rainha · assistido por carolina rosa e neuza nunes (estagiÁrias do 3.o ano do curso de teatro da...

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uma história com gest, em linguagem de palhaç, feita com gest e moviment que são o vocabulário d palhaços—cada grupo tem uma maneira de comunicar própria, uma língua, um vocabulário, bich também, o papagaio, o cão, golfinh ou as baleias, tod comunicam, têm seus alfabet. este tra- balho parte de improvisações com um guião que se foi transfor- mando porque num trabalho de grupo, colectivo, é assim, cada um tr um novo passo de escrita e vam decidindo o que n surge belo e adequado. e o que será adequado? o que seja bonit o, como por empl o um sol de cartão que brilhe porque muito bem desenhado e que ao mesmo tempo cumpra o seu papel numa caa grande como é uma sala de teatro. uma sala é uma caa, um teatro é um paralelepípedo deitado, uma caa de sapat grande. será assim? onde se põe o sol? e como n desenh. uns põem mais no canto, outr mais ao meio. pois, o sol parece que se me. mas sabem que é a terra que se me, não pára quieta. onde pôr o sol? uma história com gest, em linguagem de palhaç, feita com gest e moviment que são o vocabulário d palhaços — cada grupo tem uma maneira de comunicar própria, uma língua, um vocabulário, bich também, o papagaio, o cão, golfinh ou as baleias, tod comuni- cam, têm seus alfabet. este trabalho parte de improvisações com um guião que se foi transformando porque num trabalho de grupo, colectivo, é assim, cada um tr um novo passo de escrita e vam decidindo o que n surge belo e adequado. e o que será ade o que seja bonit o, como por emplo um sol de cartão que brilhe porque muito bem desenhado e que a DOIS NARIZES num mar de plástico DIRECÇÃO E GUIÃO ORIGINAL FERNANDO MORA RAMOS CRIAÇÃO CONJUNTA DE NUNO MACHADO FERNANDO MORA RAMOS JOSÉ CARLOS FARIA INTERPRETAÇÃO JOSÉ CARLOS FARIA NUNO MACHADO FIGURINOS JOSÉ CARLOS FARIA CONSULTOR DE MOVIMENTO CARLOS BORGES TRATAMENTO PLÁSTICO E ADEREÇOS MARGARIDA DIAS COELHO E MARIANA SAMPAIO ILUMINAÇÃO E OPERAÇÃO DE LUZ ANTÓNIO ANUNCIAÇÃO SONOPLASTIA E OPERAÇÃO DE SOM FILIPE LOPES ASSISTENTE DE SOM E LUZ SANDRA TEIXEIRA (REGIME DE VOLUNTARIADO) CONSTRUÇÃO E MONTAGEM ANTÓNIO ANUNCIAÇÃO E FILIPE LOPES COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS NUNO MACHADO ASSISTIDO POR CAROLINA ROSA E NEUZA NUNES (ESTAGIÁRIAS DO 3. O ANO DO CURSO DE TEATRO DA ESAD-CALDAS DA RAINHA) ILUSTRAÇÕES FERNANDO MORA RAMOS FOTOGRAFIAS MARGARIDA ARAÚJO IMAGEM E GRAFISMOS JOSÉ SERRÃO PRODUÇÃO ANA PEREIRA E TERESA ALMEIDA INFORMAÇÕES E RESERVAS: 262 823 302 966 186 871 www.teatro-da-rainha.com [email protected] COMPANHIA FINANCIADA POR: Clown metafísico é como Brecht, um escritor de peças de tea- tro, chamava Karl Valentin, um palhaço alemão dos anos 20 do sécu- lo passado. Ele chamava-lhe assim porque este palhaço fazia coisas disparatadas, imprevistas e muito mentais, sem sentido. Era capaz de pregar um prego numa parede imaginária ou vestir uma casaca pelos pés de maneira a não ser capaz de andar ou outras coisas que dão vontade de rir mas que normalmente não se fazem. Mas se dão vontade de rir e rir é bom porque é que não se fazem? A ideia nesta criação é de construir uma história com gestos, clownesca, quer dizer em linguagem de palhaços, feita com os gestos e os movimentos que são o vocabulário dos palhaços, dos clowns — cada grupo tem uma maneira de comunicar própria, uma língua, um vocabulário, os bichos também, o papagaio, ou o cão, os golfinhos ou as baleias, todos comunicam, têm vocabulários, os seus alfabe- tos — quando um cão dá à cauda de uma determinada maneira está contente. Este trabalho parte de improvisações com um guião que se foi transformando porque num trabalho de grupo, colectivo, é assim, cada um traz a sua ideia e vamos decidindo o que nos parece mais belo e adequado. Trata-se de um trabalho conjunto de escolher o que nos parece melhor. E o que será o melhor? O que seja bonito e adequado, como por exemplo fazer um sol de cartão que brilhe tanto como um sol porque muito bem desenhado e que ao mesmo tempo cumpra o seu papel numa caixa grande como é uma sala de teatro. Uma sala é uma caixa, um teatro é um paralelepípedo deitado, uma caixa de sapatos grande. Será assim? Onde se põe o sol? É como nos desenhos. uns põem mais no canto, outros mais ao meio. Pois, o sol parece que se mexe. Mas sabemos que é a terra que se mexe, não pára quieta. Onde pôr o sol? FERNANDO MORA RAMOS MAIORES DE 6 ANOS ESPECTÁCULO DIRIGIDO AO PÚBLICO INFANTO-JUVENIL PROGRAMADO PARA ESCOLAS MEDIANTE MARCAÇÃO DE 7 A 23 DE MARÇO ÀS 11H E 15H TEATRO DA RAINHA m gest, em linguagem de palhaç, fent que são o vocabulário d palhaçaneira de comunicar própria, uma língua, ubich também, o papagaio, o cão, gou as baleias, tod comunicam, têm seus alfabet. eovisações com um guião que se forque num trabalho de grupo, colectivo, é assim, cado passo de escrita e vam decidindo o quequado. e o que será adequado? o quo um sol de cartão que brilhe porque muitdesenhado e que ao mesmo tempo cumpra o seu papel numa caa grande como é uma sala de teatro. uma sala é uma caa, m gest, em linguagem de palhaç, feita com gest e são o vocabulário d palhaços—cada de comunicar própria, uma língua, um vocabulárim, o papagaio, o cão, golfinh ou as baleias, tod m, têm seuslfabet. este trabalho parte de imprcom um guião que se foi transformando porque num trabalho de gru- uma história com gest, em linguagem de palhaç, fe moviment que são o vocabuláriuma maneira de comunicar próprio, bich também, o papagaio, o cão, gou as baleias, tod comunicam, têm seubalho parte de improvisações com um guiãorque num trabalho de grupo, colectivum tr um novo passo de escrita e vam de adequado. e o que será adequado? o quor empl o um sol de cartão que brilhe pdesenhado e que ao mesmo tempo cumpra o seu papel numa caa grande como é uma sala de teatro. uma sala é uma caa, m gest, em linguagem de palhaç, fent que são o vocabulário d palhaça de comunicar própria, uma língua, um, o papagaio, o cão, golfinh ou as baleias, tod m, têm seus alfabet. este trabalho parte de imprções com um guião que se foi transformando porque num trabalho m gest, em linguagem de palhaç, feita com e são o vocabulário d palhaços—cada de comunicar própria, uma língua, ubich também, o papagaio, o cão, golfinh comunicam, têm seus alfabet. este tra- s com um guião que se foi transfor- o de grupo, colectivo, é assim, cadescrita e vam decidindo o que o que será adequado? o que seja bonit ol de cartão que brilhe porque muitdesenhado e que ao mesmo tempo cumpra o seu papel numa caa grande como é uma sala de teatro. uma sala é uma caa, m gest, em linguagem de palhaç, feita com gest ocabulário d palhaços—cada grupo tem ar própria, uma língua, um vocabulárim, o papagaio, o cão, golfinh ou as baleias, tod s alfabet. este trabalho parte de imprções com um guião que se foi transformando porque num trabalho história com gest, em linguagem d e moviment que são o vocabulário tem uma maneira de comunicbulário, bich também, o papagaio, o cão, gs baleias, tod comunicam, têm seuo parte de improvisações com um guiãdo porque num trabalho de grupo, cr um novo passo de escrita e vam de belo e adequado. e o que será adequado? o qupor empl o um sol de cartão que brilhe pnhado e que ao mesmo tempo cumpra o seu papel numa a grande como é uma sala de teatro. uma sala é uma caa, história com gest, em linguagem dmoviment que são o vocabulário d palhaçmaneira de comunicar própria, uma língua, u também, o papagaio, o cão, gnicam, têm seus alfabet. este trabalho parte de improm um guião que se foi transformando porque num trabalho 4 têm de seguir a pista em silêncio. 1 portanto bico calado, chiu! 2 descubram a corda verde. 3 tu, o palhaço pobre, vais buscar a chave que está na arca. vão para esse mar alto à vsa esquerda. 5 digam adeus a menin e às meninas. 6 o golfinho está a dormir atrás dessa onda, ao meio. 7 boa viagem para a vsa lua. 9 têm de rodar a hélice para o motor ncionar. 8 TEATRO DA RAINHA

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Page 1: RAINHA · ASSISTIDO POR CAROLINA ROSA E NEUZA NUNES (ESTAGIÁRIAS DO 3.O ANO DO CURSO DE TEATRO DA ESAD-CALDAS DA RAINHA) ... tu, o palhaço pobre, vais buscar a chave que está

uma história com gestos, em linguagem de palhaços, feita com os gestos e os movimentos que são o vocabulário dos palhaços — cada grupo tem uma maneira de comunicar própria, uma língua, um vocabulário, os bichos também, o papagaio, o cão, os golfinhos ou as baleias, todos comunicam, têm os seus alfabetos. este tra-balho parte de improvisações com um guião que se foi transfor-mando porque num trabalho de grupo, colectivo, é assim, cada um traz um novo passo de escrita e vamos decidindo o que nos surge belo e adequado. e o que será adequado? o que seja bonito, como por exemplo um sol de cartão que brilhe porque muito bem desenhado e que ao mesmo tempo cumpra o seu papel numa caixa grande como é uma sala de teatro. uma sala é uma caixa, um teatro é um paralelepípedo deitado, uma caixa de sapatos grande. será assim? onde se põe o sol? e como nos desenhos. uns põem mais no canto, outros mais ao meio. pois, o sol parece que se mexe. mas sabemos que é a terra que se mexe, não pára quieta. onde pôr o sol?

uma história com gestos, em linguagem de palhaços, feita com os gestos e os movimentos que são o vocabulário dos palhaços — cada grupo tem uma maneira de comunicar própria, uma língua, um vocabulário, os bichos também, o papagaio, o cão, os golfinhos ou as baleias, todos comuni-cam, têm os seus alfabetos. este trabalho parte de improvisações com um guião que se foi transformando porque num trabalho de grupo, colectivo, é assim, cada um traz um novo passo de escrita e vamos decidindo o que nos surge belo e adequado. e o que será ade o que seja bonito, como por exemplo um sol de cartão que brilhe porque muito bem desenhado e que a

DOISNARIZESnum mar de plástico

DIRECÇÃO E GUIÃO ORIGINAL FERNANDO MORA RAMOS CRIAÇÃO CONJUNTA DE NUNO MACHADOFERNANDO MORA RAMOSJOSÉ CARLOS FARIAINTERPRETAÇÃOJOSÉ CARLOS FARIANUNO MACHADOFIGURINOS JOSÉ CARLOS FARIACONSULTOR DE MOVIMENTO CARLOS BORGESTRATAMENTO PLÁSTICO E ADEREÇOS MARGARIDA DIAS COELHO E MARIANA SAMPAIOILUMINAÇÃO E OPERAÇÃO DE LUZ ANTÓNIO ANUNCIAÇÃOSONOPLASTIA E OPERAÇÃO DE SOM FILIPE LOPESASSISTENTE DE SOM E LUZ SANDRA TEIXEIRA (REGIME DE VOLUNTARIADO)

CONSTRUÇÃO E MONTAGEM ANTÓNIO ANUNCIAÇÃO E FILIPE LOPES COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS NUNO MACHADO ASSISTIDO POR CAROLINA ROSA E NEUZA NUNES (ESTAGIÁRIAS DO 3.O ANO DO CURSO DE TEATRO DA ESAD-CALDAS DA RAINHA)

ILUSTRAÇÕES FERNANDO MORA RAMOSFOTOGRAFIAS MARGARIDA ARAÚJOIMAGEM E GRAFISMOS JOSÉ SERRÃOPRODUÇÃO ANA PEREIRA E TERESA ALMEIDA

INFORMAÇÕES E RESERVAS:

262 823 302966 186 871www.teatro-da-rainha.com [email protected] FINANCIADA POR:

Clown metafísico é como Brecht, um escritor de peças de tea-tro, chamava Karl Valentin, um palhaço alemão dos anos 20 do sécu-lo passado. Ele chamava-lhe assim porque este palhaço fazia coisas disparatadas, imprevistas e muito mentais, sem sentido. Era capaz de pregar um prego numa parede imaginária ou vestir uma casaca pelos pés de maneira a não ser capaz de andar ou outras coisas que dão vontade de rir mas que normalmente não se fazem. Mas se dão vontade de rir e rir é bom porque é que não se fazem?

A ideia nesta criação é de construir uma história com gestos, clownesca, quer dizer em linguagem de palhaços, feita com os gestos e os movimentos que são o vocabulário dos palhaços, dos clowns — cada grupo tem uma maneira de comunicar própria, uma língua, um vocabulário, os bichos também, o papagaio, ou o cão, os golfinhos ou as baleias, todos comunicam, têm vocabulários, os seus alfabe-tos — quando um cão dá à cauda de uma determinada maneira está contente.

Este trabalho parte de improvisações com um guião que se foi transformando porque num trabalho de grupo, colectivo, é assim, cada um traz a sua ideia e vamos decidindo o que nos parece mais belo e adequado. Trata-se de um trabalho conjunto de escolher o que nos parece melhor. E o que será o melhor? O que seja bonito e adequado, como por exemplo fazer um sol de cartão que brilhe tanto como um sol porque muito bem desenhado e que ao mesmo tempo cumpra o seu papel numa caixa grande como é uma sala de teatro. Uma sala é uma caixa, um teatro é um paralelepípedo deitado, uma caixa de sapatos grande. Será assim? Onde se põe o sol? É como nos desenhos. uns põem mais no canto, outros mais ao meio. Pois, o sol parece que se mexe. Mas sabemos que é a terra que se mexe, não pára quieta. Onde pôr o sol?

FERNANDO MORA RAMOS

MAIORES DE 6 ANOS ESPECTÁCULO DIRIGIDO AO PÚBLICO INFANTO-JUVENIL PROGRAMADO PARA ESCOLAS MEDIANTE MARCAÇÃO DE 7 A 23 DE MARÇO ÀS 11H E 15H

TEATRO DARAINHA

uma história com gestos, em linguagem de palhaços, feita com os gestos e os movimentos que são o vocabulário dos palhaços — cada grupo tem uma maneira de comunicar própria, uma língua, um vocabulário, os bichos também, o papagaio, o cão, os golfinhos ou as baleias, todos comunicam, têm os seus alfabetos. este tra-balho parte de improvisações com um guião que se foi transfor-mando porque num trabalho de grupo, colectivo, é assim, cada um traz um novo passo de escrita e vamos decidindo o que nos surge belo e adequado. e o que será adequado? o que seja bonito, como por exemplo um sol de cartão que brilhe porque muito bem desenhado e que ao mesmo tempo cumpra o seu papel numa caixa grande como é uma sala de teatro. uma sala é uma caixa, um teatro é um paralelepípedo deitado, uma caixa de sapatos grande. será assim? onde se põe o sol? e como nos desenhos. uns põem mais no canto, outros mais ao meio. pois, o sol parece que se mexe. mas sabemos que é a terra que se mexe, não pára quieta. onde pôr o sol?

uma história com gestos, em linguagem de palhaços, feita com os gestos e os movimentos que são o vocabulário dos palhaços — cada grupo tem uma maneira de comunicar própria, uma língua, um vocabulário, os bichos também, o papagaio, o cão, os golfinhos ou as baleias, todos comunicam, têm os seuslfabetos. este trabalho parte de improvisações com um guião que se foi transformando porque num trabalho de gru-po, colectivo, é assim, cada um traz um novo passo de escrita e va-mos decidindo o que nos surge belo e adequado. e o que será ade o

uma história com gestos, em linguagem de palhaços, feita com os gestos e os movimentos que são o vocabulário dos palhaços — cada grupo tem uma maneira de comunicar própria, uma língua, um vocabulário, os bichos também, o papagaio, o cão, os golfinhos ou as baleias, todos comunicam, têm os seus alfabetos. este tra-balho parte de improvisações com um guião que se foi transfor-mando porque num trabalho de grupo, colectivo, é assim, cada um traz um novo passo de escrita e vamos decidindo o que nos surge belo e adequado. e o que será adequado? o que seja bonito, como por exemplo um sol de cartão que brilhe porque muito bem desenhado e que ao mesmo tempo cumpra o seu papel numa caixa grande como é uma sala de teatro. uma sala é uma caixa, um teatro é um paralelepípedo deitado, uma caixa de sapatos grande. será assim? onde se põe o sol? e como nos desenhos. uns põem mais no canto, outros mais ao meio. pois, o sol parece que se mexe. mas sabemos que é a terra que se mexe, não pára quieta. onde pôr o sol?

uma história com gestos, em linguagem de palhaços, feita com os gestos e os movimentos que são o vocabulário dos palhaços — cada grupo tem uma maneira de comunicar própria, uma língua, um vocabulário, os bichos também, o papagaio, o cão, os golfinhos ou as baleias, todos comunicam, têm os seus alfabetos. este trabalho parte de improvisa-ções com um guião que se foi transformando porque num trabalho de grupo, colectivo, é assim, cada um traz um novo passo de escrita e vamos decidindo o que nos surge belo e adequado. e o que será ade o

uma história com gestos, em linguagem de palhaços, feita com os gestos e os movimentos que são o vocabulário dos palhaços — cada grupo tem uma maneira de comunicar própria, uma língua, um vocabulário, os bichos também, o papagaio, o cão, os golfinhos ou as baleias, todos comunicam, têm os seus alfabetos. este tra-balho parte de improvisações com um guião que se foi transfor-mando porque num trabalho de grupo, colectivo, é assim, cada um traz um novo passo de escrita e vamos decidindo o que nos surge belo e adequado. e o que será adequado? o que seja bonito, como por exemplo um sol de cartão que brilhe porque muito bem desenhado e que ao mesmo tempo cumpra o seu papel numa caixa grande como é uma sala de teatro. uma sala é uma caixa, um teatro é um paralelepípedo deitado, uma caixa de sapatos grande. será assim? onde se põe o sol? e como nos desenhos. uns põem mais no canto, outros mais ao meio. pois, o sol parece que se mexe. mas sabemos que é a terra que se mexe, não pára quieta. onde pôr o sol?

uma história com gestos, em linguagem de palhaços, feita com os gestos e os movimentos que são o vocabulário dos palhaços — cada grupo tem uma maneira de comunicar própria, uma língua, um vocabulário, os bichos também, o papagaio, o cão, os golfinhos ou as baleias, todos comunicam, têm os seus alfabetos. este trabalho parte de improvisa-ções com um guião que se foi transformando porque num trabalho de grupo, colectivo, é assim, cada um traz um novo passo de escrita e vamos decidindo o que nos surge belo e adequado. e o que será ade o

uma história com gestos, em linguagem de palhaços, feita com os gestos e os movimentos que são o vocabulário dos palhaços — cada grupo tem uma maneira de comunicar própria, uma língua, um vocabulário, os bichos também, o papagaio, o cão, os golfinhos ou as baleias, todos comunicam, têm os seus alfabetos. este tra-balho parte de improvisações com um guião que se foi transfor-mando porque num trabalho de grupo, colectivo, é assim, cada um traz um novo passo de escrita e vamos decidindo o que nos surge belo e adequado. e o que será adequado? o que seja bonito, como por exemplo um sol de cartão que brilhe porque muito bem desenhado e que ao mesmo tempo cumpra o seu papel numa caixa grande como é uma sala de teatro. uma sala é uma caixa, um teatro é um paralelepípedo deitado, uma caixa de sapatos grande. será assim? onde se põe o sol? e como nos desenhos. uns põem mais no canto, outros mais ao meio. pois, o sol parece que se mexe. mas sabemos que é a terra que se mexe, não pára quieta. onde pôr o sol?

uma história com gestos, em linguagem de palhaços, feita com os gestos e os movimentos que são o vocabulário dos palhaços — cada grupo tem uma maneira de comunicar própria, uma língua, um vocabulário, os bichos também, o papagaio, o cão, os golfinhos ou as baleias, todos comunicam, têm os seus alfabetos. este trabalho parte de improvisa-ções com um guião que se foi transformando porque num trabalho de grupo, colectivo, é assim, cada um traz um novo passo de escrita e vamos decidindo o que nos surge belo e adequado. e o que será ade o

4

têm de seguira pistaem silêncio.

1 portantobico calado,chiu!

2

descubram a corda verde.

3

tu, o palhaço pobre, vaisbuscar a chave que está na arca.

vão para esse mar altoà vossa esquerda.

5

digam adeusaos meninose às meninas.

6 o golfinhoestá a dormiratrás dessa onda, ao meio.

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boa viagemparaa vossa lua.

9têm de rodara hélicepara o motor funcionar.

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TEATRO DARAINHA