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Controle Mala Direta Básica 29.983.269/0001-17 Comunidade Emanuel A REVISTA DA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA – ANO 41 – EDIÇÃO 487 – WWW.DOMCIPRIANO.ORG. BR Quebrando o jugo R$13,90 O controle abusivo pode ser definido como uma tentativa de dominar outra pessoa para realizar os seus próprios desejos e aumentar a sua segurança pessoal. O Espírito Santo nos quer livres de quaisquer controles que não sejam aqueles que ele quer para nós no seu plano de amor.

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Controle

Mala DiretaBásica

29.983.269/0001-17Comunidade Emanuel

A REVISTA DA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA – ANO 41 – EDIÇÃO 487 – WWW.DOMCIPRIANO.ORG. BR

Quebrando o jugo

R$1

3,90

O controle abusivo pode ser definido como uma tentativa de dominar outra pessoa para realizar os seus próprios desejos e aumentar a sua segurança pessoal. O Espírito Santo nos quer livres de quaisquer controles que não sejam aqueles que ele quer para nós no seu plano de amor.

2019 • edição 487 • Jesus Vive e é o Senhor 1

Oração Inicial

Nosso Pai Fundador Dom Cipriano Chagas, OSB

Oração de quebra de controles espirituaisC olocamo-nos na presença de Jesus Cristo e submete-

mo-nos ao Seu senhorio. Coloco a armadura de Deus para poder resistir às táticas do demônio. Ocupo o

meu terreno com o cinturão da verdade em torno da minha cintura e a justiça por couraça. Empunho o escudo da fé para extinguir os dardos inflamados do maligno. Aceito a salvação de Deus como meu capacete e recebo a palavra de Deus, do Espírito, para usá-la como espada.

No nome de Jesus Cristo crucificado, morto e ressuscitado amarro todos os espíritos do ar, da água, do fogo, do vento, da terra, de debaixo da terra e do mundo inferior. Amarro também a influência de qualquer alma perdida ou caída que possa estar presente e todos os emissários do quartel general demoníaco, ou todo círculo de bruxas, magos, feiticeiros ou adoradores de satanás, que possam estar presentes de algum modo sobrenatural. Clamo o sangue de Jesus sobre o ar, a atmosfera, a água, o fogo, o vento, a terra, os seus frutos à nossa volta, a região abaixo da terra e o mundo inferior.

No nome de Jesus Cristo proíbo todo adversário mencio-nado de comunicar-se com outros ou de se ajudarem de algu-ma forma ou de tentarem se comunicar conosco ou fazerem qualquer coisa senão aquilo que eu mando em nome de Jesus.

No nome de Jesus Cristo eu selo este lugar e todos os presentes, suas famílias e seus associados, em seus lugares e posses de fonte de suprimento, no sangue de Jesus.

No nome de Jesus Cristo eu proíbo quaisquer espíritos perdidos, círculos de feiticeiras ou feiticeiros, grupos ou emis-sários satânicos ou qualquer de seus associados, subordinados ou superiores, de prejudicar ou tirar vingança de mim, minha família, meus associados, ou causar um mal ou dano a qual-quer coisa que tenhamos.

No nome de Jesus Cristo e pelos merecimentos de Seu preciosíssimo sangue, quebro e dissolvo toda maldição, ma-lefício, selo, encantamento, feitiço, laço, tentação, armadilha, instrumento, mentira, pedra de tropeço, obstáculo, ilusão, engano, diversão ou distração, corrente espiritual ou influên-cia espiritual e também qualquer doença de corpo, alma ou espírito lançada sobre nós ou sobre este lugar, ou sobre qualquer das pessoas, lugares e coisas mencionadas, seja por qualquer agente, ou lançada sobre nós por nossos próprios enganos ou pecados.

No nome de Jesus Cristo e pelos merecimentos de Seu preciosíssimo sangue, quebro e dissolvo toda maldição, ma-lefício, selo, encantamento, feitiço, laço, tentação, armadilha, instrumento, mentira, pedra de tropeço, obstáculo, ilusão, engano, diversão ou distração, sono, torpor, corrente espiritual ou influência espiritual e também qualquer doença de corpo, alma ou espírito lançada sobre nós ou sobre este lugar, ou sobre qualquer das pessoas, lugares e coisas mencionadas, por qualquer agente, ou lançada sobre nós por nossos próprios enganos ou pecados.

No nome de Jesus Cristo e pelos merecimentos de Seu preciosíssimo sangue, quebro e dissolvo toda maldição, ma-lefício, selo, encantamento, feitiço, laço, tentação, armadilha, instrumento, mentira, pedra de tropeço, obstáculo, ilusão, engano, diversão, distração, corrente espiritual ou influência espiritual e também qualquer doença de corpo, alma ou espíri-to lançada sobre nós ou sobre este lugar, ou sobre qualquer das pessoas, lugares e coisas mencionadas, por qualquer agente, ou lançada sobre nós por nossos próprios enganos ou pecados.

E agora coloco a cruz do Senhor Jesus entre cada um de nós e todas as gerações de nossas árvores genealógicas.

Digo, no nome de Jesus Cristo, que não haverá comuni-cação direta entre as gerações. Maria Santíssima Imaculada, revesti-nos da luz, poder e energia da vossa fé. Pai Santo, por favor, designai anjos e santos para nos ajudarem.

Muito obrigado Senhor Jesus por serdes a nossa sabedo-ria, nossa justiça, nossa santificação, nossa redenção. Nós nos entregamos ao ministério de Vosso Santo Espírito e recebemos a Vossa verdade a respeito de todas as coisas que quiserdes nos comunicar.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.

Assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos. Amém!”.

Eu creio nessa libertação e a recebo de uma vez por todas, em nome de Jesus, meu Senhor e Salvador.

2 Jesus Vive e é o Senhor • edição 487 • 2019

Carta ao Leitor POR MAURO MOITNHO MALTA

JESUS, COM O SEU MODO DE AGIR,

PROCLAMA ESTA MISERICÓRDIA COM O TESTEMUNHO

Caros irmãos e irmãs.A paz.

N esta edição da revista Jesus Vive e é o Senhor trazemos uma matéria com a trajetória

de fé de Nosso Pai Fundador Dom Cipriano Chagas e uma entrevista es-pecial feita em 2002. Entretanto, seu testemunho e suas respostas são atuais ao coração humano; seu pensamento e seus ensinamentos contidos na matéria nos leva a pensar como Deus pode nos escolher e chamar para sermos seus parceiros na implementação de Seu Reino neste mundo.

Além disso, trazemos três ensinos de Dom Cipriano sobre o “Jugo do Controle”. Muitas vezes, as relações humanas não são livres e felizes, mas desenvolvem-se através da manipu-lação abusiva e do controle de uns sobre os outros, diz Dom Cipriano: “O controle abusivo pode ser definido como uma tentativa de dominar outra pessoa para realizar os seus próprios desejos e aumentar a sua segurança pessoal. Esse controle não se origina dos estranhos, das pessoas que nós não conhecemos. Se um estranho entrasse em sua casa ou na sua igreja anuncian-do que tinha vindo para tomar conta de tudo, você o colocaria para fora. Mas, se alguém que você conhece e confia viesse com o mesmo propósito de uma maneira sutil, você não seria tão rápido em expulsá-lo por causa de seu respeito pessoal para com ele”. Por isso é preciso aprender a identificar essas situações e em nome de Jesus libertar-se do jugo do controle dos ou-tros para viverem como filhos e filhas de Deus, livres e felizes.

Ainda nesta edição, o Papa Fran-cisco nos faz refletir sobre a lógica do mundo e a lógica do Reino, trazida por Jesus Cristo. O confronto dessas

lógicas não se deram apenas no tempo em que Jesus desenvolveu seu minis-tério na terra, mas continuam, ainda hoje, diz o Pontífice: “Aos cálculos sem misericórdia do mundo, muito difundidos inclusive nas paróquias e nas dioceses com murmurações que silenciam os verdadeiros testemu-nhos, Jesus opõe a sua lógica que, ao contrário, prevê precisamente que se corram riscos para encontrar a ovelha tresmalhada. A lógica do Evangelho é contrária à lógica do mundo.” O Papa enfatiza que a diferença entre Jesus e

os fariseus era que o divino Mestre ia além das palavras, demonstrava a efi-cácia e a verdade delas através do tes-temunho: “Jesus, com o seu modo de agir, proclama esta misericórdia com o testemunho”. Francisco completa seu ensino, dizendo que a murmuração é um modo de fugirmos do compromis-so de um verdadeiro testemunho: “a murmuração que é como um vigia, um guarda do meu interior a fim de que o testemunho não me fira”.

Frei Raniero Cantalamessa, em sua homilia sobre o tema “Convertei-vos e

2019 • edição 487 • Jesus Vive e é o Senhor 3

MAURO MOITINHO MALTA

Mauro Moitinho Malta Membro do conselho da Co-munidade Emanuel, autor do livro “Perdão, o caminho da felicidade”.

A EUCARISTIA É O GRANDE ENCONTRO PERMANENTE DO HOMEM

COM DEUS, EM QUE O SENHOR SE FAZ NOSSO ALIMENTO

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A revista “JESUS VIVE E É SENHOR” é uma publicação mensal da Co-munidade Emanuel, entidade sem fins lucrativos, declarada de Utilidade Pública pelo Decreto 8.969 de 13/05/86. A COMUNIDADE EMANUEL tem entre seus Ministérios a Evangelização através da Palavra escrita, servindo à Renovação Carismática da Igreja. Sua espiritualidade é centrada em Jesus Cristo, guiada pelo Espírito Santo de Deus, incentivando os seus leitores à vida sacramental, à oração pessoal e ao uso comunitário dos Dons e Carismas.Orientação da COMUNIDADE EMANUEL. Uma Associação Particular de Fiéis Leigos, assim reconhecida por Decreto, pela Arquidiocese do Rio de Janeiro. Revista com Aprovação Eclesiástica.® Copyright 1996 – Direitos ReservadosCOMUNIDADE EMANUEL CNPJ 29.983.269/0001-17 - ISSN:0103-8133- Rua Cortines Laxe, nº 2 Centro - CEP 20090-020 - Caixa Postal 941 CEP 20001-970 - Rio de Janeiro - RJ Brasil - Tel.: 0+XX+21 2263-3725 Fax: 0+XX+21+2233-7596.

Órgão Fundador da Associação Latino-americana de Revistas de Renova-ção no Espírito Santo.

• Nosso Pai Fundador: DOM CIPRIANO CHAGAS, OSB.

• Diretor-Presidente: Dom Filipe da Silva, OSB• Diretor Responsável: Mauro Moitinho Malta• Conselho de Redação: Dom Cipriano Chagas, Maria Teresa Malta, Anna Gabriela Malta, Alexandre Honorato D. Ferreira• Redator Responsável: Jeannine Leal• Revisor Teológico: Pe. Jorge André Pimentel• Coordenador de Edição: Comunidade Emanuel• Projeto Gráfico e Diagramação: Alexandre Honorato• Revisão e Tradução: Comunidade EmanuelOs artigos publicados nesta revista são de responsabilidade dos autores. Todo material para a revista, sendo publicado ou não, não será devolvido.“A este Jesus, Deus o ressuscitou, e disto nós todos somos testemunhas. Portanto, exaltado pela direita de Deus, ele recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e o derramou, e é isto o que vedes e ouvis” (At 2,32-33).

“Saiba, portanto, com certeza, toda a casa de Israel: Deus o constituiu Senhor e Cristo, a este Jesus a quem vós crucificas-tes” (At 2,36).

Impressão:JRB GRÁFICA E EDITORA LTDA

crede no evangelho”, demonstra o sen-tido da conversão na Antiga Aliança e o sentido da conversão trazido por Jesus. Converter-se não é uma maneira coer-civa de Deus nos fazer mudar de vida, mas uma resposta do homem ao amor e à gratuidade da salvação trazidas por Deus, diz: “ ‘Convertei-vos’ não é, uma ameaça, algo que te deixa triste e exige que você ande de cabeça baixa e, portanto, demore o máximo possível.

Ao contrário, é uma oferta incrível, um convite à liberdade e à alegria.”

Dom Anselmo Chagas de Paiva, em sua homilia sobre a multiplicação dos pães revela dois aspectos importantes. O primeiro, Jesus testa a fé de seus discípulos ao se confrontarem diante daquela situação e os convoca, dizen-do: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Diante dessa situação eles não conse-

guem perceber uma solução além de suas capacidades, e não contam com a ação divina. Outra é a revelação de que Jesus é o verdadeiro Pão da Vida. Aquele que alimenta a todos. E neste aspecto o texto revela o mistério de Jesus-Eucaristia, diz Dom Anselmo: “A Eucaristia é o grande encontro permanente do homem com Deus, em que o Senhor se faz nosso alimento, em que se oferece a Si próprio para nos transformar nele mesmo”.

Que esta edição inspire, instrua e o leve a crescer na fé. E faça de você um divulgador dessas mensagens e um divulgador dessa revista e dessa obra. Divulgue a revista e os ensinamentos que você aprende aqui e leve outros a crescer na fé.

14 Jesus Vive e é o Senhor • edição 487 • 2019

PARA TODO SER HUMANO, A SALVAÇÃO RESPONDE A UMA NECESSIDADE ESPECÍFICA

O Espírito Santo e o trabalho da Salvação

POR BERNARD LACROIX

Vida e conhecimento

É sobre o assunto da família que exponho quatro pontos:

• Entrada na família,

• A salvação da família divina,

• Os beneficiários desta salvação,

• Algumas maneiras de desfrutar imediatamente da salvação dada por Deus.

ENTRANDO NA FAMÍLIAEu tive pais generosos e amá-

veis. A sensação de ser bem-vindo, amado, apreciado, perdoado torna-se uma experiência vital para todo ser humano, seja criança ou adulto. Vital, porque somos então reconhecidos como um ser único com seu próprio valor. A vida faz sentido quando nos vemos como parte de uma família, um grupo, uma comunidade; nos torna-mos unidos.

É assim com a família divina. Em nossos muitos pertences da família humana, acontece que alguém um dia nos apresenta a Deus. De minha parte, foram minhas avós quem primeiro me falaram sobre Deus, com as imagens e palavras de seu tempo.

Que um cristão anuncia Cristo, on-tem ou hoje, é o encontro do Deus dos cristãos que é proposto. Experimentar o Deus dos cristãos é entrar na família

divina, acolher a salvação trazida por Jesus que o Espírito faz presente para nós hoje.

A SALVAÇÃO DA FAMÍLIA DIVINA

Para todo ser humano, a salvação responde a uma necessidade específica. Para o afogamento, é a salvação. Para os desempregados, a salvação é o tra-

balho encontrado. Além das necessi-dades imediatas, a salvação é também a resposta a uma aspiração existencial de unidade, harmonia, plenitude, au-to-realização.

A criança precisa se sentir ama-da. O adolescente precisa descobrir um mundo onde há futuro, encontrar um lugar, viver lá traduzindo suas próprias aspirações com seus talentos e doações.

2019 • edição 487 • Jesus Vive e é o Senhor 15

ELE DÁ O ESPÍRITO A TODO SER HUMANO, FALA AO SEU CORAÇÃO E À SUA CONSCIÊNCIA

Continuação

Os pacientes precisam de cuida-dores que aliviam ou curam quando possível. Eles também precisam de presenças amigáveis para aproveitar-lhes conforto e coragem.

Diante das necessidades da crian-ça, do adolescente, do doente, do desempregado, todos nós podemos ser salvadores um dia ou outro.

Mas Deus, o que ele precisa res-ponder? Que tipo de salvação é capaz de nos trazer? Deus não costuma fazer milagres ao intervir no nível da natu-reza, nas nossas relações humanas ou organização social.

Deus intervém não dentro de ninguém, da alma, do espírito, do coração. Quando questionamos o significado da vida, do mundo e da sociedade, Deus faz sua oferta de sal-vação através de testemunhas e fala à nossa consciência.

Diante do nosso desejo de ir até o fim de nós mesmos, o Espírito nos conduz na esteira de Cristo. Seguin-do-o, encontramos nele a energia para superar nosso peso psicológico, nossa fraqueza moral, nossa anemia existencial.

Diante do nosso desejo de amar e ser amado, o Espírito nos coloca em comunhão com a infinita ternura do Pai que nos adota como filhas e filhos, convidando-nos a ver os outros como irmãos e irmãs. O plano do Pai é reunir todos os humanos em torno da mesma mesa para alimentá-los com a nova vida do Ressuscitado.

Esta é a salvação que o Deus de Jesus nos oferece e que pode vir ao mundo através de nós que reconhecem e proclamam nosso Pai.

OS BENEFICIÁRIOS DA SALVAÇÃOÉcole Émile-Legault em Ville

Saint-Laurent recebe estudantes de todo o mundo. Culturas, línguas, reli-giões se entortam umas às outras, às vezes se misturam a elas. Uma edu-

cadora, Patrícia, se reúne há mais de 20 anos com jovens para viver os dias santos nos passos de Jesus. A surpresa é notar que muitos dos que seguem este retiro não são cristãos! Daí a per-gunta: A quem Deus oferece a salvação trazida por Jesus Cristo? Quando as pessoas batizadas testemunham em sua vida da vida do Pai, do Filho e do Espírito Santo que nelas habita, estão convencidas de que a salvação do mundo adquirida pelo Ressuscitado passa ao mundo.

No entanto, entre o nosso desejo e a realidade, a lacuna continua enorme. Primeiro, dos sete bilhões de terrá- queos, menos de um bilhão são ba-tizados. Muitos deles (os mornos) colocaram no freezer sua participação na vida e missão da Igreja.

No entanto, há sempre o encontro misterioso de duas liberdades. Deus está sempre livre para dar o Espírito do Ressuscitado a quem ele quiser e quando quiser. E a resposta a este pre-sente permanece um ato livre e con-sequente quando é consentido por um

adulto informado. A resposta de Jesus a Nicodemos, que perguntou como nascer de novo: “Você deve nascer da água e do Espírito” e “o vento sopra onde quer”, é uma resposta que pode nos inspirar algumas reflexões ele não disse que o Espírito não soprará nem soprará aqui ou ali.

Deus não depende nem da Igreja nem dos batizados. Ele dá o Espírito a todo o ser humano, fala ao seu cora-ção e à sua consciência. E aqueles que não conhecem o Deus de Jesus serão sempre bem-vindos ao Reino, dizendo: “Eu estava com fome e você me deu comida”. Todas as pessoas honestas com sua consciência serão bem-vindas.

A eterna aliança à qual todos os humanos são convidados é anun-ciada aqui abaixo pelos discípulos de Jesus. Eles vivem um segun-do nascimento, ritualizado no sa-cramento do batismo. Nascem “da água e do Espírito”, vivem a novida-de do Evangelho, alimentam-se da vida do Ressuscitado na Eucaristia, deixam-se ser amados pelo Pai. Eles

16 Jesus Vive e é o Senhor • edição 487 • 2019

Vida e conhecimento

ELE COLOCA O ESPÍRITO EM NÓS PARA NOS DAR ACESSO À SUA SALVAÇÃO, ESSA PASSAGEM DOS NOSSOS LIMITES PARA O INFINITO, DO CARNAL PARA O ESPIRITUAL

testificam ao tentar amar e servir os outros, à maneira de Jesus.

Muitas vezes, quase sempre é uma vida inteira aprender a abandonar o controle da vida antes de se render à vontade de Deus! Somente quando entendemos que o Pai celeste sabe me-lhor do que nós o que precisamos para ter sucesso em nossa vida e ser feliz, que ele pode realmente nos salvar.

ALGUMAS MANEIRAS DE APRECIAR IMEDIATAMENTE A SALVAÇÃO DE DEUS

O encontro de Deus é uma expe-riência espiritual, o caminho da inte-rioridade, o despertar da consciência, a atenção para o que se move dentro de si. O Espírito de Deus se aninha nas profundezas do nosso ser.

O que acontece quando o Espírito do Ressuscitado nos chama e escuta-mos suas chamadas?

Entrar na salvação revelada por Jesus é responder ao convite de uma presença misteriosa em nós.

Artífice da comunhão entre o Pai e o Filho dentro da família trinitária, o

Espírito se oferece para desenvolver a comunhão entre nós e Deus. Fazendo-nos discípulos do Mestre, ele participa da nossa adoção pelo Pai. Abre o cami-nho da Aliança, baseado na confiança total e recíproca, na partilha de todo o ser, na fidelidade emocional. Confian-ça, troca, fidelidade, partilha absoluta do Deus trino em quem nos enxertou.

De fato, Deus deu consciência a cada uma de suas criaturas huma-nas. Se prestarmos atenção a essa consciência, aqui estão as avenidas que ele irá explorar conosco.

• Procure a verdade do que somos: identidade profunda, personalida-de, gostos, talentos, qualidades, nossas falhas, nossa fraqueza, nos-sa fragilidade, nossas perguntas, nossas respostas ...

• Procure a verdade, o significado da criação, o mundo, a socieda-de. Busca de significado persegui-do com outros companheiros em humildade, partilha, mas também em confronto. O Espírito continua sendo nosso guia interior: ilumina a vida, o mundo, a natureza e as pessoas de tal maneira que nosso

espírito humano entra em um en-tendimento que é parte da lógica de Deus.

• Voltando à verdade de nosso ser, nos libertamos de nossos medos, nossas ilusões, nossas pretensões e nossa suficiência.

• Na experiência do abandono e da confiança em Deus quando nos colocamos diante dos outros como crentes e batizados, o Pai e o Filho que prometeram o Paráclito, o Es-pírito de Deus em sua função de conselheiro, nos inspirarão. o que dizer ou fazer lá e quando nossa fé experimenta o confronto.

Em suma, Deus nos precede nes-sa busca por si mesmo. Ele coloca o Espírito em nós para nos dar acesso à sua salvação, essa passagem dos nos-sos limites para o infinito, do carnal para o espiritual, do egoísmo para o dom total, do individualismo para a fraternidade humana que se torna fra-ternidade. de Cristo no pacto divino, fazendo-nos co-herdeiro com Cristo, do Reino eterno.

Continuação

2019 • edição 487 • Jesus Vive e é o Senhor 17

18 Jesus Vive e é o Senhor • edição 487 • 2019

WAGNERMineiro de Passos, nascido em 13

de fevereiro de 1923 numa família de seis filhos. Seu pai era cirurgião-den-tista e sua mãe dona de casa. Aquele menino não imaginava o que Deus havia planejado para sua vida.

Criado em Franca (SP), onde ini-ciou seus estudos, completou o ginásio em Ribeirão Preto (SP), onde teve sua primeira experiência com o Senhor. “Foi em Ribeirão que numa Santa Mis-sa, alguém me falou: ‘Você não vai se confessar e comungar?’ Eu disse: ‘Não! Para que me confessar?’ Mas você tem obrigação de se confessar! Obrigação coisa nenhuma, isso é coisa de padre!’ Mas aquilo calou dentro de mim… Ca-lou, e naquela Sexta-feira Santa, eu me levantei, consciente de que devia me confessar. Atendendo a um forte im-pulso do coração, levantei-me, fiz um exame de consciência… confessei-me, com vergonha danada, e comunguei. Sozinho, mas na maior alegria. Depois esqueci de novo da Igreja.”

UMA NOVA ETAPADepois de terminar seus estudos

em Franca (SP), foi para a cidade de São Paulo estudar contabilidade e eco-nomia. Aprovado no concurso para o Banco do Brasil, começou a trabalhar lá mesmo em São Paulo, onde teve seu contato com o espiritismo, mas sem nele achar seu caminho.

Foi convocado para a FEB (Força Expedicionária Brasileira), recebendo

o treinamento básico; porém, não en-viado para a frente de batalha.

Terminada a guerra, teve a oportu-nidade (1946) de ser contratado como locutor de BBC (rádio pública inglesa), em programas para o Brasil.

Foi para a Inglaterra, onde um colega católico ia à missa todos os domingos e, de vez em quando, o acompanhava. Mas, em uma ocasião, seu amigo disse: “‘Tenho que ir à missa’. Então, respondi: ‘Ah! Vai cui-dar da alminha, não é?’ Lembro-me nitidamente como falei essas palavras. E aquilo feriu-o, porque foi dito para ferir; feriu-o profundamente, causan-

do-me depois um arrependimento enorme. Passei, então, a ir à missa com ele, inclusive chamando-o: ‘Es-cuta, você não à missa hoje; vamos à missa?’ Para compensar um pouco aquele incidente”.

Voltando da Inglaterra, em São Paulo, participou, algum tempo, do esoterismo e Rosa Cruz. No Rio de Janeiro (trabalhando na Light), fre-quentou a umbanda.

Tempos depois, em São Paulo, fez concurso para fiscal de rendas do Esta-do de São Paulo. Depois de aprovado e nomeado voltou para Franca (SP) e conheceu Rachel, com quem casou-se.

Quando a palavra de Deus está ausente, a fé está ausente

Este mês nosso pai fundador, Dom Cipriano Chagas, osb completaria 96 anos. Reproduzimos sua trajetória e uma entrevista à revista Jesus Vive e é o Senhor, em 2002.

Especial

26 Jesus Vive e é o Senhor • edição 487 • 2019

Ensino

POR NOSSO PAI FUNDADOR DOM CIPRIANO CHAGAS, OSB

Identificando o controle negativoO Espírito Santo nos quer livres, livre de quaisquer controles que não sejam

aqueles que ele quer para nós no Seu plano de amor para nós.

H oje em dia no ministério de aconselhamento, de cura e libertação encontramos sem-

pre pessoas que, de alguma maneira, sofrem algum controle negativo. O po-der do controle afeta todos os círculos da cristandade. O abuso do controle mantém as pessoas em desnecessária servidão e as impede de realizar o plano de Deus em suas vidas.

Há um controle natural que as pessoas podem exercer sobre outras e há um autocontrole que deve ser exercido dentro da pessoa. Cada um de nós precisa exercer o autocontrole para se manter livre do pecado. Nós o exercemos aplicando a palavra de Deus à nossas vidas. A palavra é o equilíbrio e devemos todos ter disci-plina em nossas experiências diárias.

Há também um controle demo-níaco que pode ser exercido de uma pessoa sobre outra. As pessoas que exercem controle abusivo procuram tornar-se o fator decisivo nas vidas dos outros. Elas querem substituir a pala-vra de Deus como equilíbrio nas vidas daqueles a quem dominam. Querem ficar no lugar da palavra de Deus. E reagem negativamente se não são o ponto controlador de todas as suas decisões. Nós precisamos compreen-der que aquilo que está acontecendo no plano espiritual se reflete no plano natural. Nós, que temos experiência nessa área, sabemos que as coisas primeiro acontecem no plano espiri-tual para depois aparecerem no plano natural, no plano visível.

Vocês estão no meio dessa luta e não podem mais viver como viviam antes, cada um procurando o seu pró-

prio caminho, cada um procurando impor a sua própria vontade, ninguém obedecendo a ninguém (um bando de loucos!). Porque é loucura se aventu-rar sozinho, querer ser independente, autônomo, no sentido de não obedecer àquilo que o Senhor está realizando ou quer realizar, está sujeito a receber todo o impacto do ataque inimigo sem ter a quem recorrer.

Convém que reconheçamos o cer-ne do problema do controle abusivo e compreendamos suas ações e reações negativas para que possamos libertar-nos e ministrar eficientemente – se somos do aconselhamento, da cura e da libertação – aqueles que ainda estão presos.

O QUE É O CONTROLE ABUSIVO?

O controle abusivo pode ser defi-nido como uma tentativa de dominar outra pessoa para realizar os seus

próprios desejos e aumentar a sua se-gurança pessoal. Esse controle não se origina dos estranhos, das pessoas que nós não conhecemos. Se um estranho entrasse em sua casa ou na sua igreja anunciando que tinha vindo para to-mar conta de tudo, você o colocaria para fora. Mas, se alguém que você conhece e confia viesse com o mesmo propósito de uma maneira sutil, você não seria tão rápido em expulsá-lo por causa de seu respeito pessoal para com ele.

A pessoa que exerce um controle abusivo não tem consideração pessoal para com aquela a quem domina ou controla. O controlador abusivo pode ser uma criança, um adulto, um esposo, uma esposa, um irmão, uma irmã, pai, mãe, avó, avô, um dirigente de grupo de oração, um líder da Renovação, ou o melhor amigo. O objetivo do contro-lador é sobreviver a qualquer custo.

30 Jesus Vive e é o Senhor • edição 487 • 2019

H á um controle bom e justificá-vel que Deus ordenou para o nosso bem e, se nos submete-

mos a ele, nos tempera e forma para a maturidade. Caracteriza-se pela moderação, disposições boas e sensa-tas e restrições que trazem estímulos sem abusar dos direitos pessoais. Por exemplo, nosso governo tem muitos controles que ajudam a proteger o bem do cidadão, que cobrem assuntos vitais como saúde pública, inspeção de alimentos, conservação dos recursos naturais, educação etc.

Se não permitirmos que sejamos controlados por moderação, regu-lamentos e restrições adequadas, se não nos deixarmos controlar por essas disposições que são de acordo com a vontade de Deus, para que todos tenham paz e saúde na terra, teremos problemas com excessos.

O controle positivo justo ajuda ao equilíbrio saudável de nossas vidas. Temos uma responsabilidade para com Deus em seguir uma liderança madura e moderada. Devemos submetermo-nos a esses líderes, atender a seus conse-lhos sábios, que se ajustam à palavra de Deus. O maior mestre de todos, o Espírito Santo, pode revelar-nos que qualidades devemos procurar naqueles que exercem controle sadio e positivo.

O ESPÍRITO SANTO ESTÁ PRESENTE NA TERRA

Seu exemplo em nossas vidas deveria ser o padrão pelo qual nos guiamos em nossos relacionamentos com os outros. O Espírito Santo é o controlador da vida do cristão. Não é um ditador, não nos força, não nos

pressiona, não abafa nossa criativida-de. Ele é o perfeito equilíbrio. Somos criados por Deus. O Espírito Santo nos dá a liberdade de seguirmos Deus através de nossas próprias personali-dades. Ele nos convencerá de pecado em nossas vidas para que possamos ser purificados e continuar com o plano de Deus, desimpedidos. Ele não nos condenará. Deus não vem para nos esmagar, mas para nos curar. Seu pro-pósito não é colocar-nos em servidão, mas libertar-nos. Ele não faz escolhas em nosso lugar, nem exige duramente a nossa obediência. Ele nos corrige, mas sempre depende de nós obedecer.

Todas essas características do Es-pírito Santo devem ser imitadas por nós. Em João 16,13, Jesus nos diz: “Quando vier o paráclito, o Espírito da Verdade, ele vos guiará a toda a verda-de.” Ele está aqui para nos guiar a toda a verdade do Evangelho. E isto é uma liderança verdadeira, responsável. Ele serve como condutor da revelação de Deus em nossas vidas. Vejam que Jesus diz “Ele vos guiará,” mas é sempre da nossa responsabilidade seguir essa direção que ele nos dá.

Outra característica de uma ver-dadeira e sadia liderança vemos na segunda parte desse mesmo versículo. Diz Jesus: “Pois ele não falará por si mesmo mas dirá o que ouvir e vos anunciará as coisas que virão.” O Es-pírito Santo nunca aponta para si mes-mo. Nunca exalta a si mesmo. Nunca tenta promover-se. Nunca está em competição para ser ouvido ou visto. Fala-nos apenas o que ouve do Pai e, se o escutarmos e nele confiarmos, ele nos revelará as coisas que estão por vir.

POR NOSSO PAI FUNDADOR DOM CIPRIANO CHAGAS, OSB

Existe controle positivo e justo?Da mesma maneira como examinamos os aspectos negativos do controle,

precisamos examinar os aspectos positivos.

Ensino

2019 • edição 487 • Jesus Vive e é o Senhor 33

38 Jesus Vive e é o Senhor • edição 487 • 2019

Santo

18 de fevereiro

São Simeão, bispo e mártirPOR JEANNINE LEAL

Jeannine Leal é jornalista e colabo-radora da Comunidade Emanuel, na revista Jesus Vive e é o Senhor.

NO MEIO DA CRUEL FLAGELAÇÃO, A QUE O DESUMANO GOVERNADOR O SUJEITOU. SIMEÃO LOUVOU E BENDISSE O NOME

DE DEUS E O DE JESUS CRISTO

Em São Simeão saudamos um pa-rente próximo de Nosso Senhor Jesus Cristo. O pai, Cléofas, era

irmão de São José, e sua mãe, Maria, parenta muito chegada da Santíssima Virgem. Era irmã do Apóstolo São Tiago Menor, amigo muito dedicado de Nosso Senhor, testemunha ocular de sua Paixão e Ressurreição. Com os demais Apóstolos recebeu o Espírito Santo no dia de Pentecostes e, quando estes procuraram cada um o campo de suaaçãoevangélica,SimeãoficouemJerusalém, com seu irmão Tiago, pri-meiro Bispo daquela cidade. São Tiago sucumbiu à sanha feroz dos judeus e morreu mártir. São Simeão, por ordem do Conselho dos Apóstolos, continuou a obra do irmão, sucedendo-lhe como Bispo de Jerusalém. Com um zelo verdadeiramente apostólico, pregou a doutrina de Cristo a judeus e pagãos e,

peloexemplo,edificouajovemIgrejajerusalemitana. Sob o seu governo cumpriu-se a terrível profecia de Nosso Senhor sobre Jerusalém.

Os judeus, em vez de ouvir os conse-lhos dos Apóstolos, ocorreram atrás de falsos profetas e levantaram-se contra os romanos, os que foi sua perdição. Antes, porém, do imperador Vespasiano cercar a atacar a cidade, os cristãos, por um aviso que receberam do céu, tiveram tempo de providenciar o seu êxodo. Simeão, obedecendo à voz de Deus, reti-rou-se para a cidade de Pela, onde, com toda calma, pôde dedicar-se ao munus apostólico, enquanto em Jerusalém não ficoupedra sobrepedra.Maisdeummilhão de homens morreram de fome, de miséria, vitimados por doenças, ou crucificadospelos romanos; cemmiljudeus foram levados à escravidão.

Tendo terminado o terrível castigo, com queDeusprofligouacidadedeicida,oscristãos voltaram, e por entre os escom-bros e ruínas construíram casas e conti-nuaram a viver em paz, servindo a Deus Nosso Senhor. Muitos judeus, vendo os grandes milagres que o Apóstolo fazia, converteram-se ao cristianismo. O de-mônio, inimigo de todo bem, observou com maus olhos o progresso da religião de Cristo na capital da Judeia. Não lhe sendo possível causar maiores males, semeou cizania que medrou produzindo várias heresias, que São Simeão pôde logo abafar.

Trajano era o imperador de Roma. Na perseguição que decretou contra os cristãos, visou principalmente evitar que a família e os descendentes daquela estirpe pudessem conceber a ideia de restaurar o reino davídico ou de procla-mar um novo Messias, e levar os judeus a uma grande rebelião. Foi bastantes esta preocupação do monarca, para os judeus e hereges de Jerusalém lhe denunciarem o nome de Simeão, que realmente era da família de Davi.

Simeão, ancião de 120 anos, rece- beu ordem de prisão e intimação de prestar homenagem aos deuses. “Nun-ca, nunca” – foi a resposta do venerável Apóstolo, – nunca jamais farei tal coisa, negando e traindo assim meu Mestre e Senhor. Teus deuses têm sido homens infames e ímpios; Jesus Cristo, porém, é Deusverdadeiro”.Nomeiodacruelfla-gelação, a que o desumano governador o sujeitou. Simeão louvou e bendisse o nome de Deus e o de Jesus Cristo. Vendo que nada conseguia, o governador con-denou-o à morte da cruz. Honra maior não lhe podia ser dispensada, e por isso Simeão, ouvindo esta presença, exultou de alegria. Ele próprio se estendeu sobre instrumento do martírio e ofereceu aos algozes as mãos e os pés. Do alto da cruz ainda confessou o nome do divino Mestre, rezou pelos inimigos e entregou o espírito a Deus.

2019 • edição 487 • Jesus Vive e é o Senhor 39

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