questões estilo cespe-drogas

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Questões Estilo CESPE - Lei de Drogas Lei nº11.343/06 875 - (CESPE / Analista Processual MPU / 2010) Em relação ao crime detráfico de drogas, considera-se, tráfico privilegiado o praticado por agente primário, com bons antecedentes criminais, que não se dedica a atividades criminosas nem integra organização criminosa, sendo-lhe aplicada a redução de pena de um sexto a dois terços, independentemente de o tráfico ser nacional ou internacional e da quantidade ou espécie de droga apreendida, ainda que a pena mínima fique aquém do mínimo legal. 876 -(CESPE / Promotor - MPE-SE / 2010) A legislação em vigor admite afixação de regime inicial diverso do fechado aos condenados pela prática de crime de tráfico de drogas, desde que as circunstâncias judiciais e o quantum da pena assim autorizem, conforme entendimento consolidado no STJ. 877 -(CESPE/ Promotor - MPE-SE / 2010) Para o STJ, os preceitos legais em vigor impedem a conversão da pena corporal em restritiva de direitos no caso de condenado por tráfico ilícito de substância entorpecente. 878 -(CESPE/ Promotor MPE-RR / 2010) Segundo a Lei Antidrogas, para determinar se a droga apreendida sob a posse de um indivíduo destina-se a consumo pessoal, o juiz deve-se ater à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, desconsiderando as circunstâncias sociais e pessoais e também a conduta e os antecedentes do agente, sob pena de violação do princípio da presunção de inocência. 879 -(CESPE / Promotor MPE-RR / 2010) Como a Lei Antidrogas não prevêa aplicação de medida educativa o agente apenado por portar drogas para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, devem ser aplicadas as regras pertinentes do CP. 880 -(CESPE/ Promotor - MPE-ES / 2010) Segundo a Lei Antidrogas, para determinar se a droga apreendida sob a posse de um indivíduo destina-se a consumo pessoal, o juiz deve-se ater à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, desconsiderando as circunstâncias sociais e pessoais e também a conduta e os antecedentes do agente, sob pena de violação do princípio da presunção de inocência. 881 -(CESPE/ Promotor - MPE-RO / 2010) O atual procedimento adotado nos crimes de tráfico de drogas estabelece a necessidade de notificação

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Page 1: Questões estilo cespe-drogas

Questões Estilo CESPE - Lei de Drogas – Lei nº11.343/06

875 - (CESPE / Analista Processual – MPU / 2010) Em relação ao crime

detráfico de drogas, considera-se, tráfico privilegiado o praticado por

agente primário, com bons antecedentes criminais, que não se dedica a

atividades criminosas nem integra organização criminosa, sendo-lhe

aplicada a redução de pena de um sexto a dois terços,

independentemente de o tráfico ser nacional ou internacional e da

quantidade ou espécie de droga apreendida, ainda que a pena mínima

fique aquém do mínimo legal.

876 -(CESPE / Promotor - MPE-SE / 2010) A legislação em vigor admite

afixação de regime inicial diverso do fechado aos condenados pela

prática de crime de tráfico de drogas, desde que as circunstâncias

judiciais e o quantum da pena assim autorizem, conforme entendimento

consolidado no STJ.

877 -(CESPE/ Promotor - MPE-SE / 2010) Para o STJ, os preceitos

legais em vigor impedem a conversão da pena corporal em restritiva de

direitos no caso de condenado por tráfico ilícito de substância

entorpecente.

878 -(CESPE/ Promotor – MPE-RR / 2010) Segundo a Lei Antidrogas,

para determinar se a droga apreendida sob a posse de um indivíduo

destina-se a consumo pessoal, o juiz deve-se ater à natureza e à

quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se

desenvolveu a ação, desconsiderando as circunstâncias sociais e pessoais

e também a conduta e os antecedentes do agente, sob pena de violação

do princípio da presunção de inocência.

879 -(CESPE / Promotor – MPE-RR / 2010) Como a Lei Antidrogas não prevêa

aplicação de medida educativa o agente apenado por portar drogas para

consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com

determinação legal ou regulamentar, devem ser aplicadas as regras

pertinentes do CP.

880 -(CESPE/ Promotor - MPE-ES / 2010) Segundo a Lei Antidrogas,

para determinar se a droga apreendida sob a posse de um indivíduo

destina-se a consumo pessoal, o juiz deve-se ater à natureza e à

quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se

desenvolveu a ação, desconsiderando as circunstâncias sociais e pessoais

e também a conduta e os antecedentes do agente, sob pena de violação

do princípio da presunção de inocência.

881 -(CESPE/ Promotor - MPE-RO / 2010) O atual procedimento adotado

nos crimes de tráfico de drogas estabelece a necessidade de notificação

Page 2: Questões estilo cespe-drogas

do acusado, antes do recebimento da denúncia, para que o mesmo

apresente indispensável defesa prévia, bem como estabelece a realização

do interrogatório ao final da instrução e veda, de forma expressa, a

absolvição sumária.

882 -(CESPE/ Defensor Público - DPU / 2010) No que concerne ao

processo e ao procedimento dos crimes de tráfico de entorpecentes, é

correto afirmar que circunstâncias inerentes à conduta criminosa não

podem, sob pena de bis in idem, justificar o aumento da reprimenda.

883- (CESPE/ Agente de Investigação - PC-PB / 2009) Considerando que

uma pessoa tenha sido presa em flagrante pelo crime de tráfico de

drogas, a autoridade de polícia judiciária deve fazer, imediatamente,

comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do

qual será dada vista ao órgão do MP, em 24 horas.

884- (CESPE/ Agente de Investigação - PC-PB / 2009) Considerando que

uma pessoa tenha sido presa em flagrante pelo crime de tráfico de

drogas, para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e

estabelecimento da materialidade do delito, é prescindível o laudo de

constatação da natureza e quantidade da droga.

885 -(CESPE / Agente de Investigação - PC-PB / 2009) Considerando

que uma pessoa tenha sido presa em flagrante pelo crime de tráfico de

drogas, o inquérito policial será concluído no prazo de 30 dias, se o

indiciado estiver preso, e de 45 dias, se estiver solto.

886- (CESPE / Agente de Investigação - PC-PB / 2009) Considerando

que uma pessoa tenha sido presa em flagrante pelo crime de tráfico de

drogas, a ausência do relatório circunstanciado torna nulo o inquérito

policial.

887 -(CESPE/ Agente de Investigação - PC-PB / 2009) Considerando que

uma pessoa tenha sido presa em flagrante pelo crime de tráfico de

drogas, a autoridade policial, após relatar o inquérito, deverá remeter os autos

à justiça, que os encaminhará ao MP. Depoisdisso, a autoridade policial

não poderá, de ofício, continuar a investigação, colhendo outras provas.

888 -(CESPE/ Agente da Polícia Federal - DPF / 2009) Nos crimes de

tráfico de substâncias entorpecentes, é isento de pena o agente que, em

razão da dependência ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou

força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer

que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de

entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse

entendimento.

Page 3: Questões estilo cespe-drogas

889 -(CESPE / Agente da Polícia Federal - DPF / 2009) É atípica, por

falta de previsão na legislação pertinente ao assunto, a conduta do

agente que simplesmente colabora, como informante, com grupo ou

associação destinada ao tráfico ilícito de entorpecentes.

890 -(CESPE / Agente - PC-PB / 2009) Findo o prazo para conclusão do

inquéritona apuração de crime de tráfico ilícito, a autoridade policial

remete os autos ao juízo competente, relatando sumariamente as

circunstâncias do fato, sendo-lhe vedado justificar as razões que a

levaram à classificação do delito.

891 -(CESPE/ Agente PC-PB / 2009) É legalmente vedada a nãoatuação

policial aos portadores de drogas, a seus precursores químicos ou a

outros produtos utilizados em sua produção, que se encontrem no

território brasileiro.

892- (CESPE / Delegado PC-PB / 2009) No caso de porte de substância

entorpecentepara uso próprio, não se impõe prisão em flagrante, devendo

o autor de fato ser imediatamente encaminhado ao juízo competente ou,

na falta deste, assumir o compromisso de a ele comparecer.

893 - (CESPE/ Agente PC-PB / 2009) No crime de tráfico de drogas,

para a lavratura do auto de prisão em flagrante, é suficiente o laudo de

constatação da natureza e quantidade da droga, o qual será

necessariamente firmado por perito oficial.

894- (CESPE / Delegado - PC-PB / 2009) O IP relativo a indiciado preso por

tráfico de drogas deve ser concluído no prazo de 30 dias, não havendo

possibilidade de prorrogação do prazo. Aautoridade policial pode, todavia,

realizar diligências complementares e remetê-las posteriormente ao juízo

competente.

895 -(CESPE/ Defensor Público - DPE-AL / 2009) As medidas alternativas

impostas em razão de uma transação penal e aquelas previstas no art. 28

da Lei n.º 11.343/2006 (usuário de droga) não geram os efeitos penais gerais

próprios de uma sanção penal.

896 -(CESPE / Defensor Público - DPE-ES / 2009) Na hipótese de posse

dedrogas para consumo pessoal, não se impõe prisão em flagrante.

Nessa situação, o autor do fato deve ser imediatamente encaminhado ao

juízocompetente ou, na falta desse, assumir o compromisso de a ele

comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e providenciando-se as

requisições dos exames e das perícias necessários.

897 -(CESPE / Policial Rodoviário Federal - PRF - Curso de formação /

2008) Considere que Joaquim, penalmente imputável, foi abordado em

uma barreira policial e, após vistoria em seu veículo, foi encontrada

Page 4: Questões estilo cespe-drogas

pequena quantidade de maconha. Indagadoa respeito, Joaquim alegou

que a droga se destinava a consumo pessoal. Nessasituação, uma vez

demonstrada a alegação de Joaquim, o policial responsável pela diligência

deverá apreender a substância e liberar o usuário mediante admoestação

verbal.

898 -(CESPE/ Policial Rodoviário Federal - PRF - Curso de formação /

2008) A legislação em vigor acerca do tráfico ilícito de entorpecente

possibilita ao condenado por tráfico ilícito de entorpecente, desde que

seja réu primário, com bons antecedentes e que não se dedique às

atividades criminosas nem integre organização criminosa, a redução de

um sexto a dois terços de sua pena, bem como a conversão desta em

penas restritivas de direitos, desde que cumpridos os mesmos requisitos

exigidos para a redução da pena.

899 - (CESPE / Promotor - MPE-RO / 2008) Ainda que o fato tenha sido

cometidoantes da vigência da Lei n.º 11.343/2006 e que o condenado

preencha os requisitos dispostos no art. 44 do CP, não é possível a

substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de 900.

900 -(CESPE/Promotor- MPE-RO / 2008) Dispõe a Lei n.º 11.343/2006,

quanto ao crime de tráfico ilícito de entorpecente, que "as penas poderão ser

reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas

restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons

antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre

organização criminosa.". Considerando que a lei anterior não possuíaredação

similar, o Juízo das Execuções Criminais poderá facultar ao condenado por

crime de tráfico de entorpecentes, sob a égide da Lei n.º 6.368/1976, que

preencha tais condições, a opção entre o regramento antigo e o atual,

tendo em vista que a pena de multa sofreu significativo aumento, não

havendo como afirmar, nesse aspecto, qual das leis é mais severa.

901 - (CESPE/ Promotor - MPE-RO / 2008) A competência para processar

e julgar crimes de tráfico ilícito de entorpecentes é, em regra, da justiça

estadual, exceto se caracterizado ilícito transnacional, quando a competência

será da justiça federal. Nesse contexto, a probabilidade de adroga ser de

origem estrangeira é suficiente para deslocar a competência da justiça

estadual para a justiça federal.

902 - (CESPE/ Promotor - MPE-RO / 2008) É nula a sentença penal

condenatória por crime de tráfico ilícito de entorpecentes cuja pena-base tenha

sido exacerbada com base na quantidade da droga apreendida,

entendendo-se, assim, haver maior censurabilidade da conduta

(culpabilidade), tendo em vista que tal critério é expressamente previsto

na legislação respectiva como definidor na conduta do agente, isto é, se

uso ou tráfico.

Page 5: Questões estilo cespe-drogas

903 - (CESPE/ Promotor - MPE-RO / 2008) A inobservância do rito

procedimental estabelecido pela Lei n.º 11.343/2006 quanto à intimação e

conseqüente apresentação de defesa preliminar constitui causa de

nulidade relativa, sendo, pois, necessário que se comprove o prejuízo,

restando preclusa a alegação, se não for feita no momento oportuno.

904 - (CESPE/ Agente – PC-TO / 2008) Considere que determinado

cidadão guardasse, em sua residência, cerca de 21 kg de cocaína, em

depósito, para fins de mercancia e que, durante uma busca realizada por

ordem judicial em sua casa, a droga tenha sido encontrada e os fatos

tenham sido imediatamente apresentados à autoridade policial competente.

Nessasituação, esse cidadão não pode ser preso em flagrante, pois, no

momento da abordagem, ele não praticava nenhum ato típico da

traficância.

905 - (CESPE / Agente – PC-PB / 2007) Um indivíduo que seja preso em

flagrantepelo delito de tráfico ilícito de substância entorpecente poderá ser

beneficiado com a liberdade provisória, mediante o pagamento de fiança.

906 - (CESPE / Juiz – TRF 5ª Região / 2007) No que concerne ao crime

detráfico de entorpecentes, NÂO constitui causa de aumento de pena,

prevista expressamente na Lei no11.343/2006, praticar o delito visando pessoa

maior de 60 anos de idade.

907 - (CESPE/ Juiz – TJ-AC / 2007) A nova Lei de Drogas (Lei n.º

11.343/2006) estabelece um rol de penas possíveis para a pessoa que

adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para uso

pessoal, drogas ilícitas. Paradeterminar se a droga se destinava ao

consumo pessoal, o juiz observará apenas a natureza e a quantidade da droga.

908 - (CESPE / Juiz – TJ-TO / 2007) A respeito do crime de tráfico ilícito

deentorpecentes, o inquérito policial deve ser concluído no prazo de 30

dias, caso o indiciado esteja preso, e no de 60 dias, caso este esteja solto.

909 - (CESPE / Juiz – TJ-TO / 2007) A Lei n.º 11.343/2006 possibilita o

livramentocondicional ao condenado por tráfico ilícito de entorpecente após

o cumprimento de três quintos da pena de condenação, em caso de réu

primário, e dois terços, em caso de réu reincidente, ainda que específico.

910 - (CESPE / OAB-CE / 2007) A conduta daquele que, para consumo

pessoal, cultiva plantas destinadas à preparação de substância capaz de

causar dependência física ou psíquica permanece sem tipificação.

911 - (CESPE/ OAB-CE / 2007) É possível, além das penas de

advertência, prestação de serviços à comunidade ou medida educativa, a

imposição de pena privativa de liberdade ao usuário de drogas.

Page 6: Questões estilo cespe-drogas

912 - (CESPE / OAB-CE / 2007) O porte de drogas tornou-se infração de

menorpotencial ofensivo, estando sujeito ao procedimento da Lei n.º

9.099/1995, que dispõe sobre os juizados especiais criminais.

913 - (CESPE/ OAB-CE / 2007) Poderá ser imposta ao usuário de drogas

prisão em flagrante, devendo o autuado ser encaminhado ao juízo competente

para que este se manifeste sobre a manutenção da prisão, após a

lavratura do termo circunstanciado.

914 - (CESPE/ Perito Médico Legista - PC-AC / 2006) A lei repressiva

pune o consumo de substância entorpecente ou que determine

dependência física ou psíquica.

915 - (CESPE/ Perito Médico Legista - PC-AC / 2006) A lei prevê a

modalidade de crime culposo para os profissionais que prescrevem ou

ministram, aleatória e (ou) indevidamente, as referidas substâncias a

pacientes.