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Rafael de Araujo Silva Correlação entre parâmetros de curvamento por indução de tubo API X80 e propriedades mecânicas e microestruturais Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre pelo Programa de Engenharia de Materiais e de Processos Químicos e Metalúrgicos da PUC-Rio. Orientadora: Ivani de Souza Bott Rio de Janeiro Outubro de 2009

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Rafael de Araujo Silva

Correlação entre parâmetros de curvamento por indução de tubo API X80 e propriedades mecânicas e microestruturais

Dissertação de Mestrado

Dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre pelo Programa de Engenharia de Materiais e de Processos Químicos e Metalúrgicos da PUC-Rio.

Orientadora: Ivani de Souza Bott

Rio de Janeiro Outubro de 2009

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Rafael de Araujo Silva

Correlação entre parâmetros de curvamento por indução de tubo API X80 e propriedades mecânicas e microestruturais

Dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre pelo Programa de Engenharia de Materiais e de Processos Químicos e Metalúrgicos da PUC-Rio. Aprovada pela Comissão Examinadora abaixo assinada.

Dra. Ivani de S. Bott Orientadora e Presidente

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio

Dr. Luiz Henrique de Almeida Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Dr. Dagoberto Brandão Santos

Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG

Dr. Luís Felipe Guimarães de Souza Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca

CEFET/RJ

Prof. José Eugênio Leal Coordenador Setorial de Pós-Graduação do Centro Técnico Científico da

PUC-Rio

Rio de Janeiro, 21 de Outubro de 2009.

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Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem autorização da universidade, do autor e do orientador.

Rafael de Araujo Silva Graduou-se em Engenharia Metalúrgica na Universidade Federal Fluminense (2005). Estagiou como Engenheiro de Fundição e trabalhou por 2 anos (2005-2007) como Pesquisador CNPq em Projeto em cooperação tecnológica entre a PUC-Rio e o CENPES para estudo de aplicação de aço API X80.

Ficha Catalográfica CDD: 620.11

Silva, Rafael de Araujo Correlação entre parâmetros de curvamento por indução de tubo API X80 e propriedades mecânicas e microestruturais / Rafael de Araujo Silva ; orientador: Ivani de Souza Bott. – 2009. 260 f. : il. (color.) ; 30 cm Dissertação (Mestrado em Engenharia de Materiais)–Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009. Inclui bibliografia 1. Engenharia de materiais – Teses. 2. Aços API5L X80. 3. Curvamento a quente por indução. 4. Caracterização microestrutural. 5. Tratamentos térmicos. I. Bott, Ivani de Souza. II. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Departamento de Engenharia de Materiais. IIV. Título.

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Para minha Família, especialmente para minha mãe e meu irmão, Rute e Daniel,

pelo apoio e amor incondicional.

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Agradecimentos

Á Professora Ivani de S. Bott da PUC-Rio pela oportunidade, aprendizado,

confiança e paciência.

Ao Heitor Guimarães Nuss, Supervisor do Laboratório de Metalografia e

Tratamento Térmico da PUC-Rio, por auxiliar na execução das práticas

laboratoriais e pela amizade.

Aos Engenheiros de Pesquisa Marcos Henrique e Maurício da PUC-Rio pelo

auxílio e excelente contribuição com microscopia eletrônica de varredura.

Ao Professor Guillermo Solórzano e à Ana Luiza Andrade Rocha pela importante

e enriquecedora colaboração com microscopia eletrônica de transmissão.

Aos Engenheiros Gilmar Zacca Batista e Eduardo Hippert Junior da Petrobras por

todo auxílio prestado para a realização do Curvamento a quente e dos ensaios

mecânicos observados nesta dissertação.

Agradeço à Protubo, em especial, ao Engenheiro Leonardo Naschpitz por

possibilitar a realização do Curvamento a Quente desta dissertação.

Ao Prof. Luis Felipe Guimarães de Souza do CEFET – Rio de Janeiro por

possibilitar as realizações de medições de dureza HV5.

Agradeço ao CNPq e a FAPERJ pelos auxílios concedidos.

Meu reconhecimento e sinceros agradecimentos a todos aqueles que contribuíram

para a realização desta dissertação.

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Resumo

Silva, Rafael de Araujo; Bott, Ivani de Souza. Correlação entre parâmetros de curvamento por indução de tubo API X80 e propriedades mecânicas e microestruturais. Rio de Janeiro, 2009. 260p. Dissertação de Mestrado – Departamento de Engenharia dos Materiais, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

O presente trabalho compara os efeitos de dois parâmetros diferentes de

curvamento a quente na microestrutura e nas propriedades mecânicas de um tubo

de aço API 5L X80, com carbono equivalente Pcm de 0,17% e Σ NbTiV de

0,11% produzido pelo processo UOE e originado de chapa obtida por

processamento termomecânico sem resfriamento acelerado, cujo limite de

resistência é de 679 MPa. Os dois parâmetros de curvamento consideram potência

de 105 kW e freqüência de 2500 Hz, sendo que o segundo curvamento foi

realizado com potência de 205 kW e freqüência de 500 Hz. O aumento da

potência e a redução da freqüência promoveram um aporte térmico maior e uma

camada de zona afetada mais espessa, onde o aquecimento ocorre por resistência

à passagem das correntes induzidas, resultando em distribuição mais uniforme de

tamanho de grão austenítico e aumento da temperabilidade. Durante o

curvamento, um gradiente térmico é formado ao longo da espessura, onde a

superfície externa é temperada em água e a superfície interna é resfriada ao ar

calmo, resultando em alterações microestruturais e de propriedades mecânicas.

Após curvamento com freqüência de 500 Hz, os valores de limite de escoamento

são limítrofes e os de resistência superiores aqueles normalizados pela API 5L,

sendo estas variações creditadas a presença de uma maior fração volumétrica de

ferrita bainítica através da espessura do tubo na curva. O tratamento térmico

posterior a 600ºC mostrou, em ambos os casos, que a temperatura otimizada

melhora o limite de escoamento e a tenacidade do trecho curvado.

Palavras-chave

Aços API5L X80, Curvamento a quente por indução, caracterização

microestrutural.

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Abstract

Silva, Rafael de Araujo; Bott, Ivani de Souza (Advisor). Correlation between the induction hot bending parameters for API X80 pipe and the resulting mechanical and microstructural properties. Rio de Janeiro, 2009. 260p. MSc. Dissertation - Departamento de Engenharia dos Materiais, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

The present work aimed to compare the effect of two different bending

parameters on the microstructure and the yield stress of a API5L X80 steel pipe

(679 MPa) with Pcm of 0.17% and Σ NbTiV of 0.11% produced by the UOE

process and originated from a plate obtained by thermomechanical processing

without accelerating cooling. The two bending parameters considered power of

105 kW and 2500 Hz of frequency and 205 kW and 500Hz. The increase in power

lead to a higher heat input and a thicker layer of heat affected zone, due to the

lower frequency and the resistance to the eddy currents which resulted in a more

homogeneous distribution of the austenitic grain size increasing the hardenability.

During the bending process, a temperature gradient is formed through the

thickness, where this temperature gradient is formed, while the external surface is

water quenched the internal surface is still air cooled, leading to a microstructural

and mechanical properties changes. The strength values obtained after bent at

500Hz, closed to those determined by the API 5L, are credited to the presence of a

higher depth and volume fraction of ferrite bainite through thickness. The post

heat treatment at 600oC proved to be, in both cases, the optimized temperature in

order to improve the yield stress and leading better values of toughness.

Keywords API5L X80 pipelines steel, Induction hot bending, microstructural

characterization.

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Sumário 1 Introdução 27

2. Revisão Bibliográfica 30

2.1. Aços de alta resistência e baixa liga (ARBL) 30

2.2. Tubulações para transporte de gás e petróleo 31

2.3. Temperabilidade 32

2.4. Laminação controlada (TMCP) 35

2.4.1. Microestrutura obtida na laminação controlada 36

2.4.2. Refino de grão por amaciamento 37

2.4.3. Refino de grão por precipitação 39

2.4.4. Efeitos da deformação plástica na transformação de

fase

40

2.5. Precipitados de elementos de liga 41

2.5.1. Solubilidade dos precipitados 42

2.5.2. Morfologia dos precipitados 42

2.5.3. Precipitação interfásica 43

2.5.4. Endurecimento secundário 44

2.5.5. Quantificação de precipitados 45

2.6. Processo UOE 46

2.7. Curvamento a quente por indução 48

2.7.1. Aquecimento por indução 48

2.7.2. Otimização dos parâmetros do curvamento a quente e

tratamento térmico posterior

54

2.8. Tratamentos térmicos 57

2.8.1. Aço temperado 58

2.8.2. Aço revenido 60

2.8.3. Tratamento térmico I 62

2.8.3.1. Efeitos do tamanho de grão austenítico 62

2.8.3.2. Efeitos das taxas de resfriamento 62

2.8.4. Tratamentos térmicos II 65

2.9. Nomenclatura e caracterização microestrutural 66

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2.9.1. Nomenclatura de microestruturas segundo ISIJ e IIW 66

2.9.2. Características das reações bainíticas 70

2.9.3. Efeito da microestrutura de laminação na formação das

delaminações

76

2.9.4. Ataques químicos 77

3 Material e procedimento experimental 79

3.1. Material 79

3.1.1. Composição química 79

3.1.2. Estimativas das temperaturas de transformação 81

3.1.3. Caracterização microestrutural do trecho reto 82

3.1.4. Propriedades mecânicas 83

3.2. Procedimento experimental 84

3.2.1. Processo e variáveis do curvamento a quente por

indução

84

3.2.2. Estimativas das taxas de aquecimento e resfriamento 89

3.2.3. Estimativa da potência dissipada e camada afetada 91

3.2.4. Modelo simplificado para estimar as isotermas de

temperaturas, na espessura do tubo, atuantes durante o

curvamento a quente

93

3.2.5. Metodologia de avaliação do curvamento 100

3.2.5.1. Ensaio de tração 101

3.2.5.2. Ensaio Charpy 102

3.2.5.3. Ensaio de microdureza 103

3.2.6. Tratamentos térmicos 105

3.2.6.1. Tratamentos térmicos I 105

3.2.6.2. Tratamentos térmicos II 106

3.2.6.3. Tratamentos térmicos de revenimento após

curvamento a quente

108

3.2.7. Caracterização microestrutural 110

3.2.7.1. Descrição dos ataques químicos 113

3.2.7.2. Metodologia utilizada em microscopia eletrônica de

transmissão

114

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4 Resultados (Parte 01) 115

4.1. Caracterização microestrutural do trecho reto 115

4.1.1. Fração volumétrica, tamanho de grão e microdureza 119

4.1.2. Precipitação interfásica 120

4.1.3. Linhas de microsegregação 121

4.2. Correlação de propriedades mecânicas e microestrutura 123

5 Resultados (Parte 02) 127

5.1. Temperabilidade 127

6 Resultados (Parte 03) 133

6.1. Tratamentos térmicos II 133

6.1.1. Caracterização microestrutural após resfriamento

contínuo com aplicação de patamar isotérmico na

temperatura de 700°C

133

6.1.2. Caracterização microestrutural após resfriamento

contínuo com aplicação de patamar isotérmico nas

temperaturas Bs (623°C), Bi (542°C) e Ms (462°C)

136

6.2. Fração volumétrica 139

6.3. Resultados de microdureza 139

7 Resultados (Parte 04) 140

7.1. Tratamentos térmicos I 140

7.1.1. Caracterização microestrutural 140

7.1.2. Correlação entre microestrutura e propriedades

mecânicas

145

7.1.3. Efeitos do revenimento na microestrutura e nas

propriedades mecânicas após tratamentos térmicos I

147

8 Resultados (Parte 05) 151

8.1. Mudanças dimensionais na espessura de parede do tubo 151

8.2. Caracterização microestrutural na curva 151

8.2.1. Precipitados de elementos de liga 156

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8.2.2. Caracterização microestrutural da região externa da

espessura de parede na curva

158

8.2.3. Caracterização microestrutural das regiões centro-

internas da espessura de parede na curva

162

8.2.4. Evolução de tamanho de grão da austenita prévia 163

8.2.5. Evolução da fração volumétrica dos microconstituintes

através da espessura de parede na curva

164

8.3. Perfis de microdureza ao longo da espessura de parede

na curva

169

8.3.1. Propriedades mecânicas e correlações 172

9 Resultados (Parte 06) 176

9.1. Propriedades mecânicas em Tração 176

9.2. Energia absorvida Charpy 179

10 Resultados (Parte 07) 181

10.1. Efeitos do curvamento a quente na junta soldada

longitudinal

181

11 Resultados (Parte 08) 187

11.1. Efeito sobre a tenacidade 187

11.2. Efeito sobre a distribuição de microdurezas 190

11.3. Efeito dos revenimentos sobre as propriedades

mecânicas em tração

192

11.4. Efeitos do ciclo térmico 198

11.4.1. Auto Revenimento 198

11.4.2. Na região curvada 200

11.5. Revenimento a 500°C após curvamento a 2500 Hz 203

11.6. Endurecimento secundário 204

11.7. Influência do tempo de revenimento 206

11.8. Caracterização dos precipitados por dissolução ácida da

matriz

207

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12 Discussão dos resultados 210

12.1. Caracterização do trecho reto 210

12.1.1. Microestrutura 210

12.1.2. Grãos ferríticos com endurecimento adicional 213

12.1.3. Microsegregação 214

12.1.4. Propriedades mecânicas 215

12.1.4.1. Propriedades mecânicas em tração 215

12.1.4.2. Ensaios de impacto Charpy 215

12.2. Temperabilidade do trecho curvado 218

12.2.1. Carbono equivalente 218

12.2.2. Homogeneidade da austenita 219

12.2.3. Tamanho de Grão da austenita 221

12.3. Tratamentos térmicos I 222

12.3.1. Efeitos das taxas de resfriamento 222

12.3.2. Tratamentos térmicos II 226

12.3.2.1.Variação das taxas de resfriamento a partir da

Isoterma de 700°C

227

12.3.2.2. Temperatura de início da reação bainítica no aço API

X80 (isotermas 623°C e 542°C)

228

12.3.2.3.Temperatura de início da reação martensítica no aço

API X80 (isoterma Ms = 462°C)

230

12.4. O trecho curvado 231

12.4.1. Mudanças dimensionais no sentido da espessura 231

12.4.2. Efeito do curvamento na junta soldada longitudinal 232

12.4.3. Caracterização microestrutural da região externa da

espessura de parede na curva

234

12.4.4. Caracterização microestrutural das regiões centro-

internas da espessura de parede na curva

237

12.4.5. Comparações entre os curvamentos a quente

realizados com diferentes parâmetros de freqüência e

potência

239

12.5. Tratamentos térmicos de revenimento após operação de

curvamento a quente

243

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12.5.1. Efeito sobre a tenacidade 243

12.5.2. Efeito sobre a distribuição de microdurezas 244

12.5.3. Efeito sobre as propriedades mecânicas em tração 244

12.5.4. Auto revenimento 246

12.5.5. Efeitos microestruturais na curva 246

12.5.6. Tratamento térmico tradicionalmente aplicado após o

curvamento

247

12.5.7. Endurecimento secundário 247

12.5.8. Dissolução Ácida e precipitação 249

13 Conclusões 250

14 Sugestões para trabalhos futuros 251

15 Referências bibliográficas 252

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Lista de figuras Figura 01 – Microestrutura da chapa de aço Nb-Cr-Mo-V após a laminação caracterizada por Vieira [16] como ferrita poligonal, bainita e constituinte AM em microscopia eletrônica de varredura. Nital 2% .

36

Figura 02 – Colônias de agregados eutetóides com alinhamento paralelo ao sentido de laminação presente em aço API X80 (0,067%C) de matriz ferrítica poligonal por González, Landgraf, Goldenstein e Gorni [17].

37

Figura 03 – Ferrita acicular em microscopias eletrônica de varredura (a) e transmissão (b), segundo H. J. Jun et al [24], em aço ARBL contendo B.

40

Figura 04 – Espectro por EDS do resíduo produto da dissolução ácida da matriz do aço X100 de Lu, Ivey et al [34], revelando Mo, Nb, Ti e Si.

46

Figura 05 – Processo UOE. Fonte: tenaris.com.br (Tenaris Confab)

48

Figura 06 – (a) Mistura de ferrita bainítica e martensita (MEV); (b) Ferrita bainítica com constituintes alongados (AM, austenita retida ou martensita) nos contornos de grãos; e (c) Martensita, caracterizadas por H. J. Jun et al [24] em microscopia eletrônica de transmissão.

60

Figura 07 – Caracterização microestrutural por MEV da decomposição austenítica para diferentes velocidades de resfriamento observada por González, Landgraf, Goldenstein e Gorni [17].

63

Figura 08 – Microestrutura resultante da transformação isotérmica a 480 °C, de aços de baixo carbono contendo Mo-Nb-Cu-B, realizada por Zhao et al [49].

65

Figura 09 – (a) Esquema de formação da bainita superior (b) Bainita em aço com 0,47% C, Metals Handbook volume 09 [56].

72

Figura 10 - Trecho do diagrama de equilíbrio Ferro-carbono [64].

81

Figura 11 – Curva de transição dúctil-frágil para o tubo obtida para três regiões distintas da junta soldada longitudinal no trecho reto (metal solda, zona termicamente afetada e metal de base).

84

Figura 12 – Esquema das atividades desenvolvidas para o tubo API X80 de Pcm = 0,17%.

85

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Figura 13 – Esquema aplicado para gerar o tubo com dimensões que possibilitassem a realização do curvamento.

87

Figura 14 – Esquema da operação de curvamento a quente [07].

87

Figura 15 – Operação de curvamento a quente. Teste para a freqüência de 500 Hz.

88

Figura 16 – Ciclo térmico de aquecimento e resfriamento da superfície externa do tubo, curvamento a quente com parâmetro de freqüência de 500 Hz.

89

Figura 17 – Estimativas para as taxas de aquecimento e resfriamento aplicadas durante o processo de curvamento a quente.

90

Figura 18 – Espessuras afetadas pelas correntes induzidas em acordo com o modelo embasado em tratamentos térmicos de aquecimento por indução nas condições testadas (material, temperatura de austenitização, etc...) por Novikov [40].

92

Figura 19 – (a) As cartas de profundidade de penetração de corrente em função da resistividade elétrica para várias freqüências em aquecimento por indução dos aços processados em diferentes operações. (b) Espessura de camada afetada (película) em função da densidade de potência para diferentes freqüências [39].

92

Figura 20 – Esquema proposto para o aquecimento. 94

Figura 21 – Elemento de tubo analisado.

96

Figura 22 – Distribuição de temperaturas ao longo da espessura em modelo sem geração de calor.

97

Figura 23 – (a) Isotermas em diferentes curvamentos; (b) isotermas em função da variação de espessura do tubo na região da curva (500 Hz) e (c) distribuição de temperaturas ao longo da espessura no curvamento com freqüência de 500 Hz em função da profundidade de penetração das correntes induzidas.

99

Figura 24 – regiões do tubo curvado.

100

Figura 25 - Dimensões dos corpos de prova, segundo a norma API 5L, removidos das regiões de interesse do tubo curvado.

102

Figura 26 – Dimensões dos corpos de prova de impacto Charpy de acordo com a ASTM A 370 [67].

103

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Figura 27 – (a) Perfil de microdureza em função da espessura, (b) esquema para distribuição de microdureza em função da espessura do tubo aplicado para verificar endurecimento secundário após revenimento e (c) perfil de microdureza na região da junta soldada longitudinal presente no tubo submetido a curvamento a quente.

104

Figura 28 – Curva CCT para chapa grossa de aço API 5L X80. 106

Figura 29 – Esquema dos perfis microestruturais levantados nos trechos de curva.

111

Figura 30 – Microscopias Óptica e eletrônica de varredura do trecho reto, longitudinal ao sentido de laminação, com nital 2%.

115

Figura 31 – Microscopias Óptica e eletrônica de varredura do trecho reto, transversal ao sentido de laminação, com nital 2%.

116

Figura 32 – Constituinte AM disperso e microfases no trecho reto do tubo API X80 de Pcm = 0,17%. Ataque Nital 2%.

117

Figura 33 – Morfologia da bainita granular. Tubo de aço API grau X80.

118

Figura 34 – Aço API X80 (a) Trecho reto, (b) temperado em óleo, (c) normalizado. Atacado com reagente Behara.

119

Figura 35 – Distribuição de microdurezas em grãos ferríticos do trecho reto e parte interna da curva.

120

Figura 36 – Trecho reto, precipitados do tipo II observados por microscopia eletrônica de transmissão em campo claro.

121

Figura 37 – Linhas de microsegregação presente no trecho reto do tubo de aço API X80 com Pcm = 0,17%.

122

Figura 38 – Perfil de microdureza do trecho reto.

123

Figura 39 – Fractografia das delaminações observadas em corpos de prova Charpy do trecho reto do tubo de aço API X80.

124

Figura 40 – Nucleação e propagação de trincas de delaminação, reagentes nital 2% e LePera modificado.

125

Figura 41 - Fratura dúctil em corpo de prova charpy (0°C) do trecho reto do tubo API X80 revenido a 600°C durante uma hora, com energia absorvida de 228 J.

125

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Figura 42 – Corpo de prova de tração API 5L da junta soldada longitudinal presente no trecho reto tratado termicamente a 610°C.

126

Figura 43 – Vista frontal da frente de fratura atacada com nital 2%.

126

Figura 44 – Evolução do tamanho de grão austenítico com a temperatura de austenitização.

128

Figura 45 – Perfil de microdureza em função da espessura para diferentes temperaturas de austenitização e influência do tamanho de grão austenítico nas propriedades de dureza de amostras de aço API X80 com Pcm = 0,17%.

128

Figura 46 – Microestrutura da camada endurecida e média de microdureza HV (0,2 kg, 15 s) da (a) Bainita superior revenida e (b) Martensita revenida. Ataque Nital – Picral.

129

Figura 47 – Inclusões não metálicas observadas no trecho reto e na curva. Ataque Nital 2%.

130

Figura 48 – Carbonitretos observados no trecho reto e na curva em MO e MEV (elétrons secundários). Ataque: LePera Modificado.

131

Figura 49 – Fractografia dos corpos de prova de aço API X80 exibindo fratura dúctil com alguns alvéolos nucleados a partir de inclusões.

132

Figura 50 – Tratamento térmico com transformações em resfriamento contínuo e aplicação de patamar isotérmico a 700°C (15 min) seguido de resfriamento final em água (a,b,c), em ar calmo (d,e,f) e no forno (g,h,i). Microscopia óptica com ataque LePera modificado revelando a presença de constituinte AM (em branco) e microscopia eletrônica da varredura com ataque com nital 2%.

134

Figura 51 – (a) Microestrutura ferrítica, perlítica exibida por aços dos graus API X70 e (b) API X80 com 0,05% de carbono e Pcm = 0,17% e austenitizado a 1000°C, resfriado até a isoterma de 700°C (15 min) e submetido a resfriamento, até a temperatura ambiente, dentro do forno (condições lentas de resfriamento). Microscopia Óptica, Nital 2%.

135

Figura 52 – Tratamento térmico com transformações em resfriamento contínuo e aplicação de patamar isotérmico a 623°C (15 min) seguido de resfriamento final em água. Microscopia Óptica.

136

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Figura 53 – Tratamento térmico com transformações em resfriamento contínuo e aplicação de patamares isotérmicos a 623°C (a, b,c), 542°C (d,e,f) e 462°C (g,h,i) durante 15 minutos seguido de resfriamento final em água. Microscopia óptica com ataque LePera modificado revelando a presença de constituinte AM (em branco) e microscopia eletrônica da varredura com ataque com nital 2%.

137

Figura 54 – Tratamento térmico com transformações em resfriamento contínuo e aplicação de patamar isotérmico a 462°C (15 min) seguido de resfriamento final em ar calmo. (a) Resultados para o LePera modificado revelando a presença de constituinte AM (em branco). (b,c) Microscopia eletrônica da varredura. Ataque com nital 2%.

138

Figura 55 – Aço API 5L X80 (NbCrMoV) de Pcm = 0,17% submetido a tratamento térmico com transformações em resfriamento contínuo a partir de austenitização a 1000°C durante 30 minutos e resfriamento em diferentes meios. Caracterização em microscopia eletrônica de varredura. Ataque com Nital 2%.

141

Figura 56 – Aço API 5L X80 (NbCrMoV) de Pcm = 0,17% submetido a tratamento térmico com transformações em resfriamento contínuo a partir de austenitização a 900°C durante 30 minutos e resfriamento em diferentes meios. Caracterização em microscopia eletrônica de varredura. Ataque com Nital 2%.

142

Figura 57 – Quantificação da fração volumétrica de constituinte AM.

143

Figura 58 – (a) e (b) Trechos austenitizados a 1000°C e (c) e (d) a 900°C submetidos a diferentes taxas de resfriamento. Observação (em branco) de constituinte AM em microscopia óptica; ataque LePera Modificado.

144

Figura 59 – Correlação entre microestrutura e microdureza obtidas após tratamentos térmicos com transformações em resfriamento contínuo de amostras de aço API grau X80 (Pcm = 0,17%) austenitizadas a 1000°C.

145

Figura 60 – (a) Microdurezas e (b) limite de resistência estimado em função dos tratamentos térmicos com transformações em resfriamento contínuo.

145

Figura 61 - Fractografia dos corpos de prova de tração do aço API X80 de Pcm = 0,17 % usinados a partir de amostras austenitizadas a 1000 e 900°C e resfriadas em água e ar calmo.

146

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Figura 62 – Metaestabilidade do constituinte AM em aço API X80 revenido (500°C durante 1h). Ataque eletrolítico duplo de Ikawa, MEV.

147

Figura 63 – Efeitos do revenimento a 600°C (1h) sobre a microestrutura e microdureza do aço API X80 temperado a partir de austenitização a 1000°C (a,b) e a 900ºC (c,d).

148

Figura 64 – Correlação entre microconstituintes e microdureza.

149

Figura 65 – Variação das propriedades mecânicas após realização dos tratamentos térmicos com transformações em resfriamento contínuo seguido de revenido.

150

Figura 66 – Caracterização Microestrutural, por microscopia eletrônica de varredura, da linha neutra e fração volumétrica de ferrita com segunda fase alinhada. Ataque com nital 2%.

152

Figura 67 – Caracterização Microestrutural, por microscopia eletrônica de varredura, do extradorso e fração volumétrica de ferrita com segunda fase alinhada. Ataque com nital 2%.

153

Figura 68 – Caracterização Microestrutural, por microscopia eletrônica de varredura, do intradorso e fração volumétrica de ferrita com segunda fase alinhada. Ataque com nital 2%.

154

Figura 69 – Caracterização Microestrutural, por microscopia eletrônica de varredura, dos trechos da zona de transição (ZT) e fração volumétrica de ferrita com segunda fase alinhada. Ataque com nital 2%.

155

Figura 70 – Morfologia dos precipitados. Microscopia eletrônica de varredura (MEV). Ataque LePera Modificado com pré ataque em Nital 2%.

156

Figura 71 – Precipitação grosseira (0,92 µm) cuboidal, possivelmente (em função de sua morfologia) um carbonitreto de Nb e Ti.

157

Figura 72 – Microestrutura caracterizada 1 mm da superfície externa no intradorso, tubo API X80 com Pcm = 0,17%, curvado com frequência de 2500 Hz.

158

Figura 73 – Alterações microestruturais decorrentes de curvamentos a quente com parâmetros diferenciados de freqüência e potência. Ataque nital 2%, MEV.

159

Figura 74 – Aspecto microestrutural da parte externa da espessura de parede do intradorso como curvado a 2500 Hz. Microscopia eletrônica de transmissão em campo claro.

160

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Figura 75 – Grãos ferríticos com elevada densidade de discordâncias e constituinte AM (seta) nos contornos de grão, observados para a região curvada a 2500 Hz.

161

Figura 76 – Alterações microestruturais decorrentes de curvamentos a quente com parâmetros diferenciados de freqüência e potência. Ataque nital 2%, MEV.

162

Figura 77 – Evolução do tamanho de grão da austenita prévia para trechos que compõem as curvas 2500 Hz (a) e 500 Hz (b).

163

Figura 78 – Distribuição de constituinte AM em função da espessura de parede do tubo na curva 2500 Hz. Microscopia Óptica, Ataque LePera modificado.

165

Figura 79 – Correlação de fração volumétrica de AM com espessura de parede do tubo na curva 2500 Hz.

166

Figura 80 – Evolução das frações volumétricas de (a) ferrita primária, (b) ferrita com segunda fase alinhada, (c) constituinte AM e (d) agregados de ferrita e carbonetos, ao longo da espessura de parede das curvas 2500 Hz e 500 Hz e zona de transição 500 Hz.

168

Figura 81 – Fração volumétrica de ferrita com segunda fase alinhada em função do tamanho de grão da austenita prévia, presente na espessura interna de parede das curvas submetidas a resfriamento em ar calmo.

169

Figura 82 – Distribuição de microdurezas ao longo da espessura de parede nas curvas e da zona de transição (Profundidade de têmpera).

170

Figura 83 – Microdurezas ao longo da espessura de parede na curva e na zona de transição.

171

Figura 84 – Tamanho de grão da austenita prévia e microdurezas ao longo da espessura de parede para as curvas 2500 Hz e 500 Hz.

172

Figura 85 – Correlação entre microdureza, fração volumétrica de ferrita com segunda fase alinhada e tamanho de grão austenítico obtida para a espessura interna de parede nas curvas 2500 Hz e 500 Hz e zona de transição 500 Hz.

173

Figura 86 – Correlação entre fração volumétrica média de ferrita com segunda fase alinhada (através da espessura de parede nas curvas e zona de transição) com microdureza e limite de resistência estimado (estratificado em função da espessura).

174

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Figura 87 – Correlação entre fração volumétrica média de ferrita com segunda fase alinhada e propriedades mecânicas obtidas em ensaios de tração.

175

Figura 88 – Limites de escoamento e resistência após curvamento a quente utilizando freqüência de 500 Hz.

178

Figura 89 – Alongamento após curvamento a quente utilizando freqüência de 500 Hz.

178

Figura 90 – Resumo (por região) para valores de limites de escoamento e resistência após curvamento a quente utilizando freqüência de 500 Hz.

179

Figura 91 – Valores de energia absorvida Charpy obtidas após curvamento a quente utilizando freqüência de 500 Hz.

180

Figura 92 – Macrografia da junta soldada longitudinal AS exibindo as regiões analisadas.

181

Figura 93 – Micrografia da junta soldada AS na região do primeiro passe presente na espessura externa do tubo no trecho reto, na zona de transição e na curva.

182

Figura 94 – Micrografia da junta soldada AS na região do segundo passe presente na espessura interna do tubo no trecho reto, na zona de transição e na curva.

183

Figura 95 – Distribuição de microdurezas na junta soldada AS (primeiro passe) presente na espessura externa do tubo no trecho reto, na zona de transição e na curva.

185

Figura 96 – Distribuição de microdurezas na junta soldada AS (segundo passe) presente na espessura interna do tubo no trecho reto, na zona de transição e na curva.

185

Figura 97 – Distribuição de microdurezas na junta soldada AS (primeiro e segundo passes) para o trecho reto e trecho curvado.

186

Figura 98 – Gráfico de energia de impacto Charpy para o trecho curvado a 2500 Hz (API X80 de Pcm = 0,17%), e revenido a diferentes temperaturas.

187

Figura 99 – Distribuição de energia absorvida para trechos do tubo API X80 curvado a quente a 2500 Hz e revenido a 610 (a) e 640°C (b).

188

Figura 100 – (a) Fractografia e (b) aspecto microestruturais da região da zona de transição do intradorso 2500 Hz tratada a 610°C.

189

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Figura 101 – Energias de impacto Charpy absorvidas a 0°C registradas para trechos da curva 500 Hz.

190

Figura 102 – Distribuição de microdureza após revenimento para as curvas (a) 2500 Hz e (b) 500 Hz.

191

Figura 103 – Distribuição de microdureza após revenimento para as zonas de transição (a) 2500 Hz e (b) 500 Hz.

191

Figura 104 – Distribuição dos valores individuais de limites de escoamento e resistência observados para o trecho reto.

193

Figura 105 – Perfis de limites de escoamento (a) e resistência (b) dos trechos que compõem a curva 2500 Hz e comparação entre os valores individuais de limites de escoamento e resistência em função dos revenimentos aplicados (c, d).

194

Figura 106 – Propriedades em tração na solda longitudinal presente na curva 2500 Hz, zona de transição e trecho reto submetidas a revenido a 600 e 650°C.

195

Figura 107 – Distribuição dos valores individuais de limites de escoamento (a) e resistência (b) e alongamento (c) observados para os trechos que compõem a curva 500 Hz (extradorso, intradorso e linha neutra) antes e após revenimento a 600°C.

196

Figura 108 – Evolução das propriedades mecânicas em tração para as curvas 2500 e 500 Hz antes e após o revenimento a 600°C.

196

Figura 109 – Evolução percentual das propriedades mecânicas em tração da curva 2500 Hz após revenimento (500 e 650°C) e após alterações dos parâmetros de curvamento (500 Hz).

197

Figura 110 – Possibilidade de auto-revenido na parte externa da espessura de parede na curva. Aço API X80 de Pcm = 0,17%.

199

Figura 111 – Aspectos microestruturais obtidos pelo revenido na região externa da espessura de parede no intradorso do tubo de aço API X80 (Pcm = 0,17%). Nital 2%, MO e MEV.

200

Figura 112 – Região curvada a 2500 Hz, tratada a 600 e 650°C em comparação com o mesmo do trecho (Intradorso) como curvado. Ataque Nital 2%, MEV.

201

Figura 113 - Precipitação presente na curva 2500 Hz, do tubo API X80 de Pcm = 0,17%, tratada a 600 e 650°C. MEV e MET (campo claro).

202

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Figura 114 – Variações das propriedades mecânicas em tração na curva de tubos de aço API X80, com diferentes valores de carbono equivalente, em função do tratamento térmico tradicional aplicado posteriormente ao curvamento a quente [07,10 e 44].

203

Figura 115 – (a) distribuição de valores de microdureza em função das temperaturas de revenimento e (b) Perfil de microdureza em função das temperaturas de revenimento e espessura de parede do tubo.

205

Figura 116 – Propriedades mecânicas de tração da curva 2500 Hz, do tubo de Pcm = 0,17%, apresentando endurecimento secundário na faixa de temperatura de revenido entre 600 e 650°C.

205

Figura 117 – Endurecimento secundário em chapa de aço ARBL (API X80), sem adição de vanádio.

206

Figura 118 – Variação do tempo de revenido aplicado ao aço API X80 de Pcm = 0,17%. Média de microdureza na espessura em função da temperatura e tempo de revenido.

207

Figura 119 – EDS dos resíduos obtidos por dissolução ácida da matriz do aço API X80, revelando Mo, Nb, Ti e Si.

208

Figura 120 – Precipitação de Nb e Ti presente na parte externa da espessura de parede no intradorso 2500 Hz tratado termicamente a 650ºC. Microscopia eletrônica de transmissão (campo claro e EDS).

209

Figura 121 – Martensítica e bainítica transformadas na região das linhas de microsegregação após etapa de patamar de resfriamento de 700°C e resfriamento final em água.

215

Figura 122 – Intradorso 2500 Hz. Observação de precipitação em contornos de grão da austenita prévia por contraste de difração em campo claro e campo escuro centrado. Há a presença de partículas de morfologia irregular nos contornos de grão e degraus devido ao ancoramento. Microscopia eletrônica de transmissão.

220

Figura 123 – Caracterização microestrutural da decomposição austenítica para diferentes velocidades de resfriamento observadas por González, Landgraf, Goldenstein e Gorni [17] em comparação com as regiões centro-internas da espessura de parede na curva 2500 Hz. Microscopia eletrônica de varredura.

225

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Lista de tabelas

Tabela 01 – Distribuição dos elementos de liga

34

Tabela 02 – Microconstituintes dos aços e ataques geralmente indicados

77

Tabela 03 – Efeitos dos ataques coloridos sobre os microconstituintes

78

Tabela 04 – Composição química do tubo

80

Tabela 05 – Temperaturas empíricas de transformação de fase

82

Tabela 06 – Propriedades médias de tração das chapas e do tubo API 5L X80

83

Tabela 07 – Identificação e parâmetros aplicados nas operações de curvamento a quente do tubo API X80 de Pcm = 0,17%

86

Tabela 08 – Efeitos da freqüência de indução na espessura afetada pelas correntes induzidas, nas condições de material e operação propostas por Novikov [40]

91

Tabela 09 – Tratamentos térmicos I aplicados ao trecho reto

105

Tabela 10 – Tratamentos térmicos II aplicados ao trecho reto

108

Tabela 11 – Parâmetros dos tratamentos térmicos posteriores ao curvamento a quente aplicados, em escala laboratorial, a trechos de 150 x 150 mm da curva 2500 Hz

109

Tabela 12 – Parâmetros dos tratamentos térmicos posteriores ao curvamento a quente aplicados, em escala industrial, a segmentos de tubo removidos da curva 2500 Hz

110

Tabela 13 – Ataques, formulação e indicações de uso

113

Tabela 14 – Caracterização microestrutural do trecho reto

119

Tabela 15 – Propriedades mecânicas do trecho reto

123

Tabela 16 – Limite de resistência estimado do trecho reto e fração volumétrica

124

Tabela 17 – Variação do tamanho de grão austenítico em função da temperatura de austenitização e efeitos nas propriedades mecânicas após têmpera em água e revenimento a 500°C durante 1 hora

127

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Tabela 18 – Microestruturas caracterizadas a partir da evolução microestrutural do trecho reto API X80 de Pcm = 0,17% submetido a diferentes ciclos térmicos e microdurezas médias resultantes dos tratamentos térmicos

143

Tabela 19 – Propriedades mecânicas do trecho reto como recebido em comparação com o estado como temperado

146

Tabela 20 – Espessura de parede no trecho reto, zona de transição (ZT) e na curva

151

Tabela 21– Propriedades médias em tração obtidas após curvamento (500 Hz)

176

Tabela 22 – Quadro comparativo de propriedades mecânicas em tração na curva para diferentes condições de processamento e carbono equivalente

177

Tabela 23 – Energias Absorvidas para o ensaio de impacto Charpy V (0ºC), como curvado a 500 Hz e tratado termicamente a 600ºC

179

Tabela 24 – evolução das propriedades mecânicas em função do carbono equivalente dos tubos API X80 antes e após operação de curvamento a quente a 2500 Hz

219

Tabela 25 – Composição química e temperatura Bs (formação da bainita superior)

228

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“Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.”

Epístola de Paulo Apóstolo aos

Efésios (cap. 04,10)

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