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REA Revista PA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará Dezembro 2015– Ano IV – nº 18 JARDIM FILTRANTE Técnica será implantada no prolongamento da João Paulo II Pág. 16 HOMENAGEM Pág. 08 O legado deixado por João Messias dos Santos Filho CREA Pág. 26 Entenda a função das Câmaras Especializadas Um novo olhar sobre o uso dos agrotóxicos Especialistas e autoridades públicas paraenses vêm se mobilizando para reduzir o uso de substâncias químicas no cultivo de alimentos. Entre as estratégias para alcançar esse objetivo está o uso, na prática, da agroecologia. Pág. 10 Pará possui 13 barragens e sete diques de rejeitos MINERAÇÃO Pág. 19 FOTO 123RF FOTO ARQUIVO CREA REPRODUÇÃO GOOGLE

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REARevista

PAConselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará

Dezembro 2015– Ano IV – nº 18

JARDIM FILTRANTE

Técnica será implantada no prolongamento da João Paulo II

Pág. 16

HOMENAGEM

Pág. 08

O legado deixado por João Messias dos Santos Filho

CREA

Pág. 26

Entenda a função das CâmarasEspecializadas

Um novo olhar sobre o uso dos agrotóxicos

Especialistas e autoridades públicas paraenses vêm se mobilizando para reduzir o uso de substâncias químicas no cultivo de alimentos. Entre as estratégias para alcançar esse objetivo está o uso, na prática, da agroecologia.

Pág. 10

Pará possui 13 barragens e sete diques de rejeitos

MINERAÇÃO

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PALAVRA DO PRESIDENTE

Caro profissional,

Estamos encerrando 2015 fazendo um breve balanço de nosso primei-ro ano de administração como pre-

sidente do Conselho Regional de Enge-nharia e Agronomia do Pará (Crea-PA).

Não obstante o ambiente tumultu-

ENGENHEIRO AGRÔNOMO ELIAS LIMAPRESIDENTE DO CREA-PA

ado que envolveu o País em uma crise financeira, política e ética, o Crea-PA conseguiu desenvolver suas atividades de forma normal, sem prejudicar sua opera-cionalização junto aos profissionais.

Conseguimos implementar o projeto denominado “Aumento da Capacidade e Celeridade Processual”, que tem como objetivo principal dar mais celeridade nas demandas oriundas dos profissio-nais, empresas, entidades de classe e ins-tituições de ensino, como: liberação de ARTs, registro de Pessoa Jurídica, regis-tro de Pessoa Física, Certidão de Acervo Técnico e outros, através de um sistema de informação, via internet, evitando as-sim que os nossos clientes desloquem-se até o Crea-PA ou Inspetorias para solici-tação/consultas ou recebimento do pro-duto de sua demanda.

De qualquer forma, permanecemos vigilantes para não sermos surpreendidos e sofrer consequências desagradáveis.

Dentro desse cenário de incertezas, o fator mais agravante foi o desaqueci-mento da engenharia. Carro-chefe da economia brasileira, o grande empre-gador sentiu os impactos negativos, nos deixando em estado de alerta para o ano vindouro, porém acreditando na sua re-cuperação, pois um País com a dimensão e potencial do Brasil, onde a engenharia se faz presente e é responsável por 70% do PIB, o que não podemos é desanimar.

Nesta luta de recuperação é que jun-tos, governo, Conselho, entidades de classe e instituição de ensino, devemos estar unidos na busca de melhores alter-nativas para a sociedade brasileira e, na base dessa conquista, está a classe tec-nológica, como a grande locomotiva de desenvolvimento.

Aproveito para desejar a você profis-sional e seus familiares, um Feliz Natal e um próspero Ano Novo.

Um abraço,

NOSSAS SEÇÕESEm Curso 4Expressas 5 Mercado de TrabalhoPor dentro do Crea 26Livros 27

Revista

4 PA

CÓDIGOO novo Código da Mineração ganhou

versão atualizada com parecer do relator, deputado Leonardo Quintão, e com grande expectativa para aprovação na Câmara. A grande novidade do novo parecer diz respeito a regras mais duras para as mi-neradoras, sobretudo quanto à prevenção de acidentes e à recuperação ambiental, consequência do acidente ocorrido em Mariana. Porém, ambientalistas e técnicos que acompanham o projeto apontam o contrário e afirmam que algumas altera-ções representam uma flexibilização.

CÓDIGO 2O novo Código prevê ainda a trans-

formação do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em Agência Nacional de Mineração, com maior estru-tura e orçamento. Também cria um fundo para o setor composto de 2% da Cefem, a Compensação Financeira sobre Produtos Minerais, capaz de somar em torno de R$ 100 milhões por ano.

REDUÇÃOPela primeira vez desde 2011, quando

foi criado o Programa Municípios Verdes, o Pará registrou redução no desmatamento. Segundo dados do Projeto de Monitoramen-to do Desflorestamento da Amazônia Legal (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente no dia 26 de novembro, entre agosto de 2014 e julho de 2015 o Pará controlou o desmatamento em seu territó-rio, enquanto que no restante da Amazônia houve alta de 16% em derrubada de florestas. Esse resultado é positivo, mas é preciso ir além, já que a redução de apenas 6km.

DECLÍNIOA queda nos preços das commodities

minerais está transformando os setores de mineração e petróleo e gás na América La-tina. Os dois vivem a chamada tempestade perfeita, com demanda em declínio, excesso de capacidade e oferta abundante. Níquel, alumínio, zinco, carvão e cobre também tiveram reduções de preços. Segundo o Ceal (Conselho Empresarial da América Latina), com base nos estudos “Mineral Commodity Summary” e “Geological Survey”, a Amé-rica Latina concentra a maior produção e

EM CURSOSEDE: Tv. Doutor Moraes, 194 • Nazaré • Belém-PA • CEP 66.035-080 FONE/FAX: (91) 3219-3402 / 3219-3403 / 3219-3404 / 3219-3408

FUNCIONAMENTO: 2ª feira a 6ª feira das 8h às 15hE-MAIL: [email protected]

OUVIDORIA: (91) 3219-1132 / 3219-1136 ou [email protected] / www.creapa.com.br

DIRETORIA 2015Presidente

Eng. Agrônomo Elias Lima da Silva1º Vice-Presidente

Engª. Civil Maria do Carmo Pereira de Melo2º Vice-Presidente

Eng. Civil Luiz Sérgio Campos Lisboa1º Secretário

Eng. Agrônomo Roberto das Chagas Silva2º Secretário

Eng. Mecânico Fábio Lins Castro Marinho1º Tesoureiro

Eng. Agrônomo Pedro Paulo da Costa Mota2º Tesoureiro

Eng. Produção Vítor Willian Batista Martins

CÂMARAS ESPECIALIZADASCâmara Especializada de Agronomia e Florestal

Coordenador: Eng. Agrônomo Raimundo Cosme de Oliveira Jr.Adjunto: Eng. Agrônomo Pedro Paulo da Costa Mota

Câmara Especializada de Engenharia Civil e Geologia e MinasCoordenador: Eng. Civil José da Silva Neves

Adjunto: Eng. Sanitarista Augusto Alves OrdonezCâmara Especializada de Engenharia Elétrica

Coordenador: Eng. Eletricista José Emmanuel de Carvalho Mesquita Jr.Adjunto: Eng. Eletricista Ricardo Guedes Accioly Ramos

Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, Metalurgia e Química

Coordenador: Eng. Naval Juarez Botelho da Costa Jr.

COMISSÃO EDITORIALCoordenador

Geólogo José Waterloo Lopes LealCoordenador Adjunto

Eng. Agrônomo Dilson Augusto Capucho FrazãoCoordenador do Núcleo de Relações Institucionais - NRI

Relações Públicas Marcelo Rodrigo da Silva PantojaAscom CREA-PA: Ercília Wanzeler

Esta é uma publicação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (CREA-PA)

executada pela Holy Comunicação e Editora(Rua Manoel Barata, 1569. Reduto. CEP 66053-320. Fone 91 3218-4698)

Diretores: Alexandre e Olinda MendesEdição: Mara Góes DRT/PA 1.430 / Produção: Luciana Cavalcante

Reportagens e textos: Elielton AmadorFotos: Ascom CREA-PA, Elielton Amador,

Agência Pará e banco de imagensDiagramação e arte: Holy Comunicação Tratamento de imagens: Elias Portilho

Comercialização: Olinda Rodrigues e Rodrigo PinhoImpressão: Gráfica Halley

Revista

PAREA

CREA-PAConselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará

CONFEAConselho Federal de Engenharia e Agronomia

algumas das maiores reservas minerais do mundo. São elas: nióbio (95%), lítio (65%), rênio (54%), grafite (47%), prata (43%), cobre (43%), tântalo (36%), selênio (32%), molibdênio (26%), estanho (25%), ferro (23%), níquel (22%), bauxita (23), petróleo (20%) e terras raras (16%).

ONÇA PUMAAs atividades de mineração da Vale na

mina de níquel Onça Puma, em Ourilân-dia do Norte (PA), continuam suspensas. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi contrário à liberação solicita-da pelo Governo do Pará. Para Janot os prejuízos econômicos que podem ser causados com a paralisação das operações não é mais importante que os impactos às comunidades indígenas. As atividades foram suspensas porque a Vale não teria cumprido as obrigações previstas na Licen-ça Ambiental. São duas decisões judiciais em vigor: do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que ordenam a paralisa-ção do empreendimento. Para o Governo do Pará o empreendimento gera emprego e impostos e sua paralisação provocaria prejuízos econômicos à região, pois a mina gera 850 empregos diretos e recolheu em 2014 um pouco mais de R$ 5 milhões em tributos aos cofres estaduais e municipais.

SECAEstudo feito em conjunto por diversas

instituições do Brasil e do mundo, entre elas, CPTEC/INPE, Universidade de Oxford, Universidade de Melbourne, Universidade de Columbia, IRI e NASA, intitulado “Fac-tors other than climate change, main drivers of 2014/15 water shortage in southeast Brazil” e publicado no boletim da Sociedade Americana de Meteorologia sobre eventos climáticos extremos ocorridos em 2014, concluiu que o aumento da população e do consumo de água foram muito prova-velmente os principais fatores associados à crise hídrica que a região Sudeste brasileira vem experimentando, descartando possíveis efeitos do aquecimento global induzido pelas atividades humanas na intensificação desse evento climático. O estudo indicou que a falta de chuva no sudeste do Brasil em 2014 e 2015 foi excepcional, porém não incomum, com o mais recente episódio de seca observado em 2001.

EXPRESSAS

Concurso de Monografia Posse no BASA

Sipat CREA-PA

Agenda de cursos:

Estão abertas até 29 de janeiro de 2016 as inscrições para o III Prêmio Serviço Florestal Brasi-leiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal, que tem por finalidade estimular estudos de Economia e Mercado Florestal, focando a produção sustentável no Brasil, os seus desafios e perspecti-vas socioeconômicas e ambientais, e criar um portfólio de estudos que contribuam para o avanço da capacidade do SFB. Poderão concorrer trabalhos individuais e em grupo de candidatos de qualquer nacionalidade, idade ou formação acadê-

mica. O Prêmio será concedido em duas categorias: graduando e profissional, com prêmios em dinheiro para os três primeiros colocados em cada categoria. Inscrições e informações no site www.esaf.fazenda.gov.br/premios.

• COMO DEPRECIAR E REAVALIAR OS BENS MÓVEIS E IMÓVEIS DO PATRIMÔNIO PÚBLICO – Dias 21 e 22 de janeiro de 2016, em Brasília/DF, com o professor Paulo Rosso. Informações e inscrições em http://aprimora.com/evento.php?id=172&ins=true.

• PERÍCIAS DE ENGENHARIA, com início dia 16 de janeiro de 2016 e térmi-no em 13/02, sempre aos sábados, através de videoconferência ao vivo. Matrículas exclusivamente pela webstore: http://www.grupohct.com/wpress/curso-pericias--de-engenharia-inscricao/.

• IMPERMEABILIZAÇÃO EM OBRAS DE ENGENHARIA - WENG-1033, com início dia 20 de fevereiro, durante quatro sábados seguidos, transmitido atra-vés de videoconferência. Inscrições com desconto exclusivo para profissionais do CREA/Mútua, através da página http://www.grupohct.com/wpress/impermeabili-zacao-em-obras-de-engenharia-inscricao/.

O engenheiro agrônomo Mari-valdo Gonçalves de Melo é o novo presidente do Banco da Amazônia. Ele é amazonense, funcionário de carreira do banco e conhece profundamente as necessidades da Região Norte.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará promoveu de 1º a 4 de dezembro a III Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat). Os funcionários participaram de uma intensa programação com pales-tras voltadas à redução e prevenção de acidentes no trabalho.

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O RURALBOOK reúne informa-ções dos principais portais do setor agrícola, pecuário e meio ambiente com cotações do mercado e o clima na sua região. Um Guia Rural que funciona como uma agenda de fácil acesso para localização dos prin-cipais comércios e locais úteis do agronegócio brasileiro. Já é con-siderado um dos mais completos informativos do setor no Pará, com ferramentas para o empresariado encontrar alternativas para reaque-cer os negócios.

O Conselho Regional de Engenha-ria e Agronomia do Pará integrou a Se-mana Nacional de Mobilização Contra os Impactos dos Agrotóxicos realizada de 13 a 16 de outubro, no auditório do Ministério Público do Pará. O evento contou com a participação de diversas Instituições que compõem o Fórum Estadual de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos.

Como parte da programação, o CREA-PA, junto com a Adepará, Iba-ma e MPE realizou nos dias 14 e 15 de outubro ação de fiscalização conjunta em estabelecimentos de revenda de agrotóxicos em Castanhal e em gran-des empresas rurais nos municípios de Capitão Poço, Ourém e Bonito, na

região Nordeste do Estado.Na cidade de Canaã dos Carajás foi

realizada a Coleta de Embalagens Va-zias de Agrotóxicos, de acordo com a Lei Federal 9.974/2000, que tem como objetivo evitar os impactos junto ao meio ambiente e a saúde da população. Já na Comunidade de Curuçambá, em Ananindeua, em Marabá, Canaã dos Carajás e Santarém foram desenvolvi-das ações educativas com a realização de palestras e treinamentos voltados ao uso de agrotóxicos. Participaram das ações de fiscalização o conselheiro do CREA-PA Engenheiro Agrônomo Pedro Paulo da Costa Mota e o agente de fiscalização Técnico em Agropecuá-ria Elival Nóbrega Cruz.

CREA-PA participa da Semana Nacional de Mobilização Contra os Impactos dos Agrotóxicos

A Universidade Federal do Pará, em Tucuruí, passa a ofertar o Mes-trado Profissional em Engenharia de Barragem e Gestão Ambiental, pri-meiro curso de pós-graduação stricto sensu do campus local.

Com área de concentração em Barragem e Meio Ambiente, o curso está dividido em duas linhas de pesquisa. A primeira é em Planeja-mento e Gestão Ambiental, a qual visa analisar e propor alternativas voltadas

à excelência no desempenho ambien-tal como fator de competitividade e de promoção do desenvolvimento econômico e social. A segunda linha de estudo refere-se à Segurança de Barragem, com vistas a desenvolver alternativas e propostas para soluções estratégicas em segurança de barra-gens, voltadas para análise experimen-tal e computacional destas edificações, bem como para o estudo dos materiais aplicados nas construções.

Mestrado em Engenharia de Barragem em Tucuruí

Anuidade 2016Atenção profissionais. Já está

disponível no site do CREA-PA, através do Sitac, valores, descontos, opções de parcelamento e os boletos da anuidade 2016. Acesse www.creapa.com.br e fique em dia com o seu exercício profissional.

App para o agronegócio

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Elias Lima (CREA-PA), Paulo Guimarães (Direx Mútua) e Ana Maria Faria (Mútua-PA)

CREA-PA realiza II Seminário dos Inspetores Reciclagem administrativa, de

gestão e procedimentos de fiscalização das atividades profissionais na enge-nharia foi o foco do II Seminário dos Inspetores que o CREA-PA promoveu no início de dezembro na sede, em Belém. Entre as palestras que os repre-sentantes das 19 inspetorias paraen-ses participaram estavam “Gerência Contábil – Suprimento de Fundos”, “Preparação para o CEP (Congresso Estadual dos Profissionais)”, “Inspe-

torias e suas atividades”, “Aumento da capacidade produtiva”, “Ética Profis-sional”, “Ações de Fiscalização para as Inspetorias”, “Ações para 2016 e resultados de 2015” e “Importância da representatividade das regiões e do papel das inspetorias e entidades de classe nas discussões de relevância dos municípios”. Os inspetores também conheceram mais sobre o trabalho desenvolvido pela Mútua-PA e a Ouvi-doria do CREA-PA.

Diretores regionais da Mútua de todos os Estados do Norte do País se reuniram em outubro em Belém para a 8ª Reunião das Caixas Norte, tendo à frente a coordenadora das Caixa Norte, Ana Maria Pereira de Faria, diretora geral da Regional Pará, e toda a diretoria executiva da Mútua Nacional formada por Paulo Guima-rães (diretor-presidente), Jorge Sil-veira (diretor de Benefícios), Gerson Taguatinga (diretor financeiro), Júlio Fialkosky (diretor administrativo) e Marcelo Morais (diretor de Tecnolo-gia). O presidente do CREA-PA, Elias Lima, prestigiou a abertura da reunião e outros momentos do encontro.

A pauta da reunião tinha 45 pro-postas em diversas áreas, como TI, Financeira, Comunicação, Jurídica, sendo que cada uma apresentou suas demandas relacionadas às regionais e as ações que vêm sendo desenvolvi-das, como ferramentas de Tecnologia da Informação para consulta ao fluxo de concessão de benefícios; receitas e despesas de cada Regional, com demonstração desses dados consoli-dados em âmbito nacional; comuni-cação e divulgação da Mútua; e dados sobre inadimplência e semana de conciliação. Todas as propostas apre-sentadas foram analisadas e votadas tendo em vistas implantações futuras.

Pará sedia reunião das Caixas Norte

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TUA

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Tv. Piedade, próx. Gov. José Malcher

o melhorem tintas,

vocêencontra

na

CADASTRE

3222-7112www.facebook.com/MARTINTAS.2015

Revista

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HOMENAGEM

No último dia 16 de novembro toda a classe tecnológica paraense fi-cou de luto com a morte de um gran-de exemplo de homem e profissional: o engenheiro civil João Messias dos Santos Filho, aos 75 anos. Seu nome é reconhecido pelo talento e competên-cia com que realizou as inúmeras ativi-dades em entidades e órgãos que esteve à frente durante sua extensa carreira profissional. Ex-presidente do CREA--PA, por quatro mandatos (1979-1981 / 1982-1984 / 1991-1993 / 2000-2002), ele foi responsável por algumas con-quistas importantes para a categoria profissional, como a aprovação da Lei Estadual nº 5.282, de 11 de novembro de 1985, que instituiu o salário mínimo profissional no Estado fixado em seis vezes o salário mínimo vigente no País, para engenheiros, agrônomos e outros. Nesse caso, ele trabalhou nos bastido-res, junto à elaboração da Lei e cons-cientização dos deputados para aprova-ção na Assembleia Legislativa.

Além de presidente do CREA, o engenheiro João Messias atuou como conselheiro da entidade por outros quatro mandatos. Também era espe-cialista em Segurança do Trabalho, professor e advogado. E ainda enve-redou pela política, tendo sido eleito vereador de Belém e vice-prefeito do município de Portel.

No campo do magistério con-tribuiu para a educação de grande parcela da sociedade paraense, des-

Dr. João Messias, uma vida dedicada à engenharia e ao ensino

tacando-se na formação de uma ge-ração de profissionais, sobretudo na área das ciências exatas.

Com grande conhecimento e flu-ência junto às autoridades e órgãos públicos estaduais, municipais e fe-derais e um defensor da classe tec-nológica, João Messias foi o autor do projeto de Lei Municipal que institui o Salário Mínimo Profissional da Clas-se Tecnológica em Belém. Também foi o responsável por trazer para o Pará a Mútua-Caixa de Assistência do CREA, que oferta diversos serviços, vantagens e benefícios aos associados. Ele tam-bém fundou o Conselho de Mediação e Arbitragem do Pará, contribuindo para a implantação da Câmara de Ar-bitragem do CREA estadual.

Com um currículo tão extenso, reu-nimos aqui neste texto-homenagem alguns dos principais feitos do nosso ex-presidente João Messias dos Santos Filho. Um homem visionário e ávido pelo conhecimento.

ACADEMIA/ENSINONa área acadêmica e educação João

Messias atuou na Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), à época Fa-culdade de Ciências Agrárias do Pará; nos departamentos de engenharia e ar-quitetura da Universidade Federal do Pará (UFPA); na Faculdade Ideal (Faci); coordenou o Convênio FGV/Grupo Ideal; além de ter lecionado em colégios de destaque na capital paraense, entre

eles, Paes de Carvalho, Santa Maria de Belém, Santo Antônio, Moderno, Gen-til Bittencourt e São Paulo.

REPRESENTATIVIDADE INSTITUCIONAL

Conselheiro do CREA-PA em 4 man-datos: 1975-1977 / 1977-1980 (represen-tando o Centro Tecnológico da UFPA) e 1994-1996 / 1997-1999 (representan-do o Clube de Engenharia do Pará); presidente do CREA-PA nos manda-tos: 1979-1981/ 1982-1984/ 1991-1993/ 2000-2002; representante do Colégio de Presidentes do Sistema CONFEA/CREA nos GTs Meio Ambiente, Quali-dade e Segurança nos Empreendimentos Tecnológicos e Segurança do Trabalho; presidente do Clube de Engenharia do Pará, nas gestões 1985-1987/ 1987-1989/ 2005-2007 e 2007-2009.

CARGOS PÚBLICOSSua carreira política começou em

1962, quando foi eleito vice-prefeito da cidade de Portel. Quarenta anos depois foi nomeado secretário Executivo de Es-tado de Obras Públicas, de agosto a de-zembro de 2002. Em 2004 foi diplomado 2º suplente de vereador de Belém, e a partir de maio de 2005 assumiu o cargo em substituição ao titular licenciado, até o final do mandato em 2006. Nesse pe-ríodo integrou a Comissão de Justiça da Câmara Municipal. Ainda concorreu às eleições em 2006, para deputado estadu-al, e para vereador, em 2008.

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O engenheiro, educador e advogado João Messias esteve à frente do CREA-PA por quatro mandatos, tendo realizado importantes ações

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CAPA

Agroecologia contra o abuso no uso de agrotóxicosAumento do uso de substâncias químicas no cultivo de alimentos preocupa especialistas e autoridades no Pará. Programa nacional tem como objetivo apresentar alternativas aos produtores

ELIELTON AMADOR

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De acordo com estudo da Associa-ção Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o uso de agrotóxicos tem

aumentado no Brasil nos últimos anos. No site oficial do Ministério do Meio Ambiente a informação de que o País é o maior consu-midor de produtos agrotóxicos no mundo está à disposição de todos com a referência de que os produtos são considerados extre-mamente relevantes no modelo de desen-volvimento da agricultura brasileira.

Para se ter uma ideia, o setor agrícola brasileiro comprou, em 2012, 823.226 to-neladas de substâncias com a finalidade de combater pragas nas lavouras, muitas delas proibidas em outros países. De 2000 a 2012,

o crescimento em toneladas compradas foi de 162,32%. Nos últimos anos a preocupa-ção com o uso dos produtos químicos nas lavouras cresceu na mesma proporção, in-clusive fez renascer o conceito dos produ-tos orgânicos. Entretanto, o Brasil possui legislação específica desde 1989, quando entrou em vigor a Lei nº 7802, que rege o processo de registro de um produto agrotó-xico, e regulamentada pelo Decreto Federal nº 4074/02.

No Pará, uma investigação da Revista CREA-PA mostrou que é muito difícil obter dados relativos à quantidade de pesticidas, fungicidas e outras substâncias utilizadas nas lavouras. Esse total, segundo a Agência

de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), que trabalha com o controle da venda dos produtos, só poderia ser obtido com um estudo cruzado de informações entre as instituições que trabalham na área. Demanda que não se cumpriria, com boa vontade, no prazo do fechamento de uma revista (não à toa os dados relativos a 2012 só foram divulgados este ano pela Abrasco).

Mas, se os números atualizados são des-conhecidos, os males provocados à saúde humana e ao meio ambiente já são bem cla-ros para a sociedade. De acordo com a pro-motora pública Fabia de Melo Fournier, co-ordenadora do Fórum Estadual de Combate aos Impactos Causados pelos Agrotóxicos,

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os impactos causados pelos defensivos agrí-colas refletem no meio ambiente, na saúde do trabalhador rural e do consumidor.

“No estado do Pará, os agrotóxicos são regulados pela Adepará, Secretária de Esta-do de Saúde Pública (Sespa) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilida-de (Semas), sendo esses três órgãos respon-sáveis pela fiscalização do uso e do comércio no território paraense, de acordo com o De-creto nº 4.856/2001”, explica a promotora.

Além das legislações vigentes, o Brasil ratificou a Convenção de Estocolmo sobre poluentes orgânicos persistentes, incor-porada à legislação brasileira através do Decreto nº 5.472, de 20 de junho de 2005.

“Com isso o Estado reconhece que os po-luentes orgânicos persistentes têm proprie-dades tóxicas, são resistentes à degradação, se bioacumulam, são transportados pelo ar, pela água e pelas espécies migratórias atra-vés das fronteiras internacionais e deposita-dos distantes do local de sua liberação, onde se acumulam em ecossistemas terrestres e aquáticos”, resume a promotora.

DOENÇASO agrotóxico está associado, portanto,

ao câncer e outras doenças. O engenhei-ro agrônomo Raimundo Ribeiro, da Em-presa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-PA), responsável pelo setor

de agroecologia do órgão, que busca exa-tamente alternativas ao uso de substâncias químicas no solo e nas lavouras, conta que câncer de mama, de próstata e de estôma-go, que têm alto índice de ocorrências no Estado, podem ter como causa o consumo dessas substâncias. Além das ações de fis-calização e de educação executadas pelo Fórum Estadual de Combate aos Impactos Causados pelos Agrotóxicos, a maior aposta para o controle de pragas sem química está na agroecologia.

Ribeiro explica que a Emater, que está presente em todos os 144 municípios do Pará, desenvolve em várias regiões projetos de agroecologia. “A ideia básica é trabalhar

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com a genética natural da planta, for-talecendo a sua estrutura orgânica para o controle natural das pragas. Isso se dá balanceando o ambiente ao redor, sem eli-minar completamente as plantas e espé-cies que mantém o equilíbrio agroecoló-gico. Assim, o uso de químicos é mínimo”, explica o agrônomo.

Nesse processo de valorização agroe-cológico, tabaco, alho e pimenta de maca-co, entre outras plantas e frutos, são usados como pesticidas naturais, principalmente na fruticultura. “No Pará, principalmente o cultivo de mamão, maracujá e hortali-ças sofre muita ação dos agrotóxicos. Esse uso só não é mais intenso do que no Sul do País onde a carga de pesticidas e fungicidas é muito alta”, pondera Ribeiro.

Apesar disso, o impacto dessas ações de agroecologia ainda não podem tam-

bém ser mensuradas, pois elas florescem principalmente em terrenos cultivados por quilombolas, indígenas, ribeirinhos e agricultores familiares. No entanto, o modelo produtivo brasileiro privilegia o agronegócio, onde o uso de agrotóxicos é intensivo. No Pará, um dos grandes problemas, segundo Ribeiro, é o herbici-da, substância derivada do glifosato, que impede o crescimento de plantas de flo-ras grandes, preservando as gramíneas do pasto. “Os herbicidas não impactam diretamente o consumidor, mas afetam o trabalhador do campo e tornam o solo in-fértil, trazendo grandes prejuízos ao meio ambiente. Ele também escorre pelo solo e pode chegar ao rio, suas embalagens po-dem contaminar outros trabalhadores, enfim, indiretamente, mas o prejuízo con-tinua grande”, conclui Ribeiro.

RECEITUÁRIOO controle do uso de agrotóxicos

também conta com o trabalho dos agrônomos em todo o País. Isso por-que a resolução nº 344, de 27 de ju-lho de 1990, do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, define que a responsabilidade técnica na prescri-ção de produtos agrotóxicos, sua apli-cação e atividades afins compete aos engenheiros agrônomos e florestais, nas respectivas áreas de habilitação, assim como também são igualmente habilitados a assumir a responsabi-lidade técnica pela pesquisa, expe-rimentação, classificação, produção, embalagem, transporte, armazena-mento, comercialização, inspeção, fis-calização e aplicação dos agrotóxicos, seus componentes e afins.

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O Fórum Estadual, criado em de-zembro de 2014, ainda é novo e tem muito trabalho pela frente. Em agosto de 2014, a Comissão Nacional de Agro-ecologia e Produção Orgânica aprovou o mérito do Programa Nacional de Re-dução de Agrotóxicos (Pronara), que é o resultado de um Grupo de Trabalho constituído por especialistas represen-tantes do governo, sociedade civil e

instituições de pesquisa.O Pronara se deu em função da

crescente preocupação pelos problemas de saúde e danos ambientais causados pelo uso dessas substâncias químicas, e foi estruturado em torno de seis eixos temáticos: 1) Registro; 2) Controle; 3) Monitoramento e Responsabilização; 4) Desenvolvimento e Alternativas; 5) In-formação, Participação e Controle So-

cial; 6) Formação e Capacitação.O programa foi criado de forma a

orientar iniciativas do governo para promover e ofertar aos produtores ru-rais alternativas com menores riscos to-xicológicos, como a prática de manejo que possa prevenir ou mitigar proble-mas fitossanitários enfrentados na pro-dução de alimentos no campo. Ele pode ser o apoio dessas ações.

PROGRAMA SUGERE ALTERNATIVAS

FIQUE POR DENTROSegundo a Lei 7.802/89, artigo 3º, parágrafo 6º, no Brasil, é proibido o registro de agrotóxicos:

a) para os quais o Brasil não disponha de métodos para desativação de seus componentes, de modo a impedir que os seus resíduos remanescentes provoquem riscos ao meio ambiente e à saúde pública;

b) para os quais não haja antídoto ou tratamento eficaz no Brasil;

c) que revelem características teratogênicas, carcinogênicas ou mutagênicas, de acordo com os resultados atualizados de experiências da comunidade científica;

d) que provoquem distúrbios hormonais, danos ao aparelho reprodutor, de acordo com procedimentos e experiências atualizadas na comunidade científica;

e) que se revelem mais perigosos para o homem do que os testes de laboratório, com animais, tenham podido demonstrar, segundo critérios técnicos e científicos atualizados;

f) cujas características causem danos ao meio ambiente.

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Revista

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SANEAMENTO

ELIELTON AMADOR

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Há um ano o Governo do Estado anunciou, por meio do Núcleo de Gerenciamento do Transporte

Metropolitano (NGTM), uma obra com o objetivo de “eliminar a contaminação dos mananciais da cidade”, beneficiando dire-tamente a captação de águas do complexo Bolonha e Água Preta, que compõem o Sistema de Abastecimento Utinga e aten-de os municípios de Belém e Ananindeua. O sistema denominado Jardins Filtrantes

seria planejado e executado pelo arquiteto francês Thierry Jacquet (fundador e presi-dente da Phytorestore, empresa detentora da patente do sistema, cujo projeto mais popular foi implantado em Paris, com o objetivo de ajudar na despoluição do rio Sena) em 13 pontos estratégicos do pro-longamento da Avenida João Paulo II, à altura da Rua Mariano, no bairro Casta-nheira, até o viaduto do Coqueiro, totali-zando 87.404,84 m² de área.

“A tecnologia ambiental chamada de jardim filtrante permite tratar águas provenientes de esgotos de municipali-dades e efluentes industriais. Trata-se de uma técnica, com patente internacional, para despoluição com o uso de plantas. A água é absorvida pelo jardim e passa por uma série de filtros plantados, nos quais diversas reações acontecem no solo, esti-muladas pela atividade das plantas e dos micro-organismos da rizosfera (região

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Fitorremediação gera polêmica

Tratamento de esgotos utilizando plantas é questionado por pesquisador da UFPA a partir de

parecer de agência ambiental americana

Este córrego é fétido e desagua diretamente nos lagos do Utinga

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dade, a continuação e o agravamento da contaminação dos lagos, já que a ideia de que a obra funcionaria poderia intimidar novas iniciativas”, alerta.

Vale fazer duas ressalvas. A primeira é que Neyson afirma que sua preocupa-ção é essencialmente técnica e não cons-titui posição ideológica ou partidária. “O nosso interesse (pesquisadores do La-mag), é o interesse da sociedade na boa aplicação dos recursos para a solução dos problemas relativos à sociedade”, afirma. A segunda ressalva que ele faz é que o fato da UFPA ter larga experiência e trabalhos na área de saneamento e tratamento de águas poluídas, esgoto e iodo, seria bom, pelo menos, promover uma interação entre os órgãos de gestão estadual e a instituição de ensino e pesquisa. “Há um ano enviei ofícios a todos os órgãos en-volvidos pedindo esclarecimentos sobre o projeto e chamando-os para um bate--papo aqui na UFPA com vistas a propor ações conjuntas”, diz o engenheiro.

Um ano depois, Mendonça teve pou-cas respostas. O único órgão a respondê--lo foi, na verdade, o próprio NGTM que, segundo o pesquisador, ficou de apresen-tar o arquiteto francês e o projeto em de-talhes. Mas isso não aconteceu.

A Revista CREA-PA procurou o NGTM para saber detalhes do projeto e tentar buscar algumas respostas para as inquietações do pesquisador. A diretora executiva do órgão, Marilene Mácola, en-viou esclarecimentos sobre o projeto por e-mail. O primeiro deles é que o empre-endimento agora deve ser chamado de fi-torremediação, que nada mais é que o uso

onde o solo e as raízes das plantas entrem em contato). Posteriormente, a água pas-sa por um filtro vertical, e depois por ou-tro filtro horizontal, que a despeja em um reservatório plantado, onde as impurezas são filtradas”, explica texto publicado no site oficial do governo, o Agência Pará, e replicado em jornais locais.

A notícia poderia ser tomada com entusiasmo pelo grande público, mas causou preocupação em um engenhei-ro paraense da área de saneamento. O professor Neyson Mendonça, doutor em engenharia hidráulica e saneamento e co-ordenador do Laboratório Multiusuário de Tratabilidade de Águas e de lodo (La-mag), da Universidade Federal do Pará (UFPA), é um especialista em tratamento de água e esgoto e a notícia da implanta-ção dos “jardins” lhe chamou a atenção.

“Ocorre que a tecnologia anunciada foi alvo de estudos realizados nos Estados Unidos, e o órgão que equivale à agência ambiental de lá deu um parecer afirman-do que os resultados para a filtragem de nitrogênio e fósforo foi frustrada. Ou seja, a agência contesta a eficácia desse sistema”, afirma o pesquisador da UFPA.

De acordo com Neyson, o nitrogê-nio e o fósforo podem agir com substân-cias das próprias algas do lago, criando compostos que podem ser cancerígenos. “Além do mais, o uso dessa tecnologia, empregada por órgão de transporte e ge-renciado por um arquiteto, sem o acom-panhamento de um engenheiro sanitaris-ta, como recomenda a legislação, poderia criar a ilusão de que o problema da conta-minação estaria facilmente solucionado. Isso poderia instituir e financiar, na ver-

de plantas para minimizar poluentes do meio ambiente.

Sobre a preocupação técnica de Mendonça, Marilene explica que “o Sr. Thierry Jacquet é engenheiro, arquiteto e urbanista e conta com uma equipe mul-tidisciplinar de engenheiros sanitaristas, químicos, paisagistas, arquitetos, etc. O mesmo, juntamente com equipe local, desenvolverão o detalhamento do projeto e supervisão da obra, sendo a construção de responsabilidade da empresa que está executando a obra da João Paulo II”, ou seja, a empreiteira Camargo Correa.

Quanto às dúvidas com o resultado da filtragem, a resposta foi a seguinte: “A preocupação com o meio ambiente tor-nou-se mundial, de tal forma que a busca por alternativas de descontaminação de áreas tem sido frequente. A partir dessa perspectiva, emergiu o conceito de fitor-remediação, que descreve a utilização de plantas para a extração/amenização do composto poluente. Embora a fitorreme-diação seja um conceito relativamente novo, observam-se respostas positivas na descontaminação de solos e água. Existe na França um sistema deste tipo que ob-teve excelente resultado [...]. Aqui mes-mo, em Benevides, na fábrica da Natura, foi implantado um sistema de fitorreme-diação, também com excelente resultado”.

No que diz respeito à aplicação des-te conceito na obra da João Paulo II, o NGTM explica que atualmente o lan-çamento de parte do esgoto bruto dos bairros Castanheira e Guanabara é feito diretamente no entorno nos lagos Bolo-nha e Água Preta. “Apesar da obra de pro-

Ponte que está sendo construída sobre o lado Água Preta, no prolongamento da Avenida João Paulo II

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longamento ser de mobilidade urbana, portanto, não permitindo contemplar esgotamento sanitário no seu financia-mento, o Governo do Estado, por meio do NGTM, buscou solução alternativa com a intenção de minimizar/reduzir a carga poluidora dos lagos, introduzindo a fitorremediação”, afirma Mácola.

Ainda segundo o NGTM, concomi-tantemente à ação de fitorremediação, a Cosanpa já está com projeto de esgota-mento sanitário pronto para os bairros citados, visando implantação de um sis-tema de tratamento de esgoto definitivo. “Portanto, não existe a menor possibili-dade de desvio de atenção em relação ao assunto. Muito menos de contaminação institucionalizada e regular, financiada pelo poder público. O que existe são pro-postas a médio e longo prazo, onde não se fica estático diante das dificuldades e um modo responsável de trato com o meio ambiente”, defende a diretora.

Por fim, o NGTM responde à quei-xa do pesquisador sobre o contato com a UFPA. “Acreditamos já o ter recebido em reunião neste NGTM, onde apresen-tamos a tecnologia a ser implantada para tratamento de águas difusas que chegam ao parque do Utinga. Naquele momento estávamos iniciando os trabalhos, o qual, por questões da fase de andamento da obra (terraplenagem), este NGTM não avançou no detalhamento do projeto, além do que já foi apresentado à equipe da UFPA, deixando para fazê-lo quando da finalização da drenagem profunda da via, por essa possuir relação estreita com as áreas destinadas a fitorremediação. Em momento oportuno, quando da fase de desenvolvimento mais específico dos projetos, voltaremos a manter contato com a UFPA”, finalizou Marilene Mácola.

SIMILAR NACIONALEm pesquisa realizada em vídeos

e textos sugeridos pelas fontes ouvidas nesta matéria, a reportagem observou que existem processos alternativos de fitorremediação, de origem brasileira, levemente diferentes da proposta fran-cesa. O processo como um todo, nas características particulares do território

belenense, exigiria estudos específicos, pois, ainda que o processo de redução de substâncias como fósforo e nitro-gênio seja comprovado, ele, nos casos apresentados, não é completo. Não po-dendo, portanto, a água resultante des-se processo ser utilizada para consumo humano – o que efetivamente não é o caso, pois a água captada nos lagos de Belém ainda passa por um intenso pro-cesso de clorificação.

De acordo com Neyson Mendonça, a questão ventilada pelo documento da agência americana é de que a interação do nitrogênio e fósforo restante do pro-cesso de fitorremediação com as plantas dos lagos e outras substâncias químicas

presentes no processo de tratamento da água potável em Belém podem causar processos químicos ainda desconheci-dos. Trata-se, portanto, (e isso também é uma questão pertinente) de um questio-namento científico. Uma janela aberta à dúvida. “O que estamos fazendo é propor o debate para que as soluções possam ser compartilhadas, atendendo ao papel da instituição de servir à sociedade nos seus problemas elementares”, conclui o pro-fessor, completando que o processo pode também incluir riscos de contaminação dos lençóis freáticos e não apenas dos lagos. Na dúvida, o debate público pode servir à causa de publicização de questão tão importante para os paraenses.

ESGOTO E FONTE QUE “NUNCA SECA” A Revista CREA-PA verificou in

loco a obra e a situação ao redor dos lagos do Utinga. Na manhã do dia 19 de dezembro, a reportagem esteve no final da Avenida João Paulo II e teve acesso às obras de prolongamento da mesma (todas as fotos da matéria fo-ram tiradas na área), ao largo da qual será construído o processo de fitor-remediação proposto pelo NGTM. Graças a moradores da área, conse-guimos acesso ao trecho em obras. Jayme Silva Carvalho, 58, que atende pelo apelido de Suculega, nos guiou por uma trilha que passa por trás de casas do bairro Castanheira, de onde se despeja esgoto diretamente na ri-banceira que desagua no lago. Antes dessa trilha menor, um outro cami-nho é usado por moradores da área

para chegar até à João Paulo, de onde seguem para o trabalho. Os traba-lhadores percorrem a trilha de mo-totáxi, de bicicleta e a pé, passando por uma ponte improvisada de ma-deira que passa por cima de um cór-rego fétido que desagua diretamente no lago. Do outro lado constatamos que esse córrego passa por baixo da ponte que será construída no local do prolongamento, sendo ele, prova-velmente um dos pontos críticos de contaminação do lago Água Preta. Suculega ainda mostrou uma fonte, de onde os moradores tiram água para o consumo. “É uma água mui-to boa e nunca seca. Esse lago é uma maravilha para nós. As autoridades têm que fazer alguma coisa para pre-servar ele”, afirmou.

Morador da área, Suculega mostra onde desagua esgoto às proximidades dos lagos do Utinga

ESPECIAL

Há segurança nas barragens

do Pará?Tragédia de Mariana (MG) desperta insegurança das

pessoas que habitam o segundo maior estado minerador do Brasil. Com a palavra as autoridades

ELIELTON AMADOR

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O rompimento das barragens de rejeitos de mineração no muni-cípio de Marina (MG), no dia 5

de novembro deste ano, além dos gran-des e ainda incalculáveis prejuízos às populações atingidas, também fez ligar o alerta de perigo sobre outros municípios e estados mineradores. O medo é parti-cularmente preocupante no Pará, onde há mais de 13 barragens e pelos menos sete diques de rejeitos desse tipo.

Essa preocupação ainda não se tra-duziu, efetivamente, em um levantamen-to amplo e um plano de ações que possa dar mais segurança sobre a situação des-sas barragens e diques. Mas a preocupa-ção é grande e já gerou manifestações no parlamento estadual. A falta de comuni-cação, porém, é grande, talvez pelo pró-prio choque do colapso provocado pela tragédia de Mariana. O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão do Ministério de Minas e Energia que acompanha as barragens, está acéfalo desde 18 de novembro deste ano, quando

o então diretor-geral Celso Luiz Garcia pediu demissão do cargo alegando pro-blemas de saúde.

A Revista CREA-PA tentou contato com o diretor interino do DNPM, Telton Elber Corrêa, para ele comentar o nível de

segurança das barragens locais. Segundo o site do órgão, ele participou no dia 9 de dezembro de uma Audiência Pública na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado Federal. O objetivo era justamente

Barragem da mineradora Imerys, em Barcarena

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discutir a situação geral de todas as barra-gens de rejeitos de mineração no País e o andamento dos programas de fiscalização e acompanhamento de riscos e danos relacio-nados a essas estruturas.

Sobre a audiência, o site limita-se a dizer que “na oportunidade, Telton Corrêa discor-reu sobre as ações do DNPM no tocante à questão das barragens de mineração existen-tes no Brasil, esclareceu sobre todas as ações no que diz respeito ao episódio com o rompi-mento da barragem do Fundão, da Samarco Mineração, em Mariana – MG”.

No dia 19 de novembro o jornal Folha de São Paulo divulgou um relatório sobre as condições de barragens desse tipo no Brasil. Segundo esse relatório, o Brasil tem ao menos 16 barragens de mineração inseguras, de acor-do com dados oficiais de relatórios do DNPM. Do total, três estão no Pará, duas em Barcarena e uma em Ipixuna do Pará. Todas elas perten-cem à empresa Imerys Rio Capim Caulim S/A.

O levantamento, atualizado pela última vez em abril de 2014, mostra que as barra-gens são as das bacias de classificação B2 e B3, de caulim, e Corpo B, de conteúdo não especificado, e “podem oferecer risco de dano ambiental e à população das cidades e

vilarejos do entorno.”A classificação de risco usa dados dos

próprios donos das barragens. É um conjun-to de informações que acaba resultando em um conceito de segurança. A letra A signi-fica que o estado da barragem é crítico para os quesitos de segurança considerados mais importantes, como a estrutura das constru-ções. As barragens menos perigosas atendem ao conceito E. Classificação B, portanto, con-siste em risco considerável.

Ao jornal O Globo, que repercutiu o re-latório no dia 22 de novembro, a Imerys res-pondeu afirmando, em nota, que não parali-sou as atividades das barragens porque a lei não obriga, e negou que as estruturas estejam fora de controle. “Entre 2013 e 2015 foram in-vestidos cerca de R$ 15 milhões na segurança de operações de barragem”, dizia a nota, que ressaltou ainda que sistematicamente são to-madas “medidas como monitoramento do nível das bacias, acompanhamento do nível dos lençóis freáticos e estudos de estabilidade dos maciços das bacias”.

A empresa reconheceu que “onde está a planta de beneficiamento da Imerys, exis-tem pessoas” e disse ter plano de emergên-cia voltada para elas.

VALEA Revista CREA-PA também buscou

informações junto à empresa Vale, sobre a qual recaiu as maiores dúvidas e insegu-ranças justamente por ser uma das maiores acionistas da Samarco. A assessoria de co-municação da empresa informou que “as operações da Vale no Pará têm hoje 10 bar-ragens e sete diques cadastrados (...). Dessas estruturas, sete estão em Parauapebas, cinco em São Félix do Xingu, quatro em Marabá e uma em Canaã dos Carajás.”

As barragens são classificadas segundo dois critérios do DNPM: categoria de risco (CRI), associado à gestão, monitoramento e documentação; e dano potencial associado ao meio ambiente, infraestrutura e popu-lações próximas (DPA). Pela combinação entre categoria de risco e dano potencial associado, as barragens recebem uma classi-ficação de A até E. A Vale informou que ne-nhuma de suas barragens tem classificação de alto risco (Classe A). Mas não informou o nível de riscos delas.

A empresa também disse que tem Planos de Ações Emergenciais (PAEBMs) para todas as estruturas em que há exi-gência prevista na legislação. Eles apre-

Mina da Vale em Carajás

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sentam procedimentos de mitigação e comunicação que devem ser adotados em situação de emergência, com o objetivo de preservar a vida, a saúde, as propriedades e o meio ambiente.

Mas isto não é suficiente diante do medo que se abateu sobre a população. Até porque a Samarco tornou-se o exemplo de uma tragédia anunciada e negligenciada. Talvez por isso, nem o poder público nem o setor produtivo minerador queiram se expressar com clareza e transparência nesse momento.

Mas, de toda forma, a Vale apresenta alternativas tecnológi-cas que, segundo afirma, podem minimizar em muito os impac-tos desses rejeitos inclusive sobre as barragens. Em Carajás, por conta do alto teor do minério de ferro, foi possível adotar um processamento à umidade natural. Segundo a empresa, mais de 60% da produção já ocorre utilizando essa tecnologia, sem a ge-ração de rejeitos. As plantas de beneficiamento de Serra Leste, em Curionópolis, e do projeto S11D, em Canaã dos Carajás, já foram projetadas para operar também com essa tecnologia.

Em Carajás, desde 2012, a empresa atua também com a re-cuperação de rejeitos na barragem do Geladinho. O total de 10,5 milhões de toneladas de ultrafino de minério que estava deposi-tado na barragem já foi recuperado. A ação reduz a necessidade de alteamento das barragens existentes ou construção de novas unidades.

O processo de recuperação do minério das barragens é feito basicamente com o uso de dragas com tubulação, baias (onde o minério é depositado temporariamente) e uma planta de repenei-ramento para a retirada de galhos e pedras, antes do carregamen-to nos vagões de trem.

Ainda segundo a Ascom da Vale, as estruturas das barragens são projetadas pelas melhores empresas de projetos em barra-gens, construídas com a máxima qualidade, monitoradas por profissionais competentes e dedicados e licenciadas pelos órgãos ambientais competentes. Tudo o que certamente era propagande-ado em Mariana e que não impediu a tragédia.

COMISSÃODiante de tais circunstâncias, de insegurança e falta de in-

formação precisas, o deputado estadual João Chamon (PMDB), requereu a criação de uma comissão de avaliação in loco das bar-ragens do Pará. O requerimento foi feito no dia 24 de novem-bro, mas ainda não há uma posição da Assembleia Legislativa a

respeito. Chamon disse que “o parlamento estadual precisa estar muito mais próximo do acompanhamento desses pro-blemas” e justificou seu pedido citando dados da Agência Nacional de Águas (ANA) que diz que o Brasil possui 520 represas de rejeitos, o equivalente a 3,8% do total de 3.529 represas no País.

Chamon propôs que essa comissão seja acompanhada nas barragens por técnicos qualificados da Secretaria Esta-dual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). O Pará é o segundo maior produtor de minério do Brasil, perdendo apenas para Minas Gerais.

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AGENDAAGENDA400 ANOS

Retrospectiva por uma Belém digna dos 400 anos

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Em janeiro Belém completa 400 anos de fundação. Ao longo das edições de 2015 a Revista CREA-PA fez uma série de reportagens sobre aspectos urbanísticos e de infraestrutura da cidade e como os órgãos responsáveis estavam se prepa-

rando para comemorar essa data histórica. O que pudemos comprovar é que Belém (sociedade e órgãos gestores) precisa assumir de uma vez sua responsabilidade com a melhoria da cidade, seja através da preservação do patrimônio histórico e das man-gueiras que são o codinome da nossa cidade, agindo com mais respeito e tolerância no trânsito, cobrando melhorias em acessibilidade, no abastecimento de água, es-gotamento sanitário, entre tantas outras situações. Reunimos a seguir os principais pontos levantados em nossas reportagens.

MANGUEIRAEdição 14 – Abril 2015A Cidade das Mangueiras já não é

mais tão frondosa como outrora. Da árvore escolhida pelo então intendente Antônio Lemos para embelezar a pro-gressista metrópole da era da borracha, muitas já caíram, foram mortas por moradores, algumas foram substituídas por novas mangueiras e outras simples-mente foram extirpadas, em sua maioria porque incomodavam moradores e mo-toristas. Mas uma lei municipal protege as centenárias árvores, pelo menos nas ruas centrais da cidade.

Segundo a Semma (Secretaria Mu-nicipal de Meio Ambiente) em Belém, Mosqueiro, Icoaraci e Outeiro existem aproximadamente 12 mil mangueiras, entretanto a maioria está mesmo nos bairros mais tradicionais. Quando nos afastamos um pouco para outros bairros percebemos a diversidade de espécies nas escassas áreas arborizadas, com pre-valência do oitizeiro.

PATRIMÔNIO HISTÓRICOEdição 13 – Fevereiro 2015Entre tantos problemas de seguran-

ça, trânsito, água, lixo, esgoto, código de postura, um que chama cada vez mais atenção pelas ruínas é o patrimônio arquitetônico colonial da cidade. Uma rápida volta nos bairros de Nazaré, Re-duto, Umarizal, Batista Campos, Campi-na e Cidade Velha é possível enumerar facilmente duas ou três dezenas de casa-rões caindo aos pedaços. De acordo com a Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel) só no Centro Histórico da capital existem cerca de 200 casarões em situação de abandono, dos mais de 3 mil imóveis cadastrados e classifica-dos como de interesse para preservação, pelo valor histórico que têm.

Em fevereiro, quando saiu a repor-tagem, havia uma expectativa grande em torno do restauro de 15 obras de patri-mônio histórico na capital, todas incluí-das no PAC Cidades Históricas. Os proje-tos executivos foram encomendados após a liberação de R$ 4,5 milhões exclusivos para esta etapa. Dos 15 projetos listados,

entre eles a Feira do Ver-o-Peso, Palacete Bolonha, Palácio Velho (onde funciona o Colégio Salesiano do Carmo, na Cidade Velha), Palácio Antônio Lemos, Praça do Carmo, Praça do Relógio, Cinema Olym-pia, sede Fumbel (casarão na Praça Frei Caetano Brandão, na Cidade Velha), Pra-ça Visconde do Rio Branco, Praça Dom Pedro II, somente o Mercado de Peixe foi concluído. Agora, tudo deve demorar ainda mais, pois o Governo Federal redu-ziu drasticamente as verbas destinadas ao PAC Cidades Históricas.

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TRÂNSITOEdição 15 – Junho 2015A falta de investimentos para longo

prazo na mobilidade da cidade provo-cou, em partes, o colapso que vivemos hoje no trânsito belenense. Atualmente a mobilidade da cidade depende de in-vestimentos e de planejamento que não tivemos no passado. Belém inchou sua frota de veículos automotivos, com pelo menos 400 mil carros circulando nas ruas. O problema é que não há novos acessos e se faz necessário redescobrir vias, inaugurar novos acessos dentro do mesmo espaço e descobrir maneiras alternativas de se locomover, entre eles a bicicleta e o transporte hidroviário. Mas a grande expectativa continua sen-do o BRT, que em junho tinha previsão de entrega (do trecho entroncamento--Mangueirão) até este mês de dezembro, mas que agora ficou para 2016.

ACESSIBILIDADEEdição 17 – Outubro 2015Com acessibilidade abaixo da mé-

dia, Belém sofre com a falta de um plano de emergência para tornar as ruas da ci-dade acessíveis a todos com dificuldades de locomoção. Para uma capital com quase 2 milhões de habitantes e uma estimativa de quase 300 mil deficientes, de acordo com análises da APPD sobre números do IBGE, Belém está muito aquém do que poderia ter avançado nas últimas décadas no tema. As primeiras decisões e leis que garantem os critérios de acessibilidade urbana de pessoas com deficiência datam dos anos 1990. De lá para cá, pouco se fez nessa área na ci-dade, segundo a arquiteta e mestre em acessibilidade Aíla Seguin.

Hoje, além de calçadas com erros graves de execução, a Secretaria Mu-nicipal de Urbanismo (Seurb) não tem um plano de acessibilidade e lhe faltam parâmetros para projetos adequados. O Ministério Público Estadual solicitou à Secretaria uma cartilha de orientação para as pessoas construírem suas calça-das seguindo padrões de acessibilidade. Mas para a Seurb não existe uma norma padrão e por isso essa cartilha ainda es-taria sendo elaborada. Para a arquiteta Aíla, uma verdadeira militante da causa da acessibilidade, a Seurb desconhece a Norma Brasileira de Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos, em sua terceira edição e a última em vigor desde 11 de outubro deste ano.

ÁGUA E ESGOTOEdição 16 – Agosto 2015Com mais de 1 milhão e 400 mil

moradores que necessitam de serviços de água e esgoto de qualidade para uma vida mais saudável, grande parte da po-pulação da cidade vive aquém do abaste-cimento e saneamento. Água fraca, que não sobe nas torneiras, amarelada, com odor, esgoto desaguando em céu aber-to, tudo isso transforma o dia a dia das pessoas. Os investimentos na área são escassos e não há perspectivas de inves-timentos concretos para transformar a

situação para melhor.No ranking do saneamento nas cem

maiores cidades brasileiras do Instituto Trata Brasil, Belém ocupa a posição 93, tendo como base os números do Sistema Nacional de Informações sobre Sanea-mento, de 2013. Segundo o relatório, os avanços nesse segmento são tão tímidos, que para atingir a universalização dos serviços serão necessários 20 anos, prazo do Plano Nacional de Saneamento Bási-co – 2014 a 2033. Mas vale ressaltar que a população deveria se manter nos mes-mos patamares de hoje.

MERCADO DE TRABALHO

Os profissionais e especialmente os pesquisadores de diversas áreas multidisciplinares acabam de ganhar uma alternativa de alta quali-dade em Mestrado e Doutorado na Amazônia. Trata-se do Progra-

ma de Pós-Graduação em Biodiversidade e Evolução (PPGBE), do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), que foi inaugurado em setembro deste ano já com um alto conceito dos órgãos de avaliação do Ministério da Educação (MEC). A iniciativa inédita na Amazônia é também a primeira a ser oferecida de maneira autônoma pelo Goeldi.

Assim, a ótima avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes) se deve às pesquisas de ponta realizadas por seus docentes e à rede de parceiros internacionais construída pelo Mu-seu Goeldi em sua atuação centenária.

Pós-Graduação em Biodiversidade do

Museu Goeldi é marco na Região

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É, de fato, um marco histórico para a ciência na Ama-zônia. A aula inaugural do Programa ocorreu no dia 14 de setembro e reuniu estudantes, o corpo técnico da institui-ção, seus gestores e um convidado especial, o pesquisador Nelson Papavero, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZ/USP). Para o diretor do MPEG, Nilson Gabas Junior, os institutos de pesquisa possuem papel es-tratégico na formação de recursos humanos na região. “O Museu Goeldi é um instituto estratégico na Amazônia, sen-do necessário pensar também na formação em um sentido mais ‘catedrático’”.

Para Alexandre Aleixo, zoólogo, curador da coleção ornitoló-gica do Museu e coordenador do PPGBE, a aprovação desta pós--graduação é uma conquista para o norte do Brasil. “O Programa é singular em agregar, num único curso de Pós-Graduação, todas as vertentes de pesquisas relacionadas à Biodiversidade de um insti-tuto de pesquisa que atua em toda a Amazônia”, explica.

Outros cursos correlatos na região são divididos entre aqueles voltados para áreas mais ecológicas, ou para a ge-nética, ou para especialidades como botânica e zoologia. O PPGBE nasce com a proposta de integrar todas essas dis-ciplinas em uma só, a Evolução e seus diferentes aspectos. “O curso busca formar recursos humanos e gerar conheci-mento e pesquisas nos diferentes aspectos espaciais e tem-porais da Biodiversidade, enfocando processos evolutivos”, finaliza Aleixo.

IMPACTO REGIONALApesar da melhoria do número de titulações de mestres

e doutores no Brasil, a região amazônica ainda carece tan-to de pesquisas quanto de formação qualificada. Segundo o site Observatório do Plano Nacional de Educação (PNE) a região Norte, que compõe a maior parte da Amazônia bra-sileira, formou 257 doutores no ano de 2013, enquanto que o Brasil como um todo titulou 15.287 no mesmo ano. Já os mestres titulados no Norte do Brasil foram 1921 em 2013, enquanto que o País todo titulou 45.067. Naquele ano, por-tanto, o Norte formou apenas 1,68% dos doutores e 4,26% dos mestres do Brasil, apesar desta região compor mais de 2/5 do território nacional.

Já é possível projetar, portanto, o impacto regional do Programa de Pós-Graduação para a comunidade científica. Aprovada para o doutorado no PPGBE, a pesquisadora Elia-ne Furtado, de Macapá (AP), desenvolveu suas pesquisas de

mestrado na Universidade Federal do Amapá (Unifap). “O Museu é uma instituição de renome. Como meu mestrado foi em Biologia Tropical, considerei que o foco evolutivo po-deria oferecer mais abrangência a essas investigações. É uma linha nova para pensar a Amazônia”, pondera.

Outra candidata aprovada para o doutorado, Eliete da Silva Brito, é oriunda da cidade de Caxias, no Maranhão. Ela concluiu seus estudos de mestrado no Programa de Pós--graduação em Botânica, parceria da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) com o Goeldi. “Meu objetivo é ser pesquisadora universitária, então escolhi como locais da minha formação as instituições mais próximas de onde eu morava e que possuem melhores especialistas na minha área de interesse. Estou muito satisfeita e feliz de participar desse momento do Museu Goeldi”, conclui.

Os pesquisadores e profissionais de áreas correlatas, principalmente, nas interfaces entre as Ciências Biológicas e as Ciências Humanas e Tecnológicas têm no PPGBE, uma ótima oportunidade. E levando em consideração ainda a de-manda por profissionais habilitados para atuar com Biodi-versidade e Evolução da Amazônia, os profissionais com essa formação terão espaço garantido no mercado de trabalho.

PARA MAIS INFORMAÇÕES ACESSE:

http://www.museu-goeldi.br/portal/ppgbe*Com informações da Assessoria de Comunicação do Museu Goeldi

Arquitetura &

Urbanismo

Novo curso FAMAZ

Tudo começa com um grande projeto

Revista

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Instituída pelo Artigo 45 da Lei 5.194/66, do Confea, as Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais

de Engenharia e Agronomia encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas es-pecializações profissionais e infrações do Código de Ética.

O regimento interno do CREA-PA, no Artigo 51, afirma que a Câmara Espe-cializada é o órgão decisório da estrutura básica do Conselho que tem por finalidade apreciar e decidir os assuntos relacionados à fiscalização do exercício profissional, e sugerir medidas para o aperfeiçoamen-to das atividades do Conselho Regional, constituindo a primeira instância de julga-mento no âmbito de sua jurisdição, ressal-vado o caso de foro privilegiado.

A criação das Câmaras é responsabili-dade do Plenário, órgão maior do CREA, sempre respeitando a regulamentação es-tabelecida em vigor. Elas são constituídas na primeira sessão plenária ordinária do ano, de acordo com a proposta de reno-vação do terço do Plenário aprovada pelo Confea.

Cada Câmara Especializada é compos-ta por, no mínimo, três conselheiros regio-nais da mesma modalidade profissional. Em cada uma haverá um membro eleito pelo Plenário, representando as demais modalidades profissionais. O coordenador

Entenda o que faz uma Câmara Especializada

POR DENTRO DO CREA

gar as infrações ao Código de Ética Pro-fissional e aplicar as penalidades previs-tas em lei. Também é responsabilidade das Câmaras apreciar pedido de registro de profissional, de pessoa jurídica, de entidade de classe e de instituição de en-sino no âmbito do Sistema Confea/Crea, assim como do processo de registro de profissional graduado em instituição de ensino estrangeira, entre outras ativida-des referentes à legislação profissional.

e o coordenador-adjunto são escolhidos entre os membros da câmara, tendo seus nomes homologados pelo Plenário na 1ª sessão do ano, sendo permitida uma única reeleição.

Compete ao coordenador de Câma-ra Especializada responder pelas ativida-des da mesma junto ao Plenário do Crea, mantendo-o informado dos trabalhos desenvolvidos. Também é função do co-ordenador propor o plano de trabalho a ser submetido à apreciação da Diretoria, incluindo metas, ações, calendário, crono-grama de execução e previsão de recursos financeiros e administrativos necessários, além de cumprir e fazer cumprir o plano anual de trabalho; diligenciar junto à Dire-toria para o atendimento das necessidades da câmara especializada, visando à execu-ção de seus trabalhos; propor à Diretoria a instituição de grupos técnicos para o estu-do de assuntos de competência da Câmara Especializada, entre outros assuntos.

Também é competência das Câma-ras a elaboração de normas para a fis-calização das respectivas modalidades profissionais, assim como supervisionar o plano de fiscalização, julgar infrações às Leis nº 5.194, de 1966, e nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977, no âmbito de sua competência profissional específica, jul-

Atualmente o CREA-PA possui quatro Câmaras Especializadas:Câmara Especializada de Agronomia e Florestal

Câmara Especializada de Engenharia Civil e Geologia e Minas

Câmara Especializada de Engenharia Elétrica

Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, Metalurgia e Química

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