reciclagem de instituto de quÍmica

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RECICLAGEM DE SOLVENTES EMPREGADOS

NAS ATIVIDADES DE ENSINO E PESQUISA DO INSTITUTO DE QUÍMICA

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1.SUMÁRIO 1. Sumário .............................................................................................................................. 3 2. Perfil da Unidade................................................................................................................. 4 3. Descrição da Prática de Gestão Ambiental......................................................................... 5 3.a. Fluxograma do Processo..................................................................................................... 6 3.b. Entradas e Saídas do Processo.......................................................................................... 6 3.b.1. Coleta Seletiva.................................................................................................................... 6 3.b.2 Entrega na Planta Piloto...................................................................................................... 7 3.b.3. Devolução............................................................................................................................ 7 3.c. Problemática Envolvendo a Execução do Processo........................................................... 7 3.d. Aspectos Ambientais e Impactos Associados..................................................................... 7 3.e. Requisitos Legais Aplicáveis aos Aspectos Ambientais...................................................... 8 3.f. Pessoal e Recursos Envolvidos.......................................................................................... 8 3.f.1. Pessoal................................................................................................................................ 8 3.f.2. Recursos............................................................................................................................. 9 3.f.2.1. Recursos Financeiros.......................................................................................................... 9 3.f.2.2. Recursos de Infraestrutura.................................................................................................. 9 3.g. Responsabilidades e Autoridades definidas........................................................................ 9 3.h. Conscientização, Conhecimento, Compreensão e Competência do Grupo Envolvido....... 10 3.h.1 Conscientização do grupo................................................................................................... 10 3.h.2 Conhecimento, Compreensão e Competência.................................................................... 10 3.i. Métodos de Comunicação Interna....................................................................................... 12 3.j. Documentação.................................................................................................................... 12 3.j.1. Política, objetivos e metas................................................................................................... 12 3.j.2. Escopo da gestão ambiental............................................................................................... 13 3.j.3 Elementos do sistema de gestão ambiental........................................................................ 13 3.k. Controle da Documentação................................................................................................. 13 3.l. Controle Operacional do Processo...................................................................................... 13 3.m. Procedimentos de Emergência........................................................................................... 13 3.m.1. Emergências em Geral........................................................................................................ 13 3.m.2. Incêndio............................................................................................................................... 13 3.m.3. Derramamentos................................................................................................................... 14 3.m.4. Vazamentos......................................................................................................................... 14 3.n. Indicadores de Resultados.................................................................................................. 14 3.o. Monitoramento e Medição................................................................................................... 14 3.p. Análise Crítica e Melhoria.................................................................................................... 15 4. Siglas................................................................................................................................... 15 5. Anexos................................................................................................................................. 15 5.a. Organograma do Instituto de Química................................................................................ 16 5.b. Norma Interna para Garantia da Qualidade........................................................................ 17 5.c. Formulário de Solicitação para Reciclagem de Solventes.................................................. 19 5.d. Formulário para Emissão de Ordem de Fabricação............................................................ 20 5.e. Norma Interna para Processo de Reciclagem de Solventes............................................... 21 5.f. Norma Interna para Procedimento em caso de Emergências em Geral............................. 23 5.g. Norma Interna para Procedimento de Combate a Princípio de Incêndio............................ 24 5.h. Norma Interna para Procedimento em caso de Derramamento de Solventes.................... 25 5.i. Norma Interna para Procedimento em caso de Vazamento de Solventes e seus Vapores 26

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2.PERFIL DA UNIDADE

RAZÃO SOCIAL: Instituto de Química – Universidade Estadual de Campinas SETOR: Planta Piloto PROPRIEDADE: Autarquia Estadual ENDEREÇO: Cidade Universitária Zeferino Vaz s/n C.P 6154 CEP 13083-970 Distrito de Barão Geraldo – Campinas-SP Fone: (19) 3521-3122 E-Mail: [email protected] Diretor: Prof. Dr. Ronaldo Aloise Pilli Diretor Associado: Profa. Dra. Heloise de Oliveira Pastore Coordenador: Prof. Dr. Paulo de Tarso V. Rosa Supervisor: Ms. Helder Pantarotto Químicos: Dr. Carlos Alberto Caetano e José Ailton S. Silva O Instituto de Química está situado no campus da UNICAMP ocupando uma área total de 32.000 m2. Deste total, tem-se 2.100 m2 em laboratórios para atividades de ensino de graduação, 7.100 m2 em laboratórios de pesquisa, 2.000 m2 em salas de equipamentos científicos, 1.500 m2 de oficinas e almoxarifado. O Instituto de química possui também uma biblioteca com 1.320 m2. O restante da área está dividida entre diversas salas de aula, auditórios, salas de técnicos e professores e área administrativa. A área total construída é de 26.000 m2, num total de 11 prédios, o mais alto deles com 3 pavimentos. São oferecidos cursos de Graduação em Química, com modalidades de Bacharelado, Bacharelado em Química Tecnológica e Licenciatura. A cada ano ingressam cerca de 110 novos alunos nos cursos de Graduação, 70 no período diurno e 40 no noturno. Além dos cursos ministrados na própria unidade, o I.Q é responsável também em ministrar cursos em outras unidades da UNICAMP, atendendo cerca de 2000 alunos. Quanto aos cursos de Pós-graduação (Mestrado e Doutorado), 363 alunos estavam matriculados até o último dia de julho/2008, desenvolvendo trabalhos dos mais diversos, dentro da área de Química. O I.Q conta 92 docentes, 164 funcionários (134 UNICAMP e 34 FUNCAMP) e 39 estagiários. A Planta Piloto do Instituto de Química foi implantada no ano de 1988, como uma seção destinada a realizar a purificação de solventes e desenvolver projetos junto à CEME – Central de Medicamentos. Atualmente, ela está no organograma (Anexo-A) do Instituto de Química, ligada à Diretoria de Apoio Acadêmico e com as seguintes atribuições: 1. Obtenção de Solventes Puros - Manufatura de solventes de alta qualidade a partir de matérias primas comerciais para serem usados em atividades de ensino e pesquisa do Instituto. Os produtos tratados tiveram seus procedimentos de purificações desenvolvidos e testados na Planta Piloto; alguns deles são produzidos regularmente para estocagem no almoxarifado do IQ.:

• Acetato de Etila para Análise • Hexano para Análise • Hexano para Análise – faixa de ebulição ACS

A Planta Piloto possui também procedimentos para a purificação de outros solventes. As atividades principais relacionadas ao tratamento de solventes podem ser descritas da seguinte maneira:

• Pesquisa e desenvolvimento de processos. • Elaboração de normas e procedimentos operacionais. • Avaliação analítica da qualidade da matéria prima. • Preparação dos insumos e monitoramento de equipamentos. • Carga de reatores e misturadores para tratamentos químicos. • Carga de tanques para destilação. • Monitoramento de operações unitárias nos equipamentos. • Ensaios analíticos dos produtos finais. • Preparação de vasilhames para envase e realização do envase. • Rotulagem. • Remessa do solvente purificado para o almoxarifado. • Confecção de relatórios e documentos de registro.

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2. Atividades Didáticas - Suporte à atividades de Pós–graduação, suporte e execução de experimentos piloto para aulas de Graduação e estágios para alunos de cursos técnicos e cursos superiores na área de Química. As atividades principais podem ser descritas da seguinte maneira:

• Elaboração de normas e procedimentos operacionais, • Elaboração de experimentos para aulas práticas. Os seguintes experimentos foram elaborados para a

disciplina QF–053 – Laboratório de Química Aplicada: o Detergente líquido – Preparação e análise de detergente líquido, o Preparação de cola de madeira – Preparação de resina uréia – formaldeído, o Separação da mistura etanol-água – Exemplo de um processo de destilação fracionada, o Preparação de biodiese.

• Elaboração e testes de procedimentos e arranjos experimentais para aulas práticas, • Montagem dos equipamentos para a realização das aulas práticas, • Assistência técnica durante o transcorrer das aulas, • Assistência técnica e operacional para experimentos feitos por alunos de Pós–graduação e docentes, • Orientação e acompanhamento de estagiários de níveis: médio e superior na área Química.

3. Tratamento de Resíduos Químicos – Tratamento de resíduos químicos provenientes dos vários laboratórios do Instituto de Química. As atividades previstas para este item podem ser descritas da seguinte maneira:

• Desenvolvimento de processos piloto de tratamento de resíduos químicos, • Elaboração de normas e procedimentos operacionais, • Normatização da recepção, e do tratamento dos resíduos, • Preparação dos insumos e monitoramento de equipamento base: estufas, muflas, etc, • Carga de reatores e misturadores para tratamento químico dos resíduos, • Carga de coluna de destilação no caso de reciclagem de solventes, • Monitoramento de operações unitárias nos equipamentos, • Ensaios analíticos do produto final no caso de reciclagem de solventes, • Devolução de resíduos reciclados ao gerador, • Descarte de resíduos de neutralizações simples, • Encaminhamento de resíduos tratados para a Comissão de Segurança.

3. DESCRIÇÃO DA PRÁTICA DE GESTÃO AMBIENTAL Os solventes etanol, hexano, acetato de etila e as misturas dos dois últimos são largamente utilizados nas atividades de pesquisa e ensino do Instituto de Química. Este trabalho tem por finalidade proceder à reciclagem destes solventes após seu uso, já que quando não reciclados, são tratados como resíduos químicos que necessitam de procedimentos de armazenagem e destinação adequadas, incluindo também seus respectivos custos e conseqüências ambientais causadas pela sua incineração. A reciclagem contribui consideravelmente na minimização destes problemas e é efetuada na Planta Piloto do I.Q, que possui instalações adequadas do ponto de vista tecnológico e de segurança, propiciando a produção dos reciclados, que após caracterização são enviados aos respectivos geradores do resíduo para reuso. Todo o processo é devidamente documentado (Anexo-B) e de conhecimento da comunidade do Instituto de Química. O processo consiste inicialmente na coleta seletiva e segregada dos resíduos de solventes. Esta etapa é de responsabilidade do gerador do resíduo, assessorada pela Comissão de Segurança e Ética Ambiental do I.Q, que indica procedimentos normatizados para tal. Os solventes recicláveis são então encaminhados à Planta Pilotos. Esta etapa é de responsabilidade do gerador do resíduo que deverá solicitar a reciclagem do resíduo, mediante preenchimento de formulário próprio (Anexo-C). Após esta etapa, todo o processo passa a ser de responsabilidade da Planta Piloto, começando pelo armazenamento e pré-tratamento do resíduo. Este armazenamento é efetuado até que se atinjam volumes de 10, 25, 50 ou 75 litros dependendo da demanda do resíduo fornecido, não mantendo os mesmos estocados por períodos maiores que 30 dias. Atingido o volume mínimo estipulado dentro do prazo máximo, é emitida uma ordem de serviço na Planta Piloto (Anexo-D) para se efetuar o tratamento do solvente a reciclar. Nesta etapa, procede-se a destilação, obtendo-se o destilado (nosso produto reciclado) e um resíduo que é encaminhado à Comissão de Segurança e Ética Ambiental do I.Q que dará a devida destinação ao mesmo. Este resíduo normalmente responde de 5 a 10% do volume do total do processado.

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O produto reciclado é analisado pela Planta Piloto para se determinar a sua qualidade e especificação. É emitido um certificado de análise referente àquele lote de tratamento. Se o produto atender especificações mínimas aceitáveis, o mesmo será liberado para reuso, caso contrário, será submetido a um reprocessamento ou então descartado. A cada lote de tratamento liberado, é calculada a quantidade proporcional de reciclado a ser entregue a cada solicitante. A retirada do produto é de responsabilidade do solicitante, devendo esta ser efetuada dentro do prazo estipulado pelas normas. Todo produto é rotulado e identificado com “RECICLADO”. Todo o processo é regulamentado pelo procedimento interno Processo de Reciclagem de Solventes, POP RS-01, (Anexo-E). Ressaltamos que todos os procedimentos da Planta Piloto estão sujeitos ao Plano de Garantia de Qualidade (Anexo-B) Deve-se considerar que embora já houvesse procedimentos anteriores para se efetuar a reciclagem de solventes, os planos atuais foram elaboradas em julho de 2008 e implementadas a partir do corrente mês de agosto de 2008. 3.a. FLUXOGRAMA DO PROCESSO

3.b. ENTRADAS E SAÍDAS DO PROCESSO Os processos de entrada e saída da reciclagem de solventes hexano, acetato de etila e etanol pela Planta Piloto podem ser descritos como se segue: 3.b.1 COLETA SELETIVA Nesta etapa os solventes a serem reciclados são coletados a partir dos vários laboratórios onde foram gerados. Os solventes usados são acondicionados em recipientes individuais rotulados conforme as normas para reciclados

COLETA SELETIVA

ENTRADA DOS RESÍDUOS NA PLANTA PILOTO E ESTOCAGEM

DESTILAÇÃO

CARACTERIZAÇÃO ANALÍTICA

ESTOCAGEM DOS SOLVENTES JÁ RECICLADOS

DEVOLUÇÃO

RESÍDUO PARA DESCARTE

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sendo, Resíduo de Acetato de Etila, Resíduo de Hexano, Resíduo de Etanol e Resíduo de Misturas Hexano-Acetato de Etila. Este processo é assessorado pela Comissão de Segurança e Ética Ambiental do IQ. 3.b.2. ENTREGA NA PLANTA PILOTO Os solventes considerados recicláveis (identificados seus laboratórios de origem), são encaminhados à Planta Piloto para reciclagem. Para isso é necessário o preenchimento de requisição apropriada (Anexo-C). 3.b.3. DEVOLUÇÃO Após os processos de destilação e caracterização analítica, os solventes são estocados no almoxarifado da Planta Piloto, e os responsáveis pelos mesmos são notificados para virem retirá-los. Todo o processo é documentado. 3.c. PROBLEMÁTICA ENVOLVENDO A EXECUÇÃO DO PROCESSO

Todo programa envolvendo questões ambientais precisa inicialmente de um extenso trabalho de conscientização com relação à importância do mesmo. Sem este trabalho inicial, todo esforço para a efetivação do sistema será em vão. Solventes orgânicos são largamente utilizados nas diversas atividades do Instituto de Química, sendo hexano, acetato de etila e etanol são responsáveis por cerca de 80% do total utilizado. Muitos destes solventes, após uso, ficam misturados a outras substâncias e com outros solventes, e se não houver implantado também um sistema adequado de coleta seletiva destes resíduos, fica inviável qualquer procedimento de recuperação ou até mesmo descarte seletivo dos mesmos. Neste caso, portanto, um eficiente sistema de coleta seletiva de solventes, realizada pelos laboratórios do Instituto se faz extremamente necessário para a viabilização do processo. Os procedimentos técnicos para a recuperação destes resíduos de solventes devem ser adequados e eficientes, dando condições de fornecer um produto final dentro das especificações mínimas aceitáveis para reutilização. Na reutilização dos solventes reciclados pelos laboratórios, deve ficar clara a origem dos mesmos, de forma que o usuário esteja ciente que se trata de solvente reciclado. Os solventes hexano, acetato de etila e misturas desses dois são geralmente empregados como solventes em reações químicas ou extrações. A reciclagem destes solventes é realizada através do processo de destilação e neste processo, pode ocorrer eventualmente o arraste ao destilado (nosso reciclado) de outras substâncias voláteis presentes no resíduo. Quando em baixas concentrações, essas substâncias indesejadas podem não ser detectadas através das técnicas de análise empregadas no controle de qualidade, o que pode inviabilizar seu uso em algumas atividades. Um rigoroso controle no histórico químico de cada lote enviado para reciclo, pode minimizar esta problemática. No caso do etanol, esse fator é minimizado devido a que este solvente quando reciclado é geralmente reutilizado em atividades de lavagem prévia de materiais, o que não lhe impõe um alto nível pureza. 3.d. ASPECTOS AMBIENTAIS E IMPACTOS ASSOCIADOS Ocorrências com produtos químicos solventes, inflamáveis e tóxicos como o acetato de etila, o etanol e o hexano podem transformar-se em eventos agudos de poluição, devido à interação deletéria que essas substâncias têm com seres vivos como podemos ver nas suas informações ecológicas. Descargas acidentais e vazamentos geram atmosferas contaminadas causando múltiplos danos ao meio ambiente e à saúde dos trabalhadores e das comunidades expostas aos seus efeitos. A extensão desses danos pode ultrapassar limites espaciais, como em nosso caso o perímetro da Planta Piloto, do Instituto e da Universidade. As emissões líquidas acidentais, que decorrem de vazamento ou derramamento, têm extensão determinada, entre outros fatores, pela existência de cursos d’água na proximidade, para onde os poluentes podem escorrer. A gravidade e a extensão dessas emissões dependem das propriedades físicas, químicas, toxicológicas e ecotoxicológicas das substâncias que as compõem, das condições atmosféricas e das características geológicas e geográficas do lugar das ocorrências.

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As providências para a destinação final dessas substâncias por métodos usuais não são um procedimento perfeito sob o ponto de vista ambiental. A incineração de resíduos desses solventes associados a outros produtos químicos neles dissolvidos, como é prática corrente na Universidade gera, além de razoável quantidade de dióxido de carbono, outros gases que contribuem para o aumento do aquecimento atmosférico global com a intensificação do efeito estufa e para a deterioração da camada protetora de ozônio. Por essa razão, atividades de reciclagem são ambientalmente corretas e bem vindas, uma vez que a reutilização dos solventes contribui positivamente para uma desaceleração na produção de gases resultantes da incineração, com conseqüências benéficas para o meio ambiente. 3.e. REQUISITOS LEGAIS APLICÁVEIS AOS ASPECTOS AMBIENTAIS A gestão de resíduos no Brasil é orientada por normas estabelecidas por diferentes órgãos dependendo do tipo de resíduo. O CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) é o órgão gestor federal para os resíduos de natureza química, junto a outros órgãos do SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente). As principais leis que dispõem sobre a contaminação do meio ambiente são a “Política Nacional do Meio Ambiente” - Lei 6.902/6.938, a “Lei dos Crimes Ambientais“ – Lei 9.605, e o “Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais” - Resolução CONAMA 313/2002. No artigo 21 da Resolução 357 de 17 de março de 2007do CONAMA estão estabelecidas as condições para o lançamento de efluentes em corpos de água no Brasil. No estado de São Paulo, a lei 997 de 31 de maio de 1976 dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente, estabelecendo o procedimento que as empresas deverão seguir para se licenciarem ambientalmente, recebendo do governo por meio da CETESB (Companhia Estadual de Saneamento Básico) a autorização de funcionamento. Da aprovação da CETESB depende também a destinação e o transporte de resíduos químicos perigosos no estado de São Paulo. Toda essa legislação está elaborada e estabelecida solidamente no que se refere às atividades industriais. Temos porém uma lacuna importante na legislação ambiental quando se tratam de resíduos químicos produzidos por laboratórios. Tampouco possuímos uma legislação específica que discipline a geração de resíduos químicos em instituições de ensino e pesquisa. O quadro apresentado não só não nos deixa tranqüilos no trato com os resíduos químicos provenientes dos laboratórios do IQ mas também nos impõe providências particulares quanto a eles. Temos um sistema de tratamentos e descartes de resíduos sólidos e líquidos que se inicia no Instituto e termina com o encaminhamento ambiental convenientemente estabelecido pela legislação existente. 3.f. PESSOAL E RECURSOS ENVOLVIDOS

3.f.1. PESSOAL COORDENAÇÃO : Prof. Dr. Paulo de Tarso Vieira e Rosa – Engenheiro Químico com Doutorado e Pós-doutorado na área de Desenvolvimento de Processos Químicos. SUPERVISÃO : Ms. Helder Pantarotto - Profissional com experiência em ambiente industrial e em desenvolvimento de técnicas de análise laboratoriais. Formações em Técnico em Química, Bacharel em Química, Bacharel em Química Tecnológica e Mestrado em Química Orgânica. QUÍMICOS : Dr. Carlos Alberto Caetano – Profissional com experiência em ambiente industrial e em implantação de sistemas de Qualidade Industrial. Doutorado em Físico–Química e Pós – Doutorado José Ailton Simplicio da Silva – Profissional com experiência em ambiente industrial. Bacharel e Licenciado em Química. ESTAGIÁRIOS : Anualmente, através do S.A.E (Serviço de Apoio ao estudante), estagiários dos cursos de Química e Engenharia Química da UNICAMP realizam projetos nas áreas de processos e ambiental.

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3.f.2. RECURSOS 3.f.2.1. RECURSOS FINANCEIROS Desde a implantação na Planta Piloto das atividades de tratamento de resíduos químicos e reciclagem de solventes, grande parte dos recursos vieram de projeto submetido à Fundação para Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP. Manutenções necessárias, compra de insumos e despesas gerais são custeadas com verbas próprias do Instituto de Química. Outras fontes de recursos são os projetos e prestações de serviços a outras unidades da UNICAMP. 3.f.2.2. RECURSOS DE INFRAESTRUTURA A Planta Piloto é um laboratório com uma área total de 270 m2. Compreende 3 áreas operacionais, 1 área de utilidades, 1 almoxarifado, 1 laboratório de análises e ensaios, sala de técnicos e sanitários. Os seguintes equipamentos pertencem à Planta Piloto:

• Sistemas de Destilação de 10, 20, 30, 50 e 100 litros de capacidade, • Sistema de Refrigeração de Água em circuito fechado e capacidade de 5.500 kcal/h, • Reator Vitrificado Encamisado com capacidade de 180 litros, • Sistema Reator Multipropósito em vidro com capacidade para 25 litros, • Reator Misturador de Alta Rotação- 100 litros, • Bomba de Vácuo de Alta Tiragem com capacidade de 96 m3/h, • Estufa de Secagem com Circulação de Ar, • Estufa de Secagem simples, • Estufa a Vácuo, • Moinho de Facas, • Cromatógrafo a Gás, • Titulador Karl-Fisher Automático.

A Planta Piloto possui também uma estrutura de segurança, tendo todas as tomadas de força e luminárias a prova de explosão, sistemas de exaustão, extintores de incêndio com carreta de 30 kg, portas antipânico adequadamente localizadas, sistema detector de fumaça. 3.g. RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES DEFINIDAS A Gestão de projeto é de responsabilidade da Diretoria do Instituto, sendo amplamente divulgada por esta e implementada pelo Coordenador da Planta Piloto. É de responsabilidade do Coordenador da Planta Piloto:

• Determinar e responsabilizar-se por toda e qualquer atividade realizada na Planta Piloto, • Responsabilizar-se pelo projeto e determinar como devem ser executadas suas etapas no âmbito da

Planta Piloto. É de responsabilidade do Supervisor da Planta Piloto:

• Definir e supervisionar com clareza as funções e tarefas dos diversos funcionários que possuem atividades ligadas à produção e controle de qualidade,

• Definir com clareza os procedimentos operacionais e supervisionar a execução das operações de produção e controle de qualidade.

É de responsabilidade do Responsável Técnico:

• Definir, planejar e auditar com clareza normas e procedimentos regulamentares de Boas Práticas no contexto do projeto,

• Arquivar a documentação relacionada com as Boas Práticas.

É de responsabilidade do Químico Operacional: • Executar e monitorar as atividades operacionais conforme procedimentos detalhados pela Supervisão,

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• Executar testes e Metodologias de Processos e Análises, • Dar apoio técnico e monitorar atividades de técnicos operacionais e estagiários, • Responsabilizar-se pelo controle e preenchimento de formulários relativos a produtos controlados por

autoridades. É de responsabilidade do Técnico Operacional:

• Executar operações de equipamentos pilotos, • Executar operações unitárias de processos pilotos, • Executar Análises de Controle de Qualidade, • Contatar oficinas, almoxarifado e compras, • Executar a arrumação do ambiente operacional segundo normas, • Executar os procedimentos de tratamento de Resíduos.

3.h. CONSCIENTIZAÇÃO, CONHECIMENTO, COMPREENSÃO E COMPETÊNCIA DO GRUPO ENVOLVIDO 3.h.1. CONSCIENTIZAÇÃO A execução de todo o processo envolve a Diretoria do Instituto que estimula docentes e funcionários, a seguir e reforçar normas e procedimentos adequados de descarte. A reciclagem dos solventes usados nos laboratórios tem como etapa determinante o descarte seletivo e o monitoramento de sua produção histórica em cada um dos laboratórios envolvidos no processo global. Sendo assim, é extremamente importante a conscientização dos técnicos, alunos e pesquisadores quanto à necessidade de que as etapas de documentação e descarte anteriores à remessa para reciclagem sejam cumpridas com o maior rigor e detalhamentos possíveis. Todo esse processo interno dependerá da determinação dos docentes responsáveis pelos vários grupos de pesquisas localizados nos laboratórios geradores. A Conscientização do processo também é realizada pela Comissão de Segurança e Ética Ambiental, através de instruções normativas e palestras regulares a à comunidade do Instituto de Química. 3.h.2. CONHECIMENTO, COMPREENSÃO E COMPETÊNCIA Todo pessoal técnico da Planta Piloto possui qualificação legal para a execução das atividades do processo. A formação e treinamento do pessoal são descritos a seguir: - Helder Pantarotto - Supervisor de Seção FORMAÇÃO ACADÊMICA : -Técnico em Química – Escola Estadual Conselheiro Antonio Prado – ETECAP 1983 -Bacharel em Química e Bacharel em Química Tecnológica - UNICAMP - 1986 -Mestre em Química - Instituto de Química da UNICAMP – 1995 RESPONSABILIDADES GERENCIAIS: -Supervisor de seção do Instituto de Química da Unicamp – 1992 até a presente data. -Gerente da Central Analítica do Instituto de Química da Unicamp – 1997 a 2002 ATIVIDADES RELACIONADAS COM O MEIO AMBIENTE: -Supervisor das atividades de tratamento e reciclagem de resíduos químicos do Instituto de Química da Unicamp – 2003 até presente data. -Membro Titular da Comissão de Resíduos do Instituto de Química da Unicamp – 2003 a 2004 -Membro Suplente da Comissão de Resíduos do Instituto de Química da Unicamp – 2004 até a presente data.

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-Membro do Grupo de Gestão Ambiental do Instituto de Química da Unicamp - 2008 PALESTRAS CURSOS E SEMINÁRIOS EM ÁREAS CORRELATAS AO PROJETO: Gerenciamento de Resíduos – Universidade Estadual de Campinas - 30/11/2007 (110 h) Nivelamento Sobre Resíduos Perigosos e Domésticos – Universidade Estadual de Campinas - 06/04/2005 (3 h) IS0 14001 Interpretação e Implantação – Bureau Veritas -17/02/2004 (16 h) 1° Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de Resíduos em Universidades – Universidade Federal de Santa Maria-RS 06 a 08/11/2002 Programa de Segurança em Laboratórios – Hexis – 01/08/2001 (8 h) Qualidade e Produtividade no Laboratório Químico – Expor-Labor – 29/03/2000 (8 h) Treinamento de Combate a Princípio de Incêndio - Universidade Estadual de Campinas – 23/08/1999 (2 h) ISO 9000 Como Implantar – Qualitividade Consultoria – 08/04/1999 (16 h) ISO 9000 Documentação do Sistema de Qualidade- Qualitividade Consultoria – 26/04/1999 (16 h) ISO 9000 Auditoria Interna de Sistema de Qualidade - Qualitividade Consultoria – 17/05/1999 (16 h) Tratamento de Efluentes Industriais e de Laboratórios - Expor-Labor – 25/08/1998 (8 h) Arquitetura Organizacional – Universidade Estadual de Campinas – 27/08/1996 (3h) Princípio de Boas Práticas de Laboratório – Universidade Estadual de Campinas – 04/12/1995 (4 h) - Carlos Alberto Caetano - Responsável Técnico FORMAÇÃO ACADÊMICA : -Técnico em Química Industrial – Colégio do Carmo – Santos / SP – 1969

-Bacharel em Química - Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP 1977 -Mestre em Química - Instituto de Química da UNICAMP - 1980 -Doutor em Ciências - Instituto de Química da UNICAMP - 1984 -Pós Doutorado no País - Instituto de Química da UNICAMP – 1985 -Projeto PIPE Empreendedor / FAPESP / Endeavor / W. Institute – Curso de Extensão em Emprendedorismo para executivos de Empresas Inovadoras de Base Tecnológica. São Paulo/SP - Janeiro a Dezembro de 2004. RESPONSABILIDADES GERENCIAIS: -Responsável Técnico pelo Instituto de Química da Unicamp – 1986 até a presente data. -Presidente da CIPA Setorial do Instituto de Química da Unicamp – 2008. ATIVIDADES RELACIONADAS COM O MEIO AMBIENTE: -Responsável pelo gerenciamento de resíduos de laboratórios e responsável junto a CETESB pela incineração de rejeitos de solventes do Instituto de Química da Unicamp de 1986 a 1994. -Assessoria Técnica a Comissão de Estudos para Gerenciamento de Lixo Químico na Unicamp Port. Gr. 168/95 de 05/12/95. -Responsável Técnico do IQ/UNICAMP, participou do projeto, implementação e organização da Central de tratamentos de resíduos situada na Planta Piloto do referido instituto.

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-Delegado Ambiental junto a ONG; IPAMA – Instituto de Proteção e Preservação ao Meio Ambiente em Território Brasileiro, de 07/2001 a 07/2003. PALESTRAS CURSOS E SEMINÁRIOS EM ÁREAS CORRELATAS AO PROJETO: -Seminário de Riscos Químicos, SIPAT 2002, UNICAMP, dias 06/11/2002 e 07/11/2002. -Seminário de Manipulação e Estocagem de Produtos Químicos – UNICAMP em 07/06/2004. -Seminário sobre Manejo de Resíduos Químicos realizado em 09/2003 pelo Grupo Assessor da Gestão de Resíduos da Universidade Estadual de Campinas. -Curso de Nivelamento sobre Resíduos Perigosos e Domésticos na Universidade – Módulo Químico realizado em 06/04/2005 pela Agência de Formação Profissional da UNICAMP. - José Ailton Simplicio da Silva – Químico Operacional FORMAÇÃO ACADÊMICA : -Bacharel em Química – Universidade Católica de Pernambuco - 1991 -Licenciatura em Química - Universidade Católica de Pernambuco - 1993 PALESTRAS CURSOS E SEMINÁRIOS EM ÁREAS CORRELATAS AO PROJETO: Nivelamento Sobre Resíduos Perigosos e Domésticos – Universidade Estadual de Campinas - 06/04/2005 (3 h) Tratamento e Descarte de Resíduos - Universidade Estadual de Campinas – 23/08/1999 (2 h) Armazenagem de Produtos Químicos - Universidade Estadual de Campinas – 23/08/1999 (2 h) 3.i. MÉTODOS DE COMUNICAÇÃO INTERNA A comunicação interna é estabelecida com base em normas de Boas Práticas de Laboratório, de conhecimento de todo o corpo funcional envolvido no processo.O esquema organizacional obedecido é o seguinte: O Coordenador da Planta Piloto, como responsável pela implantação de todo o processo, comunica suas determinações a todos os funcionários envolvidos no processo por meio da Supervisão da Planta Piloto e da Responsabilidade Técnica. O Supervisor da Planta Piloto instrui todos os funcionários envolvidos quanto aos detalhes operacionais do processo. O Responsável Técnico da Planta Piloto, instrui a todos os funcionários envolvidos acerca da implementação e auditoria das Boas Práticas referentes ao processo de reciclagem de solventes. Na ausência do Responsável Técnico, o Supervisor da Planta Piloto o substituirá acumulando suas funções e vice-versa. 3.j. DOCUMENTAÇÃO 3.j.1. POLÍTICA, OBJETIVOS E METAS O Processo de Reciclagem de Solventes faz parte do processo mais amplo de gestão de resíduos químicos gerados pelos vários laboratórios do Instituto de Química. O seu objetivo é duplo e se caracteriza pela economia dos gastos com recompra de solventes e alternativamente com a incineração, que além dos seus custos é um processo ambientalmente mais nocivo do que a reciclagem e conseqüente reutilização dos solventes despojados. Sua meta é conseguir gradativamente aumentar o percentual de solventes reciclados com relação aos enviados para incineração final e diminuir o impacto ambiental causado pelo uso de solventes nos laboratórios.

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3.j.2. ESCOPO DA GESTÃO AMBIENTAL Constitui-se em um sistema de descartes padronizado a partir dos vários laboratórios do Instituto, e no encaminhamento dos solventes usados para a Planta Piloto do Instituto onde os mesmos são destilados e caracterizados analiticamente para posterior devolução aos laboratórios de origem. 3.j.3. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL O processo é executado pela ação e responsabilidade conjunta do Setor de Segurança, que se responsabiliza pela coleta, e pela Planta Piloto que se responsabiliza pela reciclagem dos solventes. 3.k. CONTROLE DA DOCUMENTAÇÃO A análise e a aprovação dos vários documentos e normas relacionados às atividades da Planta Piloto é de responsabilidade do Coordenador da Planta Piloto. A documentação, atualização e o arquivamento das várias normas de boas práticas aplicadas na Planta Piloto é de responsabilidade do Responsável Técnico. A documentação dos vários procedimentos operacionais executados na Planta Piloto é de responsabilidade do Supervisor da Planta Piloto. O preenchimento dos vários formulários utilizados nas atividades da Planta Piloto é de responsabilidade do funcionário a quem a norma específica determinar. 3.l. CONTROLE OPERACIONAL DO PROCESSO Todo o esquema de trabalho tanto no que se refere à coleta seletiva, cuja organização está a cargo da Comissão de Segurança e Ética Ambiental, como às operações piloto de reciclagem dos solventes a cargo da Planta Piloto, é estabelecido conforme a política, objetivos e metas ambientais delineados, sendo o estabelecimento, implementação e manutenção dos procedimentos documentados de maneira a evitar desvios destes. Todos procedimentos operacionais da Planta Piloto seguem esta regra, iniciando-se pelo procedimento de Garantia de Qualidade que preconiza a obrigatoriedade de se considerar o aspecto ambiental ao elaborar, implementar e manter quaisquer procedimentos no espaço operacional. Temos assim um corpo de procedimentos e controles elaborados tendo em vista a política, objetivos e metas ambientais :

• Estocagem de Produtos Químicos, • Fracionamento de Produtos Químicos, • Uso de Produtos Químicos, • Pré Verificação Operacional, • Procedimento de Destilação, • Procedimento de Carga e Descarga de Reatores e Destiladores, • Limpeza Ambiental, • Organização do Espaço Operacional, • Plano para Permanência de Pessoas, • Plano para Usuários Externos, • Plano para Áreas Classificadas, • Procedimentos em Casos de Derramamentos, • Procedimentos em Casos de Incêndios, • Inspeções Internas de Segurança.

3.m. PROCEDIMENTOS PARAEMERGÊNCIAS 3.m.1. EMERGÊNCIAS EM GERAL A Planta Piloto do I.Q possui uma norma específica para estes casos, descrita na POP SE-09 (Anexo-F) 3.m.2. INCÊNDIO A Planta Piloto do I.Q possui uma norma específica para estes casos, descrita no POP SE-08 (Anexo-G)

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3.m.3. DERRAMAMENTOS A Planta Piloto do I.Q possui uma norma específica para estes casos, descrita no POP SE-07 (Anexo-H) 3.m.4. VAZAMENTOS A Planta Piloto do I.Q possui uma norma específica para estes casos, descrita no POP SE-06 (Anexo-I) 3.n. INDICADORES DE RESULTADOS Na tabela 1, é mostrado um histórico anual da produção de solventes recicláveis pela Planta Piloto. Nesta tabela, os números indicam as quantidades destes solventes que foram processados para purificação pela Planta Piloto, dando uma estimativa do potencial gerador de resíduos destes solventes. Cabe ressaltar que não temos acesso à informações sobre a quantidade destes solventes que foram provenientes de compra direta pelo usuário, sem que fossem submetidos a tratamento na Planta Piloto. Nos anos de 2007 e 2008 foi implantado um procedimento para minimização destas compras direta por usuário, deixando-se o máximo possível para aquisição via Planta Piloto, o que justifica o aumento de volume destes solventes nestes anos. Tabela-1: Quantidade (litros) de solventes purificados na Planta Piloto por ano.

SOLVENTE 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008* TOTAL Acetato de Etila

52 86 82 169 30 991 600 2010

Hexano

76 104 98 266 328 1393 1270 3535

Etanol

22 46 28 35 20 69 68 288

TOTAL

150

236

208

470

378

2433

938

5545

* Até julho 2008 Para o etanol, a estimativa de uso foi feita através de dados de fornecimento pelo Almoxarifado do I.Q. A quantidade média mensal no ano de 2008, foi de 745 litros, resultando nos últimos 5 meses, 3745 litros. Na tabela 2 estão indicadas as quantidades de solventes (litros) que foram reciclados na Planta Piloto, a partir do ano de implantação do sistema de reciclagem. Tabela-2: Quantidade (litros) de solventes reciclados pela Planta Piloto por ano.

RESÍDUO 2003 2004 2005 2006 2007 2008* TOTAL Acetato de Etila

12 29 58 22 14 0 135

Hexano

860 18 82 32 40 0 1032

Etanol

140 476 152 127 118 36 1049

Hexano / Acetato

38 104 45 30 28 10 255

Total

1050

627

337

211

200

46

2471

* Até julho 2008 Pode-se verificar na tabela acima, que no primeiro ano da implantação do sistema, houve um volume maior de solventes, já que havia um grande passivo dos mesmos (principalmente hexano), provenientes das atividades de anos anteriores. 3.o. MONITORAMENTO E MEDIÇÃO O controle dos processos de destilação é feito a partir de um painel de onde é possível controlar o sistema de aquecimento determinando e visualizando as temperaturas internas dos reatores e das colunas de destilação, e controlar também o sistema de resfriamento que torna possível a condensação dos vapores de solventes na parte superior das colunas impedindo a fuga destes para a atmosfera. As temperaturas desses sistemas são medidas por meio de termopares que estão instalados em vários pontos das colunas e internamente nas caldeiras e no sistema de refrigeração.

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Os termopares são calibrados a cada 60 dias. Nos dias que antecedem às operações de destilações de solventes é executado um procedimento de pré-verificação, por meio do qual todas as condições dos equipamentos que serão usados são verificadas quanto a vazamentos, folgas e outras possibilidades que podem originar a evaporação de solventes para o meio atmosférico. 3.p. ANÁLISE CRÍTICA E MELHORIA Através do histórico do processo de reciclagem de solventes (Tabela-2), podemos observar nitidamente uma diminuição ao longo dos anos, das quantidades de resíduos que foram reciclados, sendo que uma grande quantidade (cerca de 80%) foi reciclada durante os primeiros 3 anos da implantação do processo. Observamos também (Tabela-1) que, ao contrário da reciclagem, a quantidade entregue para tratamento aumentou significativamente. Estes resultados mostram que embora aumentado o consumo de solventes, a quantidade enviada para reciclagem diminuiu, indicando um maior descarte destes como resíduos, enviados para incineração. Isso demonstra que ao longo do tempo ocorreu a preferência dos geradores de resíduos em dar descarte aos mesmos, principalmente por ser o descarte um processo operacionalmente mais simples, assim como para todo e qualquer resíduo. Por causa desses procedimentos, o I.Q decidiu que os maiores geradores de resíduo deverão contribuir financeiramente com o seu descarte. Esta atitude deve estimular a reciclagem Outro problema da não aceitação de reciclados por parte da comunidade, era o fato dos produtos não terem especificação, que ficava a cargo do usuário. Com os novos procedimentos, a Planta Piloto passou a fornecer o reciclado com sua concentração especificada, facilitando o reuso e conseqüente aceitação do produto. Com a nova política de meio ambiente implementada no Instituto e também com os novos procedimentos e controles, estaremos dando um novo incentivo aos processos de reciclagem. Em todas as fases do processo estamos realizando e propondo melhorias desde a coleta seletiva, procedimentos de destilação e maiores critérios de análise química. Com estas novas atitudes, esperaremos um aumento nos volumes de reciclados. 4. SIGLAS A.C.S – American Chemical Society FUNCAMP – Fundação para desenvolvimento da UNICAMP I.Q : Instituto de Química P.O.P : Procedimento Operacional Padrão SAE : Serviço de Apoio ao Estudante SE : Segurança UNICAMP : Universidade estadual de Campinas 5. ANEXOS

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5.a. ORGANOGRAMA DO INSTITUTO DE QUÍMICA

INSTITUTO DE QUÍMICA

25OFICINA

VIDRARIA1 Sup. Seção

30PESSOAL

EXP. GERAL1 Sup. Seção

1DIRETORIA

ASSESSORIA1 ATU

21APOIO TEC.OPER.1 Dir. Técn. Serv.

23OFICINA

MECÂNICA1 Sup. Seção

24OFICINA

ELETRÔNICA1 Sup. Seção

22OFICINA

MANUTENÇÃO1 Sup. Seção

CONGREGAÇÃO

27ORÇ.FINANÇAS

1Sup. Seção

26APOIO FINANC.

1 Dir. Serv.

10APOIO

ACADÊMICO1 ATU

RH

Expediente

20APOIO

ADMINISTRATIVO1 ATU

3COORD. PÓS GRAD.

1 Sup. seção

4COORD. GRADUAÇÃO

1 Sup. seção

CentralÁgua

CentralGases

19DIRETORIA

SEG. TRABALHO1 Dir. Técn. Serv.

8DEPTO.

FÍSICO-QUÍMICA1 Chefe

6DEPTO. QUÍMICA

INORGÂNICA1 Chefe

7DEPTO. QUÍMICA

ORGÂNICA1 Chefe

9DEPTO. QUÍMICA

ANALÍTICA1 Chefe

29ALMOXARIFADO

1Sup. Seção

28COMPRAS

1 Sup. Seção

31ZELADORIA

1 Sup. Seção

Limpeza

Jardinagem

Transporte

Vigilância

Publicaçõese Desenho

Reprografia

AudioVisuais

5COMISSÃOEXTENSÃO

1 Coord. Prof.

13APOIO ENSINO

1 Sup. Seção

14SALA

APARELHOS1 Sup. Seção

12PLANTA PILOTO

1 Sup. Seção

15APOIO

PESQUISA1 Sup. Seção

17BIBLIOTECA

1 Dir. Técn. Serv.

16SERVIÇO DE

APOIO ENSINO1 Sup. Seção

11APOIO TEC.CIENT.

1 Dir. Técn. Serv.

18INFORMÁTICA

1 Sup. Seção

ControleQualidade

2SECRETARIA

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5.b. NORMA INTERNA PARA GARANTIA DE QUALIDADE

1. OBJETIVO:

Estabelecimento do Programa de Garantia de Qualidade.

2. INTERESSADOS:

Funcionários envolvidos em atividades gerenciais.

3. RESPONSABILIDADES:

A implementação do Programa de Garantia de Qualidade é de responsabilidade da Diretoria do Instituto de Química, representada pelo Coordenador da Planta Piloto, devendo ser amplamente divulgada em todos os seus setores. A implementação e a auditoria das Boas Práticas de Atividades Piloto, que consiste no Programa de Garantia de Qualidade para as operações da Planta Piloto, é de responsabilidade do Responsável Técnico que deverá prover instrução a todos os funcionários envolvidos.

Na ausência do Responsável Técnico, o Supervisor da Planta Piloto o substituirá acumulando suas funções. 4. DOCUMENTAÇÃO:

Toda a documentação relativa às Boas Práticas de Atividades Piloto bem como seus registros e procedimentos estarão arquivados sob a responsabilidade do Supervisor da Planta Piloto. O Supervisor da Planta Piloto deverá ter em seu poder um exemplar completo do Manual de Boas Práticas de Fabricação, supervisionando e instruindo os funcionários sobre os detalhes de sua aplicação.

Os Procedimentos Operacionais Padrões (POP) que descrevem todas as operações da Planta Piloto deverão estar disponíveis nos locais de trabalho e serem de pleno conhecimento dos funcionários.

O preenchimento das planilhas dos formulários referentes aos procedimentos será feito pelo Supervisor da Planta Piloto ou por funcionário por ele designado logo após a tarefa correspondente.

Mensalmente será feito “back up” eletrônico de todos os registros que serão arquivado por 5 anos.

5. RASTREABILIDADE:

A organização do espaço bem como a arrumação das diversas áreas da Planta Piloto deverão ser observadas conforme descritas em procedimentos individuais. Deverá existir um controle de maneira que estejam documentadas as entradas de matérias primas, sua procedência e data de validade. As ordens de fabricações deverão conter detalhes do procedimento de sua preparação, os procedimentos de segurança recomendados, o número de lote do produto e de cada uma das matérias primas utilizadas e o resultado das análises de controle de qualidade das matérias primas e do produto final.

PLANTA PILOTO DO INSTITUTO DE QUÍMICA DA UNICAMP

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: POP GQ01

GARANTIA DE QUALIDADE

Setor: Gerenciamento

REVISÃO: DATA: RESPONSÁVEL

RESPONSÁVEL: CARGO : Coordenador VISTO: DATA: 04/08/2008

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Amostras de cada lote fabricado deverão ficar estocadas em local próprio nas dependências da Planta Piloto até a data de validade. Toda a documentação de um processo, incluindo ordem de fabricação, certificados de análises e controles de processo deverão ser arquivada até a data de validade do lote. Deverá ser feito um controle de maneira que estejam documentadas as saídas de cada lote de produtos. Deverá existir um procedimento para o recolhimento de produtos em casos de não conformidade. Todos os procedimentos operacionais deverão ser elaborados tendo em vista um aperfeiçoamento constante dos métodos de trabalho conforme a política, objetivos e metas ambientais.

Page 19: RECICLAGEM DE INSTITUTO DE QUÍMICA

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5.c. FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO PARA RECICLAGEM DE SOLVENTES

S.R.S N° ____/____

1. DADOS DO SOLICITANTE : Nome do solicitante :

Laboratório:

Assinatura :

Ramal : e-mail :

Responsável :

Data da Solicitação ____/____/____

2. INFORMAÇÕES SOBRE O RESÍDUO :

Solvente : Quantidade : Procedência de uso do Resíduo :

3. INFORMAÇÕES DO TRATAMENTO : Lote do Tratamento : _____/_____

Data Final do Tratamento ____/____/____

Quantidade para devolução :

Certificado de Análise : C.A N° _____/_____

4. PLANTA PILOTO : Recebido por:

Obs.

Liberação pela Supervisão :

Data da Liberação: ____/____/____

5. INFORMAÇÕES SOBRE A DEVOLUÇÃO : Responsável pela retirada :

Obs.

Responsável pela devolução :

Data da Devolução ____/____/____

Supervisão :

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5.d. FORMULÁRIO PARA EMISSÃO DE ORDEM DE FABRICAÇÃO

ORDEM DE FABRICAÇÃO

COMP. NUMERO

MATÉRIA PRIMA DISCRIMINAÇÃO

% FÓRMULA

QUANT. MEDIDA

LOTE DE MAT. PRIMA

RESP.

Equipamento(s) Utilizado(s): Controle de Qualidade Químico: Resp. : Data

1

PRODUTO: CÓDIGO:

QUANTIDADE: DATA: LOTE:

Preparação do Sistema:

Etapas de Fabricação:

Itens de Segurança:

Supervisão: Responsável Técnico:

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5.e. NORMA INTERNA PARA PROCESSO DE RECICLAGEM DE SOLVENTES

1.OBJETIVO: Estabelecer procedimentos para o tratamento de resíduos de solventes na Planta Piloto. 2.INTERESSADOS: Comunidade do Instituto de Química. 3.DEFINIÇÕES: Os resíduos de solventes aplicados a esta norma são os seguintes: Etanol, Hexano, Acetato de Etila e misturas em quaisquer proporções de Hexano e Acetato de Etila. Entende-se como resíduo de solventes, aquele proveniente do uso de solventes em processos físico-químicos que não impliquem na modificação química dos mesmos, nem na sua mistura com outros solventes em quaisquer proporções, exceto a mistura Hexano-Acetato de Etila e Etanol-Água. Neste último caso, a proporção de etanol na mistura deverá ser maior ou igual a 50%. 4.RESPONSABILIDADES: 4.1. COLETA SELETIVA : A responsabilidade da coleta seletiva dos resíduos de solventes a serem reciclados fica

a encargo dos usuários dos mesmos em seus respectivos laboratórios. Todo sistema e instrução de coletas serão fornecidos pela Comissão de Segurança e Ética Ambiental do I.Q

4.2. SOLICITAÇÃO DE TRATAMENTO : O gerador do resíduo fica responsável em fazer a solicitação de

tratamento dos resíduos junto à Planta Piloto, em formulário específico. Fica também o gerador, responsável pela entrega do resíduo à Planta Piloto, junto com o preenchimento do respectivo formulário de solicitação, aqui denominado Solicitação para Reciclagem de Solventes. A quantidade mínima de solvente a ser reciclada é de 5 litros.

4.3. ARMAZENAMENTO DOS RESÍDUOS : A Planta Piloto fica responsável pelo armazenamento dos resíduos

entregues pelo gerador em volumes de 10, 25, 50 ou 75 litros. Fica estabelecido que todo resíduo fornecido será acondicionado em recipientes de 10 a 50 litros, independente do gerador, ou seja, haverá mistura dos resíduos provenientes de diferentes laboratórios.

4.4. TRATAMENTO DOS RESÍDUOS : Compete à Planta Piloto, através dos seus procedimentos técnicos e

operacionais, realizar o tratamento dos resíduos. O tratamento será iniciado quando atingido a quantidade mínima de resíduo estipulada no item 4.3, dentro do prazo máximo de 30 dias. Caso o volume mínimo de algum resíduo não seja atingido dentro deste prazo, dar-se-á a prorrogação do prazo por mais 30 dias, procedendo-se então ao tratamento, mesmo que esta quantidade mínima não tenha sido atingida.

4.5. ESPECIFICAÇÕES DO PRODUTO : É de responsabilidade da Planta Piloto especificar o resíduo tratado quanto á sua composição percentual, através de procedimentos próprios. Será gerado um certificado analítico para aquele lote. O gerador fica ciente que a composição do resíduo tratado poderá ser diferente daquela do resíduo fornecido pelo mesmo.

4.6. RETIRADA DO PRODUTO TRATADO: Fica o gerador do resíduo responsável pela retirada do produto

reciclado na Planta Piloto e acondicionado em embalagens previamente fornecidas pelo gerador. O volume a ser retirado será aquele fornecido como resíduo, diminuído das respectivas perdas do processo de purificação. A Planta Piloto informará ao solicitante quando o produto estiver pronto para retirada, ficando definido um prazo máximo de 10 dias após encerramento do tratamento do lote, para retirada do mesmo.

PLANTA PILOTO DO INSTITUTO DE QUÍMICA DA UNICAMP

PROCEDIMENTO PARA RECICLAGEM DE SOLVENTES

Código: POP RS-01

Setor: Produção

REVISÃO: DATA: RESPONSÁVEL

RESPONSÁVEL: CARGO: Coordenador

VISTO: DATA: 04/08/2008

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4.7. DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS : Todo resíduo gerado do processo, será classificado como Resíduo de Solvente Não-Clorado e encaminhado, pela Planta Piloto, para a Comissão de Segurança e Ética Ambiental do I.Q que se responsabilizará pela destinação adequada do mesmo.

4.8. ACEITAÇÃO PARA REUSO : Fica sobre a responsabilidade do usuário do solvente reciclado, a sua

respectiva aceitação para reuso, ficando a Planta Piloto isenta de qualquer responsabilidade técnica e administrativa sobre os mesmos. A qualquer negativa de reuso pelo gerador, passa o mesmo a ser responsável pela destinação final do mesmo.

5.PROCEDIMENTOS: Os resíduos serão tratados por destilação, conforme procedimentos específicos da Planta Piloto. Caso faça-se necessário, a prévia secagem com dissecantes sólidos ou outros procedimentos complementares, ela será realizada, ficando o gerador responsável pelo fornecimento de todo insumo necessário. 6.DESIGNAÇÃO DOS PRODUTOS: Todo produto obtido deste processo será designado como RECICLADO, portanto, ETANOL RECICLADO, HEXANO RECICLADO, ACETATO DE ETILA RECICLADO e MISTURA DE HEXANO-ACETATO DE ETILA RECICLADO. 7.REGISTROS: Os controles referentes a este procedimento deverão ser acompanhados pela Supervisão da Planta Piloto e registrados em formulários próprios.

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5.f. NORMA INTERNA PARA PROCEDIMENTO EM CASOS DE EMERGÊNCIA EM GERAL

1. OBJETIVO:

Estabelecer um procedimento uniforme e otimizado quanto ação no caso de emergências na planta piloto.

2. INTERESSADOS:

Funcionários da Planta Piloto.

3. PROCEDIMENTOS:

No caso de acidente com ou sem vítimas, tais como incêndios, explosões, desabamentos ou de outros tipos na Planta Piloto, devem ser tomadas as seguintes ações de emergência:

a) Identificação da situação. b) Alarme/abandono da área.

c) Acionamento do Setor de Segurança do Instituto, Corpo de Bombeiros e / ou ajuda externa.

d) Corte de energia.

e) Primeiros socorros a possíveis vítimas.

f) Combate a princípios de incêndio e / ou contenção de pequenos vazamentos de produtos químicos.

g) Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros. h) O pessoal envolvido nos trabalhos de emergência devem portar equipamentos de proteção individual

adequados.

PLANTA PILOTO DO INSTITUTO DE QUÍMICA DA UNICAMP

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: POP SE 09

Ações em Casos de Emergências

Setor: Produção

REVISÃO: DATA: RESPONSÁVEL

RESPONSÁVEL: CARGO: Coordenador

VISTO: DATA: 04/08/2008

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5.g. Norma Interna para Procedimento de Combate a Princípio de Incêndio

1. OBJETIVO:

Estabelecer um procedimento uniforme e otimizado quanto ação no caso de incêndios na Planta Piloto. 2. INTERESSADOS:

Funcionários da Planta Piloto.

3. PROCEDIMENTOS :

3.1.DE COMBATE A INCÊNDIO

3.1.1. COMBUSTÃO LOCALIZADA EM PEQUENAS QUANTIDADES DE SOLVENTES:

No caso de combustão localizada de pequenos volumes de solventes, o princípio de incêndio deverá ser combatido por meio dos extintores existentes na Planta Piloto. Deverão ser empregados extintores adequados para cada caso, conforme instruções gerais para uso de extintores.

3.1.2. COMBUSTÃO DE GRANDES QUANTIDADES DE SOLVENTES:

No caso de combustão de grandes quantidades de solventes e já com uma situação fora de controle, o sistema de combates a incêndios da Universidade e Comissão de Segurança do I.Q deverão ser acionados.

3.2.OUTRAS ATITUDES PERTINETES

3.2.1. ATITUDES COM EQUIPAMENTOS DE PROCESSO

Todo equipamento que estiver envolvido num princípio de incêndio deverá ser imediatamente desligado através da chave geral de emergência situada no painel de controle da Planta Piloto ou através do acionamento de uma das chaves gerais situadas nos pontos específicos do laboratório.

3.2.2. EVASÃO DE PESSOAL

Todo pessoal locado na Planta Piloto que não executa o combate ao princípio de incêndio deverá ser evacuado da área através das saídas de emergência. No caso de situação já fora de controle, todo área deverá ser evacuada.

4.PESSOAL ESCALADO PARA COMBATE A PRINCIPIO DE INCÊNDIO:

Todo o pessoal locado na Planta Piloto, devidamente treinado em práticas de combate a princípio de incêndios, fica automaticamente escalado para agir adequadamente no combate a princípios de incêndio na Planta Piloto.

PLANTA PILOTO DO INSTITUTO DE QUÍMICA DA UNICAMP

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: POP SE 08

Ações em Casos de Incêndios

Setor: Produção

REVISÃO: DATA: RESPONSÁVEL

RESPONSÁVEL: CARGO: Coordenador

VISTO: DATA: 04/08/2008

Page 25: RECICLAGEM DE INSTITUTO DE QUÍMICA

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5.h. NORMA INTERNA PARA PROCEDIMENTO EM CASO DE DERRAMAMENTO DE SOLVENTES

1. OBJETIVO:

Estabelecer um procedimento uniforme e otimizado quanto a ação no caso de derramamento de solventes na Planta Piloto.

2. INTERESSADOS:

Funcionários da Planta Piloto.

3. PROCEDIMENTOS :

3.1. DERRAMAMENTOS DE PEQUENAS QUANTIDADES DE SOLVENTES:

No caso de derramamentos em pequenas quantidades, o líquido deverá ser recoberto com material adsorvente, recolhido em vasilhame fechado e enviado para descarte. 3.2. DERRAMAMENTOS DE GRANDES QUANTIDADES DE SOLVENTES:

No caso de derramamentos em grandes quantidades, o líquido escoado pelos drenos de segurança será armazenado na caixa de contenção de onde será retirado para posterior descarte.

3.3. PARAMENTAÇÃO:

Em ambas situações, os funcionários envolvidos na ação deverão estar devidamente equipados de luvas, óculos e aventais, usando máscaras para vapores orgânicos.

3.4. DESLIGAMENTO DE EQUIPAMENTOS

Todo equipamento que estiver em funcionamento quando na ocorrência de derramamento, deverá ser desligado e assim permanecer até que a situação esteja controlada.

3.5. PESSOAL LOCADO NO LABORATÓRIO

Todo o pessoal locado na Planta Piloto que não estiver diretamente ligado às ações pertinentes a casos de derramamento, deverão ser removidos da área.

PLANTA PILOTO DO INSTITUTO DE QUÍMICA DA UNICAMP

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: POP SE 07

Ações em Casos de Derramamentos

Setor: Produção

REVISÃO: DATA: RESPONSÁVEL

RESPONSÁVEL: CARGO: Coordenador

VISTO: DATA: 04/08/2008

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5.i. NORMA INTERNA PARA PROCEDIMENTO EM CASO DE VAZAMENTO DE SOLVENTES E SEUS VAPORES

1. OBJETIVO:

Estabelecer um procedimento uniforme e otimizado quanto a ação no caso de vazamentos de solventes ou vapores dos mesmos na Planta Piloto.

2. INTERESSADOS:

Funcionários da Planta Piloto.

3. PROCEDIMENTOS :

3.1. DESLIGAMENTO DOS EQUIPAMENTOS ENVOLVIDOS

Todo equipamento que estiver em funcionamento quando na ocorrência de vazamentos, deverá ser desligado e assim permanecer até que a situação esteja controlada.

3.2. PARAMENTAÇÃO:

Os funcionários envolvidos na ação deverão estar devidamente equipados de luvas, óculos e aventais, usando máscaras para vapores orgânicos.

3.3. PESSOAL LOCADO NO LABORATÓRIO

Todo o pessoal locado na Planta Piloto que não estiver diretamente ligado às ações pertinentes a casos de vazamentos, deverão ser removidos da área.

PLANTA PILOTO DO INSTITUTO DE QUÍMICA DA UNICAMP

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: POP SE 06

Ações em Casos de Vazamentos

Setor: Produção

REVISÃO: DATA: RESPONSÁVEL

RESPONSÁVEL: CARGO: Coordenador

VISTO: DATA: 04/08/2008