rainsktmag #5

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edicao numero cinco.

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08 editorial 12 tiago pavan 14 guilherme nascimento

22 vale skate 32 cromo 41 fabinho 46 pistas 49 calouros

para estrelar a primeira capa impressa, tiago pavan fotografa o pivot to fakie de kevin besset em são paulo.

R A I N S K T M A G . J A N . F E V / 1 3

C A P A

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mais um ano começando e a rain inicia seu trajeto trazendo a quinta edição também na versão impressa. isso mesmo, além da versão digital você pode ler, ver e levar a revista pra onde quiser. essa conquista só foi possível devido ao apoio de marcas e lojas que acreditaram no nosso trabalho e apoiaram essa iniciativa, à todos eles um muito obrigado.

pra começar o ano com o pé direito enquanto muitos preferem festar, a trupe do vale skate movie logo nos primeiros dias do ano enfrentou algumas horas de viagem para ir até buenos aires e render muitas imagens. uma entrevista com o skatista fábio ferreira que mesmo de braço quebrado conse-guiu finalizar e lhe mostrará manobras de qualidade. conhecerá melhor, o cara por trás da revista, guilherme nascimento. mostrando que a rain é realmente de skatista para skatista e feita por amor.

p o r g u i l h e r m e n a s c i m e n t o

06 8FLIP e l t on t e i xe i r a THIAGO DA LUZ / ARARANGUÁ

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eu não consigo imaginar o skate sem fotografias de skate, você consegue? duvido muito. a fotografia está diretamente ligada ao skate em um nível muito espe-cial. uma boa foto de skate sintetiza toda a essência da manobra em um momento tão singular, que ao bater os olhos você consegue identificar a trick dada.nesses mais de 17 anos desde que tirei minha primeira foto de skate motivado por uma revista overall, portando nada mais que uma olympus am-100, até os dias de hoje, acompanhei uma imensa revolução no modo de captação e imagem das câmeras, antes de filmes e

C O M O FO T O G RA F A R SK A T E ?

t i ago pa van

SS CROOKED r a f a e l me l o

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agora com os mais modernos sensores cmos e duplos processadores de imagem. além disso, o skate evo-luiu. e muito! a galera está andando muito melhor de skate, e isso leva os fotógrafos a uma experiência ainda maior e mais gratificante quando aquela foto irada acontece.claro que para fazer uma boa foto, um bom equipa-mento ajuda. você não precisa ter a última câmera da canon ou da nikon com várias super lentes e flashes para fazer boas fotos (MAS SE TIVER É MANEI-RO!). se você entender de skate para fazer um bom

moment, e tiver algumas noções de enquadramento e configurações da câmera, suas fotos com certeza vão ficar muito legais.a partir de agora a rain vai dar dicas para você que está querendo melhorar isso. começaremos de forma básica e iremos nos aprofundando, assim todos poderão se beneficiar desta viagem. para começar, vamos dar dicas básicas de como regular sua câme-ra para uma foto de skate. levaremos em conta uma dslr qualquer com uma lente 18-55 f3.5-5.6 que é a lente básica que vem em todos os kits mais comuns.

COMOCONGELARUMAFOTODESKT

uma coisa importante na maioria esmagadora das fotos de skate é o movimento estar conge-lado. sendo assim começaremos por aqui pois em geral, você não quer fotos borradas.o que faz uma foto ficar congelada é o mo-vimento do obturador da sua câmera. ele é uma peça que funciona levantando e abrin-do as cortinas que mantém o seu sensor da câmera no escuro até o momento em que a foto aconteça. é importante chegar a uma

velocidade de obturador segura para con-gelar o movimento. no nosso caso do skate seria 1/500. isso quer dizer que a janela da câmera irá levantar expondo o sensor digital a luz pelo tempo de 1/500 segundos. isso é o suficiente para congelar uma foto de skate. quanto maior for essa velocidade, maior será o congelamento da foto.caso essa velocidade seja menor, especialmen-te se for menor do que 1/250 existirá uma grande chance da sua foto ficar borrada.existe uma questão ligada diretamente a isso: quanto maior for a velocidade do seu obtu-rador, menor será a sua luminosidade, e vice e versa. toda câmera dessas que estamos le-vando em conta vem com vários modos pré programados. um deles é o modo tv, ele deixa você escolher a velocidade do seu obturador e regula o resto da câmera para sua foto sair na luz certa. que tal testar isso até a próxima edição e me enviar o resultado? isso encerra a nossa lição de hoje e até a próxima!

t i a g o a n t o n i o p a v a n @ g m a i l . c o m

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g u i lh e r me n as c i me n t o

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nasci e fui criado em joinville, sc. quando menor morei em osasco, sp e em campo largo, pr devido à várias transferências no trabalho do meu pai. voltei pra minha cidade natal por volta de 2002 e apesar de sempre ter gostado de skate comecei a andar de verdade em 2003, por influência de um amigo da escola que hoje mora em santos, sp e é surfista. no início éramos vários amigos andando e na frente de casa, dominávamos metade da rua com obstáculos diversos feitos por nós mesmos. lembro que quando estava aprendendo um vizinho mais velho que já havia andado e parado há algum tempo, me aconselhou a treinar bastante o ollie, mas treinar de verdade. levei aquilo tão a sério que devo ter ficado um mês só nisso, não sosseguei enquanto não subi todas as calçadas do bairro.

o tempo foi passando e a maioria daqueles amigos parou de andar de skate por motivos que não sei explicar mas eu não, nunca consegui largar. quanto mais passava o tempo, mais eu ficava viciado no mundo do skate e no estilo de vida que ele proporcionava. lembro que estava na escola quando vi pela primeira vez uma revista de skate e aquilo foi uma total injeção de ânimo pra mim, ver o tamanho e importância que o skate tinha no brasil, as manobras e sequências de coisas que eu nem imagi-nava ser possíveis. um pouco mais pra frente, não lembro como nem com quem, consegui uma fita vhs da chiclé vm e lembro das partes do cezar gordo e do rodrigo tx que haviam acabado de passar pra profissional. foi aca-bar de assistir e ir pra frente de casa fritar no sol e tentar repetir todas as manobras do vídeo.

22 anos, 9 de skateguilherme

felipe do

nascimento

g u i l h e r m e xna s c i m e n t o16

FS SMITHGRIND REVERSE

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g u i l h e r m e xna s c i m e n t o

FS SMITHGRIND REVERSE f i l i p e s oa r e s

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nesse um ano de revista digital, pude contar com o apoio de várias pessoas e marcas, fiz vários contatos e amigos e o resultado disso tudo, está aqui nas suas mãos, a primeira rain impressa.

SS FS NOSESLIDE t i ago gae r t n e r

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mais próximo dos dias atuais, já na fase das redes sociais, minha mãe comprou uma câmera digital e eu sempre levava es-condido pras sessões pra fotografar os ami-gos e ter aquela foto legal pra colocar no fotolog. fui me interessando cada vez mais por fotografia e vídeo, aprendi a mexer com programas de edição e ia criando. com acesso a internet tudo se tornou mais fácil, você não precisava ligar pro seu amigo pra marcar a sessão, era só falar com ele pelo mirc, msn ou orkut. não precisava ter um vhs para assistir vídeos, era só baixar pelo kazaa ou ainda assistir pelo youtube.

quanto mais eu estava envolvido com o skate, mais buscava conhecimento sobre ele e não foi difícil perceber que morando longe dos grandes centros tudo fica mais complicado. não tem mídia especializada, são pouquíssimas as marcas que irão dar algum apoio, pra aparecer você deve viajar muito, conhecer os donos de marcas, video-makers e fotógrafos. ou seja, morando lon-ge dos grandes centros, você provavelmente não viverá do skate. foi com essa visão que eu comecei a pensar que queria fazer algo pelo skate, até mesmo como uma forma de agradecer a vida e experiências que eu tive somente por andar de skate. provavelmente se eu não andasse, teria jogado basquete ou seria só mais um operário nas fábricas aqui de joinville. essa vontade de fazer algo me perturbou por alguns anos, fiz alguns

pequenos campeonatos, durante um tempo mantive um programa de skate que tiveram 7 episódios e então entrei na faculdade.

resolvi fazer design gráfico sem sombra de dúvidas por causa do skate, através da faculdade eu poderia desenvolver diversas coisas para o skate e assim quem sabe um dia viver dele não como skatista profissio-nal, mas como profissional do skate em qualquer das inúmeras áreas ao redor do skate. logo no primeiro ano da faculdada-de, tive um trabalho que era desenvolver um produto, fazendo pesquisa de mercado, público alvo e tudo o mais. coloquei em prática uma ideia que tinha a tempos, uma revista digital de skate, como foco em santa catarina e região.

através das pesquisas vi que era viável tirar esse projeto do papel e comecei a correr atrás. conversei com diversas pessoas en-volvidas com o skate na região e no brasil e fiquei assustado com o apoio que tive mesmo sem ter nada em mãos pra mostrar. até hoje, nenhum dos colaboradores da revista ganhou um real pelas fotos, muito menos eu pelas horas e horas de diagra-mação e correria pra que tudo saia nos conformes. nesse um ano de revista digital, pude contar com o apoio de várias pessoas e marcas, fiz vários contatos e amigos e o resultado disso tudo, está aqui nas suas mãos, a primeira rain impressa.

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g u i l h e r m e xn a s c i m e n t o

v a l es k a t e

a r g e n t i n axGUIMAxMAYKIxMURILOxKICOxRAFAELx

hen r i qu e k i c omon

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v a l e s k a t ea r g e n t i n a

b u e n o sa i r e s

v a l es k a t e

a r g e n t i n axGUIMAxMAYKIxMURILOxKICOxRAFAELx

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a ideia inicial de ir pra buenos aires na argentina, surgiu principal-mente por seus ótimos lugares para andar de skate, seu clima agradável e a segurança da cidade, que permite andar pelas ruas independente do horário tranquilamente, sem se preocupar com assaltos ou moribundos.

por já ter ido duas vezes, a primeira logo após o lançamento do primeiro vídeo da vale skate movie em meados de 2009 e a segunda no ano seguinte, sabía-mos que o custo seria baixo, pois a hospedagem e locomoção é barata.

contato feito com rafael melo e murilo hansch, da conceito skateshop que viabilizaram minha ida, escolhemos o primeiro dia do ano pra ir, pelo fato de ficar mais tranquilo para o pessoal da loja e também por ser verão e a maio-ria das pessoas estarem na praia, o que diminuiria o fluxo de pessoas nos picos. verificamos as passagens de avião mas como estava em cima da hora, optamos por ir de ônibus pois sairia mais em conta.

24

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chamamos mais dois skatistas para a barca: guilherme maurício e maykison vincent e assim a trupe estava formada. optamos por ir em menos gente, pois conseguiríamos ter um foco maior e consequentemente render mais nas sessões.

com tudo pronto, enfrentamos cerca de trinta horas de viagem até chegar em buenos aires e antes mesmo de embarcar a primeira confusão: o maykison ha-via comprado a passagem na companhia diferente da nossa e teria de viajar sozinho. apesar do mal entendido foi tudo bem tranquilo, pois nos encontrá-vamos nas paradas e chegamos lá praticamente juntos.

chegando na terra dos hermanos, fomos ao hostel deixar as bagagens e opta-mos por ir até a praça russein, que fica localizada em frente a faculdade de medicina, é ponto de encontro dos skatistas da cidade e também possui vários picos. começamos a sessão de leve, pois todos estavam cansados da viagem e ninguem queria se esgotar logo no primeiro dia.

25

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BS CROOKED

SS FS HEELFLIP

mur i l o han s ch

gu i l h e rme maur í c i o

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27

FS FLIP mayk i s on v i n c en t

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na praça russein, acontece todos os sábados uma grande feira de produtos de skate, são muitas opções novas ou usadas a venda e o comércio ali é tão forte que existem skatistas que eram donos de lojas e fecharam apenas pra ir ali aos sábados e vender seus produtos. aproveitamos para levantar um dinheiro pois os hermanos gostam bastante das marcas brasileiras.

escolhemos um hostel na região central, onde havia varios picos próximos e assim

poderiamos ir facilmente a pé ou então de metro. as sessões nos dias que se passa-ram seguiam em ritmo acelerado e todos renderam muito e finalizavamos o dia no hostel exaustos. quando as pernas aguentavam, as sessões seguiam até a noite.

as sessões se iniciavam geralmente no início da tarde, após belos lanches do mc donald’s, e fazia muito calor, mas nada que um protetor solar e muita água não resolvessem. por já ter ido outras vezes lembrava de vários picos mas sempre que precisava de alguma informação os skatistas locais não hesitavam em falar.

como em qualquer lugar algumas sessões eram embaçadas por guardas e uma 28

FLIP r a f a e l me l o

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situação engraçada pela qual passamos, foi que após um guarda dizer que não podíamos andar em tal local e questionarmos, o mesmo nos mostrou uma foto sua andando de skate com seu filho, então entendemos que ele também era skatista mas estava apenas fazendo seu trabalho. chegando nos últimos dias de viagem, deixamos pra comprar as passagens em cima da hora novamente e aí outra confusão. descobrimos que poderíamos ter com-prado as passagens diretamente do hostel todo o tempo mas quando fomos

comprar, más notícias: não havia mais passagens para o brasil. seguimos para a rodoviária mesmo assim e após conversar com muita gente e quase parar em assuncion, fomos para puerto iguaçu pra de lá seguir até foz do iguaçu e assim poder voltar pra casa.

no caminho de volta, o ônibus em que estávamos foi parado pela polícia pois havia muitos sacoleiros nele, mas adivinha quem foram os primeiros a se-

rem revistados? após alguns esclarecimentos, abrir e fechar as malas e descobrirmos que o policial era pai de skatista seguimos nossa viagem finalmente.

no geral a viagem foi muito produtiva, todos renderam ótimas imagens e ninguém se machu-cou. deixamos buenos aires com bons ares e com certeza voltaremos. aguarde o vale skate movie 3 e projetos paralelos para conferir as imagens. até a próxima.

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Cromo32

ROCKSLIDE r aphae l h en r i qu e sPAULO MACEDO / BARCELONA

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CromoFS SALADGRIND marco an t on i oTHIAGO DA LUZ / CRICIÚMA

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NOLLIE FS HEELFLIP

FS NOSEGRIND

j e f e r s on b e i ç o

gab r i e l j r

GUILHERME NASCIMENTO / JOINVILLE

PAULO MACEDO / BARCELONA

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35

GUILHERME NASCIMENTO / JOINVILLE

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36

BS TAIL edua rdo mar t i n sTHIAGO DA LUZ / CRICIÚMA

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37

FS BLUNTSLIDE den i s p i t i g l i an eNELSON NASCIMENTO / TUBARÃO

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C R O M OFS CROOKED TRANSFER pau l o ga l e ra THIAGO DA LUZ / CRICIÚMA

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C R O M O360 FLIP matheu s kuk i NELSON NASCIMENTO / TUBARÃO

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Entrevista por Guilherme Nascimento, fotos por Nelson Nascimento

fábio ferreira, mais conhecido como fa-binho é um cara de muita humildade e atitude. tem um estilo único e é dono de um skate agressivo, pra não dizer psico-pata, já morou na europa e até estam-pou uma capa, mantém o bom humor nas sessões sempre buscando evolução.

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como foi o início do skate pra você?

comecei a andar de skate através de amigos

onde morava, isso já faz 12 anos. tudo era

considerado uma brincadeira, mas com o

passar do tempo virou um sonho muito grande

para mim.

na sua visão, como está a cena do skate

na sua cidade?

o skate em criciúma sempre foi de alto nível,

a galera desde os menores até os mais velhos

sempre representam bem. existe muita gente

aqui que anda por amor, apesar das dificulda-

des com patrocínios e um bom lugar público

para se andar. mas acredito que com o tempo

surgirão empresários e marcas novas para

fortalecer a nossa cidade.

tenho uma visão que criciúma tem mui-

tos picos skatáveis, estou certo?

com certeza, temos muitos picos na rua. basta

conectar algum skatista na cidade que você

encontra todo tipo de pico.

atualmente, o que você faz da vida?

trabalho em uma empresa de madrugada e

ando de skate de dia. todos sabemos que não

é fácil viver apenas do skate, financeiramente

é um esporte caro e que exige muito tempo

disponível para fluir os trabalhos.

pretende um dia conseguir trabalhar

apenas com o skate?

claro! tenho algumas ideias para o futuro no

skate na minha vida. acredito em alguns con-

tatos que futuramente irão me fazer trabalhar

apenas com o skate.

você já morou fora, conte um pouco

sobre.

morei dois anos na itália e tive muitas experi-

ências nessa viagem. conheci muitas pessoas

interessantes, estive em lugares alucinantes na

europa. foi minha maior conquista de evolução

na minha vida pessoal e no skate.

você foi capa de uma revista lá?

isso mesmo. foi tudo muito rápido, era inverno e

havia poucas pessoas andando na rua nessa épo-

ca, então aproveitei a oportunidade de conhecer

pessoas importantes no skate na europa e acabei

concluindo um fs nosegrind em um cano muito

difícil de se andar. resultado: capa de revista gra-

ças a daniele gali e beatrice sugliani fotografa

da manobra, muito orgulho de poder representar

o brasil.

porque saiu do brasil e tem planos pra

sair de novo?

foi tudo muito rápido, trabalhava muito e tinha

muito pouco tempo aqui para andar. através de

2 3 a n o s , 1 2 d e s k a t e , L a g u n a / S C

f á b i o f e r r e i r a

Page 43: rainsktmag #5

f á b i o f e r r e i r a

43

FS FLIP

Page 44: rainsktmag #5

amigos que moravam na itália tive a ideia de tentar

alguma coisa fora do brasil e adquirir experiência.

conquistei muitas coisas na europa, grandes amizades

e patrocínio de material também. mas com passar do

tempo estava me sentindo muito sozinho e não tinha

muita opção de vida por não poder fazer os documen-

tos na europa. então decidi voltar para o brasil mas

com o pensamento sempre em retornar para rever os

amigos e poder fazer alguns trabalhos novamente.

seu braço está quebrado, o que aconteceu?

quebrei em um treino na pista pública de orleans. foi

uma lesão inesperada de um tratamento delicado.

mas já estou me recuperando bem.

essa lesão te atrapalhou um pouco na hora de

fazer as fotos pra revista?

me atrapalhou sim. queria poder fazer umas fotos em

canos, mas não tinha coragem sabendo que poderia

piorar a minha fratura. mesmo assim acabei fazendo

algumas fotos diferentes com um pouco de risco

também.

e sobre as sessões para as fotos da entrevista?

HARDFLIP

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essa é uma parte de agradecimento ao fotografo

nelson nascimento que teve toda a disponibilidade e

tempo para poder registrar tudo. foram poucas sessões

que renderam muito. estivemos em vários picos em

criciúma e tubarão.

a primeira vez que vi uma foto sua, foi des-

cendo um corrimão. é seu obstáculo favorito

ou o que mais tem facilidade?

sim. esse é meu obstáculo favorito e tenho uma facili-

dade muito grande de andar em corrimão. mas não

apenas nisso, ando em tudo que posso, mas sou mais

conhecido pelo corrimão por ser um obstáculo muito

desejado e difícil no skate.

como estão os planos para 2013?

encontrar a forma de apenas trabalhar com skate,

viajar o máximo possível para evoluir muito. e acre-

dito que 2013 irei fazer novos trabalhos e me dedicar

um pouco mais a campeonatos e eventos.

agradecimentos.

deus, família, amigos, namorada, daniel “session

store” por me patrocinar até hoje.

FEEBLE

Page 46: rainsktmag #5

pistaso r l e a n s / s c

após a depredação da pista de criciúma, os skatistas começaram a andar

na quadra que havia ao lado dela e com o tempo foram surgindo vários

obstáculos, mas como tudo que é bom dura pouco após algum tempo a

prefeitura decidiu proibir a prática do skate no local. passado algum

tempo, algumas manifestações e longas conversas, para a alegria de

todos, os skatistas locais conseguiram a liberação novamente. no ano

passado após um campeonato feito no parque das nações, onde reuniu

um grande número de adeptos, o diretor do parque pediu para deixar os

ana na spo l i n i

46

Page 47: rainsktmag #5

é só che-gar que a recepção é boa e a diversão é garantidaBS SMITHGRIND

NOSEBLUNTSLIDE

HALFCAB FEEBLE

joã

o vi

tor

ma

teu

s to

co

rafa

el a

lem

ão

obstáculos ali, pois o parque já tinha vários esportes

e só faltava o skate. a quadra fica localizada no par-

que das nações, no bairro próspera e já possui vários

obstáculos como caixotes de várias alturas, traves

e transições. os locais costumam andar a noite

durante a semana e o dia todo aos fins de semana e

pra quem é de fora e quer andar lá, é só chegar que

a recepção é boa e diversão na sessão é garantida.

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nome johan hasse / idade 16

anos / tempo de skate 4 anos /

nasceu joinville-sc / mora join-

ville-sc / apoios grind skateshop

e canela c.k. / manobra fs flip

/ skatista júlio cisco / pista

parque da cidade, joinville / via-

gem balneário camboriú / som

sabotage, rzo, shawlin, notorious

b.i.g., tu pac e wu tang clan /

sonho viver para o skate

calourosJohanHasse

OLlIE gu i l h e rme na s c imen t o

triste é a vida sem sabero que é andar de skate!

49

Page 50: rainsktmag #5

nome bruno silva da costa “me-

lão” / idade 14 anos / tempo

de skate 2 anos / nasceu porto

alegre-rs / mora porto alegre-rs

/ apoios hocks, liga trucks, due-

lo skateshop, hagil wheels, super

rampa / manobra 360º flip /

skatista luan oliveira / pista

iapi / viagem criciúma / som

rick ross / sonho califórnia

calourosBRUNOM E L Ã O

SS FLIP j o ão b r i nho sa

ande de skate poramor ao esporte!

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Page 53: rainsktmag #5

E D I T O R I A L guilherme nascimento

R E V I S Ã O

daniel schiebelbein

F O T O G R A F I A

guilherme nascimen-to, joão brinhosa,

nelson nascimento, paulo macedo, thiago

da luz, tiago pavan.

D I A G R A M A Ç Ã O

foliadosreis.com

Page 54: rainsktmag #5
Page 55: rainsktmag #5

f a c e b o o k . c o m / r a i n s k a t e m a g

* * *

IMPRESSA &de CARANOVA

P R O J E T O G R Á F I C O E D I A G R A M A Ç Ã O > F O L I A D O S R E I S . C O M

Page 56: rainsktmag #5