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Quem é você?
Sua alma sabe...
Pergunte a ela.
Algumas das questões mais abordadas
desde a criação do mundo,
porém nunca respondidas de forma tão clara.
Alex Ricardo de Camargo
Quem é você?
Sua alma sabe...
Pergunte a ela.
Algumas das questões mais abordadas
desde a criação do mundo,
porém nunca respondidas de forma tão clara.
Copyright © 2015 por Alex Ricardo de Camargo
Quem é você? Sua alma sabe... Pergunte a ela. –
Alex Ricardo de Camargo
SUMÁRIO
Sinopse ............................................................................ 7
Introdução........................................................................ 9
Parte 1
O Verbo ......................................................................... 17
As Visões....................................................................... 25
O Sonho ......................................................................... 29
A Busca ......................................................................... 33
O Aprendiz .................................................................... 37
Parte 2
O Karma de Deus .......................................................... 45
Eu Sou, Tu És, Ele É ..................................................... 49
O Dom dos Preferidos ................................................... 55
O Orador do Inferno ...................................................... 61
Os Defeitos do Senhor................................................... 65
Parte 3
A Fé dos Outros............................................................. 71
O Mestre ...................................................................... 75
A Morte ......................................................................... 79
O Retorno do Avatar ..................................................... 83
A Cura de Outrem ......................................................... 89
Parte 4
O Vidente e o Farsante ................................................ 95
O Julgamento no Coliseu ............................................ 101
A Alma ........................................................................ 105
A Luz ......................................................................... 109
O Hospitaleiro do Espírito........................................... 113
Parte 5
O Apocalipse ............................................................... 119
O Tudo e o Nada ......................................................... 123
O Livre-Arbítrio .......................................................... 127
A Honra do Fim........................................................... 133
Conclusão .................................................................... 137
SINOPSE
Falaremos aqui sobre alguns dos temas mais
abordados e questionados desde os primórdios da
humanidade. Perguntas na maioria das vezes sem
respostas, que afligem a cabeça do homem. Na
verdade, o livro trata os assuntos de forma muito
aberta, respondendo questões tais como: qual nosso
objetivo aqui na terra, a existência do famoso inferno e
seus demônios, o karma e outros. Todos os conceitos
que serão abordados foram respostas da minha alma,
do meu “EU” conectado ao Criador.
Queremos te mostrar que nada na sua vida acontece,
desde que você não queira, ao contrário do que muitos
falam e acreditam. E, quebrando alguns tabus, afirmo
que o “acaso” existe, assim como o karma não existe.
Todos os acontecimentos em sua vida, desde o
nascimento, é fruto de sua imaginação. Sim!! Você
pensa, deseja e sua alma produz.
Os motivos e objetivos da existência humana são
mais simples do que você imagina, sem enrolações e
sem respostas prontas dogmatizadas pela religião.
Serão explanados aqui, pois sofremos diversos
preconceitos pela nossa opção de não seguir
absolutamente nenhuma linha religiosa. As
dificuldades da vida e a indecisão espiritual são
acometidas pelo simples fato de termos enraizado as
doutrinas e princípios criados pelo homem.
Algumas questões abordadas vieram de
entendimentos e estudos da tão famosa filosofia
maçônica, da qual fiz parte por muitos anos, porém
compreendidos e com respostas geradas pela minha
alma.
Espero que tenha uma boa leitura, e que de
alguma forma este livro possa ajudar a abrir sua mente
deturpada ao longo dos anos, por conta dos interesses
próprios de grandes oradores.
INTRODUÇÃO
As primeiras civilizações com inteligência datam
de aproximadamente 4.000 a.C. na Mesopotâmia.
Antes disso, não se tem registros de inteligência na
terra, apesar da arqueologia ter encontrado diversas
formas humanas de esqueletos. Porém jamais
saberemos se eram raças tão avançadas assim. Acho
extremamente interessante todo este assunto, pois
mexe com nossa cabeça toda vez que paramos para
analisar. Os sumérios, por exemplo, tinham o
conhecimento de diversas ciências, sendo algumas
delas a astronomia, a medicina, a engenharia e outras,
fato comprovado por diversos historiadores e
cientistas, pois deixaram diversos registros de sua
existência. Os egípcios conheciam todas essas artes,
inclusive a espiritualidade; não o espiritismo que
conhecemos hoje, mas a evolução humana no todo.
Sabiam como fazer para alcançar o mais alto nível de
consciência e, segundo seus documentos, a vida eterna.
Tinham as suas leis e mandamentos criados por
sacerdotes egípcios. Leis que, respeitadas em todo o
seu contexto, poderiam levá-los a alcançar a vida
eterna.
Nessa época, Deus não falou com nenhum deles,
não lhes passou nenhuma orientação e, segundo a
própria história, nenhuma escrita sagrada foi deixada.
Anos depois, os egípcios foram dizimados por outras
civilizações, gananciosas e ambiciosas, que destruíram
seus conhecimentos e os enterraram para que nunca
fossem encontrados.
Muitos anos depois, várias outras civilizações
apareceram, algumas conseguiram se manter afastadas
da ganância humana e tiveram contato com o
Todo-Poderoso.
Engraçado! O Criador resolveu se manifestar
centenas de anos depois destas civilizações tão
evoluídas. Por quê?
Foram encontrados diversos documentos e
escritas em pergaminhos e pedras, cujo conteúdo se
contrapõe às crenças atuais, porém nenhum deles até
hoje foi levado a sério, simplesmente por desinteresse
da própria religião, que a meu ver, correria o risco de
mudar a opinião de milhões de pessoas a respeito da
criação humana.
Deixemos as religiões de lado, pois, com a visão
limitada por pregações apreendidas e amalgamadas em
sua mente, será difícil ou até impossível depreender
pontos de vista diferentes de tudo aquilo que você está
acostumado a ouvir todos os domingos de manhã
naquela casa feita de tijolos, onde dizem que
encontramos a paz e a ligação com o Divino. Apenas lá
isso acontece? Na sua casa não?
Para tal, precisamos interpelar e subjugar as
“dificuldades interpostas”, para assim se dar início a
uma “ação” neste caso positiva, que vai gerar uma
“reação” futura, propiciando a você vislumbrar e
entender as forças do universo.
Após tantas perguntas e questionamentos sobre
alguns males que atormentam a alma humana —
angústias, tristezas, depressões —, concluí que deveria
escrever aquilo em que acredito. Afirmo a você que,
mesmo tendo lido centenas de livros, nenhum deles
influenciou em meus conceitos e pensamentos, apesar
de em alguns momentos citá-los.
Parte deste livro é uma autobiografia que
“motivou” a busca de respostas para estas questões que
acometem a felicidade.
A motivação é um processo interno, e, à medida
que nos conhecemos e sabemos quem realmente
somos, a «ação» não depende de elogios nem de
conselhos, apenas de nós mesmos, neste caso devemos
acreditar mais no ‘EU SOU’.
Quando decidi escrever este livro estava
passando por um momento de conflito do meu EU,
pois foi em meio a diversas mudanças tanto pessoais
quanto profissionais, e, mesmo sabendo que teria
dificuldades para tal, naquele instante o mais
importante foi colocar todas as minhas ideias para fora,
pois a intenção era que as pessoas soubessem que não
são as únicas que passam por obstáculos, e que tudo
isso pode ser superado apenas com o poder que ainda
não é de seu conhecimento... mas será.
Em casa quando escrevia, era sob muita pressão,
falação, televisão no último volume, Helena chorando
a cada vinte minutos, Karina sempre falando muito
alto, a Julia gritando e o Eduardo na maioria das vezes
brigando com sua irmã.
Acho que o único de quem não ouvi a voz foi o
Pedro durante todo este tempo, ele sempre entra mudo
e sai calado. Outra coisa, ninguém teve absolutamente
nenhuma paciência comigo, kkkkk, chamavam-me o
tempo todo para algo, mas confesso que chega até a ser
engraçado.
Isso foi um pequeno desabafo, apenas para você
ter uma noção da universalidade. Minha família com
certeza é a coisa mais importante em minha vida, não
sou tão diferente deles, somos todos netos de italianos
e espanhóis, falamos alto o tempo todo, normalmente
gritamos. Graças ao meu sentido de desconectar do
mundo não senti tanta interferência. Mas isso não foi
somente em casa, uma pequena parte deste livro
escrevi no momento em que estava trabalhando, não
sendo muito diferente que em casa, toda hora alguém
me chamando, gritos pelo corredor, criança chorando,
telefone que não parava de tocar, enfim, foi assim.
Agora, comentários à parte, preciso fazer minha
dedicatória, pois todos sempre estiveram ao meu lado,
independentemente do meu estado de humor.
Dedico todo o trabalho deste livro à
Regina Célia, que muito nos ajudou e esteve
presente em todos os momentos bons e difíceis
dessa nova caminhada.
À minha esposa, Karina Camargo, pessoa
de coração enorme, intensa no amor, sempre
fazendo tudo para agradar a todos.
Aos meus filhos Pedro Camargo, puro,
observador, introspectivo, aprendendo a
encontrar o seu “EU”. À Helena Camargo,
apenas um pequeno anjo que nos ensina todos
os dias o significado do amor incondicional. À
Julia Camargo, menina moleque, uma
verdadeira artista de corpo e alma, e finalmente
ao Eduardo Camargo, um menino de alma tão
inocente que amaria até os mais rudes, pois sua
maior dádiva é conhecer a sensibilidade da
ALMA.
PARTE 1
O VERBO
Nasci em São Paulo no dia 25 de maio de 1975,
no final de uma bela tarde de sol; minha avó dizia que
eu era uma criança linda, parecia um anjo que havia
sido trazido por uma garça toda dourada, medindo —
de asa a asa — mais de dois metros, e o mais
importante, estava em um cesto todo de ouro. Sei que
era exagero da parte dela, mas preferi acreditar em toda
esta história, pois quando era bebê já sofria bullying.
Minha mãe dizia que eu era tão feio que ela se referia a
mim como menino bonzinho, falava que meus irmãos
eram crianças lindas, mas eu era bonzinho, para um
bom entendedor basta, o antônimo de lindo e belo é
bonzinho. Meus avós eram descendentes de italianos,
meu pai era militar e minha mãe profissional da área de
saúde. Tive mais três irmãos, sendo duas meninas mais
velhas e um menino mais novo que eu. Cresci em uma
cidade do litoral de São Paulo chamada Peruíbe, onde
tive uma infância maravilhosa, digna de qualquer
infância, com muitos amigos e, claro, sem estas coisas
de videogame, internet e celulares, que, aliás, nem
existiam; nosso passatempo era brincar de
esconde-esconde, pega-pega, carrinho de rolimã, pipas
e outras brincadeiras da época. Apesar de uma família