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Instftuiçâo Instituto Gama Pinto :

Q 01 Sumário Executivo

Enquadramento

o Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto (IOGP) é uma instituição especializada do Serviço Nacional de Saúde, do setorpúblico administrativo, que desempenha funções integradas de prestação de cuidados, de ensino, de formação e deinvestigação no âmbito da Oftalmologia.

O IOGP é o único Instituto de Oftalmologia público existente no país e a sua fundação remonta ao século XD(. Já com 129anos de história, a sua missão é prestar sen,ços de saúde de qualidade no âmbito da Oftalmologia, constituindo-se comouma referência técnica e científlca nos cuidados que proporciona e nos campos da formação e da investigação.

Em janeiro de 2012, integrou o Centro Oftalmológico de Lisboa, Unidade Assistencial que atuava na área clínica daespecialidade de oftalmologia, tendo sido transferidos para o IOGP as suas competências e recursos, numa perspectiva deintegração de senÂços tendente à concentração, racionalização e maximização dos recursos disponíveis. (Portaria n°20/2012 de 23 de Janeiro).

Em 2013, evoluiu para Centro de Ambulatório em Oftalmologia, passo importante para o aumento da efetividade, daqualidade dos cuidados e da eficiência na organização hospitalar, que possibilita a redução da lista de espera cirúrgica eainda uma racionalização da despesa em saúde. A cirurgia de ambulatório acarreta múltiplas vantagens: menor taxa decomplicações pós-operatórias, criação de menos ansiedade aos utentes, possibilidade de recuperação no ambiente familiar,regresso precoce às suas atMdades diárias e um aumento da acessibilidade dos doentes cirurgia.

Durante o ano de 2015, destacou-se o envoMmento e preparação do Instituto no processo de Acreditação, bem como aconsolidação das medidas tomadas nos anos anteriores e a implementação de políticas de melhoria de forma a garantirníveis de serviço e indicadores de qualidade crescentes.

Com vista a promover a qualificação de unidades de saúde a Direção Geral de Saúde adoptou um modelo nacional e oficialde Acreditação (modelo desenvoMdo pela Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía, ACSA), pelo qual o Instituto deOftalmologia Dr. Gama Pinto ficou Acreditado em 2016.

1.1. Análise da envolvente externa que fundamente a estratégia doHospital

Acesso

O IOGP tem uma população alvo de 1.162.576 utentes, 226.229 residentes na área de Lisboa Norte, 282.147 da região doOeste e ainda 552.971 moradores da área Amadora Sintra.

De salientar que, dos cerca de 8.986 pedidos de consulta eniiados para o IOGP até 30 de Outubro de 2017, 874 estãomarcadas e 8.1 1 20 aguardam agendamento, com um tempo médio de espera de 1 91 dias.

Com a implementação do Despacho n° 6170-A/2016, de 9 de maio, que veio estabelecer os parâmetros do Livre Acesso eCirculação (LAC) do cidadão no SNS, encontravam-se Lista de Espera para Consulta (LEC), até final de outubro de 2017,2.627 utentes provenientes de Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) que não fazem parte da rede de referência desteInstituto.

Para o próximo biénio IOGP pretende aumentar a sua resposta às necessidades da população, de forma a reduzir asconsequências das patologias associadas à falta de visão.

Protocolos

O IOGP tem um protocolo estabelecido com o CHLN, no âmbito da Urgência de Oftalmologia. Através do seu corpo clínico edos seus internos, cada profissional escalado, faculta ao Serviço de Urgência de Oftalmologia do Hospital de Santa Maria, 12horas por semana do seu horário de trabalho, o que na totalidade corresponde a 4,1 oftalmologistas ETC por semana. Desalientar que a atividade realizada no Serviço de Urgência do CHLN não está refletida na produção do Instituto.

Ao número de horas acima referido acresce o estágio de 12 horas semanais dos internos (8) na urgência do CHLN (queequivale a 2,4 médicos ETC por semana) à semelhança do ano anterior.

Considerando a necessidade de se articularem esforços entre as entidades do SNS para uma maior e melhor qualidade dosserviços prestados, garantindo assim o direito à proteção da saúde, bem como a sustentabilidade económico-financeira doServiço Nacional de Saúde (SNS), o IOGP tem vindo a estabelecer alguns protocolos de cooperação com outras instituiçõescontribuindo assim para a obtenção de ganhos de eficácia dentro do SNS.

No âmbito da Gestão Partilhada de Recursos no contexto do SNS (GPRSNS), o IOGP procurou rentabilizar a sua capacidadeinstalada, tendo sido celebrados os seguintes protocolos:

1 Em 2016 foi celebrado um Protocolo com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT)para leitura e elaboração de relatório clinico consecutivo à execução das retinografias, dos diabéticos rastreados noPrograma Regional de Rastreio da Retinopatia Diabética, salientando-se que, em 2017, foi efetuada uma adenda aoProtocolo que passou a incluir mais 4 ACES da área de influência da ARS LVI.

. Em fevereiro de 2017 foi assinado um Protocolo com o Centro Hospitalar do Oeste para a prestação de cuidados deoftalmologia aos utentes daquela unidade, tendo, até nal de outubro, sido agendadas 143 consultas

. Em setembro de 201 7 foi celebrado um protocolo com a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais — HospitalPrisional de São João de Deus para a prestação de cuidados de saúde na área da oftalmologia.

. Em outubro de 2017 foi iniciado um Protocolo de Colaboração com o Centro Hospitalar de Lisboa Central parafornecimento de Mitomicina rentabilizando os equipamentos dentro do SNS.

. O Protocolo de Colaboração com o Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) celebrado em 2016, para realização deconsultas médicas, exames médicos e cirurgias, foi suspenso por solicitação daquele Centro Hospitalar, sendo que, atéoutubro de 2017, foram realizadas no IOGP 139 cirurgias a doentes com idade igual ou superior a 12 anos queintegram a lista de espera do CHBM.

De referir que se encontram em curso negociações com outras instituições do SNS para celebração de novos protocolos,designadamente para realização de MCDT.

Por último importa ainda referir que, no âmbito ‘Programa de Incentivo à Realização de Atividade Cirúrgica no SNS” que ‘Âsamelhorar a capacidade de resposta cirúrgica dos hospitais públicos, assente no princípio da “Gestão Partilhada de Recursosno SNS (GPR_SNS)”, divulgado pela Circular Normativa da ACSS n° 12/2017/DPS-UGA/ACSS, em 2016, o IOGP realizou110 cirurgias a doentes encaminhados através de notas de transferência de outros hospitais, designadamente do CentroHospitalar de Setúbal, do Hospital de Santarém e do Hospital Fernando Fonseca, encontrando-se, ainda a aguardar que lheseja paga a realização desta atividade nos termos estabelecidos na mencionada Circular.

Em 2017 no mesmo âmbito o IOGP prevê realizar 217 cirurgias em atividade cirúrgica adicional, esperando manter eincrementaresta atMdade em 2018.

O IOGP contribuiu nos últímos dois anos, de forma atempada e eficaz, para a resolução da LIC da região de Lisboa e Valedo lejo, através da concretização dos objetivos principais do referido programa:

. Melhorar os tempos de resposta no acesso à cirurgia programada;

. Rentabilizar a capacidade cirúrgica instalada do Instituto;

. Criar mecanismos competitivos para realização de atividade cirúrgica no SNS;

. Aumentar a produtividade do Instituto.

1.1. Análise da envolvente interna que fundamenta a estratégia doHospital

O perfil assistencial do IOGP compreende atividade de Consulta Externa, Cirurgia Ambulatória, Reabilitação Visual e MeiosComplementares de Diagnóstico e Terapêutica. Realizam-se também ações de promoção de ensino de hábitos de ‘sidasaudável e de sensibilização e ensino na área dos cuidados a diabéticos.

As Consultas Externas subdividem-se em especialidades médicas (Oftalmologia, Anestesiologia e Medicina Interna), que seorganizam em grupos de subespecialidades, e especialidades não médicas que incluem consultas de Enfermagem e dePsicologia.

A Consulta Geral de Oftalmologia está orientada para a observação/tratamento ou encaminhamento dos doentes para osgabinetes de subespecialidades ou para as equipas cirúrgicas.

A área dos MCDI encontra-se dotada, com equipamento tecnológico sofisticado e inovador, o que permite dar uma respostade exceção. O elevado número de exames realizados leva a um desgaste rápido destes equipamentos, necessitando algunsser substituIdos e outros atualizados o que não tem sido possível por falta de disponibilidade financeira para investimento.

A cirurgia de ambulatóo desenvolve-se nas seguintes subespecialidades:

1 . Oftalmologia Geral (Glaucoma, Oculoplástica, Córnea)2. Cirurgia Refractiva,3. Retina Cirúrgica,4. Estrabismo,5. Cirurgia de Catarata

Existem 4 equipas cirúrgicas para realização de cirurgia de catarata, 1 equipa de cirurgia de g[aucoma, 1 equipa de cirurgiaoculoplástica, 1 equipa da cirurgia refractiva, 1 equipa de estrabismo, 1 equipa da retina cirúrgica.

A Cirurgia Vitreoretiniana, cirurgia de excelência, dirigida às patologias que podem levar rapidamente à cegueira, é

executada por uma equipa cirúrgica com 5 elementos que respondem, atempadamente, a todas as situações que, pornecessitarem de resposta imediata, não podem ter lista de espera, sendo estas uma das verdadeiras urgências emoftalmologia.

A reabilitação visual desenvolve um trabalho de investigação técnica e prática na área da baixa-visão e da cegueira com oobjectivo de ajudar na reabilitação! habilitação! inclusão de pessoas com deficiência visual no seu projeto de vida(reabilitação visual, orientação!mobilidade, ajudas técnicas! apoio social, apoio psicológico, apoio educativo e atividades devida diária).

Recursos Humanos

o Instituto conta cerca de 140 colaboradores que trabalham em equipa dinâmica, dedicada e altamente capacitada.

A Interdisciplinaridade é uma das principais características da atividade realizada. Os profissionais do IOGP constroemsoluções desenvolvendo atividades integradas e aperfeiçoando-se conti nuamente.

Vários profissionais têm tese de mestrado e de doutoramento, nomeadamente em Neuro Oftalmologia, Gestão em Saúde,Saúde Publica, Intervenção Sócio Organizacional em saúde, um com Master em Investigação Clinica, Medicina e emCiências da Vida-Investigação Clinica.

Formação

O IOGP, como Primeira Escola “médica oftalmológica” continua a sua atividade formativa, fazendo Formação Oftalmológicano âmbito do Internato Complementar de Oftalmologia.

As atividades de ensino contemplam várias áreas, envolvendo internos do Internato Complementar de Oftalmologia, bemcomo alunos do Curso Superior de Ortóptica da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa.

O IOGP acolhe, ainda, internos de outros hospitais nas especialidades de oftalmologia e anestesiologia.

Participa, através de reuniões anuais, na formação no âmbito dos European Professors ofOphthalmology(EUPO), nosColóquios de Oftalmologia e em cursos promovidos por outros hospitais e pela Sociedade Portuguesa de Oftalmologia.

Colabora, também, no ensino pré graduado de Oftalmologia no âmbito da prática clínica tutorial do Tronco Opcional doMestrado Integrado em Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

O IOGP tem acolhido alunos bolseiros da Sociedade Europeia de Oftalmologia ao abrigo do SOE Educational Grants.

Realizam-se semanalmente sessões de formação contínua aberta a todos os profissionais da área clínica e não clínica.Nessas sessões são abordados e discutidos temas das várias subespecialidades bem como revisões bibliográficas e temasna área da qualidade.

Investigação

O IOGP está certificado e integra uma rede europeia de investigação de excelência em ensaios clínicos, European VisionInstitute Clínica! Research NeMork (EVICR.net) e participa em ensaios clínicos multicêntricos.

Ainda no âmbito da investigação clínica os seus profissionais apresentam anualmente em reuniões!seminários!cursosnacionais e internacionais trabalhos científicos dentro das suas áreas profissionais, destacando-se a publicação de váriosartigos em revistas nacionais e internacionais.

Infraestruturas e Equipamentos

Os cerca de 1 0.000 m2 de área destinam-se a oferecer todo o conforto e modernidade necessários à prestação de umserviço de qualidade, dispondo de:

. Unidade de cirurgia ambulatória com 10 postos de recobro e 3 postos de recobro tardio

. 4 salas de cirurgia

. 1 quarto para emergência

. 29 gabinetes de consultao 25 para consultas de oftalmologiao para consultas de anestesiao para consultas de medicina internao 2 para consultas de enfermagem

. 4 salas para tratamentos

. 2 salas para emergências

. 12 gabinetes para exames

. 5 salas de apoio clínico

. 1 auditório para realização de cursos e palestras científicas

Dispõe de equipamentos de alta performance tecnológica, para diagnosticar e tratar doenças oftalmológicas, no âmbito de:

. Oftalmologia Geral

. Cirurgia de Retina e Vítreo

. Retina Médica e Macula

. Cirurgia Refractiva

. Superfície Ocular Externa

. Cirurgia Oculo Plástica

. Oftalmologia Pediatria

. Estrabismo

. Inflamação Ocular1 Sub-’isão. Genética Ocular. Diabetes Ocular. Catarata1 Glaucoma

Destaca-se, a existência da Biblioteca, aberta ao exterior, especializada em Oftalmologia sendo a única em Lisboa e a maisantiga do país nesta especialidade. Neste momento após a aposentação da bibliotecária e face às restrições orçamentais, oseu acesso encontra-se limitado.

O IOGP dispõe de um Jardim Secular, também aberto ao público, no qual foi incorporado um Jardim Sensorial parareabilitação em orientação e mobilidade, com o objectivo de proporcionar aos utentes a possibilidade de estimular os outrosórgãos dos sentidos. Este jardim dispõe de áreas específicas de estimulação dirigidas ao tato, à audição, ao olfacto e aindauma área para relaxamento.

Por último, destacamos a existência do Museu do Instituto, que nos conta a história da Oftalmologia em Portugal e no Mundo.Este Museu formou-se ao longo dos 1 29 anos de evolução da instituição. Atravessando as várias contingências europeias,duas guerras mundiais e as ditadas pela política interna, o seu espólio tem sempre vindo a ser completado com peças quefalam por si. De Gama Pinto ficou-nos a abordagem científica da oftalmologia: moderna tecnologia de finais do sec. XIX,manuscritos da vida diária, receitas, livros e peças únicas de grande valor.

Orientação Estratégica

Face à elevada carga de doenças oftalmológicas em Portugal, muitas delas decorrentes do envelhecimento da população, aestratégia de atuação do Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto para os próximos anos passa por reforçar e implementarboas práticas assistenciais e organizacionais investindo na oferta de cuidados agudos e crónicos.

Neste âmbito, a alteração do estatuto jurídico do Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto para Entidade Pública Empresarial,constitui um elemento essencial na modernização dos processos de gestão e financiamento, na continuidade dasmodificações há muito verificadas nos demais hospitais do SNS.

Neste contexto, a adoção de um modelo de financiamento — contrato programa, idêntico ao dos restantes hospitais EPE,com regras distintas da contratualização da atividade das que se têm observado nos hospitais SPA, constitui o elementochave de mudança interna na organização.

De acordo com esta estratégia de atuação estabeleceram-se como prioritários os seguintes princípios orientadores:

. Consolidar o processo de acreditação numa óptica de melhoria continua;

. Continuar a cooperar com outras instituições do SNS de forma a dar resposta às necessidades dos utentes no âmbitoda preconizada Gestão Partilhada de Recursos no contexto do SNS;

. Rentabilizar a estrutura física através da optimização da capacidade instalada no Instituto, contribuindo para a resoluçãode lista de espeta de cirurgia da Região de Lisboa e Vale do Tejo

. Subcontratar a realização de MCDI dentro do SNS por forma a fomentar a rentabilização dos equipamentos e recursoshumanos do SNS.

. Diversificar a carteira de serviços na área da Oftalmologia,

. Aumentar a acessibilidade a cuidados diferenciados na patologia ocular e visual, com cumprimento dos TMRG àsconsultas, cirurgias e MCDI;

Para se conseguir o desenvoMmento do Instituto com cumprimento dos objetivos acima identificados é imprescindível a suaempresarialização, o que irá permitir:

. Sustentabilidade económico-financeira - Encontrar meios que permitam dotar o Instituto de uma capacidade deresposta altamente diferenciada na especialidade, capaz de gerar valor adicional e de elevar a sustentabilidadefinanceira da instituição, através da inovação e dinamização de ações orientadas para a prestação de cuidados desaúde extra contrato .

. Que o financiamento esteja diretamente relacionado com a atividade realizada, negociada e estabelecida previamenteatravés da celebração do contrato-programa anual entre o Instituto e a tutela e alinhada com o enquadramento políticopara a área da saúde (linhas prioritárias das Grandes Opções do Plano e do Programa do Governo) e com as

prioridades estratégicas da Saúde estabelecidas no Plano Nacional de Saúde - Extensão 2020.. Reforçar a capacidade de resposta na consulta, MCDI e cirurgia ambulatória, mediante a aquisição de equipamento

tecnológico de substituição e/ou inovação, adequado às atuais necessidades da população.. Maior autonomia de gestão e, consequentemente, maior responsabilização e maior exigência no controlo financeiro.. Dotar o Instituto de instrumentos de gestão mais modernos e adequados à sua função, afastando-se de modelos

fortemente burocrático administrativos. Isto é particularmente importante no processo de aquisições, na gestão dosrecursos humanos e na criação de modelos de incentivos.

. EnvoMmento dos profissionais, criando novas dinâmicas e novos estímulos através da participação ativa doscolaboradores na definição de objectivos e da criação de programas de incentivos ligados ao cumprimentos dessesobjectivos

. Adequar o quadro de pessoal à sua atMdade e às novas necessidades e objectivos que se pretendem alcançar.

. a nível da infraestrutura, o edifício do Instituto carece de algumas obras de manutenção/beneficiação, quer exterior, querinteriormente, as quais permitirão corrigir uma série de deficiências/constrangimentos com impacto na organização efuncionamento da atMdade.

Plano de Ações Propostos e Medidas Correspondentes

o presente Plano de Ação pretende refletir soluções estratégicas consolidadas, adequando o nível dos serÂços de saúde doIOGP às necessidades de saúde com vista à melhoria da saúde da visão da população, contribuindo para a sustentabilidadedo sistema de saúde, de acordo com o estabelecido no Plano Nacional de Saúde e em conformidade com os objetivos daAdministração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) nesta matéria.

EIXO 1 - Reforma Hospitalar

Ação II - Ajustamento de RH

. o IOGP propõe ajustar o mapa de pessoal à carteira de serviços e produção prevista para o biénio, de forma adesenvolver uma resposta hospitalar adequada às necessidades da população.

. Medida: Regularização das situações de pessoal com vínculo precário, com vista a fixar recursos humanos que foramobjecto de formação e desempenham funções imprescindíveis ao normal funcionamento da instituição,desígnadamente nos Serviços de Gestão de Doentes e de Aprovisionamento.

Ação III - Sistemas de Informação

. Medida: Otimização da utilização do SClínico no bloco operatório e diligenciar junto da SPMS a implementação domódulo de cirurgia do ambulatório do SClínico e colaborar na sua implementação.

. Medida: DesenvoMmento e implementação de sofMare clínico específico de Oftalmologia e diligenciarjunto da SPMSa integração com o SClínico.

. Medida: Continuação do upgrade do Datacenter através do aumento da capacidade de armazenagem e daatualização dos Sistemas Operativos dos senAdores.

. Medida: Continuação da renovação do parque informático, iniciada em 2016 prevendo-se a conclusão do projeto em2019.

. Medida: Revisão e otimização do sistema de custeio ao doente.

. Medida: Reformulação do conteúdo do site institucional.

. Medida: Preparar a implementação da fatura eletrónica (obrigatória em 2019).

. Medida: DesenvoMmento do sistema de gestão de filas de atendimento na consulta externa, para abranger o circuitodos utentes desde a admissão até à saída do Instituto.

Ação IV - Qualidade

Consolidação do processo de Acreditação:

. Medida: Realização das auditorias propostas no Plano de Ação da Comissão de Qualidade e Segurança e no âmbitodo processo de acompanhamento do modelo de Acreditação.

. Medida: Aplicação de medidas de melhoria em conformidade com as recomendações resultantes das auditoriasrealizadas e a realizar.

. Medida: Aquisição de Serviços de Segurança e Saúde Ocupacional.

Eixo 2 - Adequação da oferta de cuidados de saúde às necessidades das populações

Ação 1 — Continuar a colaborar na resolução das listas de espera dos hospitais do SNS da Região de Lisboa e Vale do Tejoatravés da Plataforma de Partilha de Recursos da Saúde “Gestão Partilhada de Recursos no SNS” (GPRS)

. Medida: Realizar cirurgias adicionais nos termos da Portada n° 207/2017 de 11 de julho.

Ação li — Manter e realizar protocolos de cooperação com hospitais do SNS e outras entidades num contexto de partilha derecursos .

e Medida: Manter Protocolo de Cooperação com o CHO para a prestação de cuidados de oftalmologia aos utentesdaquela unidade.

. Medida: Manter Protocolo de Cooperação com a Direção-Geral de Reínserção e Serviços Prisionais (HospitalPrisional de São João De Deus).

. Medida: Manter o protocolo com a ARSLVT para leitura de Retínografias, como o objectivo de detectar precocementea retinopatia diabética.

Ação III — Incrementar o acesso às primeiras consultas via CTH

. Medida: Aumentar 67% o número de primeiras consultas realizadas via CTH.

Eixo 3 — Clinical Governance

Ação 1: Promover a alteração da natureza jurídica e o estatuto do IOGP para entidade EPE (alteração do modelo de gestão ede financiamento)

. Medida: Articulação com a ARSLVT, ACSS e Ministério da Saúde;

. Medida: Retomar a avaliação do estudo realizado pelo IOGP em articulação com ARSLVT e o Plano de Negóciossubmetido à apreciação superiorem 24/01/2017, que concluiu que, a curto prazo, o Instituto de Oftalmologia Dr. GamaPinto deveria evoluir para uma entidade pública com estatuto jurídico de tipo empresarial.

Eixo 4 — Metodologia de Contratualização interna

Ação 1 -Reforçar os mecanismos de contratualização interna correlacionando produtividade, qualidade e objectivos,reforçando a autonomia e responsabilidade dos profissionais e das equipas

• Medida: Negociar com as equipas cirúrgicas as metas da produção a realizar e a constar do contrato-programa.

• Medida: Alinhar a produção médica/ETC com os objetivos do contrato-programa.•

Medida: Divulgar aos profissionais a monitorização mensal referente ao desempenho assistencial do Instituto.• Medida: Realizar auditorias clínicas numa ótica de melhoria continua.

Eixo 5 — Promover a articulação com as redes de cuidados de saúde primários

• Medida: Promover a articulação com os ACES que referenciam para o IOGP.• Medida: Encaminhar os doentes diabéticos detetados internamente, que necessitam de cuidados de saúde por

especialidades fora do perfil assistencial do IOGP.

Eixo 6 - Sustentabilídade Económico-Financeira

Ação 1 - Alteração da natureza jurídica e o estatuto do IOGP para entidade EPE e, consequentemente, o modelo definanciamento porforma a obtero pagamento pela produção.

• Medida: Retomar a avaliação do estudo realizado pelo IOGP em articulação com ARSLVT e o Plano de Negóciossubmetido à apreciação superior em 24/01/201 7, que concluiu que, a curto prazo, o Instituto de Oftalmologia Dr. GamaPinto deveria evoluir para uma entidade pública com estatuto jurídico de tipo empresarial.

Ação li - Garantir o cumprimento dos objectivos económico-financeiros do Contrato-Programa para 2018.

• Medida: Cumprir os objetivos de eficiência (ACSS ÷DGTF) do contrato programa de 2018.

Ação III -Transferir a despesa referente aos MCDT atualmente realizados no setor privado convencionado para dentro doperímetro orçamental do Estado.

• Medida: Celebração de protocolo para realização de MCDT de patologia clínica, cardiopneumologia e imagiologia noCentro Hospitalar de Lisboa Central.

Ação IV - Aumentar receitas extra contrato-programa

• Medida: Realizar cirurgiasa doentes de outras entidades do SNS.

Ação V - Sustentabilidade ambiental

• Medida: Certificação energética do edifício, que permitirá ao IOGP a candidatura em sede de Portugal 2020 paraequipamentos e medidas de melhoria energética e, consequentemente, da sustentabilidade ambiental.

Ação VI - Plano de Energia e Baixo Carbono do Ministério da Saúde

• Medida: Campanha de sensibilização aos profissionais e utentes, utilizando o material (pósteres a imprimirinternamente e a colocação de t,aII papers em PC e em écrans de salas de espera) a disponibilizar pela ACSS noâmbito do Plano de Energia e Baixo Carbono do Ministério da Saúde.

• Fase 1: Despertaro interesse para os pequenos gestos (que dura cerca de 15 dias e a implementarno 1°trimestre de2018);

• Fase II: Envolver a comunidade para a realidade dos custos (dura cerca de 3 meses, correspondendo ao 2° trimestre de2018);

• Fase III: Apelar à mudança e sensibilizar para atos simples e gestos de poupança (dura cerca de 3 meses,

correspondendo ao 3°trimestre de 2018);. Fase IV: Manter a sensibilização dos colaboradores e utilizadores para a necessidade de manter as boas práticas

(dura pelo menos 3 meses, implementar a partir do 4° trimestre).

Performance Histórica e Projetada (assistencial e económico-financeira)

Para apreciação da atividade assistencial do IOGP apresentam-se os resultados das áreas funcionais que integram aatividade contratualizada nas linhas de Consulta Externa, Cirurgia do Ambulatório, bem como a atividade desenvoMda emMCDT.

Destaca-se ainda que cada oftalmologista do IOGP, que realiza urgência no CHLN, tem alocadas 12 horas semanaís a esseserviço, o que na totalidade corresponde a 4,1 oftalmologistas ETC por semana. Como anteriormente referido, a atidaderealizada no SenAço de Urgência do CHLN não está refletida na produção do Instituto.

Ao número de horas acima referido acresce o estágio de 12 horas semanais dos internos (8) na urgência do CHLN (queequivale a 2,4 médicos ETC por semana) à semelhança do ano anterior.

Relativamente à atMdade assistencial, desenvoMda nos últimos 3 anos IOGP e apresentam-se os resultados pelas áreasfuncionais que a integraram:

Quadro 1 — Evolução Atividade Assistencial

Atividade AssitencialAno

2014 2015 2016i: 14/15L 15/16

GDH CirrugicosAmbulatório% AmbulatórioMCDT (c/ pré-exame)

100% 100% 100%71.933 103.533 103.068

0,0% 0,0%43,9% -0,4%

Da leitura do quadro acima verifica-se que de 2015 para 2016 a atividade assistencial sofreu um acréscimo de 2,7% naconsulta externa e um aumento significativo de 10,0% na atividade cirúrgica.

Quadro 2 — Atividade Assistencial Prevista

GDH CirrugicosAmbulatório% AmbulatórioMCDT (c/ pré-exame)

5.332 5.115

100% 100% 100%110.000 111.000 111.500

Consultas Médicas 52.354 52.948 54.356 1 ,1 % 2,7%las Consultas 26.030 26.553 24.073 2,0% -9,3%Cons. Subsequentes 26.324 26.395 30.283 0,3% 14,7%% 1 as consultas 49,7% 50,1 % 44,3% 0,4% -5,9%

Consultas de 49.093 50.242 51 .1 92 2,3% 1,9%Oftalmologialas Consultas 23.399 23.940 21.360 2,3% -10,8%

1 as Consultas CTH 7.630 9.267 8.022 21 5% -13,4%Cons. Subsequentes 25.694 26.302 29.832 2,4% 13,4%% 1 as consultas 47,7% 47,6% 41 7% 0,0% -5,9%

4.140 4.098 4.509 -1,0% 10,0%

56.68523.98632.69942,3%

56.81124.13132.68042,5%

57.38024.37333.00742,5%

4,3%-0,4%8,0%

-2,0%

0,2%0,6%

-0,1%0,2%

1,0%1,0%1,0%0,0%

AtMdadeAssitencial 2017E 2018P 2019P 16/ L17E/ IXI8E/17E 18P 19P

Consultas Médicaslas ConsultasCons. Subsequentes% 1 .‘s consultas

Consultasde 53.154 53.216 53.740 3,8% 0,1% 1,0%Oftalmologialas Consultas

las Consultas CTHCons. Subsequentes% 1 .as consultas

5.166 18,3% -4,1% 1,0%

20894 20.976 21.1839.062 9.665 9.762

32.260 32.240 32.55739,3% 39,4% 39,4%

-2,2%13,0%8,1%

-2,4%

0,4%6,7%

-0,1 %0,1%

1,0%1,0%1,0%0,0%

6,7% 0,9% 0,5%

Em 2017 estima-se que o número total de consultas médicas aumente 4,3% face ao período homólogo, salientando-se ocrescimento estimado de 13% para as primeiras consultas provenientes de CTH. As consultas subsequentes registam umaumento de 8%, consequência do acréscimo da produção cirúrgica, uma vez que por cada cirurgia realizada são efetuadas,no mínimo, 4 consultas subsequentes (pré-operatório, pós-operatório do dia seguinte, pós-operatório de 1 semana e pós-operatório de 1 mês).

Relativamente à atividade cirúrgica prevê-se que a mesma venha a sofrer um aumento ainda mais expressivo do que oocorrido em 2016, prevendo-se que atinja um incremento de 18,3% face ao período homólogo. Importa salientarque das5.332 cirurgias pre’.stas realizar, 21 7 são cirurgias adicionais, nos termos estabelecidos na Portaria n.° 207/201 7 de 1 1 dejulho.

Verificou-se assim um aumento progressivo e sustentado da atividade assistencial nos anos de 2016 e 2017, variação queassumiu expressão mais significativa em 2017, traduzindo o esforço das equipas cirúrgicas com sta à otimização derecursos e à diminuição da lista de inscritos para cirurgia (LIC).

Para 2018 e 2019 prevê-se que a atividade assistencial sofra um acréscimo de 6,7% no número de consultas de oftalmologiade primeira vez a utentes com proveniência nos cuidados primários, quer através da rede de referência, quer através doprograma de Livre Acesso e circulação (LAC) do utente do SNS.

No entanto, nos próximos dois anos, o IOGP prevê uma estabilização da atividade global de consulta e de cirurgia, em razãodos fortes constrangimentos orçamentais existentes, que inviabilizam que a atividade continue a evoluir com as taxas decrescimento verificadas nos dois últimos anos, a menos que se verifique um incremento do orçamento do IOGP que possaacomodar de forma sustentada acréscimos de atividade.

Evolução económïco-flnanceira

os resultados, a seguir apresentados, decorrem da diminuição do orçamento ao longo dos anos:

Resultado 2014 2015 2016 20J7E 2018P 2019P

Operacional 559.813 246.501 243.199 -277.041 -787.270 -790.990

Liquido 558.272 946.179 221.943 -236.041 -746.270 -748.990

Desde 2014 que o IOGP mantém sensivelmente o mesmo valor de financiamento anual, de aproximadamnete 4,7 M€,mantendo-se uma situação de subfinanciamento nos últimos anos.

Não obstante os reforços orçamentais atribuídos ao IOGP para fazerface aos custos operacionais, os mesmos revelaram-seinsuficientes para a prossecução da atividade do Instituto.

Assim, em 201 7, como nos anos anteriores foram atribuídos dois reforços de financiamento, um primeiro de 200.000€,consignado à atividade cirúrgica adicional para resposta à lista de espera cirúrgica e um segundo, de 230.000€, que emborainsuficientes, permitiram fazer face à aquisição de medicamentos e de material de consumo clinico indispensáveis àprodução cirúrgica.

Como se pode verificar pelos resultados previstos para oa anos de 201 8 e 201 9 é imprescindível que a ACSS continue aatribuir reforços orçamentais que permitam assegurar o normal funcionamento do Instituto, ou, conforme seria desejável,proceda à alteração da dotação orçamental ou do seu sistema de financiamento.

Instïtuição Instituto Gama Pínto

Q 02 Posicionamento Estratégico

Iisão

Valores

Málíse do ambiente interno e externo (SWOT)

Pontos Fortes

Pontos Fracos

. Qualidade dos cuidados prestados

. Diferenciação técnica, elevado grau de complexidade e diferenciação,excelência e inovação tecnológica no diagnóstico e tratamento de doençasno âmbito da oftalmologia, nomeadamente: Retina cirúrgica, Retinopatiadiabética, Estrabismo, Glaucoma, sub-visão, cataratas

. Cultura Institucional - sentimento de pertença, espírito de Equipa epolivalência

. Humanização dos cuidados

. Melhoria progressiva da Estrutura física (instalações e equipamentos)

. Instalações de Bloco Operatório - 4 salas modernas completamenteapetrechadas para qualquer cirurgia de oftalmologia;

. Equipas especializadas — conjunto de profissionais qualificados e

. Registos clínicos em suporte de papel.em processos anteriores a 2016 etodos os processos de doentes querealizaram intervenção cirúrgica

. Fraco interface entre as diferentesaplicações informáticas.

. Limitações legais no modelo deaquisições de bens e senAços

. Acessos - Embora o IOGP estejabem localizado, apresentadificuldades de acesso eestacionamento.

Missão

A Missão do IOGP consiste em prestar seRiços de saúde de qualidade, no âmbito da Oftalmologia, designadamente atravésdo desenvoMmento de técnicas diferenciadas centradas na patologia ocular e visual, constituindo-se como uma referênciatécnica e cientWica nos cuidados prestados e nos domínios da formação pré e pós-graduada e na investigação, promovendoa motivação dos profissionais, adequando os recursos disponíveis às necessidades da comunidade e cumprindo oPrograma Nacional para a Saúde da Visão na sua área de intervenção.

A Visão do IOGP consiste em constituir-se como Serviço de referência para o desenvoMmento da investigação, formação,diagnóstico e tratamento da patologia do sistema visual, contribuindo para a disseminação do conhecimento e prestando umserviço de excelência nestes domínios.

O s Valores do IOGP são fundados numa cultura de qualidade e desempenho e centram-se na orientação para outente/comunidade, designadamente:

. Integridade

Ética, inovação e decisão baseada em evidência constituem as linhas de orientação nos serviços, garantindo aacessibilidade e a efetividade dos cuidados prestados ao utente.

. Organização e rigor

A dinâmica organizacional desenvolve-se numa abordagem de processos de prestação de cuidados, afetação eficiente derecursos, gestão participada e melhoria contínua do desempenho e das competências.

. Ganhos em Saúde

O nosso compromisso perante a comunidade assenta na obtenção de resultados em saúde, contribuindo para a melhoria daqualidade de vida do cidadão.

. Proficiência

O conhecimento, a prática, a experiência e empenho dos profissionais constituem o ativo mais valioso do Instituto ao serviçodas necessidades da comunidade

. flrnmntn fi n; flflFi rn dfinitrin mm

especializados.. Centro de competências e ensino1 Capacidade formativa pré e pós graduada, a médicos e técnicos, nacionais

e estrangeiros.. Inovação científica e Investigação Clínica enquanto membro integrante e

certificado pelo European Vision Institute Clinical Trials, bem como, :

realização de ensaios clínicos multicêntricos enquanto Instituição certificada :. Processo de Contratualização Interna sedimentado (porequipe e indMdual)

. Elevada procura de cuidados de Oftalmologia, necessidades não satisfeitasem consultas e cirurgias na região de Lisboa e Vale do Tejo

. Envelhecimento da população com maior procura de resposta aos problemasoftalmológicos relacionados com o envelhecimento

. Aumento da prevalência da Diabetes Mellitus com necessidade aumentadade rastreio e tratamento da Retinopatia Diabética

. Grande cobertura regional

. Maior cobertura na realização de rastreios de base populacional a crianças eidosos

. Health Cluster— Localização — no centro de Lisboa, internacionalização decuidados

. Protocolar a existência de sinergias intra institucionais

. Trabalho com vários stakeholders (Juntas de freguesia, escolas,universidades entre outros).

Objetïvos Estratégicos (Reforma Hospitalar)

Eixo 1 - Reforma Hospitalar

Ação 1 Ajustamento de camas de agudos

Ação II Ajustamento de recursos humanos

Ação III Sistemas de informação

Ação IV Qualidade

Ação V Modelo de governação

Ação VI

; 7.72959€em2O1O para4.677.717€ em 2014/2015 2016 e2017Receita operacional insuficiente parafazer face aos custos operacionaisdiretamente ligados com a atividade

Eixo 2 - Adequação da oferta de cuidados de saúde às necessidades das populações

Ação 1 Continuar a colaborar na resolução das listas de espera dos hospitais do SNS da Região de Lisboa e Vale do Tejoatravés da Plataforma de Partilha de Recursos da Saúde “Gestão Partilhada de Recursos no SNS” (GPRS).Ação II Manter e realizar protocolos de cooperação com outros hospitais do SNS num contexto de partilha de recursos

Ação III Incrementar o acesso às primeiras consultas via CTH

Ação IV

Ação V

Ação VI

Eixo 3 - Clinical Governance

Ação 1 Promover a alteração da natureza jurídica e o estatuto do IOGP para entidade EPE (alteração do modelo de gestãoe de financiamento)

Ação II

Ação IIIAção IV

Ação V

Ação VI

Eixo 4 - Metodologia de Contratualização interna

Ação 1 Reforçar os mecanismos de contratualização interna correlacionando produtividade, qualidade e objectivos,reforçando a autonomia e responsabilidade dos profissionais e das equipasAção IIAção IIIAção IV

ODortunidades Ameacas

Contexto económico — financeirodesfavorávelDificuldades de recrutamento deRecursos Humanos consequência doregimejurídico — SPA

. Saída de profissionais altamentequalificados e especializados —

dificuldade na retenção deprofissionais.

. Permanente indefinição quanto àcontinuidade da Instituição comimpacto negativo na motivação dosrecursos humanos.

Ação VAção VI

Eixo 5 - Promover a artículação com as redes de cuidados de saúde primários

Ação 1 Promover a articulação com os ACES que referenciam para o IOGP

Ação II

Ação IIIAção IV

Ação V

Ação VI

Eixo 6 - Sustentabilidade Económico-Financeira

Ação 1 Alteração da natureza jurídica e o estatuto do IOGP para entidade EPE e, consequentemente, o modelo definanciamento por forma a obter o pagamento pela produção

Ação II Garantiro cumprimento dos objetivos economico-financeiros do Contrato Programa

Ação III Transferir a despesa referente aos MCDT atualmente realizados no setor privado convencionado para dentro doperímetro orçamental do Estado

Ação IV Aumentar receitas extra contrato programa

Ação V Sustentabilidade ambiental

Ação VI Plano de Energia e Baixo Carbono do Ministério da Saúde

Eixo 7-

Ação 1

Ação II

Ação IIIAção IV

Ação V

Ação VI

Eixo 8 -

Ação 1

Ação II

Ação III

Ação IV

Ação V

Ação VI

Instituição Intítuto Gama Pinto

Q 03 Medidas Adoptadas e a Adoptar

lo Cxc 1 - Reforma Haspar ção IV Oidade

11 Cxo1-ReformaHostar çâoIV-cidade

12 xo 1 - Reforma Hospar çâo IV- OJakiade

çãoI-Continuacdabornaresdução das listas de espera

Cxc 2 - Mequação da dos hespfta do SNS da ReãO

13 íertadeciÁdadesdesaúde lisboaeVaiedoToatravésàs necessidades das da Ratoma de PiIha depcpdações Recursos da Sade ‘Gestão

Rartilhada de Recursos no SNS(GPRS).

Exo2-Mequaçãoda çãoII -ntererei

14 oferta de cdetados de saúde protocdos de cooperação comàs necessidades das outros hospdàs do SNS numpopdações contexto de partilha de recursos

Cxo 2- Mequação da Ação II - nter e reenur

15 cf4a de ciidados de sade protocolos de cooperação comàs necessidades das outros hospãs do SNS numpoçaiações contexto de pertilha de recursos

Cxc 2- kiequação da Ação II - Pdeiter e reaF

16 de oiderbs de saúde protocdos de cooperação comàs necessidades das outros hospdas do SNS numpopdações cordedo de patilha de recursos

RegJdeÇão das sftupeões depesso com víncoio precálo,com vista a fixa- recursoshumanos queforren cecto deformação e desempenhamfunções imprescwidívso aonorrha funcionamento dainstíttiçãoQcáção da utilinução doSGídco no oco operatório edUigencierunto da SPPiE afrnçãomentaçào do módulo de Não finaocdroUrua do ambidatóno deSCtírico e cdabcra na suaimementaçâoDeserurotvimento eimtdemerdação de softemecitrico espectfico de Nahamdoa e dilgenciajunto daSPfVS a integração com oSGhacoContinuação do upgrade deDacenter através do anientoda capacidade de mwaosnagem Finaidaroe da atuinução dos GstemasDperativos dos servidoresContinuação da renovação depaque infoneático, ircidea em E2016 presendo-se a conclusão deprceto em 2019

ReseãoeohmuaçãodesistemaLro pera

Rornidaçde conteúdo de acesso

Reperer a imphanentação da Redução defatura eharáiica (obdgatáda em cestos - SNS2019) sem Papd

Mdhodaorgaluação e

Deseredvimento de sistema de funcionamento egestão defilas de atendmnrdo currpdmento dasna consulta externa, para regras dedorenger o circáto dos utentes chamada dosdesde a emissão até à saída de doerdesInstituto geradindo a

confidencia0dadeda identidade

Radiasção das aidtodas hdeadapropostas noRanodePçâoda qrcádadedaCorrssão de Geahdade e prestação eSeguracça e no âmbito de mganação deprocesso de acompanhanento de funcionairerdomarido de ãoredtação dos serviços

vhlhoria daquahdade daprestação eorgainução defuncionamentodos serviçosPromoção daSaúde e práticasde trabnhro eestilos de vidasaudáv

Radiza ciruras adciorrás nostermos da Poderia n 207/2017delldejráro cinires

Pãoiter Prátocdo de Cospeação acesso acomoCHOperaaprestaçendehadados de áttátmdogm aos .

uterdes dpeuda eridadeIde-for Rrelocdo de Cocçeraçãocom a Dhação-Geha de lhor acesso aRánserção e Serviços Riserrás conreilas e(Hosdtát Risionát de São João cirurgasDe Deus)£nh-fer o protccdo com a iêlhor acesso -

RsLvrpara adora de dátecterRátincnhes, como o olectivo precocemente ade detecter precocemente a relinopetiarátinopatia chabática ddeática

Pltenução demodelo de gestãoe finunciamerdo

1 Exo1-RefcrmaHosihaer çãoll-Pustamerdoderecursos hurraros

1hn:t;:flrLkiidaclet 201$ ‘

) 2017 • 20191 Tnm.1 Tnm2 Tnm 3 TnmA {

2 Feto 1 - Reforma Hosptátar ° III -5stfl5 deinfonnaçao

3 Cxo 1 - Reforma Hosptelar Ação III -Sstemas deinfoneaçao

4 Exo 1 - Reforma Hosphaar °°1 -5stffai de

informaçao

5 Cxo 1 - Reforma Hospftelar ção III - Sstemas denfomrpeão

6 Feto 1 - Reforma Hosphaar ° III 5stfl55 deinfoneaçao

7 Cxc 1 - Reforma Hosptelar ção III -Sstemas deinformaçao

8 Cxo 1 - Reforma Hosphaar ° III -5st5fl15 de1sf ormaçao

9 Obre 1 - Reforma Honphaer ção III -Sstemas deinfomiaçao

icação de meddas demelhoria em confomidade comas recomendações resufasfesdas adendas reeliondas e areáter

5qásição de Sumiços deSegurança e Saúde Geupacionel

€ 24600

€ 5360 5360

€ 35000

25563

Exo2-Mequação da

17 átertadecádadosdesaúde çãolll-lncremenleroacesso Incrementeroacessoda Fvhlhoracessoado necessidades das às primàras conreitas via CTH pimátras consultas via CTH conacitaspopdações

ção 1 - Prornoner a alteração danaturemjurídca e o estatuto de Mrc com a AR&V118 Cxo 3 - Oiretát Govemarce IOGP pera entidade EPE Mdetédo da Saúde(eltenução do modelo de gestao ede finarciernerdo)

Retoma a avátação de estudereesde pelo toau emadicação com ARSLVTe o

ção 1 - Romoner a elteração da PIam de Negados submetido ànatuemjuríáca e o estatuto de upreciação superior em PJtemção de

19 Bxo 3 - Girátel Goverrance IOGP pera entidade EFE 24101/2017, que conchiu pae, a modelo de gestão(nheração de modelo de gestão e curto praas, o Instituto de efinarciamerdode finarciernerdo) ctdonologia De Garra Reto

deserda eiUr pera urnaentidade pdica com estátuto)urídco detipo eiesaiel

çãoI -Reforçarasrnecarsmos de coefrefuiasçã Negociar com as equpas

20 6X0 4- toddoa de . cccas as metas da produçãoContrefuasçâo interna tívas, reorçasco a a rei e a constar do contrato-

aefanonwa e responsat[ntade dospreftssions e das eqiçaasçoI-Reforçaosmecar)isnos de contratu•rasç

B 4 - btodd • de intfl1 CO(rataciOndTiO Anhar a produçã mé&a/E[C21 a produtividade, quatdade e com os defivas do contrato- hor acesso

otactivos, reforçondo a prograna :autonomia e responsabilidade dos ,

profissionas e das eqpesçãoI-Reforçaros ,

mecaismos de contratuatcoção D • •

22 RatO 4 - toddcgnt de iflt5ffl corraoonacdo refe V

Contratuatasção interna ecttvas, reorçancnt a °P°° essistenci do a g°c

autononia e responsatidade dosprofisefonds e das sqiipas/çâoI-Reforçaasmeconismos de contratuiasçdo

23 Exo 4 - ibtdodoa de ‘c;coedononondo ReOar ajdftdoas Uírwcas numa hoda da

Contratudoção interna ectivas, reorçaccnt a doca de mdhornt continua Udidode

oritonorda e responsantidade dosprof ana das eqipas

Enconnhar os doentes

6xo 5 - Romoner a Ação 1 - Romaser a articdaç °°. hoda da

24 articdaçâo com as redes de com os PCES que refereonioni efemanente, cenecessitarn de

contados do saúde pmáios para o IOGP especiatatacies forado perfil atendmento

esaistenci do IOGD

Retomar a esahaçdo do estudorediasdo pdo IOG° em

-

1 J -

doicLdação com ARSLVte o .

jundos es= dt; R1O de Neocios ubmetido

Bxo 6 - Sustentdotdade para entidade EPE e saenor do25 Econórrico-Finonc&a consequentemente, o marido do

24/01/2017, queconckiuque, a moddo degestao

finaiciasonto por forma a c*der atara rtr. cton,a Ratopagonient pd prodjç deseda eidae para amaentidade púbhca com estatutojurkhco de tipo empresaii

E 6 - Sustentaatl.dade °Garactiro cumpntnento Cumpnr os otefivos de

26 E • E •

dos otvos econorrico- efidência (CSS +DG1F)do Redução custosfinancatros do Contrato Programa contrato programa de 2018 :

Ação III - Tracsfdor a despesa Celebraçdo de pratocdo para

E 6 Susterdatídaie referente aos ECDTatumente reddoçâo do EtDTdo patUoa Sustentatitidade27 E reatdados no setor antado dírica, cadopneumdoa e finaicefra do

convencionado para dentro do imagadoga no Centro Hostdar SuSpedmetro orçamentat do Estado de lisboa Centrd

28 Exo 6 - Susterddotdade ção IV- Aimentar tacadas Reataar cirurgats a doerdes deEconánico-Ffnoncatra extra contrato programa outras entidades do SuS contrato-progrma

Certfficaç energética doedfido, qe perídoirá ao IOGP a

Exo 6 - Susterfabllidade ção V- Sustentabllidade 5fl sede de Pbrtud29 Econárrdeo-Finaicdra ambatr* Reduçao custos

E cOfl5ecJefltefl1eflte dasostentantidade aiibatnt V;,

Calipacha do sensibdiosçda aosprofissionats e atentes, utiliasndoo matedat (pásteres a impntntr

ç_ Vi R de Suor •

irtemainerde e a cdocação de

30 do Mristdo da ecransRadUSO custos

dspocibliosr pata CSS noâatto do Raco do Eneta eBatao Cabana do Mdstédo daSaúde

Instituço Instituto Gama Pinto

Q 09 Plano de Investimentos

[_!de Rnanciamer*oID j øesgnaçãocbPrto j

1 Mcrcmotor pa mra ocuIoástica 100

2 COÍtÍnUaÇ da renoiaçà do patpe infomiátco 100

3 Cairas em viga para sia de espera dos utentes 100

4 Mcroscáço espeoAa- 1005 loLtvhster700 1006 OCTSRRUS 1007 Càxas de instnmer para cirura de cataíata 100

8 Eqiipainento médco-cirúico 100

9 Retinógro portátíl 10010 ocefratometro portátil 100

£tadeh1ícIo1 tataiedo

Inwstimetostio06(2018 12/0018 Ind motor + oda + ped +

01/2018 06(2018 kJISIÇO Cefltrahda pda SPtvS. Computadores,CIA e CIO. Substftiçdo de equpomerdo obsdelo.

4300 01/2018 06/2018 °° 0 SPIVS pora sLtstitçdopor deterioração das existentes.

21900 04/2018 09/2018 Substrftçdo de ecipornerdo obsdeto.48585 01/2019 060019 Somutna (Cculo UO).60270 01/2019 060019 Substitiição de equpomerdo ctsdeto.11033 07/2018 12/0018 Substiftção do imtrument dotedorado.

15509 09/2018 12/0018 5ste SOM lentes SOMWdefidd, lentes domenhemer, instrument vias Iacdn’uts, raquete.

8856 09/2018 12/0018 SOmes vision shad 30756765 01/2019 04/2019

Instituição Intítuto Gama Pinto

Q 27 Consolidação

1

________

2018

_______ __________

l__[ Conta POMSL

Btdac Parceira «

EsÜmac;Ano N-1 cumidado(no PwntadofMoN€1)1 tYé2b1 1-(bb2()2 762 CENTRO HOSPFALAR USBQ NORTE EPE ( 6522 ) 200980 215800 2158003 71821 CENTRO HcTA1fiR DO BRRRO - MDN11]O, EPE ( 6531 ) 650004 7122619 HOSTAL GRCIA DE ORTA EPE -UvEDA( 6505 ) 6030 6100 58005 71619 CEN]RO HOSTALAR DE USBO- ZONAOCID65ffAL EPE( 6511 ) 3000 5790 40006 797 CEN1RO HOSPLR USBQ N1E E ( 6522 ) 33100 41000 410007 797 ADMNISTRAÇA REGON?L DE SALDE DE US8OAEVLE DOTEJO( 3115 ) 24000 000 0008 712289 DMNlStRÇPO REGct1L DE SAÚDE DE USBQ E VALE DOIEJO ( 3115 ) 23050 29500 29500