plata o 2012 re sumos

67
Caderno de Resumos Platão, Estilos e Personagens PRIMEIRA CONFERÊNCIA DA ÁREA LATINO-AMERICANA DA INTERNATIONAL PLATO SOCIETY X SEMINÁRIO INTERNACIONAL ARCHAI V ESCOLA DE ALTOS ESTUDOS DA CÁTEDRA UNESCO ARCHAI / CAPES

Upload: edilson-alves-de-souza

Post on 18-Aug-2015

245 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Esse é o caderno de resumo de trabalhos sobre Platão (filósofo grego) e temáticas afins. OS trabalhos estão em diversas línguas.

TRANSCRIPT

-1-Caderno de ResumosPlato, Estilos ePersonagensPRIMEIRA CONFERNCIA DA REA LATINO-AMERICANA DA INTERNATIONAL PLATO SOCIETYX SEMINRIO INTERNACIONAL ARCHAIV ESCOLA DE ALTOS ESTUDOS DA CTEDRA UNESCO ARCHAI / CAPESwww.archai.unb.brInternational Plato SocietySociedade Brasileira de Estudos ClssicosNcleo de Estudos em Filosofa Antiga e Hum. / UFUPrograma de Ps-Graduao em Filosofa / UnBAPOIOPlato,Estilos e PersonagensI Conferncia da rea Latino-Americana da International Plato SocietyX Seminrio Internacional Archai V Escola de Altos Estudos da Ctedra UNESCO Archai / CAPESBraslia, 20 a 24 Agosto de 2012Caderno de ResumosComisso Cientfica Francisco Bravo (Universidad Central de Venezuela) Marcelo Boeri (Universidad Alberto Hurtado, Chile) Gabriele Cornelli (Universidade de Braslia)Comisso OrganizadoraJonatasRafaelAlvares;TalitaSiqueiraCavaignac;AriadneBorges Coelho;GilmrioGuerreirodaCosta;MarianaCabralFalqueiro;Eryc deOliveiraLeo;EsterMacedo;WalterNascimentoNeto;ricaCal-ilNogueira;AbadioAparecidoBentodeOliveira;ThiagoRodrigode Oliveira; Eduardo Fernandes da Silva Oliveira; Luiza Silva Porto Ramos; RafaelGasparG.Raro;NicholasRiegel;SimoneElisaFerreiradaSilva; Vnia dos Santos Silva; Talita Lobo Vianna.Seminrio Internacional Archai (1. 2012: Braslia - DF).Caderno de Resumos do X Seminrio Internacional Archai, Braslia, 2012 / Orgs. Gabriele Cornelli, Gilmrio Guerreiro da Costa, Ester Macedo,NicholasRiegel.Braslia,DF:CtedraUNESCOArchai- As origens do pensamento ocidental, 2012.ISSN 1983-0920Projeto, Produo e CapaJonatas Rafael Alvares rica Calil NogueiraEditado porCtedra UNESCO ArchaiUniversidade de BrasliaInstituto de Cincias Humanas - Departamento de Filosofa Ctedra UNESCO ArchaiICC-Centro, ASS 306/10 Asa Norte, Braslia - DF, CEP 70910-700 Telefone: (61) 3107-7040-III-SumrioMESAS REDONDASBACELAR, AGATHA PITOMBO ............................................................. 1Arqueologia de uma metfora: as doenas da plis, de Slon Repblica de PlatoBENOIT, HECTOR .............................................................................. 1The Stranger from Elea in the temporalities of Platos DialoguesBOERI, MARCELO D. ......................................................................... 1TeetetoyProtarco:dospersonajesflosfcosoloqueunalma flosfca debera hacer BOSSI, BEATRIZ ................................................................................ 1Platos Phaedrus: A play inside the playBRAVO, FRANCISCO........................................................................... 2Quin es y qu ensea el Calicles de Platn. Quin es Calicles? CAMPOS, LVARO VALLEJO ............................................................... 2Socrates as a physician of the soul: from reason to utopiaCORDERO, NESTOR LUIS ................................................................. 3El Extranjero de Elea, compaero de los parmendeos... desde 1561CORNELLI, GABRIELE ....................................................................... 3Helongsforhim,hehateshimandhewantshimforhimself:The Alcibiades case between Socrates and Plato. CORRADI, MICHELE .......................................................................... 3Fare afari con Protagora (Prot. 313e): Platone e la costruzione di un personaggioDA COSTA, GILMRIO GUERREIRO ..................................................... 4Ograndedramadoconhecimento:escrita,arteetragicidadeem PlatoDE PINOTTI, GRACIELA MARCOS ....................................................... 5Estrategias argumentativas en Teeteto y Sofsta. El recurso platnico a las condiciones de posibilidad del lenguaje.-IV-DE SANCTIS, DINO .......................................................................... 5SocrateperlestradediAtene:lescenedincontronellincipitdel dialogo di Platone.EL MURR, DIMITRI ............................................................................ 6Manufacturing Friendship in Platos Republic. ERLER, MICHAEL ............................................................................... 7Detailedcompletenessandpleasure.Someremarksonnarrative tradition in Plato. FERRARI, FRANCO............................................................................ 7Socrate,lamaieuticaelaflosofa:personaggieautorenellastruttura drammatica del TeetetoFITZPATRICK, KIRK ......................................................................... 7The Modal Stichometric Interpretation of Platos TextsGILL, MARY-LOUISE ............................................................................ 8Platos Unfnished Trilogy: TimaeusCritiasHermocratesGUTIRREZ, RAL .......................................................................... 8Las tres olas de la dialctica HARTE, VERITY ................................................................................. 9A comic rivalry? Character and Caricature: Socrates and ridicule in Philebus 48e-50bMACEDO, ESTER .............................................................................. 9Could Cephalus have had a tyrannical soul?MARINO, SILVIO ............................................................................... 9LostiledellascritturadellamedicinaneldiscorsodiErissimaco: imitazione e contaminazioneMARQUES, MARCELO P. ................................................................ 10O carter antilgico da busca ertica no BanqueteMCCABE, MARY MARGARET ............................................................. 11Seven characters in search of a teacherMONTENEGRO, MARIA APARECIDA ................................................. 11O estilo platnico de flosofar e escrever no dilogo Fedro-V-MOTA, MARCUS ............................................................................... 11Dramaturgia cmica em Plato: observaes a partir de onMUNIZ, FERNANDO .......................................................................... 11Performance e Elenkhos no on de PlatoNAILS, DEBRA ................................................................................. 12Five Platonic Characters OLIVEIRA, LORAINE....................................................................... 12A fgura de Scrates segundo Pierre HadotPEIXOTO, MIRIAM CAMPOLINA ......................................................... 13Demcrito de Abdera, um sob a platnica. REGALI, MARIO .............................................................................. 14AmicusHomerus:larteallusivadiPlatonenellincipitdelXlibrodella Repubblica (595a-c) RIEGEL, NICHOLAS .......................................................................... 15Two Tetralogies in Platos SymposiumSAMPAIO, EVALDO ......................................................................... 15A recepo do Plato poltico em Leo StraussSANTORO, FERNANDO .................................................................... 16As Faces de Aristfanes no Banquete de PlatoSANTOS, JOS GABRIEL TRINDADE ................................................... 16Reading the Sophist SCOLNICOV, SAMUEL .................................................................... 16Beyond language and literatureSOARES, LUCAS ............................................................................. 17Perspectivismo, escritura prolptica y naturaleza y efectos de ros. Tres ejes delecturaparaabordarelBanquete.Tresejesdelecturaparaabordarel Banquete. TORDESILLAS, ALONSO ................................................................ 18De quelques traits caractristiques de la fgure de Protagoras dans les dialogues de Platon. TULLI, MAURO ................................................................................. 18Platone, la forma del testo e il personaggio: il giudice nello Ione-VI-XAVIER, DENNYS GARCIA ................................................................ 18Aspectos teatrogrfcos da digresso sobre o Filsofo no Teeteto de PlatoCOMUNICAES AGOSTINI, CRISTINA DE SOUZA ....................................................... 19Cobrir o rosto e escrever: Plato e Eurpides na tessitura da persuasoALMEIDA JNIOR, GEORGE MATIAS DE .......................................... 19O jogo srio de Plato LVAREZ, LUCAS M. ...................................................................... 19Elpersonajesofsta.Delaadquisicinalaproduccin:clavesdeun itinerarioBARBOSA, ANA MERCIA ................................................................. 20O carter dialgico do Banquete de PlatoBATISTA, EDUARDO PEREIRA ........................................................... 20O estilo da autobiografa de PlatoBIEDA, ESTEBAN ENRIQUE ................................................................ 21Gorgias, el octavo orador. Resonancias gorgianas en el discurso de Agatn en el BanqueteBORGES, ANDERSON DE PAULA ....................................................... 22Justia, bem e harmonia psquica em Plato BRANDO, RENATO MATOSO R. G. ................................................. 22Zeno, Parmnides e as contradies do dilogo Parmnides CAMPOS, ANTNIO JOS VIEIRA DE QUEIRS .................................... 23Intertextualidade orgnica dos dilogos platnicos com os gneros literrios clssicos: o exemplo da Apologia de ScratesCARVALHO JUNIOR, ADAIL PEREIRA ............................................. 24A natureza e funo de Eros na flosofa de Plato: Um estudo do Banquete e do Fedro-VII-CHRYSAKOPOULOU, SYLVANA .................................................... 24The reform of epic poetry by the frst philosopher-poets in the SophistCOELHO, ARIADNE BORGES ............................................................. 25Scrates personagem em As Nuvens de Aristfanes: uma anlise dialgicaCORNAVACA, RAMN ENRIQUE..................................................... 26Memoria y dilogo flosfco. Observaciones sobre las apelaciones al recuerdo del interlocutor en tres dilogos platnicosCOSTA, THIAGO RODRIGO DE OLIVEIRA ............................................. 27PlatointrpretedeParmnides,ouParmnidescomouma personagemparaoflosofardePlato:entreahermenuticaea potica flosfcaCOTTONE, ROSSELLA SAETTA ......................................................... 27Agathon fgure du genre, des Thesmophories au BanquetCOUTINHO, CARLOS LUCIANO SILVA ................................................ 28Zalmoxis e Scrates: a katbasis mgica e a katbasis subjetiva no Crmides de PlatoDA COSTA, LUIZA MOREIRA ............................................................ 29Alcibades, Atenas e o ErosDA MOTTA, GUILHERME DOMINGUES ................................................ 29Platoeapoesia:consideraessobreocarterdaleituradospoetas apresentada por Glucon e Adimanto na RepblicaDA SILVA, ANDR LUIZ BRAGA ......................................................... 30Scrates versus Estrangeiro de Eleia?DA SILVA, JOS LOURENO PEREIRA ................................................ 30Scrates no discurso de Alcibades DEMARA, FABIANA ANDREA ............................................................ 31Elementos platnicos de palingnesis recreados por Arturo Capdevila en Arbaces, maestro de amorDE ARAJO, HUGO FILGUEIRAS ...................................................... 32A natureza da alma no Timeu de PlatoDE LUCENA, MARIA GORETTE BEZERRA ........................................... 32Consideraes sobre prta stoichea no Timeu de Plato-VIII-DE MELO, LUIZ FERNANDO BANDEIRA ............................................... 32Infunciadoscultosdemistriosnaquestodesermaisfeliz:os sofreados que os desenfreadosDE MORAES, KELLEN FERREIRA ...................................................... 33Para uma Teoria da Oralidade em PlatoDE SOUZA, JOVELINA MARIA RAMOS ................................................ 33O cortejo de Alcibades DIEZ, PEDRO LUIS VILLAGRA ............................................................. 34El personaje Lismaco como receptor de la enseanza socrtica en el Laques. Implicaciones extratextuales en el marco de la enseanza platnicaDOS SANTOS, VLADIMIR CHAVES .................................................... 35Algumas aproximaes entre o tirano de Plato e o MacBeth de Shakespeare por intermdio de LonginoFERREIRA, MARIANE RODRIGUES .................................................... 35Para uma teoria acerca da formao do flsofo em PlatoFIERRO, MARA ANGLICA ............................................................... 36El Mito del Carro Alado del Fedro como Vehculo de la FilosofaFORCINITI, MARTN ........................................................................ 37El sofsta, entre la erstica privada y la demagogia polticaGABIONETA, ROBSON .................................................................... 38Algumas relaes entre a Odisseia de Homero e alguns dilogos de PlatoGONZAGA, SOLANGE MARIA NORJOSA ............................................. 38Personagens em NOMOI KEIME, CHRISTIAN ........................................................................... 38La fonction du personnage de Diotime dans le Banquet: le dialogue et son doubleIPIRANGA JNIOR, PEDRO ........................................................... 40ProsaliterrianaAntiguidade:interlocuesdeLucianoePlutarco com o dilogo platnicoLISSANDRELLO, JOS M. ............................................................. 40Protgoras: apora del maestro eupora del discpulo-IX-LOPES, ADRIANA ALVES DE LIMA..................................................... 41A Natureza da Alma em PlatoLOPES, RICARDO LEON .................................................................... 41A tenso entre a razo e a emoo do fel amigo de Scrates: Crton MRSICO, CLAUDIA ........................................................................ 42Se irritan contra m porque acuso a mi padre (Eutifrn, 6a). Intertextualidad de estilos y personajes en Esquines y Platn a propsito de la violencia flialMELONI, GABRIELE ......................................................................... 43Platos banishment of the poets or mass media theory: Why (and how) Plato released poetryMENEZES, MICHEL ......................................................................... 44Sobre os personagens do Crtilo de PlatoMOREIRA, EDUARDA PIANETE .......................................................... 44Aspalavrasquecuram:afundamentaaoformal-estilsticadeuma dialtica teraputica no Crmides de PlataoNUNES SOBRINHO, RUBENS GARCIA ............................................ 45A encruzilhada da : entre o mito e a realidadeORLANDI, JULIANO ......................................................................... 45Fedro: o problema da interpretao alegrica dos dilogos platnicosPAGLIARO, HEITOR DE CARVALHO ................................................... 46O Arbtrio dos Governantes em Trasmaco e Scrates. PEREIRA, ANGELO BALBINO SOARES ................................................ 47O Fdon como expresso da poesia flosfca platnicaPILOTE, GUILLAUME ........................................................................ 47Littrature et corporit dans le PhdonPINHEIRO, FELIPE GUSTAVO ........................................................... 48Clicles ou da soberania da natureza manifesta na ao do mais forteRACKET, ANDRS ........................................................................... 48La Apologa de Scrates leda como una tragediaSHARP, KENDALL ............................................................................ 49TheCharacterofPhaedrusintheStyleofAlcidamas:Conversationand Muthologia in Platos Phaedrus-X-SILVA, MARTIM REYES DA COSTA ...................................................... 50Tenso dramtica e argumentao flosfca no Crton de PlatoSILVA, TIAGO DO ROSRIO ............................................................... 51Scrates: um flsofo, um personagemSILVA, VNIA DOS SANTOS .............................................................. 51Personagens Femininas na Filosofa de PlatoSTELLA, MASSIMO .......................................................................... 52Omestreambiguoeseusdiscpulos:emtornodalegitimidadeda flosofa platnicaTABOSA, ADRIANA .......................................................................... 52Economia e Poltica no dilogo de A Repblica de PlatoVIEGAS, ALESSANDRA SERRA ........................................................... 53A genialidade literria de Plato no Banquete: a imbricao entre os nomes dos personagens e suas falas: um estudo de caso VIEIRA, CELSO ................................................................................ 54Os nomes de personagens nos dilogos de PlatoWINKLER, STEPHANIE ..................................................................... 54Teatro & PensamentoYOUNESIE, MOSTAFA.................................................................... 55Platos Reading of Mystery for His Philosophy: Phaedo 69C-1- Mesas RedondasBACELAR, Agatha PitombocoledesHautestudesenSciencesSocialesArqueologia de uma metfora: as doenas da plis, de Slon Repblica de PlatoCom base nas refexes semnticas sobre a metfora propostas pelo linguista Vincent Nyckees,apresentecomunicaopassaemrevistaasocorrnciasmaisexpressivas dafguradacidadedoenteemtextosgregosanterioresecontemporneosaPlato notadamentenapoesiaelegaca,nahistoriografa,napoesiatrgicaenaoratria comvistasa,emumsegundomomento,mostrardequemodoPlatoseapropria desse tpos discursivo em algumas passagens da Repblica.BENOIT, HectorUniversidadeEstadualdeCampinasThe Stranger from Elea in the temporalites of Platos DialoguesThe Stranger from Elea is a mysterious character that appears in the Sophist and the Statesmandialogues.Weshallstrivetounderstandhisparticularinsertioninthe Dialogues temporalities, and show how his appearance represents a genuine rupture that characterizes the whole process of exposition and the conceptual development in the works of Plato. In order to do that, frst of all we need to make clear what we understand as temporalities in the dialogues.BOERI, Marcelo D.UniversidadAlbertoHurtadoTeeteto y Protarco: dos personajes flosfcos o lo que un alma flosfca debera hacer EstapresentacinsecentraendospersonajesdePlatn(TeetetoyProtarco)que, consuscaractersticaspersonalesdiferentes,puedenentendersecomopersonajes flosfcos.TeetetoyProtarcosonloqueunalmaflosfcadeberaserporque son yoes que renen en s mismos, si no todos, al menos varios de los requerimientos imprescindiblesenlosquePlatnparecepensarparaquehayaunaconversacin flosfca.Tambinseenfatizalarelevanciadelosingredientesdramticosenla composicion del argumento flosfco o, ms precisamente, la importancia que Platn parece conferir tanto a los aspectos dramticos como flosfcos en el progresso del dilogo.BOSSI, BeatrizUniversidadComplutensedeMadridPlatos Phaedrus: A play inside the playIt is usually thought that Socrates cannot abandon Phaedrus and go back across the -2-river because his daimon forbids him to do so. This voice he hears when he is about to commit a shameful act, and Phaedrus is in need of a new speech on Eros, because the former ones do not ofer a proper image of the God. Here I should like to show that Socrates return has, in addition, a deeper meaning: Socrates cannot leave Phaedrus inhisignorancebecausehehassomethingtoteachhisfriend,andalsobecausehe has something he needs to know about himself. Socrates has to teach Phaedrus how a real lover acts towards his beloved, and by doing so, he has to learn whether he is able to master himself. This is a decisive moment in the dialogue, in which he reveals himself as a real master, who can transcend both the image of an erupting Typhoon who wants to devour his victim and also the image of a peaceful citizen, untouched by madness. BRAVO, FranciscoUniversidadCentraldeVenezuelaQuin es y qu ensea el Calicles de Platn. Quin es Calicles? Noesposibleresponderaestapreguntasindeterminarantesqudoctrinastico-polticas defende este personaje. Sostengo que no son ellas un puro invento de Platn, sino un refejo de proposiciones que se hallaban en voga en los escritos de sofstas y poetas y en la accin de ciertos polticos de la poca. Son atribuibles a alguno de ellos en particular? La respuesta permitir barruntar las intenciones del autor del Gorgias al ponerlo en escena.CAMPOS, lvaro VallejoUniversidaddeGranadaSocrates as a physician of the soul: from reason to utopiaInmycontributiontoPlatosstylesandcharactersIwouldliketoanalyseSocrates as a literary character, but from an special point of view, as a therapist or a physician ofthesoul.IproposetodistinguishatleastthreephasesintheevolutionofPlato sdialogues.Firstofall,SocratesintheApologyisatherapistofthesoulandheis probably the frst thinker to defne consciously philosophy as therapeutics. My thesis is that in this frst period the Socratic project has a rational character not only in his aimbutalsoinitsmethodandthatitsmainpurposeistheindividualperson.Ina second period, as the project is redefned in the Gorgias, philosophy is still very close to medicine, but now the object is not directly the individual person, but the city and this means that the Socrates of the Apology has been converted into a politician and philosophy seems now the continuation of politics by other means. In third place, I would like to analyse the character of Socrates in the Republic, where the philosopher isatherapistofcultureinanutopianscenario,whichinmyopiniontransforms completely the original spirit of the rational project as defned in the Apology.-3-CORDERO, Nestor LuisUnversitdeRennes1El Extranjero de Elea, compaero de los parmendeos... desde 1561En todas las ediciones y traducciones del Sofsta de Platn, desde que se adopt el texto presentado por J.Cornarius en 1561, cuando Teodoro presenta al Extranjero de Elea, se dice que este personaje annimo es un compaero (hetairos) de los partidarios de Parmnides y de Zenn (216a). No obstante, varias difcultades obligan a cuestionar este carcter de compaero. Ello es posible si se sigue et textro griego que presentan manuscritosnoprivileguiadosporJ.Burnet,peroquesondegranvalor,como elVindobonensis21(Y)queofrecenlavarianteheteros,diferente,envezde hetairon, compaero.CORNELLI, GabrieleUniversidadedeBrasliaHe longs for him, he hates him and he wants him for himself: The Alcibiades case between Socrates and Plato. ThefgureofAlcibiadesgoesthroughthehistoryofffthcenturyAthensand theSymposiumnarrativewithhisdramaticpoliticalforceandhisdeviantmoral behavior.AlcibiadesafairethusassumesacentralplaceinthePlatonicconcerns focusedmoregenerallyonthehistoricalreviewoftheyearsofcrisisinAthenian politics, and more specifcally on the formers dangerous liaison with Socrates and his group. The meaning of Alcibiades dramatic incursion in the Symposium, as well as his praise of Socrates, will be read in the light of Xenophon, Thucydides, Androcles and Andocides testimonies, among others, in search of the Platonic understanding of the construction of one of the most remarkable characters of Classical Athens.CORRADI, MicheleUniversitdiPisaFareafariconProtagora(Prot.313e):Platoneelacostruzionediun personaggioFraigrandiavversaridiSocrate,ProtagoraquellocuiPlatoneriservapispazio nellapropriaproduzione.DelsofstaPlatoneofreunritrattocomplesso,capacedi rendere giustizia alla grande statura di Protagora. La tradizione antica sottolineava il suo ruolo particolare nella galleria dei personaggi dei dialoghi: sosteneva addirittura unadipendenzadiPlatonedalleoperediProtagoraperlaRepubblica(80B5DK), forse per il Parmenide (80 B 2 DK). Certo lanalisi delle due sezioni pi importanti in cui Platone si fa portavoce di Protagora, il grande discorso del Protagora e lapologia delTeetetosollevaalcuniproblemiinterpretativi.IlgrandediscorsodelProtagora (320d-328d)siarticolainduesezioni,unmythoseunlogos.Nellaprimasezione Protagoracostruisceunraccontosulloriginedellasocietumana.Unraccontoche muove dalla condizione defcitaria delluomo allo stato di natura fno alla nascita della polis e si soferma su due interventi successivi della divinit, quello di Prometeo, che -4-donaagliuominiletekhnai,equellodiZeuschedonaloroaidosedike.Nellogos ProtagorasvolgeconsiderazionisullimpegnopaideuticodiAteneneiconfrontidei giovani,rifettesulruolodelsofstaesullafunzionedellapena.Ebbenenonpochi deglielementisviluppatinelgrandediscorsocontengonoaspettispiccatamente platonici.Adesempio,platonicalastessasceltadelcodiceespressivodelmito: possonoriconoscersiripresequasiletteralidelmitodelProtagoranelmitodel Politico.Masoprattuttoillogosapresentarespuntichesarannoapprofonditiin dialoghi successivi. Soltanto due esempi: Protagora sviluppa considerazioni sul valore educativo della poesia che certo anticipano la rifessione della Repubblica (606e-607a) eaquantoafermaProtagorasullafunzionecorrettivadellapenaPlatoneallude letteralmente nelle Leggi (934a). Anche nellapologia di Protagora nelTeeteto (166d ss.) non mancano elementi platonici. In particolare il complesso parallelo, sviluppato daProtagoraperboccadiSocrate,tralattivitdelsofstaequelledelmedicoe dellagricoltorenonpunonrichiamareallamentecelebripaginedelGorgiaodel Fedro.Nonapparedunquefuoriluogoriproporreilproblema,pivolteavanzato dalla critica: quanto lo straordinario ritratto del sofsta che proprio il grande discorso delProtagoraelapologiadelTeetetoconsegnanoallatradizionesuccessivadeve algenioletterariodiPlatone?Mailproblemapotresserepostoancheintermini diametralmente opposti: quale peso ha la rifessione di Protagora su Platone? Certo, nellasezioneintroduttivadelProtagora,attraversounarticolatoeprogrammatico paragoneconlambitodelcommercio,lostessoSocrateteorizzalapossibilitdi riprendere posizioni di Protagora, quando siano state giudicate valide (313e2-5): chi ingradodidistinguereneimathematailkhrestondalponeronpotracquistarli anchedaProtagora.AnchenelcasodiProtagorapossibilescorgereilconsueto atteggiamentodiPlatoneneiconfrontidellatradizioneletterariaeflosofcaalui precedente.Platone,purponendosispessoinunatteggiamentocritico,nonnega tale tradizione in senso assoluto. Vuole piuttosto rifondarla su un piano diverso, pi stabile, alla luce della propria concezione della realt.DA COSTA, Gilmrio GuerreiroUniversidadedeBrasliaO grande drama do conhecimento: escrita, arte e tragicidade em PlatoPorsortedenotvelironia,noraroastentativasdesalvarPlatodasacusaes dedogmatismoservem-sedaafrmaodocarterambguoericodasuaescrita. SeriaprecisamenteotraorepudiadonoFedroaqueledotadodemaiorforae convencimento.Noutrostermos,oflsoforessurgenoreencontrocomoartista. Em grande medida, as razes desse fenmeno residem em que nos dilogos de Plato lemos o grande drama doconhecimento e da pesquisa. Um grande feito da cultura grega.Opresenteartigointentaexaminaralgumaspossibilidadesexplicativase compreensivasdessefenmenonotextoplatnico,focalizandotrsinstncias intimamenterelacionadasentresi:apeculiaridadedasuaescrita,seucarter artsticoeogestocrticoambguocomqueinstaurasuarelaotemticaeformal comatragdia.Cadaumadessasseesseocupardeumdilogoparaanlise -5-maispormenorizada:I.Escrita:Osimpassesmimticosnoquetangeconstruo da imagem dos sofstas no Sofista; II. Arte: Dilogo e seduo a leitura e o ros no Banquete;III.Tragicidade:Aforairresistveldaaparnciahesitaesplatnicas em torno tragdia na Repblica. Tais hesitaes, se no fazem de Plato um autor trgico,podemaomenosmatizarosplanosdesuperioridadedodiscursoflosfco com respeito tragdia. Nesta haveria genuno conhecimento acerca desse nvel em que se processam os dilemas e instabilidade humanos. Se encena o fracasso do ideal, nosustenta,necessariamente,oabandonodoIdealtosomenteaexibioda cicatriz da busca. Assim como o mestre de Plato, o escritor trgico tambm apenas pode saber do que no sabe. Escrita; arte; tragicidade.DE PINOTTI, Graciela MarcosUniversidaddeBuenosAiresEstrategias argumentatvas en Teeteto y Sofsta. El recurso platnico a las condiciones de posibilidad del lenguaje.El recurso platnico a las condiciones de posibilidad del lenguaje. En Teeteto y Sofista, Platn combate una serie de posiciones extremas de cuo heraclteo y eletico, al igual que ciertas tesis sofsticas que tendran relacin con ellas. Para refutarlas ofrece un tipo especial de argumento que no apela a la existencia de las Formas sino al factum del lenguaje. Tales argumentaciones, sostendremos, tienen mayor alcance que las que suele aducir el Scrates platnico cuando discute con los adeptos a las Formas, pues aspiran a persuadir a todo hablante dispuesto a aceptar ciertos presupuestos sin los cuales, segn Platn, la prctica del lenguaje sera imposible.DE SANCTIS, DinoUniversitdiPisaSocrate per le strade di Atene: le scene dincontro nellincipit del dialogo di Platone.Neldialogo,Platoneintreccia,conunafttaretediallusioni,laproduzioneepicae teatrale alla quale attinge per creare un genere letterario nuovo, capace di riprodurre lasynousia,sempreaperta,tramaestroeallievo.Nonpocorilievoinquesta operazioneassumonolescenediincontrotraSocrateeisuoiinterlocutori:veree proprie situazioni tipiche. Emergono qui fertili presupposti tematici del dialogo, base necessaria per lo sviluppo narrativo: il luogo, un luogo preciso, riconoscibile di Atene, assiemealtempo,lora,ilnun,esoprattuttoloieri,lochthes,comerivela,ad esempio, lapertura della Repubblica con la catabasi di Socrate dal Pireo alla casa di Cefalo (327a). Nelle scene di incontro, dunque, lesperienza di Socrate ruota intorno adAtene,unAteneindicataconscrupolosapuntualit.Neofreunatestimonianza signifcativa lo Ione (530a1-c6): per le strade della citt avviene lincontro tra Socrate eilrapsodochegiungevittoriosodaEpidauro,prontoperunanuovavittoriaeper un nuovo viaggio. Con chairein, lomaggio di Socrate: il saluto di benvenuto allospite, con pothen ta nyn, la domanda per sapere da dove lospite giunga. Ma da subito nel -6-serrato botta e risposta che scandisce lincontro tra Socrate e Ione ben chiaro che Platone tende amettere in evidenza il ruolo di Socrate ad Atene. Atene soppone al mondo esterno, fuori dalle mura, perch rappresenta il luogo per eccellenza nel quale Socrate realizza la sua indagine sulluomo. Non sorprende, dunque, che unattenzione analoga per gli incontri di Socrate emerga anche in altri dialoghi: dallEutifrone, per il problema della graphe di Socrate (2a1-2c1); dal Critone (43a1-43b1) con la descrizione del sofuso albeggiare visto dal carcere; dal Fedro (227a-229c5) dove Platone osserva, con garbato distacco e sarcastico imbarazzo, la campagna alle porte della citt. Agisce nellIppiamaggioreconlarrivoimprovvisodiIppia(281a1-b3),nelProtagoracon lanotiziacheilsofstagiuntofnalmenteincitt(309a1-310a1),nelCarmidenel richiamo alla gioia con la quale, al ritorno da Potidea, Socrate si reca presso la palestra diTaurea(153a1-153c4).Inaltricasilincontrodiventaoggettodiricordo:ricordo dacomunicare,dopocomplessecornici,nelSimposio(172a1-174a2)enelTeeteto (142a1-143c8), ad esempio, tramite un salto allindietro nel tempo.Un esame delle scenedincontro,dunque,intendechiarirelimpiegoelefnalitdialcunetecniche narrativechesimostranoneidialoghisemprerinnovabiliasecondadelcontesto. Tecnicheadattateadunaproduzioneletterarianuova,incostantecontattoe colloquio con la tradizione. Tecniche di sorprendente forza evocativa, che non a caso avranno uno sviluppo nella poetica dellEllenismo: ad esempio, nellidillio mimetico di Teocrito, con le Talisie (VII), i Cantori Bucolici (VIII), Eschine e Tionico (XIV), e le Siracusane(XV),dovelereditdeldialogodiPlatonegiocaunruolocrucialenella dotta commistione dei generi.EL MURR, DimitriUniversitParisIPanthon-SorbonneManufacturing Friendship in Platos Republic. ThatfriendshipisatopicaddressedinanyphilosophicaldepthinPlatosRepublic is not self-evident. When Socrates moves on to the description of the communal life of guards, he does not dwell on the interpersonal relationships involved and he has even less to say about friendship between the members of the intermediate class. It is as if the Pythagorean motto everything is common between friends, used twice (at Rep., IV, 424a2 and V, 449c5) to single out the main thrust of the form of community specifctotheintermediateclass,wasputforwardformerelyrhetoricalreasons, not to introduce a consistent view of interpersonal friendship. From a philosophical perspective,thisissurprising:howcouldPlatohaveneglectedfriendship,when hismainpoliticalobjectiveisexplicitlytoexploretheconditionsofaunifedand harmoniouscity?MyclaimisthatPlatosconceptionoftherolefriendshipplays withinthecityisfarmoreimportantandmoreelaboratethanitseemsatfrst.In order to support this claim, one needs to unravel the successive approaches to philia developed by Socrates and consider how they might form a coherent whole. This will lead me to consider not only how Plato rejects the traditional understanding of the polarity between friend and foe, so as to exclude any form of enmity from the ideal city, but also how the stability and efciency of the ideal city depend upon a complex -7-network of relationships of philia, manufactured by Socrates and his fellow legislators of Kallipolis.ERLER, MichaelUniversittWrzburgDetailed completeness and pleasure. Some remarks on narratve traditon in Plato. InhisnovelDerZauberbergThomasMannpraisesthepleasurethatresultsfrom the completeness of a narrative. In doing so he follows a tradition which goes back to antiquity and Homer and plays an interesting role in the platonic dialogues as well. ItischaracteristicofthePlatonicsokratikoilogoisomeevencallitaninvention byPlatothatinhisdialoguesPlatoshowsstrongconcernwithcharactertypes, historical personal and detailed historical settings of the conversations he describes inhisdialogues.FollowingthetraditionofthenarrativebacktoHomerPlatothe narrator - or so it seems aims at completeness of his narrative in order to entertain the reader. In addition to that some dialogues which combine dramatic and narrative elements ofer refections on diferent forms of narratives and on the expectations of their audiences. I shall argue that these passages are of interest in view of the poetical traditionfromHomertoPlatostimeandatthetimecanbeseenashermeneutical devices to better understand the poetics of Platos narrations in the dialogues and of the dialogues themselves insofar as they are narratives.FERRARI, FrancoUniversitdegliStudidiSalernoSocrate,lamaieutcaelaflosofa:personaggieautorenellastrutura drammatca del TeetetoNel Teeteto, come in altri scritti platonici, lesito aporetico del dialogo non esprime ilpuntodivistadellautore.Lincapacitdeipersonaggidifornireunarisposta soddisfacente alla problema della natura della conoscenza non va estesa in maniera meccanica a Platone, la cui posizione non viene rispecchiata da quella del personaggio di Socrate. FITZPATRICK, KirkSouthernUtahUniversityThe Modal Stchometric Interpretaton of Platos TextsProfessor Kennedys article in Apeiron seeks to establish that Plato divided some, if not all, of his dialogues into 12 equal sections (J.B. Kennedys Platos Forms, Pythagorean Mathematics,andStichometry,Apeiron,003-6390/2010/4301-03232.00,Academic PrintingandPublishing,2010).Thetwelvesectionsareconstruedtocorrelatewith the Pythagorean twelve division multi-octave musical scale. Each note in the musical scale is identifed as harmonious, disharmonious, or neutral relative to the root note ofthescale.Whenthethesisisappliedtoatext,thenotesareharmoniousornot -8-relativetothetextsthesis.ThearticleseekstodemonstratewhatIwillcallST: The Stichometric Thesis (ST) Some of Platos texts divide in 12 equal sections that correlate with the Pythagorean account of the 12 section multi-octave scale. Though STdoesnotdiscussthemusicalmodes,itdoesnotprecludeastichometricthesis concerning the musical modes. This paper accepts ST, it corrects the letter-count cited in ST, and stretches ST to account for the musical modes. This paper seeks to establish amodalstichometrichypothesis:TheModalStichometricThesis(MST)(a)Plato divideshistextsaccordingtothemusicalmodes:(b)Thenormativeaccountofthe modes in the Republic directs his textual references. Since ST implies MSTa, we may chart the notes in the various modes directly. MSTb requires a supporting argument with a test application to a text. MSTb states that there is a normative account of the modes in the Republic. Therein, the modes correlate with the constitutions of state and soul. MSTb holds that in a text the notes in the various modes will make reference to the attributes or character traits of the correlate constitution. The focal text for ST, the Symposium, will function as the test-case for MSTb.GILL, Mary-LouiseBrownUniversityPlatos Unfnished Trilogy: TimaeusCritasHermocratesWhydoesPlatoleavehistrilogy,TimaeusCritiasHermocratesunfnished,with the Critias ending in mid-sentence and the Hermocrates missing? This paper argues thatPlatosaysenoughintheTimaeusandCritiastoindicatethecontentsofthe unfnished series. His choice of characters, Socrates references back to the ideal city in the Republic, Critias story of Atlantis, and references forward all suggest that the trilogywouldhavecontainedapowerfulpoliticalmessagebestlefttotheaudience toreconstruct.Startingwiththebeginningoftheworlddowntotheemergenceof humankind (Timaeus), the series would have recounted the degeneration of Athens fromtheidealstatethatdefeatedAtlantisandsavedtheworldfromaggression (Critias) into the Athens that invaded Sicily in the recent past, revealing herself as the new Atlantis (Hermocrates).GUTIRREZ, RalPontificiaUniversidadCatlicadelPerLas tres olas de la dialctca La imagen de las tres olas que se inicia en Repblica V 449 a y concluye en Repblica VI 502 c la entiendo como una imagen de la dialctica tal cual es descrita en la lnea. Enesesentido,allseexaminantrescuestiones1)lacomunidaddefuncionesde hombres y mujeres, la comunidad de mujeres e hijos y la factibilidad de Kallpolis recurriendo a tres hiptesis superiores 1) la coincidencia de physis y rgon, 2) que el mayor bien para la polis es lo que la hace una y el mayor mal lo que la divide y la hace mltiple, 3) la coincidencia de la flosofa y el poder poltico. A su vez, una hiptesis sobrelanaturalezadelaflosofapermiteestablecerlaunidadentreconocimiento flosfcoyvirtudcomocondicinnecesariaysufcienteparalaposibilidaddela -9-realizacin de la polis justa. Siendo as, a travs de estas hiptesis se asciende como si fueran peldaos o trampolines (hoon epibseis ka horms, 511b6) conducentes al orden justo de las Ideas como paradigma y, en ltima instancia, a la Idea del Bien. HARTE, VerityYaleUniversityAcomicrivalry?CharacterandCaricature:Socratesandridiculein Philebus 48e-50bThepaperaddressesthequestionwhythePhilebusdevotestwoStephanuspages toshowingthatanaudiencesreactiontocomedyinvolvesphthonosand,assuch, a mixture of pleasure and pain. It argues that the discussion of comedy is the means bywhichPlatostagesacontrastbetweencompetingportraitsofthecharacter Scrateshisownandthatofcomedyand,insodoing,invitesrefectiononthe value of Socratic self-knowledge.MACEDO, EsterUniversidadedeBrasliaCould Cephalus have had a tyrannical soul?In this paper, I examine the role of Cephalus in the structure of Platos Republic. In particular, I try to ft Cephalus genealogy into that of books VIII-IX. The result of this comparison is the following thought experiment: what if Cephalus had had at least before old age a tyrannical kind of soul? This hypothesis, though far-fetched, brings anewlighttoseveraldetailsinCephalusshortappearanceinthedialogue.There must, after all, be a reason for Socrates keen interest in Cephalus attitude towards money,especiallysinceCephalusdescriptionoftheattitudesofhisfatherand grandfather that comes as answer bears considerable resemblance to the genealogy given in books VIII-IX. It would also give a stronger signifcance to his endorsement of Sophocles opinion of erotic passions as being a savage and tyrannical master (329c) as well as his conception of justice and his eagerness to placate the gods. These are some of the elements I consider in detail in this paper. MARINO, SilvioUniversidadedeSoPaulo/UniversidadeEstadualdeCampinasLo stle della scritura della medicina nel discorso di Erissimaco: imitazione e contaminazioneScopodellacomunicazionemostrareinnanzituttoleassonanze,distileedi contenuto,cheintercorronotraitrattatimediciippocraticieildiscorsoche Erissimaco enuncia nel Simposio per defnire la natura di Eros. Si possono evidenziare, infatti, importanti punti di contatto tra limpostazione del discorso di Erissimaco e i primicapitolidiVenti.Inquestotrattato,infatti,viinnanzituttolelogiodellarte medica,elogiochedistinguetraquantisonoottimimediciequantiinvecesono lontanidallarte,eintroduceladialetticadeicontrariequelladelriempimento -10-(plesmone) e dello svuotamento (kenosis). Proprio in questo modo inizia il discorso di Erissimaco: nellelogio iniziale questi enuncia i punti sopra evidenziati del discorso diVenti,permettendocosdimettereinlucedeiparallelitraildiscorsomedicodi questotrattatoequellodiErissimaco.Ilnododellaquestionecheinentrambii testi si riscontra un doppio elogio; il primo della tecnica medica, il secondo, invece, del principio che si ritiene alla base della costituzione fsica di tutti i corpi, umani e animali. Sia in Erissimaco sia in Venti, infatti, leros, per il primo, laria, per il secondo, sono i principii che regolano luniverso intero e per i quali viene pronunciato un elogio per entrambi simile: attributo delleros e dellaria la potenza megas dynastes per Venti, megisten dynamin echei per Erissimaco.Il discorso di Erissimaco, per, si complica e non segue pi lorma di Venti, e introduce altri dominii tecnici, quali la musica e la mantica, che sono riportati al modello di funzionamento pi generale della medicina. Il modello di Venti viene perci sostituito, per cos dire, e si impone unaltroparadigma,pivicinoaquellodiunaltrotestoippocratico:ilRegime, testoimportantissimononsoloperchsviluppodiconcezionimedichedellaprima produzione ippocratica, ma anche perch esprimente una concezione medica nota a Platone e criticata nella Repubblica. I punti di contatto con il Regime aprono la strada a unevoluzione del discorso di Erissimaco, che, introducendo musica e mantica, pu mostrare in che modo la medicina sia la chiave per la conoscenza del cosmo intero, intentopropriodellautoredelRegime.Aquestopunto,per,leggendoaritrosoil discorsodiErissimaco,cisiaccorgechelaterminologiautilizzatadaPlatonenon prettamente medica, ma pertiene al lessico tecnico del dialogo: concetti come quelli di homologia, homonoia, amicizia pertengono al livello del dialogo socratico-platonico eindicanounaltrotipodimedicina,presenteneitestiplatonici,chequellodella medicina dellanima. Il gioco platonico nel costruire il discorso di Erissimaco, in questa visuale, , pertanto, da un lato quello di ricreare discorsi che imitano stilisticamente quelli degli autori ippocratici, dallaltro, invece, quello di contaminare i diversi piani didiscorso(medicoedialogico)perintrodurrelanalogiatralapraticaterapeutica medica e la pratica del dialeghesthai.MARQUES, Marcelo P.UniversidadeFederaldeMinasGeraisO carter antlgico da busca ertca no BanqueteNo Banquete, a verdade dialtica do amor construda dramaticamente, atravs de todos os interlocutores, no apenas no discurso de Scrates-Diotima. O dilogo sobre oamorumsistemaliterrioediscursivocommltiplasentradaseconexes.So diversososelementosenveisdesignifcaoqueseentrelaamantilogicamente, confgurandoumaestruturaaportica,masqueapontaparaumadireo determinada. Sero desenvolvidas as seguintes antilogias: elogio e verdade, intuio e discursividade, deus e no deus, afeto e estrutura, carncia e plenitude, parte e todo, amante e amado, loucura e flosofa. Ao provocar impasses, o dilogo propicia ocasies efetivas de acionamento da pesquisa e de reformulao dos problemas, constituindo omeiopropriamenteerticodefazeravanarapesquisa.Oamormovimentoe -11-transformao permanentes, que exigem beleza e renovao das signifcaes.McCABE, Mary MargaretKingsCollegeLondonSeven characters in search of a teacherThere are seven dramatis personae in the Euthydemus, each carefully characterised.I explore the relation between the characterisation of the characters and the dialogues variousaccountsofprocessandchange.Thisrelation,Iclaim,isconnectedtothe dialogues overall theme of learning and teaching, and it refects competing accounts of the nature, and even the possibility of teaching and learning.This, I suggest, shows us the argumentative unity of a dialogue which seems badly fragmented at frst view.MONTENEGRO, Maria AparecidaUniversidadeFederaldoCearO estlo platnico de flosofar e escrever no dilogo FedroO Fedro um dilogo especialmente rico para se pensar a questo do estilo de Plato comoescritorecomoflsofo,umavezquetrazcomoumdeseustemascentrais justamenteaartedacomposiodediscursos,bemcomopolemizaopapelda escrita como instrumento para o exerccio da flosofa. Pretendo mostrar que, nesse dilogo,todaamaestriadeseuestilonicodeflosofarsefazpresente,postoque primeiro apresenta, em ato, o tema que, em seguida, ser submetido a exame. Cumpre destacarqueaquiloqueseconsagroucomoametafsicaplatnica-anaturezada alma e das formas tratado, qui de modo mais ostensivo que alhures, a partir do mito. Tal recurso, caracterstico do estilo do Ateniense, consistiria, suponho, em uma alternativa entre o estilo potico, o estilo materialista dos flsofos da physis e o estilo antropolgico (para no dizer relativista) dos assim chamados sofstas. MOTA, MarcusUniversidadedeBrasliaDramaturgia cmica em Plato: observaes a partr de onNeste texto prope-se uma anlise detida de on, de Plato objetivando explicitar seus procedimentos de comicidade. Tais procedimentos possibilitam estabelecer conexes entre o texto a a tradio cmica. A abordagem aqui desenvolvida situa-se na interface entre Estudos Clssicos e Estudos Teatrais.MUNIZ, FernandoUniversidadeFederalFluminensePerformance e Elenkhos no on de PlatoNo on, a autoridade e a sabedoria de poetas e rapsodos so confrontadas por meios indiretos. O carter oblquo dessa estratgia impede o acesso direto ao contedo do dilogo e provoca inmeros equvocos de leitura. Um fato contextual estimula mais ainda leituras equivocadas. A poesia tratada no on difere muito da forma como ns, -12-modernos, a entendemos. Na Antiguidade grega, de base aural, a poesia era o modo privilegiadodeconservaodatradioherdada,epermaneceuexercendoessa funo capital at mesmo quando a escrita passou a desempenhar papel relevante na formadecomposioetransmissocultural.Nestecontexto,orapsodorepresenta umaautoridadequecobrepraticamentetodososcamposdosaber.Autoridade enciclopdica,contraaqualPlatotravouumaguerranosemambiguidades.O presente artigo busca revelar a motivao profunda que anima o on: a contraposio entredoismodosdecomunicao,odapoesiaeodaflosofa.Defende,ainda,que Plato,aoatacaraperformancepotica,busca,almderejeit-la,substitu-lapelo lenkhossocrticocomomododecomunicaoidealparainstruoeguiadavida humana.NAILS, DebraMichiganStateUniversityFive Platonic Characters I argue that our interpretations of Platos dialogues ought to be infuenced by what was known of the particular persons he chose as characters or chose to mention or describe.Sometimes,therolesofindividualswithinfamilial,social,andreligious institutionseventheparticulartimesinwhichtheylivedsetboundariesonhow weshouldunderstandthetexts.Asevidence,IuseMeno,Theaetetus,Diotima, Phaenarete, and an unnamed woman mentioned in the Protagoras.OLIVEIRA, Loraine UniversidadedeBrasliaA fgura de Scrates segundo Pierre HadotEm1974,PierreHadotfezumaconfernciachamadaLaFiguredeSocrate,naqual analisou a fgura idealizada de Scrates, tal como foi desenhada no Banquete, e como KierkegaardeNietzscheaperceberam.Demltiplasfaces,afguradeScrates pouco a pouco desvendada por Hadot, sob trs mscaras: a do Sileno, a de Eros e a de Dionsio.Limitando-seleituraquefazHadotdoBanquete,prope-seaquiestudar afguradeScratesapartirespecialmentedasmscarasdoSilenoedeEros.Com isso,seroinvestigadososconceitosdemscara,ironiaeamor,emrelaocomo dilogo socrtico, gnero literrio e flosfco desenvolvido por Plato. O conceito demscara,queaparecenocaptulodedicadoaoSileno,fundamentalparase compreender a fgura de Scrates. Segundo Hadot, Scrates se mascara a si mesmo: a famosa ironia socrtica. Mas no s isso. Porque se mascarou, o antigo mestre de Platoserviudemscaraaoutros,quenecessitaramesconder-seatrsdele.Destas constataes, Hadot tira o signifcado profundo da mscara irnica de Scrates, que aparece na situao dialgica. Nos dilogos, Scrates torna-se uma mscara, tal como o prosopon no teatro. Sob a forma sutil e refnada que Plato conferiu a estes dilogos, o leitor v-se como o interlocutor que no sabe onde as questes socrticas o levaro. A mscara de Scrates desconcertante; introduz uma perturbao na alma do leitor e a conduz a uma tomada de conscincia que pode ir at converso flosfca. Hadot -13-ento envereda pela mscara de Eros: ligada ironia do dilogo, h em Scrates uma ironiadoamorqueconduzainversesdesituaototalmenteanlogasquelasda ironiadodiscurso.Assimcomoointerlocutordosdilogosdescobrianopossuir sabedoria alguma para dar a Scrates, na ironia amorosa, o suposto amado descobre que incapaz de satisfazer o amor de Scrates, por no possuir a verdadeira beleza. Scrates e Eros ento confundem-se em um jogo de mscaras, de tal modo que amar aScratesserequivalenteaamaroamor.EsteosentidodoBanquetedePlato, dilogoconstrudodemodoafazeradivinharaidentidadeentreafguradeErose aqueladeScrates,dizHadot.OBanqueteapresentaEroscomoumdaimon,donde HadotencontraaplenasignifcaodamscaraerticadeScrates.Adimenso doamortambmaqueladoirracional,dodemonaco.OdaimondeScrates eraainspiraoqueseimpunhaporvezesaeledeumamaneiracompletamente irracional(...).Era,dealgummodo,seucarterprprio,seuverdadeiroeu.Mas, precisamente esta dimenso ambgua e indecisa inseparvel da existncia humana. a fora motriz indispensvel a toda realizao, a dinmica cega, mas inexorvel, que preciso saber utilizar. O daimon no bom, nem mau; s a deciso moral do homem pode dar a ele seu valor defnitivo.PEIXOTO, Miriam CampolinaUniversidadeFederaldeMinasGeraisDemcrito de Abdera, um sob a platnica. Plato,emseusdilogos,peemcenaosmaisvariadostiposdepersonagens. Dentreesses,algunssocidadosmaisoumenosilustres,conhecidosdeseus contemporneos,mesmosenemsempreasopiniesquelhesatribuiPlatopodem ser tomadas como sendo aquelas que teriam professado os seus correlatos histricos. De outros tantos, pouco ou quase nada se sabe alm do que ele prprio nos informa. Em um e em outro caso contudo, Plato os toma como porta-vozes, sejam de teses que lheinspiraramouinfuenciaramemumououtroaspectooumomentodagestao deseupensamento,sejamdetesesqueseroalvosdomovimentoelnticodeseus dilogos.Seassimacontecenomaisdasvezes,nosoentretantoraras-eno demenorimportncia!-asocasiesemqueelepareceterpreferidodeixaroseu potencialinterlocutornoanonimato,limitando-seapenasasugerirouainsinuara pertinncia de uma ou outra doutrina sem referi-la explicitamente a alguns de seus predecessores ou contemporneos. s conhecidas aluses do Sofsta aos amigos da terra e aos amigos das formas somam-se tantas outras em que se contenta em se referir, por exemplo, aos antigos, aos sbios de hoje, ou seja, a somente aludir sem identifcar aqueles que so os seus virtuais interlocutores. Interessa-nos examinar estetipodeprocedimento,doqualPlatolanamocomumacertafreqncia,e suscitar algumas refexes sobre as possveis razes que o levaram a recorrer a ele no quadro de suas composies dialgicas. Em nossa exposio, tomaremos como objeto a fgura de Demcrito de Abdera, personna silenciosa cuja sombra se deixa entrever emtantoscontextoseargumentosdascenasplatnicas,cujasidias,noobstante, emergem discretamente aqui e ali ao longo de seus textos e nos mais variados campos -14-de sua investigao. Eminncia parda no corpus dos dilogos platnicos, o flsofo de Abdera e, principalmente, o silncio de Plato a seu respeito, no passaram de todo despercebidos de sucessivas geraes de historiadores da flosofa que se dedicaram ao estudo do pensamento e da obra platnicos. Desde a conhecida aluso de Diogenes Larcio ao episodio reportado por Aristoxeno em suas Memrias histricas, o tema tm sido objeto de conjecturas e suscitado controvrsias. Pretendemos, atravs do exame de alguns pontos de convergncia entre os dois flsofos, tecer algumas consideraes sobreapresenasilenciosa,apesardesuavirtualeloqncia,dospersonagensque Plato no quis nomear diretamente e nem sequer aludir em seus dilogos.REGALI, MarioUniversitdiPisaAmicusHomerus:larteallusivadiPlatonenellincipitdelXlibrodella Repubblica (595a-c) InaperturadelXlibrodellaRepubblica,Socrateproponedinuovolapoiesisquale argomento per il dialogo con Glaucone, dopo la condanna del III libro. Il bando espresso perlapartemimetikeacquisisceoramaggioreforzaallalucedellaripartizione dellanimaformulatanelIVlibro.Perchinonpossiedeilpharmakondelsapere,la produzione mimetica rappresenta un oltraggio, lobe, alla facolt intellettiva. Prima di specifcare di quale oltraggio si tratti, come richiesto da Glaucone, Socrate confessa unsentimentoperOmero,unsentimentocheostacolaladefnizionedellalobe: sindallafanciullezza,ekpaidos,laphiliaelaidosperOmeropossiedonoSocrate. UnsentimentocheSocratespiegaconilruolopreminentecheOmerosvolgequale primomaestroedhegemondituttiipoetitragicikaloi.Nonostantelafezioneche lo lega a Omero, Socrate dovr comunque esprimere la condanna perch non si deve onorareluomopidellaverit.Lacriticamoderna,conilcontributodiLeonardo Tarn, ha ben illustrato la fortuna della sequenza ou pro tes aletheias timeteos aner, chedaAristotele,attraversolaproduzionedeiNeoplatonici,giungealDonQuijote di Cervantes e al Tristram Shandy di Sterne. Ma restano forse da indagare i modelli letterari per la scena che qui costruisce Platone; in particolare, con la philia e laidos per Omero, Platone reimpiega la lingua dellepos, in una trama allusiva che tende alla caratterizzazione di Socrate quale eroe omerico. Il rapporto fra il nesso impiegato da Socrate e la formula di Omero notato, pur con rapidit, anche da NADDAFF, Exiling thePoets,Chicago-London2002,p.38n.3:Socratesownironicrefectiononhis childish, cultivated philia and aidos for Homeric verse is coached in a phrasing itself echoing a Homeric formula. Scorgiamo infatti qui un gioco con il nesso epico philos te kai aidoios che, di norma, nelle scene tipiche di xenia designa lospite (e.g. Il. XVIII 385-386, 424-425: Charis si rivolge a Teti che arriva da Efesto, poi Efesto a Teti dopo aver lasciato il lavoro; Od. V 87-88: Calipso accoglie Ermes; VIII 18-22: Atena che mesce charissuOdisseoperchsiaperiFeaciphilos,deinoseaidoios;XI355-361:Odisseo chiedeadAlcinooidoniperessereaidoioterosephilterosagliocchidegliItacesi; XIV388:EumeorielaborailnessonelloscambioconOdisseo-cretese).MaPlatone richiamaforseinmodopuntualeunascenadellIliadenellaqualeNestoreavverte -15-Agamennone, giunto da solo presso la sua tenda nella notte, che biasimer Menelao, sebbeneperluisiaphiloskaiaidoios,nelcasoMenelaodormisselasciandosoloil fratello(X114-116):comeNestore,SocratenellaRepubblicamanifestaaOmeroil rispettoprimadellacritica.IlrapportoconcretoconlascenadelXlibrodellIliade illustra il ruolo di modello che per la caratterizzazione di Socrate svolge la fgura di Nestore, non a caso leroe che fra i Greci possiede il sapere pi alto. RIEGEL, NicholasUniversidadedeBrasliaTwo Tetralogies in Platos SymposiumInthispaperIarguethatPlatosSymposiumshouldbereadastwocompeting tetralogies. Each tetralogy consists of three serious, or tragic, speeches followed by a satyr-play, or comic speech. The frst tetralogy consists of speeches by Phaedrus, Pausanias, Eryximachus, Aristophanes, and the second tetralogy is composed of the speeches by Agathon, Socrates, Diotima, and Alcibiades. Conclusions are drawn from the division of the dialogue into these two sets of speeches. SAMPAIO, EvaldoUniversidadedeBrasliaA recepo do Plato poltco em Leo StraussA Histria da Filosofa, enquanto disciplina acadmica, parece cada vez mais ntima da Histria e, por conseguinte, menos familiar Filosofa. Isso por que a descoberta dahistriaconsolidadanosculoXIXocasionouumaoutramaneiradesepensar atentosobrearelaoentreosdiversossistemasflosfcos.Porconseguinte,o surgimento e o desenvolvimento da disciplina Histria da Filosofa est em paralelo ao da conscincia histria que a tornou possvel e infuente. A conscincia histrica setornoutoespontneanamaneiracomoabordamosasdoutrinasflosfcas dopassadoemesmoasdopresente,quemuitossequerpercebemaprofunda incompatibilidade entre o ponto de vista dessas doutrinas e a interpretao historicista queagoraasrecobre.TalaintuiocentraldaleituraqueaobradeLeoStrauss requer quanto a Histria da Filosofa e, em especial, flosofa poltica clssica. Dentre osprincipaisrepresentantesdaflosofapolticaclssica,Straussreencontraem Plato ou no Scrates de Plato os elementos necessrios para se revitalizar o que se poderia denominar de racionalismo poltico clssico e assim apontar um modo no-historicista de se pensar a Histria da Filosofa, um acesso superior s doutrinas dopassadoquehojeestariacomoqueimpossibilitadopelaconscinciahistrica. Pretendo aqui interrogar as linhas gerais do mtodo hermenutico straussiano atravs desuaanlisedapersonifcaosocrticadePlato,casoexemplarparadiscutira superioridade de uma interpretao no-historicista da Histria da Filosofa. Espero, deste modo, contribuir para se pensar a Histria da Filosofa, essencialmente, como uma forma de refexo flosfca. -16-SANTORO, FernandoUniversidadeFederaldoRiodeJaneiroAs Faces de Aristfanes no Banquete de PlatoAs personagens do Banquete de Plato so faces de gneros literrios, isto assente. Mais do que isso, tambm so faces de gneros sapienciais tradicionais ou inovadores. QuaissoasfacesdeAristfanes?Comcerteza,umadelasacomdia.Todavia, noBanquete,acomdianoasuafacemaisexposta,constituindomuitomaiso contorno e o tom do carter da personagem. O discurso de Aristfanes um discurso cosmognico, segundo um modelo de teogonia. Que tipifcao de teogonia podemos encontrar no seu discurso? Que relao este discurso sapiencial pode ter com toda a trama dramtica e conceitual do dilogo flosfco?SANTOS, Jos Gabriel TrindadeUniversidadeFederaldaParabaReading the Sophist Integrandodadoscolhidosnosplanosdramticoeargumentativododilogo,o meuobjetivoapresentarumainterpretaoabertadoSofista.Explorandouma rede de conexescomoutrasobrasplatnicas, no explicitamenteautorizadaspelo flsofo, leio o Sofsta como uma investigao conjunta sobre uma teia de problemas, recorrentes no Corpus (Ser/No-Ser, Verdade/Falsidade). Vejo estes problemas como constitutivosdoprogramadepesquisadequedependeoestabelecimentodos conceitos bsicos da flosofa, tal como Plato a entende e pratica.SCOLNICOV, SamuelTheHebrewUniversityofJerusalemBeyond language and literaturePlatosdialoguesarealwaysincomplete,inordertowarnusagainsttakingwhatis saidatfacevalue.Eventhenarrator,ifthereisone,ishimselfadramatispersona, with his own interests and point of view. Socrates is necessarily ironical, as a direct consequenceofhismethodofhypothesis.Againstgoodlogicalreasoning,the conclusion is taken to be stronger than its premisses. Socratic irony cannot tell us, not even indirectly, Socrates meaning, as it involves a diferent understanding of the very words used. Language is fundamentally non-communicative. Hence the unavoidable distinctionbetweenutteranceandproposition.Platosfundamentalintuitionisthe primacy of philosophia. That archimedean point has to be directly intuited through an extra-dialogical event. That formative event in Platos thought is Socrates death. ForPlato,reasonisnormative,inandofitself,ashisSocratesdemonstratediton himself.-17-SOARES, LucasUniversidaddeBuenosAiresPerspectvismo,escrituraprolptcaynaturalezayefectosderos.Tres ejesdelecturaparaabordarelBanquete.Tresejesdelecturapara abordar el Banquete. LaslecturastradicionalesdelBanquete(Bury,Brochard,Cornford,Grube,Guthrie, White,Osborne,Kahn,entreotros)cifranporlogenerallaerticaplatnicaenel discursodeScrates-Diotima,relegandoloscincodiscursospreviosyelltimode Alcibadesaunpapelflosfcosecundario.Ladevaluacindeestosdiscursoscorre pareja con la canonizacin del discurso de Scrates-Diotima como lugar privilegiado a travs del cual Platn estara revelando su nico y verdadero pensamiento acerca de la naturaleza del amor. Esta primaca otorgada al encomio socrtico suele apoyarse sobre la base de la divisoria de aguas que el mismo Scrates establece como criterio, alerigirsedesdeantesdepronunciarsudiscursocomogarantadelaverdaden relacinconlaproblemticaertica(Smp.198d7-199a3;199b2-5).Frenteaesta lecturatradicionaldeldilogo,enlapresentecomunicacinmeinteresaplantear unesquemadelecturadelBanquetebasadoentresejesenmutuacorrelacin: perspectivismo,escrituraprolptica,ynaturalezayefectosderos.Enloquetoca alprimereje,ysobreeltrasfondodelapolifonadramtico-flosfcaquevertebra eldilogo,partodelsupuestodequelaproblemticaertica,talcomoPlatnla presentaenBanquete,nodejaaprehendersecomounacontecimientoensode manera unidireccional (como si la verdad sobre ros pudiera enfocarse slo desde el ngulo del discurso de Scrates-Diotima), sino a travs de siete perspectivas tericas enconcierto.ElBanqueteestaraimplicandoasunmodoperspectivistadeacceso alanaturalezadelamor.Bajoesteenfoque,cadaperspectivatericaencierraun ncleo parcial de verdad sobre el fenmeno ertico. En lo que respecta al segundo eje, se trata de analizar en qu medida Platn pone en prctica en el Banquete, y como enningnotrodilogo,untipodeescrituraprolptica,enelsentidodequecada encomio contiene anticipos fragmentarios de tpicos que, a travs de un sutil juego derectifcacinycomplementacin,sernretomadosenlosdiscursosposteriores. Esta escritura prolptica entronca con la lectura perspectivista, ya que cada posicin discursivanosehacesolasinoenelcontrapuntoconlaasumidaporlosotros oradores.Encuantoaltercereje,apesardelacrticaqueAgatndirigecontralos encomiospreviospornorespetarsupreceptometodolgico,segnelcualprimero hay que hacer referencia a las propiedades del objeto encomiado y despus a las obras delasquesteesresponsable(Smp.194e4-195a5),lossietediscursosterminanpor articularsesobrelabasedetalprincipiopues,comoveremos,todosseocupande relevar los rasgos esenciales del amor para deducir a partir de ellos sus efectos sobre los hombres.-18-TORDESILLAS, AlonsoUniversitdAix-en-ProvenceDequelquestraitscaractristquesdelafguredeProtagorasdansles dialogues de Platon. Du Protagoras au Thtte, du Mnon au Cratyle, du Phdre au Sophiste, de lHippias majeur lEuthydme, la fgure de Protagoras ou son ombre porte sont omniprsentes dans les dialogues de Platon. La communication sattachera dgager quelques traits caractristiques de cette fgure en fonction de son statut dans chacun des dialogues, du rle quelle occupe dans lconomie des divers dialogues et des stratgies et enjeux platoniciens de son emploi.TULLI, MauroUniversitdiPisaPlatone, la forma del testo e il personaggio: il giudice nello IoneIl contributo ha quale tema il rapporto fra la forma del testo che Platone ofre per la ricerca e il personaggio che Socrate coinvolge. In particolare lo Ione (532 e 4-533 c 3) apre la trama, dopo lidentifcazione per le singole opere del giudice con lautore per un concetto di techne quale holon, prima del puntuale sviluppo sullenthousiasmos chesuggerisceprivaditechnelinterpretazionediOmero,alcatalogo,laformadel testochepirichiamalaproduzionearcaica.Lapittura,conPolignoto,lascultura, con il Dedalo dellIliade, la musica di Olimpo, con il fauto, e di Tamiri, di Orfeo, con ilcanto,ediFemio:nondifcilescorgerequiunaprogressivaretrodatazioneche alculminehalasequenzaperstruttureparallele,conlesortazione,conilconcreto ingresso,conlaccumulazione,perunapoeticadelpassatochevuoleignorareil processo di emancipazione dalle fgure divine realizzato da Esiodo.XAVIER, Dennys GarciaUniversidadeFederaldeUberlndiaAspectos teatrogrfcos da digresso sobre o Filsofo no Teeteto de PlatoAqui, pretendemos demonstrar em que medida a segunda digresso do Teeteto de Platoqueversasobreoflsofotrazelementosteatrogrfcosdefundamental importncia para o desenvolvimento do dilogo e para o tema que, no passo em tela, peemdiscusso.Emespecial,tentaremosjogarluzsobreosaspectospedaggico-educativos registrados na digresso, ressaltando a fora com que alude a um percurso metafsico que, no Teeteto, ser apenas indicado.-19-Comunicaes AGOSTINI, Cristina de SouzaUniversidadedeSoPauloCobrir o rosto e escrever: Plato e Eurpides na tessitura da persuasoO presente trabalho pretende fazer uma aproximao comparativa entre alguns temas do dilogo Fedro, de Plato e da tragdiaHiplito, de Eurpides, como o ato de cobrir a cabea, o phrmakon e os grammta.ALMEIDA JNIOR, George Matias deUniversidadeFederaldeMinasGeraisO jogo srio de Plato PartindodediscussespontuaisdealgunsdilogosedaCartaVII,apresentaremos a considerao platnica sobre o jocoso e o srio no domnio da escrita flosfca, da ao dramtico-argumentativa dos dilogos e a relevncia do jogo e da seriedade em alguns temas fundamentais do pensamento platnico.LVAREZ, Lucas M.UniversidaddeBuenosAireseCONICETElpersonajesofsta.Delaadquisicinalaproduccin:clavesdeun itnerarioEnlasprimeraslneasdeSofista,losinterlocutoresacuerdaninvestigarlafgura homnimaconelobjetodeofrecerunadefnicindesunaturalezaydiferenciarla as de las fguras del poltico y el flsofo. Extranjero emprende la tarea mediante el mtodo de la divisin que se extiende desde 219a hasta 236d y en este largo segmento del dilogo se alcanzan las siete defniciones de la fgura en cuestin. En el presente trabajo,nosdedicaremosaestudiarelitinerariodeestasdefnicionesbuscando precisar el status que en defnitiva adquiere el sofsta. Para ello nos detendremos en los siguientes puntos del trayecto: a) la condicin de forneo y de flsofo de Extranjero; b) la vinculacin entre dioses y flsofos que plantea Scrates; c) la conveniencia de ejercitarelmtododeladivisinmedianteelmodelo(pardeigma)delpescador concaa;d)elpasodelatcnicaadquisitiva(ktetik)alaproductiva(poietik) (232b-235b) y la divisin de la tcnica de producir imgenes en una tcnica fgurativa (eikastik) y otra simulativa (phantastik) (235b-236e) y, fnalmente, e) la defnicin delsofstacomoproductordeimgeneshabladas(edolalegmena)(234c),como imitadordelascosasqueson(mimetsntnnton)(235a),comoartfcede engao (pseudourgs) (241b) y, hacia el fnal del dilogo, la reaparicin de la divisin y la caracterizacin del sofsta como un imitador del sabio (mimets n to sopho) (268c).Apartirdeesterepasoporciertasclavesdelitinerario,insistiremossobre -20-ladobledimensinqueadquierelafguradelsofstaentantoconceptodiegticoy personajeextradiegticovinculandoestaduplicidadconlaprdidadellugarque otroraposeaelsofstacomointerlocutorenelcorpusplatonicum.Enloquehace alaprimeradimensin,pondremosenevidencialapostulacindelsofstacomo modelo del no-ser e intentaremos probar si el mtodo de la divisin no esconde una produccindeesafguraporpartedelosinterlocutoresqueobligaraapensarel resultadofnalentrminosdeeiknesophantsmata.Conrespectoalasegunda dimensin,buscaremosexplicitarlainfuenciadelparadigmateatralalahorade pensarlasrelacionesentreelflsofoyelsofsta.Mientrasqueesteltimo,gracias almodelodelactor,espensadocomounpersonajeque,fueradeladigesisyenel marcodelaciudad,hacelasvecesdesabio,elflsofoencarnadoporExtranjerose presentalidiando(estavez,mutatismutandis,comounespectadorteatral)conlas mscaras, con los refejos o, ms bien, con las sombras que el personaje en cuestin pareceinterponerparaconfundirseconelsabio.Finalmente,intentaremosdejar planteada la cuestin de si en el dilogo Sofista, Platn consuma un acercamiento o ms bien un alejamiento premeditado de la fgura del sofsta histrico.BARBOSA, Ana MerciaUniversidadeFederaldeSergipeO carter dialgico do Banquete de PlatoOBanquetedePlatoumaobraflosfcamarcadaporelementosliterriosem que o autor pe em cenaalguns discursos na tentativa de defnir a natureza do Eros. Historicamente, Plato apontado como umcrtico da poesia naquilo que se refere formao do homem grego, no entanto, se faz necessrio entenderem que sentido ele tece essa crtica ao mesmo tempo em que recorre literatura em suas obras e, com isso,perceber os recursos literrios que se enquadram no gnero dialgico na relao entrepalavra,imagemerealidade.Nessesentido,oBanqueteopontodeanlise desse trabalho que tem por objetivo demonstrar oprocesso dialgico na obra de Plato que,segundoM.Bakhtin,revelanafguradeScrates,umgneroqueserelaciona aocarnavalesconojogoentreosrioeocmicocomomododepensararealidade atravs dasalegorias e da ironia socrtica presentes na obra. A metodologia utilizada consta da leitura do Banquete de Plato relacionando-o aos aspectos ressaltados por Bakhtin como manifestao primeira daquilo que elenomear de dialogismo.BATISTA, Eduardo PereiraUniversidadedeSoPauloO estlo da autobiografa de PlatoLucianoCanforaemseulivrointituladoUmOfcioPerigosoafrmaqueaCartaVII de Plato, supondo que ela no tenha sido escrita pelo mestre da Academia, mas por umdeseusdiscpulosmaisprximos,podeserconsideradacomoasuabiografa escrita de forma autobiogrfca. E, neste sentido, aponta o historiador italiano, uma vezqueodocumentomantminalteradoseupapeldefonteautntica,primariae imprescindvelnabiografadoflsofoateniense,adiferenaentreautnticoe -21-inautnticosetornaociosa.Noentanto,dentrodestaconjecturaapresentadapor Luciano Canfora, como possvel admitir que a Carta VII seja para Plato a sua biografa escritadeformaautobiogrfca?EmLestyledelautobiographie,JeanStarobinski defneascondiesgeraisdaescrituraautobiogrfca.Paraondeapontamestas condies gerais? Primeiro, que as fguras de autor, personagem e narrador se diluem e se fundem numa s pessoa, resultando num eu amlgama de narrador, personagem eautor;segundo,queanarrativadevepossuirumacertatemporalidadenaqualse faa ver os traos de uma vida, de maneira que esta narrativa, ao pr em movimento aexperinciavividapelosujeitododiscurso,constitui-sepropriamentecomouma narrao;e,terceiro,quedevehavernoseiodanarrativaalgodeextraordinrio, algum acontecimento que resulte em uma mudana radical que divide a existncia do narrador em um antes e um depois. Diante destas condies gerais, apresentadas por Jean Starobinski, a conjectura de Canfora que torna ociosa a diferena entre autntico e inautntico, a saber, que a Carta VII pode ser considerada como a biografa escrita deformaautobiogrfca,reforaovalorhistricododocumento,mas,aomesmo tempo, enfraquece o valor flosfco do texto platnico. Nosso trabalho, ao contrrio dahipteseadmitidaporLucianoCanfora,pretendeapresentar,naesteiradeJean Starobinski, os desdobramentos na hiptese de ao lermos a Carta VII, estarmos diante de uma autntica autobiografa de Plato. E, neste sentido, preciso entender o estilo daautobiografacomoondiceentreoescritoreseuprpriopassadoque,luzdo presente, revela seu projeto, voltado para o futuro, de uma maneira especfca de se apresentar a outrem.BIEDA, Esteban EnriqueUniversidaddeBuenosAiresGorgias, el octavo orador. Resonancias gorgianas en el discurso de Agatn en el BanqueteUna vez fnalizado el discurso de Agatn en el Banquete platnico, Scrates toma la palabraafndeensayarsupropiaalabanzaaros.Noobstante,antesdecomenzar ahablar,elhijodelaparteradedicaunmomentoacomentaralgunospuntosdel discursodesupredecesorque,segndice,provocenlreminiscenciasgorgianas: de modo quehaba padecido lo de Homero: tema no fuera cosa que Agatn, hacia el fnal, tras arrojar con su discurso contra mi discurso la cabeza de Gorgias, terrible parahablar,meconvirtieraenpiedradebidoalaafona(198c2-5;lastrads.son nuestras).En el presente trabajo nos proponemos rastrear la presencia de un octavo personajequesehallainmiscuidoentrelosasistentesalbanqueteorganizadopor Agatn: el sofsta Gorgias. Llevaremos a cabo dicho rastreo en tres planos diferentes perocomplementarios.(A)Enloquehacealaformadeambosdiscursos,veremos quetantoelsofsta,ensuEncomiodeHelena(EH),comoelpersonajeAgatn,en suencomiodeEros,construyensusrespectivoslgoisiguiendounmismoorden expositivo:(i)pautametodolgica,(ii)statusquaestionis,errordeantecesoresy objetivo perseguido, (iii) presentacin de la hoja de ruta a seguir, (iv) desarrollo de las alternativas propuestas en iii, (v) recapitulacin y conclusin, (vi) cierre.(B) En lo -22-que hace al estilo de escritura, veremos la frecuencia del recurso retrico, atribuido a Gorgias, conocido como decir cosas iguales o isofona (sa lgein). Esto fue notado ya en la antigedad por Filstrato quien, en sus Vidas, afrma que Agatn, el poeta trgico a quien la comedia considera sabio y de fna expresin, a menudo, entre los yambos, se expresa como Gorgias (gorgizein) (I.493). En este punto daremos cuenta de los mltiples pasajes del parlamento de Agatn en los que se utiliza el sa lgein.(C) Finalmente, en lo que hace al contenido de ambos discursos, intentaremos mostrar que muchos de los elementos utilizados por el sofsta para encomiar al lgos en su EH pueden ser hallados, en mayor o menor medida, en la alabanza que Agatn dedica a Eros. A modo de ejemplo: (i) la mencin en Banq. 195b-c de las cuatro causas por las queHelenapudohaberviajadoaTroyasegnelEHgorgiano,(ii)lainvisibilidad como atributo tanto de Eros (Banq. 196a) como del lgos (EH 8), (iii) la euskhemosne de Eros (Banq. 196a) y el lgos verdadero en tanto discurso ordenado (EH 1), (iv) la referencia al pagnion y paidi al fnal de cada discurso, entre otros ejemplos. La conclusindeltrabajointentarmostrar,pues,culessonloselementosconcretos que podran haber hecho que el discurso del poeta haya hecho que Scrates recuerde a Gorgias, orador oculto en las palabras del poeta Agatn: pues ciertamente el discurso me record a Gorgias (198c).BORGES, Anderson de PaulaUniversidadeFederaldeGoisJusta, bem e harmonia psquica em Plato Entre os temas que mais frequentemente interessam ao leitor da Repblica de Plato est o papel que a relao alma-cidade desempenha na concepo de justia.Vrios leitores j notaram que essa relao uma analogia que preside o argumento central da obra. Nessa breve comunicao quero me envolver com o argumento que est no corao da analogia e propor duas tarefas. Primeiro, vou me deter na tese de que um bomordenamentosocialdependedotipodevidamentalqueoscidadosadotam parasi.Tendoexpostorapidamenteaslinhasgeraisdessaproposta,passodepoisa formular algumas ideias sobre a concepo de justia que dela emerge. Embora minha comunicao no pretenda ser mais do que notas provisrias e insufcientes sobre o tema, h pelo menos uma ideia que me parece, agora, bem segura para ser afrmada: Platotrabalhacomatesedequeaquiloquebomparaoindivduonopodeser essencialmente distinto daquilo que bom em si. BRANDO, Renato Matoso R. G.PontifciaUniversidadeCatlicadoRiodeJaneiroZeno, Parmnides e as contradies do dilogo Parmnides O dilogo Parmnides contm uma srie de particularidades dramticas e estilsticas. Com relao ao seu contexto dramtico, o Parmnides apresenta Scrates, ainda um jovem,emconversacomParmnideseZeno.Comrelaoaoestiloempregadona composiododilogo,encontramosumaobraclaramentedividida.Naprimeira parte, Scrates sofre uma espcie de elenchos, mtodo comum a outros dilogos, mas -23-comaparticularidadedeque,apenasaqui,Scratesorefutadoenoorefutador. Nasuasegundaparte,encontramosumalongacadeiadededuesdedicadasa anlise de hipteses acerca doUm, com o estranho resultado de que estas dedues chegamaresultadoscontraditriosentresi.Tantodopontodevistadramtico, comrelaoaousodepersonagens,quantodopontodevistaestilstico,podemos observarsingularidadesmarcantesdodilogoParmnides.OpersonagemZeno aparece apenas aqui e, excetuando uma referncia indireta no Fedro, no h meno aelenoconjuntodaobraplatnica.Emcontraste,afguradeParmnidesrecebe vrias outras menes, por exemplo: na Repblica e no Sofista. Da mesma maneira, as dedues da segunda parte representam um hapax, no se repetindo em nenhum outro dilogo, em contraste, novamente, com o elenchos da primeira parte. A tradio decomentriosaoParmnidesvemtentando,incessantemente,compreeender osresultadosdacadeiadededuescontidanasegundapartedodilogo,como apenasaparentementecontraditrios.Paraqueestainterpretaosejamantida,os comentadores procuraram identifcar sujeitos distintos para cada uma das dedues, o que no implicaria na contradio das concluses, uma vez que estas se aplicariam asujeitosdistintos.Surgiram,ainda,interpretaesqueidentifcamtiposdistintos depredicao,outromododeanularaaparentecontradioderesultados.Em minha apresentao, defenderei a tese de que os resultados das dedues devem ser entendidos como de fato contraditrios, o que acarretaria no abandono da hiptese da qual partem, segundo o mtodo argumentativo conhecido como reduo ao absurdo. Ora,talmtodofoicriadoedesenvolvidojustamenteporZeno,personagemdo dilogo. Pretendo, portanto, investigar a relao entre o personagem Zeno e o estilo empregado por Plato na segunda parte do dilogo.CAMPOS, Antnio Jos Vieira de QueirsPontifciaUniversidadeCatlicadoRiodeJaneiroIntertextualidadeorgnicadosdilogosplatnicoscomosgnerosliterrios clssicos: o exemplo da Apologia de ScratesSe h uma marca universal no esprito grego o agonismo, a disputa pela excelncia, trao que, entre os escritores gregos arcaicos ou clssicos semanifesta por abundante intertextualidade.AssimqueArquloco,nalrica,jsereportaparodicamentea Homeroemversosimbicos,desprezandocinicamenteessatradio,aocomentar quemaisvaliapreservaravidamesmotendoperdidooescudoparaosinimigos. XenfaneseHerclito,porsuavez,criticavamacerbaeabertamenteHomeroe Hesodoemsuapretensodetudosaberemsuasnarrativasinspiradas.Oprprio Xenofonte em suaApologia e em seu Banquete parece, sem diz-lo, estar respondendo caracterizao deScrates feita por Plato, que ,a seu ver, pintaria Scrates como algumdestitudodephrnesisporseexpordeliberadamentemorte,desafando seusjuzes.Eurpedesigualmentezomba,emalgumaspeas,doestilopomposode squilo.Aristfanes,porseuturno,delicia-seemdesdenhardaartedeEurpedes, por julg-lo demasiado prosaico e apelativo com seus personagens andrajosos e seus rfosdesamparados,almdeograndecomedigrafoterovezodeinventariar -24-humoristicamente, em algumas parbases, todo opassado do gnero cmico. Plato levaaoparoxismoorecursointertextualidade,comsuasaluses,implcitasou no,citaesereconstruespardicasdeflsofos,retricos,sofstasepoetasde seutempoeanteriores.NemAristteles,comsuaobrabasicamenteescolarealgo fragmentada, escapou ao dilogo frequente tanto com seus antepassados flosfcos, incluindo Plato, quanto com poetas e prosadores em sua Metafsica I, na Potica e na Retrica.S que, em Plato, esse fenmeno assume uma proporo muito maior e de consequncias flosfcas e literrias bem mais profundas, dado que , em sua obra, o agonismo se radicaliza euniversaliza, pois seu adversrio no apenas um ou outro flsofo, um ou outro sofsta oupoeta, mas toda a tradio intelectual, tica, teolgica e potica dos gregos. E Plato talvezseja a ltima grande manifestao desse vnculo imanenteedessedilogoconstante,decunhoagonstico,natessiturafccionalde seus dilogos, com os textos fundadores da culturagrega, os textos poticos. De todo modo, com Aristfanes que comea j no provvelprimeiro dilogo a Apologia -, essa interlocuo platnica com a poesia, na advertncia deScrates, em 19b3-c8, de que as acusaes contra si procedem de longe (24 anos atrs), maisespecifcamente das Nuvens de Aristfanes. Com isso, quer dar um exemplo vivo daperversidade do mecanismo mimtico: o que foi dito numa comdia foi tomado letra comoexpresso da realidade, no porque a culpa fosse do comedigrafo, mas da audincia, quetomou osditosefeitosdeseupersonagemliteralmente,isto,tomouporrealoquej erauma mmesis caricata de outra mmesis em que esta se baseou, a viso popular sobre Apologia, ainda no prelo, como e com que fns se estabelece a interlocuo do personagemScratescomosgrandesgnerospoticosdaantiguidade,sobretudo com a comdia antiga, com a tragdia e com a pica, e tambm com a prosa retrica.CARVALHO JUNIOR, Adail PereiraUniversidadeFederaldoCearA natureza e funo de Eros na flosofa de Plato: Um estudo do Banquete e do FedroAnaturezadeErosnaflosofaplatnicaestligadoaoconhecimentoestabelecido entreohomemeoseremsieentreoshomensassociadosnabuscacomumdeum relacionamento que no puramente intelectual, porque envolve o homem como um todo e, portanto, tambm vontade. Esta relao defnida por Plato como o amor (Eros). Dedicado teoria do amor so dois dos dilogos mais artisticamente perfeito, o Banquete e no Fedro que encontramos de maneira primorosa essa temtica. CHRYSAKOPOULOU, SylvanaTheLibraryoftheHellenicParliamentThe reform of epic poetry by the frst philosopher-poets in the SophistIn the Sophist Plato provides us with the frst doxographic material on pre-platonic thinkers(242b).Theaimofthepresentarticleistoshedlightontheintertextual afnities between Plato and his forerunners according to the testimony in question, -25-inorderfortheircommonprojectregardingthereformofepicpoetrytocome forth.Inotherwords,theplatonicreceptionofhispredecessorscannotbetreated independentlyfromthequestionoftheepicpoetryanditsculturalpredominance amongGreeks.Iwillthusfocusontheplatonicappropriationofthepre-platonic criticism against the epic poets and on its consequences for the history of reception. Intheabove-mentionedtestimonyPlatoreferstothreethinkersinparticular: Xenophanes,HeraclitusandEmpedocles.Xenophanesisrenownedforhaving addressedthefrstexplicitdismissiveremarksagainstthetheologypropagatedby his predecessors, that is to say the epic poets (21B 10, 11, 12). Heraclitus followed him closely along the same line of criticism (22B 40, 42, 56). Similarly to Xenophanes and hisallegeddiscipleParmenides,Empedocleshaschosenasamediumofexpression the epic verse, namely the dactylic hexameter. He composes the new epic, in response totheHesiodicTheogonyandtothemythofracesintheWorksandDays,notto mention the Catalogue of Women. Empedocles goes as far as to abolish the foundation oftheGreekreligionaccordingtotheHesiodicmythofPromytheus,thatistosay sacrifce, while Xenophanes presents his symposiac elegy as a reform of the banquet ritual (21B1DK), not to mention the banquet poetry of his time. Likewise, Heraclitus acute irony against Greek religious practices leaves no space for the Olympian Gods (22B5,14,15DK)promotedbytheepicpoets,whereasheadoptsasimilarattitude against his contemporaries, namely the lyric poets: Archilochus ought to be banned from all poetic competitions along with Hesiod (22B 42 DK). In conclusion, all three thinkersmentionedbyPlatoinhisdoxographicaccounthavethesametarget:the epicpoets,whoseunparalleledculturalpredominanceistobeheldresponsiblefor theeducationofallGreeks.Theharshcriticismtheyaddresstheirpredecessors andcontemporariesisneverthelessaclearindicationthattheyconsciouslyplace themselves within the same so-called agonistic tradition, which started with Homer and Hesiod and continued up to Plato. In the Republic, the poets are exiled because of their harming educational infuence on the citizens, only to be replaced in the Laws by the lawgivers, their true antagonistai, who compose the best drama (817 a-c).COELHO, Ariadne BorgesUniversidadedeBrasliaScrates personagem em As Nuvens de Aristfanes: uma anlise dialgicaEstetrabalhopretendeanalisarScratesenquantopersonagemdacomdiaAs Nuvens de Aristfanes.Atravsde uma anlise comparativistacoma representao doflsofoemPlato,pretende-setraarumparaleloentreasduasimagense demonstrararepercussodapeadeAristfanescomofontehistrica,comostira diante de temticas atuais e, ainda, como obra para os estudos a respeito de Scrates. SegundoPlato,naApologia,acaricaturafeitaporAristfanesfoiresponsvelpela m fama de Scrates e pela acusao semelhante encontrada na pea. A partir do pensamento bakhtiniano sobre o teatro, demonstraremos a presena de elementos do gnero srio-cmico para a obra aristofnica e a relao dialgica e responsiva entre os personagens Estrepsades e Scrates. Para tal anlise, alm do elemento comparado -26-utilizaremosoentendimentododilogocomogneroeosconceitosliminares derealismogrotesco,derisoambivalenteedacarnavalizao.[1]Estetrabalho desenvolvido em coautoria pelo professor doutor Augusto Rodrigues da Silva Junior esuaorientandademestradoAriadneBorgesCoelho,ambosdaUniversidadede Braslia UnB. H um ano, o professor e a discente desenvolvem pesquisa, no grupo de pesquisa do TEL Literatura e Cultura.CORNAVACA, Ramn Enrique UniversidadNacionaldeCrdobaMemoriaydilogoflosfco.Observacionessobrelasapelacionesal recuerdo del interlocutor en tres dilogos platnicosEnlosdilogosplatnicosseleeconfrecuenciaqueunodelosinterlocutores pregunta al otro si recuerda un tema determinado acerca del que se ha discurrido en un tramo anterior de la conversacin, o bien lo insta a que lo haga. Estas apelaciones a la memoria del interlocutor que por lo general, aunque no exclusivamente, estn puestasenbocadeScrates-parecenalgoirrelevante;ellectorpuedepensarque ellas constituyen un recurso de carcter decorativo que el autor emplea para dar una impresindevivacidadorealismoalanarracin.Sinembargo,siseatiendealos contextos en los que algunas de esas apelaciones acontecen, ellas cobran otro relieve. En la presente ponencia se revisan unos pocos pasajes del Menn, del Fedn y de la Repblica en los que se encuentran estas apelaciones y se observa quin, a quin y en qu circunstancia uno pregunta a otro si recuerda o le pide que lo haga. La hiptesis que orienta esta sencilla investigacin es que, en el caso de un escritor-flsofo como Platn,esposiblequeelempleodeesterecursocumplaunafuncindeterminada eneldecursodeldilogoytengaunarelacinsignifcativaconeltemaqueest siendodiscutidoenesemomento.EnelcasodelospasajesdelMennydelFedn es obvia la correspondencia que se establece con la cuestin de la anamnesis: podra decirse que ya durante el dilogo mismo se est ejercitando la memoria. En cambio, la observacin de varios textos de la Repblica y quizs ya algunos del Fedn- invita apensarquemedianteesasapelacionessepersigueundobleobjetivo:poruna parte,conesterecursoPlatnestarabrindandoallectorunindicioquefacilitela percepcindelaarticulacindiscursivadeuntextoextraordinariamenteextenso; porotra,-ydadoqueestasapelacionesalamemoriaseencuentranenundilogo quetrataacercadelaformacindelosllamadosguardianesdelaciudad,losque precisamente han de caracterizarse por su capacidad mnemnica- es pensable que las aparentementeintrascendentespreguntasporelrecuerdotiendanasugerirque en el mismo dilogo el autor est proponiendo un modelo de ejercicio discursivo, que pueda resultar til para la formacin poltica de los ciudadanos. En fn, y a modo de conclusin se hace una breve referencia a la aparicin de este motivo en las Leyes.-27-COSTA, Thiago Rodrigo de OliveiraUniversidadedeBrasliaPlato intrprete de Parmnides, ou Parmnides como uma personagem para o flosofar de Plato: entre a hermenutca e a potca flosfcaGostaramosdediscutirtrspontosdeumadasprimeirasinterpretaes(seque adevemostomarcomotal)dopoemadeParmnides,asaber,ainterpretaoque delefazPlatonoseudilogointituladoParmnides.Platoutiliza,comalguma liberdade, trs personagens histricas: Parmnides, Zeno e Scrates para apresentar asuainterpretaodopoemadeParmnides,aomesmotempoemqueotoma comoummoteparaaintroduodaproblemticadarelaodasidiasentresi,e destascomosobjetossensveis.Nestepercursofaztrssugestesdeinterpretao relativasaopoema:(i)identifcatencomtpn(Poistu[Parmnides],em teusversosafrmasotodoserum,Parm.128a);(ii)identifcaosentidodotexto deZenocomodopoemadeParmnides(queele[Zeno]escreveu,decerta maneira,amesmacoisaquetu[Parmnides],sque,fazendoumaalterao,tenta enganar-nos, fazendo-nos crer que diz algo diferente (...), Parm. 128a); e (iii) reduz o contedo mstico do poema por meio da identifcao deste com o texto de Zeno ((...) mas dissimulando-se aos homens [o escrito], como se estivesse realizando algo degrandioso,Parm.128c).ComestastrssugestesPlatocondicionargrande parte da histria da interpretao do poema de Parmnides. Nosso propsito ento problematizar e discutir com essa interpretao platnica de Parmnides pesando o seu carter hermenutico e o confrontando com o seu carter potico e literrio, no sentido em que Plato faz da literatura o aporte para o seu flosofar.COTTONE, Rossella SaettaCNRS/CentreLonRobin(ParisIV-ENS)Agathon fgure du genre, des Thesmophories au BanquetApartirdunerelecturedupassagedesThesmophoriesdAristophaneole personnage dAgathon fait son apparition sous les traits dun Dionysos redivivus (vv. 130-170),etsituantcepassagedanslecontextelargidelapice,nousentendons montrerquelespropossurlamimesisdramatiquerapportsparlejeunepote tragique constituent une cl thorique permettant de comprendre lissue de lintrigue comique. En efet, la thorie agathonienne fonctionne comme interpretans de laction dramatique, entendue comme terrain dexprimentations mimtiques diverses, o la comdie se mle la tragdie, la paracomdie la paratragdie, et o le mlange des genresdramatiquescorrespondaumlangedesgenressexuelsquisemparedela scneparlintermdiairedujeudestravestissements.Lesymptmeleplusvident dubouleversementmimtiqueaucurdelapiceestledestinduprotagoniste,le pote tragique Euripide, qui se trouve assimil limage sans doute la plus politique dAristophane, celle, rendue clbre par les Acharniens, du pote jug cause de ses insultescontrelacit.Ainsi,silapremirepartiedelintriguesepropose,parune reprisepara-comiquedesAcharniensdAristophane,detransformerEuripideen -28-alter-ego de lauteur comique perscut ; la seconde partie est base sur une reprise paratragique de trois pices dEuripide, sous forme de play-within-the-play. La boucle pourraitsemblerboucle:EuripidecommeAristophane,etAristophanecomme Euripide Mais le jeu des assimilations ne doit pas tromper : la difrence de lauteur des Acharniens, dont on nous dit quil avait t poursuivi cause de ses insultes contre la cit, le pote protagoniste des Thesmophories est jug pour avoir insult les femmes dAthnes. Bien que politique, le thtre dEuripide reste donc un thtre de femmes, et la politique Athnes, on le sait, est bien lafaire des hommes. Mais un autre aspect, purementconventionnel,montrelcartentreladramaturgiedesThesmophories etsonmodlepara-comique:silAristophanedesAcharniensavaittdfendu sur scne par son acteur protagoniste et pas son chur sans tre reprsent par un personnage, lEuripide des Thesmophories est, quant lui, le protagoniste dune pice quimetenscnesonprocsparlesathniennes.Defait,danslesThesmophories, Euripideestprisonnierdelintriguecomique,decettemmeintriguequiapour fonction de le juger et de le condamner. Ainsi, il russira senfuir du cauchemar o Aristophane la plac seulement quand, suivant les prceptes dAgathon, il acceptera dinterprter un rle de femme, conformment au contexte f