questÕes para as provas; conteÚdo das aulas; atividades on-line;

32
QUESTÕES PARA AS PROVAS; QUESTÕES PARA AS PROVAS; CONTEÚDO DAS AULAS; CONTEÚDO DAS AULAS; ATIVIDADES ON-LINE; ATIVIDADES ON-LINE; MICROBIOLOGIA – AULA 9 Micobactérias – Tuberculose e Hanseníase BLOG: BLOG: http://chicoteixeira.wordpress.com chico.m.teixeira chico.m.teixeira TWITTER: TWITTER: @ChicoMTeixeira @ChicoMTeixeira MSN: MSN: [email protected] e-mail: e-mail: [email protected]

Upload: shirin

Post on 19-Jan-2016

20 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

MICROBIOLOGIA – AULA 9 Micobactérias – Tuberculose e Hanseníase. QUESTÕES PARA AS PROVAS; CONTEÚDO DAS AULAS; ATIVIDADES ON-LINE;. BLOG: http://chicoteixeira.wordpress.com chico.m.teixeira TWITTER: @ ChicoMTeixeira MSN: [email protected] e-mail: [email protected]. - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

• QUESTÕES PARA AS PROVAS;QUESTÕES PARA AS PROVAS;• CONTEÚDO DAS AULAS;CONTEÚDO DAS AULAS;• ATIVIDADES ON-LINE;ATIVIDADES ON-LINE;

MICROBIOLOGIA – AULA 9 Micobactérias – Tuberculose e

Hanseníase

BLOG: BLOG: http://chicoteixeira.wordpress.com chico.m.teixeirachico.m.teixeira

TWITTER: TWITTER: @ChicoMTeixeira@ChicoMTeixeira MSN: MSN: [email protected]

e-mail: e-mail: [email protected]

Page 2: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Introdução

O maior propósito dos técnicos de laboratório clínico é efetuar uma identificação cada vez mais rápida das espécies e definir o perfil de sensibilidade a fármacos antimicobacterianos;

Page 3: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Tendências na Tuberculose Clínica• Aumento Mundial na Incidência da Tuberculose;

A CURVA DE INCIDÊNCIA APROXIMOU-SE DE ZERO

Muitos tiveram a convicção de que a tuberculose estava quase vencida

NA REALIDADE SUCEDEU O OPOSTO

Nos anos 80 e 90, houve um aumento nos casos de tuberculose em países subdesenvolvidos e em países desenvolvidos;

Page 4: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Tendências na Tuberculose Clínica

Diversos fatores contribuíram para esse rumo:

O aparecimento de cepas de M. tuberculosis resistentes a múltiplos fármacos;

Page 5: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Tendências na Tuberculose Clínica

Em 1993, a OMS, numa atitude sem precedente, declarou a tuberculose uma emergência global;

O relatório da tuberculose global é assombroso e contém as seguintes informações:

1. Atualmente, a infecção por M. tuberculosis atinge um terço da população mundial;

2. Ocorre uma nova infecção pelo bacilo da tuberculose a cada segundo;

3. A epidemia da tuberculose está se alastrando, matando cerca de 2 milhões de pessoas/ano;

4. O HIV é fator decisivo na disseminação da TB;

Page 6: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Tendências na Tuberculose Clínica

1. Atualmente, a infecção por M. tuberculosis atinge um terço da população mundial;

2. Ocorre uma nova infecção pelo bacilo da tuberculose a cada segundo;

3. A epidemia da tuberculose está se alastrando, matando cerca de 2 milhões de pessoas/ano;

4. O HIV é fator decisivo na disseminação da TB;5. A projeção de novas infecções adquiridas

entre 2002 e 2020 é de 1 bilhão de pessoas. Desse 1 bilhão, 150 milhões deverão adoecer e 36 milhões deverão morrer de tuberculose;

Page 7: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Tendências na Tuberculose Clínica

PAÍSES INDUSTRIALIZADOS

80% DOS CASOS OCORRE EM INDIVÍDUOS COM MAIS DE 50 ANOS

DE IDADE

PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO

80% DOS CASOS SÃO OBSERVADOS EM INDIVÍDUOS

ENTRE 15 E 50 ANOS

Page 8: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Tendências na Tuberculose Clínica• Impacto da co-infecção por M. tuberculosis e HIV;

A infecção pelo HIV e a tuberculose são doenças sinérgicas em todos os níveis, desde o nível molecular até a sua epidemiologia;

PRESENÇA DO HIV

Page 9: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Tendências na Tuberculose Clínica

Em muitas partes do mundo, a tuberculose constitui a principal causa de morte em indivíduos infectados pelo HIV;

Considerando que a maioria das pessoas infectadas pelo HIV e pelo M. tuberculosis vive em condições de pobreza, essa situação tende a piorar;

Page 10: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Tendências no Diagnóstico Laboratorial da Tuberculose

• Uso de técnicas moleculares;

Em resposta a essas situações clínicas alteradas, foram implementadas diversas modificações na prática laboratorial no decorrer desses últimos anos;

REAÇÃO DE PCR

• Semeadura de Amostras Clínicas em Meios de Cultura à Base de Ágar;

MEIO LOWENSTEIN-JENSEN

• Aplicações da Cromatografia Líquido-Gasosa e da Cromatografia Líquida de Alto desempenho;

Page 11: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Diagnóstico da Tuberculose

Baciloscopia - exame de escarro (ziehl-Neelsen);

Raio X do tórax;

Teste tuberculínico (PPD); Raio X do tórax;

Page 12: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Coleta de AmostrasAs micobactérias podem ser isoladas a partir de uma variedade de amostras clínicas:

As amostras que podem conter microbiota normal devem ser processadas o mais rápido possível após a coleta, para minimizar o grau de proliferação de contaminantes da amostra;

São mais bem obtidas pela manhã, logo após o paciente acordar, quando as bactérias encontram-se presentes em maior concentração;

As culturas obtidas de pacientes com TB pulmonar ou renal podem ser positivas um dia e negativas no dia seguinte. Assim, é necessário coletar um mínimo de 3 amostras de escarro pela manhã para maximizar a probabilidade de isolamento de micobactérias ;

Escarro;

Hemoculturas;

Amostras de Fezes;

Outras Amostras Estéreis;

Page 13: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Preparação das AmostrasEm virtude da elevada concentração de lipídios nas suas paredes celulares, a maioria das micobactérias são mais resistentes à ação letal de soluções ácidas e alcalinas fortes do que outras bactérias que possam estar presentes;

Em consequência, as amostras passíveis de conter uma microbiota bacteriana mista são tratadas com um agente descontaminante para reduzir a proliferação bacteriana indesejável e liquefazer o muco;

A mistura é centrifugada em alta velocidade para concentrar as micobactérias;

Page 14: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Coloração de Bacilos Álcool-Ácido-Resistentes

Capacidade singular de fixar o corante fucsina, que, assim, não é removido pelo álcool-ácido;

Page 15: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Incubação

M. Tuberculosis cresce melhor a 37ºC e muito pouco ou nada a 30ºC ou a 42-45ºC;

As micobactérias crescem melhor em atmosfera com 3-11% de CO2. O uso de CO2 é obrigatório quando se utiliza o meio 7H11 de Middlebrook;

Após 7-10 dias de incubação, período em que os microrganismos estarão na fase log, as culturas podem ser removidas da atmosfera de CO2;

Por razões que ainda não são bem elucidadas, as micobactérias não crescem bem em jarras de anaerobiose;

Page 16: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

O que é a Hanseníase?

nervo

derme

epiderme

subcutâneo

A Hanseníase é uma doença infecciosa,

causada por Mycobacterium leprae;

Afeta principalmente a pele e os nervos

periféricos;

A Hanseníase progride lentamente

incubação de 3 anos;

Page 17: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Prevalência/10mil habitantes

5,1 – 15,0

3,1 – 5,0

1,1 – 3,0

0,1 – 1,0

< 0,11998

Page 18: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

4

Distribuição das UFs segundo níveis endêmicosDistribuição das UFs segundo níveis endêmicosBrasil 2001Brasil 2001

FONTE: ATDS/DAB/SPS/MS; SES; IBGE

Alto Alto -- 5 |5 |—— 10 casos/10.000 hab.10 casos/10.000 hab.

Médio Médio -- 1 |1 |—— 5 casos/10.000 hab.5 casos/10.000 hab.

Muito Alto Muito Alto -- 10 |10 |—— 20 casos/10.000 hab.20 casos/10.000 hab.

Baixo Baixo -- < 1 casos/10.000 hab.< 1 casos/10.000 hab.

HANSENÍASE TEM CURA

HiperendêmicoHiperendêmico -- 20 casos/10.000 hab.20 casos/10.000 hab.

AmazonasPar�

Roraima

Amap�

Acre

Mato Grosso

Rond ia

Mato Grosso do

Sul

Goi疽

Maranh縊

Piau�

Cear�

Rio Grande do NortePara a兊Pernambuco

AlagoasSergipe

Bahia

Minas Gerais

S Paulo縊

Esp ito Santo叝

Rio de J aneiro

Paran�

Santa Catarina

Rio Grande do Sul

Distrito Federal

Tocantins

Page 19: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Mycobacterium leprae

• Armauer Hansen em 1873

•Parasita intracelular

•Alta infectividade e baixa patogenicidade

•Não é cultivável

•Reprodução em 12 a 15 dias

Características da Hanseníase

Page 20: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Como é transmitida a Hanseníase?

A transmissão da Hanseníase se dá através da respiração; A fonte de contágio é um portador multibacilar que não esteja em tratamento;

A Hanseníase tem cura. O tratamento de poliquimioterapia mata a bactéria e interrompe a sua disseminação;

Page 21: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Como classificar a Hanseníase? A Hanseníase pode ser classificada em

paucibacilar ou multibacilar de acordo com o número de lesões cutâneas;

Page 22: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Pacientes apresentando até 5 lesões cutâneas são classificados de paucibacilares;

Pacientes com mais de 5 lesões cutâneas são classificados como multibacilares;

Page 23: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Esquemas de PoliquimioterapiaTratamento de adulto/PBDose supervisionada: rifampicina e dapsona Dose auto-administrada: dapsona Tratamento completo: 6 meses

Tratamento de adulto/MBDose supervisionada: rifampicina, clofazimina e dapsona Dose auto-administrada: dapsona e clofazimina Tratamento completo: 12 meses)

Page 24: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Como diagnosticar Hanseníase? Lesões cutâneas de Hanseníase:

Podem ser claras, vermelhas ou acobreadas

Page 25: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Como diagnosticar Hanseníase?Lesões cutâneas de Hanseníase:

Podem aparecer em qualquer local do corpo e são persistentes

Page 26: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Como diagnosticar Hanseníase? Lesões cutâneas de Hanseníase:Podem ser planas ou elevadas

Geralmente não doem e não coçam

Page 27: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Critérios diagnósticos da HanseníaseComprometimento de troncos nervosos

periféricos e perda da sensibilidade em palmas e plantas;

Page 28: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Critérios diagnósticos da HanseníaseBaciloscopia positiva;

A resposta imunológica pode ser verificada. Um resultado (+) pode significar defesa boa e um resultado (-) significa defesa ausente;

Teste de Mitsuda;

Page 29: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Formas Clínicas da DoençaIndeterminada;

Forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos e para as outras formas da doença em cerca de 25% dos casos;

Geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, com diminuição da sensibilidade;

Page 30: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Formas Clínicas da Doença

Tuberculóide;

Forma mais benigna e localizada, ocorre em pessoas com alta resistência ao bacilo. As lesões são poucas;

Borderline ou Dimorfa;

Forma intermediária que é resultado de uma imunidade também intermediária. O número de lesões é maior. O acometimento dos nervos é maior;

Page 31: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

Formas Clínicas da Doença

Virchowiana (lepromatosa);

Nestes casos a imunidade é nula e o bacilo se multiplica muito, levando a um quadro mais grave, com anestesia dos pés e mãos, atrofia muscular, inchaço das pernas e surgimento de lesões elevadas na pele;

Page 32: QUESTÕES PARA AS PROVAS;  CONTEÚDO DAS AULAS;  ATIVIDADES ON-LINE;

MUITO OBRIGADO!!

!