r e a Ç Õ e s t r a n s f u s i o n a i s p r o c e d i m...
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HEMOCENTRO RP
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
1. OBJETIVO Padronizar o atendimento das complicações oriundas da transfusão e liberar o cliente transfundido.
2. APLICAÇÃO No atendimento aos clientes que apresentarem reações transfusionais imediatas e na liberação de clientes pós transfusão.
3. RESPONSABILIDADE 3.1 Enfermeiro / Técnico de Enfermagem / Auxiliar de Enfermagem Aplicar as técnicas descritas para atendimento de reação transfusional.
4. CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Todo pessoal envolvido com transfusão deve estar apto a reconhecer precocemente uma
reação adversa. 4.2 Mediante a identificação de uma reação adversa a transfusão deve ser imediatamente
interrompida e todo o processo de identificação do cliente e do produto deve ser revisto, considerando a possibilidade de erro na instalação do hemocomponente. O aspecto da bolsa deve ser observado a fim de detectar possíveis alterações.
4.3 O médico hemoterapêuta deve ser comunicado imediatamente. 4.4 Após uma reação transfusional o prosseguimento da transfusão fica a critério médico. 4.5 Para casos onde houver suspeita de reação transfusional por contaminação bacteriana
(RTCB) ou reação transfusional hemolítica aguda (RTHA) deverá ser seguido o protocolo para monitoração de RTCB e RTHA (Anexo I). *8
4.6 O cliente deverá ser orientado a entrar em contato com o Hemocentro caso apresente sintomas de reação transfusional tardia. Para todo paciente transfundido entregaremos o FH 2.68 “Orientação ao receptor de transfusão”. *5 *14.
4.7 Após o preenchimento do impresso FH – 2.60 – Ficha de Notificação de Incidentes Transfusionais, o hemoterapeuta definirá se há necessidade de hemocomponentes especiais em transfusões posteriores. Essa informação e também a reação transfusional serão incluídas pela enfermagem na Lista de Diagnósticos, Reações Transfusionais e Indicação de Hemocomponentes Especiais, a qual será atualizada posteriormente . *9 *8 *11
4.8 Periodicamente as reações transfusionais notificadas serão cadastradas no NOTIVISA. *12 *14 4.9 Os dados referentes aos medicamentos utilizados, bem como os dados dos respectivos
usuários deverão ser registrados no livro: Controle de Medicamentos . *9 4.10 Em caso de morte ou complicação grave o hemoterapêuta que atender a reação transfusional
deverá fazer um relatório à Coordenadoria Médica. *6 5. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
As técnicas abaixo deverão ser aplicadas neste procedimento operacional. TET 004 - Atendimento às Reações Transfusionais.
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TET 005 - Liberação do Cliente Pós Transfusão. TET 016 - Coleta e Encaminhamento de Amostras de Sangue para Hemocultura de Doadores/ Pacientes. *11 Protocolo para Monitoração de RTCB e RTHA. (Anexo I) *8
6. REGISTROS DA QUALIDADE *8 ● FH 2.60 - Ficha de Notificação de Incidentes Transfusionais. (Anexo do PODM 009) *11 *13 ● Prontuário Médico. ● Livro: Controle de Medicamentos. (Anexo II) *9 *10 ● Planilha de Conferência de Medicamentos de Uso Controlado Hemocentro. (Anexo III) *11 ● Lista para Conferência do Carrinho de Urgência – Hemocentro. (Anexo IV) *12 ● Livro: Controle de Medicamentos Hemocentro (Anexo V) *13 Aprovação
Gerente de Enfermagem Data _____/_____/_____
Diretor Presidente Executivo Data _____/_____/_____
Implementação
________________________________
Gestão da Qualidade Data _____/_____/_____
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ANEXO I *8 *11 *14 *15
PROTOCOLO PARA MONITORAÇÃO DE RTCB E RTHA
1. Introdução Conforme determinado nos POETs, todo paciente submetido a transfusão deverá, antes da instalação do hemocomponente, receber avaliação de seus sinais vitais e ser questionado sobre a presença de sintomas como febre, dores, náuseas, vômitos, dificuldade respiratória etc. O Manual de Condutas Médicas em Reações Transfusionais define os sinais e sintomas de cada tipo de reação transfusional e as condutas médicas diante de cada uma. Este protocolo estabelece medidas complementares de enfermagem para monitorização de RTCB (reação transfusional por contaminação bacteriana) e RTHA (reação transfusional hemolítica aguda). Todos os pacientes aguardarão 30 minutos após o término da transfusão para receberem alta. *14 *14 Assim, diante da suspeita de RTCB ou RTHA deve-se: 1. Interromper a transfusão; 2. Checar rigorosamente a bolsa (quanto às identificações e aspecto); 3. Manter o acesso venoso com SF 0,9% ; 4. Comunicar o médico responsável e seguir as condutas médicas no atendimento do paciente; 5. Acondicionar a(s) bolsa(s) transfundidas juntamente com o equipo e encaminhar ao
Laboratório de Imunohematologia; *14 6. Com as bolsas encaminhar amostras de sangue para hemograma e teste de compatibilidade
com os respectivos pedidos (FH 2.66); *14 7. Deverá estar claro no pedido que trata-se de investigação de RTCB + RTHA ou apenas RTHA; 8. Colher e encaminhar ao HC (laboratório de urgência) amostra de urina para Urina I *13 9. Colher duas amostras para hemocultura (para aeróbios) e encaminhar ao Laboratório de
Controle de Qualidade com o respectivo pedido (usar impresso FH 2.78) deixando explícito que trata-se de investigação de RTCB, no caso do Hemocentro de RP, o médico fará o pedido no sistema HC e os tubos, após serem coletados, serão encaminhados ao laboratório de Microbiologia do Hospital. *14
10. Para coleta de hemocultura utilizar TET 016. *11
Sobrecarga Volêmica Relacionada a Transfusão - TACO (Transfusion Associated Circulatory Overload)
Síndrome que se caracteriza por desconforto respiratório agudo que ocorre durante a transfusão ou até seis horas após sua realização, sem evidência anterior de lesão pulmonar; apresentando pelo menos quatro das seguintes características:
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● insuficiência respiratória aguda; ● taquicardia; ● hipertensão arterial; ● achados de imagem de edema pulmonar; ● balanço hídrico positivo; ● aumento de Pressão venosa Central - PVC ● insuficiência ventricular esquerda ● aumento de peptideo natriurético tipo B (BNP)
Fatores de risco
● Doenças cardíacas ● Doenças renais agudas ou crônicas ● Uso de diuréticos ou beta bloqueadores ● Quantidade de hemocomponente a ser transfundido ● Velocidade e tempo de infusão ● Transfusão de plasma ● Idade - criança ou idoso
Devido ao risco de morbimortalidade desta complicação, o médico realizará uma avaliação do risco pré transfusional para sobrecarga volêmica. Caso haja o risco as condutas serão as seguintes:
● Rever a necessidade de transfusão (os benefícios superam os riscos) de acordo com a conduta médica;
● Avaliar se a transfusão pode ser adiada até que a questão possa ser investigada, tratada e resolvida, de acordo com a conduta médica;
● Considerar o volume por peso corporal, especialmente para clientes de baixo peso (volume máximo de 10/ml/kg;
● Monitorar o tempo de infusão do hemocomponente. Velocidade recomendada 2 a ml/minuto ou 1 ml/Kg/hora. De preferência colocar o hemocomponente em bomba de infusão.
● Transfundir uma unidade de hemácias, reavaliar o paciente e rediscutir a necessidade de mais hemocomponentes.
● Calcular Balanço Hídrico. ● Administrar diurético profilático se o médico considerar necessário; ● Monitorar os sinais vitais inclusive saturação de oxigênio até mesmo durante a transfusão.
TRALI - Transfusion Lung Injury
Caracterizada por desconforto respiratório agudo dentro das primeiras 24 horas da transfusão, que não preencha os critérios de TRALI, sobrecarga circulatória associada à transfusão e reação alérgica. O desconforto respiratório é o sintoma clínico mais proeminente e não pode ser explicada pelo quadro de base do paciente ou por outra causa.
Investigação da reação Caso haja a suspeita de TRALi em um dos pacientes transfundidos no Hemocentro RP ou em nossas
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unidades, o médico avaliará o paciente e solicitará a coleta de: 1 tubo de EDTA (roxo) para a tipagem HLA e 1 tubo gel separador (amarelo) para pesquisa de anticorpo anti-HLA e encaminhar para o laboratório de HLA. Para a pesquisa de anticorpos anti-HLA no doador será utilizado amostra da soroteca, se a pesquisa for positiva será realizado tipagem HLA o paciente. Se esta pesquisa for positiva no receptor, será realizado a pesquisa HLA no doador, antes de coletar o tubo o laboratório de HLA verificará se o mesmo se encontra cadastrado no REDOME, caso não seja, o médico pedirá a coleta de um tubo EDTA - roxo para o doador. A amostra deve ser coletada pela manhã e encaminhadas ao laboratório de Imunogenética, devida a viabilidade dos granulócitos e o longo tempo necessário para realização dos testes.
Paciente Doador
Tipagem HLA 1 tubo EDTA - roxo
Pesquisa de anticorpo anti-HLA amostra da soroteca 1 tubo seco - amarelo - se indisponível amostra da soroteca
Reatividade contra painel 1 tubo seco - amarelo
Tipagem HLA 1 tubo EDTA - roxo (suspeita de mecanismo inverso) se o doador não for cadastrado no REDOME
O médico verificará os exames, se a pesquisa for positiva pedirá ao Serviço Social a convocação do doador e o orientará sobre as próximas doaçoes de sangue, com restrição, ou coletará novos exames, suspeita de mecanismo inverso (coletará uma tipagem HLA - tubo EDTA - roxo). Doador com restrição deve doar apenas bolsa dupla e ser retirado do cadastro de plaquetas. Como não há mecanismo informatizado para isso, os doadores envolvidos em TRALI serão mantidos como inapto definitivo - status 03. Neste caso o médico checará os exames e se tudo negativo poderá retornar o doador ao seu status inicial. Se a pesquisa for negativa encerrará o caso.
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ANEXO II *10
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ANEXO III *11
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ANEXO III (continuação) *11
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ANEXO IV *12 *13 *14
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ANEXO IV (continuação) *12 *13 *14
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ANEXO IV (continuação) *12 *13 *14
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ANEXO IV (continuação) *12 *13 *14
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ANEXO V *13