re sumos

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Resumos – 1º Teste – Psicologia Saber: Relacionar conceitos; Identificar teorias; Aplicar conceitos em situações concretas; Analisar textos; Mobilizar conhecimentos. Conteúdos: Genética: Os agentes responsáveis pela transmissão das características genéticas: A herança genética é todo um conjunto de caracteres que nos foram transmitidos pelos nossos progenitores e que nós transmitidos até aos nossos descendentes. Estamos a falar de características que nascem connosco e que existem como resultado da interpretação de informação contida nos cromossomas. Estes encontram-se no núcleo de cada célula, organizados em 23 pares homólogos na espécie humana, e são filamentos finos e longos enrolados, constituídos por ADN e proteínas. O ADN contém a informação necessária para a construção de um novo indivíduo. Os cromossomas suportam os genes suportam os genes que constituem com a unidade básica da hereditariedade e assumem-se como o principal constituinte da célula uma vez que asseguram o processo de transmissão genética. Quando se forma o ovo, por ação da fecundação do óvulo por um espermatozóide, juntam-se 23 cromossomas do progenitor masculino com 23 cromossomas do progenitor feminino, dando origem ao ascendente de 23 pares de cromossomas homólogos que contém informação de ambos os progenitores. As influências genéticas e ambientais no comportamento;

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reseumos de psicologia

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Page 1: Re Sumos

Resumos – 1º Teste – Psicologia

Saber: Relacionar conceitos; Identificar teorias; Aplicar conceitos em situações

concretas; Analisar textos; Mobilizar conhecimentos.

Conteúdos:

Genética: Os agentes responsáveis pela transmissão das

características genéticas:

A herança genética é todo um conjunto de caracteres que nos foram transmitidos pelos nossos progenitores e que nós transmitidos até aos nossos descendentes. Estamos a falar de características que nascem connosco e que existem como resultado da interpretação de informação contida nos cromossomas. Estes encontram-se no núcleo de cada célula, organizados em 23 pares homólogos na espécie humana, e são filamentos finos e longos enrolados, constituídos por ADN e proteínas. O ADN contém a informação necessária para a construção de um novo indivíduo. Os cromossomas suportam os genes suportam os genes que constituem com a unidade básica da hereditariedade e assumem-se como o principal constituinte da célula uma vez que asseguram o processo de transmissão genética.

Quando se forma o ovo, por ação da fecundação do óvulo por um espermatozóide, juntam-se 23 cromossomas do progenitor masculino com 23 cromossomas do progenitor feminino, dando origem ao ascendente de 23 pares de cromossomas homólogos que contém informação de ambos os progenitores.

As influências genéticas e ambientais no comportamento;

O ser humano é composto na sua genética pelas características que estão nos seus genes. No entanto o ser humano não nasce acabado (como dizia a teoria do preformismo) mas o ser humano vai se alterando ao longo da vida por causa da relação entre o individuo e o meio (a isso se chama epigénese). A influência do meio no indivíduo é muito importante desde o momento da sua gestação. O indivíduo vai mudando ao longo de toda a vida. Assim sendo a nossa falta de acabamento à nascença parecendo um defeito é afinal uma virtude. Assim o próprio adulto mantém características de criança. Isto é, já

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no seio intrauterino. Mas ao longo de toda a vida o meio contribui para o desenvolvimento do indivíduo. Já no seio intrauterino o feto é influenciado imenso, a ponto de uma mãe que fome ou se droga ou que seja alcoólica está a influenciar o feto. A psicologia recorre muito ao estudo de gémeos verdadeiros ou homozigótos para salientar que apesar da sua genética ser idêntica o meio ambiente também os modifica fazendo com que a personalidade dos gémeos possa ser muito diferente se viverem em meios diferentes.

A relação entre a complexidade do ser humano e o seu inacabamento biológico;

O ser humano nasce frágil, prematuro e sem preparação para enfrentar o meio. Esta desvantagem torna-se, porém, uma enorme vantagem no desenvolvimento humano porque é este inacabamento biológico que permitem a adaptação ao meio, a aprendizagem contínua e uma relação interpessoal. A existência de um parto precoce permite que o programa genético seja aberto e que o Homem se torne um animal mais flexível e abundante em conhecimento do que se estivesse unicamente dependente dos instintos. Ao ser inacabado, o Homem possui flexibilidade biológica, versatilidade, plasticidade, capacidade para aprender e interagir, em vez de ser uma espécie fechada, hiperespecializada e auto-suficiente. Mesmo na idade adulta, o Homem nunca ultrapassa o ser carácter neoténico, continuando inacabado, imperfeito, em constante aprendizagem. O inacabamento humano traz assim vantagens que se tornaram cruciais para a evolução e a manutenção da espécie. Por seremos seres biologicamente inacabados, detemos um maior poder de flexibilidade nos processos de adaptação ao meio. Depois, também temos a necessidade de criar um espaço próprio para nos estabelecermos e adaptarmos a que chamamos cultura e que vamos transmitir aos descendentes. Por fim, é o inacabamento humano que nos permite aprender e distinguirmo-nos racionalmente dos restantes animais. Assim, possuímos uma variedade enorme de comportamentos complexos, maioritariamente imprevisíveis porque dependem do processo individual de adaptação ao meio.

Conceitos nucleares Genética:

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Cromossoma – pequeno corpúsculo que está no núcleo das células. É portador e transmissor de ADN, podendo conter milhares de genes. Diferentes cromossomas contêm diferentes genes. Apresentam-se aos pares e o seu numero é constante para cada espécie (46, no ser humano, por exemplo). Aquando a formação de uma nova vida cada progenitor contribui com um cromossoma para cada par.

Genes – segmento indivisível de ADN responsável pelo armazenamento de informação genética e a sua transmissão à geração seguinte. Considerado uma unidade funcional do material genético, influencia o funcionamento de todas as partes do nosso organismo – olhos, ossos, pele, sangue, etc. …

ADN – (ácido desoxirribonucleico) molécula complexa formada por subestruturas de fosfatos, bases e açúcares, cuja sequência determina toda a informação genética transmitida pelos cromossomas.

Genótipo – conjunto total de genes de um organismo individual

Fenótipo – (aparência) conjunto de características fisiológicas, psicológicas e comportamentais que se manifestam como resultado do genótipo em interação com o meio ambiente.

Hereditariedade especifica – transmissão à geração de características comuns a todos os indivíduos duma espécie e que os diferencia de todas as outras espécies

Hereditariedade individual – conjunto único de características herdades por um indivíduo e que o distingue de todos os que integram a sua espécie

Filogéneses – conjunto de processos de evolução dos seres vivos desde os mais elementares aos mais complexos; é o conjunto dos processos biológicos de transformação que explicam o aparecimento das espécies e a sua diferenciação. A filogénese é a história evolutiva de uma espécie, de um grupo específico de organismos

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Ontogéneses – designa o desenvolvimento do indivíduo desde a fecundação até à velhice (desenvolvimento individual)

Epigéneses – tese segundo a qual o desenvolvimento do indivíduo se processa através da ação recíproca estabelecida entre genética e ambiente.

Preformismo – tese segundo a qual o desenvolvimento individual prossegue um rumo predeterminado, em virtude da programação inscrita no código genético. Contrariamente, a epigénese assume uma posição construtivista do desenvolvimento, considerando-o como resultante da combinação integrada de fatores genéticos e ambientais, em que os genes não são exclusivos na determinação das características do ser humano.

Neotenia – atraso no desenvolvimento que determina que as características juvenis se mantenham na idade adulta.

Plasticidade – flexibilidade e adaptabilidade, capacidade que o cérebro tem de se transformar em função da experiencia e da aprendizagem. Capacidade de o cérebro compensar perdas no tecido cerebral causadas por lesão ou doença.

Programa genético fechado – é próprio dos animais cujo comportamento é predefinido hereditariamente. As respostas ao meio são ditadas hereditariamente, isto traduz-se, assim, por comportamentos rígidos e fixos.

Programa genético aberto – é típico do homem cujo o comportamento resulta da interação dos desafios do meio com as capacidades genéticas e os aspetos resultantes da aprendizagem (estes tem comportamentos criativos e flexíveis).

Aprendizagem – capacidade que o ser humano tem de ir obtendo informação durante toda a vida durante o nascimento até à morte.À aprendizagem relaciona-se com a epigénese porque ela vai-se construindo entre o individuo e o meio ambiente. A aprendizagem também se relaciona com o inacabamento biológico porque o

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ser humano vai-se desenvolvendo ao longo da vida e desta forma vai aprendendo ao longo da vida.

Cérebro: Os elementos estruturais e funcionais básicos do sistema

nervoso;

O sistema nervoso divide-se em dois: no sistema nervoso central que é um núcleo de processamento responsável pelas acões, sentimentos e pensamentos. No cérebro e na medula espinal, as duas estruturas fundamentais do SNC, a comunicação é mediada pelos neurónios, e no sistema nervo periférico. Neste a comunicação é feita pelos nervos, ligando o SNC a todas as partes do corpo, inclui funções aferentes (que permitem sentir o que acontece no interior e exterior do corpo) e funções eferentes (que permitem responder através dos músculos e glândulas). O SNP subdivide-se em dois: no sistema nervo somático (SNS) e no sistema nervoso autónomo (SNA). O primeiro permite que ocorram as interações entre o SNC e o meio exterior através de nervos sensoriais (que conduzem a informação ao SNC) e dos nervos motores (que conduzem informação do SNC). O segundo garante a hemeostasia (equilíbrio interno), controlando funções involuntárias como o batimento cardíaco, a pressão arterial, a respiração e a digestão. Assim o SNA divide-se em dois: no sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático. O sistema nervoso simpático alerta o corpo para gastara mais energias em situações que são avaliadas como perigosas (de ataque-ou-fuga). Quando sentes medo a respiração acelera, o coração bate mais rápido, a digestão para e os pulmões expandem. O sistema nervoso parassimpático acalma o corpo, reduzindo o consumo de energia e retornando ao equilíbrio interno. Produz respostas opostas ao sistema nervoso simpático, mas interage com este para manter a hemeostasia, isto é, o equilíbrio interno.

O funcionamento global do cérebro humano;O sistema nervoso coordena as atividades do organismo em reposta aos sinais recebidos dos meios interno e externo. Divide-se em sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). O SNC está primordialmente envolvido nas atividades mentais e na coordenação e integração das mensagens sensoriais (entrada) e das mensagens motoras (saída). Inclui duas estruturas a medula espinal e o cérebro.A medula espinal desempenha duas funções relevantes: a função condutora do impulso nervoso e a função coordenadora do ato reflexo (uma resposta automática e imediata a estímulos potencialmente perigosos). O cérebro está envolvido em dois hemisférios (direito e esquerdo), cada um tem quatro regiões anatómicas, os lobos ou os lóbulos (frontal; temporal; parietal e occipital). A parte mais externa

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dos hemisférios, o córtex cerebral, inclui diferentes áreas (primarias ou de associação) algumas delas com funções especificas.Resumidamente o cérebro humano ou córtex cerebral é composto pelas áreas anatómicas (os quatro lobos – frontal, temporal, parietal e occipital) e as áreas funcionais: córtex associativo, córtex motor, córtex somatossensorial e córtex associativo, área de broca, córtex auditivo, área de wernicke e córtex visual. A parte direita do cérebro relaciona-se com a parte esquerda do cérebro e vice-versa. O cérebro comanda tudo o que se passe no ser humano e na relação entre o individuo e o meio.

A relação entre o cérebro e a capacidade de adaptação e autonomia do ser humano;

A integração com os outro e com o mundo em geral transforma continuamente o cérebro humano. Esta reorganização permanente tem por base uma importante capacidade do cérebro, a plasticidade.

A plasticidade ocorre naturalmente em consequência das novas experiencias e da aprendizagem ou como um mecanismo adaptativo de compensação de funções perdidas ou de maximização de funções mantidas em caso de lesão cerebral (função vicariante).

Conceitos nucleares Cérebro:

Neurónios – unidade estrutural e funcional básica do sistema nervoso. É a célula especializada na receção, condução e transmissão de impulsos nervosos. É composto por um corpo celular dendrites e axónios. De acordo com as suas funções falamos de três tipos de neurónios: sensoriais, motores e interneuronios.

Funções e tipos de neurónios: Os neurónios sensoriais recolhem informação

dos órgãos internos e conduzem ao sistema nervoso central. Os neurónios motores transmitem a informação do sistema nervoso central aos músculos, órgãos, glândulas, comandando o conjunto de movimentos. Os neurónios de conexão mantem associações com neurónios sensoriais, motores e

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interneuronios facilitando a interpretação mental.

Estrutura do neurónio –

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Sinapse –

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Neurotransmissores –

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SNC (Cérebro e espinal medula) –

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SNP –

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Lateralização –

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Localização –

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Áreas funcionais do córtex cerebral (lobos) –

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Área de broca e de wernicke –

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Função vicariante ou de suplência do cérebro –

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