questões -direito administrativo gabaritadas

414
Caderno de Questões

Upload: leone-franca-de-oliveira

Post on 24-Nov-2015

57 views

Category:

Documents


6 download

TRANSCRIPT

  • Caderno deQuestes

  • Captulo 1

    Teoria Geral do esTado e eo direiTo adminisTraTivo

    1. (FUNRIO Administrao CVM 2008) O Estado constitui-se de trs elementos originrios e indissociveis Povo, Territrio e Governo soberano que se referem respectivamente ao componente humano do Estado; a base fsica do Estado; o elemento condutor do Estado.

    2. (CESPE Agente de Polcia PCRR 2003) A soberania elemento indispensvel do conceito de Estado nacional, garantia de sua autodeterminao.

    3. (CESPE Tcnico Judicirio rea Administrativa TRE/MT 2010) O Estado Federal brasileiro integrado pela Unio, pelos estados-membros e pelo Distrito Federal, mas no pelos municpios, que, luz da CF, desfrutam de autonomia administrativa, mas no de autonomia financeira e legislativa.

    4. (CESPE Analista Judicirio TJDFT 2007) Para a identificao da funo administrativa como funo do Estado, os doutrinadores administrativistas tm se valido dos mais diversos critrios, como o subjetivo, o objetivo material e o objetivo formal.

    5. (CESPE Analista Judicirio Administrao TJ/CE 2008) O Poder Judicirio tem funo judicial ou jurisdicional, representada pela aplicao coativa da lei aos litigantes, e deve estabelecer regras para casos concretos.

    6. (CESPE Analista Judicirio TJDFT 2007) Um conceito vlido para a funo administrativa o que a define como a funo que o Estado, ou aquele que lhe faa s vezes, exerce na intimidade de uma estrutura e regime hierrquicos e que, no sistema constitucional brasileiro, se caracteriza pelo fato de ser desempenhada mediante comportamentos infralegais ou, excepcionalmente, infraconstitucionais vinculados, submissos ao controle de legalidade pelo Poder Judicirio.

    7. (CESPE Analista Judicirio Administrao TJDFT 2007) Os poderes do Estado so o Legislativo, o Executivo, o Ministrio Pblico e o Judicirio, este ltimo sendo integrado pelo TJDFT.

  • 4Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo

    8. (CESPE Analista Administrativo HEMOBRAS 2008) Os poderes do Estado reproduzem o clebre modelo proposto por Montesquieu: Legislativo, Executivo e Judicirio. Estes poderes, nos termos da Constituio da Repblica, so independentes e harmnicos entre si, existindo, para tanto, uma clara e rgida separao das atribuies e funes que cada um deles desenvolve.

    9. (CESPE Agente de Polcia PCRR 2003) O Poder Legislativo tem por funo tpica legislar, mas tambm exerce funes judiciais atpicas.

    10. (CESPE Tcnico Superior Administrador DETRAN/ES 2010) Apesar de os poderes serem independentes entre si, a funo judicante no exclusiva do Poder Judicirio.

    11. (CESPE Analista FINEP 2009) Por ser um ramo do direito pblico, o direito administrativo no se utiliza de institutos do direito privado.

    12. (CESPE Advogado da Unio 2009) Na Frana, formou-se a denominada Escola do Servio Pblico, inspirada na jurisprudncia do Conselho de Estado, segundo a qual a competncia dos tribunais administrativos passou a ser fixada em funo da execuo de servios pblicos.

    13. (CESPE Auditor Federal de Controle Externo Especialidade Medicina TCU 2009) O direito administrativo, como ramo autnomo, tem como finalidade disciplinar as relaes entre as diversas pessoas e rgos do Estado, bem como entre este e os administrados.

    14. (CESPE Advogado da Unio 2009) Pelo critrio teleolgico, o Direito Administrativo considerado como o conjunto de normas que regem as relaes entre a administrao e os administrados. Tal critrio leva em conta, necessariamente, o carter residual ou negativo do Direito Administrativo.

    15. (CESPE Engenheiro Civil INSS 2010) O direito administrativo o conjunto harmnico de princpios jurdicos que regem rgos, agentes e atividades pblicas que tendem a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado.

    16. (ESAF Tcnico da Receita Federal do Brasil 2005) A primordial fonte formal do Direito Administrativo no Brasil a) a lei. b) a doutrina c) a jurisprudncia. d) os costumes. e) o vade-mcum

  • Questes

    5

    17. (CESPE Analista FINEP 2009) Em sentido estrito, normas jurdicas administrativas so todas aquelas legais, constitucionais ou regulamentares, editadas pelo Estado em matria administrativa.

    18. (CESPE Auditor Federal de Controle Externo Especialidade Medicina TCU 2009) A CF, as leis complementares e ordinrias, os tratados internacionais e os regulamentos so exemplos de fontes do direito administrativo.

    19. (CESPE Analista de Seguro Social INSS 2010) Apenas a lei, em sentido lato, pode ser tida como fonte de direito administrativo.

    20. (CESPE Analista FINEP 2009) A doutrina a atividade intelectual que, sobre os fenmenos que focaliza, aponta os princpios cientficos do direito administrativo, no se constituindo, contudo, em fonte dessa disciplina.

    21. (CESPE Fiscal de Receitas Estaduais SEFAZ/AC 2009) Os costumes so fontes do direito administrativo, no importando se so contra legem, praeter legem ou secundum legem.

    22. (CESPE Analista FINEP 2009) O costume e a praxe administrativa so fontes inorganizadas do direito administrativo, que s indiretamente influenciam na produo do direito positivo.

    23. (CESPE Analista Administrativo MC 2008) Atividades administrativas so tambm desempenhadas pelo Poder Judicirio e pelo Poder Legislativo.

    24. (CESPE Perito Criminal Especial PC/ES 2010) O direito administrativo, por ser um dos ramos do direito pblico, disciplina no somente a atividade administrativa do Poder Executivo, mas tambm a do Poder Legislativo e do Judicirio.

    25. (CESPE Agente Penitencirio SEJUS/ES 2009) A vontade do Estado manifestada por meio dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio, os quais, no exerccio da atividade administrativa, devem obedincia s normas constitucionais prprias da administrao pblica.

    26. (CESPE Auditor do Estado/ES 2009) A administrao pblica, compreendida no sentido subjetivo como o conjunto de rgos e de pessoas jurdicas que, por fora de lei, exercem a funo administrativa do Estado, submete-se exclusivamente ao regime jurdico de direito pblico.

    27. (CESPE Analista do TCU 2004) A expresso regime jurdico-administrativo, em seu sentido amplo, refere-se tanto aos regimes de direito pblico e de direito privado a que se submete a administrao pblica quanto ao regime especial que assegura administrao pblica prerrogativas na relao com o administrado.

  • 6Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo

    28. (CESPE Procurador Federal AGU 2002) O Estado e o administrado comparecem, em regra, em posio de igualdade nas relaes jurdicas entre si.

    29. (ESAF Analista de Polticas Oramentrias MPOG 2005) O seguinte instituto no se inclui entre os decorrentes das prerrogativas do regime jurdico-administrativo: a) presuno de veracidade do ato administrativo. b) autotutela da Administrao Pblica. c) faculdade de resciso unilateral dos contratos administrativos. d) auto-executoriedade do ato de polcia administrativa. e) equilbrio econmico-financeiro dos contratos administrativos.

    30. (CESPE Tcnico em Procuradoria PGE/PA 2007) A doutrina aponta como princpios do regime jurdico administrativo a supremacia do interesse pblico sobre o privado e a indisponibilidade do interesse pblico.

    31. (CESPE Analista Administrativo MC 2008) A atividade administrativa ou executiva do Estado deve estar voltada realizao dos direitos fundamentais.

    32. (ESAF Auditor Fiscal da Receita Federal 2001) No mbito do regime jurdico-administrativo, no considerada prerrogativa da Administrao Pblica: a) poder de expropriar b) realizar concurso pblico para seleo de pessoal c) alterar unilateralmente os contratos administrativos d) instituir servido e) impor medidas de polcia.

    33. (ESAF Analista de Controle Externo TCU 2006) O regime jurdico-administrativo entendido por toda a doutrina de Direito Administrativo como o conjunto de regras e princpios que norteiam a atuao da Administrao Pblica, de modo muito distinto das relaes privadas.

    Assinale no rol abaixo qual a situao jurdica que no submetida a este regime. a) Contrato de locao de imvel firmado com a Administrao Pblica. b) Ato de nomeao de servidor pblico aprovado em concurso pblico. c) Concesso de alvar de funcionamento para estabelecimento comercial pela Prefeitura Municipal. d) Decreto de utilidade pblica de um imvel para fins de desapropriao. e) Aplicao de penalidade a fornecedor privado da Administrao.

    34. (CESPE Analista Tcnico-administrativo/MS 2010) A administrao pblica, no exerccio do ius imperii, subsume-se ao regime de direito privado.

  • Questes

    7

    35. (CESPE Tcnico Judicirio rea Administrativa TRE/MA 2009) A principal caracterstica do sistema denominado contencioso administrativo a de que os ordenamentos jurdicos que o adotam conferem a determinadas decises administrativas a natureza de coisa julgada oponvel ao prprio Poder Judicirio.

    36. (CESPE Defensor Pblico do Piau 2009) A CF adota o sistema do contencioso administrativo.

    37. (CESPE Analista Judicirio Taquigrafia TRE/BA 2010) Como exemplo da incidncia do princpio da inafastabilidade do controle jurisdicional relativos aos atos administrativos no ordenamento jurdico brasileiro, correto citar a vigncia, entre ns, do sistema do contencioso administrativo ou sistema francs.

    38. (CESPE Assistente Jurdico do DF 2001) No direito brasileiro, de acordo com o que ocorre em determinados pases europeus, os atos administrativos no podem sei controlados pelo Poder Judicirio e, sim, por tribunais administrativos como os tribunais de contas; assim vige o princpio da dualidade da jurisdio.

    39. (FUNIVERSA Especialista em Assistncia Social SEJUS/DF 2010) O direito brasileiro adotou o sistema da unidade de jurisdio.

    40. (CESPE Analista Administrativo ANATEL 2006) Caso ao final da instruo de um processo administrativo um servidor obtenha deciso desfavorvel da autoridade administrativa, da qual ainda caiba recurso, no estar ele obrigado a esgotar a instncia administrativa para ter direito a recorrer ao Poder Judicirio.

    41. (FCC Auditor TCE/MG 2005) O princpio da legalidade garante que a Administrao Pblica submeta-se ao ordenamento jurdico. O controle desta adequao feito a) pela prpria Administrao, em face da adoo, pelo Brasil, do sistema de dualidade de jurisdies. b) pela prpria Administrao, que atua como instncia prvia ao Judicirio, este que s pode analisar os atos j definitivamente julgados administrativamente. c) pelo Poder Judicirio no que concerne aos atos administrativos vinculados, no lhe sendo admitida a apreciao dos atos discricionrios, cujo exame feito exclusivamente pela Administrao Pblica. d) pela prpria Administrao, sem prejuzo do controle exercido pelo Poder Judicirio, cabendo apenas a este ltimo proferir decises que fazem coisa julgada material. e) pelo Poder Judicirio, cujas decises podem, se ratificadas internamente pela Administrao Pblica, produzir efeitos de coisa julgada material.

  • 8Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo

    42. (CESPE Analista do TCE/AC 2007) O regime jurdico de direito pblico encontra-se fundado nos princpios da prevalncia do interesse pblico sobre o privado e o da indisponibilidade desse interesse pblico. No entanto, de acordo com uma concepo moderna do direito administrativo, de cunho gerencial, no se pode afirmar que o interesse pblico se confunde com o do Estado.

    43. (ESAF Auditor Fiscal da Receita Federal 2005) O regime jurdico-administrativo compreende um conjunto de regras e princpios que baliza a atuao do Poder Pblico, exclusivamente, no exerccio de suas funes de realizao do interesse pblico primrio.

    44. (CESPE Analista FINEP 2009) No direito brasileiro, o termo administrao pblica designa pessoas e rgos governamentais, mas no a atividade administrativa em si mesma.

    45. (CESPE Tcnico Judicirio TRE/MA 2009) Do ponto de vista orgnico, a administrao pblica compreende as diversas unidades administrativas (rgos e entidades) que visam cumprir os fins do Estado.

    46. (CESPE Tcnico Judicirio rea Administrativa TRE/MT 2010) Administrao pblica em sentido subjetivo compreende as pessoas jurdicas, os rgos e os agentes que exercem a funo administrativa

    47. (CESPE Advogado da Unio 2004) A administrao pblica, em seu sentido formal, o conjunto de rgos institudos com a finalidade de realizar as opes polticas e os objetivos do governo e, em seu sentido material, o conjunto de funes necessrias ao servio pblico em geral.

    48. (CESPE Juiz Substituto TJ/TO 2007) A administrao direta abrange todos os rgos do Poder Executivo, excluindo-se os rgos dos Poderes Judicirio e Legislativo.

    49. (CESPE Tcnico Judicirio STJ 2004) Enquanto pessoas jurdicas, rgos e agentes pblicos formam o sentido subjetivo da administrao pblica, a atividade administrativa exercida por eles indica o sentido objetivo.

    50. (CESPE Delegado de Polcia PC/ES 2010) Em sentido material ou objetivo, a administrao pblica compreende o conjunto de rgos e pessoas jurdicas encarregadas, por determinao legal, do exerccio da funo administrativa do Estado.

    51. (CESGRANRIO Investigador policial Polcia Civil/RJ 2006) O conceito de Administrao Pblica em sentido objetivo ou material NO abrange. a) fomento. b) interveno. c) servio pblico. d) polcia administrativa. e) agentes pblicos.

  • Questes

    9

    52. (CESPE Tcnico Judicirio STJ 2004) O fomento abrange a atividade administrativa de incentivo a qualquer iniciativa privada que requisite subvenes ou financiamentos.

    53. (CESPE Tcnico Judicirio STJ 2004) A polcia administrativa, como componente da administrao pblica, estabelece as limitaes administrativas, configuradas nas restries de direitos individuais em favor de direitos coletivos ou pblicos.

    54. (CESPE Procurador do TCDF 2002) A explorao direta de atividade econmica pelo Estado estimulada, em homenagem ao princpio da subsidiariedade, s devendo ser evitada em situaes especialssimas.

    55. (CESPE Agente Penitencirio SEJUS/ES 2009) O Estado constitui a nao politicamente organizada, enquanto a administrao pblica corresponde atividade que estabelece objetivos do Estado, conduzindo politicamente os negcios pblicos.

    56. (CESPE Analista de Seguro Social INSS 2010) O governo atividade poltica e discricionria e tem conduta independente, enquanto a administrao atividade neutra, normalmente vinculada lei ou norma tcnica e exercida mediante conduta hierarquizada.

    57. (CESPE Consultor Fazendrio do Estado/ES 2009) Define-se, como administrao pblica externa ou extroversa, a atividade desempenhada pelo Estado, como, por exemplo, a regulao, pela Unio, da atividade de aviao civil pelas respectivas concessionrias.

    58. (CESPE Juiz Substituto TJ/TO 2007) Enquanto a administrao pblica extroversa finalstica, dado que ela atribuda especificamente a cada ente poltico, obedecendo a uma partilha constitucional de competncias, a administrao pblica introversa instrumental, visto que atribuda genericamente a todos os entes, para que possam atingir aqueles objetivos.

    59. (CESPE Analista do TCE/AC 2007) A natureza da atividade administrativa a de munus publico para quem a exerce, isto , a de um encargo de defesa, conservao e aprimoramento dos bens, servios e interesses da coletividade.

    60. (CESPE Papiloscopista DPF) Os fins da administrao pblica so aqueles definidos pelo administrador

    61. (CESPE 2012 TJ/RR Administrador) Pelo critrio teleolgico, define-se o direito administrativo como o sistema dos princpios que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus fins.

    62. (CESPE 2012 TJ/RR Administrador) A jurisprudncia, fonte no escrita do direito administrativo, obriga tanto a administrao pblica como o Poder Judicirio.

  • 10

    Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo

    63. (CESPE 2012 MPE/PI Analista Ministerial rea Administrativa) O direito administrativo, ao reger as relaes jurdicas entre as pessoas e os rgos do Estado, visa tutela dos interesses privados.

    64. (FUNIVERSA Tcnico em Regulao ADASA 2009) Acerca das noes de Estado e de Direito Administrativo, assinale a alternativa incorreta. a) No plano interno, o Estado brasileiro assume a personalidade jurdica de Direito Pblico. b) A despeito de exercer uma funo tpica, cada Poder exerce, subsidiariamente, funes que so precpuas de outros. c) Compe a Federao brasileira a Unio, os estados, o Distrito Federal e os municpios. d) A relao de maior intimidade do Direito Administrativo com o Direito Tributrio. e) O Direito Administrativo um ramo do Direito Pblico.

  • Captulo 2

    PrincPios da adminisTrao Pblic a

    1. (CESPE Procurador de Estado do Piau 2007) As regras so normas que ordenam que algo seja realizado, na maior medida possvel, dentro das possibilidades jurdicas e reais existentes e, por isso, so consideradas mandados de otimizao, caracterizando-se pela possibilidade de serem cumpridas em diferentes graus.

    2. (CESPE Procurador de Estado do Piau 2007) Princpios, normalmente, relatos objetivos, descritivos de determinadas condutas, so aplicveis a um conjunto delimitado de situaes. Assim, na hiptese de o relato previsto em um princpio ocorrer, esse princpio deve incidir pelo mecanismo tradicional da subsuno, ou seja, enquadram-se os fatos na previso abstrata e produz-se uma concluso.

    3. (CESPE Tcnico Administrativo PREVIC 2011) O cumprimento dos princpios administrativos especialmente o da finalidade, o da moralidade, o do interesse pblico e o da legalidade constitui um dever do administrador e apresenta-se como um direito subjetivo de cada cidado.

    4. (CESPE Procurador de Estado do Piau 2007) A aplicao de um princpio, salvo raras excees, se opera na modalidade do tudo ou nada, o que significa que ele regula a matria em sua inteireza ou descumprido.

    5. (CESPE Procurador de Estado do Piau 2007) Na hiptese de conflito entre dois princpios, s um deles ser vlido e ir prevalecer.

    6. (CESPE Procurador de Estado do Piau 2007) Os princpios, frequentemente, entram em tenso dialtica, apontando direes diversas. Por essa razo, sua aplicao se d mediante ponderao. Diante do caso concreto, o intrprete ir aferir o peso de cada princpio.

    7. (FCC Agente Tcnico Legislativo Assembleia Legislativa/SP 2010) A respeito dos princpios da administrao pblica correto afirmar que

  • 12

    Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo

    possuem uma ordem de prevalncia, situando-se em primeiro lugar os princpios da legalidade e da supremacia do interesse pblico sobre o privado.

    8. (FCC Agente Tcnico Legislativo Assembleia Legislativa/SP 2010) O princpio da eficincia com o advento da Emenda Constitucional no 19/98 ganhou acento constitucional, passando a sobrepor-se aos demais princpios gerais aplicveis Administrao.

    9. (FCC Agente Tcnico Legislativo Assembleia Legislativa/SP 2010) A respeito dos princpios da administrao pblica correto afirmar que se aplicam, em igual medida e de acordo com as ponderaes determinadas pela situao concreta, a todas as entidades integrantes da Administrao direta e indireta.

    10. (CESPE Delegado de Polcia Civil/TO 2007) O princpio da vinculao poltica ao bem comum , entre os princpios constitucionais que norteiam a administrao pblica, o mais importante.

    11. (CESPE 137 Exame de Ordem OAB/SP 2009) Tanto a administrao direta quanto a indireta se submetem aos princpios constitucionais da administrao pblica.

    12. (CESPE Procurador Federal AGU 2002) Os princpios do Direito Administrativo constantes na Constituio da Repblica so aplicveis aos trs nveis do governo da Federao.

    13. (CESPE Promotor de Justia MPE/RR 2008) Os agentes pblicos de qualquer nvel ou hierarquia so obrigados a observar, de forma estrita, os princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos de sua competncia.

    14. (CESPE Administrador PGE/PA 2007) Os princpios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia aplicam-se administrao pblica direta, indireta e fundacional de todos os poderes da Unio, dos estados, do DF e dos municpios.

    15. (CESPE Analista Judicirio TSE 2007) De acordo com o art. 37 da Constituio Federal, a administrao pblica direta e indireta de qualquer dos poderes da Unio, dos estados, do Distrito Federal e dos municpios deve obedecer aos princpios de legalidade, imparcialidade, moralidade, publicidade e eficincia.

    16. (CESPE Analista Judicirio do TJDFT 2007) Diversos princpios administrativos, embora no estejam expressamente dispostos no texto constitucional, podem ser dele deduzidos logicamente, como conseqncias inarredveis do prprio sistema administrativo-constitucional.

  • Questes

    13

    17. (CESPE Tcnico de Controle Externo TCU 2007) A administrao pblica deve obedecer aos princpios da legalidade, finalidade, razoabilidade, moralidade e eficincia, entre outros.

    18. (CESPE Juiz Substituto TJ/BA 2002) A administrao pblica, como atividade regida pelo direito, sujeita a regras e princpios, como os da moralidade, da legalidade e da publicidade, entre outros; os princpios reitores da atividade administrativa pblica podem decorrer da Constituio ou do ordenamento infraconstitucional e podem estar previstos normativamente de maneira explcita ou podem encontrar-se implcitos na ordem jurdica.

    19. (CESPE Especialista em Regulao de Aviao Civil ANAC 2009) So princpios da administrao pblica expressamente previstos na CF: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficincia e motivao.

    20. (CESPE Analista Judicirio TJDFT 2007) A Constituio Federal faz meno expressa apenas aos princpios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade.

    21. (CESPE Analista Judicirio rea Administrativa STF 2008) Os princpios da razoabilidade e da proporcionalidade esto previstos de forma expressa na CF.

    22. (CESPE Analista Administrativo ME 2008) Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia so princpios constitucionais da administrao pblica.

    23. (FUNIVERSA Regulador de Servios Pblicos ADASA 2009) Dado o Estado jurdico de Direito, tambm ao Direito Privado aplicvel o princpio da legalidade tal como adotado na Administrao Pblica.

    24. (FUNIVERSA Regulador de Servios Pblicos ADASA 2009) Dado o Estado jurdico de Direito, tambm ao Direito Privado aplicvel o princpio da legalidade tal como adotado na Administrao Pblica.

    25. (CESPE Tcnico Judicirio rea Administrativa TRE/AL 2004) O princpio da legalidade est definido na Constituio Federal quando esta declara que ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno em virtude de lei.

    26. (ESAF Analista Compras/PE 2003) O princpio da legalidade, conjugado com o poder discricionrio, permite afirmar que a autoridade administrativa municipal a) s pode fazer o que a lei determina, conforme nela previsto. b) s pode fazer o que a lei determina, no tempo nela previsto. c) pode fazer o que a lei permite, quando for conveniente e oportuno. d) deve fazer o que a lei autoriza, do modo nela estipulado. e) s deve fazer o que a lei autoriza no tempo nela estipulado.

  • 14

    Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo

    27. (CESPE Juiz Substituto TJ/BA 2002) A correta observncia do princpio da legalidade no mbito da Administrao Pblica consiste essencialmente na ausncia de oposio dos atos administrativos lei.

    28. (CESPE Tcnico em Administrao PC/PA 2000) De acordo com o princpio da legalidade, permitido ao agente pblico, quando no exerccio de sua funo, fazer tudo que no seja expressamente proibido pela Constituio Federal.

    29. (CESPE Juiz Substituto TJ/BA 2002) A correta observncia do princpio da legalidade no mbito da Administrao Pblica consiste essencialmente na ausncia de oposio dos atos administrativos lei.

    30. (CESPE Agente Tcnico MPE/AM 2008) O princpio da legalidade determina que a administrao, alm de no poder atuar contra a lei ou alm da lei, somente pode agir segundo a lei.

    31. (CESPE Auxiliar de Percia Mdico-Legal PC/ES 2010) Em decorrncia da aplicao do princpio da legalidade, no se permite administrao pblica, por mero ato administrativo, a concesso de direitos, a criao de obrigaes ou a imposio de vedaes aos administrados, visto que, para tanto, depende se de lei.

    32. (CESPE Juiz Federal Substituto TRF 1 Regio 2010) O princpio da legalidade estrita significa que a administrao no pode inovar na ordem jurdica por simples ato administrativo, salvo se, em razo do poder de polcia, houver necessidade de impor vedaes ou compelir comportamentos, casos em que a atividade administrativa prescinde de determinao legal.

    33. (ESAF Analista em Planejamento SEFAZ/SP 2009) A Administrao Pblica pode, por ato administrativo, conceder direitos de qualquer espcie, criar obrigaes ou impor vedaes aos administrados.

    34. (CESPE Analista do TCE/AC 2007) Pelo princpio da legalidade, na sua concepo atual, exige-se a adequao formal da atividade administrativa ao contedo literal da lei.

    35. (CESPE Analista do TCU 2007) O atendimento do administrado em considerao ao seu prestgio social angariado junto comunidade em que vive no ofende o princpio da impessoalidade da administrao pblica.

    36. (CESPE Assistente Jurdico/DF 2001) No princpio da impessoalidade, traduz-se a idia de que a Administrao tem que tratar todos os administrados sem discriminaes, benficas ou detrimentosas.

  • Questes

    15

    37. (CESPE Tcnico Superior Administrador DETRAN/ES 2010) O gestor pblico, respeitando o princpio constitucional da impessoalidade, deve evitar favorecimentos, distines ou direcionamentos em desacordo com a finalidade pblica e que no estejam previstos em lei, bem como o fomento promoo pessoal de servidor pblico.

    38. (CESPE Analista Administrativo Direito ANATEL 2009) O presidente de um tribunal de justia estadual temdisponvel no oramento do tribunal a quantia de R$ 2.000.000,00 para pagamento de verbas atrasadas dos juzes de direito e desembargadores. Cada juiz e desembargador faz jus, em mdia, a R$ 130.000,00. Ocorre que o presidente da Corte determinou, por portaria publicada no Dirio Oficial, o pagamento das verbas apenas aos desembargadores, devendo os juzes de direito aguardar nova disponibilizao de verba oramentria para o pagamento do que lhes devido. O presidente fundamentou sua deciso de pagamento inicial em razo de os desembargadores estarem em nvel hierrquico superior ao dos juzes. Irresignados, alguns juzes pretendem ingressar com ao popular contra o ato que determinou o pagamento das verbas aos desembargadores. A deciso do presidente do tribunal de justia violou o princpio da impessoalidade, na medida em que esse princpio objetiva a igualdade de tratamento que o administrador deve dispensar aos administrados que se encontrarem em idntica situao jurdica.

    39. (CESPE Analista Administrativo MinC 2008) A contratao de assessores informais para exercerem cargos pblicos sem a realizao de concurso pblico, alm de ato de improbidade, configura leso aos princpios da impessoalidade e da moralidade administrativa.

    40. (CESPE Assistente Tcnico TCE/PE 2004) A exigncia constitucional de concurso pblico para acesso aos cargos e empregos pblicos tem fundamento no princpio constitucional da moralidade, mas, juridicamente, no tem relao com o princpio da igualdade.

    41. (CESPE Analista da HEMOBRAS 2008) O princpio da impessoalidade prev que o administrador pblico deve buscar, por suas aes, sempre o interesse pblico, evitando deste modo a subjetividade.

    42. (CESPE Defensor Pblico da Unio 2004) Para parte da doutrina, o princpio da impessoalidade na administrao pblica nada mais representa do que outra formulao do princpio da finalidade.

    43. (ESAF Auditor INSS 2002) Entre os princpios de Direito Administrativo, que a Administrao Pblica est obrigada obedecer e observar nos seus atos, por fora de expressa previso constitucional e legal, os que se correspondem entre si, quanto escolha do objeto e ao alcance do seu resultado, porque a violao de um deles imporia de regra na inobservncia do outro so:

  • 16

    Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo a) legalidade e motivao. b) motivao e razoabilidade. c) razoabilidade e finalidade. d) finalidade e impessoalidade. e) impessoalidade e legalidade.44. (CESPE Analista Judicirio rea Administrativa STM 2011)

    Considere que um servidor pblico tenha sido removido, de ofcio, como forma de punio. Nessa situao, o ato de remoo nulo, visto que configura desvio de finalidade

    45. (ESAF Analista em Planejamento SEFAZ/SP 2009) decorrncia do princpio da publicidade a proibio de que conste nome, smbolos ou imagens que caracterizem promoo pessoal de autoridades ou servidores pblicos em divulgao de atos, programas ou campanhas de rgos pblicos.

    46. (CESPE Auditor do Estado/ES 2009) Como decorrncia do princpio da impessoalidade, a CF probe a presena de nomes, smbolos ou imagens que caracterizem promoo pessoal de autoridades ou servidores pblicos em publicidade de atos, programas, obras, servios e campanhas de rgos pblicos.

    47. (CESPE Analista Judicirio Execuo de Mandados TRT 17 Regio 2009) As sociedades de economia mista e as empresas pblicas que prestam servios pblicos esto sujeitas ao princpio da publicidade tanto quanto os rgos que compem a administrao direta, razo pela qual vedado, nas suas campanhas publicitrias, mencionar nomes e veicular smbolos ou imagens que possam caracterizar promoo pessoal de autoridade ou servidor dessas entidades.

    48. (CESPE Analista Administrativo ANAC 2009) A insero de nome, smbolo ou imagem de autoridades ou servidores pblicos em publicidade de atos, programas, obras, servios ou campanhas de rgos pblicos fere o princpio da impessoalidade da administrao pblica.

    49. (CESPE Fiscal ICMS/AC 2006) A vedao constitucional e legal de promoo pessoal de autoridades e de servidores pblicos sobre suas realizaes administrativas decorre do princpio da finalidade ou impessoalidade.

    50. (CESPE Tcnico Judicirio rea Administrativa TRE/AL 2004) O princpio ou regra de moralidade da administrao pblica pode ser definido como aquele que determina que os atos realizados pela administrao pblica, ou por ela delegados, so imputveis no ao funcionrio que os pratica, mas ao rgo ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionrio.

  • Questes

    17

    51. (Procurador do Estado de Pernambuco 2009) De acordo com o princpio da impessoalidade, possvel reconhecer a validade de atos praticados por funcionrio pblico irregularmente investido no cargo ou funo, sob o fundamento de que tais atos configuram atuao do rgo e no do agente pblico.

    52. (FGV Procurador do TCM/RJ 2008) A assertiva que os atos e provimentos administrativos so imputveis no ao funcionrio que os pratica, mas ao rgo ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionrio encontra respaldo, essencialmente: a) no princpio da eficincia. b) no principio da moralidade. c) no princpio da impessoalidade. d) no princpio da unidade da Administrao Pblica. e) no princpio da razoabilidade.

    53. (CESPE Juiz Federal TRF 5o Regio 2009) Suponha que seja construdo grande e moderno estdio de futebol para sediar os jogos da copa do mundo de 2014 em um estado e que o nome desse estdio seja o de um poltico famoso ainda vivo. Nessa situao hipottica, embora se reconhea a existncia de promoo especial, no h qualquer inconstitucionalidade em se conferir o nome de uma pessoa pblica viva ao estdio.

    54. (CESPE Procurador Consultivo TCE/PE 2004) O princpio da moralidade envolve um conceito indeterminado, que a prpria noo de moralidade, a qual no definida de modo preciso no ordenamento jurdico; por conseguinte, a ocorrncia de ofensa ao princpio deve ser elucidada em cada caso, em face do direito e com o fim de realizar a tica na administrao pblica.

    55. (CESPE Analista do TCU 2007) A probidade administrativa um aspecto da moralidade administrativa que recebeu da Constituio Federal brasileira um tratamento prprio.

    56. (CESPE Analista Administrativo SEPLAG/SEAPA/DF 2009) A ao popular pode ser acionada por cidados que pretendam questionar violaes ao princpio da moralidade administrativa perante o Poder Judicirio.

    57. (CESPE Juiz Substituto TJ/BA 2004) A ao popular, como remdio processual destinado proteo do princpio da moralidade, pode ser validamente ajuizada para atacar ato praticado por sociedade de economia mista, embora essa categoria de ente tenha personalidade jurdica de direito privado.

  • 18

    Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo

    58. (CESPE Analista de Controle Externo do TCE/AC 2009) O princpio da moralidade no est previsto expressamente na Constituio Federal (CF) e a sua aplicao feita com base em construo jurisprudencial.

    59. (CESPE Papiloscopista PC/PB 2009) A violao ao princpio da moralidade perpetrada por agente pblico pode ensejar obrigao pecuniria de reparar dano prpria administrao ou aos administrados.

    60. (CESPE Agente Tcnico MPE/AM 2008) Uma cmara de vereadores de determinado municpio pode dispor de 3.000 cargos em comisso e de 300 cargos efetivos, pois cabe ao Poder Legislativo municipal dispor sobre sua estrutura; alm disso, esse fato no fere nenhum princpio da administrao pblica.

    61. (CESPE Agente Administrativo da Universidade do Par 2008) O princpio da moralidade est diretamente relacionado aos princpios ticos da boa-f e da lealdade.

    62. (CESPE Papiloscopista PC/PB 2009) A ideia de probidade na administrao pblica se dissocia completamente da ideia de moralidade.

    63. (CESPE Agente Tcnico MPE/AM 2008) Fere o princpio da eficincia a atitude praticada pelo prefeito de uma cidade do interior que, com o objetivo de valorizar sua propriedade, abre processo de licitao para asfaltar a estrada que liga a cidade sua fazenda.

    64. (CESPE Papiloscopista PC/PB 2009) Associa-se de forma mais apropriada ideia de probidade e boa f o princpio da moralidade administrativa.

    65. (CESPE Agente de Polcia Civil/RN 2009) O princpio da supremacia do interesse pblico tem como objetivo impor ao administrador pblico no dispensar os preceitos ticos que devem estar presentes em sua conduta, pois alm de verificar os critrios de convenincia e oportunidade, deve distinguir o que honesto do que desonesto.

    66. (CESPE Juiz Substituto TJ/BA 2005) A moralidade administrativa possui contedo especfico, que no coincide, necessariamente, com a moral comum da sociedade, em determinado momento histrico; no obstante, determinados comportamentos administrativos ofensivos moral comum podem ensejar a invalidao do ato, por afronta concomitante moralidade administrativa.

    67. (ESAF Auditor Fiscal SEFAZ/MG 2005) O princpio da moralidade administrativa se vincula a uma noo de moral jurdica, que no se confunde com a moral comum. Por isso, pacfico que a ofensa moral comum no implica tambm ofensa ao princpio da moralidade administrativa.

  • Questes

    19

    68. (CESPE Tcnico Administrativo SEPLAG/SEAPA/DF 2009) Embora a moralidade administrativa no encontre meno expressa no texto da Constituio Federal de 1988, correto afirmar, com base no direito positivo brasileiro, que o princpio da moralidade se confunde com o da legalidade administrativa.

    69. (CESPE Analista Judicirio rea Judiciria TRE/MA 2009) O princpio da moralidade administrativa, por possuir relao com o princpio da legalidade, impe que um ato, para ser legal, isto , esteja em conformidade com a lei, precisa ser necessariamente moral.

    70. (CESPE Papiloscopista PC/PB 2009) Somente se considera violado o princpio da moralidade se a conduta praticada pelo administrador estiver expressamente prevista em lei como atentatria a esse princpio.

    71. (CESPE Agente Tcnico Administrativo MPE/AM 2008) Para atuar em respeito moral administrativa, suficiente que o agente cumpra a letra fria da lei.

    72. (CESPE Analista Jurdico SERPRO 2005) Com base na melhor doutrina, o princpio da moralidade o mesmo que o princpio da legalidade. Assim, todo ato administrativo ilegal ser imoral e todo ato praticado dentro da legalidade ser moral.

    73. (CESPE Advogado da Unio AGU 2009) Com base no princpio da eficincia e em outros fundamentos constitucionais, o STF entende que viola a Constituio a nomeao de cnjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, at o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurdica investido em cargo de direo, chefia ou assessoramento, para o exerccio de cargo em comisso ou de confiana ou, ainda, de funo gratificada na administrao pblica direta e indireta em qualquer dos poderes da Unio, dos estados, do Distrito Federal e dos municpios, compreendido o ajuste mediante designaes recprocas.

    74. (CESPE Tcnico em Administrao PC/PA 2007) A prtica do nepotismo na administrao pblica, caracterizada pela nomeao de parentes para funes pblicas, pode ser considerada uma violao ao princpio da impessoalidade.

    75. (CESPE Procurador TCE/GO 2007) O nepotismo, por ofender os princpios constitucionais da impessoalidade e da moralidade, caracteriza abuso de direito, porquanto se trata de manifesto exerccio do direito fora dos limites impostos pelo seu fim econmico ou social, o que acarreta a nulidade do ato.

  • 20

    Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo

    76. (CESPE Tcnico Administrativo SEPLAG/SEAPA/DF 2009) De uma forma geral, os princpios constitucionais da administrao pblica correspondem a formulaes normativas gerais que servem de orientao para a interpretao dos administradores, razo pela qual os tribunais brasileiros adotam o entendimento prevalecente de que um princpio pode ser invocado para sustentar a ilegalidade de um ato administrativo, mas jamais para fundamentar a inconstitucionalidade de decises administrativas.

    77. (CESPE Auditor Federal de Controle Externo TCU 2009) Os princpios constitucionais, assim como as regras, so dotados de fora normativa. Com base nesse entendimento doutrinrio, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem entendido que o princpio da moralidade, por exemplo, carece de lei formal que regule sua aplicao, no podendo a administrao disciplinar, por meio de atos infralegais, os casos em que reste violado esse princpio, sob pena de desrespeito ao princpio da legalidade.

    78. (CESPE Promotor de Justia/MT 2005) Alguns tericos enxergam a existncia de uma gradao de importncia de normas jurdicas, segundo seu contedo axiolgico intrnseco. Disso seria exemplo o princpio constitucional da moralidade. A despeito de tal entendimento, o direito brasileiro no admite que, com base nesse princpio, outras normas constitucionais sejam declaradas inconstitucionais.

    79. (CESPE Analista Administrativo IBRAM 2009) Ofende os princpios constitucionais que regem a administrao pblica, a conduta de um prefeito que indicou seu filho para cargo em comisso de assessor do secretrio de fazenda do mesmo municpio, que efetivamente o nomeou.

    80. (CESPE Analista Administrativo SEPLAG/SEAPA/DF 2009) O nepotismo corresponde a prtica que pode violar o princpio da moralidade administrativa. A esse respeito, de acordo com a jurisprudncia do STF, seria inconstitucional ato discricionrio do governador do DF que nomeasse parente de segundo grau para o exerccio do cargo de secretrio de Estado da SEAPA/DF.

    81. (CESPE Advogado da Unio AGU 2009) Considere que Plato, governador de estado da Federao, tenha nomeado seu irmo, Aristteles, que possui formao superior na rea de engenharia, para o cargo de secretrio de estado de obras. Pressupondo-se que Aristteles atenda a todos os requisitos legais para a referida nomeao, concluise que esta no vai de encontro ao posicionamento adotado em recente julgado do STF.

    82. (CESPE Administrador DFTRANS 2008) Considerada um princpio fundamental da administrao pblica, a impessoalidade representa a divulgao dos atos oficiais de qualquer pessoa integrante da administrao pblica, sem a qual tais atos no produzem efeitos.

  • Questes

    21

    83. (CESPE Assistente Jurdico/DF 2001) O princpio da publicidade relaciona-se divulgao oficial do ato para conhecimento pblico.

    84. (CESPE Tcnico em Administrao PC/PA 2000) Conferir transparncia aos atos dos agentes pblicos um dos objetivos do princpio da publicidade.

    85. (CESPE Advogado da Unio 2004) A transparncia e a desburocratizao so, entre outras, obrigaes do Estado decorrentes do princpio da eficincia.

    86. (CESPE Juiz Substituto TJ/SE 2004) A obrigao dos rgos pblicos de permitir o acesso de particulares a informaes de seu interesse particular materializa, no texto constitucional brasileiro, um dos aspectos do princpio da publicidade.

    87. (CESPE Analista Administrativo PREVIC 2011) Independentemente do pagamento de taxas, assegurada a todos, para a defesa e esclarecimento de situaes de interesse pessoal e de terceiro, a obteno de certides em reparties pblicas.

    88. (CESPE Auditor Federal de Controle Externo Especialidade Tecnologia da Informao TCU 2009) Quando o TCU emite uma certido, ele evidencia o cumprimento do princpio constitucional da publicidade.

    89. (CESPE Analista Administrativo HEMOBRAS 2008) Pode o administrador pblico, em situaes especficas, excetuar a aplicao do princpio da publicidade.

    90. (CESPE Analista Judicirio Administrao TJDFT 2007) Conforme o princpio da publicidade, os atos praticados pelo TJDFT devem receber ampla divulgao, com exceo das hipteses de sigilo previstas na Constituio Federal ou em lei.

    91. (CESPE Auxiliar de Percia Mdico-Legal PC/ES 2010) O princpio da publicidade aplica-se, de forma absoluta, no mbito da administrao pblica, j que exige a ampla e irrestrita divulgao dos atos por ela praticados.

    92. (CESPE Assistente Tcnico TCE/PE 2004) O princpio da publicidade exige que os atos do poder pblico sejam levados ao conhecimento da sociedade, mas essa necessidade afastada sempre que o administrador entender que a publicao pode ser prejudicial aos interesses do rgo ou ente pblico e registrar por escrito suas razes.

    93. (CESPE Tcnico do TCU 2007) Em obedincia ao princpio da publicidade, obrigatria a divulgao oficial dos atos administrativos, sem qualquer ressalva de hipteses.

  • 22

    Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo

    94. (CESPE Analista de Controle Externo TCU 2007) A declarao de sigilo dos atos administrativos, sob a invocao do argumento da segurana nacional, privilgio indevido para a prtica de um ato administrativo, pois o princpio da publicidade administrativa exige a transparncia absoluta dos atos, para possibilitar o seu controle de legalidade.

    95. (CESPE 137 Exame de Ordem OAB/SP 2009) Embora vigente o princpio da publicidade para os atos administrativos, o sigilo aplicvel em casos em que este seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado.

    96. (CESPE Analista Judicirio rea Judiciria TRE/MA 2009) O princpio da publicidade um requisito formal dos atos administrativos, contratos e procedimentos, pois apenas a partir da publicao por instrumentos oficiais de divulgao, a exemplo dos dirios oficiais, que tais aes tornam-se transparentes e efetivas.

    97. (CESPE Tcnico Judicirio TRE/AL 2004) A publicidade um requisito de forma do ato administrativo, e no, de moralidade.

    98. (CESPE Tcnico Superior Advogado DETRAN/ES 2010) Em ateno ao princpio da publicidade, os contratos celebrados pela administrao devem ser publicados em veculo oficial de divulgao; na esfera federal, a publicao deve ser no Dirio Oficial da Unio; nos estados, no Distrito Federal e nos municpios, no veculo que for definido nas respectivas leis.

    99. (CESPE Juiz Federal Substituto TRF 1 Regio 2010) Em ateno ao princpio da publicidade, todo ato administrativo deve, em princpio, ser publicado, mas os contratos administrativos, como regra, se operacionalizam e adquirem eficcia independentemente de publicao.

    100. (CESPE Gestor MPOG 2008) De acordo com o princpio da publicidade, a publicao no Dirio Oficial da Unio indispensvel para a validade dos atos administrativos emanados de servidores pblicos federais.

    101. (CESPE Agente Administrativo da Universidade do Par 2008) A aplicao do princpio da publicidade propicia a obteno de eficcia do servio pblico.

    102. (CESPE Analista de Controle Externo TCU 2005) Um jornal noticiou que, de acordo com o princpio constitucional da publicidade, a publicao na imprensa oficial requisito essencial de validade dos atos administrativos praticados pela administrao federal direta. Nessa situao, a afirmao veiculada pelo jornal correta.

    103. (CESPE Delegado de Polcia Federal 2004) A veiculao do ato praticado pela administrao pblica na Voz do Brasil, programa de mbito nacional, dedicado a divulgar fatos aes ocorridos ou praticados no mbito dos trs poderes da Unio, suficiente para ter-se como atendido o princpio da publicidade.

  • Questes

    23

    104. (CESPE Exame de Ordem OAB 2007) De acordo com o princpio da publicidade administrativa, s existem atos administrativos escritos e sua eficcia sempre condicionada publicao no Dirio Oficial.

    105. (CESPE Exame de Ordem OAB 2007) De acordo com o princpio da publicidade administrativa, o ato administrativo deve ser sempre publicado em stio do rgo ou entidade pblica na Internet.

    106. (CESPE Advogado da Unio 2004) Ato administrativo pode obedecer ao princpio da publicidade mesmo que seu teor no seja divulgado em rgo da imprensa oficial.

    107. (ESAF Analista de Controle Externo TCU 2001) O princpio da publicidade impe a publicao, em jornais oficiais, de todos os atos da Administrao.

    108. (CESPE Analista Judicirio rea Administrativa STF 2008) Nos municpios em que no exista imprensa oficial, admite se a publicao dos atos por meio de afixao destes na sede da prefeitura ou da cmara de vereadores.

    109. (CESPE Agente Tcnico MPE/AM 2008) Em um municpio que no disponha de imprensa oficial, a fixao de um ato administrativo na sede da prefeitura atende ao princpio da publicidade.

    110. (CESPE Juiz Federal TRF 2 Regio 2009) De acordo com o princpio da publicidade, os atos administrativos devem ser publicados necessariamente no Dirio Oficial, no tendo validade a mera publicao em boletins internos das reparties pblicas.

    111. (CESPE Agente de Inteligncia da ABIN 2008) Com base no princpio da publicidade, os atos internos da administrao pblica devem ser publicados no dirio oficial.

    112. (CESPE Analista Tcnico Administrativo DPU 2010) O princpio da publicidade se verifica sob o aspecto da divulgao externa dos atos da administrao, no propiciando o conhecimento da conduta interna dos agentes pblicos.

    113. (CESPE Perito em Telecomunicao PC/ES 2010) O princpio da eficincia no est expresso no texto constitucional, mas aplicvel a toda atividade da administrao pblica.

    114. (CESPE Auditor INSS 2003) A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos poderes da Unio, dos estados, do DF e dos municpios obedecer aos princpios de legalidade, de impessoalidade, de moralidade e de publicidade, mas, infelizmente o princpio de eficincia ainda no se encontra previsto expressamente na Constituio Federal.

  • 24

    Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo

    115. (CESPE Agente Tcnico MPE/AM 2008) O princpio da eficincia foi acrescentado Constituio Federal de 1988 pela Emenda Constitucional n 19 1998, chamada de reforma administrativa.

    116. (CESPE Tcnico Administrativo MPE/RR 2008) Apesar de no estar previsto expressamente na Constituio Federal, o princpio da eficincia aplicado na administrao pblica por fora de lei especfica.

    117. (CESPE 137 Exame de Ordem OAB/SP 2009) O rol dos princpios administrativos, estabelecido originariamente na CF, foi ampliado para contemplar a insero do princpio da eficincia.

    118. (FUNIVERSA Regulador de Servios Pblicos ADASA 2009) Desde a sua promulgao, so princpios da Administrao Pblica: legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficincia.

    119. (CESPE Perito Criminal PC/PB 2009) O princpio da eficincia, relacionado na CF apenas na parte em que trata da administrao pblica, no se aplica s aes dos Poderes Legislativo e Judicirio.

    120. (CESPE Agente Tcnico Administrativo MPE/AM 2008) O princpio da eficincia concedeu ao cidado o direito de questionar a qualidade das obras e atividades pblicas exercidas diretamente pelo Estado ou por seus delegatrios.

    121. (CESPE Juiz Federal TRF 2 Regio 2009) De acordo com um modelo de administrao gerencial, no setor das atividades exclusivas e de servios competitivos ou no exclusivos, o foco a nfase no controle prvio da atividade, de forma a no permitir condutas no previstas em lei.

    122. (CESPE Agente Administrativo Universidade do Par 2008) O princpio da eficincia da administrao pblica no est vinculado a padres modernos de gesto administrativa.

    123. (CESPE Analista ANATEL 2006) O modelo de administrao propugnado pela reforma administrativa de cunho gerencial.

    124. (FGV Analista de Planejamento SAD/PE 2009) Analise o fragmento a seguir: O princpio da legalidade denota essa relao: s legitima a atividade do administrador pblico se estiver condizente com o disposto na lei. Com base nos modelos de administrao, correto afirmar que o fragmento acima apresenta uma caracterstica intrnseca do modelo: a) administrativista. b) gerencial. c) burocrtico. d) comportamental. e) estruturalista.

  • Questes

    25

    125. (CESPE Perito Criminal PC/PB 2009) A burocracia administrativa considerada um mal necessrio, de forma que a administrao no deve-se preocupar em reduzir as formalidades destitudas de sentido.

    126. (CESPE Advogado da Unio 2004) Na Constituio Federal, a insero do princpio da eficincia como princpio administrativo geral fez acompanhar-se de alguns mecanismos, destinados a facilitar a sua concretizao, como a participao do usurio na administrao pblica indireta e a possibilidade de aumento da autonomia gerencial, oramentria e financeira dos rgos e entidades da administrao direta.

    127. (CESPE Perito Criminal PC/PB 2009) O princpio da gesto participativa, que confere ao administrado interessado em determinado servio pblico a possibilidade de sugerir modificaes nesse servio, no guarda relao com o princpio da eficincia.

    128. (CESPE Oficial de Chancelaria 2006) Como forma de participao do cidado na administrao pblica direta e na indireta, est previsto o acesso a registros administrativos e a informaes sobre atos de governo, desde que observado o sigilo quando este for imprescindvel segurana da sociedade e do Estado.

    129. (CESPE Analista Administrativo SEPLAG/SEAPA/DF 2009) O princpio da eficincia administrativa no foi expressamente previsto no texto da promulgao da CF. Ademais, segundo a doutrina jurdica majoritria, tal princpio no pode ser inteiramente confundido com a noo estrita de eficincia econmica.

    130. (CESPE Analista de Controle Externo TCU 2004) O princpio da eficincia relaciona-se com o modo de atuao do agente e com o modo de organizao e estruturao da administrao pblica, aspectos cujo contedo identifica-se com a obteno de melhores resultados na relao custo versus benefcios e com o satisfatrio atendimento das necessidades do administrado.

    131. (CESPE Analista Administrativo HEMOBRAS 2008) O princpio da eficincia impe ao administrador pblico a obteno da plena satisfao da sociedade a qualquer custo.

    132. (CESPE Tcnico Judicirio TRE/AL 2004) De maneira geral, eficincia significa fazer acontecer com racionalidade, o que implica medir os custos que a satisfao das necessidades pblicas importam em relao ao grau de utilidade alcanado. Assim, o princpio da eficincia orienta a atividade administrativa no sentido de se conseguirem os melhores resultados com os meios escassos de que se dispe e a menor custo. Rege-se, pois, pela regra de consecuo do maior benefcio com o menor custo possvel.

  • 26

    Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo

    133. (CESPE Agente de Polcia Civil/RN 2009) O ncleo do princpio da publicidade a procura da economicidade e da produtividade, o que exige a reduo dos desperdcios do dinheiro pblico, bem como impe a execuo dos servios com presteza e rendimento funcional.

    134. (CESPE Analista Administrativo MinC 2008) O princpio da eficincia se concretiza tambm pelo cumprimento dos prazos legalmente determinados, razo pela qual, em caso de descumprimento injustificado do prazo fixado em lei para exame de requerimento de aposentadoria, cabvel indenizao proporcional ao prejuzo experimentado pelo administrado.

    135. (CESPE Auditor Federal de Controle Externo TCU 2009) O regime jurdico-administrativo fundamenta-se, conforme entende a doutrina, nos princpios da supremacia do interesse pblico sobre o privado e na indisponibilidade do interesse pblico.

    136. (ESAF Analista de Finanas e Controle STN 2005) Relacionando o estudo do ato administrativo com o do regime jurdico-administrativo, assinale no rol de princpios abaixo aquele que mais se coaduna com a imposio de limites ao atributo de auto-executoriedade do ato administrativo: a) finalidade b) moralidade c) publicidade d) proporcionalidade e) motivao

    137. (CESPE Escrivo Polcia Civil/ES 2006) A razoabilidade pode ser utilizada como parmetro para o controle dos excessos emanados de agentes do Estado, servindo para reprimir eventuais abusos de poder.

    138. (CESPE Analista Especialista em Direito INCA 2010) A aplicao do princpio da proporcionalidade na administrao pblica envolve a anlise do mrito administrativo (convenincia e oportunidade). Diante disso, o Poder Judicirio no pode se valer do referido princpio para fundamentar uma deciso que analise a legitimidade do ato administrativo.

    139. (CESPE Tcnico de Nvel Superior MDIC 2008) Caso a administrao pblica tenha tomado uma providncia desarrazoada, a correo judicial embasada na violao do princpio da razoabilidade invadir o mrito do ato administrativo, isto , o campo de liberdade conferido pela lei administrao para decidir-se segundo uma estimativa da situao e critrios de convenincia e oportunidade.

  • Questes

    27

    140. (CESPE Promotor de Justia MP/MT 2005) No juridicamente possvel, com fundamento no princpio da proporcionalidade, a invalidao de atos administrativos praticados no exerccio do poder discricionrio.

    141. (CESPE Juiz Substituto TJ/CE 2004) Uma deciso administrativa, mesmo que no fira norma jurdica expressa, pode ser invlida se, por exemplo, no guardar relao adequada entre os meios que elegeu e os fins a serem perseguidos pela administrao.

    142. (CESPE Atendente Judicirio TJ/BA 2005) O princpio da proporcionalidade hoje amplamente reconhecido pela doutrina e pela jurisprudncia brasileiras como um dos que regem a atividade administrativa, conquanto remanesa como princpio implcito no ordenamento jurdico positivo do pas.

    143. (CESPE Analista Administrativo ANAC 2009) O princpio da razoabilidade impe administrao pblica a adequao entre meios e fins, no permitindo a imposio de obrigaes, restries e sanes em medida superior quelas estritamente necessrias ao atendimento do interesse pblico.

    144. (CESPE Juiz Federal Substituto TRF 5 Regio 2004) Considere a seguinte situao hipottica. Um estabelecimento comercial possua alvar para funcionar como empresa revendedora de motocicletas, mas atuava tambm como prestadora de servios mecnicos para esse tipo de veculo. O rgo administrativo competente, durante fiscalizao, constatou a irregularidade e interditou a empresa, a fim de impedir o funcionamento da revendedora, alm de mult-la pela atividade no-autorizada. Nessa situao, o poder pblico feriu especfica e exclusivamente o princpio da finalidade, uma vez que foi alm do necessrio para a aplicao da lei e para a satisfao do interesse pblico.

    145. (CESPE Auditor Autrquico INSS 2003) O princpio da proporcionalidade tem dignidade constitucional na ordem jurdica brasileira, pois deriva da fora normativa dos direitos fundamentais, garantias materiais objetivas do estado de direito.

    146. (CESPE Fiscal de Receitas Estaduais SEFAZ/AC 2009) Em uma sociedade democrtica, a correta aplicao do princpio da supremacia do interesse pblico pressupe a prevalncia do interesse da maioria da populao.

    147. (CESPE Auditor do Estado/ES 2004) Um dos princpios regentes da atividade administrativa estatal a supremacia do interesse pblico sobre o privado. Segundo esse princpio, h uma desigualdade jurdica entre a administrao pblica e o particular administrado, com vistas prevalncia do interesse da coletividade.

  • 28

    Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo

    148. (ESAF Auditor Fiscal da Receita Federal 2001) No mbito do regime jurdico-administrativo, no considerada prerrogativa da Administrao Pblica:

    a) poder de expropriar b) realizar concurso pblico para seleo de pessoal c) alterar unilateralmente os contratos administrativos d) instituir servido e) impor medidas de polcia.149. (ESAF Analista de Finanas e Controle STN 2000) A prevalncia

    do interesse pblico sobre o privado, caracterstica essencial do regime jurdico-administrativo, est presente nas hipteses abaixo, exceto: a) desapropriao por interesse social b) manuteno da equao financeira no contrato administrativo c) ato de poder de polcia administrativa restritivo de direito d) remoo de ofcio de servidor pblico e) encampao de servio pblico concedido a particular

    150. (FGV Juiz Substituto TJ/PA 2005) Em decorrncia do princpio da supremacia do interesse pblico, vedado afirmar que: a) no permitido Administrao Pblica constituir terceiros em obrigaes mediante atos unilaterais, devendo haver, nesses casos, a propositura da ao prpria. b) o princpio em cotejo traz consigo a exigibilidade do ato, traduzida na previso legal de a Administrao impor sanes ou providncias indiretas que induzam o administrado a acat-lo. c) enseja Administrao a chamada auto-executoriedade do ato administrativo. d) possibilita Administrao Pblica revogar os prprios atos inconvenientes ou inoportunos. e) o princpio em apreo no se encontra expresso na Constituio Federal, mas apenas a sua aluso.

    151. (ESAF Auditor Fiscal da Receita Federal 2005) A aplicao do regime jurdico-administrativo autoriza que o Poder Pblico execute aes de coero sobre os administrados sem a necessidade de autorizao judicial.

    152. (ESAF Analista de Finanas e Controle CGU 2006) Entre os princpios constitucionais do Direito Administrativo, pode-se destacar o de que a) a Administrao prescinde de justificar seus atos. b) ao administrador lcito fazer o que a lei no probe. c) os interesses pblicos e privados so eqitativos entre si. d) so inalienveis os direitos concernentes ao interesse pblico. e) so insusceptveis de controle jurisdicional, os atos administrativos.

  • Questes

    29

    153. (CESPE Analista Administrativo MPE/RR 2008) De acordo com o princpio da autotutela, a administrao pblica pode exercer o controle sobre seus prprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos.

    154. (CESPE Auxiliar de Trnsito DETRAN/DF 2009) A administrao pblica regida pelo princpio da autotutela, segundo o qual o administrador pblico est obrigado a denunciar os atos administrativos ilegais ao Poder Judicirio e ao Ministrio Pblico.

    155. (CESPE Analista Administrativo HEMOBRAS 2008) O ato administrativo que contrarie o princpio da legalidade s poder ter sua invalidade decretada pelo Poder Judicirio.

    156. (CESPE Tcnico Judicirio TSE 2007) De acordo com o princpio administrativo da autotutela, a administrao pblica pode anular, de ofcio, seus prprios atos, quando ilegais.

    157. (CESPE Analista Judicirio rea Judiciria TRE/MA 2009) O princpio da autotutela refere-se ao poder e dever de declarar a nulidade dos prprios atos, desde que praticados em desacordo com a lei.

    158. (CESPE Agente Tcnico MPE/AM 2008) A administrao pode anular seus prprios atos se estes estiverem eivados de vcios que os tornem ilegais.

    159. (CESPE Analista FINEP 2009) A observncia, por parte da administrao, dos princpios da ampla defesa e do contraditrio no encontra previso expressa na CF.

    160. (CESPE Procurador MP TCM/GO 2007) O princpio da ampla defesa traduz a faculdade do indivduo de, em processos judiciais ou administrativos, na defesa de seus interesses, alegar fatos e propor provas, com os meios e recursos inerentes.

    161. (ESAF Analista de Polticas Oramentrias MPOG 2005) Os princpios da Administrao Pblica esto presentes em todos os institutos do Direito Administrativo.

    Assinale, no rol abaixo, aquele principie que melhor se vincula proteo do administrado no mbito de um processo administrativo, quando se refere interpretao da norma jurdica. a) legalidade b) proporcionalidade c) moralidade d) ampla defesa e) segurana jurdica

  • 30

    Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo

    162. (CESPE Auditor Federal de Controle Externo TCU 2009) No mbito do processo administrativo, no pode o administrador deixar de aplicar lei j em vigor, sob o argumento da existncia de mudana de entendimento acerca da sua interpretao e aplicao. Nesse caso, a nova interpretao deve ser aplicada aos casos j analisados, sob pena de violao ao princpio constitucional da legalidade.

    163. (CESPE Procurador do Ministrio Pblico junto ao TCU 2004) A vedao de aplicao retroativa de nova interpretao de norma administrativa encontra-se consagrada no ordenamento jurdico ptrio e decorre do princpio da segurana jurdica.

    164. (CESPE Analista de Controle Externo do TCU 2008) Durante dez anos, Maria ocupou cargo de chefia na concesso de benefcios previdencirios de uma autarquia federal. Tendo em vista a divergncia na aplicao de determinada norma, Maria emitiu uma ordem de servio que disciplinava a concesso do benefcio em determinadas hipteses, acreditando que a sua interpretao, naquele caso, seria a melhor. No ltimo ms, Maria foi substituda por Pedro, que, no concordando com aquela interpretao, resolveu anular a ordem de servio em vigor e rever todos os benefcios concedidos com base nela. Considerando que a antiga interpretao fosse uma das interpretaes possveis, a primeira ordem de servio no deveria ter sido anulada, mas sim revogada, passando a nova interpretao a incidir apenas sobre os fatos posteriores.

    165. (CESPE Procurador do Estado de Pernambuco 2009) O princpio da boa-f est previsto expressamente na CF e, em seu aspecto subjetivo, corresponde conduta leal e honesta do administrado.

    166. (CESPE Administrador DFTRANS 2008) Segundo o princpio da motivao, os atos da administrao pblica devem receber a indicao dos pressupostos de fato e de direito que determinaram a deciso.

    167. (CESPE Analista ANTAQ 2005) A ausncia de previso constitucional expressa da obrigao do administrador de motivar os seus atos no impede que se exija dele essa motivao com fundamento na adoo da democracia pelo Estado brasileiro, bem como no princpio da publicidade e na garantia do contraditrio.

    168. (CESPE Tcnico Superior Advogado DETRAN/ES 2010) Devem ser obrigatoriamente motivados, com indicao dos fatos e dos fundamentos jurdicos, os atos praticados na administrao pblica federal que, entre outras hipteses, importem anulao, revogao, suspenso ou convalidao de ato administrativo.

  • Questes

    31

    169. (CESPE Especialista em Regulao de Aviao Civil ANAC 2009) Considere que, no curso de um processo administrativo, no mbito do Ministrio do Trabalho e Emprego, tenha sido proferido ato administrativo que convalidou outro ato, com a finalidade de permitir a transferncia de certo servidor pblico para outra unidade da Federao. Nessa situao, o segundo ato administrativo deve ser motivado, com a indicao dos fatos e dos fundamentos jurdicos pertinentes.

    170. (CESPE 2012 MPE/PI Analista Ministerial rea Administrativa) Os bens e interesses pblicos no pertencem administrao, nem a seus agentes, pois visam beneficiar a prpria coletividade.

    171. (CESPE 2012 TRE/RJ Analista Judicirio rea Administrativa) No mbito da administrao pblica, a correlao entre meios e fins uma expresso cujo sentido e alcance costumam ser diretamente associados ao princpio da eficincia.

    172. (CESPE 2012 TJ/RR Analista Processual) O princpio da supremacia do interesse pblico vincula a administrao pblica no exerccio da funo administrativa, assim como norteia o trabalho do legislador quando este edita normas de direito pblico.

    173. (CESPE 2012 TJ/RR Administrador) O princpio da impessoalidade nada mais do que o clssico princpio da finalidade, que impe ao administrador pblico que s pratique o ato para o seu fim legal.

    174. (CESPE 2012 TJ/RR Administrador) Do princpio da supremacia do interesse pblico decorre a posio jurdica de preponderncia do interesse da administrao pblica.

    175. (CESPE 2012 MP Analista de Infraestrutura) Dado o princpio da legtima confiana, incabvel a restituio ao errio dos valores recebidos de boa-f por servidor pblico em decorrncia de errnea ou inadequada interpretao da lei por parte da administrao pblica.

    176. (CESPE 2012 MPE/PI Tcnico Ministerial rea Administrativa) O princpio da impessoalidade em relao atuao administrativa impede que o ato administrativo seja praticado visando a interesses do agente pblico que o praticou ou, ainda, de terceiros, devendo ater-se, obrigatoriamente, vontade da lei, comando geral e abstrato em essncia.

    177. (CESPE 2012 MPE/PI Analista Ministerial rea Administrativa) O princpio da moralidade pretende tutelar o descontentamento da sociedade em razo da deficiente prestao de servios pblicos e de inmeros prejuzos causados aos usurios.

    178. (CESPE 2012 PC/CE Inspetor de Polcia Civil) O ato de aplicao de penalidade administrativa deve ser sempre motivado.

  • 32

    Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo

    179. (FCC Analista Judicirio rea Judiciria TRE/BA) As afirmaes abaixo esto relacionadas obrigatoriedade de obedincia dos princpios constitucionais pela administrao pblica.

    I. Os princpios devem ser obedecidos pela administrao de quaisquer Poderes.

    II. A obrigatoriedade de obedincia destina-se administrao direta, no alcanando as empresas pblicas.

    III. Todas as entidades estatais (Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios) devem obedincia queles princpios.

    Est correto APENAS o que se afirma em a) II e III. b) I e III. c) I e II. d) II. e) I.180. (FCC Agente Tcnico Legislativo Ass. Leg./SP 2010) A respeito dos

    princpios da administrao pblica correto afirmar que a) se aplicam tambm s entidades integrantes da Administrao indireta, exceto quelas submetidas ao regime jurdico de direito privado. b) possuem uma ordem de prevalncia, situando-se em primeiro lugar os princpios da legalidade e da supremacia do interesse pblico sobre o privado. c) o princpio da eficincia com o advento da Emenda Constitucional no 19/98 ganhou acento constitucional, passando a sobrepor-se aos demais princpios gerais aplicveis Administrao. d) se aplicam, em igual medida e de acordo com as ponderaes determinadas pela situao concreta, a todas as entidades integrantes da Administrao direta e indireta. e) o princpio da moralidade considerado um princpio prevalente e a ele se subordinam o princpio da legalidade e o da eficincia.181. (FCC Analista Judicirio rea Administrativa TRE/BA) Dentre os

    princpios de observncia obrigatria pela administrao pblica, expressamente previstos na Constituio Federal, est o da a) proporcionalidade. b) autotutela. c) eficincia. d) razoabilidade. e) hierarquia.

    182. (FCC Auxiliar Judicirio TJ/PA 2009) Os princpios da Administrao Pblica que tm previso expressa na Constituio Federal so:

  • Questes

    33

    a) autotutela, publicidade e indisponibilidade. b) legalidade, publicidade e eficincia. c) moralidade, indisponibilidade e razoabilidade. d) publicidade, eficincia e indisponibilidade. e) eficincia, razoabilidade e moralidade.183. (FCC Tcnico Judicirio TRE/AL 2010) Quando se afirma que o particular

    pode fazer tudo o que a lei no probe e que a Administrao s pode fazer o que a lei determina ou autoriza, estamos diante do princpio da a) legalidade. b) obrigatoriedade. c) moralidade. d) proporcionalidade. e) contradio.

    184. (FCC Analista Judicirio TRE/PI 2009) O princpio da legalidade significa que a) o administrador deve praticar o ato para o seu fim legal. b) a Administrao pode fazer o que a lei no probe. c) o administrador deve atuar de acordo com os padres ticos de probidade, decoro e boa-f. d) a Administrao Pblica s pode fazer o que a lei permite. e) a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeio e rendimento funcional.

    185. (FCC Analista Judicirio rea Judiciria TRT 21 Regio) Considere o que segue:

    I. A imposio ao administrador pblico de uma ao planejada e transparente, com o fito de prevenir riscos e corrigir desvios suscetveis de afetar o equilbrio das contas pblicas.

    II. Os atos praticados pela Administrao Pblica devem ser abstratamente genricos e isonmicos, sem consagrar privilgios ou situaes restritivas injustificadas.

    III. A autolimitao do Estado em face dos direitos subjetivos e a vinculao de toda atividade administrativa lei, como medida de exerccio do poder.

    Tais disposies dizem respeito, respectivamente, aos princpios da a) publicidade, legalidade e moralidade. b) eficincia, impessoalidade e legalidade. c) impessoalidade, publicidade e legalidade. d) legalidade, eficincia e impessoalidade. e) moralidade, impessoalidade e eficincia.

  • 34

    Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo

    186. (FCC Auxiliar Judicirio TJ/PA 2009) Quando se diz que a Administrao no pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, estamos diante do princpio da a) especialidade. b) legalidade ou veracidade. c) impessoalidade ou finalidade. d) supremacia do interesse pblico. e) indisponibilidade.

    187. (FCC Tcnico Judicirio TRE/CE) Uma das possveis aplicaes do princpio da impessoalidade : a) considerar que o servidor age em nome da Administrao, de modo que a Administrao se responsabiliza pelos atos do servidor, e este no possui responsabilidade. b) proibir que constem, na publicidade das obras e servios pblicos, nomes, smbolos ou imagens que caracterizem promoo pessoal de autoridades. c) impedir que servidores pblicos se identifiquem pessoalmente como autores dos atos administrativos que praticam. d) impedir que determinadas pessoas recebam tratamento favorecido em concursos pblicos, em razo de deficincia fsica. e) considerar inconstitucionais os critrios de ttulos em concursos para provimento de cargos pblicos.

    188. (FCC Tcnico Judicirio TRE/PE) A Constituio Federal no se referiu expressamente ao princpio da finalidade, mas o admitiu sob a denominao de princpio da a) impessoalidade. b) publicidade. c) presuno de legitimidade. d) legalidade. e) moralidade.

    189. (FCC Analista Judicirio Execuo de Mandados TRT 24 Regio) O Prefeito Municipal passou a exibir nas placas de todas as obras pblicas a indicao "GOVERNO TOTONHO FILHO". Assim agindo, o governante ofendeu o princpio da administrao pblica conhecido como a) moralidade. b) impessoalidade. c) autotutela. d) razoabilidade. e) publicidade.

  • Questes

    35

    190. (FCC Tcnico Judicirio rea Administrativa TRT 5 Regio) A publicidade de atos, programas, obras e servios dos rgos pblicos dever a) ter carter educativo, informativo ou de orientao social. b) promover pessoalmente autoridades ou servidores pblicos. c) conter nomes, smbolos e imagens que identifiquem as autoridades responsveis. d) ser divulgada apenas por veculo oficial de rdio ou televiso. e) seguir o programa poltico-partidrio da autoridade responsvel.

    191. (FCC Analista Judicirio Judicirio TRT 9 Regio) Aps tomar cincia de irregularidades praticadas pela Assemblia Legislativa de seu Estado, o cidado Jos da Silva diligenciou junto ao referido rgo, oportunidade em que lhe foi negado o direito de obter certides que esclarecessem tal fato. Com essa recusa, foi desres- peitado o princpio da a) eficincia. b) impessoalidade. c) tipicidade. d) motivao. e) publicidade.

    192. (FCC Analista Judicirio TRT 22 Regio) Depois de ingressar nos quadros do executivo federal mediante concurso pblico, o servidor em estgio probatrio foi dispensado por no convir Administrao a sua permanncia, aps ter sido apurado, em avaliao especial de desempenho realizada por comisso instituda para essa finalidade, assegurada a ampla defesa, que realizou atos incompatveis com a funo do cargo em que se encontrava investido. Referida dispensa est embasada, precipuamente, no a) elemento da impessoalidade. b) requisito da publicidade. c) princpio da eficincia. d) princpio da imperatividade. e) requisito de presuno de veracidade.

    193. (FCC Analista Judicirio TRT 8 Regio) Em matria de princpios bsicos e norteadores das atividades do administrador pblico, analise:

    I. A lei para o administrador pblico significa pode fazer assim. II. Na Administrao Pblica no h liberdade nem vontade pessoal. III. Na Administrao Pblica lcito fazer tudo o que a lei no probe. IV. No exerccio de sua atividade funcional, o administrador pblico no

    est sujeito s exigncias do bem comum. V. O administrador pblico est, em toda a sua atividade funcional,

    sujeito aos mandamentos da lei.

  • 36

    Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo

    correto o que consta APENAS em a) I, pois h equivalncia com o princpio da moralidade. b) II e III, pois h equivalncia, respectivamente, com os princpios da autotutela e da presuno de veracidade. c) II e V, correspondendo, respectivamente, aos princpios da impessoalidade e da legalidade. d) III, que corresponde ao princpio da eficincia. e) III e IV, pois h, respectivamente, correlao com os princpios da impessoalidade e da publicidade.194. (FCC Oficial de Justia Avaliador TJ/PA 2009) Sobre os princpios

    constitucionais da Administrao Pblica NO correto afirmar que o princpio: a) da legalidade traduz a idia de que a Administrao Pblica somente tem possibilidade de atuar quando exista lei que a determine ou que a autorize. b) da moralidade est ligado idia da probidade administrativa, do decoro e da boa-f. c) da impessoalidade tambm conhecido como princpio da finalidade. d) da publicidade apresenta dupla acepo: exigncia de publicao dos atos administrativos em rgo oficial como requisito de eficcia e exigncia de transparncia da atuao administrativa. e) da impessoalidade tem por objetivo assegurar que os servios pblicos sejam prestados com adequao s necessidades da sociedade.

    195. (FCC Analista Judicirio TRE/PE) No que tange aos princpios constitucionais em relao ao Direito Administrativo, certo que o princpio da a) publicidade absoluto, sofrendo restries apenas quando se tratar de promoes e propaganda pessoal do agente pblico. b) legalidade incide somente sobre a atividade administrativa, ficando excludas as funes atpicas da esfera legislativa e da atividade jurisdicional. c) impessoalidade nada tem a ver com os princpios da igualdade ou da finalidade, porque os atos administrativos so sempre imputveis ao funcionrio que os pratica. d) moralidade impe expressamente Administrao Pblica a obrigao de realizar suas atribuies com perfeio, rapidez e rendimento. e) eficincia tambm boa administrao, pois deve-se sopesar a relao de custo-benefcio, buscar a otimizao de recursos, em suma, tem-se por obrigao dotar da maior eficcia possvel todas as aes do Estado.

    196. (FCC Analista Judicirio Execuo de Mandados TRF 4 Regio) Em relao aos princpios bsicos da Administrao Pblica, INCORRETO afirmar que o da

  • Questes

    37

    a) razoabilidade significa que a Administrao deve agir com bom senso e de modo proporcional. b) especialidade aplica-se mais s autarquias, de modo que estas, de regra, no podem ter outras funes diversas daquelas para as quais foram criadas. c) indisponibilidade consiste no poder da Administrao de revogar ou anular seus atos irregulares, inoportunos ou ilegais. d) impessoalidade significa que a Administrao deve servir a todos, sem preferncias ou averses pessoais ou partidrias. e) hierarquia refere-se ao fato de que os rgos e agentes de nvel superior podem rever, delegar ou avocar atos e atribuies.197. (FCC Analista Judicirio TRF 4 Regio) No que concerne aos

    princpios administrativos, INCORRETO afirmar que a) o princpio da moralidade impe ao administrador o dever de, alm de obedecer lei jurdica, regrar suas condutas funcionais de acordo com a lei tica e em consonncia com regras tiradas da disciplina interior da Administrao, posto que nem tudo o que legal honesto. b) a busca pelo aperfeioamento na prestao de ser- vios pblicos, exigindo do administrador resultados positivos que atendam s necessidades da comunidade e seus membros, caracteriza o princpio da eficincia. c) o princpio da impessoalidade obriga a Administrao Pblica a agir de modo imparcial em relao aos administrados, bem como probe a promoo pessoal de autoridade ou servidores pblicos sobre suas realizaes. d) os princpios administrativos previstos constitucional- mente representam uma relao meramente exemplificativa de dogmas que devero ser obrigatoriamente observados pelo administrador pblico. e) o Poder Pblico pode criar obrigaes ou impor vedaes aos administrados, independentemente da existncia de lei prvia.198. (FCC Analista Judicirio TRT 23 Regio) A adequao entre meios e

    fins, vedada a imposio de obrigaes, restries e sanes em medida superior quelas estritamente necessrias ao atendimento do interesse pblico; e a observncia das formalidades essenciais garantia dos direitos dos administrados, entre outras, dizem respeito ao princpio da a) razoabilidade, sob a feio de proporcionalidade. b) motivao, decorrente da formalidade. c) finalidade, que se apresenta como impessoalidade. d) ampla defesa, somada segurana jurdica. e) segurana jurdica atrelada legalidade.

    199. (FCC Analista Judicirio TRE/PI 2009) Sobre os princpios bsicos da Administrao Pblica, considere:

  • 38

    Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo

    I. composto pelo conjunto de regras finais e disciplinares suscitadas no s pela distino entre o Bem e o Mal, mas tambm pela ideia geral de administrao e pela ideia de funo administrativa.

    II. Interpretao da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim pblico a que se dirige.

    III. Objetiva aferir a compatibilidade entre os meios e os fins, de modo a evitar restries desnecessrias ou abusivas por parte da Administrao Pblica, com leso aos direitos fundamentais.

    Estes conceitos dizem respeito, respectivamente, aos princpios da a) razoabilidade, finalidade e moralidade. b) moralidade, finalidade e razoabilidade. c) finalidade, razoabilidade e moralidade. d) moralidade, razoabilidade e finalidade. e) finalidade, moralidade e razoabilidade.200. (FCC Tcnico Judicirio TRT 23 Regio) As smulas 346 e 473 do

    STF estabelecem, respectivamente, que a administrao pblica pode declarar a nulidade dos seus prprios atos e que a administrao pode anular os seus prprios atos, quando eivados de vcios que os tornem ilegais, porque deles no se originam direitos; ou revog-los, por motivo de convenincia ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciao judicial. O princpio bsico da Administrao Pblica que est consagrado nas respectivas smulas o princpio da a) supremacia do interesse pblico. b) especialidade. c) presuno de veracidade. d) moralidade administrativa. e) autotutela.

    201. (FCC Analista Judicirio TRT 15o Regio 2009) O princpio da autotutela significa que a Administrao Pblica a) exerce o controle sobre seus prprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judicirio. b) sujeita-se ao controle do Poder Judicirio, que pode anular ou revogar os atos administrativos que forem inconvenientes ou inoportunos. c) Direta fiscaliza as atividades das entidades da Administrao Indireta a ela vinculadas. d) Indireta fica sujeita a controle dos rgos de fiscalizao do Ministrio do Planejamento mesmo que tenham sido criadas por outro Ministrio. e) tem liberdade de atuao em matrias que lhes so atribudas por lei.

  • Questes

    39

    202. (FCC Tcnico Judicirio TRE/AC) Pode se afirmar que uma empresa contratada pela Administrao Pblica para executar uma obra no pode, de regra, interromper sua execuo e alegar falta de pagamento. Tm se a o princpio da a) razoabilidade. b) finalidade. c) autotutela. d) continuidade. e) impessoalidade.

    203. (FCC Tcnico Judicirio TRF 5 Regio) A necessidade de as penas disciplinares serem aplicadas mediante processo administrativo decorre do princpio a) da legalidade. b) do contraditrio. c) da isonomia. d) da publicidade. e) da tipicidade.

    204. (FUNIVERSA Contabilidade IPHAN 2009) A publicidade um princpio que reveste a administrao pblica de uma maior transparncia durante a execuo de atos administrativos, tornando-os pblicos e do conhecimento de todos. Mas existem excees a esse princpio. Assinale a alternativa que no apresenta exceo a esse princpio. a) Assuntos que correm em segredo de justia. b) Solicitao de sigilo da parte interessada ou do administrador pblico. c) Os assuntos referentes segurana nacional. d) Investigaes criminais. e) Interesse superior do Estado e da administrao pblica.

    205. (FUNIVERSA Administrador CEB 2010) Assinale a alternativa que no corresponde aos princpios da administrao pblica. a) legalidade b) impessoalidade c) eficincia d) publicidade e) carncia

    206. (FUNIVERSA Especialista em Assistncia Social SEJUS/DF 2010) Assinale a alternativa que no representa um dos princpios da administrao pblica. a) legalidade b) impessoalidade c) moralidade d) publicidade e) honestidade

  • Captulo 3

    orGanizao adminisTraTiva do esTado

    1. (CESPE Analista Judicirio TRE/GO 2009) Por meio do processo de descentralizao vertical da administrao pblica, so criadas entidades com personalidade jurdica, s quais so transferidas atribuies conferidas pela Constituio (CF) aos entes polticos.

    2. (CESPE Analista Judicirio Administrao do TJDFT 2007) Na administrao pblica, o princpio da supremacia do interesse pblico refere-se superioridade jurdica dos interesses da Unio sobre os dos estados e do DF, e os destes em relao aos dos municpios.

    3. (CESPE Defensor Pblico/AM 2003) Na organizao da Repblica Federativa do Brasil, os municpios so entes federados que no tm subordinao hierrquica frente Unio nem aos estados-membros.

    4. (CESPE Perito em Telecomunicao PC/ES 2010) O Distrito Federal considerado uma entidade administrativa.

    5. (CESPE Agente de Polcia Civil/ES 2008) Unio, estados, DF e municpios so entes com personalidade jurdica de direito pblico.

    6. (CESPE Agente de Polcia Civil/TO 2007) A organizao poltico-administrativa da Repblica Federativa do Brasil abrange apenas a Unio, os estados e os municpios, todos gozando de autonomia.

    7. (CESPE Analista Judicirio TRE/MA 2009) A Unio, os estados-membros, os municpios e o Distrito Federal so entidades estatais soberanas, pois possuem autonomia poltica, administrativa e financeira.

    8. (CESPE Analista Judicirio rea Judiciria TRE/MT 2010) A descentralizao administrativa ocorre quando se distribuem competncias materiais entre unidades administrativas dotadas de personalidades jurdicas distintas.

  • 42

    Elyesley Silva do Nascimento Curso de Direito Administrativo

    9. (CESPE Tcnico Judicirio TRE/PR 2009) Ocorre a descentralizao administrativa quando a administrao pblica distribui a competncia para o exerccio da atividade administrativa por diversos rgos que integram a mesma pessoa jurdica de direito pblico.

    10. (CESPE Tcnico Judicirio STF 2008) Quando determinado ministrio, visando ganhar em agilidade, outorga uma de suas funes para ser executada por uma fundao pblica, tem-se um exemplo de desconcentrao.

    11. (CESPE Tcnico Judicirio STJ 2004) A descentralizao por servios caracteriza-se pelo reconhecimento de personalidade jurdica ao ente descentralizado, que deve ter capacidade de autoadministrao, patrimnio prprio, capacidade especfica ou de especializao e submisso ao controle ou tutela por parte de ente descentralizado nos termos da lei.

    12. (CESPE Procurador do Estado de Pernambuco 2009) Segundo a doutrina, na descentralizao por servio, o poder pblico mantm a titularidade do servio e o ente descentralizado passa a deter apenas a sua execuo.

    13. (CESPE Advogado da SGA do Acre 2008) Considere que uma lei estadual do Acre institua, com carter de autarquia, o Instituto Academia de Polcia Civil, com o objetivo de oferecer formao e aperfeioamento aos servidores ligados polcia civil do Acre. Nessa situao, a criao do instituto representaria um processo de descentralizao administrativa, visto que implicaria a criao de uma entidade da administrao estadual indireta.

    14. (CESPE Analista Tcnico-administrativo/MS 2010) A delegao ocorre quando a entidade da administrao, encarregada de executar um ou mais servios, distribui competncias no mbito da prpria estrutura, a fim de tornar mais gil e eficiente a prestao dos servios.

    15. (CESPE Analista Judicirio Execuo de Mandados STM 2011) Quando o Estado processa a descentralizao do servio pblico por delegao contratual, ocorre apenas a transferncia da execuo do servio. Quando, entretanto, a descentralizao se faz por meio de lei, ocorre a transferncia no somente da execuo, mas tambm da titularidade do servio, que passa a pertencer pessoa jurdica incumbida de seu desempenho.

    16. (CESPE Agente Administrativo MMA 2009) Diferentemente do que ocorria com o Cdigo Civil de 1916, no Cdigo Civil vigente tem-se a previso expressa dos territrios como pessoas jurdicas de direito pblico.

    17. (CESPE Tcnico Judicirio STF 2008) A diviso de determinado tribunal em departamentos visando otimizar o desempenho, para, posteriormente, redistribuir as funes no mbito dessa nova estrutura interna, um exemplo de descentralizao.

  • Questes

    43

    18. (CESPE 2012 TJ/RR Tcnico Judicirio) Quando o Estado cria entidades dotadas de patrimnio e personalidade jurdica para propiciar melhorias em sua organizao, ocorre o que se denomina desconcentrao.

    19. (CESPE Analista Administrativo PREVIC 2011) H desconcentrao administrativa quando se destaca determinado servio pblico do Estado para conferi-lo a outra pessoa jurdica, criada para essa finalidade.

    20. (CESPE Oficial Tcnico de Inteligncia ABIN 2010) Diferentemente de descentralizao, desconcentrao consiste na distribuio de competncias internamente a uma s pessoa jurdica.

    21. (CESPE Tcnico Cientfico BASA 2010) A descentralizao ocorre quando o gerente transfere, por intermdio de uma portaria interna, determinada atribuio para os coordenadores de reas subordinadas a sua gerncia, com o consequente repasse de autoridade para sua realizao.

    22. (CESPE Oficial Tcnico de Inteligncia ABIN 2010) Quanto maior for o nmero de decises tomadas na parte inferior da hierarquia administrativa, maior ser o grau de descentralizao.

    23. (CESPE Analista Judicirio rea Judiciria TRE/MT 2010) A criao de um ministrio na estrutura do Poder Executivo federal para tratar especificamente de determinado assunto um exemplo de administrao descentralizada.

    24. (CESPE Analista Ambiental MMA 2008) Na desconcentrao, transfere-se a execuo de determinados servios de uma esfera da administrao para outra, o que pressupe, na relao entre ambas, um poder de controle. J na descentralizao, distribuem-se as competncias no mbito da mesma pessoa jurdica, mantido o liame unificador da hierarquia.

    25. (CESPE Escrivo de Polcia PC/ES 2010) Diferentemente da descentralizao, em que a transferncia de competncias se d para outra entidade, a desconcentrao processo eminentemente interno, em que um ou mais rgos substituem outro com o objetivo de melhorar e acelerar a prestao do