reações de substituição nucleofílica e reações de ...... · a reação em questão é de...
TRANSCRIPT
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Reações de Substituição Nucleofílica e
Reações de Eliminação em
Haletos Orgânicos
e-mail: [email protected]
e
Propriedades Gerais dos Haletos
Profa. Albaneide Fernandes
Profa. Albaneide Fernandes
Reações de substituição nucleofílica
Nucleófilo: espécie que doa um par de elétrons
Substrato: haleto de alquila
Grupo abandonador: íon haleto
Exemplos
Profa. Albaneide Fernandes
Profa. Albaneide Fernandes
Reações de Substituição Nucleofílica
Christopher Kelk Ingold e Edward David
Hughes, em 1930, realizaram experimentos
baseados em cinética para provar os
mecanismos destas reações.
Cinética da reação:
Profa. Albaneide Fernandes
Cinética:
Profa. Albaneide Fernandes
A reação em questão é de segunda ordem total, portanto,
para que esta reação ocorra, um íon hidróxido e uma
molécula do haleto devem colidir. O processo é
bimolecular, ou seja, duas espécies estão envolvidas na
etapa cuja velocidade esta sendo medida. Este tipo de
reação é chamado de SN2 (substituição, nucleofílica,
bimolecular)
Mecanismo SN2
Profa. Albaneide Fernandes
O Estado de Transição
Profa. Albaneide Fernandes
∆G< 0, reação espontânea (exergônica)
∆G> 0, reação não espontânea (endergônica)
A reação é produto
favorecida.
Diagrama de Energia Livre
Profa. Albaneide Fernandes
∆G< 0
Profa. Albaneide Fernandes
∆G> 0
Profa. Albaneide Fernandes
Influência da cadeia carbônica em uma reação
SN2
Profa. Albaneide Fernandes
Influência da cadeia carbônica em uma reação
SN2
Profa. Albaneide Fernandes
Influência da cadeia carbônica em uma reação
SN2
Estereoquímica das reações SN2
Profa. Albaneide Fernandes
Estereoquímica das reações SN2
Profa. Albaneide Fernandes
Profa. Albaneide Fernandes
Estereoquímica das reações SN2
Profa. Albaneide Fernandes
EXERCÍCIOS:
1. USANDO ESTRUTURAS CONFORMACIONAIS DE
CADEIRA, MOSTRE A REAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO
NUCLEOFÍLICA QUE OCORRERIA QUANDO O TRANS-4-
TERT-BUTIL-1-CLOROCICLOEXANO REAGE COM O ÍON
IODETO. MOSTRE A CONFORMAÇÃO MAIS ESTÁVEL DO
REAGENTE E DO PRODUTO
Profa. Albaneide Fernandes
2. QUANDO O (+)-2-CLOROBUTANO OTICAMENTE PURO
É DEIXADO REAGIR COM O IODETO DE POTÁSSIO EM
ACETONA EM UMA REAÇÃO SN2, O 2-IODOBUTANO
LEVÓGIRO É PRODUZIDO. QUAL A CONFIGURAÇÃO DO
(-)-2-IODOBUTANO? E DO (+)-2-IODOBUTANO?
20
Profa. Albaneide Fernandes
Reação SN1
A velocidade da reação não depende da
concentração do nucleófilo, ou seja, a reação é
monomolecular.
21
Profa. Albaneide Fernandes
Reação SN1
O estado de transição, portanto, envolveria apenas
o haleto de alquila e o nucleófilo atuaria em uma
etapa que não seria a determinante da velocidade
da reação.
22
Profa. Albaneide Fernandes
Mecanismo da Reação SN1
23
Profa. Albaneide Fernandes
Mecanismo de uma Reação SN1
24
Profa. Albaneide Fernandes
Cinética da Reação SN1
25
Profa. Albaneide Fernandes
Cinética da Reação SN1
Esta reação SN1 é favorecida, pois leva a formação
de carbocátion estável na etapa determinante da
reação (etapa 1).
26
Profa. Albaneide Fernandes
Reação SN1
As velocidades relativas em SN1 é oposta as
observadas nas reações SN2. este fato se deve
a estabilidade do carbocátion formado.
27
Profa. Albaneide Fernandes
Estereoquímica das Reações SN1
Na presença de um carbono quiral,
esperaríamos o ataque nucleofílico pela frente
ou por trás do centro estereogênico, gerando
uma mistura racêmica.
28
Profa. Albaneide Fernandes
Estereoquímica das Reações SN1
O que acontece na prática:
Explicação plausível: Na primeira etapa do
mecanismo não é formado o carbocátion livre, e
sim um par carbocátion-haleto. A presença do
grupo abandonador dificulta a aproximação do
nucleófio pela face onde se encontra.
29
Profa. Albaneide Fernandes
Estereoquímica das Reações SN1
Considere a possibilidade de rearranjos!
Rearranjos evidenciam o mecanismo SN1
30
Profa. Albaneide Fernandes
Exemplo de rearranjo das Reações SN1
31
Profa. Albaneide Fernandes
Reações SN1 versus Reações SN2
32
Profa. Albaneide Fernandes
Solvólise: substituição nucleofílica na qual o
nucleófilo é uma molécula do solvente
33
Profa. Albaneide Fernandes
Fatores que afetam a velocidade das reações SN1 e SN2
- Estrutura do substrato
- Concentração e reatividade do Nu (SN2)
- Efeito do solvente
- Natureza do grupo abandonador
Profa. Albaneide Fernandes
- Estrutura do substrato
SN2 metila > primário>secundário>>terciário
Profa. Albaneide Fernandes
- Estrutura do substrato
SN1 Estabilidade relativa do carbocátion formado:
T > S > P > Metila
Exercício: As velocidades relativas da etanólise de
quatro haletos de alquila primários são: CH3CH2Br
(1,0); CH3(CH2)2Br (0,28); (CH3)2CHCH2Br (0,030);
(CH3)3CCH2Br (4,7 x 10-7 ). A) cada uma das seguintes
reações é mais provável ser SN1 ou SN2? Explique as
velocidades relativas observadas
Profa. Albaneide Fernandes
- Concentração e força do nucleófilo
A velocidade de reações SN1 independem da
concentração ou identidade do nucleófilo;
A velocidade de reações SN2 dependem da
concentração e da identidade do nucleófilo. Assim,
velocidade vai ser maior quando nucleófilos carregados
negativamente.
Profa. Albaneide Fernandes
- Concentração e força do nucleófilo
Profa. Albaneide Fernandes
- Concentração e força do nucleófilo
Profa. Albaneide Fernandes
- Concentração e força do nucleófilo
Profa. Albaneide Fernandes
- Efeito do solvente : A velocidade da reação
depende da escolha do solvente
- SN1
Profa. Albaneide Fernandes
- Efeito do solvente
- Efeito do solvente
- Nas reações SN2 dois tipos de solventes devem ser
analisados: próticos e apróticos
- Efeito do solvente
- Efeito do solvente: SN1 versus SN2
- Natureza do grupo abandonador
Dos halogênios, o íon iodeto é o melhor grupo
abandonador, pois trata-se da base mais fraca entre os
membros desta família.
Ordem de basicidade:
- Síntese a partir de reações SN2
Reações de Eliminação nos Haletos de Alquila
As reações de eliminação competem com as reações
de substituição.
Desidroalogenação
Esta reação ocorre com a presença de uma base forte,
sob aquecimento
Bases fortes utilizadas na desidroalogenação
Reações E2
Reação SN2 é desfavorecida em substrato
secundário
Reações E1
Mecanismo E1
Mecanismo E1
Reações E2 versus SN2
Substrato primário:
Substrato secundário:
Reações E2 versus SN2
Substrato terciário: presença de base forte
favorece a E2, sob condições neutras, a SN2 é
favorecida.
Temperatura: O aumento da temperatura
favorece as reações de eliminação;
Tamanho da base/nucleófilo: base forte e
estericamente impedida favorece a reação de
eliminação. Ex. (CH3)3CO-
Haletos Terciários: Reações E1 versus SN1
- Tanto as reações E1 como as reações SN1
são fovorecidas com substratos que podem
formar carbocátions estáveis.
- A baixas temperaturas a SN1 é favorecida, o
aumento da T, favorece a E1 ou pela adição
de uma base forte como RO- ou OH-
Resumo
HALETO SN1 SN2 E1 E2
CH3-X ALTAMENTE
FAVORECIDA
R-CH2-X FAVORECIDA,
EXCETO COM UMA
BASE IMPEDIDA
PRESENÇA DE
UMA BASE
IMPEDIDA
FAVORECE A E2
(R2) CH-X FAVOERECIDA NA
PRESENÇA DE
BASES FRACAS (I-,
CN-,RCO2-)
FAVORECIDO
QUANDO BASES
FORTES SÃO
UTILIZADAS
(R3)C-X NA SOLVÓLISE
COMPETE COM
E1, É
FAVORECIDA
POR BAIXAS
TEMPERATURA
S
NA SOLVÓLISE
COMPETE COM
SN1, É
FAVORECIDA
POR
TEMPERATURA
S MAIS ALTAS
FAVORECIDA
QUANDO BASES
FORTES SÃO
UTILIZADAS