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Receita Pública & Receita Pública & Despesa Pública Despesa Pública Profa. Dra. Lenice S. Moreira Profa. Dra. Lenice S. Moreira de Moura de Moura

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Page 1: Receita Pública & Despesa Pública Profa. Dra. Lenice S. Moreira de Moura Profa. Dra. Lenice S. Moreira de Moura

Receita Pública &Receita Pública &Despesa PúblicaDespesa Pública

Profa. Dra. Lenice S. Moreira de Profa. Dra. Lenice S. Moreira de MouraMoura

Profa. Dra. Lenice S. Moreira de Profa. Dra. Lenice S. Moreira de MouraMoura

Page 2: Receita Pública & Despesa Pública Profa. Dra. Lenice S. Moreira de Moura Profa. Dra. Lenice S. Moreira de Moura

• Soma de dinheiro para fazer face à realização dos gastos Soma de dinheiro para fazer face à realização dos gastos públicos. públicos.

• Nem todo Nem todo ingresso públicoingresso público é receita, pois o ingresso é receita, pois o ingresso corresponde também à entrada de dinheiro que depois é corresponde também à entrada de dinheiro que depois é restituído. Ex.: empréstimo e depósito.restituído. Ex.: empréstimo e depósito.

• Receita não se confunde com Patrimônio Público, nem Receita não se confunde com Patrimônio Público, nem com os direitos da Fazenda Pública.com os direitos da Fazenda Pública.

• Receita ordináriaReceita ordinária: Periódicas. Compõe : Periódicas. Compõe permanentemente o patrimônio do Estado.Ex: tributospermanentemente o patrimônio do Estado.Ex: tributos

• Receita extraordináriaReceita extraordinária: As que são produzidas : As que são produzidas excepcionalmente. Ex: doações e impostos excepcionalmente. Ex: doações e impostos extraordinários.extraordinários.

RECEITA PÚBLICARECEITA PÚBLICA

Page 3: Receita Pública & Despesa Pública Profa. Dra. Lenice S. Moreira de Moura Profa. Dra. Lenice S. Moreira de Moura

Receita Originária: Decorre da exploração do patrimônio do Estado, compreendendo:

• Ingressos patrimoniais: Obtidos através da exploração dos bens dominiais do Estado.

- Preços públicos

- Compensações financeiras

• Ingressos comerciais: Resultado do intervencionismo direto na economia. Caráter excepcional em função da economia de mercado (art. 170).

- Monopólios e Empresas estatais

- Loterias

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RECEITA PÚBLICA

Soma de dinheiro para fazer face à realização dos gastos Soma de dinheiro para fazer face à realização dos gastos públicos. públicos.

• Nem todo Nem todo ingresso públicoingresso público é receita, pois o ingresso é receita, pois o ingresso corresponde também à entrada de dinheiro que depois é corresponde também à entrada de dinheiro que depois é restituído. Ex.: empréstimo e depósito.restituído. Ex.: empréstimo e depósito.

• Receita não se confunde com patrimônio público, nem com Receita não se confunde com patrimônio público, nem com os direitos da Fazenda Pública.os direitos da Fazenda Pública.

• Receita ordináriaReceita ordinária: Periódicas. Compõe permanentemente o : Periódicas. Compõe permanentemente o patrimônio do Estado.Ex: tributospatrimônio do Estado.Ex: tributos

• Receita extraordináriaReceita extraordinária: As que são produzidas : As que são produzidas excepcionalmente. Ex: doações e impostos extraordinários.excepcionalmente. Ex: doações e impostos extraordinários.

• A principal classificação: Receita Originária e Receita A principal classificação: Receita Originária e Receita Derivada.Derivada.

Page 5: Receita Pública & Despesa Pública Profa. Dra. Lenice S. Moreira de Moura Profa. Dra. Lenice S. Moreira de Moura

RECEITA ORIGINÁRIA Decorre da exploração do patrimônio do Estado, Decorre da exploração do patrimônio do Estado,

compreendendocompreendendo

Ingressos patrimoniaisIngressos patrimoniais: Obtidos através da : Obtidos através da exploração dos bens dominiais do Estado. exploração dos bens dominiais do Estado.

- - Preços públicos e Compensações financeirasPreços públicos e Compensações financeiras

    Ingressos comerciaisIngressos comerciais: Resultado do : Resultado do intervencionismo direto na economia. Caráter intervencionismo direto na economia. Caráter excepcional em função da economia de mercado excepcional em função da economia de mercado (art. 170 da CF). (art. 170 da CF).

• - Monopólios de Empresas estatais e Loterias- Monopólios de Empresas estatais e Loterias

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PREÇO PÚBLICO

• Trata-se de Trata-se de ingresso patrimonialingresso patrimonial correspondente à remuneração de correspondente à remuneração de serviços públicos inessenciais, que pode serviços públicos inessenciais, que pode ser atribuída a empresas privadas e que ser atribuída a empresas privadas e que não tem a finalidade de garantir os não tem a finalidade de garantir os direitos fundamentais. Também direitos fundamentais. Também designado tarifa. designado tarifa.

• A A inessencialidade do serviçoinessencialidade do serviço é a é a característica mais marcante e distingue o característica mais marcante e distingue o preço públicopreço público (receita originária) da (receita originária) da taxa taxa (receita derivada). (receita derivada).

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PREÇO PÚBLICOPREÇO PÚBLICO

• A cobrança do preço público\tarifa é A cobrança do preço público\tarifa é informada pelo informada pelo princípio da princípio da proporcionalidadeproporcionalidade, devendo garantir a , devendo garantir a justa remuneração do capital investido.justa remuneração do capital investido.

• O fornecimento de água pode dar O fornecimento de água pode dar ensejo à cobrança de preço público\ensejo à cobrança de preço público\tarifa (receita originária), ou à taxa tarifa (receita originária), ou à taxa (receita derivada), conforme a natureza (receita derivada), conforme a natureza do prestador do serviço.do prestador do serviço.

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COMPENSAÇÃO FINANCEIRACOMPENSAÇÃO FINANCEIRA

• Ingresso patrimonialIngresso patrimonial: É assegurado aos : É assegurado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgão da Municípios, bem como a órgão da administração direta da União, administração direta da União, participação participação no resultado da exploraçãono resultado da exploração de: Ex. energia de: Ex. energia (6%); produto mineral (3%) – Lei 7.990\89(6%); produto mineral (3%) – Lei 7.990\89

• Petróleo (Art. 20, &1º da CF)Petróleo (Art. 20, &1º da CF)

• Gás natural (Art. 20, &1º da CF)Gás natural (Art. 20, &1º da CF)

• Recursos hídricos e outros minerais (Art. 20, Recursos hídricos e outros minerais (Art. 20, &1º da CF) &1º da CF)

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MONOPÓLIO E EMPRESAS ESTATAIS

• Ingresso comercialIngresso comercial oriundo do oriundo do intervencionismo econômico do Estado intervencionismo econômico do Estado através das empresas estatais, que através das empresas estatais, que podem ter a forma de empresas públicas podem ter a forma de empresas públicas ou de sociedades de economia mista, ou de sociedades de economia mista, com a participação majoritória do com a participação majoritória do Estado.Estado.

• Ex.: Correios e Telégrafos.Ex.: Correios e Telégrafos.

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LOTERIAS

• O Estado pode também explorar o O Estado pode também explorar o negócio de loterias ou conceder a sua negócio de loterias ou conceder a sua exploração a terceiros. Os exploração a terceiros. Os concursos concursos de prognósticosde prognósticos geram receitas geram receitas substancias. O produto de sua substancias. O produto de sua arrecadação é partilhado entre arrecadação é partilhado entre entidades assistenciais, previdenciárias entidades assistenciais, previdenciárias e de seguridade (art. 195, III, da CF) e de seguridade (art. 195, III, da CF)

• As loterias também se constituem As loterias também se constituem modalidade de modalidade de ingresso comercial.ingresso comercial.

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RECEITA DERIVADARECEITA DERIVADA

Proveniente da economia privada. Proveniente da economia privada.

A A receita derivadareceita derivada é composta de: é composta de:

• Tributo Tributo

• MultasMultas

• Ingressos ParafiscaisIngressos Parafiscais

• Ingressos ExtrafiscaisIngressos Extrafiscais

ObsObs.: Para doutrina majoritária, o sistema tributário, .: Para doutrina majoritária, o sistema tributário, segundo a CF/88, passou a abarcar os ingressos segundo a CF/88, passou a abarcar os ingressos parafiscais e extrafiscais na modalidade tributo. parafiscais e extrafiscais na modalidade tributo.

Page 12: Receita Pública & Despesa Pública Profa. Dra. Lenice S. Moreira de Moura Profa. Dra. Lenice S. Moreira de Moura

TRIBUTO

O mais importante recurso da receita O mais importante recurso da receita derivada do Estado. Será objeto de derivada do Estado. Será objeto de estudo detalhado nas lições sobre estudo detalhado nas lições sobre direito tributário (Ponto 03 ao 10). Tem direito tributário (Ponto 03 ao 10). Tem como espécies:como espécies:

• ImpostoImposto

• Taxa Taxa

• Contribuição de MelhoriaContribuição de Melhoria

• Contribuições EspeciaisContribuições Especiais

• Empréstimo CompulsórioEmpréstimo Compulsório

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INGRESSOS PARAFISCAISINGRESSOS PARAFISCAIS

A A parafiscalidadeparafiscalidade consiste na destinação dos consiste na destinação dos recursos ao recursos ao parafiscoparafisco, isto é, aos órgãos que, não , isto é, aos órgãos que, não pertencendo ao núcleo da administração do Estado, pertencendo ao núcleo da administração do Estado, são paraestatais, incumbidos de prestar são paraestatais, incumbidos de prestar serviços serviços paralelosparalelos e e inessenciaisinessenciais através de através de receitas receitas paraorçamentáriasparaorçamentárias. Ex.: SESC, SENAC, SENAI . Ex.: SESC, SENAC, SENAI (Contribuições de categorias profissionais e (Contribuições de categorias profissionais e econômicas)econômicas)

A CF\88 trouxe para o sistema tributário (art. 149) A CF\88 trouxe para o sistema tributário (art. 149) todas as todas as contribuições sociaiscontribuições sociais e de e de interesse de interesse de categoriascategorias profissionais e econômicas, tendo, de profissionais e econômicas, tendo, de certa forma, caído em desuso a classificação da certa forma, caído em desuso a classificação da parafiscalidade.parafiscalidade.

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INGRESSOS EXTRAFISCAISINGRESSOS EXTRAFISCAIS A extrafiscalidade pode se constituir na dimensão A extrafiscalidade pode se constituir na dimensão

finalista do tributo, ou em categoria autônoma de finalista do tributo, ou em categoria autônoma de ingressos públicos.ingressos públicos.

No Brasil, as prestações extrafiscais, como No Brasil, as prestações extrafiscais, como categorias autônomas, categorias autônomas, desapareceramdesapareceram com a EC com a EC n. 01\69.n. 01\69.

A A extrafiscalidadeextrafiscalidade, diluída na fiscalidade, é aplicada , diluída na fiscalidade, é aplicada como forma de como forma de política econômicapolítica econômica, destinando-se, , destinando-se, por exemplo, ao desestímulo do consumo de por exemplo, ao desestímulo do consumo de certos produtos nocivos a saúde (álcool e fumo) certos produtos nocivos a saúde (álcool e fumo) com a alta tributação de ICMS e IPI (seletividade com a alta tributação de ICMS e IPI (seletividade em função da essencialidade do produto).em função da essencialidade do produto).

Page 15: Receita Pública & Despesa Pública Profa. Dra. Lenice S. Moreira de Moura Profa. Dra. Lenice S. Moreira de Moura

DESPESA PÚBLICADESPESA PÚBLICA

• É a soma dos gastos realizados pelo Estado para É a soma dos gastos realizados pelo Estado para realização de obras e prestação de serviços realização de obras e prestação de serviços públicos. Receita e despesa implicam-se públicos. Receita e despesa implicam-se mutuamente e devem se equilibrar. mutuamente e devem se equilibrar.

• Segundo Keynes, são admissíveis orçamentos Segundo Keynes, são admissíveis orçamentos deficitários, decorrentes do excesso de despesa deficitários, decorrentes do excesso de despesa pública com o intuito de garantir o pleno emprego e pública com o intuito de garantir o pleno emprego e a estabilidade econômica.a estabilidade econômica.

• A política keynesiana foi ultrapassada desde a A política keynesiana foi ultrapassada desde a década de 80 pelo discurso do década de 80 pelo discurso do liberalismo socialliberalismo social, , voltado para a contenção dos gastos públicos e voltado para a contenção dos gastos públicos e para o para o equilíbrio financeiroequilíbrio financeiro do Estado. do Estado.

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DESPESA PÚBLICADESPESA PÚBLICA

• Renúncia de receitaRenúncia de receita ou ou gasto tributáriogasto tributário são são mecanismos empregados na receita mecanismos empregados na receita pública (isenção fiscal, redução de base de pública (isenção fiscal, redução de base de cálculo ou alíquota) que produzem os cálculo ou alíquota) que produzem os mesmos mesmos resultados de despesa públicaresultados de despesa pública (subsídios, subvenções, restituições de (subsídios, subvenções, restituições de impostos).impostos).

• Deve haver um Deve haver um controle das renúncias de controle das renúncias de receitareceita com o objetivo de promover o com o objetivo de promover o equilíbrio financeiro (art. 70 e 165, &6º da equilíbrio financeiro (art. 70 e 165, &6º da CF e art. 14 da LRF).CF e art. 14 da LRF).

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A A realização da despesa públicarealização da despesa pública deve seguir o deve seguir o princípio da economicidadeprincípio da economicidade, passando por 03 , passando por 03 fazes:fazes:

• EmpenhoEmpenho: Ato pelo qual se reserva, do total da : Ato pelo qual se reserva, do total da dotação orçamentária, a quantia necessária ao dotação orçamentária, a quantia necessária ao pagamento. Expede-se pagamento. Expede-se nota de empenhonota de empenho para cada para cada despesa, salvo quando há o empenho global (Ex.: despesa, salvo quando há o empenho global (Ex.: para despesas de pessoal)para despesas de pessoal)

• LiquidaçãoLiquidação: A administração calcula a importância a : A administração calcula a importância a ser paga e identifica o credor, confrontando o ser paga e identifica o credor, confrontando o contrato, a nota de empenho e os comprovantes da contrato, a nota de empenho e os comprovantes da entrega do material ou da prestação de serviços.entrega do material ou da prestação de serviços.

• PagamentoPagamento: Após a ordem de pagamento, mediante : Após a ordem de pagamento, mediante despacho do ordenador de despesas, ultima-se a despacho do ordenador de despesas, ultima-se a realização da despesa pelo pagamento.realização da despesa pelo pagamento.

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Classificação da Despesa Pública

Despesas CorrentesDespesas Correntes

•   Despesas de CusteioDespesas de Custeio: Dotações para manutenção : Dotações para manutenção de serviços, inclusive destinados à obras de de serviços, inclusive destinados à obras de conservação e adaptação de bens imóveis (art. 12, conservação e adaptação de bens imóveis (art. 12, &1º).&1º).

• Transferências CorrentesTransferências Correntes: Destinadas a atender a : Destinadas a atender a manutenção de outras entidades de direito público manutenção de outras entidades de direito público ou privado (art. 12, &2º), incluindo subvenções ou privado (art. 12, &2º), incluindo subvenções sociais e econômicas, despesas com inativos, sociais e econômicas, despesas com inativos, pensões, transferências intergovernamentais, juros pensões, transferências intergovernamentais, juros de dívida contratada etc...de dívida contratada etc...

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Classificação da Despesa Pública

Despesas de CapitalDespesas de Capital

•   InvestimentosInvestimentos: Dotações para o planejamento e : Dotações para o planejamento e execução de obras, inclusive as destinadas à execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis para tais obras. (art. 12, &4º)aquisição de imóveis para tais obras. (art. 12, &4º)

• Inversões financeirasInversões financeiras: Dotações destinadas à : Dotações destinadas à aquisição de títulos representativos de capital. (art. aquisição de títulos representativos de capital. (art. 12, &5º)12, &5º)

• Transferências de capitalTransferências de capital: Dotações para : Dotações para investimentos que outras pessoas de direito público investimentos que outras pessoas de direito público ou de direito privado devam realizar.ou de direito privado devam realizar.

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