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1 EDITA Nº 20/2015______ ISSN 2446-9149 Publicação Oficial do CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS Revista Edita ISSN 2446-9149 Nº 20 OUTUBRO DE 2015

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Publicação Oficial do CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS

Revista Edita

ISSN 2446-9149

Nº 20 – OUTUBRO DE 2015

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JOSÉ RENAN VASCONCELOS CALHEIROS FILHO

Governador do Estado de Alagoas JOSÉ LUCIANO BARBOSA DA SILVA

Vice-Governador JOSÉ LUCIANO BARBOSA DA SILVA

Secretário de Estado da Educação LAURA CRISTIANE DE SOUZA

Secretária Adjunta da Educação

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS

JAIRO JOSÉ CAMPOS DA COSTA

Presidente do Conselho

CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

BÁRBARA HELIODORA COSTA E SILVA

Presidente

HALLISSON OLIVEIRA CARDOSO

Vice-Presidente

ANA MÁRCIA CARDOSO FERREIRA CÍCERA FERREIRA DA SILVA

ESMERALDA MOURA JOSÉ CARLOS DOS SANTOS

JOSÉ CARLOS LUIZ KLEVERTON TENÓRIO DA SILVA

LÚCIA REGUEIRA LUCENA MARIA JOSÉ ALVES COSTA MURILO FIRMINO DA SILVA ODEVAL ANTERO DE LIMA

CÂMARA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

MARLY DO SOCORRO PEIXOTO VIDINHA

Presidente RITA DE CÁSSIA DOS DANTOS SILVA

Vice-Presidente LAVINÍA SUELY DORTA GALINDO EDNA LOPES DO NASCIMENTO

ELIEL DOS SANTOS DE CARVALHOKÁTIA LANÚZIA ALBUQUERQUE

ROBERT LINCOLN BARROS MELO

CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

MARIA ALBA CORREIA DA SILVA

Presidente

SARA JANE CERQUEIRA BEZERRA

Vice-Presidente ANA PAULA DA SILVA

CLÉBIO CORREIA DE ARAÚJO ELLISON BEZERRA DE LIMA

MARIA CRISTINA CÂMARA DE CASTRO THIAGO SOUZA SANTOS

SUPLENTES

JACKSON RIBEIRO DO NASCIMENTO LUIZ HENRIQUE DE OLIVEIRA CAVALCANTE

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MARIA CRISTINA ALVES SANTOS

Secretária Executiva

ASSESSORIA TÉCNICA

ADENISE DA COSTA ACIOLI ÂNGELA MÁRCIA DOS SANTOS

BÁRBARA HELIODORA COSTA E SILVA CLAYTON ROSAS E SILVA EDILENE VIEIRA DA SILVA

EDVALDO NENEU DA SILVA FLÁVIO LISBÔA MARTINS DA COSTA ÍRIS EDITH DA SILVA CAVALCANTE JIVANEIDE ARAÚJO SILVA COSTA

JOSÉ BENEDITO DA SILVA JOSÉ BERNALDINO ROCHA E SILVA

LAURA CERQUEIRA ÂNGELO LAURICERES BORBA FERREIRA LAVÍNIA SUELY DORTA GALINDO

LINDIZAY LOPES JATUBÁ MARIA APARECIDA QUEIROZ DE CARVALHO

MARIA PATRÍCIA PINTO SANTOS MARIZETE MARIA DE MELO SANTOS

MARLY DO SOCORRO PEIXOTO VIDINHA MARY SELMA DE OLIVEIRA RAMALHO MAURIZA ANTÔNIA DA SILVA CABRAL

NEZILDA DO NASCIMENTO SILVA PAUFERRO SARA JANE CERQUEIRA BEZERRA

TEREZINHA JOSÉ DA SILVA

OFICIAL DE APOIO TÉCNICO

RENILZA JARSEN DE MELO

AUXILIAR DE SERVIÇOS DIVERSOS VIGIA_____________

CHRISTIAN SOUZA SILVA CARLOS EDUARDO LOURENÇO DA SILVA GEOVÂNIO VITAL DA SILVA CARLOS HENRIQUE ANDRADE SILVA VIRGÍNIA DA SILVA MELO

ÓRGÃOS AUXILIARES DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS

SUPERINTENDÊNCIA DO SISTEMA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO (SUPERVISÃO DE ORIENTAÇÃO E INSPEÇÃO ESCOLAR)

SUPERINTENDÊNCIA DA REDE ESTADUAL DE ENSINO (SUPERVISÃO DE DOCUMENTAÇÃO E VIDA ESCOLAR)

GERÊNCIAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO

COORDENAÇÃO EDITORIAL DA REVISTA EDITA

EDVALDO NENEU DA SILVA LAURICERES BORBA FERREIRA MARIA PATRÍCIA PINTO SANTOS

SARA JANE BEZERRA CERQUEIRA

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APRESENTAÇÃO

No momento em que o Conselho Estadual de Educação de Alagoas – CEE/AL completa seus 53

anos de História, temos muito orgulho de presidir essa egrégia corte legislativa da nossa educação que, ao

longo de todo esse tempo, muito contribuiu, sobretudo, na construção de marcos legais que espelhem os

profundos desafios que precisamos superar para tirar Alagoas dos piores indicadores educacionais do

Brasil.

Neste sentido, não nos sentimos co-participantes da indústria da atrofia, da miséria generalizada, do

processo de coisificação e exploração das pessoas, bem como da efetiva realidade da escola e dos

modelos impostos pelos mantenedores de nossas escolas, seja ele o Governo Federal, o Estado, os

Municípios e até mesmo a iniciativa privada.

Ao contrário, ao longo dessa História de mais de meio século de tradição, respeitando as limitações

tempo-espaço e as questões singulares que perpassam a cultura alagoana, o CEE/AL, talvez, tenha sido

um dos poucos espaços institucionais que tem saído na vanguarda, estabelecido uma política de intimidade

com a sociedade, através das diversas audiências públicas realizadas e promovido o grande debate em

torno de nossos indicadores que carregamos nas estatísticas nacionais e temos contribuído para a

minimização dos nossos problemas, se posicionando contra a barbárie, o preconceito, a discriminação, bem

como todo tipo de prática que tire do cidadão alagoano, nossa razão de ser e existir, o direito de acesso a

uma educação de qualidade e de viver plenamente a vida.

Tal realidade, como sabemos, foi construída e fomentada há anos para atender aos interesses de

alguns poucos que mantêm as suas hegemonias fraldadas no grande capital que exclui e dizima várias

gerações de alagoanos há anos. É chegado o momento de mudarmos esse cenário de caos e, para tanto, a

sociedade precisa acompanhar e nos ajudar a perseguir o nosso objetivo de promover uma educação plena

e de qualidade para todos.

Chega de exclusão e de violência! Chega de derrama de sangue de jovens negros e pobres! Chega

de tanta violência contra a mulher, contra os idosos, contra os homossexuais, contra as nossas crianças e

adolescentes! Chega de analfabetos! Chega! O tempo urge e já passou o momento de desconstruirmos os

nossos indicadores e de mudarmos, definitivamente, os rumos da nossa História. A quem interessa todo

esse cenário de guerra que Alagoas vive? Que a resposta a esse questionamento renasça do fundo de

nossas consciências e reflitamos, ao colocarmos as nossas cabeças no travesseiro, a serviço de quem e de

que caminham as nossas práticas? Isso porque não existe neutralidade. Todas as nossas ações e gestos

são marcados por uma posição ideológica, claramente marcada. E, novamente, perguntamos: estamos a

serviço de quem?

Compreendemos, mais do que nunca, todos os desafios que precisamos percorrer e não são

poucos. Agradecemos, por fim, do fundo de nosso coração, a contribuição de todos os conselheiros e

assessores, a todos os homens e mulheres de bem que, junto conosco, têm engrossado o cordão daqueles

que sonham, que não se venderam à lógica do grande capital, que acreditam na utopia, no sonho e na

construção de um mundo justo, igual, fraterno que, indubitavelmente, passa pela educação de nosso povo.

Acreditamos na transparência como premissa para a edificação de um serviço público de qualidade.

Por isso, apresentamos a Edição de nº 20/2015 da Revista Edita, estreitando ainda mais a relação entre o

CEE/AL e a sociedade. Em 2015, o CEE/AL efetivou mais uma conquista no quesito qualidade da

informação, quando recebeu o número de ISSN 2446-9149 para a publicação impressa, CD-rom ou on-

line da Revista EDITA.

Viva Alagoas!

Viva o Conselho Estadual de Educação de Alagoas!

Viva os dez alagoanos, nobres homens e mulheres, que estão sendo reconhecidos e agraciados

com a Comenda do Mérito Educativo Alagoano por contribuírem, ao longo de suas vidas, com a construção

de uma educação de qualidade!

Vamos em frente... Um beijo no coração de todos...

Muito obrigado!

Maceió das Alagoas, em outubro de 2015.

PROF. JAIRO JOSÉ CAMPOS DA COSTA

Conselheiro Presidente do CEE/AL

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................................04 2. UMA EXPLICAÇÃO SE IMPÕE..................................................................................................................06 3. AD PERPETUAM RERUM MEMORIAM.....................................................................................................07 4. AGRACIADOS COM A COMEMDA DO MÉRITO EDUCATIVO ALAGOANO 2015.................................08 5. CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS: UM PERMANENTE DIÁLOGO NO

PROCESSO DE NORMATIZAÇÃO EDUCACIONAL..................................................................................17 6. CARTA ABERTA DE MACEIÓ - XLIV PLENÁRIA DO FNCE...................................................................25 7. DISCURSO DE ABERTURA DA XLIV REUNIÃO PLENÁRIA DO FNCE.................................................27 8. ATOS NORMATIVOS GERAIS...................................................................................................................30 9. SÚMULAS DE PROCESSOS DISCUTIDOS E APROVADOS NO PERÍODO DE

OUTUBRO DE 2014 A OUTUBRO DE 2015..............................................................................................71

9.1. CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA..................................................................................................72 9.2. CÂMARA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL...................................................................................100 9.3. CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR...........................................................................................110

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UMA EXPLICAÇÃO SE IMPÕE...

Tem sido bastante frequente uma pergunta a nós do Conselho Estadual de Educação sobre a razão

do nome EDITA para esta revista, bem como o que a expressão significará para quem o lê. Na verdade, a

pergunta deveria ter um desdobramento no sentido de se saber qual seria a forma estritamente correta de

pronúncia do termo. Essa curiosidade, que é plenamente justificável, incide também sobre a denominação

do órgão oficial utilizado pelo CNE para coligir e divulgar seus Atos Normativos. Referimo-nos à revista

DOCUMENTA que, embora sugira mais diretamente o caráter de encerrar em seu interior documentos, faz

o nome soar estranho pela forma como está escrito. Esse nome, como o de nossa revista, na verdade

remonta a um tempo em que a erudição clássica fazia escola nos nossos conselhos, graças, sobretudo, à

condição ou origem clerical de muitos de seus membros, aliada à forte vinculação das coisas do direito à

origem romana.

Partindo-se do mais simples para o mais complexo na explicação que se faz necessária, vamos

edificar nosso embasamento subsidiados pelo nome DOCUMENTA. Trata-se de termo tirado diretamente

do latim, no conteúdo e na forma: o vocábulo original, no caso da documentação da revista do CNE, é

“documentem”, termo no singular que quer dizer, segundo o dicionário Latino Português de Francisco

Torrinha (Gráficos reunidos, Ltda. Porto, 2a. Edição, p. 268), entre outras acepções, “aviso, ensinamento,

documento, prova”. Quando o termo é passado para o plural, no intuito de significar “avisos,

ensinamentos, documentos, provas” e mantém a natureza do que no latim se chama nominativo, que é a

forma usada pelo termo isolado ou na posição de sujeito, ele adquire a forma DOCUMENTA, já que o

gênero e a declinação a que pertence assim o exigem.

Explicação em muitos pontos semelhante poderíamos utilizar para a nossa EDITA. Sua origem,

também diretamente do latim – na verdade um termo genuinamente latino – vem do verbo “edere”, que

significa “publicar, declarar, anunciar, fazer ver”, e cujo particípio passado é “editus, edita, editum”,

conforme o gênero seja, respectivamente, masculino, feminino ou neutro, significando “publicado (a),

declarado (a), anunciado (a), exibido (a)” e que, no gênero neutro, se desdobra, quando no plural, no

termo edita (orum), substantivo plural, cujo sentido estrito é “ordens emanadas de uma autoridade e por

ela publicadas”. Sendo assim, o nome do órgão oficial do CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE

ALAGOAS quer dizer “publicações, anúncios públicos de todos os atos normativos – todos os

ordenamentos - praticados pela Instituição e dela emanados”.

Quanto à pronúncia exata do nome EDITA, ficamos numa encruzilhada: se o pronunciarmos usando

as normas da Língua Portuguesa, ele soará paroxítono, pois a regra de acentuação gráfica nos libera para

tanto e, aliás, é assim que ele costuma ser pronunciado; se, porém, formos fiéis aos cânones do latim – ao

menos como registrado nos dicionários, já que se trata de uma língua morta – para o qual não existe acento

gráfico, pelo menos segundo Torrinha, já citado, considerando a forma como em seu dicionário está grafado

o termo EDITA, pela marcação da vogal “E” como longa, somente nos restaria a possibilidade de, em

Língua Portuguesa, pronunciá-lo como proparoxítona, como se tivesse um acento agudo no “E”.

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AD PERPERTUAM RERUM MEMORIAM...

Como feito nos números anteriores, registramos aqui os agraciados com a COMENDA DO MÉRITO

EDUCATIVO ALAGOANO – versões 2012-2014 – ao tempo em que apresentamos aqueles e aquelas que,

escolhidos pelo Pleno do CEE/AL, receberão neste ano de 2015, a mais alta honraria concedida pelo

Executivo a um educador que tenha contribuído de forma relevante para a educação em Alagoas.

A Distinção Honorífica, “Comenda do Mérito Educativo Alagoano”, foi criada pelo Decreto Nº. 1.867,

de 14 de maio de 2004. Esta Comenda é a condecoração máxima concedida pelo Estado, anualmente,

durante as comemorações do aniversário do Conselho Estadual de Educação, a 10 (dez) educadores/as,

cujos nomes tenham sido apresentados por, pelo menos 04 (quatro) Conselheiros e tenham sido

aprovados em sessão plenária do referido Conselho, com presença mínima de ⅔ (dois terços) dos seus

membros, através de voto secreto de, pelo menos, ⅔ (dois terços) dos Conselheiros presentes.

AGRACIADOS/AS COM A COMENDA DO MÉRITO EDUCATIVO ALAGOANO - 2012

BÁRBARA HELIODORA COSTA E SILVA ELIEL DOS SANTOS CARVALHO

HELI DA SILVA PACHECO LUIZ HENRIQUE DE OLIVEIRA CAVALCANTE

MAGDALENA REIS GUEDES MARIA ARAÚJO FEITOSA

MARIA JOSÉ FERREIRA DE MORAIS MARIA DE LOURDES SÁ

RICARDO SÉRGIO DOS SANTOS SANDRA LÚCIA DOS SANTOS LIRA

AGRACIADOS/AS COM A COMENDA DO MÉRITO EDUCATIVO ALAGOANO - 2013

ABDÍZIA MARIA ALVES BARROS ANTÔNIO DE OLIVEIRA SANTOS

ELZA MARIA DA SILVA FRANCISCO BARROS POTIGUAR

IÊDA BRITO DA SILVA JENILDE BENTO DO NASCIMENTO FREITAS

JOELINA ALVES CERQUEIRA MARIA DUARTE ARAÚJO

MARIA DA SALLETE SANTOS SÔNIA REIS DE LIMA SILVA

AGRACIADOS/AS COM A COMENDA DO MÉRITO EDUCATIVO ALAGOANO - 2014

DJALMICE MARIA GAMA CALADO

GECINALDO SOARES DE QUEIROZ (Xukuru-Kariri) CÉLIA MARGARIDA DE SOUZA CAVALCANTE (In memoriam)

MARIA APARECIDA BATISTA DE OLIVEIRA CELINA MARIA COSTA LACET

EURICO DE BARROS LÔBO FILHO CLÉBIO CORREIA DE ARAÚJO

LÚCIA REGUEIRA LUCENA MATHILDE ARANHA FALCÃO

LUITGARDE OLIVEIRA CAVALCANTI BARROS

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EDUCADORES/AS AGRACIADOS/AS

COM A COMENDA DO

MÉRITO EDUCATIVO

ALAGOANO 2015

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BIOGRAFIAS: COMENDADORES E COMENDADEIRAS DE 2015

ANTÔNIA DE LIMA GAZZANÉO nascida na cidade de Porto da Folha/SE,

no dia 10/07/1924, filha de Benedito de Oliveira Lima e Ana Maria Pereira

Lima. Mudou-se para o Município de Pacatuba/SE, quando tinha 03 anos de

idade, onde cursou o ensino primário, na Escola Municipal daquela cidade.

Em seguida, por necessidade das atividades de seu genitor, mudou-se para a

cidade de PENEDO/AL, quando tinha 14 anos de idade, onde continuou seus

estudos, concluindo o Ensino Fundamental no Colégio Ruy Barbosa, daquele

município.

Prosseguindo seus estudos, estudou na Escola Normal Rural, de

Penedo, obtendo o título de professora. Iniciou na docência logo após sua

formação, no ano de 1943, com cerca de 23 anos, inicialmente como

professora interina, sendo depois aprovada em concurso público para o cargo

de Professora Catedrática, quando defendeu tese perante a banca examinadora, acerca do Rio São

Francisco.

Exerceu a docência apenas na cidade de Penedo/AL, na cátedra de Geografia Geral do Brasil,

sempre no Colégio Estadual José da Silva Peixoto (antigo Colégio Normal de Penedo), sendo professora de

várias gerações, já que exerceu suas atividades de docência por mais de 40 anos. Dedicou-se inteiramente

à Escola Pública, onde também educou seus filhos.

Seus conhecimentos em Geografia Geral e Geografia de Alagoas, contribuíram para a formação da

juventude Penedense e de cidades circunvizinhas, pela sua dedicação ao Magistério no Colégio Estadual

José da Silva Peixoto.

No ano de 2008, por iniciativa do Prefeito de Penedo/AL, foi agraciada com a comenda José da

Silva Peixoto, pelos relevantes serviços prestados à comunidade Penedense, notadamente pelo exercício

de sua atividade docente. Residiu em Penedo/AL até o ano de 2008, mudando seu domicílio para

Maceió/AL, cidade onde reside atualmente. Pelo compromisso dispensado à educação alagoana, especialmente à população de Penedo/AL, o Conselho Estadual de Educação de Alagoas, concede a Comenda do Mérito Educativo Alagoano 2015 à Professora Antônia de Lima Gazzanéo.

_____________________________________________________________

DEUSDETH BARBOSA DA SILVA nasceu em 19 de agosto de 1937, no

Município de Murici em Alagoas. Filha de Manoel Barbosa de Lima e Cecília

Acioly de Lima. Aos sete anos de idade, sua família mudou-se para a cidade de

Palmeira dos Índios, onde nasceram seus três irmãos. Permaneceu em

Palmeira dos Índios até aos 20 anos de idade, quando casou-se com Guido

Gonzaga da Silva, que em seguida formou-se em Odontologia e, mudaram-se

para Arapiraca, onde ele passou a exercer a sua profissão de odontólogo, e

mais tarde tiveram dois filhos.

Neste contexto, Dona Deusdeth começou a projetar o seu olhar para a

educação e, chegando em Arapiraca, iniciou sua docência em Geografia, no

Colégio Bom Conselho. Mais tarde, prestou concurso para a Secretaria

Municipal de Educação, foi aprovada para lecionar nas séries iniciais e, em seguida, convidada a assumir a

direção da Escola Hugo Lima.

Também prestou concurso para a Secretaria Estadual de Educação, onde assumiu a direção da

Escola Antônio Cezário, situada no Povoado São José.

Exerceu a função de Orientadora Educacional da Escola Estadual Costa Rego, em Arapiraca/AL.

Posteriormente, prestou novo concurso para a Secretaria de Educação do Estado de Alagoas, desta vez,

para lecionar as disciplinas Geografia e História, sendo lotada no Colégio Estadual Humberto Mendes, na

cidade de Palmeira dos Índios.

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Por possuir Pedagogia em Orientação Educacional, solicitou remoção da Cidade de Palmeira dos

Índios, concentrando a sua carga horária, no Colégio Quintella Cavalcante, em Arapiraca, onde passou a

trabalhar com as turmas do Curso Normal, lecionando e orientando os alunos para o estágio.

Diante de sua formação e dedicação constante ao Magistério alagoano, foi convidada a fazer parte

do quadro de professores da Faculdade de formação de Professores de Arapiraca (FFPA), onde passou a

lecionar no Curso de Estudos Sociais e Ciências. Esta Faculdade, pioneira no interior do Estado de Alagoas

a oferecer Ensino Superior noturno, contribuiu para a formação continuada de professores que

necessitavam de graduação, bem como para os estudantes da região que ingressaram no Ensino Superior

sem a necessidade de deslocamento de Arapiraca para Maceió ou outros Centros de Formação.

Esta Faculdade inicialmente era Privada. Os alunos por sentirem dificuldades em custear os seus

estudos, mobilizaram-se com os professores, no intuito de sensibilizar a população e, principalmente aos

órgãos públicos, em absorvê-la, com o propósito de estadualizá-la. Neste contexto, a Professora Deusdeth

foi escolhida pela comunidade estudantil e eleita democraticamente a primeira Presidente da Fundação

Universidade Estadual de Alagoas (FUNESA), sendo empossada pelo Governador em 29 de junho de 1990.

Vários anos se passaram e Dona Deusdeth firme e forte à frente da FUNESA, no entanto, seu

sonho de fundar e criar o seu próprio estabelecimento de ensino, fez com que ela se desligasse da

FUNESA, onde realizou o seu sonho e fundou a Escola Santa Cecília, ofertando Educação Infantil, Ensino

Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional, ofertando o Curso Técnico em Secretaria Escolar,

proporcionando assim, à população de toda a Região a possibilidade de possuir uma formação de

qualidade.

Mais tarde, criou o Instituto de Ensino Superior Santa Cecília (IESC), ofertando Cursos de

Graduação (Direito, Pedagogia e Serviço Social) e Pós-Graduação, proporcionando à população daquela

Região acesso ao Ensino Superior, evitando deslocamentos dos alunos para Maceió ou outros centros.

Vale ressaltar que até os dias atuais, a Escola Santa Cecília e o Instituto de Ensino Superior Santa

Cecília (IESC), estão em plena atividade, proporcionando um ensino de referência, na cidade de Arapiraca,

sob a batuta de Dona Deusdeth. Por toda sua contribuição, compromisso e desenvolvimento de ações educacionais, o Conselho Estadual de Educação de Alagoas concede à Professora Deusdeth Barbosa da Silva a Comenda do Mérito Educativo Alagoano 2015

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DULCINÉA BEZERRA nasceu em Maceió no dia 05 de maio de 1946,

filha de José Fagundes Bezerra e Anália Bezerra.

Estudou o antigo primário, no Grupo Escolar Torquato Cabral em

Capela e o antigo ginasial no Ginásio santo Antônio em Bebedouro, fez o curso

normal no Instituto de Educação, concluindo seus estudos em 17/12/1966.

Em 17 de maio de 1967 realizou o seu grande sonho, ser professora,

sendo contratada pela Secretaria Estadual de Educação para lecionar em Murici

no Grupo Escolar Osman Loureiro. No ano 1970 foi aprovada no concurso do

Estado, sendo transferida para lecionar na Escola Padre Pinho em Bebedouro,

na Cidade de Menores Humberto Mendes em Maceió.

Licenciada em pedagogia com habilitação em Orientação educacional,

exerceu a função de Orientadora na Escola Estadual Theonilo Gama no Bairro do Jacintinho.

Em 07/04/1980 foi convidada para participar da criação da Equipe Intermediária de Orientação

Educacional da 1ª Coordenadoria Regional de Ensino e em 16/05/1998 foi designada para responder pela

administração da Escola Dr. Rodriguez de Melo.

No ano de 1999 foi convidada para participar da comissão para reestruturação do CEAGB/CEPA.

Com a implantação da gestão democrática educacional, foi membro da Equipe de gestão na CRE 15ª

Coordenadoria, dando suporte nas escolas aos conselheiros escolares e aos diretores, inclusive

organizando toda a estrutura para a eleição dos mesmos. Fez parte da comissão intermediária de avaliação

para o desempenho do servidor da educação estadual, embora não tenha sido implantada no estado.

Trabalhou como técnica na Equipe Pedagógica e como responsável pela análise das Prestações de contas

das Unidades de Ensino da 15ª CRE. Coordenou a Unidade Regional de Gestão de Desenvolvimento de

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Pessoas realizando a lotação de servidores em todas as Unidades de Ensino que compõem o Complexo

Educacional.

Aposentou-se no ano de 2013, com 46 anos e quatro meses de Serviço Público Estadual. Ainda,

disposta a continuar colaborando com a melhoria da educação, no período de junho de 2014 a julho de

2015 trabalhou como Orientadora Pedagógica do PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino

Técnico e Emprego), perfazendo assim um total de 47 anos e quatro meses trabalhando na educação.

Em todo o percurso da vida profissional, enfrentou os desafios, sempre fazendo tudo com

dinamismo, competência, responsabilidade e acima de tudo com amor, afinal, esta é a profissão que

sempre sonhou.

Por toda sua contribuição, compromisso e desenvolvimento de ações educacionais, o Conselho

Estadual de Educação de Alagoas concede à Professora Dulcinéa Bezerra a Comenda do Mérito Educativo

Alagoano 2015.

_____________________________________________________________

FLAUDÍZIO BARBOSA DOS SANTOS (In Memoriam), natural de

Batalha/AL com natalício em 16 de setembro de 1948. Formou-se em

Estudos Sociais em 1975 e logo em seguida complementou seus estudos em

História. Fez Pós-graduação em Teoria e Metodologia da História (UFPB) e

Formação de Professores na ação docente (UFAL).

Flaudízio Barbosa, professor da Universidade Estadual de Alagoas, foi

o primeiro presidente nomeado pelo governador após o processo de

estadualização da UNEAL, no período de 1991 a 1997.

Foi Vice-prefeito de Arapiraca no primeiro mandato de Severino Leão,

além de Secretário Municipal de Urbanismo e Professor da Rede Estadual de

Ensino e fundador e integrante da Câmara Júnior da cidade. Também

ocupou cargos na política além de ocupar cadeira no Conselho Estadual de Educação, mais precisamente

na Câmara de Educação Superior. Flaudízio Barbosa teve participação ativa em todos os movimentos

culturais de Arapiraca nos últimos 30 anos, sendo também coordenador da Convenção da instituição em

nível nacional.

Sua luta era constante, em prol da educação, sempre criando novos cursos na IES, com sua

organização colaborou para a transformação da FUNEC no que hoje é a UNEAL. Toda comunidade

acadêmica testemunhou seus passos buscando as melhorias para a instituição. Foi muito ousado para, criar

cursos e expandir a instituição. Sua gestão foi marcada pelo processo de interiorização da UNEAL.

Professor Flaudízio faleceu em 26 de julho de 2014. A Câmara de Vereadores de Arapiraca lhe

prestou homenagem pelo trabalho realizado ao longo dos anos como educador.

Por tudo isso, o Professor Flaudízio é merecedor da Comenda do Mérito Educativo Alagoano 2015

concedida pelo Conselho Estadual de Educação de Alagoas.

_____________________________________________________________

JOSÉ MEDEIROS (In Memoriam) nasceu em Traipu/AL aos 25/07/1930

e faleceu em Maceió/AL aos 12/05/2015). Foi Secretário de Estado, deputado

estadual, professor, médico, dentista e escritor.

Formou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina de Alagoas em

1957 e em Odontologia pela Faculdade de Odontologia da UFAL em 1967.

Realizou diversos cursos de especialização, entre os quais: Curso de Didática,

promovido pela Faculdade de Odontologia, da UFAL; Cursos de Hematologia

Clínica e Psicopatológica; Curso de Radiologia Dentária; e Curso de Didática

do Ensino Superior.

Nas legislaturas 1983-1986 e 1987-1990 foi Deputado Estadual e

presidiu a comissão constituinte que elaborou a Constituição Estadual (1989).

Foi gestor da pasta das Secretarias de Estado dos Negócios da Educação e Cultura e dos Negócios da

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Saúde e Serviço Social.

Lecionou como Professor titular de Microbiologia e Imunologia na Faculdade de Odontologia e do

Instituto de Ciências Biológicas da UFAL, tendo sido, entre 1970 e 1974, diretor deste Instituto, além de Pró-

reitor para assuntos estudantis e culturais da referida instituição.

De 1954 a 1957, foi professor de Higiene e Puericultura da Escola Profissional - Princesa Isabel. De

1958 a 1962, atuou como médico do Departamento Estadual de Saúde, como também, a partir de 1961, do

Serviço Médico Municipal, da Prefeitura Municipal de Maceió, entre outras instituições onde realizou suas

atividades profissionais. Foi Membro do IHGAL, empossado, em 25/04/1975, na cadeira 33, da qual é

patrono Mário dos Wanderley. Foi Diretor do Sanatório General Severiano da Fonseca e do Hospital de

Pronto-Socorro de Maceió.

Foi Presidente das Fundações Governador Lamenha Filho e de Amparo à Pesquisa do Estado de

Alagoas (FAPEAL) e Presidente do Conselho Municipal de Cultura.

Exímio escritor, publicou várias obras e foi sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de

Alagoas, da Academia Maceioense de Letras, da Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro e da

Academia de Letras e Artes dos Magistrados. Foi coordenador do jornal das entidades médicas.

Pelo reconhecimento do seu trabalho na cultura, saúde e educação, várias comendas lhe foram

concedidas.

Por suas contribuições à pesquisa e ao ensino da saúde em nosso estado, o Conselho Estadual de

Educação de Alagoas concede ao Professor José Medeiros (In memoriam) a Comenda do Mérito Educativo

Alagoano 2015.

_____________________________________________________________

LUCI SOUZA DE MENESES nascida em 08 de julho de 1963 no sítio

Panelas (Terras Indígenas) do município de Palmeira dos Índios-AL, filha de

Manoel Mendes de Meneses e Alice Souza de Meneses, numa família com 11

irmãos.

Iniciou seus estudos com 8 anos de idade, terminando o Magistério

em 1983, dando continuidade no Centro de Estudos Superior de Maceió,

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Maceió. Fez o curso de

Pedagogia - Administração Escolar, concluído em 30/08/1999 e em seguida

fez Pós-Graduação “Lato Sensu” em Inspeção Escolar no período 01/03/2003

a 04/10/2003. Atualmente está cursando Mestrado em Ciências da Educação,

com linha de pesquisa em Sociologia da Educação, na Universidade

Autônoma Del Sur (UNASUR).

Em 2002 recebeu o convite dos parentes de Aldeia na Fazenda Canto para lecionar na Escola

Estadual Indígena Pajé Miguel Selestino da Silva, devido à necessidade dos parentes e o anseio de os

vínculos com suas raízes indígenas. Assim, abraçou a luta por uma Educação Escolar Indígena de

qualidade.

Alguns desafios teve que enfrentar nessa nova etapa da vida: de primeira se deparou com uma

retomada de terras na região, se constituindo a primeira ação pedagógica, pois tinha que dar aula no

movimento de retomada: nome dado à reconquista das terras pelos povos originários.

Como segunda grande ação: foi indicada para ser gestora da escola indígena, por ser única

professora do quadro efetivo bem como pelo destaque nas ações desenvolvidas em prol da escola e em

especial, ser participante de todos os movimentos indígenas como: retomadas de terra, luta por saúde, e

efetiva participação no ritual religioso indígena denominado Ouricuri.

Em 2003, professores e profissionais de educação, sentiram a necessidade de se organizar criando

a Associação dos Professores Indígenas de Alagoas (APIAL), onde houve eleição a nível de Estado e foi

eleita a presidente do Conselho Fiscal. Quando as comunidades discutiam a nova eleição para diretoria da

APIAL, a professora Luci. Por seu envolvimento e articulação, foi convidada para ser candidata.

Também atuou fazendo parte do Fórum Permanente de Educação Escolar Indígena de Alagoas, e

atualmente ainda continua como membro da comunidade indígena Xukuru-Kariri na fazenda Canto em

Palmeira dos Índios. Devido a sua atuação, participou como delegada representando os povos Indígenas do

Estado de Alagoas na Conferência Nacional de Educação em 2014.

Quando gestora da Escola Estadual Indígena Miguel Selestino, em fevereiro de 2013, enfrentou

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uma situação difícil sobre a infraestrutura da escola, visto que desde o ano de 2002 a reforma da mesma foi

paralisada, mesmo assim as aulas prosseguiram com muita precariedade.

Em 2009 o prédio ficou danificado, e com o desafio de assegurar aula para 200 alunos indígenas, a

Professora Luci mobilizou pais, alunos, lideranças e parceiros dos povos indígenas. Neste período a escola

passou por graves e precárias situações, onde se fez necessário retirar os alunos para um galpão

improvisado, mal estruturado, com espaço mínimo, com professores (monitores) sem contrato, além da

carência dos demais funcionários como merendeira, vigia e pessoal de serviços gerais.

A escola passou por um verdadeiro caos, que contribuía em nada para a aprendizagem dos alunos,

devido o galpão ter as salas divididas apenas por cortinas de TNT, outras turmas em ranchos de taipas

cedidos pelos pais das crianças bem como embaixo de árvores. Todos utilizava banheiros e uma cozinha

improvisada, sendo assim, em assembleia, a diretora, professores, pais, alunos, lideranças indígenas e os

parceiros decidiram ocupar a Secretaria de Estado da Educação para buscar uma solução para a situação,

permanecendo na SEE até o problema ser solucionado.

Este período durou três dias, onde foi acordado por ambas as partes, a reforma da escola, o

concurso seletivo para professores (monitores) e a contratação de outros funcionários (vigia, merendeira e

serviços gerais) para a escola Pajé Miguel Selestino e demais escolas das outras comunidades indígenas

da região.

Nesse momento, a Escola recebeu o apoio da mídia televisiva que apoiando a causa levou a

matéria sobre o assunto para o programa Fantástico (Rede Globo), bem como apoio de outros sindicatos.

Ademais toda essa articulação foi feita com recurso próprio e dos parceiros.

Ressalta-se ainda que mesmo os 200 alunos assistindo aula em uma retomada de terra, o

calendário letivo não foi prejudicado e que atualmente, tendo-se concluído a reforma do prédio em 2014, a

escola funciona com todas as modalidades e etapas da educação básica.

No decorrer da gestão a Professora Luci lutou junto à comunidade indígena conseguindo implantar

as modalidades: Educação Infantil, Ensino Fundamental Fase II (6º ao 9º ano), Educação de Jovens e

Adultos do 1º e 2º segmentos e em 2015, o Ensino Médio Regular e de EJA. Ressalta-se que, devido à

necessidade das mães agricultoras, foi implantada uma Creche que funciona com 32 alunos de 0 a 3 anos,

da qual faz parte como professora por ser concursada pelo Município de Palmeira dos Índios.

A Professora Luci completou 30 anos de atividades educacionais junto ao alunado indígena e não

indígena das Redes Pública Estadual e Municipal de Palmeira dos Índios/AL. Prestes a se aposentar,

expressa sentimentos de gratidão a Deus por ter percorrido um caminho cheio de espinhos, onde afirma:

“entreguei a minha vida, sob lágrimas, a esse Deus amoroso, e me tornei um espelho para meus

familiares/parentes indígenas. Ainda sonho em concluir meu mestrado e fazer o doutorado continuando a

luta em defesa da Educação Escolar Indígena de Alagoas.”

Nesse sentido, seu trabalho, luta e compromisso na defesa dos interesses coletivos dos povos

indígenas, especificamente no tocante à educação escolar indígena de qualidade, justificam o recebimento

da Comenda do Mérito Educativo Alagoano 2015, concedida pelo Conselho Estadual de Educação de

Alagoas à Professora Luci Souza de Meneses.

_____________________________________________________________

MARIA DAS GRAÇAS MARINHO DE ALMEIDA, sertaneja, nascida na cidade de Patos-PB. Cursou o Ensino Normal em Patos/PB, e depois Geografia na UFPB. Na década de 60 do século XX atuou no movimento estudantil e resistiu à ditadura militar. Após seu casamento morou em São Paulo, e por fim veio instalar-se em Alagoas, mais precisamente em União dos Palmares.

Em União dos Palmares atuou na Rede Estadual de Ensino,

vivenciando a escola em todas as suas dimensões, atuou como Diretora

Adjunta e em seguida na Coordenadoria Regional de Ensino, onde foi

Assessora Pedagógica e coordenadora do Programa de Formação de

Professores em Educação a Distância e também atuou junto à Escola Normal

na construção de seu Referencial Curricular na década de 90.

A partir de 1995 a Professora Graça Marinho passou a integrar os quadros do Centro de Educação

da UFAL, onde atua nos cursos de graduação de Pedagogia e Licenciatura de Geografia com Metodologia

de Ensino Sociais e Saberes e Metodologias de Geografia, e em cursos de especialização Lato-sensu. Na

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área de gestão educacional foi Chefe do Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino, Coordenadora

do Núcleo de Educação a Distância, Vice-Diretora e Diretora do Centro de Educação da UFAL. Foi também

Conselheira do Conselho Estadual de Educação.

A Professora Graça Marinho aprofundou sua pesquisa e produção de conhecimento na área de

formação de professores e na EaD. Realizou seu Mestrado na UFPB e o doutorado na UFPE nesta área de

conhecimento, com a dissertação Educação a Distância: Uma alternativa para a Formação de Professores?

(2000), e a tese O Texto Didático Escrito para a Educação a Distância: Um estudo acerca dos Fundamentos

e Estratégias de Elaboração (2009).

Atuando no ensino, na pesquisa e na extensão, foi pioneira na implantação da Educação a

Distância em Alagoas e no país. A partir da demanda identificada nas ações de extensão universitária, a

formação de professores para as Redes Municipais de Ensino foi tratada com relevância no CEDU e para

atendê-la foi criado o curso de Pedagogia EaD, em 1998, este curso foi o segundo a ser credenciado no

país.

Este pioneirismo antecipou em uma década a interiorização da UFAL e contribuiu para a redução do

índice de professores não titulados das redes públicas de Alagoas, especialmente as municipais que

mantiveram convênios com a Universidade para assegurar a formação de seu quadro docente, após a

implantação do FUNDEF.

A Professora Graça Marinho traz a marca do compromisso político e social em sua vida acadêmica,

partícipe das ações de democratização do acesso à Educação Superior Pública em Alagoas, da luta por sua

qualidade social, especialmente na formação dos professores das redes públicas da educação básica -

Graduação e Pós-graduação - e na defesa da gestão democrática em toda a educação pública. É também

reconhecida como excelente gestora pública educacional, com estilo democrático, que fomenta a

participação, promove mediações e articulações, e lidera em torno de projetos coletivos e de interesse

público.

Por sua trajetória de educadora crítica, engajada nas lutas pela educação pública, gratuita, de

qualidade, por sua coragem, pioneirismo, capacidade de liderança e em reconhecimento à contribuição

dada à educação de Alagoas, a professora Graça Marinho é merecedora da Comenda do Mérito Educativo

Alagoano 2015

_____________________________________________________________

MARIA DE FÁTIMA DE OLIVEIRA SANTOS nasceu no Município de

Água Branca, sertão de Alagoas, em 27 de fevereiro de 1950. Estudou no

antigo Grupo Escolar Domingos Moeda e no Colégio Cenecista Barão de

Água Branca, ambos localizados na cidade de Água Branca. Em 1967, ao

concluir o 2º Grau, se tornou professora habilitada, momento em que também

assinou seu primeiro contrato, iniciando sua vida profissional no Magistério

Público Alagoano. Surgia, em pleno período de Ditadura Militar, uma

professora com desejos de lutar por uma educação igualitária e de qualidade

que atendesse aos filhos da terra, passou então a ministrar aulas em uma

escola municipal da zona rural, no Povoado Verdão, atualmente pertencente

ao Município de Pariconha, enfrentando e superando todo tipo de

dificuldades, permaneceu lá por cinco anos e depois mudou para outra escola localizada no Povoado

Várzea do Pico, também na zona rural de Água Branca.

Em 1975 assumiu uma cadeira de professora no Colégio Cenecista Barão de Água Branca, no qual

havia estudado e se formado no Curso de Magistério.

Em 1980, quando da abertura política, da luta por uma sociedade democrática, foi aprovada em

concurso público para professora da Rede Estadual de Ensino de Alagoas, dando início a uma nova etapa

de sua vida profissional, na Escola Estadual Monsenhor Sebastião Alves Bezerra, na qual atuou como

professora da disciplina Língua Portuguesa até se aposentar, no ano de 1993. Entretanto, continuou sua

trajetória, sempre em sala de aula, pela rede CNEC, no já mencionado Colégio Barão de Água Branca.

Determinada em continuar atuando no magistério, em 1998 logrou êxito no concurso público

municipal para professores, realizado em seu município, sendo classificada em primeiro lugar nesse

certame, sendo nomeada, assumiu as suas atividades docentes numa escola rural no Povoado Boqueirão,

onde trabalhou por cinco anos e em seguida foi transferida para a sede do município onde trabalha até a

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presente data, na Escola Municipal de Educação Básica Professor José Gomes Lima.

A atuação da professora Maria de Fátima na educação foi especialmente construída no ensino de

Língua Portuguesa, sua verdadeira paixão! Paixão esta que a levou a cursar e se diplomar em Letras, em

2004, pela Faculdade de Letras de Arco Verde, localizada no município de mesmo nome, Estado de

Pernambuco, distante cerca de 100 km das terras aguabranquenses.

É por reconhecer essa incansável trajetória, de luta, de militância e de dedicação imensurável ao

trabalho, percorrida sempre no “chão da sala de aula”, ao logo de 48 anos ininterruptos, que a Professora

Maria de Fátima de Oliveira Santos é merecedora da maior honraria concedida aos membros do Magistério

de Alagoas, a Comenda do Mérito Educativo Alagoano 2015.

_____________________________________________________________

PAULO JOSÉ LOUREIRO SANTOS LIMA dedicou-se exclusivamente à área educacional no Sistema Estadual e na Rede Privada de ensino, até os dias atuais.

Em 1961 foi Professor de Matemática e Estatística do Instituto de

Educação, no Curso de Formação de Professores para o Ensino Primário;

Professor de Matemática do Ginásio Pio X; Professor de Matemática do Colégio

de São José e Membro da Comissão Examinadora de Matemática nos Exames

de Admissão do Ginásio Pio X.

Foi Professor Catedrático, cadeira de Matemática, do Quadro do Poder

Executivo; Presidente do Setor Local do Prado da Campanha Nacional de

Educandários Gratuitos; Professor de Matemática do Ginásio Pio X; Membro da

Comissão Examinadora de Matemática dos Cursos de Admissão, do Colégio Sagrada Família (1962 a

1970); Fundador e Coordenador do Clube de Matemática, do Curso Primário do Educandário Sagrada

Família (1962 a 1968); Presidente do Departamento de Matemática do Instituto de Educação (1962 a 1965)

e Vice Diretor do Colégio Sagrada Família (1962 a 1972).

Secretariou o Diretório Acadêmico da Faculdade de Ciências Econômicas da UFAL e presidiu o

Conselho Fiscal do setor local da Campanha Nacional de Educandários Gratuitos.

Em 1966 foi Professor Catedrático, por concurso, de Matemática, do Instituto de Educação;

Professor Secundário, do Quadro do Poder Executivo, de Matemática, no Colégio Estadual Moreira e Silva

(1966 a 1968) e Assistente do Comitê encarregado da atualização do Programa de Matemática para as

escolas normais do Estado de Alagoas.

Atuou como Membro da Banca Examinadora do Conselho de Provas e Títulos para o Cargo de

Professor Catedrático da 1ª Cadeira de Matemática, do Colégio Estadual Moreira e Silva e Professor da

Universidade Federal de Alagoas, no Curso de Ciências Econômicas (1967 até a aposentadoria).

No ano de 1970 foi Membro da Comissão para a elaboração do Anti-Projeto de Regimento do

Conselho de Coordenação do Ensino e Pesquisa do CEPA (1970 a 1974); Membro Efetivo do Conselho do

CEPA (1970 a 1974) e da Comissão Fiscalizadora do Concurso Vestibular da UFAL. Em 1971 fez parte da

Comissão Examinadora para seleção de Professores, do PEMEM, na área de Matemática; Presidente da

Comissão de Legislação e Normas (1971 a 1973); membro da Comissão de Elaboração do Programa e

Prova de estatística para o IPASEAL; Membro da Comissão para elaborar o Anti-Projeto de Normas

Regimentais e Reforma Geral do Currículo do Curso Colegial Normal do Instituto de Educação; Vice-

Presidente do Conselho de Coordenação e Pesquisa do CEPA e Representante do Departamento de

Economia da UFAL.

Dirigiu a Faculdade de Economia da UFAL e foi Membro da Comissão Especial para Examinar o

Currículo Mínimo do Curso de Graduação em Economia da UFAL. Foi Presidente da Comissão

Examinadora no Concurso para Auxiliar de Ensino de Economia Brasileira, da UFAL e Diretor do Colégio

Sagrada Família e atuou como Secretário do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Alagoas.

Ano 1973 foi Membro da Equipe de Diretores, Currículo e Programas da Secretaria de Educação e

Cultura de Alagoas e da Comissão de Inquérito Administrativo da UFAL. Foi Presidente do Conselho

Estadual de Educação de Alagoas (1973 a 1974).

Em 1975 foi Vice-Diretor da Faculdade de Economia e Administração da UFAL; Tesoureiro do

Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Alagoas (1975 a 1978). No ano 1977 foi Suplente do

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Conselho Coordenador de Ensino e Pesquisa da UFAL (1977 a 1979).

No ano 1981 foi Assessor Especial da Secretaria de Educação e Cultura, em Projetos Educacionais

e Culturais. Presidiu a Comissão de Avaliação do Estatuto do Magistério do Sistema Estadual de Ensino.

Atualmente é Assessor Pedagógico, Assessor da Presidência e Ouvidor Geral do CESMAC.

Pela contribuição acadêmica dispensada à qualificação da Educação Básica e Superior, o Conselho

Estadual de Educação concede ao Professor Paulo José Loureiro Santos Lima, a Comenda do Mérito

Educativo Alagoano 2015.

_____________________________________________________________

TEREZINHA DE JESUS OLIVEIRA CARDOSO nasceu em 07 de

janeiro de 1951, em São Miguel dos Campos/AL, filha de José Severo Oliveira

e de Maria Esterlina Oliveira Campos.

A menina, filha de pais humildes, adotou um propósito em sua vida que era

dedicar-se ao trabalho educacional, no Estado de Alagoas. Perseverante em

seus objetivos cursou o Magistério a nível médio e adentrou ao Ensino

Superior, formando-se em Letras (Português/Francês) em 1981, pela UFAL.

Neste ínterim, lecionou em várias escolas particulares as séries iniciais

e, em 1982, ingressou no Serviço Público Municipal, por Concurso Público,

onde lecionou com afinco as disciplinas Português e Francês. Em 1985,

ingressou no Serviço Público Estadual, através de Concurso Público, onde

também passou a lecionar as disciplinas: Português e Francês. Em 1992 se graduou em Pedagogia pelo

CESMAC.

Em meados de 1974 fundou o Educandário Santa Tereza, hoje, Colégio Santa Tereza, que oferta

Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

41 anos de efetivo trabalho na Rede Municipal, Estadual e Privada possibilitou à Professora

Terezinha conhecer e contribuir efetivamente com a educação alagoana. Vale ressaltar que até os dias

atuais ela exerce com muito amor e dedicação a sua profissão com abnegação, pois fez da educação o seu

ideal de vida e seu compromisso profissional.

Por sua dedicação à Educação Alagoana, a Professora Terezinha de Jesus Oliveira Cardoso é

merecedora da Comenda do Mérito Educativo Alagoano 2015.

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CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS: UM PERMANENTE DIÁLOGO NO PROCESSO DE NORMATIZAÇÃO EDUCACIONAL

Sara Jane Cerqueira Bezerra 1

Jairo José Campos da Costa 2

Luiz Henrique de Oliveira Cavalcante 3

Bárbara Heliodora Costa e Silva

4

Marly do Socorro Peixoto Vidinha 5

RESUMO:

O presente artigo se constitui de um relato das várias experiências do Conselho Estadual de Educação de

Alagoas em normatizar temáticas relacionadas aos direitos humanos advindas de demandas da sociedade

civil. Neste processo são resgatadas informações sobre o histórico do CEE/AL tendo como base a

legislação educacional nacional e a implantação do princípio do diálogo e da escuta pedagógica do

Conselho com a sociedade civil objetivando um processo de construção coletiva de atos normativos no

estado de Alagoas. Portanto o trabalho foca nos Pareceres e Resoluções Estaduais aprovados a partir do

ano de 2010 a 2014, tratando especificamente dos seguintes temas: inclusão do nome social de travestis e

transexuais nos documentos escolares, da Educação para as relações Étnico–Raciais, da Educação no

Sistema Prisional e da Educação do Campo.

Palavras-chave: Educação; Participação; Legislação.

INTRODUÇÃO

O presente artigo tem como objetivo relatar a experiência do Conselho Estadual de Educação de

Alagoas – CEE/AL no processo de normatização da educação estadual no que diz respeito a temas

relacionados aos direitos humanos, a saber: Inclusão do nome social de travestis e transexuais nos

documentos escolares, Educação para as relações Étnico–Raciais, Educação no Sistema Prisional e

Educação do Campo.

Esta ação deriva inicialmente das várias atribuições do Conselho, conferidas pela Constituição do

Estado de Alagoas; pelos Decretos Estaduais nº 1.790/2004 e nº 1.820/2004; e das competências descritas

nos incisos IV e V do Art. 10 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, tendo em vista

seu papel de órgão normativo do Sistema Estadual de Ensino de Alagoas.

Ao longo do texto, serão resgatadas informações sobre o histórico do CEE/AL tendo como base a

legislação educacional e a implantação do princípio do diálogo e da escuta pedagógica do Conselho com a

sociedade civil objetivando um processo de construção coletiva de atos normativos no estado de Alagoas.

1. CEE/AL: Colegiado de diálogo e normatização

Em 1961, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 5692/61 priorizou a organização dos sistemas estaduais de ensino. A partir de então, os Estados passaram a constituir seus Conselhos Estaduais de Educação, para que pudessem não depender mais exclusivamente do Conselho Federal de Educação, dependência esta que tornavam morosos os encaminhamentos em torno das necessidades locais. Desta

1 Mestra em Educação do Campo (UFRB), Especialista em Metodologia do Ensino Superior (UFAL). Especialista em Educação do Campo (UFAL) e

Pedagoga (UFAL). Professora e Coordenadora Estadual do Procampo/UNEAL. Conselheira do CEE/AL. E-mail: [email protected] 2 Mestre em Letras UFPB e licenciado em Letras Vernáculas (UERN). Reitor da Universidade Estadual de Alagoas e Presidente do CEE/AL. E-mail:

[email protected]

3 Graduada em Química pela Universidade Federal do Ceará. Diretora Pedagógica do Colégio Galileu e Conselheira do CEE/AL. E-mail: [email protected]

4 Especialista em Psicologia do Desenvolvimento (FEJAL/UFRJ), Pedagogo (UFAL) e Graduado em Administração Empresarial (FEJAL).

Conselheiro Suplente do CEE/AL. E-mail: [email protected] 5 Doutoranda em Ciências da Educação (Universidade Nacional de CUYO/ARG), Especialista em Inspeção Educacional (UFAL) e Pedagoga

(UFAL). Coordenadora Estadual da UNCME/AL, Presidente do Conselho Municipal de Educação de Messias/AL, Vice-presidente da ASISEAL e

Conselheira do CEE/AL. E-mail: [email protected]

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forma, de acordo com a referida LDB, no seu Art. 10, os Conselhos Estaduais passaram a ter autonomia nas decisões acerca dos problemas existentes e das necessidades de seus estados considerando as peculiaridades de cada região, tendo como base os encaminhamentos decididos pelos próprios membros:

Os Conselhos Estaduais de Educação, organizados pelas leis estaduais, que se constituíram com membros nomeados pela autoridade competente, incluindo representantes dos diversos graus de ensino e do magistério oficial e particular, de notório saber e experiência, em matéria de educação, exercerão as atribuições que esta lei lhes consigna. (BRASIL, 1961)

Portanto, com a determinação de cada estado criar os seus próprios sistemas de ensino e

respectivos conselhos, em 28 de dezembro de 1962 foi criado em Alagoas, o Conselho Estadual de

Educação, pela Lei Estadual Nº 2.511/1962.

Após 22 anos de existência, em 1984, o Conselho Estadual de Educação de Alagoas foi

reformulado pela Lei estadual de nº 4531/84. Porém, somente no ano de 1989 é instituída uma nova

organização para o CEE/AL, com uma configuração democrática conforme determina a Constituição do

Estado de Alagoas, definindo assim sua nova composição:

Art. 203. O Conselho Estadual de Educação, de cuja composição participarão, proporcionalmente, representantes das instituições e dos professores das redes pública e particular de ensino, em todos os níveis, bem assim dos pais dos educandos e dos órgãos de representação dos estudantes expedirá as normas gerais disciplinadoras do ensino nos sistemas oficial e privado e procederá à interpretação, na esfera administrativa, da legislação específica.. (ALAGOAS, 1989)

Ainda sob a égide da Constituição Estadual, o CEE/AL configura-se como órgão colegiado,

garantido em seu atual Regimento Interno:

Art. 1º - O Conselho Estadual de Educação de Alagoas – CEE/AL, órgão colegiado, criado pela Constituição Estadual de Alagoas, integrante da Secretaria de Estado da Educação – SEE, e representativo da sociedade na gestão democrática do ensino público e privado, no âmbito do Sistema Estadual de Ensino, com atribuições normativas, deliberativas, consultivas, fiscalizadoras e de assessoramento aos Titulares das Pastas da Secretaria de Estado da Educação e da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, de forma a assegurar a participação da sociedade no aperfeiçoamento da educação estadual. (ALAGOAS, 2001)

Após esse importante período, só em 21 de dezembro de 2000, o CEE/AL iniciaria uma nova fase

em sua existência, assumindo, enfim, o seu papel frente à sociedade, anulando o caráter burocrático e

cartorial e trazendo para dentro a participação da sociedade, respeitando o princípio do diálogo, ao tempo

em que buscava exercitar a escuta pedagógica.

Com base na Constituição de 1988, a educação deve ser pautada na justiça social, na promoção da

igualdade para todos/as os/as cidadãos e cidadãs brasileiros (as), encarando-os (as) como sujeitos de

direitos. Os direitos humanos sociais nascem da necessidade de obrigar o Estado a assumir uma postura

intervencionista e promotora da igualdade entre os cidadãos – em oposição à concepção negativa de

Estado Liberal que prestigia, exclusivamente, os direitos individuais de liberdade – de forma a fornecer certo

número de serviços para diminuir as desigualdades econômicas e sociais, permitir a participação de todos

no bem-estar social e na divisão das riquezas, e promover a justiça. Conforme Ortiz (2004) emerge o

Estado Social, um agente promotor, dotado de um poder único capaz de atenuar as diferenças sociais, de

melhorar a qualidade de vida dos indivíduos e de promover o desenvolvimento da sociedade mediante a

adoção de políticas públicas de promoção social e de acesso a garantias básicas como a saúde, a

educação, a habitação e a proteção do trabalho.

Nessa perspectiva, a educação deve proporcionar tanto o estudo crítico e científico das causas da

desigualdade da sociedade, quanto promover no espaço educativo e institucional a construção de novas

relações sociais, a partir da formação de valores, atitudes, habilidades e competências voltadas para a

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constituição de sujeitos sociais democráticos, tolerantes, solidários, que rejeitem práticas discriminatórias e

preconceituosas.

Assim, o CEE, buscando cumprir sua função social, implantou o princípio do diálogo e da escuta

pedagógica realizando um trabalho de construção coletiva de marcos regulatórios, através da instituição de

comissões de trabalho e realização de audiências públicas sobre temas demandadas socialmente que

visam o enfrentamento das várias causas e faces das desigualdades, buscando a promoção da igualdade

educacional e social.

2. Sistematizando o processo de construção coletiva

Segundo SOUZA, 1997, a atividade sistematizadora permite aos sujeitos de uma ação social se

apropriarem de sua própria experiência pela construção do sentido de sua vivência. Nessa perspectiva, a

sistematização é uma forma metodológica de elaboração do conhecimento, transformando-se em mais do

que organização de dados. Torna-se um conjunto de práticas e conceitos que propiciam a reflexão e a

reelaboração do pensamento, a partir do conhecimento da realidade.

A passar por um processo de sistematização, os sujeitos e/ou as instituições são envolvidos e

transformados: suas práticas, seus valores passam por mudanças e este momento de análise e

interpretação desempenha um papel significativo no desencadeamento e na orientação dessas mudanças

(FALKEMBACH, 2000).

Ao sistematizar, não só se atenta aos acontecimentos, mas também às interpretações que os

sujeitos têm sobre eles. Cria-se um espaço para que essas interpretações sejam discutidas, compartilhadas

e confrontadas (HOLLYDAY, 1996).

O grande ganho está na possibilidade dos sujeitos se tornarem protagonistas da própria história

dando a sua voz para a formulação de um novo texto com as demandas sociais.

É essencial a participação dos movimentos negros e povos indígenas para o reconhecimento de seu protagonismo, e valorização de sua posição de sujeitos históricos que contam sua própria história, e não são apenas objetos de estudos sobre os quais de constroem discursos. Sujeitos que assumem com a própria voz a construção de um novo texto na sociedade brasileira: a igualdade de direitos e oportunidades, que ao mesmo tempo valoriza e respeita a diversidade e a diferença, para superar as desigualdades e discriminações. (ALAGOAS, 2010, pg. 17)

Com vistas a este protagonismo e buscando a construção de um novo texto na sociedade brasileira

é que o Conselho, em um processo de diálogo, escuta pedagógica e sistematização e, tendo como

referência normativa a Resolução nº 001/2002 CEE/AL que trata de orientações sobre a realização de

audiências públicas, nos anos de 2010 e 2014, aprovou quatro marcos regulatórios estaduais que tratam

especificamente da Inclusão do nome social de travestis e transexuais, educação para relações Étnico-

Raciais, educação no Sistema Prisional e Educação do Campo.

Vale ressaltar que este processo de diálogo e atendimento às demandas sociais permanece

instituído no Conselho, visto que atualmente, outras comissões estão em andamento de seus trabalhos de

forma coletiva e participativa.

2.1. Resolução nº 53/2010 CEE/AL - Inclusão de nome social de travestis e transexuais em documentos escolares

A Associação Pró- Vida LGBT, Organização não governamental, sem fins lucrativos que tem como

objetivo promover a cidadania e defender os direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais

(LGBT), visando à promoção a cidadania de travestis e transexuais em idade escolar, bem como, cumprir as

recomendações da 1ª Conferência Nacional da Educação Básica por meio do Ofício 005/2009, de 28 de

janeiro de 2009, solicitou a Secretaria de Educação e do Esporte, medidas para garantir a inclusão do nome

social das travestis e transexuais nos registros escolares (livro de chamadas, cadernetas escolares,

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históricos, certificados, declarações e demais registros escolares).

Diversidade Sexual [...] 3- Rever e implantar diretrizes, legislações e medidas administrativas para os sistemas de ensino promoverem a cultura do reconhecimento da diversidade de gênero, identidade de gênero e orientação sexual no cotidiano escolar” (BRASIL, 2010. p. 41)

A solicitação fora protocolada pela SEE/AL sob o número 18002546/2009, e recebida em

13/02/2009 pela assessoria do gabinete, sendo encaminhada através de despacho emitido pela Secretária

Adjunta da Educação Estadual, que através da SUGEB/SEE/AL em 16/02/2009, encaminhou para este

Conselho solicitando análise e posicionamento do Conselho Estadual de Educação, CEE/AL, sobre o pleito

formulado pela Associação Pró- Vida LGBT. O referido processo foi protocolado em 25/09/2009 pelo

CEE/AL recebendo o nº 451/2009 e distribuído para a CEB-CEE/AL em 07/10/2009 para análise e emissão

de parecer.

A Organização não Governamental LGBT vêm pleiteando no Brasil e em diferentes países do

mundo, políticas de reconhecimento de seus direitos civis, sociais e políticos e atuando em áreas como

saúde, educação e justiça, sobretudo na sensibilização e interpelação de órgãos estatais para

implementação de políticas públicas de inclusão social da comunidade LGBT com base na Constituição

Federal:

Art 5º - todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros a aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I-homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta constituição: (...) Art 205- A educação, direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 206- O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e de coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV- gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais. (BRASIL, 1988)

A homofobia, enquanto uma prática social de discriminação e violência contra a população LGBT

produz efeitos sobre toda a sociedade brasileira. Pesquisa realizada pela UNESCO (CASTRO,

ABRAMOVAY e SILVA, 2004), revela que a homofobia incide nas trajetórias educacionais e formativas e

nas possibilidades de inserção social de milhões de jovens LGBT’s. Além disso, a homofobia tende a privar

cada um/a desses/as jovens de direitos mais básicos, por meio de mecanismos e processos perversos.

Neste contexto a educação não pode deixar de cumprir com sua função social, através dos

processos educacionais, de conscientizar cidadãos e cidadãs, de seus direitos civis, sociais e políticos na

perspectiva de garantir com equidade o seu pleno desenvolvimento. Assim sendo, educação e escola

devem nortear os processos de inclusão dos grupos sociais minoritários, comprometendo-se com a

diversidade como referencial no processo de inclusão.

Diante do exposto no processo e no diálogo realizado através de audiências públicas, o CEE/AL, no

ano de 2010 foi favorável à inserção do nome social além do nome civil, nos documentos internos do

estabelecimento de ensino no Sistema Estadual de ensino de Alagoas (ficha de matrícula, ficha individual,

pasta individual, diário de classe) nos termos do Parecer nº 115/2010 CEE/AL, a partir da manifestação por

escrito do/a interessado/a, que deverá acompanhar sua ficha individual, ficando excluídos o diploma e o

histórico escolar. Portanto, vale destacar as recomendações contidas para todo o Sistema Estadual:

1- as Unidades de Ensino Públicas ou Privadas assegurem o acompanhamento às travestis e transexuais em sua trajetória escolar a fim de que sejam garantidas as condições de permanência destes/as estudantes na escola;

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2- que todas as unidades de ensino mantenham programa de combate a homofobia, em suas atividades escolares como forma de contribuir para por fim às muitas formas de discriminação e preconceito por orientação sexual e identidade de gênero ainda persistente em nosso estado. (ALAGOAS, 2010)

2. 2. Resolução nº 82/2010 CEE/AL - Educação para as Relações Étnico-Raciais

O tema Educação das Relações Étnico-raciais, e Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Afro-

alagoana, Africana e Indígena têm sido tratados em um conjunto de vários instrumentos legais a nível

nacional. Diante disso, o Conselho Estadual de Educação de Alagoas instituiu uma Comissão por meio da

Indicação nº 01/2010 CEE/AL com o objetivo de estudar o tema, propor a convocação de Audiências

Públicas, receber as contribuições da sociedade civil e sistematizar uma minuta de regulamentação para o

Sistema Estadual de Ensino de Alagoas.

O Parecer nº 359/2010 e a Resolução nº 82/2010 foram discutidas em três Audiências Públicas no

estado, mais especificamente nas cidades de Arapiraca (em 25/10/10), em Maceió, forma realizadas duas

audiências, sendo em 04/11/10 voltada à escuta dos povos indígenas de Alagoas e outra (16/11/10) com a

participação do Fórum de Educação Indígena e do Fórum Alagoano de Educação e Diversidade Étnico

Racial, da FUNAI, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, da UNCME – União Nacional dos Conselhos

Municipais de Educação, Secção de Alagoas, das representações das Coordenadorias de Ensino e de

vários municípios. Seu objetivo foi consolidar as lutas dos afro-descendentes e povos indígenas, para que a

diversidade étnico-racial seja incorporada às práticas escolares a partir dos princípios da tolerância, respeito

e valorização do protagonismo desses povos e culturas na formação social brasileira, nordestina e

alagoana.

Como esta temática era bastante especial e estávamos no mês de novembro, o CEE deslocou a

reunião do Pleno Ordinário para a cidade de União dos Palmares, berço da liberdade, fazendo assim honras

ao movimento de consciência negra e transformando-se num marco neste Conselho.

A escola alagoana, ao incluir em seu currículo o conhecimento histórico sobre os povos negros e

povos indígenas, além dos tradicionais conteúdos sobre a contribuição dos europeus, amplia a

compreensão sobre a formação de nossa sociedade, contribui para uma auto-valorização de sua população

e a construção da sua auto-estima, para a formação de cidadãos/ãs conscientes de seu pertencimento

étnico-racial, de seus direitos, inclusive o de valorização de suas identidades culturais.

2.3. Resolução nº 02/2014 CEE/AL - Educação no Sistema Prisional

Em nível nacional, a questão da oferta de educação nos sistemas prisionais brasileiros tem

preocupado diversos segmentos sociais que buscam implantar e/ou melhorar essa modalidade de

educação, de modo que ela ofereça a qualidade que se propõe e os resultados que se espera.

No Sistema Prisional a responsabilidade pela oferta de educação foi direcionada á Secretaria

Estadual de Educação e do Esporte, que por meio do Departamento de Educação de Jovens e Adultos,

acompanhou o processo educativo. Isso a passos lentos sem uma equipe qualificada para este

atendimento. Podemos até afirmar que a oferta educacional nos presídios alagoanos sempre foi

descontínua e fora de um contexto de educação formal. Isto fica evidenciado ao se refletir que ao longo da

história desse sistema não se constituiu um quadro técnico pedagógico efetivo para desenvolver as ações

educacionais.

Desse modo, as ações desenvolvidas no âmbito do referido sistema também estão ligadas á oferta

dos diversos programas pontuais oferecidos pelo governo federal. Durante muito tempo a educação para os

apenados se resumiu á preparação para exames supletivos onde os professores eram os próprios

reeducandos que, naquele momento, passavam por uma seleção interna e recebiam capacitação da

Secretaria de Educação por meio do setor responsável pela EJA. Assim, foi neste modelo de atendimento

que a Secretaria de Educação desenvolveu, de forma muito fragilizada, as ações educacionais para os

aprisionados do sistema prisional alagoano.

Para regulamentação da educação no sistema prisional, em março de 2013, foi instituída uma

comissão que trataria desta demanda e, desse modo, o Estado de Alagoas, publicou no Diário Oficial de 21

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de maio de 2013, a nomeação de uma Comissão de Educação nas Prisões, composta por Conselheiros e

Técnicos Assessores integrantes das Câmaras de Educação Básica, Profissional e Superior do Conselho

Estadual de Educação com os objetivos de fazer um estudo da minuta do Plano Estadual de Educação nas

Prisões de Alagoas; promover cronograma de reuniões, seminários e audiências públicas para

colher sugestões e debates com os diversos segmentos da sociedade civil, universidades, conselhos e

secretarias de educação, e com os diversos atores do poder público e privado interessados

no tema; oferecer ao Pleno do CEE minuta de Resolução para debate público e posterior

aprovação.

Vale ressaltar que a criação da Comissão foi feita em conformidade com a Resolução nº 02/2010 do

Conselho Nacional de Educação, que define as responsabilidades do Estado e da sociedade para garantir o

direito à educação para jovens e adultos nos estabelecimentos penais. Também foi levada em consideração

a Resolução nº 03/2009 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, que estabelece as

Diretrizes Nacionais para a oferta de educação nos estabelecimentos penais.

Após a elaboração de um plano de trabalho, foram realizadas quatro reuniões ampliadas da

Comissão com representantes da Secretaria de Estado da Educação e da Superintendência Geral de

Administração Penitenciária com o objetivo de apresentar e analisar as minutas, bem como receber as

contribuições que ampliassem as questões evidenciadas nos referidos documentos.

Assim, no dia 18 de dezembro de 2013, foi realizada uma Audiência Pública, nas dependências do

Centro de Formação de Professores, no CEPA, contando com a participação de uma diversidade de

representações de entidades atuantes no Sistema Prisional, como de outros parceiros que contribuíram

com a finalização dos documentos em tela.

Após sistematização das proposições apresentadas na referida audiência, este documento foi

encaminhado a todas as Câmaras deste Conselho (Câmara de Educação Básica/CEB, de Educação

Profissional/CEP e de Educação Superior/CES) que tiveram a oportunidade também de estudá-los antes

da apreciação no Pleno.

Por fim, com as contribuições recebidas durante todo o processo de construção coletiva deste

trabalho, foi possível elaborar e aprovar no Pleno Ordinário do Conselho do dia 25 de março de 2014 o

Parecer nº 029/2014 e a Resolução Estadual sobre Educação no Sistema Prisional de Alagoas nº 02/2014,

que tiveram como princípios norteadores o atendimento à demanda estadual com base na legislação

vigente, possibilitando assim a regulamentação e implantação de uma política urgente e necessária

de educação no sistema prisional de Alagoas.

2.4. Resolução nº 040/2014 CEE/AL - Educação do Campo

A demanda da regulamentação da Educação do Campo foi apresentada ao Conselho através da

abertura de um processo, de em 25 de fevereiro de 2014, cuja interessada é a Coordenação Colegiada do

Fórum Estadual Permanente de Educação do Campo de Alagoas (FEPEC/AL). O FEPEC/AL foi criado e

oficializado através da publicação da Portaria no Diário Oficial do Estado no dia 12 de janeiro de 2005 se

constituindo, até os dias atuais, num fórum que busca o fortalecimento da luta pela educação do campo no

Estado.

O requerente solicita a instituição, em caráter emergencial, de uma Comissão interna, com a missão

de regulamentar a Educação do Campo no estado de Alagoas, atendendo ao que está previsto na

legislação nacional e garantido no Plano Estadual de Educação e Cartas de Alagoas (2004 e 2012).

Conforme planejado junto com o FEPEC, foram realizadas audiências públicas contando com um público

bem diversificado, com comprovada atuação no campo, em que podemos contar com representantes de

estudantes da educação básica e superior do campo (Procampo - UNEAL), representantes de secretarias

municipais e estadual de educação, representantes dos diversos movimentos sociais e sindicais do campo

entre outras participações.

A metodologia utilizada nas audiências consistiu na contextualização da trajetória dos trabalhos da

Comissão e da leitura compartilhada do documento base elaborado pela comissão de Educação do

Campo, recebendo assim as contribuições (propostas de esclarecimento, acréscimo ou supressão) ao texto.

Por fim, em novembro de 2014 a Comissão de Educação do Campo do CEE/AL sistematizou todas

as propostas apresentadas e concluiu Parecer nº 313/2014 e Resolução nº 04/2014 que dispõe sobre a

regulamentação da oferta de Educação do Campo no Sistema Estadual de Educação de Alagoas.

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Considerações Finais

Em sendo os conselhos, a partir de uma visão ampliada, órgãos colegiados de tomadas de

decisões, percebidos nas sociedades com formas de organização diversas, o Conselho Estadual de

Educação de Alagoas permanece no cumprimento da missão de normatizar a educação no sistema

estadual de ensino através de um permanente diálogo e escuta pedagógica com a sociedade civil. Suas

funções normativas, consultivas, deliberativas e mobilizadoras buscam a garantia de uma educação de

qualidade social, cumprindo assim os dispositivos legais constitucionais brasileiros.

Destaca-se também que, além dos trabalhos desenvolvidos pelas comissões instituídas, outras

demandas são atendidas no sentido de responder a solicitações emanadas por cidadãos interessados e por

mantenedores de estabelecimentos de ensino a exemplo de credenciamentos, autorizações de cursos, e

outros. Portanto podemos inferir que a dinâmica do Conselho Estadual de Educação de Alagoas, enquanto

mediador entre sociedade e governo, tem sido percebida como importante abertura de espaço público de

participação da sociedade civil, fortalecendo a ampliação do processo de decisões democráticas.

Destarte, novos desafios estão sempre postos ao CEE estando atualmente em efetivo trabalho

várias comissões que estão dialogando com a sociedade em demandas de grande importância como:

Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos, Educação Profissional, e o próprio Plano Estadual de

Educação de Alagoas entre outras.

Referências

ABRAMOVAY, M.; CASTRO, M. G. ; SILVA, L. B. Juventudes e Sexualidades. Brasília: UNESCO – Brasil, 2004.

ALAGOAS, Constituição do Estado de Alagoas, 1989. Disponível em: http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70455/CE_Alagoas.pdf?sequence=10

ALAGOAS, Regimento Interno do Conselho Estadual de Educação de Alagoas, 2001. Disponível em: http://cee.al.gov.br/legislacao/regimento-interno-do-cee/Regimento%20Interno%20do%20CEE.pdf

ALAGOAS, Parecer nº 115/2010 e Resolução nº 53/2010 que dispõe sobre a Inclusão de nome social de travestis e transexuais. 2010. Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br/diarios/8058833/pg-13-executivo-diario-oficial-do-estado-de-alagoas-doeal-de-13-09-2010

ALAGOAS, Parecer nº 359/2010 e a Resolução nº 82/2010 que estabelece normas complementares para a Educação das Relações Étnico-Raciais. 2011. Disponível em: http://cee.al.gov.br/legislacao

ALAGOAS, Parecer nº 029/2014 e a Resolução Estadual nº 02/2014 sobre Educação no Sistema Prisional de Alagoas. Disponível em: http://cee.al.gov.br/legislacao

ALAGOAS, Parecer nº 313/2014 e Resolução nº 04/2014 que dispõe sobre a regulamentação da oferta de Educação do Campo no Sistema Estadual de Educação de Alagoas. 2014. Disponível em: http://cee.al.gov.br/legislacao

BRASIL, Lei Nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961 que fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4024.htm

BRASIL, CONAE Documento Final, 2010. Disponível em:

FALKEMBACH, E. M. F. Sistematização... Juntando cacos, construindo vitrais. Ijuí: Ed. UNJUÍ, 1995. (Cadernos UNJUÍ, 23).

FALKEMBACH, Elza. Sistematização...de qual falamos? In: CUT: Formação de formadores para educação profissional: a experiência da CUT 2000.

FUMAGALLI, D.; SANTOS, J. M. P.; BASUALDO, M. E. (Org.). O que é sistematização? Uma pergunta, diversas respostas. São Paulo: CUT Brasil, 2000.

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HOLLIDAY, O. J. Para sistematizar experiências. João Pessoa: Ed. UFPB, 1996.

ORTIZ, Maria Elena Rodriguez. Justiça Social: uma questão de direito. DP&A Editora, Rio de Janeiro, 2004.

SOUZA, J. F. Sistematização da experiência por seus próprios sujeitos. Tópicos Educacionais, Recife, v. 15, n. 1/3, 1997.

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CARTA ABERTA DE MACEIÓ - XLIV PLENÁRIA DO FNCE6

Reuniram-se em Maceió Conselheiros de Educação de 22 Estados de nossa federação, formando

a plenária do Fórum Nacional de Conselhos Estaduais, que ocorreu no período de 07 a 09 de junho de

2015, com o objetivo de discutir a construção do Sistema Nacional de Educação e debater outros temas

relevantes para o desenvolvimento da Educação Nacional.

A temática do Sistema Nacional de Educação, que permeia a pauta de debates deste colegiado nos

últimos seis anos constitui a maior preocupação deste Fórum, no sentido de se buscar consensos e

propostas com relação às grandes polêmicas que se colocam em torno da garantia do direito à educação e

de condicionantes para que essa garantia seja real e efetiva.

Enquanto normatizadores e componentes importantes dos Sistemas Estaduais de Educação,

devemos estar atentos aos movimentos e tendências que se formam em torno das propostas que estão se

construindo para os planos de educação e para configuração do Sistema Nacional de Educação brasileiro.

Nesse sentido, em continuidade à discussão sobre a construção do Sistema Nacional de Educação,

representantes da SASE/MEC convidados por este Fórum expuseram a posição do Ministério da Educação

acerca dessa construção, enquanto reafirmaram a importância dos Conselhos de Educação na definição

dos novos rumos da educação brasileira. Contudo, muitos questionamentos surgiram. Os Conselheiros

foram instalados a analisar o documento oficial que será disponibilizado pelo MEC sobre o tema, com vistas

à discussão da matéria e a superação dos desafios à construção do Sistema Nacional de Educação.

Precisamos rever e reconstruir nossos paradigmas, zelar pelo cumprimento das normas federativas

e pelo respeito às autonomias conquistadas, pelo fortalecimento das políticas estaduais, e, principalmente

liderar as políticas dos municípios de seu território.

A operação do SNE se dará pela participação e pactuação a partir das responsabilidades

assumidas diretamente pelas competências das Secretarias e Conselhos de Educação , Estaduais e

Municipais, articuladas que garantam a unidade de ações sem exclusões e um padrão de qualidade que

dignifique a educação nacional em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino.

É nosso grande desafio participar ativa e atentamente da construção do SNE no vislumbre de um

conjunto articulado e unificado de normas comuns para todo o território nacional, garantindo-se a autonomia

dos entes federados , buscando assegurar uma educação de qualidade para o Brasil, para os brasileiros.

Nossas ações devem ser concretizadas por via da participação nos grandes debates nacionais, que

serão definidores de aspectos estruturantes do SNE como:

custo aluno qualidade inicial;

base nacional comum que norteará os currículos;

parâmetros de qualidade na formação de professores, suas carreiras e condições de trabalho;

singularidades regionais;

arranjos educacionais, regime de colaboração e outras tantas instigantes temáticas.

Nosso protagonismo foi exercitado nos Fóruns de Educação Nacional, Estaduais e Municipais,

inicialmente no planejamento e execução das Conferências e na tarefa de apoiar e subsidiar os estados e

os municípios na elaboração, validação e aprovação de seus planos de educação. Agora devemos

monitorar esse trabalho e contribuir para a construção do SNE.

Vamos arregaçar as mangas em nossos Conselhos em todos os Estados, porque nós podemos

fazer a diferença. Vamos liderar esse processo!

Maceió, 09 de junho de 2015.

Jairo José Campos da Costa - Presidente do CEE/AL

Francisca Batista da Silva - Presidente do CEE/RO

Maria Ieda Nogueira - Presidente do CEE/PE

Maria Ester Galvão Carvalho - Presidente do CEE/GO

Eliana Maria Mendonça Sampaio - Presidente do CEE/PI - Vice Presidente do FNCE - Nordeste

Antônio Ponciono Bezerra - Representante do CEE/SE

José Linhares Ponte - Presidente do CEE/CE

Cicinato Mendes da Silva - Presidente do CEE/TO

Cecília Maria Martins Farias - Presidente do CEE/RS - Vice Presidente do FNCE - Sul

Carlos Alberto Caetano - Presidente do CEE/MT

6 Carta de Intenções elaborada pela Plenária da XLIV Reunião do FNCE, em Maceió/AL, 06 a 09/06/2015.

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Elisete Silva Machado - Presidente do CEE/AC

Marluza de Moura Balarini - Presidente do CEE/ES

Iolanda Portela - Representante do CEE/MA

Janine Marta Coelho Rodrigues - Presidente do CEE/PB

Oscar Alves - Presidente do CEE/PR

Ilma de Araújo Xaud - Presidente do CEE/RR - Vice Presidente do FNCE - Norte

Vera de Fátima Paula Antunes - Presidente do CEE/MS - Vice Presidente do FNCE - Centro Oeste

Francisco José Carbonari - Presidente do CEE/SP - Vice Presidente do FNCE - Sudeste

Eunice Bezerra de Paula - Presidente do CEE/AP

Maria do Socorro Ferreira - Presidente do CEE/RN

Suely Melo de Castro Menezes - Presidente do CEE/PA - Presidente do FNCE

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DISCURSO DE ABERTURA DA XLIV REUNIÃO PLENÁRIA DO FNCE7

EU INTITULEI O MEU TEXTO DE ODE AO EXÉRCITO DO CONHECIMENTO

É motivo de orgulho para Alagoas, terra de Lêdo Ivo, Breno Acyole, Jorge de Lima, Graciliano

Ramos, Pontes de Miranda, Zumbi dos Palmares, Calabar, Djavan, Jogadora de Futebol Marta, Marechal

Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto e tantos outros homens e mulheres que contribuíram com a

construção de nosso país, recebê-los aqui. Orgulho-me e fico cheio de vaidade por ser um dos

protagonistas deste momento histórico, ao lado de meus pares, Conselheiros Estaduais de Educação do

Estado de Alagoas e servidores públicos que assessoram essa egrégia casa, que tanto tem contribuído com

a Educação em nosso Estado. Assim, como uma singela homenagem a vocês que dedicaram um

pouquinho dos seus preciosos tempos a esta terra, gostaria de tecer algumas linhas iniciais a partir de uma

viagem pelo universo da arte, mais precisamente a poesia, ao lado da educação, a minha grande razão de

existir. Conversar com vocês através da fala de tantos poetas que contribuíram e contribuem para um outro

pensar, para uma nova forma de ler e compreender o mundo, com toda a sua complexidade. Na verdade,

um convite a compor, comigo, um exército do conhecimento.

Quero tranquilizar aos mais conservadores que hoje, diferentemente da forma como faço minhas

análises, ao refletir sobre a educação e seus desafios em Alagoas e no Brasil, trarei toda a minha reflexão

de forma bem leve e num tom que chamei de por uma geografia poética da educação brasileira,

sintetizando o meu incômodo com algumas coisas que eu considero danosas à construção de uma

educação pública, gratuita e de qualidade para o conjunto da República Federativa do Brasil.

Estive contando meus anos, a partir do contato com a poesia do paulista Mário de Andrade8, e

descobri que “terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora”. Nesse sentido,

creio ter mais passado do que futuro. Sinto-me, acreditem, “como aquele menino que recebeu uma bacia de

cerejas”. As primeiras ele devorou, diz Andrade, displicente. Mas, ao perceber que estava perto do fim,

passou a roer o caroço. Da mesma forma, tenho estado na luta diária por uma melhor educação como se

fosse a última cereja do balde. Sem desejar que a ela – a cereja - acabe.

O tempo urge. E, como diria Mário, “já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir

assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar

melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Sem muitas cerejas na bacia, quero

viver ao lado de gente humana, muito humana” e convido vocês a me seguirem. É preciso criar um exército

de pensadores. De pessoas que contribuam, de fato, para uma sociedade melhor. Afinal, como diria o

catarinense Cruz e Sousa9, “aqueles que atravessam no silêncio escuro a vida” tornam-se mais simples e

puros.

No poema Não Há Vagas, o maranhense Ferreira Gullar nos convida a pensar a beleza do poema

frente às condições materiais de existência. Muito me angustia concordar com ele que “o preço do feijão

não cabe no poema”, que “o preço do arroz não cabe no poema”. Que nunca caberá no poema o gás, a luz,

o telefone, a sonegação do leite, da carne, do açúcar, e do pão. Doi n’alma dar-lhe razão em dizer que “o

funcionário público não cabe no poema com seu salário de fome; sua vida fechada em arquivos”. E que

“não cabe no poema o operário que esmerila seu dia de aço e carvão nas oficinas escuras”. Tudo isso

“porque o poema, senhores, está fechado: não há vagas”. Alie-se ao desemprego, tão bem denunciado por

Gullar, a denúncia do deserdar das terras ameríndias dos seus verdadeiros donos. O tocantinense Pedro

Tierra o faz muito bem quando, numa belíssima construção poética10

descreve o que éramos e o que

tínhamos.

Eu era a Terra livre,

eu era a Água limpa,

eu era o Vento puro,

fecundos de abundância

repletos de cantigas.

7 Discurso de abertura da XLIV Plenária do FNCE em Maceió/AL, proferido pelo Presidente do CEE/AL. 8 O Valioso Tempo dos Maduros 9 Vida Obscura 10 Ameríndia Morte e Vida

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Eu fazia um caminho cada vez que passava.

Era a Terra o caminho.

O caminho era o Homem.

Eu era a Terra inteira,

eu era o Homem Livre.

Como a árvore ferida, diria o amazonense Álvaro Maia, “ante a constelação do céu florindo em lume

temos, ó árvore, o mesmo ideal e a mesma sina”11

. Por isso acredito, concordando com ele, que na luta,

junto ao povo, mesmo sangrando o peito inerme12

, tenho uma sensação divina que a acha13

há de sangrar a

escuridão. Não quero ser o personagem da poesia do pernambucano Manuel Bandeira14

ao propor ir

embora pra Passárgada, tão somente por ser amigo do rei. Quero estar aqui e contribuir para a mudança

histórica. Afinal, “a vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa” como nos ensina o gaúcho Mário

Quintana15

.

Mas, para rir da orquestra irônica estridente ou da ronda fantástica da serpente que faz doudas16

espirais e que no chão resvala, para resgatar o Navio Negreiro, do baiano Castro Alves, é preciso que se

faça mais. Muito mais. Não se pode mais continuar reproduzindo um modelo de educação cujo corolário é a

reprodução das relações de mercado. Assim, os convido, amigos, à construção de uma educação

emancipatória que não se compre nem se venda. Afinal, “só a ignorância aceita e a indiferença tolera o

reinado das mediocridades”, como diria o cearense José de Alencar.

Superada essa etapa

Creio que será permitido guardar uma leve tristeza,

E também uma lembrança boa;

Que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades;

Nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo

Nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego;

E um indefinível remorso;

E um recôndito despeito.

Isso para citar o capixaba Rubem Braga17

. Afinal, não sou, como diria o paraibano Suassuna, um

otimista, nem pessimista. Pois o primeiro é ingênuo e o segundo amargo. Prefiro ser, como ele, Ó saudoso

Ariano!, um realista esperançoso. Mas... nem sempre fui assim.

Eu não tinha este rosto de hoje,

Assim calmo, assim triste, assim magro,

Nem estes olhos tão vazios,

Nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,

Tão paradas e frias e mortas;

Eu não tinha este coração

Que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,

Tão simples, tão certa, tão fácil:

- Em que espelho ficou perdida

a minha face?

Uso esta poesia para citar a carioca Cecília Meireles18

, que enxerga nos arautos do tempo as

mudanças a que estamos submetidos. Mas, também, para dizer que é preciso ler na palma das mãos as

linhas da vida: cruzadas, sinuosas, que interferem em nosso destino como poetizou a goiana Cora

11 Árvore Ferida 12 Desarmado 13 Arma antiga com a forma de machado. 14 Vou-me Embora pra Pasárgada 15 O Tempo 16 Doidas 17 Despedida 18 Retratos

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Coralina19

. Mais que isso, é preciso lamentar como a potiguar, minha conterrânea, Auta de Souza, como o

piauiense Antônio Francisco da Costa e Silva. Mas é preciso perdoar erros imperdoáveis, para citar o

rondoniense Augusto Branco20

. E, a poesia liberta, é o que diz o mato-grossense Vagner Braz21

. A poesia é,

assim, necessária, para citar o poeta sergipe/alagoano, meu amigo de magistério, Jeová Santana.

É preciso reconhecer, também, a contribuição de novos poetas à formação desse nosso exército

como o brasiliense Wélcio de Toledo e sua ideologia anarquista, do sul-mato-grossense Guimarães Rocha,

do paraense Alonso Rocha, do roraimense Eliakin Rufino ou mesmo do polêmico paranaense Paulo

Leminski. É preciso convocar a todos. Não espere apenas por Deus que enviou seu filho para nos remir do

cativeiro, pois o mundo ainda é cativo. Pense como o sergipano Tobias Barreto22

para quem reis são

sempre reis até provar o duro freio. Aceite o convite. Junte-se a nós. Afinal, nos lembra o acreano Mário de

Oliveira, na voragem do tempo, a vida passa como tenuíssima fumaça23

”. É preciso gozá-la da melhor e

mais justa maneira em venturas e glórias.

Sendo assim, não fique no casulo. Se for para voar que voe. Não perca a vida à toa como diria o

amapaense Inácio Sena. Afinal, “[...] para sair do casulo basta um pulo. O resto é com o vento, as asas e o

momento”. Mas, em tempos de guerra, não basta ter exército. É preciso, sobretudo, armas. Uma delas é o

conhecimento. Entretanto, minha luta anda viúva de outras lutas. Minhas forças, carece de outras forças.

Por isso conclamo ao enfrentamento, à construção de uma nova escola, de um novo sistema de ensino, a

uma revolução no processo ensino-aprendizagem, pra todos. Afinal, como dizia o alagoano Lêdo Ivo, em

Primeira Lição, foi na escola que Ivo viu a uva e aprendeu a ler. Foi nela que Ivo viu a greve e nela que Ivo

viu o povo. E é com o povo que quero estar.

Obrigado ao Governador Renan Filho e ao vice governador e Secretário de Estado da Educação,

José Luciano Barbosa, obrigado aos conselheiros alagoanos na pessoa da Conselheira Sara, obrigado aos

assessores na pessoa da Secretária Executiva a Profa. Cristina Alves, obrigado ao SINTEAL, na pessoa da

nossa presidenta Consuêlo, obrigado a ASISEAL, na pessoa da Profa. Rosinha, obrigado a Casa da

Indústria, ao CESMAC, na pessoa do Prof. Douglas Apratto, a FENEN, na pessoa da Profa. Bárbara

Heliodora, ao Deputado Estadual Marcelo Vitor e a UNCME na pessoa da presidenta Alagoas, Profa.

Vidinha. Obrigado, obrigado, obrigado...

Finalizo, pois, citando o mineiro Drummond que ao escrever Cortar o Tempo nos convidou a

acreditar que o tempo vale a esperança, que a renovação virá. Que outro modelo de sociedade é possível,

pois o atual modelo não é irreversível.

Cortar o tempo

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,

a que se deu o nome de ano,

foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.

Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra

diante vai ser diferente.

Obrigado!

Maceió-Alagoas, 07 de junho de 2015.

JAIRO JOSÉ CAMPOS DA COSTA

Presidente do CEE/AL

19 Meu Destino 20 Vida 21 Os Poetas 22 Ignorabimus 23 Epicurismo

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ATOS NORMATIVOS

GERAIS

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1. Processo N° 1800 011280/2014 SEE/AL e nº 483/2014 CEE/AL. Interessado: Superintendência de

Gestão do Sistema Estadual de Educação. Assunto: Emissão de parecer acerca de certificação de

conclusão do Ensino Médio ou Declaração de Proficiência com base nos resultados do exame nacional do

Ensino Médio - ENEM. Conselheira Relatora: Maria José Alves Costa. Parecer nº 331/2014.

I – RELATÓRIO

A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte de Alagoas, por meio da Superintendência de

Gestão do Sistema Estadual de Educação – SEE/AL, Memo nº 205/2014 – SEE/SUGES, solicita

providências ao Conselho Estadual de Educação, quanto à elaboração de Parecer e Resolução para a

Certificação de Conclusão do Ensino Médio, com base nos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio

– ENEM 2014.

II - MÉRITO

A certificação de Conclusão do Ensino Médio que toma como base os resultados do Exame

Nacional do Ensino Médio – ENEM, destina -se às pessoas que não concluíram o Ensino Médio, em idade

própria , inclusive às pessoas privadas de liberdade e jovens que estão fora do sistema escolar. Tal

certificação fundamenta-se no Art. 37 da Sessão V da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –

LDB - Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996 bem como na Portaria nº 179, de 28 de abril de 2014, do

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira .

Para obter o certificado de conclusão do Ensino Médio ou a declaração parcial de proficiência, o

participante deverá atender aos requisitos de:

I – indicar a pretensão de utilizar os resultados de desempenho no exame para fins de

certificação de conclusão do Ensino Médio, no ato da inscrição, bem como a Instituição Certificadora;

II – possuir no mínimo 18 (dezoito) anos completos na data da primeira prova de cada edição

do Exame;

III – atingir o mínimo de 450 (quatrocentos e cinquenta) pontos em cada uma das áreas de

conhecimento do Exame;

IV – atingir o mínimo de 500 (quinhentos) pontos na redação.

No ato da inscrição, ao solicitar a certificação do Ensino Médio com base nos resultados do

ENEM, o participante encontra oportunidade para o reconhecimento, a validação do conhecimento e

competências que já possui, de acordo com o que dispõe a LDB, no Art. 38, § 2º da Sessão V. Importa

ressaltar que para obter a certificação, o participante não precisa apresentar Histórico Escolar ou Certificado

de Conclusão do Ensino Fundamental, em função da flexibilidade posta na LDB, particularmente no Art. 24,

Inciso II, e realçado no Parecer nº 11 da Câmara de Educação Básica – CEB do Conselho Nacional de

Educação – CNE, aprovado em 10 de maio de 2000 e homologado pelo MEC em 07/06/2000, que discorre

sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a EJA quando expressa que o ensino fundamental não é

condição absoluta de possibilidades de ingresso no ensino médio.

Vale destacar que para efeito de certificação de conclusão do Nível de Ensino Médio, é

permitido o aproveitamento das declarações parciais de proficiência obtidas nas edições do ENEM desde

2009, nas aplicações do ENCCEJA nível Médio Nacional até 2008 e em todas as edições do ENCCEJA

nível Médio realizadas no exterior. Isto é decorrente de que a Matriz de referência do ENEM foi concebida a

partir de matriz do ENCCEJA, ambas configuradas em temas, competências e habilidades nas diferentes

áreas do conhecimento e os pontos de certificação são equivalentes, mesmo que expressos em escalas

distintas.

No caráter de Instituição Certificadora, mediante adesão ao ENEM, a Secretaria de Estado

da Educação de Alagoas está autorizada a emitir os documentos referentes ao processo de certificação dos

participantes aprovados no Exame desde que tenha sido indicada no ato da inscrição como Instituição

Certificadora.

Em consonância ao parágrafo único do Art. 6º da Resolução CNE/CEB nº 3 de 15 de junho

de 2010 que institui as Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos " O direito dos

menores emancipados para os atos da vida civil não se aplica para o da prestação de exames supletivos e,

assim sendo, os participantes emancipados não poderão solicitar a certificação por meio do ENEM".

Entende-se, por fim que, pelo caráter do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM constar de

edição/realização anual, que as considerações aqui dispostas devam doravante em todas as edições do

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ENEM serem observadas e cumpridas pela Instituição Certificadora – Secretaria de Estado da Educação e

do Esporte, cabendo a esta também observar e cumprir as alterações/atualizações publicadas pela portaria

do INEP em cada ano.

III - VOTO DA RELATORA

Ante o exposto, somos de parecer que:

1 – A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte – SEE emita a Certificação de

Conclusão do Ensino Médio ou Declaração de Proficiência com base nos resultados do Exame Nacional do

ensino Médio -ENEM 2014 para os participantes requerentes.

2 – Terá direito à Certificação ou Declaração de Proficiência através do Exame Nacional de

Ensino Médio – ENEM, aqueles que:

a. Não concluíram o Ensino Médio e, tiverem completos 18 anos na data da primeira prova

de cada edição do Exame Nacional de Ensino Médio – ENEM, inclusive os privados de liberdade e que

estão fora do sistema escolar e regular;

b. Tiverem atingidos nota mínima de 450 ( quatrocentos e cinquenta) pontos em cada área

de conhecimento do exame;

c. Tiverem atingido o mínimo de 500 (quinhentos) pontos na prova de redação do exame;

d. Tiverem indicado, no ato de inscrição do ENEM, o pleito à certificação pelo mesmo na

Secretaria de Estado da Educação e do Esporte de Alagoas;

e. Tiverem solicitado a certificação após o resultado do ENEM desde que atendam ao

estabelecido nas alíneas a, b e c.

3 – A Certificação ou Declaração de Proficiência através do Exame Nacional de Ensino

Médio – ENEM não se aplica aos menores emancipados para os atos da vida civil.

4 – A SEE/AL deverá emitir os procedimentos complementares para a certificação em

conformidade com as orientações do guia de Certificação – Exame Nacional do Ensino Médio – 2014.

5 - Doravante, em todas as edições do ENEM, as considerações aqui dispostas neste

Parecer devem ser observadas e cumpridas pela Instituição Certificadora – Secretaria de Estado da

Educação e do Esporte, cabendo a esta, também observar e cumprir, em cada ano, as

alterações/atualizações publicadas pela Portaria do INEP.

É o parecer S.M.J.

Maceió, 25/11/2014.

CONSª. MARIA JOSÉ ALVES COSTA

Conselheira Relatora

IV – CONCLUSÃO DA CÂMARA

A Câmara de Educação Básica acompanha o Voto da Relatora.

Maceió/AL, 25/11/2014.

CONSª. ANA MÁRCIA CARDOSO FERREIRA

Presidente da CEB/CEE-AL

V - DECISÃO DA PLENÁRIA

O Conselho Estadual de Educação de Alagoas, em Sessão Plenária realizada em 25 de Novembro

de 2014, no Auditório do Gabinete da SEE/AL, em Maceió-AL, aprova o Parecer Nº 331/2014 da Câmara de

Educação Básica.

CONSª ANA MÁRCIA FERREIRA CARDOSO

Presidente da Sessão Plenária do CEE/AL

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* RESOLUÇÃO Nº 41/2014 – CEE/AL

EMENTA: Norma Complementar que dispõe sobre a Certificação de Conclusão do Ensino Médio ou

Declaração de Proficiência com base nos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM.

O CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições que lhe confere a

legislação em vigor, considerando o que consta no Processo 1800 011280/2014 - SEE/Al e nº 483/2014 -

CEE/Al, e a deliberação do Pleno de 25/11/2014.

RESOLVE:

Art. 1º – A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte – SEE emita a Certificação de Conclusão do

Ensino Médio ou Declaração de Proficiência com base nos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio

– ENEM/2014 para participantes requerentes;

Art. 2º – Terá direito à Certificação ou Declaração de Proficiência através do Exame Nacional de Ensino

Médio – ENEM, aqueles que:

a. Não concluíram o Ensino Médio e, tiverem completos 18 anos na data da primeira prova de cada edição

do Exame Nacional de Ensino Médio – ENEM, inclusive os privados de liberdade e que estão fora do

Sistema Escolar e regular;

b. Tiverem atingidos nota mínima de 450 (quatrocentos e cinquenta) pontos em cada área do conhecimento

do exame;

c. Tiverem atingido o mínimo de 500 (quinhentos) pontos na prova de redação do exame;

d. Tiverem indicado, no ato de inscrição do ENEM, o pleito à Certificação pelo mesmo na Secretaria de

Estado da Educação e do Esporte de Alagoas;

e. Tiverem indicado no ato da inscrição que pretende utilizar os resultados de desempenho no exame para

fins de Certificação da Conclusão do Ensino Médio, bem como a Instituição Certificadora.

Art. 3º – A Certificação ou Declaração de Proficiência através do Exame Nacional de Ensino Médio – ENEM

não se aplica aos menores emancipados para atos de vida civil.

Art. 4º – A SEE/AL deverá emitir os procedimentos complementares para a certificação em conformidade

com as orientações do guia de Certificação – Exame Nacional do Ensino Médio – 2014;

Art. 5º – Doravante, em todas as edições do ENEM, as considerações aqui dispostas nesta Resolução

devem ser observadas e cumpridas pela Instituição Certificadora – Secretaria de Estado da Educação e do

Esporte,cabendo a esta, também observar e cumprir, em cada ano, as alterações/atualizações publicadas

pela Portaria do INEP.

Art. 6º – Esta Resolução entra em vigor a partir da data de sua homologação revogadas as disposições

em contrário.

Maceió, 25/11/2014.

CONSª ANA MÁRCIA CARDOSO FERREIRA

Presidente da Sessão Plenária do CEE/AL

________________________________________________________________________________________

_

2. Processo Nº 1800-011346/2014 SEE/AL e 516/2014 CEE/AL. Interessado: Superintendência de Gestão

da Rede Estadual de Ensino da SEE/AL. Assunto: Solicita Análise e Parecer. Conselheiras Relatoras:

Bárbara Heliodora Costa e Silva e Sara Jane Cerqueira Bezerra. Parecer nº 070/2015-CEE/AL.

I - RELATÓRIO

Em 19 de setembro de 2014 a Sra. Maridalva Santos Passos Campos, Superintendente de Gestão

da Rede Estadual de Ensino da Secretaria de Estado da Educação de Alagoas - SUGER-SEE/AL, solicita o

posicionamento deste órgão sobre a certificação que concede o direito aos alunos/as que cursaram o

Programa Projovem Campo - Saberes da Terra/ Edição 2008 a prosseguirem nos estudos.

O Projovem Campo - Saberes da Terra/Edição 2008 é um programa do Governo Federal conforme

estabelece a Lei nº 11.692/2008, que, através da Resolução CD/FNDE nº 21, de 26 de maio de 2008, tem

por objetivo possibilitar aos jovens agricultores familiares na faixa etária de 18 a 29 anos de idade, excluídos

do sistema formal de ensino, a oportunidade de concluírem o Ensino Fundamental na modalidade Educação

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de Jovens e Adultos, integrado à qualificação profissional. Este foi estruturado em 02 (dois) anos, distribuído

em 2.400 horas, sendo 1.800 horas presenciais referentes às ações pedagógicas do tempo - escola e 600

horas não presenciais correspondentes ao tempo - comunidade.

Segundo informações da SUGER/SEE, em Alagoas, o programa foi desenvolvido entre os anos de

2010 a 2012 em 09 turmas com o quantitativo entre 20 a 35 estudantes distribuídas em quatro

Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) através de seus respectivos municípios, a saber:

3ª CRE - Cacimbinhas, Estrela de Alagoas, Igaci, Maribondo e Palmeira dos Índios;

4ª CRE - Atalaia;

10ª CRE - Campestre;

11ª CRE - Água Branca.

Conforme documento de abertura do processo, as turmas da referida Edição, encerraram suas

atividades, concluindo o curso com sucesso em agosto de 2012 com 241 estudantes dos 348 matriculados

inicialmente.

Em 26 de novembro de 2014 o processo chegou ao CEE/AL e foi despachado à Câmara de

Educação Básica - CEB-CEE/AL em dezembro do mesmo ano. Tendo em vista o período de recesso do

Conselho, o mesmo só foi analisado em março de 2015 por estas Relatoras.

Faz junta ao Processo nº 516/2014 CEE/AL os seguintes documentos:

Resolução/CD/FNDE nº 21, de 26 de maio de 2008;

Memorando nº 187/2014 da 3ª CRE com Atas de Resultados Finais das turmas nas

respectivas escolas;

Memorando nº 74/2014 da 4ª CRE com Atas de Resultados Finais das turmas nas

respectivas escolas;

Memorando nº 106/2014 da 10ª CRE com Atas de Resultados Finais das turmas nas

respectivas escolas;

Memorando nº 120/2014 da 11ª CRE com Atas de Resultados Finais das turmas nas

respectivas escolas;

Após análise do processo por esta relatoria, foram baixadas diligências e, por conseguinte,

apensados documentos referentes às diligências solicitadas.

II - DO MÉRITO

O Projovem Campo - Saberes da Terra tem como objetivo desenvolver políticas públicas de Educação do

Campo e de Juventude que oportunizem a jovens agricultores (as) familiares, excluídos do sistema formal

de ensino, a elevação de escolaridade em Ensino Fundamental com qualificação profissional inicial,

respeitadas as características, necessidades e pluralidade de gênero, étnico-racial, cultural, geracional,

política, econômica e produtivas dos povos do campo. Suas ações são destacadas principalmente por

promover a elevação de escolaridade em Ensino Fundamental, integrada a qualificação social e profissional

inicial para educandos.

Nesse sentido, em consulta a Lei nº 11.692/2008, que dispõe sobre o Programa Nacional de

Inclusão de Jovens – Projovem, são estudantes do Projovem Campo,

Art.15. (…) jovens com idade entre 18 (dezoito) e 29 (vinte e nove) anos, residentes no

campo, que saibam ler e escrever, que não tenham concluído o ensino fundamental e que

cumpram os requisitos previstos no art. 3º da Lei nº 11.326/2016.

Ainda consta na referida Lei que,

Parágrafo único - O acompanhamento da frequência escolar relacionada ao benefício

previsto no inciso III do caput do art. 2º desta Lei considerará 75% (setenta e cinco por

cento) de frequência, em conformidade com o previsto no inciso VI do caput do art. 24 da

Lei no

9.394, de 20 de dezembro de 1996.

Assim, tendo em vista a análise da fundamentação legal que deve respaldar as ações educacionais

do ProJovem no âmbito do Sistema de Ensino de Alagoas, podemos destacar os seguintes dispositivos

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legais:

Art. 208, Inciso VIII da C.F 1988;

Art. 24, Inciso VII e Art. 32 §4º e Art. 81 da LDB 9.394/96;

Art. 14 e 15 da Lei nº 11.692, de 10 de junho de 2008, que dispõe sobre o Programa

Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem;

Arts. 1º e 4º da Resolução nº 51/2002 – CEE/AL.

Vale ressaltar que, não será objeto de análise desta relatoria a utilização dos recursos

disponibilizados para o referido programa informado na folha nº 53 deste processo, no valor de R$

1.680.000,00 (um milhão, seiscentos e oitenta mil reais), sendo o uso e a prestação de contas de inteira

responsabilidade da Secretaria de Estado da Educação de Alagoas. Portanto, o objeto de análise desta

relatoria será especificamente toda operacionalização das questões pedagógicas.

Nesse sentido, visando compreender a operacionalização do referido programa em Alagoas, foi

baixada diligência de nº 012/2015 CEE/AL à Superintendência de Gestão da Rede Estadual de Ensino da

SEE/AL onde solicitava cópia autenticada de Termo de Cooperação Técnica celebrado entre a SEE/AL e o

MEC para oferta do Projovem Campo – Saberes da Terra Edição 2008. Tendo em vista o não atendimento

a contento à primeira diligência, este Conselho manteve contato com a Secretaria de Educação Continuada,

Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) do Ministério da Educação que coordena o programa a

nível nacional, onde obtivemos as informações enviadas pela Secretaria na ocasião da submissão do

projeto para aprovação, contidas nas folhas nº 49 a 126 deste processo.

Contudo, na análise dos documentos vindos da SECADI/MEC referentes à implantação do Projeto

em Alagoas destaca-se a informação contida no Projeto Pedagógico do curso enviado que o processo de

certificação no Estado, da Edição 2008, seria feito pelo Núcleo de Certificação instituído na Diretoria de

Educação de Jovens e Adultos (DEJA) da SEE (fls. nº 79 e 80), sendo que, este setor não mais existe no

organograma da Secretaria, não sinalizando, portanto, quem cumpriria tal atribuição a partir de então.

Com o mesmo intuito de dirimir dúvidas sobre o processo de implantação do programa no Estado,

desde seu início até sua finalização, foram encaminhadas Diligências de nº 013/2015, nº 014/2015, nº

015/2015 e nº 016/2015 às quatro Coordenadorias Regionais de Ensino onde o programa foi desenvolvido

(3ª CRE - Cacimbinhas, Estrela de Alagoas, Igaci, Maribondo e P. dos Índios; 4ª CRE - Atalaia; 10ª CRE -

Campestre; 11ª CRE - Água Branca), solicitando matriz curricular de cada etapa, relatório operacional,

calendários, histórico, atas finais de resultados finais entre outros.

Assim, com base no arcabouço legal do Programa Projovem Campo – Saberes da Terra Edição

2008, mediante a apresentação de informações obtidas nas diligências e reuniões com a equipe técnica das

CRES neste Conselho datadas de 29 de abril e 27 de maio do ano em curso, que tinham por objetivo

esclarecer por parte de cada CRE as diferentes especificidades na operacionalização do mesmo, foi

observado que a certificação dos alunos matriculados no Programa se resguardava no Projeto Base –

documento orientador da SECADI/MEC - considerando inclusive a necessidade de autorização das

respectivas escolas que o ofertam.

Segundo relatórios operacionais e Atas de resultados finais vindas das Coordenadorias Regionais

de Ensino que desenvolveram o referido programa, foram matriculados 348 jovens agricultores familiares na

faixa etária de 18 a 29 anos de idade, excluídos do sistema formal de ensino, tendo na oportunidade 127

(cento e vinte e sete) estudantes concluintes do Ensino Fundamental na modalidade Educação de Jovens e

Adultos, integrado à qualificação profissional.

O curso foi estruturado em 02 (dois) anos, distribuído em 2.400 horas, sendo 1.800 horas

presenciais referentes às ações pedagógicas do tempo - escola e 600 horas não presenciais

correspondentes ao tempo – comunidade caracterizando assim o regime da alternância. Vale ressaltar que

as atividades do Tempo-Comunidade foram desenvolvidas em todas as Coordenadorias Regionais de

Ensino em pequenas propriedades nas áreas rurais dos municípios já mencionados, incluindo também o

Centro de Formação Zumbi dos Palmares do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST/AL) em

Atalaia.

Vale ressaltar que a Pedagogia da Alternância utilizada nas ações pedagógicas do Projovem Campo

Edição 2008, é regulamentada nacionalmente pelo Parecer CNE/CEB Nº 01/2006 do Conselho Nacional de

Educação datado de 01/2/2006 quanto à duração do ano letivo. No que diz respeito à alternância, pode-se

afirmar que esta estratégia metodológica integra os períodos vivenciados no tempo – escola (escola ou

espaço de formação) e no meio sócio-profissional (família/comunidade), considerando-o como dias e horas

letivos atividades.

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Segundo Queiroz (2004) é possível encontrar três tipos de alternância, sendo que em Alagoas a

mais utilizada foi a associativa que, “(...) ocorre uma associação entre a formação geral e a formação

profissional, verificando-se portanto a existência da relação entre a atividade escolar e a atividade

profissional, mas ainda como uma simples adição”. (BRASIL. 2006)

Todavia, apesar do êxito do Projovem Campo - Saberes da Terra/Edição 2008 em Alagoas,

percebe-se, contudo que, mais uma vez, a realização de um programa para a modalidade Educação de

Jovens e Adultos (EJA) com qualificação profissional não atendeu às normas estabelecidas, principalmente

no que se refere às escolas que ofertam o referido programa que não tem autorização para funcionar dentro

do sistema.

Entretanto, a inexistência hoje do referido setor que deveria certificar o programa na organização da

SEE apresentado no projeto enviado ao Ministério da Educação, bem como o atendimento às diligências

por parte das Coordenadorias de Ensino e escolas executoras e, sobretudo pelo princípio de que ao aluno

não pode ser imputada a responsabilidade pelo prejuízo da irregularidade da oferta, em detrimento de

prosseguir estudos em outra etapa de sua escolarização, somos de parecer que sejam certificados em

ensino fundamental modalidade EJA com qualificação profissional, os 127 alunos/as registrados/as com

aprovação exitosa nas atas de resultados finais das escolas estaduais apensadas a este processo com

direito a prosseguir seus estudos contidas nas fls. 259, 260, 275, 277, 292, 291, 306, 307, 318, 342, 343 e

383, conforme discriminado abaixo:

Tabela 01 – Número de estudantes para certificação

CRE ESCOLAS TOTAL DE

ESTUDANTES

3ª E. E. Nova Jersey – 13 estudantes

E.E. Maria Amélia – 28 estudantes

E. E. Muniz Facão - 07 estudantes

E. E. Luiz Duarte – 10 estudantes

58

4ª E. E. Torquarto Cabral 19

10ª E. E. José Ribeiro Caminha 39

11ª E. E. Domingos Moeda 11

Total de estudantes concluintes para certificação 127

Fonte: Atas de resultados finais vindos da CREs

III – VOTO DA RELATORIA

Mediante o exposto, a análise nos permite concluir pela validação dos estudos ofertados no

Programa Projovem Campo - Saberes da Terra/ Edição 2008 – Ensino Fundamental EJA – 4ª e 5ª Etapas

com Qualificação Profissional Inicial em Produção Rural Familiar conforme definido no Projeto Base nos

seguintes termos:

1. Certificar com Qualificação Profissional Inicial em Produção Rural Familiar os estudos dos

127 (cento e vinte e sete) estudantes que concluíram a 2ª fase (4ª e 5ª etapas) da EJA/ Projovem

Campo Edição 2008, de acordo com o registro das Atas de Resultados Finais apensadas ao

processo;

2. Determinar que os estudantes que concluíram apenas a 4ª Etapa de Ensino Fundamental

de EJA no programa poderão se matricular em escolas que ofertam a referida modalidade para

conclusão de seus estudos;

3. Determinar que a certificação dos estudantes concluintes seja realizada pelas escolas

estaduais que ofertaram o Programa Projovem Campo - Saberes da Terra/ Edição 2008 nos termos

deste Parecer conforme definido:

a) 3ª CRE: E. E. Nova Jersey (13 estudantes), E.E. Maria Amélia (28 estudantes), E. E.

Muniz Facão (07 estudantes), E. E. Luiz Duarte (10 estudantes);

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b) 4ª CRE: E. E. Torquarto Cabral (19 estudantes)

c) 10ª CRE: E. E. José Ribeiro Caminha (39 estudantes)

d) 11ª CRE: E. E. Domingos Moeda (11 estudantes)

4. Definir que sejam encaminhadas informações a respeito deste processo ao gestor da

Secretaria de Estado da Educação de Alagoas, visando que as próximas edições deste Programa

no Estado de Alagoas, sejam realizadas e ofertadas atendendo aos dispositivos legais e Projeto

Base para oferta dos mesmos, sob pena de não serem autorizadas por este Conselho.

Esse é o nosso parecer, SMJ.

Maceió/AL, 11 de agosto de 2015.

COMISSÃO ESPECIAL

CONSª BÁRBARA HELIODORA COSTA E SILVA

Conselheira Relatora CEB/CEE-AL

CONSª SARA JANE CERQUEIRA BEZERRA

Conselheira Relatora CES/CEE-AL

IV – DECISÃO DA CÂMARA

A Câmara de Educação Básica acompanha o voto da relatoria.

Maceió/AL, 11 de agosto de 2015.

CONSª BÁRBARA HELIODORA COSTA E SILVA

Presidente da CEB/CEE-AL

V - CONCLUSÃO DO PLENÁRIO

O Plenário do Conselho Estadual de Educação de Alagoas, em sessão realizada nesta data, aprova

o Parecer nº 070/2015- Comissão Especial-CEE/AL.

Maceió/AL, em 11 de agosto de 2015.

CONS. JAIRO JOSÉ CAMPOS DA COSTA

Presidente do CEE/AL

* RESOLUÇÃO Nº 20/2015 – CEE/AL.

EMENTA: Dispõe sobre a certificação dos alunos que cursaram o Programa Projovem Campo-Saberes da

Terra/Edição 2008 – Ensino Fundamental EJA – 4ª e 5ª etapas com Qualificação Profissional e dá outras

providências.

O PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS, no uso das atribuições que

lhe confere a legislação em vigor, e em conformidade com o Parecer nº 070/2015 – Comissão Especial-

CEE/AL, aprovado em Plenária de 11 de agosto de 2015,

RESOLVE:

Art. 1º. Certificar com Qualificação Profissional Inicial em Produção Rural Familiar, os estudos dos 127

(cento e vinte e sete) estudantes que concluíram a 2ª fase (4ª e 5ª etapas) da EJA/ Projovem Campo Edição

2008, de acordo com o registro das Atas de Resultados Finais.

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Art. 2º. Determinar que os estudantes que concluíram apenas a 4ª Etapa de Ensino Fundamental de EJA no

programa, poderão se matricular em escolas que ofertam a referida modalidade para conclusão de seus

estudos.

Art. 3º. Determinar que a certificação dos estudantes concluintes seja realizada pelas escolas estaduais que

ofertaram o Programa Projovem Campo - Saberes da Terra/ Edição 2008 nos termos do Parecer nº

070/2015, conforme definido:

a) 3ª CRE: E. E. Nova Jersey (13 estudantes), E.E. Maria Amélia (28 estudantes), E. E. Muniz

Facão (07 estudantes), E. E. Luiz Duarte (10 estudantes);

b) 4ª CRE: E. E. Torquarto Cabral (19 estudantes)

c) 10ª CRE: E. E. José Ribeiro Caminha (39 estudantes)

d) 11ª CRE: E. E. Domingos Moeda (11 estudantes)

Art. 4º. Definir que sejam encaminhadas informações a respeito deste processo ao gestor da Secretaria de

Estado da Educação de Alagoas, visando que as próximas edições deste Programa no Estado de Alagoas,

sejam realizadas e ofertadas atendendo aos dispositivos legais e Projeto Base para oferta dos mesmos, sob

pena de não serem autorizadas por este Conselho.

Art. 5º. Esta resolução entra em vigor na data de sua homologação, revogadas as disposições em

contrário.

Maceió/AL, em 11 de agosto de 2015.

CONS. JAIRO JOSÉ CAMPOS DA COSTA

Presidente do CEE/AL

________________________________________________________________________________

3. Processo nº 113/2014 CEE/AL. Interessado: Conselho Estadual de Educação de Alagoas. Assunto: Dispõe sobre a regulamentação da oferta de Educação do Campo no Sistema. Estadual de Educação de Alagoas. Conselheiros Relatores: Luiz Henrique de Oliveira / Sara Jane Bezerra Cerqueira. Parecer nº 313/2014 CEE/AL.

I. RELATÓRIO

1. COMPOSIÇÃO DO PROCESSO

Este processo de nº 113/2014 - CEE/AL foi aberto no Conselho Estadual de Educação, em 25 de

fevereiro de 2014, cuja interessada é a Coordenação Colegiada do Fórum Estadual Permanente de

Educação do Campo de Alagoas (FEPEC/AL), na pessoa do Sr. José Raildo Vicente Ferreira. O FEPEC/AL

foi criado e oficializado através da publicação da Portaria no Diário Oficial do Estado no dia 12 de janeiro de

2005 se constituindo, até os dias atuais fórum que busca o fortalecimento da luta pela educação do campo

no Estado.

O requerente solicita a indicação de dois conselheiros e um assessor técnico pedagógico deste

Conselho, para participar efetivamente das reuniões ordinárias deste Fórum, bem como, a instituição, em

caráter emergencial, de uma Comissão interna, com a missão de regulamentar a Educação do Campo no

estado de Alagoas, atendendo ao que está previsto na legislação nacional e garantido no Plano Estadual de

Educação e Cartas de Alagoas (2004 e 2012).

Parte-se do princípio que a Educação do Campo é um compromisso e, partindo dessa premissa, as

organizações que compõem o FEPEC/AL em oficina realizada no último dia 11 de abril de 2013 retomaram

a luta pelo cumprimento das definições contidas no PEE/AL e a agenda de reuniões com o Conselho

Estadual de Educação e com a Secretaria de Educação do Estado, visando, entre outras ações, à

regulamentação estadual das Diretrizes Operacionais de Educação do Campo através de um ato normativo,

justificando assim, a abertura deste processo.

Compõem este processo os seguintes documentos:

Ofício de abertura datado de 10 de fevereiro de 2014;

Cópia do e-mail do FEPEC/AL enviado ao CEE/AL em 20/02/2014;

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Cópia da Carta de Alagoas de setembro de 2004;

Cópia da Carta de Alagoas de junho de 2012;

Cópia do Capítulo de Educação do Campo do Plano Estadual de Educação de Alagoas;

Cópia do Marco Normativo da Educação do Campo no Brasil.

Após a instituição da Comissão de Educação do Campo no Pleno Ordinário de 25 de fevereiro de

2014, e consequente Indicação de nº 06/201424

, publicada no Diário Oficial do Estado de Alagoas, em 11 de

abril do ano em curso, os Conselheiros Luiz Henrique de Oliveira Cavalcante e Sara Jane Cerqueira

Bezerra se organizaram para buscar apoio para a ampliação da mesma.

Durante a 74ª Reunião Ordinária do FEPEC/AL realizada na Universidade Estadual de Alagoas

(UNEAL), Campus I – Arapiraca, no dia 02 de abril do ano em curso, os referidos Conselheiros

apresentaram os objetivos da Comissão, bem como, a proposta de ampliação da mesma, com a

participação de representantes do FEPEC/AL, para o atendimento ao pleito. Desta forma, a partir do final de

abril, os trabalhos foram iniciados, tendo reuniões quinzenais de estudo da Comissão do CEE e encontros

da Comissão Ampliada25

.

Na reunião ampliada da Comissão de Educação do Campo de 16 de julho de 2014, e referendada

na reunião ordinária do FEPEC/AL, ficou planejada a realização de 03 (três) audiências públicas no Estado,

conforme cronograma a seguir:

Figura 1 – Cronograma de Audiências Públicas

Data LOCAL/ENVOLVIDOS

15/08/2014 UNEAL/Campus I - Arapiraca – participação dos

municípios do Agreste

20/08/2014 UNEAL/Campus V - Santana do Ipanema - participação

dos municípios do médio e alto sertão.

26/08/2014 FETAG/Maceió (Centro Social) – participação dos

municípios do Litoral Norte, Litoral Sul, Zona da Mata

Alagoana e região metropolitana.

Conforme planejado junto com o FEPEC, foram realizadas audiências públicas contando com um

público bem diversificado, com comprovada atuação no campo, em que podemos contar com

representantes de estudantes da educação básica e superior do campo (Procampo – UNEAL),

representantes de secretarias municipais e estadual de educação, representantes dos diversos movimentos

sociais e sindicais do campo entre outras participações. A metodologia utilizada nas audiências consistiu na

contextualização da trajetória dos trabalhos da Comissão e da leitura compartilhada do documento base

elaborado pela comissão de Educação do Campo, recebendo assim as contribuições (propostas de

esclarecimento, acréscimo ou supressão) ao texto.

Por fim, a Comissão de Educação do Campo do CEE/AL sistematizou todas as propostas

apresentadas e concluiu o documento final que dispõe sobre a regulamentação da oferta de Educação do

Campo no Sistema Estadual de Educação de Alagoas.

2. BREVE HISTÓRICO DA ESCOLA DO CAMPO NO BRASIL E EM ALAGOAS

Desde o início da colonização do Brasil, a educação das classes populares não tem sido uma

preocupação dos governos, sendo a educação rural tratada como um simples apêndice da educação

urbana. A educação do povo, de uma maneira geral, é considerada um privilégio, esteve e (ainda) está

voltada para os interesses da classe dominante, em atendimento às elites.

No início da colonização, os jesuítas, com o intuito missionário e evangelizador de levar a religião

24 Composição da Comissão do CEE/AL: Conselheiros - Luis Henrique de Oliveira Cavalcante, Sara Jane Cerqueira Bezerra e Assessoria Técnica

Pedagógica do Conselho - Ângela Márcia dos Santos e Mª Aparecida Queiroz de Carvalho. 25 Da composição da Comissão Ampliada, fizeram parte: representante da Câmara de Educação Básica - CEE - Esmeralda Moura; representante do

FEPEC/AL - José Raildo Ferreira; representante do MST/AL - Luana Pommé da Silva, e representantes da UFAL Campus Maceió - Ana Maria

Vergne de Morais e Sandra Lúcia Lira.

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aos “gentios” e salvaguardar os interesses da coroa portuguesa, trouxeram, para o Brasil, a educação

católica, própria da sua realidade, nos moldes da escola tradicional, importada da Metrópole, sem que

houvesse uma preocupação em preservar os valores culturais aqui existentes. Esta educação tinha por

objetivo converter as populações do novo continente à fé cristã, torná-las súditas dos soberanos cristãos,

incorporá-las culturalmente à cultura europeia, considerada superior pelos missionários. Em alguns

momentos esses objetivos da Companhia de Jesus chocaram-se com os objetivos mercantis da Coroa, e o

que aconteceu foi a dizimação de várias nações indígenas e a invasão das missões jesuíticas para

escravizar os índios, contribuindo para descaracterizar a cultura dos que teimavam em “ficar vivos”, prática

comum em todo período colonial.

A colonização instalou uma sociedade fundamentada na grande propriedade latifundiária, na força

de trabalho dos africanos e indígenas escravizados, no monocultivo e no extrativismo, e na produção

voltada para exportação, controlada pelo monopólio comercial português. Nesta sociedade apenas uma

parte da elite latifundiária se educava: apenas os filhos homens dos senhores de terras e escravos que

eram preparados para as funções de comando da produção privada e do aparelho estatal colonial.

No séc. XIX são ampliadas as opções de formação letrada, com a chegada da Família Real

portuguesa em 1808 e após a transição que leva à declaração de Independência, em 1822. Essa ampliação

das instituições educacionais é lenta, sempre voltada para os filhos da elite latifundiária, e nos centros

urbanos acessível, apenas para as camadas médias.

Na época do império, a Igreja Católica, através das congregações religiosas, continuou a

demonstrar preocupação com a educação, instalando escolas de ensino médio para as classes médias do

meio urbano, mas o meio rural continuou sempre relegado ao abandono, pois apenas a elite latifundiária

tinha acesso às escolas, e, para isso, os jovens deslocavam-se para as capitais das províncias, para a

Corte ou para a Europa.

Na velha república (1889 a 1930), continua a não haver preocupação em desenvolver uma

educação para o meio rural, sendo esta ignorada pelas autoridades competentes. Nessa época – início do

processo de industrialização, nas primeiras décadas de 1900 –, consolida-se a visão urbano-industrial,

começando a aparecer os movimentos migratórios do campo para a cidade, e a chegada de imigrantes

europeus e asiáticos nas regiões sudeste e sul do país.

Como em todo processo urbano-industrial, também no Brasil há um estímulo ao êxodo-rural com a

política nacional desenvolvimentista de Vargas. A partir da década de 50 do séc. XX, o crescimento

populacional do país se dá com maior intensidade nas cidades e o êxodo rural contribui para a inversão da

relação rural X urbano na composição da população.

No contexto do pós-II Guerra Mundial e da nova divisão geopolítica internacional, inclusive com a

Guerra Fria, aumenta a influência norte-americana nos aspectos econômicos e culturais na América Latina.

O papel da educação começa a ser enfatizado no aspecto da formação da força de trabalho, e a

transferência das tecnologias criadas no período da guerra para o complexo produtivo industrial exige uma

mudança nos sistemas educativos, tanto na educação básica propedêutica como na educação

profissionalizante. Assim, a escola básica brasileira que até o início do séc. XX não se preocupava em

formar mão-de-obra, porque os trabalhadores não se escolarizavam, foi sendo modificada. A partir da

década de 30, o sistema educacional incorporou a necessidade de formar a força de trabalho urbano-

industrial, nas décadas seguintes, passou a incorporar a necessidade de modernização técnica da produção

rural.

No período 1945 a 1964, destaca-se a criação da Comissão Brasileiro-Americana de Educação das

Populações Rurais (CBAR), sob a orientação dos Estados Unidos, destinada à implantação de projetos

educacionais na zona rural, aparecendo, nessa época, as Missões Rurais, de inspiração e financiamento

americanos, sob o patrocínio da American Internacional Association for Economic and Social Development

(AIA) e a educação de adultos, visando erradicar o analfabetismo.

Em 1948, foi criada, em Minas Gerais, a Associação de Crédito e Assistência Rural (ACAR) (depois

EMATER), embrião da Associação Brasileira de Crédito e Assistência Rural (ABCAR), criada em 1956, para

coordenar programas de extensão rural e captar recursos técnicos financeiros.

Os programas de extensão rural atuavam como um movimento ideológico, sob a orientação dos

EUA e com os objetivos de combater a carência, a subnutrição, a ignorância, principalmente no meio rural,

buscando a organização comunitária do homem do campo, mas sempre submetidos à dependência e à

vontade dos grupos hegemônicos no poder, por isso a forma de produzir tradicional e a cultura camponesa

foram qualificados como atrasados e improdutivos. Esse processo está vinculado à expansão da Revolução

Verde: tecnificação e submissão da agricultura ao processo industrial, com a transferência das tecnologias

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de guerra para a produção agrícola (tanques transformados em tratores, armas químicas transformadas em

agrotóxicos, etc). Assim, a educação rural passa a ter o papel de criar o espaço propício à modernização

técnica do campo.

Ainda nessa época, em 1952, são criados a Campanha Nacional de Educação Rural e o Serviço

Social Rural destinados à preparação de técnicos para a educação de base rural e programas de melhoria

de vida do rurícola, mas sempre a serviço da ideologia do sistema capitalista. Em geral, esses programas e

projetos de formação técnica destituíam de valor o saber-fazer dos/as e trabalhadores/as rurais e forçavam

a incorporação – por eles e elas – de um saber e de uma técnica que, muito distantes de sua realidade, não

conseguiam articular com o que vinham fazendo, com as suas formas próprias de lidar com a terra, de

trabalhar, de viver. Esse “personagem” construído socialmente a partir de certas perspectivas sobre o

homem e a mulher do campo foi, ao longo de décadas, reinventado pela literatura, bastando tomar como

exemplo a figura emblemática do Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, bem como, uma certa visão sobre o

campo e o rural como “naturalmente” geradores de miséria e “carência”, eternizados nas belas canções

entoadas pelo inesquecível Luiz Gonzaga. Em ambos os casos, tratava-se de ir consolidando uma

identidade nacional, que justificava a necessidade dos “milagrosos” programas e projetos importados pelos

governos brasileiros, pois a mistificação da modernização e tecnificação levavam à crença de que tudo que

vinha da cultura urbano-industrial era bom, representava progresso, avanço.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4.024/1961, deixou nas mãos dos municípios

a estrutura e organização do ensino fundamental, omitindo-se com relação à escola rural, que, devido à

falta de condições objetivas de funcionamento, iniciou um processo de deterioração, submetendo-se aos

interesses urbanos.

Segundo LUNAS/ROCHA (2009, p.17),

A partir da década de 60 os movimentos sociais e sindicais começaram a lutar de forma

mais incisiva contra a lógica excludente historicamente existente no Brasil de uma

educação como direito de poucos, enquanto que a maioria do povo brasileiro estava fora do

acesso a este direito fundamental. O campo tornou-se importante referência de diferentes

lutas e iniciativas de educação popular (educação política, formação de lideranças,

alfabetização, formação sindical e comunitária), nas quais os movimentos sociais e

sindicais organizados buscavam estimular e recriar uma compreensão de classe

organizada, assim como desenvolver o sentimento de pertencimento desses povos a seus

territórios e comunidades, articulados na luta pelo acesso e posse da terra, pela garantia de

políticas de moradia, emprego e renda, saúde integral pública e gratuita, Educação do

Campo, transporte, lazer, entre outras a essas articuladas.

No contexto da efervescência democrática do final da década de 50 e início da década de 60, no

Brasil, os segmentos populares e parte da intelectualidade brasileira engajam-se nas lutas por reformas no

país, as chamadas “reformas de base”: reforma agrária, reforma educacional entre outras levantaram o

debate, e os movimentos camponeses, e o movimento estudantil realizaram grandes manifestações e

mobilizações. Nos campos e nas cidades, o debate democrático sobre qual modelo de desenvolvimento o

país precisava levantava polêmicas e colocava em confronto os interesses antagônicos. Nessa época, são

criados os Centros Populares de Cultura (CPC), de orientação de esquerda e o Movimento de Educação de

Base (MEB), da Igreja Católica, ambos com influência marcante de Paulo Freire, que se destinavam à

alfabetização de adultos e à educação popular e educação pelo rádio, trabalhando com o homem e a

mulher do campo (Ligas Camponesas), sindicatos de trabalhadores/as rurais, numa tentativa de diminuir o

analfabetismo, lutando pela reforma agrária e pela justiça social no campo.

A fim de barrar essa onda de “subversão”, vinda do campo e das classes populares, foram

assinados convênios assistenciais/educativos entre o Brasil/EUA, surgindo a Aliança para o Progresso, que

objetivava “trazer desenvolvimento” para o Brasil e livrar da subversão cubana que rondava o país. Esse

programa, de caráter meramente assistencial e paternalista, não levava a nenhuma transformação social

profunda, contribuindo para o país ficar mais dependente dos Estados Unidos, numa tentativa de anestesiar

as consciências que despertavam para a luta por justiça social.

Seria interessante realçar aqui, a importância do trabalho de Paulo Freire em educação popular,

que se constitui um marco da educação brasileira. Infelizmente, a ditadura militar, implantada a partir do

golpe de 64, interrompeu este trabalho, impedindo que milhares de homens e mulheres das periferias das

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cidades e do campo, fossem alfabetizados com consciência de sua realidade e de seus direitos,

condenados, historicamente, ao analfabetismo.

De 1964 a 1985, período da ditadura militar, foi quando se intensificou mais o êxodo rural,

principalmente para os grandes centros urbanos, levado pela onda desenvolvimentista preconizada pelos

militares, que aportou no Brasil do “ame-o ou deixe-o”, ocorrendo assim o fenômeno da urbanização

acelerada, esvaziando, cada vez mais, o campo. Se observarmos os dados divulgados pelo IBGE a respeito

da evolução da população por situação de residência, vamos ver que até os anos 50 mais de 60% da

população brasileira vivia nas áreas consideradas rurais. Já nos anos 70 essa situação se inverte e

passamos a ter 60% da população brasileira vivendo em áreas caracterizadas pelo IBGE como urbanas.

Nesta fase, consolidou-se o modelo de dependência econômica aos países do bloco capitalista.

O estado de Alagoas com população de aproximadamente 3.120.922 habitante e densidade

demográfica de 112,39, é a 16ª unidade federativa menos populosa do país, segundo o Censo 2010. Com

área de 27.767,661 km², com 102 municípios, tem como capital a cidade de Maceió. O estado é

oficialmente subdividido em três mesorregiões (Leste Alagoano, Agreste e Sertão Alagoano). No ano de

2013 a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) apresentou um crescimento de 3,3%, índice acima da

média nacional, cuja estimativa foi de 2,3%.Tem a agricultura, o extrativismo, a pecuária, a indústria e o

turismo como principais atividades econômicas e, ao longo dos anos, mantém o pior Índice de

Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil — 0,63.

Com a Lei nº 5.692/71, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o homem/mulher do meio rural

continuaram sendo ignorados em sua realidade sócio-cultural, uma vez que a referida lei não incorporou as

exigências do processo escolar rural de uma política educacional específica. Para atender ao princípio da

descentralização, defendido pela lei, o ensino rural foi induzido à municipalização.

(...) em Alagoas, o período de crescimento mais nítido de sua oferta escolar ocorreu a partir

da ditadura militar, sob a égide da Lei 5.692/71, de cunho municipalizante. Naquele período

tivemos uma maior integração produtiva da economia nordestina à economia nacional,

demandando modernização. Por isso, o governo federal investiu na expansão da rede

escolar, induzindo um processo de repasse de responsabilidades aos municípios, ainda

tendo a instância estadual como coordenadora do sistema. Nas décadas de 1980/90 o

governo federal passou a lidar diretamente com os municípios, financiando principalmente a

construção de prédios escolares através do FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento do

Ensino - que administra os recursos do Salário-Educação, quota federal. Tal processo

ocorreu sem nenhum planejamento de rede, mas ao sabor das negociações políticas entre

Prefeitos e MEC, mediadas pelos parlamentares da bancada federal que ocuparam esse

espaço através da atuação direta ou de escritórios especializados em projetos padronizados

e “lobies”. No caso de Alagoas, extremamente dependente dos recursos federais e das

políticas a eles subjacentes, recrudesceu o processo de municipalização, que preferimos

chamar de “prefeiturização” , isto é, a responsabilização das prefeituras pelo serviço

público, com ausência de responsabilidades dos demais entes federados (...) (LIRA, 2001).

O I Plano Nacional de Desenvolvimento e o Plano Setorial de Educação Cultura e Desportos

(PSECD) -1975/79 e 1980/85-, assumiu a educação como um fator econômico, com a finalidade de formar

mão-de-obra mais qualificada para a expansão econômica, período em que a tendência pedagógica

adotada foi a tecnicista. Com este Plano foram criados novos projetos no MEC como o PRONASEC, o

EDURURAL e o MOBRAL, sempre voltados para os interesses das classes detentoras do poder.

O PSECD, voltado para os setores de baixa renda, pretendia reduzir as desigualdades sociais das

periferias urbanas e meio rural, levando o ensino fundamental ao campo, mas sem uma preocupação com

os problemas da educação do campo, tais como: professor leigo, adequação curricular, estrutura física,

entre outros, visando quebrar ou atenuar as tensões existentes. No entanto, tem que se levar em

consideração que tais problemas não são inerentes à realidade campesina, mas construídos historicamente

pelo descompromisso com a educação do campo.

Segundo Leite (2000), o PRONASEC foi criado através das proposições contidas no III Plano

Setorial de Educação, Cultura e Desporto (PSECD), e tinha como principal proposição a expansão do

ensino fundamental no campo, a melhoria do nível de vida e de ensino e a redução da evasão e da

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repetência escolar, além da redistribuição equitativa dos benefícios sociais.

O EDURURAL, financiado pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD),

criado para o Nordeste, atuou entre 1980 a 1985, objetivando a ampliação das condições de escolaridade

do povo nordestino, mediante melhoria da rede física e dos recursos materiais e humanos disponíveis. No

entanto, no fundo mesmo, o que queria era diminuir tensões sociais no campo, evitando assim, o

aparecimento de focos de subversão.

O Programa do MOBRAL, que também atuava no campo, visava alfabetizar e promover o aumento

e aceleração da produção, sem a preocupação de buscar soluções para os problemas sociais do campo,

passando apenas ensinamentos mínimos necessários para garantia do modelo capitalista-dependente e

dos elementos básicos de segurança nacional. O saldo desse programa é negativo e o analfabetismo não

foi erradicado no país até os dias de hoje.

Para Alagoas temos a seguinte análise sobre a expansão da escolaridade básica:

Essa expansão desordenada da rede escolar (municipal) foi realizada sem o menor

planejamento, sem articulação com a rede estadual de ensino, seguindo apenas os critérios

políticos imediatistas. Sequer se perguntou, à época, que impacto haveria nas despesas

com custeio dos prédios, salários de professores, material de consumo, etc. Inaugurar

escolas nas sedes das fazendas de correligionários políticos e dar emprego de professora a

alguém por eles indicada, fez parte do comportamento dos dirigentes municipais. Afinal, de

tão antiga, esta prática lhes parecia ”natural”.(...)

Os municípios alagoanos, até a década de 90 do século XX, assumiram o maior número de

matrículas de Educação Infantil e Ensino Fundamental e um alto percentual de matrículas

do Ensino Médio, apesar de possuírem a menor parcela dos recursos públicos disponíveis

para a Educação (...)

Portanto, não se pode falar, em Alagoas, que houve um processo de descentralização ou

democratização do ensino, mas um abandono por parte da rede estadual e uma sobrecarga

das redes municipais, que passaram a realizar uma oferta de baixíssima qualidade: com

professores não titulados, recebendo salários abaixo do salário-mínimo (em 95% dos

municípios até 1997) e atrasados, com classes predominantemente multisseriadas, escolas

isoladas, unidocentes, sem infra-estrutura básica, com altas taxas de reprovação,

repetência e abandono. (LIRA, 2001)

O que se tem observado, ao longo da história da educação brasileira, é que a educação do povo e,

mais ainda na realidade rural, nunca foi prioridade dos governos, sendo sempre negada. Mesmo quando ela

acontece, sempre existe como pano de fundo, o estar a serviço da classe dominante e do sistema

capitalista internacional. À maioria da classe trabalhadora é negado o direito de vivenciar a cidadania,

porque sempre são excluídos do processo sócio-político, recebendo os “pacotes” já prontos, sem opinar

sobre nada. Para a classe trabalhadora, apenas as “sobras” da burguesia, um conhecimento voltado para

inserção do indivíduo no mercado de trabalho em posição subalterna, um conhecimento alienado, imposto

de cima para baixo, fora da realidade; uma educação preventiva, asséptica, que possa servir de consolo a

quem já não dispõe de muita coisa, a não ser o direito de se conformar, mesmo porque muitos não têm

consciência clara de seus direitos. Nesta escala hierárquica o campo também é submetido ao poder

econômico urbano-industrial; para as escolas do campo as carteiras velhas das escolas urbanas, a

merenda que sobrou da cidade, quando sobra, a transferência da professora que votou contra o político que

se elegeu, como castigo; a indiferença dos governos e sua falta de vontade política em buscar soluções

para os desafios/problemas do campo; a carência de políticas públicas voltadas para essa educação.

Conforme LUNAS/ROCHA (op. cit, p.19),

A plena promoção da cidadania entre as populações rurais e o próprio incremento de

capacidade produtiva dos agricultores familiares demanda políticas educacionais

adequadas ao desenvolvimento sustentável do meio rural. É impossível pensar em

mudanças se não se altera a situação educacional de precariedade que ainda existe no

campo, tais como:

altos níveis de analfabetismo e fechamento das escolas nas pequenas

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comunidades;

nucleação de escolas sem critérios e sem diálogo com as comunidades;

ausência de escolas que asseguram a continuidade de estudo dos povos do campo

(especialmente os jovens) no próprio campo, para além das séries iniciais do Ensino

Fundamental;

dificuldade de acesso dos/as trabalhadores/as a informações necessárias ao

desenvolvimento de novas tecnologias de produção e comercialização.

A Lei 9.394/96, na sua feitura inicial, foi diferente, contou com muita participação da sociedade civil,

e muita pressão do movimento social. As classes populares, sindicatos de professores e outras instituições,

como igrejas, partidos políticos, associações, grupos e movimentos organizados discutiram e opinaram

sobre a nova lei. Entretanto, depois de longo período de debate e de construção de uma LDB cidadã, ou

que atendesse aos interesses, pelo menos em parte, das classes populares, o relatório aprovado na

Comissão de Educação e Cultura (relator Jorge Hage) ao chegar na Comissão de Justiça, da Câmara

Federal, foi submetido a uma nova relatoria (Ângela Amin) e rediscutido e os pontos mais polêmicos – a

criação do sistema nacional de educação, a gestão democrática e o financiamento foram alterados. Por

outro lado, o Senado deu tramitação ao projeto do então senador Darcy Ribeiro assessorado por técnicos

do governo federal, acirrando polêmicas. O texto final da LDB recuou em muitos aspectos das propostas

mais democráticas e, apesar de apresentar alguns avanços, não tocou nos pontos fundamentais que

poderiam levar a uma mudança substancial na educação e, consequentemente, na realidade. Na verdade,

não é interesse dos governos e parlamentares conservadores adotar princípios e institucionalizar posturas

que possam contrariar o capital internacional ou “subverter” a ordem vigente “já consolidada” de nossa

história.

De acordo com LEITE (1999, p. 54),

A atual Lei de Diretrizes e Bases promove a desvinculação da escola rural dos meios e da

performance escolar urbana, exigindo para a primeira um planejamento interligado à vida

rural e de certo modo desurbanizado. Porém, não estão explicitamente colocados, na nova

LDB, os princípios e as bases de uma política educacional para as populações campesinas.

Alguns avanços superficiais podem ser observados na nova lei, tais como: adequação do calendário

escolar às especificidades de cada região, adaptação do currículo à zona rural com base numa visão

ecológica, mas enaltecendo sempre o papel da municipalização e apontando para a criação de sistemas de

educação, sem que, ainda, muitos municípios estejam preparados para tal.

Resumindo, Leite nos aponta, com muita propriedade, alguns pontos que precisam ser refletidos

sobre a realidade da escola do meio rural, a saber:

(…) desvalorização da sua cultura com forte infiltração da cultura urbana; presença do

professor leigo, clientelismo político, baixo índice salarial; distâncias entre locais de

moradia/trabalho/escola; distanciamento dos pais em relação à escola; currículo

inadequado, estruturação didático-metodológica deficiente, desrespeito à sazonalidade da

produção, ausência de orientação técnica e acompanhamento pedagógico, bem como de

material de apoio escolar; instalações precárias, finalmente, ausência de recursos

financeiros, humanos e materiais. (LEITE op. cit. p. 55 e 56).

Segundo Fernandes,

Historicamente, o conceito educação rural esteve associado a uma educação precária,

atrasada, com pouca qualidade e poucos recursos. Tinha como pano de fundo um espaço

rural visto como inferior, arcaico. Os tímidos programas que ocorreram no Brasil para a

educação rural foram pensados e elaborados sem seus sujeitos, sem sua participação, mas

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prontos para eles. FERNANDES (2006, p. 3).

Diante dessa trajetória com tantos desafios, e a partir das experiências concretas de processos

educativos vividos no seu interior, os movimentos sociais do campo passam a se organizar e a pautar a

demanda por uma educação do campo que respeite a identidade de classe e cultural dos camponeses. A

percepção de um projeto de desenvolvimento, que está em curso, vinculado ao agronegócio, em detrimento

de um desenvolvimento sustentável baseado em matrizes agroecológicas de produção e de

desenvolvimento do ser humano, em todas as suas dimensões, no próprio local onde vive, impulsiona uma

articulação por uma educação do campo por parte dos próprios sujeitos envolvidos.

Assim, segundo FERNANDES (2006, p. 3) com o crescimento das lutas sociais no campo, passa a

ser forjado o paradigma da educação do campo de forma sistemática:

A ideia de Educação do Campo nasceu em julho de 1997, quando da realização do

Encontro Nacional de Educadoras e Educadores da Reforma Agrária – ENERA, no campus

da Universidade de Brasília - UnB, promovido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais

Sem Terra – MST, em parceria com a própria UnB, o Fundo das Nações Unidas para a

Infância – UNICEF, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura –

UNESCO e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB. No processo de

construção dessa ideia, foram realizados estudos e pesquisas a respeito das diferentes

realidades do campo. A partir dessa práxis, começamos a cunhar o conceito de Educação

do Campo. Esse processo começou com a I Conferência Nacional Por Uma Educação

Básica do Campo, realizada em 1998. Com a realização da II Conferência Nacional Por

Uma Educação do Campo, em 2004, já estamos vivenciando uma nova fase na construção

deste paradigma.

Nesse período, em termos legais, alguns avanços em relação ao direito à educação do campo são

conquistados, abrindo possibilidade para que os próprios sujeitos pudessem realizar suas experiências. Em

1997 é instituído o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária – PRONERA. É importante

resgatar que Segundo Caldart (2008) há uma diferença entre educação no e do campo. Nesse sentido,

educação NO campo, refere-se ao direito que os sujeitos do campo têm de estudar no local onde vive e

educação DO campo sinaliza para uma educação com os sujeitos e vinculada à cultura e as suas

necessidades humanas e sociais.

Em seguida, a Resolução nº 1, de 03 de abril de 2002, da Câmara de Educação Básica do

Conselho Nacional de Educação e sua Câmara de Educação Básica, instituiu as Diretrizes Operacionais

para a Educação Básica nas Escolas do Campo e a Resolução Nº 2, de 28 de abril de 2008, que estabelece

diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de

atendimento da Educação Básica do Campo.

Contudo, a Resolução nº 04, de 13 de julho de 2010 define a Educação do Campo como

modalidade, indo no sentido contrário ao que os movimentos sociais têm defendido desde sempre, por

entender a Educação do Campo como uma especificidade presente em todas as modalidades de ensino,

com um leque de realidades específicas, com interesses diversos dentro da pluralidade e multiculturalidade

da realidade brasileira como um todo.

Em 4 de novembro de 2010, o Decreto nº 7.352, da Presidência da República, dispõe sobre a

política de educação do campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA), e

aponta um norte nesta direção, tornando a educação do campo uma política pública.

O mais recente dispositivo legal foi promulgado em 27 de março de 2014, a Lei nº 12.960/2014 que

altera a atual LDBEN (no

9.394, de 20 de dezembro de 1996), acrescentando um parágrafo que estabelece

as diretrizes e bases da educação nacional, para fazer constar a exigência de manifestação de órgão

normativo do sistema de ensino para o fechamento de escolas do campo, indígenas e quilombolas. Este

último surge em consequência da aceleração do fechamento das escolas do campo nessas primeiras

décadas do séc. XXI, fenômeno mais uma vez denunciado pelas universidades, movimentos sociais e

organizações correlatas. Entre 2003 e 2012, foram fechadas 50% das escolas do campo no estado do

Ceará, e 32% das escolas do campo em Alagoas, Piauí e Rio Grande do Norte. Este fato é fruto tanto da

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mudança demográfica como da política de nucleação de escolas, obrigando, em diversos casos, os alunos

a se deslocarem para a cidade ou abandonarem os seus estudos, e da própria desvalorização com que os

municípios e estados lidam com as escolas do campo.

Portanto, apesar de diversos dispositivos legais, há ainda muitos desafios na implementação da

política para a Educação do Campo. Nas últimas décadas, vários programas foram realizados na tentativa

de dirimir tantos problemas. Como já citado, a alfabetização de jovens, adultos e idosos se mantém como

tema de reflexão da sociedade brasileira. Além dos já citados, surgiu ainda em 1997 o programa

Alfabetização Solidária, também fracassado na erradicação do analfabetismo em Alagoas.

Na mesma linha surgiram outros programas, como o Programa Brasil Alfabetizado em 2003, vigente

até os dias de hoje, funcionando como programa no estilo de campanhas assistenciais e compensatórias

que não envolvem os sujeitos no processo do conhecimento e não têm, portanto, potencial para, de fato

respeitar a identidade dos povos do campo e erradicar o analfabetismo.

Há ainda, programas pontuais como o MOVA BRASIL, em parceria com empresas que visam

cumprir com a sua “responsabilidade social”. Por outro lado, as experiências dos movimentos sociais, por

exemplo: a Campanha de Alfabetização, a partir do método cubano “Sim, eu posso!” funcionaram e ainda

resistem em alguns assentamentos e acampamentos. No entanto, sem o apoio dos municípios na

contratação dos professores, a realidade continua desafiadora. No meio rural, o índice de analfabetismo

chega de 40% a 50% em alguns municípios alagoanos.

Em contraposição aos programas em curso implementados sem discussão junto aos movimentos

sociais desde a sua concepção, o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA) surge

em 1997 a partir da união entre o MST e as Universidades. Em Alagoas pautando a Pedagogia da

Alternância, o programa se inicia em 1998 atendendo à Educação de Jovens e Adultos em assentamentos

da reforma agrária estendendo-se até 2003.

Assim, apesar do cenário durante e após a ditadura, em nível nacional, algumas experiências

pedagógicas como a Pedagogia da Alternância e a Escola Itinerante estão sendo desenvolvidas através dos

movimentos sociais do campo e necessitam de um maior apoio, devido a sua inovação e atuação exitosa.

No Brasil, a denominada Pedagogia da Alternância foi introduzida, em 1969, no estado do Espírito

Santo através do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (MEPES) se expandindo

rapidamente através das ações educativas da educação jesuítica. Segundo marco regulatório desta

pedagogia (BRASIL, 2006), no Espírito Santo e em mais quinze estados brasileiros, a alternância mais

efetiva é a que associa meios de vida sócio-profissional e escolar em uma unidade de tempos formativos.

Para a Pedagogia da Alternância, a vida no campo também é espaço de aprendizagem. Essa estratégia

metodológica é caracterizada por alternar períodos no espaço escolar (tempo-escola) com períodos na

comunidade onde o estudante está inserido, considerando que estes espaços diferenciados contribuem

para o desenvolvimento do processo de formação. Segundo Gimonet (2007), a Alternância baseia-se em

pilares como formação integral, desenvolvimento do meio e associação local. O Conselho Nacional de

Educação em 1º de fevereiro de 2006, aprova o Parecer CNE/ CEB n. 01/2006 que dispõe sobre dias letivos

para a aplicação da Pedagogia de Alternância nos Centros Familiares de Formação por Alternância

(CEFFA), regulamentando assim a Pedagogia da Alternância no Brasil.

Podemos citar dois exemplos de experiências de Alternância em Alagoas. O primeiro, em 2011,

quando as primeiras turmas do Programa Pró-Jovem Campo - Saberes da Terra do governo federal em

articulação com o governo estadual. A turma organizada pelo MST em Atalaia funcionou em regime de

alternância em etapas de 15, 20, 30 e 40 dias, alternando o tempo escola em que ficavam internos no

Centro de Formação Zumbi dos Palmares/Atalaia e no restante do tempo em que desenvolviam as

atividades práticas de acordo com o que foi trabalhado na escola, no chamado Tempo - Comunidade.

Dessa maneira os trabalhadores puderam optar e adequar o calendário escolar com o calendário da

agricultura local, período em que a maioria dos agricultores/as está em atividade na roça e motivo da

evasão dos estudantes do campo.

Um segundo exemplo de alternância, ocorre com a implantação do curso de Licenciatura em

Educação do Campo (Procampo), desenvolvido pela Uneal, onde são alternadas atividades realizadas na

Universidade, denominadas Tempo-Escola e nas comunidades rurais, conhecidas por Tempo-Comunidade.

A Pedagogia da Alternância em Alagoas encontra alguns obstáculos diante da estrutura pré-estabelecida de

organização dos sistemas de educação e o pouco conhecimento dos gestores acerca de seu

reconhecimento pela legislação vigente. Após o 4º período, a turma será dividida pelas duas áreas de

concentração: Línguas, Artes e suas Literaturas e Ciências da Vida, da Natureza e Matemática, tendo como

eixo central a educação do campo. Destaca-se a necessidade de regularizar este curso na Uneal, isto que a

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turma tem tido inúmeros prejuízos com as grandes demoras no repasse dos recursos, chegando a ter

períodos de quatro a oito meses de interrupção.

No que se refere à Escola Itinerante, segundo o Referencial para Elaboração do Projeto Político-

Pedagógico – Escolas Itinerantes em Alagoas, elaborado pelo PROER – SEE/AL em 2006: “Escola

Itinerante” foi o nome escolhido pelo MST, por significar que esta escola acompanha o itinerário do

acampamento até o momento em que as famílias acampadas chegam à conquista da terra. O nome

Itinerante “significa também uma postura pedagógica de caminhar junto com os movimentos sociais, o que

sinaliza um grande avanço no sentido de afinidade entre os processos formais de escolarização, as

vivências e práticas educativas do movimento social organizado.” (CAMINI, 2009). A Escola Itinerante

acompanha o deslocamento das famílias Sem Terra em situação de itinerância pela desapropriação das

terras improdutivas e implantação do assentamento, enquanto estão acampados. Dessa forma, resgata a

dignidade e garante o direito à educação às crianças, jovens e adultos acampados, tendo como princípio

básico a democratização da gestão escolar, que se materializa na participação da comunidade, na gestão

administrativo-financeira e na direção coletiva dos processos pedagógicos, de forma dinâmica e

organizada.

Em Alagoas, a Escola Itinerante foi implantada em 2006 e foi se desenvolvendo com êxito

pedagógico. No entanto, o debate político financeiro na estrutura de estado inviabilizou a continuidade de

alguns convênios firmados com os movimentos sociais do campo. A Comissão Pastoral da Terra (CPT), a

duras penas, num tenso debate com a SEE/AL vem mantendo oito salas de aula da Escola Itinerante em

cinco acampamentos. Vale ressaltar que, em um encontro realizado entre representantes da SEE/AL e a

CPT, foi recentemente instituída a Comissão Intersetorial para a implementação e implantação do Projeto

Escola Itinerante na Rede Pública de Ensino do Estado de Alagoas através da Portaria nº 1.507/2014 –

SEE/AL, de 4 de junho de 2014.

Uma demanda que precisa ser considerada e atendida é a realidade de sala multisseriada. Classes

Multisseriadas são caracterizadas pela oferta simultânea de várias séries ou ano escolar numa mesma

turma, com regência/responsabilidade de um/a único/a professor/a. Segundo o Censo Escolar/2013, o

Brasil conta com cerca de 88.261 turmas multisseriadas. Apesar de ter este número expressivo, ainda há

uma grande invisibilidade de estudos e pesquisas a este respeito.

Nas últimas décadas, tem-se estimulado a política de extinção dessas turmas, através de ações de

nucleação e do aumento da oferta de transporte escolar. Dados desse mesmo censo, denunciam que

44.599 estabelecimentos de ensino foram fechados. Em Alagoas, os dados também chamam à atenção. O

Censo Escolar de 2013 indica que, no período de 2003 a 2012, 795 escolas foram fechadas nos campos

alagoanos. A maioria dessas escolas fechadas é constituída de pequenas unidades escolares que atendiam

a alunos das comunidades ao seu entorno e se organizavam a partir do modelo de classes multisseriadas.

Alguns estudos realizados acerca do processo de nucleação de escolas do campo no Brasil têm

refletido a respeito da maneira como esse processo vem se dando, quase sempre, sem nenhuma consulta

às comunidades rurais; desconsiderando os impactos socioculturais do fechamento de escolas e do

consequente deslocamento de crianças e adolescentes do campo para escolas urbanas, considerando,

preponderantemente, critérios financeiros e administrativos, em detrimento de uma análise mais

aprofundada a respeito, que considere as vantagens e desvantagens sociais e pedagógicas desse

procedimento feito de forma indiscriminada e arbitrária. Os referidos estudos ainda sugerem que há uma

necessidade de mais reflexão sistematizada acerca dos limites e potencialidades pedagógicas das classes

multisseriadas. Em geral, temos visto argumentos que apontam a classe multisseriada como um “modelo”

de organização escolar-didática que, por si, leva ao fracasso escolar. No entanto, tais escolas e turmas

exigem uma especificidade na formação docente; no manejo das relações em sala de aula (dos alunos

entre si, dos alunos com os professores e dos alunos com os saberes diversos); na seleção e uso de

materiais didáticos específicos para esse desenho escolar; além da atenção necessária na relação da

escola com a comunidade.

O respeito a essas especificidades, pelo que se sabe, ainda não teve lugar na História da Educação

do Campo no Brasil. Isso leva a questionamentos se as “mazelas” apontadas historicamente como

próprias/inerentes do “modelo” multisseriado são, efetivamente, próprias dele ou reflexos da ausência de

políticas que atendam a essas especificidades. Essa realidade tem se agravado devido à ausência de

políticas públicas voltadas para esse contexto. As únicas iniciativas de caráter nacional destinadas a estas

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classes foi o Programa Escola Ativa26

, desenvolvido entre 1997-2012.

Em 2013, o Movimento de Trabalhadores Sem Terra (MST) estimulou, à nível nacional a campanha:

“Fechar Escola é Crime!”, pois mais de 24 mil escolas do campo foram fechadas em uma realidade onde a

maioria das escolas que existem estão em condições precárias. Assim, o MST, a partir da luta pela terra,

tem demonstrado o potencial de organização quando alia esses direitos fundamentais a um projeto popular

dos/as trabalhadores/as. É nossa responsabilidade dar visibilidade a essas questões e construir lutas que

visem à garantia desses direitos básicos. Essa campanha tem o objetivo de defender a educação pública

como um direito de todos/as trabalhadores/as. Para que isso se concretize, é importante mobilizar

comunidades, movimentos sociais, sindicatos, enfim toda a sociedade para se indignar quando uma escola

for fechada e lutar para mudar esta realidade.

3. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A REALIDADE NO MEIO RURAL

A alta concentração de terra e renda no Brasil e em especial em Alagoas, a monocultura da cana de

açúcar ou eucalipto em grandes extensões de terra ou a mineração, dominadas por uma minoria

reproduzem as desigualdades históricas e a escolha por um projeto de desenvolvimento vinculado ao

agronegócio em detrimento do ser humano.

A realidade do meio rural, principalmente nas regiões do nordeste, salvo algumas poucas exceções,

apresenta um quadro de abandono, por parte das autoridades competentes. Esse abandono pode ser

constatado, em todas as dimensões, desde os graves problemas de infra-estrutura, até a ausência de

informações. A falta de condições dignas como: água, energia elétrica, estradas e transporte; assistência

hospitalar e médico-odontológica; escola de qualidade; moradia; falta de terra para o trabalho e linhas de

financiamento da produção, entre outros pontos, evidenciam a falta de uma política agrícola e agrária com

vistas ao desenvolvimento social e não apenas ao crescimento econômico.

No caso específico de Alagoas, nos últimos anos, tem ocorrido a falência de algumas usinas, maior

fonte de renda do Estado, devido, em parte, à baixa produtividade da monocultura canavieira e a problemas

climáticos de falta de chuva, mas, principalmente, à mundialização da economia, à transnacionalização do

capital e à mecanização da agroindústria em outras regiões do país, que têm interferido na qualidade de

vida dos povos do campo. Por outro lado, a falta de pesquisa no campo, de implantação de outras fontes

alternativas de geração de renda, de trabalho digno, de emprego de recursos tecnológicos, gerou a

indigência social em todas as regiões geográficas do Estado e acelerou a expulsão do homem/mulher do

campo para as grandes cidades.

Em todo o Estado de Alagoas, o latifúndio inviabiliza a manutenção da população no campo,

tornando - o para o trabalhador rural que, por falta da posse da terra, trabalha “alugado”, ou “de meia”, ou

como “arrendatário de uma safra”, ou simplesmente diarista, o que não deixa de ser uma forma de

subemprego e semi-escravidão, quase sempre ganhando um salário vil. Essa realidade fica evidente na

falta de respeito aos direitos de cidadania, como por exemplo: muitos trabalham sem carteira profissional

assinada e, consequentemente, não têm direito a 13º, férias remuneradas, 1/3 de férias e outros direitos

sociais. Ademais, vêm demonstrar a ausência das políticas públicas para assegurar os direitos sociais,

como consequência, os indicadores sociais no campo são os piores: as altas taxas de mortalidade infantil,

as condições físicas de subnutrição crônica, a miséria endêmica, ignorância institucionalizada e os baixos

indicadores educacionais (analfabetismo, evasão, repetência, distorção idade-série) que nos têm

acompanhado por todos esses anos.

Além da pressão do latifúndio que tem como seu par contraditório a propriedade familiar

minifundista, sem espaço e recursos naturais suficientes para manutenção da família e estímulo à sucessão

familiar, observou-se, ao longo do tempo, o descaso e omissão dos governos municipais, estaduais e

federal na busca de soluções ou formas alternativas de superação para esses tão graves problemas do

campo, o que tem contribuído para a expulsão do/a homem/mulher do meio rural para a cidade, onde é

marginalizado/a e se marginaliza, passando a viver quase sempre pior do que estava no campo. As

políticas públicas, durante décadas, tiveram um viés urbanizador e não investiram no campo, pressupondo

o seu esvaziamento populacional.

26. Programa Escola Ativa foi extinto e se transformou no Programa Escola da Terra formalmente instituído pela Portaria Ministerial nº 579 de 2 de

julho de 2013. Este programa, embora tenha sido incluído como uma ação do PRONACAMPO – Programa Nacional de Educação do Campo,

criado em 2012, até o presente momento não se concretizou.

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É nesse cenário, que surgem, há quatro décadas, movimentos sociais organizados em luta pela

terra. Em Alagoas, são diversas as organizações que resistem e propõem projetos de assentamentos da

reforma agrária com o objetivo de proporcionar a produção de alimentos saudáveis, respeitando a cultura e

buscando a garantia de direitos como educação, saúde, lazer, trabalho entre outros. No entanto, o alcance

desses projetos é ainda pequeno, considerando a população do campo e a população que daí já foi

expulsa.

O que se tem constatado, ao longo de todos esses anos, é a falta de vontade política para resolver

os problemas sócio-econômicos com competência e presteza da maioria dos gestores públicos,

preocupados, cada vez mais, em implantar a indústria da seca, lucrativa e operante para eles, buscando

soluções paliativas, anestesiantes, indignas e humilhantes do tipo: cesta de alimento, frentes de trabalho,

construindo relações personalistas, de troca de favores, desrespeitando a coisa pública e os direitos

conquistados pelos cidadãos brasileiros.

O cenário conformado em virtude dessas práticas é o mesmo utilizado como argumento em

propagandas eleitorais como o combate à miséria, às condições indignas de vida, à marginalização social

pelos políticos que, em época de eleição, elegem como pontos de honra a serem atacados: a melhoria da

saúde, a educação de qualidade, a diminuição do desemprego e, consequentemente, melhoria nas

condições de trabalho, além de alardear a sua probidade administrativa, a ordem, a segurança e o respeito

aos direito do cidadão. No entanto, sabe-se que essas melhorias propugnadas nem saem das palavras,

nem do papel, nem atendem aos interesses das classes populares, mas vem para ajudar a garantir votos e

vitória eleitorais e não para trazer benefício para o povo. Verifica-se também, fruto da corrupção e da

impunidade que, quase sempre, os recursos públicos não são usados de forma correta, o que cria um

círculo vicioso, pois esses recursos, no dizer de FERREIRA (2000, p. 21), deveriam ser usados para:

... melhorar as condições de vida dos pobres, assim como impedir a selvageria de um

sistema econômico intrinsecamente perverso, depende de decisões políticas, tomadas por

aqueles que administram esses recursos e legislam regulamentando as atividades de

produção e consumo. Ou seja, a chave das mudanças que seriam necessárias está na raiz

política da exclusão, nas mãos dos políticos que tomam essas decisões.

Por outro lado, a educação oferecida ao meio rural, de um modo geral, não atende aos interesses e

reais necessidades dos sujeitos do campo. Além de a escola do meio rural ser, quase sempre, mais carente

que a sua respectiva escola na cidade, trabalha-se, no meio rural, um currículo igual ao da cidade,

normalmente aligeirado, que pouco ou nada diz de sua vida, do seu “que-fazer”, da superação de limites, do

seu modus vivendi, de seus sonhos, esperanças e utopias. Retornando a FERREIRA (op. cit. p. 20),

Mas, dois terços da população brasileira é constituída por ‘cidadãos pela metade’: devem

cumprir todos os seus deveres e todos os seus direitos são assegurados pela Constituição;

porém, esses mesmos direitos são permanentemente desrespeitados, inclusive porque

nossos ‘meios cidadãos’ não têm consciência de que são portadores desses direitos e não

chegam a reivindicar que sejam respeitados. O Brasil é, por isso, fundamentalmente, um

país de excluídos: mais de cem milhões sofrem cotidianamente um verdadeiro massacre,

no atendimento às suas necessidades de alimentação, de saúde, de educação, de trabalho,

de moradia, para ficarmos no essencial.

Na verdade, como diz ARROYO (1991, p. 12), “A negação do saber interessou sempre à burguesia

que vem submetendo o operariado ao máximo de exploração e de embrutecimento. Interessou ao Estado

excludente que prefere súditos ignorantes e submissos”.

O que se tem constatado, ao longo de todos esses anos, a bem da verdade, é que possuímos duas

escolas, independentemente de ser rural ou não: uma que serve à classe detentora do poder, que deve

formar a elite dominante; outra, quando existe, que se encarrega das classes populares, para ensinar aos

filhos/as dos/as trabalhadores/as a serem “bons” eleitores, alguns rudimentos, a título de verniz, preparando

a mão-de-obra de que as empresas precisam.

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Em se tratando de escola rural, a situação torna-se ainda mais grave, em virtude de ela ter que

“macaquear” a realidade da cidade, adaptando-se a ela, sem se preocupar em buscar outras formas

alternativas de ensinar/aprender que ajudem à superação das desigualdades, nem em novas formas de

abordagens que privilegiem o campo, a sua realidade e o respeito à identidade e ao desenvolvimento dos

sujeitos no local onde vivem, trabalham e produzem a sua cultura, tendo seus direitos respeitados e

propiciando e formação de uma consciência social crítica, através de um trabalho digno e produtivo.

A educação, de um modo geral, está voltada para os interesses do capital internacional, a quem tem

servido durante todos esses anos, não preparando o indivíduo para a cidadania, para que ele seja um

sujeito de direitos; apenas prepara uns poucos para atender aos interesses do mercado. Por isso se fala

nessa pedagogia como a pedagogia da exclusão, como afirma FERREIRA (op. cit. p. 21):

Na verdade, a exclusão tem raízes culturais, econômicas e políticas. As culturas estão na

cabeça das pessoas, acostumadas com o país dividido em dois, com o autoritarismo das

elites e com a aceitação da pobreza pelos oprimidos. Em nossa cultura, a miséria está

banalizada, convive-se com situações inaceitáveis, as favelas se incorporam à paisagem,

evitam-se os moradores de rua sem se indignar com sua redução a trapos humanos.

No entanto, os altos índices de exclusão social que configuram o fracasso da escola, através da

evasão e da repetência, não são inerentes à escola em si, mas, conforme BRANDÃO, (1991, p. 128), “as

dificuldades fundamentais na trajetória escolar da criança pobre estão mais do lado de fora do que do lado

de dentro da sala de aula”.

Especificamente, quando falamos em escola no campo, existe a idéia, para alguns, de que o

rurícola não precisa de muita coisa para sobreviver, mesmo com toda a tecnologia rural vivida nos dias de

hoje e as exigências que o “progresso” requer. Essa escola, então, conforma-se em oferecer um ensino de

segunda categoria, que sirva apenas para ensinar as primeiras letras e fazer as primeiras contas. Afinal, há

quem pense, que quem mora no meio rural não tem mesmo muito que aprender, devendo-se satisfazer com

o pouco que é dado. No máximo, deve-se contentar em assinar o nome, ser um “bom” eleitor, apertando no

botãozinho certo, ter a enxada por caneta e o chão por caderno e pronto.

A escola está completamente desvinculada do trabalho do ser humano, ou seja, do trabalho como

essência do ser humano e, por isso, de seu princípio educativo. A desvalorização do trabalho com a terra e

a água, característicos dos povos do campo, é a tônica dos projetos políticos pedagógicos e das práticas

pedagógicas, ocorrendo ainda a invisibilização do trabalho do agricultor, por exemplo, que produz a maior

riqueza do ser humano: o alimento.

Quando tratado na escola, o tema trabalho, geralmente, aborda uma perspectiva de valorização das

grandes usinas, mineração, da monocultura (produção de eucalipto ou cana de açúcar) e do agronegócio

como sinônimos de desenvolvimento. Os livros didáticos ainda têm esse viés de desvalorizar a produção da

agricultura familiar e valorizar a tecnificação das grandes plantações das propriedades de monocultivo, que

utilizam insumos agroquímicos, transgenia e adotam procedimentos da organização industrial. Essa linha,

em nada contribui com o fortalecimento da identidade dos povos campesinos e dos/as alunos/as, filhos/as

de trabalhadores/as do campo, não respeita sua cultura e tradição, atuando inclusive, na formação de

valores contrários aos seus próprios interesses de harmonia com a natureza. E, principalmente, estimulam o

êxodo rural.

Sem tocar na essência da estrutura escolar, o que se aponta hoje, como alternativa para diminuir a

exclusão social e o fracasso escolar é a aceleração da aprendizagem27. Um recurso que deveria valorizar

os saberes da vida prática do estudante, resgatar o que já construiu e o que está em processo, mas o que

se tem observado, é que esse procedimento tem sido empregado apenas para reduzir o número de alunos

repetentes e em defasagem idade-série, aprovando-os sem um maior acompanhamento pedagógico e sem

compromisso com sua aprendizagem, objetivando reduzir custos e elevar os índices de aprovação. Nesses

casos, está-se tratando o problema de modo superficial. De nada, ou muito pouco, adianta tratar os efeitos,

quando as causas ficam para trás engessadas, encaliçadas e encobertas. O que se precisa é de soluções

que levem em conta todos os alunos, em todos os seus saberes e em todas as suas dimensões de sujeito-

27. Aceleração da aprendizagem consiste em programas em que o estudante defasado e repetente é atendido de forma especial na escola, podendo

concluir uma ou mais de uma série em um período especial, diferente do da escola regular.

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cidadão e não, apenas, que eles sejam um depósito de ensino. Se não se muda a prática pedagógica, as

concepções e práticas do professor, a estrutura seriada, seletiva e excludente da escola pública do campo

ou não, vai fabricar, a cada ano, novos alunos defasados.

A bem da verdade, a utopia28 colocada em termos de escola pública, independentemente de ela

ser urbana ou rural, até mesmo para justificar os investimentos utilizados, é que ela não seja uma escola

qualquer, mas uma escola de qualidade social, democrática e participativa na mais pura expressão da

palavra, universalizada e que atenda aos interesses das classes populares. Contudo, essa é uma luta onde

estão em confronto interesses de classes antagônicas, em que a maioria sempre tem perdido para a

minoria, dona do poder.

Citando ARROYO (op. cit. p. 14 e 19):

Resta saber se agora teremos o direito de propor e de lutar por um tipo de democracia e de

escola que atenda aos interesses das classes trabalhadoras ou teremos que aceitar a

democracia e a escola como valores universais. Assim como, nas décadas anteriores nos

impuseram a crença no desenvolvimento (capitalista) e na escola que lhe era conveniente,

tentam agora nos impor a crença na democracia (liberal) e na escola que lhe convêm.

[...] A invasão da escola pelo povo, sua expulsão precoce, seu péssimo aproveitamento

alarmou alguns, incomodou a muitos. Ensaiaram-se experiências e propostas diversas de

escola para o povo durante essas décadas. A pouca escolarização dada aos filhos do povo

não foi a mesma dada aos filhos das camadas dirigentes. Foi outra, qualitativamente

diferente, feita de ensaios e experimentos. Foi e é uma escola para subalternos, para

condenados ao trabalho desqualificado.

A escola a ser construída é aquela que atenda a um projeto educativo que contribua para que as

classes populares possam sair do marasmo a que foram e estão submetidas em todos esses anos da nossa

história e que possam conquistar, como fruto plantado e colhido de suas mãos, participativamente, a

promoção humana – o direito de ter uma escola que possibilite o acesso ao conhecimento científico e aos

bens culturais historicamente produzidos.

4. A EDUCAÇÃO RURAL/DO CAMPO EM ALAGOAS

A Educação no Campo em Alagoas ocorre desde que comunidades, povoados, assentados,

ribeirinhos, pescadores, quilombolas, indígenas, têm acesso à educação, seja por sua auto organização,

seja através das escolas públicas.

No entanto no que concerne ao Estado, é a partir de 1999 que, de forma concreta, a então

Secretaria Executiva de Educação do Estado inicia um debate sobre a Educação do Campo, após ter

enviado dois representantes para participar da I Conferência Nacional Por uma Educação Básica do

Campo, realizada na cidade de Luziânia, Goiás, no ano de 1998, a partir de uma parceria entre o

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Universidade de Brasília (UNB), Fundo das Nações

Unidas para a Infância (UNICEF), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura

(UNESCO) Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Conferência esta considerada um marco,

pois consolida o reconhecimento do campo enquanto espaço de vida e de sujeitos que reivindicam sua

autonomia e emancipação.

Neste mesmo período, há a aprovação do PRONERA nacionalmente que passa a existir em

Alagoas no ano de 1998 com a parceria entre INCRA/ UFAL/ MST, por meio do Projeto de Educação e

Capacitação de Jovens e Adultos nas Áreas de Assentamento da Reforma Agrária em Alagoas (PROJERAL

I). O PROJERAL I iniciou com 55 salas de alfabetização em 20 assentamentos distribuídos em 8

municípios. O projeto atendeu 1.224 jovens e adultos do MST. Surge então a necessidade de continuidade

desse projeto sendo encaminhado o PROJERAL II, no final de 1999 e com a aprovação e liberação de

verbas apenas no fim do ano de 2000. O projeto deu inicio à formação de educadores ofertando o 1°

Segmento do Ensino Fundamental de Jovens e Adultos da Reforma Agrária. Atendeu 1.101 jovens e

28 Utopia é tratada aqui como algo a ser buscado, no sentido dinâmico de Paulo Freire e não como algo impossível, estático.

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adultos de 53 turmas em 12 municípios.

O Projeral III iniciou-se em 2003 com o objetivo de dar continuidade às turmas de alfabetização e à

formação dos educadores. Para continuar a formação dos educadores e dar início à escolarização dos

jovens e adultos, elaborou-se o PROJERAL IV. Conforme a LDB para atuar na escolarização na EJA, o

critério de formação para atuação do educador é a certificação em Magistério, sendo assim o projeto teve

dois objetivos gerais: a formação dos educadores em nível de magistério e a escolarização de jovens e

adultos das áreas de assentamento.

O retorno a Alagoas da I Conferência marca o início da caminhada no estado e, em 1999, a

SEE/AL, respaldada na LDBEN, art. 28, inciso I, II e III, iniciou outra experiência piloto, com o projeto

Círculos de Educação e Cultura no Semi-Árido Alagoano “educação para a vida” com o objetivo de melhorar

a qualidade da educação no processo de desenvolvimento da região do semi-árido.

Com a reestruturação da Secretaria de Educação (Lei nº 6.202, de 21/12/2002) foi criado o Projeto

de Educação Rural (PROER), visando contribuir com a coordenação e assessoramento às escolas situadas

na área rural.

Neste período de reestruturação da equipe, em 2003, dá-se o início a um trabalho de

reconhecimento e ampliação das ações do PROER, realizando ações significativas em 2003. Portanto, para

a equipe de Educação Rural, foi gratificante, pois foram realizadas ações pedagógicas, além de se iniciar

uma caminhada de articulação com movimentos sociais e organismos governamentais e não

governamentais comprometidos com a causa campesina, especificamente em se tratando de Educação.

Assim, o ano de 2004, foi fortalecido com a ampliação de uma rede de educadores/as preocupados/as e

prontos/as para juntos/as firmar a caminhada em busca da construção de uma política de educação de

qualidade, para o povo do campo alagoano.

Com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96 e o Plano Nacional de

Educação, Lei nº 10.172/2001, os Estados deveriam iniciar o processo de articulação para elaboração de

seus planos decenais. Em Alagoas, entre os anos de 2003 a 2005 foi deflagrado o processo de construção

coletiva do Plano Estadual de Educação (PEE/AL). Após a definição do Comitê Gestor, por insistência de

representantes do Programa de Assessoramento Técnico-Pedagógico aos Municípios Alagoanos

(PROMUAL), e pressões dos setores interessados também foi criado o Sub Comitê Temático de Educação

do Campo, com ampla participação dos movimentos sociais e universidades, o que culminou num capítulo

com metas e objetivos específicos sobre o tema. Esta demanda surge, principalmente, por conta das

seguintes situações: a necessidade de visibilidade desta demanda, o grande número de escolas rurais no

Estado e a ausência de políticas públicas para estas populações.

Vale ressaltar a importância do PEE/AL para a educação do campo, uma vez que devido a

pressões dos setores interessados, foi criado um Sub Comitê Temático específico da Educação do Campo,

com ampla participação dos movimentos sociais e universidades, o que culminou num capitulo com metas e

objetivos específicos no Plano. Essa demanda surge principalmente por conta das seguintes situações: a

necessidade de visibilidade desta demanda, o grande número de escolas rurais no Estado e a ausência de

políticas públicas para essas populações.

Apesar da grande mobilização, o processo de aprovação e elaboração do PEE levou ainda algum

tempo para ser concluído. Com a inviabilização do Congresso Constituinte Escolar, em fins de 2003,

segundo o Secretário de Educação da época por problemas de ordem financeira, os trabalhos do Comitê

Gestor e dos Sub-Comitês Temáticos do CEE/AL diminuíram o ritmo de seus trabalhos para viabilizar a

participação e finalização do ante-projeto do PEE/AL. Em 2004 o Comitê Gestor, através de suas

lideranças, retomou os trabalhos de construção do referido Plano. Após todas as revisões ao longo do ano

de 2005, em 22 de setembro de 2005, o Plano foi entregue solenemente ao Secretário de Educação, e, no

final do mesmo ano, dia 15 de dezembro de 2005, foi entregue também solenemente ao representante do

Executivo, o Vice-Governador, e por fim, o Executivo encaminhou o PEE/AL ao Legislativo, no dia 08 de

março de 2006, sendo o mesmo promulgado em 03 de agosto de 2006.

Após nove anos de aprovação pelo Poder Legislativo da Lei que criou o Plano Estadual de

Educação de Alagoas e apesar da mobilização em torno de sua elaboração, da constatação de problemas

muito graves relacionados à educação do campo, que demandariam uma atenção urgente num estado

eminentemente agrário, o PEE não saiu do papel e os desafios permanecem: crianças, jovens e adultos do

campo continuam não tendo seu direito à educação respeitados. A gestão da educação estadual no período

2007-2014 ignorou o PEE/AL.

Em meio a esta conjuntura, necessário se faz ressaltar o empenho das escolas públicas de Alagoas

que apesar de todo descaso com a educação os indicadores educacionais de Alagoas melhoraram no

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ensino fundamental, continuando estacionado no ensino médio, como se observa nos resultados do IDEB:

Tabela 1 – Dados IDEB de Alagoas

ALAGOAS Ideb Observado

Etapas EB 2005 2007 2009 2011 2013

4a série/ 5

o ano EF 2.5 3.3 3.7 3.8 4.1

8a série/ 9

o ano EF 2.4 2.7 2.9 2.9 3.1

3a série EM 3.0 2.9 3.1 2.9 3.0

Fonte: INEP/2014 disponível em http://ideb.inep.gov.br/resultado

Conforme se encontra definido no Plano Nacional de Educação, cabe a esse PEE/AL também a

máxima de que os objetivos e as metas nele definidos “somente poderão ser alcançados se ele for

concebido e acolhido como Plano de Estado, mais do que Plano de Governo e, por isso, assumido como

um compromisso da sociedade para consigo mesma” (BRASIL, 2001).

As lutas dos movimentos sociais do campo conquistaram novas políticas públicas para a agricultura

familiar que passou a ser reconhecida como uma nova categoria em legislação de 2006, englobando

camponeses tradicionais, assentados de reforma agrária, povos das florestas, ribeirinhos, comunidades

indígenas, quilombolas, com o reconhecimento da diversidade do campo brasileiro. Essas novas políticas

públicas abrangem acesso à terra, assistência técnica e extensão rural, crédito, seguro, e apoio à

comercialização e organização produtiva. Construídas nesse processo de luta estão conectadas com a

continuidade das ações do Movimento Nacional por uma Educação do Campo.

Esse movimento, com apoio do Ministério da Educação, conseguiu realizar seminários estaduais no

período de 2004-2005, como espaços de socialização das Diretrizes Operacionais, de diálogo e escuta.

Resultantes deste processo foram criados, nos Estados e Distrito Federal, Fóruns ou Comitês Estaduais de

Educação do Campo como espaço interinstitucional de interlocução permanente entre o Estado e a

sociedade civil, com o propósito de formular, debater e contribuir no processo de elaboração de propostas

de políticas públicas. Nesses espaços de diálogo permanente, participam representantes de Movimentos

Sociais e Sindicais do Campo, organizações não governamentais, Instituições Públicas de Ensino Superior,

representantes de Secretarias de Educação dos vários estados e municípios brasileiros.

Em Alagoas, o Fórum Estadual Permanente de Educação do Campo (FEPEC/AL) foi criado e

oficializado pós realização do Seminário Estadual de Educação do Campo em Maceió em setembro de

2004, que contou com a participação de aproximadamente 300 educadores de escolas públicas e

representação dos mais variados movimentos e organizações sociais do campo alagoano e com a

participação de representante do MEC. Através da publicação da Portaria no Diário Oficial do Estado no dia

12 de janeiro de 2005 ele foi instituído e, até os dias de hoje consiste num espaço de diálogo permanente

onde, as instituições parceiras coletivamente dão continuidade ao fortalecimento da luta pela educação do

campo no Estado. O FEPEC/AL tem promovido inúmeros debates sobre as questões relativas aos

problemas, soluções, experiências e às especificidades da Educação do Campo no Estado de Alagoas.

Várias ações vêm sendo desenvolvidas devido à crença e coragem dos articuladores das mesmas,

podendo ser destacadas as seguintes ações em Alagoas:

1. RECASA – Rede de Educação Contextualizada do Agreste e Semi-Árido Alagoano que se constitui

numa rede articulada de desenvolvimento de ações de formação continuada para educadores/as de

escolas rurais em aproximadamente 26 municípios do Estado localizados no agreste e semiárido

alagoano.

2. PROCAMPO/UNEAL – Curso de Licenciatura em Educação do Campo desenvolvido em parceria

com o MEC/SECADI/FNDE e a Universidade Estadual de Alagoas, tendo como matriculados/as 60

professores/as da rede pública municipal e educadores/as de movimentos sociais do campo

alagoano.

3. ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO DO CAMPO/UFAL– curso em parceria com a Universidade

Aberta do Brasil – UAB, oferecido a educadores, visando a um aperfeiçoamento e aprofundamento

nas questões campesinas. A primeira turma já concluiu e uma nova turma está em desenvolvimento

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com um grande diferencial, em quatro pólos distintos, a saber: Maceió, Arapiraca, Palmeira dos

Índios e Santana do Ipanema.

4. FORMAÇÕES CONTINUADAS PARA EDUCADORES/AS DE MOVIMENTOS SOCIAIS –

Movimentos como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra - MST e Movimento dos

Trabalhadores do Campo – MTC, tem seus programas de formação continuadas específicas para

os educadores que atuam em suas áreas.

5. EXPERIÊNCIAS ISOLADAS MUNICIPAIS – Municípios como Igací, Estrela de Alagoas, Palmeira

dos Índios, Pão de Açúcar, Ouro Branco entre outros, desenvolvem experiências pedagógicas de

formação continuada e educação contextualizada para educadores do campo.

6. ESCOLA ITINERANTE – Em 2006, fruto da mobilização dos movimentos sociais de luta pela

reforma agrária, foi implantada em Alagoas a Escola Itinerante, em atendimento ao direito à

educação das crianças e jovens em situação de acampamento, sem endereço fixo. A Escola

acompanha o acampamento onde ele estiver e é reconhecida pelo Estado.

7. ESPECIALIZAÇÃO EM RESIDÊNCIA AGRÁRIA- Extensão Rural – UFAL, Campus Arapiraca,

também fruto de articulações dos Movimentos Sociais da Reforma Agrária, Universidades Federais

e o PRONERA, teve início em 2014 e tem como público profissionais, das áreas da educação,

assistência social e ciências agrárias que atuam em assentamentos da reforma agrária e

comunidades de agricultores familiares.

8. TERRITÓRIOS DA REFORMA AGRÁRIA LIVRES DE ANALFABETISMO – Projeto iniciado em

2014 através do PRONERA, em parceria com o Movimento de Educação de Base - MEB,

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST e Comissão Pastoral da Terra - CPT para

alfabetização e escolarização no ensino fundamental em assentamentos e acampamentos da

reforma agrária de Alagoas.

9. ESCOLA AGRÍCOLA SÃO FRANCISCO DE ASSIS - em Junqueiro, que atende adolescentes e

jovens do ensino fundamental com qualificação profissional para atuarem no campo.

10. CURSO DE AGROECOLOGIA – para jovens via IFAL, AAGRA entre outras instituições.

11. FORMAÇÃO POLÍTICA E EDUCACIONAL via Federação dos Trabalhadores da Agricultura –

FETAG – CONTAG.

Desde sua criação, o FEPEC/AL tem como objetivo geral proporcionar o debate sobre questões

relativas aos problemas, soluções, experiências e as especificidades da Educação do Campo, a fim de que

a sociedade se conscientize da necessidade de uma escola voltada para este/a estudante, observando o

cumprimento das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo (Resolução

CNE/CEB nº 1 de 01 de abril de 2002). Destarte, visando atingir esta meta, traçou alguns objetivos

específicos que, ao longo dos últimos anos, vem impulsionando a caminhada do Fórum, a saber:

a. Propor, fiscalizar e avaliar a execução das ações planejadas para escolas do campo;

b. Atuar e estimular a participação da sociedade civil organizada e da comunidade no

processo de discussão e planejamento das ações educacionais;

c. Articular outras organizações da sociedade para elaboração de propostas educacionais e

fortalecimento da participação da sociedade nas políticas públicas para educação do

campo;

d. Propor políticas públicas para a Educação do campo. (ALAGOAS, 2005).

Assim, o FEPEC/AL, ao longo de sua caminhada, vem buscando estratégias diversificadas para

cumprir suas metas no que diz respeito à educação do campo nos espaços formais e não formais de

ensino-aprendizagem, intensificando sua luta com vistas a instituir e fortalecer um novo olhar de sociedade,

pautada na equidade social, na cultura de paz e na edificação de uma sociedade inspirada na

democratização do acesso à terra e ao conhecimento para que, de fato, seja construída uma terra sem

males, ancorada nos sabores e saberes do povo campesino, visando à emancipação humana e à

humanização das relações sociais.

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II. DO MÉRITO

A educação escolar que ocorre na zona rural envolve questões muito amplas e abrangentes

relativas ao modelo de desenvolvimento do país e à política e à economia rurais, ao uso e manejo dos

recursos naturais e meio ambiente onde se conflitam as práticas preservacionistas com as práticas

predatórias e a falta de sustentabilidade da intervenção humana; à oferta de trabalho e geração de renda;

às novas tecnologias e seus impactos na produção e cultura, que envolvem as políticas públicas para o

campo e aspectos que contribuem para a melhoria das condições de vida da população. Esse contexto

interfere no currículo e nos processos de organização dos tempos e espaços escolares onde devem ser

considerados o respeito ao modus vivendi, à sua cultura e à sua história. Ademais, outros pontos

importantes nessa educação dizem respeito ao seu caráter conceitual intrínseco, à sua área de abrangência

que merecem também ser considerados.

Resumindo o que nos afirma SILV A (2009, p. 82),

...quando falamos em campo estamos nos referindo a um espaço heterogêneo,

economicamente diverso, multicultural, com participação de diversos movimentos sociais e

uma diversidade de sujeitos concretos que se movimentam dentro de determinadas

condições sociais de existência de um dado tempo histórico.

Levando em conta que essa educação tem uma natureza própria e ocorre numa realidade

específica, mas diversificada e heterogênea, pois, conforme PEE/AL, torna-se necessário ter a

compreensão de que ela deve disponibilizar meios que facultem ao aluno do campo uma educação de

qualidade social, “igual”29 à ofertada nas cidades, garantindo-lhe o acesso ao conhecimento universal,

historicamente produzido e aos bens culturais, sem agredir as características próprias de sua vivência, sem

podá-lo no seu crescimento profissional e como pessoa, oportunizando a possibilidade de optar a se fixar na

terra ou viver na cidade. (ALAGOAS, 2006)

Resgatando o Decreto nº 7.352/10, que dispõe sobre a política de Educação do Campo e o

Programa Nacional de Educação e Reforma Agrária – PRONERA – estabelece, em seu Art. 1º, § 1º, que se

entende por:

I – populações do campo: os agricultores familiares, os extrativistas, os pescadores

artesanais, os ribeirinhos, os assentados e acampados da reforma agrária, os/as

trabalhadores/as assalariados rurais, os quilombolas, os caiçaras, os povos da floresta, os

caboclos e outros que produzam suas condições materiais de existência a partir do trabalho

no meio rural; e

II – escola do campo: aquela situada em área rural, conforme definida pela Fundação

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou aquela situada em área urbana,

desde que atenda predominantemente a populações do campo. (BRASIL, 2010).

De todo modo, o que se constata é que o indivíduo que vive no campo, independente do espaço

que ocupe, difere daquele que vive na cidade, principalmente no que se refere às suas interrelações e

intercâmbios com o próprio meio, com o mundo do trabalho, que lhe faculta determinadas informações mais

objetivas e próximas do cotidiano real em que vive, ou seja, um maior contato com a natureza.

Por outro lado, no que se refere à área de abrangência, pode-se observar que, em algumas

realidades, o estudante da maioria das cidades, e até de escolas da periferia consideradas citadinas,

encontra-se mais próximo da vivência do campo do que da realidade urbana. Em Alagoas apenas 25 dos

102 municípios estão acima de 25.000 habitantes (Censo 2010), e a grande maioria tem na economia rural

a sua base de sustentação. Logo, o vínculo da maior parte da população é com a vida do campo, e até

mesmo na periferia da capital, esse vínculo é importante, pois tanto nas margens lagunares e litorâneas há

29 Refere-se a condições ideais para o funcionamento de uma escola pública, como um direito subjetivo de cada cidadão garantido na

Constituição Federal de 1988. Isso não significa dizer que as escolas urbanas públicas, hoje, tenham esta qualidade.

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uma população de pescadores e catadores de crustáceos, como a área rural da capital tem produção

agrícola.

As reflexões feitas até aqui ganham um sentido mais amplo e complexo, se levarmos em conta que

alguns estudos, tais como os realizados por VEIGA (2003) e CARNEIRO (1997) têm indicado que o Brasil é

um país muito mais rural do que, em geral, os dados oficiais nos permitem ver. Os autores, em seus

estudos, têm argumentado que os critérios até hoje considerados válidos para classificar os espaços como

rurais ou urbanos, são os definidos pelo IBGE30

, critérios estes que são os mesmos usados desde os anos

40 e que partem de uma perspectiva restritiva de caracterização/classificação dos espaços. Um dos

problemas apontados por tais estudos se refere ao fato de que essa definição dos espaços depende da

perspectiva, do arbítrio de cada gestor municipal, uma vez que é por Lei Municipal que essa classificação é

feita. Não raras vezes, no Brasil, esses gestores priorizam aspectos administrativos e fiscais em detrimento

de aspectos mais subjetivos que envolvem, por exemplo, critérios como diferenças ambientais (contato mais

direto com a natureza); tipo de atividade econômica preponderante (se a atividade é desenvolvida ao ar livre

e envolvendo espécies animais e vegetais vivas); tamanho das comunidades rurais; densidade da

população, até critérios mais complexos de diferenciação, tais como os aspectos relacionados à

estratificação e diferenciação social e à qualidade da interação social (nos espaços rurais as relações

sociais tenderiam a ser mais estreitas e duradouras).

O IBGE, em sua classificação, corrobora com essa compreensão, ao definir o rural a partir do

espaço urbano, enquanto espaço externo aos perímetros urbanos e vincula esses espaços rurais à

inexistência de certos equipamentos e estruturas. De acordo com os autores anteriormente citados, essa

classificação pode ser questionada também, porque, no Brasil, toda sede de município é considerada como

espaço urbano. Essa perspectiva força uma “urbanização” de muitos municípios pequenos Brasil afora e no

estado de Alagoas também. De acordo com Veiga (2003) das 5.507 sedes de município (dados referentes

aos anos 2000) mais de 3 mil delas tinham uma população abaixo de 10 mil habitantes, sendo as mesmas,

no entanto – de forma semelhante a muitos núcleos urbanos que formam as regiões metropolitanas –

tipificadas como cidades. Essa tendência “urbanizadora” dos espaços ou de compreensão dos mesmos

acaba definindo uma “invisibilidade” dos espaços rurais e dos campesinos. Em consequência, podemos nos

perguntar que sentido faria pensar políticas públicas específicas para um espaço “rural” que não existe?

Que sequer aparece? No entanto, essa “invisibilidade”, mais que uma condição “natural” tem sido

determinada por essa forma de compreender os espaços. Pode-se ainda refletir a respeito dos impactos

dessa perspectiva para os sujeitos do campo no Brasil e em Alagoas. Se essa perspectiva vem

beneficiando alguém ou algum grupo social, por certo não serão os sujeitos do campo os beneficiários

desse processo de urbanização.

No atual momento histórico de mundo globalizado e de economia internacionalizada, torna-se

necessário que se aprofundem as políticas públicas e se ampliem ações objetivas e concretas que

possibilitem a todos condições dignas de bem-estar social, tais como: democratização da propriedade da

terra, pesquisa agropecuária e agroecológica, assistência técnica e extensão rural, crédito adequado à

propriedade familiar, segurança alimentar por meio da preservação das sementes crioulas e da

biodiversidade, segurança hídrica com recuperação das bacias hidrográficas e acesso às técnicas e meios

de irrigação, conservação dos solos, meios de comunicação, política de crédito, seguro e preços mínimos,

saúde pública, transporte, logística de acesso aos mercados interno e externo, saúde, moradia, geração de

emprego e renda, acesso aos recursos tecnológicos e inovação, lazer, cultura. Nesse sentido, a educação

deve promover o acesso ao conhecimento historicamente produzido e aos bens culturais para a promoção

do desenvolvimento sustentável.

O que se pode afirmar de um modo geral é que quando a escola do campo é extinta e o estudante é

obrigado a estudar na área urbana, se está tirando ou expulsando a pessoa do campo, do seu lócus, e isto

significa uma agressão à sua história de vida, desfigurando-a em sua cidadania, negando-lhe o que tem de

mais precioso – a cumplicidade com a terra, da qual tira o sustento. No entanto, como resgate de sua

cidadania, a Educação do Campo deve facultar ao ser humano a possibilidade real de abertura de

horizontes, possibilitando o acesso ao conhecimento científico que irá permitir a construção do

desenvolvimento rural sustentável, nas perspectivas ambiental, social e cultural.

Ao longo da história, a educação no campo sempre foi uma imitação da escola urbana, no que se

refere aos conteúdos e às metodologias, mas de forma aligeirada e simplista. Em alguns momentos, serviu

30 As reflexões em torno dos critérios do IBGE para definição dos espaços rurais e urbanos, verificar no sitio web:

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/entorno/default_entorno.shtm.

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para adequar a demanda de mão de obra ou manter a desigualdade no acesso ao conhecimento. Num país

originalmente agrícola e agrário, essa educação tem passado ao largo das cartas constitucionais e, quase

sempre, apresenta uma qualidade inferior a das escolas urbanas, como também, currículos, calendários

escolares, livro didático e orientação didático-metodológica e pedagógica são os mesmos da escola

citadina, sem respeitar as características de cada realidade campesina, principalmente com relação à

contextualização e sustentabilidade.

Assim, pensar uma educação do campo e no campo de qualidade social significa o resgate de um

débito que foi contraído desde a invasão portuguesa, significando, também, o respeito ao homem e a

mulher rural em sua diversidade, entregue à sua própria sorte, enfrentando graves e seculares problemas

sociais como: analfabetismo, reprovação e evasão, mortalidade infantil, desemprego, doenças do

subdesenvolvimento, êxodo rural, fome, miséria, exploração e dominação por parte da classe dominante e

todas as consequências que a subvida oferece.

Segundo SILVA (op. cit. p. 74):

A Educação do Campo é entendida como processo de formação e emancipação humana,

envolvendo: ações formais: escolarização desenvolvida pelo sistema escolar público nas

esferas federal, estadual, municipal e comunitária; ações não formais: formação política,

sindical, técnica, produtiva, religiosa, cultural desenvolvida por instituições governamentais

de extensão rural, assistência técnica¸ pesquisa e por órgãos não governamentais da

sociedade civil; ações informais: as que se desenvolvem na família, na comunidade, nas

manifestações culturais, nos meios de comunicação, no trabalho, muitas vezes

espontâneas, vindas não só de organizações, mas, sobretudo, de pessoas, que na vida

cotidiana promovem ações educativas. (Grifos da autora).

Nesse aspecto, a educação tem um sentido muito mais amplo do que se possa imaginar, maior que

a escola em si, sendo a escolarização apenas um espaço de organização rumo à emancipação, pois se

trata de sujeitos históricos, situados num mundo. Ainda citando SILVA (op. cit. p. 78):

Assim, a Educação do Campo é maior que a escola, pois está presente no movimento e na

organização do povo. Embora a escolarização seja importante, ela é apenas um dos

tempos e espaços da formação humana, não é toda a educação... Educação é mais do que

escola. Portanto, precisamos extrapolar os limites da escola para não correr o risco de nos

fechar em discussões didáticas em desconhecimento de que os saberes escolares são

saberes sociais, produzidos nas relações sociais, e que não podem perder a referência com

a realidade onde são elaborados. Por isso, o diálogo da escola com os movimentos sociais

torna-se algo fundamental para a construção do paradigma da Educação do Campo em

nosso País.

Foi a luta organizada desses movimentos sociais agrários que contribuiu para as mudanças que

vieram a ocorrer na legislação no que se refere à Educação do Campo, tais como as suas Diretrizes

Operacionais, o Decreto nº 7352/2010, a própria Constituição Federal de 1988 e demais dispositivos legais.

Com as conquistas dos movimentos do campo foram criadas novas políticas públicas para

valorização da agricultura familiar, em contraponto às históricas políticas que atendiam apenas à agricultura

latifundiária patronal dominante. A agricultura familiar é responsável pela quase totalidade dos alimentos

consumidos no mercado interno brasileiro. Por outro lado, as conquistas conseguidas pelos movimentos

sociais, no sentido de assentamentos produtivos, via produção agroecológica, têm contribuído para uma

nova noção de ruralidade que interfere também na educação ofertada. Portanto, considerando a realidade

atual, essa educação escolar deve atuar visando ações voltadas para o desenvolvimento sustentável e os

critérios de sustentabilidade: social, econômica, cultural, ambiental, ecológica e territorial. (SACHS, 2000).

Em 2008, durante a I Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (I

CNDRSS), foi aprovada a Política de Desenvolvimento do Brasil Rural (PDBR), sistematizada pelo

Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (CONDRAF). Este documento se constitui num

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produto elaborado através dos debates acumulados ao longo dos dez anos de existência deste Conselho.

Essa política de desenvolvimento consiste num conjunto de estratégias e ações capazes de contribuir para

a afirmação de um novo papel para o rural, na estratégia do desenvolvimento nacional e a consolidação de

uma vida digna às populações que optaram por trabalhar e viver nas áreas rurais do país. Conforme

documento base,

A construção da PDBR configura-se em um importante acontecimento na história do Estado

brasileiro, pois demarca um divisor de águas em relação à concepção dominante de rural,

associada exclusivamente à dimensão agrícola e concebida como resíduo do urbano. Na

visão tradicional, o desenvolvimento rural é percebido como a garantia de aumento da

produção agrícola à exportação de produtos primários, sem medir as consequências e os

impactos desse crescimento para a conservação da biodiversidade e a convivência com os

biomas, a soberania e segurança alimentar e nutricional, a preservação de uma diversidade

de modos de vida e de (re)produção de cultura. A PDBR apoia-se numa nova concepção do

rural brasileiro, abordando seus três atributos básicos e simultâneos: espaço de produção,

espaço de relação com a natureza e espaço de (re)produção de modos de vida

diferenciados. (BRASIL, PNDBR/2010. p. 08).

Assim, a Política Desenvolvimento do Brasil Rural tem quatro temas orientadores das diretrizes

estratégicas, a saber: potencialização da diversidade e da multifuncionalidade dos espaços rurais;

dinamização econômica, inovações tecnológicas e sustentabilidade; qualidade de vida com inclusão social e

igualdade de oportunidades e fortalecimento do Estado, protagonismo dos atores e gestão social. (BRASIL,

PNDBR/2010. p. 34-35)

Neste sentido, o trabalho precisa ser visto como a maneira como o sujeito do campo produz a

existência, como forma de transformação da natureza e do ser humano (SILVA op. cit. p. 87). E a cultura

como tudo o que o homem produz ao longo de sua história. Estes são elementos de grande importância no

processo pedagógico, pois além da educação ser um processo de produção e de socialização da cultura, é

um instrumento para o seu desenvolvimento que não pode ser desconsiderado.

Um aspecto muito importante refere-se à valorização do/a trabalhador/a da educação que, quase

sempre, encontra-se desmotivado e com baixa auto-estima em virtude de vários fatores: baixos salários,

ambientes físicos precários, escolas desvinculadas de suas comunidades e desvalorizadas, falta de

incentivo ao trabalho do magistério, necessidade de formação inicial e continuada, entre outros, enfim, há

necessidade de uma política de valorização profissional desses/as trabalhadores/as. No que tange aos

docentes, muitos não estão preparados para o trabalho pedagógico na zona rural, com suas

especificidades, pois os cursos de formação de professores não tratam da temática do campo, em sua

maioria, e veiculam uma prática pedagógica urbanizada e urbanizante. Outros pontos referem-se as

condições de infraestura das escolas do campo, o fato de muitas estarem distantes da comunidade, além

de problemas de espaço físico e material didático e falta de acompanhamento pedagógico.

Fruto dessa reflexão hoje está sendo ofertado o curso específico de Licenciatura em Educação do

Campo, por várias instituições públicas de ensino superior. Inicialmente era oferecido através do Programa

de Apoio às Licenciaturas em Educação do Campo - Procampo em parcerias e convênios com o Fundo

Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) com interveniência da Secretaria de Educação

Continuada, Alfabetização. Diversidade e Inclusão (SECADI/MEC). Em 2010 as Universidade Públicas

criaram 33 (trinta e três) cursos de Licenciatura em Educação do Campo e em 2013 foram criados mais 40

(quarenta) novos cursos cujo objetivo é formar educadores para atuar na docência nos anos finais do

ensino fundamental e ensino médio nas escolas rurais visando ampliar a ofertado da educação básica e a

permanência no campo recebendo recursos para oferta anual de vagas.

Em todo o Brasil um outro grande desafio está sendo posto em relação a esta formação. Por se

tratar de uma formação inovadora, por área de conhecimento, visto que é uma formação que não se detém

a uma disciplina específica, mas a uma atuação integrada nos anos finais do ensino fundamental e todo o

ensino médio, necessário se faz legalizar esta docência por área de conhecimento, para que os concursos

públicos possam incluir em seus editais esta nova demanda.

Ressalta-se ainda a necessidade de uma gestão democrática compartilhada, transparente e

descentralizada do sistema educacional, onde os interesses coletivos sobrepujem os interesses individuais,

garantindo que as decisões sejam tomadas coletivamente, com a participação de todos os envolvidos no

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processo – desde o planejamento à avaliação das atividades da escola nos aspectos administrativos,

pedagógicos e financeiros.

No que se refere ao currículo, segundo Silva (2009), este consiste num conjunto de práticas que

são desenvolvidas de forma planejada pelo coletivo da escola. Desse modo, devemos realçar a sua

construção coletiva, a sua temporalidade e a abertura real de sua adaptação às especificidades de cada

realidade trabalhada, optando pelas diversas formas de abordagens (temas, blocos temáticos, eixos

geradores, regime da alternância) numa visão inter e multidisciplinar, respeitando os tempos e espaços

educativos em função da sazonalidade de cada realidade, possibilitando o diálogo das ciências com a

realidade dos educandos, por exemplo, através do ensino da agroecologia como parte do currículo.

A atual LDBEN, em seu artigo 23, apresenta formas diversificadas de atuação na escola,

independente de ela ser uni ou multisseriada, mostrando outras alternativas de trabalhar a escola, no

enfrentamento das dificuldades cotidianas, possibilitando a utilização, de modo mais racional, dos tempos e

espaços da educação.

As classes multisseriadas, continuam a existir nas pequenas cidades e na zona rural,

principalmente, com o esvaziamento do campo e, representam, muitas vezes, a única escola da

comunidade. Os pesquisadores dessa escola apontam que o “erro” não está nessa escola em si, mas na

forma como é conduzida, pois muitos professores não estão preparados para lidar com ela, não havendo

formação continuada específica. Uma das vantagens apresentadas, com base no conceito de zona de

desenvolvimento proximal31

de Vigotsky, é que a classe multisseriada reproduz, com mais efetividade, as

relações sociais da realidade onde está inserida, possibilitando o interagir com o diferente, a troca de

experiência e a ajuda mútua. Aqueles que discordam das classes multisseriadas apontam a baixa qualidade

do ensino e a dificuldade que professores/as encontram trabalhando com tantos planejamentos, além da

sua heterogeneidade. Vale frisar que essa tão decantada homogeneidade escolar não existe nem nas

classes unisseriadas. Para enfrentar esse desafio que se impõe ao professor de turmas multisseriadas,

torna-se imprescindível o entrosamento escola-comunidade, uma formação específica do professor para

aprender a trabalhar com essa realidade, condições materiais adequadas, vontade interior por parte de

professores/as e gestores escolares, e, acima de tudo, compromisso ético e político dos gestores municipais

com as comunidades rurais e com a educação do campo.

Conforme sinalizado até aqui, associada a essa discussão sobre as especificidades da Educação

do Campo está à reflexão sobre as escolas e classes multisseriadas e o processo de nucleação de escolas

do campo. Embora não sejam aspectos obrigatoriamente relacionados, é possível afirmar que muitos dos

argumentos em defesa do fechamento de escolas do campo (uma das etapas do processo mais amplo de

nucleação de escolas) acabam por se dirigir a esse perfil ou “modelo” de escola, uma vez que – em geral –

as escolas multisseriadas são escolas unidocentes de uma sala somente e que o processo de nucleação

quase sempre envolve escolas nesse perfil, escolas estas que, uma vez fechadas, têm seus alunos/as

enviados(as) para uma outra escola polo/escola núcleo.

Até a aprovação da Resolução nº 2 de abril de 2008, reforçada pela recente aprovação da Lei

12.960, de março de 2014 - o fechamento de escolas do campo no Brasil vem sendo feito de forma

arbitrária, indiscriminada e sem participação das comunidades rurais por gestões e governanças

ineficientes. Esse amparo legal busca normatizar em que condições, se necessário, as escolas do campo

podem ser Nucleadas. Na base da definição de orientações comuns que sirvam de referência para todo o

território nacional (ainda que as especificidades de cada realidade devam ser levadas em conta) está a

compreensão, como princípio, da defesa do direito de acesso à escola, perto do local onde vivem (segundo

ECA e Constituição Federal) as crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos quer sejam do campo ou

da cidade. Essa defesa tem que ser fortalecida, re-afirmada cotidianamente, o que exige que

campesinos/as, gestores de escolas, gestores municipais conheçam a matriz legal que fundamenta a

Educação do Campo.

É necessário compreender, então, que a primeira defesa é por escola no campo (não qualquer

escola, mas uma escola do campo), isto porque é em seu contexto que as novas gerações (em relação com

as demais gerações e com seu entorno) vão construir suas identidades e vão construir vínculos com esse

contexto, de forma que possam não somente compreender e transformar a si mesmos – também com a

contribuição do processo educativo escolar – mas também conhecer, compreender e transformar seu

contexto, sua realidade. Os processos de fechamento de escolas do campo e de nucleação no sentido

31. A Zona de Desenvolvimento Proximal é o limite entre aquilo que o indivíduo pode fazer sozinho (Nível de Desenvolvimento Real) e o que ele só

pode fazer com ajuda de outra(s) pessoa(s) (Nível de Desenvolvimento Potencial), defendida na teoria de Vigotsky.

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campo-cidade têm, cotidianamente, desrespeitado esse princípio do direito de acesso à escola em sua

própria comunidade, bem como o que está definido pela matriz legal que fundamenta a Educação do

Campo.

Se considerar os dados do Censo Escolar de 2013 referentes ao Nordeste e Alagoas, vamos ver

que do total dos mais de 72 mil estabelecimentos escolares do Nordeste, 64,42% são estabelecimentos que

têm de uma a cinco salas. Em Alagoas, dos mais de três mil estabelecimentos de ensino, 60,68% são

escolas de uma a cinco salas. Com base nestes dados, podemos inferir – pelo modelo de escola mais

comum nos campos brasileiros – que a maioria deles se refere a escolas localizadas em zonas rurais e que,

muito provavelmente, sejam escolas multisseriadas. Esse é, justamente, o perfil de escolas que tem sido

mais frequentemente fechado, extinto. Os dados do Censo informam que, no Brasil, a média de fechamento

de escolas no campo, observando-se os anos de 2009 a 2013, tem sido de três mil escolas a cada ano. Em

Alagoas, os dados do censo de 2013 indicam que, entre os anos de 2012 a 2013 houve o fechamento de

795 escolas do campo. É preciso que, enquanto sociedade organizada e na qualidade de educadores e

educadoras que somos, estejamos munidos das informações sobre os direitos que temos e dos deveres do

Estado com relação à educação. Dessa forma, poderemos melhor lutar pela defesa desses direitos e exigir

de forma mais competente e fundamentada que os deveres do Estado sejam cumpridos.

Considerando o quadro do Ensino Médio no campo, podemos traçar um perfil representado pelo

número de escolas existentes. Segundo dados do Censo Escolar 2013, das 194 escolas do sistema

estadual de ensino que atendem a este nível, apenas 19 estão situadas na zona rural, atendendo 13

municípios dos 102 que compõem o estado alagoano. Além disso, desse total de escolas em atividade, 45

estão situadas em Maceió e 12 em Arapiraca, o que significa que em dados gerais, pelo menos um terço

dos municípios possuem apenas uma escola de Ensino Médio, e em torno de 90% dos municípios as únicas

escolas de ensino médio estão situadas na cidade.

Quando consideramos os dados referentes ao número de matriculas no ensino médio (Censo

Escolar 2013) também fica mais clara a dificuldade no acesso da população que vive no campo: de um total

de 119.418 matrículas, apenas 5.088 são em escolas da zona rural, ou seja 4,2% do total, enquanto a

proporção entre a população com idade entre 15 e 19 anos do campo e da cidade é de 29,1% residentes no

campo, segundo dados do Censo de 2010. O que não necessariamente significa que os alunos do campo

não estejam estudando, mas que uma parte considerável se desloca para a cidade e provavelmente, uma

outra parte abandone a escola. Em termos de Educação Profissional ou ensino médio integrado à educação

profissional, não há nenhuma matrícula, uma vez que não existem instituições no campo que ofereçam essa

modalidade.

Mesmo representando um terço dos jovens entre 15 a 19 anos (Censo 2010), os estudantes do

campo estão em uma realidade de baixa densidade demográfica e dispersos, o que justifica para a maioria

dos gestores a quase inexistência de escolas de ensino médio no campo. Nesse sentido, as propostas de

reorganização das turmas e de adequação do currículo, calendário escolar, número de alunos e até

propostas pedagógicas de caráter experimental seriam bem vindas no esforço de garantir a permanência do

jovem na escola, em sintonia com os interesses de sua cultura, trabalho e seu modo de vida.

A população do campo, na realidade alagoana, representa um terço da população do Estado, isso

sem considerar que muitos municípios de pequeno porte têm seu perímetro urbano definido sem levar em

conta as atividades produtivas e culturais vinculadas à terra dos sujeitos que lá vivem. Conforme já

mencionado anteriormente, essa classificação dos espaços em rurais e urbanos, da forma como vem sendo

feita pelo IBGE há mais de setenta anos, carece de revisão, que permita dar visibilidade aos espaços rurais

em suas especificidades e características próprias e não em comparação com os espaços urbanos. Assim,

a negação do direito a uma escola pública, gratuita e de qualidade socialmente referenciada, no campo e do

campo na realidade alagoana, representa a negação à boa parte da população da efetivação de seu direito

à educação.

III - VOTO DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

Considerando ser a educação um direito público subjetivo e dever do Estado, devendo ser

garantida a todo e qualquer cidadão;

Considerando o disposto nos Planos Nacional e Estadual de Educação sobre a educação do

campo;

Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica e a legislação vigente

de educação vigente;

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Considerando a necessidade de normatizar esta oferta, respeitando a natureza da educação no

campo face as suas especificidades e peculiaridades;

Considerando a importância de fortalecer a educação inclusiva e a valorização do campo como

espaço diversificado, heterogêneo e multicultural;

Considerando as inovações tecnológicas e a modernização do campo influenciando e interferindo

no mundo do trabalho;

Considerando o anseio da sociedade civil, através das manifestações e contribuições provenientes

de representantes de organizações não governamentais e movimentos sociais apresentados em audiências

públicas.

Somos de parecer favorável que:

1. Sejam estabelecidos na forma deste Parecer, as diretrizes, princípios e normas a serem observados no

processo de elaboração, desenvolvimento e avaliação da política e dos projetos institucionais para a

Educação Básica nas Escolas do Campo que compõem o Sistema Estadual de Educação do Estado de

Alagoas.

2. A identidade da escola do campo seja definida pelas especificidades e peculiaridades de sua própria

natureza: pelo modus vivendi de suas populações, seus saberes, sua cultura, suas crenças e sua história

que precisam ser respeitados e considerados na sua operacionalização, o que está disposto no Art. 1º, § 1º,

incisos I e II e § 2º, do Decreto nº 7.352, de 04 de novembro de 2010.

3. A Educação Básica nas Escolas do/no Campo em suas etapas e modalidades, deva atender às

especificidades e peculiaridades da realidade campesina, no que diz respeito à sua heterogeneidade e

diversidade: sócio-econômica, étnico-racial, cultural, política, religiosa, ambiental, de gênero, bem como às

inovações tecnológicas no mundo do trabalho, considerando, na elaboração de seu projeto político-

pedagógico e de sua proposta curricular, o compromisso com o desenvolvimento rural sustentável,

adotando, entre outros, os princípios pedagógicos da contextualização e interdisciplinaridade.

4. O Estado e os municípios devam estabelecem formas de colaboração entre si, objetivando a

universalização, a democratização e a qualidade social da Educação Básica e suas modalidades, a serem

ofertadas para as populações do campo, conforme definido neste Parecer e os demais dispositivos legais

vigentes.

5. A política educacional para o campo seja organizada com base nos princípios democráticos, para

construção da universalização e qualidade social, respeitando as questões relativas à diversidade em suas

diferentes dimensões e aos princípios legais que regem a educação brasileira, visando à realização de

estudos e experiências voltados para o mundo do trabalho e para o desenvolvimento sustentável em suas

múltiplas dimensões: social, política, econômica, cultural e ambiental na construção de uma sociedade

economicamente justa e ecologicamente sustentável, respeitando as suas singularidades.

Face ao exposto, a Comissão de Educação do Campo apresenta às Câmaras de Educação Básica,

de Educação Profissional e de Educação Superior do Conselho Estadual de Educação de Alagoas o Projeto

de Resolução Estadual de Educação do Campo que regulamentará a Educação do Campo no Sistema

Estadual de Ensino de Alagoas.

É o nosso Parecer, S.M.J.

Maceió, 22 de setembro de 2014.

Comissão do CEE/AL:

Luis Henrique de O. Cavalcante - Cons. CEB/CEE

Sara Jane Cerqueira Bezerra - Consª CEB/CEE

Ângela Márcia- Assessoria Técnica Pedagógica

CEE/CEB

Mª Aparecida de Carvalho - Assessoria Técnica

Pedagógica CEE/CEB

Comissão Ampliada:

Esmeralda Moura - Consª CEB/CEE

José Raildo Ferreira - FEPEC/AL

Luana Pommé da Silva - MST/AL

Ana Mª Vergne Morais - CEDU/UFAL

Sandra Lúcia Lira. - CEDU/UFAL

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LUIZ HENRIQUE DE OLIVEIRA CAVALCANTE

Conselheiro Relator Presidente da Comissão – CEB/CEE

SARA JANE CERQUEIRA BEZERRA

Conselheira Relatora Vice-Presidente da Comissão – CES/CEE

IV - DECISÃO DAS CÂMARAS

As Câmaras de Educação Básica, de Educação Profissional e de Educação Superior acompanham

o Voto da Comissão de Educação do Campo com as contribuições propostas nas Audiências Públicas,

realizadas em 15, 20 e 26 de agosto de 2014, e submete à apreciação do Pleno deste Colegiado o Projeto

de Resolução em anexo.

Maceió/AL, 20 de outubro de 2014.

CONSª ANA MÁRCIA CARDOSO FERREIRA

Presidente da Câmara de Educação Básica/CEE/AL

CONSª MARLI MARLY SOCORRO PEIXOTO VIDINHA

Presidente da Câmara de Educação Profissional/CEE/AL

CONSª MARIA CRISTINA CÂMARA DE CASTRO

Presidente da Câmara de Educação Superior/CEE/AL

V. DECISÃO DO PLENO

O Plenário do Conselho Estadual de Educação de Alagoas, em Sessão realizada nesta data,

aprovou o Parecer 0313/2014 - CEE/AL e a o Projeto de Resolução de Educação do Campo nº 040/2014

CEE/AL.

SALA DAS SESSÕES CÔNEGO TEÓFANES BARROS DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE

ALAGOAS, em Maceió/AL, 11 de novembro de 2014.

JAIRO JOSÉ CAMPOS DA COSTA

Presidente do Conselho Estadual de Educação de Alagoas

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REFERÊNCIAS

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___________, Referencial para Elaboração do Projeto Político Pedagógico – Escolas Itinerantes em

Alagoas elaborado pela PROER – Secretaria de Estado da Educação e do Esporte - SEE/AL em 2006.

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Câmara dos Deputados, Coordenação Edições Câmara, 2010. Disponível em:

<http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/ bdcamara /2762/ldb_5ed.pdf>. Acesso em: 10 junho. 2014.

__________, Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação, Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de

2001. Diário Oficial da União, Brasília, DF - 2001.

__________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.

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_______, Ministério da Educação. Referências para uma política Nacional da Educação do Campo. In:

Caderno de Subsídios. Brasília: Ministério da Educação, 2003.

________, Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/ CEB n. 01/2006 que dispõe sobre dias letivos

para a aplicação da Pedagogia de Alternância nos Centros Familiares de Formação por Alternância

(CEFFA). Brasília, DF, 1º de fevereiro de 2006.

________, Panorama da Educação do Campo. Brasília-DF: INEP-MEC, 2007.

_________, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.

Resolução CNE/ CEB n. 2 de 28 de abril de 2008. Estabelece diretrizes complementares, normas e

princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento da Educação Básica do Campo.

Diário Oficial, Brasília, DF – 2008.

________, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.

Decreto Nº 7.352, de 4 de novembro de 2010. Dispõe sobre a política de educação do campo e o

Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária – PRONERA. Brasília, DF – 2010.

_________. Política de Desenvolvimento do Brasil Rural (PDBR). 2010. Disponível em:

http://www.deser.org.br/publicacoes/PDBR_Publica%C3%A7%C3%A3o%20final_LIVRETO.pdf

________, Ministério da Educação. Lei nº 12.960 de 27 de março de 2014 que altera a Lei nº 9.394, de 20

de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para fazer constar a

exigência de manifestação de órgão normativo do sistema de ensino para o fechamento de escolas do

campo, indígenas e quilombolas. Brasília, DF – 2014.

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* RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 040/2014 – CEE/AL

EMENTA: Dispõe sobre a regulamentação da oferta de Educação do Campo no Sistema Estadual de Educação de Alagoas e dá outras providências correlatas.

O CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e considerando ser a educação um direito público subjetivo e dever do Estado, devendo ser garantida a todo e qualquer cidadão, respeitando a natureza da Educação no Campo, face as suas especificidades e peculiaridades; a importância de fortalecer a educação inclusiva e a valorização do campo como espaço diversificado, heterogêneo e multicultural; e o anseio da sociedade civil, através das manifestações e contribuições provenientes de representantes de organizações não governamentais e movimentos sociais apresentados em audiências públicas: com base na Constituição Federal de 1988; tendo em vista o disposto na LDBEN nº 9394/1996, alterada pela Lei nº 12.960/2014, bem como nas Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, Resolução nº 001/2002-CNE/CEB, nas Diretrizes Complementares para a Educação do Campo, Resolução CNE/CEN nº 02/2008, e no Decreto nº 7.352/2010 que institui a política pública de Educação do Campo no Brasil, assim como no Plano Estadual de Educação de Alagoas, Lei nº 6.757/2006, e mediante o Parecer nº 313/2014-CEE/AL, aprovado por decisão da Plenária de 11 de novembro de 2014.

RESOLVE:

Art. 1º. Estabelecer as diretrizes, princípios e normas a serem observados no processo de elaboração, desenvolvimento e avaliação da política e dos projetos institucionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, que compõem o Sistema Estadual de Educação do Estado de Alagoas.

§ 1º - Entende-se por populações do campo e escolas do campo o que está disposto no Art. 1º, § 1º, incisos I e II e § 2º, do Decreto nº 7.352, de 04 de novembro de 2010.

§ 2º- A identidade da escola do campo define-se pelas especificidades e peculiaridades de sua própria natureza: pelo modus vivendi de suas populações, seus saberes, sua cultura, suas crenças e sua história que precisam ser respeitados e considerados na sua operacionalização.

§ 3º - A Educação Básica do Campo considerará, na elaboração de seu projeto político-pedagógico e de sua proposta curricular, o compromisso com o desenvolvimento rural sustentável, adotando, entre outros, os princípios pedagógicos da contextualização e interdisciplinaridade.

§ 4º – A Educação Básica nas Escolas do/no Campo em suas etapas e modalidades, deve atender às especificidades e peculiaridades da realidade campesina, no que diz respeito à sua heterogeneidade e diversidade: sócio-econômica, étnico-racial, cultural, política, religiosa, ambiental, de gênero, bem como às inovações tecnológicas no mundo do trabalho.

§ 5º - O Estado e os municípios estabelecerão formas de colaboração entre si, objetivando a universalização, a democratização e a qualidade social da Educação Básica e suas modalidades, a serem ofertadas para as populações do campo.

§ 6º - A política educacional para o campo será organizada com base nos princípios democráticos, para construção da universalização e qualidade social, e respeitando as questões relativas à diversidade em suas diferentes dimensões e aos princípios legais que regem a educação brasileira, visando à realização de estudos e experiências voltados para o mundo do trabalho e para o desenvolvimento sustentável em suas múltiplas dimensões - social, politico, econômico, cultural, ambiental - na construção de uma sociedade economicamente justa e ecologicamente sustentável, respeitando as suas singularidades.

Art. 2º. A educação básica nas escolas do campo, nos termos desta Resolução, compreende: a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino Médio, a Educação Profissional e Técnica de nível médio, integrada ou não ao Ensino Médio e à Educação de Jovens e Adultos, a Educação Especial (pessoas com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação), Educação Escolar Indígena e Educação Escolar Quilombola e será garantida, atendendo o que determina a legislação em vigor.

Parágrafo Único: Os cursos técnicos de nível médio, voltados para as questões do campo fazem parte da educação básica para estudantes do campo e, portanto, precisam incluir essa especificidade em suas ações de formação.

Art.3º. O Projeto Político-Pedagógico das Escolas do Campo, será elaborado pelas instituições escolares, com a participação de organizações representativas da população campesina, sejam de natureza produtiva, comunitária ou cultural.

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§ 1º - O referido PPP, no que concerne à gestão democrática, reafirmará a importância de estabelecer relações da escola com a comunidade, movimentos sociais, órgãos normativos e demais setores da sociedade, afirmando a identidade campesina da escola.

§ 2º - A organização curricular das escolas do campo levará em conta a base nacional comum e a parte diversificada e deverá considerar as diversidades e especificidades locais, em todas as suas dimensões.

§ 3º - A organização das ementas, programas e conteúdos curriculares das escolas do campo priorizará a apresentação metodológica por meio de atividades e projetos que propiciem ao estudante a vivência de conhecimentos científicos que contribuam para que compreenda o meio em que vive e possa realizar intervenções que visem:

I. O equilíbrio ambiental, a solidariedade social e a democracia política.

II. A contextualização de todas as áreas do conhecimento ao ambiente em que a escola está inserida.

III. O planejamento de projetos e atividades com a participação das famílias e comunidade, por meio de metodologias participativas - diagnóstico rural participativo e planejamento participativo.

§ 4º - A Parte Diversificada dos currículos dos anos iniciais do Ensino Fundamental consistirá, preferencialmente de projetos e atividades que articulem e contextualize, de forma pluridisciplinar e mutltidimensional, o conjunto de saberes científicos e populares, com vistas à formação humana com pleno desenvolvimento das potencialidades dos educandos, valorização de sua cultura e comunidade e fortalecimento de sua autoestima, formação para cidadania e construção de conhecimentos significativos.

§ 5º - A Parte Diversificada dos currículos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio também priorizará projetos e atividades articuladoras e contextualizadoras, aprofundando conhecimentos e direcionando-se para o fortalecimento do protagonismo juvenil na comunidade, estimulando a sua organização solidária, produtiva e cultural, e a efetiva colaboração dos adolescentes e jovens no processo de desenvolvimento rural sustentável do seu território.

§ 6º - No planejamento das escolas do campo, multisseriadas ou não, observar-se-á, a flexibilização do calendário escolar e as peculiaridades de tempo e espaço da comunidade rural. Estas escolhas serão efetuadas com a participação da comunidade, e observarão o cumprimento da legislação no que se refere ao total de dias letivos e horas-aula, podendo o ano letivo ser estruturado independente do ano civil.

Art. 4º. Deverá ser implementada uma gratificação de difícil acesso e transporte para os trabalhadores da educação que atuem nas escolas do campo, quando estes não morarem na comunidade rural.

§ 1º - Os municípios deverão priorizar, para o atendimento das escolas do campo, a realização de concursos públicos específicos para os cargos/funções de docência e de gestão, nestas instituições escolares, considerando o critério de zoneamento para distribuição das vagas, de modo a evitar que os/as professores/as concursados/as tenham que percorrer grandes distâncias para trabalhar.

§ 2º - Deverá ser ofertada, aos educadores, gestores, técnicos, pessoal administrativo e de apoio, que atuem nas escolas do campo, formação inicial e continuada que levem em consideração as especificidades e peculiaridades dos sujeitos do campo, com estudo dos múltiplos aspectos da realidade campesina, especialmente a realidade alagoana e nordestina, contemplando:

I. Estudos ambientais, de técnicas preservacionistas e agroecológicas: biomas e sua biodiversidade, bacias hidrográficas, ciclos climáticos, ciclos vitais do solo; técnicas e manejos de conservação dos solos, das águas, da biodiversidade, produção de alimentos limpos, sistemas produtivos da agricultura familiar, equilíbrio energético, equilíbrio ambiental, dando especial destaque ao estudo dos biomas existentes em Alagoas.

II. Estudos da questão agrária, da economia rural, da história da formação social e histórica da sociedade, em particular das formas de ocupação do espaço e de intervenção humana na paisagem: lutas sociais do campo, políticas públicas, reforma agrária, formas de organização solidária da cultura dos povos do campo, economia solidária, associativismo, cooperativismo e infraestrutura produtiva no campo.

III. Estudos das tradições culturais e artísticas regionais e locais e todas as formas de conhecimento e produção de saberes no meio popular com suportes das áreas de antropologia, sociologia e artes.

IV. Estudos dos fundamentos da educação, das didáticas e metodologias inclusive formação específica para a organização curricular e metodológica das classes multisseriadas e da Pedagogia da Alternância.

V. Estudos das metodologias participativas para o diagnóstico e planejamento participativo envolvendo a comunidade rural, família, escola e demais áreas de políticas públicas.

§ 3º - As Instituições de Ensino Superior Públicas do Sistema Estadual de Educação devem implantar cursos regulares de Licenciatura em Educação do Campo e Pedagogia da Terra, voltados especificamente

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para a formação inicial de educadores para a docência na Educação Básica nas escolas do campo, bem como cursos de formação continuada de aperfeiçoamento, pós-graduação latu sensu e stricto sensu com linhas de pesquisa específicas à questão do campo (agrária) em todas as grandes áreas de formação e, devem ainda desenvolver programas de pesquisa e extensão sobre a temática em questão.

§ 4º - Os demais cursos regulares de graduação (licenciaturas e bacharelados) e tecnológicos das Instituições de Ensino Superior Públicas do Sistema Estadual de Educação deverão promover ações de ensino, pesquisa e extensão que propiciem vivências pedagógicas de estudo, discussão, acompanhamentos pedagógicos, voltadas para a contextualização da formação de educadores e técnicos para atenderem às necessidades de educação dos sujeitos do campo e à promoção do desenvolvimento sustentável.

Art. 5º. As instituições escolares deverão praticar a gestão democrática e garantir a sua autonomia, o funcionamento efetivo dos Conselhos Escolares e de Classe, com a participação do coletivo na gestão e planejamento escolares, sua organização, acompanhamento e avaliação institucional.

Art. 6º. O processo de nucleação de classes isoladas/escolas localizadas na zona rural será operacionalizado através de deslocamentos intracampo, evitando-se o deslocamento do campo para a cidade. A necessidade de nucleação será atestada a partir de consulta às comunidades envolvidas, através de reuniões (assembleias ou plenárias), respeitando o disposto no ECA e na Lei nº 12.960/2014.

§ 1º - A nucleação de que trata este item poderá ocorrer nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio e suas modalidades, dentre elas a Educação de Jovens e Adultos e a Educação Profissional/Técnica, a partir do posicionamento das comunidades escolares e do entorno envolvidas.

§ 2º - A Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental deverão ser ofertados nas próprias comunidades rurais evitando-se o deslocamento de crianças menores de 10 anos da proximidade de suas moradias.

§ 3º - Os anos iniciais do Ensino Fundamental, excepcionalmente, poderão ser ofertados em escolas nucleadas, com deslocamento intracampo dos alunos, não podendo ultrapassar a quilometragem de distância da comunidade - escola, segundo a legislação vigente e o Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA.

§ 4º - Em situações excepcionais em que o deslocamento infantil ocorrer, o transporte escolar deverá ter profissionais da educação treinados para acompanhar as crianças, as medidas de segurança deverão ser reforçadas, e o Conselho Tutelar responsável deverá fiscalizar as condições desse deslocamento.

Art.7º. São admitidas como forma de organização a redução no número de alunos por professor e/ou a formação de classes multisseriadas, o regime de alternância ou outras formas de organização, utilizando-se a flexibilidade pedagógica, conforme necessidades e condições operacionais das instituições de ensino, ouvida a comunidade onde a unidade escolar estiver situada.

§ 1º - Em nenhuma hipótese serão agrupadas em uma mesma turma crianças na faixa etária da Educação Infantil (zero a cinco anos) com crianças do Ensino Fundamental, conforme Diretrizes Complementares de Educação do Campo, Resolução 02/2008 CEB/CNE.

§ 2º - Conforme a Resolução 08/2007 CEB-CEE/AL a organização das classes nos anos iniciais do Ensino Fundamental, deve respeitar o critério da idade, admitindo-se a organização bianual: crianças entre seis e oito anos e crianças entre oito e dez anos em uma mesma classe multiseriada.

Art. 8º Quando as unidades escolares adotarem o regime de alternância regular de períodos de estudo: tempo-aula e tempo comunidade, levarão em consideração o tempo, o espaço e a flexibilidade e assegurarão o acompanhamento efetivo do professor, previstos no Art. 23, da Lei 9.394/96 e no Parecer 01/2006 CNE que trata dos dias letivos para a aplicação da Pedagogia de Alternância.

Parágrafo Único: O tempo-escola representa as atividades desenvolvidas na unidade escolar. E o tempo-comunidade representa as atividades desenvolvidas fora do ambiente escolar, através de atividades planejadas, orientadas, acompanhadas e avaliadas pelos professores, compreendendo também as atividades voltadas para a qualificação profissional, quando for o caso.

Art. 9º. Em caso de Comunidades Acampadas, as etapas e os níveis de ensino em todas as modalidades poderão funcionar em sistema de Itinerância, desde que, em acordo com a comunidade. As Escolas Itinerantes deverão estar vinculadas a uma Escola Base – Unidade de Ensino – podendo ser integrantes de sistema estadual ou municipal atendendo às normas deste Parecer.

Art. 10. Quando for detectada a total impossibilidade de funcionamento, o fechamento de escolas do campo será precedido de manifestação do órgão normativo do respectivo sistema de ensino, que considerará a justificativa apresentada pelo órgão competente, a análise do diagnóstico do impacto da ação e a manifestação da comunidade escolar, conforme a Lei nº 12.960/2014.

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§ 1º - As instituições pertencentes aos sistemas municipais de ensino criados em lei devem recorrer ao respectivo Conselho Municipal de Educação.

§ 2º - As instituições pertencentes aos Sistema Estadual de Ensino (estaduais ou municipais) devem remeter ao Conselho Estadual de Educação, pelo menos três meses antes do início do período letivo, requerimento com a devida justificativa acompanhado do relatório de consultas realizadas junto às comunidades atingidas pelo encerramento da unidade escolar.

Art. 11. Conforme estabelecido no Plano Estadual de Educação, Lei nº 6.757/2006, os municípios deverão dispor de um setor/equipe específica para organizar o processo de formação continuada e acompanhamento pedagógico das escolas do campo. Esta equipe deve ser formada, preferencialmente, com profissionais da educação que já realizaram etapas de formação inicial ou continuada na área.

Parágrafo Único: As escolas do campo em suas diversas formas de organização e funcionamento (núcleos, unidades de ensino, extensões, escolas/salas multisseriadas entre outros) deverão ter assistência técnico-pedagógica e acompanhamento específicos e efetivos, feitos pelos órgãos competentes, no sentido de garantir uma educação de qualidade social, que atenda às necessidades de sua demanda.

Art. 12. As escolas devem dispor de condições dignas de funcionamento, considerando as condições físicas, materiais e humanas, além de multimeios condizentes com as suas necessidades operacionais, a saber: acervo bibliográfico na forma da lei, recursos audiovisuais, equipamentos tecnológicos, áreas de lazer, entre outros, respeitando-se os padrões mínimos já estabelecidos em lei.

Parágrafo Único: As instituições escolares poderão adotar a escola de tempo integral, garantindo o seu mantenedor, as condições de funcionamento e, neste caso, adequarão seu Projeto Político-Pedagógico para atender esta nova forma de organização.

Art. 13. Os órgãos executivos do Sistema Estadual de Educação devem estabelecer termos de cooperação técnica com as entidades prestadoras de serviços de ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural) integrantes do SIATER (Sistema Nacional de ATER) e ainda com respectivas instituições públicas municipais e estadual para suporte técnico às escolas do campo, no processo de desenvolvimento de projetos pedagógicos vinculados aos objetivos comunitários.

Parágrafo Único: A equipe técnica de ATER colaborará com as equipes das unidades escolares, atuando de forma conjunta na comunidade, por meio de metodologias participativas, para que as escolas do campo sejam espaços dinâmicos de projetos e práticas voltadas ao desenvolvimento rural sustentável, à agroecologia, à recuperação ambiental, à economia solidária, à promoção da segurança hídrica, alimentar, energética.

Art. 14. O financiamento da educação nas escolas do campo será feito através de recursos públicos vinculados à manutenção e desenvolvimento do ensino, respeitando o que determina a legislação vigente, observando as suas especificidades.

§ 1º - Escolas públicas de educação básica das áreas rurais receberão recursos do Ministério da Educação para manutenção de instalações, pagamento de mão de obra e aquisição de mobiliário escolar através do Programa Dinheiro Direto na Escola do Campo – PDDE Campo, segundo Resolução nº 32 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), além de outros recursos para construção de novas escolas rurais.

§ 2º - As redes públicas de ensino – municipais e estadual – assegurarão que as próprias escolas do campo administrem seus recursos do PDDE, assegurando a autonomia necessária ao Conselho Escolar e gestor da Unidade Executora (UEX), as eleições regulares e a participação democrática da comunidade local em todo o processo.

Art. 15. O transporte escolar, quando indispensável, deverá atender às normas do Código Nacional de Trânsito e poderá ser realizado através do regime de colaboração Estado-Município ou em regime consorciado Município-Município, em conformidade com a Lei nº 10.709/03, que define as responsabilidades dos gestores municipais e estaduais com a oferta do Transporte Escolar.

Parágrafo Único: Durante o percurso do transporte escolar, os estudantes de todas as etapas da educação básica deverão ser acompanhados por um profissional responsável por esta atividade.

Art. 16. O Plano Estadual de Educação de Alagoas e os respectivos Planos Municipais de Educação do Estado deverão incluir objetivos e metas para a Educação do Campo, baseando-se no previsto no Plano Nacional de Educação, considerando a legislação vigente e os documentos de referência em todas as ações relacionadas à Educação do Campo no Estado.

Art. 17. O Sistema Estadual de Educação de Alagoas, incluindo a rede estadual e os Sistemas Municipais desenvolverão amplo processo de colaboração para a oferta da Educação do Campo, organizando e otimizando os meios disponíveis, a saber:

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I. Matrícula unificada da rede pública em cada município com planejamento participativo prévio de prédios, professores e transporte escolar para atender à demanda social.

II. Cooperação pedagógica entre as equipes das redes públicas para o acompanhamento pedagógico das escolas e participação em processos de desenvolvimento rural sustentável;

III. Articulação entre as equipes gestoras da educação pública e as equipes dos demais serviços e políticas públicas, para desenvolver ações coordenadas nas escolas do campo nas áreas de saúde, saneamento, assistência e seguridade social, proteção da infância e adolescência, meio-ambiente, economia solidária, cooperativismo e associativismo, desenvolvimento territorial sustentável e demais políticas públicas voltadas para o campo.

Art. 18. As escolas integrantes do Sistema Estadual de Educação de Alagoas deverão iniciar de imediato o processo de implantação das disposições desta Resolução, devendo num período de quatro anos, contados a partir da data de publicação, funcionarem em consonância com os seus dispositivos.

Art. 19. Esta Resolução entra em vigor na data de sua homologação revogadas as disposições em contrário.

Maceió, 11 de novembro de 2014.

JAIRO JOSÉ CAMPOS DA COSTA

Presidente do Conselho Estadual de Educação de Alagoas

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SÚMULAS DE PROCESSOS

DISCUTIDOS E DELIBERADOS outubro/2014 - outubro/2015

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CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA-CEB

1. CREDENCIAMENTO, AUTORIZAÇÃO E

RECONHECIMENTO.

1.1. Processos nº 1800-10684/2008 SEE/AL - n°

174/2008 CEE/AL. Interessado: Ensino

Fundamental Silva LTDA- ME. Assunto: Solicita

a renovação do credenciamento da instituição

para oferta da Educação Básica e

reconhecimento do Ensino Fundamental – 1º ao

5º ano, da Escola Amigos do ABC, Maceió –

Alagoas. Conselheira Relatora: Lúcia Regueira

Lucena. Parecer nº 324/2014. Conclusão:

Diante do exposto, e em conformidade com a

Resolução Nº 51/2002 CEE/AL e a Resolução Nº

08/2007 CEE/AL, somos de Parecer que:

1. Seja renovado o credenciamento da Escola

Amigos do ABC de Maceió/AL, mantido por

Ensino Fundamental Silva LTDA-ME, para ofertar

a Educação Básica, por 10 (dez) anos; 2. Seja

reconhecido o Ensino Fundamental - 1º ao 5º ano

por 4 (quatro) anos; 3. Sejam aprovados o

Regimento Escolar, Proposta Pedagógica e

Matrizes Curriculares; e 4. Sejam validados os

estudos anteriormente realizados no Ensino

Fundamental do 1º ao 5º ano da Escola Amigos

do ABC. (Maceió,18/11/2014).

* RESOLUÇÃO nº 42/2014 – CEE/AL.

EMENTA: Concede a renovação do

credenciamento da instituição para oferta da

Educação Básica e reconhecimento do Ensino

Fundamental -1º ao 5º ano, da Escola Amigos do

ABC, mantido pela Ensino Fundamental Silva

LTDA-ME, em Maceió- Alagoas, e dá outras

providências.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE

ALAGOAS, no uso de suas atribuições, de

conformidade com o Parecer N° 324/2014 - CEB-

CEE/AL, aprovado na Sessão Plenária Ordinária

de 25/11/2014,

RESOLVE:

Art. 1º - Conceder a renovação do

credenciamento da instituição da Escola Amigos

do ABC de Maceió- Alagoas, mantido pela Maria

Zilda da Silva, por 10 (dez) anos;

Art. 2º- Conceder o reconhecimento do Ensino

Fundamental - 1º ao 5º ano, por 4 (quatro ) anos;

Art. 3º - Aprovar o Regimento Escolar, Proposta

Pedagógica e Matrizes Curriculares;

Art. 4º - Validar os estudos anteriormente

realizados no Ensino Fundamental- 1° ao 5° ano

da Escola Amigos do ABC.

Art. 5º - Esta Resolução entra em vigor após sua

homologação, salvo às disposições em contrário.

Maceió-AL, 25 /11/2014.

CONSª ANA MÁRCIA CARDOSO FERREIRA

Presidente da Sessão Plenária do CEE/AL

1.2. Processos nº 1800-22131/2009 SEE/AL e

Nº 429/2010 CEE/AL. Interessado: Colégio

Pedro Morais LTDA. Assunto: Solicita o

credenciamento da instituição para oferta da

Educação Básica e autorização para o Ensino

Fundamental – 1º ao 9º ano, da Escola Pedro

Morais, Maceió/AL. Conselheira Relatora:

Esmeralda Moura. Parecer nº 330/2014.

Conclusão: Diante do exposto e com base na

LDB Nº 9394/96 e nas Resoluções Nº 51/2002

Nº 08/2007 CEE/AL, somos de parecer que: I-

Seja concedido o credenciamento da Escola

Pedro Morais localizada a Rua A 15, Nº 155,

Conjunto Benedito Bentes e mantida pelo Colégio

Pedro Morais LTDA, em Maceió/Alagoas, para a

oferta da Educação Básica, por dez (10) anos; II-

Seja concedida a autorização do Ensino

Fundamental – 1º ao 9º ano por dois (02) anos a

referida instituição de ensino; III- Sejam

validados os estudos realizados anteriormente no

Ensino Fundamental – 1º ao 9º ano; IV-

Determinar à entidade mantenedora da Escola

Pedro Morais que apresente a 1ª CRE-SEE/AL no

prazo de trinta (30) dias a contar da publicação

deste parecer: a) O Regimento Escolar e a

Proposta Pedagógica conforme preceitua a LDB

Nº 9394/96 e as Resoluções Nº 51/2002 e Nº

08/2007 CEE/AL. Atentando ainda para a

sequência da numeração dos artigos e as

denominações dos títulos e capítulos no

CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

Processos analisados e aprovados no período de outubro de 2014 a outubro de 2015.

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Regimento e a correlação dos dois documentos;

b) As Matrizes Curriculares conforme preceitua a

Resolução Nº 7 DE 14 de dezembro de 2010 do

Conselho Nacional de Educação- CNE, que fixa

as Diretrizes Curriculares para o Ensino

Fundamental de nove anos; V - O não

cumprimento da determinação no prazo acima

constante, invalidará as concessões dos incisos I

a III.

* RESOLUÇÃO Nº. 48/2014 – CEE/AL

EMENTA: Concede o credenciamento da

instituição para oferta da Educação Básica e

autorização do Ensino Fundamental - 1º ao 9º

ano da ESCOLA PEDRO MORAIS, mantida pelo

Colégio Pedro Morais LTDA e dá outras

providências.

O PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL

DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS, no uso de suas

atribuições, de conformidade com o Parecer N°

330/2014 CEB-CE/AL, aprovado no Pleno

ordinário de 25/11/2014.

RESOLVE:

Art. 1º— Conceder o credenciamento da Escola

Pedro Morais, localizada à Rua A 15, Nº 155,

Conjunto Benedito Bentes e mantida pelo Colégio

Pedro Morais LTDA, em Maceió/Alagoas, para a

oferta da Educação Básica, por dez (10) anos;

Art. 2° — Conceder a autorização do Ensino

Fundamental - 1º ao 9º ano, por 02 (dois) anos da

referida instituição de ensino;

Art. 3° — Validar os estudos anteriormente

realizados no Ensino Fundamental – 1º ao 9º ano

Art. 4° — Determinar à entidade mantenedora da

Escola Pedro Morais que apresente à 1ª CRE-

SEE/AL, no prazo de trinta (30) dias a contar da

publicação do parecer Nº330/2014 CEB-SEE/AL:

a) O Regimento Escolar e a Proposta

Pedagógica conforme preceitua a LDB Nº

9394/96 e as Resoluções Nº 51/2002 e Nº

08/2007 CEE/AL. Atentando ainda para a

sequência da numeração dos artigos e as

denominações dos títulos e capítulos no

regimento e a correlação dos dois documentos;

b) As Matrizes Curriculares conforme

preceitua a Resolução Nº 7 de 14 de dezembro

de 2010 do Conselho Nacional de Educação -

CNE, que fixa as Diretrizes Curriculares para o

Ensino Fundamental de nove anos.

Art. 5° O não cumprimento da determinação no

prazo acima constante invalidará as concessões

dos incisos I a III.

Art. 6° — Esta Resolução entra em vigor a partir

da sua homologação, salvo disposições em

contrário.

Maceió-AL, 27/11/2014.

CONSª ANA MÁRCIA CARDOSO FERREIRA

Presidente da Sessão Plenária do CEE/AL

1.3. Processos nº 1800 005911-8/2005 SEE/AL -

Nº 495/2010 CEE/AL. Interessado: Centro

Educacional Santa Terezinha - CEST. Assunto:

Solicita a renovação do Credenciamento da

instituição e o reconhecimento para o Ensino

Fundamental – 1º ao 5º ano, do Centro

Educacional Santa Terezinha, em Maceió - Al.

Conselheira Relatora: Maria José Alves Costa.

Parecer nº 89/2015 CEB-CEE/AL. Conclusão:

Diante do exposto e com base no atendimento

aos preceitos legais, somos de parecer que:

I - Seja concedida a renovação do

Credenciamento ao Centro

Educacional Santa Terezinha, em

Maceió - Al, mantida pelo Centro

Educacional Santa Terezinha -

CEST, por 10 (dez) anos;

II - Seja concedido o

Reconhecimento para o Ensino

Fundamental – 1º ao 5º ano por 04

(quatro) anos;

III - Sejam validados os estudos

realizados anteriormente do Ensino

Fundamental do 1º ao 5º ano;

V - Sejam aprovados o Regimento

Escolar, a Proposta Pedagógica e a

Matriz Curricular. É o parecer, S.M.J.

(Maceió, 22/09/2015).

*RESOLUÇÃO nº 24/2015 – CEE/AL

EMENTA: Concede a renovação do

Credenciamento da Instituição Centro

Educacional Santa Terezinha e o

reconhecimento do Ensino Fundamental do 1º ao

5º ano, mantida pelo Centro Educacional Santa

Terezinha - CEST, em Maceió, Alagoas, e dá

outras providências.

O PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL

DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS, no uso de suas

atribuições, de conformidade com o Parecer N°

89/2015 - CEB-CEE/AL, aprovado na Sessão

Plenária ordinária de 29/09/2015,

RESOLVE:

Art. 1º - Conceder a renovação do

Credenciamento ao Centro Educacional Santa

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Terezinha, em Maceió - Al, mantida pelo Centro

Educacional Santa Terezinha - CEST, por 10

(dez) anos;

Art. 2º - Conceder o Reconhecimento para o

Ensino Fundamental – 1º ao 5º ano por 04

(quatro) anos;

Art. 3º - validar os estudos realizados

anteriormente do Ensino Fundamental do 1º ao 5º

ano;

Art. 4º - Aprovar o Regimento Escolar, a Proposta

Pedagógica e a Matriz Curricular;

Art. 5º - Esta Resolução entra em vigor após sua

homologação, salvo as

disposições em contrário.

Maceió, 06 de outubro de 2015.

CONSº JAIRO JOSÉ CAMPOS DA COSTA

Presidente do CEE/AL

1.4. Processos nº 149/2015 CEE/AL

Interessado: Serviço Social da Indústria - SESI.

Assunto: Solicitação de alteração na

denominação da Escola SESI, em Maceió/AL.

Conselheiro Relator:. Hallisson Oliveira

Cardoso Parecer nº. 61 /2015. Conclusão:

Diante da análise do processo e conforme

Resolução Nº 51/2002 somos favoráveis que:

1. Seja declarada a alteração na denominação da

Escola SESI, localizada à Rua General Hermes,

487, Centro, Maceió/AL e mantida pelo Serviço

Social da Indústria, para Escola SESI de

Educação Básica Industrial Abelardo Lopes;

2. Seja determinado ao representante legal da

instituição que proceda com a alteração do nome

da escola e do CNPJ, em todos os documentos

escolares, inclusive, no Regimento Escolar e

Proposta Pedagógica, no prazo máximo, de trinta

(30) dias a contar da publicação deste parecer,

encaminhando a 1ª coordenadoria Regional de

Ensino – CRE, cópias da documentação alterada,

para que se proceda com a verificação do

atendimento ao determinado e posterior

arquivamento no processo de regularização

escolar. É o parecer, S.M.J. (Maceió,

07/07/2015).

*RESOLUÇÃO Nº 06/2015 – CEE/AL

EMENTA: Declara a alteração na denominação

da Escola SESI, mantida pelo Serviço Social da

Indústria em Maceió - Alagoas e dá outras

providências.

O PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL

DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS, no uso de suas

atribuições, de conformidade com o Parecer N°

61/2015 CEB-CEE/AL, aprovado no Pleno

Ordinário de 28/07/2015.

RESOLVE:

Art.1º - Declarar a alteração na denominação da

Escola SESI, localizada à Rua General Hermes,

487, Centro e mantida pelo Serviço Social da

Indústria, para Escola SESI de Educação Básica

Industrial Abelardo Lopes;

Art. 2° - Determinar ao representante legal da

instituição que proceda com a alteração do nome

da escola e do CNPJ, em todos os documentos

escolares, inclusive, no Regimento Escolar e

Proposta Pedagógica, no prazo máximo, de trinta

dias a contar da publicação do parecer Nº

61/2015 CEB-CEE/AL, encaminhando a 1ª

Coordenadoria Regional de Ensino – CRE, cópias

da documentação alterada, para que se proceda

com a verificação do atendimento ao determinado

e posterior arquivamento no processo de

regularização escolar.

Art. 3° - Esta Resolução entra em vigor a partir

de sua homologação, salvo as disposições em

contrário.

Maceió-AL, 04 /08/2015.

CONSª ANA MÁRCIA CARDOSO FERREIRA

Presidente da Sessão Plenária do CEE/AL

2. ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES

ESCOLARES E VALIDAÇÃO DOS ESTUDOS

2.1. Processos nº 1800002229/2012 SEE/AL e

Nº 50/2012 CEE/AL. Interessado: Zilda Velozo

de Andrade. Assunto: Solicita o encerramento

das atividades escolares e validação dos estudos

realizados no período de 1998 a 2003, no Ensino

Fundamental – 1ª a 8ª série e do Ensino Médio –

1º ao 3º ano, sem habilitação profissional do

Colégio Sagrado Coração de Maria em

Maceió/AL. Conselheiro Relator: Hallisson

Oliveira Cardoso. Parecer nº 329/2014.

Conclusão: Diante do exposto e com base na

legislação vigente, somos de parecer que: I- Seja

declarada a extinção do Colégio Sagrado

Coração de Maria, localizado à Rua Cônego

Costa, 3863, Bebedouro, mantido por Zilda

Velozo de Andrade, em Maceió/Alagoas; II-

Sejam validados os estudos ofertados, pela

instituição em tela, no Ensino Fundamental – 1ª a

8ª série e no Ensino Médio- 1º ao 3º ano, sem

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habilitação profissional, no período de 1998 a

2003; e III- Seja determinado à entidade

mantenedora do Colégio Sagrado Coração de

Maria, que organize todo o acervo documental,

depositando-o na 1ª CRE-SEE/AL, para que se

mantenha o registro da vida escolar dos alunos a

qualquer tempo. (Maceió, 19/11/2014).

* RESOLUÇÃO Nº 47/2014 – CEE/AL

EMENTA: Declara a extinção das atividades

escolares e concede validação dos estudos

ofertados no Ensino Fundamental, da 1ª a 8ª

série e no Ensino Médio, 1ª a 3ª, série, sem

habilitação profissional, no período de 1998 a

2003, do COLÉGIO SAGRADO CORAÇÃO DE

MARIA, mantido por Zilda Velozo de Andrade e

dá outras providências.

O PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL

DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS, no uso de suas

atribuições, de conformidade com o Parecer N°

329/2014 CEB-CEE/AL, aprovado no Pleno

Ordinário de 25/11/2014.

RESOLVE:

Art.1º - Declarar a extinção do Colégio Sagrado

Coração de Maria, localizado à Rua Cônego

Costa, 3863, Bebedouro, mantido por Zilda

Velozo de Andrade, em Maceió/Alagoas;

Art. 2° - Validar os estudos ofertados pela

instituição em tela, no Ensino Fundamental – 1ª a

8ª série e no Ensino Médio – 1ª à 3ª série, sem

habilitação profissional, no período de 1998 a

2003;

Art. 3° - Determinar à entidade mantenedora do

colégio Sagrado Coração de Maria, que organize

todo o acervo documental, depositando-o na 1ª

CRE-SEE/AL, para que se mantenha o registro

da vida escolar dos alunos a qualquer tempo.

Art. 4° - Esta Resolução entra em vigor a partir

de sua homologação, salvo as disposições em

contrário.

Maceió-AL, 27 /11/2014.

JAIRO JOSÉ CAMPOS DA COSTA

Presidente do CEE/AL

2.2. Processos 1800003406/2012 SEE/AL e Nº

111/2012 -CEE/AL Interessado: Vera Lúcia

Ferreira da Silva ME. Assunto: Solicitação de

encerramento das atividades da Escola de Ensino

Fundamental Raio de Luz, em Penedo/AL.

Conselheiro Relator:. Hallisson Oliveira

Cardoso. Parecer nº. 66/2015. Conclusão:

Diante da análise do processo e conforme

relatório da visita “ in loco” somos favoráveis que:

1- Seja declarado o encerramento das atividades

da Escola de Ensino Fundamental Raio de Luz,

localizada à Rua João Ramalho, 1018, Santa

Luzia, Penedo/AL e mantida por Vera Lúcia

Ferreira da Silva ME, em Penedo /AL;

2- Sejam validados os estudos ofertados pela

Escola de Ensino Fundamental Raio de Luz, no

Ensino Fundamental – 1º ao 4º ano, no período

de 2006 a 2009;

3-Seja determinado à mantenedora da instituição

em tela, que deposite todo o acervo documental

da instituição devidamente organizado, na 9ª

Coordenadoria Regional de Ensino - CRE, no

prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação

deste parecer, para que se garanta a expedição

de documentos escolares dos seus alunos a

qualquer tempo.

4- Proceda-se com o arquivamento do processo

Nº 5688-0/2008 SEE/AL e Nº 519/2010 CEE/AL,

solicitando credenciamento da instituição para

oferta da Educação Básica e autorização para o

Ensino Fundamental- 1º ao 5º ano que se

encontra tramitando neste conselho. É o parecer,

S.M.J. (Maceió, 07/07/2015).

*RESOLUÇÃO Nº 07/2015 – CEE/AL

EMENTA: Declara a extinção das atividades

escolares e concede validação dos estudos

ofertados no Ensino Fundamental, do 1º ao 4º

ano, no período de 2006 a 2009, da ESCOLA DE

ENSINO FUNDAMENTAL RAIO DE LUZ,

mantida por Vera Lúcia Ferreira da Silva – ME,

em Penedo - Alagoas e dá outras providências.

O PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL

DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS, no uso de suas

atribuições, de conformidade com o Parecer N°

66/2015 CEB-CEE/AL, aprovado no Pleno

Ordinário de 28/07/2015.

RESOLVE:

Art.1º - Declarar a extinção da Escola de Ensino

Fundamental Raio de Luz, localizada à Rua João

Ramalho, 1018, Santa Luzia, mantida por Vera

Lúcia Ferreira da Silva ME, em Penedo/Alagoas;

Art.2° - Validar os estudos ofertados pela

instituição em tela, no Ensino Fundamental – 1º

ao 4º ano, no período de 2006 a 2009;

Art.3° - Determinar à entidade mantenedora da

instituição em tela, que organize todo o acervo

documental, depositando-o na 9ª CRE-SEE/AL,

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no prazo de 30(trinta) dias a contar da publicação

do Parecer Nº 66/2015CEB- CEE/AL para que se

garanta a expedição de documentos escolares

dos seus alunos a qualquer tempo.

Art.4°- Determinar que se proceda com o

arquivamento do processo Nº 5688-02008

SEE/AL e Nº 519/2010 CEE/AL, solicitando

credenciamento da instituição para oferta da

Educação Básica e autorização para o Ensino

Fundamental – 1º ao 5º ano que se encontra

tramitando no CEE/AL;

Art.5° - Esta Resolução entra em vigor a partir de

sua homologação, salvo as disposições em

contrário.

Maceió-AL, 04 /08/2015

CONSª ANA MÁRCIA CARDOSO FERREIRA

Presidente da Sessão Plenária do CEE/AL

2.3. Processos 1800011268/2014 SEE/AL e Nº

138/2015-CEE/AL Interessado: Maria Alcina

Lopes Idalino Assunto: Solicitação de

encerramento das atividades da Escola São José,

em Penedo/AL. Conselheiro Relator: Hallisson

Oliveira Cardoso. Parecer nº 68/2015.

Conclusão: Diante da análise do processo e

conforme relatório da visita “ in loco” somos

favoráveis que:

1- Seja declarado o encerramento das atividades

da Escola São José, localizada à Rua João

Pessoa, 35, Centro, Penedo/AL e mantida por

Maria Alcina Lopes Idalino, em Penedo /AL;

2- Sejam validados os estudos ofertados pela

Escola São José, no Ensino Fundamental – 1º ao

9º ano, no período de 1993 a 2012 e no Ensino

Médio – 1º ao 3º ano, sem habilitação

profissional, nos anos de 2001 e 2002;

3-Seja determinado à mantenedora da instituição

em tela, que deposite todo o acervo documental

da instituição devidamente organizado, na 9ª

Coordenadoria Regional de Ensino - CRE, no

prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação

deste parecer, para que se garanta a expedição

de documentos escolares dos seus alunos a

qualquer tempo. É o parecer, S.M.J. (Maceió,

18/08/2015).

* RESOLUÇÃO Nº 19 /2015 – CEE/AL

EMENTA: Declara a extinção das atividades

escolares e concede validação dos estudos

ofertados no Ensino Fundamental, do 1º ao 9º

ano, no período de 1993 a 2012 e no Ensino

Médio, 1ª a 3ª série, sem habilitação profissional,

nos anos de 2001 a 2002, da ESCOLA SÃO

JOSÉ, mantida por Maria Alcina Lopes Idalino,

em Penedo-Alagoas, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL

DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS, no uso de suas

atribuições, de conformidade com o Parecer N°

68/2015 CEB-CEE/AL, aprovado no Pleno

Ordinário de 25/08/2015.

RESOLVE:

Art.1º - Declarar a extinção da Escola São José,

localizada à Rua João Pessoa, 35, Centro, em

Penedo/Alagoas e mantida por Maria Alcina

Lopes Idalino;

Art.2° - Validar os estudos ofertados pela

instituição em tela, no Ensino Fundamental – 1º

ao 9º ano, no período de 1993 a 2012 e no

Ensino Médio – 1ª a 3ª série, sem habilitação

profissional, nos anos de 2001 e 2002;

Art.3° - Determinar à entidade mantenedora da

Escola São José, que deposite todo o acervo

documental da instituição devidamente

organizado, na 9ª Coordenadoria Regional de

Ensino – CRE, no prazo de 30 (trinta) dias a

contar da publicação do Parecer 68/2015 CEB-

CEE/AL, para que se garanta a expedição de

documentos escolares dos seus alunos a

qualquer tempo;

Art.4° - Esta Resolução entra em vigor a partir de

sua homologação, salvo as disposições em

contrário.

Maceió-AL, 31/08/2015

CONSª ANA MÁRCIA CARDOSO FERREIRA

Presidente da Sessão Plenária do CEE/AL

3. EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS

3.1. Processos nº 1800 012179/2014 SEE/AL e

584/2014 CEE/AL. Interessado: Luiz Carlos dos

Santos Amorim – Laisy Amorim Farias de

Almeida. Assunto: Equivalência de Estudos no

Exterior. Conselheiro Relator: Hallisson Oliveira

Cardoso. Parecer nº 21/2015. Conclusão:

Deliberamos pela equivalência de estudos

realizados no exterior, no 3º ano de Ensino

Médio, da estudante Laisy Amorim Farias de

Almeida, podendo esta dá continuidade aos seus

estudos em nosso país. (Maceió, 07/04/2015).

3.2. Processos nº 1800 013385/2014 SEE/AL e

33/2015 CEE/AL. Interessado: Thais Elizabeth

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Pane Vieira. Assunto: Equivalência de Estudos

no Exterior. Conselheira Relatora: Ana Márcia

Cardoso Ferreira. Parecer nº 36/2015.

Conclusão: Apesar de não haver tradução para

Língua Portuguesa de alguns períodos cursados

pela estudante no exterior, a mesma concluiu a 1ª

série do Ensino Médio com promoção para o ano

seguinte, desta forma deliberamos pela

equivalência de estudos realizados no exterior, na

1ª série de Ensino Médio, da estudante Thais

Elizabeth Pane Vieira, podendo esta dá

continuidade aos seus estudos na 2ª série do

Ensino Médio em nosso país. (Maceió,

30/06/2015).

3.3. Processos nº 1800 012424/2014 SEE/AL e

583/2014 CEE/AL. Interessado: Vanderleia

Antonia Guaris Costa – Emilly Guaris Costa.

Assunto: Equivalência de Estudos Realizados no

Exterior. Conselheira Relatora: Hallisson

Oliveira Cardoso. Parecer nº 20/2015.

Conclusão: Frente ao exposto deliberamos pela

equivalência de estudos realizados na escola

estrangeira, no 3º ano do Ensino Médio, pela

estudante Emilly Guaris Costa, podendo esta dá

continuidade aos seus estudos em nosso país.

(Maceió, 05/05/2015).

3.4. Processos nº 013006/2014 SEE/AL e

590/2014 CEE/AL. Interessado: Cláudia Rejane

Araújo Cavalcante - Vanessa Araújo Cavalcante.

Assunto: Equivalência de Estudos realizados no

exterior Conselheiro Relator: Murilo Firmino da

Silva. Parecer nº 15/2015. Conclusão:

Considerando que a documentação expedida

pela escola estrangeira não vir revestida das

formalidades consulares e que a estudante é

menor de idade, determinamos que: 1. A

estudante Vanessa Araújo Cavalcante seja

submetida a exames de reclassificação na escola

que a acolher; 2. Os exames de reclassificação

deverão atender as determinações legais que

são: banca examinadora, assentamento dos

resultados em ficha individual e arquivamento à

pasta individual do estudante; 3. Os resultados

dos exames ao qual a estudante for submetido

deverão constar em Ata Especial; 4. Este Parecer

deve ser arquivado para que possa legitimar as

anotações que constarão no Histórico Escolar da

estudante. Este é o nosso Parecer S.M.J.

(10/02/2015).

3.5. Processos nº 000281/2014 SEE/AL e

505/2014 CEE/AL. Interessado: Aleksandro

Alves dos Santos - Júlio César Vieira de Lima.

Assunto: Equivalência de Estudos realizados no

exterior. Conselheiro Relator: Hallisson Oliveira

Cardoso. Parecer nº 16/2015. Conclusão:

Considerando que a documentação expedida

pela escola estrangeira não vir revestida das

formalidades consulares e que a estudante é

menor de idade, determinamos que: 1. O

estudante Júlio César Vieira de Lima seja

submetido aos exames de reclassificação na

escola que a acolher; 2. Os exames de

reclassificação deverão atender as determinações

legais que são: banca examinadora,

assentamento dos resultados em ficha individual

e arquivamento à pasta individual do estudante;

3. Os resultados dos exames ao qual a estudante

for submetido deverão constar em Ata Especial;

4. Este Parecer deve ser arquivado para que

possa legitimar as anotações que constarão no

Histórico Escolar da estudante. Este é o nosso

Parecer S.M.J. (10/02/2015).

3.6. Processos nº 011984/2014 SEE/AL e

569/2014 CEE/AL. Interessado: Lucélia

Salustiano dos Santos - Rafael Silva Santos.

Assunto: Equivalência de Estudos realizados no

exterior. Conselheiro Relator: Hallisson Oliveira

Cardoso. Parecer nº 17/2015. Conclusão:

Considerando que a documentação expedida

pela escola estrangeira não vir revestida das

formalidades consulares e que a estudante é

menor de idade, determinamos que: 1. O

estudante Rafael Silva Santos seja submetido aos

exames de reclassificação na escola que a

acolher; 2. Os exames de reclassificação deverão

atender as determinações legais que são: banca

examinadora, assentamento dos resultados em

ficha individual e arquivamento à pasta individual

do estudante; 3. Os resultados dos exames ao

qual a estudante for submetido deverão constar

em Ata Especial; 4. Este Parecer deve ser

arquivado para que possa legitimar as anotações

que constarão no Histórico Escolar da estudante.

Este é o nosso Parecer S.M.J. (10/02/2015).

3.7. Processos nº 1800 012424/2014 SEE/AL e

583/2014 CEE/AL. Interessado: Vanderleia

Antônia Guaris Costa - Emilly Guaris Costa.

Assunto: Equivalência de Estudos realizados no

exterior. Conselheiro Relator: Hallisson Oliveira

Cardoso. Parecer nº 20/2015. Conclusão:

Frente ao exposto deliberamos pela equivalência

de estudos realizados na escola estrangeira, no

3° ano do Ensino Médio, pela estudante Emilly

Guaris Costa, podendo dá continuidade aos seus

estudos em nosso país. Este é o nosso Parecer

S.M.J. (05/05/2015).

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3.8. Processos nº 02179/2014 SEE/AL e

584/2014 CEE/AL. Interessado: Luiz Carlos dos

Santos Amorim - Laisy Amorim Farias de Almeida.

Assunto: Equivalência de Estudos realizados no

exterior. Conselheiro Relator: Hallisson Oliveira

Cardoso. Parecer nº 21/2015. Conclusão:

Deliberamos pela equivalência de estudos

realizados no exterior, no 3° ano de Ensino

Médio, da estudante Laisy Amorim Farias de

Almeida, podendo esta dá continuidade aos seus

estudos em nosso país. Este é o nosso Parecer

S.M.J. (05/05/2015).

3.9. Processos nº 013134/2014 SEE/AL e

29/2015 CEE/AL. Interessado: Lucyhane

Medeiros de Holanda Cavalcante - Lucas Ítalo de

Holanda Cavalcante. Assunto: Equivalência de

Estudos realizados no exterior. Conselheiro

Relator: Hallisson Oliveira Cardoso. Parecer nº

29/2015. Conclusão: Frente ao acima exposto

deliberamos pela equivalência de estudos no 9°

ano do Ensino Fundamental, podendo Lucas

Ítalo de Holanda Cavalcante dá continuidade

aos seus estudos na 1ª série do Ensino Médio em

qualquer instituição de ensino em nosso país.

Este é o nosso Parecer S.M.J. (05/05/2015).

3.10. Processos nº 012891/2014 SEE/AL e

32/2015 CEE/AL. Interessado: Cristiane Magda

de Oliveira Bertho Pereira - Luis Arthur de Oliveira

Bertho Pereira. Assunto: Equivalência de

Estudos realizados no exterior. Conselheiro

Relator: Hallisson Oliveira Cardoso. Parecer nº

22/2015. Conclusão: Deliberamos pela

equivalência de estudos realizados no exterior, no

2° ano de Ensino Médio, podendo o estudante

Luis Arthur de Oliveira Bertho Pereira dá

continuidade aos seus estudos no 3° ano do

Ensino Médio em nosso país. Este é o nosso

Parecer S.M.J. (05/05/2015).

3.11. Processos nº 13390/2014 SEE/AL e

62/2015 CEE/AL. Interessado: Vânia Brandão

de Britto - Beatriz Brandão de Britto Barbosa

Leão. Assunto: Equivalência de Estudos

realizados no exterior. Conselheiro Relator:

Hallisson Oliveira Cardoso. Parecer nº 23/2015.

Conclusão: Deliberamos pela equivalência de

estudos realizados no exterior por Beatriz

Brandão de Britto Barbosa Leão.no 3° ano de

Ensino Médio, podendo a estudante dá

continuidade aos seus estudos em nosso país.

Este é o nosso Parecer S.M.J. (05/05/2015).

3.12. Processos nº 1800 000188/2015 SEE/AL e

63/2015 CEE/AL. Interessado: Stefanne

Germane Dimonte - Franco Rocco Dimonte.

Assunto: Equivalência de Estudos realizados no

exterior. Conselheiro Relator: Hallisson Oliveira

Cardoso. Parecer nº 24/2015. Conclusão:

Fundamentados na Resolução n° 08/2007 CEB-

CEE/AL, deliberamos pelo encaminhamento do

estudante a qualquer instituição de ensino em

nosso país no 2° do Ensino Fundamental. Este é

o nosso Parecer S.M.J. (05/05/2015).

3.13. Processos nº 000212/2015 SEE/AL e

30/2015 CEE/AL. Interessado: Semhia

Bomansour - Beatriz Ristau Bomansour da

Rocha. Assunto: Equivalência de Estudos

realizados no exterior. Conselheiro Relator:

Hallisson Oliveira Cardoso. Parecer nº 30/2015.

Conclusão: Deliberamos pela equivalência de

estudos realizados no exterior, no 2° ano de

Ensino Médio por Beatriz Ristau Bomansour da

Rocha, podendo a dá continuidade aos seus

estudos em nosso país no 3° ano do Ensino

Médio. Este é o nosso Parecer S.M.J.

(05/05/2015).

3.14. Processos nº 1800 004299/2015 SEE/AL e

125/2014 CEE/AL. Interessado: Wolney Ramos

Soares - Laila Fontan Soares. Assunto:

Equivalência de Estudos realizados no exterior.

Conselheira Relatora: Ana Márcia Cardoso

Ferreira. Parecer nº 34/2015. Conclusão:

Cumpridas todas as determinações legais,

deliberamos pela equivalência de estudos

realizados nos exterior de Laila Fontan Soares

na 2ª série do Ensino Médio, podendo a

estudante dá continuidade a seus estudos na 3ª

série do Ensino Médio no Brasil. Este é o nosso

Parecer S.M.J. (30/06/2015).

3.15. Processos nº 1800 003279/2014 SEE/AL e

126/2014 CEE/AL. Interessado: Alexandre

Campos Rull - Elmer Fabrício Morales Jara.

Assunto: Equivalência de Estudos realizados no

exterior. Conselheira Relatora: Ana Márcia

Cardoso Ferreira. Parecer nº 35/2015.

Conclusão: Cumpridas todas as determinações

legais, deliberamos pela revalidação de

Certificados de conclusão de estudos realizados

nos exterior de Elmer Fabrício Morales Jara,

podendo o mesmo dá continuidade a seus

estudos no Brasil. Este é o nosso Parecer S.M.J.

(30/06/2015).

3.16. Processos nº 1800 001404/2014 SEE/AL e

137/2014 CEE/AL. Interessado: Piermaria Rosso

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Di San Secondo. Assunto: Equivalência de

Estudos realizados no exterior. Conselheira

Relatora: Ana Márcia Cardoso Ferreira. Parecer

nº 33/2015. Conclusão: Cumpridas todas as

determinações legais, deliberamos pela

convalidação do Certificado de conclusão do

Ensino Médio, de Piermaria Rosso Di San

Secondo, realizados nos exterior. Este é o nosso

Parecer S.M.J. (30/06/2015).

3.17. Processos nº 1800 013385/2014 SEE/AL e

33/2015 CEE/AL. Interessado: Thais Elizabeth

Pane Vieira. Assunto: Equivalência de Estudos

no Exterior. Conselheira Relatora: Ana Márcia

Cardoso Ferreira. Parecer nº 36/2015.

Conclusão: Deliberamos pela equivalência de

estudos realizados no exterior, na 1ª série de

Ensino Médio, da estudante Thais Elizabeth Pane

Vieira, podendo esta dá continuidade aos seus

estudos na 2ª série do Ensino Médio em nosso

país.Este é o nosso Parecer. S.M.J. (30/06/2015).

3.18. Processos nº 1800 001216/2013 SEE/AL e

142/2013 CEE/AL. Interessado: Stefanne

Germane Dimonte. Assunto: Equivalência de

Estudos realizados no exterior. Conselheira

Relatora: Ana Márcia Cardoso Ferreira. Parecer

nº 37/2015. Conclusão: Pelo exposto somos de

Parecer pela Equivalência dos Estudos realizados

por Stefanne Germane Dimonte , na Scuola

Statale Don Milani - Dessano, Milão, Itália,

estando a estudante apta a prosseguir seus

estudos no Ensino Médio. Este é o nosso Parecer

S.M.J. (07/07/2015).

3.19. Processos nº 1800 006474/2015 SEE/AL e

153/2015 CEE/AL. Interessado: Lourival José

dos Santos. Assunto: Equivalência de Estudos

realizados no exterior. Conselheira Relatora:

Bárbara Heliodora Costa e Silva. Parecer nº

75/2015. Conclusão: Pelo exposto somos de

Parecer que o aluno Alejandro Rodrigo Nardella

dê continuidade aos seus estudos em nosso país,

no 5° ano do Ensino Fundamental no Sistema

Educacional do Brasil. Este é o nosso Parecer

S.M.J. (18/08/2015).

3.20. Processos nº 1800 004789/2015 SEE/AL e

142/2015 CEE/AL. Interessado: Edgard Norões

Rodrigues da Matta. Assunto: Equivalência de

Estudos realizados no exterior. Conselheira

Relatora: Bárbara Heliodora Costa e Silva.

Parecer nº 77/2015. Conclusão: Somos de

Parecer que sejam homologados os estudos para

conclusão da 2ª série do Ensino Médio,

realizados no exterior pelo aluno Guilherme

Lopes da Matta, e que o mesmo prossiga com

seus estudos em nosso país, no 3° ano do Ensino

Médio no Sistema Educacional do Brasil. Este é o

nosso Parecer S.M.J. (18/08/2015).

3.21. Processos nº 1800 005570/2015 SEE/AL e

141/2015 CEE/AL. Interessado: Roberta Lins de

Albuquerque. Assunto: Equivalência de Estudos

realizados no exterior. Conselheira Relatora:

Bárbara Heliodora Costa e Silva. Parecer nº

85/2015. Conclusão: Somos de Parecer que

sejam homologados os estudos para conclusão

da 2ª série do Ensino Médio, realizados no

exterior pela aluna Maria Eduarda Lins de

Albuquerque Nonô, e que a mesma prossiga

com seus estudos em nosso país, no 3° ano do

Ensino Médio no Sistema Educacional do Brasil.

Este é o nosso Parecer S.M.J. (18/08/2015).

3.22. Processos nº 1800 005513/2015 SEE/AL e

140/2015 CEE/AL. Interessado: Carlos Filipe

Inácio de Melo. Assunto: Equivalência de

Estudos realizados no exterior. Conselheira

Relatora: Bárbara Heliodora Costa e Silva.

Parecer nº 81/2015. Conclusão: Somos de

Parecer que a aluna Raquel Fieis de Melo dê

continuidade aos seus estudos em nosso país, no

7° ano do Ensino Fundamental do Sistema

Educacional do Brasil. Este é o nosso Parecer

S.M.J. (18/08/2015).

3.23. Processos nº 1800 005578/2015 SEE/AL e

154/2015 CEE/AL. Interessado: Cristina Amaro

Viana Meireles. Assunto: Equivalência de

Estudos realizados no exterior. Conselheira

Relatora: Bárbara Heliodora Costa e Silva.

Parecer nº 82/2015. Conclusão: Considerando

que não fora cumprida a formalidade consular

que atesta a autenticidade da documentação

escolar expedida pelo Collège Jules Romains,

Paris, França retornem-se os autos para o setor

responsável, NURGSEE- URADE/SEE, da 1ª

Coordenadoria de Ensino SEE/AL, para que junto

a interessada, solicite que seja apensado ao

processo em tela, documento, que informe sobre

a autenticidade exigida para que seja

regularizada a equivalência de estudos solicitada

pela Srª Cristina Amaro Viana Meireles. Cumprida

a exigência o NURGSEE- URADE/SEE, da 1ª

Coordenadoria de Ensino SEE/AL, deverá

retornar ao CEE/AL o referido processo para que

se proceda a conclusão da solicitação de

equivalência de estudos de ALINE VIANA DIAS.

Este é o nosso Parecer S.M.J. (18/08/2015).

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3.24. Processos nº 1800 005514/2015 SEE/AL e

149/2015 CEE/AL. Interessado: Carlos Filipe

Inácio de Melo. Assunto: Equivalência de

Estudos realizados no exterior. Conselheira

Relatora: Bárbara Heliodora Costa e Silva.

Parecer nº 80/2015. Conclusão: Somos de

Parecer que o estudante João Pedro Fiéis de

Mello tenha seus estudos validados pelo Sistema

Educacional Brasileiro e, que o mesmo possa

prossegui-los na 2ª série do Ensino Médio, em

nosso país. Este é o nosso Parecer S.M.J.

(18/09/2015).

3.25. Processos nº 1800 007207/2015 SEE/AL e

165/2015 CEE/AL. Interessado: Cinara Luzan

Silva Gama. Assunto: Equivalência de Estudos

realizados no exterior por Paulo Jorge Gama

Kugelmas. Conselheira Relatora: Bárbara

Heliodora Costa e Silva. Parecer nº 84/2015.

Conclusão: Somos de Parecer que sejam

homologados os estudos de equivalência de

Paulo Jorge Gama Kugelmas à conclusão da 3ª

série do Ensino Médio do Sistema Educacional

brasileiro, na Polo High School, Missouri, Estados

Unidos da América, no ano letivo de 2014/2015,

assegurando ao estudante prosseguir seus

estudos em nível superior em nosso país.. Este é

o nosso Parecer S.M.J. (18/09/2015).

3.26. Processos nº 1800 004733/2015 SEE/AL e

139/2015 CEE/AL. Interessado: Arthur Henrique

Brêda. Assunto: Equivalência de Estudos

realizados no exterior por Beatriz Fernandes

Brêda. Conselheira Relatora: Bárbara Heliodora

Costa e Silva. Parecer nº 79/2015. Conclusão:

Somos de Parecer que sejam homologados para

conclusão da 2ª série do Ensino Médio,

realizados no exterior pela aluna BEATRIZ

FERNANDES BRÊDA, e que a mesma prossiga

com seus estudos em nosso país, no 3° ano do

Ensino Médio do Sistema Educacional Brasileiro.

Este é o nosso Parecer S.M.J. (22/09/2015).

3.27. Processos nº 1800 006901/2015 SEE/AL e

164/2015 CEE/AL. Interessado: Maria Júlia

Gadelha Xavier Martins. Assunto: Equivalência

de Estudos realizados no exterior. Conselheira

Relatora: Bárbara Heliodora Costa e Silva.

Parecer nº 101/2015. Conclusão: Somos de

Parecer que sejam homologados os estudos para

conclusão da 3ª série do Ensino Médio,

realizados no exterior pela aluna MARIA Júlia

Gadelha Xavier Martins, e que a mesma

prossiga com seus estudos em nosso país, no

Ensino Superior do Sistema Educacional

Brasileiro. Este é o nosso Parecer S.M.J.

(22/09/2015).

3.28. Processos nº 1800 000205/2015 SEE/AL e

64/2015 CEE/AL. Interessado: Cláudia Padilha

Barbosa Pinaud Calheiros. Assunto:

Equivalência de Estudos realizados no exterior.

Conselheiro Relator: Hallisson Oliveira Cardoso.

Parecer nº 103/2015. Conclusão: Deliberamos

pela equivalência de estudos realizados no

exterior pelo estudante Mathews Barbosa

Pinaud Calheiros no 2° ano do Ensino Médio,

estando apto a dá continuidade aos seus estudos

no 3° ano do Ensino Médio em qualquer

instituição de ensino em nosso país. Este é o

nosso Parecer S.M.J. (01/10/2015).

3.29. Processos nº 1800 007356/2015 SEE/AL e

109/2015 CEE/AL. Interessado: Kristine Serejo

Medeiros Pinaud Calheiros - Karolinne Serejo

Medeiros Pinaud Calheiros. Assunto:

Equivalência de Estudos realizados no exterior.

Conselheiro Relator: Hallisson Oliveira Cardoso.

Parecer nº 109/2015 CEB-CEE/AL. Conclusão:

Deliberamos pela equivalência de estudos

realizados no exterior pela estudante no 3° ano

do Ensino Médio, estando Karolinne Serejo

Medeiros Pinaud Calheiros apta a continuar seus

estudos em qualquer instituição de ensino em

nosso país. Este é o nosso Parecer S.M.J.

(06/10/2015).

3.30. Processos nº 1800 007582/2015 SEE/AL e

110/2015 CEE/AL. Interessado: Sérgio

Wanderley Persiano - Sônia Wanderley da Silva

Persiano. Assunto: Equivalência de Estudos

realizados no exterior. Conselheira Relatora:

Cícera Ferreira da Silva. Parecer nº 110/2015.

Conclusão: Deliberamos pela equivalência de

estudos realizados no exterior pelo estudante

Mathews Barbosa Pinaud Calheiros no 2° ano

do Ensino Médio, estando Sônia Wanderley da

Silva Persiano apta a dá continuidade aos seus

estudos no 3° ano do Ensino Médio em qualquer

instituição de ensino em nosso país. Este é o

nosso Parecer S.M.J. (06/10/2015).

3.31. Processos nº 1800 007992/2015 SEE/AL e

200/2015 CEE/AL. Interessado: Mônica Ferreira

de Brito. Assunto: Equivalência de Estudos

realizados no exterior. Conselheiro Relator:

Hallisson Oliveira Cardoso. Parecer nº 115/2015.

Conclusão: Deliberamos pela equivalência de

estudos realizados no exterior, no 1° ano de

Ensino Médio, pela estudante Mônica Ferreira de

Brito, estando apta a prosseguir com seus

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estudos no 2° ano do Ensino Médio em nosso

país. Este é o nosso Parecer S.M.J. (20/10/2015)

3.32. Processos nº 1800 008211/2015 SEE/AL e

206/2015 CEE/AL. Interessado: Eliane Cristina

Soares Rocha de Lima - Órion Soares Rocha de

Lima. Assunto: Equivalência de Estudos

realizados no exterior. Conselheira Relatora:

Cícera Ferreira da Silva. Parecer nº 116/2015.

Conclusão: Considerando que a documentação

expedida pela escola estrangeira não vir revestida

das formalidades consulares e que o estudante

cursou apenas o 1° ano correspondente ao 1°

ano do Ensino Fundamental no Sistema

Educacional Brasileiro, determinamos que: 1. O

estudante Órion Soares Rocha de Lima seja

submetido a exames de reclassificação na escola

que o acolher; 2. Os exames de reclassificação

deverão atender as determinações contidas no

Parecer n° 145/2013 CEB-CEE/AL que são:

Banca examinadora, assentamento dos

resultados em ficha individual e arquivamento à

pasta individual do estudante; 3. Os resultados

dos Exames deverão constar em Ata Especial; 4.

Este Parecer deve ser arquivado para que possa

legitimar as anotações que constarão no Histórico

Escolar do estudante. Este é o nosso Parecer

S.M.J. (20/10/2015)

3.33. Processos nº 1800 007548/2015 SEE/AL e

185/2015/2015 CEE/AL. Interessado: Ana Luiza

Suruagy Nogueira. Assunto: Equivalência de

Estudos realizados no exterior. Conselheira

Relatora: Cícera Ferreira da Silva. Parecer nº

111/2015. Conclusão: Frente ao acima exposto

deliberamos pela equivalência de estudos

realizados no exterior pela estudante no 2ª série

do Ensino Médio, estando Ana Luzia Suruagy

Nogueira apta a dá continuidade aos seus

estudos na 3ª série do Ensino Médio em

qualquer instituição de ensino em nosso país.Este

é o nosso Parecer. S.M.J. (20/10/2015).

3.34. Processos nº N°1800 004568/2015

SEDUC/AL e 132/2015 CEE/AL. Interessado: :

Laryce Nogueira Buyrs – Anita Maria Nogueira

Sarmento. Assunto: Equivalência de Estudos

realizados no exterior. Conselheira Relatora:

Cícera Ferreira da Silva. Parecer nº 114/2015.

Conclusão: Frente ao acima exposto

deliberamos pela equivalência de estudos

realizados no exterior pela estudante no 2º ano

do Ensino Médio, estando Anita Maria Nogueira

Sarmento apta a dá continuidade aos seus

estudos no 3º série do Ensino Médio em

qualquer instituição de ensino em nosso país.Este

é o nosso Parecer. S.M.J. (20/10/2015).

4. REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR

4.1. Processos nº 1800 002232/2015 e Nº

76/2015 CEE/AL. Interessado: José Edmilson

Lacerda Júnior. Assunto: Regularização de Vida

Escolar. Conselheira Relatora: Cícera Ferreira

da Silva. Parecer nº 31/2015. Conclusão: O

Instituto Federal de Alagoas é parte integrante do

Sistema Federal de Ensino, portanto o Conselho

Estadual de Educação de Alagoas não tem

competência para julgar o caso em tela.

Indeferimos desta forma o pleito de José

Edmilson Lacerda Júnior. (Maceió, 22/09/2015).

4.2. Processos nº 519/2014 CEE/AL.

Interessado: Francisco de Assis do Nascimento.

Assunto: Regularização de Vida Escolar.

Conselheira Relatora: Bárbara Heliodora Costa

e Silva. Parecer nº 001/2015. Conclusão: Com

base nos preceitos legais: Resolução n° 18/2002

CEE/AL, o Parecer n° 144/2013 CEB-CEE/AL e a

Resolução n° 18/2013 CEE/AL, deliberamos pelo

deferimento do pleito formulado por Francisco de

Assis do Nascimento podendo o requerente se

submeter aos Exames Supletivos Especiais, nos

componente curriculares Matemática, Química e

Arte em quaisquer dos Centros de Educação de

Jovens e Adultos - CEJA de Alagoas. É o Parecer

S.M.J (09/12/2014).

4.3. Processos nº 378/2014 CEE/AL.

Interessado: Otto Alex Lima. Assunto:

Regularização de Vida Escolar. Conselheiro

Relator: Hallisson Oliveira Cardoso. Parecer nº

14/2015. Conclusão: Diante do exposto,

deliberamos por deferir o pleito, podendo Otto

Alex Lima, ser submetido aos Exames Supletivos

Especiais nos componentes: Matemática, Física e

Química. É o Parecer S.M.J (10/02/2015).

4.4. Processos nº 568/2014 CEE/AL.

Interessado: Cleiva Eugênia Ferreira de Lima.

Assunto: Regularização de Vida Escolar.

Conselheira Relatora: Bárbara Heliodora Costa

e Silva. Parecer nº 028/2015. Conclusão: Com

base nos preceitos legais: Resolução n° 18/2002

CEE/AL, o Parecer n° 144/2013 CEB-CEE/AL e a

Resolução n° 18/2013 CEE/AL, deliberamos pelo

deferimento podendo a requerente podendo a

requerente Cleiva Eugênia Ferreira de Lima

submeter-se aos Exames Supletivos Especiais,

nos componente curriculares de Matemática e

Química em quaisquer dos Centros de Educação

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de Jovens e Adultos - CEJA de Alagoas. É o

Parecer S.M.J (10/04/2015).

4.5. Processos nº 318/2013 CEE/AL.

Interessado: Arthur Araújo Lima Pontes.

Assunto: Regularização de Vida Escolar.

Conselheira Relatora: Maria José Alves Costa.

Parecer nº 046/2015. Conclusão: Determinamos

que: 1- Seja considerado que houve avanço no

processo escolar do aluno Arthur Araújo Lima

Pontes, em específico, nas séries de conclusão

da etapa do ensino médio; 2- A Escola Municipal

Mário Soares Palmeira, em Palmeira dos

Índios/AL, na qual o aluno matriculou-se para

cursar a 2ª série do ensino médio, realize estudo

de pasta do citado aluno referente à 1ª série do

ensino médio, tendo em vista que, com

encerramento da unidade cenecista, a referida

escola municipal deu continuidade às atividades,

por meio do processo de municipalização do

ensino; 3- A Escola Municipal Mário Soares

Palmeira proceda com a expedição do Histórico

Escolar de Arthur Araújo Lima Pontes contendo

os registros dos estudos cursados na 1ª e 2ª

séries do ensino médio; 4- Concluídos os

procedimentos acima descritos, a Escola

Estadual Ana Lins, em São Miguel dos

Campos/AL, deve emitir o Histórico Escolar do

estudante, fazendo os devidos registros no

espaço destinado a observação, fundamentando

o que consta no Histórico escolar com o número

deste Parecer; 5- O Histórico Escolar deve ser

chancelado pela 2ª Coordenadoria Regional de

Educação a qual a referida escola faz parte; 6- A

Escola Estadual Ana Lins deve arquivar este

parecer (parecer n° 046/2015 CEB-CEE/AL) na

pasta individual do aluno, a fim de legitimar e

salvaguardar a observação que deverá constar no

Histórico Escolar do mesmo. É o Parecer S.M.J

(19/05/2015).

4.6. Processos nº 1800 002232/2015 e CEE/AL

Nº 76/2015. Interessado: José Edmilson Lacerda

Júnior. Assunto: Regularização de Vida Escolar.

Conselheira Relatora: Cícera Ferreira da Silva.

Parecer nº 31/2015. Conclusão: Indeferimos

desta forma o pleito de José Edmilson Lacerda

Júnior. É o Parecer S.M.J. (19/05/2015).

4.7. Processos nº 1800 004404/2015 SEE/AL e

123/2015 CEE/AL. Interessado: Johnnatan

Endryw de Melo Silva. Assunto: Regularização

de Vida Escolar. Conselheira Relatora: Cícera

Ferreira da Silva. Parecer nº 38/2015.

Conclusão: Somos de parecer que: 1- Johnnatan

Endryw de Melo Silva, concluiu o Ensino Médio,

Educação Básica, contudo, sem concluir o curso

Técnico em Rede de Computadores; 2- O

Histórico escolar do requerente seja emitido pela

Escola Estadual Monselhor Clóvis Duarte de

Barros, União dos palmares/AL e chancelado pela

7ª CRE É o Parecer S.M.J. (07/07/2015).

4.8. Processos nº 172/2015 CEE/AL.

Interessado: Edna Santana dos Santos.

Assunto: Regularização de Vida Escolar.

Conselheira Relatora: Bárbara Heliodora Costa

e Silva. Parecer nº 078/2015. Conclusão: Somos

de parecer que a aluna Edna Santana dos

Santos, tem direitos de colar grau na Faculdade

Pitágoras, pois seu Histórico Escolar é válido em

todo território nacional, atestado pela secretaria

de estado de Educação de Alagoas, através da 1ª

Coordenadoria Regional de Educação - Núcleo

de Gestão do Sistema Estadual de Educação.

(Maceió, 01/09/2015).

4.9. Processos nº 95/2015 CEE/AL.

Interessado: Neide Nonato Rocha. Assunto:

Regularização de Vida Escolar. Conselheiro

Relator: Hallisson Oliveira Cardoso. Parecer nº

108/2015. Conclusão: Deliberamos que 1- O

pleito seja indeferido por não se enquadrar nos

preceitos estabelecidos pelas Res. n° 18/2002

CEE/AL e 18/2013 CEE/AL, em que a requerente

só poderá solicitar Exames Especiais em apenas

três (03) componentes curriculares; 2- A

requerente busque junto ao Ministério Público o

cumprimento dos preceitos estabelecidos na Res.

N° 18/2002 CEE/AL para que tenha seus direitos

garantidos pelo poder público. É o Parecer,

S.M.J. (06/10/2015)

4.10. Processos nº 76/2015 CEE/AL.

Interessado: Eliel Ferreira da Silva. Assunto:

Regularização de Vida Escolar. Conselheira

Relatora: Bárbara Heliodora Costa e Silva.

Parecer nº 76/2015. Conclusão: Somos de

parecer que, o histórico escolar do Sr. Eliel

Ferreira da Silva, seja chancelado para que seus

estudos sejam validados e lhe assegure a

formação comum indispensável para o exercício

da cidadania e forneça meios para progredir no

trabalho e em estudos posteriores. É o Parecer,

S.M.J. (18/09/2015).

5. PROCESSOS DE VALIDAÇÃO DE ESTUDOS

5.1. Processos nº 490/2014 CEE/AL.

Interessado: Secretaria Municipal de Dois

Riachos/Al. Assunto: Solicita Validação de

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Estudos dos Alunos das Escolas Públicas

Municipais de Dois Riachos/Al. Conselheira

Relatora: Lúcia Regueira Lucena. Parecer nº

059/2015. Conclusão: Considerando que: o que

preconiza a Resolução CEE/Al nº 51/2002, arts.

1º, 52 e parágrafo único, in verbis,

Art. 1º - O funcionamento de instituição de

ensino de educação básica integrante do Sistema

Estadual de Ensino de Alagoas dependerá de

credenciamento e autorização para oferta de

etapas e modalidades de cursos por parte do

Conselho Estadual de Educação, concedidos nos

termos da presente Resolução.

Art. 52º - Os documentos expedidos por

instituições de ensino em situação irregular não

tem validade escolar, não dando direitos a

prosseguimento de estudos e não conferido grau

de escolarização.

Parágrafo Único – os prejuízos causados

aos alunos em virtude de irregularidades

cometidas pela instituição de ensino são de

exclusiva responsabilidade da entidade

mantenedora e de seus dirigentes que

responderão judicial e administrativamente pelas

ações praticadas.

O Conselho Estadual de Educação por

meio da Câmara de Educação Básica e desta

Relatora, pelo exposto, com base nos

documentos e análise do Processo CEE/Al nº

490/2014 e considerando o Parecer CEB-CEE/AL

nº 127/2013 e Resolução CEE/AL nº 028/2013,

com os quais foram garantidos a Validação de

Estudos dos Alunos das Escolas Municipais até o

ano de 2012.

E, ainda, nos mesmos documentos foram

solicitados ao município os processos de

credenciamento e autorização das escolas, em

um prazo de 06 meses a partir da homologação

da Validação.

Resolve,

I - Indeferir o pleito solicitado pelo

Secretário de Educação do Município de Dois

Riachos.

II - Determinar que o mantenedor do

município proceda com a abertura dos processos

das suas respectivas escolas, nos termos da

Resolução CEE/Al nº 51/2002, em um prazo de

30dias úteis a partir da homologação da

Resolução pela Secretaria de Estado da

Educação, ressaltando que o não cumprimento

dessa determinação os mantenedores serão

responsabilizados, com denúncia junto ao

Ministério Público. Essa medida busca evitar

reincidências dos mantenedores que não

cumpriram o disposto na Resolução de Validação

de Estudos nº 028/2013, venha protocolizar

novos processos com solicitação de validação de

estudos tendo em vista o tempo decorrido.

III – Recomendar ao município no que

couber, que envie ao Conselho Estadual de

Educação, as cópias dos números dos

protocolos, que porventura já tenha efetivado nos

termos da Resolução CEE/Al nº 51/2002 e

Resolução CEE/Al nº 028/2013 para que assim,

futura solicitação posso ser eventualmente

atendida nos termos da legislação vigente. É o

parecer, S.M.J. (14/07/2014).

* RESOLUÇÃO Nº 008/2015 – CEE/AL

EMENTA: Regularização de Vida Escolar dos

alunos das Escolas Públicas Municipais de Dois

Riachos.

O CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE

ALAGOAS, no uso de suas atribuições que lhe

confere a legislação em vigor, com base no

Parecer CEB-CEE/Al nº 059/2015, tendo em vista

o que consta no Processo CEE/Al nº 490/2014 e

a deliberação do Pleno de 28/07/2015.

RESOLVE:

Art. 1º - Indeferir o pleito solicitado pelo

Secretário de Educação do Município de Dois

Riachos.

Art. 2º - Determinar que o mantenedor do

município proceda com a abertura dos processos

das suas respectivas escolas, nos termos da

Resolução CEE/Al nº 51/2002, em um prazo de

30dias úteis a partir da homologação da

Resolução pela Secretaria de Estado da

Educação, ressaltando que o não cumprimento

dessa determinação os mantenedores serão

responsabilizados, com denúncia junto ao

Ministério Público. Essa medida busca evitar

reincidências dos mantenedores que não

cumpriram o disposto na Resolução de Validação

de Estudos nº 028/2013, venha protocolizar

novos processos com solicitação de validação de

estudos tendo em vista o tempo decorrido.

Art. 3º– Recomendar ao município no que

couber, que envie ao Conselho Estadual de

Educação, as cópias dos números dos

protocolos, que porventura já tenha efetivado nos

termos da Resolução CEE/Al nº 51/2002 e

Resolução CEE/Al nº 028/2013 para que assim,

futura solicitação posso ser eventualmente

atendida nos termos da legislação vigente.

Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor a partir da

data de sua homologação revogadas as

disposições em contrário.

Maceió, 28/07/2014

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5.2. Processos nº 549/2014 CEE/AL.

Interessado: Secretaria Municipal de Novo

Lino/Al. Assunto: Solicita Validação de Estudos

dos Alunos das Escolas Públicas Municipais de

Novo Lino/Al. Conselheira Relatora: Lúcia

Regueira Lucena. Parecer nº 041/2015.

Conclusão: Considerando que:

1- As Escolas Públicas Municipais são

instituições criadas pelo Poder Público

Municipal, cujo processo é

administrado pelo Poder Executivo,

com anuência do Poder Legislativo e

por meio de atos legais;

2- A Educação é dever constitucional do

Estado e da Família, cabendo a esta

encaminhar os filhos menores,

obrigatoriamente a partir dos quatro

anos de idade, às instituições

escolares que o Poder Público tem o

dever de ofertar;

3- A Constituição Federal, a LDB – Lei nº

9394/96 e o PEE – Lei nº 6757/2006,

apontam para a universalização da

Educação Básica;

4- As instituições públicas de ensino são

obrigadas, por lei, a contratar docentes

por meio de concurso público de

provas e títulos, nos quais são aferidas

a proficiência na área de estudos e a

habilitação legal dos docentes;

Diante do exposto, considerando ainda

interesse público maior dos alunos em garantir

seus direitos constitucionais de cidadãos. A

relatora propõe ao pleno/CEE/AL:

1 - Validar os estudos nas etapas de Educação

Básica: Ensino Fundamental anos iniciais e finais,

Educação de Jovens e Adultos - EJA

Alfabetização, realizados até o ano letivo de

2014, nas Escolas Públicas das Redes Municipais

de Ensino de Novo Lino/Al, conforme lista anexa;

2 - Determinar que as Unidades Escolares

da Rede Municipal de Ensino de Novo

Lino/Al que encaminhem de imediato, atas

de resultados finais de todos os períodos

letivos/etapas da Educação Básica

ofertadas, até o ano letivo de 2014, ao setor

responsável pela Inspeção Educacional da

12ª CRE. Cabendo a este conferir a

execução dos componentes curriculares

obrigatórios, conforme Art. 15 da Resolução

CEB-CNE nº 07/2010, da carga horária e

dias letivos mínimos exigidos pela legislação

nacional vigente e atestará tal regularidade

por meio de autenticação que tornará válidos

os documentos escolares emitidos pela

Unidade Escolar.

3 – Determinar aos Diretores das Escolas

Públicas Municipais de Novo Lino/Al que

dêem entrada aos processos de

regularização das unidades de Educação

Básica e Educação de Jovens e Adultos -

EJA Alfabetização pelo qual é responsável

até seis meses após a data de publicação da

portaria, nos termos da Resolução CEE/AL

nº 51/2002 e atendendo às determinações

da Resolução CEE/AL nº 08/2007. O não

atendimento do citado prazo implicará em

denúncia dos responsáveis junto ao

Ministério Público.

4 - O descumprimento das exigências

mínimas da legislação nacional vigente

impedirá a citada validação dos documentos

escolares.

5 - Quando verificada irregularidade na

Rede Municipal de Ensino Novo Lino/Al, o

(a) Secretário (a) de Educação Municipal

deve ser notificado (a) pelo setor da

inspeção 12ª CRE, quanto ao

descumprimento da legislação vigente e lhe

será concedido um prazo de 30 dias, para

entregar na referida CRE, as matrizes

curriculares com o respectivo formulário

anexo da Resolução nº 25/2003 CEE/AL,

das etapas de ensino ofertadas e o

calendário letivo do ano em curso, de todas,

as escolas da Rede. O não cumprimento no

prazo implicará em denúncia junto ao

Ministério Público.

6 – Em caso de ser impossível validar os

documentos escolares pelo exposto

acima, os alunos serão submetidos ao

seguinte processo:

a) Alunos transferidos de

instituições que funcionaram

sem credenciamento e/ou

autorização nas etapas de

ensino no Sistema Estadual

serão submetidos à

reclassificação nos termos do

Art. 23, §1º e Art. 24, inciso II,

alínea b da LDB, e mediante

Parecer CEE/AL nº 145/2013 e

Resolução CEE/AL nº

034/2013.

7 - Os concluintes do 9º ano do Ensino

Fundamental que não tenham prosseguido seus

estudos e que apresentem irregularidade com sua

vida escolar, serão encaminhados para uma

Unidade Escolar autorizada para um processo

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avaliativo e assim terem a certificação do Ensino

Fundamental;

8 – Fica determinado o prazo de 06 meses a

partir da data de publicação da Portaria de

homologação deste Parecer para que os

Diretores/as das Escolas Públicas Municipais

deem entrada ao processo de regularização das

Unidades Escolares nos Termos das legislações

vigentes.

9 – Adequar à denominação das Unidades

Escolares nos termos da Resolução vigente. É

Parecer, S.M.J. Maceió, 14/07/2015.

ANEXO DO PARECER CEB-CEE/AL

Nº 041/2015

RELAÇÃO DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE

NOVO LINO/AL

1 – EMEB MÁRIO GOMES DE BARROS

2 – EMEB MARIA ANGÉLICA DIAS

3 – EMEB JOSÉ AMBRÓSIO

4 – EMEB EMÍLIO DE SOUZA

5 – EMEB ALFREDO SOARES DA SILVA

6 – EMEB CORONEL JOSÉ PESSOA DE

QUEIROZ

7– EMEB VEREADOR AURELIANO

CAVALCANTE B. DE MELO

8 – EMEB MARIA DE LOURDES DA SILVA

9 – EMEB DURVAL GUIMARAES S. NETO

10 – EMEB VEREADOR LOURIVAL NOBERTO

LINS

11 – EMEB MARECHAL RONDON

12 – EMEB RUI BARBOSA

13 – EMEB SANTA ANA

14 – EMEB TERESINHA PESSOA DE QUEIROZ

15 – EMEB VEREADOR JÂNIO SOARES DA

SILVA

16 – EMEB ANTONIO CARLOS DA SILVA

*RESOLUÇÃO Nº 009/2015 – CEE/AL

EMENTA: Regularização de Vida Escolar dos

alunos das Escolas Públicas Municipais de Novo

Lino.

O CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE

ALAGOAS, no uso de suas atribuições que lhe

confere a legislação em vigor, com base no

Parecer CEB-CEE/Al nº 041/2015, tendo em vista

o que consta no Processo CEE/Al nº 549/2014 e

a deliberação do Pleno de 01/07/2014.

RESOLVE:

Art.1º - Validar os estudos nas etapas de

Educação Básica: Ensino Fundamental anos

iniciais e finais, Educação de Jovens e Adultos -

EJA Alfabetização, realizados até o ano letivo de

2014, nas Escolas Públicas das Redes Municipais

de Ensino de Novo Lino/Al, conforme lista anexa;

Art. 2º - Determinar que as Unidades Escolares

da Rede Municipal de Ensino de Novo Lino/Al que

encaminhem de imediato, atas de resultados

finais de todos os períodos letivos/etapas da

Educação Básica ofertadas, até o ano letivo de

2014, ao setor responsável pela Inspeção

Educacional da 12ª CRE. Cabendo a este conferir

a execução dos componentes curriculares

obrigatórios, conforme Art. 15 da Resolução CEB-

CNE nº 07/2010, da carga horária e dias letivos

mínimos exigidos pela legislação nacional vigente

e atestará tal regularidade por meio de

autenticação que tornará válidos os documentos

escolares emitidos pela Unidade Escolar.

Art. 3º - Determinar aos Diretores das Escolas

Públicas Municipais de Novo Lino/Al que deem

entrada aos processos de regularização das

unidades de Educação Básica e Educação de

Jovens e Adultos - EJA Alfabetização pelo qual é

responsável até seis meses após a data de

publicação da portaria, nos termos da Resolução

CEE/AL nº 51/2002 e atendendo às

determinações da Resolução CEE/AL nº 08/2007.

O não atendimento do citado prazo implicará em

denúncia dos responsáveis junto ao Ministério

Público.

Art. 4º - O descumprimento das exigências

mínimas da legislação nacional vigente impedirá

a citada validação dos documentos escolares.

Art. 5º - Quando verificada irregularidade na

Rede Municipal de Ensino Novo Lino/Al, o (a)

Secretário (a) de Educação Municipal deve ser

notificado (a) pelo setor da inspeção 12ª CRE,

quanto ao descumprimento da legislação vigente

e lhe será concedido um prazo de 30 dias, para

entregar na referida CRE, as matrizes curriculares

com o respectivo formulário anexo da Resolução

nº 25/2003 CEE/AL, das etapas de ensino

ofertadas e o calendário letivo do ano em curso,

de todas, as escolas da Rede. O não

cumprimento no prazo implicará em denúncia

junto ao Ministério Público.

Art. 6º - Em caso de ser impossível validar os

documentos escolares pelo exposto acima, os

alunos serão submetidos ao seguinte processo:

b) Alunos transferidos de

instituições que funcionaram

sem credenciamento e/ou

autorização nas etapas de

ensino no Sistema Estadual

serão submetidos à

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reclassificação nos termos do

Art. 23, §1º e Art. 24, inciso II,

alínea b da LDB, e mediante

Parecer CEE/AL nº 145/2013 e

Resolução CEE/AL nº

034/2013.

Art. 7º - Os concluintes do 9º ano do Ensino

Fundamental que não tenham prosseguido seus

estudos e que apresentem irregularidade com sua

vida escolar, serão encaminhados para uma

Unidade Escolar autorizada para um processo

avaliativo e assim terem a certificação do Ensino

Fundamental;

Art. 8º - Fica determinado o prazo de 06 meses a

partir da data de publicação da Portaria de

homologação deste Parecer para que os

Diretores/as das Escolas Públicas Municipais

deem entrada ao processo de regularização das

Unidades Escolares nos Termos das legislações

vigentes.

Art. 9º - Adequar à denominação das Unidades

Escolares nos termos da Resolução vigente.

Art. 10º - Esta Resolução entra em vigor a partir

da data de sua homologação revogadas as

disposições em contrário.

Maceió, 28/07/2015

CONSº JAIRO JOSÉ CAMPOS DA COSTA

Presidente CEE/AL

ANEXO À RESOLUÇÃO Nº009/2015 - CEE/AL

RELAÇÃO DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE

NOVO LINO/AL

1 – EMEB MÁRIO GOMES DE BARROS

2 – EMEB MARIA ANGÉLICA DIAS

3 – EMEB JOSÉ AMBRÓSIO

4 – EMEB EMÍLIO DE SOUZA

5 – EMEB ALFREDO SOARES DA SILVA

6 – EMEB CORONEL JOSÉ PESSOA DE

QUEIROZ

7-EMEB VEREADOR AURELIANO

CAVALCANTE B. DE MELO

8 – EMEB MARIA DE LOURDES DA SILVA

9 – EMEB DURVAL GUIMARAES S. NETO

10 – EMEB VEREADOR LOURIVAL NOBERTO

LINS

11 – EMEB MARECHAL RONDON

12 – EMEB RUI BARBOSA

13 – EMEB SANTA ANA

14 – EMEB TERESINHA PESSOA DE QUEIROZ

15 – EMEB VEREADOR JÂNIO SOARES DA

SILVA

16 – EMEB ANTONIO CARLOS DA SILVA

5.3. Processos nº 499/2014 CEE/AL.

Interessado: Secretaria Municipal de Educação

de Olho D'Água Grande/Al. Assunto: Solicita

Validação de Estudos dos Alunos das Escolas

Públicas Municipais de Olho D'Água Grande/AL.

Conselheira Relatora: Lúcia Regueira Lucena.

Parecer nº 328/2014 CEB-CEE/AL. Conclusão:

Considerando que:

5- As Escolas Públicas Municipais são

instituições criadas pelo Poder Público

Municipal, cujo processo é

administrado pelo Poder Executivo,

com anuência do Poder Legislativo e

por meio de atos legais;

6- A Educação é dever constitucional do

Estado e da Família, cabendo a esta

encaminhar os filhos menores,

obrigatoriamente a partir dos quatro

anos de idade, às instituições

escolares que o Poder Público tem o

dever de ofertar;

7- A Constituição Federal, a LDB – Lei nº

9394/96 e o PEE – Lei nº 6757/2006,

apontam para a universalização da

Educação Básica;

8- As instituições públicas de ensino são

obrigadas, por lei, a contratar docentes

por meio de concurso público de

provas e títulos, nos quais são aferidas

a proficiência na área de estudos e a

habilitação legal dos docentes;

Diante do exposto, considerando ainda

interesse público maior dos alunos em garantir

seus direitos constitucionais de cidadãos. A

relatora propõe ao pleno/CEE/AL:

1 - Validar os estudos nas etapas de

Educação Básica: Ensino Fundamental anos

iniciais e finais e Educação de Jovens e

Adultos - EJA - 1º e 2º Segmentos,

realizados até o ano letivo de 2013, nas

Escolas Públicas das Redes Municipais de

Ensino de Olho D'Água Grande/Al, conforme

lista anexa;

2- Determinar que as Unidades Escolares da

Rede Municipal de Ensino de Olho D'Água

Grande/Al que encaminhem de imediato,

atas de resultados finais de todos os

períodos letivos/etapas da Educação Básica

ofertadas, até o ano letivo de 2013, ao setor

responsável pela Inspeção Educacional da

9ª CRE. Cabendo a este conferir a execução

dos componentes curriculares obrigatórios,

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conforme Art. 15 da Resolução CEB-CNE nº

07/2010, da carga horária e dias letivos

mínimos exigidos pela legislação nacional

vigente e atestará tal regularidade por meio

de autenticação que tornará válidos os

documentos escolares emitidos pela

Unidade Escolar.

4 – Fica determinado o prazo de 06 meses

a partir da data de publicação da Portaria de

homologação deste Parecer para os

Diretores das Escolas Públicas Municipais

de Olho D'Água Grande/Al que dêem

entrada aos processos de regularização das

unidades de Educação Básica pelo qual é

responsável, nos termos da Resolução

CEE/AL nº 51/2002 e demais legislações

vigentes.

4 - O descumprimento das exigências

mínimas da legislação nacional vigente

impedirá a citada validação dos documentos

escolares.

7 - Quando verificada irregularidade na

Rede Municipal de Ensino (a) Secretário (a)

de Educação Municipal deve ser notificado

(a) pelo setor da inspeção 9ª CRE, quanto ao

descumprimento da legislação vigente e lhe

será concedido um prazo de 30 dias, para

entregar na referida CRE, as matrizes

curriculares com o respectivo formulário

anexo da Resolução nº 25/2003 CEE/AL,

das etapas de ensino ofertadas e o

calendário letivo do ano em curso, de todas,

as escolas da Rede. O não cumprimento no

prazo implicará em denúncia junto ao

Ministério Público.

8 – Em caso de ser impossível validar os

documentos escolares pelo exposto

acima, os alunos serão submetidos ao

seguinte processo:

c) Alunos transferidos de

instituições que funcionaram

sem credenciamento e/ou

autorização nas etapas de

ensino no Sistema Estadual

serão submetidos à

reclassificação nos termos do

Art. 23, §1º e Art. 24, inciso II,

alínea b da LDB, e mediante

Parecer CEE/AL nº 145/2013 e

Resolução CEE/AL nº

034/2013.

7 - Os concluintes do 9º ano do Ensino

Fundamental que não tenham prosseguido

seus estudos e que apresentem

irregularidade com sua vida escolar, serão

encaminhados para uma Unidade Escolar

autorizada para um processo avaliativo e

assim terem a certificação do Ensino

Fundamental;

8 – Fica determinado o prazo de 06 meses a

partir da data de publicação da Portaria de

homologação deste Parecer para que os

Diretores/as das Escolas Públicas Municipais

deem entrada ao processo de regularização

das Unidades Escolares nos Termos das

legislações vigentes.

9 – Adequar à denominação das Unidades

Escolares nos termos da Resolução vigente.

(É o parecer, S.M.J. (25/11/2014).

* RESOLUÇÃO Nº 044/2014 – CEE/AL

EMENTA: Regularização de Vida Escolar dos

alunos das Escolas Públicas Municipais de Olho

D'Água Grande/Al

O CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE

ALAGOAS, no uso de suas atribuições que lhe

confere a legislação em vigor, com base no

Parecer CEB-CEE/AL nº328/2014, tendo em vista

o que consta no Processo CEE/AL nº499/2014 e

a deliberação do Pleno de 25/11/2014.

RESOLVE:

Art.1º - Validar os estudos nas etapas de

Educação Básica: Ensino Fundamental anos

iniciais e finais e Educação de Jovens e Adultos -

EJA - 1º e 2º Segmentos, realizados até o ano

letivo de 2013, nas Escolas Públicas das Redes

Municipais de Ensino de Olho D'Água Grande/Al,

conforme lista anexa;

Art. 2º - Determinar que as Unidades Escolares

da Rede Municipal de Ensino de Olho D'Água

Grande que encaminhem de imediato, atas de

resultados finais de todos os períodos

letivos/etapas da Educação Básica ofertadas, até

o ano letivo de 2013, ao setor responsável pela

Inspeção Educacional da 9ª CRE.

Art. 3º - Cabendo a este conferir a execução dos

componentes curriculares obrigatórios, conforme

Art. 15 da Resolução CEB-CNE nº 07/2010, da

carga horária e dias letivos mínimos exigidos pela

legislação nacional vigente e atestará tal

regularidade por meio de autenticação que

tornará válidos os documentos escolares emitidos

pela Unidade Escolar.

Art. 4º - Fica determinado o prazo de 06 meses a

partir da data de publicação da Portaria de

homologação deste Parecer para os Diretores

das Escolas Públicas Municipais de Olho D'Água

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Grande/Al que deem entrada aos processos de

regularização das unidades de Educação Básica

pelo qual é responsável, nos termos da

Resolução CEE/AL nº 51/2002 e demais

legislações vigentes. O descumprimento das

exigências mínimas da legislação nacional

vigente impedirá a citada validação dos

documentos escolares.

Art. 5º - Quando verificada irregularidade na

Rede Municipal de Ensino Olho D'Água Grande, o

(a) Secretário (a) de Educação Municipal deve ser

notificado (a) pelo setor da inspeção 9ª CRE,

quanto ao descumprimento da legislação vigente

e lhe será concedido um prazo de 30 dias, para

entregar na referida CRE, as matrizes curriculares

com o respectivo formulário anexo da Resolução

nº 25/2003 CEE/AL, das etapas de ensino

ofertadas e o calendário letivo do ano em curso,

de todas, as escolas da Rede. O não

cumprimento no prazo implicará em denúncia

junto ao Ministério Público.

Art. 6º - Em caso de ser impossível validar os

documentos escolares pelo exposto acima, os

alunos serão submetidos ao seguinte processo:

a) Alunos transferidos de

instituições que funcionaram

sem credenciamento e/ou

autorização nas etapas de

ensino no Sistema Estadual

serão submetidos à

reclassificação nos termos do

Art. 23, §1º e Art. 24, inciso II,

alínea b da LDB, e mediante

Parecer CEE/AL nº 145/2013 e

Resolução CEE/AL nº

034/2013.

Art. 7º - Os concluintes do 9º ano do Ensino

Fundamental que não tenham prosseguido seus

estudos e que apresentem irregularidade com sua

vida escolar, serão encaminhados para uma

Unidade Escolar autorizada para um processo

avaliativo e assim terem a certificação do Ensino

Fundamental;

Art. 8º - Fica determinado o prazo de 06 meses a

partir da data de publicação da Portaria de

homologação deste Parecer para que os

Diretores/as das Escolas Públicas Municipais

deem entrada ao processo de regularização das

Unidades Escolares nos Termos das legislações

vigentes.

Art 9º - Adequar à denominação das Unidades

Escolares nos termos da Resolução vigente.

Art. 10º – Esta Resolução entra em vigor a partir

da data de sua homologação revogadas as

disposições em contrário.

Maceió, 25/11/2014.

CONSª ANA MÁRCIA CARDOSO FERREIRA

Presidente da Sessão

5.4. Processos nº 489/2014 CEE/AL.

Interessado: Secretaria Municipal de Educação

de Olho D'água das Flores/AL. Assunto: Solicita

Validação de Estudos dos Alunos das Escolas

Públicas Municipais de Olho D'água das

Flores/AL. Conselheira Relatora: Maria José

Alves Costa. Parecer nº 56/2015. Conclusão:

Considerando que: O que preconiza a

Resolução CEE/Al nº 51/2002, arts. 1º, 52 e

parágrafo único, in verbis,

Art. 1º - O funcionamento de instituição de

ensino de educação básica integrante do Sistema

Estadual de Ensino de Alagoas dependerá de

credenciamento e autorização para oferta de

etapas e modalidades de cursos por parte do

Conselho Estadual de Educação, concedidos nos

termos da presente Resolução.

Art. 52º - Os documentos expedidos por

instituições de ensino em situação irregular não

tem validade escolar, não dando direitos a

prosseguimento de estudos e não conferido grau

de escolarização.

Parágrafo Único – os prejuízos causados

aos alunos em virtude de irregularidades

cometidas pela instituição de ensino são de

exclusiva responsabilidade da entidade

mantenedora e de seus dirigentes que

responderão judicial e administrativamente pelas

ações praticadas.

O Conselho Estadual de Educação por

meio da Câmara de Educação Básica e desta

Relatora, pelo exposto, com base nos

documentos e análise do Processo CEE/Al nº

489/2014 e considerando o Parecer CEB-CEE/AL

nº 58/2012 e Resolução CEE/AL nº 10/2012, com

os quais foram garantidos a Validação de Estudos

dos Alunos das Escolas Municipais até o ano de

2011.

E, ainda, nos mesmos documentos foram

solicitados ao município os processos de

credenciamento e autorização das escolas, em

um prazo de 06 meses a partir da homologação

da Validação.

Resolve,

I - Indeferir o pleito solicitado pelo

Secretário de Educação do Município de Olho

D’Água das Flores.

II - Determinar que o mantenedor do

município proceda com a abertura dos processos

das suas respectivas escolas, nos termos da

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Resolução CEE/Al nº 51/2002, em um prazo de

30 dias úteis a partir da homologação da

Resolução pela Secretaria de Estado da

Educação, ressaltando que o não cumprimento

dessa determinação os mantenedores serão

responsabilizados, com denúncia junto ao

Ministério Público. Essa medida busca evitar

reincidências dos mantenedores que não

cumpriram o disposto na Resolução de Validação

de Estudos nº 10/2012, venha protocolizar novos

processos com solicitação de validação de

estudos tendo em vista o tempo decorrido.

III – Recomendar ao município no que

couber, que envie ao Conselho Estadual de

Educação, as cópias dos números dos

protocolos, que porventura já tenha efetivado nos

termos da Resolução CEE/Al nº 51/2002 e

Resolução CEE/Al nº 10/2012 para que assim,

futura solicitação posso ser eventualmente

atendida nos termos da legislação vigente.

É Parecer, S.M.J. (Maceió, 14/07/2015).

* RESOLUÇÃO Nº 010/2015 – CEE/AL

EMENTA: Regularização de Vida Escolar dos

alunos das Escolas Públicas Municipais de Olho

D’Água das Flores.

O CONESLHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE

ALAGOAS, no uso de suas atribuições que lhe

confere a legislação em vigor, com base no

Parecer CEB-CEE/Al nº 056/2015, tendo em vista

o que consta no Processo CEE/Al nº 489/2014 e

a deliberação do Pleno de 28/07/2015.

RESOLVE:

Art. 1º - Indeferir o pleito solicitado pelo

Secretário de Educação do Município de Olho

D’Água das Flores.

Art. 2º - Determinar que o mantenedor do

município proceda com a abertura dos processos

das suas respectivas escolas, nos termos da

Resolução CEE/Al nº 51/2002, em um prazo de

30 dias úteis a partir da homologação da

Resolução pela Secretaria de Estado da

Educação, ressaltando que o não cumprimento

dessa determinação os mantenedores serão

responsabilizados, com denúncia junto ao

Ministério Público. Essa medida busca evitar

reincidências dos mantenedores que não

cumpriram o disposto na Resolução de Validação

de Estudos nº 10/2012, venha protocolizar novos

processos com solicitação de validação de

estudos tendo em vista o tempo decorrido.

Art. 3º– Recomendar ao município no que

couber, que envie ao Conselho Estadual de

Educação, as cópias dos números dos

protocolos, que porventura já tenha efetivado nos

termos da Resolução CEE/Al nº 51/2002 e

Resolução CEE/Al nº 10/2012 para que assim,

futura solicitação posso ser eventualmente

atendida nos termos da legislação vigente.

Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor a partir da

data de sua homologação revogadas as

disposições em contrário.

Maceió, 28/07/201

5.5. Processos nº 306/2014 CEE/AL.

Interessado: Secretaria Municipal Pindoba/AL

Assunto: Solicita Validação de Estudos dos

Alunos das Escolas Públicas Municipais de

Pindoba/Al. Conselheira Relatora: Lúcia

Regueira Lucena. Parecer nº 269/2014.

Conclusão: Considerando que: 1- As Escolas

Públicas Municipais são instituições criadas pelo

Poder Público Municipal, cujo processo é

administrado pelo Poder Executivo, com anuência

do Poder Legislativo e por meio de atos legais; 2-

A Educação é dever constitucional do Estado e

da Família, cabendo a esta encaminhar os filhos

menores, obrigatoriamente a partir dos quatro

anos de idade, às instituições escolares que o

Poder Público tem o dever de ofertar; 3- A

Constituição Federal, a LDB – Lei nº 9394/96 e o

PEE – Lei nº 6757/2006, apontam para a

universalização da Educação Básica; 4- As

instituições públicas de ensino são obrigadas, por

lei, a contratar docentes por meio de concurso

público de provas e títulos, nos quais são aferidas

a proficiência na área de estudos e a habilitação

legal dos docentes;

Diante do exposto, considerando ainda

interesse público maior dos alunos em garantir

seus direitos constitucionais de cidadãos. A

relatora propõe ao pleno/CEE/AL:

1 - Validar os estudos nas etapas de

Educação Básica: Ensino Fundamental anos

iniciais e finais, realizados até o ano letivo de

2013, nas Escolas Públicas das Redes

Municipais de Ensino de Pindoba, conforme

lista anexa;

5 - Determinar que as Unidades Escolares

da Rede Municipal de Ensino de Pindoba/Al

que encaminhem de imediato, atas de

resultados finais de todos os períodos

letivos/etapas da Educação Básica

ofertadas, até o ano letivo de 2013, ao setor

responsável pela Inspeção Educacional da

4ª CRE. Cabendo a este conferir a execução

dos componentes curriculares obrigatórios,

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conforme Art. 15 da Resolução CEB-CNE nº

07/2010, da carga horária e dias letivos

mínimos exigidos pela legislação nacional

vigente e atestará tal regularidade por meio

de autenticação que tornará válidos os

documentos escolares emitidos pela

Unidade Escolar.

6 – Fica determinado o prazo de 06 meses

a partir da data de publicação da Portaria de

homologação deste Parecer para os

Diretores das Escolas Públicas Municipais

de Pindoba/Al que deem entrada aos

processos de regularização das unidades de

Educação Básica pelo qual é responsável,

nos termos da Resolução CEE/AL nº

51/2002 e demais legislações vigentes.

4 - O descumprimento das exigências

mínimas da legislação nacional vigente

impedirá a citada validação dos documentos

escolares.

9 - Quando verificada irregularidade na

Rede Municipal de Ensino (a) Secretário (a)

de Educação Municipal deve ser notificado

(a) pelo setor da inspeção 4ª CRE, quanto ao

descumprimento da legislação vigente e lhe

será concedido um prazo de 30 dias, para

entregar na referida CRE, as matrizes

curriculares com o respectivo formulário

anexo da Resolução nº 25/2003 CEE/AL,

das etapas de ensino ofertadas e o

calendário letivo do ano em curso, de todas,

as escolas da Rede. O não cumprimento no

prazo implicará em denúncia junto ao

Ministério Público.

10 – Em caso de ser impossível validar os

documentos escolares pelo exposto

acima, os alunos serão submetidos ao

seguinte processo:

b) Alunos transferidos de

instituições que funcionaram

sem credenciamento e/ou

autorização nas etapas de

ensino no Sistema Estadual

serão submetidos à

reclassificação nos termos do

Art. 23, §1º e Art. 24, inciso II,

alínea b da LDB, e mediante

Parecer CEE/AL nº 145/2013 e

Resolução CEE/AL nº

034/2013.

7 - Os concluintes do 9º ano do Ensino

Fundamental que não tenham prosseguido seus

estudos e que apresentem irregularidade com sua

vida escolar, serão encaminhados para uma

Unidade Escolar autorizada para um processo

avaliativo e assim terem a certificação do Ensino

Fundamental;

8 – Fica determinado o prazo de 06 meses a

partir da data de publicação da Portaria de

homologação deste Parecer para que os

Diretores/as das Escolas Públicas Municipais

deem entrada ao processo de regularização das

Unidades Escolares nos Termos das legislações

vigentes.

9 – Adequar à denominação das Unidades

Escolares nos termos da Resolução vigente. É o

parecer, S.M.J. (25/11/2014).

*RESOLUÇÃO Nº 043/2014 – CEE/AL

EMENTA: Regularização de Vida Escolar dos

alunos das Escolas Públicas Municipais de

Pindoba/Al

O CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE

ALAGOAS, no uso de suas atribuições que lhe

confere a legislação em vigor, com base no

Parecer CEB-CEE/AL nº269/2014, tendo em vista

o que consta no Processo CEE/AL nº306/2014 e

a deliberação do Pleno de 25/11/2014.

RESOLVE:

Art.1º - Validar os estudos nas etapas de

Educação Básica: Ensino Fundamental anos

iniciais e finais, realizados até o ano letivo de

2013, nas Escolas Públicas das Redes Municipais

de Ensino de Pindoba, conforme lista anexa;

Art. 2º - Determinar que as Unidades Escolares

da Rede Municipal de Ensino de Pindoba que

encaminhem de imediato, atas de resultados

finais de todos os períodos letivos/etapas da

Educação Básica ofertadas, até o ano letivo de

2013, ao setor responsável pela Inspeção

Educacional da 4ª CRE.

Art. 3º - Cabendo a este conferir a execução dos

componentes curriculares obrigatórios, conforme

Art. 15 da Resolução CEB-CNE nº 07/2010, da

carga horária e dias letivos mínimos exigidos pela

legislação nacional vigente e atestará tal

regularidade por meio de autenticação que

tornará válidos os documentos escolares emitidos

pela Unidade Escolar.

Art. 4º - Fica determinado o prazo de 06 meses a

partir da data de publicação da Portaria de

homologação deste Parecer para os Diretores

das Escolas Públicas Municipais de Pindoba/Al

que deem entrada aos processos de

regularização das unidades de Educação Básica

pelo qual é responsável, nos termos da

Resolução CEE/AL nº 51/2002 e demais

legislações vigentes. O descumprimento das

Page 91: R evista Edita - CEE — conselhodeeducacaocee.al.gov.br/revista-edita/EDITA 2015 FINALIZADA.pdf4 EDITA 5 _____ 2446-9149 CEE/AL e a sociedade APRESENTAÇÃO No momento em que o Conselho

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exigências mínimas da legislação nacional

vigente impedirá a citada validação dos

documentos escolares.

Art. 5º - Quando verificada irregularidade na

Rede Municipal de Ensino Pindoba, o (a)

Secretário (a) de Educação Municipal deve ser

notificado (a) pelo setor da inspeção 4ª CRE,

quanto ao descumprimento da legislação vigente

e lhe será concedido um prazo de 30 dias, para

entregar na referida CRE, as matrizes curriculares

com o respectivo formulário anexo da Resolução

nº 25/2003 CEE/AL, das etapas de ensino

ofertadas e o calendário letivo do ano em curso,

de todas, as escolas da Rede. O não

cumprimento no prazo implicará em denúncia

junto ao Ministério Público.

Art. 6º - Em caso de ser impossível validar os

documentos escolares pelo exposto acima, os

alunos serão submetidos ao seguinte processo:

a) Alunos transferidos de

instituições que funcionaram

sem credenciamento e/ou

autorização nas etapas de

ensino no Sistema Estadual

serão submetidos à

reclassificação nos termos do

Art. 23, §1º e Art. 24, inciso II,

alínea b da LDB, e mediante

Parecer CEE/AL nº 145/2013 e

Resolução CEE/AL nº

034/2013.

Art. 7º - Os concluintes do 9º ano do Ensino

Fundamental que não tenham prosseguido seus

estudos e que apresentem irregularidade com sua

vida escolar, serão encaminhados para uma

Unidade Escolar autorizada para um processo

avaliativo e assim terem a certificação do Ensino

Fundamental;

Art. 8º - Fica determinado o prazo de 06 meses a

partir da data de publicação da Portaria de

homologação deste Parecer para que os

Diretores/as das Escolas Públicas Municipais

deem entrada ao processo de regularização das

Unidades Escolares nos Termos das legislações

vigentes.

Art 9º - Adequar à denominação das Unidades

Escolares nos termos da Resolução vigente.

Art. 10º – Esta Resolução entra em vigor a partir

da data de sua homologação revogadas as

disposições em contrário. (Maceió, 25/11/2014).

CONSª ANA MÁRCIA CARDOSO FERREIRA

Presidente da Sessão

5.6. Processos nº 375/2014306/2014 CEE/AL.

Interessado: Secretaria Municipal de Educação

de Taquarana/Al. Assunto: Solicita Validação de

Estudos dos Alunos das Escolas Públicas

Municipais de Taquarana/Al. Conselheira

Relatora: Lúcia Regueira Lucena. Parecer nº

327/2014. Conclusão: Considerando que:

1- As Escolas Públicas Municipais são

instituições criadas pelo Poder Público

Municipal, cujo processo é

administrado pelo Poder Executivo,

com anuência do Poder Legislativo e

por meio de atos legais;

2- A Educação é dever constitucional

do Estado e da Família, cabendo a

esta encaminhar os filhos menores,

obrigatoriamente a partir dos quatro

anos de idade, às instituições

escolares que o Poder Público tem o

dever de ofertar;

3- A Constituição Federal, a LDB – Lei

nº 9394/96 e o PEE – Lei nº

6757/2006, apontam para a

universalização da Educação Básica;

4- As instituições públicas de ensino

são obrigadas, por lei, a contratar

docentes por meio de concurso público

de provas e títulos, nos quais são

aferidas a proficiência na área de

estudos e a habilitação legal dos

docentes;

Diante do exposto, considerando ainda

interesse público maior dos alunos em garantir

seus direitos constitucionais de cidadãos. A

relatora propõe ao pleno/CEE/AL:

1 - Validar os estudos nas etapas de

Educação Básica: Ensino Fundamental anos

iniciais e finais e Educação de Jovens e

Adultos - EJA - 1º e 2º Segmentos,

realizados até o ano letivo de 2013, nas

Escolas Públicas das Redes Municipais de

Ensino de Taquarana/Al, conforme lista

anexa;

7 - Determinar que as Unidades Escolares

da Rede Municipal de Ensino de

Taquarana/Al que encaminhem de imediato,

atas de resultados finais de todos os

períodos letivos/etapas da Educação Básica

ofertadas, até o ano letivo de 2013, ao setor

responsável pela Inspeção Educacional da

5ª CRE. Cabendo a este conferir a execução

dos componentes curriculares obrigatórios,

conforme Art. 15 da Resolução CEB-CNE nº

07/2010, da carga horária e dias letivos

mínimos exigidos pela legislação nacional

vigente e atestará tal regularidade por meio

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de autenticação que tornará válidos os

documentos escolares emitidos pela

Unidade Escolar.

8 – Fica determinado o prazo de 06 meses

a partir da data de publicação da Portaria de

homologação deste Parecer para os

Diretores das Escolas Públicas Municipais

de Taquarana/Al que deem entrada aos

processos de regularização das unidades de

Educação Básica pelo qual é responsável,

nos termos da Resolução CEE/AL nº

51/2002 e demais legislações vigentes.

4 - O descumprimento das exigências

mínimas da legislação nacional vigente

impedirá a citada validação dos documentos

escolares.

11 - Quando verificada irregularidade na

Rede Municipal de Ensino (a) Secretário (a)

de Educação Municipal deve ser notificado

(a) pelo setor da inspeção 5ª CRE, quanto ao

descumprimento da legislação vigente e lhe

será concedido um prazo de 30 dias, para

entregar na referida CRE, as matrizes

curriculares com o respectivo formulário

anexo da Resolução nº 25/2003 CEE/AL,

das etapas de ensino ofertadas e o

calendário letivo do ano em curso, de todas,

as escolas da Rede. O não cumprimento no

prazo implicará em denúncia junto ao

Ministério Público.

12 – Em caso de ser impossível validar os

documentos escolares pelo exposto

acima, os alunos serão submetidos ao

seguinte processo:

c) Alunos transferidos de

instituições que funcionaram

sem credenciamento e/ou

autorização nas etapas de

ensino no Sistema Estadual

serão submetidos à

reclassificação nos termos do

Art. 23, §1º e Art. 24, inciso II,

alínea b da LDB, e mediante

Parecer CEE/AL nº 145/2013 e

Resolução CEE/AL nº

034/2013.

7 - Os concluintes do 9º ano do Ensino

Fundamental que não tenham prosseguido

seus estudos e que apresentem

irregularidade com sua vida escolar, serão

encaminhados para uma Unidade Escolar

autorizada para um processo avaliativo e

assim terem a certificação do Ensino

Fundamental;

8 – Fica determinado o prazo de 06 meses a

partir da data de publicação da Portaria de

homologação deste Parecer para que os

Diretores/as das Escolas Públicas Municipais

deem entrada ao processo de regularização

das Unidades Escolares nos Termos das

legislações vigentes.

9 – Adequar à denominação das Unidades

Escolares nos termos da Resolução vigente.

É o parecer, S.M.J. (25/11/2014).

* RESOLUÇÃO Nº 045/2014 – CEE/AL

EMENTA: Regularização de Vida Escolar dos

alunos das Escolas Públicas Municipais de

Taquarana/Al

O CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE

ALAGOAS, no uso de suas atribuições que lhe

confere a legislação em vigor, com base no

Parecer CEB-CEE/AL nº327/2014, tendo em vista

o que consta no Processo CEE/AL nº375/2014 e

a deliberação do Pleno de 25/11/2014.

RESOLVE:

Art.1º - Validar os estudos nas etapas de

Educação Básica: Ensino Fundamental anos

iniciais e finais e Educação de Jovens e Adultos -

EJA - 1º e 2º Segmentos, realizados até o ano

letivo de 2013, nas Escolas Públicas das Redes

Municipais de Ensino de Taquarana/Al, conforme

lista anexa;

Art. 2º - Determinar que as Unidades Escolares

da Rede Municipal de Ensino de Taquarana que

encaminhem de imediato, atas de resultados

finais de todos os períodos letivos/etapas da

Educação Básica ofertadas, até o ano letivo de

2013, ao setor responsável pela Inspeção

Educacional da 5ª CRE.

Art. 3º - Cabendo a este conferir a execução dos

componentes curriculares obrigatórios, conforme

Art. 15 da Resolução CEB-CNE nº 07/2010, da

carga horária e dias letivos mínimos exigidos pela

legislação nacional vigente e atestará tal

regularidade por meio de autenticação que

tornará válidos os documentos escolares emitidos

pela Unidade Escolar.

Art. 4º - Fica determinado o prazo de 06 meses a

partir da data de publicação da Portaria de

homologação deste Parecer para os Diretores

das Escolas Públicas Municipais de Taquarana

que deem entrada aos processos de

regularização das unidades de Educação Básica

pelo qual é responsável, nos termos da

Resolução CEE/AL nº 51/2002 e demais

legislações vigentes. O descumprimento das

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exigências mínimas da legislação nacional

vigente impedirá a citada validação dos

documentos escolares.

Art. 5º - Quando verificada irregularidade na

Rede Municipal de Ensino Taquarana, o (a)

Secretário (a) de Educação Municipal deve ser

notificado (a) pelo setor da inspeção 5ª CRE,

quanto ao descumprimento da legislação vigente

e lhe será concedido um prazo de 30 dias, para

entregar na referida CRE, as matrizes curriculares

com o respectivo formulário anexo da Resolução

nº 25/2003 CEE/AL, das etapas de ensino

ofertadas e o calendário letivo do ano em curso,

de todas, as escolas da Rede. O não

cumprimento no prazo implicará em denúncia

junto ao Ministério Público.

Art. 6º - Em caso de ser impossível validar os

documentos escolares pelo exposto acima, os

alunos serão submetidos ao seguinte processo:

a) Alunos transferidos de

instituições que funcionaram

sem credenciamento e/ou

autorização nas etapas de

ensino no Sistema Estadual

serão submetidos à

reclassificação nos termos do

Art. 23, §1º e Art. 24, inciso II,

alínea b da LDB, e mediante

Parecer CEE/AL nº 145/2013 e

Resolução CEE/AL nº

034/2013.

Art. 7º - Os concluintes do 9º ano do Ensino

Fundamental que não tenham prosseguido seus

estudos e que apresentem irregularidade com sua

vida escolar, serão encaminhados para uma

Unidade Escolar autorizada para um processo

avaliativo e assim terem a certificação do Ensino

Fundamental;

Art. 8º - Fica determinado o prazo de 06 meses a

partir da data de publicação da Portaria de

homologação deste Parecer para que os

Diretores/as das Escolas Públicas Municipais

deem entrada ao processo de regularização das

Unidades Escolares nos Termos das legislações

vigentes.

Art 9º - Adequar à denominação das Unidades

Escolares nos termos da Resolução vigente.

Art. 10º – Esta Resolução entra em vigor a partir

da data de sua homologação revogadas as

disposições em contrário. (Maceió, 25/11/2014).

CONSª ANA MÁRCIA CARDOSO FERREIRA

Presidente da Sessão

ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 045/2014 - CEE/AL

RELAÇÃO DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE

TAQUARANA/AL

1. EM. ANTONIO MADEIRO

2. EM. BARÃO DO RIO BRANCO

3. EM. BERNADETE B. DE OLIVEIRA

4. EM. CRAVEIRO COSTA

5. EM. CRISTOVÃO COLOMBO

6. EM. DEP. ANTONIO FERREIRA

7. EM. DOM SEBASTIÃO LEME

8. EM. EDGAR TENÓRIO DE LIMA

9. EM. FLORIANO DE CASTRO

10. EM. JOAQUIM NABUCO

11. EM. MACHADO DE ASSIS

12. EM. MAR. DEODORO DA FONSECA

13. EM. MAR. FLORIANO PEIXOTO

14. EM. MARIA IRACI TEÓFILO DE CASTRO

15. EM. MENINO JESUS DE PRAGA

16. EM. MIGUEL G. DA COSTA

17. EM. MONS. EPITÁCIO RODRIGUES

18. EM. PRES.KENNEDY

19. EM. PROF. JOSÉ MEDEIROS

20. EM. PROF.LUIZ CARLOS

21. EM. PROFª DIVONETE C. DE

ALBUQUERQUE

22. EM. TENENTE TENÓRIO

23. EM. URSULINO BARBOSA

24. EM. BARÃO DO RIO BRANCO

25. EM. BERNADETE B. DE OLIVEIRA

26. EM. DUQUE DE CAXIAS

27. EM. JOSÉ MARQUES

28. EM. E CRECHE JÚLIA PALMEIRA

5.7. Processos nº 438/2014 CEE/AL.

Interessado: Secretaria Municipal de Poço das

Trincheiras/AL. Assunto: Solicita Validação de

Estudos dos Alunos das Escolas Públicas

Municipais de Poço das Trincheiras/AL.

Conselheira Relatora: Maria José Alves Costa.

Parecer nº 057/2015. Conclusão: Considerando

que: o que preconiza a Resolução CEE/AL nº

51/2002, arts. 1º, 52 e parágrafo único, in verbis,

Art. 1º - O funcionamento de instituição de

ensino de educação básica integrante do Sistema

Estadual de Ensino de Alagoas dependerá de

credenciamento e autorização para oferta de

etapas e modalidades de cursos por parte do

Conselho Estadual de Educação, concedidos nos

termos da presente Resolução.

Art. 52º - Os documentos expedidos por

instituições de ensino em situação irregular não

tem validade escolar, não dando direitos a

prosseguimento de estudos e não conferido grau

de escolarização.

Parágrafo Único – os prejuízos causados

aos alunos em virtude de irregularidades

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cometidas pela instituição de ensino são de

exclusiva responsabilidade da entidade

mantenedora e de seus dirigentes que

responderão judicial e administrativamente pelas

ações praticadas.

O Conselho Estadual de Educação por

meio da Câmara de Educação Básica e desta

Relatora, pelo exposto, com base nos

documentos e análise do Processo CEE/Al nº

438/2014 e considerando o Parecer CEB-CEE/AL

nº 193/2011 e Resolução CEE/AL nº 45/2011,

com os quais foram garantidos a Validação de

Estudos dos Alunos das Escolas Municipais até o

ano de 2010.

E, ainda, nos mesmos documentos foram

solicitados ao município os processos de

credenciamento e autorização das escolas, em

um prazo de 06 meses a partir da homologação

da Validação.

Resolve,

I - Indeferir o pleito solicitado pela

Secretária de Educação do Município de Poço

das Trincheiras.

II - Determinar que o mantenedor do

município proceda com a abertura dos processos

das suas respectivas escolas, nos termos da

Resolução CEE/Al nº 51/2002, em um prazo de

30 dias úteis a partir da homologação da

Resolução pela Secretaria de Estado da

Educação, ressaltando que o não cumprimento

dessa determinação os mantenedores serão

responsabilizados, com denúncia junto ao

Ministério Público. Essa medida busca evitar

reincidências dos mantenedores que não

cumpriram o disposto na Resolução de Validação

de Estudos nº 45/2011, venha protocolizar novos

processos com solicitação de validação de

estudos tendo em vista o tempo decorrido.

III – Recomendar ao município no que

couber, que envie ao Conselho Estadual de

Educação, as cópias dos números dos

protocolos, que porventura já tenha efetivado nos

termos da Resolução CEE/Al nº 51/2002 e

Resolução CEE/Al nº 45/2011 para que assim,

futura solicitação posso ser eventualmente

atendida nos termos da legislação vigente. É

Parecer, S.M.J. (14/07/2015)

*RESOLUÇÃO Nº 013/2015 – CEE/AL

EMENTA: Regularização de Vida Escolar dos

alunos das Escolas Públicas Municipais de Poço

das Trincheiras.

O CONESLHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE

ALAGOAS, no uso de suas atribuições que lhe

confere a legislação em vigor, com base no

Parecer CEB-CEE/Al nº 057/2015, tendo em vista

o que consta no Processo CEE/Al nº 438/2014 e

a deliberação do Pleno de 28/07/2015.

RESOLVE:

Art. 1º - Indeferir o pleito solicitado pela

Secretária de Educação do Município de Poço

das Trincheiras.

Art. 2º - Determinar que o mantenedor do

município proceda com a abertura dos processos

das suas respectivas escolas, nos termos da

Resolução CEE/Al nº 51/2002, em um prazo de

30 dias úteis a partir da homologação da

Resolução pela Secretaria de Estado da

Educação, ressaltando que o não cumprimento

dessa determinação os mantenedores serão

responsabilizados, com denúncia junto ao

Ministério Público. Essa medida busca evitar

reincidências dos mantenedores que não

cumpriram o disposto na Resolução de Validação

de Estudos nº 45/2011, venha protocolizar novos

processos com solicitação de validação de

estudos tendo em vista o tempo decorrido.

Art. 3º – Recomendar ao município no que

couber, que envie ao Conselho Estadual de

Educação, as cópias dos números dos

protocolos, que porventura já tenha efetivado nos

termos da Resolução CEE/Al nº 51/2002 e

Resolução CEE/Al nº 45/2011 para que assim,

futura solicitação posso ser eventualmente

atendida nos termos da legislação vigente.

Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor a partir da

data de sua homologação revogadas as

disposições em contrário. (Maceió, 28/07/2014).

CONSº JAIRO JOSÉ CAMPOS DA COSTA

Presidente CEE/AL

5.8. Processos nº 508/2014 CEE/AL.

Interessado: Secretaria Municipal de Olivença/Al.

Assunto: Solicita Validação de Estudos dos

Alunos das Escolas Públicas Municipais de

Olivença/Al. Conselheira Relatora: Maria José

Alves Costa. Parecer nº 053/2015. Conclusão:

Considerando que o que preconiza a Resolução

CEE/AL nº 51/2002, arts. 1º, 52 e parágrafo

único, in verbis,

Art. 1º - O funcionamento de instituição de

ensino de educação básica integrante do Sistema

Estadual de Ensino de Alagoas dependerá de

credenciamento e autorização para oferta de

etapas e modalidades de cursos por parte do

Conselho Estadual de Educação, concedidos nos

termos da presente Resolução.

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Art. 52º - Os documentos expedidos por

instituições de ensino em situação irregular não

tem validade escolar, não dando direitos a

prosseguimento de estudos e não conferido grau

de escolarização.

Parágrafo Único – os prejuízos causados

aos alunos em virtude de irregularidades

cometidas pela instituição de ensino são de

exclusiva responsabilidade da entidade

mantenedora e de seus dirigentes que

responderão judicial e administrativamente pelas

ações praticadas.

O Conselho Estadual de Educação por

meio da Câmara de Educação Básica e desta

Relatora, pelo exposto, com base nos

documentos e análise do Processo CEE/Al nº

508/2014 e considerando o Parecer CEB-CEE/AL

nº 59/2013 e Resolução CEE/AL nº 11/2013, com

os quais foram garantidos a Validação de Estudos

dos Alunos das Escolas Municipais até o ano de

2012.

E, ainda, nos mesmos documentos foram

solicitados ao município os processos de

credenciamento e autorização das escolas, em

um prazo de 06 meses a partir da homologação

da Validação.

Resolve,

I - Indeferir o pleito solicitado pela

Secretária de Educação do Município de

Olivença.

II - Determinar que o mantenedor do

município proceda com a abertura dos processos

das suas respectivas escolas, nos termos da

Resolução CEE/Al nº 51/2002, em um prazo de

30dias úteis a partir da homologação da

Resolução pela Secretaria de Estado da

Educação, ressaltando que o não cumprimento

dessa determinação os mantenedores serão

responsabilizados, com denúncia junto ao

Ministério Público. Essa medida busca evitar

reincidências dos mantenedores que não

cumpriram o disposto na Resolução de Validação

de Estudos nº 11/2013, venha protocolizar novos

processos com solicitação de validação de

estudos tendo em vista o tempo decorrido.

III – Recomendar ao município no que

couber, que envie ao Conselho Estadual de

Educação, as cópias dos números dos

protocolos, que porventura já tenha efetivado nos

termos da Resolução CEE/Al nº 51/2002 e

Resolução CEE/Al nº 11/2013 para que assim,

futura solicitação posso ser eventualmente

atendida nos termos da legislação vigente. É o

parecer, S.M.J. (27/07/2015).

*RESOLUÇÃO Nº 011/2015 – CEE/AL

EMENTA: Regularização de Vida Escolar dos

alunos das Escolas Públicas Municipais de

Olivença.

O CONESLHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE

ALAGOAS, no uso de suas atribuições que lhe

confere a legislação em vigor, com base no

Parecer CEB-CEE/Al nº 053/2015, tendo em vista

o que consta no Processo CEE/Al nº 508/2014 e

a deliberação do Pleno de 28/07/2015.

RESOLVE:

Art. 1º - Indeferir o pleito solicitado pela

Secretária de Educação do Município de

Olivença.

Art. 2º - Determinar que o mantenedor do

município proceda com a abertura dos processos

das suas respectivas escolas, nos termos da

Resolução CEE/Al nº 51/2002, em um prazo de

30dias úteis a partir da homologação da

Resolução pela Secretaria de Estado da

Educação, ressaltando que o não cumprimento

dessa determinação os mantenedores serão

responsabilizados, com denúncia junto ao

Ministério Público. Essa medida busca evitar

reincidências dos mantenedores que não

cumpriram o disposto na Resolução de Validação

de Estudos nº 11/2013, venha protocolizar novos

processos com solicitação de validação de

estudos tendo em vista o tempo decorrido.

Art. 3º – Recomendar ao município no que

couber, que envie ao Conselho Estadual de

Educação, as cópias dos números dos

protocolos, que porventura já tenha efetivado nos

termos da Resolução CEE/Al nº 51/2002 e

Resolução CEE/Al nº 11/2013 para que assim,

futura solicitação posso ser eventualmente

atendida nos termos da legislação vigente.

Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor a

partir da data de sua homologação revogadas as

disposições em contrário.

Maceió, 28/07/2014

5.9. Processos nº 548/2014 CEE/AL.

Interessado: Secretaria Municipal de

Maravilha/Al. Assunto: Solicita Validação de

Estudos dos Alunos das Escolas Públicas

Municipais de Maravilha/Al. Conselheira

Relatora: Maria José Alves Costa. Parecer nº

058/2015. Conclusão: Considerando que o que

preconiza a Resolução CEE/Al nº 51/2002, arts.

1º, 52 e parágrafo único, in verbis,

Art. 1º - O funcionamento de instituição de

ensino de educação básica integrante do Sistema

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Estadual de Ensino de Alagoas dependerá de

credenciamento e autorização para oferta de

etapas e modalidades de cursos por parte do

Conselho Estadual de Educação, concedidos nos

termos da presente Resolução.

Art. 52º - Os documentos expedidos por

instituições de ensino em situação irregular não

tem validade escolar, não dando direitos a

prosseguimento de estudos e não conferido grau

de escolarização.

Parágrafo Único – os prejuízos causados

aos alunos em virtude de irregularidades

cometidas pela instituição de ensino são de

exclusiva responsabilidade da entidade

mantenedora e de seus dirigentes que

responderão judicial e administrativamente pelas

ações praticadas.

O Conselho Estadual de Educação por

meio da Câmara de Educação Básica e desta

Relatora, pelo exposto, com base nos

documentos e análise do Processo CEE/Al nº

548/2014 e considerando o Parecer CEB-CEE/AL

nº 191/2011 e Resolução CEE/AL nº 40/2011,

com os quais foram garantidos a Validação de

Estudos dos Alunos das Escolas Municipais até o

ano de 2010.

E, ainda, nos mesmos documentos foram

solicitados ao município os processos de

credenciamento e autorização das escolas, em

um prazo de 06 meses a partir da homologação

da Validação.

Resolve,

I - Indeferir o pleito solicitado pelo

Secretário de Educação do Município de

Maravilha.

II - Determinar que o mantenedor do

município proceda com a abertura dos processos

das suas respectivas escolas, nos termos da

Resolução CEE/Al nº 51/2002, em um prazo de

30 dias úteis a partir da homologação da

Resolução pela Secretaria de Estado da

Educação, ressaltando que o não cumprimento

dessa determinação os mantenedores serão

responsabilizados, com denúncia junto ao

Ministério Público. Essa medida busca evitar

reincidências dos mantenedores que não

cumpriram o disposto na Resolução de Validação

de Estudos nº 45/2011, venha protocolizar novos

processos com solicitação de validação de

estudos tendo em vista o tempo decorrido.

III – Recomendar ao município no que

couber, que envie ao Conselho Estadual de

Educação, as cópias dos números dos

protocolos, que porventura já tenha efetivado nos

termos da Resolução CEE/Al nº 51/2002 e

Resolução CEE/Al nº 40/2011 para que assim,

futura solicitação posso ser eventualmente

atendida nos termos da legislação vigente. É o

parecer, S.M.J. (27/07/2015).

*RESOLUÇÃO Nº 014/2015 – CEE/AL

EMENTA: Regularização de Vida Escolar dos

alunos das Escolas Públicas Municipais de

Maravilha.

O CONESLHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE

ALAGOAS, no uso de suas atribuições que lhe

confere a legislação em vigor, com base no

Parecer CEB-CEE/Al nº 058/2015, tendo em vista

o que consta no Processo CEE/Al nº 548/2014 e

a deliberação do Pleno de 28/07/2015.

RESOLVE:

Art.1º - Indeferir o pleito solicitado pelo

Secretário de Educação do Município de

Maravilha.

Art. 2º - Determinar que o mantenedor do

município proceda com a abertura dos processos

das suas respectivas escolas, nos termos da

Resolução CEE/Al nº 51/2002, em um prazo de

30 dias úteis a partir da homologação da

Resolução pela Secretaria de Estado da

Educação, ressaltando que o não cumprimento

dessa determinação os mantenedores serão

responsabilizados, com denúncia junto ao

Ministério Público. Essa medida busca evitar

reincidências dos mantenedores que não

cumpriram o disposto na Resolução de Validação

de Estudos nº 45/2011, venha protocolizar novos

processos com solicitação de validação de

estudos tendo em vista o tempo decorrido.

Art. 3º – Recomendar ao município no que

couber, que envie ao Conselho Estadual de

Educação, as cópias dos números dos

protocolos, que porventura já tenha efetivado nos

termos da Resolução CEE/Al nº 51/2002 e

Resolução CEE/Al nº 40/2011 para que assim,

futura solicitação posso ser eventualmente

atendida nos termos da legislação vigente.

Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor a partir da

data de sua homologação revogadas as

disposições em contrário.

Maceió, 28/07/2014

CONSº JAIRO JOSÉ CAMPOS DA COSTA

Presidente CEE/AL

5.10. Processos nº 491/2014 e 093/2015.

Interessado: Secretaria Municipal de São José

da Tapera/Al. Assunto: Solicita Validação de

Page 97: R evista Edita - CEE — conselhodeeducacaocee.al.gov.br/revista-edita/EDITA 2015 FINALIZADA.pdf4 EDITA 5 _____ 2446-9149 CEE/AL e a sociedade APRESENTAÇÃO No momento em que o Conselho

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Estudos dos Alunos das Escolas Públicas

Municipais de São José da Tapera /AL.

Conselheira Relatora: Maria José Alves Costa.

Parecer nº 054/2015. Conclusão: Considerando

que: o que preconiza a Resolução CEE/Al nº

51/2002, arts. 1º, 52 e parágrafo único, in verbis,

Art. 1º - O funcionamento de instituição de

ensino de educação básica integrante do Sistema

Estadual de Ensino de Alagoas dependerá de

credenciamento e autorização para oferta de

etapas e modalidades de cursos por parte do

Conselho Estadual de Educação, concedidos nos

termos da presente Resolução.

Art. 52º - Os documentos expedidos por

instituições de ensino em situação irregular não

tem validade escolar, não dando direitos a

prosseguimento de estudos e não conferido grau

de escolarização.

Parágrafo Único – os prejuízos causados

aos alunos em virtude de irregularidades

cometidas pela instituição de ensino são de

exclusiva responsabilidade da entidade

mantenedora e de seus dirigentes que

responderão judicial e administrativamente pelas

ações praticadas.

O Conselho Estadual de Educação por

meio da Câmara de Educação Básica e desta

Relatora, pelo exposto, com base nos

documentos e análise do Processo CEE/Al nº

491/2014 e 093/2015 e considerando o Parecer

CEB-CEE/AL nº 186/2011 e Resolução CEE/AL

nº 44/2011, com os quais foram garantidos a

Validação de Estudos dos Alunos das Escolas

Municipais até o ano de 2010.

E, ainda, nos mesmos documentos foram

solicitados ao município os processos de

credenciamento e autorização das escolas, em

um prazo de 06 meses a partir da homologação

da Validação.

Resolve,

I - Indeferir o pleito solicitado pelo

Secretário de Educação do Município de São

José da Tapera.

II - Determinar que o mantenedor do

município proceda com a abertura dos processos

das suas respectivas escolas, nos termos da

Resolução CEE/Al nº 51/2002, em um prazo de

30 dias úteis a partir da homologação da

Resolução pela Secretaria de Estado da

Educação, ressaltando que o não cumprimento

dessa determinação os mantenedores serão

responsabilizados, com denúncia junto ao

Ministério Público. Essa medida busca evitar

reincidências dos mantenedores que não

cumpriram o disposto na Resolução de Validação

de Estudos nº 44/2011, venha protocolizar novos

processos com solicitação de validação de

estudos tendo em vista o tempo decorrido.

III – Recomendar ao município no que

couber, que envie ao Conselho Estadual de

Educação, as cópias dos números dos

protocolos, que porventura já tenha efetivado nos

termos da Resolução CEE/Al nº 51/2002 e

Resolução CEE/Al nº 44/2011 para que assim,

futura solicitação posso ser eventualmente

atendida nos termos da legislação vigente. É

Parecer, S.M.J. (14/07/2015)

*RESOLUÇÃO Nº 015/2015 – CEE/AL

EMENTA: Regularização de Vida Escolar dos

alunos das Escolas Públicas Municipais de São

José da Tapera.

O CONESLHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE

ALAGOAS, no uso de suas atribuições que lhe

confere a legislação em vigor, com base no

Parecer CEB-CEE/Al nº 054/2015, tendo em vista

o que consta no Processo CEE/Al nº 491/2014 e

093/2015 e a deliberação do Pleno de

28/07/2015.

RESOLVE:

Art. 1º - I - Indeferir o pleito solicitado pelo

Secretário de Educação do Município de São

José da Tapera.

Art. 2º - Determinar que o mantenedor do

município proceda com a abertura dos processos

das suas respectivas escolas, nos termos da

Resolução CEE/Al nº 51/2002, em um prazo de

30 dias úteis a partir da homologação da

Resolução pela Secretaria de Estado da

Educação, ressaltando que o não cumprimento

dessa determinação os mantenedores serão

responsabilizados, com denúncia junto ao

Ministério Público. Essa medida busca evitar

reincidências dos mantenedores que não

cumpriram o disposto na Resolução de Validação

de Estudos nº 44/2011, venha protocolizar novos

processos com solicitação de validação de

estudos tendo em vista o tempo decorrido.

Art. 3º – Recomendar ao município no que

couber, que envie ao Conselho Estadual de

Educação, as cópias dos números dos

protocolos, que porventura já tenha efetivado nos

termos da Resolução CEE/Al nº 51/2002 e

Resolução CEE/Al nº 44/2011 para que assim,

futura solicitação posso ser eventualmente

atendida nos termos da legislação vigente.

Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor a partir da

data de sua homologação revogadas as

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disposições em contrário.

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5.11. Processos nº 439/2014 e 055/2015.

Interessado: Secretaria Municipal de Ouro

Branco/AL. Assunto: Solicita Validação de

Estudos dos Alunos das Escolas Públicas

Municipais de Ouro Branco/AL Conselheira

Relatora: Maria José Alves Costa. Parecer nº

055/2015. Conclusão: Considerando que: O

que preconiza a Resolução CEE/Al nº 51/2002,

arts. 1º, 52 e parágrafo único, in verbis,

Art. 1º - O funcionamento de instituição de

ensino de educação básica integrante do Sistema

Estadual de Ensino de Alagoas dependerá de

credenciamento e autorização para oferta de

etapas e modalidades de cursos por parte do

Conselho Estadual de Educação, concedidos nos

termos da presente Resolução.

Art. 52º - Os documentos expedidos por

instituições de ensino em situação irregular não

tem validade escolar, não dando direitos a

prosseguimento de estudos e não conferido grau

de escolarização.

Parágrafo Único – os prejuízos causados

aos alunos em virtude de irregularidades

cometidas pela instituição de ensino são de

exclusiva responsabilidade da entidade

mantenedora e de seus dirigentes que

responderão judicial e administrativamente pelas

ações praticadas.

O Conselho Estadual de Educação por

meio da Câmara de Educação Básica e desta

Relatora, pelo exposto, com base nos

documentos e análise do Processo CEE/Al nº

439/2014 e considerando o Parecer CEB-CEE/AL

nº 355/2010, Resolução CEE/AL nº 81/2010 e

Portaria SEE/AL nº 623/2011, com os quais foram

garantidos a Validação de Estudos dos Alunos

das Escolas Municipais até o ano de 2009.

E, ainda, nos mesmos documentos foram

solicitados ao município os processos de

credenciamento e autorização das escolas, em

um prazo de 06 meses a partir da homologação

da Validação.

Resolve,

I - Indeferir o pleito solicitado pela

Secretária de Educação do Município de Ouro

Branco.

II - Determinar que o mantenedor do

município proceda com a abertura dos processos

das suas respectivas escolas, nos termos da

Resolução CEE/Al nº 51/2002, em um prazo de

30dias úteis a partir da homologação da

Resolução pela Secretaria de Estado da

Educação, ressaltando que o não cumprimento

dessa determinação os mantenedores serão

responsabilizados, com denúncia junto ao

Ministério Público. Essa medida busca evitar

reincidências dos mantenedores que não

cumpriram o disposto na Portaria SEE/Al nº

623/2011, venha protocolizar novos processos

com solicitação de validação de estudos tendo

em vista o tempo decorrido.

III – Recomendar ao município no que

couber, que envie ao Conselho Estadual de

Educação, as cópias dos números dos

protocolos, que porventura já tenha efetivado nos

termos da Resolução CEE/Al nº 51/2002 e

Portaria SEE/Al nº 623/2011 para que assim,

futura solicitação posso ser eventualmente

atendida nos termos da legislação vigente.É

Parecer, S.M.J. (Maceió, 14/07/2015).

* RESOLUÇÃO Nº 012/2015 – CEE/AL

EMENTA: Regularização de Vida Escolar dos

alunos das Escolas Públicas Municipais de Ouro

Branco.

O CONESLHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE

ALAGOAS, no uso de suas atribuições que lhe

confere a legislação em vigor, com base no

Parecer CEB-CEE/Al nº 055/2015, tendo em vista

o que consta no Processo CEE/Al nº 439/2014 e

a deliberação do Pleno de 28/07/2015.

RESOLVE:

Art. 1º - Indeferir o pleito solicitado pela

Secretária de Educação do Município de Ouro

Branco.

Art. 2º- Determinar que o mantenedor do

município proceda com a abertura dos processos

das suas respectivas escolas, nos termos da

Resolução CEE/Al nº 51/2002, em um prazo de

30dias úteis a partir da homologação da

Resolução pela Secretaria de Estado da

Educação, ressaltando que o não cumprimento

dessa determinação os mantenedores serão

responsabilizados, com denúncia junto ao

Ministério Público. Essa medida busca evitar

reincidências dos mantenedores que não

cumpriram o disposto na Portaria SEE/Al nº

623/2011, venha protocolizar novos processos

com solicitação de validação de estudos tendo

em vista o tempo decorrido.

Art. 3º – Recomendar ao município no que

couber, que envie ao Conselho Estadual de

Educação, as cópias dos números dos

protocolos, que porventura já tenha efetivado nos

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termos da Resolução CEE/Al nº 51/2002 e

Portaria SEE/Al nº 623/2011 para que assim,

futura solicitação posso ser eventualmente

atendida nos termos da legislação vigente.

Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor a partir da

data da sua homologação revogadas as

disposições em contrário.

Maceió, 28/07/2014).

ASSESSORIA DA

CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

ÂNGELA MÁRCIA DOS SANTOS

BÁRBARA HELIODORA COSTA E SILVA

CLAYTON ROSAS E SILVA

EDILENE VIEIRA DA SILVA

IRIS EDITH DA SILVA CAVALCANTE

JOSÉ BERNALDINO ROCHA E SILVA

LAURA CERQUEIRA ÂNGELO

MARIA APARECIDA QUEIROZ DE CARVALHO

MARIZETE MARIA DE MELO SANTOS

TEREZINHA JOSÉ DA SILVA

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CÂMARA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL-CEP

1. CREDENCIAMENTO, AUTORIZAÇÃO E

RECONHECIMENTO.

1.1. Processo nº 007337/2014-SEE-AL e

270/2014-CEE/AL. Interessado: Núcleo de

Cultura Avançada Ltda – NCA, entidade

mantenedora da Escola Técnica Conexão Educar,

em Arapiraca/Alagoas. Assunto: Solicita

Credenciamento da Instituição de Ensino;

Autorização para funcionamento dos Cursos

Técnicos de Educação Profissional de Nível Médio

em Secretaria Escolar e em Edificações, na

modalidade presencial; e, Autorização para

funcionamento dos Cursos Técnicos de Educação

Profissional de Nível Médio em Secretaria Escolar,

pertencente ao Eixo Tecnológico:

Desenvolvimento Educacional e Social;

Edificações, Estradas, Administração,

Contabilidade, Marketing, Recursos Humanos e

Logística, na modalidade de Educação à

Distância, ofertados pela Escola Técnica Conexão

Educar, mantida pelo Núcleo de Cultura Avançada

Ltda - NCA, em Arapiraca/Alagoas. Conselheira

Relatora: Lavínia Suely Dorta Galindo. Parecer

nº: 063/2015. Conclusão: Após análise e

constatação que a Escola Técnica Conexão

Educar, localizada em Arapiraca/Alagoas, mantida

pelo Núcleo de Cultura Avançada Ltda – NCA

atendeu na integra as diligências baixadas e todos

os dispositivos legais, acima mencionados no item

da fundamentação, somos de parecer favorável ao

que se segue:1). Credenciar, pelo período de 10

(dez) anos, a Escola Técnica Conexão Educar,

localizada na Av. Deputada Ceci Cunha, nº 201,

Alto do Cruzeiro, Arapiraca/AL, mantida pela

Empresa NCA-Núcleo de Cultura Avançada Ltda-

EPP – CNPJ Nº 01.344.350/0001-38. 2.) Autorizar,

pelo período de 02 (dois) anos, a oferta dos

Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível

Médio: Técnico em Secretaria Escolar e Técnico

em Edificações, na modalidade presencial, da

Escola Técnica Conexão Educar, em Arapiraca/AL.

3.) Autorizar, pelo período de 02 (dois) anos, a

oferta dos Cursos de Educação Profissional

Técnica de Nível Médio: Técnico em Secretaria

Escolar, Técnico em Edificações, Técnico em

Estradas, Técnico em Administração, Técnico em

Contabilidade, Técnico em Marketing, Técnico em

Recursos Humanos e, Técnico em Logística, na

modalidade de Educação à Distância, da Escola

Técnica Conexão Educar, em Arapiraca/AL.

4.)Aprovar o Projeto Político Pedagógico, o

Regimento Escolar e os Planos dos Cursos

citados neste Parecer. 5.) Determinar aos

dirigentes da Escola Técnica Conexão Educar a

preparação das Atas de Resultados Finais dos

cursos citados neste Parecer para, ao final de

cada período letivo, depositá-las no Setor de

Inspeção Educacional da Gerência Regional de

Educação, na qual se encontre instalada a

mencionada unidade escolar. 6.) Recomendar aos

dirigentes da Escola Técnica Conexão Educar

inserir no SISTEC/MEC os dados da Unidade

Escolar e dos Cursos Técnicos mencionados

neste Parecer, bem como os dados dos alunos

dos citados cursos, para fins de divulgação e

validade nacional de certificados e diplomas.

Resolução Nº 21/2015-CEE/Al, DE 25/08/2015.

(Maceió, 25/08/2015).

1.2. Processo nº 1800-011485/2011-SEE/AL e

193/2012-CEE/AL (com juntada do Processo

nºs 1800-003607/2015-SEE/AL e 109/2015-

CEE/AL). Interessado: Teixeira & Araújo Eventos

e Cursos Ltda. Assunto: Reconhecimento dos

Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível

Médio, na modalidade de Educação à Distância, a

saber: Auxiliar e Técnico em Enfermagem, Auxiliar

e Técnico em Saúde Bucal, Técnico em Análises

Clínicas, Técnico em Farmácia, Técnico em

Nutrição e Dietética, e Técnico em Meio Ambiente,

pertencentes ao Eixo Tecnológico Ambiente e

Saúde; e, Técnico em Segurança do Trabalho,

pertencente ao Eixo Tecnológico Segurança;

Autorização para os Cursos de Educação

Profissional Técnica de Nível Médio: Técnico em

Agente Comunitário de Saúde, Técnico em

Vigilância em Saúde, Técnico em Estética, Técnico

em Prótese Dentária, Técnico em Gerência em

Saúde, Técnico em Biotecnologia, Técnico em

Equipamentos Biomédicos, Técnico em

Imobilizações Ortopédicas, Técnico em

Radiologia, Técnico em Imagem Pessoal, Técnico

em Reabilitação de Dependentes Químicos,

Técnico em Qualidade, Técnico em Transações

Imobiliárias, Técnico em Vendas, Técnico em

Comércio Exterior, Técnico em Recursos

CÂMARA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Processos analisados e aprovados no período de outubro de 2014 a outubro de 2015.

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Humanos, Técnico em Logística, Técnico em

Turismo, Técnico em Restaurante e Bar, Técnico

em Hospedagem, Técnico em Eventos, Técnico

em Modelagem do Vestuário, Técnico em Petróleo

e Gás, Técnico em Construção Naval, Técnico em

Açúcar e Álcool, Técnico em Técnico Multimeios

Didáticos, Técnico em Infraestrutura Escolar,

Técnico em Alimentação Escolar, Técnico em

Secretaria Escolar, Técnico em Eletrônica, Técnico

em Eletrotécnica, Técnico em Mecânica, Técnico

em Refrigeração e Climatização, Técnico em

Soldagem, Técnico em Edificações, Técnico em

Informática, Técnico em Mineração, Técnico em

Agronegócio, Técnico em Agricultura, e Técnico

em Rádio e Televisão, na modalidade de

Educação à Distância; e Autorização para os

Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível

Médio: Técnico em Enfermagem, Técnico em

Saúde Bucal, Técnico em Análises Clínicas,

Técnico em Nutrição e Dietética, Técnico em

Farmácia, Técnico em Meio Ambiente; e Técnico

em Segurança do Trabalho, na modalidade

presencial, ofertados pela Escola Residência

Saúde. Conselheira Relatora: Lavínia Suely

Dorta Galindo. Parecer nº 064/2015. Conclusão:

Após análise e constatação que a Escola

Residência Saúde, mantida por Teixeira & Araújo

Eventos e Cursos Ltda, atendeu na integra as

diligências baixadas e todos os dispositivos legais,

acima mencionados, somos de parecer favorável

ao que se segue: 1. Autorizar, pelo período de 02

(dois) anos, a oferta dos Cursos de Educação

Profissional Técnica de Nível Médio: Técnico em

Agente Comunitário de Saúde, Técnico em

Vigilância em Saúde, Técnico em Estética,

Técnico em Prótese Dentária, Técnico em

Gerência de Saúde, Técnico em Biotecnologia,

Técnico em Equipamentos Biomédicos, Técnico

em Imobilizações Ortopédicas, Técnico em

Radiologia, Técnico em Imagem Pessoal, Técnico

em Reabilitação de Dependentes Químicos,

Técnico em Qualidade, Técnico em Transações

Imobiliárias, Técnico em Vendas, Técnico em

Comércio Exterior, Técnico em Recursos

Humanos, Técnico em Logística, Técnico em Guia

de Turismo, Técnico em Serviços de Restaurante

e Bar, Técnico em Hospedagem, Técnico em

Eventos, Técnico em Modelagem do Vestuário,

Técnico em Petróleo e Gás, Técnico em

Construção Naval, Técnico em Açúcar e Álcool,

Técnico em Multimeios Didáticos, Técnico em

Infraestrutura Escolar, Técnico em Alimentação

Escolar, Técnico em Secretaria Escolar, Técnico

em Eletrônica, Técnico em Eletrotécnica, Técnico

em Mecânica, Técnico em Refrigeração e

Climatização, Técnico em Soldagem, Técnico em

Edificações, Técnico em Informática, Técnico em

Mineração, Técnico em Agronegócio, Técnico em

Agricultura, e Técnico em Rádio e Televisão, na

modalidade de Educação à Distância, na Escola

Residência Saúde, Localizada na Av. Durval de

Góis Monteiro, 8443-B, Jardim Petrópolis,

Tabuleiro do Martins- Maceió/Alagoas, mantidos

por Teixeira & Araújo Eventos e Cursos Ltda–

CNPJ: 08.018.817/0001-07. 2. Autorizar, pelo

período de 02 (dois) anos, a oferta dos Cursos de

Educação Profissional Técnica de Nível Médio:

Técnico em Enfermagem, Técnico em Saúde

Bucal, Técnico em Análises Clínicas, Técnico em

Nutrição e Dietética, Técnico em Farmácia,

Técnico em Meio Ambiente, e Técnico em

Segurança do Trabalho, na modalidade

presencial, na Escola Residência Saúde,

Localizada na Av. Durval de Góis Monteiro, 8443-

B, Jardim Petrópolis, Tabuleiro do Martins-

Maceió/Alagoas, mantidos por Teixeira & Araújo

Eventos e Cursos Ltda – CNPJ: 08.018.817/0001-

07. 3. Aprovar o Projeto Político Pedagógico, o

Regimento Escolar e os Planos dos Cursos

citados neste Parecer. 4. Validar os estudos

realizados anteriormente com aproveitamento

pelos alunos regularmente matriculados nos

cursos citados neste Parecer, ofertados pela

Escola Residência Saúde. 5. Determinar aos

dirigentes da Escola Residência Saúde à

preparação das Atas de Resultados Finais dos

Cursos citados neste Parecer, para, ao final de

cada período letivo, depositá-las no Setor de

Inspeção Educacional da Gerência Regional de

Educação, na qual se encontre instalada a

mencionada unidade escolar. 6. Recomendar aos

dirigentes da Escola Residência Saúde inserir no

SISTEC/MEC os dados da Unidade Escolar e dos

Cursos mencionados neste Parecer, bem como os

dados dos alunos dos citados cursos, para fins de

divulgação e validade nacional de certificados e

diplomas. 7. Aprovar a juntada do Processo

Administrativo nº 1800-003607/2015-SEE/AL e nº

109/2015-CEE/AL ao Processo nº 1800-

011485/2011-SEE/AL e nº 193/2012-CEE/AL, da

Escola Residência Saúde, por tratarem de mesmo

assunto e mantenedor. Resolução nº 023/2015 -

CEE/AL, de 25/08/2015. (Maceió, 25/08/2015).

1.3. Processo nº: 1800-9975/2009-SEE/AL e

513/2010-CEE/AL (com juntada dos Processos

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nºs 1800-9973/2009-SEE/AL e 520/2010-

CEE/AL;1800-011354/2012. SEE/AL 487/2014-

CEE/AL). Interessado: Centro de Ensino

Profissionalizante de Alagoas Ltda-ME. Assunto:

Renovação de Credenciamento da Instituição de

Ensino; Reconhecimento do Curso Técnico em

Enfermagem; Autorização para funcionamento do

Curso Técnico em Segurança do Trabalho; e

Autorização para funcionamento dos Cursos de

Especialização Técnica de Nível Médio:

Enfermagem do Trabalho e Instrumentação

Cirúrgica, na modalidade presencial, no Centro de

Ensino Profissionalizante de Alagoas, localizado

nos municípios de Arapiraca/AL e Palmeira dos

Índios/AL. Regularização de Vida Escolar.

Conselheira Relatora: Lavínia Suely Dorta

Galindo. Parecer nº 65/2015. Conclusão: Diante

do exposto e, considerando que houve

atendimento das diligências números21/22 e

23/2015, CEP/CEE-AL, referentes aos processos

acima identificados, somos favoráveis ao que se

segue: 1. Renovar, pelo período de 10 (dez) anos,

o Credenciamento do CEPROAL - Centro de

Ensino Profissionalizante de Alagoas, localizado

na Avenida Deputado Medeiros Neto, nº 51, São

Cristóvão, em Palmeira dos Índios/AL e na Rua

São Francisco, nº 861, Centro, em Arapiraca/AL.

2. Renovar, pelo período de 04 (quatro) anos,o

Reconhecimento do Curso Técnico em

Enfermagem, modalidade presencial, ofertado

pelo CEPROAL - Centro de Ensino

Profissionalizante de Alagoas, nos municípios de

Palmeira dos Índios/AL e Arapiraca/AL. 3.

Autorizar, pelo período de 02 (dois) anos, a oferta

do Curso Técnico em Segurança do Trabalho, na

modalidade presencial, pelo CEPROAL -Centro de

Ensino Profissionalizante de Alagoas, nos

municípios de Palmeira dos Índios/AL e

Arapiraca/AL. 4. Autorizar, pelo período de 02

(dois) anos, a oferta dos Cursos de Especialização

Técnica de Nível Médio: Enfermagem do Trabalho

e Instrumentação Cirúrgica, modalidade

presencial, pelo CEPROAL - Centro de Ensino

Profissionalizante de Alagoas, em Palmeira dos

Índios/AL e em Arapiraca/AL. 5. Aprovar o Projeto

Político Pedagógico, o Regimento Escolar e os

Planos dos Cursos citados neste Parecer.6.

Validar os estudos realizados com aproveitamento,

pelos alunos regularmente matriculados nos

cursos citados neste Parecer, ofertados

anteriormente pelo Centro de Ensino

Profissionalizante de Alagoas, nos municípios de

Palmeira dos Índios/AL e Arapiraca/AL. 7.

Determinar aos dirigentes do CEPROAL - Centro

de Ensino Profissionalizante de Alagoas à

preparação das Atas de Resultados Finais dos

Cursos citados neste Parecer, para, ao final de

cada período letivo, depositá-las no Setor de

Inspeção Educacional da Gerência Regional de

Educação, na qual se encontre instalada a

mencionada unidade escolar. 8. Recomendar aos

dirigentes do CEPROAL - Centro de Ensino

Profissionalizante de Alagoas inserir no

SISTEC/MEC os dados das Unidades Escolares e

dos Cursos mencionados neste Parecer, bem

como os dados dos alunos dos citados cursos,

para fins de divulgação e validade nacional de

certificados e diplomas. 9. Transferir a SEDE da

Unidade CEPROAL, situada na Av. Brasil, 129 –

Poço, Maceió/AL, para a Unidade CEPROAL de

Arapiraca/AL, localizada na Rua São Francisco, nº

861, Centro, em Arapiraca/AL. 10. Atribuir a

Unidade CEPROAL de Arapiraca/AL, a

competência de certificar os alunos concluintes

dos Cursos de Educação Profissional Técnica de

Nível Médio ofertados nas Unidades Escolares de

Maceió/AL, de Palmeira dos Índios/AL e de

Arapiraca/AL. 11. Aprovar a mudança da

mantenedora do CEPROAL - Centro de Ensino

Profissionalizante de Alagoas, atualmente sob a

responsabilidade da Senhora Maria Graciene

Alves Silva. 12. Aprovar a juntada dos Processos

Administrativos nºs 1800-9973/2009-SEE/AL e

520/2010-CEE/AL; nºs1800-9975/2009-SEE/AL e

513/2010-CEE/AL; e, nºs1800-011354/2012-

SEE/AL e 487/2014-CEE/AL, do CEPROAL -

Centro de Ensino Profissionalizante de Alagoas

Ltda-ME, por tratarem da mesma matéria e de

única mantenedora. Resolução nº 22/2015

CEE/AL de 25/08/2015. (Maceió, 25/08/2014).

1.4. Processo nº 343/2014-CEE/AL. Interessado:

Teixeira & Araujo Eventos e Cursos Ltda,

mantenedora da Escola Residência Saúde.

Assunto: solicita autorização para instalação de

Pólos de Apoio Presencial fora do Estado de

Alagoas, de acordo com a orientação dada no

Parecer CEE/SP nº 145/2014, publicado no Diário

Oficial do Estado de São Paulo, em 08/05/2014.

Conselheiras Relatoras: Lavínia Suely Dorta

Galindo e Marly do Socorro Peixoto Vidinha.

Parecer nº 308/2014. Conclusão: Considerando

que a escola possui Credenciamento da Instituição

de Ensino, Autorização e Reconhecimento dos

seguintes Cursos de Educação Profissional

Técnica de Nível Médio: Auxiliar e Técnico em

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Enfermagem; Auxiliar e Técnico em Saúde Bucal;

Técnico em Análises Clínicas; Técnico em

Farmácia,; Técnico em Nutrição e Dietética;

Técnico em Meio Ambiente; Técnico em

Segurança do Trabalho na modalidade a distância;

Considerando que o Projeto Político Pedagógico

e o regimento escolar apresentados pela escola,

contemplam a intenção de expandir suas

atividades educacionais a outros entes federais,

por intermédio de abertura de pólos de

atendimento presencial; Considerando que a

escola está legalmente constituída e com seus

atos normativos em plena vigência, motivos pelos

quais dão amplo amparo legal pela que a mesma

certifiquem seus alunos, sem causar nenhum dano

a estes; Considerando que o decreto nº

5.622/2005 contempla esta possibilidade em seu

Art. 6º in Verbis: art 6º os convênios e os acordos

de cooperação celebrados para fins de oferta de

cursos ou programas a distância entre instituição

de ensino brasileiras, devidamente credenciadas,

e suas similares estrangeiras, deveram ser

breviamente submetido à análise e homologação

pelo órgão normativo do respectivo sistema de

ensino, para que os diplomas e certificados

emitidos tenham validades nacional.

Considerando que o §2º do art 8º, da deliberação

CNE/CEB 41/2002, é clara quando dispõe: “os

sistemas de ensino da nova territorialidade

supervisionaram, na forma da lei, as instituições,

os cursos e as ações realizadas em seus

territórios por entidade credenciada por outro

Sistema”. Considerando que o §3º do art 8º, da

deliberação CNE/CEB 41/2002, atribui total

responsabilidade pela certificação a escola

originária da pretensão, quando diz:” a instituição

originalmente credenciada será sempre

responsável pela atos que levam a certificação dos

alunos”; Considerando a legislação federal e as

normatizações estaduais, adotadas por cada

Conselho Estadual de Educação, dentro de sua

autonomia, e este, concedendo os pleitos de

instituição de ensino de sua localidade e de

outras, recomendamos que haja acompanhamento

dos pólos de atendimento presencial instalados

em seu território, conforme dispõem as legislações

citadas e/ou outras locais existentes; e,

Considerando que cada Conselho Estadual de

Educação, possui sua autonomia e competência

cabendo conceder ou nao a solicitação de

instituição de Ensino da própria territorialidade e

de outros entes federados. Somos favoráveis ao

pleito formulado pela Escola Residência Saúde,

localizada na avenida Durval de Góes Monteiro,

8443-B, Bairro Jardim Petrópolis, Maceió/Alagoas,

possuidora de Atos Normativos vigentes que

amparam a Instituição de Ensino, bem como os

seus cursos, que já foram Reconhecidos, através

do parecer nº 159/2013-CEE/Al e Resolução

20/2003 do CEE/Al e da portaria 795/2013 da

CEE/Al, desde que a requerente tome a seguintes

providências diante dos outros Conselhos

Estaduais de Educação, nos diversos entes

federados existente em nosso país a saber : a)

após o pleito para abertura de Pólo Presencial de

Ensino em outras Unidades da Federação , a

requerente deve solicitá-la ao Conselho Estadual

da nova territorialidade pleiteada e indicar o local

do funcionamento do pólo pretendido, bem como

atender a legislação nacional e as normas

emanadas dos Conselhos Estaduais de

Educação, do(s) estados pleiteados ; b) comunicar

através de documentos oficiais ao CEE/Al os pólos

de atendimento presencial instalados em outros

estados. Recomendamos ao CEE/Al que

encaminhe cópia desse parecer a Escola Técnica

Residência saúde com sede em Maceió para

reconhecimento. (Maceió, 25/11/2014).

1.5. Processo nº 204/2015-CEE/AL. Interessado:

Universidade Estadual de Ciências da Saúde de

Alagoas – UNCISAL, mantenedora da Escola

Técnica de Saúde Professora Valéria Hora.

Assunto: Solicita autorização para iniciar as

matrículas nos Cursos de Educação Técnica

Profissional de Nível Médio em Hemoterapia e

Radiologia, da Escola Técnica de Saúde

Professora Valéria Hora, localizada em

Maceió/Alagoas. Conselheira Relatora: Lavínia

Suely Dorta Galindo. Parecer nº 117/2015.

Conclusão: Considerando, tratar-se de Instituição

devidamente Credenciada e autorizada a

funcionar com vários Cursos de Educação Técnica

Profissional de Nível Médio, em nossa Capital;

Considerando, que existem dois processos em

tramitação, já acima mencionados, que tramitam

desde o início de 2014, na Secretaria de

Educação e, posteriormente, no Conselho

Estadual de Educação, na Câmara de Educação

Profissional, solicitando autorização para

funcionamento dos Cursos de Educação Técnica

Profissional de Nível Médio em Hemoterapia e

Radiologia;Considerando, tratar-se de cursos que

são financiados por meio de convênio com o

Ministério da Saúde; Considerando, que estes

recursos são destinados aos Cursos Técnicos de

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Hemoterapia e Radiologia, da Escola Técnica de

Saúde Professora Valéria HORA-ETSAL, que

formarão servidores do Sistema Único de Saúde -

SUS e da Saúde Pública; Considerando, que o

não início das matrículas destes cursos, acarretará

a devolução dos recursos ao Ministério da Saúde,

prejudicando enormemente o Estado de Alagoas,

que através da ETSAL, não poderá ofertar os

cursos em tela;Considerando, que a ETSAL

preocupa-se com a “ampliação da participação nas

ações que buscam a melhoria da qualidade na

prestação de ensino-serviço do SUS”; Diante das

considerações feitas, somos de Parecer favorável,

que a Escola Técnica de Saúde Professora Valéria

HORA-ETSAL, inicie as matrículas dos Cursos de

Educação Técnica Profissional de Nível Médio em

Hemoterapia e Radiologia, proporcionando aos

egressos, oportunidades de qualificação

profissional, para melhor servir a sociedade

alagoana. (Maceió, 27/10/2015).

1.6. Processo nº 6565/2015- UNCISAL e

118/2015-CEE/AL. Interessado: Universidade

Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas -

UNCISAL. Assunto: Solicita prorrogação de prazo

para a apresentação do documento Auto de

Vistoria do Corpo de Bombeiro(AVCB).

Conselheiro Relator: Eliel dos Santos de

Carvalho. Parecer nº 062/2015. Conclusão:

Considerando a suplicância de dilatação de prazo

proposta pelo requerente, face a importância do

funcionamento da instituição para a sociedade

alagoana, como se constata nas folhas 02 e03

dos presentes autos, e diante da existência das

jurisprudências: Resolução CNE/CES nº 4/2011;

Deliberação nº 11/2005-CEE/PR e Resolução nº

89/2009-CEE/Al, evoluam-se os presentes autos

ao crivo superior do Egrégio Conselho Pleno para

decidir sobre a prorrogação retro solicitada.

(Maceió, 16/06/2015).

2. REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR

2.1. Processo nº 424/2014-CEE/AL. Interessado:

Joésia Juvercina Alves. Assunto: Regularização

de Vida Escolar. Conselheiro Relator:

Conselheiro Robert Lincoln de Barros Melo.

Parecer nº 298/2014. Conclusão: Autorizamos a

Inspetoria Técnica da 10ª Coordenadoria Regional

de Educação, em Porto Calvo/AL, proceder a

autenticação do Histórico Escolar de conclusão do

2º Grau – Habilitação: Magistério de 1ª a 4ª séries

do Ensino de 1º Grau, da Senhora Joésia

Juvercina Alves, emitido pela Escola Estadual

Nossa Senhora da Glória, bem como dos seus

correspondentes Certificado e Diploma,

escrevendo neles o número deste Parecer.

(Maceió, 04//11/2014).

2.2. Processo nº 425/2014-CEE/AL. Interessado:

Thayane Priscila de Souza Mota. Assunto:

Regularização de Vida Escolar. Conselheiro

Relator: Robert Lincoln de Barros Melo. Parecer

nº 299/2014. Conclusão: Autorizamos a

Inspetoria Técnica da 10ª Coordenadoria Regional

de Educação, em Porto Calvo/AL, proceder a

autenticação do Histórico Escolar de conclusão do

2º Grau – Habilitação: Magistério de 1ª a 4ª séries

do Ensino de 1º Grau, da Senhora Thayane

Priscila de Souza Mota, emitido pela Escola

Estadual Nossa Senhora da Glória, bem como dos

seus correspondentes Certificado e Diploma,

escrevendo neles o número deste Parecer.

(Maceió, 04/11/2014).

2.3. Processo nº 441/2014-CEE/AL. Interessado:

José Olival do Nascimento. Assunto:

Regularização de Vida Escolar. Conselheira

Relatora: Marly do Socorro Peixoto Vidinha.

Parecer nº 300/2014. Conclusão: Autorizamos a

Inspetoria Educacional da 10ª Coordenadoria

Regional de Educação, em Porto Calvo/AL,

proceder a autenticação do Histórico Escolar de

conclusão do 2º Grau - Habilitação: Magistério de

1ª a 4ª séries do Ensino de 1º Grau, da Sr José

Olival do Nascimento, emitido pela Escola

Estadual Nossa Senhora da Apresentação, bem

como dos seus correspondentes Certificado e

Diploma, escrevendo neles o número deste

Parecer. (Maceió, 18/11/2014).

2.4. Processo nº 208/2014-CEE/AL. Interessado:

José Cícero de Melo Correia. Assunto:

Regularização de Vida Escolar. Conselheira

Relatora: Rita de Cássia dos Santos Silva.

Parecer nº 303/2014. Conclusão: Autorizamos a

Inspetoria Técnica da 2ª Coordenadoria Regional

de Educação, em São Miguel dos Campos/AL,

proceder a autenticação do Histórico Escolar de

conclusão do 2º Grau – Habilitação: Magistério de

1ª a 4ª séries do Ensino de 1º Grau, do Sr. José

Cícero de Melo Correia , emitido pela Escola

Municipal Rui Palmeira, bem como dos seus

correspondentes Certificado e Diploma,

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escrevendo neles o número deste Parecer.

(Maceió, 04/11/2014).

2.5. Processo nº 477/2014-CEE/AL. Interessado:

Gilvaneide Monteiro da Silva. Assunto:

Regularização de Vida Escolar. Conselheira

Relatora: Marly do Socorro Peixoto Vidinha.

Parecer nº: 306/2014. Conclusão: Autorizamos a

Inspetoria Educacional da 10ª Coordenadoria

Regional de Educação, em Porto Calvo/AL,

proceder a autenticação do Histórico Escolar de

conclusão do 2º Grau - Habilitação: Magistério de

1ª a 4ª séries do Ensino de 1º Grau, da Srª

Gilvaneide Monteiro da Silva, emitido pela Escola

Estadual Nossa Senhora da Apresentação, bem

como dos seus correspondentes Certificado e

Diploma, escrevendo neles o número deste

Parecer. (Maceió, 18/11/2014).

2.6. Processo nº 478/2014-CEE/AL. Interessado:

Anaziza Rodrigues da Silva. Assunto:

Regularização de Vida Escolar. Conselheira

Relatora: Marly do Socorro Peixoto Vidinha.

Parecer nº 307/2014. Conclusão: Autorizamos a

Inspetoria Educacional da 10ª Coordenadoria

Regional de Educação, em Porto Calvo/AL,

proceder a autenticação do Histórico Escolar de

conclusão do 2º Grau - Habilitação: Magistério de

1ª a 4ª séries do Ensino de 1º Grau, da Srª

Anaziza Rodrigues da Silva, emitido pela Escola

Estadual Nossa Senhora da Apresentação, bem

como dos seus correspondentes Certificado e

Diploma, escrevendo neles o número deste

Parecer. (Maceió, 18/11/2014).

2.7. Processo nº 498/2014-CEE/AL. Interessado:

Aletúcia da Silva Santos. Assunto: Regularização

de Vida Escolar. Conselheira Relatora: Marly do

Socorro Peixoto Vidinha. Parecer nº 309/2014.

Conclusão: Autorizamos a Inspetoria Educacional

da 10ª Coordenadoria Regional de Educação, em

Porto Calvo/AL, proceder a autenticação do

Histórico Escolar de conclusão do 2º Grau -

Habilitação: Magistério de 1ª a 4ª séries do Ensino

de 1º Grau, da Sra. Aletúcia da Silva Santos,

emitido pela Escola Estadual Nossa Senhora da

Apresentação, localizada no município de Porto

Calvo, bem como dos seus correspondentes

Certificado e Diploma, escrevendo neles o número

deste Parecer. (Maceió, 02/12/2014).

2.8. Processo nº 498/2014-CEE/AL. Interessado:

Amara Kely Maciel de Melo. Assunto:

Regularização de Vida Escolar. Conselheira

Relatora: Marly do Socorro Peixoto Vidinha.

Parecer nº 311/2014. Conclusão: Autorizamos a

Inspetoria Educacional da 10ª Coordenadoria

Regional de Educação, em Porto Calvo/AL,

proceder a autenticação do Histórico Escolar de

conclusão do 2º Grau - Habilitação: Magistério de

1ª a 4ª séries do Ensino de 1º Grau, da Sra.

Amara Kely Maciel de Melo, emitido pela Escola

Estadual Nossa Senhora da Apresentação,

localizada no município de Porto Calvo, bem como

dos seus correspondentes Certificado e Diploma,

escrevendo neles o número deste Parecer.

(Maceió, 02/12/2014).

2.9. Processo nº 480/2014-CEE/AL. Interessado:

Marilda Euzébio Rufino. Assunto: Regularização

de Vida Escolar. Conselheiro Relator: Robert

Lincoln Barros Melo Parecer nº 312/2014.

Conclusão: Autorizamos a Inspeção Educacional

da 12ª Coordenadoria Regional de Educação, em

Rio Largo/AL, proceder a autenticação do Histórico

Escolar de conclusão do Curso 2º Grau -

Habilitação: Magistério de 1ª a 4ª séries do Ensino

de 1º Grau,, da senhora Marilda Euzébio Rufino,

emitido pelo Colégio Judith Paiva, localizado no

Município de Rio Largo/AL, bem como dos seus

correspondentes Certificado e Diploma,

inscrevendo neles o número deste Parecer.

(Maceió, 02/12/2014).

2.10. Processo nº 571/2014-CEE/AL.

Interessado: Maria das Dores Tenório Ferreira.

Assunto: Regularização de Vida Escolar.

Conselheira Relatora: Edna Maria Lopes do

Nascimento. Parecer nº 03/2015. Conclusão:

Autorizamos a Inspetoria educacional da 2ª

Coordenadoria Regional de Educação, em São

Miguel dos Campos/AL, proceder a autenticação

do Histórico Escolar de conclusão do 2º Grau –

Habilitação: Magistério de 1ª a 4ª séries do Ensino

de 1º Grau, da Senhora Maria das Dores Tenório

Ferreira , emitido pela Escola Estadual Ana Lins,

bem como dos seus correspondentes Certificado e

Diploma, escrevendo neles o número deste

Parecer. (Maceió, 03/02/2015).

2.11. Processo nº 555/2014-CEE/AL.

Interessado: Adenilza Maria Pereira da Silva.

Assunto: Regularização de Vida Escolar.

Conselheira Relatora: Edna Maria Lopes do

Nascimento. Parecer nº 04/2015. Conclusão:

Autorizamos a Inspetoria Educacional da 12ª

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Coordenadoria regional de Educação, em Rio

Largo/AL, proceder a autenticação do Histórico

Escolar de conclusão do Curso de Técnico em

Contabilidade, do requerente, Adenilza Maria

Pereira da Silva, emitido pela Escola de 1º e 2º

Graus Antônio Celestino Lins, localizada no

Município de Joaquim Gomes, Alagoas, bem como

dos seus correspondentes certificado e diploma,

escrevendo neles o número deste Parecer.

(Maceió, 10/02/2015).

2.12. Processo nº 556/2014-CEE/AL.

Interessado: Fabiana Buarque de Omena Moura.

Assunto: Regularização de Vida Escolar.

Conselheira Relatora: Edna Maria Lopes do

Nascimento. Parecer nº 05/2015. Conclusão:

Autorizamos a Inspetoria Educacional da 12ª

Coordenadoria regional de Educação, em Rio

Largo/AL, proceder a autenticação do Histórico

Escolar de conclusão do Curso 2º Grau -

Habilitação: Magistério de 1ª a 4ª séries do Ensino

de 1º Grau,, da senhora, Fabiana Buarque de

Omena Moura., emitido pela Escola de 1º e 2º

Graus Antônio Celestino Lins, localizada no

Município de Joaquim Gomes, Alagoas, bem como

dos seus correspondentes certificado e diploma,

escrevendo neles o número deste Parecer.

(Maceió, 10/02/2015).

2.13. Processo nº 557/2014-CEE/AL.

Interessado: Antônio Augusto de Freitas Filho.

Assunto: Regularização de Vida Escolar.

Conselheira Relatora: Edna Maria Lopes do

Nascimento. Parecer nº 06/2015. Conclusão:

Autorizamos a Inspetoria Educacional da 12ª

Coordenadoria regional de Educação, em Rio

Largo/AL, proceder a autenticação do Histórico

Escolar de conclusão do Curso de Técnico em

Contabilidade, do requerente, Antônio Augusto de

Freitas Filho., emitido pela Escola de 1º e 2º Graus

Antônio Celestino Lins, localizada no Município de

Joaquim Gomes, Alagoas, bem como dos seus

correspondentes certificado e diploma, escrevendo

neles o número deste Parecer. (Maceió,

10/02/2014).

2.14. Processo nº 558/2014-CEE/AL.

Interessado: Arnaldo Araújo Fragoso da Silva .

Assunto: Regularização de Vida Escolar.

Conselheira Relatora: Marly do Socorro Peixoto

Vidinha. Parecer nº 07/2015. Conclusão:

Autorizamos a Inspetoria Educacional da 12ª

Coordenadoria regional de Educação, em Rio

Largo/AL, proceder a autenticação do Histórico

Escolar de conclusão do Curso de Técnico em

Contabilidade, do requerente, Arnaldo Araújo

Fragoso da Silva, emitido pela Escola de 1º e 2º

Graus Antônio Celestino Lins, localizada no

Município de Joaquim Gomes, Alagoas, bem como

dos seus correspondentes certificado e diploma,

escrevendo neles o número deste Parecer.

(Maceió, 10/02/2015).

2.15. Processo nº 559/2014-CEE/AL.

Interessado: Humberto José Araujo Fragoso.

Assunto: Regularização de Vida Escolar.

Conselheira Relatora: Kátia Lanúsia

Albuquerque. Parecer nº 08/2015. Conclusão:

Autorizamos a Inspetoria Educacional da 12ª

Coordenadoria regional de Educação, em Rio

Largo/AL, proceder a autenticação do Histórico

Escolar de conclusão do Curso de Técnico em

Contabilidade, do requerente, Humberto José

Araujo Fragoso, emitido pela Escola de 1º e 2º

Graus Antônio Celestino Lins, localizada no

Município de Joaquim Gomes, Alagoas, bem como

dos seus correspondentes certificado e diploma,

escrevendo neles o número deste Parecer.

(Maceió, 10/02/2015).

2.16. Processo nº 560/2014-CEE/AL.

Interessado: Josiane Maria Araujo Amorim.

Assunto: Regularização de Vida Escolar.

Conselheira Relatoria: Kátia Lanúsia

Albuquerque. Parecer nº 09/2015. Conclusão:

Autorizamos a Inspetoria Educacional da 12ª

Coordenadoria regional de Educação, em Rio

Largo/AL, proceder a autenticação do Histórico

Escolar de conclusão do Curso de Técnico em

Contabilidade, do requerente, Josiane Maria

Araujo Amorim., emitido pela Escola de 1º e 2º

Graus Antônio Celestino Lins, localizada no

Município de Joaquim Gomes, Alagoas, bem como

dos seus correspondentes certificado e diploma,

escrevendo neles o número deste Parecer.

(Maceió, 10/02/2015).

2.17. Processo nº 561/2014-CEE/AL.

Interessado: Marta Belkice Pereira Batista.

Assunto: Regularização de Vida Escolar.

Conselheira Relatora: Kátia Lanúsia

Albuquerque. Parecer nº 10/2015. Conclusão:

Autorizamos a Inspetoria Educacional da 12ª

Coordenadoria regional de Educação, em Rio

Largo/AL, proceder a autenticação do Histórico

Escolar de conclusão do Curso de Técnico em

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Contabilidade, do requerente, Marta Belkice

Pereira Batista, emitido pela Escola de 1º e 2º

Graus Antônio Celestino Lins, localizada no

Município de Joaquim Gomes, Alagoas, bem como

dos seus correspondentes certificado e diploma,

escrevendo neles o número deste Parecer.

(Maceió, 10/02/2015).

2.18. Processo nº 573/2014-CEE/AL.

Interessado: Marliete dos Santos. Assunto:

Regularização de Vida Escolar. Conselheira

Relatora: Edna Maria Lopes do Nascimento.

Parecer nº 27/2015. Conclusão: Autorizamos a

Inspetoria educacional da 2ª Coordenadoria

Regional de Educação, em São Miguel dos

Campos/AL, proceder a autenticação do Histórico

Escolar de conclusão do 2º Grau – Habilitação:

Magistério de 1ª a 4ª séries do Ensino de 1º Grau,

da Senhora Marliete dos Santos, emitido pela

Escola Estadual Ana Lins, bem como dos seus

correspondentes Certificado e Diploma,

escrevendo neles o número deste Parecer.

(Maceió, 10/02/2015).

2.19. Processo nº 66/2015-CEE/AL. Interessado:

Elúzia Maria da Silva Ataíde. Assunto:

Regularização de Vida Escolar. Conselheiro

Relator: Eliel dos Santos de Carvalho. Parecer nº

43/2015. Conclusão: Autorizamos a Inspetoria

Escolar da 12ª Coordenadoria Regional de

Educação, em Rio Largo/AL, proceder a

autenticação do Histórico Escolar de conclusão do

Curso de 2º Grau – Habilitação: Magistério de 1ª a

4ª séries do Ensino de 1º Grau, da Senhora Elúzia

Maria da Silva Ataíde. emitido pelo Colégio

Municipal Judith Paiva, bem como dos seus

correspondentes certificado e diploma,

inscrevendo neles o número deste Parecer.

(Maceió, 12/05/2015).

2.20. Processo nº 196/2013-CEE/AL.

Interessado: Gilda Maria Oliveira de Almeida.

Assunto: Regularização de Vida Escolar de

Rosiane Oliveira de Almeida. Conselheira

Relatora: Lavínia Suely Dorta Galindo. Parecer nº

50/2015. Conclusão: Consideramos necessário o

envio das Resoluções 51/2002 do CEE/Al e

10/2014 do CEE/AL, bem como da Portaria nº

1510/2014 da SEE/Al, à Srª Gilda Maria Oliveira

de Almeida para que a mesma os envie a sua irmã

Rosiane Oliveira de Almeida para junto ao COREN

de Minas Gerais solicitar os registros de seus

diplomas, emitido pelo Centro de preparação

Profissional Santa Barbara, localizado no

município de Arapiraca, estado de Alagoas.

(Maceió, 02/06/2015).

2.21. Processo nº 213/2015-CEE/AL.

Interessado: Amara Maria Marques. Assunto:

Regularização de Vida Escolar. Conselheira

Relatora: Marly do Socorro Peixoto Vidinha.

Parecer nº 112/2015. Conclusão: Autorizamos a

Inspetoria Técnica da 10ª Coordenadoria Regional

de Educação, em Porto Calvo/AL, proceder a

autenticação do Histórico Escolar de conclusão do

2º Grau – Habilitação: Magistério de 1ª a 4ª séries

do Ensino de 1º Grau, da Senhora Amara Maria

Marques., emitido pela Escola Estadual Nossa

Senhora da Apresentação, bem como dos seus

correspondentes Certificado e Diploma,

escrevendo neles o número deste Parecer.

(Maceió, 20/10/2014).

2.22. Processo nº 215/2015-CEE/AL.

Interessado: Vilma Maria Alves Cabral. Assunto:

Regularização de Vida Escolar. Conselheira

Relatora: Marly do Socorro Peixoto Vidinha.

Parecer nº 113/2015. Conclusão: Autorizamos a

Inspetoria Técnica da 10ª Coordenadoria Regional

de Educação, em Porto Calvo/AL, proceder a

autenticação do Histórico Escolar de conclusão do

2º Grau – Habilitação: Magistério de 1ª a 4ª séries

do Ensino de 1º Grau, da Senhora Vilma Maria

Alves Cabral, emitido pela Escola Estadual Nossa

Senhora da Apresentação, bem como dos seus

correspondentes Certificado e Diploma,

escrevendo neles o número deste Parecer.

(Maceió, 21/10/2014).

3. EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS

3.1. Processo nº 011852/2012-SEE/AL e

264/2013-CEE/AL. Interessado: Erick Daniel do

Nascimento Júnior. Assunto: Equivalência de

Estudos secundários com formação profissional

realizado na Argentina. Conselheira Relatora:

Marly do Socorro Peixoto Vidinha. Parecer nº

304/2014. Conclusão: Reconhecemos os estudos

realizados pelo Sr Erick Daniel do Nascimento em

curso secundário, com formação profissional em

Bachiller em Economia y Gestion de las

Organizaciones - Modalidade a Distancia, cursado

no Instituto Dr Mariano Moreno, com sede na

Cidade de Buenos Aires, na Argentina, como

equivalentes aos estudos de mesmo nível

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ministrados no Sistema Brasileiro de Ensino;

orientem o Sr. Erick Daniel do Nascimento, caso

seja do seu interesse se dirija ao Instituto Federal

de Alagoas-Ifal, para pleitear a revalidação de

seus documentos escolares nos termos do

Parecer CNE/CEB/Nº 18/2002 e seja

encaminhado o processo em tela ao Núcleo

Regional de Gestão e Sistema estadual de

educação da 1ª Coordenadoria de Educação, em

Maceió-Alagoas para as providências cabíveis.

(Maceió, 18/11/2014).

3.2. Processo nº 010788/2013-SEE/AL e

434/2013-CEE/AL. Interessado: Nuno Filipe

Pereira Ribeiro. Assunto: Equivalência de

Estudos secundários realizados em Portugal.

Conselheira Relatora: Marly do Socorro Peixoto

Vidinha. Parecer nº 305/2014. Conclusão:

Reconhecemos os estudos realizados pelo Sr

Nuno Filipe Pereira Ribeiro. em curso secundário –

nível III – Qualificação profissional, cursados no

Centro Social de Enmesinde, na Cidade do Porto,

Portugal, como equivalentes aos estudos de nível

médio ministrado no Sistema Brasileiro de Ensino;

e que orientem Sr Nuno Filipe Pereira Ribeiro.

caso seja do seu interesse se dirija ao Instituto

Federal de Alagoas - IFAL, para pleitear a

revalidação de seus documentos escolares nos

termos do Parecer CNE/CEB/Nº 18/2002 e seja

encaminhado o processo em tela ao Núcleo

Regional de Gestão e Sistema estadual de

educação da 1ª Coordenadoria de Educação, em

Maceió-Alagoas para as providências. (Maceió,

18/11/2014).

3.3. Processo nº 9614/2012-SEE/AL e 227/2012-

CEE/AL. Interessado: Emanuele Giancola.

Assunto: Equivalência de Estudos de Marcos

Giancola. Conselheira Relatora: Lavínia Suely

Dorta Galindo. Parecer nº 49/2015. Conclusão:

Reconhecemos os estudos realizados pelo Sr

Marcos Giancola, no Curso Operatore Elettronico,

Cursado no Istituo de Formácion Profesional Per

L'Industria e L'Artigionato, Ipsia di Monza, “Via San

Cesario”, cidade de Lequile, Provincia de LE,

como equivalente aos estudos de nível ministrado

ao Sistema Brasileiro de Ensino; que o senhor

Marcos Giancola se for de seu interesse se dirija

ao Instituto Federal de Alagoas- Ifal, para pleitear

a revalidação de seus documentos escolares nos

termos do Parecer CNE/CEB/Nº 18/2002 e seja

encaminhado o processo em tela ao Núcleo

Regional de Gestão e Sistema estadual de

educação da 1ª Coordenadoria de Educação, em

Maceió-Alagoas para as providências cabíveis.

(Maceió, 02/06/2015).

4. CONSULTA

4.1. Processo nº 539/2014-CEE/AL. Interessado:

Secretaria de estado da educação e do Esporte.

Assunto: Solicita análise e parecer técnico da

Minuta de Portaria que estabelece modelos de

Matrizes Curriculares de Referência dos Cursos de

Educação Profissional e Tecnológica, no âmbito

da Rede Estadual de Ensino. Conselheiro/a

Relator/a: Edna Maria Lopes do Nascimento, Eliel

dos Santos de Carvalho, Lavínia Suely Dorta

Galindo e Marly do Socorro Peixoto Vidinha.

Parecer nº 344/2014. Conclusão: Somos

favoráveis a Minuta de Portaria da Secretaria de

Estado da Educação e do Esporte, com

aprovação, em caráter excepcional, das Matrizes

Curriculares de Referencias dos Cursos de

educação Profissional da REDE Estadual de

Ensino, diante das retificações sugeridas no corpo

deste Parecer, reiteradas no anexo. (Maceió,

11/12/2014).

4.2. Processo nº 073/2015-CEE/AL. Interessado:

Secretaria de Estado da educação/Coordenação

do Programa Bolsa Formação – PRONATEC.

Assunto: Consulta pertinente ao Programa Bolsa

Formação - PRONATEC da Rede Estadual de

Ensino. Conselheiro Relator: Eliel dos Santos de

Carvalho. Parecer nº 47/2015. Conclusão:

Recomendamos encaminhar cópia deste parecer

ao interessado para que o mesmo possa tome

ciência. (Maceió, 26/05/2015).

5. ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES

ESCOLARES

5.1. Processo nº 3615/15SEE/AL e 92/2015-

CEE/AL. Interessado: Wilany Felix Barbosa ,

Coordenadora da 5ª CRE, em Arapiraca.

Assunto: Remoção do Arquivo do Instituto São

Mateus, localizado em Arapiraca, para a 5ª CRE

devido o encerramento das atividades da escola.

Conselheira Relatora: Lavínia Suely Dorta

Galindo. Parecer nº 51/2015. Conclusão:

Recomendamos a 5ª CRE que encaminhe ao

CEE/Al as providências solicitadas ao responsável

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legal pelo Instituto São Mateus, à época, que até

a presente data não foram atendidas, para que

possamos tomar conhecimento e adotar as

medidas cabíveis; caso estas providências

solicitadas digam respeito ao envio do acervo pelo

responsável legal Instituto São Mateus, de acordo

com o §7º, art 20 da Resolução nº 52/2006 do

CEE/Al, que até a presente data não ocorreu, que

esta coordenadoria encaminhe o ofício ao referido

estabelecimento de ensino, solicitando o acervo,

em atendimento aos pleitos formulados por ele,

inclusive mencionando que a responsabilidade do

envio é da escola e não de retirada pela Inspeção

Educacional ou Coordenadoria. (Maceió,

02/06/2015).

5.2. Processo nº 1513/2015 da SEE/AL e

77/2015-CEE/AL. Interessado: Francisco

Custódio Filho, advogado e procurador de Alves

de Oliveira e Cia Ltda, mantenedora do Instituto

São Mateus. Assunto: Remoção do Arquivo do

Instituto São Mateus, localizado em Arapiraca,

para a 5ª CRE devido o encerramento das

atividades da escola. Conselheira Relatora:

Lavínia Suely Dorta Galindo. Parecer nº 52/2015.

Conclusão: Recomendamos ao responsável legal

que encaminhe ao CEE/Al a Portaria da SEE/Al

que concedeu a Renovação do Reconhecimento

do Curso Técnico em Enfermagem, em

atendimento ao artigo 3º da Resolução nº 52/2006

do CEE/Al; encaminhe oficialmente ao CEE/Al a

data/ ano de encerramento das atividades

escolares, bem como informe as turmas

concluintes, e se os alunos receberam suas

certificações; e estando em total legalidade quanto

os prazos exigidos pela Resolução Nº 51/2002, do

que diz respeito as renovações de solicitação de

credenciamento da Instituição de ensino e do

curso ofertado, documentos escolares, e

atendimento da diligência da 5ª CRE que

encaminha a mesma todo o acervo escolar, para

que essa possa tomar suas providências cabíveis

no âmbito de sua competência. (Maceió,

02/06/2015).

ASSESSORIA DA

CÂMARA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

JIVANEIDE ARAÚJO SILVA COSTA

JOSÉ BENEDITO DA SILVA

LAVÍNIA SUELY DORTA GALINDO

MARLY DO SOCORRO PEIXOTO VIDINHA

MAURIZA ANTÔNIA DA SILVA CABRAL

NEZILDA DO NASCIMENTO SILVA PAUFERRO

Page 110: R evista Edita - CEE — conselhodeeducacaocee.al.gov.br/revista-edita/EDITA 2015 FINALIZADA.pdf4 EDITA 5 _____ 2446-9149 CEE/AL e a sociedade APRESENTAÇÃO No momento em que o Conselho

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CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR-CES

1. CONSULTA

1.1. Processo nº 402/2014-CEE/AL. Interessado: Thiago Alisson Medeiros de Lima. Assunto: Consulta

sobre a aplicação da Lei Estadual nº 7.613/2014. Conselheira Relatora: Maria Cristina Câmara de Castro.

Parecer nº 268/2014. Conclusão: Conforme legislação educacional vigente, para ter validade no Brasil, o

diploma concedido por estudos realizados no exterior deve ser submetido ao reconhecimento por

universidade brasileira que possua curso de pós-graduação avaliado e reconhecido pela Capes. O curso

deve ser na mesma área do conhecimento e em nível de titulação equivalente ou superior (art. 48, da Lei de

Diretrizes e Bases da Educação – LDBEN nº 9394/96). Por força de lei, mesmo os diplomas de mestre e

doutor provenientes dos países que integram o MERCOSUL, estão sujeitos ao reconhecimento. O acordo de

admissão de títulos acadêmicos, Decreto Nº 5.518, de 23 de agosto de 2005, não substitui a Lei maior,

portanto, não dispensam da revalidação/reconhecimento (Art.48,§ 3º, da LDBEN) os títulos de pós-graduação

conferidos em razão de estudos feitos nos demais países membros do MERCOSUL. O Acordo para

Admissão de Títulos e Graus Universitários para o Exercício de Atividades Acadêmicas nos Estados Partes

do MERCOSUL, promulgado pelo Decreto nº 5.518, de 2005, instituiu a admissão de estrangeiros em

atividades de pesquisa no país, como bem explicita o Parecer CNE/CES nº 106, de 2007, o qual, homologado

pelo Ministro de Estado, deve ser rigorosamente cumprido por todas as instituições de ensino superior. A

Resolução do Conselho Nacional de Educação - CNE/CES nº 3, de 1º de fevereiro de 2011, que dispõe

sobre o reconhecimento de títulos de pós-graduação stricto sensu, mestrado e doutorado, obtidos nos

Estados partes do MERCOSUL, estabelece, em seu Artigo 7° que “a validade nacional do título universitário

de mestrado e doutorado obtido por brasileiros nos estados Partes do MERCOSUL exige reconhecimento

conforme a legislação vigente” ( Lei 9.394/96 – LDB). No sentido oposto ao das expectativas de quem

acreditava que curso de mestrado e de doutorado feitos no exterior teriam admissão automática no Brasil, o

Superior Tribunal de Justiça vem decidindo justamente o contrário. Esse tipo de certificado, obtido nos países

que integram o Mercosul por brasileiro, deve necessariamente passar por um processo de revalidação

juntamente às universidades públicas. Vale destacar que, uma decisão recente da 2ª Turma do STJ, por

exemplo, leva em conta que o diploma, para ser aceito, tem que seguir o rito previsto pela Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional, a Lei 9.394, de 1996. Neste sentido, a Lei Estadual nº 7.613, de 16 de abril de

2014, deverá ser cumprida, no que não confrontar a legislação federal no tocante ao assunto a que se refere,

devendo ser regulamentada, conforme definido em seu Artigo 8º “o Poder Executivo regulamentará esta Lei,

no que for necessário á sua aplicação, no prazo de cento e oitenta dias a partir da data de sua publicação”.

Em virtude do exposto, recomendamos que seja dada ciência ao requerente, do inteiro teor deste Parecer.

ASSESSORIA DA

CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

ADENIZE COSTA ACIOLI

LINDIZAY LOPES JATUBÁ

MARY SELMA DE OLIVEIRA RAMALHO

SARA JANE CERQUEIRA BEZERRA

CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

Processos analisados e aprovados no período de outubro de 2014 a outubro de 2015.