questionário de lubrificação

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9-QUANDO TRACAR O ÓLEO?

Com o tempo de uso, os elementos aditivos do óleo se deterioram física e quimicamenteou ficam presos a outras substâncias químicas. Como consequência o lubrificanteperde sua eficiência aumentando a geração de calor e desgaste dos componentes.

10-O QUE PODE ACONTECER AO MOTOR SE O ÓLEO CONTINUAR EM USO

APÓS O PERIODO DE TROCA RECOMENDADO?

Após o período recomendado no Manual do Operador, a capacidade de lubrificar eproteger ficam muito reduzidos, causando desgaste excessivo dos componentesdiminuindo a vida útil do motor.

11. COMO DEVO ESCOLHER O LUBRIFICANTE PARA MEU CARRO?

R: Para saber qual é o lubrificante correto para seu veículo, consulte o "Manual doProprietário" na parte de manutenção quanto à viscosidade (SAE) e ao desempenho

(API) ou então verifique nas tabelas de recomendação disponíveis nos postos deserviço.

12. QUAL O NÍVEL CORRETO DO ÓLEO NO CARRO?

R: Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, o nível correto se encontra entreos dois traços e não só no traço superior. Se o óleo fica abaixo do mínimo da vareta, omotor pode ser prejudicado por falta de lubrificação. No entanto, se o óleo fica acimado máximo da vareta, haverá aumento de pressão no cárter, podendo ocorrervazamento e até ruptura de bielas, além do óleo em excesso ser queimado na câmara decombustão sujando as velas e as válvulas, danificando também o catalisador no sistemade descarga do veículo.

13. QUANDO DEVO COMPLETAR O NÍVEL DO ÓLEO?

R: Com o uso do carro, o nível do óleo baixa um pouco devido às folgas do motor e àqueima parcial na câmara de combustão. Assim, enquanto não chega a hora de trocar

o óleo, devemos ir completando o nível.

14. ESCUTO DIZER QUE O ÓLEO BOM É AQUELE QUE NÃO BAIXA O NÍVELE NÃO PRECISA DE REPOSIÇÃO. ISTO É VERDADE?

R: Não. A boa lubrificação é aquela em que o óleo lubrifica até o anel do pistão maispróximo da câmara de combustão onde esse óleo é parcialmente queimado, sendoconsumido. É normal um consumo de meio litro de óleo a cada mil quilômetros

rodados, com carros de passeio, mas cada fabricante de motor especifica um consumonormal para seu motor, de acordo com o projeto. É bom ressaltar que carro novoconsome óleo.

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15. É VERDADE QUE O ÓLEO DE MOTOR DEVE SER CLARO E O ÓLEO DEENGRENAGEM DEVE SER ESCURO?

R: É comum se ter esta opinião, no entanto ela não é correta. Os óleos lubrificantes sãoformulados misturando-se básicos e aditivos e a sua cor final dependerá da cor dobásico e do aditivo que forem empregados na sua formulação. Além disso, a cor não

tem nenhuma influência no desempenho do óleo.

16. O ÓLEO MAIS ESCURO É TAMBÉM MAIS VISCOSO?

R: Este é outro conceito errado. O óleo mais claro pode ser mais viscoso (grosso) doque um óleo escuro e vice-versa.

17. PORQUE O ÓLEO DE MOTOR FICA ESCURO COM O USO?

R: Para realizar a função de manter o motor limpo, o óleo deve manter em suspensãoas impurezas que não ficam retidas no filtro de óleo, para que elas não se depositem nomotor. Desta forma, o óleo fica escuro e o motor fica limpo.

18. QUANDO DEVO TROCAR O ÓLEO DO CARRO?

R: Quando atingir o período de troca recomendado pelo fabricante do veículo e que

consta do "Manual do Proprietário". Os atuais fabricantes dos motores vêmrecomendando períodos de troca cada vez maiores, dependendo do tipo de serviço e damanutenção do carro.

19. É VERDADE QUE O MOTOR DEVE ESTÁ QUENTE NA HORA DE TROCADE ÓLEO?

R: Sim, porque quando o óleo está quente, ele fica mais fino e tem mais facilidade deescorrer.

20. QUANTO TEMPO DEVE ESPERAR PARA MEDIR O NÍVEL DO ÓLEO?

R: É importante que se espere pelo menos 5 minutos após o motor ter sido desligadopara se medir o nível do óleo. Isto porque, neste tempo, o óleo vem descendo das partesmais altas do motor para o cárter e assim podemos ter a medida real do volume deóleo.

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21. POSSO AUMENTAR O PERÍODO DE TROCA QUANDO USO ÓLEOSSINTÉTICOS?

R: Embora os lubrificantes sintéticos possuam características de qualidade superiores,a maioria dos fabricantes de veículos ainda não diferencia os períodos de troca, caso seutilize óleos sintéticos ou minerais. Recomendamos seguir a indicação do Manual do

Proprietário para intervalo de troca.

22. O FILTRO DE ÓLEO TAMBÉM DEVE SER TROCADO?QUANDO??

R: Sim. O óleo, com seus aditivos detergentes/dispersantes, carrega as sujeiras queiriam se depositar no motor. Ao passar pelo filtro, as impurezas maiores ficam retidase as menores continuam em suspensão no óleo. Chega um momento em que o filtro,carregado de sujeira, dificulta a passagem do óleo podendo causar falhas nalubrificação. A situação se agrava quando ocorre o bloqueio total do filtro de óleo, o

que pode causar sérios danos ao motor. O período de troca do filtro de óleo também érecomendado pelo fabricante do veículo e consta do "Manual do Proprietário".Normalmente, ela é feita a cada duas trocas de óleo. Porém, já existem fabricantes querecomendam a troca do filtro a cada troca do óleo.

23. QUAL A DIFERENÇA ENTRE “SERVIÇO SERVERO” E “SERVIÇO LEVE” QUE SÃO TERMOS USADOS PELOS FABRICANTES DE VEÍCULOS QUANDOFALAM EM INTERVALO DE TROCA DE ÓLEO?

R: Serviço severo é típico para os carros que andam nos centros urbanos, com o anda epára do tráfego e por pequenas distâncias, de até 6 km, ou em estradas poeirentas.Serviço leve é aquele em que os carros trafegam por percursos longos e velocidadesquase constantes em rodovias pavimentadas, como no caso de viagens.

24. QUAL A VALIDADE DO ÓLEO LUBRIFICANTE?

R: A validade do óleo lubrificante é indeterminada, desde que o produto seja

armazenado de maneira correta, ou seja, lacrado em sua embalagem, em local seco eevitando exposição ao calor e à luz do sol.

25. UM CARRO VELHO TAMBÉM PODE USAR UM ÓLEO DE ÍLTIMAGERAÇÃO, COMO POR EXEMPLO, O LUBRAX SL OU LUBRAX TECNO?

R: Sim. Você pode usar um óleo que possua um nível de desempenho superior aorecomendado pelo fabricante para seu motor. O inverso é que não é recomendado. Noentanto, recomenda-se que, ao colocar este óleo superior, você realize a troca do filtrode óleo e repita esta operação, em um intervalo menor do que o indicado pelofabricante. Isto se deve ao fato de que os óleos mais avançados limpam mais o motor edesta forma tendem a obstruir o filtro em um período mais curto. Após este

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procedimento ser realizado, você pode voltar a seguir os períodos de troca usuais egarantir uma melhor lubrificação do seu veículo.

26. DEVO ADICIONAR ALGUM ADITIVO AO ÓLEO PARA MELHORAR ODESENPENHO DO MEU MOTOR?

R: Não há necessidade de adicionar aditivos complementares ao óleo. Os lubrificantesrecomendados já possuem todos os aditivos necessários para atenderem perfeitamenteao nível de qualidade exigido.

27. POSSO MISTURAR PRODUTOS DE MARCAS DIFERENTES?

R: A princípio, os óleos automotivos existentes no mercado são compatíveis entre si,não apresentando problemas quanto a misturas, desde que se tome cuidado de

misturar produtos de mesmo nível de desempenho API e de mesma faixa deviscosidade SAE. No entanto, a melhor alternativa ainda é evitar estas misturas,sempre que possível, de forma a permitir o melhor desempenho do óleo utilizado.

28. QUAL A DIFERENÇA ENTRE O ÓLEO MINERAL, SEMI-SINTÉTICO ESINTÉTICO? ELES PODEM SER MISTURADOS?

R: O lubrificante é composto por óleos básicos e aditivos. Sua função no motor élubrificar, evitar o contato entre as superfícies metálicas e refrigerar,independentemente de ser mineral ou sintético. A diferença está no processo de

obtenção dos óleos básicos. Os óleos minerais são obtidos da separação de componentesdo petróleo, sendo uma mistura de vários compostos. Os óleos sintéticos são obtidospor reação química, havendo assim maior controle em sua fabricação, permitindo aobtenção de vários tipos de cadeia molecular, com diferenças características físico-químicas e por isso são produtos mais puros.

Os óleos semi-sintéticos ou de base sintética, empregam mistura em proporçõesvariáveis de básicos minerais e sintéticos, buscando reunir as melhores propriedadesde cada tipo, associando a otimização de custo, uma vez que as matérias-primas

sintéticas possuem custo muito elevado.Não é recomendado misturar óleos minerais com sintéticos, principalmente deempresas diferentes. Seus óleos básicos apresentam naturezas químicas diferentes e amistura pode comprometer o desempenho de sua aditivação, podendo gerar depósitos.Além disso, não é economicamente vantajoso, já que o óleo sintético é muito mais caroque o mineral e a mistura dos dois equivale praticamente ao óleo mineral, sendo,portanto, um desperdício.

Uma dica interessante se refere à troca de óleo mineral por sintético. É importantetrocar o filtro de óleo junto com a primeira carga de sintético e trocar esta carga noperíodo normal de troca do veículo em função da sua utilização.

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29. QUAL O SIGNIFICADO DAS SIGLAS QUE VÊM NAS EMBALAGENS DELUBRIFICANTES (API, ACEA, JASO, NMMA)? QUAL A RELAÇÃO DELASCOM O DESENPENHO DOS PRODUTOS?

R: Estas são siglas de entidades internacionais que são responsáveis pela elaboração deuma série de normas (baseadas em testes específicos) para a classificação dos

lubrificantes, de acordo com seu uso. Desta forma, o consumidor tem como identificarse o lubrificante atende às exigências de seu equipamento, consultando seu manual.

Como exemplo temos:

SAE - Society of Automotive EngineersÉ a classificação mais antiga para lubrificantes automotivos, definindo faixas deviscosidade e não levando em conta os requisitos de desempenho. Apresenta umaclassificação para óleos de motor e outra específica para óleos de transmissão. Maioresinformações em "O que significam os números (20W/40, 50, etc.) que aparecem nasembalagens de óleo?".

API - American Petroleum InstituteGrupo que elaborou, em conjunto com a ASTM (American Society for Testing andMaterials), especificações que definem níveis de desempenho que os óleos lubrificantesdevem atender. Essas especificações funcionam como um guia para a escolha por partedo consumidor. Para carros de passeio, por exemplo, temos os níveis API SL, SJ, SH,SG, etc.. O "S" desta sigla significa Service Station, e a outra letra define odesempenho. O primeiro nível foi o API SA, obsoleto há muito tempo, consistindo em

um óleo mineral puro, sem qualquer aditivação. Com a evolução dos motores, os óleossofreram modificações, através da adição de aditivos, para atender às exigências dosfabricantes dos motores no que se refere à proteção contra desgaste e corrosão,redução de emissões e da formação de depósitos, etc.. Atualmente, o nível API SL é omais avançado. No caso de motores diesel, a classificação é API CI-4, CH-4, CG-4, CF,etc. O "C" significa Commercial. A API classifica ainda óleos para motores doistempos e óleos para transmissão e engrenagens.

ACEA - Association des Constructeurs Européens de l´Automobile (antiga CCMC)

Classificação européia associam alguns testes da classificação API, ensaios de motoreseuropeus (Volkswagen, Peugeot, Mercedes Benz, etc.) e ensaios de laboratório.

JASO - Japanese Automobile Standards OrganizationDefine especificação para a classificação de lubrificantes para motores a dois tempos(FA, FB e FC, em ordem crescente de desempenho).

NMMA - National Marine Manufacturers AssociationSubstituiu o antigo BIA (Boating Industry Association), classificando os óleoslubrificantes que satisfazem suas exigências com a sigla TC-W (Two Cycle Water),aplicável somente a motores de popa a dois tempos. Atualmente encontramos óleosnível TC-W3, pois os níveis anteriores estão em desuso.

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32. EM RELAÇÃO A ÓLEOS PARA CAIXAS DE CÂMBIO DE AUTOMÓVEISQUAL A DIFERENÇA ENTRE AS ESPECIFICAÇÕES API GL-4 e GL-5? EXISTEALGUM PROBLEMA EM SE USAR O GL-5 AO IVÉS DO GL-4?

R: A especificação API GL-4 designa um serviço de engrenagens hipóides de carros depassageiros e outros equipamentos automotivos, operando sob condições de alta

velocidade e baixo torque ou vice-versa. O produto da BR para esta aplicação é oLUBRAX TRM-4.

Já a especificação API GL-5 é designada também para engrenagens hipóides,operando sob condições de alta velocidade e cargas instantâneas (choque), situaçãoencontrada em caixas de mudanças de caminhões e em eixos traseiros (diferenciais). Osprodutos BR para esta aplicação são o LUBRAX GL-5 e o LUBRAX TRM-5.

A utilização de um óleo API GL-5 na transmissão ao invés do GL-4 irá gerarproblemas de engate e "arranhamento" durante a troca de marchas, comprometendoa vida útil da caixa de mudanças. Este problema é decorrente do maior teor de aditivosdos óleos API GL-5 em relação aos API GL-4, que acabam interferindo negativamenteno funcionamento do mecanismo de sincronização das marchas.

33. QUAL A DIFERENÇA ENTRE O LUBRAX TRM-5 E O LUBRAX GL-5?

R: Os dois produtos são usados para lubrificação de engrenagens hipóides nas caixasde mudança e diferenciais automotivos, atendendo à especificação API GL-5. Em

veículos Volkswagen e Mercedes Benz, recomendamos o uso do Lubrax TRM-5, que éformalmente aprovado nestes fabricantes.

34. POSSO COLOCAR GRAXA DE SABÃO DE CÁLCIO EM CUBOS DE RODAS?

R: Não, porque esta graxa só pode trabalhar em temperaturas de até 70°C e nos cubosde rodas a temperatura passa de 100°C. A graxa se tornaria líquida e o equipamentosofreria sérios danos.

35. POSSO UTILIZAR O ÓLEO PARA MOTOS GP LUBRAX EM AUTOMÓVEIS?

R: Sim, desde que o fabricante recomende óleo nível de desempenho API SF ou SG nomanual do veículo, pois estes níveis são atendidos pelo GP Lubrax.

36. POSSO USAR O LUBRAX SJ NA MINHA MOTO 4 TEMPOS?

R: Não. Os níveis de aditivação indicados para motos 4 tempos são geralmentecaracterísticos de óleos com desempenho API SF ou SG. Óleos API SH, SJ e SLpossuem um nível de aditivação que pode comprometer o funcionamento do sistema deembreagem da moto, que também é lubrificado pelo óleo do motor.

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37. POSSO USAR ÓLEOS PARA MOTORES DIESEL, COMO MD-400, EXTRATURBO E TOP TURBO, EM MOTORES A GASOLINA OU ÁLCOOL?

R: Para veículos que requeiram óleo de nível API SJ ou inferior, o Lubrax Extra

Turbo pode ser usado, pois atende simultaneamente aos níveis API CG-4 / SJ, sendoum óleo ideal para uso em frota mista (diesel e gasolina). Os outros produtos da linhadiesel não têm qualificação para uso em motores a gasolina.

38. ÓLEOS TIPO PAO (POLIALFAOLEFINAS) SÃO BIODEGRADAVEIS?

R: A biodegradabilidade das polialfaolefinas (PAO) é similar a dos óleos básicosminerais. A biodegradabilidade é definida como a velocidade na qual uma substância éreduzida a CO2 e água por bio-atividade, sendo o tempo medido em dias. Quando asubstância biodegrada 60% em 28 dias, é considerada de biodegradabilidade lenta. Seo percentual é maior que 60% no mesmo período, é considerada rapidamentebiodegradável. No caso do PAO, os graus de menor viscosidade apresentam melhorbiodegradabilidade que os de maior viscosidade, sendo o PAO 2 considerado debiodegradabilidade rápida e os demais graus de baixa.

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