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  • 8/14/2019 Quem Somos_Porque Somos_Para Onde Vamos

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    Roberto Felippe Maria

    Quando voc tiver as respostassua vida vai mudar

    radicalmente.

    Porque somos?Quem somos?

    Para onde vamos?

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    QUEM SOMOS?

    PORQUE SOMOS?

    PARA ONDE VAMOS?

    Quando voc tiver as respostas

    sua vida vai mudarradicalmente.

    __________________________________________

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    O homem capaz de transformar a matria em tudo

    aquilo que deseja e necessita. capaz igualmente detransformar energia, para obter calor, luz, armas, enviar

    dados e para uma infinidade de outros usos.

    A ferramenta mais sensacional que o homem possui o poder de transformar tudo atravs do desejo e do

    pensamento.

    Aprenda a utilizar o pensamento para transformar seumundo.

    Desemprego, fome, violncia, desamor, dio, falta demoradia e carncias de toda espcie nascem, antes de

    mais nada, no prprio pensamento.

    _______________________________________

    Aprenda a canalizar seupensamento e obtenha tudo o que

    desejar. um direito seu. uma lei do

    Universo!

    Roberto Felippe Maria

    Direitos Autorais Reservados.Esta obra no pode ser copiada no seu total ou em partes sem o prvio

    consentimento do autor.Os infratores sero penalizados na forma da lei.

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    INDICE

    1. O autor pelo autor 6

    2. Introduo 83. Cincia ou Religio? O que elas sabem hoje? 104. O Nada 125. A constituio do Nada 146. O Pensamento-Maior, a Mente Csmica e as

    interferncias 167. O primeiro mecanismo fsico 188. Constituio, natureza e leis do primeiro mecanismo 209. Primeiro mecanismo como base para os demais 2110. Espao, Tempo e Relatividade 2311. A Lei das Massas e a grande aglomerao 2612. O Big-Bang 2713. A transformao da Energia Prima e do Pensamento-

    Maior nas demais energias 2914. As galxias, estrelas, planetas e demais slidos 3115. A Luz e sua natureza 3416. Quem somos, afinal? 3717. Virtualidade e Realidade 4118. A experimentao e a comprovao da verdade 4319. Presente, Passado e Futuro Onde estamos? 4520. A natureza cclica da energia e da matria 4721. O pensamento como ferramenta de criao 4922. Crer ou no crer eis a questo 55

    23. O trinmio Alegria, Verdade e Amor 5824. O que realmente somos? 6125. O Eu e o verbo 6326. Ser ou Estar Qual a diferena? 6727. O crebro como equipamento transmissor/receptor 7028. Pensamento Palavra Ao 7329. Como pensar corretamente evitando interferncias 7930. Agradecendo pelo que no se tem! 86

    31. A f e o medo 8832. O ciclo se repete at quando? 9133. Depois dos Experimentos para onde eu vou 9334. Queira ou no voc estar presente na festa final 96

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    35. Porque a Bblia relata a criao de forma diferente? 9836. Quem Jesus Cristo neste contexto? 10237. O Grande Mentor e sua postura diante da criao 107

    38. Resumo do Mtodo 109

    SEGUNDA PARTE

    39. Introduo 11540. O desgnio das almas 11941. A gentica mental ou gentica csmica 12142. Caractersticas genticas da alma 12443. O nascimento do Ego 12644. Auto Anlise 12945. Gabarito de Resultados da Auto Anlise 13946. Palavras Finais 140

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    Agradecimento

    Agradeo Deus por abrir meus olhos

    e o meu entendimento com relao s

    Suas verdades.

    Agradeo Deus pelo sucesso que este

    livro tem feito entre aqueles que a ele

    tiveram acesso.

    Agradeo Deus pela facilidade que

    tenho encontrado para

    divulg-lo e que ao mesmo tempo me

    permite divulgar Seu Nome e Seu fabuloso

    sistema.

    Roberto Felippe Maria

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    O AUTOR PELO AUTOR

    Nasci e me criei em meio uma miscelnea religiosa.Meus avs por parte de me eram CatlicosOrtodoxos, meus avs por parte de pai, EspritasKardexistas de mesa branca, como diziam minhame Catlica Apostlica Romana no muito convicta jque frequentava outros cultos e meu pai era daquelesque queria ver para crer. No primrio, vivendo num pasdito catlico, tive aulas de catecismo e algunsamiguinhos me incentivavam a frequentar a IgrejaCatlica.

    Aos 16 anos de idade comecei a me interessarrealmente pelo assunto e passei a frequentar osdiversos cultos mais conhecidos na poca. Fui emigrejas Batista, do Reino de Deus, Pentecostal,

    Testemunhas de Jeov, frequentei centros deUmbanda, Candombl e Quimbanda e lia tudo aquiloque pudesse saciar minha curiosidade mstica.Nenhuma religio ou seita conseguia dar respostasprecisas s minhas indagaes. Evanglicos chegavamao extremo de dizer que eu estava com Satans nocorpo quando minha curiosidade extrapolava o poder

    de resposta dos pastores. No sabendo responderacabavam me agredindo com frases e palavrasamedrontadoras. Nos cultos afros passei um bomtempo entre curioso, ctico e crente. Curioso pelomisticismo que representavam as incorporaes deespritos que diziam ter o poder de saber e resolvertudo, ctico porque no podia comprovar a veracidade

    daquilo que assistia e porque na maioria das vezes novia a resoluo dos problemas que para l levavam ecrente quando alguma coincidncia me fazia acreditarque realmente sabiam e podiam tudo. Estudante de

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    qumica desde os 15 anos de idade exigia respostascada vez mais tcnicas e coerentes com a fsica,matemtica, biologia e a prpria qumica e insistidurante anos nesta mal fadada peregrinao at quedesisti.

    Incansvel, na busca de respostas coerentes, comeceiprocurar outras fontes e nesta busca encontrei aAMORC Antiga e Mstica Ordem Rosa Cruz. AOrdem Rosa Cruz uma entidade no religiosa e comotal se utiliza de uma metodologia prpria onde o nefito induzido, inicialmente pela curiosidade e pela nsiade saber, a conhecer, entender, praticar e comprovaras leis Universais. Saciada a curiosidade inicial e j umtanto quanto ciente da capacidade que a Ordem possuipara administrar seus ensinos o nefito passa apraticar exerccios cada vez mais complexos que

    demonstram mais claramente o funcionamento dosmecanismos Universais. A AMORC edita livrosfantsticos sobre vrios temas msticos j quecoleciona em seus arquivos escritos de mais de 3.000anos de histria, fatos e sabedoria humana e muitosdestes livros abriram um novo horizonte para mim epara minha famlia. O livro Manses da Alma por

    exemplo, me fez aceitar e entender com clareza o ciclodas reencarnaes que at ento eu no queria adotarcomo verdade. Por motivos alheios minha vontadedeixei a Ordem mas continuei lendo muitos livros sobreo assunto que tanto me empolgava e intrigava.

    Li centenas de livros de auto ajuda, msticos, religiosos

    e alguns cientficos que serviam de apoio tcnico aoentendimento de certos fenmenos. Apesar destasleituras minha vida nunca foi muito promissora.Profissionalmente sofri muita discriminao, no plano

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    das amizades, muita decepo, e passei por muitasprivaes materiais e financeiras que hoje eu entendocomo escolhidas e permitidas pelo meu prprio, melhordizendo, imprprio pensamento.

    J com 50 anos de idade, diante de uma vida comum,sem grandes progressos materiais e na verdade semgrandes progressos espirituais e diante de uma novacrise financeira que se apresentava fiquei ainda maisperdido. Voltei ento, novamente a buscar apoio noplano espiritual j que no sabia mais como dominar avida material e os relacionamentos com os homens.Nesta altura o que eu queria mesmo era poder sabertudo e dominar tudo, falar com Deus, com os Anjos,com os Santos ou com quem quer que fosse quepudesse me mostrar um caminho melhor. Entretantonada do que lera at ento me mostrava uma maneira

    de falar com algum ser csmico que pudesse me darajudar. Nesta busca caiu em minhas mos o livro deNeale Donald Walsch, Conversando com Deus.

    Tal como eu, Donald passara por situaes bastantedifceis e numa dessas ocasies conseguiu estabelecercontato com Deus. O contato lhe forneceu material

    para escrever trs livros, dois dos quais editados noBrasil. Tais livros caram-me como uma luva. Li, reli eainda os releio e descobri que tambm podia falar comDeus. At ento no sabia como, mas, que felicidade,descobri que podia! Passei a ficar atento, noites enoites a fio, tentando enviar minhas indagaes e obterrespostas.

    Resumindo. Tudo que aqui relato me foi transferido,no verbalmente como muitos esperam que acontea,mas intuitivamente. Comecei a ver imagens e a cada

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    imagem nasciam mais e mais indagaes cujasrespostas fluam com extrema facilidade. Resolviescrever, coisa que nunca havia feito antes e oresultado est a.

    Sinceramente, no alimento expectativas com relao gostarem ou no. Espero apenas que faam omesmo. Que este singelo material sirva para alavancarsua coragem de perguntar, de se comunicar e por fim,receber mais verdades, maiores e mais prximas daVerdade Suprema, do que estas que pude receber.Afinal a verdade uma s e por mais que busquemosestamos ainda muito longe das verdadeiras respostas,no por desmerecimento, mas porque no estamosaptos a entend-las plenamente.

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    INTRODUO

    Fomos criados por um Ser Superior ou somos obras doacaso? Estaramos sendo vigiados em nossas aes?O pecado realmente existe? Devemos seguir regras deconduta e tica? Quem somos? Por que estamos aqui?Para onde vamos depois da morte? Existem outrasvidas ou outros planos de existncia? Ser que existemesmo uma justia transcendental? Por que os injustosmuitas vezes conseguem atingir seus desejos e os

    justos e corretos nem sempre alcanam a realizao?

    Desde os primrdios da humanidade o homem buscarespostas para estas questes e muitas outras mais.Percebendo-se como os animais mais inteligentes ecriativos do planeta o ser humano tem necessidade deexplicar-se e conhecer melhor suas origens, sua

    finalidade e seu destino final.

    Brancos, negros, amarelos, vermelhos, no importa araa ou cor, todos tm conceitos religiosos oucientficos cujo intento explicar e entender nossapresena e permanncia no grande e misteriosouniverso.

    Que a vida curta todos sabemos. No entanto, aocontrrio dos animais irracionais, o ser humano estsempre em busca de riqueza e poder julgando que comtais recursos encontrar a plena felicidade. prticacomum, tambm, a busca de explicaes religiosasque justifiquem ou perdoem seus atos, nem sempre

    justos ou ticos. Mas afinal, quem definiu justia etica?

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    Por outro lado cientistas, fsicos, qumicos,matemticos, mdicos, arquelogos, bilogos,psiclogos e outros, buscam explicaes naturais para

    justificar nossa existncia e a formao de todouniverso.

    A cincia explica tudo? No. A religio explica tudo?No. Para cada resposta que conseguimos nascemduas ou trs outras perguntas e a verdade nicaparece ficar ainda mais distante a cada novadescoberta num processo que parece interminvel.

    Esta obra no tem cunho religioso ou cientfico etambm no tem a pretenso de explicar tudo. Suafinalidade principal dar subsdios suficientes enecessrios para que o leitor busque em seu prpriointerior respostas cada vez mais satisfatrias e precisas

    como vem ocorrendo desde os primrdios da vidahumana. Se Deus existe ou no, se somos obras doacaso ou no isto no importa. A nica verdade quepodemos constatar at ento que todas as questessurgidas foram formuladas pelo homem e foramrespondidas pela mente humana o que nos faz deduzirque a fonte de toda sabedoriaou est dentro de ns ou

    algo desconhecido nos coloca em contato com ela.

    O ser humano na sua grande maioria conservador.Quanto mais avanamos em idade tanto maisconservadores ficamos. Velhos conceitos, regras ehbitos e vcios de pensamento ficam enraizados emnossas mentes o que nos torna cada vez menos

    abertos a novas idias. Portanto, sugerimos que ao leresta obra deixe de lado todo e qualquer conceitopreestabelecido e analise cada idia apresentada coma maior neutralidade possvel. Ao final de cada captulo

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    tente compar-lo com seus conhecimentos anteriores,buscando perceber se a nova idia ou no maisconsistente, mais coerente ou mais explicativa que aanterior. Pode ocorrer que voc intua algo ainda maiscoerente que a soma do aqui apresentado e suascertezas anteriores. Com certeza esta sua novaintuio estar ainda mais prxima da grande verdade.

    Sempre foi, e sempre ser assim que a humanidadeir se aproximar da nica e verdadeira explicao detudo, ou seja buscando sinceramente dentro de simesmo.

    A cincia, principalmente a astrofsica, busca noespao sideral, provas da existncia de outrascivilizaes. O homem teme estar sozinho nesteimensurvel universo. No aceita ou no quer aceitar a

    solido csmica da humanidade. A maior parte dapopulao do planeta acredita na existncia de umDeus ou Criador de tudo. Se pudssemos estabelecerum contato com seres de outros planetas, com certeza,uma das primeiras perguntas que faramos seacreditam em Deus e se a resposta for sim, se jprovaram Sua existncia e se podem manter contato

    com Ele.

    Os primeiros tpicos deste livro podem ser um tantoquanto cansativos, entretanto impossvel explicarcoisas complexas sem bases compreensveis. Faa umesforo para ler os primeiros tpicos pois eles seromuito teis no entendimento dos mecanismos e do

    sistema que nos propomos a relatar. Pelo menosdurante a leitura, deixe os antigos conceitos e areligiosidade de lado. Depois de ler um ou maiscaptulos deixe fluir seu pensamento e procure,

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    sinceramente, perceber se nesta nossa propostaexistem coerncias com a justia e o amor divinos quesua crena religiosa prega. Na pior das hipteses acates aquilo que julga ser verdadeiro e interessante parasua vida. Habitue-se, antes de dormir, expor suasdvidas e incertezas e aguarde. Mais dia menos diasvoc ter respostas que surpreendero. Aceite-ascomo suas verdades pois, a Verdade Suprema asoma das verdades de cada indivduo. Fomos criadossbios e perfeitos entretanto por no nos lembrarmosdisso, julgamo-nos menores, motivo pelo qual temosdificuldades para aceitar nosso eu interior comosendo o elo de ligao com as energias csmicas ecomo capaz de nos proporcionar todas as respostas.Comece agora mesmo a dar ouvidos para suasrespostas interiores e descubra que o Universo todoest dentro de voc.

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    CINCIA OU RELIGIO?O QUE ELAS SABEM HOJE?

    Cincia e Religio nunca andaram juntas.

    Enquanto a cincia tenta explicar o nascimento doUniverso atravs do Big-Bang (ver captulo especfico)a religio prega a existncia de um Criador responsvelpor tudo o que existe.

    Apesar da alta tecnologia, alcanada principalmente nasegunda metade do sculo XX, a cincia ainda noconsegue compreender direito muitos dos fenmenos eleis da natureza. Existem muitas lacunas na fsica, naqumica, na biologia, na astrofsica e em vrias outrasmatrias. A cada achado arqueolgico surgem maismistrios do que respostas. Cada nova descoberta

    cientfica traz consigo mais perguntas que por sua vezexigem respostas cada vez mais complexas. Atecnologia incansvel e no se contenta com o quefoi descoberto ou inventado at agora. Impulsionadapelo capitalismo e pelas riquezas que traz, a tecnologiade ponta trabalha, pesquisa e ensaia vinte e quatrohoras por dia na busca de novos produtos cuja

    finalidade , no s ajudar, mas tambm conquistar eiludir o homem.

    A cincia conhece a existncia da energia csmica quepermeia todo o Universo fsico mas ainda noconseguiu conhecer sua essncia.

    Atravs de sofisticados aparelhos a medicina consegueelaborar grficos de nossas ondas cerebrais mas atecnologia ainda no foi capaz de inventar um aparelhocapaz de ler, ouvir, transmitir ou decifrar pensamentos.

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    A cincia consegue qualificar e quantificar um grandenmero de energias presentes no Universo tais comoenergia luminosa, energia eltrica, energiaeletromagntica, energia cintica, energia potencial,energia atmica, entre outras. No entanto, muitasformas de energia ainda so um grande enigma paraos cientistas, incluindo a, como j dissemos, a energiacsmica e o pensamento.

    fato notrio que desde a descoberta do fogo a cinciaprogrediu enormemente, mas ao que parece, quantomais respostas encontramos mais e mais dvidassurgem e mais e mais questes so formuladas, cadavez mais profundas e complexas.

    A religio por sua vez sofreu modificaes profundas

    para se adaptar s modernidades de cada poca masmuito pouco mudou em dogmas e conceitos. Claro queno se matam mais bruxas, no se queimam maislivros e nem tampouco contesta-se a cincia como empocas medievais mas ainda se conquistam muitosadeptos atravs do medo, da promessa de rendio depecados e da garantia de salvao.

    Embora os escritos bblicos, budistas, maometanos eoutros estejam repletos de filosofia e bons conselhostorna-se difcil sua adaptao aos dias de hoje j queestes foram escritos para povos e costumes de pocasque nada tm em comum com os dias atuais. Algumasreligies ainda insistem em proibir o corte de cabelo

    para as mulheres, a transfuso de sangue, a ingestode carne de porco, exigem a guarda dos sbados entreoutros conceitos que provavelmente foram elaboradoscom base nas necessidades polticas, resguardo da

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    sade e a manuteno da boa conduta necessriaspara poca em que foram escritos.

    No resta dvidas que a liberdade de expressoreligiosa ganhou espao neste sculo mas os lideresreligiosos esto longe de permitir reformulaes emsuas antigas escrituras com o fito de adapt-las aosdias de hoje, tecnologia e cincia.

    Apesar da enorme lacuna entre religio e cinciaambas as partes j vislumbram uma verdade nica. Acada dia descobrem mais fatos que convergem paraum final comum. Muitos cientistas j aceitam e atdefendem a existncia de um criador ou mentor detodas as maravilhas do Universo. Os religiosos jperceberam que a tecnologia e a cincia possuem hojemeios no para descartar a existncia de Deus mas

    para, sob a tica da religio, confirm-Lo.

    Lacunas existem e sempre existiro, mas tendem a sereduzir a medida que cincia e religio se aproximaremda grande, mxima e nica verdade.

    fato notrio que tanto a cincia como a religio se

    baseiam em conceitos, regras e leis, motivo pelo qualse prendem a um conservadorismo que, emboratolervel, retardam sua evoluo e seus resultados.Quando cientistas ou religiosos ousam acrescentaridias novas so rapidamente contestados, criticados ealienados. Mais tarde, depois de perceberem que suasousadas teorias tinham fundamento, so perdoados,

    aplaudidos e aclamados.Recentemente a Igreja Catlica aboliu de seus cultos eensinamentos a figura de Satans. Ser que s agora o

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    catolicismo descobriu que a figura do Diabo era apenasuma alegoria? Ser que os Bispos, Sacerdotes,Cardeais e o prprio Papa j no sabia disso? Tambmno certo que poderiam t-lo feito h mil anos atras?Se no fizeram antes porque algum interesse havia.Iludir o povo, imprimir ao homem medo e fragilidadeno s d poder s igrejas como tambm incrementaadeptos e renda. Hoje, no entanto, no aceitamos maisrespostas sem base, motivo pelo qual este livro temsido bem aceito. Nossas crianas no so mais toingnuas e, pelo volume de informaes que recebemnos dias de hoje, no aceitam mais respostas semfundamento lgico. Interessante que os adultos, maisconservadores e estagnados em antiquados conceitos,ainda aceitam certas imposies religiosas.

    A cincia , sem dvida, mais ousada, mas assim

    mesmo alguns relutam em aceitar novas e fantsticasteorias, principalmente no campo da fsica e daastrofsica.

    Nossa pretenso aqui no a de lanar uma novapolmica mas ensinar aos leitores uma nova posturamental que, comprovadamente, permite uma melhor

    qualidade de vida. Como veremos estamos muito longeda Verdade Suprema, mas ousar um novo caminho sempre bom. Quem busca, encontra!

    Ao praticar o que aqui sistematizamos, com certeza oleitor ir perder o medo da vida e deixar de temer pelofuturo j que, acreditando na eternidade e no objetivo

    final do Criador, no ter mesmo o que temer.

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    O NADA

    Recentemente o telescpio espacial Huble podeenxergar se no os confins do Universo, pelo menosuma regio nunca antes vista pela humanidade.

    Cento e vinte bilhes de galxias j puderam servislumbradas atravs deste telescpio estimando-seainda que cada uma contenha entre cem milhes e umbilho de estrelas e provavelmente cinco vezes maisem quantidade de planetas e asterides.

    Sabe-se ainda que nos espaos intergalaxiais einterestelares no existe nada alm de energiacsmica, esta energia que permeia todo o Universomas que ainda no bem conhecida pela cincia.Sabe-se ainda que a energia csmica o fluido

    Universal no qual todas as demais energias selocomovem de modo que podemos ver e ouvir oUniverso atravs de nossos prprios olhos, telescpiospticos e rdio telescpios. A luz, as ondaseletromagnticas geradas pelas nossas antenas derdio e televiso navegam pelo Universo atravs daenergia csmica.

    bvio que a cincia sabe um pouco mais sobre aenergia csmica do que esta pequena obra pretenderelatar, entretanto como nosso objetivo outro novamos nos alongar nesta parte.

    Mesmo a olho nu, quando olhamos para o cu noturno

    vemos milhares de pontos luminosos que so estrelase planetas prximos. Estrelas nada mais so do quesis parecidos com o nosso Sol diferenciando apenasem tamanho e intensidade de luz e calor que dispostas

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    a gigantescas distncias nos aparecem comopequenos pontos de luz. o mximo que ns,cidados comuns, podemos ver mas que nos permiteimaginar como era antes de existir.

    Imagine-se no meio da floresta Amaznica numa noitefria, sob um silncio absoluto, olhando para um cunoturno sem lua e nem estrelas. Apenas uma profundaescurido e um profundo silncio se faz presente. No possvel enxergar um palmo adiante do nariz. Paracomplementar imagine-se voando, leve, como se notivesse corpo e sem sensao de vento ou ar mas tosomente um frio muito intenso. Esta seria mais oumenos a descrio do Universo antes da existncia damatria. O Nada.

    A primeira impresso que se tem que o Nada seria

    absoluto mas no verdade. O Nada est repleto deenergia csmica, a mesma que permeia todas asgalxias, estrelas e planetas que hoje vemos.

    Esta energia bsica ou fundamental a energia da qualtudo se formou motivo pelo qual vamos, daqui parafrente, intitul-la simplesmente de Energia Prima.

    Nossa existncia consciente material, motivo peloqual a maioria das pessoas tm dificuldade devislumbrar o Nada. No entanto, para construir necessrio saber destruir. Se voc quer aprender afabricar relgios bem provvel que tenha quedesmontar um, para conhecer-lhe o mecanismo, cada

    uma de suas peas e a finalidade de cada uma daspartes. S ento, depois de estudar minuciosamente,ser capaz de montar outro igual ou acrescentar-lheoutras inovaes e utilidades.

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    Logo, se voc tem dificuldades em intuir o Nada, faa oseguinte exerccio:

    V para um quarto completamente escuro. Cuide paraque nenhuma fresta de luz esteja visvel. A escuridodeve ser absoluta. Faa-o num horrio em que osilncio tambm possa ser absoluto mas evite estarmuito cansado ou com sono.Deite-se ou sente-se confortavelmente. Relaxe o maispossvel o seu corpo no permitindo que nada oincomode, tais como dobras nos lenis, coceiras ouposio incmoda. Feche os olhos e comece acomandar cada uma das partes do seu corpo, dosdedos dos ps ao couro cabeludo, ordenando-asmentalmente para que se aquietem e se relaxem.Comece pelos dedos dos ps, ps, pernas, batata das

    pernas, joelhos, coxas, quadris, ndegas, abdmeninferior, rgos sexuais, intestinos, fgado, rins,estmago, pulmes, respirao, corao, costas, peito,ombros, nuca, pescoo, garganta, olhos, ouvidos, nariz,boca, cabea, msculos da face, couro cabeludo e porfim o crebro. Esta fase no deve demorar mais do quedois ou trs minutos. Desta forma voc estar

    extremamente relaxado e pronto para iniciar a segundafase do exerccio.

    Em seguida comece uma contagem regressiva de 20para 0 mentalizando que a cada nmero que vocdecresce reduz tambm o ritmo cerebral. Procure nopensar em absolutamente nada a no ser na contagem

    regressiva e no firme propsito de fazer com que suamente se acalme. A sensao muito relaxante egostosa e no h motivo algum para temer. O mximo

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    que pode acontecer adormecer mas evite que istoacontea para no interromper o exerccio.

    Na primeira vez muitas interferncias mentais poderoocorrer. Problemas do dia a dia, insistncia em pensaralguma coisa ou outros desvios mentais poderoatrapalhar o exerccio. No entanto, com a prtica,consegue-se um relaxamento absoluto. Ao atingir esteestgio de relaxamento total e livre dos pensamentosdo dia a dia, sinta-se no meio do Nada, no centro daenergia csmica, como parte integrante da EnergiaPrima.

    Neste ponto voc destruiu todo o Universo que o rodeiae est pronto para construir seu prprio Universo deacordo com seus desejos e anseios como voc vermais adiante. Pratique este exerccio vrias vezes

    antes de partir para os ensaios de pensamento. Aotermin-lo volte s suas atividades normais ou durmasem pensar no assunto.

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    A CONSTITUIO DO NADA

    Como vimos anteriormente o Nada apenas um vaziofsico mas no energtico. O Nada est repleto deEnergia Prima ou Csmica.

    Como vimos tambm, esta Energia Prima a base detudo que existe. Tudo o que existe, inclusive seu corpoe sua alma so produtos oriundos da Energia Prima eda Conscincia Csmica.

    Lavoisier, qumico francs enunciou:

    Neste mundo nada se cria, nada se perde, tudo setransforma.

    Para enunciar esta verdade, Lavoisier descobriu em

    suas experincias que a soma dos pesos dos produtoselaborados igual a soma dos pesos das matriasprimas que os originaram. Mal sabia ele que anos maistarde outros cientistas viriam a descobrir que estemesmo enunciado, originalmente feito para materiaislquidos, slidos e gasosos tambm servia para astransformaes da energia.

    Desta forma, podemos afirmar tambm que atransformao da energia resulta em outras energiascuja quantidade igual quantidade originalmentefornecida, por exemplo, a luz e o calor dissipados poruma lmpada , em quantidade energtica, igual quantidade de energia eltrica fornecida.

    Por outro lado, Einstein, maior cientista deste sculo,concluiu que a matria tambm pura energiacondensada.

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    Logo, o Universo que conhecemos formado de puraenergia manifestada na forma de matria slida, lquidaou gasosa e manifestada tambm em energiasdiversas, como luz, calor, eletricidade, movimento,entre outras, podendo ainda intercambiarem-se entresi.

    Portanto no muito difcil intuir que tudo o que vemosou no, sentimos ou no proveniente de uma energiabsica que aqui resolvemos chamar de Energia Prima

    a origem de tudo. O pensamento , igualmente,oriundo desta Energia Prima.

    A energia se manifesta em forma de ondas, conformefigura 1. A fsica sabe que uma onda pode existir deduas formas diferentes: positiva, quando a primeira

    onda est para cima e negativa ou invertida quando aprimeira onda est para baixo, conforme comparaocom a figura 2. Ambas tm a mesma qualidade efuncionam exatamente iguais quando possuem omesmo tamanho e a mesma quantidade de ciclosentretanto, quando se encontram anulam-semutuamente conforme figuras 3 e 4.

    Figura 1

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    Onda Positiva OndaInvertida

    Figura 3

    Linha

    Resultante

    Figura 4

    Se pegarmos duas caixas acsticas, ambas emitindo omesmo som, porm com inverso de fase, colocarmosuma de frente para a outra e nos posicionarmos

    exatamente no meio, no ouviremos som algum j queno meio tanto a intensidade como a qualidade soexatamente iguais porm invertidas econsequentemente se anulam. Note que os sons

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    existem, provenientes de duas fontes diferentes, masno podem ser ouvidos.

    A Energia Prima, enquanto no Nada, tem estaqualidade, ou seja quantidades iguais de Energia Primapositiva e invertida ocupando o mesmo espao econsequentemente anulando-se mutuamente resultaaparente vazio, silncio e absoluta tranqilidade.

    A Energia Prima auto anulada no provoca efeitoalgum de modo que no Nada no h luz, som, calor ouquaisquer outras manifestaes e sem luz nada visvel.

    A temperatura ambiente no Nada Zero Absoluto ouseja 0 Kelvin que corresponde a 273,15 C(duzentos e setenta e trs graus Celsius negativos).

    Pela leis qumicas o volume da matria nestatemperatura zero ou seja no pode existir matriaalguma nesta temperatura e de fato no existe. Tanto verdade que experincias prximas a esta temperaturacomprovaram que at a eletricidade pra de fluir.

    A Energia Prima se estende por todo Universo,

    ocupando todo seu tamanho, que infinito, de modoque impossvel dimension-la.

    Por falar em infinito, sabemos que para algumaspessoas difcil intuir este conceito motivo pelo qualtentaremos dar uma idia simples do mesmo.

    Imagine, para tanto, que voc tenha recebido aincumbncia de cortar o espao infinito ao meio,dividindo-o em dois.

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    Matematicamente falando:

    Infinito = Infinito2

    Imaginando como seria na prtica: pegue uma faca ecomece a cort-lo caminhando at onde sua vistaalcana. L chegando perceber que dever caminharmais outro tanto e continuar cortando e cada etapaperceber que a fronteira no aparece ou seja, naverdade no existe tal fronteira. O mesmo vale se fizero mesmo para trs, para os lados, para cima, parabaixo ou para quaisquer outras direes que escolher.No h fim e consequentemente no h inicio e nemmeio.

    As religies costumam dizer que para Deus, Ser nico,

    nada impossvel, mas pelo acima exposto podemosconcluir que Deus no pode dividir-Se a Si mesmo sobpena de transformar-Se em dois deuses. Desta formaou Ele no consegue ou se conseguisse perderia aautonomia uma vez que teria que dividir o poder comum segundo Deus. Por outro lado, se Deus comeassea se dividir ao meio o que que separaria ambos que

    no fosse Ele mesmo. Logo, impossvel para Deusdividir-Se ao meio e tampouco, como teremosoportunidade compreender, lanar algo para fora de Si.

    Na condio de Nada a Energia Prima inerte, noentanto alguma coisa ocorreu que abalou estacondio de repouso e fez surgir o Universo fsico tal

    como o conhecemos. o que veremos a seguir.

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    O PENSAMENTO-MAIOR, A MENTE CSMICA E ASINTERFERNCIAS

    Sob a tica da cincia poderamos afirmar que aEnergia Prima sofreu um abalo involuntrio queprovocou o aparecimento da matria. J sob a tica dareligio poderamos concluir que o desejo de Deustransformou a Energia Prima em matria eposteriormente criou ambientes propcios onde fezsurgir os seres vivos vegetais e animais.

    Sendo a mente humana cheia de mistrios impossveis,por enquanto, de serem desvendados pela medicina epela cincia e sendo o pensamento um mecanismocomplexo, igualmente impossvel de ser desvendadopela tecnologia, podemos deduzir ou intuir que, tanto aEnergia Prima como o Pensamento, so energias

    primrias, cuja compreenso , ainda, inacessvel aoshomens, cincia e religio.

    Por este motivo o autor prefere optar pela idia de quea Energia Prima foi voluntariamente abalada por umPensamento-Maior que voc pode, se assim odesejar, intitular de Mente Universal ou simplesmente

    de Deus.

    A princpio, com dissemos, a Energia Prima mantinha-se num mar de tranqilidade, sem luz, calor, som equalquer outra forma derivada de energia ou presenade matria. A partir de um desejo provocado peloPensamento-Maior, a Energia Prima separada em

    suas duas fases distintas: ondas positivas de um lado eondas invertidas de outro. Esta interferncia provocou amanifestao bilateral das Energias Primas opostasque antes se anulavam mutuamente.

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    A manifestao da Energia Prima de mesma fase se dna forma de cogulos de energia. Tais cogulos nochegam a ser matria dada sua natureza leve e sutilcomo tambm ainda no chegam a constituir partculassubatmicas. Partculas subatmicas so ingredientesdos tomos e que explicaremos em captulo posterior.

    Na natureza fsica os opostos se atraem, j na naturezaenergtica so os iguais que se atraem. Deste modo oscogulos atraem-se uns aos outros formando com istoum corpo energtico maior que, medida que cresce,perde sua leveza e sutileza. Alguns autores chamamestes cogulos de mnadas.

    O mesmo fenmeno ocorre em ambas as bandas deEnergia Prima criadas: positiva e invertida. Neste

    estgio os cogulos so mantidos separados uma vezque sua mistura iria provocar a anulao mtua.

    Concluindo: cogulos ou mnadas so aglomeraesde Energia Prima que serviro de base para aconstituio da matria.

    Como vimos, partimos do desejo do Pensamento-Maiorpara justificar o incio de uma atividade que culminoucom a formao do Universo fsico. Este desejo ouinterferncia nasceu e se formou na Mente Csmicaque nada mais do que o reservatrio de todasabedoria contida no Universo. Neste reservatrioestavam e esto latentes todas as leis fsicas,

    qumicas, matemticas, biolgicas, filosficas,cientficas e tecnolgicas que a partir da formao damatria passaram a se manifestar e que at os dias de

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    hoje e para todo o sempre ser onde a humanidade sealimentar em sabedoria, tica, amor e verdade.

    Todo pensamento humano, bem como suas criaes,descobertas e inventos se originam neste reservatriode sabedoria ou na Mente Csmica e de forma algumapodem ter efeitos que contrariem as leis e regraspreestabelecidas.

    Logo, at prova em contrrio, todos os atos doshomens e da humanidade, mesmo que ilcitos, anti-ticos, desumanos ou qualquer adjetivo que se queiradar, so autorizados j que esto de conformidade comas leis cientficas e com o chamado livre-arbtrio topropagado pelas religies, no esquecendo que asconseqncias tambm fazem parte delas atravs dalei da ao e da reao.

    A lei da ao e da reao prega que para toda aosurge uma reao contrria, ou seja em sentido oposto.Logo quando empurramos algo para frente, este algonos impulsiona para traz. Da mesma forma quandoenviamos um pensamento, uma energia oposta reagecomo retorno. Logo, quem pensa o mal ou de forma

    errada tem como reao de retorno o mal ou algo toerrado quanto o pensamento e quem pensa o bem oude forma correta recebe de retorno o bem ou algocondizente com o pensamento.

    exatamente esta postura mental de pensarcorretamente que pretendemos passar aos leitores.

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    O PRIMEIRO MECANISMO FSICO

    Como vimos, os cogulos aglomeram-se formando,inicialmente, corpos sutis. medida que a quantidadede cogulos cresce ao redor do ncleo inicial a levezadecresce e a compactao aumenta. Por fim, milharese milhares de cogulos aglomerados acabam formandouma minscula quantidade de matria.

    Estas aglomeraes ocorrem simultaneamente emambas as fases da Energia Prima ora separadas entresi. Devido a mecanismos ou regras ainda nocompreendidas, a matria formada pela aglomeraode cogulos atinge dois tamanhos limites sendo opequeno cerca de mil vezes menor que o maior.

    Na fase positiva da Energia Prima formam-se partculas

    - de dois tamanhos como j vimos ambas com cargaeltrica tambm positivas. Na fase invertida da EnergiaPrima as partculas formadas possuem carga eltricanegativa.

    Neste estgio da formao da matria temos um ladocom partculas positivas e outro com partculas

    negativas criando-se assim uma polarizao universal.Por j se tratar de um estgio material o fenmeno deatrao se inverte.

    Como vimos anteriormente, no Universo energticoenergias iguais se atraem e energias diferentes serepelem. J no Universo material matrias iguais se

    repelem e matrias diferentes se atraem. Logo devido polaridade formada nas duas bandas da Energia Primaum novo fenmeno fsico ocorre. As partculaspequenas e mais leves da banda positiva tendem a

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    migrar para a banda negativa e vice-versa. Nesteestgio migratrio quando duas partculas pequenas ede polaridades diferentes se encontram, destrem-semutuamente, o mesmo ocorrendo quando duaspartculas grandes de polaridades diferentes seencontram.

    Entretanto, quando uma partcula grande encontra umapartcula pequena de carga oposta ambas se juntam eformam um par harmonioso.

    Esta explanao nos leva a crer que a Energia Prima composta por mais de uma forma de onda motivo peloqual formam-se partculas de mais de um tamanho.

    Terminado o processo migratrio o sistema seestabiliza mantendo ainda as duas bandas. De um lado

    a banda de Energia Prima positiva onde os paresformados possuem partcula grande positiva e partculapequena negativa e por outro lado a banda de EnergiaPrima negativa onde os pares formados so invertidos,ou seja partcula grande negativa e partcula pequenapositiva.

    Este par harmonioso de partcula grande com pequenae de cargas opostas nada mais do que o tomo maissimples que existe no Universo e possui uma formaque pode ser representada conforme ilustrado na figura5.

    O tomo acima representado denominado Hidrognio

    e o elemento mais simples que existe desde queconsiderado como elemento qumico.

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    Como elementos fsicos as partculas nascidas daaglomerao de cogulos de Energia Prima so muitase recebem nomes como: prtons, eltrons, neutrons,alm de diversas partculas ainda menores que oseltrons chamadas genericamente de partculassubatmicas. Quando harmoniosamente reunidasrecebem o nome de tomo.

    Eltron

    Prton

    tomo de Hidrognio

    Figura 5

    Como vimos, a Energia Prima aglomerada setransforma em matria. Esta transformao foi impelidapela Mente Csmica, pelo desejo do Criador e dessamatria que feito nosso corpo fsico, nossas plantas,nossos animais, nosso planeta e todo o Universo fsicoque vemos.

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    At aqui d para perceber que somos feitos da EnergiaPrima, ou seja somos um corpo biolgico formado partir da condensao da Energia Prima ou, sepreferirem, do corpo original do Criador, j que Eleconstrui tudo partir de si mesmo.

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    CONSTITUIO, NATUREZA E LEIS DO PRIMEIROMECANISMO

    O tomo de Hidrognio portanto o primeiromecanismo fsico que possui caractersticas qumicasprprias. Com ele, algumas leis da fsica tambm foramcriadas no sistema ora constitudo pelas duas bandasde Energia Prima.

    Como vimos, cada uma dessas bandas possuem agoratomos de Hidrognio de duas naturezas distintas. Umcom prton (partcula maior) positivo e eltron(partcula menor) negativo. Outra com prton negativoe eltron positivo que a fsica j reconhece suaexistncia e por ser invertido intitula de anti-matria.

    A fsica moderna aceita a existncia da anti-matria e

    acredita existir um Universo paralelo formadototalmente por este material que funciona exatamenteigual ao nosso Universo. Este Universo paralelo deveconter, teoricamente, exatamente a mesma quantidadede matria existente em nosso Universo. AmbosUniversos encontram-se fisicamente separados umavez que se fundirem-se num s aniquilar-se-o

    mutuamente numa tremenda exploso de pura energiaque faria com que o Universo fsico voltasse s suasorigens, ou seja, de pura Energia Prima.Sofisticadssimos laboratrios de fsica j conseguemproduzir tomos de anti-matria mas devido presenade tomos de matria ao seu redor e por no serpossvel criar um recipiente que o possa conter,

    sobrevive apenas alguns bilionsimos de segundo, atencontrar-se com um tomo de matria e seaniquilarem mutuamente.

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    A partir da existncia do Hidrognio podemos notaralgumas leis ou regras que com ele surgiram:

    1. Atrao polar. O prton atrai o eltron, ouseja, a carga positiva atrai a carga negativa.

    2. Esta atrao somente para a manutenodo equilbrio eltrico de ambas as partculase portanto, embora atrados mutuamente,mantm-se a uma distncia criando-se a ummovimento orbital. O eltron gira (na

    verdade saltita) em torno do prton.3. O tomo possui agora duas dimenses:

    peso e tamanho.4. O peso do tomo constante e devido sua

    massa surge o conceito de atrao. Massaatrai massa. Com isto os tomos tendem ase aglomerar.

    5. O tamanho do tomo (dimetro) pode variar.Para aument-lo em volume basta dar-lhemais energia. Mais energizado, o eltronpassa a saltitar mais distante do prton. Aovoltar sua condio normal de energiamnima, o tomo libera uma quantidade deenergia que pode ser vista como um flash de

    luz.6. O tomo s pode existir e ter volume prpriose contiver uma quantidade mnima esuficiente de calor j que a 0K (ZeroAbsoluto) seu volume seria zero.

    Diversas outras leis e regras fazem parte da

    constituio da matria e consequentemente destenovo mecanismo fsico chamado tomo de Hidrognio.No nosso intento e nem seria possvel nosaprofundarmos nesta rea. Se houver interesse por

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    parte do leitor em conhecer mais conceitos da qumicae da fsica atmica e molecular aconselhamos aaquisio de vasta literatura especifica encontrada noslivros acadmicos.

    PRIMEIRO MECANISMO COMO BASE PARA OSDEMAIS

    Cientificamente falando, poderamos encerrar a criaodo Universo neste ponto, uma vez que as demaisocorrncias derivam deste primeiro mecanismo.

    Como vimos, o tomo de Hidrognio possui um nicoprton e um nico eltron ao seu redor motivo peloqual, na fsico-qumica, diz-se que tem peso atmico 1(um). Este Hidrognio, quando sozinho quimicamentemuito ativo pois uma de suas principais propriedades

    unir-se a outros tomos. Devido a esta super atividadequmica o Hidrognio , por assim dizer, extremamenteagitado. Esta agitao s abrandada quando umHidrognio encontra outro. Formando um par dehidrognios a atividade qumica se anula e a duplatorna-se mais estvel e menos agitada.

    Como vimos no tpico anterior, massa atrai massa,motivo pelo qual, as molculas (reunio de dois oumais tomos) formadas pela dupla de hidrogniostendem a se aglomerar.

    O hidrognio, quando sozinho, tem como smbolo aletra H. Quando em dupla com outro hidrognio tem por

    smbolo H2.No incio da atividade fsica no Universo somente amolcula de hidrognio (H2) se fazia presente. Estas

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    Neste momento, dois prtons juntam-se a um neutron econseguem se estabilizar. Como cada prton possuiseu eltron eis que surge um novo elemento, destafeita formado por dois prtons e um neutron no centro edois eltrons saltitando ao redor. Este novo elemento,agora de peso atmico 2, chama-se Hlio. O Hlio, emestado natural, tambm um gs, mas no estado emque ele nasceu slido, devido s presses as quaisest submetido.

    Assim, neste ambiente altamente comprimido, outroselementos foram sendo gerados com pesos atmicos3, 4, 5, e assim por diante, chegando a atingir nmerosacima de 100. Como exemplo de outros elementosnascidos com base na compresso do hidrogniopodemos citar o Carbono, com 12 prtons, o Oxignio,

    com 16, Nitrognio, 14, Ferro, 56, e outros mais.

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    Se no podamos medir enquanto vazio, depois doevento do primeiro mecanismo passamos, pelo menosa poder medir a distancia entre dois tomos. Com oadvento da matria passamos a contar com um pontode partida e um ponto de chegada cuja distncia,medida em metros, ps, jardas, ou outra qualquer chamada de espao.

    Quando s existia um nico tomo de hidrognio nopodamos sequer definir sua posio no Universo jque no contvamos com um segundo ponto de apoio.Onde estaria este nico tomo, no meio do Nada? Emcima? Em Baixo? No canto direito ou esquerdo?Impossvel dizer. Com dois tomos j podemos contarcom uma posio relativa uma vez que podemosafirmar que um est, por exemplo, a 10 metros dedistncia do outro. Onde esto ambos, no Universo,

    continua sendo uma incgnita, mas com certeza entreeles existe uma distncia mensurvel.

    Descobrindo a existncia de um espao e podendomedi-lo fcil perceber que para percorrermos estadistncia poderemos contar o tempo, em segundos, porexemplo.

    Quanto tempo levaremos para percorrer uma distnciade 10 metros entre um tomo e outro? evidente quedepender da velocidade do movimento.

    Com o advento da matria dois fenmenos novossurgiram: Espao e tempo. Tais fenmenos so

    interdependentes ou seja no existem em separado.Ou existem ambos e no existe nenhum.

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    Mas quanto tempo o Nada ficou inerte, antes donascimento da matria? Impossvel dizer pois o Nadasempre existiu e sempre existir, eternamente. Destemodo, tambm no podemos contar tempo sem quehaja ocorrido pelo menos dois eventos. Por exemplo, otempo pode ser contado entre o nascimento doprimeiro tomo e o nascimento do segundo. Nopoderamos contar o tempo se no houvesse nascido osegundo tomo uma vez que no haveria outro eventorelativo. Logo podemos contar o tempo desde onascimento do Universo at a sua extino e emdecorrncia disto contar o tempo entre quaisqueroutros eventos intermedirios. O mesmo ocorre com oespao e a distancia.

    Somente pouco antes da metade deste sculo queEinstein surgiu com as idias revolucionrias sobre

    tempo e espao e com a to discutida Teoria daRelatividade. At ento a humanidade no havia feitoquaisquer estudos a respeito. Aps os estudos deEinstein e suas teorias, a fsica moderna passou poruma reformulao geral culminando inclusive com umanova postura da cincia com relao existncia ouno de um Criador.

    Einstein chegou a confessar sua crena em umEngenheiro do Universo notadamente por terdescoberto que as regras e leis eram to perfeitas eprecisas que seria impossvel terem surgido por forado acaso.

    Com a relatividade surge tambm o conceito develocidade j que para percorrermos uma distnciaentre dois pontos levaremos tanto mais tempo quantomenor for a velocidade de locomoo.

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    No Universo fsico, ou melhor dizendo na matria, amaior velocidade conhecida pela cincia a velocidadeda luz cerca de 300.000 km por segundo. Quando acincia comear a estudar o antes, ou seja, o Nada, aEnergia Prima e o Pensamento-Maior, descobrir que avelocidade mxima neste plano a do Pensamento-Maior que infinita.

    Para se ter uma idia entre velocidade de locomoo evelocidade do pensamento lembre-se que para ir deSo Paulo para o Rio de Janeiro a 100 km por horaleva-se de 4 a 5 horas. No pensamento voc j podeestar l neste instante. O pensamento instantneoporque sua velocidade infinita. Desta forma vocpoder estar em qualquer ponto do Universo agora, seassim o desejar.

    Com o envio de satlites e naves para o espao acincia pde confirmar as teorias de Einstein sobre arelatividade pois descobriram que quanto maior avelocidade de locomoo mais lentamente o relgioregistra o tempo. Como o limite de velocidadeconhecido o da luz, sabe-se hoje que se um

    astronauta pudesse viajar a esta velocidade, o relgioem sua nave pararia. Quando retornasse perceberiaque, enquanto o tempo em sua nave parou, na Terrateriam passados algumas centenas de anos. Notariatambm que neste percurso no envelheceu, enquantona Terra todos seus parentes e descendentes de vriasgeraes j teriam morrido. Alis este foi o tema do

    filme Planeta dos Macacos, primeiro do gnero.Sabemos, agora, que no mundo fsico tudo relativo. Oespao relativo entre dois pontos, o tempo relativo

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    entre dois eventos, a velocidade relativa entre doiscorpos em movimento, o peso relativo, o tamanho relativo e assim para toda e qualquer comparaofsica que fizermos. Mais adiante voc perceber queno mundo mental tudo relativo tambm. O feio e obonito, o certo e o errado, o justo e o injusto, o amor eo dio, o egosmo e o altrusmo, etc.

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    A LEI DAS MASSAS E A GRANDE AGLOMERAO

    Coloque migalhas de isopor em um tanque com gua.Cubra-o com uma lona para protege-lo do vento ou dequalquer movimentao do ar. No dia seguinte vocnotar que as migalhas de isopor se aglomeraram emvrios grupos ou talvez at num nico grupo. Massaatrai massa.

    Esta lei da fsica surgiu com o aparecimento da matriano Universo. Primeiramente, dois hidrognios se

    juntaram, quimicamente, adquirindo, com isto,estabilidade. Dois hidrognios juntos formaram umamolcula de hidrognio. Pela lei das massas taismolculas se juntaram formando pequenos grupos.Grupos maiores atraiam os grupos menores. Quantomaiores se tornavam os grupamentos maior era sua

    atrao gravitacional. Sempre crescendo, este grandeaglomerado de molculas de hidrognio adquiria cadavez mais poder de atrao at determinado momentoem que todas as molculas de hidrognio contidas noUniverso se aglomeraram num nico e gigantescocorpo celeste.

    Para ter uma idia melhor, imagine que todo o Universoconhecido hoje, com suas estrelas, planetas,asterides, poeira inter-estelar e tudo que existe, se

    juntasse num nico e grande corpo celeste. O pesodeste corpo seria incalculavelmente grande. Nem a luzescaparia sua enorme capacidade de atrao.Qualquer raio de luz seria atrado por ele e engolido em

    sua massa. A presso interna, por sua vez, seriatambm incalculavelmente grande.

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    O BIG-BANG

    A presso nesta esfera formada atravs da atrao detodo material slido do Universo aumentou tanto queacabou tornando um poderosa bomba, pronta paraexplodir. E de fato explodiu.

    A exploso da grande esfera foi de tal proporo queat hoje o Universo est se expandindo, ou seja, athoje todos os estilhaos da grande esfera ainda estosendo projetados para fora do centro da exploso.

    A energia que estava acumulada na grande esfera eramuitssimo grande. Com a exploso a quantidade decalor gerada foi tamanha que toda massa ficouincandescente, literalmente derretida. Desta forma aesfera explodiu espalhando gotas gigantescas de

    massa derretida, gotas estas que no quase vcuo doUniverso transformaram-se em esferas. Girando emalta rotao e ainda incandescentes muitas dessasesferas resultantes soltaram pedaos ou gotasmenores de massa. Estas gotas menores, maisestveis, esfriaram mais rapidamente, dando origemaos planetas. Gotas ainda menores deram origem a

    asterides e pedras que ainda hoje navegam peloespao sideral. E como no poderia deixar de ser,muita poeira, chamada de poeira csmica estespalhada por todo Universo que conhecemos.

    Devido a lei da atrao das massas muitas dessasesferas, pedras e poeira csmica se aglomeraram

    novamente e continuam se aglomerando at hoje demodo que tais aglomeraes, embora no atinjampropores to gigantescas quanto da primeira, aindaso grandes o suficiente para provocar novas

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    exploses localizadas. Estas aglomeraes que aindaocorrem so chamadas de buracos negros j queconseguem atrair at a luz que passa por perto. Norefletindo a luz aparecem no espao sideral comopontos cegos ou invisveis e a cincia moderna s osdescobriu porque tudo ao seu redor parece estar sendosugado por um enorme rodamoinho. No centro dorodamoinho um ponto cego, sem luz alguma, invisvel,que nada mais do que uma gigantesca esfera dematria.

    Estes buracos negros quando atingem seu limite depresso explodem novamente, como ocorreu com agrande exploso inicial, gerando estrelas. Naastronomia tais estrelas recebem nomes, conforme oestgio em que esto, tais como super nova, anobranco, entre outros.

    Para se ter uma idia da grandiosidade deste astrosbasta lembrar que nosso Sol 1.300.000 vezes maiordo que a Terra. Ainda assim nosso Sol classificadocomo sendo de quinta grandeza, ou seja, est emquinto lugar em tamanho. Por ser um astro muito velho,nosso Sol j est num estgio considerado em extino

    o que quer dizer que est em processo rpido deresfriamento, devendo extinguir-se totalmente e tornar-se mais um astro frio no Universo. Para nossa sorte,breve, na escala Universal, quer dizer alguns milhesou bilhes de anos.

    Como vimos, o Universo est em franca expanso,

    mas a velocidade com que se expande diminuigradativamente devido s foras de atrao exercidaspela prpria matria universal. Chegar o dia em que oprocesso de expanso cessar totalmente. Quando isto

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    ocorrer, a lei da atrao das massas far com que umprocesso inverso ocorra. O Universo comear ento ase contrair e fatalmente voltar s suas origens, ou sejauma nica e gigantesca esfera. Ento explodenovamente e todo processo se repete.

    A cincia atual busca respostas e dados respeito daltima grande exploso, tambm chamada de Big-Bang. No entanto outras podem ter ocorrido. S aintuio poder nos fornecer certezas sobre explosesanteriores j que entre uma exploso e outra no sobranem um resqucio de luz que o veculo de informaoque possumos e que ser explicado nos prximotpicos.

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    O movimento do eltron em torno do prton chamadode Energia Cintica.

    Enquanto o eltron se mantm em torno do prton auma distancia estvel ele est com uma EnergiaPotencial. Se um reforo de energia enviado para otomo esta Energia Potencial cresce.

    Ao liberar esta Energia Potencial excessiva o tomolibera um fton que nada mais do que a menorquantidade de luz que se conhece. Este fton conhecido pela cincia como Energia Luminosa.Quanto mais energia em excesso se d ao tomo tantomais Energia Potencial ele adquire. Ao retornar condio original de estabilidade o tomo ir liberartantos ftons quanto for a energia em excesso enviada.Este trem de ftons chama-se Raio de Luz.

    Como vimos a compresso fez com que dois ou maisprtons se juntassem a neutrons e eltrons e destacombinao nasceram outros elementos qumicospresentes na natureza. Como os prtons tm cargapositiva, mant-los unidos no centro do tomo requeruma quantidade de energia violenta. tomos muito

    pesados, com cerca de 70, 80 prtons em seu ncleoso chamados de tomos radiativos e so muitoinstveis. Sua tendncia a de se partirem em tomosde menor peso atmico. Ao se partirem liberam aenergia que os mantinha unidos e esta energia chamada de Energia Atmica.

    Como neste mundo nada se cria, nada se perde, tudose transforma, podemos afirmar com absoluta certezaque todas estas modalidades de energia e outras quepor no se tratarem do alvo principal no relatamos

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    nesta obra, originam-se da energia me, a EnergiaPrima.

    Quando a cincia entender melhor o pensamentohumano ir entend-lo como Energia do Pensamentoque, com a mesma certeza, se origina do Pensamento-Maior.

    Nesta obra voc ir compreender com bastante clarezaque a Energia do Pensamento na verdade a grandecriadora de tudo. Vai entender tambm que a EnergiaPrima, embora seja o material de onde tudo seoriginou no poderia ter se transformado em matria eenergias derivadas se no houvesse o desejo presentenica e exclusivamente no Pensamento-Maior e deonde se origina o pensamento humano. Saber aindaque o pensamento humano poder tambm desejar e

    criar tal como ocorreu e ocorre com o Pensamento-Maior que lhe deu origem.

    Este o grande segredo, s vezes inconsciente, dosucesso de alguns: utilizar o pensamento comcriatividade e absoluta certeza da conquista, comoveremos em tpicos posteriores.

    Somos, portanto, fruto da Energia Prima que setransformou em matria e somos ainda fruto doPensamento-Maior que se derivou em conscinciasmenores que chamamos de Pensamento-Menor e queo nosso pensamento cotidiano.

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    AS GALXIAS, ESTRELAS, PLANETAS E DEMAISSLIDOS

    Neste tpico daremos apenas uma idia dasdimenses do Universo fsico para que o leitor possavislumbrar sua magnitude e grandeza.

    Em astronomia a unidade de medida a luz.

    A luz caminha h 300.000 km por segundo o queequivale dizer que em apenas um segundo a luz podedar sete voltas e meia ao redor da Terra.

    Quando olhamos para uma estrela no temos a menoridia de sua distncia mas os estudiosos do assuntosabem que ela est a milhares de anos luz distante denosso planeta.

    Como exemplo, podemos citar uma estrela que est a4.000 anos luz de distncia. Tal distncia equivale adistncia que a luz percorre num perodo de 4.000 anos velocidade de 300.000 km por segundo:

    4.000 X 365 X 24 X 60 X 60 =

    126.144.000.000 segundos(anos) X (dias) X (horas) X (minutos) X (segundos)

    126.144.000.000 s X 300.000 km =37.843.200.000.000.000 km.

    Logo tal estrela est h aproximadamente 38

    quatrilhes de km de distncia da Terra. Esta adistncia da estrela mais prxima do nosso sistemasolar.

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    A luz proveniente do nosso Sol demora 8 segundospara nos atingir o que representa uma distncia de2.400.000 km. (8 seg, X 300.000 km)

    Como vimos, a astronomia detectou atravs dotelescpio Huble cerca de 120 bilhes de galxiassendo que cada uma contem entre 100 milhes e 1bilho de estrelas.

    Partindo destes nmeros conhecidos e calculando-seque cada estrela tenha, em mdia, dois planetas aoseu redor e calculando ainda que apenas um planetaem cada um trilho deles tenha condies de ter vidaanimal inteligente como na Terra podemos concluirque podem existir cerca de 132 milhes de planetassemelhantes ao nosso, com vida, no Universo.

    , portanto, impossvel duvidar que existam outrosplanetas habitados. Tanto que astrnomos do mundointeiro rastreiam o Universo, atravs de gigantescosradio-telescpios, em busca de sinais que possam serproduzidos inteligentemente por outros seres, taiscomo sinais de voz ou imagem.

    Tais sinais, igualmente luz, viajam pelo Universo velocidade de 300.000 km por segundo. Deduz-se daque se viermos a escutar um som produzido por um serextraterrestre, provavelmente este som foi produzido halguns milhares de anos atras. Manter um dilogoento, nem d para imaginar, seria totalmenteimpossvel.

    Considerando-se as distncias e a velocidade com quea luz e os sinais eletromagnticos viajam fcil deduzir

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    que se a estrela mais prxima de ns explodir hoje, sveremos esta exploso daqui a 4.000 anos.

    Por outro lado, se voc tivesse o privilgio de encontrarum E.T. e lhe desse seu celular de presente paramanter um futuro dilogo, a primeira ligao seria maisou menos assim:

    Voc liga. O sinal de chamada ir atingir o celular deseu amigo E.T. daqui h, digamos 10.000 anos. Eleresponde: Al. Voc ouvir o Al daqui h mais 10.000anos e para cada frase trocada passaro 10.000 anos.

    Se a luz e sinais eletromagnticos (ondas de rdio eTV, por exemplo) podem viajar pelo Universo a 300.000km por segundo o mesmo no ocorre com a matria.Ao deslocarmos qualquer corpo material a esta

    velocidade, tal corpo se desintegrar em pura energia.Portanto, o mundo material, os veculos espaciais e osseres, bem como qualquer apetrecho material s podese locomover pelo Universo a velocidades inferiores da luz.

    Partindo-se dessa premissa, se fomos ou somos

    visitados por seres extraterrestres, das duas uma: oueles possuem vida muito longa e viajam durantemilhares de anos para chegar Terra ou eles nosvisitam viajando por outros meios ainda totalmentedesconhecidos pela cincia. A fsica j vislumbramecanismos que esto denominado de buracos deminhoca pelos quais possvel efetuar viagens no

    tempo e no espao, no s atingindo outros planetashabitados como tambm outros planos de existncia.No sabem ainda como utiliz-los mas diante do

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    vislumbre de sua existncia novas expectativaspassam a povoar a mente dos cientistas.

    Mais cedo ou mais tarde a cincia descobrir que estemecanismo o pensamento, pois, a nica energiaque pode viajar pelo Universo instantaneamente.Como j vimos, o Pensamento-Maior est em todoUniverso e em tudo que nele existe. Desta forma,conectando-se com ele, podemos nos posicionar emqualquer ponto do Universo instantaneamente, no ssentindo-nos presente no local como tambm fazendo-nos ou no visveis. Isto justifica a presena de OVNIs(Objetos Voadores No Identificados) bem como apresena de seres estranhos, que se fazem ver ou node acordo com suas convenincias ou necessidades.

    Os msticos falam em viagem astral. sabido que em

    momentos de grande aflio pessoas tm sematerializado para amigos e parentes a quilmetros dedistancia com o fito de enviar uma mensagem urgente.Gurus orientais confessam poder estar onde quiserem,no momento em que quiserem, atravs da locomooda alma ou do esprito. Estes fenmenos so, apesardas dvidas que geram, prenncios de que muito em

    breve, talvez j no terceiro milnio, venhamos aconfirmar sua veracidade e descobrir seusmecanismos.

    Na verdade no importa o quo grande o Universo,quantas galxias, estrelas e planetas contem ou seexiste ou no vida extraterrestre. O importante e

    verdadeiro que somos parte integrante do sistema emais dia, menos dia chegaremos a conhecer-lhetotalmente, com liberdade para estarmos ondequisermos e na hora que desejarmos. Se olharmos

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    para o avano da cincia e da tecnologia nestes 6.000anos de histria escrita podemos afirmar com todacerteza que a humanidade caminha para oconhecimento pleno que trar, luz da sabedoria, odomnio de todas as energias e toda a matria.

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    quando a luz branca o intercepta ele absorve o que notem, no caso o vermelho e o amarelo, e reflete o que jpossui, ou seja o azul. Desta forma nossa retina scapta o que sobrou, ou seja o azul e portanto assimque o vemos nesta cor. O objeto negro, por sua vez,no contem luz alguma. Quando a luz branca incidesobre o objeto negro totalmente absorvida norefletindo nada para nossas retinas. Nada de luz naretina faz com que percebamos o negro. Tonalidadesdiferentes de azul, vermelho ou amarelo ou dequaisquer outras combinaes possveis faz com queseja refletida para nossas retinas partes de cada corbsica que no foram absorvidas o que nos permiteperceber milhes de nuances diferentes de umamesma cor.

    Se no houver luz alguma, nada refletido para nossas

    retinas e consequentemente no podemos enxergar.Deduz-se da que o mundo fsico s visvel devido aofenmeno da luz. A luz , portanto, o veculo que levapara nossas mentes o pensamento informaessobre o mundo material. o elo de ligao entre amatria e o pensamento que a energia criadora detudo. Cabe dizer que pessoas destitudas da viso

    percebem o mundo ao seu redor de forma muitolimitada j que no se formam imagens em suasretinas. devido falta da luz que os cegos aprimoramos demais sentidos e com isto podem perceber omundo embora sem a mesma clareza que o parapessoas normais.

    Neste sculo de grandes descobertas tecnolgicas acincia descobriu que a luz no s capaz detransmitir sensaes de forma, cor ou tamanho maspode conduzir dados como som, palavras, nmeros e

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    outros, atravs de mecanismos de conduo, como afibra tica, por exemplo, o que, mais uma vezdemonstra sua alta complexidade.

    Como vimos, a luz caminha a 300.000 km por segundoe carrega, naturalmente em suas ondas, informaesvisuais, podendo levar, artificialmente, conformeexplicado acima, outras informaes.

    Um evento luminoso navega pelo espao sideralindefinidamente, sem se perder em quantidade ouqualidade, at que um forte campo gravitacional oabsorva. Um buraco negro um desses fortes camposgravitacionais que atrai inclusive a luz e acabaeliminando um registro de luz. No fossem os buracosnegros, o Universo teria acumulado em sua memriasideral todos os eventos que ocorreram desde o

    nascimento do primeiro raio de luz. Entretanto, como osraios de luz partem em todas as direes nem todosso fatalmente absorvidos do que se deduz que a luzremanescente de qualquer evento universal est emalgum lugar guardando, portanto, todos os registros deeventos ocorridos.

    Para esclarecer melhor reportemo-nos exploso dabomba de Hiroshima. Quando os Estados Unidoslanou a bomba sobre a cidade japonesa, h cerca de50 anos atras, a luz gerada pela exploso econsequentemente as imagens do fato se espalharampara todos os lados do Universo. Milhares de raios deluz partiram em direo ao infinito e continuam

    caminhando em algum ponto do Universo. Imagine queestes raios estejam sendo captados por umpoderosssimo telescpio de um extraterrestre quevive a 50 anos luz de nosso planeta. Ele estar vendo

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    pela ocular um evento que j ocorreu, que j passadopara ns mas que lhe parece uma imagem dopresente. Se pudssemos sair daqui agora numa supernave que caminhasse a 3.000.000 de km por segundodentro de 5 anos estaramos junto da imagem daexploso de Hiroshima e poderamos v-la atravs deum telescpio. Estaramos olhando para o passado.

    evidente que no podemos caminhar pelo espao a300.000 km por segundo pois como j vimos a matriase desintegraria em pura energia. Nem tampoucopoderamos caminhar a velocidades maiores j quesabe-se ser este o limite. Entretanto, poderamos, apsdominar a tcnica, nos transportar para qualquer pontodo Universo, atravs do pensamento e rever todo equalquer evento que nos interessasse.

    provvel que voc j tenha ouvido dizer que tudoaquilo que o homem pensa passvel de realizar, casocontrrio ele nem consegue conceber. A cincia e atecnologia tm provado que isto verdade. O que erapura fico cientifica anos atras realidade hoje.Enciclopdias do fim do sculo passado diziam serimpossvel um objeto mais pesado que o ar voar e no

    entanto hoje o avio um meio de locomoo vulgarem nossas vidas.

    Ora, se tudo que o homem pensou no passado tornou-se realidade hoje, porque duvidar que tudo quepensamos hoje ser a realidade do amanh?

    Com certeza absoluta teremos, daqui para frente, umprogresso muito maior do que aquele que assistimos,notadamente neste sculo, pois hoje somos auxiliadospor poderosos computadores e equipamentos que no

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    sem perder suas caractersticas principais e ataprimorando-as, se necessrio. A planaria minsculoser formado de apenas uma clula no s temconscincia de sua necessidade de se multiplicar comotambm j reconhece certos estmulos, evitando umchoque eltrico, por exemplo. Os ces, por sua vez,reconhecem seus donos, reconhecem seu prprionome, atendem a comandos e expressam emoes. Jos humanos so os seres com a mais completaconscincia que julgamos conhecer.

    O ato de pensar, ao contrrio da conscincia, no sefaz presente em todos os seres vivos. Minsculos serestais como vrus, bactrias, insetos, entre outros, nopossuem a capacidade de formar idias, tomardecises, raciocinar ou ter pr ocupaes. Animais demaior porte j possuem formas de pensamento que

    lhes permite tomar algumas decises, tais como buscarabrigo seguro, mudar de rumo, alimentar e cuidar dosfilhotes, construir abrigos entre outras. Entretanto, nopossuem capacidade inventiva, emoes complexas,esprito investigativo, imaginao profunda ecriatividade, adjetivos to comuns nos seres humanos.

    Na verdade, todos os seres vivos tm conscincia. Adiferena que o ser humano sabe disso.

    A conscincia humana pode ser traduzida como: ato depensar com lgica. Ocorre em nossa mente de formamuito complexa como pode ser percebido atravs deum eletroencefalograma.

    Observando os desenhos de um exameeletroencefalogrfico percebemos que nosso crebroemite centenas de ondas eletromagnticas provocadas

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    pelos fluxo eltrico que ocorre em suas clulas. Estasperturbaes eltricas ocorrem nos mais diversospontos da massa enceflica, sendo que algumas soentendidas como pensamento consciente, outras comopensamento subconsciente.

    Embora a cincia ainda no entenda dessa forma,nosso crebro um transmissor receptor deinformaes, tendo ainda a capacidade de processa-lascom ou sem nosso consentimento consciente.

    O bater do corao, o aspirar e expirar dos pulmes, oprocessamento de alimentos no sistema digestivo,entre outros, so exemplos do trabalho inconsciente docrebro. Atravessar a rua com cuidado, ler, escrever,assistir um programa de televiso e outras atividadesso exemplos da atividade consciente de nossos atos.

    Estas atividades, alm do sonho, da criatividade etantas outras com as quais nos ocupamos, ocorre emnosso crebro e muitas podem ser medidas,comparadas e analisadas no s peloeletroencefalograma mas tambm por mtodos aindamais modernos de que a medicina dispe hoje.

    Entretanto tudo cessa, imediatamente, ao morrermos.

    Seria a morte o fim de tudo? Ser que tudo aquilo queaprendemos durante a vida se perde eternamente? Setudo realmente se perde quando morremos, de queservem tantos conceitos sociais, ticos ecomportamentais que acumulamos durante a vida? Se

    de nada serve a prtica do bem, no seria melhor viveregoisticamente?

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    Essas e outras milhares de perguntas o ser humano sefaz desde que se percebeu como o mais evoludo doplaneta, desde que soube possuir uma forma deconscincia que o diferenciava de outros espcimes.

    Partindo-se de tudo o que foi exposto at agora,podemos afirmar, com toda certeza, que ns tambmsomos produto da Energia Prima criados pela ao doPensamento-Maior.

    Para ter uma idia melhor imagine que voc encheuuma garrafa de um litro com gua do mar, fechou-acom uma rolha e jogou no meio do oceano. Ela afunda.A gua contida no litro exatamente igual ao restantedo oceano s que est acondicionada dentro dagarrafa. Se a garrafa bem transparente bemprovvel que voc no consiga v-la no meio da massa

    de gua que a rodeia. Logo, no ser errado afirmarque a garrafa est no oceano e o oceano est nagarrafa.

    Faa, agora, a seguinte comparao. Nosso corpofsico a garrafa, s que, ao invs de estar cheio degua do mar, est cheio de Energia Prima e

    Pensamento-Maior. Analogamente podemos afirmarque nos estamos no Universo e o Universo est emns.

    Algumas religies e seitas dizem que Deus est emns e ns estamos em Deus. Eu, particularmente,prefiro dizer que ns somos o prprio Deus

    encapsulados num frasco que tambm Deus, vivendonum Universo de corpos celestiais galxias, estrelase planetas que tambm Deus, tudo permeado pelaenergia csmica, que tambm Deus.

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    A verdadeira e nica simbologia do somos um esta.S existe um nico ser: o Universo como um todo, aEnergia-Me, Energia Prima + Pensamento-Maior,Deus, se preferir.

    Vamos aprofundar um pouquinho a explicao:

    Uma vez criado o ambiente fsico, algo ou algumdeveria experiment-lo. Quem?

    O prprio Criador, claro. Entretanto o ambientecriado, embora gigantescamente grande, aindapequeno para conter o infinito de seu Criador. Esteento desmembrou-se em pequenas cpsulascontendo cada uma um pouco de sua prpriaconscincia e essncia. Estas cpsulas contendo um

    pouco do Criador so delimitadas por uma capa feitade cogulos de energia que como vimos EnergiaPrima condensada num estgio muito anterior ao damatria e portanto invisvel aos nossos olhos. Estacapa chamada pelos Kardexistas de peresprito e aenergia que dele emana chama-se aura. A fotografiaKirlian, ainda combatida pela cincia moderna, que

    registra o contorno energtico de nossos corpos fsicosvivos, fotografa, nada mais nada menos que, esta capaou peresprito.

    Estas cpsulas de conscincia, so, em essncia, oprprio Criador ou a Energia Prima, mas tal como agarrafa contendo gua do mar, iguais em qualidade

    porm diferentes em quantidade. Guardamos asmesmas qualidades do Criador ou da Energia Primaporm com conhecimentos e poder criativoproporcional. Isto ocorre porque devido seu tamanho a

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    cpsula no pode conter o Pensamento-Maior, oreservatrio de toda sabedoria. Em contra partida foilhe dado um mecanismo muito parecido, quechamamos de Pensamento-Menor, com o qualpodemos acessar o Pensamento-Maior. Com estemecanismo simples podemos buscar no reservatrio desabedoria ou Pensamento-Maior tudo aquilo quenecessitamos para a experimentao fsica.

    Cada cpsula de conscincia, tambm chamada dealma ou esprito, comporta-se como se fosse umindivduo isolado dos demais j que est delimitadapela capa ou peresprito. Deste modo, cada elementopode fazer suas experimentaes materiaisindividualmente, compar-las com a fonte de sabedoriae tirar suas prprias concluses. Para tanto se utilizade um corpo material e pode acessar fisicamente a

    matria que o rodeia.

    Concluso: Somos cpsulas de Energia Prima ou doCriador ou de Deus, dotados de um mecanismo mentalque nos permite acessar o grande reservatrio desabedoria ao mesmo tempo em que nos permiteconhecer uma sensao de individualidade.

    Guardamos ainda as mesmas caractersticasqualitativas da energia original ou Criador.

    Esta concluso simplria, princpio, nos deixa cticos,entretanto a natureza simples. Ns que acomplicamos demais. O ser humano tende a pensarque tudo extremamente complexo e sempre que cria

    algo novo ou tenta entender uma lei ou princpio partesempre para o mais difcil, para o mais complicado.Veja, por exemplo o transistor. Um simples mecanismocomposto por dois cristais encontrados na natureza

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    que tem por finalidade manipular sinais eltricos,substituiu as antigas e complicadas vlvulas que muitosde ns pudemos ver nos rdios de nossos pais e avs.Tais vlvulas, extremamente frgeis, consumiam umaquantidade enorme de energia eltrica, esquentavamos equipamentos e no permitiam a sua miniaturizao,sem levar em conta que a qualidade final deixava muitoa desejar. No fossem os transistores e os circuitosintegrados no teramos hoje micro computadores,sofisticadssimos aparelhos de som e televiso,cmeras de vdeo e centenas de aparelhos mdico-hospitalares e cientficos que tanto contribuem para aqualidade de vida.

    Apesar de sermos um mecanismo extremamentesimples estamos dotados de um incalculvel poder decomunicao que nos permite criar e ao mesmo tempo

    estabelecer correlaes entre certo e errado, bom emal, amor e dio e outras dicotomias que pudermosimaginar.

    O poder de criao dado ao ser humano ,evidentemente, proporcional s suas dimenses(quantidade de Energia Prima da alma). Por este

    motivo no foi dado ao ser humano o poder de criar donada mas to somente o poder de manipular a matriade acordo com seus desejos e necessidades. exatamente isto que temos feito desde que nosdescobrimos como seres racionais.

    Se voc fizer uma anlise mais profunda notar que o

    homem, na realidade, no inventa nada. Cria, sim,maneiras diferentes de utilizar modelos j existentes ouento se utiliza das leis Universais existentes paraobter seu intento. Apenas para citar alguns exemplos: a

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    VIRTUALIDADE E REALIDADE

    Real , por definio, tudo aquilo que existe de fato,que verdadeiro. Virtual algo que existe comopotncia ou faculdade porm no exerce efeito atual,ou seja uma iluso.

    O termo realidade virtual tem sido muito utilizadodepois do advento dos micro computadores. Jogos deefeitos incrveis, muitos dos quais s possveis nafico, nos transmitem sensaes quase reais develocidade, espao infinito, vcuo, vo, guerrasespaciais, seres monstruosos e outras aventuras. Taisefeitos podem ser vistos na tela do micro computador,num super telo ou atravs de culos especiais quetransmitem sensaes de terceira dimenso e tornam aaventura virtual ainda mais prxima da realidade,

    oferecendo a sensao de estarmos realmente nocenrio criado.

    Por certo deveramos utilizar o termo virtualidade paraa realidade virtual criada pelos programadores de

    jogos, uma vez que os eventos no so, de fato, reais.

    Se atentarmos detidamente para o Universo em quevivemos poderemos compar-lo a esta virtualidadedos computadores modernos. Tudo aquilo que

    julgamos ser real no mundo fsico no passa deenergia condensada. A solidez dos materiais ,tambm, ilusria, pois como vimos no tomo dehidrognio, o prton, responsvel por 99,99% de seu

    peso, compara-se em tamanho uma azeitona nomeio de um quarteiro. Na verdade o tomo dehidrognio e todos os demais, bem como as molculasformadas pela juno de dois ou mais tomos, so na

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    verdade 99,99% ou mais de espao vazio. Umventilador de duas ps um bom exemplo de como umtomo se apresenta diante de nossos olhos. A hlice,quando parada ocupa um determinado espao.Girando em alta rotao se nos apresenta como umdisco. No tomo, o eltron faz um papel semelhante.Saltitando numa capa esfrica ao redor o prton, velocidade da luz, ocupa todos os espaos quase queinstantaneamente dando-nos a impresso de ser umaesfera slida e de fato o tomo ocupa todo o espaovisual que cria.

    Se extrassemos todos os espaos vazios, inclusive osinteratmicos existentes num dos maiores edifcios deNova York, o Empire State, obteramos um volume realdo tamanho de uma agulha de costura. Este seria oreal volume ocupado pelo edifcio todo se todos os

    prtons e eltrons se colassem uns aos outros. Sob omesmo raciocnio nosso planeta seria pouco maior doque uma bola de boliche.

    Sob esta tica no estaramos vivendo, tal como nosvdeo games, uma tremenda iluso?

    Podemos concluir que o que realidade para ns,enquanto vivos, uma virtualidade para a almaenquanto no seu habitat natural no seio da infinita daEnergia Prima. Quando entra no jogo, ou seja, quandopassa a ocupar um corpo fsico, a alma fica to imbudada realidade que se esquece totalmente davirtualidade.

    A diferena entre o jogo no computador e o jogo davida que no computador paramos para um caf, paratomar banho, para dormir e para outras atividades,

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    A EXPERIMENTAO E A COMPROVAO DAVERDADE

    Tal como Jlio Verne e Monteiro Lobato escreveramhistrias de fico que se tornaram realidade, o homematual cria virtualidade em seus programas decomputador que fatalmente, um dia, podero se tornarrealidade.

    Como j dissemos, tudo o que o homem pensa passvel de se realizar, caso contrrio ele nemconseguiria conceber em sua mente.

    O ser humano est sempre em busca de novasexperincias. Quando pensamos que o homem jinventou tudo aquilo de que necessita para uma boaqualidade de vida, novos inventos e descobertas

    surgem e com elas mais questes em busca derespostas.

    Este esprito inquiridor do ser humano uma ddiva doUniverso. A fonte de sabedoria e seu grandereservatrio csmico inesgotvel motivo pelo qualsempre temos e sempre teremos algo mais a descobrir.

    Tal comportamento tambm no inveno humana, na verdade uma lei do Universo, um legado de seuCriador para a humanidade.

    A esta altura fica cada vez mais difcil duvidar daexistncia de um Engenheiro criador de todo oUniverso e de suas leis, dada sua perfeio, preciso e

    infalibilidade. Torna-se difcil, tambm, acreditar quetudo aconteceu por acaso, sem a interferncia de umidealizador. Cientistas famosos j aceitam a existnciade Deus.

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    Se h mesmo um Criador de tudo, qual foi seupropsito ao criar a matria e a conscincia humana?

    Deste ponto em diante vamos aceitar a existncia deum Criador, Engenheiro do Universo, Pensamento-Maior ou Deus e vamos tentar explicar seu propsito.

    Como vimos em tpicos anteriores a Energia Prima composta de duas bandas ou fases energticasopostas, sendo uma positiva e outra invertida. Taisfases convivendo juntas, embora existam, se anulammutuamente e com isto no apresentam efeito algum.Vimos tambm o exemplo do som que existe mas seanula quando som iguais, de fases diferentes, sechocam ou se misturam. Tanto a Energia Prima como osom quando separados apresentam efeitos. A Energia

    Prima se coagulou e fez nascer a matria. O som podeser ouvido igualmente nas duas caixas acsticas secada uma estiver em um ambiente separado. Destaforma, toda e qualquer energia se anula e permanecenum aparente repouso quando em contato com suafase invertida.

    Embora a cincia ainda no reuna conhecimentossuficientes para comprovar, podemos afirmar que amore dio ou a f e o medo por exemplo, so frequnciasexistentes na Energia Prima. O amor e a f sofrequncia positiva e o dio e o medo os seusinversos. Quando juntos tm seus efeitos anuladosembora presentes. O mesmo ocorre com todas as

    dualidades que voc puder conceber tais comoegosmo e altrusmo, honestidade e desonestidade,bondade e maldade, compaixo e desprezo, lealdade e

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    deslealdade, certo e errado, verdadeiro e falso, bonito efeio e demais sentimentos.

    Deus, na sua vasta sabedoria, sabia da existnciadestas dualidades, mas no podia experiment-las.Conhecia-as exclusivamente em teoria j que, emrepouso, no podiam ser sentidos seus efeitos. Paraexperimenta-las precisaria criar um ambiente adequadoonde a relatividade se fizesse presente. Ao separar aEnergia Prima em duas fases, Deus no s conseguiucriar a matria, tempo, espao e seus relacionamentoscomo tambm a dualidade dos sentimentos que,apesar de acharmos que sejam exclusivamentehumanos, so sentimentos Divinos. Alis, diga-se depassagem, tudo divino.

    S possvel valorizar o bem se conhecermos o mal,

    s possvel saber o que amor se conhecermos odio e assim ocorre com quaisquer outros sentimentosou comportamentos. Por outro lado s aexperimentao prtica permite a qualquer ser optarpor um entre dois conceitos opostos. Deus sabia queentre dois conceitos opostos somente um seria positivomas no tinha experincia prtica, apenas terica. Tal

    como a histria do relgio contada acima, precisavadestruir para poder construir.

    Criado o ambiente propcio aos experimentos surgiuoutro problema. Deus, na sua imensido, no poderiapenetrar totalmente no ambiente e vivenciar cadaexperincia. O espao fsico criado era menor do que

    seu corpo espiritual. Decidiu ento criar pequenascpsulas contendo um pouco de si mesmo, suaessncia, e faze-las fluir atravs do ambiente. Devidonossa limitao, com certeza, no poderemos, em

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    tempo algum, dimensionar o espao ocupado peloUniverso fsico. Cada novo telescpio que surgirsurpreender os astrnomos ao mostrar cada vez maisgalxias no sistema. Isto j ocorreu, ocorre econtinuar ocorrendo porque o Universo fsico ocupatodo o Corpo Espiritual de Deus e portanto tambminfinito.

    Com isto podemos ampliar a definio de ns mesmosda seguinte forma:

    Somos cpsulas repletas da essncia de Deusvivenciando e experimentando, na prtica, os conceitostericos de amor e dio, certo e errado, bem e mal,entre outros. E at que no tenhamos experimentadotodas as dualidades estaremos entrando e saindo noambiente de experimentos, este fantstico laboratrio

    de provas, que chamamos de Universo Fsico.

    Cada cpsula livre para decidir quando, onde e quaisexperimentos deseja ou precisa vivenciar. Uma vezcompletado o ciclo de conhecimentos estar liberadapara retornar ao corpo principal que o corpo doCriador.

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    A NATUREZA CCLICA DA ENERGIA E DAMATRIA

    Se neste mundo nada se cria, nada se perde, tudo setransforma, inclusive a energia, fcil perceber que,apesar de infinito, o Universo um sistema fechado.

    Em qumica, diz-se que um sistema fechado quandonele nada entra ou sai. Todos os processos que neleocorrem so de pura transformao. Nada acrescentado e nada extrado. Quando misturamosdois lquidos que reagem entre si, como por exemplo,cido muritico e soda custica a produo de calor muito intensa e o resultado da reao ser sal (decozinha) e gua. O calor gerado pela reao pode sertraduzido como sendo uma minscula quantidade dematria que se transformou em energia. Logo, se

    somarmos os pesos do sal e da gua resultantes dareao, tal peso dever ser ligeiramente menor que asoma dos pesos do cido e da soda colocados norecipiente. Porm se adicionarmos o peso terico daquantidade de calor gerada, os resultados sero iguais.Concluso: nada se perdeu, tudo se transformou.

    No Universo como um todo, em toda sua infinitavastido, ocorre exatamente a mesma coisa. Nada seperde, nada se cria, tudo se transforma. Deus, na suainfinita sabedoria, transformou a Energia Prima emmatria e em outras energias, derivou um Pensamento-Menor do Pensamento-Maior e criou cpsulasindividuais contendo sua essncia. Na soma tudo o que

    foi criado , quantitativamente, igual a soma da EnergiaPrima + Pensamento-Maior. Um dia, quando oprocesso terminar, todas as energias volt