raios

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Raios e Para-raios As cargas distribuídas na base e no topo das nuvens produzem um campo elétrico interno, com o acúmulo de cargas em sua superfície externa, a nuvem pode provocar uma indução eletrostática na superfície de outras nuvens ou no solo, criando nesse caso um campo elétrico entre nuvens ou entre a nuvem e o solo. Enquanto os choques das partículas dentro da nuvem se intensificam, a quantidade de carga em sua superfície aumenta e, consequentemente, o campo elétrico criado por essas cargas também se eleva. Com o aumento da intensidade desse campo, as moléculas de ar entre as partes eletrizadas sofrem polarização e se orientam de acordo com o campo elétrico. O efeito de polarização se intensifica com o aumento da intensidade do campo, até o ponto em que elétrons são arrancados das moléculas do ar. Quando o campo elétrico ultrapassa o valor limite da rigidez dielétrica, transforma o isolante em condutor. As ondas sonoras geradas pelo movimento das cargas elétricas na atmosfera são denominadas trovões. Resultado do aumento da temperatura do ar por onde o raio passa, os trovões podem ser perigosos, nas proximidades de onde o fenômeno acontece. Relâmpagos estavam presentes durante a origem da vida na Terra, e podem mesmo ter participado na geração das moléculas que deram origem à vida. Anos atrás, a atmosfera da Terra era mais quente que a atual. Nesta atmosfera, as tempestades provavelmente eram muito mais carregadas eletricamente do que as tempestades de hoje e, em consequência, havia relâmpagos em maior quantidade e com maior intensidade que os relâmpagos de hoje. O raio acontece quando as cargas negativas do centro são atraídas para a base, quando um fluxo de cargas começa a acontecer, o ar e a Terra abaixo fica ionizado positivamente pelo forte campo elétrico produzido pelas cargas negativas que descem, formando um "caminho" para o raio descer. Este caminho é

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Trabalho Sobre Raios

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Raios e Para-raios

As cargas distribudas na base e no topo das nuvens produzem um campo eltrico interno, com o acmulo de cargas em sua superfcie externa, a nuvem pode provocar uma induo eletrosttica na superfcie de outras nuvens ou no solo, criando nesse caso um campo eltrico entre nuvens ou entre a nuvem e o solo.

Enquanto os choques das partculas dentro da nuvem se intensificam, a quantidade de carga em sua superfcie aumenta e, consequentemente, o campo eltrico criado por essas cargas tambm se eleva. Com o aumento da intensidade desse campo, as molculas de ar entre as partes eletrizadas sofrem polarizao e se orientam de acordo com o campo eltrico. O efeito de polarizao se intensifica com o aumento da intensidade do campo, at o ponto em que eltrons so arrancados das molculas do ar. Quando o campo eltrico ultrapassa o valor limite da rigidez dieltrica, transforma o isolante em condutor.As ondas sonoras geradas pelo movimento das cargas eltricas na atmosfera so denominadas troves. Resultado do aumento da temperatura do ar por onde o raio passa, os troves podem ser perigosos, nas proximidades de onde o fenmeno acontece.

Relmpagos estavam presentes durante a origem da vida na Terra, e podem mesmo ter participado na gerao das molculas que deram origem vida. Anos atrs, a atmosfera da Terra era mais quente que a atual. Nesta atmosfera, as tempestades provavelmente eram muito mais carregadas eletricamente do que as tempestades de hoje e, em consequncia, havia relmpagos em maior quantidade e com maior intensidade que os relmpagos de hoje.

O raio acontece quando as cargas negativas do centro so atradas para a base, quando um fluxo de cargas comea a acontecer, o ar e a Terra abaixo fica ionizado positivamente pelo forte campo eltrico produzido pelas cargas negativas que descem, formando um "caminho" para o raio descer. Este caminho sinuoso e ramificado por causa dos fortes ventos que surgem. Uma vez "escoada" a primeira descarga eltrica, outras descargas acontecem pelo mesmo caminho, definindo melhor a gigantesca fasca (ver foto da matria, acima).

F = kQq/rRaios Dano a Naturezaobras de infraestrutura desprotegidas esto sujeitas aos danos advindos das descargas eltricas. A extenso dos danos causados depende grandemente das caractersticas do prprio local da descarga, especialmente sua condutividade eltrica, alm da intensidade da corrente e da durao do raio. Ondas acsticas costumam ocasionar danos relativamente pequenos, como a quebra de vidraas. Ao atingir um objeto, a corrente eltrica aumentar enormemente sua temperatura, de forma que materiais combustveis oferecem riscos. Linhas de transmisso de energia so elementos vulnerveis, existindo inmeros casos de apages.

Proteo Para-raiosUma nuvem eletrizada que esteja passando nas proximidades de um para-raios interage com ele, provocando induo eletrosttica. Cargas eltricas de sinal contrrio ao da nuvem so induzidas nas pontas metlicas do para-raios, e um forte campo eltrico vai se formando em suas vizinhanas.

Os pra-raios foram feitos para proteger construes e seus ocupantes dos efeitos da eletricidade dos relmpagos. Um sistema dividido em trs componentes: o terminal areo, os condutores de descida e o terminal de aterramento.A haste dos pra-raios deve ser pontiaguda pois desse modo tm maior poder de acmulo de cargas, segundo este princpio, o excesso de carga eltrica em um corpo condutor distribudo por sua superfcie externa e se concentra nas regies pontiagudas ou de menor raio. nas pontas que a energia descarregada. Isso ocorre porque as extremidades so regies muito curvas e, como a eletricidade se acumula mais nessas reas, um corpo eletrizado dotado de pontas acumula nelas sua energia. A densidade eltrica de um corpo ser sempre maior nas regies pontudas em comparao com as planas. Franklin :

sistema composto por uma haste metlica onde ficam os captadores e um cabo de conduo que vai at o solo e a energia da descarga eltrica dissipada por meio do aterramento. O cabo condutor, que vai da antena ao solo, deve ser isolado para no entrar em contato com as paredes da edificao. As chances de o raio ser atrado por esse tipo de equipamento so de 90%.

Gaiola de Faraday :

sistema de vrios receptores colocados de modo a envolver o topo da estrutura, como uma gaiola. Esse sistema proporciona maior proteo

Video: https://www.youtube.com/watch?v=CpF4e7A_lMMBibliografia:http://www.iagusp.usp.br/~ednilson/relampago.htm

http://www.brasgreco.com/weather/raios

http://www.ceb.com.br/prevenindo

http://www.protegel.com.br

http://educar.sc.usp.br/youcan/thunder/thunder.html

http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2000/raios/rtt.htm