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Lei de Zoneamento, uso e ocupação do solo; Lei de parcelamento do solo urbano; Lei do Código de Obras; Lei do Código de Posturas; Lei do Perímetro Urbano; Código Ambiental e Sanitário; Plano Municipal de Ordenamento dos Cemitérios; Plano Municipal de Turismo; Plano Municipal Integrado de Transporte; Plano Municipal de Habitação. REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE DO SUL REALIZAÇÃO Ecotécnica Tecnologia e Consultoria Ltda. SETOR DE URBANISMO Elisaine: (41) 3676-8052. PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO Bruna: (41) 3676-8148. E-MAIL: [email protected] INFORMAÇÕES AUDIÊNCIA PÚBLICA 17/12/2013 19H —TEATRO MUNICIPAL O Município de Campina Grande Sul, está promovendo a revisão do Plano Diretor, instituído pela Lei Municipal nº49/2004, nos moldes da Lei Federal nº10.257/2001, denominada Estatuto da Cidade. Diante disso, contamos com Vossa participação na 1ª Audiência Pública, que tem por objetivo discutir o diag- nóstico do Município, com o propósito de identificar as condicionantes, deficiências, potencialidades e outros fatores que possam contribuir nas adequações e ajus- tes necessários. www.pmcgs.pr.gov.br

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Lei de Zoneamento, uso e ocupação do solo;

Lei de parcelamento do solo

urbano; Lei do Código de Obras; Lei do Código de Posturas; Lei do Perímetro Urbano; Código Ambiental e Sanitário; Plano Municipal de

Ordenamento dos Cemitérios; Plano Municipal de Turismo; Plano Municipal Integrado de

Transporte; Plano Municipal de Habitação.

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REALIZAÇÃO

Ecotécnica Tecnologia e

Consultoria Ltda.

SETOR DE URBANISMO

Elisaine: (41) 3676-8052.

PROCURADORIA GERAL DO

MUNICÍPIO

Bruna: (41) 3676-8148.

E-MAIL:

[email protected]

I N F O R M A Ç Õ E S

AUDIÊNCIA PÚBLICA

17/12/2013

19H —TEATRO MUNICIPAL

O Município de Campina Grande Sul, está promovendo a revisão do Plano Diretor, instituído pela Lei Municipal nº49/2004, nos moldes da Lei Federal nº10.257/2001, denominada Estatuto da Cidade. Diante disso, contamos com Vossa participação na 1ª Audiência Pública, que tem por objetivo discutir o diag-nóstico do Município, com o propósito de identificar as condicionantes, deficiências, potencialidades e outros fatores que possam contribuir nas adequações e ajus-tes necessários.

www.pmcgs.pr.gov.br

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A CIDADE

Nas cidades brasileiras vivem hoje cerca de

82% dos habitantes do país, segundo o Cen-so 2000, do IBGE. Mas apenas uma pequena parte da população usufrui de boas condi-ções de moradia, transporte, trabalho e lazer. A maioria vive em situações precárias, com baixo padrão de qualidade de vida e carente de atendimento das necessidades básicas. A cidade é um lugar de contrastes, mas também é um lugar de encontro, representado pelos espaços de uso público, onde os moradores convivem com a diversidade e o “jogo” de interes-ses. E neste “jogo” quem conhece as regras tem mais chances de vencer a partida. Por isso, para viverem em harmonia, homens e mulheres estabelecem regras que devem ser seguidas por todos. A definição dessas regras faz parte do processo democrático da sociedade, em que os cidadãos participam com suas experiências de vida para construir a melhor forma de convivência no espaço público. Entre essas regras, existe um conjunto de normas chamado de Plano Diretor, documento onde a sociedade estabelece o que é melhor para toda a coletivida-de. O Plano Diretor retrata a cidade desejada por todos e reflete as expectativas de seus morado-res por melhor qualidade de vida. Por isso, deve estar de acordo com as atuais necessidades da população. O Plano Diretor de Campina Grande do Sul está passando por um processo de atualização, pa-ra o qual os cidadãos são convidados a participar com suas experiências de vida na cidade. Nesta cartilha, os moradores do Município podem encontrar as informações necessárias para participar desse processo e contribuir na construção de regras que visem elevar a qualidade de vida em nosso Município.

Texto retirado da cartilha do processo de revisão do Plano Di-retor do Município de Belém, Es-tado do Pará. Disponível em: http://www.belem.pa.gov.br/planodiretor/Cartilha/CartilhaWeb.

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O que é o plano

diretor?

O Plano Diretor é uma lei municipal que es-

tabelece as regras para o crescimento e o fun-cionamento da cidade. Ele tem por objetivo principal organizar a cidade para que o inte-resse coletivo prevaleça sobre o interesse in-dividual. É um meio de garantir a função social da cidade e da propriedade, ou seja, a justa distribuição entre seus moradores dos benefí-cios e dos custos dos investimentos municipais, conforme determina o Estatuto da Cidade, cujo mesmo recomenda ainda que o Plano Diretor deve ser para todo o município, isto é, para as áreas urbana e rural, e que os municípios localizados em Regiões Metropolitanas.

FONTE: http://www.belem.pa.gov.br/planodiretor/Cartilha/CartilhaWeb.pdf

Quem faz o pla-

no diretor?

O Estatuto da Cidade determina que o

Plano Diretor deve ser conduzido pelo ór-gão administrativo da Prefeitura Municipal em conjunto com representantes da socie-dade em um processo democrático e parti-cipativo. Para o Plano se tornar efetivo é necessário que o mesmo seja debatido e aceito por todos os segmentos da socieda-de e, posteriormente, aprovado pela Câmara de Vereadores.

FONTE: http://www.belem.pa.gov.br/planodiretor/Cartilha/CartilhaWeb.pdf

A revisão do plano diretor no mu-

nicípio de campina grande do sul

O Município de Campina Grande do Sul tem um plano diretor: a Lei Municipal nº49 de 27 de

dezembro de 2004, que possui várias diretrizes para as áreas urbanas do Município. O plano di-retor atual prevê em seu artigo 171 a revisão de seu texto no prazo máximo de 10 (dez) anos, também conforme determinação do Estatuto da Cidade (Lei Federal nº10.257/2001). No decorrer desse tempo, as áreas urbana e rural de Campina Grande do Sul passaram por grandes transformações, que afetaram a vida dos moradores da cidade: novas comunidades surgiram, aumentou o número de habitantes, novas empresas foram instaladas e cresceu a pro-cura pelos serviços oferecidos pelo Poder Público, como educação, saúde, segurança, transpor-te coletivo, coleta de lixo, etc.

FONTE: http://www.belem.pa.gov.br/planodiretor/Cartilha/CartilhaWeb.pdf

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Como a revisão do plano

diretor pode induzir o uso

social da propriedade?

O Estatuto da Cidade diz que a propriedade deve ter uma função so-

cial, isto é, ser bem utilizada de acordo com o que estabelece o Plano Diretor para a área em que o terreno ou imóvel está localizado. O objetivo é evitar que o terreno fique ocioso por muito tem-po, utilizado apenas para fins especulativos, enquanto seu proprietário espera a valorização do local, com instalação de infraestrutura pública. Para evitar situações como essa, o Estatuto da Cidade estabelece algumas regras que obrigam o dono do imóvel a fazer bom uso de sua propriedade e que devem ser detalhadas no Plano Di-retor. Conheça algumas dessas regras:

OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE

CONSTRUIR

Esta regra permite ao Município estabelecer

uma relação, em um mesmo imóvel, entre a área para construção e a área do terreno. Ao construir uma área superior à área de seu ter-reno o proprietário está criando solo,. Ao criar solo indiscriminadamente na cidade, os pro-prietários adquirem um lucro máximo de seus empreendimentos, aproveitando-se das van-tagens de localização e acesso à infraestrutu-ra, sem custo adicional pela sobrecarga que causa nas redes e sistemas de serviços urba-nos. Com a outorga Onerosa do Direito de Cons-truir a Prefeitura estabelece no Plano Diretor o coeficiente básico de utilização dos lotes (por exemplo, uma vez a área do terreno) e os que quiserem edificar além desse limite deverão pagar ao poder público por esse direito. Este instrumento permite a recuperação de parte dos investimentos que são feitos na infraestrutura da cidade e que resultam na valorização dos terrenos privados.

FONTE: http://www.belem.pa.gov.br/planodiretor/Cartilha/CartilhaWeb.pdf

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TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONS-

TRUIR

A regra faculta ao proprietário de imóvel

vender ou usar em outro local o direito de construir que ainda não foi exercido. Mas a regra só vale quando o imóvel for considera-do necessário para: • Implantação de equipamentos urbanos e comunitários; • Preservação histórica, ambiental, paisagísti-ca, social ou cultural; e • Servir a programas de regularização fundiá-ria, urbanização de áreas ocupadas por po-pulação de baixa renda e para construção de habitação de interesse social.

FONTE: http://www.belem.pa.gov.br/planodiretor/Cartilha/CartilhaWeb.pdf

OPERAÇÕES URBANAS

CONSORCIADAS

O Município pode coordenar a execução de um

conjunto de medidas visando a preservação ambi-ental, recuperação ou transformação de áreas ur-banas, introduzindo melhorias sociais e de infra-estrutura, contando com a participação de mora-dores, proprietários, usuários permanentes e in-vestidores privados.

FONTE: http://www.belem.pa.gov.br/planodiretor/Cartilha/CartilhaWeb.pdf

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Direito de preempção

O Município terá preferência na compra de um imóvel urbano, situado em área previamente

delimitada por Lei Municipal, assegurado seu valor de mercado. Este instrumento é importante na delimitação de áreas necessárias para garantir o direito à moradia, à construção de escolas e postos de saúde, para tratamento de esgoto, lazer, proteção de áreas de interesse ambiental, histórico, cultural ou paisagístico.

Usucapião especial de imóvel urba-

no Facilita a aquisição de domínio para aquele que tem a posse de área ou edificação urbana de até 250 metros quadrados, e utiliza esse imóvel como moradia por um período de 5 anos, sem interrupção e sem oposição do pro-prietário. Para ter o benefício, o morador não deve ser dono de outro imóvel urbano ou rural.

FONTE: http://www.belem.pa.gov.br/planodiretor/Cartilha/CartilhaWeb.pdf

Concessão de uso especial para fins

de moradia (Medida provisória

2.220/2001)

Permite a regularização de ocupações informais em terras

públicas municipais, estaduais ou federais. Aquele que possuir uma área de até 250m², para fins de moradia e que não tenha outra propriedade rural ou urbana, tem o direito de receber do Poder Público a concessão de uso do imó-vel. No caso do local apresentar risco para a vida dos mo-radores, pode ocorrer a concessão de outra área para on-de serão removidos os ocupantes. FONTE: http://www.belem.pa.gov.br/planodiretor/Cartilha/CartilhaWeb.pdf

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Como participar da revisão do pla-

no diretor de campina grande do

sul?

O processo de revisão deve contar com a

participação dos moradores e das representa-ções da sociedade. A participação dos cidadãos pode ocorrer por meio de organizações populares, associações profissionais e empresariais, sindicatos, enti-dades governamentais e não governamentais, instituições de ensino e pesquisa, e por meio da Câmara de Vereadores. Os moradores podem participar também dire-tamente, comparecendo a seminários, audiên-cias públicas, e ainda, acompanhar as discus-sões pela internet e pela imprensa, rádio e te-levisão. A participação deve prosseguir após a aprova-ção da lei do Plano Diretor, pois este só terá validade quando for colocado em prática. So-mente a participação dos cidadãos garante que a lei seja cumprida.

FONTE:

http://www.belem.pa.gov.br/planodiretor/Cartilha/CartilhaWeb.pdf

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AUDIÊNCIA PÚBLICA

São reuniões de debates convocados pelo poder público e abertos à participação das comunida-

des para analisar novos projetos urbanísticos que possam afetar a vida dos moradores e o meio ambiente.

FONTE: http://www.belem.pa.gov.br/planodiretor/Cartilha/CartilhaWeb.pdf

Audiência pública dia 17/12/2013—19h

Teatro municipal

Os principais assuntos a serem discutidos na revisão do Plano, serão os seguintes:

- Reformulação da Lei do zoneamento, uso e ocupação do solo; - Reformulação da Lei de parcelamento do solo urbano; - Reformulação do Código de Obras; - Reformulação do Código de Posturas; - Reformulação da lei do perímetro urbano; - Reformulação do Código Ambiental e Sanitário do Município; - Regulamentação dos instrumentos urbanísticos do Estatuto da Cidade; - Plano Municipal de Turismo; - Plano Municipal integrado de transporte; - Plano Municipal de Habitação; - Plano Municipal de ordenamento dos cemitérios.