r&c vodafone 01 - recursosvdf.pt · crescimento do mercado celular crescimento da vodafone...

92
viva o momento 2005 ABRIL 2005 A MARÇO 2006 Relatório e Contas

Upload: vukhuong

Post on 19-Nov-2018

227 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

viva o momento

2005 ABRIL 2005 A MARÇO 2006

Relatório e Contas

RECEITAS OPERACIONAIS TOTAIS Milhões de Euros

200

400

600

800

1.000

1.200

0

1.400

2000

901,3

2001

1.028,4

2002

1.063,6

2003

1.153,2

2004

1.294,7

2005

1.325,1

CASH FLOW OPERACIONAL Milhões de Euros

050

150

250

350

450

200

300

400

100

2000

258,7

2001

288,0

2002

306,8

2003

350,1

2004

352,4

2005

412,4

RESULTADO LÍQUIDO Milhões de Euros

020406080

100120

180

140160

2000

80,9

2001

104,8

2002

98,4

2003

124,3

2004

131,7

2005

169,3

Os anos apresentados nos gráficos referem-se ao período compreendido entre 1 de Abril e 31 de Março do ano seguinte. Vide capítulo 2.8. Ano Fiscal e de Reporte.

Principais Indicadores

Vodafone Portugal

02

Principais Indicadores Vodafone Portugal

| 03

INVESTIMENTO ANUAL EM ACTIVOS FIXOS Milhões de Euros

0

50

150

250

350

200

300

100

321,6*

2000

205,4

2001

241,0**

2002

150,6

2003

193,2

2004

169,3

2005

NÚMERO DE CLIENTES CELULARES REGISTADOS Milhares

0

1.500

4.500

3.000

2000

2.479

2001

2.838

2002

3.085

2003

3.248

2004

3.586

2005

4.276

NÚMERO DE COLABORADORES

1.000

1.500

0

500

2.0001.690

2000

1.833

2001

1.784

2002

1.790

2003

1.777

2004

1.725

2005

Os anos apresentados nos gráficos referem-se ao período compreendido entre 1 de Abril e 31 de Março do ano seguinte. Vide capítulo 2.8. Ano Fiscal e de Reporte. * Inclui 100 milhões de euros do valor da licença UMTS** Inclui 33,3 milhões de euros relativos à aquisição de activos incorpóreos UMTS à OniWay

05’ Relatório e Contas

02

05’ Relatório e Contas

| 05

Índice

MENSAGEM DO PRESIDENTE

PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS

2005 na Vodafone Portugal

Crescimento do Mercado Celular

Crescimento da Vodafone Portugal

Rentabilidade da Vodafone Portugal

Enquadramento Regulamentar

Resumo da Informação Económica

Órgãos Sociais

RELATÓRIO DE ACTIVIDADE

A Estratégia da Empresa

O Mercado de Telecomunicações Móveis no Contexto Europeu

O Mercado de Telecomunicações Móveis em Portugal

Os Clientes Vodafone Portugal e o Serviço Oferecido

Sistemas de Informação

Responsabilidade Social Empresarial

Recursos Humanos

Anos Fiscal e de Reporte

Análise das Contas da Empresa

Política de Investimentos

Política de Financiamento

Proposta de Distribuição de Resultados

Perspectivas Futuras

Considerações Finais

Agradecimentos

RELATÓRIOS E CERTIFICAÇÃO LEGAL

Lista de Participações dos Accionistas no Capital

Participação dos Órgãos de Administração e Fiscalização no Capital

Negócios entre a Sociedade e os seus Administradores

Certificação Legal das Contas e Relatório e Parecer do Fiscal Único

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

Balanços em 31 de Março de 2006 e 2005

Demonstrações dos Resultados por Naturezas

para os Exercícios findos em 31 de Março de 2006 e 2005

Demonstrações dos Resultados Por Funções

para os Exercícios findos em 31 de Março de 2006 e 2005

Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados do Exercício

findo em 31 de Março de 2006

Demonstrações dos Fluxos de Caixa para os Exercícios

findos em 31 de Março de 2006 e 2005

Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa

para os Exercícios findos em 31 de Março de 2006 e 2005

01

1

2

3

4

5

6

7

02

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

03

1

2

3

4

04

1

2

3

4

5

6

7

9

11

13

13

14

14

20

21

23

25

26

27

28

40

40

41

44

44

49

50

51

51

52

52

55

57

57

57

58

61

63

65

66

67

90

91

04

2005 foi um ano muito positivo para a Vodafone Portugal. Apesar doaumento da competitividade, tanto no segmento móvel como no fixo, e doambiente regulatório que condicionou o crescimento do sector emPortugal, a nossa Empresa registou uma evolução positiva nas principaismétricas de performance operacional e de rentabilidade, tendo reforçadosignificativamente a sua quota de mercado.A Vodafone Portugal chegou a 31 de Março de 2006 (data em quefindou mais um exercício económico na Empresa) com 4,3 milhões deClientes registados no seu serviço de comunicações móveis, o querepresenta um crescimento anual de 19,3%. Quanto às receitas de servi-ços, estas aumentaram 1,8% em 2005, atingindo 1.183,0 milhões deeuros. Este crescimento poderia ser ainda superior, não fosse a redução dastaxas de interligação decididas pelo Órgão Regulador, que provocou umaredução do valor do mercado de telecomunicações móveis em 2005.Ao nível dos Resultados Líquidos, a Vodafone Portugal alcançou umvalor de 169,3 milhões de euros em 2005, superior em 28,5% ao apuradono exercício de 2004.2005 foi mais um ano de consolidação da tendência de crescimento daVodafone Portugal no mercado, evidenciada tanto nos grandeslançamentos de produtos e serviços, como na implementação de novastecnologias e práticas de gestão, tendo a Empresa sido por várias vezesreferenciada como uma best practice ao nível do Grupo Vodafone. A nível tecnológico, importa destacar o pioneirismo da Vodafone nolançamento da tecnologia 3,5G/HSDPA em Portugal, em Março de 2006.O lançamento desta nova tecnologia constitui um importante marco, não

apenas para a Empresa como também para o sector, na medida em que oincremento da velocidade de transmissão irá potenciar os actuais serviçosde dados, designadamente o acesso ao e-mail, à Internet e às aplicaçõesempresariais.Quanto ao leque de produtos e serviços, a Vodafone Portugal continuouem 2005 a destacar-se como o operador mais orientado para o Cliente emPortugal, reforçando a sua já vasta oferta e lançando planos tarifários aindamais competitivos. São exemplos dessa diferenciação o lançamento doVodafone Travel (um novo plano de tarifas para chamadas em roamingque reduz substancialmente o preço das comunicações móveis no estran-geiro), bem como a disponibilização de vantajosos planos de tarifas, com oBest500 ou o Plano Pro, e promoções de utilização do serviço - o que érepercutido a nível da receita média por minuto, que durante o ano de2005 conheceu uma redução significativa de cerca de 10%.Ao longo do ano de 2005 a Vodafone Portugal consolidou a sua posiçãona sociedade portuguesa, enquanto Empresa que incentiva e promove asmais diversas actividades de carácter social, concretizando o conceito deCidadania Empresarial que nos referencia e distingue. O trabalho jádesenvolvido em anos anteriores, bem como as iniciativas lançadas duran-te 2005, em que se incluem os projectos Praia Saudável e Táxi Seguro,permitem-nos ser reconhecidos positivamente nesta área.2005 foi um ano complexo e repleto de desafios. Congratulamo-nos comos resultados alcançados, conscientes de que são o produto do empenhoe da qualidade de todos, Colaboradores, Parceiros e Accionista, assimcomo da confiança que em nós continuam a depositar os nossos Clientes.Acreditamos que, com as competências e activos que a Vodafone Portu-gal tem vindo a desenvolver e a reforçar, o ano de 2006 continuará a ser deafirmação da Empresa no mercado das telecomunicações em Portugal ena sociedade portuguesa em geral.

António Carrapatoso, Presidente

05’ Relatório e Contas

| 07

Mensagem do Presidente

Mensagem do Presidente

06

Sabia que o espectro de cores produzido nasuperfície de uma bola de sabão resulta dareflexão da luz?Com certeza já formulou esta pergunta, mas como as curiosidades não passamdisso mesmo, curiosidades, a maior parte das vezes nem sequer lhes prestamos adevida atenção. Mas a verdade é que são estas pequenas coisas da vida, ascuriosidades, que todos os dias nos surpreendem e nos fazem esboçar um sorriso.Descubra e surpreenda-se porque o espectro de cores da bola de sabão existedevido à irregularidade da espessura que não é uniforme, verificando-se a existênciade irregularidades na sua superfície. Daí existirem zonas na superfície da bola comdiferentes efeitos cromáticos. O resultado é espectacular!

Experimente. O tempo que desejar.

A rede 3G da Vodafone Portugal, já serve mais de 75% da populaçãoportuguesa do continente e regiões autónomas.

01Principais Acontecimentos

Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entradona Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar paracima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O narizdo António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede· A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegriapor ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixaa olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à BulhãoPato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se temsede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados ao fim de duas horas na água · O saco de água quente numa noite de Inverno · Um DVDao serão enquanto se come gelado · Descobrir uma antiga lista de compras · Ver fotografias · Folhear as antigas cadernetas de cromos · Receber uma carta de umamigo pelo correio · Arrumar as gavetas do fundo · Oferecer a uma instituição o que está óptimo mas não usamos · Comprar em promoção · Gastar o dinheiro que sepoupou no jantar especial · Descer a montanha de ski e a ouvir a música favorita · Picanha com caipirinha · Cabeça de pargo com vinho branco fresco · Vestir roupaconfortável do fim-de-semana · Bater uma bolas de basquete com os filhos · Sorrisos e gargalhadas · Um abraço quando não é preciso dizer nada mais · Sentir a forçado vento nos olhos · Conseguir acompanhar as perguntas da idade dos porquês · Fazer origamis · Ou o jogo do prego na praia · O bronzeado depois de um dia de praiasaudável · O orgulho de usar o relógio do avô · As receitas de família nos dias de festa · O cheiro do manjerico ·As Marchas Populares · E já agora o arraial · As tradições· O Futuro · Mas antes o presente · Folhear o jornal em primeira mão · Chegar ao fim do dia cansado mas de consciência tranquila porque conseguimos fazer tudo oque projectámos para esse dia · Os salpicos das ondas · Fazer mergulho · Ter medo do escuro e das profundezas e ainda assim insistir · O primeiro drop em pé na prancha· Rodopiar e depois abrir os olhos · Os arrepios enquanto se ouve o Hino · A tristeza por se acabar o livro que nos acompanhou nos últimos meses · Conseguir deixarde fumar · E não desistir · Chegar ao Ulurú · Ao Everest · Ou dormir no cimo do Pico · Ver as cegonhas nos arrozais · Chá de hortelã no Verão · Encontrar areia num livroda praia já em Outubro · O ronron do gato quando se chega tarde a casa · Andar de carro sem destino certo · Observar as relações da Natureza · O pardal que bica acasca da árvore · A lagarta que se transforma em borboleta · Gravar o último episódio da série preferida · Visionar quando se quer, com tempo · Olhar com orgulho asmarcas na ombreira da porta · Constatar que os filhos estão a cescer · Conservar os antigos cadernos da escola · Observar atentamente o traço tímido dos primeirosexercícios · Recordar os colegas com nostalgia · E lembrarmo-nos que hoje, somos fruto do passado · E logo a seguir sorrir de contentamento · Porque está Sol · Porquenão chove · Porque é mais um dia · Um novo dia · Viva · Viva o momento Now. Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeirospassos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiroda relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanharo autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bolaao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minhaflor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areianos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragema tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas ·Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados aofim de duas horas na água · O saco de água quente numa noite de Inverno · Um DVD ao serão enquanto se come gelado · Descobrir uma antiga lista de compras · Verfotografias · Folhear as antigas cadernetas de cromos · Receber uma carta de um amigo pelo correio · Arrumar as gavetas do fundo · Oferecer a uma instituição o queestá óptimo mas não usamos · Comprar em promoção · Gastar o dinheiro que se poupou no jantar especial · Descer a montanha de ski e a ouvir a música favorita ·Picanha com caipirinha · Cabeça de pargo com vinho branco fresco · Vestir roupa confortável do fim-de-semana · Bater uma bolas de basquete com os filhos · Sorrisose gargalhadas · Um abraço quando não é preciso dizer nada mais · Sentir a força do vento nos olhos · Conseguir acompanhar as perguntas da idade dos porquês · Fazerorigamis · Ou o jogo do prego na praia · O bronzeado depois de um dia de praia saudável · O orgulho de usar o relógio do avô · As receitas de família nos dias de festa· O cheiro do manjerico ·As Marchas Populares · E já agora o arraial · As tradições · O Futuro · Mas antes o presente · Folhear o jornal em primeira mão · Chegar ao fimdo dia cansado mas de consciência tranquila porque conseguimos fazer tudo o que projectámos para esse dia · Os salpicos das ondas · Fazer mergulho · Ter medo doescuro e das profundezas e ainda assim insistir · O primeiro drop em pé na prancha · Rodopiar e depois abrir os olhos · Os arrepios enquanto se ouve o Hino · A tristezapor se acabar o livro que nos acompanhou nos últimos meses · Conseguir deixar de fumar · E não desistir · Chegar ao Ulurú · Ao Everest · Ou dormir no cimo do Pico ·Ver as cegonhas nos arrozais · Chá de hortelã no Verão · Encontrar areia num livro da praia já em Outubro · O ronron do gato quando se chega tarde a casa · Andarde carro sem destino certo · Observar as relações da Natureza · O pardal que bica a casca da árvore · A lagarta que se transforma em borboleta · Gravar o último episódioda série preferida · Visionar quando se quer, com tempo · Olhar com orgulho as marcas na ombreira da porta · Constatar que os filhos estão a cescer · Conservar osantigos cadernos da escola · Observar atentamente o traço tímido dos primeiros exercícios · Recordar os colegas com nostalgia · E lembrarmo-nos que hoje, somosfruto do passado · E logo a seguir sorrir de contentamento · Porque está Sol · Porque não chove · Porque é mais um dia · Um novo dia · Viva · Viva o momento Now ·Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entradona Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar paracima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O narizdo António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede· A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegriapor ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixaa olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à BulhãoPato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se temsede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados ao fim de duas horas na água · O saco de água quente numa noite de Inverno · Um DVDao serão enquanto se come gelado · Descobrir uma antiga lista de compras · Ver fotografias · Folhear as antigas cadernetas de cromos · Receber uma carta de umamigo pelo correio · Arrumar as gavetas do fundo · Oferecer a uma instituição o que está óptimo mas não usamos · Comprar em promoção · Gastar o dinheiro que sepoupou no jantar especial · Descer a montanha de ski e a ouvir a música favorita · Picanha com caipirinha · Cabeça de pargo com vinho branco fresco · Vestir roupaconfortável do fim-de-semana · Bater uma bolas de basquete com os filhos · Sorrisos e gargalhadas · Um abraço quando não é preciso dizer nada mais · Sentir a forçado vento nos olhos · Conseguir acompanhar as perguntas da idade dos porquês · Fazer origamis · Ou o jogo do prego na praia · O bronzeado depois de um dia de praiasaudável · O orgulho de usar o relógio do avô · As receitas de família nos dias de festa · O cheiro do manjerico ·As Marchas Populares · E já agora o arraial · As tradições· O Futuro · Mas antes o presente · Folhear o jornal em primeira mão · Chegar ao fim do dia cansado mas de consciência tranquila porque conseguimos fazer tudo oque projectámos para esse dia · Os salpicos das ondas · Fazer mergulho · Ter medo do escuro e das profundezas e ainda assim insistir · O primeiro drop em pé na prancha· Rodopiar e depois abrir os olhos · Os arrepios enquanto se ouve o Hino · A tristeza por se acabar o livro que nos acompanhou nos últimos meses · Conseguir deixarde fumar · E não desistir · Chegar ao Ulurú · Ao Everest · Ou dormir no cimo do Pico · Ver as cegonhas nos arrozais · Chá de hortelã no Verão · Encontrar areia num livroda praia já em Outubro · O ronron do gato quando se chega tarde a casa · Andar de carro sem destino certo · Observar as relações da Natureza · O pardal que bica acasca da árvore · A lagarta que se transforma em borboleta · Gravar o último episódio da série preferida · Visionar quando se quer, com tempo · Olhar com orgulho asmarcas na ombreira da porta · Constatar que os filhos estão a cescer · Conservar os antigos cadernos da escola · Observar atentamente o traço tímido dos primeirosexercícios · Recordar os colegas com nostalgia · E lembrarmo-nos que hoje, somos fruto do passado · E logo a seguir sorrir de contentamento · Porque está Sol · Porquenão chove · Porque é mais um dia · Um novo dia · Viva · Viva o momento Now. Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeirospassos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiroda relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanharo autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bolaao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minhaflor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areianos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragema tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas ·Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados ao

ABRIL 2005

Vodafone Portugal lança Serviço de Apoio aClientes por Videochamada, disponível 24horas por dia, 7 dias por semana.Vodafone Portugal, em parceria com a Sharp,lança o telemóvel GX25 Ferrari Edition, ummodelo exclusivo com o mesmo tom devermelho e o famoso logótipo dos veículos deFórmula 1 da Ferrari.

MAIO 2005

Fundação Vodafone Portugal alarga a área deintervenção do projecto Leiria + Verde, iniciadoem Julho de 2004, aos distritos de CasteloBranco e Santarém, passando a designar-seFloresta + Verde.

Vodafone Portugal atinge o marco de 500.000títulos musicais disponíveis no serviço MobileMusic da Vodafone live! 3G.Vodafone Portugal expande a sua oferta 3Gcom o lançamento exclusivo do novo telefoneMotorola V1050.Vodafone Portugal lança o Vodafone Simply,um novo conceito de equipamento móvel e deinterface com o utilizador, orientado paraClientes que utilizam, sobretudo, a voz e asmensagens escritas e que preferem serviçosintuitivos e de simples utilização.Fundação Vodafone Portugal, em colaboraçãocom a Direcção Geral da Autoridade Marítima, oInstituto da Água, o Instituto de Conservação daNatureza e a Associação Bandeira Azul da Europa,

lança o projecto Praia Saudável com o objec-tivo de tornar as praias portuguesas mais segurase acessíveis a todos.

JUNHO 2005

Vodafone Portugal lança Vodafone Travel, onovo tarifário para as chamadas de voz em

Roaming que permite aos seus Clientes fazerchamadas no estrangeiro ao mesmo preço queem Portugal e receber chamadas no estrangeiropor apenas 80 cêntimos, independentemente daduração da chamada.Vodafone Portugal lança best 500, um planopós-pago, exclusivo para Clientes 3G e orientadopara satisfazer as necessidades dos Clientesparticulares com maiores níveis de utilização doserviço móvel. Vodafone Portugal lança Vodafone Walkie Talkie,um serviço original, pioneiro em Portugal e um dosprimeiros na Europa, que associa as funcionalidadesdo telefone móvel às do walkie talkie.Vodafone Portugal lança, no âmbito do Voda-

fone Travel, um novo tarifário para os Clientesque utilizam o seu Vodafone Mobile ConnectCard em roaming e que permite enviar oureceber dados no estrangeiro por apenas 0,75euros por MB.

Vodafone Portugal lança o Vodafone Directo,oferecendo dois planos tarifários, baseados naweb, direccionados para Clientes que prescin-dem de alguns serviços e que, por isso, benefi-ciam de tarifas mais baixas.

JULHO 2005

Vodafone Portugal distribui pelos seus Cola-boradores 543.040 acções do Grupo Voda-fone.Vodafone Portugal lança o serviço Vodafone

SAY, que permite a utilização das comunicaçõesmóveis por Clientes cegos e amblíopes, designa-damente, SMS, MMS e portal Vodafone live!.Vodafone Portugal lança o Plano ConsumoMínimo, dirigido a profissionais e empresas depequena dimensão, com dois tarifários, Rede 5 eUno, e duas modalidades de facturação, contem-plando, pela primeira vez, a combinação da factu-ração pós-paga e pré-paga no mesmo número.

AGOSTO 2005

Vodafone Portugal lança promoção 3G paraClientes empresariais na qual as comu-nicações de voz para as redes nacionais e asVideochamadas para a rede da Empresa sãotaxadas apenas a 8 cêntimos por minuto.Fundação Vodafone Portugal e ACAPO as-sinam um protocolo para construir uma redede formação em informática a nível nacional,destinada a deficientes visuais. Vodafone Portugal obtém os melhores resul-tados em termos de acessibilidade de rede,qualidade de rede e taxa de chamadas caídas,segundo os testes efectuados pela entidadereguladora ANACOM.Vodafone Portugal lança promoção que per-mite aos seus Clientes Particulares falarem porapenas 9,9 cêntimos por minuto durante umano. Esta promoção aplica-se a todas as cha-madas de voz para a rede Vodafone, após o pri-meiro minuto.

SETEMBRO 2005

Vodafone Action Store acolhe o casting daMTV para seleccionar 50 jovens portugueses quefiguraram na campanha europeia de Imprensa eExterior dos MTV Europe Music Awards 2005.Vodafone Portugal lança carregador solarpara telefones móveis.Fundação Vodafone Portugal, Porto Editora eMinistério da Educação, cooperam na produçãode manuais escolares digitais para alunoscegos ou com baixa visão, recorrendo a uminovador processo que permite sincronizar som etexto.Vodafone Portugal é o patrocinador oficial daedição de 2005 dos MTV Europe MusicAwards, permitindo aos seus Clientes eleger as

bandas premiadas e ganhar bilhetes quer para osconcertos e festas MTV, quer, ainda, para assistirao evento.

OUTUBRO 2005

Vodafone Portugal lança o serviço SOS Pagas?que permite aos seus Clientes fazer chamadaspagas pelo destinatário.Vodafone Portugal lança nova filosofia decomunicação e imagem, cujos aspectos maisevidentes são a alteração do design do logo daVodafone e a adopção da frase ‘Viva o mo-mento’, seguida de ‘NOW’.

Vodafone Portugal é o primeiro operador adisponibilizar o Router 3G, um novo sistema deacesso móvel de banda larga para grupos emmobilidade.

NOVEMBRO 2005

Vodafone Portugal realiza a primeira chamadade dados com a 3ª Geração e Meia (3,5G)também designada por HSDPA (High SpeedDownlink Packet Access), tecnologia quepermite um aumento considerável da velocidadede transmissão.

Vodafone Portugal lança o telemóvel Sharp903, o primeiro telemóvel 3G disponível emPortugal com uma câmara de 3,2 mega-pixel.

Vodafone Portugal abre novo Contact Centerem Braga, reforçando a presença do Serviço deApoio a Clientes da Vodafone no norte do país.Vodafone Portugal lança o Vodafone Pro, umasolução integrada de telefones móveis, tarifários,serviços e apoio especializado a Clientes, desti-nada a profissionais liberais, trabalhadores porconta própria e pequenas empresas. Vodafone Portugal patrocina a estância deesqui da Serra da Estrela, contribuindo parao arranque de um projecto turístico comimpacto significativo no desenvolvimentosocial e económico da região.

DEZEMBRO 2005

Vodafone Portugal ultrapassa os 4 milhões deClientes e lidera o 3G com mais de 330 mil Clientes.Vodafone Portugal e Chapitô promovem ateliers deartes cénicaspara cerca de 600 crianças e jovensdediversas instituições de carácter social, dos concelhosde Amadora, Cascais, Lisboa, Oeiras e Setúbal.Vodafone Portugal é seleccionada para criar o Centrode Excelência do GrupoVodafonevocacionado para aconcepção e desenvolvimento de produtos e serviçosna área de Comércio e Transacções.Vodafone Portugal processa 89 milhões de men-sagens escritas nos dias 24 e 25 de Dezembro e 62milhões nos dias 31 de Dezembro e 1 de Janeiro.

JANEIRO 2006

Vodafone Portugal lança, no canal Lazer doportal Vodafone live!, o serviço Escapadinhas,que permite que os Clientes recebam, todas asterças-feiras, um conjunto de sugestões para‘escapadinhas’ de fim-de-semana.Vodafone Portugal é o primeiro operador portu-guês a permitir realizar Videochamadas entre PCse telefones 3G, através do serviço Vodafone Web

Videochamada.Vodafone Portugal alarga o serviço Mobile TVdisponibilizando o acesso a uma grande varie-dade de canais de televisão a partir de qualquertelemóvel Vodafone live! 3G.Fundação Vodafone Portugal contribui para amelhoria dos cuidados de saúde no Centro Hos-pitalar do Médio Tejo, apoiando um importante pro-jecto de digitalização dos serviços de Imagiologia.

FEVEREIRO 2006

Vodafone Portugal lança serviço de Apoio aoCliente por SMS que permite, através do envio deuma simples mensagem escrita a partir de qualquermodelo de telemóvel, o acesso a informações deServiços, Tarifários, Promoções, Clube Viva, equipa-mentos, facturação, lojas, entre outros.Fundação Vodafone Portugal e Ministério daAdministração Interna apresentam o sistema Táxi

Seguro, destinado a garantir a segurança dos con-dutores de táxi, através da prevenção e do combateàs ameaças de violência.

Vodafone Portugal lança, em exclusivo paraPortugal, o iZi TraN, uma solução rápida, segura eeficaz de Gestão de Frotas, resultante de umaparceria com a Tecmic.

MARÇO 2006

Vodafone Portugal lança o Vodafone Videomailque permite o envio de mensagens de vídeo paraClientes 3G da Vodafone, sempre que estes nãoestejam disponíveis para atender as videochamadas.Vodafone Portugal é o primeiro operador portu-guês a disponibilizar serviços de 3,5G (HSDPA) aosseus Clientes através da placa de dados VodafoneMobile Connect Card 3G Banda Larga.Vodafone Portugal disponibiliza aos seus Clientescobertura 2G e 3G nas estações subterrâneas daLinha Azul do Metropolitano de Lisboa.Vodafone Portugal, na qualidade de patrocinadorado Festival Rock in Rio-Lisboa, instala três count-downs com o formato de ‘guitarras gigantes’, emdiversos locais da cidade de Lisboa.

Vodafone Portugal patrocina a edição de 2006 doCampeonato Nacional de Velocidade StockSporte participa com a equipa Vodafone Yamaha BPN.Vodafone Portugal lança o Windows MobileE-mail, uma solução de Push E-mail que replica oambiente de trabalho Outlook no terminal móvel,online e sem a necessidade de programar ouefectuar o pedido de sincronização.Vodafone Portugal detém acordos de roamingcom 352 operadores de telecomunicações em176 países e acordos de roaming 3G com 28operadores em 24 países.A rede 3G da Vodafone Portugal já serve mais de75% da população portuguesa do Continente eRegiões Autónomas.

05’ Relatório e Contas

| 11

01Principais Acontecimentos

Principais Acontecimentos

10

1. 2005 na Vodafone Portugal

Mobile Music 3G

05’ Relatório e Contas

| 013

01Principais Acontecimentos

Principais Acontecimentos

2. Crescimento do mercado celular

Em 2005, o mercado celular português continuou a destacar-se a níveleuropeu, tanto pelo peso das receitas operacionais dos operadores detelecomunicações móveis no PIB (estimado em cerca de 2,4%, bastantesuperior ao valor médio para a Europa de 1,4%), como pela taxa nominal depenetração da telefonia móvel. Em 31 de Dezembro de 2005, a taxa depenetração do serviço móvel ascendia a 112% da população portuguesa,o que compara com a taxa média de 101% da Europa Ocidental. Tais dadostornam-se ainda mais relevantes se tivermos em conta que o PIB per capitaportuguês, ajustado pela paridade do poder de compra, é cerca de 70% damédia da UE 25.As receitas de serviços do mercado português de telecomunicaçõescelulares ascenderam a cerca de 3,1 mil milhões de euros durante operíodo de Janeiro a Dezembro de 2005, o que representa um decréscimode aproximadamente 2% face ao mesmo período de 2004. Esta variaçãodeve-se, sobretudo, ao decréscimo das receitas de operadores, cuja origemestá na redução das tarifas de interligação impostas pelo regulador.Estima-se que o valor das receitas do sector móvel tenha representadomais de metade das receitas de serviços do mercado de telecomunicaçõesnacional no ano de 2005.Entre Janeiro e Dezembro de 2005 foram angariados cerca de 965 milnovos clientes em Portugal, conduzindo a que, no final desse período, abase total de clientes celulares registados, ascendesse a 11,8 milhões, oequivalente a um crescimento de 8,9% face ao período homólogo de2004. É, contudo, de assinalar que a base de clientes celulares registados,e consequentemente a taxa nominal de penetração da telefonia móvelreferidas, encontram-se influenciadas quer pelo número de cartõesinactivos existentes no mercado, quer pela utilização de múltiplos cartõesde diversos operadores, quer, ainda, pela utilização de mais do que umcartão por cliente em diversos dispositivos (por exemplo, telemóvel e placade dados).Tal como nos anos anteriores, na base do crescimento do número declientes esteve o segmento dos serviços pré-pagos, responsáveis pelamaioria das novas adições no mercado celular português em 2005. Aproporção dos clientes de serviços pré-pagos na base registada de clientesera, assim, de 81% no final de 2005, em linha com o valor de 2004.

3. Crescimento da Vodafone Portugal

A Vodafone Portugal adicionou 690.634 novos Clientes nos 12 mesesfindos em 31 de Março de 2006, mais do que o total de novos Clientes nosúltimos dois anos. A base de Clientes registados da Vodafone Portugalascendia, assim, a 4.276.345 em 31 de Março de 2006, o que representaum aumento de 19,3% relativamente ao ano anterior. Neste mesmoperíodo (Abril 2005 - Março 2006), o mercado celular português terácrescido cerca de 10,8%, pelo que a Vodafone Portugal terá sidoresponsável por cerca de 60% desse mesmo crescimento, o que setraduziu num ganho de quota de mercado de Clientes. Durante o exercícioeconómico de 2005, a Vodafone Portugal aumentou, também, a quota

012

de mercado no segmento dos serviços pré-pagos e reforçou a posição deliderança nos segmentos de serviços pós-pagos e empresariais.A Vodafone Portugal obteve um total de receitas operacionais e dereceitas de serviços de 1.325,1 milhões de euros e de 1.183,0 milhões deeuros em 2005, o que representa um crescimento de 2,3% e 1,8%,respectivamente, face a 2004. Note-se que a Vodafone Portugal foi oúnico operador móvel nacional a atingir, naquele período, crescimentosanuais nestas duas rubricas, o que conduziu a um aumento da sua quotade mercado de receitas de serviços para cerca de 38%, o que compara comcerca de 36% no período homólogo de 2004. As receitas totaisoperacionais compreendem as receitas de serviços (que abrangem todasas receitas provenientes dos serviços de telecomunicações) e, ainda,outras receitas como vendas de equipamentos e acessórios.Em 2005, a Vodafone Portugal gerou um Cash Flow Operacional(EBITDA) de 412,4 milhões de euros, o que corresponde a uma margemnas Receitas de Serviços de 34,9%. Este crescimento de 17,0% ao nível doEBITDA, e de 4,6 pontos percentuais ao nível da margem, é explicado,sobretudo, pela alteração da política contabilística associada aos custosdirectos de aquisição e retenção de Clientes efectuada em 2004 que, porser o ano da alteração, foi negativamente influenciado pelos movimentosde ajustamento à nova política contabilística. Sem o impacto dessesajustamentos, o EBITDA de 2005 e a sua margem nas Receitas de Serviçosteriam crescido 2,0% e 0,1 pontos percentuais, respectivamente.Em 2005, a receita média mensal de cada Cliente registado (ARPU) daVodafone Portugal foi de 25,08 euros, um decréscimo de 11,5% face aos28,35 euros apurados em 2004. Apesar do aumento de utilização dosserviços de dados móveis ocorrido durante este período, as receitas daEmpresa e, consequentemente, o ARPU foram negativamente influen-ciadas pela redução das tarifas de interligação quer fixo-móvel, quermóvel-móvel, impostas pelo regulador ANACOM. A redução do ARPUresulta igualmente do facto de, num mercado tão penetrado como oportuguês, muitos dos novos cartões SIM activados neste período seremsegundos e terceiros cartões de um mesmo Cliente, o que faz reduzir oARPU por cartão (mas não forçosamente por Cliente). O lançamento deplanos tarifários com condições mais vatajosas para os Clientes e decampanhas promocionais de dinamização da utilização de serviçosmóveis, durante o ano de 2005, contribuiu, também, para a redução dareceita média mensal de cada Cliente. Note-se, porém, que não obstanteeste decréscimo do ARPU mensal, a Vodafone continua a ser o operadorem Portugal com a receita média por Cliente mais elevada, uma posiçãomantida graças à liderança nos segmentos pós-pago e empresarial.O forte desempenho que a Vodafone Portugal tem conhecido desde oinício da sua actividade provém, sobretudo, da qualidade e motivação dosseus Recursos Humanos. Os níveis de produtividade, eficiência e qualidadedo serviço, traduzidos nos diversos indicadores de capacidade, desem-penho de rede e satisfação do Cliente, entre outros, mantiveram-sebastante elevados, sem ter havido necessidade de aumentar o númerototal de Colaboradores, o qual se fixava em 1.725 no final de Março de2006.O investimento em activos fixos realizado pela Empresa, em 2005,totalizou 169,3 milhões de euros, dos quais mais de 75% foram aplicadosno desenvolvimento da sua rede celular (GSM/GPRS e UMTS),evidenciando a constante preocupação da Vodafone Portugal emoferecer aos seus Clientes um serviço de excelência, através do reforço dacobertura e capacidade da sua rede celular e da introdução de novastecnologias.

A Vodafone Portugal finalizou o exercício de 2005 com cerca de 143 milClientes nos serviços de acesso fixo indirecto, que utilizam o prefixo 1091,em resultado da adição de cerca de 6 mil novos Clientes nos doze mesesfindos em 31 de Março de 2006. Cerca de 90% do total de Clientes doserviço de acesso fixo indirecto são Clientes empresariais, o segmento demercado no qual a Empresa concentra a sua actividade comercial na áreafixa. Para Clientes empresariais de maior dimensão, a Vodafone Portugalrecorre, em grande parte dos casos, à tecnologia FWA (Fixed WirelessAccess) através dos seus serviços de acesso fixo directo e de rede privadavirtual, o Voz Corporate e o Voz Pri, uma oferta integrada de comuni-cações de voz, que contava, em 31 de Março de 2006, com cerca de 300Clientes empresariais. Estes serviços são um complemento da ofertamóvel e de dados da Vodafone Portugal e têm por objectivo satisfazerum maior número de necessidades de comunicação dos seus Clientes,reforçando, desta forma, a posição competitiva da Empresa no mercadocelular.

4. Rentabilidade da Vodafone Portugal

A Vodafone Portugal registou, em 2005, Resultados Antes de Impostosde 224,5 milhões de euros, um crescimento de 25,6% face ao ano de 2004.O ano de 2004 encontra-se, porém, negativamente influenciado pelaalteração da política contabilística associada aos custos directos deaquisição e de retenção de Clientes. Não considerando o impacto nascontas de 2004 do reconhecimento de tais custos relativos aos contratoscelebrados até 31 de Março de 2004, o Resultado Antes de Impostos teriadecrescido 2,7% em 2005.Já o Resultado Líquido totalizou 169,3 milhões de euros em 2005, umcrescimento de 28,5% face ao ano anterior. Eliminando o efeito doajustamento acima indicado, o valor desta rubrica não teria sofridoalteração significativa.O Imposto Sobre o Rendimento apurado foi de 55,2 milhões de euros, mais17,7% que os 46,9 milhões de euros apurados no exercício de 2004,correspondendo a cerca de 24,6% dos Resultados Antes de Impostos, oque compara com 26,3% do ano anterior.Em 2005, a Vodafone Portugal gerou um valor recorde de Cash Flowoperacional (EBITDA) de 412,4 milhões de euros, a que corresponde umamargem nas Receitas de Serviços de 34,9%. Este é o resultado da boaperformance operacional conseguida, não obstante os condicionalismosregulatórios a que a actividade da Empresa e o sector estiveram sujeitosdurante o exercício, bem como do esforço continuado da VodafonePortugal em tornar a sua estrutura de custos mais competitiva, mantendoa elevada qualidade do serviço prestado e maximizando a satisfação dosseus Clientes.

5. Enquadramento Regulamentar

Durante o período de 1 de Abril de 2005 a 31 de Março de 2006, há queassinalar as seguintes disposições regulamentares:

Definição de mercados relevantes, avaliação de poder de mercadosignificativo (PMS) e imposição de obrigações

No âmbito do processo de definição de mercados relevantes, avaliação dePMS e imposição de obrigações aos operadores que actuam nos diversos

05’ Relatório e Contas Principais Acontecimentos

| 015014

mercados das comunicações electrónicas, a Autoridade Nacional deComunicações (ANACOM) lançou, durante o período em análise, diversasconsultas públicas ao mercado, publicando posteriormente as respectivasdecisões, das quais se destacam as seguintes:

1. Mercados grossistas de originação e terminação de chamadasna rede telefónica pública num local fixo

Em Outubro de 2005, foi aprovada pela ANACOM a decisão relativa aocontrolo de preços de terminação de chamadas na rede telefónica públicanum local fixo dos operadores notificados com PMS, com excepção dasempresas do Grupo PT. Todos os operadores notificados com PMS foramobrigados a estabelecer e aplicar um novo tarifário de terminação dechamadas, cujos preços tiveram por base um desvio máximo de 20% emrelação aos preços praticados pelo Grupo PT para terminação de chamadasna sua rede, o que resulta numa receita média máxima de terminação porminuto de € 0,009 (sem IVA).A Vodafone Portugal manifestou a sua discordância pela metodologiade fixação de preço seguida pela ANACOM e pelo preço daí resultante. Adiferença entre a topologia da rede da PT Comunicações (PTC) e das redesdos restantes operadores traduz-se em custos de interligação de redes ede encaminhamento de tráfego superiores para os outros operadores. Aodefinir o preço de terminação através de um diferencial de 20% sobre areceita média obtida pela PTC, e não sobre o tarifário de terminação, adeliberação da ANACOM pode, em algumas situações, traduzir-se numbenefício à PTC, em detrimento dos restantes operadores.

2. Mercado de circuitos alugados

Por deliberação da ANACOM de 8 de Julho de 2005, foi aprovada a decisãorelativa à definição do mercado, avaliação de PMS e imposição,manutenção, alteração ou supressão de obrigações regulamentares noque respeita ao mercado retalhista de circuitos alugados, ao mercadogrossista dos segmentos terminais de circuitos alugados e ao mercadogrossista dos segmentos de trânsito de circuitos alugados.Em consequência da análise efectuada, a ANACOM identificou comorelevantes o mercado retalhista de circuitos alugados analógicos ecircuitos digitais até 2 Mbps (inclusive), abrangendo todo o territórionacional (incluindo circuitos CAM e rotas), o mercado grossista desegmentos terminais de circuitos alugados analógicos e digitais (semdistinção de capacidade) e o mercado grossista de segmentos de trânsitoanalógicos e digitais (sem distinção de capacidade), ambos abrangendoigualmente todo o território nacional. Além disso, a ANACOM considerouque as empresas do Grupo PT que actuam nestes mercados detêm PMS.Neste sentido, concluiu que deviam ser impostas às empresas com PMSno mercado retalhista de circuitos alugados (presentemente, a PTC e a PTPrime), obrigações de não discriminação na oferta e na prestação deinformações, transparência na publicação de informações, controlo depreços e contabilização de custos. Em relação aos mercados grossistas, asempresas identificadas com PMS (actualmente, a PTC) detêm as seguintesobrigações:

i. de acesso e utilização de recursos de rede específicos;ii. de não discriminação na oferta de acesso e interligação e na res-

pectiva prestação de informações;iii. de transparência na publicação de informações, incluindo propos-

tas de referência;

iv. de separação de contas quanto a actividades específicas relaciona-das com o acesso e/ou a interligação;

v. de controlo de preços e contabilização de custos;vi. de reporte financeiro.

ORCA (Oferta de Referência de Circuitos Alugados)

Neste âmbito, no dia 16 de Março de 2006, a ANACOM aprovou o sentidoprovável de decisão relativo à ORCA, nos termos da qual a PTC deve alterara ORCA e publicá-la no prazo de 15 dias, tendo em conta os princípios danão discriminação e orientação para os custos. Esta determinaçãoestabelece um conjunto de condições subjacentes às alterações a seremintroduzidas que incluem, entre outras, a redução de 15% dos preços doscircuitos digitais com capacidade entre 256 Kbps (inclusive) e 2 Mbps(inclusive) e de 20% dos preços dos circuitos de 155 Mbps, em relação àproposta apresentada a 19 de Outubro de 2005 pela PTC. Até ao fechodeste Relatório ainda não havia uma decisão definitiva sobre este assunto.A Vodafone Portugal pronunciou-se sobre o sentido provável de decisãoe defendeu a necessidade de serem assegurados parâmetros de qualidademais ambiciosos e penalidades adequadas pelos seus incumprimentos.

3. Mercado dos serviços de acesso e de originação de chamadasem redes públicas móveis

Em Agosto de 2005, a ANACOM emitiu uma comunicação dando contaque se encontrava a proceder à análise do mercado dos serviços de acessoe de originação de chamadas em redes públicas móveis, com o objectivode determinar se existe ou não concorrência efectiva e, caso necessário,quais as obrigações regulamentares que se deverão aplicar aos operadoresidentificados com PMS.De acordo com o calendário definido pela ANACOM, esperava-se que acorrespondente consulta fosse lançada até ao final do ano de 2005, mastal não veio a suceder, tendo antes sido enviado aos operadores umquestionário estatístico sobre volumes de tráfego, receitas e números declientes.Na análise a efectuar, para poder avaliar a existência ou não deconcorrência efectiva, referiu o regulador que serão tidos em conta osdesenvolvimentos concorrenciais que se irão produzir até esse momento,designadamente nos seguintes aspectos;

i. evolução dos preços de retalho para grupos de consumidorespertencentes aos vários segmentos do mercado;

i. existência de acordos de acesso à rede (incluindo o acessoindirecto) que permitam a entrada no mercado de prestadores deserviço eficientes;

iii. existência de ofertas inovadoras e serviços diversificados quesatisfaçam as necessidades dos consumidores.

Terminação Móvel

De acordo com as obrigações regulamentares impostas pela ANACOM a25 de Fevereiro de 2005, no mercado grossista da terminação dechamadas vocais em redes móveis individuais, a Vodafone Portugalprocedeu, no dia 1 de Abril de 2006, à redução da sua tarifa de terminaçãomóvel para €0,120.Os operadores móveis implementaram, entre Março de 2005 e Janeiro de2006, as reduções das suas tarifas de terminação móvel de acordo com ocalendário e valores determinados pela ANACOM: de €0,140 por minuto

em Março de 2005 para €0,125 por minuto em Janeiro de 2006, para todasas categorias de tráfego, tanto para a Vodafone Portugal como para aTMN, e somente para origens móveis nacionais e internacionais para aOptimus. A redução gradual atingirá os 11 cêntimos por minuto em Outu-bro de 2006, para todos os operadores e para todas as categorias detráfego (origens fixa e móvel nacional e internacional).Esta redução nas tarifas de interligação para o tráfego originado na rede fixapermitiu uma redução, no preço ao público, das chamadas da rede fixa,nomeadamente da PTC para a rede da Vodafone Portugal.

Modelos de Custeio

Em Julho de 2005, a ANACOM aprovou o lançamento de uma consultapública sobre modelos de custeio.Esta consulta teve por fim definir as regras, os princípios e as metodologiasde custeio a adoptar pelos operadores notificados com a obrigação deimplementação de um modelo de custeio (como é o caso da VodafonePortugal), assim como o processo de evolução a ser seguido. Até à datanão foram divulgados os resultados desta consulta.Considerando a medida como extrema e excessiva, a Vodafone Portugalmanifestou não antever nenhuma justificação para que, na estruturaactual de mercado, resultem dos modelos de custeio a implementarpreços de terminação distintos para cada uma das redes móveis.

Taxa Municipal de Direitos de Passagem (TMDP)

Esta taxa é definida anualmente pelas autarquias, num percentual nãosuperior a 0,25%, e aplica-se a todas as facturas do serviço fixo telefónicoemitidas pelos respectivos prestadores deste serviço aos clientes finais docorrespondente município.A aplicação desta taxa continua a suscitar, no entanto, uma série dequestões que têm vindo a ser amplamente debatidas entre os operadores,a APRITEL, a ANACOM e a Associação Nacional de Municípios Portugueses(ANMP), nomeadamente no que respeita ao efectivo âmbito de incidência,à identidade do sujeito activo da TMDP em algumas situações específicasou à articulação desta nova taxa com as taxas previstas pelo mesmo factotributário na Lei das Finanças Locais.Neste âmbito, a APRITEL apresentou à ANMP e à ANACOM uma propostade alteração do quadro jurídico da TMDP, a qual, mantendo o espírito e osbenefícios inicialmente previstos pelo legislador, pretende que se venha apermitir ultrapassar as questões que se colocam nesta matéria e criar ascondições necessárias para garantir a correcta aplicação deste tributo.

Interligação

Em Junho de 2005, foi aprovado pela ANACOM o lançamento de umaconsulta pública sobre oferta de interligação por capacidade (tarifa planade interligação). No âmbito da decisão da ANACOM relativa à imposição deobrigações nos mercados grossistas de origem e de terminação, foiimposta ao Grupo PT a obrigação de disponibilização de um modelo deinterligação por capacidade, em alternativa ao modelo de interligaçãotemporizado (isto é, baseado na duração das chamadas comutadas).Segundo a ANACOM, a introdução deste modelo de interligação tem porfim uma gestão mais eficiente dos recursos de interligação por parte dosoperadores, adequando-os consoante as suas necessidades e perfis detráfego, possibilitando a todos a oferta de produtos e serviços inovadores,estimulando a utilização da rede fixa, com o benefício último dos

0

utilizadores e contribuindo também para criar condições de concorrência.Em Outubro de 2005, foi aprovado pela ANACOM o relatório desta consultae, em simultâneo, o sentido provável da decisão que continha aespecificação para alterações à proposta de referência de interligação (PRI)da PTC, de forma a incluir a interligação por capacidade.Em Dezembro de 2005, foi aprovado o sentido provável de decisãoreferente às alterações a introduzir pela PTC na PRI para vigorar em 2006,por a ANACOM ter entendido que a proposta de preços apresentada pelaPTC, em Setembro desse mesmo ano, era incompatível com o princípio deorientação para os custos. Em 21 de Abril de 2006, foi aprovada a decisãofinal desta entidade e em 8 de Maio foi publicada, pela PTC, uma novaversão da PRI, a qual reflecte as alterações determinadas na deliberação daANACOM.No que respeita à retenção da PTC no tráfego fixo-móvel e no âmbito daexecução da deliberação da ANACOM de 14 de Dezembro de 2004 relativaà aplicação de obrigações nos mercados retalhistas de banda estreita,deliberou a ANACOM, em Junho e Setembro de 2005, determinar à PTC,designadamente a redução gradual do valor da retenção auferida notráfego fixo-móvel, como forma de aproximação do mesmo aos custos e àspráticas correntes europeias. Desta forma, o valor máximo da retenção daPTC para o tráfego fixo-móvel foi estabelecido em €0,075 por minuto emOutubro de 2005, €0,072 por minuto em Janeiro de 2006, reduzindo até €0,063 por minuto em Outubro de 2006. O nível de orientação do valor daretenção para os custos será revisto em 2007, sem prejuízo de quaisquerintervenções adicionais que venham a ser consideradas adequadas eoportunas por parte da ANACOM.

Campos electromagnéticos (EMF)

Desde Maio de 2004 que a Vodafone Portugal, a Optimus e a TMN seassociaram ao Instituto de Telecomunicações com o objectivo demonitorizar a radiação electromagnética nas comunicações móveis(Projecto MonIT), em cerca de 400 locais portugueses. Em 2005, o âmbitodo projecto foi alargado para incluir medições em centros comerciais(Mundicenter), hospitais e escolas. Até ao momento, todos os resultadosdas medições (que se encontram disponíveis em http://www.lx.it.pt/monit/)demonstraram que, quer em termos de campo eléctrico, quer em termosde densidade de potência, os níveis de exposição da populaçãoencontram-se abaixo dos limites mais restritivos fixados por organismoscompetentes internacionais.

Plano Nacional de Numeração (PNN)

Em Fevereiro de 1996, a ANACOM aprovou o relatório da consulta públicasobre a abordagem regulatória aos serviços VoIP (Voice over InternetProtocol). Neste contexto, considerou a ANACOM adequada a abertura deuma nova gama de numeração não-geográfica - a gama ‘30’ - a qualdistingue o serviço VoIP de uso nómada, do serviço telefónico prestadonum local fixo. Às ofertas VoIP prestadas em local fixo poderão seratribuídas numeração geográfica, sendo sempre do prestador de VoIP aresponsabilidade do cumprimento deste requisito (utilização num únicolocal fixo).Mais deliberou a ANACOM, que deverá ser implementada a portabilidadepelos prestadores de serviços VoIP de uso nómada e que o Regulamentosobre Qualidade de Serviço, aplicável ao serviço de acesso à redetelefónica pública em local fixo e ao serviço telefónico acessível ao público

016

05’ Relatório e Contas Principais Acontecimentos

| 017

em local fixo (aprovado pela ANACOM em Junho de 2005), é tambémaplicável a empresas que prestem serviço VoIP em local fixo.Em matéria de interligação, todos estes prestadores poderão negociar ostermos dos contratos de interligação com outros prestadores de serviços,mantendo os mesmos princípios básicos dos actuais acordos deinterligação, podendo, designadamente, interligar-se com a PTC com basena Oferta de Referência de Interligação (ORI).

Acesso Fixo Via Rádio (FWA)

Por deliberação da ANACOM de 1 de Setembro de 2005, foi aprovado orelatório da consulta aos operadores de FWA, contendo a análise dasrespostas recebidas e a proposta de plano de acção correspondente.Assim, em Fevereiro de 2006, foram introduzidas pela ANACOM, entreoutras medidas, o regime de acessibilidade plena para a atribuição dedireitos de utilização de frequências na faixa 24,5-26,5 GHz, dependendoda apresentação fundamentada de determinados elementos por parte dasentidades interessadas.Tendo sido aprovada a reconfiguração dos direitos de utilização defrequências FWA, foram recuperados os direitos de utilização defrequências atribuídos à Vodafone Portugal na faixa dos 24,5-26,5 GHz,nas zonas 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Tendo em conta o espectro recuperado edisponível para novas atribuições, submeteu a ANACOM ao regime deacessibilidade plena, a faixa de frequências 24,5-26,5 GHz.Nesta medida, em Março de 2006, submeteu a Vodafone Portugal àANACOM, um pedido para a atribuição de espectro adicional na faixa defrequências 24,5-26,5 GHz, sujeito ao regime de acessibilidade plena, paraas zonas de Lisboa (zona 1) e Porto (zona 2), o qual foi deferido em 2 deMaio de 2006.Em sede de audiência prévia relativa ao título a emitir, a VodafonePortugal submeteu os seus comentários onde, entre outros, pugnou pelareutilização do espectro na faixa dos 24,5-26,5 GHz (designadamente paraa utilização da tecnologia WIMAX) e defendeu a redução e simplificação dainformação a enviar periodicamente à ANACOM.Até esta data a ANACOM ainda não se pronunciou.

Serviço Universal

Por deliberação de 18 de Dezembro de 2003, a ANACOM, para efeitos deelaboração de uma lista única de assinantes a disponibilizar pelo Prestadorde Serviço Universal (PTC), determinou aos operadores fixos e móveis aobrigação de recolherem o consentimento dos respectivos clientes paraefeitos de inclusão dos seus dados neste serviço directório global e detransferirem os dados dos clientes que tenham consentido para a PTC.Por ter dúvidas quanto à legalidade desta deliberação, em Março de 2004,a Vodafone Portugal apresentou no Tribunal Administrativo e Fiscal deLisboa, uma providência cautelar de suspensão da deliberação daANACOM e uma acção administrativa especial a pedir a revogação damesma.Por sentença datada de Março de 2006, decidiu o Tribunal anular adeliberação da ANACOM com o fundamento de que a deliberação emcausa não só tratou de modo diferenciado os prestadores de serviçostelefónicos móveis e fixos, como ignorou a disposição estabelecida na Leide Comunicações Electrónicas. Esta disposição condiciona a transferênciados dados dos clientes ao prévio acordo, entre as empresas que oferecemserviços telefónicos e o prestador de serviço universal, sobre o formato e

condições de fornecimento das informações pertinentes sobre osrespectivos assinantes.

ERC

Em Novembro de 2005, foi publicada a Lei 53/2005, que cria a EntidadeReguladora para a Comunicação Social (ERC) e extingue a Alta Autoridadepara a Comunicação Social.A Vodafone Portugal, como empresa de comunicações electrónicas eprestadora de serviços de conteúdos (por exemplo, Mobile TV eVodafone live!), está sujeita à regulação e supervisão da ERC e,consequentemente, sujeita ao pagamento de taxas.O regime destas taxas é definido por decreto-lei, já aprovado em Conselhode Ministros mas ainda não promulgado e publicado. A este respeito, aVodafone Portugal manifestou ao Governo um conjunto de preocu-pações, sendo de destacar as seguintes:

i. que o financiamento da ERC através dos resultados líquidos daANACOM implicará, na prática, que os operadores de comu-nicações móveis estarão sujeitos a uma dupla contribuição para asreceitas da ERC, o que não tem fundamento na lei e na realidadeeconómica subjacente;

ii. que tal possibilidade representará um incentivo para o aumentodas taxas cobradas pela ANACOM, agravado pelo facto de as taxaspela utilização do espectro radioeléctrico já constituírem umaparte muito substancial das receitas da ANACOM (em 2004, astaxas pagas pelos operadores móveis representaram cerca de 95%do total das receitas, num total de aproximadamente 65 milhõesde euros), excedendo, em muito, os custos reais dos serviçosefectivamente prestados e do valor económico dos bens públicoscujo acesso é disponibilizado.

Observatório de tarifários

O Observatório de Tarifários do serviço telefónico móvel (STM) - simuladorcriado e desenvolvido pela ANACOM em colaboração com os trêsoperadores móveis (TMN, Vodafone Portugal e Optimus) - oferece aosconsumidores individuais, de modo gratuito e de forma interactiva, ainformação necessária a uma avaliação das alternativas disponíveis emPortugal ao nível dos tarifários do STM.Este simulador foi disponibilizado ao público em Julho de 2005, entãocontemplando apenas o serviço de voz, tendo sido alargado ao serviço demensagens escritas (SMS) e de mensagens multimédia (MMS), emNovembro desse mesmo ano.

Renovação da licença GSM

Em Julho de 2005, foi aprovado pela ANACOM o lançamento de umaconsulta pública no âmbito da renovação dos direitos de utilizaçãoatribuídos à Vodafone Portugal e à TMN para a prestação do serviçomóvel terrestre (SMT), de acordo com o sistema GSM 900/1800.Por deliberação de 23 de Fevereiro de 2006, a ANACOM deferiu o pedido derenovação do direito de utilização de frequência apresentado pelaVodafone Portugal pelo prazo de 15 anos, fixando o seu termo em 19 deOutubro de 2021.De acordo com o novo título, propõe a ANACOM que a VodafonePortugal continue a garantir, no mínimo, a oferta de serviços de voz, detransmissão de dados (SMS) e de serviços suportados no GPRS (como o

0

acesso WAP e o serviço MMS), assim como o encaminhamento dechamadas e o voice mail, sem prejuízo da oferta de outros serviçossuportados nas redes 900/1800.Na renovação dos direitos de utilização é incluída uma cláusula queestabelece que o direito de utilização de frequências pela VodafonePortugal poderá ser revisto pela ANACOM, tendo em vista garantir a suaeficiente e efectiva utilização, caso se verifique uma transição significativade serviços e clientes das redes 900/1800 para a rede UMTS (cláusula derevisão).Ainda de acordo com este título, os operadores devem garantir, no mínimo,a realização de cobertura, tanto em termos de população, como dedistribuição geográfica, verificada à data da renovação da licença, podendoainda vir a ser imposta aos operadores GSM a cobertura de determinadoslocais e zonas específicas, sempre que tal se justifique para satisfazernecessidades de comunicação que se revistam de interesse para apopulação e para o desenvolvimento económico e social.As condições de utilização dos direitos foram submetidas a audiênciaprévia da Vodafone Portugal, a qual, nesta sede, reiterou oentendimento já manifestado de que as frequências nas faixas dos900/1800 Mhz deveriam, à luz do princípio da neutralidade tecnológica,poder ser utilizadas para qualquer tecnologia e sem quaisquer restrições(por exemplo, UMTS).

Roaming

Desde o dia 30 de Março de 2006, que a ANACOM passou a disponibilizarno seu site informação útil sobre os preços do serviço de roaming. Estainiciativa pretende divulgar a informação sobre o roaming internacional, demodo a aumentar a transparência tarifária e a contribuir para oesclarecimento dos utilizadores sobre as regras tarifárias e de utilizaçãoque se aplicam ao serviço de roaming.Esta iniciativa da ANACOM ocorre numa altura em que a ComissãoEuropeia pretende consagrar uma descida generalizada dos preços deroaming por via regulamentar. Esta nova regulamentação poderá entrarem vigor em 2007 em todos os Estados-membros da UE, não sendonecessária a respectiva transposição para as diferentes ordens jurídicasinternas.

018

05’ Relatório e Contas Principais Acontecimentos

| 019

6. Resumo da Informação Económica

Milhões de Euros2005 2004 2003 2002 2001 2000

Abril 05 a Abril 04 a Abril 03 a Abril 02 a Abril 01 a Abril 00 a

Março 06 Março 05 Março 04 Março 03 Março 02 a Março 01

RECEITAS OPERACIONAIS

Prestação de serviços 1.183,0 1.162,3 1.042,4 976,6 956,6 820,2

Venda de Equipamentos e Acessórios 131,1 118,9 97,5 79,4 68,5 78,6

Outras Receitas 11,0 13,5 13,3 7,6 3,2 2,5

Total das receitas operacionais 1.325,1 1.294,7 1.153,2 1.063,6 1.028,4 901,3

CUSTOS OPERACIONAIS

Custo mercadorias vendidas e matérias consumidas 217,3 231,2 104,7 87,7 84,1 123,7

Fornecimentos e serviços externos 575,9 555,0 525,6 491,7 490,9 391,6

Custos com o pessoal 82,8 79,9 74,2 71,2 64,7 57,9

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 204,5* 192,9* 151,3 136,1 124,1 106,0

Provisões 1,0 32,5 37,8 22,8 23,8 12,1

Impostos 22,8 23,0 21,0 19,2 18,6 18,7

Outros custos operacionais 0,2 0,9 39,8 64,2 58,5 38,6

Total dos custos operacionais 1.104,5 1.115,2 954,4 892,8 864,5 748,6

RESULTADOS OPERACIONAIS 220,6 179,5 198,8 170,8 163,9 152,7

RESULTADOS FINANCEIROS -5,8 -10,8 -11,8 -15,8 -23,2 -16,5

RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS 9,6 10,0 1,2 -6,9 25,4 -5,3

RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS 224,5 178,7 188,2 148,1 166,1 130,9

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 169,3 131,7 124,3 98,4 104,8 80,9

Cash flow operacional (EBITDA)** 412,4 352,4 350,1 306,8 288,0 258,7

Número total de Clientes celulares registados no final do ano 4.276.345 3.585.711 3.247.895 3.084.788 2.838.015 2.478.800

Número de novos Clientes celulares 690.634 337.816 163.107 246.773 359.215 683.873

Receita média mensal por Cliente celular registado (euros)*** 25,08 28,35 27,43 27,48 29,99 31,98

Investimento anual em activos fixos 169,3 193,2 150,6 241,0***** 205,4 321,6****

Investimento acumulado em activos fixos 2.026,8 1.857,5 1.664,3 1.513,7 1.272,7 1.067,3

* 2005 e 2004 inclui ajustamentos do exercício de acordo com a nova redenominação de contas (dec. lei nº35/2005).

** EBITDA = Resultados operacionais + Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo.

*** ARPU mensal = Receitas de serviços de telecomunicações / média simples de Clientes no período.

**** Inclui 100 milhões de euros do valor da licença UMTS.

***** Inclui 33,3 milhões de euros relativos à aquisição de activos incorpóreos UMTS à OniWay.

Para análise detalhada à informação económica apresentada, ver capítulo 2.9. Análise das Contas da Empresa.

7. Órgãos Sociais

Os órgãos sociais da Vodafone Portugal apresentavam a seguinteconstituição em 31 de Março de 2006:

Conselho de Administração

António Rui de Lacerda Carrapatoso (Presidente)António Manuel da Costa CoimbraNiall O’SullivanJosé Miguel Alarcão JúdicePaul DonovanEdward LangstonJenny BryantTim HarrabinPaulo Rodrigues da Silva

Fiscal Único

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas ‘Deloitte & Associados, SROCS.A.’, representada pelo Sr. Dr. Luís Augusto Gonçalves Magalhães, RevisorOficial de Contas.

Mesa da Assembleia Geral

Carlos AguiarSusana Almeida Mendes

Secretária da Sociedade

Cristina Minoya PerezCarla Matos (Suplente)

05’ Relatório e Contas Principais Acontecimentos

| 021020

As ondas são geradas a partir dos ventosque passam pela superfície do oceano.A causa mais comum das ondas do mar é o vento. Por sua vez, os ventos ao longodos oceanos são causados por marés, terramotos submarinos, actividadesvulcânicas e distúrbios atmosféricos. O tamanho das ondas depende da velocidadedo vento, da sua duração e da distância da superfície da água em que o vento sopra.Quanto mais forte e mais tempo o vento sopra, maiores serão as ondas. Ao soprarsobre a água, o vento tenta arrastá-la. A superfície da água não pode mover-se tãorapidamente como o ar, por não ter a mesma mobilidade, fazendo com que suba.Quando sobe, a gravidade trá-la de novo para baixo, criando as ondas queconhecemos. Curioso, como quase tudo na vida.

Desfrute. O tempo que desejar.

Desde Maio de 2005 que os Clientes da Vodafone Portugal podem ouvir efazer downloads de meio milhão de músicas, através do portal Vodafonelive! 3G.

02Relatório de Actividade

Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entradona Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar paracima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O narizdo António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede· A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegriapor ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixaa olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à BulhãoPato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se temsede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados ao fim de duas horas na água · O saco de água quente numa noite de Inverno · Um DVDao serão enquanto se come gelado · Descobrir uma antiga lista de compras · Ver fotografias · Folhear as antigas cadernetas de cromos · Receber uma carta de umamigo pelo correio · Arrumar as gavetas do fundo · Oferecer a uma instituição o que está óptimo mas não usamos · Comprar em promoção · Gastar o dinheiro que sepoupou no jantar especial · Descer a montanha de ski e a ouvir a música favorita · Picanha com caipirinha · Cabeça de pargo com vinho branco fresco · Vestir roupaconfortável do fim-de-semana · Bater uma bolas de basquete com os filhos · Sorrisos e gargalhadas · Um abraço quando não é preciso dizer nada mais · Sentir a forçado vento nos olhos · Conseguir acompanhar as perguntas da idade dos porquês · Fazer origamis · Ou o jogo do prego na praia · O bronzeado depois de um dia de praiasaudável · O orgulho de usar o relógio do avô · As receitas de família nos dias de festa · O cheiro do manjerico ·As Marchas Populares · E já agora o arraial · As tradições· O Futuro · Mas antes o presente · Folhear o jornal em primeira mão · Chegar ao fim do dia cansado mas de consciência tranquila porque conseguimos fazer tudo oque projectámos para esse dia · Os salpicos das ondas · Fazer mergulho · Ter medo do escuro e das profundezas e ainda assim insistir · O primeiro drop em pé na prancha· Rodopiar e depois abrir os olhos · Os arrepios enquanto se ouve o Hino · A tristeza por se acabar o livro que nos acompanhou nos últimos meses · Conseguir deixarde fumar · E não desistir · Chegar ao Ulurú · Ao Everest · Ou dormir no cimo do Pico · Ver as cegonhas nos arrozais · Chá de hortelã no Verão · Encontrar areia num livroda praia já em Outubro · O ronron do gato quando se chega tarde a casa · Andar de carro sem destino certo · Observar as relações da Natureza · O pardal que bica acasca da árvore · A lagarta que se transforma em borboleta · Gravar o último episódio da série preferida · Visionar quando se quer, com tempo · Olhar com orgulho asmarcas na ombreira da porta · Constatar que os filhos estão a cescer · Conservar os antigos cadernos da escola · Observar atentamente o traço tímido dos primeirosexercícios · Recordar os colegas com nostalgia · E lembrarmo-nos que hoje, somos fruto do passado · E logo a seguir sorrir de contentamento · Porque está Sol · Porquenão chove · Porque é mais um dia · Um novo dia · Viva · Viva o momento Now. Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeirospassos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiroda relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanharo autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bolaao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minhaflor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areianos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragema tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas ·Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados aofim de duas horas na água · O saco de água quente numa noite de Inverno · Um DVD ao serão enquanto se come gelado · Descobrir uma antiga lista de compras · Verfotografias · Folhear as antigas cadernetas de cromos · Receber uma carta de um amigo pelo correio · Arrumar as gavetas do fundo · Oferecer a uma instituição o queestá óptimo mas não usamos · Comprar em promoção · Gastar o dinheiro que se poupou no jantar especial · Descer a montanha de ski e a ouvir a música favorita ·Picanha com caipirinha · Cabeça de pargo com vinho branco fresco · Vestir roupa confortável do fim-de-semana · Bater uma bolas de basquete com os filhos · Sorrisose gargalhadas · Um abraço quando não é preciso dizer nada mais · Sentir a força do vento nos olhos · Conseguir acompanhar as perguntas da idade dos porquês · Fazerorigamis · Ou o jogo do prego na praia · O bronzeado depois de um dia de praia saudável · O orgulho de usar o relógio do avô · As receitas de família nos dias de festa· O cheiro do manjerico ·As Marchas Populares · E já agora o arraial · As tradições · O Futuro · Mas antes o presente · Folhear o jornal em primeira mão · Chegar ao fimdo dia cansado mas de consciência tranquila porque conseguimos fazer tudo o que projectámos para esse dia · Os salpicos das ondas · Fazer mergulho · Ter medo doescuro e das profundezas e ainda assim insistir · O primeiro drop em pé na prancha · Rodopiar e depois abrir os olhos · Os arrepios enquanto se ouve o Hino · A tristezapor se acabar o livro que nos acompanhou nos últimos meses · Conseguir deixar de fumar · E não desistir · Chegar ao Ulurú · Ao Everest · Ou dormir no cimo do Pico ·Ver as cegonhas nos arrozais · Chá de hortelã no Verão · Encontrar areia num livro da praia já em Outubro · O ronron do gato quando se chega tarde a casa · Andarde carro sem destino certo · Observar as relações da Natureza · O pardal que bica a casca da árvore · A lagarta que se transforma em borboleta · Gravar o último episódioda série preferida · Visionar quando se quer, com tempo · Olhar com orgulho as marcas na ombreira da porta · Constatar que os filhos estão a cescer · Conservar osantigos cadernos da escola · Observar atentamente o traço tímido dos primeiros exercícios · Recordar os colegas com nostalgia · E lembrarmo-nos que hoje, somosfruto do passado · E logo a seguir sorrir de contentamento · Porque está Sol · Porque não chove · Porque é mais um dia · Um novo dia · Viva · Viva o momento Now ·Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entradona Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar paracima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O narizdo António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede· A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegriapor ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixaa olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à BulhãoPato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se temsede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados ao fim de duas horas na água · O saco de água quente numa noite de Inverno · Um DVDao serão enquanto se come gelado · Descobrir uma antiga lista de compras · Ver fotografias · Folhear as antigas cadernetas de cromos · Receber uma carta de umamigo pelo correio · Arrumar as gavetas do fundo · Oferecer a uma instituição o que está óptimo mas não usamos · Comprar em promoção · Gastar o dinheiro que sepoupou no jantar especial · Descer a montanha de ski e a ouvir a música favorita · Picanha com caipirinha · Cabeça de pargo com vinho branco fresco · Vestir roupaconfortável do fim-de-semana · Bater uma bolas de basquete com os filhos · Sorrisos e gargalhadas · Um abraço quando não é preciso dizer nada mais · Sentir a forçado vento nos olhos · Conseguir acompanhar as perguntas da idade dos porquês · Fazer origamis · Ou o jogo do prego na praia · O bronzeado depois de um dia de praiasaudável · O orgulho de usar o relógio do avô · As receitas de família nos dias de festa · O cheiro do manjerico ·As Marchas Populares · E já agora o arraial · As tradições· O Futuro · Mas antes o presente · Folhear o jornal em primeira mão · Chegar ao fim do dia cansado mas de consciência tranquila porque conseguimos fazer tudo oque projectámos para esse dia · Os salpicos das ondas · Fazer mergulho · Ter medo do escuro e das profundezas e ainda assim insistir · O primeiro drop em pé na prancha· Rodopiar e depois abrir os olhos · Os arrepios enquanto se ouve o Hino · A tristeza por se acabar o livro que nos acompanhou nos últimos meses · Conseguir deixarde fumar · E não desistir · Chegar ao Ulurú · Ao Everest · Ou dormir no cimo do Pico · Ver as cegonhas nos arrozais · Chá de hortelã no Verão · Encontrar areia num livroda praia já em Outubro · O ronron do gato quando se chega tarde a casa · Andar de carro sem destino certo · Observar as relações da Natureza · O pardal que bica acasca da árvore · A lagarta que se transforma em borboleta · Gravar o último episódio da série preferida · Visionar quando se quer, com tempo · Olhar com orgulho asmarcas na ombreira da porta · Constatar que os filhos estão a cescer · Conservar os antigos cadernos da escola · Observar atentamente o traço tímido dos primeirosexercícios · Recordar os colegas com nostalgia · E lembrarmo-nos que hoje, somos fruto do passado · E logo a seguir sorrir de contentamento · Porque está Sol · Porquenão chove · Porque é mais um dia · Um novo dia · Viva · Viva o momento Now. Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeirospassos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiroda relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanharo autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bolaao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minhaflor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areianos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragema tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas ·Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados ao

05’ Relatório e Contas

| 025

02Relatório de Actividade

Relatório de Actividade

1. A Estratégia da Empresa

A Vodafone Portugal define-se como um operador de Telecomu-nicações centrado na prestação de serviços de comunicações móveis, deVoz e Dados e que, complementarmente, oferece serviços fixos e deInternet dedicados ao segmento empresarial. A Empresa tem como ambi-ção estar entre as melhores empresas portuguesas, contribuindo para obem-estar das pessoas, das empresas e da sociedade em geral.A Vodafone Portugal é, destacadamente, o segundo maior operadornacional de telecomunicações, com 4,3 milhões de Clientes, líder de mer-cado nos segmentos pós-pago e Empresarial e assumindo-se como umdos principais agentes dinamizadores do mercado, o mais inovador e omais orientado para a satisfação dos Clientes em Portugal.A Vodafone Portugal alicerça a sua actividade e estratégia na diferen-ciação. É esta a base essencial do seu crescimento e competitividade e sãotrês os principais factores que a distinguem:

• o CRM - a melhor gestão do relacionamento com o Cliente;• a Marca - a melhor marca de serviços móveis;• a Inovação - o operador com os serviços mais inovadores.

A Vodafone Portugal mantém, ainda, uma rede de comunicaçõescelulares alargada e de elevada qualidade, um Serviço de Apoio a Clientesde excelência, uma contínua liderança e inovação em Marketing, umaoferta diversificada e competitiva de serviços úteis e inovadores e, por fim,uma estrutura de múltiplos canais de distribuição profissionais e dinâmi-cos.O ano de 2005 ficou marcado pelo sucesso da aposta no desenvolvimentodo 3G/UMTS. Com efeito, a Terceira Geração foi, desde o primeiromomento, uma aposta estratégica da Vodafone Portugal e hoje, com12% da sua base de Clientes a utilizar serviços 3G (dados relativos a 31 deMarço de 2006), a Vodafone Portugal congratula-se por ter investido,desde o início, numa cobertura alargada, na qualidade de rede, na exclu-sividade e diversidade de serviços e conteúdos e na variedade e qualidadedos telefones lançados no mercado.A liderança da Vodafone Portugal no 3G traduz-se na maior cobertura derede do país, que no final de Março de 2006, atingira já cerca de 77% dapopulação portuguesa no Continente e Ilhas, pela mais alargada oferta deequipamentos terminais do mercado, muitos dos quais exclusivos daVodafone, ou ainda, pela maior diversidade e qualidade dos serviços3G/UMTS lançados.Em matéria de serviços de Terceira Geração destacam-se, em Janeiro de2006, o lançamento do serviço Vodafone Web Videochamada, tor-nando-se a Vodafone o primeiro operador em Portugal e um dosprimeiros em todo o mundo, a permitir efectuar e receber videochamadasatravés de um computador (portátil ou fixo) para um telefone 3G, numpasso significativo na convergência fixo-móvel. Ainda em Janeiro, aVodafone Portugal alargou o serviço Mobile TV, o qual permite,actualmente, o acesso a 24 canais de televisão a partir de qualquertelemóvel Vodafone live! 3G. Em Março de 2006, é lançado o serviçoVodafone Videomail, que permite o envio de mensagens de vídeo paraClientes 3G da Vodafone sempre que estes não estejam contactáveis.No seguimento da estratégia de investimento no 3G/UMTS, a VodafonePortugal iniciou, no mês de Março de 2006, testes da tecnologia 3,5G/

024

/HSDPA (High Speed Downlink Packet Access) junto de Clientesparticulares e empresariais e que culminaram com o lançamentocomercial do Vodafone Mobile Connect Card 3G Banda Larga a 5 deAbril de 2006. A 3G Banda Larga, suportada na tecnologia HSDPA, é umaevolução tecnológica da rede da 3ª Geração que permite um aumentoconsiderável da velocidade de transmissão, aumento esse que pode atingir1,8Mbps já nesta primeira fase, tornando possível quer lançar novosserviços de dados móveis, quer potenciar os actuais, designadamente oacesso à Internet e e-mail, assim como muitos dos actuais serviços deinformação e entretenimento actualmente disponíveis.A Vodafone Portugal vai continuar a apostar na revolução da 3G/3,5Gcomo motor de desenvolvimento da sua base de Clientes e de quota demercado. A estratégia da Vodafone Portugal para os segmentosempresarial e particular também se vai manter. No segmento empresarial,as atenções recaem, essencialmente, em três serviços: o VodafoneMobile Connect Card que permite aceder às aplicações empresariais forado escritório, o Wireless Office, uma oferta de rede sem fios para as PMEse os serviços de acesso em permanência e em total mobilidade ao e-mail,como o Blackberry e o Windows Mobile E-mail da Vodafone.No particular, a principal aposta é o portal móvel Vodafone live!, comdestaque para a TV em directo, os jogos e a música, mas também umconjunto vastíssimo de conteúdos disponíveis e em constante actuali-zação. A Empresa irá continuar também a lançar campanhas e planos depreços promocionais, destinados a estimular o aumento da utilização,designadamente dos serviços de Terceira Geração (3G) e Terceira Geraçãoe Meia (3,5G). A este respeito, é de notar que a Vodafone Portugal possuimais Clientes particulares a utilizar o serviço Vodafone Mobile ConnectCard do que Clientes empresariais, o que demonstra a generalizaçãodeste serviço, que se mostra apelativo para os diversos segmentos demercado.A evolução contínua que tem caracterizado o sector a nível internacional,sobretudo no que diz respeito à área tecnológica (designadamente o

desenvolvimento de serviços baseados na tecnologia IP), bem como atendência para uma rápida convergência fixo-móvel, tem levado osoperadores a avançar para novas áreas de negócio. A oferta de produtosconvergentes que confiram aos utilizadores uma experiência integrada domóvel e do PC, por exemplo, ou a expansão do negócio móvel a áreasactualmente exclusivas da tecnologia fixa, são exemplos de uma realidadeque a Vodafone Portugal acompanha atentamente.

2. O Mercado de Telecomunicações Móveis no contexto Europeu

O mercado de telecomunicações móveis na Europa Ocidental manteve,em 2005, um considerável ritmo de crescimento. Estima-se que, desde oinício do ano, tenham sido angariados cerca de 36 milhões de clientescelulares na Europa Ocidental, alcançando-se, em 31 de Dezembro de2005, um total de 396 milhões.De acordo com estimativas de analistas de mercado, no final de 2005, ataxa média de penetração do serviço móvel na Europa Ocidental terárondado os 101%, o que representa um aumento de 9 pontos percentuaisface à taxa de penetração da telefonia móvel em 2004. Com este valor, écada vez mais evidente o distanciamento da taxa de penetração do serviçomóvel face à taxa de penetração do serviço fixo na Europa Ocidental, queterá atingido 55% na mesma data. Luxemburgo, Itália, Reino Unido, Suéciae Portugal terão registado as mais elevadas taxas de penetração datelefonia móvel na Europa Ocidental, destacando-se o facto de apenas umnúmero reduzido de países ter uma taxa de penetração do serviço móvelinferior a 100%. Importa salientar, contudo, que tanto o número declientes inactivos no mercado, como a utilização de múltiplos cartõespelos clientes à medida que estes fazem segundas assinaturas para uso dedados ou para uso pessoal e profissional, são factores que inflacionamestas taxas e que variam de país para país.

0

Luxe

mbu

rgo

Itál

ia

Rei

no U

nido

Suéc

ia

Port

ugal

Gré

cia

Irla

nda

Espa

nha

Áus

tria

Nor

uega

Din

amar

ca

Finl

ândi

a

Hol

anda

Suiç

a

Ale

man

ha

Bél

gica

Fran

ça

Taxas de Penetração da Telefonia Móvel em Países Europeus - 31/12/2005

162% 79%122% 113% 112% 112% 110% 108% 106% 105% 104% 102% 102% 95% 94% 91% 85%

Fonte: Estimativa de analistas de mercado. Excepção para a taxa de penetração em Portugal, a qual foi calculada a partir dos números de clientes divulgados pelosoperadores e da população residente em Portugal divulgada pelo INE.

Média da Europa Ocidental Taxa de penetração registada

0

100

50

150

Relatório de Actividade

Os produtos de serviços pré-pagos foram, tal como verificado em anosanteriores, os principais responsáveis pela maioria dos novos clientesangariados durante o ano de 2005. De acordo com estimativas de analistasde mercado, a proporção de clientes de serviços pré-pagos na EuropaOcidental, em 31 de Dezembro de 2005, atingiu os 64%, ligeiramenteabaixo dos 65% estimados para 2004. Entre os países com o mais elevadopeso de clientes de serviços pré-pagos no total de clientes celulares,destacam-se Portugal e Itália, com taxas acima dos 80%.Em 2005, o sector português das Telecomunicações móveis continuou adestacar-se no contexto do sector a nível europeu, posicionando-se entreos mais desenvolvidos e competitivos. Com efeito, são vários os elementosque testemunham o elevado grau de desenvolvimento e competitividadedeste sector em Portugal, entre os quais se assinalam os seguintes:

i. a supra mencionada elevada taxa de penetração da telefonia móvel;ii. o peso do sector móvel no mercado das telecomunicações

nacional (mais de metade do total) e na própria economia nacionalque, em 2005, se estima em cerca de 2,4% do PIB; aliás, o peso dosector móvel no PIB ganha particular significado se se tiver emconsideração que o PIB per capita português, ajustado pela parida-de do poder de compra, é de cerca de 70% da média da UE 25;

iii. as baixas tarifas praticadas em Portugal face à Europa, tal como écomprovado por diversos estudos independentes e recentementereforçadas pelas ofertas ‘no frills’ lançadas no mercado;

iv a elevada proporção dos minutos de voz originados nas redes mó-veis face ao total que, sendo estimada em cerca de 55%, colocaPortugal entre os países onde o processo de migração Fixo-Móvelestá mais avançado;

v. o elevado nível de inovação demonstrado e que tem posicionado opaís na vanguarda dos grandes lançamentos de produtos, serviçose tecnologias de telecomunicações móveis a nível europeu.

3. O Mercado de Telecomunicações Móveis em Portugal

De acordo com a informação divulgada pelos operadores nacionais, osclientes de serviços de telecomunicações móveis, em Portugal, totali-zavam 11,8 milhões no final de 2005, o que corresponde a uma taxa depenetração nominal do serviço móvel de 112%. Este valor representa jábem mais do dobro da taxa de penetração do serviço de telefonia fixa que,de acordo com dados divulgados pela ANACOM, se traduzia, na mesmadata, em aproximadamente 40 acessos telefónicos principais por cada 100habitantes.É, porém, de salientar que o número de clientes inactivos no mercado (quederiva, sobretudo, do facto de um mesmo utilizador poder estartemporariamente registado na rede de mais do que um operador móvel)ou a utilização de múltiplos cartões pelos clientes (à medida que estesadquirem novos cartões para uso de dados ou para uso pessoal ouprofissional) são factores que inflacionam a taxa de penetração nominal doserviço móvel. Com efeito, analistas de mercado estimavam que, no finalde 2005, a proporção de clientes inactivos em Portugal se situasse emtorno dos 10% e que, no que respeita à utilização de cartões múltiplos,cerca de 17% dos clientes celulares registados tivessem mais que umcartão.

026

05’ Relatório e Contas

| 027

O principal responsável pelo contínuo crescimento verificado no mercadomóvel português tem sido o segmento de consumo. Os serviçospré-pagos foram, efectivamente, os que mais contribuíram para o aumentodo número de clientes celulares em 2005, tendo representado a maioriadas novas activações do serviço. No final de Dezembro de 2005, aproporção de clientes de serviço pré-pagos no total do mercado portuguêsascendia a 81%, valor idêntico ao verificado no ano anterior.Os serviços de Voz continuaram a dominar o mercado móvel em 2005. Osdados móveis assumem, porém, cada vez maior relevo nas receitas dosoperadores, prevendo-se que essa tendência se acentue nos próximosanos, devido ao rápido desenvolvimento das redes 2,5G (GPRS) e 3G(UMTS), que vieram potenciar a qualidade, a diversidade e a inovação dosserviços de dados oferecidos. O recente lançamento da 3G Banda Larga(3,5G/HSDPA) pela Vodafone Portugal, seguida pelos restantesoperadores nacionais, irá dar um estímulo ainda maior aos actuais serviçosde dados, tais como o acesso à Internet, ao e-mail e aos portais móveis.Durante o ano de 2005, as receitas móveis de dados representaram já maisde 11% das receitas de serviços dos operadores nacionais.Em termos de volume de tráfego, e recorrendo aos dados publicados pelaANACOM, foram originadas, entre Janeiro e Dezembro de 2005, 6,4 milmilhões de chamadas nas redes móveis, representando cerca de 11,6 milmilhões de minutos de conversação, o que corresponde a acréscimos daordem dos 7% e 9%, respectivamente. De acordo com a mesma fonte, noque respeita à evolução dos serviços de dados móveis, foram enviadascerca de 4,6 mil milhões de mensagens durante o mesmo período,correspondendo a um crescimento de 82% face ao ano anterior,principalmente em resultado dos pacotes promocionais de SMS lançadospelos operadores e destinados, sobretudo, ao segmento dos jovens quedão especial importância a esta forma de comunicação.Para fazer face aos elevados níveis de competitividade que têmcaracterizado o mercado móvel português reforçaram-se, durante o anode 2005, as principais medidas tendentes à fidelização e angariação denovos clientes. A saber: o lançamento de tecnologia e de produtos eserviços inovadores; ajustes e lançamentos de novos tarifários com preçosmais baixos; diversas campanhas promocionais de produtos e de

equipamento terminal; subsidiação de equipamento terminal nosegmento empresarial e de equipamentos 3G no segmento de consumo;e, por último, elevados investimentos no alargamento da cobertura ecapacidade das redes celulares.

4. Os Clientes Vodafone Portugal e o Serviço Oferecido

Serviços de Telefonia Móvel da Vodafone Portugal

Evolução dos principais indicadores

Em 31 de Março de 2006, a base de Clientes celulares registados daVodafone Portugal ascendia a 4.276.345, o que representa um cres-cimento de 19,3% nos últimos 12 meses, muito superior ao crescimentodo mercado português nesse período (10,8%). Este crescimento é oresultado da adição de 690.634 novos Clientes à sua base, o que significaque a Vodafone Portugal foi responsável por cerca de 60% do total denovas adições no mercado no mesmo período. Por conseguinte, aVodafone Portugal viu, assim, aumentada a sua quota de mercado deClientes em aproximadamente 2,5 pontos percentuais, fixando-se amesma em cerca de 36% no final de Março de 2006.

Evolução do Número de Clientes de Telefonia Móvel em Portugal Milhões

0

2

4

6

8

10

12

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 20052004

Fonte: Informação divulgada pelos operadores e INE.

Número de Clientes Celulares em 31 de Dezembro Taxa de penetração registada

Os produtos celulares pré-pagos, caracterizados pela ausência deassinatura mensal e pelo pré-pagamento das comunicações, especial-mente dirigidos para o segmento de consumo, continuaram a ser osprincipais responsáveis pela maioria das novas adesões deste ano. Em 31de Março de 2006, os Clientes destes serviços representavam aproxima-damente 80% da base de Clientes registados no serviço celular daVodafone Portugal, um pouco acima dos cerca de 78% verificados nofinal de Março de 2005.De salientar que, à semelhança dos anos anteriores, a Vodafone Portugallidera o mercado de comunicações móveis português tanto em termos donúmero de Clientes de serviços pós-pagos, como do número de Clientesno segmento empresarial.

05’ Relatório e Contas Relatório de Actividade

| 029028

2000 2001 2002 2003 20052004

Evolução do Número de Clientes Celulares Registados

0

2.000.0002.500.0003.000.0003.500.0004.000.0004.500.000

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

Fonte: Relatórios da Empresa;Os exercícios económicos da Vodafone Portugal apresentados no gráfico referem-se ao período compreendido entre 1 de Abril e 31 de Março do ano seguinte.Vide capítulo 2.8. Ano Fiscal e de Reporte.

Total de Clientes Celulares Registados Activações Líquidas Celulares

1.500.0001.000.000

500

800.000

600.000

700.000

Total de Clientescelulares registados

ActivaçõesLíquidas Celulares

Evolução da Receita Média Mensal por Cliente Celular Registado (ARPU) Euros

0

10

20

2000 2001 2002 2003 20052004

Fonte: Relatórios da Empresa;Os exercícios económicos da Vodafone Portugal apresentados no gráfico referem-se ao período compreendido entre 1 de Abril e 31 de Março do ano seguinte.Vide capítulo 2.8. Ano Fiscal e de Reporte;ARPU = (total das receitas de serviços / número médio de Clientes celulares registados no ano) / 12 meses.

30

31,98 29,99 27,48 27,43 28,35 25,08

A receita média mensal por Cliente registado (ARPU) da VodafonePortugal foi de 25,08 euros nos doze meses findos em 31 de Março de2006, o que representa um decréscimo de 11,5% em relação ao mesmoperíodo do ano anterior. Esta redução é, em parte, o resultado da descidaacentuada das receitas provenientes de operadores, decorrente da descidadas tarifas de terminação, tanto fixo-móvel, como móvel-móvel,decretadas pelo órgão regulador do mercado.O ARPU da Vodafone Portugal foi também influenciado pelaco-existência de múltiplos cartões SIM por utilizador, que conduzem a ummenor consumo por cartão (mas não forçosamente por utilizador), e pelolançamento de campanhas promocionais e de novos planos de tarifas comcondições mais vantajosas para os Clientes, ambas as iniciativas destinadasa promover uma maior utilização dos serviços móveis, em particulardaqueles associados à Terceira Geração. Não obstante a redução da receitamédia mensal de cada Cliente registado, a utilização dos serviços de dadosmóveis da Vodafone Portugal conheceu um significativo incrementodurante o ano de 2005.As receitas dos dados móveis - SMS (Short Message Service), MMS (Multi-media Messaging Service), navegação e downloads no portal Vodafone

live!, acesso móvel ao e-mail e à Internet, dados e fax - cresceramsignificativamente durante o ano. O SMS continua a ser o serviço que maiscontribui para as receitas de dados da Empresa, já que cerca de metade dabase total de Clientes celulares registados da Vodafone Portugal éutilizadora regular deste serviço. Outros serviços de dados têm vindo,porém, a aumentar progressivamente o seu peso e a impulsionarem ocrescimento das receitas de dados, casos do MMS, das receitas associadasà Vodafone live! (designadamente, a navegação no portal e osdownloads de conteúdos) e do acesso móvel ao e-mail e à Internet.Durante o ano de 2005, o Cash Cost médio mensal por Cliente celularregistado (CCPU) da Vodafone Portugal foi de 16,57 euros, umdecréscimo de 17,5% face ao valor apurado em 2004, o qual se encontra,porém, negativamente influenciado pela alteração da políticacontabilística ocorrida nesse ano, associada aos custos directos de aquisi-ção e retenção de Clientes. O desempenho da Empresa a nível comercial,que se traduziu na captação de um número excepcional de novos Clientes,permitiu, igualmente, diluir os custos operacionais por uma base deClientes 19,3% superior à do ano anterior.

0

A Rede Celular

Em 2005, verificou-se um crescimento acentuado do tráfego de dados narede 3G/UMTS da Vodafone Portugal. Este fenómeno resultou de doisfactores principais: por um lado, do aumento significativo do número deClientes que transitaram para a rede 3G/UMTS da Empresa e, por outro, daforte adesão às ofertas de serviços baseados na tecnologia de dados IP. Porir ao encontro da estratégia delineada para a rede celular da VodafonePortugal, esta tendência pautou o ritmo das actividades executadas aolongo de todo o ano.O esforço de expansão da rede 3G/UMTS a nível nacional foi uma dasprioridades na agenda da engenharia de rede. Com o intuito de abrangersistematicamente um maior número de Clientes nos pontos de

concentração com a oferta de serviços 3G/UMTS, a Vodafone Portugalfocalizou a expansão da rede em ‘hotspots’ como aeroportos, centroscomerciais, centros de congressos e parques empresariais. Os objectivosambiciosos traçados no início do ano levaram a que fosse adoptado umnovo modelo de implementação de estações de rádio, ou seja, uma formamais célere e menos dispendiosa de construir rede. Os objectivosestabelecidos foram alcançados e, inclusivamente, ultrapassados, tendo apercentagem de população nacional abrangida pela rede 3G/UMTS daVodafone Portugal aumentado de 68% no início de 2005, para 77% nofinal do mesmo ano.O rápido aumento do número de Clientes na rede 3G/UMTS tambémtornou premente a necessidade de aproximar os níveis de qualidade darede para os padrões a que os Clientes estão habituados na rede

Evolução do Cash Cost Mensal por Cliente Celular Registado (CCPU) Euros

0

10

20

2000 2001 2002 2003 20052004

Fonte: Relatórios da Empresa;Os exercícios económicos da Vodafone Portugal apresentados no gráfico referem-se ao período compreendido entre 1 de Abril e 31 de Março do ano seguinte.Vide capítulo 2.8. Ano Fiscal e de Reporte;CCPU = (total dos custos operacionais deduzido das amortizações e das receitas de equipamento / número médio de Clientes celulares registados no ano) /12meses.

30

21,99 21,06 19,06 18,57 20,08 16,57

GSM/GPRS. Este trabalho, embora não esteja ainda concluído, temproduzido resultados muito positivos e, actualmente, os indicadores dequalidade de rede da Vodafone Portugal são já considerados umareferência dentro do Grupo Vodafone.Ainda na óptica de melhorar a qualidade e performance da oferta deserviços de dados, a Vodafone Portugal iniciou, em 2005, a preparaçãoda rede 3G/UMTS para a tecnologia HSDPA. Com o intuito de garantir umlançamento de qualidade consistente a nível do Grupo, este projecto foisujeito a uma avaliação e pré-qualificação levada a cabo pelo GrupoVodafone. Os resultados alcançados pela Vodafone Portugal nestaavaliação rigorosa foram qualificados pelo Grupo como a melhor propostaGlobal até ao momento. Tal como no lançamento do 3G/UMTS em 2004,a Vodafone Portugal e a Vodafone Alemanha foram, mais uma vez, osescolhidos para serem os primeiros a lançar o serviço 3G Banda Largaapoiado na tecnologia HSDPA.A nível do núcleo da rede celular, foram dados, em 2005, os primeirospassos para a convergência das redes 2G/GSM e 3G/UMTS com amigração da rede 3G/UMTS para a arquitectura R4 Split. Este projecto éuma das principais iniciativas que visa convergir as duas redes existentesnuma rede única no prazo de dois anos. Quando concluído o projecto, anova arquitectura resultará num conjunto de benefícios para a VodafonePortugal e para os seus Clientes, designadamente numa maiorsimplicidade de operação e, por consequência, na redução de custosoperacionais, bem como maior capacidade de comutação e flexibilidadede adaptação à introdução de novos serviços.

O Serviço de Apoio a Clientes

O ano foi marcado pelas acções decorrentes da necessidade de abrir novosmeios de contacto e reforçar os existentes, em consequência do cresci-mento do número de Clientes que conduziu a um aumento acima dos50% no número de chamadas para o Contact Center.Assim, criámos um novo canal de suporte via SMS que permite o acesso ainformações de serviços, tarifários, promoções, Clube Viva, equipamen-tos, facturação, lojas e locais de assistência técnica entre outros, a partir dequalquer telemóvel e através do envio de uma mensagem escrita (SMS).Na origem da criação deste serviço está o reconhecimento da crescenteimportância da comunicação via SMS, devido à sua rapidez, simplicidade eeficácia. Tendo em conta que é uma forma de contacto cada vez maisutilizada, a Vodafone Portugal procurou utilizar as mensagens escritaspara disponibilizar um serviço concebido para responder às questõesnormalmente colocadas ao seu Serviço de Apoio a Clientes.O processo é simples: para obter uma informação, o Cliente Vodafoneenvia um SMS para o número de Apoio a Clientes que normalmente utilizae, em função das palavras-chave identificadas de que tem conhecimentoprévio, recebe automaticamente um SMS de resposta.No atendimento telefónico reforçámos a nossa capacidade com a aberturade um novo Contact Center em Braga, reforçando assim a presença doServiço de Apoio a Clientes da Vodafone no norte do país. O novo Centrotem 180 postos de atendimento (possibilitando a criação de 360 a 400postos de trabalho em plena utilização).A escolha de Braga para a instalação deste Contact Center deve-se aoreconhecimento da competitividade e qualidade dos seus recursoshumanos e à importância do seu pólo universitário.Tendo em vista o aumento da flexibilidade das aplicações de suporte aosClientes, foi completada a primeira fase do ‘front end’ único, solução quepermite apoiar telefonicamente o Cliente de qualquer local via Internet.

030

05’ Relatório e Contas Relatório de Actividade

| 031

Nesta fase, implementou-se em Braga, o atendimento do serviço de infor-mações sobre números de telefone (Directório).Na área de suporte a reparações de equipamentos, também ocorreu umaexpansão da capacidade de reparações rápidas, através da abertura demais uma loja de Assistência Técnica no Areeiro, em Lisboa. Este novo localvem, assim, juntar-se à Action Store no Parque da Nações, em Lisboa, e àloja da Rua da Ranha, no Porto (cujas capacidades foram reforçadasdurante o ano), como mais um meio para acelerar os processos dereparação dos equipamentos dos nossos Clientes.O ano de 2005 registou um reforço da nossa liderança face à concorrêncianos índices de satisfação com o Serviço de Apoio a Clientes da VodafonePortugal, designadamente no Barómetro das Telecomunicações daMarktest.Na área dos Processos Administrativos, o ano de 2005 foi um ano deoptimização de recursos, quer informáticos, quer humanos, quer ainda aonível dos procedimentos.No campo informático, a alteração mais relevante esteve relacionada coma gestão documental em termos de controlo, segurança e de optimizaçãona vertente operacional.Foi lançado um piloto da aplicação DMS (gestão documental) que seconsolidou durante o ano transacto e que evoluiu para um requisito maisalargado. Pretende abranger todos os canais de entrada de pedidosdirigidos à área, e não apenas o fax 800 911 229, conforme acontecia nafase inicial. Pretende, ainda, tornar os pedidos visíveis para toda a Empresadesde o primeiro momento, o da recepção do fax ou do e-mail nos nossosservidores.Com esta nova fase, queremos alcançar uma optimização considerável dotrabalho da área, torná-lo mais célere, mais fiável e visível, para além degarantir uma maior consistência na informação transmitida pelasdiferentes áreas para o Cliente.Durante o ano de 2005, procurou-se também simplificar o processo dePortabilidade. Foi implementada a atribuição pelas Vendas Indirectas docartão SIM a Clientes que solicitem a Portabilidade do número para aVodafone. Este sistema apresenta a vantagem de melhorar a satisfaçãodo Cliente que, tendo embora, o número portado para a Vodafone, aindanão recebera o respectivo cartão. Uma situação que, por vezes, aconteciacom o processo anterior de envio dos cartões SIM via CTT.Foi ainda implementado o feedback aos Agentes do estado dos pedidos deportabilidade e disponibilizado um número de contacto específico paraesta área.Na área Empresarial foi alterado o prazo de resposta de 24 para 8 horas(excluindo o período nocturno, das 00 às 09 horas), procurando, destaforma, corresponder aos pedidos recebidos no mais curto espaço detempo.Foram analisados todos os procedimentos de suporte ao negócio,procurando criar os inexistentes, melhorar/simplificar os existentes esensibilizar as equipas para a sua adequada utilização. Foi implementadoum Controlo de Qualidade específico para a área de Apoio ao Cliente,baseado na análise crítica de cada tarefa. Desta avaliação diária resultamreportes para a equipa de Outsourcing (a implementar na equipaVodafone) e, no final de cada mês, um relatório com os erros maisimportantes a corrigir e acções a realizar para eliminar/mitigar os mesmos.A área dos Processos Administrativos passou a efectuar mais algumastarefas que estavam anteriormente atribuídas a outras áreas da Empresa,tais como o ‘provisioning’ de ADSL e de Campanhas para Colaboradores degrandes empresas.

A Comunicação

No ano de 2005, a Vodafone Portugal voltou a reforçar, de formasignificativa, a sua presença de marca. A notoriedade da marca aumentousignificativamente, atingindo valores de 99% no universo dos 15 aos 64anos, isto é, níveis idênticos aos de marcas instaladas no mercado há muitomais tempo. Recorde-se que a marca Vodafone foi lançada em Portugalapenas em 2001.A Vodafone Portugal reforçou também os atributos que diferenciam asua marca, sendo percepcionada como ‘a marca que cria tendências’ -antecipando, muitas vezes, o futuro das comunicações em Portugal -, ‘amais inovadora’, ‘a mais dinâmica’ e ‘a mais sofisticada e jovem’.A marca Vodafone obteve, também e pela primeira vez, a liderança emtodos os factores de avaliação mais importantes cobertos pelos estudosde mercado realizados periodicamente pela Marktest: operador maisinovador, tecnologia mais avançada, melhor cobertura, melhores preços emelhores telefones aos melhores preços.O reconhecimento da Vodafone Portugal pelo mercado foi, ainda,amplificado pelo facto da Empresa ter obtido, em 2005, não só o estatutode SuperBrand, como de ter sido quer a Marca mais recordada em Portugal,quer o maior anunciante desse ano.Merece, igualmente, destaque o facto de António Coimbra, Administradorda Vodafone Portugal com os pelouros de Marketing, Vendas eOperações, ter sido eleito como a personalidade de Marketing do Ano de2005, no âmbito dos Prémios Meios e Publicidade.Foi também em Outubro de 2005 que a Vodafone Portugal lançou umanova filosofia de comunicação e imagem, introduzindo na suacomunicação, a formulação explícita do que representa, para os seusClientes, a utilização dos Produtos e Serviços da Vodafone Portugal, aoadoptar a expressão Viva o momento. NOW, como corolário de todas asmensagens que pretende transmitir.Esta incitação a que se viva cada momento, resulta da constatação de queo tempo é o bem mais precioso que as pessoas dispõem e de que osprodutos e serviços da Vodafone Portugal potenciam, efectivamente, asua melhor utilização, tanto numa perspectiva pessoal, como numaperspectiva profissional.Em simultâneo com a adopção deste registo de comunicação, foramtambém introduzidas alterações na identidade da marca Vodafone. Onovo logótipo, introduzido em Outubro, destaca-se, sobretudo, pelatridimensionalidade e pelo destaque que confere ao ‘speechmark’(símbolo da marca). Este é, de facto, o ‘coração’ da nossa identidade e oelemento que nos distingue verdadeiramente. No fundo, aquilo quequeremos que seja instantaneamente associado à Vodafone. Com aevolução verificada no logótipo, a Vodafone passou também a ter umaimagem mais moderna, contemporânea, mais sofisticada, e, desta forma,mais consistente com o que é a Marca hoje em dia. O novo logótipo ésimples, forte e reflecte a nova essência da Marca.Em simultâneo, foram abandonadas, em definitivo, a versão do logótipoem SIM Card, bem como outras sub-identidades utilizadas até então.Desde Outubro de 2005 que o novo logótipo tem vindo a ser progressi-vamente aplicado em todos os materiais de comunicação, externos einternos, prevendo-se que este processo termine em Março de 2007, coma conclusão do processo de alteração da sinalética exterior das lojas, aúltima fase calendarizada.Os valores da marca foram também reforçados através de uma política depatrocínios forte, alinhada com as preferências do mercado português eassente em iniciativas com elevada capacidade de mobilização. Assim, a

0

Vodafone Portugal manteve, em 2005, a sua associação de longa dataao futebol e ao desporto motorizado, reforçando também a sua associaçãoà música.No que diz respeito à associação aos clubes de futebol, a VodafonePortugal manteve uma ligação ao Sport Lisboa e Benfica e ao FutebolClube do Porto, na qualidade de ‘Gold Sponsor’, mantendo, também, umaimportante presença de marca no estádio do Sporting Clube de Portugal,nomeadamente através de publicidade nas bancadas do estádio, nosbancos dos suplentes e da equipa de arbitragem. A Vodafone Portugalmanteve, ainda, a sua presença nos estádios da Superliga através depublicidade estática em todos os jogos e apoiou outras iniciativas como ojogo All Stars, organizado a favor da UNICEF.Na música, é de destacar a manutenção do patrocínio à banda nacionalThe Gift, o lançamento em exclusivo e de forma constante de vários álbunsde artistas através do portal Vodafone live! e o patrocínio aos MTV EuropeMusic Awards, o maior evento internacional de música que teve lugar emPortugal durante o ano de 2005. Estes patrocínios permitiram alcançarníveis muito satisfatórios de recordação e associação da marca aos valoresda música, fruto do conjunto de iniciativas desenvolvido para potenciar aligação da Vodafone aos diversos eventos na área musical.O patrocínio a provas e iniciativas de referência no panorama automo-bilístico nacional, como o Rali Transibérico Vodafone, as 24 Horas TTVodafone e a Vodafone Cup, representaram a actividade da VodafonePortugal nos patrocínios ao desporto automóvel e continuaram a contri-buir para o reforço da imagem de superioridade tecnológica da marca.No que respeita à rede de pontos de venda da Vodafone Portugal, oprincipal acontecimento foi a adopção de um novo formato de loja, apli-cado não apenas em alguns dos pontos de venda inaugurados duranteeste ano (Fórum Viseu, Centro Comercial Monumental e Loureshopping),como também na reformulação de outros (Centro Comercial Colombo eRossio). Com o novo conceito pretende-se proporcionar aos visitantes umaexperiência de Marca, caracterizada quer pelas formas inovadoras deatendimento e exposição de produtos, quer pela disponibilização de umconjunto de componentes multimédia com uma vertente interactivaacentuada (quiosque, catálogo virtual, montra interactiva e comparador detelefones). Nestas lojas, e ainda em outras do antigo formato, destaca-se,igualmente, a introdução de um novo sistema de gestão de fila de espera,o qual integra um canal de comunicação que difunde diversos conteúdosmultimédia.O conceito atrás referido foi também aplicado à primeira loja exclusi-vamente dedicada ao segmento empresarial, inaugurada em Dezembro de2005 e situada em Lisboa, no Centro Comercial Colombo. Esta loja contacom um conjunto diversificado de suportes multimédia devidamenteadaptados às necessidades do segmento.No final de 2005, a Vodafone Portugal publicou o primeiro número darevista Vodafone Business, um guia completo sobre os produtos eserviços para Empresas e Profissionais que a Empresa disponibiliza nospontos de venda com atendimento empresarial e directamente aos Clien-tes, através da força de vendas especializada para este segmento.

Os Produtos e Serviços

A Vodafone Portugal continuou, durante o ano de 2005, a alargar o seuleque de serviços de modo a ir ao encontro das características de cadasegmento de mercado e das necessidades dos seus Clientes.Foram lançadas novas tecnologias como a 3G Banda Larga (tambémdesignada por 3,5G), novos serviços como o Vodafone Simply, Vodafo-

032

05’ Relatório e Contas Relatório de Actividade

| 033

ne Travel,Vodafone Walkie Talkie, Mobile TV, novas experiências deutilização e novos serviços de informação e entretenimento do PortalVodafone live!.Em Abril de 2005, a Vodafone Portugal lançou um conceito inovador eúnico em Portugal: Períodos de Experimentação Gratuita para os serviçosde alertas informativos por SMS ou MMS, os quais permitem aos novosClientes a possibilidade de experimentarem, sem qualquer custo, o serviçopretendido durante um determinado período de tempo. Esta novafuncionalidade revelou-se um factor decisivo para o crescimento da basede Clientes destes serviços. Actualmente, todos os serviços de Alertasdisponibilizados pela Vodafone Portugal têm um Período deExperimentação Gratuito associado, que varia entre um jogo (para o casodos serviços de Alertas de Futebol em Directo) e os 30 dias (para o caso dosserviços de alertas mais generalistas).No mesmo mês, a Vodafone Portugal deu início a uma nova forma decomunicação com os seus Clientes com o lançamento das NewslettersMMS temáticas e cujo envio é totalmente gratuito. Inicialmente, foilançada a Newsletter Novidades de Jogos, enviada, quinzenalmente, comas últimas novidades de jogos Java disponíveis no portal Vodafone live!.Mais tarde, foi lançada a Newsletter Novidades de Toques e de Imagens,enviada também quinzenalmente, com as últimas novidades destesconteúdos. A subscrição destas Newsletters está disponível nosrespectivos canais do portal Vodafone live!.Ainda em Abril de 2005, foi lançado o Serviço de Apoio a Clientes porVideochamada. Este tipo de comunicação já estava a ser utilizado naapresentação de boas vindas aos Clientes que aderem aos serviços3G/UMTS tendo sido alargado ao habitual número 16912. A introduçãodesta funcionalidade no contacto com os Clientes, 24 horas por dia, 7 diasda semana, reflectiu o desenvolvimento da base de Clientes 3G daVodafone Portugal e a aposta da Empresa em continuar a disponibilizarserviços úteis e inovadores de Terceira Geração em Portugal.Em Maio de 2005, o catálogo de títulos musicais do serviço Mobile Musicfoi aumentado para cerca de 500.000 faixas. Este serviço permite odownload para o telemóvel de músicas completas que podem depois serouvidas no telemóvel. Apesar do elevado número de músicas disponíveis,a procura está extremamente facilitada, permitindo a pesquisa por Artista,por Título ou por ambos.Ainda neste mês, a Vodafone Portugal lançou o Vodafone Simply,introduzindo no mercado um novo conceito, centrado numa utilizaçãosimplificada e intuitiva dos serviços móveis. Este serviço foi concebido pelaVodafone para Clientes que utilizam sobretudo a voz e as mensagensescritas e preferem serviços intuitivos e de simples utilização. EssesClientes preferem, também, telefones fáceis de utilizar, com design neutroe funcional, ecrãs de grandes dimensões e menus simples. Três botões notopo do telefone (Início, Contactos e Registo) permitem executarpraticamente todas as funções diárias, evitando a utilização dos menususuais dos telefones. O Vodafone Simply foi concebido a partir dasnecessidades identificadas por milhares de Clientes em estudos demercado efectuados em vários países. As opiniões e sugestões recolhidasjunto dos Clientes foram fundamentais para o desenvolvimento doconceito e dos equipamentos.Em Junho de 2005, a Vodafone Portugal lançou o Vodafone WalkieTalkie, um novo e original serviço, pioneiro em Portugal e um dosprimeiros na Europa. Este serviço permite que um telemóvel possatambém ser utilizado como se fosse um walkie talkie, bastando para issocarregar num botão específico. A partir desse momento, o Cliente iniciauma comunicação em tudo semelhante à de um walkie talkie mas com

vantagens adicionais. Assim, ao contrário do que acontece com ostradicionais walkie talkies, que implicam uma grande proximidade dosutilizadores, com o Vodafone Walkie Talkie, estes podem comunicarentre si mesmo estando dispersos por todo o país. Por outro lado, o Clientedeste serviço tanto pode escolher falar para um grupo de utilizadores,como por comunicar apenas com um dos seus contactos, dispondo, destaforma, de uma privacidade impossível nos walkie talkies tradicionais.No início do Campeonato Nacional, em Agosto de 2005, foramdisponibilizados os temas de Futebol no serviço Vodafone RingDings. OsClientes da Vodafone Portugal passaram a ter a possibilidade de ofereceros hinos do seu Clube favorito, entre outros temas, a quem os está a tentarcontactar, preenchendo de modo divertido, o tempo que decorre atéatenderem a chamada.A Vodafone Portugal lançou, em Setembro de 2005 e em primeira-mãono mercado Português, a versão para telemóvel do conhecido jogoSudoku. Foram disponibilizados vários volumes, totalmente em português,cada volume contendo dez puzzles de diferentes níveis de dificuldade.Em Outubro de 2005, a Vodafone Portugal lançou o serviço SOS Pagas?que permite fazer chamadas a pagar no destino. Trata-se de uma soluçãoparticularmente prática quando o Cliente dispõe de pouco ou nenhumsaldo ou quando, mesmo tendo saldo suficiente, prefere que seja odestinatário a pagar a comunicação, uma situação frequente no caso dechamadas de jovens para os pais. O SOS Pagas?, disponível parachamadas nacionais de voz entre Clientes Vodafone, integra-se noconjunto de serviços SOS - Serviços de Optimização de Saldo, queinclui ainda o SOS Extra (empresta saldo extra até ao próximocarregamento), o SOS Transfer (transferência de saldo para Vitaminas eYorns), o SOS Recarga (carregamento automático a partir da contabancária), o SOS Toking (envio de uma mensagem gratuita a pedir paraligar de volta) e o SOS Pagas? - SMS (envio de mensagens escritas a pagarno destino).Em Dezembro de 2005 em parceria com a SonyBMG Portugal, a VodafonePortugal disponibilizou, em pré-lançamento exclusivo, o novo álbum deAdriana Calcanhotto nos serviços de Toques, Músicas Completas,Videoclips e Imagens.Em Janeiro de 2006, a Vodafone Portugal alargou a todos os seusClientes, o serviço de Videochamada com o lançamento do VodafoneWeb Videochamada. Vocacionado para os utilizadores de computadores,este serviço permite a qualquer Cliente da Vodafone (independen-temente de ter telemóvel 3G ou não) associar o seu número de telemóvelao seu PC, passando, desde então, a poder receber ou fazer videocha-madas a partir do computador. Com este lançamento, a VodafonePortugal tornou-se o primeiro operador em Portugal, e um dos primeirosoperadores em todo mundo, a permitir efectuar e receber videochamadasatravés de um computador (portátil ou fixo), dando assim um passodecisivo na convergência fixo-móvel.Também durante este mês, a Vodafone Portugal disponibilizou umacampanha especial de promoção do serviço de videochamada, em que asvideochamadas para a rede Vodafone custavam apenas 1 cêntimo porminuto para todos os seus Clientes.Ainda em Janeiro de 2006, e continuando a trazer em exclusivo jogos sobreos principais clubes nacionais, foi lançado o jogo oficial do centenário doSporting Clube de Portugal, onde é possível jogar com a equipa actual oucom algumas das mais famosas equipas do passado do clube.Foi ainda lançado neste mês, o serviço de Escapadinhas para o fim--de-semana no portal Vodafone live!. Este serviço está disponível dentroda área de Lazer no portal móvel e apresenta um serviço de alertas MMS

0

semanal com sugestões para fins-de-semana nas variantes radical, familiare romântica.Em Janeiro de 2006, a Vodafone Portugal alargou o serviço Mobile TVpermitindo o acesso a 14 canais de televisão a partir de qualquertelemóvel Vodafone live! 3G. O primeiro canal generalista nacionaldisponível foi a RTP1, com emissão simultânea entre as 7h e as 21h, desegunda-feira a sexta-feira. Aos Sábados e Domingos, a emissão ésimultânea das 7h às 14h e das 20h às 21h, com transmissão contínua ediferida de outros programas nos restantes horários. Para além datransmissão simultânea dos noticiários da SIC e TVI e da emissão emdirecto do Euronews, já anteriormente disponíveis, a Vodafone Portugalpassou também a emitir, vinte e quatro horas por dia, os seguintes canais:MTV Music, MTV Snacks, Eurosport, Chili TV, Fashion TV, 24 (Fox), DiscoveryMobile, UEFA Champions League, Playboy TV (Premium) e Blue (Premium).Actualmente, estão já disponíveis 24 canais no serviço Mobile TV daVodafone.Simultaneamente, com o relançamento do Mobile TV, foi lançado o novoportal Vodafone live! que se distingue da versão anterior por permitiruma navegação mais facilitada e aproximada da que se faz num PCcomum, para além de uma maior presença de imagens.Em Março de 2006, a Vodafone Portugal lança o serviço VodafoneVideomail, que permite o envio de mensagens de vídeo a todos osClientes Vodafone com telefones de Terceira Geração. Sempre que oCliente ligar por videochamada para um número de telefone que nãoesteja acessível, por estar desligado ou sem cobertura, pode deixar umamensagem de vídeo no Vodafone Videomail. Para ver em qualquermomento as mensagens de vídeo, basta ligar 123 por videochamada. OVodafone Videomail é aquilo a que se pode chamar de ‘voice mail dasvideochamadas’.Na área dos produtos e serviços empresariais, a Vodafone Portugalcontinuou a sua aposta na liderança dos dados móveis. O lançamento dosPlanos XL permitiu atingir novos segmentos de mercado e, em relação àrede fixa, tornar a utilização da Vodafone Mobile Connect Cardcompetitiva para alguns utilizadores.Em Outubro de 2005, a Vodafone Portugal numa parceria com a CiscoSystems e a Linksys, disponibilizou o serviço de banda larga para equipasem mobilidade através do lançamento exclusivo do Router 3G. Com estelançamento, a Vodafone Portugal tornou-se no primeiro operadorportuguês a disponibilizar aos seus Clientes a banda larga para equipas emmobilidade, permitindo que grupos até 5 elementos usem as capacidadesde uma rede partilhada de Wi-Fi com velocidade até 54Mbps, acedendo emcompleta mobilidade à rede de banda larga 3G da Vodafone. O Routermóvel 3G/Wi-Fi combina o router sem fios 3G Linksys WRT54G3G com oVodafone Mobile Connect Card 3G/GPRS. Esta solução é portátil,bastante simples de utilizar e apresenta uma óptima relação custo/benefício. É ideal para empresas de consultoria, construção ou media eeventos, com frequentes actividades de equipas no exterior que têmnecessidade de acesso fácil e rápido à Internet ou a redes de banda larga.Em Novembro de 2005, a Vodafone Portugal realizou a primeirachamada de dados com a 3ª Geração e Meia (3,5G), também designada porHSDPA (High Speed Downlink Packet Access). O HSDPA é uma evoluçãotecnológica da rede da 3ª Geração que permite um aumento considerávelda velocidade de transmissão. Com esta nova tecnologia foi possível obter,já nesta primeira fase experimental, velocidades de transmissão bastanteelevadas, atingindo velocidades de 1,5Mbps, excedendo em cerca de 4vezes a velocidade actualmente disponibilizada na 3ª Geração (384kbps).

034

05’ Relatório e Contas Relatório de Actividade

| 035

Em Fevereiro de 2006, a Vodafone Portugal lançou em Portugal e emexclusivo, o iZi TraN, uma solução rápida, segura e eficaz de Gestão deFrotas, resultante de uma parceria com a Tecmic. A solução iZi TraNpermite a empresas de qualquer dimensão, gerir, de forma simples e emtempo real, toda a actividade da sua frota de veículos e máquinas, bemcomo criar relatórios periódicos com a informação considerada maisrelevante para optimizar e garantir a segurança da frota. Sem investimentoem equipamentos, e através de um custo mensal fixo, é possível equipar asviaturas da empresa com uma solução completa baseada em localizaçãopor satélite GPS (Global Positioning System) e aceder a ela em qualquermomento e a partir de qualquer lugar, através de um simples acesso àInternet. A solução é comercializada no formato ‘chave na mão’, ou seja,inclui todo o conjunto de equipamentos e serviços necessários:equipamento (incluindo GPS), instalação, manutenção durante todo operíodo do contrato, actualização da cartografia e comunicações GPRSnacionais.A Vodafone Portugal anunciou, em Março de 2006, a disponibilizaçãoem Portugal da nova tecnologia HSDPA. Para poder utilizar esta novatecnologia, a Vodafone Portugal lançou a nova placa Vodafone MobileConnect Card 3G Banda Larga, que passou a estar disponível nospontos de venda habituais pelo preço base de 249,90 euros ou por 199,90euros mediante um contrato de permanência de 12 meses. A Empresaanunciou, ainda, os novos planos de tarifas para velocidade de BandaLarga: 3G Banda Larga 1GB e 3G Banda Larga 4GB.Para além de continuar a disponibilizar o Blackberry da Vodafone, quetem registado um assinalável sucesso em determinados segmentos demercado, ao longo do ano de 2005 a Vodafone Portugal continuou aalargar as suas ofertas de E-mail em mobilidade, lançando também apossibilidade de utilização do Nokia 9300 com plug in Blackberry e assoluções Pull e Push E-mail da Microsoft com utilização nos terminaisWindows Mobile. Este último, o Windows Mobile E-mail da Vodafone,foi lançado durante o mês de Março de 2006 e é uma solução de PushE-mail que reproduz o ambiente de trabalho Outlook no terminal móvel,online e sem a necessidade de programar ou efectuar o pedido desincronização. Com efeito, esta nova tecnologia executa a sincronizaçãoautomática - recepção e envio de e-mails, agenda ou visualização decompromissos, acesso a directórios remotos de contactos e - definição ouvisualização de tarefas - em completa mobilidade, constituindo um avançosignificativo em relação ao actual sistema em comercialização, de PullE-mail, no qual o Cliente programa ou requer explicitamente os dados aoservidor.

Os Tarifários

No ano fiscal de 2005, a Vodafone Portugal continuou a desenvolver asua prática de lançamento regular de campanhas com condiçõesespeciais de utilização do serviço celular para os seus Clientes,habitualmente associadas a determinados momentos do ano:

• Agosto de 2005 - Promoção de Verão: devolução, em Setembro, dovalor de todas as chamadas realizadas em Agosto para a redeVodafone e para a rede fixa, com um custo de adesão de 5 euros;

• Dezembro de 2005 - Promoção de Natal: devolução, em Janeiro, dovalor de todas as chamadas realizadas para a rede Vodafone e paraa rede fixa durante o mês de Dezembro, com um custo de adesão de5 euros;

• Fevereiro de 2006 - Promoção de São Valentim: os Clientespuderam falar a 0 cêntimos para um número Vodafone à escolha,

durante 4 dias, incluindo o dia 14 de Fevereiro e, para aderir, eranecessário realizar um carregamento de valor igual ou superior a 20euros.

Em Junho de 2005, a Vodafone Portugal lançou um novo tarifáriopromocional pré-pago, o Vita 91 SMS, com as melhores tarifas de voz paraa rede Vodafone e com 1.500 SMS gratuitos por semana para a redeVodafone.Também em Junho de 2005, a Vodafone Portugal complementou a suaoferta de planos pós-pagos para os Clientes no segmento de consumo,introduzindo um plano promocional exclusivo para Clientes 3G. O planoBest500, lançado com a campanha intitulada ‘500 minutos para quemliga muito e fala mais tempo que o habitual’, passou a disponibilizar asmelhores tarifas do mercado para todas as redes e em qualquer horário.Este plano dispõe de uma funcionalidade inovadora no mercado deconsumo, uma vez que permite a partilha dos 500 minutos nele incluídosentre vários números Vodafone, característica desenvolvida a pensar nasvantagens que esta opção traria para uma utilização em família. O planoBest500 inclui também videochamada para a rede Vodafone edisponibiliza o serviço Info Best para consulta do número de minutos jáconsumido.Ainda neste mês, a Vodafone Portugal lançou a sua oferta geralmenteconhecida por ‘no frills’, o Vodafone Directo, que inclui dois planos: oprimeiro sem carregamentos obrigatórios e tarifas de 15,99 cêntimos porminuto nas chamadas de voz e 7,99 cêntimos nos SMS. O segundo, comcarregamentos obrigatórios de 15 euros por mês e tarifas de 11,99cêntimos por minuto nas chamadas de voz e 5,99 cêntimos nos SMS.Este conceito disponibiliza o serviço base de comunicações móveis a umpreço mais baixo, prescindindo de um conjunto de outros serviços. Nosector das telecomunicações nacionais, este conceito concretiza-se devárias formas:

• Canais de distribuição alternativos e de baixo custo: o VodafoneDirecto iniciou a sua distribuição exclusivamente através daInternet e das vendas por telefone mas, posteriormente, passou aestar disponível num novo canal, as papelarias e quiosques;

• Serviço básico, sem extras: o Vodafone Directo caracteriza-se pelasimplicidade, oferecendo apenas os serviços principais - voz, SMS eMMS. Serviços como a Vodafone live!, a videochamada ou o ClubeVIVA estão excluídos;

• Assistência a clientes diferenciada: os Clientes Vodafone Directopodem obter assistência por e-mail (gratuito) ou por telefoneatravés do 16911 (40 cênt/min.). Não é dada assistência nas lojas eas reparações de telefones são encaminhadas para os fabricantes.

Esta oferta é orientada para os consumidores de todos os segmentosparticulares que têm um nível de utilização médio ou alto e que procuramoptimizar o valor que gastam em comunicações móveis, bem como paraos que têm uma utilização reduzida e, simplesmente, procuram o preçomais baixo. São consumidores que desejam apenas os serviços básicos,utilizando o telemóvel só para receber/fazer chamadas e enviar mensa-gens.Em Agosto de 2005, a Vodafone Portugal lançou uma promoção quepermite aos seus Clientes falar por 9,9 cêntimos por minuto, durante umano. Esta tarifa aplica-se a todas as chamadas de voz para a rede Vodafone,após o primeiro minuto.Em Dezembro de 2005, a Vodafone Portugal lançou uma promoçãodestinada a todos os Clientes que adquirissem um equipamento 3G noâmbito da campanha de Natal. Esta consistia na devolução, em Abril 2006,

0

do valor de todas as chamadas de voz e videochamadas realizadas para arede Vodafone entre Janeiro e Março de 2006.Durante o ano de 2005, a Yorn, proposta da Vodafone para o segmentomais jovem, continuou a apostar no conceito de comunicação ‘InsólitosYorn’. Em Abril, o Insólito YORN Em Abril Mensagens Mil permitiu aosClientes Yorn enviarem mensagens escritas para a Vodafone a 1 cêntimopor mensagem.Em Novembro, a segunda iniciativa, o Insólito YORN do Além, atribuiuum bónus de 5 euros ou uma mesada de 25 euros durante um ano, aosClientes que efectuaram carregamentos de valor igual ou superior a 20euros.Em Março de 2006, a terceira iniciativa, o Insólito YORN do Rock, atribuiuum bónus de 5 euros ou um bilhete para o Rock in Rio aos Clientes queefectuaram carregamentos de valor igual ou superior a 20 euros.Em Junho de 2005, a Yorn lançou um novo tarifário promocional, o YornPower SMS, que atribui 1.500 SMS gratuitos por semana para a redeVodafone e que inclui também a Rede 10, com tarifas de voz especiaispara os dez números mais importantes do Cliente, não importa a rede aque pertençam.Lançada em Junho de 2004, a solução Wireless Office é dirigida aosegmento empresarial e permite aos utilizadores falarem sem custosentre si, mediante o pagamento de uma mensalidade. Ao longo de 2005,esta solução registou um assinalável incremento, graças ao lançamentode uma opção Wireless Office de âmbito nacional, que veiocomplementar a solução de escritório. A solução Wireless Office é maisuma iniciativa da Vodafone no sentido de disponibilizar uma oferta quepermita a determinadas empresas prescindir, parcial ou totalmente, dautilização da rede fixa, passando a utilizar apenas a rede móvel.Em Junho de 2005, a Vodafone Portugal lançou o Vodafone Travel, umnovo tarifário para chamadas de voz em roaming e que permite aosClientes da Vodafone que façam chamadas a partir do estrangeiro,pagarem exactamente a mesma tarifa, por minuto, que pagam emPortugal, acrescida de uma taxa fixa de 80 cêntimos. As chamadasrecebidas no estrangeiro passam a custar apenas 80 cêntimos,independentemente da sua duração. Com este tarifário, as comunicaçõesmóveis no estrangeiro tornam-se mais simples, claras e económicas paraos utilizadores. A adesão a este tarifário é gratuita.Ainda neste mês, a Vodafone Portugal efectuou uma redução das tarifasde comunicação de dados GPRS/3G em roaming e lançou um novotarifário - Pacote 100MB - para os Clientes que utilizam o seu VodafoneMobile Connect Card em roaming. Criado no âmbito do VodafoneTravel, este plano representou mais um contributo para valorizar esimplificar a utilização das comunicações móveis em todas ascircunstâncias, designadamente em viagem pelo estrangeiro. Este tarifáriopermite enviar ou receber até 100 MB de dados em roaming, por um valormensal de 75 euros (ou seja, pagando 0,75 euros por MB), utilizando, parao efeito, o Vodafone Mobile Connect Card nas redes aderentes doGrupo Vodafone.Em Agosto de 2005, a Vodafone Portugal lançou uma promoção paraClientes empresariais, na qual as comunicações de Voz para as redesnacionais e as videochamadas para a rede Vodafone são taxadas apenas a8 cêntimos por minuto. Trata-se de uma oferta exclusiva para profissionaisou empresas que, na activação de novos serviços, adquiram equipamentos3G e subscrevam um dos Planos de Consumo Mínimo de 40 euros, namodalidade de facturação pós-paga.Já no início de Outubro de 2005, a Vodafone Portugal complementou asua oferta de tarifário de comunicações de dados com a introdução dos

036

05’ Relatório e Contas Relatório de Actividade

| 037

novos tarifários de banda larga, o Pack XL, disponibilizando até 10GB decomunicações por mês, por apenas 29,90 euros e beneficiando também,de um período de comunicações sem limite, das 1h às 7h.Em Novembro de 2005, a Vodafone Portugal lançou o Vodafone Pro,uma solução integrada de telefones móveis, tarifários, serviços e apoio aClientes especializado, especialmente desenvolvida a pensar nasnecessidades dos profissionais liberais, trabalhadores por conta própria epequenas empresas.Assim, o Vodafone Pro disponibiliza um vasto leque de equipamentos emcondições muito competitivas, que vão desde os telemóveis de utilizaçãointensiva de voz, aos topos de gama, PDA/smartphones e telefones 3G.Neste âmbito, merece especial destaque o lançamento da soluçãointegrada Nokia 9300 com e-mail em mobilidade Blackberry. Estasolução permite, pela primeira vez ao mercado português, ter a melhorsolução de e-mail em mobilidade (Blackberry) num ‘smartphone’ daNokia.A solução de tarifas móveis assenta no Plano Pro e dispõe de duasopções: Uno, uma tarifa única de apenas 16 cêntimos para qualquer rede,ou Rede 5, com 9 cêntimos entre os colaboradores da empresa e para 5números de qualquer rede móvel ou fixa à escolha. É também possíveldefinir diferentes limites de consumo por colaborador, findos os quais outilizador poderá usar o telefone como um pré-pago, mantendo asmesmas tarifas.

O Programa de Fidelização

A Vodafone Portugal continuou a desenvolver fortemente o seuPrograma de Fidelização, Clube Viva, durante o exercício económicofindo em 31 de Março de 2006.Este programa assenta na utilização de pontos que são atribuídos a todosos Clientes do Serviço Móvel, com base no valor do seu consumo, sempreque é emitida uma factura ou efectuado um carregamento segundo aseguinte equivalência: 1 euro = 2 pontos. Nesta perspectiva, os Clientescom consumos mais elevados ganham mais pontos e, como tal, podemaceder a ofertas de maior valor.A oferta do Clube Viva inclui descontos em telemóveis e acessórios eainda possibilita a troca de pontos por comunicações: Voz, SMS e MMS.Durante 2005, o Clube Viva teve duas edições, a décima sétima e adécima oitava.A característica comum e mais marcante das edições do Clube Viva, é aaposta crescente e continuada nas mais recentes tecnologias, através dadisponibilização de uma gama alargada de equipamentos terminaisVodafone live! 3G e na disponibilização do Vodafone Mobile ConnectCard, versão 3G/GPRS.Na décima oitava edição, lançada em Novembro, foi feito um esforçoadicional de adequação da oferta Vodafone live! 3G a todos os Clientes,incluindo os que não conseguiam acumular um grande número de pontosClube Viva, quer por não terem consumos elevados, quer por seremClientes recentes. Neste sentido, foram introduzidas duas ofertasespeciais, de apenas 250 pontos, para dois equipamentos Vodafone live!3G, com um sucesso assinalável.

Os Canais de Distribuição

Durante o ano de 2005, a Vodafone Portugal promoveu, na generalidadedas lojas com imagem Vodafone dos seus Agentes, a instalação de umaaplicação informática que permite optimizar a gestão de stock de

equipamento terminal, visando, assim, garantir a disponibilidade de toda aoferta comercial Vodafone nestes pontos de venda.Durante este ano, a Vodafone Portugal também reformulou o seuprograma de formação destinado aos Assistentes das suas lojas próprias eaos Assistentes da rede indirecta, reforçando os recursos humanosdedicados a este objectivo e dando um especial destaque à componentecomportamental no atendimento.Também em 2005, a Empresa manteve a sua preocupação em garantir aexistência de pontos de venda nos mais importantes pólos comerciais queforam abrindo ao longo do ano. Para alcançar este objectivo, a VodafonePortugal recorreu não só à abertura de lojas próprias, como também à delojas dos seus Agentes com imagem Vodafone. Em 31 de Março de 2006,a Vodafone Portugal contava com 48 lojas próprias e 213 lojas deAgentes Autorizados.Com o lançamento da oferta Vodafone Pro, vocacionada para osegmento empresarial, nomeadamente profissionais e pequenasempresas, a Vodafone Portugal alargou a oferta empresarial para umnúmero significativo de lojas. Foi ainda inaugurada a primeira lojaexclusivamente empresarial no Centro Comercial Colombo, que contatambém com atendimento tecnológico especializado para utilizadores desoluções de dados.A Vodafone Portugal continua a dispor da mais alargada e profissionalrede de Agentes orientados para as Pequenas e Médias Empresas (PME),sendo o operador com maiores níveis de satisfação na componente doserviço comercial aos Clientes.

O Equipamento Terminal

Durante o ano de 2005, os preços de venda dos equipamentos terminaismantiverem a tendência de ligeira subida registada nos últimos 4 anos.

0

O lançamento do UMTS associado a uma vasta gama de terminaisexclusivos, o custo superior dos terminais que suportam esta tecnologia ea tendência registada em anos anteriores, relativa ao aumento da taxa desubstituição (equipamentos comprados com a finalidade de upgrade),contribuiu para o ligeiro acréscimo dos preços médios de venda deequipamentos móveis.Os equipamentos foram, em 2005, um elemento nuclear das múltiplaspromoções efectuadas pela Vodafone Portugal junto do segmento deClientes Particulares. As promoções estiveram associadas a períodoshabitualmente mais propícios ao consumo por parte dos Clientes, como aPáscoa, o Verão e o Natal, e focaram, em particular, as potencialidades dosequipamentos em promoção quando conjugadas com os serviçosVodafone, entre os quais se destaca a Vodafone live! e os serviços deTerceira Geração.Em 2005, a Vodafone Portugal manteve uma forte aposta nolançamento exclusivo em Portugal de alguns equipamentos decaracterísticas diferenciadoras, nomeadamente ao nível da TerceiraGeração (3G). Dentro do conceito Vodafone live!, foram lançadosdiversos telefones exclusivos da Vodafone, nomeadamente, o Sharp 903,o Samsung ZV10, o Motorola V3x, o Motorola V1050, o Sony EricssonV600i, o Nokia 6101, o Sharp GX29, o Sharp GX17, o Sagem MyZ5 e oPanasonic VS3. Esta disponibilização deu um forte contributo para acontinuação do desenvolvimento do 3G em Portugal e no GrupoVodafone.O equipamento Sharp 903, desenvolvido em parceria com o GrupoVodafone, é um terminal com capacidades únicas e um dos maisavançados no mercado, pois incorpora uma câmara digital de 3,2 milhõesde pixel, com duas vezes zoom óptico e um ecrã de 260 mil cores de altaresolução (320 x 240 pixel). Este terminal permite a obtenção, transmissãoe reprodução de fotografias com uma qualidade ímpar, muito superior àsobtidas até então. Por sua vez, tendo por base a política de inovação daVodafone Portugal e do Grupo Vodafone, foi também lançado, aindadurante 2005, um vasto conjunto de terminais 3G: Motorola E770v,Motorola V3x, Motorola V1050, Nokia N70, Samsung ZV10, SamsungZ140v, Samsung Z500v, Sharp 703 e Sharp 903.

038

05’ Relatório e Contas Relatório de Actividade

| 039

Evolução do Preço Médio de Venda dos Equipamentos Terminais praticado pela Vodafone Portugal

100

0

600

Euros

400

Fonte: Relatórios da Empresa;Os anos apresentados no gráfico referem-se aos exercícios económicos da Vodafone Portugal referidos no capítulo 2.8. Ano Fiscal e de Reporte.

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 20052004

200

300

500

Associados a estes lançamentos e a outras campanhas promocionais deequipamento, foram realizadas ofertas de serviços (pacotes de MMS, SMSou GPRS) com o objectivo de facilitar a experimentação dos mesmos, bemcomo a oferta de acessórios (kits de mãos-livres, auriculares, etc.) quetornam mais cómoda, fácil e segura, a utilização do telemóvel.Associado ao lançamento da Terceira Geração de telecomunicaçõesmóveis, a Vodafone Portugal lançou também, os serviços de Downloadde Músicas Completas e o Mobile TV, os quais vêm permitir aosClientes Vodafone o rápido download de faixas de música e a possibilida-de de as ouvir, mais tarde, nos seus telefones, bem como o acesso a canaisde televisão a partir de qualquer telemóvel Vodafone live! 3G.Em Março de 2006, a Vodafone Portugal lançou um produto inovadorbaseado em tecnologia HSDPA. Designado por Mobile Connect Card 3GBanda Larga, tornou-se a Vodafone Portugal no primeiro operadorportuguês a disponibilizar aos seus Clientes serviços de 3G Banda Larga,também designada por Terceira Geração e Meia (3,5G) ou HSDPA (HighSpeed Downlink Packet Access). Este produto consiste numa solução detransmissão de dados em modo 3,5G, que combina uma aplicação degestão de acessos e comunicações, uma placa tipo PCMCIA e um cartãoSIM da Vodafone.

Serviços de Internet da Vodafone Portugal

A Vodafone Portugal continua a disponibilizar uma oferta de Internet aosseus Clientes empresariais baseada no ADSL e circuitos dedicados. Nestecampo, é de destacar o lançamento do Plano Total Fidelização ADSLque inclui na mensalidade de activação, a instalação por um técnico eequipamento modem ou router. Foram também introduzidas novasvelocidades de acesso - 2Mbps, 4Mbps e 8Mbps - e melhorada a compe-titividade das tarifas, sobretudo nas opções de tráfego ilimitado, as maisadequadas para as empresas.

Serviços de Telefonia Fixa da Vodafone Portugal

A Vodafone Portugal complementa a sua oferta de comunicaçõesmóveis com a disponibilização de serviços de telefonia fixa, através deacesso directo e indirecto, sobretudo direccionados ao segmento empre-sarial.A Vodafone Portugal, ao beneficiar da evolução dos preços deinterligação, reflectiu esses benefícios nas tarifas disponibilizadas aos seusClientes do serviço fixo. Foram igualmente introduzidos, com assinalávelsucesso comercial, pacotes de minutos para todo o tipo de tráfegonacional, dispondo os Clientes de descontos consoante a utilização de ummaior volume de tráfego.A Empresa finalizou o exercício de 2005 com cerca de 300 Clientesempresariais nos serviços de acesso fixo directo e de rede privada virtual,designados por Voz Corporate e Voz Pri. Estes serviços são direccio-nados, sobretudo, a Clientes empresariais de maior dimensão onde serecorre, na maioria dos casos, à tecnologia FWA (Fixed Wireless Access).Nos serviços de acesso fixo indirecto, o Voz 1091 e o Toq 1091, aVodafone Portugal registava cerca de 143 mil Clientes no final doexercício de 2005, tendo angariado, aproximadamente, seis mil novosClientes nos 12 meses findos em 31 de Março de 2006. Cerca de 90% dototal de Clientes do serviço de acesso fixo indirecto são Clientesempresariais.

5. Sistemas de Informação

No ano de 2005, com o objectivo de usufruir das sinergias proporcionadaspelo Grupo Vodafone, a Vodafone Portugal terminou a consolidaçãodos sistemas no âmbito dos projectos Data Center Consolidation e ServicePlatforms para novos Data Centers Europeus.Focados na redução de custos ao nível dos Sistemas de Informação foram,ainda, realizadas várias iniciativas, destacando-se a criação de uma área de‘Demand Management’. Esta nova área procede à avaliação dos pedidos deuma forma mais sistematizada, permitindo, assim, um melhor ‘time--to-market’ e uma maior eficiência na entrega dos pedidos. Ainda nesteâmbito, foram desenvolvidas várias alterações ao nível da arquitectura desistemas que permitiram um melhor desempenho do consumo derecursos disponíveis.Continuou-se a apostar na evolução dos sistemas por forma a suportar ocrescente desenvolvimento do negócio, como por exemplo, o aumento donúmero de SMS (Short Message Service) processados na rede e que, esteano, bateu todos os valores atingidos até à data. Ainda no campo dosserviços, foi alterada a navegação do portal Vodafone live! que, com estareestruturação, passou a permitir uma navegação mais adaptada àsnecessidades dos Clientes. Procedeu-se também ao lançamento de novosprodutos e serviços como o Vodafone Walkie Talkie e o Vodafone WebVideochamada.Com o objectivo de assegurar uma melhoria constante do serviço prestadoaos nossos Clientes, a Vodafone Portugal concluiu o projecto destinadoa consolidar os dados dos Clientes numa base de dados única eimplementou, em todas as suas lojas, um interface que permite aosAssistentes o acesso a todos os sistemas de suporte ao negócio. Destaforma, reduz-se o tempo de atendimento e dedica-se mais atenção aoCliente.Por fim, destaca-se, ainda, o desenvolvimento das necessárias adaptaçõesaos sistemas, de forma a que a Vodafone Portugal cumpra com osrequisitos definidos pela lei Sarbanes-Oxley (SOX).

6. Responsabilidade Social Empresarial

A Vodafone Portugal encara como um dever e um acto de cidadania, oseu papel activo na área da Responsabilidade Social Empresarial. Daí que aEmpresa preste uma crescente e particular atenção a todas as suasvertentes.Em 2005, no decurso das suas actividades de Responsabilidade Social, aVodafone Portugal, bem como a sua Fundação, continuaram a empre-gar meios e competências específicos no apoio a diversas causas e projec-tos, privilegiando o seu envolvimento directo nas seguintes acções:

• Programa Interno de Voluntariado - participação dos Colaboradoresda Empresa em acções na comunidade;

• Vodafone SAY - lançamento de software para telefones móveis de-dicado a cegos e pessoas de baixa visão;

• Manuais Escolares Digitais - apoio à produção de livros escolares emformato Daisy, para cegos e pessoas de baixa visão;

• Projecto Praia Saudável - implementação de redes de comunicaçãomóvel para nadadores - salvadores e aquisição de meios de socorro;

• Floresta + Verde - investimento num sistema de vigilância, preven-ção e combate a incêndios florestais nos distritos de Leiria, CasteloBranco e Santarém, integrando serviços de comunicação e meiosterrestres e aéreos.

0

Consciente da relevância para a comunidade da problemática relativa àsemissões electromagnéticas, a Vodafone Portugal desenvolveu umprograma sistemático de medição de campos electromagnéticos, demodo a garantir a conformidade com a legislação aplicável. A Empresagarante, assim, uma monitorização adequada dos níveis detectados,informando, de forma transparente, todos os cidadãos.A Vodafone Portugal tem igualmente demonstrado a sua preocupaçãocom o meio ambiente, tendo sido a primeira operadora em Portugal aimplementar um processo de recolha de telemóveis, baterias e acessóriosusados, pelo que todas as lojas com imagem Vodafone dispõem derecipiente próprio para a recolha daqueles equipamentos.Por outro lado, reduzir as quantidades e aumentar as taxas dereutilização/reciclagem são objectivos dos vários programas de gestão deresíduos implementados pela Empresa. Os principais resíduos geradospelas actividades da Vodafone Portugal são equipamentos eléctricos,material informático, papel, baterias, lâmpadas fluorescentes e toners, quesão também devidamente encaminhados para valorização.A Vodafone Portugal inclui, ainda, nos contratos de aquisição de bense/ou serviços que celebra com os seus Fornecedores, cláusulas desalvaguarda dos aspectos ambientais e de estrito cumprimento dalegislação laboral. Tendo em conta este requisito, a Empresa procedeu,durante o ano de 2005, à avaliação do grau de cumprimento do Código deÉtica por parte de alguns dos seus Fornecedores.Acompanhando o crescente envolvimento social da Empresa, aFundação Vodafone Portugal tem vindo a aprofundar os laços com acomunidade e a alargar o seu âmbito de actuação. Nunca descurando asua preocupação com o combate à infoexclusão e o apoio ao desen-volvimento científico e tecnológico, a Fundação Vodafone Portugalintensificou, em 2005, a sua acção nas áreas do ambiente e da saúde.Durante este ano e para estas áreas, foram lançados alguns projectosrelevantes como a Reflorestação no Concelho de Nisa, o Centro de Inter-pretação Ambiental da Ponta do Sal - Cascais, o AirMed - Monitorizaçãoremota de doentes cardíacos e o SMS Dador de Sangue, entre outros.Prosseguindo o seu compromisso em desenvolver acções que promovam,cada vez mais, a inclusão social e a cidadania, bem como a sensibilizaçãopara os impactos que, directa ou indirectamente, a sua actividade produzno meio ambiente, a Vodafone Portugal reafirmou a sua posturasocialmente responsável com a publicação, em 2006, do seu terceiroRelatório de Responsabilidade Social, referente ao ano fiscal findo a 31 deMarço de 2006. Neste relatório estão expostas as actividades da Empresae da Fundação neste domínio, a avaliação dos compromissos assumidosanteriormente, bem como o novo quadro de compromissos que aVodafone Portugal se propõe alcançar.

7. Recursos Humanos

Em 31 de Março de 2006, a Vodafone Portugal contava com um total de1.725 Colaboradores, o que representa um decréscimo de 2,9% emrelação a 31 de Março de 2005. No período de Abril de 2005 a Março de2006, verificou-se um total de 48 novas admissões e um ‘turnover’ globalde saídas de 4,9%.

040

05’ Relatório e Contas Relatório de Actividade

| 041

A população da Vodafone Portugal apresenta uma média etária emtorno dos 34 anos, apresentando a seguinte distribuição a 31 de Março de2006:

Em termos de Formação e Desenvolvimento, o ano de 2005 veio, por umlado, dar continuidade à abordagem anteriormente seguida e, por outro,reforçar o investimento em novas tecnologias e metodologias deformação. No período de Abril de 2005 a Março de 2006, realizaram-se 486acções de formação, que abrangeram um total de 1.409 Colaboradoresnas áreas de gestão e liderança, formação técnica e comportamental. Oinvestimento global em formação ascendeu a cerca de 2,2 milhões deeuros.O investimento feito em infra-estruturas tecnológicas e no desenvol-vimento de programas de formação e-learning reflecte-se já no crescentenúmero de participantes neste tipo de formação, não só de Colaboradoresda Vodafone Portugal, como também da nossa rede de Parceiros(Agentes e Revendedores), tal como se demonstra no gráfico seguinte:

Evolução do Número de Colaboradores

500

1.000

1.500

0

2.000

Março 2001

1.690

Março 2002

1.833

Março 2003

1.784

Março 2004

1.790

Março 2005

1.777

Março 2006

1.725

HomensMulheres Total

Distribuição do Total de Efectivos por Faixa Etária em 31 de Março de 2006

Até 30 anos

De 41 a 50 anos

De 31 a 40 anos

Mais de 50 anos

29%

61%

9%1%

O crescimento do e-learning, com especial ênfase no apoio ao lançamentode novos produtos e serviços, tem permitido, de uma forma rápida, flexívele eficaz, manter os Colaboradores preparados para dar resposta àsnecessidades dos nossos Clientes e às exigências do mercado. O interessedeste investimento tem sido reconhecido pelo Grupo Vodafone, namedida em que o desenvolvimento de produtos e serviços globais temsido acompanhado pela definição e implementação de soluções deformação on-line. A Vodafone Portugal encontra-se na linha da frentedeste desenvolvimento, sendo reconhecida dentro do Grupo Vodafonecomo uma ‘best practice’ nesta área.No âmbito do projecto Academias, que visa a criação de modelos decompetências funcionais para as principais áreas de actividade, e com aconsequente análise de desvio entre o modelo desejado e a situação real,foram concretizados, em 2005, os modelos para as áreas Financeira,Vendas Empresariais e Apoio ao Cliente.À semelhança do ano anterior, a Vodafone Portugal participou, em 2005,na 2ª edição do Virtual Business Simulation, um programa de simulação degestão que decorreu à escala global entre 17 países onde a Vodafoneopera e onde participaram 64 equipas (275 participantes), tendo uma dasduas equipas da Vodafone Portugal ficado classificada entre as cincoprimeiras.Com o objectivo de promover a rotação e mobilidade internas,realizaram-se, neste ano, duas edições do programa Local Job Experience,no qual vários Colaboradores participaram, durante três meses, emprojectos de outros departamentos, permitindo, desta forma, umaexperiência alargada fora da respectiva área de actividade.No programa internacional Global Job Rotation, a Vodafone Portugalparticipou com quatro Colaboradores que, durante três meses,trabalharam em projectos noutras empresas do Grupo Vodafone, tendorecebido quatro colegas do estrangeiro para colaborarem em projectoslocais.No âmbito do desenvolvimento de competências de gestão e liderança anível internacional, iniciou-se a 6ª edição do Global Leadership Program,um programa com duração de cinco anos e que envolve a participação

042

05’ Relatório e Contas Relatório de Actividade

| 043

Participantes nas acções de e-learning

2003

262

2004 2005

Vodafone Portugal Rede de Parceiros

0 1.176 393 1.550 2.308

Fonte: Relatórios da Empresa;Os anos apresentados no gráfico referem-se aos exercícios económicos da Vodafone Portugal referidos no capítulo 2.8. Ano Fiscal e de Reporte.

0

1.000

2.500

1.500

500

2.000

num MBA, para o qual foram seleccionados 15 participantes de 12 países,incluindo um Colaborador da Vodafone Portugal.Ao longo dos últimos dois anos, tem vindo a aumentar o número deColaboradores da Vodafone Portugal que opta por se transferir ou sedeslocar, por um período alargado, para outras empresas do GrupoVodafone ou para órgãos centrais, sobretudo nas áreas de Tecnologia eMarketing, tendo-se atingido, em 2005, um total de 21 Colaboradoresnestas condições.No ano fiscal de 2005, foi também dada continuidade à implementação doprocesso estratégico de gestão de recursos humanos, designado porDevelopment Boards, e que tem como principal objectivo a identificação erevisão das capacidades da organização, incluindo uma análise detalhadade planos de sucessão a curto, médio e longo prazo.Na área de compensação e benefícios salientamos a atribuição, em Julhode 2005, de 543.040 acções do Grupo Vodafone por 1.697Colaboradores da Vodafone Portugal, no âmbito do Plano AllShares.Cada um dos Colaboradores elegíveis (vínculo efectivo, indepen-dentemente da função ou local de trabalho), recebeu o direito a 320acções, as quais poderão ser vendidas ou guardadas em Julho de 2007,desde que, nessa altura, o Colaborador ainda permaneça na Empresa.Também em Julho de 2005, foram distribuídas 2.047.483 PerformanceShares do Grupo Vodafone a 151 quadros de gestão da VodafonePortugal. Ambos os planos inserem-se numa política de incentivos demédio e longo prazo, que visa partilhar o sucesso da Empresa através deuma ligação mais estreita entre os interesses dos Accionistas e dosColaboradores.Na sequência da realização, em 2005, do Employee Survey global doGrupo Vodafone, no qual a Vodafone Portugal registou um índice departicipação dos mais elevados (97%) e um conjunto de resultados quereflectem uma opinião muito positiva na maior parte dos aspectosavaliados, foram definidos diversos planos de acção, globais e departa-mentais que, encontrando-se em curso, se prevê estarem concluídos em2006.A aposta na melhoria contínua dos nossos processos traduziu-se, ao níveldo sistema informático de gestão de Recursos Humanos, no lançamentode novas funcionalidades disponibilizadas no Employee Self Service, bemcomo na introdução do Manager Self Service, ambos disponíveis naIntranet da Empresa, contribuindo para uma melhor informação prestada atodos os Colaboradores e respectivas Chefias.Na área de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho, continuou adesenvolver-se a implementação de um sistema de gestão de Saúde eSegurança, tendo sido dada particular atenção à análise e prevenção deriscos. Através de um sistema de registo e investigação de incidentes/aci-dentes desenvolvido para o efeito, pretende-se assegurar que quaisquerincidentes ou acidentes sejam analisados e que as apropriadas medidascorrectivas e preventivas sejam implementadas. Foi ainda dado especialdestaque aos aspectos relacionados com a ergonomia no posto detrabalho, os trabalhos em altura e a condução defensiva.Tendo como preocupação o bem-estar e a saúde dos Colaboradores, foramdesenvolvidas diversas acções de sensibilização interna, nomeadamenteno âmbito do tabagismo e da alimentação, bem como acções de rastreio ede divulgação na Intranet de artigos diversos sobre temas de interessegeral, expressando, desta forma, o compromisso da Vodafone Portugalrelativamente à procura constante das melhores condições de trabalhopara os seus Colaboradores.

8. Ano Fiscal e de Reporte

De acordo com a legislação em vigor e após obtidas as devidas aprovaçõeslegais, a Vodafone Portugal alterou o seu ano fiscal e de reporte para operíodo de 1 de Abril a 31 de Março, por forma a coincidir com o calendáriofinanceiro e com as políticas de reporte do seu Accionista, o GrupoVodafone.Devido a esta alteração, o ano de 1999, a título excepcional e como ano detransição, compreendeu cinco trimestres, ou seja, o período de 1 deJaneiro de 1999 a 31 de Março de 2000.Os indicadores financeiros e operacionais da Vodafone Portugalreferidos neste relatório dizem respeito à actividade realizada pelaEmpresa durante os seus períodos fiscais e de reporte:

• 1996-1998: período de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro;• 1999: período de 1 de Janeiro de 1999 a 31 de Março de 2000 (ano

de transição);• 2000-2005: período de 1 de Abril a 31 de Março do ano seguinte.

9. Análise das Contas da Empresa

Evolução das Receitas

Desde o início da sua actividade comercial que a Vodafone Portugal temvindo a apresentar um crescimento bastante significativo e que se reflecteao nível das suas receitas. Com efeito, desde o exercício económico de1996 até ao de 2005, a Vodafone Portugal apresentou uma taxa médiade crescimento anual das receitas operacionais de cerca de 18%.Em 2005, a Vodafone Portugal registou um crescimento anual de 2,3%nas suas receitas operacionais totais, tendo estas alcançado os 1.325,1milhões de euros nos doze meses findos em 31 de Março de 2006.Do total das receitas operacionais obtido durante este ano, 1.183,0milhões de euros (aproximadamente 90% do total) referem-se a receitasresultantes da prestação de serviços de telecomunicações, valor querepresenta um crescimento de 1,8% face a 2004. As restantes receitas,provenientes, sobretudo, da venda de equipamentos terminais erespectivos acessórios, tiveram um incremento de 7,3% em relação ao anoanterior, atingindo 142,1 milhões de euros.

0

Apesar do crescimento mais modesto das receitas quando comparadocom anos anteriores, sobretudo daquelas respeitantes aos serviços detelecomunicações, este valor ganha especial significado se se tiver emconsideração que as receitas provenientes dos operadores, conheceram,em 2005, um decréscimo muito acentuado, superior a 10%. Esta evoluçãoé o resultado das reduções das tarifas de interligação no tráfego fixo-móvele móvel-móvel impostas à Vodafone Portugal pelo órgão regulador dosector, a ANACOM, de acordo com a tabela abaixo apresentada.

Ainda assim, a Vodafone Portugal foi o único operador no mercadonacional a apresentar um crescimento das Receitas de Serviços, o que setraduziu em ganhos substanciais de quota de mercado. Esta situaçãoresulta, sobretudo, do número de novos Clientes angariados pelaVodafone Portugal em 2005, e do sucesso que os novos serviçosmóveis, de dados e entretenimento, têm alcançado, influenciandopositivamente os indicadores de utilização média mensal. Nesta matériaimporta, ainda, destacar o sucesso da Vodafone Portugal ao nível dosserviços 3G/UMTS. No final de Março de 2006, a proporção dos Clientes deserviços 3G na base total de Clientes, atingia já 12%, um valor que confirmaa Vodafone como líder do mercado nacional.No que respeita às receitas resultantes da venda de equipamentos eacessórios, estas foram impulsionadas pelas vendas de equipamentosterminais de Terceira Geração (telemóveis e placas de dados). 2005 foi,uma vez mais, um ano de forte aposta no lançamento exclusivo em

044

05’ Relatório e Contas Relatório de Actividade

| 045

Total das Receitas Operacionais e de Serviços Milhões de Euros

0

250

750

1.250

1.000

500

Total das Receitas Operacionais Receitas de Serviços

Fonte: Relatórios da Empresa;Os exercícios económicos da Vodafone Portugal apresentados no gráfico referem-se ao período compreendido entre 1 de Abril e 31 de Março do ano seguinte.Vide capítulo 2.8. Ano Fiscal e de Reporte.

2000

901,3 820,2

2001

1.028,4 956,6 1.063,6

2002

976,6 1.153,2

2003

1.042,4 1.294,7

2004

1.162,3 1.325,1

2005

1.183,0

Tarifas de Interligação fixadas pela ANACOM

FIXO - MÓVEL MÓVEL - MÓVEL

7 Março 05 € 0,1400 € 0,1400

1 Julho 05 € 0,1350 € 0,1350

1 Outubro 05 € 0,1300 € 0,1300

1 Janeiro 06 € 0,1250 € 0,1250

Fonte: ANACOM.

Portugal de alguns telemóveis de características diferenciadoras ao nívelda Terceira Geração. Com efeito, tendo por base a forte política de inovaçãoda Vodafone Portugal, alicerçada na experiência e escala do GrupoVodafone, até 31 de Março de 2006, a Empresa já tinha lançado 21telefones móveis Vodafone live! 3G no mercado português, a mais amplaoferta de equipamentos de Terceira Geração no nosso país.

Evolução dos Custos

O total de custos operacionais da Vodafone Portugal, que inclui todos oscustos com excepção dos financeiros e extraordinários, totalizou, em 2005,1.104,5 milhões de euros, representando um decréscimo de 1,0% face aototal de custos operacionais apurados em 2004. O peso destes custos nototal das receitas operacionais foi de 83,4%, um decréscimo de 2,7 pontospercentuais face aos 86,1% verificados em 2004.

As principais componentes dos custos operacionais evoluíram da seguinteforma:O Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas, queengloba não só o custo dos equipamentos vendidos mas também osrelacionados com o pacote de activação e o respectivo cartão SIM,alcançou 217,3 milhões de euros, o que representa um decréscimo de6,0% face ao ano anterior e uma redução de 1,5 pontos percentuais do seupeso no total das receitas operacionais, o qual passou de 17,9% para 16,4%em 2005. Esta variação é o resultado da alteração da política contabilísticaassociada aos custos directos de aquisição e de retenção de Clientes em2004, que fez aumentar significativamente o valor desta rubrica naqueleano. Eliminando o efeito do ajustamento realizado em 2004, necessáriopara dar cumprimento à política contabilística adoptada (reconhecimentodos custos directos de aquisição e de retenção de Clientes relativos aoscontratos celebrados até 31 de Março de 2004), não teria havido umaredução nesta rubrica, mas sim um aumento de aproximadamente 20%.Esta variação é justificada quer pelo aumento do número de equi-pamentos terminais vendidos (que resulta do crescimento de 19,3% dabase de Clientes e do aumento da taxa de substituição dos equipamentosem 2005), quer pelo aumento do preço médio de venda desses mesmosterminais, que decorre do facto de, com o lançamento da tecnologia3G/UMTS, o vasto portfolio de terminais da Vodafone Portugal

compreender, cada vez mais, equipamentos tecnologicamente maisavançados e, portanto, de valor superior.Os Fornecimentos e Serviços Externos que englobam os custos deinterligação, os custos relacionados com comissões aos canais dedistribuição, os custos de conservação e de manutenção de rede e ostrabalhos especializados, alcançaram os 575,9 milhões de euros em 2005,o que representa um aumento de 3,8%, quando comparado com os 555,0milhões de euros de 2004. Esta rubrica representou cerca de 43,5% dototal das receitas operacionais da Empresa em 2005, um aumento de 0,6pontos percentuais face ao verificado no ano transacto. Os custos deinterligação, rubrica com peso significativo nesta conta, que incluem oaluguer de circuitos e o acesso às redes de outros operadores detelecomunicações, totalizaram, em 2005, 247,1 milhões de euros, valorque reflecte uma quebra de cerca de 9%, explicada, sobretudo, pelasreduções das tarifas de interligação ocorridas durante o ano.Os Custos com o Pessoal totalizaram 82,8 milhões de euros no ano de2005, representando um aumento de 3,6% em relação ao ano anterior. Opeso dos custos com o pessoal no total das receitas operacionais foi de6,2%, praticamente inalterado face a 2004.As Amortizações e Ajustamentos do Exercício registaram um valor de204,5 milhões de euros em 2005, o que, comparado com os 192,9 milhõesde euros do ano anterior, representa um aumento de 6,0%. Esta variação é

Custos Operacionais e Peso nas Receitas Operacionais

600

800

0

400

1.200

748,6

2000

864,5

2001

892,8

2002

954,4

2003

1.115,2

2004

1.104,5

2005

Milhões de Euros

Custos Operacionais Peso nas Receitas Operacionais

Fonte: Relatórios da Empresa;Os exercícios económicos da Vodafone Portugal apresentados no gráfico referem-se ao período compreendido entre 1 de Abril e 31 de Março do ano seguinte.Vide capítulo 2.8. Ano Fiscal e de Reporte.

200

83,1% 84,1% 83,9% 82,8% 86,1% 83,4%1.000

explicada, sobretudo, pelo valor das amortizações e depreciações doimobilizado corpóreo e incorpóreo relacionado com a tecnologia3G/UMTS, que só tiveram início, de forma progressiva, no ano de 2004,com o lançamento comercial daquela tecnologia. O peso dasamortizações e ajustamentos do exercício no total das receitas opera-cionais foi de 15,4%, o que compara com 14,9% apurados no exercícioeconómico anterior.O valor das Provisões constituídas em 2005, foi de 1,0 milhões de euros,o que representa um decréscimo de 96,9% em relação ao ano anterior.Esta evolução é o resultado, fundamentalmente, da estabilização dasprovisões para o programa de fidelização (Clube Viva) e da utilização dasprovisões para o programa de Stock Options. Em 2005, as Provisõesrepresentaram 0,1% do total de receitas operacionais da Empresa, o quecompara com 2,5% em 2004.Os Impostos totalizaram 22,8 milhões de euros em 2005, o querepresenta um ligeiro decréscimo de 0,9% em relação aos 23,0 milhões deeuros do ano anterior. O item com maior peso nesta rubrica continua a seras taxas de espectro pagas ao órgão regulador do sector, que representammais de 90% do valor da rubrica de Impostos em 2005. A rubrica deimpostos representou 1,7% do total das receitas operacionais em 2005,menos 0,1 pontos percentuais que no ano anterior.A rubrica de Outros Custos Operacionais totalizou 0,2 milhões de eurosno exercício de 2005, menos 0,7 milhões do que no ano transacto. O pesodestes custos no total das receitas operacionais não chega a 0,1%.

Resultados Obtidos

O Cash Flow Operacional da Vodafone Portugal (EBITDA) atingiu 412,4milhões de euros em 2005, valor que corresponde a uma margem nasreceitas de serviços de 34,9%, 4,6 pontos percentuais acima do valorapurado em 2004. O EBITDA de 2004 foi, contudo, negativamenteinfluenciado pela alteração da política contabilística associada aos custosdirectos de aquisição e retenção de Clientes ocorrida naquele ano.Eliminando das contas de 2004, o efeito do ajustamento necessário paradar cumprimento à política contabilística adoptada, designadamente oreconhecimento dos custos directos de aquisição e de retenção deClientes relativos aos contratos celebrados até 31 de Março de 2004, ocrescimento do EBITDA teria sido de 2,0% ao invés dos 17,0% apresen-tados.

05’ Relatório e Contas Relatório de Actividade

| 047046

Em 2005, os Resultados Financeiros foram negativos em 5,8 milhõesde euros. Traduzem, contudo, uma melhoria de 46% face aos 10,8 milhõesde euros negativos em 2004. Este comportamento provém, essencial-mente, do aumento dos rendimentos de aplicações financeiras, o qual é oresultado de um maior excedente de tesouraria gerado durante o ano.Os Resultados Extraordinários foram positivos em 9,6 milhões deeuros, um decréscimo de 4,0% face ao resultado positivo de 10,0 milhõesde euros de 2004.Os Resultados antes de Impostos ascenderam a 224,5 milhões deeuros em 2005, um crescimento de 25,6% face a 2004. O ano de 2004encontra-se, contudo, penalizado por alguns ajustamentos que foramnecessários efectuar nas contas desse exercício, fruto da alteração dapolítica contabilística associada aos custos directos de aquisição eretenção de Clientes então levada a cabo. Eliminando das contas de 2004,o valor desses ajustamentos, a variação nos Resultados antes de Impostosteria reflectido uma redução de 2,7%, justificada, essencialmente, peloacréscimo na rubrica de Amortizações supra mencionada. A margem emrelação ao total das receitas operacionais cifrou-se, em 2005, em 16,9%.O Imposto Sobre o Rendimento apurado foi de 55,2 milhões de euros,um crescimento de 17,7% em relação aos 46,9 milhões de euros apuradosno exercício de 2004. Este valor corresponde a cerca de 24,6% dosResultados antes de Impostos, o que compara com 26,3% do ano anterior.O Resultado Líquido foi, assim, de 169,3 milhões de euros em 2005, oque representa um crescimento de 28,5% em relação aos 131,7 milhõesde euros registados no ano anterior. Eliminando das contas de 2004, ovalor dos ajustamentos efectuados por ocasião da alteração da políticacontabilística relativa ao reconhecimento dos custos directos de aquisiçãoe retenção de Clientes, a variação do Resultado Líquido, em 2005, teriareflectido um ligeiro decréscimo de 0,5%. Em termos de margem emrelação ao total das receitas operacionais, esta ascendeu, em 2005, a12,8%.

Cash Flow Operacional e Margem sobre as Receitas de Serviços

250300

0

400

258,7

2000

288,0

2001

306,8

2002

350,1

2003

352,4

2004

412,4

2005

Milhões de Euros

Cash Flow Operacional Margem sobre as Receitas de Serviços

Fonte: Relatórios da Empresa;Os exercícios económicos da Vodafone Portugal apresentados no gráfico referem-se ao período compreendido entre 1 de Abril e 31 de Março do ano seguinte.Vide capítulo 2.8. Ano Fiscal e de Reporte.

200

31,5% 30,1% 31,4% 33,6% 30,3% 34,9%

50100150

350

450

10. Política de Investimentos

A Vodafone Portugal continuou, em 2005, a apostar no desenvol-vimento da sua rede celular, reforçando a sua cobertura e capacidade, eintroduzindo novas tecnologias, com o intuito de continuar a prestar aosseus Clientes um serviço de elevada qualidade.O investimento acumulado em activos fixos atingiu, em 31 de Março de2006, 2.026,8 milhões de euros, após a realização de um investimento de169,3 milhões de euros em 2005. Este valor corresponde a cerca de 13%do total das receitas operacionais, ou seja, menos dois pontos percentuaisdo que em 2004, o que demonstra a preocupação da Vodafone Portugalem manter os seus níveis de investimento controlados, num momento emque o mercado já se encontra numa fase de maturidade, mas sem hipote-car valores essenciais de qualidade do serviço e de desenvolvimentotecnológico.Assim, do total investido em 2005, a Vodafone Portugal aplicou mais de75% no desenvolvimento das suas redes celulares (GSM/GPRS, 3G/UMTSe 3,5G/HSDPA), com o investimento nas redes de nova geração a canalizarcerca de 60% daquele valor. O valor acumulado investido pela VodafonePortugal nas tecnologias 3G/UMTS e 3,5G/HSDPA, ascendia a cerca de370 milhões de euros em 31 de Março de 2006, sendo 100 milhõesrespeitantes ao valor da licença UMTS.

048

05’ Relatório e Contas Relatório de Actividade

| 049

80,9 104,8 98,4 124,3 131,7 169,3

Resultado Líquido Milhões de Euros

2000 2001 2002 2003 2004 2005

Fonte: Relatórios da Empresa;Os exercícios económicos da Vodafone Portugal apresentados no gráfico referem-se ao período compreendido entre 1 de Abril e 31 de Março do ano seguinte.Vide capítulo 2.8. Ano Fiscal e de Reporte.

11. Política de Financiamento

O Passivo Remunerado da Vodafone Portugal manteve-se, tal como nosanos anteriores, em níveis reduzidos. Em 31 de Março de 2006, o seu valornão ultrapassava os 18,0 milhões de euros. O baixo valor do PassivoRemunerado, reflecte a grande capacidade da Vodafone Portugal emgerar fundos para financiar a sua actividade operacional e de investimento.Os 18,0 milhões de euros respeitam, assim, a financiamentos de curtoprazo junto de instituições bancárias (utilização de descobertos).

0

Investimento Anual em Activos Fixos Milhões de Euros

0

50

100

150

200

250

300

350

2000

321,6*

2001

205,4

2002

241,0**

2003

150,6

2004

193,2

2005

169,3

Investimento Anual em Activos Fixos Peso nas Receitas Operacionais

Fonte: Relatórios da Empresa;Os exercícios económicos da Vodafone Portugal apresentados no gráfico referem-se ao período compreendido entre 1 de Abril e 31 de Março do ano seguinte.Vide capítulo 2.8. Ano Fiscal e de Reporte. * Inclui 100 milhões de euros do valor da licença UMTS.** Inclui 33,3 milhões de euros relativos à aquisição de activos incorpóreos UMTS à OniWay.

36%

20% 23%

13% 15% 13%

Passivo Remunerado Milhões de Euros

0

50

150

250

350

200

300

100

294,8

2000

246,8

2001

271,6

2002

20,7

2003

16,8

2004

18,0

2005

Fonte: Relatórios da Empresa;Os exercícios económicos da Vodafone Portugal apresentados no gráfico referem-se ao período compreendido entre 1 de Abril e 31 de Março do ano seguinte.Vide capítulo 2.8. Ano Fiscal e de Reporte.

12. Proposta de Distribuição de Resultados

O Conselho de Administração da Vodafone Portugal propõe que osresultados líquidos apurados em 2005, num total de 169,31 milhões deeuros, sejam integralmente transferidos para reservas livres.Esta proposta diz apenas respeito aos resultados de 2005 e irá, por isso, serreconsiderada anualmente.

13. Perspectivas Futuras

O mercado celular nacional é já um dos mais desenvolvidos a nívelmundial. Tal é demonstrado, designadamente, pela elevada taxa nominalde penetração do serviço móvel, pelo peso das suas receitas no PIB, pelonível de inovação apresentado ou, ainda, pelas baixas tarifas praticadas.Continuam a existir, porém, várias oportunidades de crescimento que aVodafone Portugal irá explorar, tirando partido das competências evantagens competitivas de que dispõe.Prevê-se que a área móvel continue a captar uma fatia cada vez maior dosminutos de comunicações de Voz gerados no mercado total deTelecomunicações em Portugal. Essa fatia é já estimada em cerca de 55%do volume de minutos de Voz do mercado total e em cerca de 65% dasreceitas de Voz geradas. Contudo, a Vodafone Portugal considera queainda existe um potencial de crescimento nesta área e que, através deiniciativas de ‘demand stimulation’, a Empresa fará por aproveitar.Além dos serviços de Voz, há toda uma vasta área ligada à informação eentretenimento (notícias, desporto, jogos, música, toques, imagens,televisão em directo, entre outros) com elevado potencial de crescimento.Também os serviços de dados de banda larga, até há pouco tempolimitados à tecnologia de rede fixa (casos do acesso à Internet, ao e-mail eàs aplicações empresariais), passaram a ser uma forte aposta da VodafonePortugal. Uma evolução que se acentua cada vez mais, à medida quenovas tecnologias de rede móvel são lançadas, como a 3G Banda Larga(HSDPA), apresentada comercialmente pela Vodafone Portugal em Abrilde 2006, e que veio permitir um aumento considerável da velocidade detransmissão (a qual se espera que atinja os 3,6 Mbps até ao final deste ano).Em 2006 é expectável que se mantenha a elevada competitividadecaracterística dos últimos anos, ao nível das ofertas de serviços baseadasem evoluções tecnológicas, designadamente na Terceira Geração Móvel(3G/UMTS e 3,5G/HSDPA). Ainda no capítulo da evolução tecnológica, odesenvolvimento de produtos baseados na tecnologia WiFi ou natecnologia IP (de que é exemplo o VoIP), ou o aparecimento de novastecnologias como o WiMax, bem como a tendência para uma rápidaconvergência fixo-móvel, têm levado os operadores a procurar novas áreasde negócio. A oferta de produtos convergentes, que confiram aosutilizadores uma experiência integrada do móvel e do PC, por exemplo, oua expansão do negócio móvel a áreas até há pouco tempo exclusivas datecnologia fixa, poderão constituir, em breve, uma realidade, à qual aVodafone Portugal não se irá alhear.É intenção da Vodafone Portugal continuar a diferenciar-se como ooperador mais inovador e mais orientado para o Cliente em Portugal,disponibilizando a oferta mais competitiva e mantendo a sua posição deliderança na introdução de serviços não Voz. A Empresa foi o primeirooperador a lançar, no nosso país, a Terceira Geração Móvel/UMTS e aTerceira Geração e Meia/HSDPA, liderando de forma destacada estemercado. Tal como aconteceu com o GSM/GPRS, a Vodafone pretendeassumir-se como um dos principais agentes dinamizadores deste mercado

050

05’ Relatório e Contas Relatório de Actividade

| 051

em Portugal, continuando sempre a dar um forte contributo aodesenvolvimento da Sociedade da Informação e do Conhecimento.Tirando partido das sinergias globais, a Vodafone Portugal vai continuara apostar fortemente no 3G/3,5G e a manter a sua forte diferenciaçãoatravés dos seguintes factores:

i. cobertura de rede abrangente, de qualidade e de âmbitosuperiores;

ii. diversidade e qualidade dos terminais disponíveis, introduzidos nomercado antes da concorrência e apresentando uma claravantagem na relação qualidade/preço;

iii. diversidade e qualidade dos conteúdos do portal Vodafone live!,captando conteúdos internacionais e, em muitos casos, exclusivos;

iv. estratégias de comunicação e de acções de marketing inovadorasbaseadas nos fortes valores da marca Vodafone.

A Vodafone Portugal continua bem posicionada para alcançar os seusobjectivos últimos: continuar a ser uma Empresa em crescimento e a maisinovadora no mercado, ter a marca mais prestigiada e consistente decomunicações móveis, ultrapassar as expectativas dos Clientes com o seuserviço, alcançar a estrutura de custos mais competitiva do mercado, ter osColaboradores mais qualificados e motivados, alcançar elevada credibili-dade no Grupo Vodafone retirando vantagens da integração e situar aVodafone Portugal entre as empresas mais responsáveis ética esocialmente em Portugal.Durante 2006, a Administração da Vodafone Portugal e todos os seusColaboradores continuarão a dedicar-se totalmente, e a dar o seu melhorcontributo, no sentido da criação de valor, tanto para os seus Clientes,como para o seu Accionista.

14. Considerações Finais

A Vodafone Portugal procura criar ofertas de serviços com qualidade evalor reconhecidamente superiores. Posiciona-se como um operador deTelecomunicações e Informação, com um negócio base nas comunica-ções móveis que aposta na oferta de serviços móveis de comunicação devoz e dados, que contribuam para melhorar a qualidade de vida dos seusClientes. Disponibiliza, igualmente, ofertas complementares de serviçosfixos e Internet, com o objectivo de manter a sua posição de liderança nossegmentos empresariais do mercado celular.A Vodafone Portugal encontra-se particularmente bem posicionadapara tirar o máximo partido das oportunidades do mercado móvel e daevolução tecnológica, já que, desde o início da sua actividade, soubesempre criar os recursos e desenvolver as competências necessárias paratal, tendo conseguido atingir e manter a posição cimeira que ocupa nomercado das telecomunicações móveis.Os principais indicadores de desempenho financeiro e operacional daVodafone Portugal têm evidenciado, para além de um crescimentosustentado da actividade, uma crescente e contínua consolidação daEmpresa. Indicadores que a posicionam de uma forma privilegiada paratirar partido dos desafios no sector das telecomunicações em Portugal.É intenção da Vodafone Portugal continuar a diferenciar-se como ooperador mais inovador e mais orientado para o Cliente em Portugal, coma oferta mais competitiva e mantendo a sua posição de liderança nadisponibilização de serviços não Voz. Pioneira no lançamento da TerceiraGeração (3G/UMTS) e Terceira Geração e Meia (3,5G/HSDPA), a Vodafonetem vindo a liderar o desenvolvimento desta importante tecnologia e aassumir-se, tal como no GSM/ GPRS, como um dos principais agentes

dinamizadores do mercado português, contribuindo significativamentepara o desenvolvimento da Sociedade da Informação e do Conhecimento.

15. Agradecimentos

2005 foi mais um ano de crescimento e de consolidação dascompetências da Vodafone Portugal. Estamos convictos que a Empresacontinuará a registar uma evolução favorável em 2006, respondendopositivamente aos novos desafios que se anunciam. Antes de terminar,não queremos deixar de expressar os mais sinceros agradecimentos:Aos nossos Clientes, que nos estimulam com as suas críticas e sugestõese cujas expectativas procuramos sempre cumprir e ultrapassar;Aos nossos Colaboradores, cujo esforço e dedicação tornaram possível odesenvolvimento de uma das mais dinâmicas empresas portuguesas, dedimensão e rentabilidade consideráveis, capaz de oferecer um nível dequalidade de serviço de excelência;Aos nossos Distribuidores e Fornecedores, que têm conseguidoresponder eficazmente às nossas necessidades, assumindo-se comoparceiros fundamentais no nosso projecto;Ao nosso Accionista, que continuadamente nos presta o seu apoio ecooperação e cuja confiança acreditamos que continuaremos a merecer;Às Entidades Públicas e Governamentais, que procuraram entenderos nossos problemas e expectativas, dialogando com a nossa Empresa.Por último, uma palavra especial de agradecimento aos restantes mem-bros dos nossos Órgãos Sociais: Fiscal Único e Mesa da AssembleiaGeral.

Lisboa, 29 de Maio de 2006

O Conselho de Administração

António Rui de Lacerda Carrapatoso (Presidente)António Manuel da Costa CoimbraNiall O'SullivanJosé Miguel Alarcão JúdicePaul DonovanEdward LangstonJenny BryantTim HarrabinPaulo Rodrigues da Silva

Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entradona Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar paracima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O narizdo António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede· A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegriapor ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixaa olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à BulhãoPato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se temsede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados ao fim de duas horas na água · O saco de água quente numa noite de Inverno · Um DVDao serão enquanto se come gelado · Descobrir uma antiga lista de compras · Ver fotografias · Folhear as antigas cadernetas de cromos · Receber uma carta de umamigo pelo correio · Arrumar as gavetas do fundo · Oferecer a uma instituição o que está óptimo mas não usamos · Comprar em promoção · Gastar o dinheiro que sepoupou no jantar especial · Descer a montanha de ski e a ouvir a música favorita · Picanha com caipirinha · Cabeça de pargo com vinho branco fresco · Vestir roupaconfortável do fim-de-semana · Bater uma bolas de basquete com os filhos · Sorrisos e gargalhadas · Um abraço quando não é preciso dizer nada mais · Sentir a forçado vento nos olhos · Conseguir acompanhar as perguntas da idade dos porquês · Fazer origamis · Ou o jogo do prego na praia · O bronzeado depois de um dia de praiasaudável · O orgulho de usar o relógio do avô · As receitas de família nos dias de festa · O cheiro do manjerico ·As Marchas Populares · E já agora o arraial · As tradições· O Futuro · Mas antes o presente · Folhear o jornal em primeira mão · Chegar ao fim do dia cansado mas de consciência tranquila porque conseguimos fazer tudo oque projectámos para esse dia · Os salpicos das ondas · Fazer mergulho · Ter medo do escuro e das profundezas e ainda assim insistir · O primeiro drop em pé na prancha· Rodopiar e depois abrir os olhos · Os arrepios enquanto se ouve o Hino · A tristeza por se acabar o livro que nos acompanhou nos últimos meses · Conseguir deixarde fumar · E não desistir · Chegar ao Ulurú · Ao Everest · Ou dormir no cimo do Pico · Ver as cegonhas nos arrozais · Chá de hortelã no Verão · Encontrar areia num livroda praia já em Outubro · O ronron do gato quando se chega tarde a casa · Andar de carro sem destino certo · Observar as relações da Natureza · O pardal que bica acasca da árvore · A lagarta que se transforma em borboleta · Gravar o último episódio da série preferida · Visionar quando se quer, com tempo · Olhar com orgulho asmarcas na ombreira da porta · Constatar que os filhos estão a cescer · Conservar os antigos cadernos da escola · Observar atentamente o traço tímido dos primeirosexercícios · Recordar os colegas com nostalgia · E lembrarmo-nos que hoje, somos fruto do passado · E logo a seguir sorrir de contentamento · Porque está Sol · Porquenão chove · Porque é mais um dia · Um novo dia · Viva · Viva o momento Now. Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeirospassos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiroda relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanharo autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bolaao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minhaflor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areianos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragema tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas ·Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados aofim de duas horas na água · O saco de água quente numa noite de Inverno · Um DVD ao serão enquanto se come gelado · Descobrir uma antiga lista de compras · Verfotografias · Folhear as antigas cadernetas de cromos · Receber uma carta de um amigo pelo correio · Arrumar as gavetas do fundo · Oferecer a uma instituição o queestá óptimo mas não usamos · Comprar em promoção · Gastar o dinheiro que se poupou no jantar especial · Descer a montanha de ski e a ouvir a música favorita ·Picanha com caipirinha · Cabeça de pargo com vinho branco fresco · Vestir roupa confortável do fim-de-semana · Bater uma bolas de basquete com os filhos · Sorrisose gargalhadas · Um abraço quando não é preciso dizer nada mais · Sentir a força do vento nos olhos · Conseguir acompanhar as perguntas da idade dos porquês · Fazerorigamis · Ou o jogo do prego na praia · O bronzeado depois de um dia de praia saudável · O orgulho de usar o relógio do avô · As receitas de família nos dias de festa· O cheiro do manjerico ·As Marchas Populares · E já agora o arraial · As tradições · O Futuro · Mas antes o presente · Folhear o jornal em primeira mão · Chegar ao fimdo dia cansado mas de consciência tranquila porque conseguimos fazer tudo o que projectámos para esse dia · Os salpicos das ondas · Fazer mergulho · Ter medo doescuro e das profundezas e ainda assim insistir · O primeiro drop em pé na prancha · Rodopiar e depois abrir os olhos · Os arrepios enquanto se ouve o Hino · A tristezapor se acabar o livro que nos acompanhou nos últimos meses · Conseguir deixar de fumar · E não desistir · Chegar ao Ulurú · Ao Everest · Ou dormir no cimo do Pico ·Ver as cegonhas nos arrozais · Chá de hortelã no Verão · Encontrar areia num livro da praia já em Outubro · O ronron do gato quando se chega tarde a casa · Andarde carro sem destino certo · Observar as relações da Natureza · O pardal que bica a casca da árvore · A lagarta que se transforma em borboleta · Gravar o último episódioda série preferida · Visionar quando se quer, com tempo · Olhar com orgulho as marcas na ombreira da porta · Constatar que os filhos estão a cescer · Conservar osantigos cadernos da escola · Observar atentamente o traço tímido dos primeiros exercícios · Recordar os colegas com nostalgia · E lembrarmo-nos que hoje, somosfruto do passado · E logo a seguir sorrir de contentamento · Porque está Sol · Porque não chove · Porque é mais um dia · Um novo dia · Viva · Viva o momento Now ·Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entradona Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar paracima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O narizdo António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede· A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegriapor ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixaa olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à BulhãoPato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se temsede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados ao fim de duas horas na água · O saco de água quente numa noite de Inverno · Um DVDao serão enquanto se come gelado · Descobrir uma antiga lista de compras · Ver fotografias · Folhear as antigas cadernetas de cromos · Receber uma carta de umamigo pelo correio · Arrumar as gavetas do fundo · Oferecer a uma instituição o que está óptimo mas não usamos · Comprar em promoção · Gastar o dinheiro que sepoupou no jantar especial · Descer a montanha de ski e a ouvir a música favorita · Picanha com caipirinha · Cabeça de pargo com vinho branco fresco · Vestir roupaconfortável do fim-de-semana · Bater uma bolas de basquete com os filhos · Sorrisos e gargalhadas · Um abraço quando não é preciso dizer nada mais · Sentir a forçado vento nos olhos · Conseguir acompanhar as perguntas da idade dos porquês · Fazer origamis · Ou o jogo do prego na praia · O bronzeado depois de um dia de praiasaudável · O orgulho de usar o relógio do avô · As receitas de família nos dias de festa · O cheiro do manjerico ·As Marchas Populares · E já agora o arraial · As tradições· O Futuro · Mas antes o presente · Folhear o jornal em primeira mão · Chegar ao fim do dia cansado mas de consciência tranquila porque conseguimos fazer tudo oque projectámos para esse dia · Os salpicos das ondas · Fazer mergulho · Ter medo do escuro e das profundezas e ainda assim insistir · O primeiro drop em pé na prancha· Rodopiar e depois abrir os olhos · Os arrepios enquanto se ouve o Hino · A tristeza por se acabar o livro que nos acompanhou nos últimos meses · Conseguir deixarde fumar · E não desistir · Chegar ao Ulurú · Ao Everest · Ou dormir no cimo do Pico · Ver as cegonhas nos arrozais · Chá de hortelã no Verão · Encontrar areia num livroda praia já em Outubro · O ronron do gato quando se chega tarde a casa · Andar de carro sem destino certo · Observar as relações da Natureza · O pardal que bica acasca da árvore · A lagarta que se transforma em borboleta · Gravar o último episódio da série preferida · Visionar quando se quer, com tempo · Olhar com orgulho asmarcas na ombreira da porta · Constatar que os filhos estão a cescer · Conservar os antigos cadernos da escola · Observar atentamente o traço tímido dos primeirosexercícios · Recordar os colegas com nostalgia · E lembrarmo-nos que hoje, somos fruto do passado · E logo a seguir sorrir de contentamento · Porque está Sol · Porquenão chove · Porque é mais um dia · Um novo dia · Viva · Viva o momento Now. Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeirospassos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiroda relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanharo autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bolaao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minhaflor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areianos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragema tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas ·Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados ao

As flores têm um tempo médio de germina-ção de 14 dias.A germinação de uma nova flor é o culminar de um processo complexo e altamenteeficaz. Com a ajuda de agentes polinizadores, tal como a borboleta ou o própriovento, a continuação da espécie é assegurada. E se para nós, ao termos consciênciado que está envolvido, parece um processo complexo, a verdade é que é assim hámilhares de anos, e cada espécie sabe perfeitamente o que deve fazer para nãoquebrar o ciclo. Persistência e sobrevivência.

Observe. O tempo que desejar.

No serviço Mobile TV a Vodafone disponibiliza actualmente 24 canais detelevisão, a partir de qualquer telemóvel Vodafone live! 3G.

03Relatórios e Certificação Legal

Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entradona Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar paracima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O narizdo António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede· A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegriapor ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixaa olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à BulhãoPato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se temsede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados ao fim de duas horas na água · O saco de água quente numa noite de Inverno · Um DVDao serão enquanto se come gelado · Descobrir uma antiga lista de compras · Ver fotografias · Folhear as antigas cadernetas de cromos · Receber uma carta de umamigo pelo correio · Arrumar as gavetas do fundo · Oferecer a uma instituição o que está óptimo mas não usamos · Comprar em promoção · Gastar o dinheiro que sepoupou no jantar especial · Descer a montanha de ski e a ouvir a música favorita · Picanha com caipirinha · Cabeça de pargo com vinho branco fresco · Vestir roupaconfortável do fim-de-semana · Bater uma bolas de basquete com os filhos · Sorrisos e gargalhadas · Um abraço quando não é preciso dizer nada mais · Sentir a forçado vento nos olhos · Conseguir acompanhar as perguntas da idade dos porquês · Fazer origamis · Ou o jogo do prego na praia · O bronzeado depois de um dia de praiasaudável · O orgulho de usar o relógio do avô · As receitas de família nos dias de festa · O cheiro do manjerico ·As Marchas Populares · E já agora o arraial · As tradições· O Futuro · Mas antes o presente · Folhear o jornal em primeira mão · Chegar ao fim do dia cansado mas de consciência tranquila porque conseguimos fazer tudo oque projectámos para esse dia · Os salpicos das ondas · Fazer mergulho · Ter medo do escuro e das profundezas e ainda assim insistir · O primeiro drop em pé na prancha· Rodopiar e depois abrir os olhos · Os arrepios enquanto se ouve o Hino · A tristeza por se acabar o livro que nos acompanhou nos últimos meses · Conseguir deixarde fumar · E não desistir · Chegar ao Ulurú · Ao Everest · Ou dormir no cimo do Pico · Ver as cegonhas nos arrozais · Chá de hortelã no Verão · Encontrar areia num livroda praia já em Outubro · O ronron do gato quando se chega tarde a casa · Andar de carro sem destino certo · Observar as relações da Natureza · O pardal que bica acasca da árvore · A lagarta que se transforma em borboleta · Gravar o último episódio da série preferida · Visionar quando se quer, com tempo · Olhar com orgulho asmarcas na ombreira da porta · Constatar que os filhos estão a cescer · Conservar os antigos cadernos da escola · Observar atentamente o traço tímido dos primeirosexercícios · Recordar os colegas com nostalgia · E lembrarmo-nos que hoje, somos fruto do passado · E logo a seguir sorrir de contentamento · Porque está Sol · Porquenão chove · Porque é mais um dia · Um novo dia · Viva · Viva o momento Now. Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeirospassos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiroda relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanharo autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bolaao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minhaflor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areianos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragema tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas ·Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados aofim de duas horas na água · O saco de água quente numa noite de Inverno · Um DVD ao serão enquanto se come gelado · Descobrir uma antiga lista de compras · Verfotografias · Folhear as antigas cadernetas de cromos · Receber uma carta de um amigo pelo correio · Arrumar as gavetas do fundo · Oferecer a uma instituição o queestá óptimo mas não usamos · Comprar em promoção · Gastar o dinheiro que se poupou no jantar especial · Descer a montanha de ski e a ouvir a música favorita ·Picanha com caipirinha · Cabeça de pargo com vinho branco fresco · Vestir roupa confortável do fim-de-semana · Bater uma bolas de basquete com os filhos · Sorrisose gargalhadas · Um abraço quando não é preciso dizer nada mais · Sentir a força do vento nos olhos · Conseguir acompanhar as perguntas da idade dos porquês · Fazerorigamis · Ou o jogo do prego na praia · O bronzeado depois de um dia de praia saudável · O orgulho de usar o relógio do avô · As receitas de família nos dias de festa· O cheiro do manjerico ·As Marchas Populares · E já agora o arraial · As tradições · O Futuro · Mas antes o presente · Folhear o jornal em primeira mão · Chegar ao fimdo dia cansado mas de consciência tranquila porque conseguimos fazer tudo o que projectámos para esse dia · Os salpicos das ondas · Fazer mergulho · Ter medo doescuro e das profundezas e ainda assim insistir · O primeiro drop em pé na prancha · Rodopiar e depois abrir os olhos · Os arrepios enquanto se ouve o Hino · A tristezapor se acabar o livro que nos acompanhou nos últimos meses · Conseguir deixar de fumar · E não desistir · Chegar ao Ulurú · Ao Everest · Ou dormir no cimo do Pico ·Ver as cegonhas nos arrozais · Chá de hortelã no Verão · Encontrar areia num livro da praia já em Outubro · O ronron do gato quando se chega tarde a casa · Andarde carro sem destino certo · Observar as relações da Natureza · O pardal que bica a casca da árvore · A lagarta que se transforma em borboleta · Gravar o último episódioda série preferida · Visionar quando se quer, com tempo · Olhar com orgulho as marcas na ombreira da porta · Constatar que os filhos estão a cescer · Conservar osantigos cadernos da escola · Observar atentamente o traço tímido dos primeiros exercícios · Recordar os colegas com nostalgia · E lembrarmo-nos que hoje, somosfruto do passado · E logo a seguir sorrir de contentamento · Porque está Sol · Porque não chove · Porque é mais um dia · Um novo dia · Viva · Viva o momento Now ·Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entradona Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar paracima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O narizdo António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede· A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegriapor ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixaa olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à BulhãoPato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se temsede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados ao fim de duas horas na água · O saco de água quente numa noite de Inverno · Um DVDao serão enquanto se come gelado · Descobrir uma antiga lista de compras · Ver fotografias · Folhear as antigas cadernetas de cromos · Receber uma carta de umamigo pelo correio · Arrumar as gavetas do fundo · Oferecer a uma instituição o que está óptimo mas não usamos · Comprar em promoção · Gastar o dinheiro que sepoupou no jantar especial · Descer a montanha de ski e a ouvir a música favorita · Picanha com caipirinha · Cabeça de pargo com vinho branco fresco · Vestir roupaconfortável do fim-de-semana · Bater uma bolas de basquete com os filhos · Sorrisos e gargalhadas · Um abraço quando não é preciso dizer nada mais · Sentir a forçado vento nos olhos · Conseguir acompanhar as perguntas da idade dos porquês · Fazer origamis · Ou o jogo do prego na praia · O bronzeado depois de um dia de praiasaudável · O orgulho de usar o relógio do avô · As receitas de família nos dias de festa · O cheiro do manjerico ·As Marchas Populares · E já agora o arraial · As tradições· O Futuro · Mas antes o presente · Folhear o jornal em primeira mão · Chegar ao fim do dia cansado mas de consciência tranquila porque conseguimos fazer tudo oque projectámos para esse dia · Os salpicos das ondas · Fazer mergulho · Ter medo do escuro e das profundezas e ainda assim insistir · O primeiro drop em pé na prancha· Rodopiar e depois abrir os olhos · Os arrepios enquanto se ouve o Hino · A tristeza por se acabar o livro que nos acompanhou nos últimos meses · Conseguir deixarde fumar · E não desistir · Chegar ao Ulurú · Ao Everest · Ou dormir no cimo do Pico · Ver as cegonhas nos arrozais · Chá de hortelã no Verão · Encontrar areia num livroda praia já em Outubro · O ronron do gato quando se chega tarde a casa · Andar de carro sem destino certo · Observar as relações da Natureza · O pardal que bica acasca da árvore · A lagarta que se transforma em borboleta · Gravar o último episódio da série preferida · Visionar quando se quer, com tempo · Olhar com orgulho asmarcas na ombreira da porta · Constatar que os filhos estão a cescer · Conservar os antigos cadernos da escola · Observar atentamente o traço tímido dos primeirosexercícios · Recordar os colegas com nostalgia · E lembrarmo-nos que hoje, somos fruto do passado · E logo a seguir sorrir de contentamento · Porque está Sol · Porquenão chove · Porque é mais um dia · Um novo dia · Viva · Viva o momento Now. Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeirospassos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiroda relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanharo autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bolaao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minhaflor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areianos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragema tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas ·Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados ao

05’ Relatório e Contas

| 057

03Relatórios e Certificação Legal

Relatórios e Certificação Legal

056

1. Lista de Participações dos Accionistas no Capital

Dando cumprimento ao disposto do n.º 4 do artigo 448º do Código dasSociedades Comerciais, passamos a informar a relação dos Accionistastitulares de, pelo menos, 10% dos direitos de voto relativos ao capital socialda Vodafone Portugal, à data de 31 de Março de 2006:

Em 31 de Março de 2006, a Vodafone Holdings Europe B.V. detinhadirectamente um total de 131.953.205 acções da Empresa, representandouma participação de 61,37% do capital social e dos direitos de voto,enquanto a Vodafone Group Plc detinha 83.046.795 acções do capitalda Vodafone Portugal, correspondente a uma participação de 38,63% docapital social e dos direitos de voto.

2. Participação dos Órgãos de Administração e Fiscalização no Capital

Em 31 de Março de 2006, os órgãos sociais da Vodafone Portugal nãodetinham quaisquer acções ou obrigações da Sociedade, nem adquiriramou alienaram acções ou obrigações da Empresa durante os doze mesesfindos naquela data. Em 31 de Março de 2006, o Grupo Vodafonedetinha, directa e indirectamente, a totalidade dos direitos de voto e docapital social da Vodafone Portugal.

3. Negócios entre a Sociedade e os seus Administradores

No âmbito da celebração de negócios entre a Sociedade e os seusAdministradores e para os efeitos dos artigos 66º n.º 2 alínea e) e 397º n.º2 e n.º 4 do Código das Sociedade Comerciais, o Conselho de Administra-ção da Vodafone Portugal, concedeu a seguinte autorização:

i. Celebração de Contrato de Prestação de Serviços Jurídicos com oAdministrador Dr. José Miguel Júdice, nos termos da deliberaçãodo Conselho de Administração da Sociedade datada de 5 deSetembro de 2005 e do parecer favorável do Fiscal Único datadode 9 de Setembro de 2005.

31 de Março de 2006

ACCIONISTA N.º DE ACÇÕES % DO % DOS

CAPITAL SOCIAL DIREITOS DE VOTO

Vodafone Holdings Europe B.V 131.953.205 61,37% 61,37%

Vodafone Group Plc 83.046.795 38,63% 38,63%

4. Certificação Legal das Contas e Relatório e Parecer do Fiscal Único

Certificação Legal das Contas

Introdução

1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas da VodafonePortugal – Comunicações Pessoais, S.A. (‘Empresa’), as quaiscompreendem o balanço em 31 de Março de 2006 que evidencia umtotal de 1.387.249 milhares de Euros e capitais próprios de 993.657milhares de Euros, incluindo um resultado líquido de 169.307 milharesde Euros, as demonstrações dos resultados por naturezas e por funções,a demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e oscorrespondentes anexos.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação dedemonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira eapropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suasoperações e os seus fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas ecritérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema decontrolo interno apropriado. A nossa responsabilidade consiste emexpressar uma opinião profissional e independente, baseada no nossoexame daquelas demonstrações financeiras.

Âmbito

3. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as NormasTécnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos RevisoresOficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executadocom o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se asdemonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmenterelevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem,do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstraçõesfinanceiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critériosdefinidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação.Este exame incluiu, igualmente, a apreciação sobre se são adequadas aspolíticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta ascircunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da conti-nuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termosglobais, a apresentação das demonstrações financeiras. O nosso exameabrangeu também a verificação da concordância da informaçãofinanceira constante do Relatório de Gestão com as demonstraçõesfinanceiras. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma baseaceitável para a expressão da nossa opinião.

Opinião

4. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1acima, apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos osaspectos materialmente relevantes, a posição financeira da VodafonePortugal – Comunicações Pessoais, S.A. em 31 de Março de 2006, bemcomo o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa noexercício findo naquela data, em conformidade com os princípioscontabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Ênfase

5. Conforme referido na nota 2 do anexo ao balanço e à demonstrações dosresultados, a Empresa adoptou com efeitos a partir de 1 de Abril de 2004uma nova política contabilística de registo dos custos directos deaquisição e retenção de clientes, que compreendem os custos incorridoscom a venda de equipamentos e que até àquela data, se encontravam aser diferidos pelo período de vigência dos contratos com os clientes. Deacordo com esta nova política, estes custos são reconhecidos nademonstração dos resultados à medida que são incorridos. O impacto daadopção desta política no exercício findo em 31 de Março de 2005correspondeu a um aumento dos custos desse exercício de 52.120milhares de Euros. Consequentemente, as demonstrações financeiras doexercício findo em 31 de Março de 2006, não são integralmentecomparáveis com as reportadas a 31 de Março de 2005.

Lisboa, 30 de Maio de 2006

DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A.Representada porLuís Augusto Gonçalves Magalhães

Relatório e Parecer do Fiscal Único

Aos Accionistas da Vodafone Portugal – Comunicações Pessoais, S.A.Em conformidade com a legislação em vigor e com o mandato que nos foiconfiado, vimos submeter à Vossa apreciação o nosso Relatório e Parecerque abrange a actividade por nós desenvolvida e os documentos deprestação de contas da Vodafone Portugal – Comunicações Pessoais, S.A.(‘Empresa’), relativos ao exercício findo em 31 de Março de 2006, os quaissão da responsabilidade do Conselho de Administração.Acompanhámos, com a periodicidade e a extensão que considerámosadequada, a evolução da actividade da Empresa, a regularidade dos seusregistos contabilísticos e o cumprimento do normativo legal e estatutárioem vigor tendo recebido do Conselho de Administração e dos diversosserviços da Empresa as informações e os esclarecimentos solicitados.No âmbito das nossas funções, examinámos o balanço em 31 de Março de2006, as demonstrações dos resultados por naturezas e por funções, ademonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data e oscorrespondentes anexos. Adicionalmente, procedemos a uma análise doRelatório de Gestão do exercício de 2005 preparado pelo Conselho deAdministração e da proposta de aplicação dos resultados nele incluída.Como consequência do trabalho de revisão legal efectuado, emitimosnesta data a Certificação Legal das Contas, que não inclui reservas e oRelatório Anual sobre a Fiscalização Efectuada.Face ao exposto, somos de opinião que as demonstrações financeirassupra referidas e o Relatório de Gestão, bem como a proposta de aplicaçãodos resultados nele incluída, estão de acordo com as disposiçõescontabilísticas, legais e estatutárias aplicáveis, pelo que poderão seraprovados em Assembleia Geral de Accionistas.Desejamos ainda manifestar ao Conselho de Administração e aos serviçosda Empresa o nosso apreço pela colaboração prestada.

Lisboa, 30 de Maio de 2006

DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A.Representada porLuís Augusto Gonçalves Magalhães

Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entradona Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar paracima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O narizdo António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede· A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegriapor ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixaa olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à BulhãoPato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se temsede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados ao fim de duas horas na água · O saco de água quente numa noite de Inverno · Um DVDao serão enquanto se come gelado · Descobrir uma antiga lista de compras · Ver fotografias · Folhear as antigas cadernetas de cromos · Receber uma carta de umamigo pelo correio · Arrumar as gavetas do fundo · Oferecer a uma instituição o que está óptimo mas não usamos · Comprar em promoção · Gastar o dinheiro que sepoupou no jantar especial · Descer a montanha de ski e a ouvir a música favorita · Picanha com caipirinha · Cabeça de pargo com vinho branco fresco · Vestir roupaconfortável do fim-de-semana · Bater uma bolas de basquete com os filhos · Sorrisos e gargalhadas · Um abraço quando não é preciso dizer nada mais · Sentir a forçado vento nos olhos · Conseguir acompanhar as perguntas da idade dos porquês · Fazer origamis · Ou o jogo do prego na praia · O bronzeado depois de um dia de praiasaudável · O orgulho de usar o relógio do avô · As receitas de família nos dias de festa · O cheiro do manjerico ·As Marchas Populares · E já agora o arraial · As tradições· O Futuro · Mas antes o presente · Folhear o jornal em primeira mão · Chegar ao fim do dia cansado mas de consciência tranquila porque conseguimos fazer tudo oque projectámos para esse dia · Os salpicos das ondas · Fazer mergulho · Ter medo do escuro e das profundezas e ainda assim insistir · O primeiro drop em pé na prancha· Rodopiar e depois abrir os olhos · Os arrepios enquanto se ouve o Hino · A tristeza por se acabar o livro que nos acompanhou nos últimos meses · Conseguir deixarde fumar · E não desistir · Chegar ao Ulurú · Ao Everest · Ou dormir no cimo do Pico · Ver as cegonhas nos arrozais · Chá de hortelã no Verão · Encontrar areia num livroda praia já em Outubro · O ronron do gato quando se chega tarde a casa · Andar de carro sem destino certo · Observar as relações da Natureza · O pardal que bica acasca da árvore · A lagarta que se transforma em borboleta · Gravar o último episódio da série preferida · Visionar quando se quer, com tempo · Olhar com orgulho asmarcas na ombreira da porta · Constatar que os filhos estão a cescer · Conservar os antigos cadernos da escola · Observar atentamente o traço tímido dos primeirosexercícios · Recordar os colegas com nostalgia · E lembrarmo-nos que hoje, somos fruto do passado · E logo a seguir sorrir de contentamento · Porque está Sol · Porquenão chove · Porque é mais um dia · Um novo dia · Viva · Viva o momento Now. Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeirospassos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiroda relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanharo autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bolaao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minhaflor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areianos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragema tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas ·Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados aofim de duas horas na água · O saco de água quente numa noite de Inverno · Um DVD ao serão enquanto se come gelado · Descobrir uma antiga lista de compras · Verfotografias · Folhear as antigas cadernetas de cromos · Receber uma carta de um amigo pelo correio · Arrumar as gavetas do fundo · Oferecer a uma instituição o queestá óptimo mas não usamos · Comprar em promoção · Gastar o dinheiro que se poupou no jantar especial · Descer a montanha de ski e a ouvir a música favorita ·Picanha com caipirinha · Cabeça de pargo com vinho branco fresco · Vestir roupa confortável do fim-de-semana · Bater uma bolas de basquete com os filhos · Sorrisose gargalhadas · Um abraço quando não é preciso dizer nada mais · Sentir a força do vento nos olhos · Conseguir acompanhar as perguntas da idade dos porquês · Fazerorigamis · Ou o jogo do prego na praia · O bronzeado depois de um dia de praia saudável · O orgulho de usar o relógio do avô · As receitas de família nos dias de festa· O cheiro do manjerico ·As Marchas Populares · E já agora o arraial · As tradições · O Futuro · Mas antes o presente · Folhear o jornal em primeira mão · Chegar ao fimdo dia cansado mas de consciência tranquila porque conseguimos fazer tudo o que projectámos para esse dia · Os salpicos das ondas · Fazer mergulho · Ter medo doescuro e das profundezas e ainda assim insistir · O primeiro drop em pé na prancha · Rodopiar e depois abrir os olhos · Os arrepios enquanto se ouve o Hino · A tristezapor se acabar o livro que nos acompanhou nos últimos meses · Conseguir deixar de fumar · E não desistir · Chegar ao Ulurú · Ao Everest · Ou dormir no cimo do Pico ·Ver as cegonhas nos arrozais · Chá de hortelã no Verão · Encontrar areia num livro da praia já em Outubro · O ronron do gato quando se chega tarde a casa · Andarde carro sem destino certo · Observar as relações da Natureza · O pardal que bica a casca da árvore · A lagarta que se transforma em borboleta · Gravar o último episódioda série preferida · Visionar quando se quer, com tempo · Olhar com orgulho as marcas na ombreira da porta · Constatar que os filhos estão a cescer · Conservar osantigos cadernos da escola · Observar atentamente o traço tímido dos primeiros exercícios · Recordar os colegas com nostalgia · E lembrarmo-nos que hoje, somosfruto do passado · E logo a seguir sorrir de contentamento · Porque está Sol · Porque não chove · Porque é mais um dia · Um novo dia · Viva · Viva o momento Now ·Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entradona Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar paracima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O narizdo António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede· A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegriapor ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixaa olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à BulhãoPato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se temsede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados ao fim de duas horas na água · O saco de água quente numa noite de Inverno · Um DVDao serão enquanto se come gelado · Descobrir uma antiga lista de compras · Ver fotografias · Folhear as antigas cadernetas de cromos · Receber uma carta de umamigo pelo correio · Arrumar as gavetas do fundo · Oferecer a uma instituição o que está óptimo mas não usamos · Comprar em promoção · Gastar o dinheiro que sepoupou no jantar especial · Descer a montanha de ski e a ouvir a música favorita · Picanha com caipirinha · Cabeça de pargo com vinho branco fresco · Vestir roupaconfortável do fim-de-semana · Bater uma bolas de basquete com os filhos · Sorrisos e gargalhadas · Um abraço quando não é preciso dizer nada mais · Sentir a forçado vento nos olhos · Conseguir acompanhar as perguntas da idade dos porquês · Fazer origamis · Ou o jogo do prego na praia · O bronzeado depois de um dia de praiasaudável · O orgulho de usar o relógio do avô · As receitas de família nos dias de festa · O cheiro do manjerico ·As Marchas Populares · E já agora o arraial · As tradições· O Futuro · Mas antes o presente · Folhear o jornal em primeira mão · Chegar ao fim do dia cansado mas de consciência tranquila porque conseguimos fazer tudo oque projectámos para esse dia · Os salpicos das ondas · Fazer mergulho · Ter medo do escuro e das profundezas e ainda assim insistir · O primeiro drop em pé na prancha· Rodopiar e depois abrir os olhos · Os arrepios enquanto se ouve o Hino · A tristeza por se acabar o livro que nos acompanhou nos últimos meses · Conseguir deixarde fumar · E não desistir · Chegar ao Ulurú · Ao Everest · Ou dormir no cimo do Pico · Ver as cegonhas nos arrozais · Chá de hortelã no Verão · Encontrar areia num livroda praia já em Outubro · O ronron do gato quando se chega tarde a casa · Andar de carro sem destino certo · Observar as relações da Natureza · O pardal que bica acasca da árvore · A lagarta que se transforma em borboleta · Gravar o último episódio da série preferida · Visionar quando se quer, com tempo · Olhar com orgulho asmarcas na ombreira da porta · Constatar que os filhos estão a cescer · Conservar os antigos cadernos da escola · Observar atentamente o traço tímido dos primeirosexercícios · Recordar os colegas com nostalgia · E lembrarmo-nos que hoje, somos fruto do passado · E logo a seguir sorrir de contentamento · Porque está Sol · Porquenão chove · Porque é mais um dia · Um novo dia · Viva · Viva o momento Now. Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeirospassos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiroda relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanharo autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bolaao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minhaflor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areianos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragema tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas ·Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados ao

O vento é o ar em movimento, com umadeterminada direcção e intensidade.Nas altas pressões, o ar desce e diverge, dirigindo-se para as baixas pressões ondeconverge e sobe. Se a Terra não tivesse movimento de rotação, o vento sopraria dasaltas para as baixas pressões e sempre perpendicular às isóbaras. No entanto, osventos sofrem um ligeiro desvio devido ao movimento de rotação da Terra. Asensação do vento na cara, é uma descoberta feita nos primeiros anos de vida.Porque razão todos nos divertimos com o vento?E porque razão perdemos a curiosidade pelo que o vento tem para nos dizer?

Sinta. O tempo que desejar.

A Vodafone Portugal lançou, em Junho de 2005, o Vodafone Travel, umtarifário para chamadas em roaming, que permite aos Clientes falar semrestrições a partir do estrangeiro.

04Demonstrações Financeiras e Anexos

Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entradona Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar paracima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O narizdo António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede· A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegriapor ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixaa olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à BulhãoPato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se temsede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados ao fim de duas horas na água · O saco de água quente numa noite de Inverno · Um DVDao serão enquanto se come gelado · Descobrir uma antiga lista de compras · Ver fotografias · Folhear as antigas cadernetas de cromos · Receber uma carta de umamigo pelo correio · Arrumar as gavetas do fundo · Oferecer a uma instituição o que está óptimo mas não usamos · Comprar em promoção · Gastar o dinheiro que sepoupou no jantar especial · Descer a montanha de ski e a ouvir a música favorita · Picanha com caipirinha · Cabeça de pargo com vinho branco fresco · Vestir roupaconfortável do fim-de-semana · Bater uma bolas de basquete com os filhos · Sorrisos e gargalhadas · Um abraço quando não é preciso dizer nada mais · Sentir a forçado vento nos olhos · Conseguir acompanhar as perguntas da idade dos porquês · Fazer origamis · Ou o jogo do prego na praia · O bronzeado depois de um dia de praiasaudável · O orgulho de usar o relógio do avô · As receitas de família nos dias de festa · O cheiro do manjerico ·As Marchas Populares · E já agora o arraial · As tradições· O Futuro · Mas antes o presente · Folhear o jornal em primeira mão · Chegar ao fim do dia cansado mas de consciência tranquila porque conseguimos fazer tudo oque projectámos para esse dia · Os salpicos das ondas · Fazer mergulho · Ter medo do escuro e das profundezas e ainda assim insistir · O primeiro drop em pé na prancha· Rodopiar e depois abrir os olhos · Os arrepios enquanto se ouve o Hino · A tristeza por se acabar o livro que nos acompanhou nos últimos meses · Conseguir deixarde fumar · E não desistir · Chegar ao Ulurú · Ao Everest · Ou dormir no cimo do Pico · Ver as cegonhas nos arrozais · Chá de hortelã no Verão · Encontrar areia num livroda praia já em Outubro · O ronron do gato quando se chega tarde a casa · Andar de carro sem destino certo · Observar as relações da Natureza · O pardal que bica acasca da árvore · A lagarta que se transforma em borboleta · Gravar o último episódio da série preferida · Visionar quando se quer, com tempo · Olhar com orgulho asmarcas na ombreira da porta · Constatar que os filhos estão a cescer · Conservar os antigos cadernos da escola · Observar atentamente o traço tímido dos primeirosexercícios · Recordar os colegas com nostalgia · E lembrarmo-nos que hoje, somos fruto do passado · E logo a seguir sorrir de contentamento · Porque está Sol · Porquenão chove · Porque é mais um dia · Um novo dia · Viva · Viva o momento Now. Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeirospassos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiroda relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanharo autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bolaao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minhaflor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areianos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragema tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas ·Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados aofim de duas horas na água · O saco de água quente numa noite de Inverno · Um DVD ao serão enquanto se come gelado · Descobrir uma antiga lista de compras · Verfotografias · Folhear as antigas cadernetas de cromos · Receber uma carta de um amigo pelo correio · Arrumar as gavetas do fundo · Oferecer a uma instituição o queestá óptimo mas não usamos · Comprar em promoção · Gastar o dinheiro que se poupou no jantar especial · Descer a montanha de ski e a ouvir a música favorita ·Picanha com caipirinha · Cabeça de pargo com vinho branco fresco · Vestir roupa confortável do fim-de-semana · Bater uma bolas de basquete com os filhos · Sorrisose gargalhadas · Um abraço quando não é preciso dizer nada mais · Sentir a força do vento nos olhos · Conseguir acompanhar as perguntas da idade dos porquês · Fazerorigamis · Ou o jogo do prego na praia · O bronzeado depois de um dia de praia saudável · O orgulho de usar o relógio do avô · As receitas de família nos dias de festa· O cheiro do manjerico ·As Marchas Populares · E já agora o arraial · As tradições · O Futuro · Mas antes o presente · Folhear o jornal em primeira mão · Chegar ao fimdo dia cansado mas de consciência tranquila porque conseguimos fazer tudo o que projectámos para esse dia · Os salpicos das ondas · Fazer mergulho · Ter medo doescuro e das profundezas e ainda assim insistir · O primeiro drop em pé na prancha · Rodopiar e depois abrir os olhos · Os arrepios enquanto se ouve o Hino · A tristezapor se acabar o livro que nos acompanhou nos últimos meses · Conseguir deixar de fumar · E não desistir · Chegar ao Ulurú · Ao Everest · Ou dormir no cimo do Pico ·Ver as cegonhas nos arrozais · Chá de hortelã no Verão · Encontrar areia num livro da praia já em Outubro · O ronron do gato quando se chega tarde a casa · Andarde carro sem destino certo · Observar as relações da Natureza · O pardal que bica a casca da árvore · A lagarta que se transforma em borboleta · Gravar o último episódioda série preferida · Visionar quando se quer, com tempo · Olhar com orgulho as marcas na ombreira da porta · Constatar que os filhos estão a cescer · Conservar osantigos cadernos da escola · Observar atentamente o traço tímido dos primeiros exercícios · Recordar os colegas com nostalgia · E lembrarmo-nos que hoje, somosfruto do passado · E logo a seguir sorrir de contentamento · Porque está Sol · Porque não chove · Porque é mais um dia · Um novo dia · Viva · Viva o momento Now ·Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entradona Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar paracima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O narizdo António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede· A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegriapor ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixaa olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à BulhãoPato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas · Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se temsede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados ao fim de duas horas na água · O saco de água quente numa noite de Inverno · Um DVDao serão enquanto se come gelado · Descobrir uma antiga lista de compras · Ver fotografias · Folhear as antigas cadernetas de cromos · Receber uma carta de umamigo pelo correio · Arrumar as gavetas do fundo · Oferecer a uma instituição o que está óptimo mas não usamos · Comprar em promoção · Gastar o dinheiro que sepoupou no jantar especial · Descer a montanha de ski e a ouvir a música favorita · Picanha com caipirinha · Cabeça de pargo com vinho branco fresco · Vestir roupaconfortável do fim-de-semana · Bater uma bolas de basquete com os filhos · Sorrisos e gargalhadas · Um abraço quando não é preciso dizer nada mais · Sentir a forçado vento nos olhos · Conseguir acompanhar as perguntas da idade dos porquês · Fazer origamis · Ou o jogo do prego na praia · O bronzeado depois de um dia de praiasaudável · O orgulho de usar o relógio do avô · As receitas de família nos dias de festa · O cheiro do manjerico ·As Marchas Populares · E já agora o arraial · As tradições· O Futuro · Mas antes o presente · Folhear o jornal em primeira mão · Chegar ao fim do dia cansado mas de consciência tranquila porque conseguimos fazer tudo oque projectámos para esse dia · Os salpicos das ondas · Fazer mergulho · Ter medo do escuro e das profundezas e ainda assim insistir · O primeiro drop em pé na prancha· Rodopiar e depois abrir os olhos · Os arrepios enquanto se ouve o Hino · A tristeza por se acabar o livro que nos acompanhou nos últimos meses · Conseguir deixarde fumar · E não desistir · Chegar ao Ulurú · Ao Everest · Ou dormir no cimo do Pico · Ver as cegonhas nos arrozais · Chá de hortelã no Verão · Encontrar areia num livroda praia já em Outubro · O ronron do gato quando se chega tarde a casa · Andar de carro sem destino certo · Observar as relações da Natureza · O pardal que bica acasca da árvore · A lagarta que se transforma em borboleta · Gravar o último episódio da série preferida · Visionar quando se quer, com tempo · Olhar com orgulho asmarcas na ombreira da porta · Constatar que os filhos estão a cescer · Conservar os antigos cadernos da escola · Observar atentamente o traço tímido dos primeirosexercícios · Recordar os colegas com nostalgia · E lembrarmo-nos que hoje, somos fruto do passado · E logo a seguir sorrir de contentamento · Porque está Sol · Porquenão chove · Porque é mais um dia · Um novo dia · Viva · Viva o momento Now. Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minha flor · Os primeirospassos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areia nos pés · O cheiroda relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragem a tempo de apanharo autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas à beira mar · Ver a bolaao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Jantar surpresa da Joana · O sorriso do Pedro quando recebeu a minhaflor · Os primeiros passos da Carolina · O beijo do dia dos namorados · A alegria por ter entrado na Universidade · O almoço de família no Guincho · A sensação da areianos pés · O cheiro da relva cortada · Os pirilampos na Primavera · Andar na Baixa a olhar para cima · As castanhas com manteiga · A aula de yoga · Chegar à paragema tempo de apanhar o autocarro · Receber os amigos em casa · Ameijoas à Bulhão Pato · O nariz do António quando põe creme na praia · A apanha das conquilhas ·Ver a bola ao fim-de-semana com um grupo de amigos · Beber água quando se tem sede · A luz de Lisboa · Ouvir ao vivo a música preferida · Os dedos enrugados ao

05’ Relatório e Contas

| 063

04Demonstrações Financeiras e Anexos

Demonstrações Financeiras e Anexos

062

1. BALANÇOS EM 31 DE MARÇO DE 2006 E 2005

(Montantes expressos em milhares de Euros) 31-03-2006 31-03-2005ACTIVO Notas ACTIVO BRUTO A/A ACTIVO LÍQUIDO ACTIVO LÍQUIDO

IMOBILIZADO:Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 8 e 10 19.176 14.078 5.098 6.748Despesas de investigação e de desenvolvimento 8 e 10 34.292 23.656 10.636 10.354

Propriedade industrial e outros direitos 8 e 10 133.276 21.380 111.896 123.491Imobilizações em curso 8 e 10 4.476 - 4.476 7.231

191.220 59.114 132.106 147.824Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 10 3.940 - 3.940 4.098Edifícios e outras construções 10 70.829 25.848 44.981 69.806

Equipamento básico 10, 14 e 15 1.140.811 643.894 496.917 444.102Equipamento de transporte 10 e 15 16.472 9.688 6.784 5.869

Ferramentas e utensílios 10 17.158 12.467 4.691 5.458Equipamento administrativo 10 237.087 196.590 40.497 58.519

Outras imobilizações corpóreas 10 53 53 - -Imobilizações em curso 10 52.220 - 52.220 73.120

1.538.570 888.540 650.030 660.972Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas do grupo 10 e 16 5.788 - 5.788 5.730Partes de capital em empresas associadas 10 e 16 1.942 - 1.942 1.208

7.730 - 7.730 6.938CIRCULANTE:

Existências:Mercadorias 21, 22 e 41 27.227 7.002 20.225 19.005

27.227 7.002 20.225 19.005DÍVIDAS DE TERCEIROS - CURTO PRAZO:

Clientes, conta corrente 105.025 - 105.025 112.619Clientes de cobrança duvidosa 21 e 23 49.321 49.321 - -

Accionistas 16 4.887 - 4.887 202.427Adiantamentos a fornecedores 9 - 9 539

Adiantamentos a fornecedores de imobilizado - - - 1Estado e outros entes públicos 48 57 - 57 171

Outros devedores 25 344 - 344 6.025

159.643 49.321 110.322 321.782Títulos negociáveis:

Outras aplicações de tesouraria 17 373.300 - 373.300 -

373.300 - 373.300 -Depósitos bancários e caixa:

Depósitos bancários 6.723 6.723 4.274Caixa 26 26 35

6.749 6.749 4.309ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

Acréscimos de proveitos 49 49.518 49.518 52.791Custos diferidos 49 19.082 19.082 20.405

Impostos diferidos activos 6 e 49 18.187 18.187 16.359

86.787 86.787 89.555

TOTAL DE AMORTIZAÇÕES 947.654TOTAL DE AJUSTAMENTOS 56.323

TOTAL DO ACTIVO 2.391.226 1.003.977 1.387.249 1.250.385

As notas anexas fazem parte integrante do balanço O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administraçãoem 31 de Março de 2006.

BALANÇOS EM 31 DE MARÇO DE 2006 E 2005

(Montantes expressos em milhares de Euros)

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO NOTAS 31-03-2006 31-03-2005

CAPITAL PRÓPRIO:

Capital 36, 37 e 40 107.500 107.500

Ajustamento de partes de capital em associadas 40 874 874

Reservas:

Reservas legais 40 21.500 21.500

Reservas livres 40 686.676 554.948

Reserva de fusão 40 7.800 7.800

Resultado líquido do exercício 40 169.307 131.728

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 993.657 824.350

PASSIVO:

PROVISÕES:

Outras provisões 34 60.917 71.717

60.917 71.717

DÍVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO:

Dívidas a instituições de crédito 51 18.082 16.810

Fornecedores conta corrente 16 46.009 66.649

Fornecedores - facturas em recepção e conferência 29.519 48.984

Adiantamentos de clientes 3 -

Fornecedores de imobilizado, conta corrente 31.562 45.931

Estado e outros entes públicos 48 37.183 12.570

Outros credores 5.329 10.633

167.687 201.577

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

Acréscimos de custos 49 95.428 83.741

Proveitos diferidos 49 69.560 69.000

164.988 152.741

TOTAL DO PASSIVO 393.592 426.035

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 1.387.249 1.250.385

As notas anexas fazem parte integrante do balanço O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administraçãoem 31 de Março de 2006.

0

05’ Relatório e Contas Demonstrações Financeiras e Anexos

| 065064

2. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PORNATUREZAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2006 E 2005

(Montantes expressos em milhares de Euros)

CUSTOS E PERDAS NOTAS 31-03-2006 31-03-2005

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 41 217.279 231.158

Fornecimentos e serviços externos 16 575.891 793.170 555.008 786.166

Custos com o pessoal:

Remunerações 43 55.515 55.060

Encargos sociais e outros 43 27.286 82.801 24.794 79.854

Amortizações e ajustamentos do exercício:

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 10 191.792 172.912

Ajustamentos 2 e 21 12.708 19.959

Provisões 2 e 34 1.015 205.515 32.474 225.345

Impostos 22.803 22.988

Outros custos e perdas operacionais 172 22.975 865 23.853

(a).......... 1.104.461 1.115.218

Perdas em empresas do grupo e associadas 45 - 31

Juros e custos similares 45 13.823 13.823 14.195 14.226

(c).......... 1.118.284 1.129.444

Custos e perdas extraordinários 46 6.616 6.616 15.058 15.058

(e).......... 1.124.900 1.144.502

Impostos sobre o rendimento do exercício 6 55.151 55.151 46.949 46.949

(g).......... 1.180.051 1.191.451

Resultado líquido do exercício 169.307 131.728

1.349.358 1.323.179

PROVEITOS E GANHOS

Vendas de mercadorias 44 131.062 118.888

Prestação de serviços 16 e 44 1.182.982 1.162.292

Trabalhos para a própria empresa 10 3.967 7.942

Proveitos suplementares e outros 3.704 5.555

Reversões de amortizações e ajustamentos:

Reversões de amortizações 10 3.241 -

Reversões de ajustamentos 21 133 3.374 - -

(b).......... 1.325.089 1.294.677

Ganhos em empresas do grupo e associadas 16 e 45 792 228

Rendimentos de títulos negociáveis e outras aplicações financeiras 45 - 2.520

Outros juros e proveitos similares 45 7.213 8.005 708 3.456

(d).......... 1.333.094 1.298.133

Proveitos e ganhos extraordinários 46 16.264 25.046

(f).......... 1.349.358 1.323.179

RESULTADOS OPERACIONAIS (b - a) 220.628 179.459

RESULTADOS FINANCEIROS (d - b) - (c - a) (5.818) (10.770)

RESULTADOS CORRENTES (d - c) 214.810 168.689

RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS (f - e) 224.458 178.677

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (f - g) 169.307 131.728

As notas anexas fazem parte integrante da demonstração dos resultadospor naturezas para o exercício findo em 31 de Março de 2006. O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

(Montantes expressos em milhares de Euros)

NOTAS 31-03-2006 31-03-2005

Vendas e prestações de serviços 44 1.314.044 1.281.180

Custo das vendas e prestações de serviços 54 (544.576) (449.709)

RESULTADOS BRUTOS 769.468 831.471

Outros proveitos e ganhos operacionais 35.952 38.543

Custos de distribuição (374.884) (494.368)

Custos administrativos (185.644) (171.141)

Outros custos e perdas operacionais (14.616) (15.058)

RESULTADOS OPERACIONAIS 54 230.276 189.447

Ganhos (perdas) em filiais e associadas 45 792 197

Custo líquido de financiamento 45 (6.610) (10.967)

RESULTADOS CORRENTES 54 224.458 178.677

Impostos sobre os resultados correntes 6 (55.151) (46.949)

RESULTADOS CORRENTES APÓS IMPOSTOS 169.307 131.728

RESULTADO LÍQUIDO 54 169.307 131.728

Resultados por acção (em Euros) 0,79 0,61

As notas anexas fazem parte integrante da demonstraçãodos resultados por funções para o exercício findo em 31 de Março de 2006. O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

0

3. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR FUNÇÕESPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE2006 E 2005

4. ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOSRESULTADOS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE MARÇODE 2006

Montantes expressos em milhares de euros

NOTA INTRODUTÓRIA

A Vodafone Portugal - Comunicações Pessoais, S.A., (‘VodafonePortugal’, ‘Empresa’), à data da constituição da Empresa designada porTelecel - Comunicações Pessoais, S.A. associou, a partir de Janeiro de 2001,a sua própria marca à marca Vodafone, reflectindo assim a relação daEmpresa com o maior grupo mundial de comunicações móveis.Em Dezembro de 2003 a Empresa concluiu um processo muito bemsucedido de migração para a marca Vodafone, e mantém a partir destemarco o enfoque na maximização da notoriedade da marca, demonstrandoaos seus clientes as vantagens de fazer parte da maior comunidade móveldo mundo. O processo de consolidação da marca Vodafone em Portugalculminou com a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas realizadaem 6 de Agosto de 2003, da nova designação social da empresa ‘VodafonePortugal - Comunicações Pessoais, S.A.’, cuja plena adopção ocorreu apartir de 1 de Dezembro do mesmo ano.A Vodafone Portugal foi constituída em 15 de Maio de 1991 e tem comoactividade principal a exploração do serviço de telecomunicaçõescomplementares móvel terrestre ao abrigo de uma licença concedida peloGoverno Português em 18 de Outubro de 1991, a qual tem uma duraçãode 15 anos a partir daquela data. A actividade da Empresa estácondicionada aos termos da referida licença, concedida pela Anacom -Autoridade Nacional de Comunicações (‘Anacom’, ‘Regulador’). O processode renovação do título dos direitos de utilização foi iniciado durante oexercício findo em 31 de Março de 2006, através de consulta públicapatrocinada pela Anacom. Na resposta a esta consulta o Reguladorconfirmou a renovação dos direitos de utilização atribuídos à VodafonePortugal, estando nesta data a Empresa a aguardar a resposta aoscomentários por si elaborados, relativamente às condições definitivas aconstar na concessão sobre o título dos direitos de utilização.Em 9 de Outubro de 1998, a Vodafone Portugal foi licenciada pelaAnacom, como operador de redes públicas de telecomunicações noterritório nacional, data a partir da qual adquiriu a qualidade de operador deserviços de telecomunicações de uso público móveis, ficando habilitadaao estabelecimento e fornecimento de uma rede pública de telecomuni-cações. Esta licença tem uma duração de 15 anos contados a partir da datada sua emissão, e termo em 9 de Outubro de 2013.No sentido de complementar a sua oferta celular, a Vodafone Portugalsolicitou e obteve da Anacom, em 1999, uma licença para a exploração doserviço fixo telefónico indirecto e uma licença para a exploração do serviçode acesso fixo via rádio, ambas por um prazo de 15 anos e com início em 1de Janeiro de 2000. A exploração do serviço fixo telefónico indirecto teveinício na data de obtenção da licença e o serviço de acesso directo na redefixa da Vodafone Portugal, com recurso à tecnologia FWA (Fixed WirelessAccess) como suporte principal, foi disponibilizado em fase piloto, emJunho de 2000.Em 29 de Setembro de 2000 a Vodafone Portugal, candidatou-se àatribuição de uma licença para operar a tecnologia UMTS (Universal MobileTelecommunications System), a qual lhe foi concedida em 19 de Dezembrodo mesmo ano, por despacho do Governo Português proferido nos termosdo regulamento do concurso para a atribuição de quatro licenças de âmbito

05’ Relatório e Contas Demonstrações Financeiras e Anexos

| 067066

nacional para os sistemas de telecomunicações móveis internacionais. Estalicença tem uma duração de 15 anos, com termo em 11 de Janeiro de 2016,ficando a Vodafone Portugal, no exercício da actividade licenciada, sujeitaàs obrigações decorrentes da legislação aplicável.A Vodafone Portugal disponibilizou em 30 de Dezembro de 2003 oacesso a esta tecnologia, apenas a um número restrito de utilizadores,contando, nomeadamente, com a participação de colaboradores daEmpresa e de um conjunto seleccionado de parceiros e clientes. Com olançamento comercial do Vodafone Mobile Connect Card 3G/GPRS,em Fevereiro de 2004, a Vodafone Portugal tornou-se no primeirooperador português a disponibilizar aos seus clientes serviços UMTS -também designados por Terceira Geração Móvel (3G). Reconhecendo oreduzido número de utilizadores afectos a este tipo de serviço, aVodafone Portugal adoptou imediatamente estratégias direccionadas àrápida captação de clientes para adesão aos serviços disponibilizados poresta tecnologia. Assim, em Abril e Maio de 2004, respectivamente, aVodafone Portugal disponibilizou o acesso aos serviços de dados3G/UMTS em roaming, e apresentou a nova fase do desenvolvimento daterceira geração móvel, com o lançamento do Vodafone live! 3G. A partirde Maio de 2004, com o lançamento comercial de todas as vertentestecnológicas associadas à rede 3G, a utilização desta tecnologia ficouperfeitamente integrada e sincronizada com a rede GSM/GPRS, o quepermite que os equipamentos Vodafone live! 3G utilizem, quer atecnologia 3G/UMTS quer a tecnologia GSM/GPRS, sem que o cliente sejaafectado nas comunicações de voz, quando se desloca para áreas 2G semcobertura 3G.A pedido da OniWay - Infocomunicações, S.A. (‘OniWay’), o Ministério daEconomia aprovou em 13 de Janeiro de 2003, a revogação da licença 3Gatribuída à OniWay, e despachou favoravelmente os pedidos da VodafonePortugal, TMN e Optimus, atribuindo frequências adicionais a estesoperadores.Em 3 de Dezembro de 2002 a Vodafone Portugal assinou um acordopara a aquisição de um conjunto de activos detidos pela OniWay, e datotalidade do capital desta empresa, operação esta sujeita à verificação dedeterminadas condições previstas no documento base. No dia 11 deFevereiro de 2004 a Vodafone Portugal e a Oni Multimédia celebraram oacordo definitivo de compra e venda da totalidade do capital da OniWay, noâmbito das condições pré-definidas pelas duas empresas em Dezembro de2002. A Vodafone Portugal adquiriu pelo montante de 5.516 mEur atotalidade das acções representativas do capital da OniWay. A partevariável referente à aquisição das acções da OniWay, para utilização porparte da Vodafone Portugal dos prejuízos fiscais acumulados na OniWay,depende da autorização prévia da Administração Fiscal, sendo que aadopção desta estratégia será precedida da fusão por incorporação daOniWay na Vodafone Portugal.A redução significativa do âmbito da actividade da OniWay, por força darevogação da licença para operar a rede de tecnologia UMTS, face aoenquadramento da actividade prevista no objecto social com que aEmpresa foi constituída, foi determinante para a estagnação da suaactividade. Nos últimos exercícios o rédito da OniWay apenas seconcretizou pelo aluguer dos seus equipamentos básicos de rede àVodafone Portugal.Em Assembleia Geral da OniWay datada de 28 de Dezembro de 2004 foideliberada a redução do capital social da Empresa em 295.000 mEur, ficandoeste a partir da data da celebração da respectiva escritura em 5.000 mEur. Aescritura de redução de capital foi realizada em 26 de Julho de 2005.

No âmbito da consolidação da estratégia de posicionamento da VodafonePortugal no mercado, como um operador integrado detelecomunicações e informação, em 24 de Outubro de 2000, a VodafonePortugal e a CFocus - Soluções de Marketing, S.A. constituíram a CelFocus- Soluções Informáticas para Telecomunicações, S.A. (‘CelFocus’), uma jointventure que tem como objectivo o desenvolvimento e comercialização desoluções de Customer Relation Management (CRM) aplicadas ao sectordas telecomunicações a nível nacional e internacional. O capital daCelFocus é de cem mil Euros, representado por cem mil acçõesnominativas de valor nominal de um Euro, no qual a Vodafone Portugaltem uma participação de 45%. O capital da CelFocus foi integralmenterealizado em numerário na data de realização da escritura de constituição.Em 16 de Abril de 2001 foi assinada a escritura de constituição daFundação Vodafone Portugal para o Desenvolvimento da Sociedade deInformação. A criação desta instituição resulta dos compromissosassumidos pela Vodafone Portugal à data da sua candidatura à licençapara operar uma rede UMTS.O património inicial da Fundação foi constituído por um fundo financeirode 4.988 mEur. Em caso de extinção da Fundação, o seu património serásempre afecto à prossecução dos fins previstos nos objectivos quenortearam a sua constituição, podendo a sua gestão ser entregue a umaentidade vocacionada para a continuidade deste tipo de actividade.Em 21 de Março de 2002 toda a organização da Vodafone Portugal foicertificada pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER) de acordocom o referencial NP EN ISO 9001:2000. A Vodafone Portugal foi assim,o primeiro operador de telecomunicações em Portugal a obter aCertificação Global por esta norma mundialmente reconhecida, a qualidentifica no Sistema de Gestão da Qualidade da Vodafone Portugal umaferramenta essencial para a melhoria permanente da sua organização, dosseus processos internos e do seu modo de funcionar, com reflexo últimona satisfação dos clientes. A concessão da certificação de qualidadeatribuída à Vodafone Portugal tinha um prazo de validade de 3 anos.Entre os dias 1 e 3 de Junho de 2005 teve lugar a auditoria de Certificaçãoda Qualidade efectuada pela APCER, desta vez mais extensa e exigente porrepresentar a renovação da Certificação por um período de mais 3 anos.O resultado foi muito bom, tendo a APCER elogiado a nossa organizaçãocomo um todo e as grandes transformações operadas no Sistema deGestão da Qualidade durante o último ano. Mereceram especial destaqueo mapeamento dos processos em Adónis, os projectos de ProcessImprovement e as iniciativas desenvolvidas no âmbito do GrupoVodafone, para a adopção de práticas, metodologias e estratégiascomuns na área da Qualidade.Em 4 de Junho de 2003 o Sistema de Gestão Ambiental da VodafonePortugal foi também certificado pela APCER, de acordo com o referencialNP EN ISSO 14001. A certificação atribuída pela APCER, como entidadeindependente, reconhece o Sistema de Gestão Ambiental da VodafonePortugal como uma alavanca fundamental para a melhoria contínua dodesempenho ambiental da Empresa.A Vodafone Portugal apresenta anualmente um relatório deResponsabilidade Social, em que os indicadores de desempenhoambiental e social são verificados por uma entidade independente.Nos termos dos nº 1 e 2 do Art.º 4º do Decreto-Lei Nº 238/91, a VodafonePortugal optou pela exclusão de elaborar demonstrações financeirasconsolidadas, em virtude das empresas do grupo e associadas (‘OniWay’ e‘CelFocus’) não serem materialmente relevantes para a apresentação deuma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dosresultados do conjunto das empresas.

0

As notas às contas respeitam a ordem estabelecida pelo Plano Oficial deContabilidade (POC) aprovado pelo Decreto-Lei nº 410/89, de 21 deNovembro, modificado pelo Decreto-Lei nº 238/ 91, de 2 de Julho, e peloDecreto-Lei nº 35/2005 de 17 de Fevereiro, sendo de referir que osnúmeros não indicados neste anexo não têm aplicação ou não sãorelevantes para a apresentação das demonstrações financeiras.

NOTA 2 - CONTAS NÃO COMPARÁVEIS COM O EXERCÍCIO ANTERIOR

A Vodafone Portugal procedeu, no exercício findo em 31 de Março de2005, a uma alteração da política contabilística associada aos custosdirectos de aquisição e de retenção de clientes. Esta alteração teve comoprincipal pressuposto o reenquadramento ocorrido na actividade dastelecomunicações, no que diz respeito à base de clientes. Até então oespectro da actividade comercial estava subjacente à captação de novosclientes, pelo que se justificava o diferimento da margem de venda dosequipamentos durante o período de vigência do contrato entre o cliente eo operador. Actualmente, o mercado e a actividade comercial da Empresa,e o próprio lançamento comercial da tecnologia 3G realinhou a políticacomercial para actividades de retenção de clientes, através da oferta deequipamentos a preços competitivos e com valor de mercado, indepen-dente do contrato de fidelização do cliente com o operador. Destereenquadramento, bem como do alinhamento com as políticas conta-bilísticas constantes nas Normas Internacionais de Contabilidade, erespectivas práticas contabilísticas internacionais no sector de teleco-municações, resultou o reconhecimento na demonstração dos resultadosdo exercicio findo em 31 de Março de 2005 dos custos directos deaquisição e de retenção de clientes relativos aos contratos celebrados até31 de Março de 2004, os quais se encontravam diferidos àquela data nomontante de 52.120 mEur.A nova redenominação de contas introduzida pelo Decreto-Lei nº35/2005 de 17 de Fevereiro, não permite a comparação directa entre asDemonstrações Financeiras elaboradas para o exercício corrente e asapresentadas relativamente ao exercício findo em 31 de Março de 2005.De forma a permitir uma adequada leitura da informação financeirapreparada neste Anexo, explicitamos como seguem as alteraçõesintroduzidas, aplicáveis à Vodafone Portugal, bem como apresentamosa desagregação dos comparativos referentes ao exercício findo em 31 deMarço de 2005, no formato actual.

05’ Relatório e Contas Demonstrações Financeiras e Anexos

| 069068

NOTA 3 - BASES DE APRESENTAÇÃO, PRINCIPAIS PRINCÍPIOSCONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS

As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto dacontinuidade normal das operações da Empresa e a partir dos seus livros eregistos contabilísticos, escriturados de acordo com princípios decontabilidade geralmente aceites em Portugal.Os principais princípios contabilísticos e critérios valorimétricos utilizadosna preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:

a) Especialização dos exercícios

A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio daespecialização de exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medidaem que são geradas, independentemente do momento em que sãorecebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos eas correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nasrubricas de acréscimos e diferimentos.As receitas dos serviços de telecomunicações são reconhecidas no períodoem que ocorrem. A facturação destes serviços é efectuada numa base mensaldurante o mês. Os valores não facturados desde o último ciclo de facturaçãoaté ao final do mês são registados por estimativa com base no tráfegorealmente ocorrido. As diferenças entre os valores estimados e os reais, quenormalmente não são significativas, são registadas no período subsequente.

b) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas são registadas ao custo de aquisição e sãoconstituídas, basicamente, por (i) despesas com o estudo e desenvolvi-mento da rede, (ii) propriedade industrial e outros direitos, os quais incluema concessão de licenças de operador da rede móvel, fixa e internet, (iii)despesas directamente relacionadas com a aquisição dos direitos deingresso em espaços comerciais e (iv) despesas relacionadas com o apoiotécnico necessário para o desenvolvimento e optimização das condiçõesde exploração da rede.

A política de amortizações está directamente relacionada com a naturezadas despesas incorridas, como segue:

• As despesas com os estudos de admissão aos concursos e asrespectivas licenças são amortizadas em duodécimos, pelo métododas quotas constantes, durante o período da concessão (15 anos), apartir da data de início da actividade licenciada.

• As despesas capitalizadas decorrentes dos direitos de ingresso emespaços comerciais são amortizadas em duodécimos, pelo métododas quotas constantes, durante o prazo da concessão.

• As restantes imobilizações incorpóreas são amortizadas emduodécimos, pelo método das quotas constantes, durante 3 ou 5anos, conforme a sua natureza, a contar da data em que sãoincorridas as respectivas despesas.

c) Imobilizações Corpóreas

As imobilizações corpóreas são registadas ao custo de aquisição. Osencargos de manutenção corrente são registados como custo no períodoem que são incorridos. As grandes reparações e beneficiações sãocapitalizadas. As depreciações das imobilizações corpóreas são calculadaspelo método das quotas constantes e são contabilizadas por duodécimosa partir da data em que os bens entram em exploração. No método dasquotas constantes, consideram-se as seguintes vidas úteis estimadas:

0

NOMENCLATURA DESIGNAÇÃO DAS CLASSIFICAÇÃO ACTUAL NA NOMENCLATURA DESIGNAÇÃO CLASSIFICAÇÃO ANTERIOR

DAS CONTAS ACTUAIS CONTAS ACTUAIS DEMONSTRAÇÃO DOS DAS CONTAS DAS CONTAS NA DEMONSTRAÇÃO DOS

RESULTADOS POR NATUREZAS ANTERIORES ANTERIORES RESULTADOS POR NATUREZAS

666# Ajustamentos de dívidas de terceiros Resultados operacionais 671# Provisão para cobrança duvidosa Resultados operacionais

667# Ajustamentos de existências Resultados operacionais 673# Provisão para existências Resultados operacionais

696# Aumentos de amortizações Resultados extraordinários 696# Aumentos de amortizações e provisões Resultados extraordinários

77# Reversões de amortizações e ajustamentos Resultados operacionais 796# Redução de amortizações e provisões Resultados extraordinários

796# Redução de provisões Resultados extraordinários 796# Redução de amortizações e provisões Resultados extraordinários

` AJUSTAMENTOS:

Cobranças duvidosas - 16.402 16.402

Existências - 3.557 3.557

- 19.959 19.959

PROVISÕES:

Cobranças duvidosas 16.402 - -

Existências 3.557 - -

19.959 - -

Em complemento à sua actividade de operador de comunicações móveis,a Vodafone Portugal mantém um regular serviço de assistência técnicaaos equipamentos dos seus clientes, assumindo-se como intermediário efacilitador entre o cliente final e os fabricantes. Para o desenvolvimentodesta sua actividade, a Empresa procede à capitalização dos telefonesmóveis que utiliza para empréstimo aos seus clientes, durante o prazo dereparação dos mesmos nos fornecedores originais. A obsolescênciaindexada a este tipo de equipamentos, bem como o elevado grau dedegradação a que estão sujeitos pelo ritmo de manuseamento, foramcondicionantes para a adopção pela Vodafone Portugal, a partir doexercício findo em 31 de Março de 2004, de uma política de depreciaçãoextraordinária sobre este conjunto de activos, e adicionalmente sobretodos os telefones afectos à sua actividade operacional normal, a qualpassou pela redução do período de vida útil deste tipo de equipamentos,de 5 para 2 anos.A Vodafone Portugal procede regularmente a análises de imparidade,focalizadas em activos cuja utilização no processo produtivo da Empresase estima de curta duração. A depreciação acelarada deste conjunto deactivos foi registada na rubrica ‘Amortizações extraordinárias’ pelomontante de 3.319 mEur (2004: -1.828 mEur) (Notas 10 e 46).A Vodafone Portugal regista uma provisão pela melhor estimativa doscustos de reposição futuros das instalações alugadas multiplicada pelonúmero de locais cuja saída é considerada provável, à data deencerramento do exercício. Esta provisão é constituída quando (i) existeuma obrigação contratual de reposição ou existe experiência histórica queindica que estes custos vão ser incorridos, resultando numa saída de fluxosfinanceiros para colocar o local nas suas condições originais, e (ii) apenasaté ao limite em que esta saída de fluxos financeiros é consideradaprovável. Os custos estimados decorrentes desta obrigação contratual,ascendem em 31 de Março de 2005 a 530 mEur, os quais foram registadoscomo ‘Outras Provisões’ (Nota 34), por contrapartida de ‘Imobilizaçõescorpóreas’ (Nota 10). A amortização deste activo, ao qual está indexadauma vida útil estimada de 8 anos, análoga à vida útil das instalações eequipamentos de rede, foi no exercício corrente de 52 mEur (2004: 52mEur), tendo sido registada na rubrica de ‘Aumento de amortizaçõesextraordinárias’ (Nota 10 e 46).

d) Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas sãoregistados pelo método de equivalência patrimonial, sendo asparticipações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, pelovalor proporcional da participação nos capitais próprios dessas empresas,reportado à data de aquisição ou da primeira aplicação do método daequivalência patrimonial.De acordo com o método da equivalência patrimonial as participaçõesfinanceiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à

05’ Relatório e Contas Demonstrações Financeiras e Anexos

| 071070

RUBRICAS VIDA ÚTIL (ANOS)

Edifícios e outras construções 10 a 50

Equipamento básico 6 a 20

Equipamento de transporte 4

Ferramentas e utensílios 4 a 5

Equipamento administrativo 3 a 8

Outros 2 a 10

participação nos resultados líquidos das empresas do grupo e associadaspor contra-partida de ganhos ou perdas do exercício. Adicionalmente osdividendos recebidos destas empresas são registados como umadiminuição do valor dos investimentos financeiros (Notas 16 e 45).

e) Locação financeira

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locaçãofinanceira, bem como as correspondentes responsabilidades sãocontabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, ocusto do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondenteresponsabilidade é registada no passivo, os juros incluídos no valor dasrendas e a amortização do activo são registados como custo nademonstração dos resultados do exercício a que respeitam (Nota 15).

f ) Existências

As mercadorias encontram-se valorizadas ao custo de aquisição,utilizando-se o custo médio como método de custeio.Os ajustamentos às existências são calculados com base na diferençaentre o valor de custo e o respectivo valor de realização, sempre que esteé inferior ao custo (Nota 21).

g) Ajustamentos de dívidas a receber

Este ajustamento é constituído/reforçado com base na estimativa deperdas pela não cobrança de contas a receber de clientes.A Empresa regista numa rubrica de ‘Proveitos extraordinários -Penalizações por incumprimento contratual’ a facturação emitida aclientes, referente a penalidades por incumprimento contratual, emvirtude de considerar que a facturação em causa não decorredirectamente da sua actividade principal. Com base na informaçãohistórica disponível referente à capacidade de cobrança da referidafacturação, a Empresa procede simultaneamente à constituição de umajustamento para o risco de cobrança estimado, reconhecido na mesmarubrica. A Vodafone Portugal apresenta nas demonstrações financeiras oajustamento para o risco de cobrança estimado na rubrica ‘Ajustamentosde dívidas de terceiros’ (Notas 21 e 46).

h) Títulos negociáveis

Os títulos negociáveis são registados ao mais baixo do custo de aquisiçãoou valor de mercado.

i) Programa promocional

A partir de 1998, a Empresa desenvolveu um programa de promoçõesdirectamente relacionado com o volume de tráfego gerado pelos clientesdesde 30 de Junho de 1997, sendo atribuídos pontos que permitem oacesso a diversas promoções. Para o efeito, a Empresa constituiu umaprovisão correspondente aos encargos estimados a incorrer, resultantes dotráfego já realizado e que se integra no âmbito deste programa, com basena taxa de utilização histórica corrigida pela evolução estimada futura. Amanutenção desta estratégia comercial por parte da Empresa temoriginado actualizações aos montantes iniciais ao longo dos exercícios,correspondendo o valor final em cada exercício, à estimativa de utilização

dos pontos atribuídos aos clientes, tendo como base a vida útil dosmesmos (Nota 34).

j) Plano de incentivos

As responsabilidades assumidas no âmbito do plano de incentivos paramembros do Conselho de Administração, quadros da Empresa e restantescolaboradores (Notas 34 e 52) são reconhecidas em cada ano, tendo emconta o tempo já decorrido para o vencimento do direito efectivo do exer-cício das opções de aquisição das acções atribuídas pelo GrupoVodafone. Sempre que o valor de mercado é superior ao preço fixado noplano de incentivos para a cedência pela Empresa das correspondentesacções aos beneficiários, a Vodafone Portugal constitui uma provisãopara esse efeito.

k) Impostos diferidos

Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre osmontantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e osrespectivos montantes para efeitos de tributação.Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliadosanualmente utilizando as taxas de tributação que se espera estarem emvigor à data da reversão das diferenças temporárias.Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quandoexistem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para osutilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reavaliação das diferen-ças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos, no sentidode os reconhecer ou ajustar, em função da expectativa actual da suarecuperação futura.

l) Benefícios de reforma

A partir de 1 de Maio de 1998, os empregados efectivos da Empresapassaram a beneficiar de um plano complementar de pensões de reforma.O custo em cada exercício referente a este benefício corresponde ao valorda contribuição da Empresa no ano para o respectivo Fundo (Nota 53).

m) Trabalhos para a própria empresa

Em consistência com a prática no sector das telecomunicações, aVodafone Portugal regista em ‘Trabalhos para a própria empresa’ oscustos salariais dos colaboradores afectos em exclusividade aos projectosde desenvolvimento associados a novas tecnologias (GSM e UMTS).O montante registado está suportado nas afectações reais doscolaboradores aos projectos, as quais são revistas trimestralmente, emfunção, quer do desenvolvimento dos próprios projectos, quer danecessidade de realocação adicional de recursos.A transferência para imobilizado incorpóreo depende directamente dadata de disponibilização aos clientes, dos novos produtos e dosdesenvolvimentos efectuados nas novas tecnologias. A política de amor-tizações segue os critérios descritos na Nota 3 b).

n) Saldos e transações expressos em moeda estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidospara Euros, tendo sido utilizadas as taxas de câmbio vigentes nas datas dosbalanços.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelasdiferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e asvigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foramregistadas como proveitos e custos na demonstração dos resultados doexercício (Notas 4 e 45).

o) Rédito

Os proveitos decorrentes directamente da actividade normal da Empresasão contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentementeda data do seu recebimento. A facturação dos serviços de telecomuni-cações é efectuada numa base mensal. Sempre que a facturação não éconhecida, os valores são registados por estimativa com base no tráfegoocorrido. As diferenças entre os valores estimados e reais são registadas noperíodo subsequente dado que estes ajustamentos de estimativa não sãosignificativos. Assim, a Empresa classifica as suas fontes de proveitos nas demonstraçõesfinanceiras como segue:

1. Prestação de serviços: Assinatura mensal que confere direito àutilização da rede, tráfego pré-pago, tráfego de interligação etráfego de roaming;

2. Vendas de mercadorias e produtos: Proveitos provenientes da ven-da de telemóveis e acessórios.

NOTA 4 - COTAÇÕES UTILIZADAS PARA CONVERSÃO EM EUROS

Em 31 de Março de 2006 foram utilizadas as seguintes taxas de câmbio, deacordo com o Banco de Portugal, para converter para Euros os activos epassivos expressos em moeda estrangeira:

NOTA 6 - IMPOSTOS

A Vodafone Portugal é tributada em IRC - Imposto sobre o Rendimentodas Pessoas Colectivas à taxa de 25%, acrescida de Derrama à taxa máximade 10%, resultando numa taxa de imposto agregada máxima de 27,5%.De acordo com o Art. 81.º do Código do Imposto sobre o Rendimento dasPessoas Colectivas, a Empresa encontra-se sujeita a tributação autónomasobre um conjunto de encargos, às taxas previstas no artigo mencionado.Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas arevisão por parte das autoridades fiscais durante um período de quatroanos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusive, e cinco anos apartir de 2001), excepto quando tenham existido prejuízos ou estejam emcurso inspecções, reclamações ou impugnações, casos em que,dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.

05’ Relatório e Contas Demonstrações Financeiras e Anexos

| 073072

MOEDA CÂMBIO EURO

Libra Inglesa 0,6946

Dólar Americano 1,2096

Coroa Dinamarquesa 7,4618

Franco Suiço 1,5746

Dólar Australiano 1,6962

Dólar de Singapura 1,9589

Florim Holandês 2,2037

Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2002 a 2005poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão.O Conselho de Administração entende que eventuais correcções àsdeclarações de impostos, resultantes de revisões/inspecções por partedas autoridades fiscais, não terão um efeito significativo nas demons-trações financeiras em 31 de Março de 2006.O IRC contabilizado como custo do exercício findo em 31 de Março de2006 encontra-se ajustado pelo efeito da contabilização de impostosdiferidos, de acordo com a directriz contabilística nº 28 (Notas 3 k) e 49).A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva do imposto sobre orendimento para o exercício findo em 31 de Março de 2006, apresenta-secomo segue:

0

31-03-2006 31-03-2005

Resultado antes de impostos 224.458 178.676

Taxa nominal de imposto 27,5% 27,5%

61.726 49.136

Diferenças permanentes (i) (6.928) 169

Diferenças temporárias (i) 1.828 4.454

Tributação autónoma 352 502

Reporte de prejuízos fiscais - (2.858)

Imposto corrente (Nota 48) 56.978 51.403

Imposto diferido do ano (1.828) (4.454)

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO EXERCÍCIO 55.151 46.949

(i) Estes montantes tinham a seguinte composição em 31 de Março de 2006 e 2005:

DESCRIÇÃO OPERAÇÕES NA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS31-03-2006 31-03-2005

TAXA IRC 27,5% TAXA IRC 27,5%

Diferenças permanentes:

Despesas não documentadas - 61

Donativos (23) 4

Multas e outras penalidades 1 29

Quotizações - 18

Outras provisões (16.753) 9.903

Equivalência patrimonial em associadas (792) (227)

EBF - Criação líquida de emprego (4.853) (6.209)

Outros (2.772) (2.964)

TOTAL (25.192) 615

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO EXERCÍCIO (6.928) 169

DESCRIÇÃO OPERAÇÕES NA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS31-03-2006 31-03-2005

TAXA IRC 27,5% TAXA IRC 27,5%

Diferenças temporárias (i):

Remunerações a liquidar no exercício seguinte 5.714 5.940

Remunerações liquidadas referentes ao exercício anterior (5.940) (5.503)

Outras provisões 6.873 15.759

TOTAL 6.647 16.196

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO EXERCÍCIO 1.828 4.454

As rubricas que deram origem à contabilização de impostos diferidosactivos em 31 de Março de 2006, podem resumir-se como segue:

A taxa efectiva de imposto estimada para o exercício findo a 31 de Marçode 2006 foi de 25% (2004: 29%).

NOTA 7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL

O número médio de empregados ao serviço da Empresa, no exercício findoem 31 de Março de 2006, foi de 1.732 (2004: 1.787).

NOTA 8 - IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

O valor líquido das imobilizações incorpóreas em 31 de Março de 2006 e2005 pode resumir-se da seguinte forma:

05’ Relatório e Contas Demonstrações Financeiras e Anexos

| 075074

DESCRIÇÃO OPERAÇÕES NA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS31-03-2005 CONSTITUIÇÃO OU REVERSÃO 31-03-2006

DIFERENÇAS TEMPORÁRIAS QUE ORIGINARAM ACTIVOS

POR IMPOSTOS DIFERIDOS:

Ajustamentos a dívidas de terceiros 10.576 3.818 14.394

Outras provisões 26.839 3.539 30.378

Ajustamentos para existências (1.601) 6.008 4.407

Amortizações extraordinárias 4.339 (917) 3.422

Acréscimos de custos 5.940 (226) 5.714

Stock options 13.395 (5.575) 7.820

TOTAL I 59.488 6.647 66.135

VALORES REFLECTIDOS NO BALANÇO:

Impostos diferidos activos ( Total I* Taxa 27,5%) 16.359 1.828 18.187

TOTAL II 16.359 1.828 18.187

RUBRICAS 31-03-2006 31-03-2005

Despesas de instalação:

Estudo de admissão ao concurso - 74

Estudos e desenvolvimento da rede 86 332

Outras despesas de instalação (a) 5.012 6.342

5.098 6.748

Despesas de investigação e de desenvolvimento (b) 10.636 10.354

Propriedade industrial e outros direitos (c) 111.896 123.491

Imobilizações em curso 4.476 7.231

TOTAL GERAL 132.106 147.824

(a) A rubrica ‘Outras despesas de instalação’ engloba, basicamente, as despesas de constituição e expansão, da rede operacional associada à tecnologia 3G, e direitos de ingresso em espaços

comerciais.

(b) As ‘Despesas de investigação e de desenvolvimento’ compreendem, fundamentalmente, as despesas incorridas com estudos de engenharia, relacionados com o desenvolvimento da rede.

(c) A rubrica ‘Propriedade industrial e outros direitos’ inclui o custo da licença atribuída à Vodafone Portugal para operar a tecnologia UMTS no valor de 99.809 mEur. Adicionalmente, e na

sequência do acordo celebrado entre a Empresa e a OniWay, referido na Nota Introdutória, a Vodafone Portugal adquiriu um activo intangível, de 33.333 mEur, o qual configura um conjunto

de potencialidades adicionais à exploração da tecnologia UMTS.

NOTA 10 - MOVIMENTOS DO ACTIVO IMOBILIZADO

Durante o exercício findo em 31 de Março de 2006 o movimento ocorridono valor das imobilizações incorpóreas, corpóreas e investimentosfinanceiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas eajustamentos, foi o seguinte:

ACTIVO BRUTO SALDO INICIAL AUMENTOS TRANSFERÊNCIAS RECLASSIFICAÇÕES ABATES SALDO FINAL01-04-2005 31-03-2006

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:

Despesas de instalação 17.071 88 4.670 (2.553) (100) 19.176Despesas de investigação e de desenvolvimento 23.777 3.965 1.218 5.611 (279) 34.292

Propriedade industrial e outros direitos 133.760 - - (484) - 133.276Imobilizações em curso 7.231 4.790 (7.532) - (13) 4.476

181.839 8.843 (1.644) 2.574 (392) 191.220

ACTIVO BRUTO SALDO INICIAL AUMENTOS TRANSFERÊNCIAS RECLASSIFICAÇÕES ABATES SALDO FINAL01-04-2005 31-03-2006

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:

Terrenos e recursos naturais 4.098 - - - (158) 3.940Edifícios e outras construções 124.697 - 5.310 (57.171) (2.007) 70.829

Equipamento básico 949.099 (229) 152.794 56.562 (17.415) 1.140.811Equipamento de transporte 16.065 (1) 4.065 - (3.657) 16.472

Ferramentas e utensílios 15.558 2.113 704 - (1.217) 17.158Equipamento administrativo 222.580 (52) 18.333 (1.965) (1.809) 237.087

Outras imobilizações corpóreas 53 - - - - 53Imobilizações em curso 73.120 158.662 (179.562) - - 52.220

1.405.270 160.493 1.644 (2.574) (26.263) 1.538.570

ACTIVO BRUTO SALDO INICIAL AUMENTOS REDUÇÕES RECLASSIFICAÇÕES EQUIV. PATRIMONIAL SALDO FINAL01-04-2005 (NOTA 45) 31-03-2006

INVESTIMENTOS FINANCEIROS:

Partes de capital em empresas do grupo (Nota 16) 5.730 - - - 58 5.788Partes de capital em empresas associadas (Nota 16) 1.208 - - - 734 1.942

6.938 - - - 792 7.730

AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS SALDO INICIAL REFORÇO AMORTIZAÇÕES REVERSÃO DE RECLASSIFICAÇÕES ABATES SALDO FINAL01-04-2005 EXTRAORDINÁRIAS AMORTIZAÇÕES 31-03-2006

(NOTA 46)

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 10.323 3.639 - - 186 (70) 14.078Despesas de investigação e de desenvolvimento (a) 13.423 9.641 - (700) 1.568 (276) 23.656

Propriedade industrial e outros direitos 10.269 11.111 - - - - 21.38034.015 24.391 - (700) 1.754 (346) 59.114

Imobilizações corpóreas:

Edifícios e outras construções 54.891 4.408 - - (32.747) (704) 25.848Equipamento básico (a) 504.997 122.538 52 (1.930) 32.299 (14.062) 643.894

Equipamento de transporte 10.196 3.060 - - - (3.568) 9.688Ferramentas e utensílios (a) 10.100 2.583 860 - - (1.076) 12.467

Equipamento administrativo (a) 164.061 34.812 1.292 (611) (1.306) (1.658) 196.590Outras imobilizações corpóreas 53 - - - - - 53

744.298 167.401 2.204 (2.541) (1.754) (21.068) 888.540TOTAL GERAL 778.313 191.792 2.204 (3.241) - (21.414) 947.654

a) Os montantes incluídos na coluna ‘Amortizações extraordinárias’ e ‘Reversão de amortizações’ correspondem aos reforços e reversões das amortizações extraordinárias de alguns activossujeitos a desvalorização extraordinária, os quais foram reconhecidos no exercício nas rubricas de ‘Aumentos de amortizações’ e de ‘Reversões de amortizações’ da demonstração dosresultados (Nota 3 c)).

NOTA 11 - CAPITALIZAÇÃO DE JUROS DE FINANCIAMENTO PARAIMOBILIZAÇÕES

No exercício findo em 31 de Março de 2006, bem como no períodohomólogo, a Vodafone Portugal não procedeu à capitalização de jurosrelativos a empréstimos obtidos para financiamento de imobilizaçõesdurante a sua construção.

NOTA 14 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE AS IMOBILIZAÇÕESCORPÓREAS

Em 31 de Março de 2006 e 2005, o valor líquido contabilístico dasimobilizações implantadas em propriedade alheia é o seguinte:

NOTA 15 - LOCAÇÃO FINANCEIRA

Em 31 de Março de 2006 e de 2005, o valor dos bens em regime delocação financeira pode resumir-se como segue:

Conforme remissão expressa na Nota 3 e), os activos imobilizadosadquiridos sob a forma de contratos de locação financeira são registadospelo método financeiro. Em 31 de Março de 2006, na rubrica de‘Fornecedores de imobilizado, conta corrente’, está incluído um montantede 756 mEur correspondente ao valor a pagar às locadoras (31 de Março de2005: 1.975 mEur).

NOTA 16 - EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E RELACIONADAS

Empresas do grupo e associadas

No exercício findo em 31 de Março de 2006, a Vodafone Portugaldetinha participações no capital das seguintes empresas (Nota Introdu-tória):

• CelFocus - Soluções Informáticas para Telecomunicações, S.A.• OniWay - Infocomunicações, S.A.

As informações relevantes relativas à situação financeira e à actividade dasempresas do grupo e associadas pela Vodafone Portugal, ocorridas noexercício em análise podem resumir-se da seguinte forma:

05’ Relatório e Contas Demonstrações Financeiras e Anexos

| 077076

31-03-2006 31-03-2005

Equipamento de rede 472.059 347.450

RUBRICA VALOR BRUTO AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS VALOR LÍQUIDO31-03-2006 31-03-2005 31-03-2006 31-03-2005 31-03-2006 31-03-2005

Equipamento de transporte 1.352 1.946 1.209 1.458 143 488

Equipamento de rede 5.677 5.677 5.203 4.266 474 1.411

A CelFocus e a OniWay têm um período de reporte coincidente com o anocivil.Na presente informação, os dados relativos a estas empresas do grupo eassociadas encontram-se ajustados ao período de reporte da VodafonePortugal, embora, no caso da CelFocus com resultados apenas para umperíodo de 11 meses (01 de Abril de 2005 a 28 de Fevereiro de 2006).Os saldos e transacções entre a Vodafone Portugal e as empresas dogrupo e associadas são os seguintes:

CAPITAL RESULTADOCAPITAL EM PROVEITOS PRÓPRIO EM LÍQUIDO EM PARTICIPAÇÃO PARTICIPAÇÕES

EMPRESA SEDE ACTIVO LÍQUIDO 31-03-2006 TOTAIS 31-03-2006 31-03-2006 (%) FINANCEIRAS

CelFocus Lisboa 9.189 100 12.087 4.316 1.210 45% 1.942

OniWay Lisboa 6.058 5.000 448 5.788 58 100% 5.788

15.247 5.100 12.535 10.104 1.268 7.730

31-03-2006 FORNECEDORES, FORNECIMENTOS FORNECIMENTOS E VENDAS DECONTA CORRENTE DE IMOBILIZADO SERVIÇOS EXTERNOS MERCADORIAS

OniWay 117 - 386 -

CelFocus 2.047 8.415 4.369 2

TOTAL 2.164 8.415 4.755 2

Empresas relacionadas

As principais transacções e saldos da Empresa com empresas relacionadas(Grupo Vodafone) podem resumir-se como segue:

Em 31 de Março de 2006, a Empresa detinha um empréstimo concedido àVodafone Group Services Ltd de cerca de 4.887 mEur que se encontraregistado no activo na rubrica ‘Accionistas’ (31 de Março de 2005: 202.427mEur a receber da Vodafone Finance Limited). Os juros contabilizadosno exercício em análise ascenderam a 1.278 mEur de juros obtidos (2004:1.925 mEur de juros obtidos) (Nota 45).Adicionalmente, existe uma linha de crédito com a Vodafone OverseasFinance Limited, válida por um ano, de 10 milhões de Euros, com asseguintes condições associadas:

- Taxa Euribor a um mês;- Aferição da taxa supracitada em 0,30%;- Commitment fee anual de 0,10%.

Este empréstimo relaciona-se com um acordo de gestão global detesouraria celebrado em Janeiro de 2003, o qual prevê empréstimos doGrupo Vodafone à Vodafone Portugal e também em sentido contrário,e estabelece condições de liquidação e de remuneração dentro dosseguintes parâmetros:

- Taxa Euribor a um mês;- Aferição da taxa supracitada em 0,125% ou -0,05%, respectiva-

mente, consoante o sentido do fluxo financeiro, empréstimo recebi-do ou empréstimo concedido;

- Plafond máximo de utilização -250.000 mEur.

NOTA 17 - TÍTULOS NEGOCIÁVEIS

O montante registado em 31 de Março de 2006 na rubrica ‘Outrasaplicações de tesouraria’ de 373.300 mEur, corresponde a uma aplicaçãoem papel comercial do Grupo Vodafone, na qual a Empresa obtém jurosque em 31 de Março de 2006 eram pagos à taxa de 2,597%. Os juroscontabilizados no exercício em análise ascenderam a 5.019 mEur.

05’ Relatório e Contas Demonstrações Financeiras e Anexos

| 079078

31-03-2006 CLIENTES, FORNECEDORES, ACRÉSCIMOS DE FORNECIMENTOS E CUSTOS PRESTAÇÃO DE PROVEITOSCONTA CORRENTE CONTA CORRENTE CUSTOS SERVIÇOS EXTERNOS FINANCEIROS SERVIÇOS FINANCEIROS

Vodafone Group Services Ltd 355 6.596 5.681 26.630 - 541 1.278

Vodafone Ireland Marketing Ltd - 628 - 19.483 - - -

Vodafone Ireland Ltd 435 323 - 712 - 12 -

Vodafone Espanha S.A. 872 1.363 - 15.611 - 10.922 -

Vodafone Finance Ltd - - - - - - 5.019

Vodafone Overseas Finance Ltd - - - - 247 - -

Vodafone Limited 1.600 713 - 1.833 - 9.934 -

Vodafone Omnitel N.V. 135 3.178 3.288 10.292 - 2.159 -

Outras entidades 2.206 1.984 - 8.114 - 22.629 -

TOTAL 5.603 14.785 8.969 82.674 247 46.197 6.297

NOTA 21 - AJUSTAMENTOS AOS VALORES DO ACTIVO CIRCULANTE

NOTA 32 - GARANTIAS PRESTADAS

Em 31 de Março de 2006 as garantias prestadas pela Vodafone Portugalpodem resumir-se da seguinte forma:

No exercício em análise a Vodafone Portugal procedeu à contabilizaçãona rubrica ‘Outros proveitos extraordinários’ do diferencial positivo entre afacturação associada a penalidades por incumprimento contratual e orespectivo ajustamento às dívidas de terceiros, no montante de 903 mEur(Notas 3 g) e 46). O reforço deste ajustamento está registado em ‘Ajusta-mentos a dívidas de terceiros’, pelo montante de 9.270 mEur (31 de Marçode 2005: 6.995 mEur).A utilização de 32.287 mEur (31 de Março de 2005: 35.421 mEur) darubrica ‘Ajustamentos a dívidas de terceiros’, corresponde à anulação decréditos totalmente ajustados, com base nas medidas de desconges-tionamento das pendências judiciais previstas no Orçamento Geral doEstado para 2000 e do Decreto-Lei nº 114/98 de 4 de Maio. Em caso derecuperação de dívida após utilização do ajustamento, o registo é efec-tuado na rubrica de ‘Proveitos extraordinários’ (Nota 46).

NOTA 22 - VALORES GLOBAIS DAS EXISTÊNCIAS QUE SE ENCONTRAMFORA DA EMPRESA

Em 31 de Março de 2006, as existências da Vodafone Portugal en-contram-se em instalações de terceiros. A gestão física destes activos foisubcontratada, mantendo a Vodafone Portugal uma responsabilidadedirecta sobre a sua aquisição, rotação e distribuição.

NOTA 23 - DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

Em 31 de Março de 2006, existiam saldos de clientes classificados comode cobrança duvidosa, no montante de 49.321 mEur, para os quais seconstituíram ajustamentos pela sua totalidade (Notas 3 g) e 21).

NOTA 25 - DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS COM O PESSOAL

Em 31 de Março de 2006 e 2005, a empresa detinha as seguintes dívidasactivas e passivas com o pessoal:

0

31-03-2006 31-03-2005

Saldos devedores 122 237

Saldos credores - 8

NATUREZA 31-03-2006

Aluguer de espaços 1.823

Outras 4.411

TOTAL GERAL 6.234

AJUSTAMENTOS SALDO INICIAL REFORÇO UTILIZAÇÃO REVERSÃO SALDO FINAL31-03-2005 31-03-2006

EXISTÊNCIAS:

Mercadorias (Nota 23) 7.135 - - (133) 7.002

DÍVIDAS DE TERCEIROS:

Clientes de cobrança duvidosa 59.630 21.978 (32.287) - 49.321

TOTAL GERAL 66.765 21.978 (32.287) (133) 56.323

NOTA 34 - MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES

Durante o exercício findo em 31 de Março de 2006 ocorreram os seguintesmovimentos nas rubricas de provisões:

A rubrica ‘Outras provisões’ inclui fundamentalmente: (i) uma provisão paracobertura de encargos a incorrer com o programa promocional de vendas,de 19.354 mEur (31 de Março de 2005: 19.485 mEur) (Notas 3 i)), (ii) umaprovisão para a cobertura de responsabilidades decorrentes da activaçãode clientes, no montante de 15.729 mEur (31 de Março de 2005: 15.556mEur), (iii) uma provisão para fazer face à incerteza de recebimento defacturação a clientes já vencida, de 2.774 mEur (31 de Março de 2005:8.248 mEur), (iv) uma provisão para fazer face aos custos com os planos deincentivos para membros do Conselho de Administração e quadros daEmpresa (Notas 3 j) e 52), de 7.820 mEur (31 de Março de 2005: 13.395mEur) e (v) uma provisão para riscos globais do negócio, no valor de 11.465mEur (31 de Março de 2005: 10.426 mEur).Adicionalmente, desde o exercício findo em 31 de Março de 2005, aVodafone Portugal, tal como referido na Nota 3 c), constituiu umaprovisão para fazer face aos custos a incorrer, em sede de cessaçãocontratual, sempre que se torne obrigatória a reposição dos locaisutilizados pela empresa, nas condições iniciais de utilização. Esta provisão,actualmente de 530 mEur (31 de Março de 2005: 415 mEur), tem comocontrapartida a rubrica de ‘Imobilizações corpóreas’, sendo a suaamortização anual, no montante de 52 mEur, contabilizada como ‘Amor-tizações extraordinárias’.As contrapartidas dos reforços efectuados nas provisões foram asseguintes:

NOTA 36 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL

Em 31 de Março de 2006, o capital da Vodafone Portugal, totalmentesubscrito e realizado, era composto por 215.000.000 acções com o valornominal de 0,5 Euros cada.

NOTA 37 - PESSOAS COLECTIVAS COM PARTICIPAÇÃO IGUAL OU SUPERIOR A 20% NO CAPITAL DA EMPRESA

A dispersão do capital da Empresa, relativamente às entidades que detêmmais de 20% do capital subscrito em 31 de Março de 2006 e 2005,apresenta-se como segue:

05’ Relatório e Contas Demonstrações Financeiras e Anexos

| 081080

RUBRICAS SALDO INICIAL REFORÇO UTILIZAÇÃO REVERSÃO SALDO FINAL31-03-2005 (NOTA 46) 31-03-2006

Provisões para processos judiciais em curso 192 78 - - 270

Outras provisões 71.525 1.053 (4.527) (7.404) 60.647

TOTAL GERAL 71.717 1.131 (4.527) (7.404) 60.917

Provisões 1.015

Imobilizado corpóreo 116

1.131

NOTA 40 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DE CAPITALPRÓPRIO

No exercício findo em 31 de Março de 2006, o movimento ocorrido nasrubricas de capital próprio foi o seguinte:

Ajustamentos de partes de capital: O montante de 874 mEur representa aparte proporcional da Vodafone Portugal, nos resultados nãodistribuídos da CelFocus.Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% doresultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal atéque esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não édistribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode serutilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ouincorporada no capital.Reserva de fusão: Por escritura outorgada em 24 de Março de 2004 aVodafone Portugal e a Vizzavi Portugal efectuaram uma operação defusão, materializada por via da transferência global do património daVizzavi Portugal, sociedade incorporada, para a Vodafone Portugal,

sociedade incorporante, com efeitos retroactivos a 1 de Abril de 2003 e deque resultou uma ‘Reserva de fusão’, na Vodafone Portugal, no valor de7.800 mEur.Aplicação dos resultados: Por deliberação da Assembleia Geral realizadaem 30 de Junho de 2005, foi aprovada a proposta de aplicação doresultado líquido apurado no exercício findo em 31 de Março de 2005 parareservas livres, de 131.728 mEur.

NOTA 41 - CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS

O custo das mercadorias vendidas e consumidas dos exercícios findos em31 de Março de 2006 e 2005 foi determinado como segue:

0

DETENTOR DO CAPITAL 31-03-2006 31-03-2005MONTANTE % MONTANTE %

Vodafone Holdings Portugal B.V. - - 65.977 61,37%

Vodafone Holdings Europe B.V. 65.977 61,37% - -

Vodafone Group Plc 41.523 38,63% 41.523 38,63%

TOTAL GERAL 107.500 100,00% 107.500 100,00%

SALDO INICIAL AUMENTO REDUÇÃO SALDO FINAL31-03-2005 31-03-2006

Capital 107.500 - - 107.500

Ajustamento de partes de capital em associadas 874 - - 874

Reservas:

Reserva legal 21.500 - - 21.500

Reservas livres 554.948 131.728 - 686.676

Reserva de fusão 7.800 - - 7.800

Resultado líquido do exercício 131.728 169.307 (131.728) 169.307

TOTAL GERAL 824.350 301.035 (131.728) 993.657

31-03-2006 31-03-2005

Existências iniciais 26.140 25.343

Compras 224.330 187.030

Transferências para imobilizações (1.388) (2.480)

Regularização de existências (4.576) 47.405

Existências finais (27.227) (26.140)

217.279 231.158

As regularizações de existências incluem ofertas, consumos internos equebras. Em 31 de Março de 2005 incluíam adicionalmente o efeito doscustos de aquisição e retenção de clientes, conforme descrito na Nota 2.

NOTA 43 - REMUNERAÇÕES DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

As remunerações ordinárias atribuídas aos membros do Conselho deAdministração da Empresa, nos exercícios findos em 31 de Março de 2006e 2005 foram de 3.646 mEur e 2.855 mEur, respectivamente.

NOTA 44 - VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ACTIVIDADE

As vendas e prestações de serviços, líquidas, distribuem-se da seguinteforma:

No exercício corrente o segmento de actividade afecto ao GSM representaainda a quase totalidade das receitas e resultados da Empresa, sendoirrelevante a prestação da informação financeira segmentada pelasrestantes actividades da Empresa.

NOTA 45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros dos exercícios findos em 31 de Março de 2006 e2005 têm a seguinte composição:

05’ Relatório e Contas Demonstrações Financeiras e Anexos

| 083082

ACTIVIDADE 31-03-2006 31-03-2005

Vendas de equipamentos e acessórios 131.062 118.888

Prestação de serviços e outros 1.182.982 1.162.292

TOTAL GERAL 1.314.044 1.281.180

CUSTOS E PERDAS: 31-03-2006 31-03-2005

Juros suportados 852 1.522

Perdas em empresas do grupo e associadas - 31

Diferenças de câmbio desfavoráveis (Notas 3 m) e 4) 373 572

Descontos de pronto pagamento concedidos 281 273

Outros custos e perdas financeiros (inclui custos de cobranças) 12.317 11.828

TOTAL GERAL 13.823 14.226

PROVEITOS E GANHOS: 31-03-2006 31-03-2005

Juros obtidos (Nota 16) 6.595 2.520

Ganhos em empresas do grupo e associadas (Nota 10) 792 228

Diferenças de câmbio favoráveis (Notas 3 m) e 4) 50 651

Descontos de pronto pagamento obtidos 568 47

Outros proveitos e ganhos financeiros - 11

Total 8.005 3.456

Resultados financeiros 5.818 10.770

TOTAL GERAL 13.823 14.226

NOTA 46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Os resultados extraordinários dos exercícios findos em 31 de Março de2006 e 2005 têm a seguinte composição:

NOTA 48 - ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Março de 2006 e 2005, os saldos com estas entidades têm aseguinte composição:

0

CUSTOS E PERDAS: 31-03-2006 31-03-2005

Donativos 243 210

Perdas em existências 1.103 1.082

Perdas em imobilizações 2.667 9.154

Multas e penalidades 1 16

Aumentos de amortizações (Notas 3 c), 10 e 34) 2.204 4.287

Outros custos e perdas extraordinários 398 309

Total 6.616 15.058

Resultados extraordinários 9.648 9.988

TOTAL GERAL 16.264 25.046

PROVEITOS E GANHOS: 31-03-2006 31-03-2005

Recuperação de dívidas (Nota 21) 5.174 5.939

Ganhos em imobilizações 700 2.217

Benefícios e penalidades contratuais - 207

Redução de provisões (Nota 34) 7.404 5.202

Correcções relativas a exercícios anteriores - 5.454

Excesso de estimativa para impostos - 2.054

Penalizações por incumprimento contratual (Notas 3 g) e 21) 903 848

Outros proveitos e ganhos extraordinários 2.083 3.125

TOTAL GERAL 16.264 25.046

31-03-2006 31-03-2005

RUBRICAS A RECEBER A PAGAR A RECEBER A PAGAR

Imposto sobre o Valor Acrescentado 57 17.441 123 1.249

Contribuições para a Segurança Social - 1.255 - 1.226

Imposto sobre o rendimento retido (IRS e IRC) - 1.012 - 1.175

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) (a) - 17.392 48 8.833

Outros (Imposto Municipal sobre Imóveis e Imposto de Selo) - 83 - 87

TOTAL GERAL 57 37.183 171 12.570

(a) Esta rubrica inclui a estimativa de imposto para o exercício findo em 31 de Março de 2006, de 56.978 mEur (Nota 6), deduzida de pagamentos por conta efectuados de 39.533 mEur e

retenções na fonte por terceiros de 53 mEur.

NOTA 49 - ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Em 31 de Março de 2006 e 2005, os saldos destas rúbricas têm a seguintecomposição:

NOTA 50 - CONTINGÊNCIAS

Processos de contra-ordenação

A publicação do Decreto-Lei nº 11/2003 de 18 de Janeiro, condiciona aautorização municipal, todas e quaisquer construções relacionadas com

05’ Relatório e Contas Demonstrações Financeiras e Anexos

| 085084

ACRÉSCIMO DE PROVEITOS: 31-03-2006 31-03-2005

Facturação a emitir a clientes, agentes e operadores de rede 49.491 51.365

Créditos de fornecedores, a receber - 971

Outros acréscimos de proveitos 27 455

49.518 52.791

CUSTOS DIFERIDOS: 31-03-2006 31-03-2005

Médio longo prazo:

Aluguer de circuitos 8.737 8.306

Curto prazo:

Rendas e aluguer de equipamentos 4.845 5.470

Aluguer de circuitos 1.454 1.363

Seguros 118 -

Outros custos diferidos 3.928 5.266

19.082 20.405

ACRÉSCIMO DE CUSTOS: 31-03-2006 31-03-2005

Remunerações a liquidar 18.232 20.017

Encargos financeiros 2 113

Remuneração da utilização de outras redes 33.966 24.733

Comissões a intermediários 7.532 5.323

Aluguer de circuitos 3.999 1.282

Donativos 3.492 3.492

Publicidade 2.944 3.346

Royalties 5.685 3.532

Taxas de espectro 7.344 8.596

Outros acréscimos de custos 12.232 13.307

95.428 83.741

PROVEITOS DIFERIDOS: 31-03-2006 31-03-2005

Facturação antecipada a clientes 69.533 68.946

Outros 27 54

69.560 69.000

IMPOSTOS DIFERIDOS: 31-03-2006 31-03-2005

Impostos diferidos activos (Notas 3 k) e 6) 18.187 16.359

as infraestruturas necessárias à instalação de estações de radiocomuni-cações.A interpretação retroactiva deste diploma por parte de algumas autarquias,originou um incremento significativo de processos de contra-ordenação ede processos administrativos contra os operadores.Com base nos pareceres dos seus advogados, a Vodafone Portugalconsidera expectável a sua absolvição nos processos de contra-ordenaçãoemitidos, tendo em conta o vazio legislativo existente até à data de entradaem vigor do diploma regulamentar.

NOTA 51 - DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 31 de Março de 2006 as dívidas de curto prazo a Instituições de Crédito,de 18.082 mEur (31 de Março de 2005: 16.810 mEur), são exclusivamenteconstituídas por descobertos bancários que vencem juros às taxascorrentes de mercado.

NOTA 52 - PLANO DE INCENTIVOS

O resumo total dos planos de incentivos em vigor na Vodafone Portugalem 31 de Março de 2006, pode resumir-se como segue:

A caducidade dos direitos de exercício das opções de compra definidas emcada um dos planos de incentivos, vence sete anos a partir da data daconcessão do benefício.Em Julho de 2001 e 2002, bem como em Dezembro de 2002 foramatribuídos pelo Grupo, novos incentivos aos colaboradores da VodafonePortugal, os quais se traduzem em planos globais de opções de acções daVodafone Group Plc, ‘GEM Options’, os quais permitirão aos colabora-dores elegíveis a oportunidade de adquirir acções a um preço fixo e emdeterminada data futura.A elegibilidade dos colaboradores para participação nestes planos estáindexada à característica de efectividade do contrato de trabalho e àcondição de pertencer a uma das empresas do grupo englobadas noplano, sendo que a aferição dos critérios para cada uma das emissões foireportada a 2 de Maio de cada ano, e nas datas de atribuição dos planos.A opção de aquisição de acções apenas pode ser exercida 3 anos após adata de atribuição, e o número de acções disponíveis para negociaçãopelos colaboradores foi fixado em 50% do salário base anual, calculado àdata da introdução de cada um dos planos. A opção de aquisição dasacções atribuídas por estes planos é facultativa.

Em Julho de 2003, ao abrigo do International Executive Share Plan aVodafone Portugal atribuiu a alguns colaboradores da Empresa um novoplano de opções de compra de acções, cujos beneficiários são os actuaismembros do Conselho de Administração e restantes quadros da Empresa.Este novo plano de incentivos atribuído no referido exercício, segue asregras indexadas aos anteriores planos de opções de compra de acçõesatribuídos pela Vodafone Portugal, no que diz respeito ao prazo deexercício e de caducidade.Em Julho de 2005 foram atribuídos 3 novos planos de acções aoscolaboradores da Vodafone Portugal, os quais podem resumir-se comosegue:

All Shares (543.040 acções atribuídas) - Foi atribuído o direito a 320acções a todos os colaboradores que em 01/04/2005 tivessemcontrato de trabalho por tempo indeterminado. As acções serãotransferidas para o colaborador em 01/07/ 2007, sem este ter depagar por elas, e desde que se mantenha como empregado naVodafone. Este plano não está sujeito a qualquer condição deperformance.

RESPONSÁVEL DATA DE OPÇÕES DE PREÇO OPÇÕES DE OPÇÕES DE OPÇÕES DE PELA ATRIBUIÇÃO APROVAÇÃO COMPRA UNITÁRIO COMPRA COMPRA COMPRA

DOS PLANOS ATRIBUÍDAS DE EXERCÍCIO (£) ANULADAS JÁ EXERCIDAS A EXERCER

Vodafone Portugal Dez-98 492.254 2,3379 357.233 135.021 -

Vodafone Portugal Jun-99 1.448.561 1,6447 359.792 24.782 1.063.987

Vodafone Portugal Set-99 430.979 1,5216 - - 430.979

Vodafone Portugal Set-00 2.607.691 2,0475 330.026 - 2.277.665

Vodafone Portugal Dez-00 119.115 1,6594 69.305 - 49.810

Vodafone Portugal Jun-01 4.841.577 1,2446 355.503 1.846.007 2.640.067

Vodafone Group Jul-01 5.936.077 1,5750 732.527 - 5.203.550

Vodafone Portugal Jul-02 4.724.800 1,0130 204.079 1.474.546 3.046.175

Vodafone Group Jul-02 13.141.308 0,9000 788.849 6.256.760 6.095.699

Vodafone Group Dez-02 416.170 1,2200 35.589 - 380.581

Vodafone Portugal Jul-03 3.612.116 1,1925 93.620 29.843 3.488.653

Vodafone Group Jul-04 589.049 1,1900 - - 589.049

Vodafone Group Jul-04 2.319.114 (a) 79.525 22.100 2.217.489

Vodafone Group Jul-04 593.600 (a) 29.750 12.950 550.900

Vodafone Group Jul-05 543.040 (a) 13.760 320 528.960

Vodafone Group Jul-05 2.047.483 (a) 24.799 - 2.022.684

Vodafone Group Jul-05 718.242 1,3600 - - 718.242

TOTAL GERAL 44.581.176 3.474.357 9.802.329 31.304.490

(a) Acções transferidas para o colaborador na data de exercício.

GLTI - Performance Shares (2.047.483 acções atribuídas) - As acçõesserão transferidas para o colaborador em 01/07/2008, sem este terde pagar por elas, e desde que a condição de performance tenha sidoatingida e o colaborador se mantenha como empregado naVodafone.GLTI - Share Options (718.242 opções de aquisição de acções) - Aopção fica exercível na totalidade (100%) em 01/07/2007, desdeque a condição de performance tenha sido atingida e o colaboradorse mantenha como empregado na Vodafone. O plano termina 10anos após a data de atribuição, ou seja, em 01/07/2015. O preço deexercício foi de £1,36. O Funding Deed desta atribuição é o mesmoque foi usado para o GEM01 e GEM02.

A disponibilização de cada um dos planos de incentivos atribuídos, até 31de Março de 2006, encontra-se definida no quadro resumo que segue:

No exercício findo em 31 de Março de 2006, a Vodafone Portugal temregistada uma provisão no montante de 7.820 mEur (31 de Março de 2005:13.395 mEur), para fazer face aos custos a incorrer com o exercício dosplanos de opções de acções (Notas 3 j) e 34). Esta provisão é calculadatendo em conta o diferencial entre o valor da acção da Vodafone GroupPlc no mercado bolsista, em cada período, e o valor da opção de compradas acções atribuídas pelos planos, ajustados ao prazo de exercício dosrespectivos planos de incentivos.

NOTA 53 - PENSÕES DE REFORMA

Em Dezembro de 1997, foi aprovada a criação de um plano de comple-mentos de pensões de reforma para todos os empregados da VodafonePortugal, incluindo os membros do Conselho de Administração. O planofoi implementado a partir de Maio de 1998 e é de contribuição definida. Oplano é financiado pela Empresa e pelos empregados (por sua opção) eabrange todos os empregados com mais de seis meses de serviço. A ges-tão do Fundo ficou a cargo de uma Sociedade Gestora de Fundos de Pen-sões.

05’ Relatório e Contas Demonstrações Financeiras e Anexos

| 087086

DATA DEDISPONIBILIZAÇÃO

DOS PLANOS 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL

Jun-99 354.663 354.662 354.662 1.063.987

Set-99 143.659 143.660 143.660 430.979

Set-00 569.417 569.416 569.416 569.416 2.277.665

Dez-00 12.452 12.452 12.453 12.453 49.810

Jun-01 660.017 660.017 660.017 660.016 2.640.067

‘Jul-01 Gem Options’ 5.203.550 5.203.550

Jul-02 761.544 761.544 761.544 761.543 3.046.175

‘Jul-02 Gem Options’ 6.095.699 6.095.699

Dez-02 380.581 380.581

Jul-03 872.164 872.163 872.163 872.163 3.488.653

‘01-07-2004 All Shares’ 589.049 589.049

‘01-07-2004 GLTI - Performance Shares’ 2.217.489 2.217.489

‘01-07-2004 GLTI - Share Options’ 550.900 550.900

‘01-07-2005 All Shares’ 528.960 528.960

‘01-07-2005 GLTI - Performance Shares’ 2.022.684 2.022.684

‘01-07-2005 GLTI - Share Options’ 718.242 718.242

TOTAL GERAL 498.322 1.080.191 1.740.207 2.003.430 8.079.144 8.770.003 2.222.755 4.887.754 2.022.684 31.304.490

De acordo com as condições do plano, a Empresa compromete-se aefectuar contribuições entre 1% e 5,75% da massa salarial, dependendo dacontribuição de cada empregado e da sua idade.Os encargos contabilizados no exercício findo em 31 de Março de 2006referentes a este plano ascenderam a cerca de 1.753 mEur (2004: 1.740mEur) registados na rubrica de ‘Custos com o pessoal’.No momento da eventual desvinculação laboral, as contribuiçõesefectuadas por cada empregado até aquela data, revertem a seu favor,

acrescidas do respectivo rendimento em cada ano. Contudo, as contribui-ções da Empresa só revertem em benefício do empregado desvinculadode acordo com uma percentagem calculada em função do período detempo de serviço prestado pelo empregado, da seguinte forma:

NOTA 54 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES

a) Reclassificação dos resultados extraordinários eviden-ciados na demonstração de resultados por naturezas

A Demonstração dos Resultados por Funções foi preparada emconformidade com o estabelecido pela Directriz Contabilística nº 20, aqual apresenta um conceito de resultados extraordinários diferente do

definido no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para preparação daDemonstração dos Resultados por Naturezas. Assim, o valor dos resultadosextraordinários apresentados na Demonstração dos Resultados porNaturezas (Nota 46) foi reclassificado para as rubricas de ‘Outros proveitose ganhos operacionais’ e ‘Outros custos e perdas operacionais’ pelomontante de 16.264 mEur e 6.616 mEur (2004: 25.046 mEur e 15.058mEur), respectivamente.As reclassificações acima referidas reflectiram-se do seguinte modo nasdiversas naturezas de resultados:

0

TEMPO DE SERVIÇO > 1 < 3 ANOS > 3 < 5 ANOS > 5 < 8 ANOS > 8 < 10 ANOS > 10 ANOSDO COLABORADOR

% do valor que reverte como benefício 10 25 50 80 100

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DE 01-04-2005 A 31-03-2006 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DE 01-04-2004 A 31-03-2005POR NATUREZAS RECLASSIFICAÇÃO POR FUNÇÕES POR NATUREZAS RECLASSIFICAÇÃO POR FUNÇÕES

Resultados operacionais 220.628 9.648 230.276 179.459 9.988 189.447

Resultados financeiros (5.818) - (5.818) (10.770) - (10.770)

Resultados correntes 214.810 9.648 224.458 168.689 9.988 178.677

Resultados extraordinários 9.648 (9.648) - 9.988 (9.988) -

Resultado líquido do exercício 169.307 - 169.307 131.728 - 131.728

05’ Relatório e Contas Demonstrações Financeiras e Anexos

| 089088

b) Custo das vendas e das prestações de serviços

01-04-2005 A 31-03-2006 01-04-2004 A 31-03-2005MERCADORIAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS TOTAL MERCADORIAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS TOTAL

Existências iniciais 26.140 - 26.140 25.343 - 25.343

Entradas provenientes da produção/compras 224.330 327.297 551.627 187.030 228.178 415.208

Regularizações de existências (4.576) - (4.576) 37.778 - 37.778

Saídas para a produção e imobilizado (1.388) - (1.388) (2.480) - (2.480)

Existências finais (27.227) - (27.227) (26.140) - (26.140)

CUSTO DAS VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 217.279 327.297 544.576 221.531 228.178 449.709

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

5. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2006 E 2005

Montantes expressos em milhares de Euros

NOTAS 31-03-2006 31-03-2005

ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimentos de clientes 1.319.899 1.284.542

Pagamentos a fornecedores (820.036) (736.808)

Pagamentos ao pessoal (84.586) (76.999)

FLUXOS GERADOS PELAS OPERAÇÕES 415.277 470.735

Pagamento de imposto sobre o rendimento (48.671) (75.137)

Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional (6.476) (35.819)

FLUXOS GERADOS ANTES DAS RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS (55.147) (110.956)

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 353 6.023

Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias (345) (470)

8 5.553

FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS (1) 360.138 365.332

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos concedidos 202.427 -

Investimentos financeiros - 2.391

Imobilizações corpóreas 1.340 11.561

Juros e proveitos similares 7.213 3.228

210.980 17.180

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros - (30)

Imobilizações corpóreas e incorpóreas (177.829) (161.475)

Empréstimos concedidos (4.887) (202.403)

(182.716) (363.908)

FLUXOS DE ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO (2) 28.264 (346.728)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos - (22.807)

Juros e custos similares (13.934) (14.284)

(13.934) (37.091)

FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO (3) (13.934) (37.091)

VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (4) = (1) + (2) + (3) 374.468 (18.487)

CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO 2 (12.501) 5.986

CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO FINAL DO PERÍODO 2 361.967 (12.501)

As notas anexas fazem parte integrante da demonstração

dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Março de 2006. O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

0

05’ Relatório e Contas Demonstrações Financeiras e Anexos

| 091

6. ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE2006 E 2005

Montantes expressos em milhares de Euros

DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES 31-03-2006 31-03-2005

Numerário 26 35

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 6.723 4.274

Outras aplicações de tesouraria 373.300 -

Descobertos bancários (18.082) (16.810)

Caixa e seus equivalentes 361.967 (12.501)

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

090