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ReƟcação de Edital, de 24 de Abril de 2015 Edital nº 1 – DPU – AdministraƟvo, de 13 de abril de 2015 2015 Noções de Informática Legislação Aplicada à DPU

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Re fi cação de Edital, de 24 de Abril de 2015Edital nº 1 – DPU – Administra vo, de 13 de abril de 2015

2015

Noções de Informática

Legislação Aplicada à DPU

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© 2015 Vestcon Editora Ltda.

Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/2/1998. Proibida a reprodução de qualquer parte deste material, sem autorização prévia expressa por escrito do autor e da editora, por quaisquer meios empregados, sejam eletrônicos, mecânicos, videográfi cos, fonográfi cos, repro-gráfi cos, microfílmicos, fotográfi cos, gráfi cos ou outros. Essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas características gráfi cas.

PRODUÇÃO EDITORIAL/REVISÃO

Dinalva Fernandes

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA

Marcos Aurélio Pereira

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Noções de Informá caMicroso Offi ce: Word 2013 ................................................................................................................................................................5 Excel 2013 ...............................................................................................................................................................14 Power Point 2013 ....................................................................................................................................................19 Microso Outlook 2013 ..........................................................................................................................................25

Legislação Aplicada à DPULei Complementar nº 80/1994 (Títulos I, II e V), alterada pela Lei Complementar nº 132/2009 .............................28

SUMÁRIO

DPU

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NOÇÕES DE INFORMÁTICAMarcelo Andrade

WORD 2013

O Microso Offi ce Word 2013 é a 15ª versão do proces-sador de textos mais usado do mundo, lançado em 1983 para DOS e em 1989 para Windows. É um so ware que facilita a criação, edição e publicação de textos, permi ndo ainda a inserção de imagens, tabelas e gráfi cos. A instalação do Offi ce 2013 exige um computador com processador de 1 GHz (32 ou 64 bits), 1 GB (32 bits) ou 2 GB (64 bits) de RAM, 3 GB de espaço livre no HD, sistema operacional Windows 7, 8, Server 2008 ou 2012.

Faixas de Opções

Também chamadas de menus horizontais, guias ou abas ① foram introduzidas no Offi ce 2007. Esse novo componen-te subs tui menus, barras de ferramentas e a maioria dos painéis de tarefas das versões anteriores do Word por um mecanismo único simples e fácil de explorar. Os novos menus agrupam as ferramentas por tarefa, mantendo os comandos usados com mais frequência sempre à mão.

O local onde o Excel (e Word) mantém os botões faz parte da composição da barra de ferramentas do so ware, nome comum inclusive em diversos aplica vos Microso . O nome faixa de opções faz menção inclusive à barra de ferramentas (equivalente ao conjunto de ícones na parte superior do sof-tware, onde o usuário pode acessar diversas funcionalidades do so ware através de um único clique).

Os an gos menus e barras de ferramentas do Word 2003 foram fundidos e se estendem em sen do horizontal de uma ponta à outra da interface. Cada uma das nove guias básicas (Arquivo, Página Inicial, Inserir, Design, Layout da Página, Referências, Correspondências, Revisão e Exibição) possui vários Grupos ② que mostram os comandos agru-pados por funcionalidade. Um Comando ③ pode ser um botão, uma caixa ou um menu (galeria). Mais opções de cada grupo podem ser acessadas em uma janela, clicando nos Iniciadores de caixa de diálogo ④, marcas em forma de seta diagonal existentes no canto inferior direito de al-guns grupos.

Guias adicionais aparecerão sob demanda ⑤, sem-pre que imagens, tabelas, desenhos, diagramas (SmartArts) e gráfi cos forem selecionados. Essas ferramentas contextuais permitem trabalhar com um conjunto específi co de coman-dos voltados para o objeto selecionado, que aparecem com uma cor de ênfase, próximo às guias padrão.

Um clicar duplo sobre qualquer guia irá ocultar/mi-nimizar toda a Faixa de Opções, até que uma das guias seja clicada duas vezes novamente. A tecla de atalho CTRL+F1 ou o botão ⑥ também podem ser usados com a mesma fi nalidade.

Menu Arquivo/Opções ou clicar com o botão direi-to numa área livre da Faixa de Opções mostra opções que permitem:

• adicionar o botão clicado à Barra de Acesso Rápido ⑦;• personalizar a Barra de Acesso Rápido; • mostrar a Barra de Acesso Rápido abaixo da Faixa de

Opções; • personalizar a Faixa de Opções;• minimizar a Faixa de Opções.

A sequência, os nomes e os botões dos menus podem ser alterados.

Localização dos Comandos nos Menus

De forma generalizada, os programas guardam em seus menus todos os comandos disponíveis aos usuários, organi-zados em uma ou outra lista de acordo com alguma caracte-rís ca comum entre eles. Mais importante do que memorizar quais comandos estão dispostos em certo menu é conseguir perceber em qual deles deve estar certo comando, asso-ciando seu funcionamento e caracterís cas principais às de outros pertencentes ao mesmo menu.

Não existe uma defi nição ofi cial a respeito do po de co-mando que pertence a cada menu. Ob da com a prá ca, uma proposta para essa defi nição, apresentando o conteúdo dos menus e seus representantes de uso mais comum ,vem a seguir.

Menu Página Inicial

Em entrevistas com usuários, a Microso registrou os comandos u lizados com maior frequência e os dispôs numa guia exibida sempre que o Word é iniciado. Com isso, co-mandos dos an gos menus Editar e Formatar, como Fonte, Parágrafo e Es lo, do Word 2003, entre os mais usados, são facilmente encontrados no Menu Página Inicial.

No Word, ao se selecionar um trecho de texto e se cli-car o menu Página Inicial, é exibido um menu com diversas opções, entra as quais, a opção Copiar, que permite copiar o trecho selecionado para a área de transferência, além de funcionalidade que permite localizar palavras no documento que está sendo editado.

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Menu Arquivo

Comandos usados com menor frequência durante a edição do texto e que executam ações no documento como um todo, sem alterar seu conteúdo. Então, como durante a u lização dos itens do menu Arquivo não há necessidade de en-xergar o documento, o visual do menu Arquivo foi alterado para ocupar todo o espaço des nado à visualização e edição do texto com opções dos comandos desse menu, denominado Backstage. Muito do que se faz no Word tem a ver com o gerenciamento de arquivos, executando-se tarefas comuns como abrir, fechar, salvar, imprimir e criar novos documentos. A organização dos comandos no menu Arquivo mostra as tarefas de “bas dores” no programa - em resumo, tudo aquilo que o usuário faz para um arquivo e não no arquivo.

Menu Layout da Página

Apresenta comandos para confi gurar as páginas, onde os mais importantes alteram todo o documento, ou partes dele, gerando modifi cações na formatação do seu conteúdo.

Menu Exibição

Mostra recursos já disponibilizados pelo Word que alteram a visualização do documento e não necessitam confi guração antes de exibidos ao redor do documento, para orientar o trabalho do usuário.

Menu Inserir

Em oposição aos itens do menu Exibição, o menu Inserir mostra recursos que poderão ser trazidos de fora do Word e necessitam confi guração antes de inseridos dentro do documento.

Menu Referências

Disponibiliza comandos para a inserção de Sumários (índices analí co, remissivo, de ilustrações e autorida-des), Legenda e Notas de rodapé.

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Menu Revisão

Mostra comandos usados após a edição do documento, como revisão da ortografi a, inserção de comentários e controle de alterações do revisor.

Menu Correspondências

Mostra comandos para a criação de Malas Diretas, Envelopes e e quetas.

Menu Página Inicial

Grupo Área de Transferência

A Área de Transferência (clipboard, em inglês – prancheta) é um espaço da memória RAM do computador usado como área de armazenamento temporário para os itens que são co-piados ou recortados e podem ser depois aplicados (colados) no mesmo aplica vo ou em outro. Os comandos do Word que, de alguma forma, usam a área de transferência do Windows fi cam dispostos neste grupo, como Recortar, Copiar, Colar.

A seguinte sequência de ações permi rá copiar a palavra “fér l” em outro ponto do texto: aplicar um clicar duplo sobre

a palavra “fér l”; clicar o botão ; clicar no local onde

se deseja colocar a cópia da palavra; clicar o botão . Como as teclas de atalho para os comandos Copiar

(CTRL+C) e Colar (CTRL+V) são amplamente usadas e conhe-cidas, é comum que sejam exigidas as imagens dos botões associadas a eles. Memorize-as.

Considerando-se que o computador em uso esteja exe-cutando o sistema operacional Windows, é correto afi rmar

que, por meio do ícone , pode-se saber se a área de transferência do Windows está vazia.

Colar Especial (CTRL + ALT + V)A parte inferior do botão Colar permite optar por um

formato de colagem diferente do padrão – Colar Especial... Um trecho de planilha do Excel será colado, por padrão, como tabela comum no Word se usado CTRL+V, simples-mente. Caso se necessite aplicar de outra forma a planilha no documento atual, como uma imagem, apenas seu texto ou mantendo vínculo com a planilha de origem (colar como objeto), o atalho de teclado CTRL+ALT+V pode ser usado,

assim como o pequeno ícone que aparece ao lado do trecho colado de forma simples, permi ndo es-colher entre as opções:

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Pincel de Formatação

Copia a FORMATAÇÃO de um trecho de texto ou elemen-to gráfi co para outro. Basta selecionar o trecho que possui a formatação desejada, clicar no pincel e selecionar o tre-cho que receberá a formatação. Clicar duas vezes no botão mantém a ferramenta a va enquanto a formatação copiada é colada em vários trechos de texto.

Página Inicial / Área de Transferência / Pincel de For-matação ou (CTRL + SHIFT + C – copiar formatação e CTRL + SHIFT + V – colar formatação).

3.3. Grupo Fonte

① Tipo da Fonte (CTRL+SHIFT+F). ② Tamanho da Fonte (CTRL+SHIFT+P): tamanhos de 8 a

72. Limites: mínimo 1 e máximo 1638, com variações de 0,5 ponto.

③ Aumentar Fonte: CTRL + > (lista pré-defi nida) ou CTRL + ] (um ponto mais).

④ Reduzir Fonte: CTRL + < (lista pré-defi nida) ou CTRL + [ (um ponto menos).

⑤ Maiúsculas e Minúsculas: altera a capitalização do texto selecionado. O atalho de teclado SHIFT+F3 alterna o texto selecionado entre maiúsculas e mi-núsculas, como no ciclo representado a seguir, fun-cionando como alterna va ao uso desse botão.

⑥ Limpar Formatação: remove formatos de fonte (CTRL + Espaço) e parágrafo (CTRL + F), devolvendo o texto selecionado ao es lo Normal, padrão de formatação que o documento usava quando criado.

O comando Limpar Formatação não removerá o re-alce do seu texto. Para limpá-lo, selecione o texto realçado e clique na seta ao lado de Cor de Realce de Texto e clique em Sem Cor.

⑦ Negrito: CTRL + N ou CTRL + SHIFT + N ⑧ Itálico: CTRL + I ou CTRL + SHIFT + I.⑨ Sublinhado: aplica à seleção o úl mo es lo de su-

blinhado selecionado nas opções da seta. A tecla de atalho sempre aplica sublinhado simples (CTRL + S ou CTRL + SHIFT + S).

⑩ Tachado ⑪ Subscrito: CTRL + = ⑫ Sobrescrito: CTRL + + ⑬ Efeitos de texto: aplica um efeito visual ao texto se-

lecionado como sombra, brilho e refl exo.⑭ Realce⑮ Cor da Fonte.

Grupo Parágrafo

① Marcadores, ②Numeração e ③Lista de Vários Ní-veis: criam listas destacando o início de cada pa-rágrafo com símbolos ou números. Podem-se criar listas com vários níveis, usando quaisquer símbolos, imagem, letras e números variados.

④ Diminuir Recuo (esquerdo): CTRL + SHIFT + M.⑤ Aumentar recuo (esquerdo): CTRL + M.⑥ Classifi car: coloca o texto selecionado em ordem al-

fabé ca ou classifi ca dados numéricos.⑦ Mostrar Tudo (CTRL+*): mostra os caracteres não

imprimíveis, como marcas de parágrafo e outros símbolos de formatação ocultos.

Alinhamento: defi ne a posição dos parágrafos com relação a qualquer formatação de recuo. Para alinhar os parágrafos com relação às margens esquerda e direita do documento, deve-se remover qualquer formatação de recuo.

⑧ Alinhar à Esquerda

CTRL + Q

⑨ Centralizar

CTRL + E

⑩ Alinhar à Direita

CTRL+G

⑪ Jus fi carCTRL + J

⑫ Espaçamento entre linhas: defi ne o espaço ver cal entre as linhas dentro dos parágrafos selecionados texto.

Simples (CTRL + 1) 1,5 (CTRL + 5) Duplo (CTRL + 2) ⑬ Sombreamento: colore o plano de fundo atrás do

texto ou parágrafo selecionado.⑭ Bordas

Es los (e formatação)

Conjunto de ações de formatação que podem ser apli-cadas ao texto, tabelas e listas do documento para alterar rapidamente sua aparência. Ao aplicar um es lo, todo um grupo de formato é aplicado em uma simples operação.

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É possível criar e modifi car os es los. As modifi cações em um es lo serão aplicadas automa camente a todos os trechos de texto que usem esse es lo no documento atual.

No Word, as opções de modifi cação de um es lo, por exemplo, o Normal, incluem alterações na formatação de fonte e de tabulação do texto.

Um índice analí co pode ser inserido no Word para faci-litar a iden fi cação de conteúdos de um documento, sendo necessárias confi gurações específi cas que atribuam es los de tulos como entradas para formar o índice. É necessário aplicar es los apropriados aos tulos do documento a serem inseridos no sumário, para, dessa forma, o programa poder iden fi car tais tulos.

Menu Arquivo (ALT + A)

Subs tui o Botão Offi ce da versão anterior, apresentando várias opções do menu Arquivo do Word 2003, como Novo, Abrir, Salvar, Salvar como, Imprimir, Fechar. Uma nova coluna com várias opções aparece à direita dos botões mostrando recursos adicionais, como em Recente, Novo e Imprimir.

A exibição padrão Informações, que mostra informações sobre o arquivo em uso, como tamanho, número de palavras e páginas e a data da úl ma alteração. É aqui também onde se converte um arquivo de versão anterior, defi nem per-missões, prepara o compar lhamento de um documento e gerencia diferentes versões que tenham sido salvas.

Salvar Como... (F12)

Mostra uma lista de opções para que o usuário salve o documento atual com outro nome, em outro local (cria cópias de segurança) e com outras extensões:

• Documento do Word – mantém a extensão DOCX ou DOTX (modelo de arquivo, sem macro).

• Documento Habilitado para Macro – extensão DOCM ou DOTM (modelo do Word com macro).

No Word, um modelo pode assumir as extensões .dotx ou .dotm. O po de terminação de arquivo .dotx permite habilitar macros no arquivo.

Documentos, planilhas e apresentações criados na ver-são 2010 do Offi ce são salvos no formato XML e, por isso, apresentam as letras “x” ou “m” nas extensões de nome de arquivo; “x” signifi ca um arquivo XML sem macros. Por exemplo, ao salvar um documento no Word, o arquivo u li-zará, por padrão, a extensão .docx em vez da extensão .doc.

• Documento do Word 97-2003 – salva uma cópia do documento que será totalmente compa vel com o Word 97-2003.

• Documento do Works – salva uma cópia com formato WPS.

• Texto OpenDocument – salva o documento no formato Documento Aberto (ODT).

Quando o usuário trabalha com dois formatos de arquivo, como .docx e .odt, pode haver diferenças de formatação e nem todos os recursos estarão disponíveis. O usuário po-derá converter dados e conteúdo, mas a maneira como se trabalha com o conteúdo pode ser diferente, dependendo dos formatos usados.

h p://offi ce.microso .com/client/helppreview14.aspx?AssetId=HA010355788&lcid=1046&NS=WINWORD&Version=14&tl=2&pid=CH010369342&CTT=4

• PDF ou XPS – publica uma cópia do documento como um arquivo PDF ou XPS.

PDF (Portable Document Format) PDF é um formato de arquivo eletrônico de layout fi xo que preserva a formatação do documento e possibilita o compar -lhamento de arquivo. O formato PDF garante que quando o arquivo é exibido online ou é impresso, mantenha exatamente o formato pretendido e os da-dos no arquivo não podem ser facilmente alterados. O formato PDF também é ú l para documentos que serão reproduzidos usando métodos de impressão comercial. X PS (XML Paper Specifi ca on) XPS é um formato de arquivo eletrônico de layout fi xo que preserva a for-matação do documento e possibilita o compar lha-mento de arquivo. O formato XPS garante que quando o arquivo é exibido online ou é impresso, mantenha exatamente o formato pretendido e os dados no ar-quivo não podem ser facilmente alterados.

Um documento elaborado no Microso Word pode ser conver do em um arquivo no formato pdf, o que impede que ele seja alterado.

A principal vantagem do formato pdf é a consistência ob da em todos os pos de computadores, ou seja, o docu-mento aparecerá de maneira idên ca independentemente da plataforma em que ele es ver sendo lido.

• Outros formatos – abre a caixa de diálogo Salvar como para selecionar entre todos os pos de arquivos pos-síveis– TXT – texto sem formatação (compa bilidade com

Bloco de Notas)– RTF – Rich Text Format (compa bilidade com Wor-

dPad, editor de textos do Windows)– HTML – página Web– XML – linguagem de marcação extensível

No Word, por meio do recurso de compar lhamento de documento, diferentes usuários podem editar um mesmo documento, ao mesmo tempo, mantendo a sincronia das alterações efetuadas.

É possível defi nir senhas para proteger um documen-to, permi ndo que somente os revisores autorizados mo-difi quem o conteúdo de um arquivo. Na caixa de diálogo Salvar como, o item Ferramentas / Opções Gerais... mostra as seguintes opções:

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No Word, as informações de um documento podem ser protegidas/desprotegidas, por meio de senha, de modo a restringir/permi r a determinados usuários os processos de formatação e de edição do texto. Por meio dessa opção, é possível atribuir funções específi cas apenas aos usuários aos quais foi concedida permissão.

Menu Layout da Página

Colunas (es lo de bole m informa vo)

Em colunas em es lo de bole m informa vo, o texto

fl ui con nuamente do fi m de uma coluna para o início da coluna seguinte. O usuário pode especifi car o número de colunas que deseja em es lo de bole m informa vo, ajus-tar suas larguras e adicionar linhas ver cais entre colunas. Também é possível adicionar um tulo de faixa que abranja a largura da página.

Quebras

Seção é uma parte independente de um documento em que o usuário defi ne determinadas opções de formatação de página, como numeração de linha, número de colunas ou cabeçalhos e rodapés. As seções permitem variar o layout de um documento em uma página ou entre páginas.

① Seção formatada como uma única coluna② Seção formatada como duas colunas

Quebras de seção dividem o documento em seções que, depois, podem ser formatadas independentemente. É possí-vel formatar um documento em seções diferentes para que uma use orientação retrato e, outra, paisagem.

Numa monografi a onde a capa não deve mostrar núme-ros de página, o índice deve ter numeração romana e o corpo do trabalho numeração arábica, a quebra do documento em três seções permite que todas estas partes permaneçam jun-tas num arquivo único.

Tipos de quebras de seção (a linha pon lhada dupla re-presenta uma quebra de seção):

Próxima Página: insere uma quebra de seção e começa a nova seção na próxima página. Ú l para iniciar novos ca-pítulos em um documento.

Con nua: insere uma quebra de seção e começa a nova seção na mesma página. Ú l para criar uma alteração de formatação, como um número diferente de colunas em uma mesma página.

Página Ímpar ou Página Par: insere uma quebra de seção e inicia a nova seção na próxima página de número ímpar ou par. Ú l para que os capítulos do documento sejam sempre iniciados em uma página ímpar ou par.

Quando uma linha, coluna ou página é preenchida com texto ou elementos gráfi cos, o Word insere uma quebra “au-tomá ca” (ou involuntária) e cria uma nova. O usuário pode forçar uma quebra em um local específi co inserindo uma quebra de linha, coluna ou página “manual” (ou forçada).

① Quebra de página automá ca② Quebra de página manual

Por exemplo, o usuário pode forçar uma quebra de página para assegurar que o tulo de um capítulo comece sempre em uma nova página.

Quebra de página: o Word insere uma quebra de página automa camente quando o texto digitado a nge o fi nal de uma página. Se for necessário que a página seja quebrada em um local diferente, o usuário poderá inserir uma quebra de página manual, que marca o ponto em que uma página termina e outra página começa.

Quebra de linha: a quebra de linha manual encerra a linha atual e faz com que o texto con nue na linha seguinte.

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Quebra de coluna: leva o texto após o cursor para uma nova coluna.

Quebra Automá ca de Texto: separa o texto ao redor do objeto. Por exemplo, separa o texto das legendas do corpo do texto.

quebras atalhos (ENTER)coluna CTRL + SHIFT + ENTERlinha SHIFT + ENTER

página CTRL + ENTER

No MS Word, a opção de inclusão de uma quebra de seção con nua possibilita, na seção selecionada, atribuir al-guns recursos de formatação, exclusivos à seção desejada, sem que os mesmos recursos sejam efe vos nas demais se-ções do documento, como formatação de colunas, margens e parágrafos.

Menu Inserir

• Folha de Rosto: insere uma página no início do do-cumento, completamente formatada, com alguns campos para preenchimento com informações sobre o arquivo, autor e data.

• Página em Branco: insere uma nova página em branco na posição do cursor.

• Quebra de Página: insere quebra de página na posição do cursor, levando o texto à sua direita dele para uma nova página, na mesma seção.

• Imagem: abre caixa de diálogo para seleção de imagem a ser inserida na posição atual do cursor.

• Clip-Art: mostra um painel para pesquisa por imagem vetorial, fi lmes, sons ou fotos de catálogo no docu-mento.

• Formas: insere formas geométricas prontas, como cír-culos, quadrados e setas.

• SmartArt: um elemento gráfi co SmartArt é uma re-presentação visual das informações que podem ser criadas com rapidez e facilidade, escolhendo entre vários layouts diferentes, para comunicar mensagens ou ideias com efi ciência.

• Gráfi co: insere vários pos de gráfi cos de dados, como gráfi cos de colunas linhas, pizza, barras, área, disper-são, ações, super cie, rosca, bolha e radar.

• Instantâneo: ra uma foto de todas as janelas aber-tas no computador ou de parte delas e as adiciona ao documento.

• Hyperlink (CTRL+K): cria uma ligação entre o objeto selecionado e um outro objeto (página da web, arqui-vo, outro local do mesmo documento, envio de email ou criação de novo documento).

• Indicador: atribui um nome ao ponto do documento onde está o cursor, para que um hiperlink possa ser criado apontando para este local específi co.

• Referência Cruzada: insere um hiperlink automá co para o local atual, que pode mais tarde ser citado em outros pontos do documento e trazer o usuário de volta àquele local específi co.

• Cabeçalho e Rodapé: áreas situadas nas margens su-perior e inferior, de cada página de um documento, em que se pode inserir textos ou elementos gráfi cos – como números de página, data, logo po de uma em-presa, o nome de arquivo do documento— que são impressos no início ou no fi m de cada página de um documento.

Os cabeçalhos e rodapés aparecem apenas no modo de exibição de layout de impressão (modo de exibição de um documento da forma como ele aparecerá quan-do for impresso. Por exemplo, itens como cabeçalhos, notas de rodapé, colunas e caixas de texto aparecem em suas posições reais) e em documentos impressos. Eles não aparecem nem são impressos nos documen-tos da Web exibidos em navegadores. No entanto, são man dos no documento da Web, de modo que apa-reçam quando o usuário retornar ao formato .docx do documento.

• Número de Página: insere numeração da página com formatações e posições pré-defi nidas. A numeração da página pode ser formatada pelo usuário para iniciar em numeração específi ca e usar algarismos romanos ou letras

• Caixa de Texto: insere caixas de texto pré-formatadas, que podem ser redimensionadas, colocadas sobre qualquer parte do texto e apresentar formatação in-dependente do restante do texto no documento.

• Partes Rápidas: cria, armazena, localiza e insere partes reu lizáveis de conteúdo, incluindo AutoTexto, proprie-dades do documento, como tulo e autor, e campos.– AutoTexto: conteúdo reu lizável que pode ser arma-

zenado e acessado sempre que necessário. O usuá-rio pode salvar o AutoTexto na galeria de AutoTexto selecionando o texto que deseja reu lizar, clicando em AutoTexto e em Salvar Seleção na Galeria de AutoTexto (ALT+F3), defi nindo um pequeno nome pelo qual o bloco de texto deve ser conhecido e ar-mazenado. Para reu lizá-lo basta digitar seu nome e pressionar F3.

– Propriedade de Documento: permite escolher em uma lista de propriedades que o usuário pode inserir no documento.

campo para inserir campos que podem fornecer informações atualizadas automa camente, como a hora, tulo, números de página e assim por diante.

– Organizador de Blocos de Construção: mostra todos os blocos de construção disponíveis no Word. Tam-bém é possível editar propriedades, excluir e inserir blocos de construção.

• WordArt: forma rápida de fazer o texto se destacar com efeitos especiais. Após defi nição do efeito ar s co a ser aplicado ao texto selecionado, a guia contextual Ferramentas de Desenho permite confi gurar o efeito aplicado.

• Letra Capitular: transforma a primeira letra do parágrafo selecionado em letra maiúscula grande, destacando-o.

• Linha de Assinatura: insere uma linha de assinatura que especifi ca quem deve assinar.

• Data e Hora: adiciona rapidamente a data e hora atuais no ponto de inserção, permi ndo escolher o formato e solicitar atualização automá ca.

• Objeto: insere um objeto externo que permanecerá vinculado ao programa que o criou. Quando clicado

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duas vezes o programa será executado para modifi car o objeto, como planilhas, apresentações, imagens, fórmulas e gráfi cos.

• Equação (ALT+=): para criar e editar equações e fórmu-las as versões anteriores do Word usavam o suplemen-to Microso Equa on 3.0. O Word 2013 inclui suporte interno para escrever e editar equações.

• Símbolo: adiciona ao texto caracteres que não estão disponíveis no teclado, como letras gregas, símbolos matemá cos, de moeda, etc.

Tabela

O Word oferece diversas maneiras de criar uma tabela. A melhor maneira depende do grau de complexidade desejado.

Tabelas Rápidas: modelos de tabelas para inserir uma tabela com base em uma galeria de tabelas pré-formatadas. Os Converter Texto em Tabela...: transforma o texto sele-cionado em tabela, usando caracteres separadores – como vírgulas ou tabulações – para indicar onde se deseja dividir o texto em colunas e marcas de parágrafo para indicar onde se deseja começar uma nova linha.

É possível criar uma tabela dentro de outra tabela (tabela aninhada) para elaborar páginas da Web ou inserir textos e elementos gráfi cos em diferentes células de tabela compondo um layout diferenciado. Uma tabela pode ainda ser copiada para dentro de outra.

Planilha do Excel: insere uma pasta de trabalho do Excel no ponto de inserção, como um objeto, a qual pode ser edi-tada no Word, usando-se todas as ferramentas e recursos do Excel.

Inserir Tabela... : arrastar o mouse sobre a grade selecio-na o número de linhas e colunas que se deseja inserir no local do cursor. O comando Inserir Tabela... permite que o usuário:

– Especifi que as dimensões e o formato da tabela antes da inserção da tabela no documento.

– Em Tamanho da tabela, insira o número de colunas e linhas.

– Em Comportamento de AutoAjuste, escolha as opções para ajustar o tamanho da tabela.

Após criar uma tabela, o Word oferece diversas maneiras de formatar essa tabela. Se o usuário decidir usar Es los de tabela (guia contextual Ferramentas de Tabela/Design), poderá formatar sua tabela de uma vez e até mesmo ter uma visualização de como será a aparência de sua Tabela formatada em um determinado es lo antes de aplicar de fato o es lo (Visualização Dinâmica).

Menu Referências

Sumário (Índice Analí co)

O Sumário é um campo do Word que prepara uma pe-quena lista organizada e enumerada para exibir a sequência dos assuntos abordados em um documento.

A preparação para a criação de um sumário consiste na aplicação de es los de tulo — por exemplo, Título 1, Título 2 e Título 3 — ao texto que deseja incluir no sumário. O Word pesquisa esses tulos e os insere no sumário do documento.

Criado o sumário dessa maneira, pode-se atualizá-lo fa-cilmente após alterações no documento, clicando sobre ele com o botão direito do mouse, a opção Atualizar Sumário da guia Referências ou o atalho de teclado F9.

Notas de Rodapé

Notas de Rodapé são usadas para apresentar informa-ções adicionais que são inapropriadas para o corpo do texto e para iden fi car as citações incluídas no documento. São exibidas ao fi nal da página onde a nota foi inserida e o Word acrescenta automa camente uma marca no ponto de sua inserção no texto.

As notas de fi m são idên cas às notas de rodapé, exceto pelo fato de aparecerem ao fi nal do documento, e não no fi m da página onde foram inseridas.

Menu Revisão

Ortografi a e Gramá ca

No Microso Word, é possível encontrar recursos como dicionário de sinônimos, verifi cação ortográfi ca, controle de alterações e, ainda, criar restrições de formatação e edição do documento.

AutoVerifi caçãoSinaliza trechos de texto usando um sublinhado ondulado

vermelho para indicar possíveis problemas de ortografi a e sublinhado ondulado verde para indicar possíveis problemas grama cais, facilitando sua iden fi cação e posterior corre-ção, usando as seguintes opções:

1) clicar com botão direito no trecho sublinhado com ondulado vermelho ou verde

2) clicar em na barra de status3) ALT + F7

4) na Guia Revisão5) F76) alteração direta no texto7) alterar o idioma da revisão

Durante a correção, é possível ignorar, adicionar ao Dicionário ou alterar os erros baseado em sugestões que o Word apresenta. Os erros grama cais mais comuns são: con-cordância nominal e verbal, pontuação, excesso de espaços, crase, capitalização.

No Microso Word, o recurso de verifi cação de ortografi a e gramá ca é ú l para o usuário corrigir termos ou trechos que são marcados conforme determinada convenção. Por exemplo, quando a marcação aparece como uma linha ver-melha ondulada abaixo do termo, signifi ca que esse termo apresenta grafi a incorreta; se a marcação aparece como uma linha verde ondulada abaixo do segmento marcado, há indí-cios de potenciais erros grama cais nesse segmento.

Controlar Alterações (CTRL+SHIFT+E): para evitar que o usuário distribua documentos inadver damente contendo

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alterações controladas e comentários, o Word exibe as alte-rações controladas e os comentários por padrão.

Novo Comentário: insere uma observação ou anotação ao documento. O Word exibe o comentário em um balão na margem direita ou no Painel de Revisão com as iniciais do usuário que inseriu o comentário. Eles podem ser impressos.

Menu Correspondências

No Word, é possível criar uma mala direta a par r de um modelo de carta. Nesse caso, o modelo é conectado a uma fonte de dados, a qual é um arquivo que contém as informações a serem mescladas no documento principal.

Mala direta

No Microso Word, pode-se usar a mala direta para enviar e-mails personalizados a uma lista de endereços de e-mail con da no Outlook ou em um banco de dados.

Área de Trabalho

Réguas

As réguas horizontais e ver cais no Word são normal-mente usadas para alinhar texto, gráfi cos, tabelas e outros

elementos em um documento. Podem ser ocultadas e pos-sibilitam controlar a formatação das margens, cabeçalho e rodapé, recuos, tabulação.

Margens: clicar duas vezes a região escura da régua mos-tra a caixa de diálogo Confi gurar Página, onde pode-se defi nir o tamanho das margens.

Tabulação e Recuos: as marcas de tabulação sobre a ré-gua permitem indicar onde começa um recuo ou uma coluna de texto, indicando o alinhamento do texto à esquerda, à direita, centralizado ou de acordo com um caractere decimal ou de barra.

Os recuos determinam a distância das linhas dos pará-grafos selecionados em relação às margens esquerda ou direita.

Recuo especial de primeira linha Recuo especial de deslocamento Recuo à esquerda Recuo à direita

Botão esquerdo 2x: Página Inicial / Parágrafo ou (CTRL + M) - os recuos especiais não podem ser nega vos.

Visualização Dinâmica

Mostra uma visualização da forma como um recurso afeta o documento ao passar o mouse sobre uma opção de formatação de fonte, es lo, imagem, etc. A formatação será aplicada ao documento apenas após o clicar com o mouse (desa vação em Arquivo / Opções / Geral / Visualização Di-nâmica).

Seleção com o Mouse

Local clicar... seleciona...

text

o

2x sobre uma palavra a palavra

1x sobre uma palavra, com a tecla CTRL pressionada a frase onde está a palavra

3x sobre uma palavra o parágrafo onde está a palavra

e arrastar ou com a tecla SHIFT pressionada do início ao fi m do trecho

selecionando um trecho, segurar CTRL, selecionar outros trechos trechos não adjacentes

e arrastar sob qualquer trecho, com a tecla ALT pressionada uma área retangular

mar

gem

es

quer

da

1x a linha mais próxima do clicar

2x o parágrafo próximo ao clicar

3x (ou CTRL + clicar) o documento todo (texto todo)

Minibarra de Ferramentas

Ao selecionar texto em um documento, a Minibarra de ferramentas aparecerá de maneira desbotada. Apontar o mouse para ela fará com que fi que sólida e será possível clicar em uma opção de formatação nela.

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EXCEL 2013

O Microso Offi ce Excel 2013 é a 15ª versão da planilha eletrônica mais usada no mundo, lançado em 1987 para Win-dows. É um so ware que facilita a análise de dados inseridos em uma grande tabela (folha de cálculo), realizando cálculos e construindo gráfi cos. Excel é des nado à elaboração de tabelas e planilhas eletrônicas para cálculos numéricos, além de servir para a produção de textos organizados por linhas e colunas iden fi cadas por números e letras.

Área de Trabalho

Pasta: arquivo do Excel criado com três planilhas (pági-nas) prontas para edição.

Planilha: tabela, folha ou página de cálculo, formada por 16.384 colunas (214)①, dispostas na ver cal, em ordem alfa-

bé ca, da esquerda para a direita, e 1.048.576 linhas (220)② numeradas de cima para baixo.

No MS Excel, a planilha corresponde às páginas dispo-níveis ou criadas para uso dentro de um arquivo do Excel, enquanto a pasta de trabalho é o nome do arquivo propria-mente dito. Ao se salvar um arquivo, salvam-se todas as planilhas nele con das.

Guia das Planilhas④: mostra a planilha atual de tra-balho e, por padrão, outras duas disponíveis. Podem ser renomeadas e coloridas, excluídas ou adicionadas, movidas ou duplicadas.

Para se alterar o nome da planilha é sufi ciente dar um

duplo clique em ; digitar o nome e pressionar a tecla Enter.

Página Inicial / Células / Inserir / Inserir Planilha

(SHIFT + F11) ou Página Inicial / Células / Formatar / Renomear Pla-

nilha

Célula③: retângulo formado pelo cruzamento de uma coluna e uma linha, onde são inseridos os dados e cálculos. O nome, endereço ou referência de uma célula é dado pela coluna, seguida da linha que a formam. O Excel 2010 possui 17.179.869.184 células (234). Quando é inserido um cálculo na célula, esta pode ser chamada célula de absorção ou cé-lula de resultado.

Para se inserir dados em uma planilha do Microso Excel, deve-se, inicialmente, selecionar a célula onde os dados serão inseridos. Esse procedimento pode ser realizado com o uso do mouse, posicionando o cursor na célula desejada, ou a par r das setas do teclado, ou teclando ENTER, para, em seguida, se digitar os dados na célula e, por fi m, confi rmar a operação com.

Caixa de nome⑤: iden fi ca a célula a va, gráfi co ou objeto de desenho selecionado, localiza uma célula qualquer, atribui nome a uma célula ou intervalo de células.

Página Inicial / Edição / Localizar e Selecionar / Ir para...

Fórmulas / Nomes Defi nidos / Defi nir Nome... ou Gerenciador de Nomes

Barra de fórmulas⑥: mostra o CONTEÚDO da célula a va e permite editá-lo.

Ao se realizar um cálculo no Excel, a fórmula é inserida na barra de fórmulas, no campo e o resultado é disponibilizado em uma célula.

Conteúdo x Resultado: o que é mostrado na barra de fórmulas é o conteúdo – o que é mostrado na célula é a representação do conteúdo, ou o seu resultado.

Caracteres Especiais

Iniciadores de Cálculo

caractere nome caracterís cas= igual caractere amplamente u lizado

+ mais mesma funcionalidade do =, menos usado

- menos altera o sinal do primeiro valor@ arroba usado apenas para funções

Operadores Matemá cos

prioridade caractere operação1º ( ) e % Parênteses e Porcentagem

2º ^ e ^(1/x) Potenciação (Exponenciação) e Radiciação

3º * e / Mul plicação e Divisão4º + e - Soma e Subtração

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Operadores de Comparação

caractere operação caractere operação= igual a >= maior ou igual a> maior que <= menor ou igual a< menor que <> diferente de

Operadores de Referência

SÍMBOLO FUNÇÃO / EXEMPLO LEITURA

: dois pontos Representa intervalos de células (células adjacentes)=SOMA(A1:A20)

Soma deA1 ATÉ A20

; ponto-e-vírgulaOperação de união, usada para unir células ou interva-

los dis ntos=SOMA(A1;A20)

Soma deA1 E A20

espaço simplesOperação de interseção. O espaço em branco é usado

para destacar células comuns a dois intervalos=SOMA(A1:A10 A1:C5)

Soma da interseção de A1 até A10com A1 até C5

$ cifrãoCria referências mistas e absoluta. Fixa o endereço da

célula.=$A$1*B$2

A1 mul plicadopor B2

! exclamação Iden fi ca uma célula de outra planilha, na mesma pasta=Plan2!A1*B5

Mul plica a célula A1, da planilha Plan2 por B5 da planilha atual

[ ] colchetes Iden fi ca uma célula de outra planilha, em outra pasta=[Teste.xls]Plan2!A1*B5

Mul plica a célula A1, da planilha Plan2, da pasta Teste.xls por B5 da

planilha atual

Operador de Texto

caractere operação& conecta, ou concatena, valores de células diferentes para produzir um valor de texto único

Precedência (prioridade)

Funções

Funções são fórmulas predefi nidas que efetuam cálculos usando valores específi cos, denominados argumentos, em uma determinada ordem ou estrutura. As funções podem ser usadas para executar cálculos simples ou complexos. Por exemplo, a função ARRED arredonda um número na célula A10.

Sintaxe (estrutura) de uma função

Estrutura ①: a estrutura de uma função começa com um sinal de igual (=), seguido do nome da função, um parêntese de abertura, os argumentos da função separados por ; e um parêntese de fechamento.

Nome da função ②: comando que indica qual o cálculo ou avaliação será realizada com os argumentos da lista a

seguir. Para obter uma lista das funções disponíveis, clique em uma célula e pressione SHIFT+F3.

Argumentos ③: os argumentos podem ser números, texto, valores lógicos, como VERDADEIRO ou FALSO, matri-zes, valores de erro como #N/D ou referências de célula. O argumento que o usuário atribuir deve produzir um valor válido para esse argumento. Os argumentos também podem ser constantes, fórmulas ou outras funções.

Principais Funções do Excel

=SOMA(núm1; núm2;...)• Retorna a soma de todos os números na lista de argu-

mentos.• núm1, núm2,... são argumentos de 1 a 255 que se de-

seja somar.

=MÍNIMO(núm1;núm2;...)• Retorna o menor número na lista de argumentos.• núm1, núm2,... são de 1 a 255 números dos quais se

deseja saber o valor mínimo.

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• Caso o texto e os valores lógicos não devam ser igno-rados, u lize a função MÍNIMOA.

• Se os argumentos não con verem números, MÍNIMO retornará 0.

=MÁXIMO(núm1;núm2;...)• Idem MÍNIMO, retorna o maior número na lista de

argumentos.

=MENOR(matriz;k)• Retorna o k-ésimo menor valor do conjunto de dados.

Use esta função para retornar valores com uma posição específi ca rela va em um conjunto de dados.

• matriz é um intervalo de dados numéricos cujo menor k-ésimo valor se deseja determinar.

• k é a posição (a par r do menor) no intervalo de dados a ser fornecido.

• Se matriz es ver vazia, MENOR retornará o valor de erro #NÚM!.

• Se k ≤ 0 ou k exceder o número de pontos de dados, MENOR retornará o valor de erro #NÚM!.

• Se n for o número de pontos de dados em ma-triz, MENOR(matriz;1) será igual ao menor valor, e MENOR(matriz;n) será igual ao maior valor.

=MAIOR(matriz;k)• Idem MENOR, retorna o k-ésimo maior valor do con-

junto de dados.

=MÉDIA(núm1;núm2; ...)• Retorna a média aritmé ca dos argumentos.• núm1; núm2;... são de 1 a 255 argumentos numéricos

para os quais se deseja obter a média.• Se uma matriz ou argumento de referência con ver

texto, valores lógicos ou células vazias, estes valores serão ignorados; no entanto, células com valor zero serão incluídas (devem ser consideradas no cálculo).

=MED(núm1;núm2;...)• Retorna a mediana dos números indicados. A mediana

é o número no centro de um conjunto de números ORGANIZADOS; isto é, metade dos números possui valores que são maiores do que a mediana e a outra metade possui valores menores.

• núm1; núm2;... são de 1 a 255 números dos quais se deseja obter a mediana.

• Se houver uma quan dade par de números no conjun-to, MED calculará a média dos dois números do meio.

=MODO(núm1;núm2;...)• Retorna o valor que ocorre com mais frequência em

uma matriz ou intervalo de dados.• núm1, núm2,... são argumentos de 1 a 255 para os

quais se deseja calcular o modo. • Se o conjunto de dados não con ver pontos de dados

duplicados (amodal), MODO retornará o valor de erro #N/D.

• Numa amostra bimodal, o Excel mostrará como res-posta o valor que aparecer primeiro, entre aqueles que se repetem, na sequência de leitura e escrita (da esquerda para direita e de cima para baixo).

=CONT.NÚM(valor1;valor2;...)• Conta quantas células contêm números e também os

números na lista de argumentos.

• valor1; valor2, ... são argumentos de 1 a 255 que con-têm ou se referem a uma variedade de diferentes pos de dados, mas somente os números são contados.

• Os argumentos que são números, datas ou representa-ções de texto de número são calculados; os argumen-tos que são valores de erro ou texto que não podem ser traduzidos em números são ignorados.

=CONT.SE(intervalo;critérios)• Calcula o número de células não vazias em um intervalo

que corresponde a determinados critérios.• intervalo é o intervalo de células no qual se deseja

contar células não vazias.• critérios é o critério na forma de um número, expressão

ou texto que defi ne quais células serão contadas. Por exemplo, os critérios podem ser expressos como 32, “32”, “>32”, “maçãs”.

=SE(teste_lógico;valor_se_verdadeiro;valor_se_falso)• Retorna um valor se uma condição especifi cada for

avaliada como VERDADEIRO e um outro valor se for avaliado como FALSO. Use SE para conduzir testes con-dicionais sobre valores e fórmulas.

teste_lógico é qualquer valor ou expressão que possa ser avaliado como VERDADEIRO ou FALSO. Esse argu-mento pode usar qualquer operador de comparação.

valor_se_verdadeiro é o valor retornado se teste_ló-gico for VERDADEIRO e pode ser uma fórmula, uma outra função, texto ou simplesmente um número.

valor_se_falso é o valor retornado se teste_lógico for FALSO.

Se teste_lógico for FALSO e valor_se_falso for omi do (ou seja, se não houver ponto-e-vírgula após valor_se_verdadeiro), o valor lógico FALSO será retornado. Se teste_lógico for FALSO e valor_se_falso for vazio (ou seja, se houver um ponto-e-vírgula após valor_se_ver-dadeiro seguida dos parênteses de fechamento), o va-lor 0 (zero) será retornado.

É possível aninhar até sete funções SE como argumen-tos valor_se_verdadeiro e valor_se_falso para cons-truir testes mais elaborados.

Ao se executar a função Se do Excel, verifi ca-se se uma condição é sa sfeita ou não. Caso a condição seja sa sfeita, haverá o retorno de um valor rela vo a verdadeiro, se a con-dição for falsa, haverá o retorno de outro valor.

No Microso Excel, a função SE pode avaliar uma con-dição e retornar um valor, se a condição for verdadeira, ou retornar outro valor, se a condição for falsa.

=SOMASE(intervalo;critérios;intervalo_soma)• Adiciona as células especifi cadas por um determinado

critério.• intervalo é o intervalo de células que se deseja calcular.• critérios são os critérios na forma de um número, ex-

pressão ou texto, que defi ne quais células serão adi-cionadas.

• intervalo_soma são as células que serão realmente somadas.

• As células em intervalo_soma são somadas somente se suas células correspondentes em intervalo coincidirem com os critérios es pulados.

• Se intervalo_soma for omi do, as células em intervalo serão somadas.

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Atualização de Cálculos

Quando células que contenham cálculos com referências são arrastadas pela alça de preenchimento, as células são preenchidas com uma atualização do conteúdo da célula original.

Essa operação pode ser usada para automa zar a cons-trução de cálculos repe vos, construindo nas demais células cálculos com a mesma estrutura da original, porém com re-ferências de célula atualizadas, de acordo com o movimento realizado a par r da primeira.

As referências nos cálculos serão atualizadas também quando copiadas e coladas em outra célula, sem a neces-sidade da alça. Recortar e colar não irá atualizá-las, apenas movê-las.

Referências Rela vas, Absolutas e Mistas

No aplica vo Excel, um sinal de cifrão ($) deve ser u li-zado imediatamente antes de uma referência absoluta a ser fi xada. Esse procedimento evita que a referência da célula possa ser alterada ao ser usada uma alça de preenchimento ou comandos, como copiar e colar.

A inserção do símbolo $ na iden fi cação de uma célula, como, por exemplo, em $A$1, NÃO permite a proteção do conteúdo dessa célula contra alterações.

Alça de Preenchimento

A alça de preenchimento é o pequeno quadrado preto visível sempre no canto inferior direito da seleção. Quando o ponteiro está sobre a alça sua aparência muda de uma cruz branca e grossa para uma cruz preta e fi na.

Arrastar a alça de preenchimento de uma célula copia o conteúdo de uma célula para outras células na mesma linha ou coluna. Entretanto, o Excel pode preenchê-las rapidamen-te com vários pos de séries de dados como, por exemplo, meses do ano, dias da semana, datas, sequências numéricas (Editar/Preencher/Série).

É possível criar séries de preenchimento personalizadas através do menu Ferramentas/Opções/Listas personalizadas.

Arrastar a alça de preenchimento para baixo ou para a direita (no sen do crescente das linhas e colunas) cria uma sequência progressiva.

Arrastar a alça de preenchimento para cima ou para a esquerda (no sen do decrescente das linhas e colunas) cria uma sequência regressiva.

Por exemplo, as seleções iniciais na tabela a seguir são estendidas da forma mostrada. Os itens separados por vír-gulas estão em células adjacentes.

Seleção inicial Série expandida1, 2, 3 4, 5, 69:00 10:00, 11:00, 12:00Seg Ter, Qua, QuiSegunda-feira Terça-feira, Quarta-feiraJan Fev, Mar, AbrJan, Abr Jul, Out, JanJan-99, Abr-99 Jul-99, Out-99, Jan-0015-Jan, 15-Abr 15-Jul, 15-Out

1999, 2000 2001, 2002, 20031-Jan, 1-Mar 1-Mai, 1-Jul, 1-Set,...Trim3 (T3 ou Trimestre3)

Trim4, Trim1, Trim2,...

texto1, textoA texto2, textoA, texto3, textoA,...1o Período 2o Período, 3o Período,...Produto 1 Produto 2, Produto 3,...

Para preencher a célula a va com o conteúdo da célula posicionada acima (preencher para baixo), pressione CTRL+D. Para preencher com o conteúdo da célula posicionada à es-querda (preencher à direita), pressione CTRL+R.

Para obrigar o Excel a repe r um valor que está sendo atualizado quando arrastado pela alça de preenchimento, mantenha o CTRL pressionado. Essa mesma ação irá atua-lizar um número, acrescendo-o em uma unidade, quando arrastado pela alça.

É possível usar Opções de AutoPreenchimento para escolher opções de como preencher a seleção. Por exemplo, pode-se escolher Preencher Formatação Somente ou Preencher sem Formatação.

AutoSoma

O Excel disponibiliza aos usuários um recurso que facilita a soma de um conjunto de valores con dos em células. O

botão (ALT + =) pode ser usado de diversas formas, automa zando o uso da função SOMA.

Página Inicial / Edição / Soma ou Fórmulas / Auto-Soma

As funções MÉDIA, CONT.NÚM, MÁXIMO e MÍNIMO tam-bém podem ser automa zadas através do clique na seta ao lado da imagem do botão Soma, que ainda dá acesso a um assistente de funções, permi ndo acesso a todas as outras

funções do Excel - SHIFT + F3 ou .

Seleção da célula de resposta e aceitação da sugestão• Selecionar a célula onde se deseja que o resultado da

soma apareça.• Clicar uma vez na imagem do botão Soma.• Visualizar a sugestão de intervalo dada pelo Excel (su-

gere somar os valores adjacentes à célula selecionada). O intervalo de sugestão será interrompido por células com funções, vazias ou com texto.

• Mostrar o resultado, pressionando ENTER (move célula a va para baixo), TAB (move célula a va para a direita), clicando Inserir ou novamente no botão Soma (man-têm a seleção na mesma célula).

Seleção da célula de resposta e alteração da sugestão• Selecionar a célula onde se deseja que o resultado da

soma apareça.• Clicar uma vez na imagem do botão Soma.• Visualizar e alterar a sugestão de intervalo dada pelo

Excel, editando-a ou selecionando-se um novo inter-valo de células a serem somadas.

• Mostrar o resultado, pressionando ENTER, TAB, clican-do Inserir ou novamente no botão Soma.

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Seleção do intervalo a ser somado• Selecionar o intervalo de células que se deseja somar.• Clicar uma vez na imagem do botão Soma.• A função soma será automa zada, mostrando o resul-

tado na primeira célula livre e adjacente aos valores previamente selecionados.

• Caso mais de um valor tenha sido selecionado numa mesma coluna, o Excel os somará em colunas.

Formatação e Alinhamento de Células

Menu Página Inicial / Número

Este grupo oferece ao usuário as principais opções de formatação das células e seus valores, permi ndo ainda a formatação de itens selecionados de gráfi cos. A tecla de ata-lho CTRL + 1 pode ser usada para abrir uma caixa de diálogo e acessar confi gurações da célula ou objeto selecionado.

Para exibir mais ou menos dígitos após a vírgula decimal, pode-se também u lizar os botões Aumentar casas decimais

e Diminuir casas decimais .

Alinhamento de Texto

Orientação : altera a inclinação do texto nas células selecionadas e permite criar texto empilhado. Pode ser usada para economizar espaço em células, na direção horizontal.

Controle de texto: ajusta a maneira como o texto deve ser exibido em uma célula.

• Quebrar texto automa camente: divide o tex-to automa camente em várias linhas dentro de uma célula. O número de linhas depende da largura da co-luna e do comprimento do conteúdo da célula.

• Reduzir para caber: reduz o tamanho dos caracteres para que todos os dados de uma célula selecionada caibam dentro da coluna. O tamanho dos caracteres será ajustado automa camente caso a largura da co-luna seja modifi cada.

• Mesclar células: combina duas ou mais células selecio-nadas em uma única célula. A referência de célula de uma célula mesclada será a da célula superior esquerda da faixa original de células selecionadas. Caso várias cé-lulas com conteúdos diferentes estejam selecionadas, mesclar as células irá manter apenas o dado da célula superior esquerda, desprezando os demais. Pode-se

usar ainda o botão Mesclar e centralizar .

No Excel, o recurso de mesclar células de uma planilha permite criar uma célula de planilha a par r de células vizi-nhas selecionadas.

Congelar Painéis

Quando se rola para baixo numa planilha para ver as linhas de dados, mas, ao chegar no fi nal da tela, os nomes das colunas na primeira superior desaparecem, ou deixam de estar visíveis. Para corrigir isso, a opção de congelar painéis no programa Excel permite que, a par r do menu Exibição/Janela, seja fi xada, em tela, uma parte desejada da tabela para que essa parcela permaneça visível mesmo quando a tabela es ver sendo rolada.

É possível congelar quantas linhas e colunas forem ne-cessárias, desde que esteja selecionada, antes de aplicar o congelamento, selecionada a linha abaixo da úl ma que se pretende congelar e selecionada a coluna à direita da úl ma que se pretende congelar, clicando então em Congelar Pai-néis. Todas as colunas à esquerda e linhas acima da célula que es ver selecionada serão impedidas de se movimentarem quando a planilha for rolada.

O recurso Congelar Painéis não impede a alteração das informações nas células congeladas.

Classifi car – Menu Dados

A classifi cação de dados permite colocar uma lista de nomes em ordem alfabé ca, compilar uma lista de níveis de inventário de produtos do mais alto para o mais baixo, por exemplo. A classifi cação de dados ajuda a visualizar e a compreender os dados de modo mais rápido e melhor, or-ganizar e localizar dados desejados e por fi m tomar decisões mais efe vas.

O usuário pode classifi car dados por texto (A a Z ou Z a A), números (dos menores para os maiores ou dos maiores para os menores) e datas e horas (da mais an ga para o mais nova e da mais nova para a mais an ga) em uma ou mais colunas.

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POWERPOINT 2013

Interface (Área de Trabalho)

Painel de Slides

Grande espaço de trabalho central ①, com áreas me-nores ao redor. Os textos podem ser digitados diretamente nas caixas com uma borda tracejada, chamadas de espaços reservados. Todo o texto digitado em um slide fi ca em uma caixa como essa.

A maioria dos slides inclui um ou mais espaços reserva-dos para tulos, corpo de texto, como listas ou parágrafos normais, e outros conteúdos, como imagens ou gráfi cos.

Painel de Miniaturas

Região que apresenta versão em miniatura do slide no qual está trabalhando ②. O usuário pode clicar nas minia-turas lá exibidas para navegar entre os slides, num painel chamado Slides. Clicar essas miniaturas com o botão direito do mouse mostra um menu de contexto com opções.

Em um slide em branco de uma apresentação criada u -lizando-se o Microso PowerPoint (em português), uma das maneiras de acessar alguns dos comandos mais importantes é clicando-se com o botão direito do mouse sobre a área vazia do slide. Dentre as opções presentes nesse menu, estão as que permitem mudar o layout do slide e a formatação do plano de fundo do slide.

Novo Slide: adiciona um slide à sequência da apresen-tação com o MESMO LAYOUT do anterior.

• Guia Página Inicial / Grupo Slides / Novo slide… (CTRL + M)

• Copiar e colar no painel de miniaturas• Segurar CTRL e arrastar com o botão esquerdo• Arrastar um slide com o botão direito

Adicionar Seção: no PowerPoint é possível usar o novo recurso Seções para organizar os slides, muito semelhante à maneira como usam-se pastas para organizar arquivos. O usuário pode usar seções nomeadas para controlar grupos de slides e pode atribuir seções a colegas para esclarecer a propriedade durante a colaboração. Se es ver começando do zero, as seções poderão até ser usadas para destacar os tópicos na apresentação.

Layout do Slide: aplica um layout (distribuição de con-teúdo predefi nida) aos slides selecionados.

Guia Página Inicial / Grupo Slides / Layout

Os layouts de slides contêm formatação, posicionamento e espaços reservados para todo o conteúdo que aparece em um slide. Os espaços reservados são os contêineres em layouts que retêm esse conteúdo como texto (incluindo texto do corpo, listas com marcadores e tulos), tabelas, gráfi cos, gráfi cos SmartArt, fi lmes, sons, imagens e clip-art. E um layout também contém o tema (cores, fontes, efeitos e plano de fundo) de um slide.

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Redefi nir slide: remove todas as formatações aplicadas ao slide, devolvendo-o ao formato do slide mestre.

Ocultar slide: oculta os slides selecionados para impres-são e apresentação, mantendo a possibilidade de edição.

Guia Apresentação de Slides / Confi gurar / Ocultar

slide

Um eslaide oculto é mostrado, no modo de Classifi cação de Slides ou na guia Slides, com um símbolo especial, para informar que ele está oculto. Quando se faz a apresentação, os eslaides ocultos são ignorados automa camente.

Estrutura de Tópicos

O painel de Slides pode ser alternado para outro cha-mado Tópicos, onde a visualização dos slides em forma de tópicos permite a leitura dos tulos e tópicos, o que facilita a revisão do texto, sem caracterís cas de edição de leiaute e design – opção do Menu Exibição.

Painel de Anotações

Painel no modo de exibição normal ③ usado para incluir anotações no slide, as quais serão impressas ou salvas com a apresentação. O usuário pode imprimir anotações como pá-ginas de anotações (páginas impressas que exibem anotações

do autor abaixo do slide que contém as anotações) e usá-las para si mesmo enquanto executa a apresentação, ou então, se forem anotações a serem fornecidas ao público, podem ser distribuídas para que acompanhem a apresentação de slides.

No MS PowerPoint, o usuário pode u lizar o modo de anotações para fazer comentários sobre conteúdos ou partes dos slides, na condução de uma apresentação ou para im-pressão do material. No entanto, durante a transição de um slide para outro, essas anotações não são exibidas em tela no modo tela cheia, fi cando invisíveis durante a apresentação, inclusive para o apresentador.

Modos de Exibição

Os modos de exibição do PowerPoint 2013 que o usuário pode usar para editar e imprimir apresentações são:

1. Modo de exibição Normal ④2. Modo de exibição de Estrutura de Tópicos3. Modo de exibição de Classifi cação de Slides4. Modo de exibição de Anotações5. Modo de exibição Apresentação de Slides (inclui o

modo de exibição Apresentador)6. Modo de exibição Leitura7. Modos de exibição mestres: Slide, Folheto e Anotações

Normal: visualização padrão, mais usada, mostra todas as ferramentas de edição. O modo de exibição Normal é o principal modo de exibição de edição, no qual o usuário pode escrever e criar sua apresentação.

Classifi cação de Slides: amplia o painel Slides para fa-cilitar a reorganização dos slides e visualização ampla da apresentação. Clique duplo edita o slide clicado no modo Normal. Esse modo de exibição facilita a classifi cação e a organização da sequência de slides à medida que o usuário cria a apresentação e também quando prepara a apresen-tação para impressão. Nesse modo, também é possível adicionar seções.

Modo de exibição Leitura: fornece a apresentação não para um público (por exemplo, em uma tela grande), mas, em vez disso, para uma pessoa que a visualizará no próprio computador.

Apresentação de Slides (F5): inicia a apresentação dos slides em tela cheia (ESC para sair) e mostra a apresentação à audiência. O primeiro slide da apresentação é exibido. Esse modo ocupa toda a tela do computador, exatamente como a apresentação será vista pela audiência em uma tela grande. Para iniciar a apresentação a par r do slide atual, deve-se executar o seguinte atalho de teclado SHIFT + F5.

Anotações: localizado abaixo do painel Slide, permite digitar anotações que se apliquem ao slide atual. Mais tarde, o usuário poderá imprimir suas anotações e consultá-las ao fornecer a apresentação.

Modo de Exibição do Apresentador: maneira de exibir a apresentação com as anotações do orador em um com-putador (o laptop, por exemplo), ao mesmo tempo que o público-alvo exibe a apresentação sem anotações em um monitor diferente.

A função do Modo de Exibição do Apresentador, presente no MS Powerpoint, é exibir as anotações na tela do laptop/desktop, mas não no projetor.

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Slide Mestre

Exibe uma guia especial onde é possível editar os slides com layout padrão, os quais poderão ser aplicados a qual-quer outro slide.

O eslaide mestre é um elemento do modelo de design que armazena informações sobre o modelo, inclusive es -los de fontes, tamanhos e posições de espaços reservados, design do plano de fundo e esquemas de cores.

Quando se deseja que no PowerPoint 2010 todos os slides contenham as mesmas fontes e imagens (como lo-go pos), essas alterações devem ser feitas no Slide Mestre.

Cada apresentação contém, pelo menos, um slide mes-tre. O principal bene cio de modifi car e usar slides mestres é que o usuário pode fazer alterações de es lo universal em todos os slides de sua apresentação, inclusive naqueles adicionados posteriormente a ela. Ao usar um slide mestre, o usuário poupa tempo, pois não precisa digitar as mesmas informações em mais de um slide.

O eslaide mestre serve de modelo para os eslaides da apresentação, de modo que modifi cações feitas na estru-tura desse eslaide refl e rão em todos os outros eslaides da apresentação.

Para que uma apresentação contenha dois ou mais es los ou temas diferentes (como planos de fundo, esquemas de cores, fontes e efeitos), o usuário precisa inserir um slide mestre para cada tema diferente.

Folheto Mestre: visualiza a impressão de vários slides por página e mostra as opções para edição dos folhetos (1, 2, 3, 4, 6 e 9 slides por página), incluindo cabeçalho e rodapé.

Anotações Mestras: personaliza a impressão das anota-ções, incluindo cabeçalho e rodapé.

Faixas de Opções

Menu Página Inicial

Menu com opções semelhantes àquelas encontradas no mesmo menu do Word 2013. Novo Slide, Layout, Redefi nir e Seção aparecem também no menu de contexto das minia-turas do painel Slides.

A ferramenta correspondente ao botão pode ser usada em uma sequência de ações para se ajustar o es-

paçamento entre caracteres de um texto da apresentação que for selecionado.

É possível se alterar a orientação (de horizontal para ver- cal) do texto que está dentro do retângulo tracejado com

o auxílio da ferramenta .

Menu Inserir

Durante a criação de uma apresentação no PowerPoint 2007, para inserir uma fi gura, deve-se clicar na guia Inserir, no grupo Ilustrações, clicar em Imagem e, em seguida, sele-cionar a fi gura que se deseja a par r de seu local.

No Microso PowerPoint, as caixas de texto são elemen-tos gráfi cos que podem ser dimensionados com a fi nalidade de inclusão, no eslaide, de letras, palavras ou textos que se deseje digitar e inserir em qualquer espaço do eslaide, dentro de uma apresentação.

U lizando-se o Microso PowerPoint, é possível importar para um mesmo slide tanto planilha do Excel quanto texto do Word.

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Ao se criar uma apresentação no MS Power Point, é possível inserir textos do MS Word ou da Internet e ainda inserir planilha do MS Excel bem como imagens e vídeos de diversos pos.

Uma vantagem do PowerPoint 2010, em relação às ver-sões anteriores, é o suporte aos arquivos de vídeo do po MPEG.

Com o Microso PowerPoint 2013, o usuário pode sal-var sua apresentação em qualquer um dos pos de arquivo listados na tabela a seguir:

Salvar Como po de arquivo ExtensãoApresentação do PowerPoint .pptx

Apresentação do PowerPoint Habilitada para Macro .pptm

Apresentação do PowerPoint 97-2003 .pptFormato de Documento PDF .pdfFormato de Documento XPS .xps

Modelos de Design do PowerPoint .potxModelo de Design Habilitado para Macros

do PowerPoint .potm

Modelo de Design do PowerPoint 97-2003 .potTema do Offi ce .thmx

Apresentação do PowerPoint .pps; ppsxApresentação de Slides Habilitada para

Macro .ppsm

Apresentação do PowerPoint 97-2003 .pptSuplementos do PowerPoint .ppam

Suplemento do PowerPoint 97-2003 .ppaVídeo do Windows Media wmv

GIF (Graphics Interchange Format) .gifJPEG (Joint Photographic Experts Group) .jpg

Formato PNG (Portable Network Graphics) .pngTIFF (Tag Image File Format) . f

Bitmap independente de disposi vo .bmpMetarquivo do Windows .wmf

Metarquivo Avançado do Windows .emfEstrutura de tópicos/RTF .r

Apresentação de Imagens do PowerPoint .pptxApresentação OpenDocument .odp

Formatos de arquivo de áudio compa veis:

Formato de arquivo ExtensãoArquivo de áudio AIFF .aiff Arquivo de áudio AU .au

Arquivo MIDI .mid ou .midiArquivo de áudio MP3 .mp3

Arquivo de áudio do Windo-ws .wav

Arquivo Windows Media Audio .wma

Formatos de arquivo de vídeo compa veis:

Formato de arquivo ExtensãoAdobe Flash Media .swf

Arquivo do Windows Media .asfArquivo de vídeo do Win-

dows .avi

Arquivo de fi lme .mpg ou .mpegArquivo Windows Media

Video .wmv

Guia sob Demanda – Ferramentas de Desenho

Depois de inseridos com opção do menu Inserir, selecio-nar uma imagem, SmartArt, tabela ou desenho faz com que seja exibida uma guia especial com comandos específi cos adaptados para o objeto selecionado. Selecionar um desenho faz com a guia abaixo seja mostrada:

A inserção, por meio da guia Inserir, de uma caixa de texto no slide mostrado causa a exibição do comando Ferramentas de Desenho. Nesse caso, se, em seguida, for aplicado um clique na guia Formatar, serão disponibilizadas ferramentas que permitem defi nir o es lo do texto e a cor de preenchi-mento para a caixa de texto.

No Microso PowerPoint, a opção de agrupar objetos permite que sejam unidas em uma única autoforma diversos itens de um eslaide, de modo que se atribua a todos eles um único comando, como, por exemplo, alterar o tamanho dos objetos por proporção.

Menu Design

No Microso PowerPoint, conjuntos de eslaides para apresentação podem ser criados em mesmo tamanho, respeitando-se as dimensões padrão dos eslaides para que caibam na tela ou possam ser projetados em super cies.

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Na guia Design, encontra-se a opção que permite defi -nir, para o slide mostrado na fi gura, a aparência do plano de fundo, o layout de espaço reservado, além das cores e es los de fonte.

Menu Transições

No aplica vo PowerPoint, o po de efeito de animação em que o slide é apresentado por meio de um efeito do po padrão quadriculado ou de exibição grada va é chamado Transição.

No PowerPoint, é possível controlar a velocidade de cada efeito de transição de eslaides e também adicionar a execu-ção de som em cada transição.

No PowerPoint, os slides podem ter imagens animadas do po gif e a transição de um slide para o próximo pode ocorrer de forma automá ca, por meio da confi guração de um temporizador.

Menu Animações

No PowerPoint, a ferramenta Pincel de Animação permi-te copiar efeitos de animação de um objeto para outro, de forma semelhante à cópia de formatação de texto realizada com a ferramenta Pincel de Formatação.

Menu Apresentação de Slides

Para se iniciar a apresentação dos eslaides a par r do

eslaide atual, é sufi ciente clicar o botão .No PowerPoint, em uma apresentação defi nida como

personalizada, apenas os slides que tenham sido seleciona-dos serão exibidos.

No aplica vo Microso PowerPoint, uma das maneiras possíveis de se iniciar a apresentação dos slides de um arqui-vo em edição é clicar no menu Apresentações e selecionar a opção Exibir Apresentação.

No PowerPoint, é possível associar a emissão de sons a um slide, devendo esse slide ser adequadamente confi gu-rado para indicar o momento exato em que será iniciada a execução do som.

Uma narração pode ser adicionada a uma apresentação de eslaides nos seguintes casos: para uma apresentação com base na Web; para arquivar uma reunião de modo que os oradores possam examiná-la mais tarde e ouvir os comen-tários feitos durante a apresentação; e para apresentações executadas automa camente.

Uma das funções do recurso Testar Intervalos do MS Po-werpoint é gravar o tempo u lizado em cada slide e trocar automa camente os slides com base neste tempo.

Menu Revisão

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Menu Exibição

Para exibir um slide mestre no Microso PowerPoint ou no BrOffi ce.org Impress, deve-se clicar, sucessivamente, o menu Exibir, a opção Mestre e a subopção Slide Mestre.

No MS PowerPoint, os mestres que contêm e refl etem os elementos de es lo, usados na apresentação toda, podem ser aplicados em slides, anotações e folhetos.

Menu Arquivo

No Microso PowerPoint, é possível enviar uma cópia de uma apresentação a outra(s) pessoa(s) por meio do comando Enviar que se encontra, por padrão, no menu Arquivo.

Se, como anexo à mensagem em questão, constar um ar-quivo de nome recibo.gif, é correto afi rmar que esse arquivo pode ter sido criado por meio de funcionalidades disponibi-lizadas na opção Salvar como do PowerPoint.

Uma apresentação elaborada no MS PowerPoint 2003 pode ser impressa na forma de folhetos para consultas. Es-paços em linhas para que se façam anotações sobre as apre-sentações são reservados no folheto de três slides por página.

Por intermédio do Microso PowerPoint, é possível sal-var uma apresentação como vídeo, sendo possível, ainda, visualizar a apresentação mesmo por meio de computador sem o PowerPoint instalado em seu sistema, e confi gurar a resolução e o tamanho desses arquivos de vídeo tanto para disposi vos móveis como para monitores de computadores de alta resolução HD.

No programa PowerPoint do Microso Offi ce, quando se grava um pacote de apresentações em um CD, essas apresen-tações são confi guradas, por padrão, para serem executadas automa camente.

Converter apresentação em vídeoAgora, no PowerPoint 2010, o usuário pode salvar a apre-

sentação em um arquivo Windows Media Video (.wmv) e distribuí-la com tranquilidade, sabendo que sua apresen-tação em mul mídia, animada e narrada, será exibida sem nenhuma falha. Caso não queira usar o formato de arquivo .wmv, use um u litário preferido de terceiros para converter o arquivo em outro formato (.avi, .mov etc.).

O usuário pode gravar, sincronizar a narração de voz e movimentar o apontador laser no vídeo.

O usuário pode controlar o tamanho do arquivo mul- mídia e a qualidade do vídeo.

O usuário pode incluir animações e transições no vídeo. As pessoas que vão assis -lo não precisam ter o Po-

werPoint instalado em seus computadores. Se a sua apresentação con ver um vídeo inserido,

o vídeo será reproduzido corretamente sem que o usuário precise controlá-lo.

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OUTLOOK 2013*

O Microso Outlook 2013 parece diferente das versões anteriores, por isso criamos este guia para ajudar você a mini-mizar a curva de aprendizado.

Primeiro passo: Adicionar sua conta

Antes de poder enviar ou receber mensagens, você tem que conectar a sua conta de email. Se a sua empresa usa o Microso Exchange, o Outlook 2013 tentará confi gurar a sua conta de email para você.

Se você u liza contas de email baseadas na Internet (tais como Hotmail, Gmail ou Yahoo!), digite seu nome, endereço de email e senha para confi gurar a sua conta.

Alterar o tema do Offi ce

Reprojetamos o Offi ce 2013 para fornecer uma expe-riência simples e organizada, como uma folha de papel em

branco. Se você quiser ver as diferentes áreas do Outlook mais dis ntamente, você pode alterar o tema do Offi ce.

Use suas confi gurações de Arquivo > Conta do Offi ce para alterar o esquema de cores do Offi ce 2013 para todos os seus computadores, ou use as Opções do Outlook para alterar o esquema de cores apenas neste computador. É possível escolher entre Branco, Cinza Claro, ou Cinza Escuro.

Você pode estar à procura do seguinte

Use a lista abaixo para encontrar alguns dos comandos e ferramentas mais comuns do Outlook 2013.

Para... Clique em... E examine...Aplicar papel de carta ou planos de fundo a uma mensagem.

Arquivo Clique em Arquivo > Opções > Email > Papéis de Carta e Fontes. Na guia Papel de carta pessoal, clique em Tema.

Enviar respostas automá cas quan-do es ver fora do escritório.

Arquivo Em Informações sobre Contas, clique em Respostas automá cas> Enviar respostas automá cas e, em seguida, escolha suas opções (este recurso requer uma conta do Microso Exchange Server).

* Disponível em: h ps://support.offi ce.com/pt-br/ar cle/Guia-de-In%C3%ADcio-R%C3%A1pido-do-Outlook-2013-dd79626f-8da3-439b-8de1-17908d29ae20.

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Inserir uma imagem ou clip-art. Inserir A par r de uma nova mensagem de email, clique em Ilustrações e, então, clique no seguinte: Imagens, Imagens Online, Formas, SmartArt, Gráfi co, ou Instantâneo.

Gerenciar mensagens de email, atri-buindo regras.

Página Inicial No modo de exibição Email, clique em Mover > Regras.

Inserir um símbolo ou um caractere especial.

Inserir A par r de uma nova mensagem de email, clique em Símbolos > Símbolo.

Adicionar feriados ao seu calendário. Arquivo Clique em Opções > Calendário. Em Opções de calendário, clique em Adicionar Feriados.

Compar lhar um Calendário. Página Inicial A par r do modo de exibição Calendário, no grupo Compar lha-mento, clique em Enviar Calendário por Email > Compar lhar Calendário (este recurso requer uma conta do Microso Exchange Server), ou Publicar Online.

Email não é o mais importante

A comunicação é importante, mas seu tempo é importante também. O Outlook 2013 atualizou a maneira como você administra seu tempo, seus contatos e suas tarefas.

Criar uma assinatura de email

Para criar uma assinatura de email, faça o seguinte:1. Clique em Arquivo > Opções > Email. Em Redigir men-

sagens, clique em Assinaturas.2. Na guia Assinatura de Email, clique em Novo e digite

um nome para a assinatura.3. Na caixa Editar assinatura, digite o texto que você

quer incluir na assinatura e u lize as ferramentas internas para formatá-la.

Se você já criou uma assinatura, você pode copiá-la de uma de suas mensagens enviadas e colar aqui.

Adicionar automa camente uma assinatura às mensagens

Para adicionar automa camente uma assinatura a novas mensagens de email, faça o seguinte:

1. A par r de qualquer visualização, clique em Arquivo > Opções > Email. Em Redigir mensagens, clique em Assinaturas.

2. Em Escolha a assinatura padrão, escolha a assinatura para adicionar a Novas Mensagens. Se desejar, escolha uma assinatura diferente para Respostas/encaminhamentos.

3. Para adicionar manualmente uma assinatura a um novo email, a par r de um novo email, na guia Mensagem, no grupo Incluir, clique em Assinatura e, em seguida, clique na assinatura que você deseja.

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QUESTÕES DE CONCURSOS

(Cespe/FUB/Conhecimentos básicos/2015) Acerca do sis-tema operacional Windows, da planilha Excel 2013 e das ferramentas u lizadas em redes de computadores, julgue o próximo item.1. O recurso Recomendações de Gráfi co, disponível no

Excel 2013, fornece um conjunto personalizado de grá-fi cos com base em uma análise dos dados con dos na planilha. Para ter acesso a esse recurso, deve-se selecio-nar a aba Dados e, em seguida, clicar o botão Gráfi cos Recomendados.

(Cespe/Antaq/Conhecimentos Básicos/2014) A fi gura acima mostra uma janela do Excel 2013 em um computador com o sistema operacional Windows 8. A respeito dessa fi gura e do Excel 2013, julgue o item subsequente. 2. Para se selecionar as células de B1 a E1, é sufi ciente

realizar a seguinte sequência de ações: clicar a célula

B1, pressionar e manter pressionada a tecla , clicar a célula E1.

3. (Cespe /Antaq/Conhecimentos Básicos/2014) Se o usu-ário clicar a célula F2, digitar =$B2+D$3 e, em seguida

teclar , o conteúdo da célula F2 será 31, a soma dos conteúdos das células B2 e D3. Se, em seguida, o usuário clicar a célula F2; pressionar e manter pressio-

nada a tecla ; teclar a tecla , liberando em

seguida a tecla ; clicar a célula G3; pressionar e

manter pressionada a tecla ; teclar a tecla ,

liberando em seguida a tecla , a célula G3 passará a conter o número 50, soma dos conteúdos das células B3 e E3.

(Cespe/MTE/2014) Acerca de aplica vos do ambiente Mi-croso Offi ce, julgue o item que se segue.4. No Microso Excel 2013, ao se clicar o botão Análise Rá-

pida, as funcionalidades disponibilizadas permitem criar diferentes pos de gráfi cos, incluindo gráfi cos de linhas e colunas, ou, ainda, adicionar gráfi cos de miniatura

(Cespe/FUB/Conhecimentos Básicos/2014 ) Acerca do Mi-croso Offi ce 2013, julgue o item subsequente.5. Por meio do recurso Preenchimento Relâmpago, do Ex-

cel, é possível iden fi car um padrão u lizado no pre-enchimento de algumas células e preencher as demais células com base nesse padrão.

(Cespe /FUB/Conhecimentos Básicos/2015) Julgue o item a seguir.6. Caso o usuário, ao abrir um documento do Word 2013,

altere o modo de exibição para Rascunho, objetos como cabeçalhos e rodapés, por exemplo, não serão mostra-dos e ele terá acesso somente ao texto do documento.

(Cespe/Polícia Federal/Agente de Polícia Federal/2014) Jul-gue os itens a seguir, rela vo Microso Word 2013. 7. No Word 2013, a par r de opção disponível no menu

Inserir, é possível inserir em um documento uma ima-gem localizada no próprio computador ou em outros computadores a que o usuário esteja conectado, seja em rede local, seja na Web.

8. Para criar um documento no Word 2013 e enviá-lo para outras pessoas, o usuário deve clicar o menu Inserir e, na lista disponibilizada, selecionar a opção Iniciar Mala Direta.

9. No Word 2013, ao se selecionar uma palavra, clicar sobre ela com o botão direito do mouse e, na lista dis-ponibilizada, selecionar a opção Defi nir, será mostrado, desde que estejam sa sfeitas todas as confi gurações exigidas, um dicionário contendo signifi cados da palavra selecionada.

(Cespe/Antaq/Conhecimentos Básicos/2014 ) A fi gura acima mostra uma janela do Word 2013 em um computador com o sistema operacional Windows 8. Com relação a essa fi gura e ao Word 2013, julgue o item.10. Ao se aplicar um clique duplo em algum lugar da pri-

meira linha de texto e clicar o botão , toda essa linha será apagada.

GABARITO

1. E2. C3. C

4. C5. C 6. C

7. C8. E9. C

10. E

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LEI COMPLEMENTAR Nº 80, DE 12 DE JANEIRO DE 1994

A Lei Complementar nº 80/1994 organizou a Defensoria Pública da União, estabelecendo atribuições, prerroga vas, princípios e deveres. No entanto, a atuação era limitada apenas a funções picas e demandas individuais nas áreas previdenciária e penal. Apenas em 1995, a nova ins tuição federal foi implantada, em caráter emergencial e provisório.

Os defensores públicos federais veram suas atribuições ampliadas em 2009, com a Lei Complementar nº 132. Desde então, a DPU é ins tuição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, a qual cabe a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e cole- vos, de forma integral e gratuita, a todos os necessitados.

Em 2013, ao completar 18 anos de existência, a Defen-soria Pública da União obteve autonomia funcional e admi-nistra va, bem como a inicia va de proposta orçamentária, garan das pela Emenda Cons tucional nº 74.

Com a nova estrutura autônoma e independente, a Emenda Cons tucional nº 80/2014 estabeleceu prazo de oito anos para que todas as sessões judiciárias do país contem com defensores públicos. O obje vo é pôr fi m à carência de defensores federais no Brasil e ampliar o atendimento aos cidadãos necessitados.

A seguir destacamos alguns pontos importantes da lei que podem ser objeto de avaliação em sua prova, o que não re ra a obrigação da leitura integral do seu texto norma vo.

Função da Defensoria PúblicaAcompanhando disposição cons tucional, o a art. 1º da

Lei Orgânica estabelece as competências fundamentais da Defensoria Pública, quais sejam, a orientação jurídica, a pro-moção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e cole vos, de forma integral e gratuita, aos necessitados.

A Defensoria Pública abrange:• a Defensoria Pública da União;• a Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios; • a Defensoria Pública dos Estados.

Organização e estrutura da DPUA Defensoria Pública da União compreende:1) Órgãos de administração superior:

• Defensoria Pública-Geral da União (DPGU) • Subdefensoria Pública-Geral da União• Conselho Superior da Defensoria Pública da União• Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União

2) Órgãos de atuação: • Defensorias Públicas da União nos Estados, no Dis-

trito Federal e nos Territórios; e • Núcleos da Defensoria Pública da União.

3) Órgãos de execução: • Defensores Públicos Federais nos Estados, no Distrito

Federal e nos Territórios.

Princípios Ins tucionais da Defensoria Pública De acordo com a Lei Complementar nº 80/1994, são três

os princípios ins tucionais da Defensoria Pública: a unida-

de, a indivisibilidade e a independência funcional, os quais serão a seguir analisados.

O princípio da unidade signifi ca que os membros da De-fensoria Pública da União integram um só órgão sob a direção somente de um Defensor Público Geral Federal (DPGF).

Convém destacar que o princípio da unidade somente é válido em relação a cada Defensoria Pública separadamente, inexis ndo unidade entre a Defensoria Pública da União e as Defensorias Públicas estaduais, ou entre as Defensorias Públicas estaduais entre si.

No tocante ao princípio da indivisibilidade, a Defensoria Pública da União é una porque seus membros não estão vinculados aos processos em que atuam, podendo ser subs- tuídos uns pelos outros em conformidade com as normas

que disciplinam as subs tuições. Esse princípio permite que seus membros se subs tuam uns aos outros, a fi m de que a prestação da assistência jurídica aconteça sem solução de con nuidade, de forma a não deixar os necessitados sem a devida assistência. Trata-se de decorrência do princípio da unidade, pois a Defensoria Pública da União não pode ser subdividida em outras autônomas e desvinculadas umas das outras.

Já o princípio da independência funcional, à semelhança do Ministério Público, também conhecido por autonomia funcional, signifi ca que cada órgão da Defensoria Pública da União é independente no exercício de suas funções, não fi cando sujeito às ordens de quem quer que seja. Nem o Defensor Público Geral Federal nem o Conselho Superior da Defensoria Pública da União podem ditar ordens no sen do de obrigar o Defensor Público Federal a agir de uma deter-mina forma dentro de um processo.

Obje vos da Defensoria Pública • afi rmação do Estado Democrá co de Direito; • garan a dos princípios cons tucionais da ampla defesa

e do contraditório; • prevalência e efe vidade dos direitos humanos; e • primazia da dignidade da pessoa humana e a redução

das desigualdades sociais.

As atribuições da Defensoria Pública da União abrangem três eixos dis ntos e complementares:

• prestação do serviço de assistência judicial integral e gratuita perante os Juízos Federais, do Trabalho, Juntas e Juízos Eleitorais, Juízos Militares, Auditorias Milita-res, Tribunal Marí mo e instâncias administra vas, nos Tribunais Superiores e no Supremo Tribunal Federal, nas mais diversas áreas de atuação, tais como direitos humanos, previdenciário, criminal, entre outras;

• atuação extrajudicial para resolução de confl itos às pessoas sicas e jurídicas e diversas instâncias da Ad-ministração Pública Federal;

• prestação de assistência jurídica preven va e consul va, para minimizar confl itos de interesse na sociedade e, assim, contribuir para a formação da cidadania plena.

Funções ins tucionais da Defensoria Pública (rol exem-plifi ca vo)

Acompanhar• inquérito policial, inclusive com a comunicação ime-

diata da prisão em fl agrante pela autoridade policial, quando o preso não cons tuir advogado.

LEGISLAÇÃO APLICADA À DPUWelma Maia

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Atuar• nos estabelecimentos policiais, penitenciários e de in-

ternação de adolescentes, visando a assegurar às pes-soas, sob quaisquer circunstâncias, o exercício pleno de seus direitos e garan as fundamentais;

• na preservação e reparação dos direitos de pessoas ví mas de tortura, abusos sexuais, discriminação ou qualquer outra forma de opressão ou violência, pro-piciando o acompanhamento e o atendimento inter-disciplinar das ví mas;

• atuar nos Juizados Especiais.

Prestar• orientação jurídica e exercer a defesa dos necessitados,

em todos os graus; • atendimento interdisciplinar, por meio de órgãos ou de

servidores de suas carreiras de apoio para o exercício de suas atribuições.

Promover,• prioritariamente, a solução extrajudicial dos li gios,

visando à composição entre as pessoas em confl ito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitra-gem e demais técnicas de composição e administração de confl itos;

• a difusão e a conscien zação dos direitos humanos, da cidadania e do ordenamento jurídico;

• ação civil pública e todas as espécies de ações capazes de propiciar a adequada tutela dos direitos difusos, cole vos ou individuais homogêneos quando o resul-tado da demanda puder benefi ciar grupo de pessoas hipossufi cientes;

• a mais ampla defesa dos direitos fundamentais dos necessitados, abrangendo seus direitos individuais, cole vos, sociais, econômicos, culturais e ambientais, sendo admissíveis todas as espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efe va tutela.

Convocar • audiências públicas para discu r matérias relacionadas

às suas funções ins tucionais.

Executar e receber• as verbas sucumbenciais decorrentes de sua atuação,

inclusive quando devidas por quaisquer entes públicos, des nando-as a fundos geridos pela Defensoria Pública e des nados, exclusivamente, ao aparelhamento da Defensoria Pública e à capacitação profi ssional de seus membros e servidores.

Exercer,• mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla

defesa e o contraditório em favor de pessoas naturais e jurídicas, em processos administra vos e judiciais, perante todos os órgãos e em todas as instâncias, ordi-nárias ou extraordinárias, u lizando todas as medidas capazes de propiciar a adequada e efe va defesa de seus interesses;

• a defesa dos direitos e interesses individuais, difusos, cole vos e individuais homogêneos e dos direitos do consumidor, na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Cons tuição Federal;

• a defesa dos interesses individuais e cole vos da crian-ça e do adolescente, do idoso, da pessoa portadora de necessidades especiais, da mulher ví ma de violência domés ca e familiar e de outros grupos sociais vulne-ráveis que mereçam proteção especial do Estado.

Representar • aos sistemas internacionais de proteção dos direitos

humanos, postulando perante seus órgãos; • a curadoria especial nos casos previstos em lei.

Impetrar• habeas corpus, mandado de injunção, habeas data e

mandado de segurança ou qualquer outra ação em defesa das funções ins tucionais e prerroga vas de seus órgãos de execução.

Patrocinar• ação penal privada e a subsidiária da pública.

Par cipar, • quando ver assento, dos conselhos federais, estaduais

e municipais afetos às funções ins tucionais da Defen-soria Pública, respeitadas as atribuições de seus ramos.

Direitos dos assis dos da Defensoria Pública

1) informação sobre: a) localização e horário de funcionamento dos órgãos da

Defensoria Pública; b) a tramitação dos processos e os procedimentos para

a realização de exames, perícias e outras providências ne-cessárias à defesa de seus interesses;

2) qualidade e efi ciência do atendimento; 3) direito de ter sua pretensão revista no caso de recusa

de atuação pelo Defensor Público;4) patrocínio de seus direitos e interesses pelo defensor

natural; 5) atuação de Defensores Públicos dis ntos, quando ve-

rifi cada a existência de interesses antagônicos ou colidentes entre des natários de suas funções.

Defensor Público-Geral Federal

O Defensor Público-Geral Federal (DPGF) é a autoridade máxima da Defensoria Pública da União.

Para concorrer ao cargo de DPGF é necessário ter esta-bilidade na carreira e idade superior a 35 anos. Durante a eleição – realizada entre os membros da carreira –, é formada uma lista tríplice que é enviada ao Presidente da República, para escolha do nome a ser encaminhado ao Senado Fede-ral. Após aprovação pela maioria absoluta dos senadores, o nome do defensor selecionado retorna ao presidente da República para nomeação do Defensor Público-Geral Federal. Cada mandato tem duração de dois anos e há a possibilidade de uma recondução.

O Defensor Público-Geral Federal será subs tuído, em suas faltas, impedimentos, licenças e férias, pelo Subdefensor Público-Geral Federal.

Atribuições do Defensor Publico-Geral (Rol exemplifi -ca vo)

Abrir • concursos públicos para ingresso na carreira da Defen-

soria Pública da União.

Aplicar • a pena da remoção compulsória, aprovada pelo voto de

dois terços do Conselho Superior da Defensoria Pública da União, assegurada ampla defesa.

Autorizar • os afastamentos dos membros da Defensoria Pública

da União.

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Delegar • atribuições a autoridade que lhe seja subordinada, na

forma da lei.

Dirigir • a Defensoria Pública da União, superintender e coor-

denar suas a vidades e orientar -lhe a atuação.

Dirimir• confl itos de atribuições entre membros da Defensoria

Pública da União, com recurso para seu Conselho Su-perior.

Estabelecer • a lotação e a distribuição dos membros e dos servidores

da Defensoria Pública da União.

Integrar,• como membro nato, e presidir o Conselho Superior da

Defensoria Pública da União.

Submeter • ao Conselho Superior proposta de criação ou de altera-

ção do Regimento Interno da Defensoria Pública-Geral da União.

Proferir • decisões nas sindicâncias e processos administra vos

disciplinares promovidos pela Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União.

Instaurar• processo disciplinar contra membros e servidores da

Defensoria Pública da União, por recomendação de seu Conselho Superior.

Determinar • correições extraordinárias.

Pra car • atos de gestão administra va, fi nanceira e de pessoal.

Convocar • o Conselho Superior da Defensoria Pública da União.

Designar • membro da Defensoria Pública da União para exercício

de suas atribuições em órgão de atuação diverso do de sua lotação ou, em caráter excepcional, perante Juízos, Tribunais ou O cios diferentes dos estabelecidos para cada categoria.

Representar• a Defensoria Pública da União judicial e extrajudicial-

mente.

Requisitar• de qualquer autoridade pública e de seus agentes,

cer dões, exames, perícias, vistorias, diligências, pro-cessos, documentos, informações, esclarecimentos e demais providências necessárias à atuação da Defen-soria Pública;

• força policial para assegurar a incolumidade sica dos membros da Defensoria Pública da União, quando es-tes se encontrarem ameaçados em razão do desem-penho de suas atribuições ins tucionais.

Velar • pelo cumprimento das fi nalidades da Ins tuição.

Subdefensor Público-Geral Federal

Além de subs tuir o Defensor Público Geral Federal em sua ausência, compete-lhe auxiliar o Defensor Público-Geral nos assuntos de interesse da Ins tuição.

O Subdefensor Público-Geral Federal é nomeado pelo Presidente da República, dentre os integrantes da Categoria Especial da Carreira, e escolhido pelo Conselho Superior, para mandato de 2 (dois) anos.

Importante saber que a União poderá, segundo suas necessidades, ter mais de um Subdefensor Público-Geral Federal.

Conselho Superior da Defensoria Pública da União (CSDPU)

O Conselho Superior da Defensoria Pública da União (CSDPU) é o órgão máximo de direção colegiada que exerce o poder norma vo no âmbito da Defensoria Pública da União, além de decidir sobre questões administra vas e funcionais. É presidido pelo Defensor Público-Geral Federal, sendo com-posto pelo Subdefensor Público-Geral e pelo Corregedor--Geral Federal, na qualidade de membros natos, e por dois membros de cada uma das três categorias: Especial, Primeira e Segunda.

Os membros do Conselho Superior são eleitos pelo voto plurinominal, obrigatório e secreto de todos os integrantes da carreira em efe va a vidade na Defensoria Pública da União (DPU), para mandato de dois anos, permi da uma recondução.

Com a presença da maioria absoluta de seus membros, o CSDPU se reúne ordinariamente na primeira segunda-feira de cada mês e extraordinariamente quando convocado pelo Defensor Público-Geral Federal ou mediante proposta apre-sentada pela maioria dos integrantes.

As matérias subme das à apreciação do Colegiado são deliberadas por maioria simples de votos, mo vadas e pu-blicadas no Diário Ofi cial da União, ressalvadas as hipóteses legais de sigilo.

Atenção!O Defensor Público-Geral tem voto de qualidade nas vo-

tações, exceto em matéria disciplinar.

Competências do Conselho Superior da DPU

Aprovar • a lista de an guidade dos membros da Defensoria

Pública da União e decidir sobre as reclamações a ela concernentes.

Conhecer • e julgar recurso contra decisão em processo adminis-

tra vo disciplinar.

Decidir • sobre pedido de revisão de processo administra vo

disciplinar; • acerca da remoção voluntária dos integrantes da car-

reira da Defensoria Pública da União; • sobre a avaliação do estágio probatório dos membros

da Defensoria Pública da União, submetendo sua de-cisão à homologação do Defensor Público-Geral;

• acerca da des tuição do Corregedor-Geral, por voto de dois terços de seus membros, assegurada ampla defesa.

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Deliberar • sobre a organização de concurso para ingresso na car-

reira e designar os representantes da Defensoria Públi-ca da União que integrarão a Comissão de Concurso.

Editar • as normas regulamentando a eleição para Defensor

Público-Geral Federal.

Elaborar• lista tríplice des nada à promoção por merecimento.

Exercer • o poder norma vo no âmbito da Defensoria Pública

da União.

Indicar• os seis nomes dos membros da classe mais elevada da

Carreira para que o Presidente da República nomeie, dentre esses, o Subdefensor Público-Geral Federal e o Corregedor-Geral Federal da Defensoria Pública da União.

Opinar, • por solicitação do Defensor Público-Geral, sobre maté-

ria per nente à autonomia funcional e administra va da Defensoria Pública da União.

Organizar • os concursos para provimento dos cargos da Carreira

de Defensor Público Federal e editar os respec vos regulamentos.

Recomendar • ao Defensor Público-Geral a instauração de processo

disciplinar contra membros e servidores da Defensoria Pública da União;

• correições extraordinárias.

Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União

A Corregedoria-Geral é órgão de fi scalização da a vida-de funcional e da conduta dos membros e dos servidores da Defensoria Pública da União, quanto à prestação de um atendimento de qualidade e ao cumprimento das obrigações funcionais previstas na Lei Orgânica da Defensoria Pública. É ainda responsável pela apuração de faltas disciplinares dos Defensores Públicos, dos estagiários e dos Servidores da Defensoria Pública, atuando diretamente ou por meio de Comissão Processante.

Competências da Corregedoria-Geral

Acompanhar• o estágio probatório dos membros da Defensoria Pú-

blica da União.

Apresentar• ao Defensor Público-Geral, em janeiro de cada ano,

relatório das a vidades desenvolvidas no ano anterior.

Propor, • fundamentadamente, ao Conselho Superior a suspen-

são do estágio probatório de membros da Defensoria Pública da União;

• a instauração de processo disciplinar contra membros da Defensoria Pública da União e seus servidores;

• a exoneração de membros da Defensoria Pública da União que não cumprirem as condições do estágio probatório.

Realizar• correições e inspeções funcionais.

Receber e processar• as representações contra os membros da Defensoria

Pública da União, encaminhando- as, com parecer, ao Conselho Superior.

Sugerir • ao Defensor Público-Geral o afastamento de Defensor

Público que esteja sendo subme do a correição, sindi-cância ou processo administra vo disciplinar, quando cabível.

Defensoria Pública da União nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios

Atua por meio de núcleos, os quais serão dirigidos pelo Defensor Público-Chefe, designado pelo Defensor Público--Geral dentre os integrantes da carreira que tenham atuação na unidade, ao qual compete especialmente coordenar as a vidades desenvolvidas pelos Defensores Públicos Federais que atuem em sua área de competência.

É necessário esclarecer que o Defensor Público-Chefe apenas coordena as a vidades dos Defensores Públicos Fe-derais em sua área de competência, não podendo jamais gerir as a vidades funcionais de seus órgãos de execução, os Defensores Públicos Federais, em razão do princípio da independência funcional que rege as a vidades dos defen-sores públicos.

A par r do art. 24, a Lei em comento trata da forma de ingresso na carreira da Defensoria Pública da União, desde a realização do concurso público, percorrendo todas as etapas da vida funcional de seus membros e servidores, abordando direitos, deveres e responsabilidades.

Lei Complementar nº 80, de 12 de Janeiro de 1994

Organiza a Defensoria Públi-ca da União, do Distrito Federal e dos Territórios e prescreve normas gerais para sua organização nos Estados, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congres-so Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS(Redação dada pela Lei

Complementar nº 132, de 2009)

Art. 1º A Defensoria Pública é ins tuição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrá co, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e cole vos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, assim considerados na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Cons tuição Federal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

Art. 2º A Defensoria Pública abrange: I – a Defensoria Pública da União;

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II – a Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Ter-ritórios;

III – as Defensorias Públicas dos Estados. Art. 3º São princípios ins tucionais da Defensoria Pública

a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Parágrafo único. (Vetado). Art. 3º-A. São obje vos da Defensoria Pública: (Incluído

pela Lei Complementar nº 132, de 2009)I – a primazia da dignidade da pessoa humana e a redução

das desigualdades sociais; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

II – a afi rmação do Estado Democrá co de Direito; (In-cluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

III – a prevalência e efe vidade dos direitos humanos; e (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

IV – a garan a dos princípios cons tucionais da ampla defesa e do contraditório. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

Art. 4º São funções ins tucionais da Defensoria Pública, dentre outras:

I – prestar orientação jurídica e exercer a defesa dos necessitados, em todos os graus; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

II – promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos li gios, visando à composição entre as pessoas em con-fl ito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbi-tragem e demais técnicas de composição e administração de confl itos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

III – promover a difusão e a conscien zação dos direitos humanos, da cidadania e do ordenamento jurídico; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

IV – prestar atendimento interdisciplinar, por meio de órgãos ou de servidores de suas Carreiras de apoio para o exercício de suas atribuições; (Redação dada pela Lei Com-plementar nº 132, de 2009)

V – exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla defesa e o contraditório em favor de pessoas naturais e jurídicas, em processos administra vos e judiciais, perante todos os órgãos e em todas as instâncias, ordinárias ou extra-ordinárias, u lizando todas as medidas capazes de propiciar a adequada e efe va defesa de seus interesses; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

VI – representar aos sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos, postulando perante seus órgãos; (Re-dação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

VII – promover ação civil pública e todas as espécies de ações capazes de propiciar a adequada tutela dos direitos difusos, cole vos ou individuais homogêneos quando o resultado da demanda puder benefi ciar grupo de pessoas hipossufi cientes; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

VIII – exercer a defesa dos direitos e interesses individu-ais, difusos, cole vos e individuais homogêneos e dos direi-tos do consumidor, na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Cons tuição Federal; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

IX – impetrar habeas corpus, mandado de injunção, ha-beas data e mandado de segurança ou qualquer outra ação em defesa das funções ins tucionais e prerroga vas de seus órgãos de execução; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

X – promover a mais ampla defesa dos direitos funda-mentais dos necessitados, abrangendo seus direitos indivi-duais, cole vos, sociais, econômicos, culturais e ambientais, sendo admissíveis todas as espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efe va tutela; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

XI – exercer a defesa dos interesses individuais e cole vos da criança e do adolescente, do idoso, da pessoa portadora de necessidades especiais, da mulher ví ma de violência domés ca e familiar e de outros grupos sociais vulneráveis que mereçam proteção especial do Estado; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

XII – (Vetado); XIII – (Vetado); XIV – acompanha r inquérito policial, inclusive com a co-

municação imediata da prisão em fl agrante pela autoridade policial, quando o preso não cons tuir advogado; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

XV – patrocinar ação penal privada e a subsidiária da pública; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

XVI – exercer a curadoria especial nos casos previstos em lei; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

XVII – atuar nos estabelecimentos policiais, penitenci-ários e de internação de adolescentes, visando a assegurar às pessoas, sob quaisquer circunstâncias, o exercício pleno de seus direitos e garan as fundamentais; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

XVIII – atuar na preservação e reparação dos direitos de pessoas ví mas de tortura, abusos sexuais, discriminação ou qualquer outra forma de opressão ou violência, propician-do o acompanhamento e o atendimento interdisciplinar das ví mas; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

XIX – atuar nos Juizados Especiais; (Incluído pela Lei Com-plementar nº 132, de 2009)

XX – par cipar, quando ver assento, dos conselhos fede-rais, estaduais e municipais afetos às funções ins tucionais da Defensoria Pública, respeitadas as atribuições de seus ramos; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

XXI – executar e receber as verbas sucumbenciais de-correntes de sua atuação, inclusive quando devidas por quaisquer entes públicos, des nando-as a fundos geridos pela Defensoria Pública e des nados, exclusivamente, ao aparelhamento da Defensoria Pública e à capacitação pro-fi ssional de seus membros e servidores; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

XXII – convocar audiências públicas para discu r matérias relacionadas às suas funções ins tucionais. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

§ 1º (Vetado). § 2º As funções ins tucionais da Defensoria Pública se-

rão exercidas inclusive contra as Pessoas Jurídicas de Direito Público.

§ 3º (Vetado). § 4º O instrumento de t ransação, mediação ou concilia-

ção referendado pelo Defensor Público valerá como tulo execu vo extrajudicial, inclusive quando celebrado com a pessoa jurídica de direito público. (Incluído pela Lei Comple-mentar nº 132, de 2009)

§ 5º A assistência jurídica integral e gratuita custeada ou fornecida pelo Estado será exercida pela Defensoria Pública. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

§ 6º A capacidade postulatória do Defensor Público de-corre exclusivamente de sua nomeação e posse no cargo público. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

§ 7º Aos membros da Defensoria Pública é garan do sentar-se no mesmo plano do Ministério Público. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

§ 8º Se o Defensor Público entender inexis r hipótese de atuação ins tucional, dará imediata ciência ao Defensor Público-Geral, que decidirá a controvérsia, indicando, se for o caso, outro Defensor Público para atuar. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

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§ 9º O exercício do car go de Defensor Público é compro-vado mediante apresentação de carteira funcional expedida pela respec va Defensoria Pública, conforme modelo previs-to nesta Lei Complementar, a qual valerá como documento de iden dade e terá fé pública em todo o território nacional. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

§ 10. O exercício do cargo de Defensor Público é indele-gável e priva vo de membro da Carreira. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

§ 11. Os estabelecimentos a que se refere o inciso XVII do caput reservarão instalações adequadas ao atendimento jurídico dos presos e internos por parte dos Defensores Pú-blicos, bem como a esses fornecerão apoio administra vo, prestarão as informações solicitadas e assegurarão acesso à documentação dos presos e internos, aos quais é assegurado o direito de entrevista com os Defensores Públicos. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

Art. 4º-A. São direitos dos assis dos da Defensoria Pú-blica, além daqueles previstos na legislação estadual ou em atos norma vos internos: (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

I – a informação sobre: (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

a) localização e horário de funcionamento dos órgãos da Defensoria Pública; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

b) a tramitação dos processos e os procedimentos para a realização de exames, perícias e outras providências ne-cessárias à defesa de seus interesses; (Incluído pela Lei Com-plementar nº 132, de 2009)

II – a qualidade e a efi ciência do atendimento; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

III – o direito de ter sua pretensão revista no caso de recusa de atuação pelo Defensor Público; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

IV – o patrocínio de seus direitos e interesses pelo de-fensor natural; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

V – a atuação de Defensores Públicos dis ntos, quando verifi cada a existência de interesses antagônicos ou coliden-tes entre des natários de suas funções. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

TÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO DA

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

CAPÍTULO I Da Estrutura

Art. 5º A Defensoria Pública da União compreende: I – órgãos de administração superior: a) a Defensoria Público-Geral da União; b) a Subdefensoria Público-Geral da União; c) o Conselho Superior da Defensoria Pública da União; d) a Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União; II – órgãos de atuação: a) as Defensorias Públicas da União nos Estados, no Dis-

trito Federal e nos Territórios; b) os Núcleos da Defensoria Pública da União; III – órgãos de execução: a) os Defensores Públicos Fed erais nos Estados, no Dis-

trito Federal e nos Territórios. (Redação dada pela Lei Com-plementar nº 132, de 2009)

Seção I Do Defensor Público- Geral Federal e

do Subdefensor Público-Geral Federal(Redação dada pela Lei

Complementar nº 132, de 2009)

Art. 6º A Defensoria Pública da União tem por chefe o Defensor Público-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da República, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice forma-da pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos, permi da uma recondução, precedida de nova aprovação do Senado Federal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

§ 1º (Vetado). § 2º (Vetado). Art. 7º O Defensor Público-G eral Federal será subs tuído,

em suas faltas, impedimentos, licenças e férias, pelo Subde-fensor Público-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da República, dentre os integrantes da Categoria Especial da Carreira, escolhidos pelo Conselho Superior, para manda-to de 2 (dois) anos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

Parágrafo único. A União poderá, segundo suas necessi-dades, ter mais de um Subdefensor Público-Geral Federal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

Art. 8º São atribuições do De fensor Publico-Geral, dentre outras:

I – dirigir a Defensoria Pública da União, superintender e coordenar suas a vidades e orientar -lhe a atuação;

II – representar a Defensoria Pública da União judicial e extrajudicialmente;

III – velar pelo cumprimento das fi nalidades da Ins tuição; IV – integrar, como membro nato, e presidir o Conselho

Superior da Defensoria Pública da União; V – submeter ao Conselho Supe rior proposta de criação

ou de alteração do Regimento Interno da Defensoria Pública--Geral da União;

VI – autorizar os afastamentos dos membros da Defen-soria Pública da União;

VII – estabelecer a lotação e a distribuição dos membros e dos servidores da Defensoria Pública da União;

VIII – dirimir confl itos de atribuições entre membros da Defensoria Pública da União, com recurso para seu Conselho Superior;

IX – proferir decisões nas sindicâncias e processos admi-nistra vos disciplinares promovidos pela Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União;

X – instaurar processo disciplinar contra membros e ser-vidores da Defensoria Pública da União, por recomendação de seu Conselho Superior;

XI – abrir concursos públicos para ingresso na carreira da Defensoria Pública da União;

XII – determinar correições extraordinárias; XIII – pra car atos de gestão administra va, fi nanceira

e de pessoal; XIV – convocar o Conselho Superior da Defensoria Pública

da União; XV – designar membro da Defensoria Pública da União

para exercício de suas atribuições em órgão de atuação di-verso do de sua lotação ou, em caráter excepcional, perante Juízos, Tribunais ou O cios diferentes dos estabelecidos para cada categoria;

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XVI – requisitar de qualquer autoridade pública e de seus agentes, cer dões, exames, perícias, vistorias, diligências, processos, documentos, informações, esclarecimentos e demais providências necessárias à atuação da Defensoria Pública;

XVII – aplicar a pena da remoção compulsória, aprovada pelo voto de dois terços do Conselho Superior da Defensoria Pública da União, assegurada ampla defesa;

XVIII – delegar atribuições a autoridade que lhe seja su-bordinada, na forma da lei.

XIX – requisitar força policia l para assegurar a incolumi-dade sica dos membros da Defensoria Pública da União, quando estes se encontrarem ameaçados em razão do de-sempenho de suas atribuições ins tucionais; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

XX – apresentar plano de atuação da Defensoria Pública da União ao Conselho Superior. (Incluído pela Lei Comple-mentar nº 132, de 2009)

Parágrafo único. Ao Subdefensor Público-Geral Federal, além da atribuição prevista no art. 7º desta Lei Complemen-tar, compete: (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

I – auxiliar o Defensor Público-Geral nos assuntos de in-teresse da Ins tuição;

II – desincumbir -se das tarefas e delegações que lhe fo-rem determinadas pelo Defensor Público-Geral.

Seção II Do Conselho Superior da

Defensoria Pública da União

Art. 9º A composição do Conselh o Superior da Defensoria Pública da União deve incluir obrigatoriamente o Defensor Público-Geral Federal, o Subdefensor Público-Geral Federal e o Corregedor-Geral Federal, como membros natos, e, em sua maioria, representantes estáveis da Carreira, 2 (dois) por categoria, eleitos pelo voto direto, plurinominal, obrigatório e secreto de todos integrantes da Carreira. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

§ 1º O Conselho Superior é presidido pelo Defensor Público-Geral, que, além do seu voto de membro, tem o de qualidade, exceto em matéria de remoção e promoção, sendo as deliberações tomadas por maioria de votos.

§ 2º As eleições serão realizadas em conformidade com as instruções baixadas pelo Defensor Público-Geral.

§ 3º Os membros do Conselho Superior são eleitos para mandato de dois anos, mediante voto nominal, direto e se-creto.

§ 4º São elegíveis os Defensore s Públicos Federais que não estejam afastados da Carreira, para mandato de 2 (dois) anos, permi da 1 (uma) reeleição. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

§ 5º São suplentes dos membros eleitos de que trata o ca-put deste ar go os demais votados, em ordem decrescente.

§ 6º Qualquer membro, exceto os natos, pode desis r de sua par cipação no Conselho Superior, assumindo, ime-diatamente, o cargo, o respec vo suplente.

Art. 10. Ao Conselho Superior da Defensoria Pública da União compete:

I – exercer o poder norma vo no âmbito da Defensoria Pública da União;

II – opinar, por solicitação do Defensor Público-Geral, sobre matéria per nente à autonomia funcional e adminis-tra va da Defensoria Pública da União;

III – elaborar lista tríplice des nada à promoção por me-recimento;

IV – aprovar a lista de an guidade dos membros da De-fensoria Pública da União e decidir sobre as reclamações a ela concernentes;

V – recomendar ao Defensor Público-Geral a instauração de processo disciplinar contra membros e servidores da De-fensoria Pública da União;

VI – conhecer e julgar recurso contra decisão em processo administra vo disciplinar;

VII – decidir sobre pedido de revisão de processo admi-nistra vo disciplinar;

VIII – decidir acerca da remoção voluntária dos integran-tes da carreira da Defensoria Pública da União;

IX – decidir sobre a avaliação do estágio probatório dos membros da Defensoria Pública da União, submetendo sua decisão à homologação do Defensor Público-Geral;

X – decidir acerca da des tuição do Corregedor-Geral, por voto de dois terços de seus membros, assegurada ampla defesa;

XI – deliberar sobre a organização de concurso para in-gresso na carreira e designar os representantes da Defensoria Pública da União que integrarão a Comissão de Concurso;

XII – organizar os concursos par a provimento dos cargos da Carreira de Defensor Público Federal e editar os respec- vos regulamentos; (Redação dada pela Lei Complementar

nº 132, de 2009)XIII – recomendar correições extraordinárias; XIV – indicar os 6 (seis) nomes d os membros da classe

mais elevada da Carreira para que o Presidente da República nomeie, dentre esses, o Subdefensor Público-Geral Federal e o Corregedor-Geral Federal da Defensoria Pública da União; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

XV – editar as normas regulamentando a eleição para Defensor Público-Geral Federal. (Incluído pela Lei Comple-mentar nº 132, de 2009)

Parágrafo único. As decisões do Conselho Superior serão mo vadas e publicadas, salvo as hipóteses legais de sigilo.

Seção III Da Corregedoria-Geral da

Defensoria Pública da União

Art. 11. A Corregedoria-Geral da De fensoria Pública da União é órgão de fi scalização da a vidade funcional e da conduta dos membros e dos servidores da Defensoria Pú-blica da União.

Art. 12. A Corregedoria-Geral da De fensoria Pública da União é exercida pelo Corregedor-Geral, indicado dentre os integrantes da classe mais elevada da carreira pelo Conse-lho Superior e nomeado pelo Presidente da República para mandato de dois anos.

Parágrafo único. O Corregedor-Geral poderá ser des tu-ído, antes do término do mandato, por proposta do Defen-sor Público-Geral, pelo voto de dois terços dos membros do Conselho Superior, assegurada ampla defesa.

Art. 13. À Corregedoria-Geral da De fensoria Pública da União compete:

I – realizar correições e inspeções funcionais; II – sugerir ao Defensor Público-Geral o afastamento de

Defensor Público que esteja sendo subme do a correição, sindicância ou processo administra vo disciplinar, quando cabível;

III – propor, fundamentadamente, ao Conselho Superior a suspensão do estágio probatório de membros da Defensoria Pública da União;

IV – receber e processar as representações contra os membros da Defensoria Pública da União, encaminhando -as, com parecer, ao Conselho Superior;

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V – apresentar ao Defensor Público-Geral, em janeiro de cada ano, relatório das a vidades desenvolvidas no ano anterior;

VI – propor a instauração de processo disciplinar contra membros da Defensoria Pública da União e seus servidores;

VII – acompanhar o estágio probatório dos membros da Defensoria Pública da União;

VIII – propor a exoneração de membros da Defensoria Pública da União que não cumprirem as condições do estágio probatório.

Seção IV Da Defensoria Pública da União nos Estados,

no Distrito Federal e nos Territórios

Art. 14. A Defensoria Pública da Un ião atuará nos Esta-dos, no Distrito Federal e nos Territórios, junto às Jus ças Federal, do Trabalho, Eleitoral, Militar, Tribunais Superiores e instâncias administra vas da União.

§ 1o A Defensoria Pública da União deverá fi rmar convê-nios com as Defensorias Públicas dos Estados e do Distrito Federal, para que estas, em seu nome, atuem junto aos ór-gãos de primeiro e segundo graus de jurisdição referidos no caput, no desempenho das funções que lhe são come das por esta Lei Complementar. (Incluído pela Lei Complementar nº 98, de 1999)

§ 2o Não havendo na unidade federada Defensoria Pública cons tuída nos moldes desta Lei Complementar, é autorizado o convênio com a en dade pública que desempenhar essa função, até que seja criado o órgão próprio. (Incluído pela Lei Complementar nº 98, de 1999)

§ 3o A prestação de assistência judiciária pelos órgãos próprios da Defensoria Pública da União dar-se-á, preferen-cialmente, perante o Supremo Tribunal Federal e os Tribunais superiores. (Incluído pela Lei Complementar nº 98, de 1999).

Art. 15. Os órgãos de atuação da De fensoria Pública da União em cada Estado, no Distrito Federal e nos Territórios serão dirigidos por Defensor Público-Chefe, designado pelo Defensor Publico-Geral, dentre os integrantes da carreira.

Parágrafo único. Ao Defensor Publico-Chefe, sem preju-ízo de suas funções ins tucionais, compete, especialmente:

I – coordenar as a vidades desenvo lvidas pelos Defenso-res Públicos Federais que atuem em sua área de competên-cia; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

II – sugerir ao Defensor Publico-Geral providências para o aperfeiçoamento das a vidades ins tucionais em sua área de competência;

III – deferir ao membro da Defensoria Pública da União sob sua coordenação direitos e vantagens legalmente autori-zados, por expressa delegação de competência do Defensor Publico-Geral;

IV – solicitar providências correlacionais ao Defensor Publico-Geral, em sua área de competência;

V – remeter, semestralmente, ao Corregedor-Geral, rela-tório das a vidades na sua área de competência.

Art. 15-A. A organização da Defenso ria Pública da União deve primar pela descentralização, e sua atuação deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interes-ses individuais, difusos, cole vos e individuais homogêneos. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

Seção V Dos Núcleos da Defensoria Pública da União

nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios

Art. 16. A Defensoria Pública da Uni ão nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios poderá atuar por meio de Núcleos.

Art. 17. Os Núcleos são dirigidos po r Defensor Publico--Chefe, nos termos do art. 15 desta Lei Complementar.

Seção VIDos Defensores Públicos Fe derais

(Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

Art. 18. Aos Defensores Públicos Fe derais incumbe o desempenho das funções de orientação, postulação e de-fesa dos direitos e interesses dos necessitados, cabendo--lhes, especialmente: (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

I – atender às partes e aos interessados;II – postular a concessão de gratuidade de jus ça para

os necessitados;III – tentar a conciliação das partes, antes de promover

a ação cabível;IV – acompanhar e comparecer aos atos processuais e

impulsionar os processos;V – interpor recurso para qualquer grau de jurisdição e

promover revisão criminal, quando cabível;VI – sustentar, oralmente ou por memorial, os recursos

interpostos e as razões apresentadas por intermédio da De-fensoria Pública da União;

VII – defender os acusados em processo disciplinar.VIII – par cipar, com direito de vo z e voto, do Conselho

Penitenciário; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

IX – cer fi car a auten cidade de cópias de documentos necessários à instrução de processo administra vo ou judi-cial, à vista da apresentação dos originais; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

X – atuar nos estabelecimentos penais sob a administra-ção da União, visando ao atendimento jurídico permanente dos presos e sentenciados, compe ndo à administração do sistema penitenciário federal reservar instalações seguras e adequadas aos seus trabalhos, franquear acesso a todas as dependências do estabelecimento independentemente de prévio agendamento, fornecer apoio administra vo, prestar todas as informações solicitadas, assegurar o acesso à do-cumentação dos presos e internos, aos quais não poderá, sob fundamento algum, negar o direito de entrevista com os membros da Defensoria Pública da União. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

CAPÍTULO IIDa Carreira

Art. 19. A Defensoria Pública da União é integrada pela Carreira de Defensor Público Federal, composta de 3 (três) categorias de cargos efe vos: (Redação dada pela Lei Com-plementar nº 132, de 2009) (Vide Lei nº 12.763, de 2012)

I – Defensor Público Federal de 2ª Categoria (inicial); (Re-dação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

II – Defensor Público Federal de 1ª Categoria (intermediá-ria); (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

III – Defensor Público Federal de Categoria Especial (fi -nal). (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

Art. 20. Os Defensores Públicos Federais de 2ª Catego-ria atuarão junto aos Juízos Federais, aos Juízos do Traba-lho, às Juntas e aos Juízes Eleitorais, aos Juízes Militares, às Auditorias Militares, ao Tribunal Marí mo e às instâncias administra vas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

Art. 21. Os Defensores Públicos Federais de 1ª Categoria atuarão nos Tribunais Regionais Federais, nas Turmas dos Juizados Especiais Federais, nos Tribunais Regionais do Tra-

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balho e nos Tribunais Regionais Eleitorais. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

Art. 22. Os Defensores Públicos Federais de Categoria Especial atuarão no Superior Tribunal de Jus ça, no Tribu-nal Superior do Trabalho, no Tribunal Superior Eleitoral, no Superior Tribunal Militar e na Turma Nacional de Uniformi-zação dos Juizados Especiais Federais. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

Parágrafo único. (Vetado).Art. 23. O Defensor Publico-Geral atuará j unto ao Supre-

mo Tribunal Federal.

Seção IDo Ingresso na Carreira

Art. 24. O ingresso na Carreira da Defens oria Pública da União far-se-á mediante aprovação prévia em concurso público, de âmbito nacional, de provas e tulos, com a par- cipação da Ordem dos Advogados do Brasil, no cargo inicial

de Defensor Público Federal de 2ª Categoria. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

§ 1º Do regulamento do concurso constarão os progra-mas das disciplinas sobre as quais versarão as provas, bem como outras disposições per nentes à sua organização e realização.

§ 2º O edital de abertura de inscrições no concurso indica-rá, obrigatoriamente, o número de cargos vagos na categoria inicial da carreira.

Art. 25. O concurso de ingresso realizar - se- á, obrigato-riamente, quando o número de vagas exceder a um quinto dos cargos iniciais da carreira e, faculta vamente, quando o exigir o interesse da administração.

Art. 26. O candidato, no momento da inscri ção, deve possuir registro na Ordem dos Advogados do Brasil, ressal-vada a situação dos proibidos de obtê -la, e comprovar, no mínimo, dois anos de prá ca forense, devendo indicar sua opção por uma das unidades da federação onde houver vaga.

§ 1º Considera-se como a vidade jurídica o exercício da advocacia, o cumprimento de estágio de Direito reconhecido por lei e o desempenho de cargo, emprego ou função, de nível superior, de a vidades eminentemente jurídicas. (Re-dação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

§ 2º Os candidatos proibidos de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil comprovarão o registro até a posse no cargo de Defensor Público.

Art. 26-A. Aos aprovados no concurso deve rá ser mi-nistrado curso ofi cial de preparação à Carreira, obje vando o treinamento específi co para o desempenho das funções técnico-jurídicas e noções de outras disciplinas necessárias à consecução dos princípios ins tucionais da Defensoria Pública. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

Art. 27. O concurso será realizado perante bancas exa-minadoras cons tuídas pelo Conselho Superior.

Seção IIDa Nomeação, da Lotação e da Distribuição

Art. 28. O candidato aprovado ao concurso público para ingresso na carreira da Defensoria Pública será nomeado pelo Presidente da República para cargo inicial da carreira, respeitada a ordem de classifi cação e o número de vagas existentes.

Art. 29. Os Defensores Públicos Federais serão lotados e distribuídos pelo Defensor Público-Geral Federal, assegurado aos nomeados para os cargos iniciais o direito de escolha do órgão de atuação, desde que vago e obedecida a ordem de classifi cação no concurso. (Redação dada pela Lei Comple-mentar nº 132, de 2009)

Seção IIIDa Promoção

Art. 30. A promoção consiste no acesso ime diato dos membros efe vos da Defensoria Pública da União de uma categoria para outra da carreira.

Art. 31. As promoções obedecerão aos crité rios de an -guidade e merecimento alternadamente.

§ 1º A an guidade será apurada na categoria e determi-nada pelo tempo de efe vo exercício na mesma.

§ 2º A promoção por merecimento dependerá de lista tríplice para cada vaga, organizada pelo Conselho Superior, em sessão secreta, com ocupantes da lista de an guidade, em seu primeiro terço.

§ 3º Os membros da Defensoria Pública somente poderão ser promovidos após dois anos de efe vo exercício na cate-goria, dispensado o inters cio se não houver quem preencha tal requisito ou se quem o preencher recusar a promoção.

§ 4º As promoções serão efe vadas por at o do Defensor Público-Geral Federal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

Art. 32. É facultada a recusa de promoção, sem prejuízo do critério para o preenchimento da vaga recusada.

Art. 33. O Conselho Superior fi xará os cri térios de ordem obje va para a aferição de merecimento dos membros da ins tuição, considerando -se, entre outros, a efi ciência e a presteza demonstradas no desempenho da função e a apro-vação em cursos de aperfeiçoamento, de natureza jurídica, promovidos pela ins tuição, ou por estabelecimentos de ensino superior ofi cialmente reconhecidos.

§ 1º Os cursos de aperfeiçoamento de que trata este ar -go compreenderão necessariamente, as seguintes a vidades:

a) apresentação de trabalho escrito sobre assunto de relevância jurídica;

b) defesa oral do trabalho que tenha sido aceito por ban-ca examinadora.

§ 2º Não poderá concorrer à promoção por merecimento quem tenha sofrido penalidade de advertência ou suspensão, no período de um ano imediatamente anterior à ocorrência da vaga, em caso de advertência, ou de dois anos, em caso de suspensão.

§ 3º É obrigatória a promoção do Defensor Público que fi gurar por três vezes consecu vas ou cinco alternadas em lista de merecimento, ressalvada a hipótese do § 2º.

CAPÍTULO IIIDa Inamovibilidade e da Remoção

Art. 34. Os membros da Defensoria Pública da União são inamovíveis, salvo se apenados com remoção compulsória, na forma desta Lei Complementar.

Art. 35. A remoção será feita a pedido ou por permuta, sempre entre membros da mesma categoria da carreira.

Art. 36. A remoção compulsória somente ser á aplicada com prévio parecer do Conselho Superior, assegurada ampla defesa em processo administra vo disciplinar.

Art. 37. A remoção a pedido far -se- á med iante requeri-mento ao Defensor Publico-Geral, nos quinze dias seguintes à publicação, no Diário Ofi cial, do aviso de existência de vaga.

§ 1º Findo o prazo fi xado no caput deste ar go e, havendo mais de um candidato à remoção, será removido o mais an -go na categoria e, ocorrendo empate, sucessivamente, o mais an go na carreira, no serviço público da União, no serviço público em geral, o mais idoso e o mais bem classifi cado no concurso para ingresso na Defensoria Pública.

§ 2º A remoção precederá o preenchimento da vaga por promoção.

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Art. 38. Quando por permuta, a remoção se rá concedida mediante requerimento do interessado, atendida a conveniên-cia do serviço e observada a ordem de an guidade na Carreira. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

CAPÍTULO IVDos Direitos, das Garan as e das Prerroga vas dos Membros da Defensoria Pública da União

Seção IDa Remuneração

Art. 39. À lei cabe fi xar a remuneração do s cargos da car-reira da Defensoria Pública da União, observado o disposto no art. 135 da Cons tuição Federal.

§ 1º (Vetado).§ 2o Os membros da Defensoria Pública da U nião têm os

direitos assegurados pela Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e nesta Lei Complementar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 98, de 1999)

I – (revogado pela Lei Complementar nº 98, de 1999)II – (Vetado);III – revogado; (Redação dada pela Lei Comp lementar

nº 98, de 1999)IV – revogado; (Redação dada pela Lei Complementar

nº 98, de 1999)V – revogado; (Redação dada pela Lei Complementar nº

98, de 1999)VI – revogado; (Redação dada pela Lei Complementar

nº 98, de 1999)VII – (vetado);VIII – (revogado pela Lei Complementar nº 9 8, de 1999)

Seção IIDas Férias e do Afastamento

Art. 40. (Revogado pela Lei Complementar nº 98, de 1999)Art. 41. As férias dos membros da Defensoria Pública

da União serão concedidas pelas chefi as a que es verem subordinados.

Art. 42. O afastamento para estudo ou missão no inte-resse da Defensoria Pública da União será autorizado pelo Defensor Publico-Geral.

§ 1º O afastamento de que trata este ar go somente será concedido pelo Defensor Publico-Geral, após o estágio probatório e pelo prazo máximo de dois anos.

§ 2º Quando o interesse público o exigir, o afastamento poderá ser interrompido a juízo do Defensor Publico-Geral.

Art. 42-A. É assegurado o direito de afasta mento para exercício de mandato em en dade de classe de âmbito na-cional, de maior representa vidade, sem prejuízo dos ven-cimentos, vantagens ou qualquer direito inerente ao cargo. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

§ 1º O afastamento será concedido ao presidente da en- dade de classe e terá duração igual à do mandato, devendo

ser prorrogado no caso de reeleição. (Incluído pela Lei Com-plementar nº 132, de 2009)

§ 2º O afastamento para exercício de mandato será con-tado como tempo de serviço para todos os efeitos legais. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

Seção IIIDas Garan as e das Prerroga vas

Art. 43. São garan as dos membros da Defens oria Pú-blica da União:

I – a independência funcional no desempenho de suas atribuições;

II – a inamovibilidade;III – a irredu bilidade de vencimentos;IV – a estabilidade;Art. 44. São prerroga vas dos membros da De fensoria

Pública da União:I – receber, inclusive quando necessário, me diante en-

trega dos autos com vista, in mação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administra va, contando-se-lhes em dobro todos os prazos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

II – não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em fl agrante, caso em que a autoridade fará imediata comu-nicação ao Defensor Publico-Geral;

III – ser recolhido a prisão especial ou a sala especial de Estado -Maior, com direito a privacidade e, após sentença condenatória transitada em julgado, ser recolhido em de-pendência separada, no estabelecimento em que ver de ser cumprida a pena;

IV – usar vestes talares e as insígnias priva vas da De-fensoria Pública;

V – (vetado);VI – ter vista pessoal dos processos fora dos cartórios e

secretarias, ressalvadas as vedações legais;VII – comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus

assis dos, ainda quando esses se acharem presos ou de -dos, mesmo incomunicáveis, tendo livre ingresso em esta-belecimentos policiais, prisionais e de internação cole va, independentemente de prévio agendamento; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

VIII – examinar, em qualquer repar ção pública, autos de fl agrantes, inquéritos e processos, assegurada a obtenção de cópias e podendo tomar apontamentos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

IX – manifestar -se em autos administra vos ou judiciais por meio de cota;

X – requisitar de autoridade pública e de seus agentes exames, cer dões, perícias, vistorias, diligências, processos, documentos, informações, esclarecimentos e providências necessárias ao exercício de suas atribuições;

XI – representar a parte, em feito administra vo ou judi-cial, independentemente de mandato, ressalvados os casos para os quais a lei exija poderes especiais;

XII – deixar de patrocinar ação, quando ela for manifes-tamente incabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, comunicando o fato ao Defensor Publico--Geral, com as razões de seu proceder;

XIII – ter o mesmo tratamento reservado aos magistrados e demais tulares dos cargos das funções essenciais à jus ça;

XIV – ser ouvido como testemunha, em qualquer pro-cesso ou procedimento, em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente;

XV – (vetado);XVI – (vetado);Parágrafo único. Quando, no curso de inves gação poli-

cial, houver indício de prá ca de infração penal por membro da Defensoria Pública da União, a autoridade policial, civil ou militar, comunicará, imediatamente, o fato ao Defensor Publico-Geral, que designará membro da Defensoria Pública para acompanhar a apuração.

CAPÍTULO VDos Deveres, das Proibições, dos Impedimentos

e da Responsabilidade Funcional

Seção IDos Deveres

Art. 45. São deveres dos membros da Defensoria Pública da União:

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I – residir na localidade onde exercem suas funções;II – desempenhar, com zelo e presteza, os serviços a seu

cargo;III – representar ao Defensor Publico-Geral sobre as irre-

gularidades de que ver ciência, em razão do cargo;IV – prestar informações aos órgãos de administração

superior da Defensoria Pública da União, quando solicitadas;V – atender ao expediente forense e par cipar dos atos

judiciais, quando for obrigatória a sua presença;VI – declarar -se suspeito ou impedido, nos termos da lei;VII – interpor os recursos cabíveis para qualquer instância

ou Tribunal e promover revisão criminal, sempre que encon-trar fundamentos na lei, jurisprudência ou prova dos autos, remetendo cópia à Corregedoria-Geral.

Seção IIDas Proibições

Art. 46. Além das proibições decorrentes do exe rcício de cargo público, aos membros da Defensoria Pública da União é vedado:

I – exercer a advocacia fora das atribuições ins tucionais;II – requerer, advogar, ou pra car em Juízo ou fora dele,

atos que de qualquer forma colidam com as funções ineren-tes ao seu cargo, ou com os preceitos é cos de sua profi ssão;

III – receber, a qualquer tulo e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais, em razão de suas atribuições;

IV – exercer o comércio ou par cipar de sociedade co-mercial, exceto como co sta ou acionista;

V – exercer a vidade polí co -par dária, enquanto atuar junto à jus ça eleitoral.

Seção IIIDos Impedimentos

Art. 47. Ao membro da Defensoria Pública da Uni ão é defeso exercer suas funções em processo ou procedimento:

I – em que seja parte ou, de qualquer forma, interessado;II – em que haja atuado como representante da parte,

perito, Juiz, membro do Ministério Público, Autoridade Po-licial, Escrivão de Polícia, Auxiliar de Jus ça ou prestado de-poimento como testemunha;

III – em que for interessado cônjuge ou companheiro, parente consangüíneo ou afi m em linha reta ou colateral, até o terceiro grau;

IV – no qual haja postulado como advogado de qualquer das pessoas mencionadas no inciso anterior;

V – em que qualquer das pessoas mencionadas no inciso III funcione ou haja funcionado como Magistrado, membro do Ministério Público, Autoridade Policial, Escrivão de Polícia ou Auxiliar de Jus ça;

VI – em que houver dado à parte contrária parecer verbal ou escrito sobre o objeto da demanda;

VII – em outras hipóteses previstas em lei.Art. 48. Os membros da Defensoria Pública da Un ião

não podem par cipar de comissão, banca de concurso, ou qualquer decisão, quando o julgamento ou votação disser respeito a seu cônjuge ou companheiro, ou parente consan-guíneo ou afi m em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

Seção IVDa Responsabilidade Funcional

Art. 49. A a vidade funcional dos membros da D efensoria Pública da União está sujeita a:

I – correição ordinária, realizada anualmente pelo Cor-regedor-Geral e por seus auxiliares, para verifi car a regula-ridade e efi ciência dos serviços;

II – correição extraordinária, realizada pelo Corregedor--Geral e por seus auxiliares, de o cio ou por determinação do Defensor Publico-Geral;

§ 1º Cabe ao Corregedor-Geral, concluída a correição, apresentar ao Defensor Publico-Geral relatório dos fatos apurados e das providências a serem adotadas.

§ 2º Qualquer pessoa pode representar ao Corregedor--Geral sobre os abusos, erros ou omissões dos membros da Defensoria Pública da União.

Art. 50. Cons tuem infrações disciplinares, al ém de ou-tras defi nidas em lei complementar, a violação dos deveres funcionais e vedações con das nesta Lei Complementar, bem como a prá ca de crime contra a Administração Pública ou ato de improbidade administra va.

§ 1º Os membros da Defensoria Pública da União são passíveis das seguintes sanções:

I – advertência;II – suspensão por até noventa dias;III – remoção compulsória;IV – demissão;V – cassação da aposentadoria.§ 2º A advertência será aplicada por escrito nos casos de

violação dos deveres e das proibições funcionais, quando o fato não jus fi car a imposição de pena mais grave.

§ 3º A suspensão será aplicada em caso de reincidência em falta punida com advertência ou quando a infração dos deveres ou das proibições funcionais, pela sua gravidade, jus fi car a sua imposição.

§ 4º A remoção compulsória será aplicada sempre que a falta pra cada, pela sua gravidade e repercussão, tornar incompa vel a permanência do faltoso no órgão de atuação de sua lotação.

§ 5º A pena de demissão será aplicável nas hipóteses previstas em lei, e no caso de reincidência em falta punida com suspensão ou remoção compulsória.

§ 6º As penas de demissão e cassação da aposentadoria serão aplicadas pelo Presidente da República e as demais pelo Defensor Publico-Geral, garan da sempre a ampla de-fesa, sendo obrigatório o inquérito administra vo nos casos de aplicação de remoção compulsória, suspensão, demissão e cassação da aposentadoria.

§ 7º Prescrevem em dois anos, a contar da data em que foram come das, as faltas puníveis com advertência, suspen-são e remoção compulsória, aplicando -se, quanto às demais, os prazos previstos em lei.

Art. 51. A qualquer tempo poderá ser requerida revisão do processo disciplinar, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias susce veis de provar, a inocência do apenado ou de jus fi car a imposição de pena mais branda.

§ 1º Poderá requerer a instauração de processo revisional o próprio interessado ou, se falecido ou interdito, o seu côn-juge ou companheiro, ascendente, descendente ou irmão.

§ 2º Se for procedente a revisão, será tornado sem efeito o ato puni vo ou aplicada a penalidade adequada restabelecendo- se os direitos a ngidos pela punição, na sua plenitude.

[...]

TÍTULO VDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSI TÓRIAS

Art. 136. Os Defensores Públicos Federais, bem como os do Distrito Federal, estão sujeitos ao regime jurídico desta Lei Complementar e gozam de independência no exercício de

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suas funções, aplicando-se-lhes, subsidiariamente, o ins tu-ído pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009)

Art. 137. Aos Defensores Públicos inves dos na função até a data da instalação da Assembleia Nacional Cons tuinte é assegurado o direito de opção pela carreira, garan da a inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições cons tucionais.

Parágrafo único. (Vetado)Art. 138. Os atuais cargos de Advogado de O ci o e de

Advogado de O cio Subs tuto da Jus ça Militar e de Advo-gado de O cio da Procuradoria Especial da Marinha, cujos ocupantes tenham sido aprovados em concurso público de provas ou de provas e tulos e optem pela carreira, são trans-formados em cargos de Defensor Público da União.

§ 1º Os cargos a que se refere este ar go passam a inte-grar o Quadro Permanente da Defensoria Pública da União, nos seguintes termos:

I – os cargos de Advogado de O cio Subs tuto da Jus ça Militar passam a denominar- se Defensor Público da União de 1ª Categoria;

II – os cargos de Advogado de O cio da Jus ça Militar passam a denominar- se Defensor Público da União de Ca-tegoria Especial;

III – os cargos de Advogado de O cio da Procuradoria Es-pecial da Marinha passam a denominar -se Defensor Público da União de 1ª Categoria.

§ 2º Os cargos de Defensor Público cujos ocupantes op-tarem pela carreira são transformados em cargos integrantes do Quadro Permanente da Defensoria Pública da União, res-peitadas as diferenças existentes entre eles, de conformidade com o disposto na Lei nº 7.384, de 18 de outubro de 1985, que reestruturou em carreira a Defensoria de O cio da Jus ça Militar Federal.

§ 3º São estendidos aos ina vos os bene cios e vantagens decorrentes da transformação dos cargos previstos nesta Lei Complementar, nos termos da Cons tuição Federal, art. 40, § 4º.

§ 4º O disposto neste ar go somente sur rá efeitos fi nan-ceiros a par r da vigência da lei a que se refere o parágrafo único do art. 146, observada a existência de prévia dotação orçamentária.

Art. 139. É assegurado aos ocupantes de cargos efe vos de assistente jurídico, lotados no Centro de Assistência Judi-ciária da Procuradoria -Geral do Distrito Federal, o ingresso, mediante opção, na carreira de Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios.

Parágrafo único. Serão estendidos aos ina vos em situ-ação idên ca os bene cios e vantagens previstos nesta Lei Complementar.

Art. 140. Os concursos públicos para preenchime nto dos cargos transformados em cargos do Quadro Permanente da Defensoria Pública da União, cujo prazo de validade não se tenha expirado, habilitam os aprovados, obedecida a ordem de classifi cação, a preenchimento das vagas existentes no Quadro Permanente da Defensoria Pública da União.

Art. 141. As leis estaduais estenderão os bene cios e vantagens decorrentes da aplicação do art. 137 desta Lei Complementar aos ina vos aposentados como tulares dos cargos transformados em cargos do Quadro de Carreira de Defensor Público.

Art. 142. Os Estados adaptarão a organização de suas Defensorias Públicas aos preceitos desta Lei Complementar, no prazo de cento e oitenta dias.

Art. 143. À Comissão de Concurso incumbe realiz ar a seleção dos candidatos ao ingresso na Carreira da Defensoria Pública da União, do Distrito Federal e dos Territórios.

Art. 144. Cabe à lei dispor sobre os órgãos e s erviços auxiliares de apoio administra vo, que serão organizados em quadro próprio, composto de cargos que atendam às peculiaridades e às necessidades da administração e das a vidades funcionais da ins tuição.

Art. 145. As Defensorias Públicas da União, do Distrito Federal e dos Territórios e dos Estados adotarão providências no sen do de selecionar, como estagiários, os acadêmicos de Direito que, comprovadamente, estejam matriculados nos quatro úl mos semestres de cursos man dos por estabele-cimentos de ensino ofi cialmente reconhecidos.

§ 1º Os estagiários serão designados pelo Defensor Pu-blico-Geral, pelo período de um ano, podendo este prazo ser prorrogado por igual período.

§ 2º Os estagiários poderão ser dispensados do estágio, antes de decorrido o prazo de sua duração, nas seguintes hipóteses:

a) a pedido;b) por prá ca de ato que jus fi que seu desligamento.§ 3º O tempo de estágio será considerado serviço público

relevante e como prá ca forense.Art. 146. Os preceitos desta Lei Complementar a plicam -

se imediatamente aos membros da Defensoria de O cio da Jus ça Militar, que con nuarão subordinados, administra- vamente, ao Superior Tribunal Militar, até a nomeação e

posse do Defensor Publico-Geral da União.Parágrafo único. Após a aprovação das dotações orça-

mentárias necessárias para fazer face às despesas decorren-tes desta Lei Complementar, o Poder Execu vo enviará proje-to de lei dimensionando o Quadro Permanente dos agentes das Defensorias Públicas da União, do Distrito Federal e dos Territórios, e de seu pessoal de apoio.

Art. 147. Ficam criados os cargos, de natureza especial, de Defensor Publico-Geral e de Subdefensor Publico-Geral da União e de Defensor Publico-Geral e de Subdefensor Publico-Geral do Distrito Federal e dos Territórios. (Vide Lei Complementar nº 132, de 2009)

Art. 148. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 149. Revogam- se as disposições em contrár io.

Brasília, 12 de janeiro de 1994; 173º da Independência e 106º da República.

ITAMAR FRANCOMaurício Corrêa

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