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REALISMO / NATURALISMO

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Page 1: REALISMO / NATURALISMO

REALISMO / NATURALISMO

Page 2: REALISMO / NATURALISMO

O Realismo é uma reação contra o Romantismo: o

Romantismo era a apoteose do sentimento; – o

Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do

homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios

olhos – para condenar o que houver de mau na

nossa sociedade.

Eça de Queirós

Page 3: REALISMO / NATURALISMO

O

Realismo, o Naturalismo e o Parnasianismo são as correntes artísticas

que refletem a consolidação da burguesia e seu fortalecimento, em

função da “implementação” do capitalismo avançado.

A

exaltação da liberdade individual, da rebeldia, são substituídas por

novas palavras de ordem: ciência, progresso, razão.

O

apogeu da Revolução Industrial marcou profundas transformações na

vida, na arte e no pensamento.

Page 4: REALISMO / NATURALISMO

O

capitalismo se estrutura em moldes modernos, com o

surgimento de grandes complexos industriais – por outro

lado, a massa operária avolumava-se, formando uma

população marginalizada, que não partilhava dos mesmos

benefícios gerados por esse progresso industrial, sendo

submetida a condições precárias de trabalho.

E

ssa nova sociedade serve de pano de fundo para uma

reinterpretação da realidade, que gera teorias de variadas

correntes ideológicas.

Page 5: REALISMO / NATURALISMO

POSITIVISMO

A

ugusto Comte defendia o cientificismo no pensamento

filosófico e a conciliação entre “ordem” e “progresso” – o que

originou a expressão da bandeira do Brasil.

C

omte atribuía à constituição e ao processo da ciência positiva

importância capital para o progresso de qualquer sociedade.

Page 6: REALISMO / NATURALISMO

SOCIALISMO

M

arx e Engels, “Manifesto comunista”, 1848 – definição do

materialismo histórico e da luta de classes.

O que distingue nossa época – a época da burguesia – é ter

simplificado a oposição de classes. Cada vez mais, a sociedade

inteira divide-se em dois grandes blocos inimigos, em duas grandes

classes que se enfrentam diretamente: a burguesia e o proletariado.”

Page 7: REALISMO / NATURALISMO

EVOLUCIONISMO

D

arwin, 1859, “A origem das espécies” – a evolução das

espécies pelo processo de seleção natural, negando a

origem divina difundida pelo Cristianismo.

O

homem passa a ser tomado como um ser animal, regido

pelo instinto biológico.

Page 8: REALISMO / NATURALISMO

DETERMINISMO

T

aine propõe que o comportamente humano é determinado

por forças biológicas, sociológicas e ambientais e

históricas.

T

odos os fatos psicológicos e sociais são manifestações

naturais que nada têm de transcendência.

Page 9: REALISMO / NATURALISMO

“As respigadeiras”, 1857 - Millet

Page 10: REALISMO / NATURALISMO

REALISMO NO BRASIL

N

a década de 1870 surge a Escola de Recife, com Tobias Barreto, Silvio Romero

e outros, cujas ideias se aproximavam do pensamento europeu.

C

onsidera-se 1881 como o ano inaugural do Realismo no Brasil, com “Memórias

póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis.

N

a divisão tradicional da literatura brasileira, considera-se como data final do

Realismo o ano de 1893, com a publicação de “Missal” e “Broquéis”, de Cruz e

Souza. Essas obras registram o início do Simbolismo, mas não o término do

Realismo e suas manifestações.

Page 11: REALISMO / NATURALISMO

ROMANCE REALISTA

N

arrativa voltada para a análise psicológica e crítica

da sociedade a partir do comportamento dos

personagens.

O

romance realista é o retrato de uma época.

Page 12: REALISMO / NATURALISMO

NATURALISMO

É

um desdobramento do Realismo – há muitos pontos em comum entre ambos.

A

visão do naturalismo é mais determinista, ressalta-se o aspecto biofisiológico

do homem, visto como animal, regido pelo instinto e pela fisiologia, não pelo

espírito e pela razão.

T

em início também em 1881, com a publicação de “O mulato”, de Aluísio de

Azevedo.

Page 13: REALISMO / NATURALISMO

ROMANCE NATURALISTA

M

arcada pela vigorosa análise social a partir de grupos humanos

marginalizados, em que se valoriza o coletivo.

A

utores: Aluísio de Azevedo, Júlio Ribeiro, Raul Pompéia.

O

bras: “O mulato”, “O cortiço”, “Casa de pensão”, “O Ateneu”.

Page 14: REALISMO / NATURALISMO

O Realismo se tingirá de naturalismo, no romance e no

conto, sempre que fizer personagens e enredos que

submeterem-se ao destino cego das “leis naturais” que a

ciência da época julgava ter codificado; ou se dirá

parnasianismo, na poesia, à medida que se esgotar no

lavor do verso tecnicamente perfeito.

Alfredo Bosi