quanto ao apreço dado a brochnrmha do celebre-allemão '

Accresce ainda uma ci.r|umstancia pondera-ei -o quo o autor não ideei, e execuím o seutrabalho, se n;m como elle mesmo diz, zZí .íiT, ú

"'h?,uch '-Para nso acadêmicoSe pois^aos olhos de ,-tlg,un mestre esta ou aii ¦"->'"« -utiaiiB esta ou a-inella das suas que.tiuncnlas pode tomar pro-porções de inigmn do esphynge, não é cElpaus. Nem eu tumbom tive outro intuito queS

Page 4: provínciamemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1878_01409.pdf · 2012. 5. 6. · 0"S.. Luiz Philippe impugnou a 2* propos^t, declarando que não se devia previamente marcar numero,

VA PROVÍNCIA

Quarta-feira 17 do corrente

Subirá á ecena o drama em 3 actos m*titubido

aaaiasffac iiHòrirláde dos mocoa. Quanto ao mais, otor julgue, e desculpe-me.

Escada, 36 de Juuho^e 18i8^ ^^

Aos HUeraes^í» ttfHf*?"**<lo JPuço <1» Pienelitt

Aristides Duarte Carneiro do, Canha OBpectac..lo com um»Gama convida os hberaes da *^«g ( m mm ^ tolio do Sr. VAlLE4o Poço da Porwlla a se reunnem nu de ^.^ hQA vontade ee preBtou.proximo domingo ás 7 horas da noite, Principiará ás 8 li.2 horas,em casa de sua residência na povoaçao ..... K-. . .. __:__ « * _«i4o mesmo nome, afim de se combinarmos meios de pleitear as próximas elei-

ções. Poço da Panella, 9 de, Julho de-4878. /. n i

-Qavxa.

deixara1) i

MeetingJosé Marianno Car-

neiro da Cunha con-vida o povo liberal ase reunir no proximodomingo, 14, ás 4 ho-

j.rmcipiara «»~ -,. .Os bi.hetes «cham-so desde já á venda

na rua d'Alf gria n. 82. . ,Etn um dos intetvallos a comnnBS&o m

aos camarotes e cadeiras receber 88 eepor*tulas.

ISnMciosVENDE-SE

TJma oaixa com ferramenta completa eum bsnco de torno, em bom eítado, paramarcineiro ou carpina : a tratar na rua deS. Jorge ontr'ora PiUr d. 56.

Na rua do Vigário n.20, 8- andar, fizemf.se espanadores de te-das as qualidades, fazem-se brancos borda*dos a ouro. e enfestados com trança» ou

^ _ bordados falso, conforme o goeto do com«»

ras da tarde/, no Lar- j ggg go da Matriz de San-j Muda de Coqueiros4-r. An-fnnírt r»àVfl nm! Na rua do.Padre Floriano n. 38, ven-IO AntOniO, ydLd um ; de-sepés de coqueiros pequenos."meetf^g" s^bre aproxin( . eleigão pri-maria.

inemDE SER

VENDEDOENesta typographia se precisa

de vendedores de jornaes.Paga-se bem _"^uêmTnão

quereráVende-se a taverna da rua Imperial

n. 240 : a tratar na mesma, ou admit-te-se um sócio que entre com algum ca-pitai. ¦. • - • *o tí _. a^o

* £-!> .5. .* _T _ «,a"_a

£ g*e 'jffi.à

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Resposta, necé^snaAcs que terão uma publ c ção íueeroa no

Tempo de quarta-feira 10 rio carente as«Bignada por José Franc

'soo de Souza Limadirei qui nao me está bem responder as

wmmnias que ahi me são atiradas, as quaesdevolvo ao seu digno signatário. <J

Ele e seus amigos Custodio e lelix n(conseguiram desviar me dos meus deveres.

Prezo muito minha dignadade, e dos queme honv3~n com sua coufi^nça, pura decera dar resposta a pasquins de ribeira, ou de

SES^ugue.Becife, lide,Julho de 1878.

Joaquim d. Assumpção Queiroz

Cavallo castanho

Pela snbdelegacie do Io districto da fre«

guezia do P. co da Panella foi tomado umcavallo furtado com cangalha bem apare-lhada cordas, e um panno de algodão ; odito avalio e castanfco : quem for seu do-no dirija se ao respectivo subdelegado.

ço 12 de Julho de 1878.O subdelegado.

Pedro A.nerico.

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SANTODE

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Sabbado 13 do corrente

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Offerece Be õojá ama para cosínhar ;qiem p.eterjder, deixe avÍ60 nesta typogra-jjhia. ;rara ter proc 'rado.

zinhar e eugommar'Quem pref^tfder uln^ar upà escava,

optii para b' f,c<v:ço ch mer-tico o que sabebem eug."-minar e cos-nhar, dirija se a estatypogniíhia.

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¦Á^ii^|.H'~«l'"™r5? ft_»ai: -^™"»><««ii*ii

AdvogadosDr. Agrig'0 Jú.&tínin'n'o da Silva

Guiaunães.

Bacharel João Vicente PereirnDuti-,»..

75—PRAÇA DE PEDEO 11—75

Cavallo alazãoAcha-«e apprehendido pela fubdeíegaois

do Poço da Pauelhiumcf.vnllo alayão.quemeo julgar cctri d roiio a elle dinja«se aosubdele7'»^o Pedio Américo.

31 de M»io de 1878.

Áo LisbonenseJISíswísi ver 3>s»ri6 querer

Camisas, punhos, collarinhos eceroulas de todas as qualida-des e gostos.

Obra garantida por medida '

Colchões de molas—enxergões—colchõfl»—colebas, e travesseiros de riscados, adaemascados de linho e de algodão, com en«chimentoB de palha, fòuo americauo, féaado mar, fraoha de eanna, «umanma, pico docroata e de differentes qualidades de crio*vegetal, enohimento hojerecouheedo cotoòmais fresco e macio.

Tudo isto se manufaetnra no já^ ism con»ceituado estabelecimento

AO LISBONENSE SCamisaria e colchoaria de JOÃO BO*

DRIGO DE PASSOS.8-~Rua d» Imperatriz—8

As obras são pHgfls no acto da entregatno caso de agradarem.

Elegance moderneRua do Barão da Victoria n 48,

1* andar.Entrada pola rua de Sanlo Amaro

Moje. Rote Bojot prevjne ao publico que,sob o titulo aciona, abrio uma casa demodas, onde fnzenuse :Vestidos onnt passeio, bailes etc; desde 10$atò 25§> de custo.Ditos para iulo, feitos em M horas.Chapéos de milha, desde 8$ até 25$do cuíteElegante-, chapéos psra criança baptisar se.

Encarrega sede luvagem e conserto dochapéos de toda a espécie.

Nesta casa eocontra-se um bello sorti»meuto de amostras de 6eda de todas fiá^cô-es, provria- uara vestidos de bailes, aa-sim coiiiO o-, nvíkmentos próprios jáenfei»»tádos.

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fc>lt*

úr-,:.."i <j.\'>:''z "_i .'"líLl- ui C»_fJiV

IL

Preciiâ f* do "mn, ao?íi; r^a coúchar depouca fam d$ : a Ltraj c na, t^d.a ü_Aurcra n°105.

Toóai-^e^á hB lí^clíi pc

*tl:». intitulada

~rn~r ~T____>.!_! J_Doite de hojo iVitía, nova

:vrs.5i .íi ÍUi-i kút

Garante se aos ca,víí^ips que acharãoneste BAH.E bõ/ts da:tr;is p;as# dança;!-;quem duvidar vouhu ao BAILE que aebaráa verdade.

Quern deixara de dança" neste ühLhihNA KOITE DE Wf$3$ !

Os cáviilheiros èiitra com l$00p e asaamas GRÁTIS I

:.ví'

ij- vj^tn í^tí j- /_5S_ /í^j^n /^vSN __>J-r •^-éO nví._

SitueiraADVOGADO

SI—Eua do Imperador-811; andar.

, ^sifts^au BK_a___i ___i_ai -^kk^ -/¦•na an|ig i f ¦br.ca de gelo no Cães do Ca[Mbavibe n. B8, te eucouçivrá gelo com a transipareiida u»tuv'ai em pequouas e graudeBQuantidades.

Üm a-oidiameoto p;>ra SLcriptorio qnem,bj m et uío-.a tratar na r.qa do im-seja e

perádòr u" 15.

»| ifi lis Ml IIQuePá

Instrucção PrimariaO abaixo assignado GãrJBÍ'dé)-aui.fo"ise ha-

billitadoj pela pratica adequiridn no espacede eeis annos, qne se dèVU.cou ao ensino daiustiucção primaria, prooõe se n dar brçõespor caHíiS particruíavoG. Aí pefsôas, quesequ.izei.em utilb-ar dc seu j^eél-inió', lebamii. bondado dè-^á-nnnciá^^porVesfee Jcu divijíinr-i:c ii run do Coroneloasa n. lííB.

Beoifé 16 de Mdo do 187S.Jozé Xavier Fanstino Ramos,

rua ,íssuha.

iâlfSSÔ* Iduvidar venb.ii ver

(\Ty, n f n "fTi áa CCYf-> llll 1 Q|}..siüaiii;es coni'.modos! Ise recebe artigos, pu-

0 PUBLICOAs duas obrpcí còôcé|n'ent'

A' -gn fe o 2* ètf.MS-r

• - •; THEATEO -

SANTO ANTÔNIOEsp£cLaco1o em benefício da

vinvae filba do c.piiÃoP.IvoVtel%pda^' jej :\ eon ^st|-tencia ele S. pio. o Sr. Pie:i-dente da Província.

f,4 la^e.al» z d 20 : a tcâUr _a ioja dom'é'sícó. ,

do Gbbfiídb 3n rna': l-vli/jo o?\aq ^/pÍT.ÍÍ AQ. P- f.-,:,,, «_ ini, rir, I ÍOl lCáCÜ'C Ô fejli Llítüb t

entesí iiistra^çãopnbbca, iatiiuladas—Tratado de A rja Syse Phonetica,Graminaticale Synia.';

1 cfi.",;l

XaVv3.u^5j ifreg:iieza(! di

ajinnnciGS : e assimcome mappas e qual-

Veode '.ea.bem .oohícda ta\ei«-a ^ita - - ^,íU.:h^ jo!doá^.cãodon>e?mo|(|lier q^^ depiian-

e.pa^fctt#yjjt? u i?- nplulo J,a!"Q aa. ^rVívt -1-ero S

e Lo-^íülu e—Me^eocus fie Ortho-graphia da Li<>gim Poi Lugueza,compostas peloiiavíóinirurno de. boa

proie^sor Josokr, . e íippro-

vadas p-Lt prebidencia da Pro-vincia para aso das escolas de

JMüiio suyenoí e oa-rato !

Yende-.^e millio amarelo desuoc'o:

r{i$àife% 8# Pe"gutüó ennvtse na í aa ciocriptoiio.

a iialarVj^/.?iío n 1» es-1

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J0ALHBIB08f -EGADOIMPiíIB.^OOB.-SO

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r . . sCerj mi rjo^i^èt^óia ern

c." i c^rt 3 o teifpo

ensino prirnaTio, assignam-sepor 4§uú0 amhjs.

Os pco^pccíos aclian'-se eratodas as livra-ias desta c/dade.üllie que vende-sei

Bí?S;^;íj_i._^.Mfafr\ » TH? p?'Opelo meti?o do c?

f fo ã f<a!Í') C: I >r»e

cie r<.- ¦'¦,víeiijie algnus obji cío1; a ro ¦com o mesmo.

üo-í :

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