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Ano XXVII - Nº 133 - Fevereiro de 2013 I Curso Técnico para RT´s de Alimentos Balanço dos trabalhos do CRMV-GO Avicultura é um grande mercado NESTA EDIÇÃO: www.twitter.com/crmvgo www.facebook.com/crmvgo novo site: www.crmvgo.org.br Congresso Internacional da Fauna dias 25 e 26 de abril O evento é uma realização do CRMV-GO e UFG e acontecerá no Centro de Eventos da universi- dade. As inscrições estão abertas.

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N 133 Fevereiro de 2013

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Page 1: Quirao

Ano XXVII - Nº 133 - Fevereiro de 2013

I Curso Técnico para RT´s de AlimentosBalanço dos trabalhos do CRMV-GOAvicultura é um grande mercado

NESTA EDIÇÃO:

www.twitter.com/crmvgo www.facebook.com/crmvgo novo site: www.crmvgo.org.br

Congresso Internacional da Fauna dias 25 e 26 de abril

O evento é uma realização do CRMV-GO e UFG e acontecerá no Centro de Eventos da universi-dade. As inscrições estão abertas.

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QuirãoAno XXVIINº 133Fev/2013

Em primeiro lugar gostaria de desejar a todos que 2013 seja um ano em que se consiga desenvolver grandes projetos, alcançando os objetivos e logran-do expressivas reali-zações. No CRMV-GO já estamos trabalhando

em várias ações, entre elas, o II Congresso Internacional Transdisciplinar de Proteção à Fauna, que acontecerá nos dias 25 e 26 de abril. As ações para o Dia do Zootecnista, em 13 de maio, também estão sendo planejadas pelas Comissões de Ensino e de Zootecnia. Atenção especial está sendo dada à Respon-sabilidade Técnica, onde se destaca a progra-mação dos Seminários de RT, que publicamos nesta edição.

Neste ano realizaremos dois tipos de semi-nários. O módulo básico, destinado aos profis-sionais que ainda não participaram de nenhum seminário e os avançados, divididos em cinco áreas: indústrias de alimentos; comércio (lojas agropecuárias e pet shops); leilões; hospitais, clínicas e consultórios e fábricas de ração e sal mineral. Esta segmentação tem, entre outros objetivos, o propósito de oferecer treinamento direcionado para a área de atuação do RT, bus-cando qualificar e/ou reciclar o conhecimento dos profissionais para que possam desempe-nhar suas atividades com pleno conhecimento da situação. Haverá edições não só em Goiânia, mas também em algumas cidades do interior, visando facilitar ainda mais a participação nes-ses projetos. No próximo Quirão será divulga-do calendário relativo ao segundo semestre, o que facilitará o planejamento por parte dos Mé-dicos Veterinários e Zootecnistas. Se acharem conveniente, podem enviar sugestões sobre estas ações à Coordenação Técnica do CRMV--GO. Ainda nesta área, o CRMV-GO promo-verá nos dias 15 e 16 de março, em Goiânia, e ainda 13 e 14 de setembro, em Rio Verde, o

I Curso Técnico para Responsáveis Técnicos da Área de Alimentos, um nicho de mercado que emprega centenas de Médicos Veterinários em Goiás. Esta ação atende a uma considerável demanda por parte de profissionais que solici-tavam a oferta de treinamento técnico sobre os diferentes conteúdos desse tema.

Nesta edição apresentamos o balanço das principais atividades administrativas realizadas no ano passado em todas as seções do CRMV--GO. Entendemos ser da maior importância esta divulgação para que todos tenham conhe-cimento das atribuições executadas e como o Conselho opera em prol dos Médicos Veteriná-rios e Zootecnistas atuantes em Goiás. Com o espírito de zelo e transparência, que deve ser a tônica no serviço público, publicamos ainda os valores gastos em diferentes modalidades pelos diretores, conselheiros e membros de comissões. Todas as contas e gastos realizados encontram-se à disposição no CRMV-GO para quem desejar maiores detalhes.

Nesta edição falamos também sobre Avi-cultura, um segmento de mercado muito pro-missor na Medicina Veterinária do estado de Goiás. O Simpósio Goiano de Avicultura acon-tecerá também em abril. O CRMV-GO apoia este projeto.

Quero aproveitar para agradecer os quase 70 mil acessos ao site do CRMV-GO realiza-dos em 2012 e o aumento diário do número de pessoas que acompanham nossas redes sociais, importante canal de comunicação com a socie-dade. Estamos sempre atentos a estas mídias. O Quirão também continua sendo um importante veículo de informação e recebemos sugestões de conteúdos a serem divulgados. Contribua você também.

Desejo boa leitura a todos e os convido a participarem das atividades do CRMV-GO em 2013.

Méd. Vet. Benedito Dias de Oliveira FilhoPresidente do CRMV-GO

Av. Universitária nº 2169 - St. Leste UniversitárioCEP 74610-100 - Goiânia-GO

Fone/Fax: (62) 3269-6500E-mail: [email protected]

www.twitter.com/crmvgowww.facebook.com/crmvgo

www.crmvgo.org.br

PresidenteMéd. Vet. Benedito Dias de Oliveira Filho

CRMV-GO 0438

Vice-presidenteZoot. Elis Aparecido Bento

CRMV-GO 0254/Z

Secretária-geralMéd. Vet. Ingrid Bueno Atayde

CRMV-GO 2738

TesoureiroMéd. Vet. Rafael Costa Vieira

CRMV-GO 5255

Conselheiros EfetivosMéd.Vet. Olízio Claudino da Silva

CRMV-GO 0547 Zoot. Fernando José dos Santos Dias

CRMV-GO 0276/ZMéd. Vet.Cidervane Rabelo da Pascoa

CRMV-GO 2004Méd. Vet. Luciano Schneider da Silva

CRMV-GO 2765 Méd. Vet. Edward Robinson Lacerda

CRMV-GO 1232 Méd. Vet. Arthur Francisco Júnior

CRMV-GO 1751

Conselheiros SuplentesMéd. Vet. Suelene Maria de Sousa

CRMV-GO 2194Méd. Vet. Sibele Martins Chaves Rauh

CRMV-GO 2157Méd. Vet. Marcius Ribeiro de Freitas

CRMV-GO 0973Méd. Vet. Renato Jácomo Pacheco

CRMV-GO 5192Méd. Vet. Valdir Cardoso Martins

CRMV-GO 0949Méd. Vet. Kallinka Susan Oliveira de Paula

CRMV-GO 3375

A mitologia grega relata que a medicinados animais teria sido descoberta pelo

Centauro Quirão (Chiron), figura metadehomem, metade animal, filho de Saturno eda ninfa Fílira. Em sua mão direita conduz aserpente e o bastão, atributos de Esculápio,

seu discípulo, símbolo da arte de curar.

Jornalista responsável:Denise Duarte - Reg. Prof. GO 917-JP

Edição on-line: César Augusto dos SantosFotos: Denise Duarte

Contato com a Redação:Assessoria de Comunicação do CRMV-GO

(62) 3269-6531/[email protected]

Programação visual:Cir Gráfica

Tiragem: 9.000 exemplaresPeriodicidade: bimestral

Impressão:Cir Gráfica e Editora Ltda.

Fone: (62) 3202-1150 - Goiânia - GO

EDITORIAL

Um ano de realizações

A data correta do II Congresso Internacional Transdisciplinar de Proteção à Fauna será dias 25 e 26 de abril e não 24 e 25, como publicamos na edição anterior. Visite

o site www.congressofauna.com.br ou www.crmvgo.org.br e saiba mais.

Errata

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QuirãoAno XXVIINº 133Fev/2013

EDUCAÇÃO CONTINUADA

Veja a programação dos Seminários de Responsabilidade Técnica para o primeiro semestre de 2013

Os seminários avançados visam reunir os RT’s de cada área de atuação para discussões acerca dos problemas existentes, explanação dos órgãos fiscalizadores e atualização dos profissionais. Informações com a Coordenação Técnica do CRMV-GO pelo telefone (62)

3269-6527, email: [email protected] e site: www.crmvgo.org.br

Seminários de RT em março e maioOs próximos Seminários de Responsabilidade Técnica aconte-

cerão dias 1º de março e 10 de maio no auditório do CRMV-GO. Apenas profissionais poderão participar destas atividades munidos de carteira profissional. Mais informações pelo (62) 3269-6527 com a coordenadora técnica do CRMV-GO, Raquel de Sousa Braga. Faça sua inscrição pelo site www.crmvgo.org.br.

PROGRAMAÇÃO DOS SEMINÁRIOS BÁSICOS DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

08:30 – 09:00 - Abertura09:10 –10:10 - A responsabilidade técnica na visão do CRMV-GO/ Coordenadora técnica10:10 – 10:15 - Perguntas10:15 – 10:40 - Coffee Break10:40 –11:30 Aspectos Civis e Criminais da Responsabilidade Téc-nica/ Assessor Jurídico11:30 – 11:40 - Espaço para Perguntas11:40 – 14:00 - Intervalo para Almoço14:00 – 14:50 - Formação dos grupos e discussão sobre atividades nas áreas de interesse14:50 – 16:00 - Apresentações e explanação do RT da área• Comércio/Pet Shop• Clínica/Consultórios

16:00 – 16:20 - Coffee Break16:20 – 17:10 - Apresentações dos grupos e explanação de RT da área• Laticínios/ Frigorífico• Leilão• Indústrias de ração

17:10 – 17:20 - Espaço para Perguntas17:20 – 18:00 - Encerramento e entrega dos certificados

DATA DIA CIDADE SEMINÁRIOS ÁREAS LOCALMARÇO 1 Goiânia Básico _ Auditório CRMV-GO

ABRIL 5 Luziânia AvançadoComércio

de Produtos Agropecuários

a definir

MAIO

10 Goiânia Básico _ Auditório CRMV-GO

17 Goiânia AvançadoComércio

de Produtos Agropecuários

Auditório CRMV-GO

JUNHO 7 Goiânia Avançado Indústria de Alimentos a definir

JULHO

5 Uruaçu AvançadoComércio

de Produtos Agropecuários

a definir

26 Catalão AvançadoComércio

de Produtos Agropecuários

a definir

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VET GIRO

Proibição de comercialização de ração a granel

É grande o número de profissionais que ainda des-conhecem o decreto presi-dencial nº 6.296, de 11 de de-zembro de 2007, que dispõe sobre a inspeção e a fiscaliza-ção obrigatórias dos produ-tos destinados à alimentação animal. Embora seja uma le-gislação vigente há seis anos, muitos profissionais e em-presas acabam surpreendidos pela fiscalização do Ministé-rio da Agricultura (MAPA).

Conforme o decreto, os estabelectimentos que fabri-cam, manipulam, fracionam, acondicionam, distribuem, armazenam, exportam ou comercializam produtos destinados à alimentação animal ficam proibidos de fracionar e embalar produ-tos destinados à alimentação animal sem autorização do estabelecimento fabricante ou importador e sem prévia autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

A não observância dos termos previstos neste regu-lamento sujeita o infrator, isoladas ou cumulativamen-

te, às seguintes penalidades:

I – advertência;II – multa de até dez salá-

rios mínimos;III – apreensão de maté-

rias-primas e produtos acaba-dos;

IV – suspensão, impedi-mento ou interdição tempo-rária ou definitiva de funcio-namento; ou

V – cassação ou cancela-mento do registro.

O responsável técnico responderá solidariamente por qualquer infração come-tida relacionada ao estabe-lecimento e seus produtos. A coordenadora técnica do CRMV-GO, Méd. Vet. Ra-quel de Sousa Braga, alerta os profissionais para evitar as punições. “Esta situação é muito comum nos estabe-lecimentos goianos, portan-to, pedimos aos RT´s maior atenção para o cumprimento da legislação vigente e para um melhor desempenho do trabalho, orientando o em-presário em relação ao assun-to”, avisa.

Novo SuperintendenteO Médico Veterinário e Fis-

cal Federal Agropecuário Fran-cisco Carlos de Assis assumiu a Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento no Estado de Goiás (SFA-GO) no mês de dezembro de 2012. Carlos de Assis é Mé-dico Veterinário, formado pela Universidade Estadual do Ma-ranhão (UEMA), em 1983. Em julho de 2000, concluiu a pós--graduação Lato Sensu, sobre “Aperfeiçoamento em Inspeção e Tecnologia de Produtos de Origem Animal”, pela Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás (UFG). Em

1985 e 1986, foi Diretor Téc-nico da Agência do SENAR, do Ministério do Trabalho, em Araguaína-TO. Já entre os anos de 1987 e 2009, foi encarrega-do pela inspeção no Frigorífico Margen LTDA, na cidade de Rio Verde-GO e no Frigorífico Friboi LTDA, na cidade de Aná-polis-GO. Em 2010, assumiu a chefia do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal da SFA-GO, cargo onde perma-neceu até dezembro de 2012, quando foi nomeado Superin-tendente Federal da SFA-GO. O CRMV-GO parabeniza o profis-sional pela conquista do cargo.

SuturaDisponível pela Editora

Kelps, o título “Princípios Bási-cos de Uso dos Fios de Sutura: aplicabilidade e reação tecidu-al”, de Luciano Schneider da Silva e Jalily Bady Helou. O livro fala do cuidado necessá-rio que todo cirurgião deve ter com a escolha dos fios de sutura adequados para cada paciente e situação. Em uma linguagem clara e acessível aos estudantes e com informações úteis mesmo a cirurgiões mais experientes, o li-vro é uma fonte de conhecimen-to na área. Parabéns aos autores e em especial ao conselheiro efetivo do CRMV-GO, Luciano

Schneider da Silva, também res-ponsável pela coordenação edi-torial da obra.

Conferência MundialA Organização Mundial de

Saúde Animal (OIE) confirmou a realização do maior even-to de Educação da Medicina Veterinária mundial no Bra-sil. O evento terá como tema “A Conferência Global sobre Educação Veterinária e o Papel das organizações na Medicina Veterinária – Garantindo Ex-celência e Ética na Profissão

Veterinária” e será realizado na cidade de Foz do Iguaçu-PR, entre os dias 04 e 06 de dezem-bro de 2013. O evento contará, ainda, com o apoio do CFMV, de autoridades brasileiras e da União Europeia. Cerca de 500 participantes internacionais são esperados para participar do evento. Mais informações pelo www.cfmv.gov.br.

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ARTIGO CIENTÍFICO

Inseminação Artifi cial em Equinos

A Inseminação Artifi cial atualmente é uma ferramen-ta indispensável em qualquer criação de cavalos, pela pos-sibilidade de melhoria na qua-lidade do manejo reprodutivo tanto dos garanhões, quanto das matrizes. A biotecnologia permite poupar o garanhão ao utilizar o procedimento de co-leta de sêmen de um reprodutor de boa qualidade que pode in-seminar várias matrizes simul-taneamente, melhorando com isto a efi ciência reprodutiva do criatório.

No Brasil, a técnica, apesar de seu conhecimento relativa-mente antigo, ainda perde mui-to espaço para a monta natural na reprodução equina. Esfor-ços crescentes na divulgação entre os criadores de cavalo são necessários para a popula-rização do método.

A inseminação artifi cial oferece uma boa margem de segurança quanto à dissemi-nação de doenças sexualmente transmissíveis entre os ani-mais, viabiliza a utilização de garanhões que já morreram ou que estejam alojados em loca-lidades distantes, inclusive em outros países, e facilita o aces-so a material genético de alta qualidade.

As éguas são animais po-liéstricas estacionais, estimu-ladas por dias longos e noites curtas a apresentarem atividade ovariana (fotoperíodismo). Em média, a época de reprodução estende-se de outubro a mar-ço no hemisfério sul. Durante a estação de monta, a duração do ciclo estral é em média de 21 dias com 5 a 7 dias de estro (cio).

O sucesso de um programa de inseminação artifi cial de-pende de uma boa observação do estro com uma criteriosa rufi ação das matrizes. Os si-nais que devem ser observados durante o cio são os seguintes: a égua assume uma posição ca-racterística de micção, a cauda fi ca levantada, a urina é expe-lida em pequenas quantidades na presença do reprodutor e ocorre a eversão rítmica dos lábios vulvares expondo o cli-

tóris.O método mais usual utili-

zado para a colheita do sêmen dos garanhões é a utilização da vagina artifi cial. O sêmen é co-letado após o garanhão execu-tar um salto no manequim ou em uma égua receptiva, devi-damente contida.

A inseminação pode ser com sêmen fresco recém-cole-tado, diluído e mantido a uma temperatura de 5ºC permitindo estocagens por até 48 horas ou criopreservado em nitrogênio líquido a uma temperatura de –196ºC.

Para garantir altos níveis gestacionais e minimizar o número de inseminações por ciclo, a inseminação deve ocorrer o mais próximo da ovulação, que ocorre entre 24 a 48 horas antes do término do estro. Portanto, o momento recomendado seria inseminar com sêmen fresco ou resfriado a cada 48 horas até o desapa-recimento dos sinais de cio, ou até a ovulação ser detecta-da por palpação transretal e/ou acompanhamento por ul-trassom. Os índices de prenhez relativamente baixos do sêmen congelado em relação ao sê-men fresco ou resfriado são comuns e geralmente aceitá-veis como resultado de danos

sofridos pelo espermatozóide durante o processo de conge-lamento e descongelamento. Recomenda-se, neste caso, que as matrizes devem ser insemi-nadas com 12 horas antes e 6 horas pós-ovulação.

Antes de cada insemina-ção a égua deverá estar devi-damente contida, com a cauda enfaixada e elevada e a área da região vulvar bem lavada e seca. Utilizando o dedo indica-dor, o técnico com a mão de-vidamente enluvada, localiza a entrada da cérvix e com a ajuda de uma pipeta de inseminação de 22 polegadas e deposita o sêmen contido em uma seringa no corpo uterino.

Arthur Francisco Júnior

CRMV GO 1751Professor na Faculdade

Anhanguera de AnápolisConselheiro Efetivo CRMV GOMestrando em Ciência Animal

Setor de Reprodução Animal – [email protected]

Veja as ofertas de empregos e

negócios no segmento da

Medicina Veterinária e Zootecnia nos

Classificados do CRMV-GO

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Médico Veterinário e Zootecnista

@

FIGURA 1: Inseminação na égua.Fonte: DAVIES MOREL, M.C.G.

(2005)

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QuirãoAno XXVIINº 133Fev/2013

ESPECIAL

Congresso Internacional da Fauna em Goiânia com Inscrições Abertas

A segunda edição do Con-gresso Internacional Transdis-ciplinar de Proteção à Fauna terá sua conferência de aber-tura ministrada por David Mellor (Nova Zelândia), con-siderado o pai do bem-estar animal moderno. Em seguida acontecem várias palestras cujos temas serão voltados para a visão transdisciplinar da relação homem-fauna--ambiente. O evento aconte-cerá dias 25 e 26 de abril em Goiânia-GO, uma realização do CRMV-GO e Universidade Federal de Goiás (UFG).

Também acontecerão me-sas redondas abordando as ati-tudes do homem e bem-estar animal e questões como os aspectos psicológicos e com-portamentais humanos que in-fluenciam o bem-estar animal, tema a ser abordado por Vir-

gínia Williams, da Nova Ze-lândia. Também está prevista uma mesa redonda para discu-tir a bioética e o relevante pa-pel dos animais em pesquisa e ensino, onde serão tratados os desafios da bioética e a influên-cia das legislações na pesquisa.

Direitos dos AnimaisOutra discussão importan-

te é a legislação de proteção à fauna, com a polêmica acerca da tensão entre o paradigma dos direitos legais dos animais e o paradigma do bem-estar animal em várias partes do mundo. A legislação brasileira e sua aplicabilidade também será outro ponto importante das discussões.

A produção animal, sus-tentabilidade ambiental e in-clusão social será assunto de uma mesa redonda do con-

gresso. As palestras vão abor-dar as iniciativas de produ-ção animal, desenvolvimento sustentável e inclusão social, o bem-estar animal e análise de risco e ainda as alterações climáticas e seu impacto na produção animal.

Animais SilvestresNo segmento de animais

silvestres as discussões vão abordar as responsabilidades do ser humano com os animais silvestres, o papel do Ministé-rio Público na preservação da fauna silvestre e a importância da criação sustentável de ani-mais silvestres no combate ao tráfico de animais.

Na mesa redonda sobre o Direito dos Animais, os pales-trantes convidados vão falar

de temas como “Existe lugar para o tema dos direitos de bem-estar animal no mercado internacional?”. Outra ques-tão será a defesa dos direitos dos animais no Brasil e os de-safios científicos na aplicabi-lidade do direito dos animais. O congresso irá contemplar ainda uma abordagem sobre o relevante papel da imprensa no debate de proteção à fauna e outra sobre perícia de bem--estar animal em situações de denúncias de maus tratos.

Homem e Animal – par-ceria em benefício de ambos será o assunto a ser abordado por Luisa Fernanda Méndez, da Colômbia. Ela desenvolveu um projeto que treina ratos de laboratório para encontrar

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QuirãoAno XXVIINº 133Fev/2013

ESPECIAL

minas terrestres, enterradas em áreas que cobrem mais de 70% do território do país, que é o primeiro colocado no ranking de minas terrestres depositadas no mundo. Como os roedores são extremamen-te leves, eles não detonam os explosivos com o peso do pró-prio corpo, podendo substituir cães e homens na tarefa de en-contrar as minas.

ApoiosA necessidade do desen-

volvimento de ações con-juntas na proteção aos ani-mais diante da nova relação homem-fauna-ambiente será outro tema de palestra do con-gresso internacional. Ao final dos trabalhos a intenção da or-

ganização do evento é elabo-rar a II Carta de Goiânia sobre os principais pontos das dis-cussões para ser encaminhada aos órgãos competentes.

O II Congresso Interna-cional Transdisciplinar de Proteção à Fauna tem o apoio do Ministério Público do Es-tado de Goiás, Ministério Pú-blico Federal, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento (MAPA), Conselho Federal de Medicina Veteriná-ria (CFMV), Instituto Chico Mendes, Sebrae Goiás, So-ciedade Mundial de Proteção Animal (WSPA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agro-pecuária (Embrapa) e Funda-ção de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG).

Acesse o site www.congressofauna.com.br e faça sua inscrição. Curta também a Fan Page www.facebook.com/congressofauna.

Suspensão do Exercício ProfissionalO CONSELHO REGIO-

NAL DE MEDICINA VE-TERINÁRIA DO ESTADO DE GOIÁS, no uso das atri-buições legais conferidas pela Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, regulamentada pelo Decreto nº 64.704, de 17 de junho de 1969, considerando a decisão na 96ª Nonagési-ma Sexta Sessão Especial de Julgamento do CRMV-GO, realizada no dia 17 de dezem-bro de 2012, em Goiânia-GO, comunica que foi aplicada ao Médico Veterinário MARCO ANTÔNIO GUIOTTI COSTA – CRMV-GO nº 4662, a pena de SUSPENSÃO DO EXER-CÍCIO PROFISSIONAL POR 02 (DOIS) MESES, prevista na alínea “d” do artigo 33, da

Lei nº 5.517/68, por infração ao art. 1º; art. 3º, art. 5º, art. 6º inciso VI; art. 13, inciso V; art. 14, inciso I; art. 24, inciso III, do Código de Ética do Médico Veterinário - Resolução CFMV nº 722/2002; considerando a atenuante do Capítulo XIV, ar-tigo 40, inciso VI, da Resolu-ção CFMV nº 722/2002, clas-sificada como GRAVE.

Art. 1º Exercer a profissão com o máximo de zelo e o me-lhor de sua capacidade.

Art. 3º Empenhar-se para melhorar as condições de saú-de animal e humana e os pa-drões de serviços médicos ve-terinários.

Art. 5º Defender a digni-dade profissional, quer seja por remuneração condigna, por

respeito à legislação vigente ou por condições de trabalho compatíveis com o exercício ético profissional da Medicina Veterinária em relação ao seu aprimoramento científico.

Art. 6º São deveres do mé-dico veterinário: ... VI - exercer somente atividades que este-jam no âmbito de seu conheci-mento profissional;

Art. 13. É vedado ao médi-co veterinário: ... V - praticar no exercício da profissão, ou em nome dela, atos que a lei defina como crime ou contravenção;

Artigo 14 - “O médico ve-terinário será responsabilizado pelos atos que, no exercício da profissão, praticar com dolo ou culpa, respondendo civil e penalmente pelas infrações

éticas e ações que venham a causar dano ao paciente ou ao cliente e, principalmente: ... I - praticar atos profissionais que caracterizem a imperícia, a imprudência ou a negligência;

Art. 24. O médico vete-rinário deve: ... III - oferecer produtos e serviços que indi-quem o grau de nocividade ou periculosidade definido por instituições reconhecidas publicamente, evitando assim dano à saúde animal e humana, ao meio ambiente e à seguran-ça do cidadão;

Goiânia, 01 de fevereiro de 2013.

Benedito Dias de Oliveira FilhoMéd.Vet. CRMV-GO 0438

Presidente

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QuirãoAno XXVIINº 133Fev/2013

FIQUE POR DENTRO

Clínica/Cirúrgica: Produção Animal:

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• Odontologia Veterinária• Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais • Curso de Cirurgia Plástica Reparadora• Dermatologia em Animais de Companhia

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Graduação e Pós-Graduação a Distância

Confi ra os novos critérios para estabelecimentos veterinários

O Conselho Federal de Me-dicina Veterinária (CFMV) pu-blicou, em 31 de janeiro de 2013, a Resolução n° 1.015, que defi ne alguns novos critérios para o fun-cionamento de estabelecimentos veterinários como hospitais, clí-nicas e consultórios. O novo tex-to altera a Resolução n° 670 de 2000, e estabelece atualizações para acompanhar as mudanças do mercado, garantir melhores condi-ções de atendimento aos animais, acompanhar o desenvolvimento do conhecimento e da tecnologia como também, alinhar-se à legis-lação sanitária vigente.

“A atualização da norma garante que o atendimento aos animais seja prestado dentro das condições necessárias de seguran-ça, sanidade e estrutura adequada, principalmente para os procedi-mentos cirúrgicos. É uma forma de proteger os animais garantindo o seu bem-estar e, também, a tran-quilidade de seus proprietários”, ressalta o Presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda.

Os estabelecimentos veteri-nários terão seis meses para se adequar às novas exigências e poderão consultar os Conselhos Regionais de Medicina Veteriná-ria (CRMVs) para orientações. A fi scalização dos estabelecimentos

também será realizada pelos CR-MVs.

O que mudaDentre as alterações, a nova

resolução amplia a exigência de equipamentos necessários para o setor cirúrgico, o qual deverá ser dividido em sala de preparo de paciente, sala de assepsia, sala de lavagem e esterilização de ma-teriais, unidade de recuperação anestésica e sala cirúrgica.

Os procedimentos cirúrgicos e de recuperação anestésica deve-rão contar com sistemas de mo-nitoramento e aquecimento, para observação dos animais e tem-peratura adequada do ambiente, como também a implantação de sistemas de provisão de oxigênio e ventilação mecânica.

Há novas obrigatoriedades também para a estrutura das sa-las cirúrgicas como desfi brilador, foco cirúrgico, bombas de infu-são e aspirador cirúrgico, além de material cirúrgico em quantidade e qualidade adequadas. Foram acrescentados, ainda, a necessi-dade de bordas e dispositivos de drenagem para a mesa cirúrgica impermeável e ventiladores me-cânicos aos equipamentos para anestesia inalatória.

“Esses novos equipamentos oferecem a garantia mínima para

o atendimento de emergências du-rante um procedimento cirúrgico. Já é grande o número de estabe-lecimentos que atendem as exi-gências e, com certeza, os demais terão condições de se adequar dentro do prazo estabelecido pela resolução”, avalia o conselheiro do CFMV, Marcello Rodrigues da Roza, também Médico Veteriná-rio e clínico de pequenos animais.

Outra alteração é a exigência de que os veículos que transpor-tam animais estejam divididos em duas categorias: unidades de transporte e ambulâncias veteri-nárias. A primeira terá a função única de remoção dos animais e a ambulância deverá ser utiliza-da somente para atendimentos emergenciais ou de urgências que deverão ser prestados, obrigato-riamente, por um Médico Veteri-nário.

Na ambulância, a norma pre-vê, ainda, equipamentos indis-pensáveis como sistema de maca, sistema para aplicação de fl uídos e sistema de provisão de oxigênio e ventilação mecânica, além de monitorização.

Por fi m, a normativa também se alinha à legislação sanitária vigente ao exigir maior contro-le de acesso aos medicamentos. Também exige convênios com

empresas para o recolhimento de cadáveres e lixo hospitalar.

Entenda cada categoria de estabelecimento:

Para um atendimento imedia-to e com maior qualidade é im-portante que os proprietários de animais entendam as diferenças entre as categorias de estabeleci-mentos veterinários:

• Hospitais Veterinários são capazes de assegurar assistência médica curativa e preventiva aos animais, de funcionamento obri-gatório em período integral (24 horas), com a presença permanen-te e sob a responsabilidade técni-ca de médico veterinário.

• Clínicas veterinárias são destinadas ao atendimento de ani-mais para consultas e tratamentos clínico-cirúrgicos, podendo ou não ter internamentos, sob a res-ponsabilidade técnica e presença de médico veterinário.

• Consultórios veterinários são de propriedade de médico veterinário, destinados ao ato bá-sico de consulta clínica, curativos e vacinações de animais, sendo vedadas a realização de procedi-mentos anestésicos e/ou cirúrgi-cos e a internação.

Fonte: Assessoria de Comunicação CFMV

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O CRMV-GO traz nesta edição o balanço dos trabalhos de 2012 em todos os departamentos. Registramos um aumento de 50% na emissão de termos de fiscalização e 62% no número de autos de infração emitidos, em comparação ao ano de 2011. A intenção, conforme a coordenadora técnica do CRMV-GO, Méd. Vet. Raquel de Sousa Braga, é visitar todas as empresas inscritas na autarquia fe-deral pelo menos duas vezes por ano. Veja como ficaram os números computados de janeiro a dezembro do ano passado:

Fiscalização e RTTermo de Fiscalização - 3.471Auto de Constatação - 755Auto de Infração - 4.226ARTs Homologadas - 1.804

Compras e LicitaçõesProcessos Licitatórios - 05Contratos - 06Convênios – 01

Assessoria de ComunicaçãoNúmero de visitas ao site – 68.686 Boletins eletrônicos enviados - 46E-mails cadastrados – 4.737Fãs no Facebook - 901Seguidores no Twitter - 1.201Tiragem do Informativo Quirão - 9.000 exemplares

Assessoria JurídicaProcessos ajuizados - 1.232Movimentação Processual - 1.603Pareceres - 129

Setor de RegistroPessoa Física (PF)Inscrições Primárias - 399

Inscrições Secundárias - 51Transferências Recebidas - 53Cancelamentos - 138Transferências Concedidas - 41Reativação - 12

Pessoa Jurídica (PJ)Inscrições - 495Cancelamento de Inscrições - 14Inscritos (geral) - 9.899Ativos (geral) - 3.742

Eventos (participantes)Seminários de RT - 876Outros eventos - 505

Médicos VeterináriosAtuantes - 4.059Total de Inscritos - 5.926

ZootecnistasAtuantes - 915Total de Inscritos - 1.439

Setor de CobrançaEm dia com a anuidade .......................... PF - 4.213 .... PJ - 2.752Débitos inscritos em dívida ativa ........... PF - 418 ....... PJ - 518Débitos inscritos em dívida ativa paga .. PF - 219 ....... PJ - 29Débitos com a anuidade 2012 ................ PF - 1.022 .... PJ - 930Total de taxas recebidas em 2012 .......... PF - 14.717 .. PJ - 9.950

Setor AdministrativoProcessos éticos instaurados – 24Processos éticos julgados – 14Processos adm. analisados e julgados pelo plenário - 787

PARABÓLICA

Balanço de 2012

Despesas com Diretoria, Conselheiros e membros de Comissão

Referente ao ano de 2012.

1. Despesas com diárias R$

1.1. - Despesas com diárias - Diretoria R$ 22.170,00

1.2. - Despesas com diárias - Conselheiros R$ 34.845,00

1.3. - Despesas com diárias - Assessores R$ 4.685,00

1.4. - Despesas com diárias - Funcionários R$ 6.155,00

1.5. - Despesas com diárias - Colaboradores Eventuais R$ 1.200,00

1.6. - Despesas com diárias - Comissões Diversas R$ 23.294,84

Total R$ 92.349,84

2. Despesas com Transporte Aéreo R$

2.1. - Despesas com transporte aéreo - Diretoria R$ 10.524,58

2.2. - Despesas com transporte aéreo - Conselheiros R$ 3.681,30

2.3. - Despesas com transporte aéreo - Assessores R$ 145,63

2.4. - Despesas com transporte aéreo - Funcionários R$ 5.131,43

2.5. - Despesas com transporte aéreo - Colaboradores Eventuais R$ 21.490,72

2.6. - Despesas com transporte aéreo - Comissões Diversas R$ 6.318,16

Total R$ 47.291,82

3. Despesas com Transporte Terrestre R$

3.1. - Despesas com transporte terrestre - Diretoria R$ 14.875,00

3.2. - Despesas com transporte terrestre - Conselheiros R$ 12.529,90

3.3. - Despesas com transporte terrestre - Assessores R$ 100,08

3.4. - Despesas com transporte terrestre - Funcionários R$ 0,00

3.5. - Despesas com transporte terrestre - Colaboradores Eventuais R$ 0,00

3.6. - Despesas com transporte terrestre - Comissões Diversas R$ 6.666,35

Total R$ 34.171,33

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FIQUE POR DENTRO

Avicultura é Mercado Promissor

O Brasil é o 3º maior produtor de aves de corte do mundo e o maior exportador mundial. Goiás é o 6º coloca-do em produção e o 5º maior exportador. O Estado goiano abate 1 milhão e 320 mil aves por dia, segundo dados da União Brasileira de Avicul-tura (UBA). Este mercado altamente promissor só ten-de a crescer, segundo o Méd. Vet. Uacir Bernardes, presi-dente da Associação Goiana de Avicultura (AGA), entida-de que promove entre os dias

10 e 11 de abril o XI Sim-pósio Goiano de Avicultura, em Caldas Novas-GO (www.agagoias.com.br).

As primeiras edições des-te evento tinham o intuito de promover o potencial da avi-cultura em Goiás, entretanto, hoje o simpósio, que ocorre a cada dois anos, atende a uma demanda das próprias em-presas que sugerem temas a serem discutidos no evento. Cerca de 400 profissionais são reunidos em cada edição. O presidente da AGA destaca que o Médico Veterinário ou Zootecnista interessado pelo segmento deve se dedicar muito, já que é uma ativida-de extremamente tecnificada e dinâmica, com novas tec-nologias sendo introduzidas a cada ano para o melhora-mento da produção.

PotencialA prevenção, por exem-

plo, é uma área onde as em-presas investem muito ao utilizar procedimentos de

biossegurança, já que o ciclo de vida da ave é muito curto até o abate (cerca de 40 dias) e não há tempo para a me-dicina veterinária curativa e sim preventiva. Segundo o Médico Veterinário, a avicul-tura brasileira está alicerçada em quatro princípios bási-cos: melhoramento genético, nutrição, sanidade e mane-jo aliado a equipamentos. “Hoje se conhece mais de nutrição de frango do que de qualquer outra proteína ani-mal”, ressaltou Uacir Ber-nardes ao comentar que os acadêmicos da Universidade Federal de Goiás (UFG) que

fazem opção por este nicho de mercado são orientados e 100% deles acabam empre-gados.

Goiás é um Estado pro-missor para a avicultura devi-do ao clima, alta produção de grãos e logística. Hoje, exis-tem nove empresas instaladas em Goiás e todas têm projetos de expansão, como afirmou Bernardes. A BRF, com sede em Rio Verde, por exemplo, é o maior empregador do Esta-do, com mais de 15 mil cola-boradores. “A avicultura no Brasil vai continuar gerando bons números”, finalizou Ua-cir Bernardes.

Vejam os números da Avicultura

• O Brasil produz 13,05 milhões de toneladas de aves por ano.

• Goiás abate 1 milhão e 320 mil aves por dia.

• O Brasil exporta para 176 países (30,2% da produ-ção) e os maiores merca-dos são a Ásia e o Oriente Médio. O mercado interno fica com 69,8% da produ-ção.

• Existem nove indústrias instaladas em Goiás e a BRF é o maior empregador do Estado, com mais de 15 mil colaboradores.

• O consumo de aves pela população brasileira é de 47 quilos/per capita/ano.

• A avicultura e a suino-cultura consomem 70% do milho produzido no Brasil.

Fonte: UBA

Méd. Vet. Uacir Bernardes

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PARABÓLICA

Nota de esclarecimento sobre Leishmaniose

Diante da decisão do Tri-bunal Regional Federal da 3ª Região (TRF 3) que declarou a nulidade da Portaria inter-ministerial dos ministérios da Saúde e Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Por-taria n° 1.426/2008, que pro-íbe o tratamento de cães com Leishmaniose Visceral Canina por meio de produtos de uso humano ou de medicamentos não registrados pelo Mapa, o Conselho Federal de Medicina Veterinária esclarece:

- O tratamento da Leish-maniose Visceral em animais oferece risco à saúde da popu-lação;

- O tratamento não promo-ve a cura da doença e o animal contaminado continua sendo hospedeiro e fonte de conta-

minação por meio do mosquito transmissor;

- De acordo com a Orga-nização Mundial da Saúde (OMS), somente a adoção de medidas integradas, como o uso de inseticidas e a eutanásia dos cães contaminados, é que poderá garantir a segurança da população e da saúde humana.

Portanto, até que a cura para a doença seja cientifica-mente comprovada, o posi-cionamento institucional do CFMV e dos Conselhos Re-gionais é pelo não tratamento da doença, garantindo assim a segurança e proteção à saúde pública, em conformidade com a legislação federal, Decreto n° 51.838/1963, código penal e recomendações sanitárias.

Informações importantes:Nos últimos 11 anos, a

Leishmaniose Visceral causou mais mortes que a dengue em nove estados brasileiros. A do-ença, que antes era limitada a áreas rurais e à

Região Nordeste, hoje en-contra-se em todo o território nacional. Um levantamento re-alizado com base em números

do Ministério da Saúde aponta que a Leishmaniose provocou 2.609 mortes em todo o País, entre 2000 e 2011.

Ética ProfissionalO CFMV trabalha na dis-

cussão e no apoio a políticas públicas junto aos órgãos go-vernamentais, promovendo debates e cobrando ações, na busca e comprovação científi-ca da cura para Leishmaniose Visceral.

Esperamos, o quanto antes, com a importante participação de Médicos Veterinários, que seja possível encontrar o tra-tamento seguro e eficaz, com-provado cientificamente, para que possamos salvar os nossos animais garantindo a sua cura e protegendo a saúde da popu-lação.

O Conselho Federal enten-de, ainda, que o Médico Vete-rinário tem um papel extrema-mente importante para a saúde pública e deve atuar, também, para garantir a segurança da população.

Caso os profissionais de Medicina Veterinária determi-nem o tratamento da Leish-

maniose Visceral Canina para o animal infectado, o profis-sional poderá ser denunciado junto ao Conselho Regional de seu estado, o qual tem o dever de apurar e fiscalizar as acusa-ções.

Em caso de confirmação da denúncia, o profissional pode-rá responder a Processo Ético Profissional (PEP) e, ainda, à representação junto ao Minis-tério Público Federal e Esta-dual.

De acordo com a Lei n° 5.517/68, artigo 33, as penas disciplinares cabíveis durante o Processo Ético Profissional são:

a. advertência confiden-cial, em aviso reservado;

b. censura confidencial, em aviso reservado;

c. censura pública, em pu-blicação oficial;

d. suspensão do exercício profissional até 3 (três) meses;

e. cassação do exercício profissional, “ad referendum” do Conselho Federal de Medi-cina Veterinária.

Mais informações pelo www.cfmv.gov.br

Censura PúblicaO CONSELHO REGIO-

NAL DE MEDICINA VETE-RINÁRIA DO ESTADO DE GOIÁS, no uso das atribui-ções legais conferidas pela Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, regulamentada pelo De-creto nº 64.704, de 17 de junho de 1969, considerando a deci-são na 96ª – Nonagésima Sexta Sessão Especial de Julgamento do CRMV-GO, realizada na sede do CRMV-GO, no dia 17 de dezembro de 2012, comuni-ca que foi aplicada ao Médico

Veterinário THIAGO SALVIA-NO PEREIRA – CRMV-GO nº 3051, a pena de CENSURA PÚBLICA EM PUBLICA-ÇÃO OFICIAL, prevista na alínea “c” do artigo 33, da Lei nº 5.517/68, por infração aos artigos: 13, inciso V; artigo 14, incisos I, II e III do Código de Ética Profissional do Médico Veterinário - Resolução CFMV nº 722/2002; considerando a atenuante do Capítulo XIV, ar-tigo 40, inciso VI, reclassificada como SÉRIA.

Art. 13 - É vedado ao mé-dico veterinário: ... V - praticar no exercício da profissão, ou em nome dela, atos que a lei defina como crime ou contra-venção;

Art. 14 - O médico vete-rinário será responsabilizado pelos atos que, no exercício da profissão, praticar com dolo ou culpa, respondendo civil e penalmente pelas infrações éticas e ações que venham a causar dano ao paciente ou ao cliente e, principalmente: ... I

- praticar atos profissionais que caracterizem a imperícia, a im-prudência ou negligência; II - delegar a outros, sem o devido acompanhamento, atos ou atri-buições privativas da profissão de médico veterinário; III - atribuir seus erros a terceiros e a circunstâncias ocasionais que possam ser evitadas.

Goiânia, 01 de fevereiro de 2013.

Benedito Dias de Oliveira FilhoMéd.Vet. CRMV-GO 0438

Presidente

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EVENTOS

Março

7 a 10Pet Show 2013 – Feira Internacional de Animais e Produtos PetLocal: São Paulo-SPInformações: www.feirapetshow.com.br

Abril

8 a 12Feira Tecnoshow ComigoLocal: Rio Verde-GOInformações: www.tecnoshowcomigo.com.br

10 e 11XI Simpósio Goiano de AviculturaLocal: Caldas Novas-GOInformações: www.agagoias.com.br

25 e 26II Congresso Internacional Transdisciplinar de Proteção à FaunaLocal: Goiânia-GOInformações: www.crmvgo.org.br

Maio

8 a 1134º Congresso Brasileiro da AnclivepaLocal: Natal-RN

Informações: www.anclivepa2013.com.br

Junho

25 a 27Congresso Internacional da CarneLocal: Goiânia-GOInformações: www.faeg.com.br

Setembro

5 a 725º Encontro dos Médicos Veterinários do Estado de GoiásLocal: Goiânia-GOInformações: www.crmvgo.org.br

Dezembro

04 a 06Conferência Global sobre Educação Veterinária e o Papel das organizações na Medicina Veterinária – Garantindo Excelência e Ética na Profissão VeterináriaLocal: Foz do Iguaçu-PRInformações: www.cfmv.gov.br

Acesse a Agenda de Eventos em

www.crmvgo.org.br e confira mais oportunidades

cadastradas no site.

I Curso Técnico para RT´s da Área de AlimentosO CRMV-GO promove

nos dias 15 e 16 de março o I Curso Técnico para Respon-sáveis Técnicos da Área de Alimentos. Para maiores escla-recimentos contatar a Coorde-nação Técnica do CRMV-GO pelo (62) 3269-6527 ou [email protected]. Progra-me-se, pois as vagas são limi-tadas. O curso será gratuito.

Data: 15 e 16 de marçoLocal: auditório do CRMV--GO – Goiânia-GO

ProgramaçãoSexta-feira19h às 19h30 – Abertura19h30 às 21h – Microbiologia

dos Alimentos (a palestrante será a Méd. Vet. Dra. Karyne Oliveira Coelho)21h às 21h20 – Milk Break21h20 às 23 horas - Microbio-

logia dos AlimentosSábado08h às 10h – Higienização10h às 10h20 – Milk Break10h20 às 12horas - Procedi-

mento Padrão de Higiene Ope-racional (PPHO)12 horas – Intervalo para al-moço14h às 16 horas - Boas Práti-cas de Fabricação (BPF) e Tec-nologia de Produção (o pales-trante será o Profº. Dr. Edmar Soares Nicolau, da Universi-dade Federal de Goiás - UFG).16h às 16h20 – Milk Break16h20 às 18h – Tecnologia de Produção

O curso é uma realização do CRMV-GO com o apoio do Sindileite

(Sindicato das Indústrias de Laticínios do

Estado de Goiás).

Nota de Pesar

O CRMV-GO se solida-riza com as famílias e ami-gos das vítimas da tragédia

em Santa Maria (RS). Mui-tos jovens eram estudantes de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universida-de Federal de Santa Maria (UFSM), o que nos deixa ainda mais tristes. Espera-mos que os corações dos fa-miliares sejam confortados.

Protesto de TítulosO CRMV-GO alerta os

profissionais e empresas inadimplentes que, no final de 2012, a Lei 9.492, de 10 de setembro de 1997, que define competências, regulamenta os serviços concernentes ao protesto de títulos e outros documentos de dívida, foi al-terada (parágrafo único inclu-

ído pela lei 12.767, de 2012). A partir de agora, as certidões de dívida ativa da União, Es-tados, Distrito Federal, muni-cípios, autarquias e fundações públicas são títulos sujeitos a protesto por parte destes ór-gãos. Regularize sua situação junto ao CRMV-GO para evi-tar transtornos.