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Diroctor-EDMUNDO BITTENCOURT Anno III—N. 818 RIO DE JANEIRO-SEGUNDA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO DE 1903 Redacdo—Rüa Moreira César ri. 117 ASSI0NATUUA8 Anno< noiooo Boiomozoo iHiooo Numoro atrazado 100 rela .._¦'..¦"¦¦„• ,0l° .•". tn* "on'lr 'orlo a choveu Un» lio» Uno», iiiliiilnsi- liiin.-r iluiilittf:. A trinporaiiira. nirrniliibllUalina i nio oxfco- dau do .,1 grau, coiitigradus. O DIA E O SEU HERQE Tanta curiosidade desperta a origi- nal e festejada figura desse patrício il- lustre prestes a pisar a terra natal, que não fica nus almas espaço para «.ul- tuar, na data de hoje, a obra alevan- tada e nobre dos nossos maiores. da geração de hoje tão dcslembra- do andava o 7 de Setembro, que para sorpresa nem espanto dão motivos ò completo esquecimento e a dolorosa indmcrença com que ello passa, quan- do todos os corações se alvorotam pnra saudar o acronauta intrépido. Mas lia na coincidência dessa che- cada cm dia outr'ora tão jubiloso c festivo, uma lição e um ensinamento que não são para desprezar. Em dias que não vão longe, esta data,—evocadora de grandezas ador- mecidas, —propiciava ao nosso en- tlitisiasnío ensejo para eloqüentes ar- rhas de um límpido e vivaz patriotis- mo. A alvorada do 7 de Setembro ti- nha alguma coisa de magestade au- custa, è os festejos do dia lembravam ns formosas olympiadas gregas, no brilho faiscahte do seu fastigio. Hoje, elle é mais uma tradição apa- gada, mais um idolo crepusculizado, mais um errante perfume de poesia e de saudade. Sabem delle os funecionarios e os collcgiaes, pelo aviso do sueto que lhes dá, através das folhinhas, o uarrete ívmbolico. E a uno ser umas tímidas demonstra- ções de júbilo official, o 7 «le setem- bro seria o dia de S. Sylvcstre no ka- lendário das noss.is datas gloriosas. Mais do que elle, vale o 14 de Julho, indicado como § alleluia triumphal pnra todas as liberdades, explodindo victoriosamente sobre uma, tantas ve- zes secular, sexta-feira maior de injus- tiças; de inquisições, de crueldades, de oscraviilões. Porem, desse quebrar -de cadeias e desse saccudii* de jugos, bem escasso e algum tanto amargo foi o quinhão que, por partilha, nos coube. E' bem de ver, pois, que as decora- ções de que se reveste a cidade, que é o centro nervoso do sentimento edo pensamento nacionaes, são para rece- ber Dumont e não para celebrar ou «coinnieiiiorar a data. Mas é preciso assignalar, que si a Mae esquece o seu natal, si sobrepõe aos seus egoismos naturaes uma gene- rosa condescendência, si se olvidado si por amor do íilho-dilecto, escapou da parte deste uma correspondência harmônica de sentimentos, abrindo um parenthesis no luminoso periodo da alegria geral. lí, porque, destas mesmas colum- nas, uma semana atras, ousei procla- mar o dia da chegada de Santos Du- mont a terras patrícias um dia de gran- de gala, de sorano cataleptico para os ódios epara os resentimentos, posso hoje—brasileiro que se preza de affir- mar nüo ceder um passo ao que mais ame e mais estremeça a Pátria,—accen- tuar que b conjuneto do júbilo se pre- judicacom o facto, fora de duvidas, de que Dumont revê o céo brasileiro desacompanhado do instrumento de sua gloria. Santos Dumont, sem o seu balão, é Dante sem Beatriz, é Raphael sem Fornarina, é Camões sem a gentil Na- thercia. K tanto mais se me confrange oco- ração diante do inesperado edo absur- do do facto, quanto é certo que elle nega á Pátria o que deu prodigamen- ! te ao estrangeiro. Deu â França, a essa Franca que nos amesquinh* e nos ridiculariza, a essa França republicana que não nos per- dôa o crime de termos deixado sem throno o sr. conde d'Eu, que attentou contra a nossa soberania-na questão do Amapá, que nos melindra com disti- cos grosseiros prohibindo a entrada «le produetos brasileiros era varias casas parisienses, deu á França mais que os espectaculos das aseenções glo- riosas :—deu o sen próprio- invento como fntura formidável arma de guer- ra, tendo tido a longanimidade de dis- tinguir o Brasil, sua Pátria, > com uma ficha de consolação. E cm troco de tanto amor, de tanta dedicação, de tanto carinho e tanto zelo, o qüe fez a felizarda nação tão altamente homenageada? Grudou-lhe á lapella da casaca uma Gta da Legião de Honra? Um pouco mais: guerreou-o sem tregons, amesquinhando-lhe ó mérito e reeditando a conhecida historia com que procurou arrancar ao padre bra- sileiro Bartholomeu de Gusmão a gloria deter sido o primeiro homem que de mais período céo poisou os olhares çobre a terra. E por esse mesmo periodo em que seo atacava tão cruelmente em Pariz, o brasil commovia-se, abalava-se, deli- rava num freneside contentamento sem manchas a cada nova noticia de que Santos Dumont agitara a bandeira da Pátria sobre os muros de Pariz. . Assim, queas acclamações que hoje lhe serão feitas—general triumphador queé, nas sagradas campanhas da Intel- ligençia humana—lhe despertem n'alma a visão do futuro de sua Pátria, fu- turo mais radiante do que o presente de Iodas as nações de hoje, porque ha-de ser bello e grandioso, sem ge- midos de victimas nem manchas de sangue,—e veja: nella, não a madrasta ingrata e desconfiada, mas aMãi des- velada c magnânima. A magoa de vel-o chegar sem um balão não 6 minha: é nacional. E é na- cional, porque è de todos nós que o queremos e que o admiramos, c,que veríamos, no colar desta tristeza, mais uma desoladora cobardia no activodas nossas iuauditas cobardias moraes. Leoncio Correia ²¦•»•>«Tópicos e Noticias A POLÍTICA O TE/1\P0 0 nrmameiilo continuou hontem encoberto- As brumas lèm-iios roubado o alegre o aou- rado sol que, no emtanto, nos fez «• Igunias 11- altas, de quando em quando, furtivamente, ilfli- «¦lamlo-nos a vista nu contemplação do nossas de um bello e. macio azuh CAI-niCHO E VAIDADE A persistência do ministro do interior em procurar conseguir se utilise, a todo o transe, o imprestável projecto por elle acecito para a 11 maior das reformas», como o Paiz chamou multo bem a do nosso ensino secundário e su- pcrlor, obriga-nos a continuar a demonstração do erro daqucllc empenho de capricho o vai- dade. Fazendo «emir não poucas vezes, c provando mais de uma, que o projecto, salvo no que res- peita « ao bem estar e irrevogáveis vantagens do professorado », & ali negativo dos próprios factos, concepções e Juízos preconizados cm seu apoio, ji tivemos opportunidadc de ver que o desembaraço reformista se dispensou ate de ir ús fontes que afürinava autorizarem aquillo que convinha aos seus intentos. Hoje vimos au- thenticar uma parte mínima de quanto nesse sentido temos mostrado, o que nio fizemos antes, por esperarmos que a condemnação do projecto, com a qual nio tardaria a compe- tente commissão da Gamara dos Deputados, ou a retirada delle nos poupariam o cumpri- monto desse penoso devei. Scri uma primeira amostra, insignifkantissima cm relação ao que poderemos adduzir. se viu, principalmente quando, uma e outra vez, tratámos de Coisas do Ensino que dos resultados do inquérito provocado das Faculdades, por Julcs Fcrry, cm 1SS3, de- rivaram os decretos de 1885 com ós quaes o .sr. Gobl.t esboçou o regimen universitário t promoveu a experiência, que decidiria de for- ma definitiva dos estabelecimentos de ensino superior na França; outrosim que dos resulta- dos daquelles decretos pr manou o projecto de lei que a 22 de julho de 1S90 o sr. Bourgeois apresentou no Senado para restauração das universidades Irancezas. Agora accrjsccnt.lmo5 que o estudo do projecto foi confiado a uma commissão parlamentar, sob a presidência do sr. Bardous, um dos antecessores do sr. Bour- geois 110 ministério da instçucção publica. Por seu lado, rs promotores da reforma do nosso ensino, commettcndo inesactidões a res- j cito da apresentação daquello projecto, da composição da commissão c outras, as quaes não é agora oceasião de rectificar, falam « cm um inquérito parlamentara que procedeu aquel- Ia commissão e forma seis volumes que, diz Le B n, que constituo o documento mais com- pleto que se possa consultar sobre o estado actual do ensino e seus defeitos. Ahi se apura a corrente da opinião favorável ao regimen allcmão'». O leitor attento c o que, além disto, tiver, p"lo menos, algumas tinturas du materia, ter- sc-ú sentido intrigado com esse inquérito par- lamentar concernente ao ensino superior, cm 1891; com os conceitos attribuidos ao sr. Lc Bon, psychologo que nunca se oecupou pro- priameute de assumptos de organização do cn- sino, e di cuja parte scria,cm todo o caso.cstra- nhavcl dizer que um inquérito de 1891 6 o mais completo documento do estado actual do ensino. Finalmente o ultimo desses leitores teri sorrido francamente a propósito das pala- ««regimen allcmão »,empregadas relativamen- te -,'t organização universitária da Allemanha. Nest-s eircumstancias si um e outra leitor liou- ver feito todas as reservas a respeito do que se lc no trecho acima transcripto, terá tido toda a razão,norque, no livro Psyclwlogie de ÍEdu- catiun, 1 ublicido o anno passado, isto í, no anno cm que foi promulgada em França a nova lei do ensino secundário, a qual recebeu o nome do sr. Lcygues, predecessor do actuaf ministro da instrucção publica, aquelle mesmo sr. Lc Bon, nas trese linhas do primeiro paragrapho da Infrcducção do sen livro .escreveu' o seguin- te: 11 La recente enquéle partamentaire sur Ia réformede Venseignemcnl- secondaí- re, constitui le documenf le plus complet que l'on puisse coiisuUer sur Uélat acluel de cet cnseignement et sur les résultals qu'il produíl. Le psychologue qui voudra connáltre les idées régnant en France sur une aussi fondamentale question, devra se repórter aux six gros volumes sont rcunis les rapporls des personnes cônsul- lées. Professcurs de 1'Université et de Ven- scigncmenl congréganiste.savants, letfrcs, conseillers génémux,'préskU:nts des cham- bres de commerce, etc., y ont exposé libre- mcnl leurs idées et leurs projels de ré- forme». Si a introducção fosse lida cm mais alguns paragraphos, veí-se-ia que toda a obra do sr. Le Bon cifra-se cm mostrar, com as discussões de recentissimo inquérito, relativas » quasi ex- clusivamente», como elle diz «tis reformas dos programmas» do ensino secundário, que « a educação-não è sinão a arte de fazer passar o consciente no inconsciente, por meio da crea- ção de reflexos gerados pela repetição de asso- eiações nas quaes de ordinário a memória entra fracamente f pag..()». Tanto bastaria para reco- nhecer nada ter com os intentos dos nossos rc- formadores nem aquella obra de psychologia, nem o inquérito recentissimo; mas os refor- madores nüo duvidaram substituir ás realida- .des de 1891 e 1892 os ioinvocaveis factes do anno passado para triumpho do vergonhoso atraso da França, com a opinião favorável so regimen allcmão resultante de um inquérito ultcrior sobre coisas differentes. De tudo isto o que menos se pode dizer ó que é curioso. Muito mais, porém, o é aquillo que se vae ver agora. F-m apoio do alvitre de erear, no Brasil" no papel, pelo modo incompleto que os reformadores fantasiaram, umas coisas bapti- sadas com o nome de—universidades—se disse oue : «A creacão universidades incompletas nãoé uma idóa nova. Ji no século XVIII o presidente Rolland lembrara este alvitre para a França. Algumas universidades aliemos co- mearam com duas e tres Faculdades, apenas, c foram se completando no correr dos annos. Na Itália existem ainda universidades maiores *e universidades menores. Finalmente, no seu recente livro Universités et Facultes, pag. 206 M. Liard,.-.ctual reitor da Universidade ds Paris preconiza esta idéa». Aqui também ao leitor attento e ao que te- nha apenas tintura da matéria, mesmo sem entrarem em indagações—rcveladoras de coi- sas interessantes quanto ao pri: íciro asserto do trecho agora transcripto, ha de ter causado estranheza «j areumeuto extrahido de.uma cou- cepçao do século X Vlll, o ha de ter causado riso Aquelle que, por Inconsidcração «le rnxoei históricas e nutras, confunde a gênese das unt- veisid.iile:; o sua evolução com a creacão de universidades no papel, como processo salva- dor do ensino. Tão grandes torlq sido os seu- tlmentoj determinantes da extranheza c do riso, que o leitor não terá «dmittldo a preconisação assacada ao sr. Liurd, actual reitor da Univer- sidadede Pari:; e antes inspector de ensino su- perior, a quem coube a honrosa suecessão de Alberto Dumont, de insigne memória. 1: terá tido carradas de razão o leitor. O sr. Liard, a quem se attr bue aquella monstruosidade a pag. 206 do livro «jue, tendo apparccido ha mais de dez annos.ó chamado de recente, sempre se insurgiu—nem outra coisa seria admissível da parte do consciencioso col- laboradur c intrépido defensor de um projecto que não comportava a instituição de universi- dades sem «as quatro Faculdades clássicas..— contra disposições que, ji se viu na segunda vez cm que nos uecupamos de—Coisas do cn- sino, não se originavam de concepções seien- tificas das modalidades do regimen universita- rio, mas eram principalmente suscitadas pelo interesse político de circumscrlpçOcs recciosas de ficarem sem universidades. E na eui obra magistral, os reiterados protestos do eminente sr. Liard contra a solução antagônica d do projecto Bourgeois culminam nos seguintes termos, que tivemos oceasião de citar, em vernáculo, c agora reproduzimos taes quaes fo- ramcicriptos : «Des uniccrsilés incomplèles inorganiques, des unioersilés à deux Fa- cullés, c'élail dús leur naissance et à per- pétuilé le tiiscrédil des universités». Abstcmo-nos de chamar pelo seu nome o processo a quo assim se recorreu para nos im- pingir, com a autoridade do reitor da Universi- dade de Paris, as trapalhadas que o governo parece continua a considerar—universidades.— Egualmcnte nos abstemos de accrcsccntar, ao que fica exposto, o quer que seja para que o publico se cantil,me no seu acolhimento ao pro jecto do governo. Mas, temos de cumprir um dever: com o respeito que ainda tributamos ao sr. Rodrigues Alves, pedimos venia para lhe fa- zer uma pergunta. Quer s. ex. manter a sua consagração dada de olhos fechados, ao projecto que o ministro do interior, grão-mestre do ensino no Brasil, cathedratico de uma das nossas Faculdades de Direito, àeccitou sem exame, perfilhou tal qual lhe foi offcrccido, para «a maior das reformas», com a mesma agitada leviandade, que, para falar somente do seu ultimo gesto, acaba de affirmar, cobrindo de ridículo o governo, no estardalhaço do pedido de explicações, pelo te- legrapho, ao governador do Amazonas, avista do exemplar de uma folha diária de Mandos, recentemente trazida pelo Correio, e que cile mesmo leu, sobre o facto de figurarem quatro escravos numa lista de passageiros que viaja- ram no Amazonas ha trinta annos? Em sum- ma, sustenta o sr. Rodrigues Alves o capricho ca vaidade do ministro do interior em levar por deante a projecto, com menoscabo da opi- nião publica? Gil Vida! -i- lll rj procedência estrangeira, cbIu excluiria a a importação Inltjrostndual dn ãroa da tributação ilomiircaila no art. 7 que isonta do impostos o commorcio do cabotagem. Tambom não oslo na -Arou do tributa- çílo traçada no nrt.0 porquo nnllo so truta da oxpnrln- fio, mataria ullinonto nos liHtados, cuja capacidade trlbutnrlaogual- monto so restringo aos icus próprios pro- duetos respectivo», nuo podondo 08 Impôs- tos do uns uttlnglr os produetos do outros. Essnu disposiçõoa bo coinplolam com as do art. 1111.1, quo iuonttim do taxuu ou tributos du União ódoa listados o transito o a passagem por'terra ou por água entro os listados. Não 6 pois, licito; segundo a opinião do illustro (loputado paulista, consagrada no substitutivo, impor sobro o trafego mor- cantil, livro sobro todo o território na- cional, nnm aos Estados nom a União, provaloconilo-so osta o aquollcs da com- j)otcnciii cumulativa quo ó possível, quando não ò impossível a concorrência dos podoros federaes o estnduaes, admit- tida no art. 12 da Constituição. 2B.OO0S, Eajfieronçn om 9 do corrente. MANTEIGA ESBKNSEN tintos us Dons urmazens. encontra-so em 7 DE SETEMBRO A data de hoje é uma das maiores da nossa historia, talvez aquella que deveríamos commemorar mais solen- nemente, porque rememora, o dia cm que começamos a ser povo indepen- ciente, liberto do jugo colonial, dia em que se deu o jirimeiro passo para firmar o caracter da nossa nacionali- dade. Foi a 7 de setembro de 1822 que, nas margeiM» do Ypiranga, Pedro í lançou o brado da—Independência ou morte, brado que para sempre af- fastou do solo desta grande pátria o domínio estrangeiro. Passaria, entretanto, despercebida essa faustosa data, si não fossem as festas de iniciativa paiticular,que hoje se rcalisam, porquanto da pnrte dos poderes públicos apenas ha os clássicos cumpiimentoscm palácio e as lumina- rias das fachadas dos edifícios públicos. HONTEM Assistiram à grando corrida do Joclítíf- Club o presidento da Republica, ministro da viação, prefeito desto districto o repre- sontantes do corpo diplomático e do par- lamento. HOJE Está. do serviço na repartição central de Polícia odr. 3' delegado auxiliar. ~~~MISSAS: Hozam-s"e as seRiiinlcs: por alma do general C*m.os TBU.BS, lis 9 horas, na matriz, ua Glo- ria, do lai go do Machado ; de Josu (jOmks Ma- r.iuno. aa8 ijST horas, nu matriz de S. João llaptlsta i do Eupxabio Jou, ás 9 lioras, nn ma- triz da Candelária, do Joio Peoroso 11. dk Ai.nuQüimaiu*. Ae 1 horas, na canella da ra- zonda da Plndoba, Estaiio do Itlo; de Joa 'ociH SA-rorwmo- DuAnru Sn.v-.m-A, As1 9 Horas, na matrla.de S. 4"ose-, do «1. TiiEnazA M. Ramos '•eiiiieiha Machado, ás 9 horas, na matriz ile SanfAnna 1 do tenente-coronel' Unints-rp V. Jroi.As, ás9 l|2'horas*; na egreja de S. r-ran- i-íseo de Paula-, doPEnno conoovn. nu Siquei nAK-MKU.o. á» 9'horas, na egreja do Nossa Senhora do Parto. ;¦"A" NOITE: I.YltlCO.-ESpoctaculo de gala com a opera APOi.i.O.—.* ftomwa,. em festival de gala. S. JOSK*.-A operala O edo do ingtei. IU™. KIO. Em recita do gala O remorso 11.ro. luitoiii-:. Espectaculo variado, finalizando com a pantoinimn 0 impolpet. Publicaremos amanhã um brilhante artigo do nosso apreciado collaborador dr. Rocha Pombo sobre a odiosa lei da expulsão dos estrangeiros. GAFE' E CHOCOLATE.Sú do Moinho de Ouro 0 director desta folha- dr. Edmundo Bittencourt, recebeu hontom os cumpri- mentos dos seguintes acadêmicos paiv- listas:_. T Horacio Gonçalves Pereira, e Joaquim Gonçalves Batalha.da Escola rioDireilo; Braga Pereira, graduando em pharmacia; Sebastião Sallcs, Deoclcciano Henrique Scixas, Octaviano de Mello, Possidonio Sallcs, Josó Va/. do Toledo, da Escola Pratica do Commercio o Arnaldo G. Chris- tiano da Escola Normal. Uma commissão de alumnos da Escola Polytcchnina do S. Paulo veiu a esta re- idação cumprimentar-nos e apresentar saudações ao nosso director. Do Potropolis recebemos hontem o so- gulntc telegramma*.. 11 A' illustro redaccão do Correio daMa- nhã, saiida a Tribuna ile Petropolis pelo regresso do seu valoroso redactor, Edmundo Bittencourt.» dr. SECÇÃO DAS SENHORAS Variado sortimento do capas impermeáveis modelos novos. Ituunler *C, Ouvidor 138. IMPOSTOS 1NTEBESTADÜAES A dislinctaofficialidario da Brigada Po- licial ric-ita capital realiza hoje as festas promovidas cm honra das escolas milita- res o cm commcmornçfio ú gloriosa data da nossa indòpòndèçia. Vao ser, esso, uma festa magnífica, de alto valor moral, oni quo se congruçarão o exorcito representado pelu briosa mocidado militar c a Brigada Policial, que tão bon.-, serviços tum prestado :'i Pátria, nos seus dins mais calamitosos. São estas as commissõos da festa: «le recepção: Ia—major li.luarrio li. Doericrlin, capitães dr. Pinto Vieira, Sallcs rie Curva- lho, Cândido Pimentel, tenentes dr. Gama Lobo d'E«;a o D.ulanJ dos Santos, alferos JoãoGoston, Sebastião Cardeal, Germano Lima, SouzaTelles e Leonel do Assis, 2a:—Majores Álvaro do Mello e João F. Guimarães, capitães rir. Alberto Goulart c Eduardo Chouin.loncnte Ernesto ljnrbur'™, alfores Barbosa Pai-fão,- Julio dos Santos, Arliuriii Freire, Delr.iar ijodolphiu o José Novo da Silva. Do recepção na Praia Vermelha, tenente- coronel Anionio Faciindo Cuslro Menezes, major Dormovil S. Porto, capitão Carlos C. Siinna, tenentes: Daniel S. Bruno, GuilhcrminoT. do Lima e Manool Cuidei- ra Machado, alferos: Chrislino Câmara, João A. Costa, Franklin Josó do Souza c Augusto S. Costa; do recepção no Hnalcn "o^teiicnte-coronol Carneiro da Fontou- ra, majores: L. Costa Azevedo, Oclavi- ano Costa, capitães H. Ncnmann, Pedro Possidonio, Magalhães Couto, Sallcs do Carvalho, Tenenle L'Eleperly, alfores Alexandrino e Clemente Maciel; do BufCC, capilão Magalhães Couto, tenente Tei- xcira Carneiro, alferos Oliveira de Albu- querquo; de ornamentação, major Olivoiru Paranhos, tenentes Ernesto de Oliveira Barboris, Suvcsk fiíswas, aiferes Cyríllo Brilhante e Souza Telles; do Concerto te- nento-coroncl Sebastião Bandeira, major Anlonio Josó Rocha c capitão rir. Alberto Goulart; do Policm,major de Oliveira Pa- ranhos, capitão Lniz Elias Peixoto, te- nente Pereira Magalhães e José Scofre Proença, alferos Cinobelin Landim; do salão tenente-coronel Bencvenuto Ma- galhãcs, major dr. A. do Souza, J. B. Cory Sobrinho, capitães .dr. A. Cnmpcllo, Gui- rherme Prota, Ten/mtcs llenriqu'- Benas- si, Fábio Barreto, nírcrds Delma— Godol- phirn, Alfredo Jesus, Arlindo Freire, Pedro Alexandrino, João Pestana c José .Almeida Nunes. —Na egreja oanoBt.ol.ido positivista do Brasil ti rua Bonjafnin Constant, 30, ha- verá conforencia publica, ao meio-dia cm comemoração a Independência do Brasil. —Com memorando, a data da nossa in- dependência, o ministro da guerra sul*- meUcrã ü assignatura do chefe do Estado decretos perdoando alguns sentenciados militares pelo crime de deserção simples. —Também sorão postas cm liberdade, pelos commandantos dos corpos desta guarnicão as praças presas corroccional- mento. —O rancho das praças será melhorado nos quartéis o tocarão alvorada as-bandas de clarins o tumbore™ —Haverá cumprimento om palácio, sa- hinrio os officiaes encorporados do quartel- general. ¦ tf- CASA-VARZEA-Alfalataria, Ouvidor 114. CHAMPAGNE portuguez ria a Vi- icola do pura uva, o melhor produeto até hoje conhccidc i.O A propósito do uma local da nossd edi- ção uo hontom sobrb o theatro Maison ho- derne, procnróu-ntis o sou proprietário, o sr. Paschoal Segroto, que nos disse o se- guinle : As obras fizeram-so de accr1rdo.com a planta apresentada por aquello' senhor c approvada pela Prefeitura, que concedeu a respectiva licença, ji prorogadá por varias vezes, Outrosim nos declarou o sr. Scgretoqne, sendo do seu próprio interesso a inteira solidez na construcçao da varanda a que alludimos, jirocurori obedocor à planta, pjompliílcando-so, entretanto, a reformar agora os pontos em que a directoria do obras julga insufllciente a resistência. Acha, porém, desnecessária a demoli- ção. PEilNTE 0 PUBLICO Sob a pressão do ódio dos juizes Ed- mundo Muniz Barreto o linóas Galvüo —os dois chefes do policia do gover- no Campos Sallcs, aos quaes, por es- tas columnas, em defeza dos opprimi- dos, muitas vezes tive do atacar—a Câmara Criminal acaba de condemnar- me no processo que, perante ella, me foi intentado pelo professor Carlos Pi- menta do Laet. Não me sorprendeu a condemnação: essa mesma Câmara que, por unani- midade, me inculpou ante-nontem,ha poucos dias, unanimemente, declara- va innocentcs, isentos de toda a culpa, o dr. Cotrim, mais os seus cúmplices, nos memoráveis crimes da Empreza de Carnes Verdes I Tudo tem a sua lógica. Mesmo des- contando os ódios dos dois ex-chefes de policia e outras causas que actuaram na sua ignóbil vingança contra mim, a minha condemnação se impunha á justiça o á moralidade do Tribunal Ci- vil e Criminal. Pois podia deixar de verem mim um criminoso, e no pessoal das carnes verdes um bande de innocentcs—um tribunal, onde ha juizes que andam a cahir bebedos na rua, jogam des- bragadamente em baixa« espeluncas, vendem sentenças, aceitam as nomea- ções de seus próprios irmãos para syn- dicos de fallencias e patronos de causas mal paradas e fazem da toga o biombo onde escondem aos olhos do publico misérias abjectas ? Semelhante tribu- nal podia deixar de condemnar-me? Para que o grande publico, oue não foi assistir ao julgamento do meu processo, possa por si proferir também a sua sentença, não entre mim e o sr. Laet, mas entre mim c os meus juizes, passo a expor aqui a minha causa: _ —Em diversos artigos 'publicados no Jornal do Brasil fui atrozmente offen- dido pelo professor Carlos Pimenta de Laet, que me dirigia, quasi dia- riamente, pungentissimos insultos. O professor Laet servia-se da inju- ria e da cálumnia indirectas, que me não permittiam chamal-o á respon- sabiíidade. Mas, como as palavras valem con- forme a bocea que as profere, resol- vi mostrar ao publico qual era o va- lor moral do professor Laet, cuja ap- parencia, de refalsado carolismo en- ganava a muita gente, e escrevi isto em um artigo publicado nesta folha: testemunha, Fernando Moniz Freire (iníormanto) —quo o monur Moura lho contara quo quando Ia lovar provas a cosa do ar. Luot oslo o tratava incimaenienlemenle dirigindú-lhe graçola» como si faltasse a uma mulher,» Agora pergunto eu ao publico:—ii- cou provado ou não ò facto que eu havia referido e no qual firmara o meu conceito sobre o professor Laet —isto é, que á noite, era seu jardim, ello so pusera de beijos com um me- nor que lhe fora levar provas? Pois a Câmara Criminal, por unam- midade de votos, decidiu que eu não provara a minha afürmacão e condem- nou-me por crime de cálumnia, como me condemnaria por furto ou assassi- nato se alguém me denunciasse. Tanto podo a cegueira do ódio e da paixão I Queria talvez a Câmara Criminal que eu arrolasse para depor noproces- so o sr. arcebispo Arcoverde ou a estatua de D. Pedro 1 que cstá.alli, no largo do Rocio... Felizmente, pore"m, as condemna- ções não infamam a ninguém : os cri- mes d que infamam. E isso é tão certo, que o povo presente ao meu julganien- lo, depois ter ouvido a minha senten- ça, carregou-me nos braços, clamando em altos brados contra a ignóbil vin- gança de que eu fora victima. Edmundo Bittencourt A brasileira audaz, quo a Dumont polo» ares Do acompanhar 110 seu baláu teve o loueto; Sempro a uma amiga diz tu subi rás se uzares Um collote somente o .Varie Anlolnelte. Fazendas pretas— Uruguuyana TO. PEQUENAJ^NOTICIAS Vindo do S. Paulo, aeba-so nesta capitulo acadêmico Raul do Noronha Sá, hacharelan- do da Academia de Direito daquella cidade. —A bordo do paquete inglez Tennyson, se- guiram hontem para a America do Nnrto os srs. Frederico o Jor^o Lage, quo vão cnnti- nuar seus estudos do metallurgia o mecani- ca cm Boston. —Do Maceió, no vapor (.'omniandaiife Al- vim, chegou hontem o capilSo tenento José do Oliveira Gomes, acompanhado de sua fa- milia. —Acha-se entro nós o sr. Alfredo do Am- brys, redactor da folha humorística italiana V Asino, que se publica em S. Paulo. A concorroncia à Exposição Geral de - Bellas Artes augmenta do dia para dia. ,A exposição continua aberta das 10 horas 'da manhã às 4 da tarde. ^•¦_H •lH « A's vozes u gerfte pensa quo um velho | proceptor catholico o monarchista ó um santo, um poço do virtudes... E ello não passa do um satyro, do instintos (lepra- vários, que tentou corromper ato aos pnbrcs meninos empregados como aprendizes nas typogruphias, onde elle, o santo, o poço- p virtudes, era pago pura fazor propa- gamia riu sua catholica e da sua mo- narchica... ª~-v_ Chamado a juízo para dar explicações sobre'o trecho acima, declarei que , elle se referia ao professor Laet e q^ue o meu conceito se fundava no seguin- te facto: ²« 0 professor Laet, alta noile, no seu jardim, se püzera aos beijus com um menor que lhe for* levar provas de um artigo.» Proccssou-mc elle por crime de ça- lu ninia. Como a cálumnia admittc prova, re- queri ser admittido a provar a minha affirmação, isto é que o professor Laet dera beijos num menor. Claro 6 que, dada essa prova, im- procedente tornava-se o processo. Arrolei seis testemunhas. Chegado o dia do julgamento essas testemunhas depuzeram deste geito: i- testemunha, Eurieo Silva, disse ; ²Que Antônio Jarbas (Je Moura ha cerca, de dois annos lhe referira querendo ido uma voz ú. noite levar provas á" casa de Laot, este o recebeu com dislineções que são feitas a uma mulher, dando-lhe a entender que o beijara. a" testemunha, Alberto Sallcs : ²que ouvira a Enrico Silva que o ma- nor de nomo Moura so queixara que, indo. uma vez levar umas provas a casa «fe Laet este o tratara de modo inconveniente entre dois homens. y testemunha, Américo Fróesr . qne Eurieo Silva lho contara «smy menor'Moura' so queixara que Laet '-.& convidara para actos immoraes. 4" testemunha, Arminio Sampaio E' do justiça nos referirmos ao suecesso quo está tendo a Casa Colombo com a sua reducção de preços. No sabbado, desdo as primeiras horas do dia, houve ali grande movimento. yTcfualidades Completando a noticia quo hontem do- mos a propósito dos impostos inlercsta- duacs, podemos adeantar que foi perante o presidente da Republica quo o depu- tado Jósuino Cardoso, desenvolveu a sua opinião sobre o momentoso assumido, aohandó-so presentes os srs. senador Gly- ecrio c deputado Arnolpho do Azevedo. © sr. dr. Jesuino Cardoso entende quo o substitutivo ao projecto Serzcdcllo Corrêa, não ò propriamente interjjretativo da Consütuiç.rio quo ó clara demais para oxi- cir esclarecimentos. De rosto tem sido devidamente intorpretada pela autoridade competente—a justiça federal. 0 substitu- tivo antes ó regulamentação da materia, contida no art. 34, n. 5 da Constituição (pia dispõe sobre o commercio internado- nal e interestadual'. Sendo as taxas da importação «Ta ospha- ra tributaria privativa da União^restricfa POLÍTICOS cigarros- Veado- Ambrá A Píaléa, de S. Paulo, noticia que o g'*- neral Glycerio, quc.se acha com a saúde um tanto alterada, devido a uma enfermi- dado de rins, seguirá brevemente para Buenos Airos, a conselho medico, demo- rando-sc ali alguns mezos. MERCÚRIO- Seguros Hospício IO. CIRCULO DOS REPORTERS A festa que esse Circulo oflcreço ao povo no Pantheon Ceroplastico do propriedade de Paschoal Segreto, quo generosamente lho cedeu parte dos proventos em favor de seus colres, realizar-se-á amanhã ás 8 horas da noite, copia presença de s. ex. o sr. presidenta da Republica e altas autori- dades do mesmo soverno,,. qun Enrico Silva lha contara quo o menor Moura so lhe queixara que Laet quizera praticar a pederastia com elle cm sua casa. Indagou do offendido e este lhe dissera queira tudo vertkde. 5- testemunha (A VICTIMA), Anto- nio Jarbas da Silva Moura depoz neste feitio: —Quo indo uma oceasião ú. casa de Laet levar provas, o mesmo Laet mostrara de- sejo de praticar a pederastia com elle in- formante, diriginrio-lhc gracejos e paia- vras taes como--A7id«/i<), Joven, Mana- badoelc, pelo que elle vi formante poz-se em guarda prevenido-, como andaca-,pe(a modo porque Laet lhe tratava no Correio da Manha. A requerimento do «Ir. Edmundo Bitlcn- court, disso que andava prevenido com Laot pelo tratamento carinhoso que lho dispensava esto senhor a ponto de no Correio da Manhã bater-lhe no hombro, qucrendo-Uic até uma vez beijal-o, mani- feslando assim o desejo de pederastia. Quo o facto foi conhecido no Correio da Manhã porquo olle informante declarara ao sr. Eurieo Silca, a quem so dirigiu por so achar ausento o sr. Américo Fróes, e quo assim conhecido o facto, os emprega- dos da folha começaram a fazer troça a esse propósito, fazendo ailusões ao mesmo ¦. informante o ao qucrcllantc. Quo Pantaleão, cx-continuo do Correio da Manhã, o quando elle informanto se achava empregado na casa A 2 da rua do Ouvidor, lho procurou da parte do sr. Laet, dizendo que este o mandara chamar, o quo elle informanto contara ao chefe da expedição do Correio da Manhã, de nome Fernando Mnniz Freire. A requerimento do sr. Eacf: Respondeu quo as intenções de pe- drastia do sr. Laet manifestóram-sc em jja- lavras taes como jovtn, mancebado, etc , e em gestos de querer beijal-o, bater-lhe sobre o hombro e dizendo-lhe a seguinte phrase:—Quando chegará o dia que hei de ser feliz.» E eu que nâo sou cajã, penso que isso é uma demonstração quem quer... Que o fado se passou no fundo do jar- dim. Que ia por pralica á casa do qncrcl- tante, não sabendo a rua o o numero da mesma casa c que ia alipcla pratica. Que para ir ú casa do querellante, salla- vi ao estação do Curcello,tomava a esquer- da,passava um grande hokl e seguia-se casa do querellante. E\ certamente, com a alma soi.ha.i- do grandezas e coração anceiando por novos eéos de felicidade, que se espe- ra essa hora desejada de regressar á pátria, para a qual, mesmo de longe, o olhar se volta, vendo-a mais enno- brecida e mais pura cada vez que a distancia augmenta e o espaço se di- ílata. Santos Dumont ahi vem e, nes- ses longos annos em que do Brasil es- teveaílastado, luctando pela sciencia e conseguindo victorias jamais alcança- 'das, elle viu, de certo, na illusão do se» amor, a pátria progredir, não obstante os tristes echos que, da nossa vergonha e do nosso atraso, chegaram ao estrangeiro. Santos Dumont vao ter um desen- gano. Os seus sonhos vão se apagar ago- ra, depois que dos festejos em sua ho- menagem tiver desapparecido o brilho da mocidade, depois que o povo ho- nesto o abandonar e houverem forma- do a coroa das suas glorias as palavras dos homens de bem. Quando, cercado pelo silencio, elle puder meditar sobre as coisas do paiz que lhe foi berço, ha de comprehender então o-declínio da pátria e pensará, nesse momento, o quanto é suave enxergal-a através da Isaudade, despida dessa miséria aterra- jdora que de perto se percebe; fica- sabendo que esses moços, incansa- «'-1 veis lutadores pelas mais puros iddaes, guardas fieis do nossa futuro, en contraram um governo democrático que os procurou fuzilar em plena rua; terá certeza de que, na multidão que o recebeu, poucos, muito poucos:, ti- nham a familia a salyo das torturas da fome; notará que ao lado do honrado juíx que o saudou, apparece, perten- cendo á magistratura brasileira e numa das commissões de recepção, a creatu- ra vil que não tem o rosto enegre- eido porque o remorso queima ape- nas a consciência. Será, então, para o grande nanta dos ares, o tortuoso momento da dór em que "os sorrisos morrem; e tendo amor aestaterra, a sua alma ha de, forço- samente.se encharcar de lagrimas.—M. Pingos e Hespingos O sr. Dunsheo do Abranchcs jd conseguiu uma rendus-. commissão dz sr. Seabra. f que o ministro da justiça receia ver repro- ds-Idos em algum jornal da maior circulação os artigos do tlnado •> Dia. . Fossem as faltas apontadas niupiello tempo as unlçasdo sr. Seabra e elle poderia conslde- rar-se um homem puro. * Dizem que o director da Universidade a for- mar se com sede nesta capital vae ser o sr. Juvenal Pacheco, quo, para provar o seu alto preparo, tem em elaboração um livro sobro collocação «to pronomes, que será dedicado ao seu creador o amigo. * -li- * 0 interessante Nlió By pedia, ha dias. Insis- tenícmente ao cor.ogo Valois, que o levasse ao circo. OHia para o recinto da Câmara e eslás sa tisfeito, meu filho, respondeu o reverenda, •ii- * * 0 commendador Accioly, logo que leve noti- cia da crise na policia, partiu para a Central a conferoneiar com o dr. Cardoso de Castro. E quo o homem, tendo oecupados peta familia os logarcs do Coará, quer empregar aqui mais vinte o nove Acciolynhos : tres netos, oito pri- mos, seis sobrinhos, dois filhos, cinco lllhos de sobrinhos o cinco filhos de primos. continua a invasão o século XXI será o se- cuio* Accioly. Cyiano «t"j. SANTOS DUMONT 0 povo brasileiro prepara-se para saúda» hoje o -/,...i|... 1.1 dar dos ares, o nono illui< ire patrício Alberto dns Santos Dumont, que om Iutvi- 1 horas eaturá entro nói, vindo da líiinipa, a bordo do Atlantlque. 0 dostcmldo aeronauta.quelanto dittingula o nome do liraslt no es(ranr»oirol vao sor re» cabido carinliosamcotc, antro palmas o lio-, ros, com ns homenagens a que fez Juz pola sua intrcpldoz o pelo sou talento. AS FESTAS DE HOJE Constam da recepção «lo crando urnsileiri a bardo, pola commi.tão oreaiiitadora áoi foatejoi o ranretonliintes do divorfas assocl- ações quo irão cin navios, 'anchus o outras ombarcaçües esperar o Atlantique fora da barra. Uosembarcado o denodado ooreonauta,na eacs 1'haroux. orRanítar-sc-á o prestito quo o acompanhai» ató a casa onde ello so vao hospodar, percorrendo o «."guinle intinoraJ rio : praça Quinze de Novembro, rua Prl« mi-iro dn Março, rua do Oavidnr, largo do S, ¦•'rancitc.i, rua do Theatro, largo do Rocio, rua Seta do Sctembr,., Gonçalves Dias, Carioca, largo do Itocio (lados do Dei -by, Theatro S, Pedro, ministério do inte» rior), rua do Vitcondo «lo Ilio branco, rua rio Uiachuelo, rua Marangnape. Lapa, Oloria,. Cattele, praça Josó de Alencar o Conde da Baopendy, onde «u dissolverá. » Na run do Ouvidor falará do uma tribuna especialmente construída para esso fira o dr. Lopes Trovão, em norao do povo d»' cidado do Hio de Janeiro... í Na Escola Polytechnica o dr. Lúcio de: Mendonça, om breve discurso, saudará Santos Dumont om nome dos estudantes brasileiros; será esto o unlco discuiso na" Kscola Polytechnica.-' ¦ —Sessão inaugural do Congresso Acadcmi» coGiasilciro com assistência do illustro aoionauta, seguida de nm «oncerto cujo programma 6 o seguinte: parte-1, Chopin- Bailada, para piano, senhorita Julieta Alegria.. 2', Massunt, Les enfants, romance para ba» rylono, maestro de Larriguo faro. 3*. Chopin: a) Afocfurno; b), O ZaizickT. „a;ur/iít, ira 11 cisco Chiappitelli. 2" parte—Verdi, JTWitiato, scena o ária, para soprano: d. Nicia Silva, acompanhada! pela sra. d. Alico Eugenia Soares. - ;<,' 2, Arthur Napoleio a) Romance; b)Em chanlcmant, valsa, para piano; sonhonta'4| Julieta Alegria." '¦$ 3', Amhrosio Thomas, Bamlet, Brande au» ,. cito para soprano o barytoao; d. Niciu Silva*^' sr. Do Larriguo Fv.ro. Nas 1- c 2* parto tocfirto flauta e violorv. . cello os srs. L. Billoro a Luiz Figueira, acompanhado» pelo sr. Carvallier Darbilly ¦ od. Alice U. Soarei.. .-—V; Esse concerto rcalizar-so-4 na Associação dos Empregados no Commercio, por ocea"*-.; sião da sessão solenne. Sio ora.loies os srs. dr. Pedro Moacyr<-,; Luiz Murat, Serzodello Corroa e Jarbas Lo-; retli.. A Bala está ornamentada e 09 bustos do,? palrlarcha da independência. Floriano, Tira-,' dentes, Deodoro, Benjamin Constant acham- v seall collocados.:,.. Além destas serão realizadas as outra» festas quo noticiamos abaixo. AS COMMISSÕES Sio estas as commiasõos organizadas para* a rocopção do Santos Dumont, quo devorou achar-so, ás 1 1,2 horas da amanhã, no cae.ijjgg IMictroi.x. Commissão do galeão: Fráncisco.da Mottrjj ^ (orador official), Alegria Juaior, Alcan-çar-C Carreira e llerbortMosa.'. -. Commissão de lancha: Horacio do Carvalliol '- Octavio do Góes, João A. Corria e Caio GüHH marücs.. A% Commissão do embarquo e desembarque 6 >»_ auxiliar do prestito: José Montcnegro, Arky. dn.de Filho, Guilherme, Carvalho o DariQi;^- Calíado. .... - ; .: Commissão organizadora do prestito: capi» ;-, tão Raymundo Mouriuho, lulio Rosas e-.J. Vi "; Miranda., , ® Os cartões distribuídos aara as lanchas -. devem ser apresentados ú commissão de em»' v barque no cáes Phacoux. As lanchas partirão dahi acompanhando 0 ¦" galeão D. João \ I, áa 6 hor.13 «a manhã. $ Acompanharão Santos Dumont no carro ... offerecido pela commissão os srs. Bastos ? Tigre, J. Miranda o Dario Calíado, os dei-: mais membros tomarão logar nos outros car*' V. ros da commissão central. REPRESENTAÇÕES A commissão foi procurada pelos machrV'* nistasdaE. do F. Ceutral do Brás—. que lha; communicaram comparecer ao prestito re» .5 preseutados por grande numero da seus m companheiros, sendo-tUes designado nq, prestito, o n. 53.. - —A Socieiiade Brasileira de Beneficência . e mpareçerá no prestito e Ugurm-á nomes»;.! mo sob n. 52 A.,-_¦',£ ;- A commissão ainda mais ama vez lembra «mo é de muita convfmicacia p«u™ perfeltv,;'; ordem do cortejo, não descer, senão na Em cola Polytechnica.Santos Dttmo-te ostrta. .ç; membros que «racom.ianharem. —O Club da Guarda Naciouat comparecera no prestito..... ... _*^S —A Sooiedado Nacional Ae- A£ricu.tuj*aí #;; também so fará representar.fiM —Tomarão parte no prestito a3 seárunfitas e academia» do S. Paulo; Academia de Com-'¦'; nicrcio, Faculdade de Direito. Escola do i ' Pharmacia o Escola Normal. —,V commisslo cent.al rccchon «os en» ;|| ferme ros navaes do Corpo-do- Infanteria de Marinha um cartão para ser eatregue aSan- ; t s Drumont.' —Os empregados no oommercio de SaO, , Paulo 'serio representados no prestito por-gi uma grando commissão._ , s —Acompanhará o prestito uma cooamissuí ; da 3* Escola Publica Masculina do 3* dis» t rie te.' —Nas festas cm homanagom ao dr. Santos' Dumont, o Instituto dns Bacharéis em Le- ,; trás far-BC-á representar pelos drs. Rego .; ('e«.ir, A. Moses, Lopee da Costa e Lusillo ;". Ducn0». -, . -._"-. , ¦ —O presidente do Kstadit de S. Paulo tn> cumbiu o general Glycerio e os deputados. Jesuino Cardoso o Cândido Rodriçuos, de o.- representarem na recepção a bantoâ pu-";- mont.' . —O Club dos Democráticos resolvei» tam» , bcnnnfsociar-so ás festas de regosijo pela ,| chegada do intrépido aeronauta. Assim os gloriosos Domoi-raticos se apre» ' sentam no prestito com doua carros allegô» ricos onm landau, fsnfarra o banda do cia* rins montada. —O Partido Republicano Nacional far-se-á ,-*» representar, no desembarque, do eminente-;: brasileiro, por unia commissão composta. - rios srs. drs. Monteiro Lnpcs, intendente municipal, Moreira da Silva, VerissímoViei» ra, Campos de Medeiros, Oscar Pereira da - Silva o Washington Reie, pelo Direetcrin Central; Felippe Costa. Henrique Polônio o Joaquim Agapito Xavier de Souza. lista commissão doverá es«arhoje, ás 71|2 : horas da manhã, no Hotel-do Globo, rua:- 1'rimelro de Marro, do onde sahirá para o.-> cães 1'haronx, tomando ahi a laucha Quinlil-f, Ia, da ImmiüTiição. O CIRCULO DOS REPORTEHS Hoje, ás 1 horas da manhã, o Ctrcolo dod Repoi ters tomará nn caos Pharoux e vapor Dou iíioii quo levará hasteado o pavilhão nacional, demandando 4 barra, ao encontro; do .•tí™Níi7iie em que dovo aportar :i pátria;.' o insipnc brasileiro Santos Dnmonl. No mesmo cáes o Circulo acolho com prà-:. zer todos os seus convidados ató á hora em que tiver do levantar ferro. Na passoiata, quo so fará em honra do ll« lustra acronauta, o mssmi» Ci.cnlo será re» presenladq pelos seu:-, sócios Jarbas de Car» valho, H."Autr.-.n o Emílio Bastos. NA ESCOLA MILITAR-g Os bravos rapazes da Kscola Militar do Brasil, tiveram a arrojada idéa. que reali. zarão, do prestar significativa manifestação ao illustle aeronauta, nosso patiii-.io, des- fraldando do alto do Pão do Asiucnr unia grande flamuia, medindo 10 metros por 30 de comprimento, e queimarão (art-. munição ¦lo bambas de dynamile, foguet«-& d; guerra. logos do Bengala, i-te. Ao transpor a barra, ectA Santos Dumont ¦ir.udado com urra ?alva de 81 tfroa do dyn«» mito, além do innsmero» foguetes lançados ao nr, do alto daquello morro»-t A' noite haveri feérica. «Iluminação í «ii» versas cores, qm premettc ura effeito des- lumbrante.* Desde hontem acampa soUrc o caarço d«J baiisa naloral da t.-.-.uuiadora Ci_inatjwa.il m r':mEmm mm. % m mm

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Page 1: que, O DIA E O SEU HERQE A POLÍTICAmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1903_00818.pdf · o quinhão que, por partilha, nos coube. E' bem de ver, pois, que as decora-ções de que

Diroctor-EDMUNDO BITTENCOURT

Anno III—N. 818 RIO DE JANEIRO-SEGUNDA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO DE 1903 Redacdo—Rüa Moreira César ri. 117

ASSI0NATUUA8Anno < noioooBoiomozoo iHiooo

Numoro atrazado 100 rela

.._¦'..¦"¦¦„• ,0l° .•". tn* "on'lr 'orlo a choveuUn» lio» Uno», iiiliiilnsi- liiin.-r iluiilittf:.A trinporaiiira. nirrniliibllUalina i nio oxfco-dau do .,1 grau, coiitigradus.

O DIA E O SEU HERQETanta curiosidade desperta a origi-

nal e festejada figura desse patrício il-lustre prestes a pisar a terra natal, quenão fica nus almas espaço para «.ul-tuar, na data de hoje, a obra alevan-tada e nobre dos nossos maiores.

Já da geração de hoje tão dcslembra-do andava o 7 de Setembro, que parasorpresa nem espanto dão motivos òcompleto esquecimento e a dolorosaindmcrença com que ello passa, quan-do todos os corações se alvorotampnra saudar o acronauta intrépido.

Mas lia na coincidência dessa che-cada cm dia outr'ora tão jubiloso cfestivo, uma lição e um ensinamento

que não são para desprezar.Em dias que não vão longe, esta

data,—evocadora de grandezas ador-mecidas, —propiciava ao nosso en-tlitisiasnío ensejo para eloqüentes ar-rhas de um límpido e vivaz patriotis-mo. A alvorada do 7 de Setembro ti-nha alguma coisa de magestade au-custa, è os festejos do dia lembravamns formosas olympiadas gregas, nobrilho faiscahte do seu fastigio.

Hoje, elle é mais uma tradição apa-

gada, mais um idolo crepusculizado,mais um errante perfume de poesia ede saudade.

Sabem delle os funecionarios e oscollcgiaes, pelo aviso do sueto que lhesdá, através das folhinhas, o uarreteívmbolico.

E a uno ser umas tímidas demonstra-ções de júbilo official, o 7 «le setem-bro seria o dia de S. Sylvcstre no ka-lendário das noss.is datas gloriosas.

Mais do que elle, vale o 14 de Julho,indicado como § alleluia triumphalpnra todas as liberdades, explodindovictoriosamente sobre uma, tantas ve-zes secular, sexta-feira maior de injus-tiças; de inquisições, de crueldades,de oscraviilões. Porem, desse quebrar

-de cadeias e desse saccudii* de jugos,bem escasso e algum tanto amargo foio quinhão que, por partilha, noscoube.

E' bem de ver, pois, que as decora-ções de que se reveste a cidade, que éo centro nervoso do sentimento edo

pensamento nacionaes, são para rece-ber Dumont e não para celebrar ou«coinnieiiiorar a data.

Mas é preciso assignalar, que si aMae esquece o seu natal, si sobrepõeaos seus egoismos naturaes uma gene-rosa condescendência, si se olvidadosi por amor do íilho-dilecto, escapouda parte deste uma correspondênciaharmônica de sentimentos, abrindoum parenthesis no luminoso periododa alegria geral.

lí, porque, destas mesmas colum-nas, uma semana atras, ousei procla-mar o dia da chegada de Santos Du-mont a terras patrícias um dia de gran-de gala, de sorano cataleptico para osódios epara os resentimentos, possohoje—brasileiro que se preza de affir-mar nüo ceder um passo ao que maisame e mais estremeça a Pátria,—accen-tuar que b conjuneto do júbilo se pre-judicacom o facto, já fora de duvidas,de que Dumont revê o céo brasileirodesacompanhado do instrumento desua gloria.

Santos Dumont, sem o seu balão, éDante sem Beatriz, é Raphael semFornarina, é Camões sem a gentil Na-thercia.

K tanto mais se me confrange oco-ração diante do inesperado edo absur-do do facto, quanto é certo que ellenega á Pátria o que deu prodigamen- !te ao estrangeiro.

Deu â França, a essa Franca que nosamesquinh* e nos ridiculariza, a essaFrança republicana que não nos per-dôa o crime de termos deixado semthrono o sr. conde d'Eu, que attentoucontra a nossa soberania-na questão doAmapá, que nos melindra com disti-cos grosseiros prohibindo a entrada«le produetos brasileiros era variascasas parisienses, deu á França maisque os espectaculos das aseenções glo-riosas :—deu o sen próprio- inventocomo fntura formidável arma de guer-ra, tendo tido a longanimidade de dis-tinguir o Brasil, sua Pátria, > com umaficha de consolação.

E cm troco de tanto amor, de tantadedicação, de tanto carinho e tantozelo, o qüe fez a felizarda nação tãoaltamente homenageada?

Grudou-lhe á lapella da casaca umaGta da Legião de Honra?

Um pouco mais: guerreou-o semtregons, amesquinhando-lhe ó méritoe reeditando a conhecida historia comque procurou arrancar ao padre bra-sileiro Bartholomeu de Gusmão a gloriadeter sido o primeiro homem quede mais período céo poisou os olharesçobre a terra.

E por esse mesmo periodo em queseo atacava tão cruelmente em Pariz,o brasil commovia-se, abalava-se, deli-rava num freneside contentamento semmanchas a cada nova noticia de queSantos Dumont agitara a bandeira daPátria sobre os muros de Pariz.

. Assim, queas acclamações que hojelhe serão feitas—general triumphador

queé, nas sagradas campanhas da Intel-ligençia humana—lhe despertem n'almaa visão do futuro de sua Pátria, fu-turo mais radiante do que o presentede Iodas as nações de hoje, porqueha-de ser bello e grandioso, sem ge-midos de victimas nem manchas desangue,—e veja: nella, não a madrastaingrata e desconfiada, mas aMãi des-velada c magnânima.

A magoa de vel-o chegar sem umbalão não 6 minha: é nacional. E é na-cional, porque è de todos nós que oqueremos e que o admiramos, c,queveríamos, no colar desta tristeza, maisuma desoladora cobardia no activodasnossas iuauditas cobardias moraes.

Leoncio Correia¦•»•>« —

Tópicos e Noticias

A POLÍTICA

O TE/1\P00 nrmameiilo continuou hontem encoberto-

As brumas lèm-iios roubado o alegre o aou-rado sol que, no emtanto, nos fez «• Igunias 11-altas, de quando em quando, furtivamente, ilfli-«¦lamlo-nos a vista nu contemplação do nossasde um bello e. macio azuh

CAI-niCHO E VAIDADEA persistência do ministro do interior em

procurar conseguir se utilise, a todo o transe, oimprestável projecto por elle acecito para a11 maior das reformas», como o Paiz chamoumulto bem a do nosso ensino secundário e su-pcrlor, obriga-nos a continuar a demonstraçãodo erro daqucllc empenho de capricho o vai-dade.

Fazendo «emir não poucas vezes, c provandomais de uma, que o projecto, salvo no que res-peita « ao bem estar e irrevogáveis vantagensdo professorado », & ali negativo dos própriosfactos, concepções e Juízos preconizados cmseu apoio, ji tivemos opportunidadc de ver queo desembaraço reformista se dispensou ate deir ús fontes que afürinava autorizarem aquilloque convinha aos seus intentos. Hoje vimos au-thenticar uma parte mínima de quanto nessesentido temos mostrado, o que nio fizemosantes, por esperarmos que a condemnação doprojecto, com a qual nio tardaria a compe-tente commissão da Gamara dos Deputados,ou a retirada delle nos poupariam o cumpri-monto desse penoso devei. Scri uma primeiraamostra, insignifkantissima cm relação ao quepoderemos adduzir.

Jã se viu, principalmente quando, uma eoutra vez, tratámos de — Coisas do Ensino— que dos resultados do inquérito provocadodas Faculdades, por Julcs Fcrry, cm 1SS3, de-rivaram os decretos de 1885 com ós quaes o

.sr. Gobl.t esboçou o regimen universitário tpromoveu a experiência, que decidiria de for-ma definitiva dos estabelecimentos de ensinosuperior na França; outrosim que dos resulta-dos daquelles decretos pr manou o projecto delei que a 22 de julho de 1S90 o sr. Bourgeoisapresentou no Senado para restauração dasuniversidades Irancezas. Agora accrjsccnt.lmo5que o estudo do projecto foi confiado a umacommissão parlamentar, sob a presidência dosr. Bardous, um dos antecessores do sr. Bour-geois 110 ministério da instçucção publica.

Por seu lado, rs promotores da reforma donosso ensino, commettcndo inesactidões a res-j cito da apresentação daquello projecto, dacomposição da commissão c outras, as quaesnão é agora oceasião de rectificar, falam « cmum inquérito parlamentara que procedeu aquel-Ia commissão e forma seis volumes que, dizLe B n, que constituo o documento mais com-pleto que se possa consultar sobre o estadoactual do ensino e seus defeitos. Ahi se apuraa corrente da opinião favorável ao — regimenallcmão'».

O leitor attento c o que, além disto, tiver,p"lo menos, algumas tinturas du materia, ter-sc-ú sentido intrigado com esse inquérito par-lamentar concernente ao ensino superior, cm1891; com os conceitos attribuidos ao sr. LcBon, psychologo que nunca se oecupou pro-priameute de assumptos de organização do cn-sino, e di cuja parte scria,cm todo o caso.cstra-nhavcl dizer que um inquérito de 1891 6 omais completo documento do estado actualdo ensino. Finalmente o ultimo desses leitoresteri sorrido francamente a propósito das pala-««regimen allcmão »,empregadas relativamen-te -,'t organização universitária da Allemanha.Nest-s eircumstancias si um e outra leitor liou-ver feito todas as reservas a respeito do que selc no trecho acima transcripto, terá tido toda arazão,norque, no livro Psyclwlogie de ÍEdu-catiun, 1 ublicido o anno passado, isto í, noanno cm que foi promulgada em França a novalei do ensino secundário, a qual recebeu o nomedo sr. Lcygues, predecessor do actuaf ministroda instrucção publica, aquelle mesmo sr. LcBon, nas trese linhas do primeiro paragraphoda Infrcducção do sen livro .escreveu' o seguin-te: 11 La recente enquéle partamentairesur Ia réformede Venseignemcnl- secondaí-re, constitui le documenf le plus completque l'on puisse coiisuUer sur Uélat acluelde cet cnseignement et sur les résultals

qu'il produíl. Le psychologue qui voudraconnáltre les idées régnant en France surune aussi fondamentale question, devrase repórter aux six gros volumes oü sontrcunis les rapporls des personnes cônsul-lées. Professcurs de 1'Université et de Ven-scigncmenl congréganiste.savants, letfrcs,conseillers génémux,'préskU:nts des cham-bres de commerce, etc., y ont exposé libre-mcnl leurs idées et leurs projels de ré-

forme».Si a introducção fosse lida cm mais alguns

paragraphos, veí-se-ia que toda a obra do sr.Le Bon cifra-se cm mostrar, com as discussõesde recentissimo inquérito, relativas » quasi ex-clusivamente», como elle diz «tis reformas dos

programmas» do ensino secundário, que « aeducação-não è sinão a arte de fazer passar oconsciente no inconsciente, por meio da crea-

ção de reflexos gerados pela repetição de asso-eiações nas quaes de ordinário a memória entrafracamente f pag..()». Tanto bastaria para reco-nhecer nada ter com os intentos dos nossos rc-

formadores nem aquella obra de psychologia,nem o inquérito recentissimo; mas os refor-

madores nüo duvidaram substituir ás realida-.des de 1891 e 1892 os ioinvocaveis factes do

anno passado para triumpho do vergonhoso

atraso da França, com a opinião favorável so

regimen allcmão resultante de um inquérito

ultcrior sobre coisas differentes. De tudo isto o

que menos se pode dizer ó que é curioso.

Muito mais, porém, o é aquillo que se vae

ver agora. F-m apoio do alvitre de erear, no

Brasil" no papel, pelo modo incompleto que os

reformadores fantasiaram, umas coisas bapti-

sadas com o nome de—universidades—se disse

oue : «A creacão dç universidades incompletas

nãoé uma idóa nova. Ji no século XVIII o

presidente Rolland lembrara este alvitre paraa França. Algumas universidades aliemos co-

mearam com duas e tres Faculdades, apenas,

c foram se completando no correr dos annos.

Na Itália existem ainda universidades maiores*e universidades menores. Finalmente, no seu

recente livro Universités et Facultes, pag.206 M. Liard,.-.ctual reitor da Universidade ds

Paris preconiza esta idéa».

Aqui também ao leitor attento e ao que te-

nha apenas tintura da matéria, mesmo sem

entrarem em indagações—rcveladoras de coi-

sas interessantes quanto ao pri: íciro asserto do

trecho agora transcripto, ha de ter causado

estranheza «j areumeuto extrahido de.uma cou-

cepçao do século X Vlll, o ha de ter causadoriso Aquelle que, por Inconsidcração «le rnxoeihistóricas e nutras, confunde a gênese das unt-veisid.iile:; o sua evolução com a creacão deuniversidades no papel, como processo salva-dor do ensino. Tão grandes torlq sido os seu-tlmentoj determinantes da extranheza c do riso,que o leitor não terá «dmittldo a preconisaçãoassacada ao sr. Liurd, actual reitor da Univer-sidadede Pari:; e antes inspector de ensino su-perior, a quem coube a honrosa suecessão deAlberto Dumont, de insigne memória. 1: terátido carradas de razão o leitor.

O sr. Liard, a quem se attr bue aquellamonstruosidade a pag. 206 do livro «jue, tendoapparccido ha mais de dez annos.ó chamado derecente, sempre se insurgiu—nem outra coisaseria admissível da parte do consciencioso col-laboradur c intrépido defensor de um projectoque não comportava a instituição de universi-dades sem «as quatro Faculdades clássicas..—contra disposições que, ji se viu na segundavez cm que nos uecupamos de—Coisas do cn-sino, não se originavam de concepções seien-tificas das modalidades do regimen universita-rio, mas eram principalmente suscitadas pelointeresse político de circumscrlpçOcs recciosasde ficarem sem universidades. E na eui obramagistral, os reiterados protestos do eminentesr. Liard contra a solução antagônica d doprojecto Bourgeois culminam nos seguintestermos, que já tivemos oceasião de citar, emvernáculo, c agora reproduzimos taes quaes fo-ramcicriptos : «Des uniccrsilés incomplèlesinorganiques, des unioersilés à deux Fa-cullés, c'élail dús leur naissance et à per-pétuilé le tiiscrédil des universités».

Abstcmo-nos de chamar pelo seu nome oprocesso a quo assim se recorreu para nos im-pingir, com a autoridade do reitor da Universi-dade de Paris, as trapalhadas que o governoparece continua a considerar—universidades.—Egualmcnte nos abstemos de accrcsccntar, aoque fica exposto, o quer que seja para que opublico se cantil,me no seu acolhimento ao projecto do governo. Mas, temos de cumprir umdever: com o respeito que ainda tributamos aosr. Rodrigues Alves, pedimos venia para lhe fa-zer uma pergunta.

Quer s. ex. manter a sua consagração dadade olhos fechados, ao projecto que o ministrodo interior, grão-mestre do ensino no Brasil,cathedratico de uma das nossas Faculdades deDireito, àeccitou sem exame, perfilhou tal quallhe foi offcrccido, para «a maior das reformas»,com a mesma agitada leviandade, que, parafalar somente do seu ultimo gesto, acaba deaffirmar, cobrindo de ridículo o governo, noestardalhaço do pedido de explicações, pelo te-legrapho, ao governador do Amazonas, avistado exemplar de uma folha diária de Mandos,recentemente trazida pelo Correio, e que cilemesmo leu, sobre o facto de figurarem quatroescravos numa lista de passageiros que viaja-ram no Amazonas ha trinta annos? Em sum-ma, sustenta o sr. Rodrigues Alves o caprichoca vaidade do ministro do interior em levar

por deante a projecto, com menoscabo da opi-nião publica?

Gil Vida!

-i- lllrj procedência estrangeira, cbIu excluiria aa importação Inltjrostndual dn ãroa datributação ilomiircaila no art. 7 que isontado impostos o commorcio do cabotagem.

Tambom não oslo na -Arou do tributa-çílo traçada no nrt.0 porquo nnllo so trutahó da oxpnrln- fio, mataria ullinonto nosliHtados, cuja capacidade trlbutnrlaogual-monto so restringo aos icus próprios pro-duetos respectivo», nuo podondo 08 Impôs-tos do uns uttlnglr os produetos do outros.

Essnu disposiçõoa bo coinplolam com asdo art. 1111.1, quo iuonttim do taxuu outributos du União ódoa listados o transitoo a passagem por'terra ou por água entroos listados.

Não 6 pois, licito; segundo a opinião doillustro (loputado paulista, consagrada nosubstitutivo, impor sobro o trafego mor-cantil, livro sobro todo o território na-cional, nnm aos Estados nom a União,provaloconilo-so osta o aquollcs da com-j)otcnciii cumulativa quo bó ó possível,quando não ò impossível a concorrênciados podoros federaes o estnduaes, admit-tida no art. 12 da Constituição.

2B.OO0S, Eajfieronçn om 9 do corrente.

MANTEIGA ESBKNSEN

tintos us Dons urmazens.encontra-so em

7 DE SETEMBROA data de hoje é uma das maiores

da nossa historia, talvez aquella quedeveríamos commemorar mais solen-nemente, porque rememora, o dia cm

que começamos a ser povo indepen-ciente, liberto do jugo colonial, diaem que se deu o jirimeiro passo parafirmar o caracter da nossa nacionali-dade.

Foi a 7 de setembro de 1822 que,nas margeiM» do Ypiranga, Pedro ílançou o brado da—Independênciaou morte, brado que para sempre af-fastou do solo desta grande pátriao domínio estrangeiro.

Passaria, entretanto, despercebidaessa faustosa data, si não fossem asfestas de iniciativa paiticular,que hojese rcalisam, porquanto da pnrte dospoderes públicos apenas ha os clássicoscumpiimentoscm palácio e as lumina-rias das fachadas dos edifícios públicos.

HONTEMAssistiram à grando corrida do Joclítíf-

Club o presidento da Republica, ministroda viação, prefeito desto districto o repre-sontantes do corpo diplomático e do par-lamento.

HOJEEstá. do serviço na repartição central

de Polícia odr. 3' delegado auxiliar.~~~ MISSAS:

Hozam-s"e as seRiiinlcs: por alma do generalC*m.os TBU.BS, lis 9 horas, na matriz, ua Glo-ria, do lai go do Machado ; de Josu (jOmks Ma-r.iuno. aa8 ijST horas, nu matriz de S. Joãollaptlsta i do Eupxabio Jou, ás 9 lioras, nn ma-triz da Candelária, do Joio Peoroso 11. dkAi.nuQüimaiu*. Ae 1 horas, na canella da ra-zonda da Plndoba, Estaiio do Itlo; de Joa'ociH

SA-rorwmo- DuAnru Sn.v-.m-A, As1 9 Horas,na matrla.de S. 4"ose-, do «1. TiiEnazA M. Ramos'•eiiiieiha Machado, ás 9 horas, na matriz ileSanfAnna 1 do tenente-coronel' Unints-rp V.Jroi.As, ás9 l|2'horas*; na egreja de S. r-ran-i-íseo de Paula-, doPEnno conoovn. nu SiqueinAK-MKU.o. á» 9'horas, na egreja do NossaSenhora do Parto.

;¦" A" NOITE:I.YltlCO.-ESpoctaculo de gala com a opera

APOi.i.O.—.* ftomwa,. em festival de gala.S. JOSK*.-A operala O edo do ingtei.IU™. KIO. Em recita do gala O remorso 11.ro.luitoiii-:. Espectaculo variado, finalizando

com a pantoinimn 0 impolpet.

Publicaremos amanhã um brilhanteartigo do nosso apreciado collaboradordr. Rocha Pombo sobre a odiosa leida expulsão dos estrangeiros.

GAFE' E CHOCOLATE.Sú do Moinho de Ouro

0 director desta folha- dr. EdmundoBittencourt, recebeu hontom os cumpri-mentos dos seguintes acadêmicos paiv-listas: _. T

Horacio Gonçalves Pereira, e JoaquimGonçalves Batalha.da Escola rioDireilo;Braga Pereira, graduando em pharmacia;Sebastião Sallcs, Deoclcciano HenriqueScixas, Octaviano de Mello, PossidonioSallcs, Josó Va/. do Toledo, da EscolaPratica do Commercio o Arnaldo G. Chris-tiano da Escola Normal.

Uma commissão de alumnos da EscolaPolytcchnina do S. Paulo veiu a esta re-

idação cumprimentar-nos e apresentarsaudações ao nosso director.

Do Potropolis recebemos hontem o so-gulntc telegramma*. .

11 A' illustro redaccão do Correio daMa-nhã, saiida a Tribuna ile Petropolis peloregresso do seu valoroso redactor,Edmundo Bittencourt.»

dr.

SECÇÃO DAS SENHORASVariado sortimento do capas impermeáveis

modelos novos. Ituunler *C, Ouvidor 138.

IMPOSTOS 1NTEBESTADÜAES

A dislinctaofficialidario da Brigada Po-licial ric-ita capital realiza hoje as festaspromovidas cm honra das escolas milita-res o cm commcmornçfio ú gloriosa datada nossa indòpòndèçia.

Vao ser, esso, uma festa magnífica, dealto valor moral, oni quo se congruçarão oexorcito representado pelu briosa mocidadomilitar c a Brigada Policial, que tão bon.-,serviços tum prestado :'i Pátria, nos seusdins mais calamitosos.

São estas as commissõos da festa: «lerecepção: Ia—major li.luarrio li. Doericrlin,capitães dr. Pinto Vieira, Sallcs rie Curva-lho, Cândido Pimentel, tenentes dr. GamaLobo d'E«;a o D.ulanJ dos Santos, alferosJoãoGoston, Sebastião Cardeal, GermanoLima, SouzaTelles e Leonel do Assis,

2a:—Majores Álvaro do Mello e João F.Guimarães, capitães rir. Alberto Goulart cEduardo Chouin.loncnte Ernesto ljnrbur'™,alfores Barbosa Pai-fão,- Julio dos Santos,Arliuriii Freire, Delr.iar ijodolphiu o JoséNovo da Silva.

Do recepção na Praia Vermelha, tenente-coronel Anionio Faciindo Cuslro Menezes,major Dormovil S. Porto, capitão CarlosC. Siinna, tenentes: Daniel S. Bruno,GuilhcrminoT. do Lima e Manool Cuidei-ra Machado, alferos: Chrislino Câmara,João A. Costa, Franklin Josó do Souza cAugusto S. Costa; do recepção no Hnalcn"o^teiicnte-coronol Carneiro da Fontou-ra, majores: L. Costa Azevedo, Oclavi-ano Costa, capitães H. Ncnmann, PedroPossidonio, Magalhães Couto, Sallcs doCarvalho, Tenenle L'Eleperly, alforesAlexandrino e Clemente Maciel; do BufCC,capilão Magalhães Couto, tenente Tei-xcira Carneiro, alferos Oliveira de Albu-querquo; de ornamentação, major OlivoiruParanhos, tenentes Ernesto de OliveiraBarboris, Suvcsk fiíswas, aiferes CyrílloBrilhante e Souza Telles; do Concerto te-nento-coroncl Sebastião Bandeira, majorAnlonio Josó Rocha c capitão rir. AlbertoGoulart; do Policm,major de Oliveira Pa-ranhos, capitão Lniz Elias Peixoto, te-nente Pereira Magalhães e José ScofreProença, alferos Cinobelin Landim; dosalão — tenente-coronel Bencvenuto Ma-galhãcs, major dr. A. do Souza, J. B. CorySobrinho, capitães .dr. A. Cnmpcllo, Gui-rherme Prota, Ten/mtcs llenriqu'- Benas-si, Fábio Barreto, nírcrds Delma— Godol-phirn, Alfredo Jesus, Arlindo Freire,Pedro Alexandrino, João Pestana c José

.Almeida Nunes.—Na egreja oanoBt.ol.ido positivista do

Brasil ti rua Bonjafnin Constant, 30, ha-verá conforencia publica, ao meio-dia cmcomemoração a Independência do Brasil.

—Com memorando, a data da nossa in-dependência, o ministro da guerra sul*-meUcrã ü assignatura do chefe do Estadodecretos perdoando alguns sentenciadosmilitares pelo crime de deserção simples.

—Também sorão postas cm liberdade,pelos commandantos dos corpos destaguarnicão as praças presas corroccional-mento.

—O rancho das praças será melhoradonos quartéis o tocarão alvorada as-bandasde clarins o tumbore™

—Haverá cumprimento om palácio, sa-hinrio os officiaes encorporados do quartel-general. ¦ tf -

CASA-VARZEA-Alfalataria, Ouvidor 114.

CHAMPAGNE portuguez ria a Vi- icola do pura

uva, o melhor produeto até hoje conhccidci. O

A propósito do uma local da nossd edi-ção uo hontom sobrb o theatro Maison ho-derne, procnróu-ntis o sou proprietário,o sr. Paschoal Segroto, que nos disse o se-guinle :

As obras fizeram-so de accr1rdo.com aplanta apresentada por aquello' senhor capprovada pela Prefeitura, que concedeu arespectiva licença, ji prorogadá por variasvezes,

Outrosim nos declarou o sr. Scgretoqne,sendo do seu próprio interesso a inteirasolidez na construcçao da varanda a quealludimos, jirocurori obedocor à planta,pjompliílcando-so, entretanto, a reformaragora os pontos em que a directoria doobras julga insufllciente a resistência.

Acha, porém, desnecessária a demoli-ção.

PEilNTE 0 PUBLICOSob a pressão do ódio dos juizes Ed-

mundo Muniz Barreto o linóas Galvüo—os dois chefes do policia do gover-no Campos Sallcs, aos quaes, por es-tas columnas, em defeza dos opprimi-dos, muitas vezes tive do atacar—aCâmara Criminal acaba de condemnar-me no processo que, perante ella, mefoi intentado pelo professor Carlos Pi-menta do Laet.

Não me sorprendeu a condemnação:essa mesma Câmara que, por unani-midade, me inculpou ante-nontem,hapoucos dias, unanimemente, declara-va innocentcs, isentos de toda a culpa,o dr. Cotrim, mais os seus cúmplices,nos memoráveis crimes da Empreza deCarnes Verdes I

Tudo tem a sua lógica. Mesmo des-contando os ódios dos dois ex-chefesde policia e outras causas que actuaramna sua ignóbil vingança contra mim,a minha condemnação se impunha ájustiça o á moralidade do Tribunal Ci-vil e Criminal.

Pois podia lá deixar de verem mimum criminoso, e no pessoal das carnesverdes um bande de innocentcs—umtribunal, onde ha juizes que andama cahir bebedos na rua, jogam des-bragadamente em baixa« espeluncas,vendem sentenças, aceitam as nomea-ções de seus próprios irmãos para syn-dicos de fallencias e patronos de causasmal paradas e fazem da toga o biomboonde escondem aos olhos do publicomisérias abjectas ? Semelhante tribu-nal podia lá deixar de condemnar-me?

Para que o grande publico, oue nãofoi assistir ao julgamento do meuprocesso, possa por si proferir tambéma sua sentença, não entre mim e o sr.Laet, mas entre mim c os meus juizes,passo a expor aqui a minha causa: _

—Em diversos artigos 'publicados no

Jornal do Brasil fui atrozmente offen-dido pelo professor Carlos Pimentade Laet, que me dirigia, quasi dia-riamente, pungentissimos insultos.

O professor Laet servia-se da inju-ria e da cálumnia indirectas, que menão permittiam chamal-o á respon-sabiíidade.

Mas, como as palavras valem con-forme a bocea que as profere, resol-vi mostrar ao publico qual era o va-lor moral do professor Laet, cuja ap-parencia, de refalsado carolismo en-ganava a muita gente, e escrevi istoem um artigo publicado nesta folha:

6» testemunha, Fernando MonizFreire (iníormanto)

—quo o monur Moura lho contara quoquando Ia lovar provas a cosa do ar.Luot oslo o tratava incimaenienlemenledirigindú-lhe graçola» como si faltasse auma mulher,»

Agora pergunto eu ao publico:—ii-cou provado ou não ò facto que euhavia referido e no qual firmara omeu conceito sobre o professor Laet—isto é, que á noite, era seu jardim,ello so pusera de beijos com um me-nor que lhe fora levar provas?

Pois a Câmara Criminal, por unam-midade de votos, decidiu que eu não

provara a minha afürmacão e condem-nou-me por crime de cálumnia, comome condemnaria por furto ou assassi-nato se alguém me denunciasse. Tanto

podo a cegueira do ódio e da paixão IQueria talvez a Câmara Criminal

que eu arrolasse para depor noproces-so o sr. arcebispo Arcoverde ou aestatua de D. Pedro 1 que cstá.alli, nolargo do Rocio...

Felizmente, pore"m, as condemna-ções não infamam a ninguém : os cri-mes d que infamam. E isso é tão certo,que o povo presente ao meu julganien-lo, depois ter ouvido a minha senten-ça, carregou-me nos braços, clamandoem altos brados contra a ignóbil vin-gança de que eu fora victima.

Edmundo Bittencourt

A brasileira audaz, quo a Dumont polo» aresDo acompanhar 110 seu baláu teve o loueto;Sempro a uma amiga diz tu subi rás se uzaresUm collote somente — o .Varie Anlolnelte.

Fazendas pretas— Uruguuyana TO.

PEQUENAJ^NOTICIASVindo do S. Paulo, aeba-so nesta capitulo

acadêmico Raul do Noronha Sá, hacharelan-do da Academia de Direito daquella cidade.

—A bordo do paquete inglez Tennyson, se-guiram hontem para a America do Nnrto ossrs. Frederico o Jor^o Lage, quo vão cnnti-nuar seus estudos do metallurgia o mecani-ca cm Boston.

—Do Maceió, no vapor (.'omniandaiife Al-vim, chegou hontem o capilSo tenento Josédo Oliveira Gomes, acompanhado de sua fa-milia.

—Acha-se entro nós o sr. Alfredo do Am-brys, redactor da folha humorística italianaV Asino, que se publica em S. Paulo.

A concorroncia à Exposição Geral de- Bellas Artes augmenta do dia para dia.,A exposição continua aberta das 10 horas'da manhã às 4 da tarde.

^•¦_H•lH

« A's vozes u gerfte pensa quo um velho |proceptor catholico o monarchista ó umsanto, um poço do virtudes... E ello nãopassa do um satyro, do instintos (lepra-vários, que tentou corromper ato aos pnbrcsmeninos empregados como aprendizes nastypogruphias, onde elle, o santo, o poço-p virtudes, era pago pura fazor propa-gamia riu sua fé catholica e da sua fó mo-narchica... ~-v_

Chamado a juízo para dar explicaçõessobre'o trecho acima, declarei que ,elle se referia ao professor Laet e q^ueo meu conceito se fundava no seguin-te facto:

« 0 professor Laet, alta noile, no seujardim, se püzera aos beijus com um menorque lhe for* levar provas de um artigo.»

Proccssou-mc elle por crime de ça-lu ninia.

Como a cálumnia admittc prova, re-queri ser admittido a provar a minhaaffirmação, isto é — que o professorLaet dera beijos num menor.

Claro 6 que, dada essa prova, im-procedente tornava-se o processo.

Arrolei seis testemunhas. Chegado odia do julgamento essas testemunhasdepuzeram deste geito:

i- testemunha, Eurieo Silva, disse ;Que Antônio Jarbas (Je Moura ha

cerca, de dois annos lhe referira querendoido uma voz ú. noite levar provas á" casade Laot, este o recebeu com dislineções quesó são feitas a uma mulher, dando-lhe aentender que o beijara.

a" testemunha, Alberto Sallcs :que ouvira a Enrico Silva que o ma-

nor de nomo Moura so queixara que, indo.uma vez levar umas provas a casa «feLaet este o tratara de modo inconvenienteentre dois homens.

y testemunha, Américo Fróesr. — qne Eurieo Silva lho contara «smymenor'Moura' so queixara que Laet '-.&convidara para actos immoraes.

4" testemunha, Arminio Sampaio

E' do justiça nos referirmos ao suecessoquo está tendo a Casa Colombo com a suareducção de preços. No sabbado, desdo asprimeiras horas do dia, houve ali grandemovimento.

yTcfualidades

Completando a noticia quo hontem do-mos a propósito dos impostos inlercsta-duacs, podemos adeantar que foi peranteo presidente da Republica quo o depu-tado Jósuino Cardoso, desenvolveu a suaopinião sobre o momentoso assumido,aohandó-so presentes os srs. senador Gly-ecrio c deputado Arnolpho do Azevedo.

© sr. dr. Jesuino Cardoso entende quo osubstitutivo ao projecto Serzcdcllo Corrêa,não ò propriamente interjjretativo daConsütuiç.rio quo ó clara demais para oxi-cir esclarecimentos. De rosto já tem sidodevidamente intorpretada pela autoridadecompetente—a justiça federal. 0 substitu-tivo antes ó regulamentação da materia,contida no art. 34, n. 5 da Constituição(pia dispõe sobre o commercio internado-nal e interestadual'.

Sendo as taxas da importação «Ta ospha-ra tributaria privativa da União^restricfa

POLÍTICOS cigarros- Veado- Ambrá

A Píaléa, de S. Paulo, noticia que o g'*-neral Glycerio, quc.se acha com a saúdeum tanto alterada, devido a uma enfermi-dado de rins, seguirá brevemente paraBuenos Airos, a conselho medico, demo-rando-sc ali alguns mezos.

MERCÚRIO- Seguros Hospício IO.

CIRCULO DOS REPORTERSA festa que esse Circulo oflcreço ao povo

no Pantheon Ceroplastico do propriedadede Paschoal Segreto, quo generosamentelho cedeu parte dos proventos em favorde seus colres, realizar-se-á amanhã ás 8horas da noite, copia presença de s. ex. osr. presidenta da Republica e altas autori-dades do mesmo soverno,,.

— qun Enrico Silva lha contara quo omenor Moura so lhe queixara que Laetquizera praticar a pederastia com elle cmsua casa. Indagou do offendido e este lhedissera queira tudo vertkde.

5- testemunha (A VICTIMA), Anto-nio Jarbas da Silva Moura depoz nestefeitio:

—Quo indo uma oceasião ú. casa de Laetlevar provas, o mesmo Laet mostrara de-sejo de praticar a pederastia com elle in-formante, diriginrio-lhc gracejos e paia-vras taes como--A7id«/i<), Joven, Mana-badoelc, pelo que elle vi formante poz-seem guarda prevenido-, como já andaca-,pe(amodo porque Laet lhe tratava no Correioda Manha.

A requerimento do «Ir. Edmundo Bitlcn-court, disso que andava prevenido comLaot pelo tratamento carinhoso que lhodispensava esto senhor a ponto de noCorreio da Manhã bater-lhe no hombro,qucrendo-Uic até uma vez beijal-o, mani-feslando assim o desejo de pederastia.

Quo o facto foi conhecido no Correio daManhã porquo olle informante declararaao sr. Eurieo Silca, a quem so dirigiu porso achar ausento o sr. Américo Fróes, equo assim conhecido o facto, os emprega-dos da folha começaram a fazer troça aesse propósito, fazendo ailusões ao mesmo ¦.informante o ao qucrcllantc.

Quo Pantaleão, cx-continuo do Correioda Manhã, o quando elle informanto seachava empregado na casa A 2 da rua doOuvidor, lho procurou da parte do sr.Laet, dizendo que este o mandara chamar,o quo elle informanto contara ao chefe daexpedição do Correio da Manhã, de nomeFernando Mnniz Freire.

A requerimento do sr. Eacf:Respondeu quo as intenções de pe-

drastia do sr. Laet manifestóram-sc em jja-lavras taes como jovtn, mancebado, etc ,e em gestos de querer beijal-o, bater-lhesobre o hombro e dizendo-lhe a seguintephrase:—Quando chegará o dia que hei deser feliz.»

E eu que nâo sou cajã, penso que isso éuma demonstração dê quem quer...

Que o fado se passou no fundo do jar-dim.

Que só ia por pralica á casa do qncrcl-tante, não sabendo a rua o o numero damesma casa c que ia alipcla pratica.

Que para ir ú casa do querellante, salla-vi ao estação do Curcello,tomava a esquer-da,passava um grande hokl e seguia-secasa do querellante.

E\ certamente, com a alma soi.ha.i-do grandezas e coração anceiando pornovos eéos de felicidade, que se espe-ra essa hora desejada de regressar ápátria, para a qual, mesmo de longe,o olhar se volta, vendo-a mais enno-brecida e mais pura cada vez que adistancia augmenta e o espaço se di-ílata. Santos Dumont ahi vem e, nes-ses longos annos em que do Brasil es-teveaílastado, luctando pela sciencia econseguindo victorias jamais alcança-'das, elle viu, de certo, na illusão dose» amor, a pátria progredir, nãoobstante os tristes echos que, da nossavergonha e do nosso atraso, chegaramao estrangeiro.

Santos Dumont vao ter um desen-gano.

Os seus sonhos vão se apagar ago-ra, depois que dos festejos em sua ho-menagem tiver desapparecido o brilhoda mocidade, depois que o povo ho-nesto o abandonar e houverem forma-do a coroa das suas glorias as palavrasdos homens de bem. Quando, cercadopelo silencio, elle puder meditar sobreas coisas do paiz que lhe foi berço,ha de comprehender então o-declínioda pátria e pensará, nesse momento, oquanto é suave enxergal-a através daIsaudade, despida dessa miséria aterra-jdora que só de perto se percebe; fica-rã sabendo que esses moços, incansa-

«'-1 veis lutadores pelas mais puros iddaes,guardas fieis do nossa futuro, já encontraram um governo democráticoque os procurou fuzilar em plena rua;terá certeza de que, na multidão queo recebeu, poucos, muito poucos:, ti-nham a familia a salyo das torturas dafome; notará que ao lado do honradojuíx que o saudou, apparece, perten-cendo á magistratura brasileira e numadas commissões de recepção, a creatu-ra vil que só não tem o rosto enegre-eido porque o remorso queima ape-nas a consciência.

Será, então, para o grande nanta dosares, o tortuoso momento da dór emque

"os sorrisos morrem; e tendo amoraestaterra, a sua alma ha de, forço-samente.se encharcar de lagrimas.—M.

Pingos e HespingosO sr. Dunsheo do Abranchcs jd conseguiu

uma rendus-. commissão dz sr. Seabra.f que o ministro da justiça receia ver repro-

ds-Idos em algum jornal da maior circulaçãoos artigos do tlnado •> Dia. .

Fossem as faltas apontadas niupiello tempoas unlçasdo sr. Seabra e elle poderia conslde-rar-se um homem puro.

*Dizem que o director da Universidade a for-

mar se com sede nesta capital vae ser o sr.Juvenal Pacheco, quo, para provar o seu altopreparo, tem em elaboração um livro sobrocollocação «to pronomes, que será dedicado aoseu creador o amigo.

*-li- *

0 interessante Nlió By pedia, ha dias. Insis-tenícmente ao cor.ogo Valois, que o levasse aocirco.

— OHia para o recinto da Câmara e eslás satisfeito, meu filho, respondeu o reverenda,

•ii-* *

0 commendador Accioly, logo que leve noti-cia da crise na policia, partiu para a Central aconferoneiar com o dr. Cardoso de Castro. Equo o homem, tendo já oecupados peta familiaos logarcs do Coará, quer empregar aqui maisvinte o nove Acciolynhos : tres netos, oito pri-mos, seis sobrinhos, dois filhos, cinco lllhos desobrinhos o cinco filhos de primos.

E» continua a invasão o século XXI será o se-cuio* Accioly.

Cyiano «t"j.

SANTOS DUMONT0 povo brasileiro prepara-se para saúda»

hoje o -/,...i|... 1.1 dar dos ares, o nono illui<ire patrício Alberto dns Santos Dumont, queom Iutvi- 1 horas eaturá entro nói, vindo dalíiinipa, a bordo do Atlantlque.

0 dostcmldo aeronauta.quelanto dittingulao nome do liraslt no es(ranr»oirol vao sor re»cabido carinliosamcotc, antro palmas o lio-,ros, com ns homenagens a que fez Juz polasua intrcpldoz o pelo sou talento.

AS FESTAS DE HOJEConstam da recepção «lo crando urnsileiri

a bardo, pola commi.tão oreaiiitadora áoifoatejoi o ranretonliintes do divorfas assocl-ações quo irão cin navios, 'anchus o outrasombarcaçües esperar o Atlantique fora dabarra.

Uosembarcado o denodado ooreonauta,naeacs 1'haroux. orRanítar-sc-á o prestito quoo acompanhai» ató a casa onde ello so vaohospodar, percorrendo o «."guinle intinoraJrio : praça Quinze de Novembro, rua Prl«mi-iro dn Março, rua do Oavidnr, largo doS, ¦•'rancitc.i, rua do Theatro, largo doRocio, rua Seta do Sctembr,., GonçalvesDias, Carioca, largo do Itocio (lados doDei -by, Theatro S, Pedro, ministério do inte»rior), rua do Vitcondo «lo Ilio branco, ruario Uiachuelo, rua Marangnape. Lapa, Oloria,.Cattele, praça Josó de Alencar o Conde daBaopendy, onde «u dissolverá. »

Na run do Ouvidor falará do uma tribunaespecialmente construída para esso fira odr. Lopes Trovão, em norao do povo d»'cidado do Hio de Janeiro. .. í

Na Escola Polytechnica o dr. Lúcio de:Mendonça, om breve discurso, saudaráSantos Dumont om nome dos estudantesbrasileiros; será esto o unlco discuiso na"Kscola Polytechnica. -' ¦

—Sessão inaugural do Congresso Acadcmi»coGiasilciro com assistência do illustroaoionauta, seguida de nm «oncerto cujoprogramma 6 o seguinte:

1» parte-1, Chopin- Bailada, para piano,senhorita Julieta Alegria. .

2', Massunt, Les enfants, romance para ba»rylono, maestro de Larriguo faro.

3*. Chopin: a) Afocfurno; b), O ZaizickT.„a;ur/iít, ira 11 cisco Chiappitelli.

2" parte—Verdi, JTWitiato, scena o ária,para soprano: d. Nicia Silva, acompanhada!pela sra. d. Alico Eugenia Soares. - ;<,'

2, Arthur Napoleio a) Romance; b)Emchanlcmant, valsa, para piano; sonhonta'4|Julieta Alegria. " • '¦$

3', Amhrosio Thomas, Bamlet, Brande au» ,.cito para soprano o barytoao; d. Niciu Silva*^'sr. Do Larriguo Fv.ro.

Nas 1- c 2* parto tocfirto flauta e violorv. .cello os srs. L. Billoro a Luiz Figueira,acompanhado» pelo sr. Carvallier Darbilly ¦od. Alice U. Soarei. . .-—V;

Esse concerto rcalizar-so-4 na Associaçãodos Empregados no Commercio, por ocea"*-.;sião da sessão solenne.

Sio ora.loies os srs. dr. Pedro Moacyr<-,;Luiz Murat, Serzodello Corroa e Jarbas Lo-;retli. .

A Bala está ornamentada e 09 bustos do,?palrlarcha da independência. Floriano, Tira-,'dentes, Deodoro, Benjamin Constant acham- vseall collocados. :,..

Além destas serão realizadas as outra»festas quo noticiamos abaixo.

AS COMMISSÕESSio estas as commiasõos organizadas para*

a rocopção do Santos Dumont, quo devorouachar-so, ás 1 1,2 horas da amanhã, no cae.ijjggIMictroi.x.

Commissão do galeão: Fráncisco.da Mottrjj ^(orador official), Alegria Juaior, Alcan-çar-CCarreira e llerbortMosa. •

'. -.Commissão de lancha: Horacio do Carvalliol '-

Octavio do Góes, João A. Corria e Caio GüHHmarücs. . A%

Commissão do embarquo e desembarque 6 >»_auxiliar do prestito: José Montcnegro, Arky.dn.de Filho, Guilherme, dó Carvalho o DariQi;^-Calíado. ... . - ; .:

Commissão organizadora do prestito: capi» ;-,tão Raymundo Mouriuho, lulio Rosas e-.J. Vi ";Miranda. , , • ®

Os cartões distribuídos aara as lanchas -.devem ser apresentados ú commissão de em»' vbarque no cáes Phacoux.

As lanchas partirão dahi acompanhando 0 ¦"galeão D. João \ I, áa 6 hor.13 «a manhã. $

Acompanharão Santos Dumont no carro ...offerecido pela commissão os srs. Bastos ?Tigre, J. Miranda o Dario Calíado, os dei-:mais membros tomarão logar nos outros car*' V.ros da commissão central.

REPRESENTAÇÕESA commissão foi procurada pelos machrV'* •

nistasdaE. do F. Ceutral do Brás—. que lha;communicaram comparecer ao prestito re» .5preseutados por grande numero da seus mcompanheiros, sendo-tUes designado nq,prestito, o n. 53. . -

—A Socieiiade Brasileira de Beneficência .e mpareçerá no prestito e Ugurm-á nomes»;.!mo sob n. 52 A. ,-_¦',£ ;-

A commissão ainda mais ama vez lembra«mo é de muita convfmicacia p«u™ perfeltv,;';ordem do cortejo, não descer, senão na Emcola Polytechnica.Santos Dttmo-te ostrta. .ç;membros que «racom.ianharem.

—O Club da Guarda Naciouat comparecerano prestito. .... ... _*^S—A Sooiedado Nacional Ae- A£ricu.tuj*aí #;;também so fará representar. fiM

—Tomarão parte no prestito a3 seárunfitas eacademia» do S. Paulo; Academia de Com-'¦';nicrcio, Faculdade de Direito. Escola do i '

Pharmacia o Escola Normal.—,V commisslo cent.al rccchon «os en» ;||

ferme ros navaes do Corpo-do- Infanteria de j«Marinha um cartão para ser eatregue aSan- ;t s Drumont. •' —Os empregados no oommercio de SaO, ,Paulo

'serio representados no prestito por-giuma grando commissão. _ , s

—Acompanhará o prestito uma cooamissuí ;da 3* Escola Publica Masculina do 3* dis»t rie te. '

—Nas festas cm homanagom ao dr. Santos'Dumont, o Instituto dns Bacharéis em Le- ,;trás far-BC-á representar pelos drs. Rego .;('e«.ir, A. Moses, Lopee da Costa e Lusillo ;".Ducn0» . -, . -._"-. , ¦

—O presidente do Kstadit de S. Paulo tn>cumbiu o general Glycerio e os deputados.Jesuino Cardoso o Cândido Rodriçuos, de o.-representarem na recepção a bantoâ pu-";-mont. ' . •

—O Club dos Democráticos resolvei» tam» ,bcnnnfsociar-so ás festas de regosijo pela ,|chegada do intrépido aeronauta.

Assim os gloriosos Domoi-raticos se apre» 'sentam no prestito com doua carros allegô»ricos onm landau, fsnfarra o banda do cia*rins montada.

—O Partido Republicano Nacional far-se-á ,-*»representar, no desembarque, do eminente-;:brasileiro, por unia commissão composta. -rios srs. drs. Monteiro Lnpcs, intendentemunicipal, Moreira da Silva, VerissímoViei»ra, Campos de Medeiros, Oscar Pereira da -Silva o Washington Reie, pelo DireetcrinCentral; Felippe Costa. Henrique Polônio oJoaquim Agapito Xavier de Souza.

lista commissão doverá es«arhoje, ás 71|2 :horas da manhã, no Hotel-do Globo, rua:-1'rimelro de Marro, do onde sahirá para o.->cães 1'haronx, tomando ahi a laucha Quinlil-f,Ia, da ImmiüTiição.

O CIRCULO DOS REPORTEHSHoje, ás 1 horas da manhã, o Ctrcolo dod

Repoi ters tomará nn caos Pharoux e vaporDou iíioii quo levará hasteado o pavilhãonacional, demandando 4 barra, ao encontro;do .•tí™Níi7iie em que dovo aportar :i pátria;.'o insipnc brasileiro Santos Dnmonl.

No mesmo cáes o Circulo acolho com prà-:.zer todos os seus convidados ató á hora emque tiver do levantar ferro.

Na passoiata, quo so fará em honra do ll«lustra acronauta, o mssmi» Ci.cnlo será re»presenladq pelos seu:-, sócios Jarbas de Car»valho, H."Autr.-.n o Emílio Bastos.

NA ESCOLA MILITAR-gOs bravos rapazes da Kscola Militar do

Brasil, tiveram a arrojada idéa. que reali.zarão, do prestar significativa manifestaçãoao illustle aeronauta, nosso patiii-.io, des-fraldando do alto do Pão do Asiucnr uniagrande flamuia, medindo 10 metros por 30de comprimento, e queimarão (art-. munição¦lo bambas de dynamile, foguet«-& d; guerra.logos do Bengala, i-te.

Ao transpor a barra, ectA Santos Dumont¦ir.udado com urra ?alva de 81 tfroa do dyn«»mito, além do innsmero» foguetes lançadosao nr, do alto daquello morro» -t

A' noite haveri feérica. «Iluminação í «ii»versas cores, qm premettc ura effeito des-lumbrante. *

Desde hontem acampa soUrc o caarço d«Jbaiisa naloral da t.-.-.uuiadora Ci_inatjwa.il

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Page 2: que, O DIA E O SEU HERQE A POLÍTICAmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1903_00818.pdf · o quinhão que, por partilha, nos coube. E' bem de ver, pois, que as decora-ções de que

JPIW»..—...4»—^^-^ .lUilliiuii .. m. „, \ni ¦ m —

«anda liirma du «tuimio* qu»aiti>J«iJiJW*flSinitupo» iltuoouçao d»-»» iimiíiiltleit ld(l-i|uaesrtamantt) .'.ointliiuir.» uma da» mal» -tlr»'limite* íiianlreitaçÒOü do apraço, «o tfNíiUínavegador dus aro».

UM FEDIDOA eomniUa&o podo no» st», negociante»

qua não abram liujo o» poiu. do «ua» ca»ti»cominorciai)», en> boiiiuiiagem a Santo* Du-,viont« *¦

AS FE8TA8 DE AMANHAA e..M.iiii ¦• li eunli.il (.rganUoii um fo.ll-

Ml nu l'.u.pi¦' i :uiiii.i.''i " .-. ...inli... á» 8liora» da noito, para a outri-ga do» mimo»dai diversa» corporaçôe».

Pode, por iii.ano liiterinoillo, a lota»an conectividade» quo pr.itomlAtii olíottarmini" • a Sumo* 1'iiinonl ijuo, p r.i maior ro*gularldario «Io ur.letu, enviam o* «ou» ropro*BontantoN, encarregado» da entrei;» dos pro*tonto», ao 1'arquu 1'liiiiiliienso,

O» brindo* deVerto oalar no palco do lliea-tro, ut.' A* 6 liora» da tardo do amanha, patanao oppotlunatuontfl o» rupretontanlo» d»»

, dlfferontes i.gg. cminçõos fuçam entrega dol*los ao grando brasileiro.

Falará noata uccasião, om nomo da com*h-.í-mVi contrai, o dr. li.ui.i Callado,

O» membro» ri i commiMlo central u • u "...como diitmciivo um pequeno laço do tliabranca na lapolla do paletot.

—O Illustro u-ron ura receberá, logo qua o. Atlanliq e murai- a barra, um gentillulmo

convite da eoiiiuiUsáo do sonhorus, organl*zadorn do grande concerto uno ao realizai-amanhã, na praça da Kopublíca, em botioll-cio da Assistência á Infância, para a-.M-.ura osto magnífico festival.

Estamos inforlnado» quo accdtando o hon-roso cmivito o notável migotihoh-o, além dashomenagens que recebera duranto a festa«Iludiria, neta alvo de alguma» surpresas quobastante n pciibcraiAo.—K«creve-nos o ar. Fausto Pedreira Ma-chulo:

• «O ttbalxo asfignado, cunsldorando a cpportunidad» du vm.ladu «.Príncipe do» Aros.Santo» Dumont, multo favorável A organisa*' (Ao do um club i-ionaulico brasileiro, como (lm do pre. ii. li ¦I-.-..I osta grande f.ilt.i, Jtis-

; tiflcaudo subi j..HI--Mi«* a circunifitancia denão haver ¦ lio conduzido A 1'utria um dosseus diilgivoH pura oxporiencias, sem evl-lar aa censuras noa Incoiitonutvei- osqueci*dos do (pio faltam-nos os recursos, comoeste indispensáveis pnra ul Uiu. tendo In' mezes «smuci ipto a alflrmauão aa algunsjornaes dosla c. pi tal a dos I.stados do (pio' na qualiiiado do autor do um livro sobro a«Navegação aérea», dodicado no tnsigno ne-

. ronauia, i.ff reciit o sou produeto para ofundo da reserv do club a organizar-se, de-clara, para

'anima.Au dossa i.liv, talvez dnsque mais agridem ao nosso patrício, ter ac-

• cordado com diversas pessoas do reconho*cido talento, p.ilnoti. mo o critério, cujos

j nome» serio publicados. Mia organlzaçá-»,depois da chegaria d> inv nior, e-c.iiii.l.ipata priMiienK- honor., io do ciuh o quapresidir.i a leunião inicial nu lugar, hora ccondições quo seruu publicadas com anloce*dencia.»

DIVERSAS NOTICIASA commissão de moradores da rua da Ca-

. rioca, tem multiplicado esforços no sentidodc bom dosoniponhar-se da incumbênciaque recebeu.

A ornamentação densa rua promolte serbrilhante, comqiiinto nao livusso sido construidos arcos «lo triumpho em cada care-

¦ ni idade da rua e o coiéto, devido a escassezdo tempo.

Do sr. coronol Silva Porto, director daCompanhia ...rio CarrM d Jardim Uotanico,

. recebeu a conimissãouriia delicada cuta, n.iqual esso cavulhe.iu apresenta as justas ra-zões, que impedem a Companhia do acceder,

. como desejava, ao patriótico appello, quelhe dirigiu a cotnmissão.

Do conceituado negociante, sr. Eugênioi Coutcau recebeu a commissão a oITc-ita de

todas as escadas necessárias para auxiliai a. ornamentação.

—Para associarem-se aos festejos em hon-;rn ao brasileiro iílustre, os operários da fa*brica Luz Stearica pediram au sou directordispensa du dia do hoje, o que, sendo detoda justiça, estamos certos lhes será con-cedido.

—Acha-se om exposição na ourivosaiia dosí .srs. F. L. Moreira & C, á rua d j Ouvidor, o'-.valioso eni tão de ouro com brilhantes, quer"os Alhos do Estado do Rio, rezidentes nesta

I capital, offerecem « Santos Dumont.—A commissão da fluminenses compare-

: cera ao proslito em ricos landaus, repre*;¦_ sentada pelos sr?. dr. Ilenriquo Borges Mon-> teiro, Ilaphaol Pinheiro, dr. Álvaro de I.a-. oerda, Geraldo Alvarenga, coronel César de

Carvalho, aca.iem.co Alberto Alvares e dr.:' Moreira Cavalcanti.

—A Associação B Memória do AlmiranteSaldanha resolveu, em sessão de homem,

7- hastear seu pavilhão hoje, em homenagemao disiincto bia-iileiro. e inserir em atta uni¦voto de louvora» nosso pauicio.—Um grupo do brasileiros reunidos cmcommi--íão pormarioiile, após deliberaremos meio.- mai?. pr..tico« para levarem a cf*

-feito um (estivai um homenagem ao mtrepi-do aeron.-ula Snto< Dumont, resolveu:

Realizar um grando festival em dia pre- viamcnle desijini.io, no Rink Brasil, á rua'¦'¦'¦ dos Voluntários da Pátria ;Abrir uma sub-crip.ão cujo produeto re-

vertei A para a ncquisiçâo do seu retrato acrayon, obra do gosto e aite para lhe soroffertado por oceasião desse festival;

Ir.' Encarregar o artista sr Ignacio Braz daconfecção Uo retrato qno figurará em expo-lição até o dia do festival ;

í Presenteai Santos Dumont com um lindoobjecto artístico, o convidar um orador para'.lar us boas vindas ao arrojado conquistadordos ares.

A olferta do retrato e mimo serA feita emnome do comm rcio nacionale estrangeiro.

¦MHMMMMHPPita á veia caria da hoje datada, na...ill. ll.-. t.VQIU iteiiil.-.» OO i"n»

qualdo

kã:è^-^&ésâd^~teâM**d)#Â , i _uiik^-<_w»w_^-i»^a_»__Mt^^

l deloifjil» iiiullUr, càlie-me dliar-ro» nao,em vUlu do» tu. im>» Inflai» em qua foi lati*cinta a mesma carta, mandai Imineduta*manta diirvoi aubullulo u lavtnr a vonademUilo.-A. A, Cardoso deOatUo.»

Outro* delagado», aolidarloi com o dr.Sondai Vianna, pediram lambem ojonara*elo e sao elle* t dr, Ayre» Coalho Uthaiioda ltocha, da .'utbana jdr, JmòPIm, dali-, dr. Raul Aiitr.ui, ria 4" nuburb-tita o oamipplenlii» cauitAo Francisco Antônio dofaria, da 1' o ¦'"¦.'• dn Si Otorlo, da '.<-.

POR AHI A FORA

VIDA AGADEMIGABiooln Militar An llra-ll

s tvi.m para linje:Offlclul du dia o l- (onanto Jo.lo Qoma»

Hib'ii.i l-lluoi oitado maior o alferos fuiAntônio Dia» do Aimoida; adjunto o alfera»Padro Ribeiro l).iniai; medico da dia o dr.Silva l.uil 1'iltio; f.iiiuliigeiilo o alferos PoritoCliryxol Fernando» lluisll; Inferior do diao alumno Qioar Saveriuns Itotanda.

Uniformo -I 'eileri|.,iio dc IMuiliiiiles llinslli-liosUma .'"a nu.-ão do aocio» da Fedora*

çAo recebeu liontem na gare da listrada doFerro o» estudantes quo vieram ti otta ca*pitai para as-sislir a rccopçAo de Suiitoa Uu-moiit.

A Parto artística da monsagom que aFadcraç-o oITerecerA a Sinto» Dumont foicõntliiilii uo dr. Mondes d» lo» Rios.

Na sossfto do Par.iiiQ Fluminense emhomonagem a Santos Dumont (a lar A cmnomo da Federa.Ao o dr. JoíiS OiticlcaFilho.

A FodeiaçSo poi A disposlçlo dos aca*demicos paulista» n sua sedo para as ro*uni.).-1 riuo tiverem ds effectoar duranto •>sua estauiatnesta capital (sede da Federação.— rua da Quitanda 39),

—A Federação recebeu convite para o sarauquo em honra das Escolas Militaro» doBrasil o Preparatória do Roalongo a briga-da polii ial -..alisa n • dia 7 do corronto..

No cais Pharoiix U-verA hojo varia»lanchas A disposição dos rocios da federa*çãn, aluirmos da F.ncola Polylcolmica, c aca-domicos paulistas.VIDA ESnOLXR

Lsi-oia ilo ItcnlengoOs alumnos desta escoia quo e .tio licen*

ciados devem achar-se hojo nu estação Cen*trai da Estrada do Ferro Central do Brasil,alim de seguiram para. a Brigada Policialcom os olficiao» da mesma brigada quo aiiirão reccbel-os, tis 7 liorir* da noite.

ACABAM do sahir da a.lamiej.-i ns rhapele*.

tas com aeeendeilorcs auiomutlóoi.'flOfi(.iiur*dam os vdos e chaminés du poeira c prescln-dem dos phosplioius Vendein-se no 1'yrílam*po, ma Seto de Setonibro 'J3.

CARMENKm 11' recita da assignatura a companhia

Miloni cantou Carmcn, a bcllissim i parlí-tura de Georg. Bizet.

A empreza não dispõe de mczzo sopranoque possa como actriz e como cantora desem-pcrihar do um modo satiafactorio a difflcilli-ma paita do protogonista, quo exiga tresqualidades indispen-aveis: figura eleganto,magniflea voz e graça, muita graça, em seusrequebros do hespanhola Salcrosa.

Foz a Carmen a sra. Cysnocoa que, infeliz-mente, nenhum desses ptedicados tem. Suaestatura é gigantesca o varonil, sua voz A detimbro boecjado, monótono c pouco roso*nante; o seu andar 6 masculino o dosgra-cioso. Assumindo tamanha responsabili-dade, essa artista arriscou-se a decepçãocerta.

Ent otanlo o audiclorio, poupando-lhe odesgosto do uma pateada, tolerou sem pro*testos tudo o que ella entendeu dizorc re-prosontar, excluindo a porém dos applausosque distribuiu ao tc-nor Frozini e A sra.Brnmbilla.

O b.irytono Cigada, que podia tirar bompartido do pequeno papel de toreador, nãodeu realce A canção do segundo acto.

O tenor Frozini representou um apaixo-nado c dramático D. José. A sra. Brambillafoi uma excellente Micaela, recebendomuitas palmas no primeiro acto o no muirm-fino do terceiro: Io, dicono, non son paurosa.

Os coros andaram aos trancos e barrancos;e a orchostra nern sempre entendia muitoclaramente o espectaculoso gesticulado quefaz o maestro Bovi com a sua batuta, a qual,quando não so parte e vao quasi ao nariz dcalgum artieta, como se deu na Bolième, de*senha no ar complicados arabescos. •

Carlos Meyer

MOLÉSTIAS DAS SENHORAS - Cirurgia

líeiali dr. lloao Monteiro, as rua Sete üeSe-tembro.

 enisg NÀ POLICIA

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Delegado que protege o jogo — As oa-deiras do Lynco — Licença do minis-tro — Solidariedade de vários dele-gadosPelo que so tem visto ató hoje póde-sc já

cornprebender que esse governo vae ser o dabypociisia, com todos os requintes de dosho-nestidadu e tralii ,ões quo ella encoberta. EIsso não é par a.imirar, porque to.Ia a gentosabe que o sr. Rodrigues Alves vivo a sepurificar com as coiillssües ao sr. arcebispoArcoverdo, o inc.nsavcl perseguidor do seuirmão de crenças padro Vigo, e que o presi*dente di Republica, pur amor A sua bençãoapostólica, ui..nduu rasgar, do accordo comosr. J. J- Seabra, um mandato de manuten-ção concedido pelo Supremo Tribunal.

Na policia dominam us mesmos princípiosO quo também rift/i faz pasmar porquo o sr.Car-doso do Castro é lá aparentado com o proicc*tor dos frades esirangei ros quo so apodera ramdo mosteiro rie.s.Bento e o ministro da justi-ça, além de traliidur aos seus abnegados pro*tectores. conserva.onvolta em baiinas, a bonç&o quo lhe foi enviada.

Estamos, pois, na epocha da hipocrisia esob o doininio.uos padres, qun a inventaram.

Quom encarar o sr. Cardoso de Castro,com o seu olhar amortecido o o gesto dchumildade, percebo logo quo ali, naquellecorpo franzino, está encerrada uma alma dej-rola, capaz do todos os sacrifícios para

.iiajular o superior; o esta o temperamento.amoldado polo habito e pei conselho,As ro-?gra8 desses falsos sacerdotes quo por ahiavivem a trabir uma religião que 6 pura e' •juo é sublime.

Aqui vão narrados os factos que deram lo-çar A crise ....mom havidi na policia.

Havia muito já que se falava numaquostfiodelestaboleciniento do fünoiõos, cm quo a poli-da, por um sou representante, havia tomado"íptimo

pariido, conseguindo farta gratifica-' ção. Affirmava-so, porém, que o Si' delegadoauxiliar, dr. S.-gadas Vianna, so oppuzeratenazmente á reabertura daquella» casas de

. jogo.fl o facto, dopois do commentado longa-

çamonte, cabiu no esquecimento.Em -1 de ag«.sto ultimo, como foi pòr nós

¦ tioticiado, houve na presença do chefe dei aolicia, uma furte alteicação ontro us dois

brimeiros delegados auxilíares, dr. Campos. Tourinho o Segadas Vianna, motivada por: ama questão de c. deiras para o Lyrico.: Esto,

. depois do protestar contra o procedimentodo collcgnt pediu demissão, havendo ditoantos quo o dr. Campos Tourmho—dava acata, o que, em gyria policial quer dizer—come dos jogadoues.

O chefo de policia, ante esto facto escan*daloso, julgou*so sem força para manter a

. ordom entre os seus auxilíares o não tomou'«solução alguma, mesmo porquo o aceusado«50100 proteclor da Jogadores i afilhado do

c ministro da justiça c na policia loi por ellocollocado. Foi consultar o sr. J. J. Seabra,mas este exigiu a conservação do dr. Cam-pos Tourinho, consentindo apenas que lhefossem concedidos 30 dias do licença.

Assim o disso o ministro, assim o fez osr. Cardoso de Castro o lá foi o primeirodelegado auxiliar repousar duranto um nicz.

•â Acontece que hontem terminou a licençado dr. Campos Tourinho o esto reassumiu oexercício do caigo.

O dr. Segadas Vianna. porém, que não rc*cua deante das suas aíflimações nem ac*cusa,como certos carolas,indirectamente, so*licitou a sua demissão, a que o chefe do po-iicia respondeu, em carta offlcial, nos se-çuintos termos :

«Exmo. ir. dr. Segadas Vianna.I__a reipes.

PELO TELEGRAPHODO EXTERIORServia Belgrado, 6

Tentativas de reconciliação—Assegu-ra-se em altas rodas quo o governo eslátrabalhando para obter a reconciliaçãodas duas facções militares anlogonistas,acreditando-sc na possibilidade do umaccordo próximo.

Consta ofQcialmento que foi mandadoabrir inquérito sobre o assassinato do ReiAlexandre; sabe-se, porém, previamenteque as penas impostas aos autores docrime serão das mais leves.

Áustria—-Viena, 8União pan-americana—O conselho de

União interpcrlainentar para o arbitra-mento, resolveu eíTectuar uma conferência"especialmente destinada a examinar aquestão dc união pan-americana.

França—Paris, 6O caso Lebaudy—Noticia o Fiqaro que

osr.Jacqttes Lebaudy vao dirigir brevo*mento As potências uma proelamação no-titicando o estabelecimento dò seu «NovoImpério» no deserto rie Saliara.

— O Figaro noticia que o sr. Lebaudytem também um agente diplomático n"aHaya.

Volta do cruzador — Entrou no portode Marselha o cruzador Galilce trazendoa bordo os marinheiros da guarnição dohiale Frasquila, que serviu na expediçãoLebaudy.

Subsidio suspenso—O governo resolveusupprimir o subsidio concedido ao bispodo Marselha, eni conseqüência da circularexpedida pelo éplsoopado, a propósito dasrecentes manifestações na Cáihcdrál.

Hespanha—Madrid, 6O rei— Tolcgrammas do Jaca referem

que o rei assistiu ali a uma missa campale visitou cm seguida o convento, depoisdo que houve recepção geral na Munici-palidade. Amanhã, sua magestado seguirápara Ifuesea.

Orei—O rei d. Affonso XIII isvitouhonlem Canfranc, ondo foi recebido comvivasdomonstrações dc enthusíasmo.

—Regressou hontem de Roma o CardealSancha.

Peru—Lima, 6Direitos aduaneiros — O sr. Manoel

Candamo, novo presidente da republicado Peiú, promelleu no seu manifesto áNação, quo tratará de rebaixar os direitosaduaneiros para os gêneros de primeiranecessidade.

Chile—Santiago, 6Boatos de crise— Esta conjurada a

crise ministerial.O porto de Talcahuano — O governo,

por economia,resolveu suspender as obrasdo porto militar de Talcahuano. . - .

Baile — Etn commemoração da data de18 de Setembro o ministro das redaçõesexteriores offerccerá um grande bailo aocorpo diplomático.

Paraguay—Assumpção, 6Na diplomacia — A legação argentina

dirigia enérgica nota A chancellaria para-guayn, reclamando contra mãos tratos in-flingidos a cidadãos argentinos, por aiito-ridades de Humaytá.

7 de setembro—O dr. Itibcré da Cunha,ministrobrasiloiro, commcinorará ama-nhã com festa na legação, o anniversarioda independência do Brasil.

Paraguay-Chile — O dr. Cccilio Baezaceitou o cargo do ministro do Paraguayera Washington.

R. Argentina—Buenos Aires, 6Banquete—Commemorando o anniver-

sario da independência do Brasil, o dr.Cyro do Azevedo, ministro brasileiro, darárecepção no palacete da legação.

Duque de Caxias—El Ticmpo iniciou apublicação de artigos cm defesa do generalBartholomeu Mitre.

Canhoneira—Preparam-se grandes fes-tas para solennizar o baptismo da ca-nboneira Xrgeu/irtaque irá ao polo do Sulprocurar a expedição Nordens Iíyola.

Exposiçãophilatelica—Tem sido muitovisitada a exposição philatelica, mpre*cendo especial attenção as colleções doBrasil, Estados Unidos, Republica Argen-tioae Suissa.

A data do hojo era Bnllgnmantodagran-des festas; tua* IA nos ultimo* Int..». damnmirchlti O uiilhuslusmo iiticionul ho ar-rcfocAni lOfUlVíllnonlOi Iltivln JA ciitauHcíátiiiillcos da crença pnlrlollcu na (.run-dou do 7 da sotomhro, o so rraiira o qua-llllcatlvo do mentira tle bronie pura a ei-latim do Podro I, u qual oritovo pur muin.'. pura ... r derríbada por um yrupo dopatriotas exaltado.,

Follzmonto Isso nao ro deu, porquo,incutira ou nüo, aquello momimout.) .'¦sempro vencravcl, Pulluin-Uic.ó corto, cia-montou I.er.iii-.i i, mas estos faltam egual»monto t'i inalar parto dos graiulu*! acuutu-fimontus nacionticH, A guerra do Para-giiay tum Intllvldualldorjo- o purllcularl-iludes horoieas, mas nfto o no coniunclouma . pi.pén do horolcldndc, A nhollção oo Ifi do novembro não dariam, osproml-dos, um» só cilropho do um poema óplco.

As' voz.es a gonto ponsn quo titlvo?. sojamelhor assim; om outras, porém, essabrnuriura da libra naclomil nos encho dodesalento.,. Quom Babe, si a Independem-cia nos hi.uvf.... custado um pouco maisdociforço, nós não seriamos hojo uni povomais aguerrido, mais voltinlmloso, maiscioso de' nossa indopondcuclu o do nossosliberdades?

Talvez hoje não fosso possível a exls-lenciu dus pequenas tyrnnnlas, quo otipri-moin mais ou menos iodos os Estudos opara ns quaes o único remédio, no regi-meu vigente, seriu uma reivindicação àmáo armada,

A «lul-i da Independência tem hojo umasignificação tão vaga, que u maior parloda população mal compreheinlu porquo^soslntuas de Pedro I o do Josó Honifiieto es*tan.di a tilravancar duas praças publicas.

Somos um povo do BCOpticou; u nossabinloria é um rosário de duvidas, desdo aorthograpbia do nome do próprio paiz ató.ás intenções com que Deoiioro saiu decasa no dia ifi dc novembro. A duvida ò«Inimiga da fé, sem a qual náohu cnthu-siusino, nâo ha fervor, nilo ita conflunçano futuro.

Ha a duvida dos moços quo negam luriopor acreditarem muito cm si mesmos; haa duvida rios velhos, quo desconfiam dotudo porque a experiência da vida os levoa duvidar de seu próprio critério.

Creio que nós somos ao mesmo tempoas duas coisas—jovens como Naçfto.vcllioscomo homeas. E pertencemos á espéciedos velhos tristes, traços, desilludidos.

N vo Mundo, isto?Antoino nos compa-rou a um acampamento; mas nós lemosó um nr de nsylo da velhice desampa-rada. Para o fim do nos alqticbrar as for-ças cívicas, a Republica nos tem feito vi-ver um ou dois séculos nestes quinze an-nos. Só um século de envelhecimento oucnvilecimento nos valeram os quatroannos de governo Campos Sallos.

Hoje atravessamos a nossa Edade Mc-dia, que ninguém sabo si será seguida douma Renascença. Si começamos por nãnacreditar Grmemcnto na pcrpoliiidndc danossa existência nacional! Desmoraliza-dos e opprimídos internamente por umapolítica em adeantada decoinposição ei-viça ; rcgidoi por este systoma federati-vo.que degenerou rapidamente em sul-taniii nus mãos culposas dos tyrannetesostaduaes; cobiçados externamente porduas ou tres raças conquistarioras, nãonos é licito acreditar, sem hesitações, queainda não venhamos a niotter os bra-ços nos grilhões despedaçados pelos pa-triotas do 18-22.

Cançados de soífrer, algumas victimaschegaram ao desespero, e desejam para onosso paíz o regimen íln Austrália c doCanadá, onde, excepto o nome de riaçòo,se gozam todít3 as vantagens de uma

'po-

litiea moralisada e beneiica, todas as rc-galias do direito, todos os melhoramon-tos do progresso.

Bem sabemos que, a despeito de tudo,esses dosubusarios constituem tuna po-quena excepção que não so pódc levar emconta, pois o sentimento nacional aindadomina quasi a totalidade das conseien-cias brasileiras, promptas ti reagirem nummomento em qii". periclitasso n nossa in-dependência : mas esse impulso domai.-daria o penoso esforço moral daqttellefilho, em não sei que drama, correndo údefesa do sua mão punida por sua con-dueta criminosa.

A mocidarie prorompe om vivas á Repu-blica nos próprios momentos em que aRepublica soffre mais um revés na sua ca-lamitosa existência. Viva a Republica 1grilava a mocidarie, sabbado á noite, de-baixo da sacada dc útti tribunal da justiçarepublicana, o qual acabava dc intügiruma condemnaçuo iníqua ao brasileiroque, dentre os vivos aelualmcnle, maisserviços tem prestado ú causa das insti-tuições vigentes.

Esses vivas c:u tal momento tinhamuma significação altamente consolariora onos preparavam o espiritoparaque a datarie hoje não nos trouxesse mais dolorosasapprohonsõcs'. Era a voz da esperançaque gritava pela bpeca dos moços sob aturma de um protesto contra a eslullicierancorosa dos juizes republicanos.

7 de Setembro! Como esta data vibravamagicamento aos ouvidos dos nossos an-teptissados I Parece uma coisa tão remota,e omianto ha ainda compatriotas vivos,contemporâneos do memorável evento.Quom pudera, no dia de hoje, sondar aalma desse venerando vclhinlio.o visconderio Barbacona, testemunha oceular donascimento de nossa nacionalidade 1 Quopoema de saudade c de tristeza não devedespertar nesse coração,que bate ha centoo um annos a data natalicia do nossa au-lonomia nacional 1

Quem sabo si seus olhos cnnovoadospela velhice não lobrigam melhor quooutros quaesquer as mãos cupidas o in-visíveis que se ndeantam para derribar omonumento do largo do Rocio

Os republicanos deram aquella praça,talvez tom o fim dc condemnar a mentirade bronze, o nomo do Tiradentes: maspara que, si Tiradentes 6 cgualmento con-testado por tantos controversistas?

Não reneguemos o soberano que ás mar-gons do Ypiranga gritou, num tom talvezdemasiadamente dramático—Independeu-dencia ou morlcl Voncremol-o conjuneta-mente com o outro estatuario do largo deS. Francisco, e não accuseníos os nossosantepassados de consagraçõos immoreci-das, porque, no gosto em quo vamos, aindasomos '.apazes de chegar a erigir uma cs-taltta ao general Pires Ferreira....

Ivo do Vai

ram a «x_'ma no prodio incendiado, o quoHei.'. foitO hojd, |

Colas tli-ehir.iço.u proitailai paracu qun fOIO fogo. lo a da uma oatualldado,

A infollt Uo ...i ia. a vlotinm dn mui própriaImprudência, foi hontom sepultada no comi*t. ii • d., tiüluiiihf, mudo o entorro feito polaUrdam Torc.ilra do H,'l'ranci*uo da Paula.

A nua morta, sogundo o exima cmlavorlcofalto pelos maillooa loglitas da policia, foi.•ni > .ii..-.pi.-li ll d" .¦ ¦¦munição .'.r.-hial.

Cm :..l.lii.iiii.-nl» a nessa noticia sobro oIncêndio da rua Sonador Poinpeu ns. "03 o2tó, lamoa a accroscotilar as seguintes no*lasi

ii sr. Ilodolpho Dart, dono da casa do mo-vola.aproaentou-Bo no delegado da -• ur-bana, qun mandou tomai' o «mi dopoimonto,no qual doclarou o ir, l)a>t quo tinha o soutiigocio scKur.i om UOiUOOt nu companhiaMercúrio, avaliando ua seus projulios om

: Wconto..Carlos Conta, empregado de»to, tambom

il.-p ..', ignorando a oilgsm rio sinistro.Di-pii-uram lambem M. Magnolo o «nus cm-

pregados, (umlo declarado o primeiro quotinha o sou nogocio' soguro cm 8ttX)0t nacompanhia Varegiitua.

foram nomeados poiilas para examo nosejoombroí,

Teiiliiilv.i do aulcldloPedro do Mattos VJo&ai, do W) annos do

eriaiti!, ompragado na limpeza publica oro-lldohta A run rio [tapirú n. 73, era nmasladocom Uiirnarila 1'oiroua o com ella vivia namesma eai.a algum ti!inpO'já.

Motivos pnrticuluraa concorroram nara asua sopuraçílo, o desdo ontSo Hernnrda exi*gia quo «uu cx-amasio lho roslitulsso ossous objoctoa,

listo, noguva*so a Isto, lendo, lalvoz, cmmonte, mui-...- do novo á rapariga u quemJ.i dedicava amigado,

Ik-rnarda nfio so.conformava com eslo pro-codimonto o lão desesperada já e.tava (piahontem procurou-a policiada 11' ciicutii-scripçíloÃnm dc pedir as nucessurias provi-dencias.*Jr y*Seii|M|)lib'. ostas promollidas, regressouIlornardai styi casa quando viu quo seu ox*aniii-slo sõ precipitou A tua de uma rias Ja-ll.-ll.i--i (lo K01I r..iiil!il.n.to, te-.'.lltalld i llctr COinfiMiiii.¦nio n.i cahiiça-ó no r...to.

Imtiiediamshte-fi£t oçmtnunicar o facto upolicia, cotopat^ícrrao, ao local o inspectorNolasco. .• ii,'i'

l..-rfa;autori(lade, dbrmHdo ouvir o alluci*nado homem, qufi'limiar» contra a sua pro-|iria e.Witoncia, foi*o. transportar etn carrodaa«si$ifvniMa policial»para o hospital daMUüricori.ia.

MARINHAOsr. mlnlalro da marinha baixou o

avUu Hegulnto, dirigido ao sr, almlrantoohnfu do ostadu molur gonoral da armada •••Alim da nanar as difllouliludos çm quo soacha a Aiidilnrla Oorat do Marinha, puradar nuriiiinaiili) ao» dlvonos procosso» qnonll ciUii ho iicoumuhindo, conformo dcota*ruu no olllcln, quo velo onnoxo ao densa ra-partição, Ml» a}.** do SO do me» lindo, ro*ooinmond(i«voso«o|tniiUo:

i-—Numear. ilaproforonola, para os oonsulhus rio guorra, olllcliios addidos ao aitor-tcl-genotalo nu quo «orvlram om çstabeto.cltneniosiiiivnos o navios om fabrico:

.•-Kvllar, tanto quanto posslvol, afastardesta caidtal os mombros do conselhos uoRticrrn uuo 14 astojiim fuiicclonnrldo ;

;i--l>rnvlrionclar para qno as sossoos doum mosmo cunsollm sejam marcadas como mouor lutai vallo poasfvol, om dias oltor-nados, ai não houvor Incotivonlotito ;

4--Punlr, ilgorosamonto, ns oíllolaos quonão cnmniiracorom áa sossoos, som causa

5,-Uotor'mlnarquo os òfflciaes, nomeadospnrn conselhos ria guerra, logo que recoho*rum ordem rio sogulr pura abjuma commis*sa» fdra desta capital, olflclom dlroeta-monto ao qii.irtol-genor.il solicitando a do-slgnaçao do um subatiluto, afim do quo oconsollio llquo completo o possu lunccioiiarno dia designado. , ___ ._,'Sobro

a cnncessúo do outra sala nara ossoserviço, do quo lambem trata aquella oiuii-toria, oppoitutiamcnto so provlrionclara.»

AggrcRsSo c IcrlmcntosA's 1 lmras da tardo de hontem um grupo

rie trabalhadores da limpe/.a publica aggro-diu os italimios Annunciato Porto o Kran-cisco Briinn, quando passavam pela rua Ilen-nniio de Sá.

I)a nggrossio resultou ficarem feridos osdois italianos qno sofficram oa necessárioscurativos no hot>pitnd da Mi*ricordia, sondoilcpui. suhiiioltidos a exame do corpo do de*licto.

Como um dos autores da agsre^são foipreso, na tua dn Cattole, no momento emfine procurava fugir, Jos6 de Soma, quoficou recolhido no xadrez da 11* dele-gacia.

¦- .- —-» ¦»_» f. .-—...- .. - ¦

Navalhada O Gallcgttlnti- do «audeO U-itivol desordeiro cujo vulgo sorve do

epigraplii! a osta noticia, aeliava-se hontem,ás ii horas da tardo na iuri Visconde deSapucuhy em iittiludo aggrosstva, provo-cando os tranueiinlcs.

U sargento de iiifanto.ria de marinha Ba*silio Antônio do Barros, passando naocca*sião, reconheceu em Galleguinho. um an-ligo desertor do Corpo dc Infanleria deMarinha.

Deu-lhe voz do prisão sendo nesta ocea-sião aggredido pelo Galleguinho, que lhovibrou uma navalhada no braço direito.

Hroso, foi o 11f.gii.s50t' apresentado ao de-legado ria 9' ciicumscrip.ão que o envioupara a marinha devidamente escoltado.

O nomo de Gallegui.ho è Manoel AlvesFerivira. •

VIDA OPERARIAUnião Operaria «lo Engenho do Dentro

• Hoje, 7 do Kotcmbro, esta associação sofará representar na solennldada do Con*grosso Acadêmico Braslloiro pólos eoml?.."nheiros Anlonio Ignacio do Andrade o Sil*va, Arthur Garcia o João da Cruz Tavares.

Centro itni. Clnusc» OpcrnrlaNKssa antiga ussuclaçao mudou a sua sedo

para o vasto andar superior do prodlo n. iida rua do Lavradio.

A nova installaçlo recommonda*so pelosmuitos tnelhoramontos Introduzidos pela dl*rectoria, entro ns quaos cumpre salloiitar as(¦alas das aulas mantidas pulo Contro omfavor dos seus associados o do operariadocm gorai.

!.' essa uma medida digna do encomlos.Insliulr o operário, ministrar-lho a In*

strucçao sufílclente a fazol-o conhecedor iloseus direitos o devores, dovo soro üm prin-clpal das associações da classe,

O nosso operário necessita dn oscnlas,onue, a par do conhecimentos sólidos sobresua i-specialidnd» artística, receba os en-dnamentos tendentes a tornalo um espiritodo corto cultivo,

Oxalá todas as sociedades congêneres imi*tem o exemplo do Ccnfro das Classes Ope-rarias. ¦¦ ¦

•Reunom-9o hoje em assomblóa geral ossócios doste Cciilro para eleição rios cargosvagos o tomar deliberações do interessosocínl

Na sessão administrativa ordinária reali-saria sabbado sob a presidência do prosidento rir. Vicenio rio Souza, depois do in-formada a assomblóa do expediente, foi no*mearia uma commissão composta dos com-panheiros : Alexandre Guapiassú, MarcosMartins d'Almolda, João liaptista Fortos,Guilherme Josó Paes e Manuel SaturninoLima para assistirem á posso solenne danova administração da /biocí-côo Nacionaldos Artistas Brasileiros, Trabalho União cMoralidade, a realisar*se hojo no Lyceu daArtes e Offlcios.

Ficou deliberado tambom que para a elei-ção rios cargos vagos, a reallsar-so hoje,sejam somente admitlidos A votação oscompanheiros sócios quo exhibirem o re-cibo do mez do junho.

C»l»my t-iub-Aí la«la» do sympathicoclub das istoitnç.*»» JA »a» alamaritis poli os«moro eum quu -an organliad** a;Nvão tor o» «iièlos maU uma occ-aillodo iigr.i*rtoéorrt zidosa directoria o M^«9«Udo foatlval do hojo, quo loi dividido ommatinée « io/a'«. , ¦„

Du dia, ul» a ordem djis dlvorsoouA' t hora da tardo abertura do parque.AN '.', baile Infantil.A'« 3, corridas,A'h1I|I, dlitrlbnlçflo do prêmios.Ilavori lombola do 000 bruiquediis, Inau-

giiraçAii do novos bitlangon, dlvorious extor*naH, bulfet o baliria da musica.

A(* 8 limas da noito comec.ua o ospaotn-culo Infanlll, constando da poça om 1 actoA Baratinha o a oporota em 1 acto, 2 qua*dros o uma apothcôso Vovô Bonifácio.

No'P Intervallo lera lugar o sorteio doumn apollco infantil do rs. itonoioooda so-cledadorio seguras do vida A Jiqullativa, aoqual participarão todos osfllhos dos soolos,do 3 a 12 anuoa do odado.

No 2- Intervallo soi-O distribuídas a todasas crianças, lindas caixinhas do pastilhasdo chocolate, oirertadas pela acreditada fa*brlca Moinho de Ouro,

Sogiilr*se*ã o bailo, locando a orchoRlrasob a direcção do provocto proiosuor BritoFortiantlos. A mosma uoompanhará todo oospectaculo, . -.

Para osta fo«ta recebemos um convllo o14 Iromos assistir á encantadora alegria da-pcquonad». '. ACT08

FUHE8RESPor alma do naudoso fazondeiro Joáo l'a»

droso Barreto rto Albuquerque, pao do sr.dr. João Pedro Barreto da Albuquerque,socrotario da Diroctorio Gorai do San io Pu-blica, sorá hojo, As 9 1|2 horas da manhã,resada uma missa por sor o trlgosimo diado falloclmonto do tão raspottavel, quãopranteado chofo do família.

Quasi lyiichndoEdgard Jo-é Lopes, guarda-municipal o

de serviço no Passeio Publico, ãs 5 lioras dalardo do hontem, quasi quo foi lynehado porum grupo de populares, chegando mesmo asentir os primeiros eíTeitos desla rosolução,tanto que ficou ferido na cabeça.

Tudo isto foi em conseqüência a ter o rc-ferido guarda puxado as orelhas do unimenor que tnmbatii.se achava no mesmoPasseio Publico.: Aos gritos do menor 09 popularos protes-tiram e para Edgard avançaram com a n-nistra intenção rio liquidal-o, o quo feliz;mente não foi levado a oiTeito .graças - in*terveneão do outras po^soas presentes.

Sondo avisaria a policia da 1' circumscripeão urbana, para ali so dirigiu o inspectorOlympio, que capturou Francisco Lopes oJoão l.sícves do Mesquita, aceusados de fa-zeiem parti do grupo offensor.

Os presos foram levados para a delegacia,onde ficaram recolhidos ao xadrez.

O offendido foi medicado em uma pliarma-cia, recollicndo-so em seguida ã sua residen-cia, dopois do ser subníettido a exame decorpo de delicio.

PKnclplo dc IntendiaKrn conseqüência do uma faísca, hontem,

ás 2 horas da'tarde, manifestou-se um prin-cipio rie incêndio no prodio .ri; 11, da tra-vossa S. Sebastião, morro dn Castello, resi-dencia do sr. Alexandro Coelho Bastos.

Felizinenlo não liouvo prejuízo algum c ofogo foi abafado porvisinhos do sr. CoelhoBastos o por alguns transeuntes.

Do facto tomou conhecimento a policia daG' circumscripção urbana, comparecendo aolocal o lespectivo delegado, dr. ErnestoGarcez.

Assalto c prisõesA 12" circumscripção urbana continua

sendo o ponlo escolhido pelos gatunos, cer-tos como estão do que por ali o policiamon-to é nenhum, e, por isto, quasi sempre temosa noticiar assaltos praticados naquolla cir-cumscripção, com a circumslancia nggra-vante de quo si são presos os gatunos so devona maior parte aos populares.

Ainda hontem, ás 5 horas da larde, Ma-noel Julio se dirigia á sua casa, cm um bar-ração situado nos terrenos do antigo hypo-dromo, A tua Haddock Lobo, quando foi as-sallado por Antônio do Carvalho o AlfredoAntônio do Oliveira, quo A viva força preten-deram lhe roubar uns embrulhos que levava,bom como dinheiro c outros objectos.

Manoel Julio grilou por soccorro o dovidoa isto foram presos os'soti3 assaltantes pordiversos popularos que.os conduziram A 12'delegacia, onde se lavrou o competente autodo flagrante

Como das vozos passadas, esto facto causougeral surpreza na própria delegacia.

Todas as firmas do arthrltlsoio:-dlaboto, chylurla, rticumatlsmoí, eeze-mas, cancro e outras, são tratadaspela clcctrlctda-o e pola luz no ga-blnelo do dr. Álvaro Alvim, r. Gon*calvos Dias, 48.

ACTOS FÚNEBRES

thuli.i'.In Job

AmlBO» do Inriilow Repiiimo Jon, fiii*..i.i.. .in Porto Aldtrro no dia 6 do m....,,,«mulo, i.i.-.'.ii colnbrar, holo, ? du '¦.,r-i> ut... uma .o.. i.i mn miiíimki . (|,, M1,mm i na ni 'triz ria Candelária, m 3 ti.ir u

General Carlos TollcsKtolvlna Valho da Silva ThIIih rorulilt

Ou ptirenliiti nuinluos do «eu ilnuilo miiriilo«ouerul Caiii^is Maiiia «a Hii.v.v Tiiií-i.parn iisníntunni u o,nu mmsn quo inm.i {iivar na ttiutriz du niorln. do barnu .lò

Machado, As u hora», boj», 7 do coirvale.quarto nimlvoranrio do sou |ia«<aiiinnto.

1!

Tonciite-corotiel Ernesto V. jeul.

+e(r

SPORTTURF

ariode

t.Sua vluvn, «etia filhos, gniiro», Irníi..».inoii i.];h, sobrlclioH o mais riarentm.

a»radccom penlioiadu»! a iodas aa ii,.»;aoaa, nuil^o* ou ropruiontantet ria .or.poraçüi!» piihiicat o pariloulares, 1111»

;ii'Oili|.aiilrir,rii A ultima Iliorilill O* risuoiiiioriac» do praniradu teneulc-coroni.i iíi.m s.TO V|(1I'0IIIN0JK0I.A'S, o rio novo 111 conviiiain i¦i-.sisiir.-iu A ii ii-.-. i ipio em «tiiiraiiio da sirialuii mandam colebrarnuegreju rio H. iran*cisco do Paula, i....... -cuunri.vfúirn, 7 .locorrente, Aa ll |5 lioras. conion*ando»io iles.iijARiimmaincnto gralúí por iiinls cuta t.ro..i djnmir.wlo.

Joaquim Saturnino Dti.utc SilveiraJ.ianna dos Snntoa Silveira n seus llllioi

convidam os paroute. u pessoas do mi >nailsa i.i nal.. iisiiHtlrom a missa ite tu.goslmo dia do rnlleclmcnto do seu .¦•>!¦'-..)o pao Joaquim Satuiini.no lu . tu ri: Sii.mi.

ua quo cm sulliaglo da nua alma fu/.i-m .•¦¦: ¦.brar, lioja, segunda.folra, 7 rio corrent", njmatriz do s. José, ás 'J lioras, pelo ipio a. coivfossam Krutos.

V

orreiodos Theafros

ECHOS E RECLAMOS-•>- Não ba chuva nem vento que tolham o

publico.de encher todas as noites o theatroíj. José, onde caminha, em maró de rosas,a opereta burlesca O cão do ingtez.

Hoje repeie-so a bem fadada peça.¦*+- A enchente, quo anlo-hontem obteve o

theatro Recreio Dramático, com a rejor/sc doexcollonte drama O remorso vivo, ropatiu-sehontem o è do crer que hoje so repita, vistoo successo obtido.

Representação o enscenação sâo magnl-ficas.

-4- A Boneca não parece uma peça anti*ga, levando ao Apollo enorme concorrênciatodas as noites.

Todos desejam ver novamente o applaudirPalmyra Bastos, a graciosa Alosia.

Na Policiae nas ruas

Uma prisãoEm cumprimento de requisição do dr. chefo

de policia do S. Paulo, foi hontom preso oitaliano Antilio Olosse, que vae ser enviadopara aquella capital.

Antilio íoi proso a pedido do cônsul ila-liano do S. Paulo.

ÜFALLECIMENTOSEITscluou-se liontem no cemitério do São

Prancisco Xavier o enterramento do majorJoaquim José domes da Silva Netto, viuvoe de 85 annni.tnniln saído o enterro, ao meiodia, da rua S.Leopoldo n, lãG.

No eeimierio _tt;S. Vianoisco Xavier foihonlem sepultado o sr. Manool de Faria..'citosa. natural da Uahia, solteiro e de 44annos do edade.

Fallocou A rua llapirú n. 141, d. MariaFelisrnina Monteiro Isaac, viuva,da 76 annose natural do Rio de Janeiro. Seu corpo foihontem inhumado no cemiforio da Venera-vel O. ó" do S. Francisco do Paula.

Foi hontom sepultada no cemitério de-S. Francisco Xavier, d. Maria Moreira daRocha, dc nacionalidade portugueza, casadac de 2<i annos, fallccida A ladeira de S.Beaton. 8, rie onde saiu o feretro.

No cemitério da V. 0. 3' do S. Francis*co do Paula foi sepultado hontem o sr. JoãoLeito Li3andro, solteiro, natural de Portugale do 80 annos dc edade, cujo enterro saiu darua Vinto e Quatro de Maio n, 187, ás 3 1(2horas da tarde.

Sepultou-se honlem no cemitorio de SãoFrancisco Xavier o sr. llormenogildo AlvesPeroba, solteiro o do 36 annos de cdade,tonrio saido o enterro, ás 5 horas, da rua deS. Carlos n. 15.

DIA SOCIAL

Espancamento— Na estação da PraiaFormosa

Despreoccupadamente passava hontem ás10 horas da manhã, pela estação da praiaFormosa o acccndcdor da companhia do gaz,Javme Marques.

Um desconhecido ombargou lhe o passo, csem dizer agua vao,ministrou-lhe uma surra,deixando-o prostado por terra.

Em soccorro da victima correu um seu ir-mão, que prendeu o oggressnr o o apresen-tou ao agente da estação, visto o facto sehaver passado dentro da linha,

Este funecionario depois do ouvir a nar*ração do facto mandou cm paz o deliu*quente.

O odendido, porém foi levado á delegaciada 9' circumscripção, de ondo foi removidopara o hospital da Misericórdia.

DOIS INCÊNDIOSNa travessa do . RosarlA — Na rua Senador

Pompeo Uma vlctima — O exame cailavc-rico - O enterroHontom mesmo o delegado da 4* circum*

scripção urbana encerrou o .inquérito sobreo incêndio havido no prédio n. 7, da tra-vessa do Rosário.

. A autoridade tomou os depoimentos no-«casarios e nomeou peritos para .procedo-

SatyroRepugnante foi o caso que chegou aô co-

nhecimento da autoridade policial da 9-circumcripçâo urbana, que a respeito abriuinquorito,

Trata-so de uma menor de 10 annos, dcnomo Lennór, que se achava empregada omcasa de Fuào (tocha, A rua Senador Eu-zebín. i - .

ltocha abusando rio sua ascendência sobrea menor, exerceu os actos quo a doscepciamanda calar.

A respeito foi iniciado inquérito, paraapurar tão hediondo caso.

SÂ RECO-Dontista-nua Gonçalves Dias l

POLICIAO dr. chefe dc policia assignou hontem os

seguintes' actos: exonerando a pedido, da Vdelegado auxiliar.o dr.M. J. do Segadas Vian-na,os dolegados drs.Ayrès Coelho Ribeiro daRocha, da 3-, José Pjza, da 5\ o Raul Au*tran, da 3- suburbana; ^capitão FranciscoAntônio do Faria, de 1' supplento da 7" eJosc do Sá Osório, do 3- da 5- urbana.

Foram nomeados:2- delegado auxiliar d,r. Bento do Faria,

e delegados circumscripcionaos, da 3- dr.Flores da Cunha, da 5- Camõos Thompson,da 8, dr. Joio Baptisla da Cunha."O dr. Martins Costa, delogado da4- su-burbana, foi transforidò para a 2'.

Com estas nomeações ficam vagos os car-gos de delegado da 4' e 6" suburbanas pormotivo das nomeações dos drs. Flores daCunha e Camões Thompson para delegadosurbanos.

EXERCITOServiço para hoje:Superior do dia á guarnição, o major Maria

Albuquerque; dia ao districto, um offlcialdo 2V; ao posto medico, o dr. Moura Fer-relra; o 10- batalhão dá a guarnição da ei*dade; o Vi os serviços extraordinários e o9- regimento de cavallaria os òfflciaes pararonda de visita.

Uniforme, V.

tarde, a menor Luiza, de 3' annos ds edadeVestia á marinheira. .. -, .. ..'B' clara, de compleiçSo forte; tem cabal.

loã CMtanWtrfal» algum* cal§, "oel

CREANÇA PERDIDADesapparcceu do casa de seu pae, JoJo

Augusto Simas do Oliveira, residonta A ruado llospicio n. 135, hontem, á 1 hora da homenagem oo3- anniversario da lnaugii

DATAS INTIMASFazem annos hoje:As senhoritas : Ondlna Góes Vianna," Ari-

thea Teixeira da Moita, Maria Soares deSiínfAnriàj Lúcia Albuquerque e AdelaidePacheco.

Asexmas.sras.: d. Guilhermlna Hammer-ly de Siqueira, d. Amélia Cruz, ri. EmiliaCastello Branco, d. Isabel da Moita CostaGuimarães, d. Francisca do Azevedo Bit-teneourt, d. Elvlra Martins Costa Milanez ed. Herminla Paes Leme.

Os srs.: dr. Francisco Duos, 1* tenenteFrancisco Alves Machado da Silva, dr. Fran*cisco de Magalhães Azevedo, Servulo Lopesda Câmara, tonluite Álvaro Lyrlo de Siquei*ra, dr. José Antônio de Mag lhães Castroe coronel Antônio Rangol da Barros França.

—Passa hoje o natal do intelügente Olde*mar, fllhinho do sr. Olympio de Niemeyer,digno offlcial da directoria do Saúde Pu-blica. , ,

—Faz annos hoje o distineto doutorandoem medicina Domingos Conde Filho.

—Mais um anniversario natalicio comple-ta hoje o coronel José Sotero de Menezes,-commandante do 16' batalhão de infanteriado Exercito. -—

—O major Antônio Fernandes Ribeirosolonnisa hoje o natalicio de sua estreme-clda esposa, sra. d. Amalia Maria Ribeiro.

Fosteja annos hoje a exma. sra. d. Ma-thilde de Azambuja Povoa, digna consortedo dr. Canelo Povoa, blbiiotlieeario da Es*cola Polythechnica.

Muitas saudações receberá hoje o sr.Joào do Loyola e Silva, nosso companheirona revislo desta folha, por contar mais umanno de edade.

Fez annos hontem o talentoso prepara*toriano Adherbal Medeiros Pereira.O dr. José Piragibe, secretario e pro-fessor do conceituado colleglo Paula Freitas

festejou liontem o anniversario natalicio desua digna esposa d. Gabriella Braga Pira-gibo, commemorando também nesta data oseu feliz consórcio.

„ , .'"'•_ . CASAMENTOSCelebra-se hoje o consórcio da gentil se*

nhorita Joaquina Ramos Coelho, da conside*rada família A. Ramos, de Barra Mansa,com o sr. Albino llrazào, activo industrialdesta praça. Slo testemunhas do acto civilos srs. J. Ramos Coelho e sua senhora, porparto da noiva.e Procopio Russel e JuvencioFerreira Junior pelo noivo.

ím i ,¦'•__ .ÇL"BSE FESTASClub Dramático do (.nscadiu-n — Em

JOCKY-CLUBExtraordinariamente concorrida foi

grando festa organísada pela direcionaJocky-Club para a roalisação da provamaior importância, qua aquella sociedadefoz disputar todos os annos.

Foi com animação indlscriplivel o comgeral alegria, quo so foz correr esto anno o_;raiiífepi'C))iio Jocky-Vtub.

Espaçosas, quo são, as tribunas do vctcra«no bippodromo, tornaram-so acanhadas paracomportar os innumoros Sporlmen quo ac*correram a assistir á festa.

Ao ser disputado o primeiro parco, jágrando numero do famílias aa nossa sócio-dado distineta enchia as dependênciasdo prado, quo,.ás3 horas da tarde, apresen*lava hellissimo aspecto.

Senhoritas o senhoras, trajando com ele*gancia vostos adequadas á festa hyppica,eram vistas no pavilhão central, nas archi*bancadas dos sócios o na .k-íoü.c, cm carrosbem ajaezados.

Garrida commissão de cavalheiros, cavai-gando bollos ginotes, percorria a rala domomonto a momento, fazendo recordar ostempos idos do nosso Turf.

Uma gyrandola d3 foguetes annunciou ás3 horas da larde a chegada do trem espe-ciai, que conduzia ao hyppodromo o sr. pre*sidente da Republica o sua comitiva.

Os directores do Jockoy Club foram omcommissão receber na gare o dr. RodriguosAlves, suas gentis filhas, o coronel SouzaAguiar, chofo da casa milqar do s. ex., odr. Lauro Muller, ministro da viação, dr.Manoel Maria de Carvalho, secretario do sr.ministro da indus.ria, conselheiro CamoloLampreia, ministro porlugucz, dr. PereiraPassos, prefeito do districto federal, sena*dor Nilo Peçanha, outros membros do par-lamento e do corpo diplomático.

Os illustrcs convidados foram recebidosao som do hymno nacional, executado pelasbandas do corpo do infanteria de marinha odo 1- regimento de cavallaria do exercito.

A comitiva presidencial foi conduzidapólos direotoros do Jockey ao pavilhão cen*trai, de onde o dr. Rodrigues Alves assistiua disputa do clássico Estrada dc Ferro Cen-trai do Brasil e do grande prêmio JochcyClub. '

Os directores dr. Cordeiro da Graça c Al*frodo Santos eilectuaram a entrega de vali*osos mimos ás gentis filhas do sr. presidenteda Republica e á exma. esposa do sr. minis.*tro ria viação.

Após a roalisação do grande prêmio, foiservido lauto lunch, sendo erguidos diversosbrindes, retirando-so emsegutda o dr. Ro*drigues Alves o sua comitiva.

Aos proprietários do cavallo Molket e daégua Sothéa foram reservadas as honras dodia, tendo aquello alcançado a victoria dogrande Jochey-Clitb o esta a do clássicoEstrada de Ferro Central do Brasil.

Os animaos victoriosos foram acompanha*aliados ;i raia no passeio triumphal pelacommissão dejcavalleiros a que já alludimos

O publico acclamou calorosamente os doisvalentes paralheiros, que fizeram corridabrilhante. _ .

Todos os oulros parcos foram bem dispu-tados, muito agradando.

O movimento geral da casa da poulo subiuá quantia de 98:1228000.

Foram assim disputadas as correiras.1- pareô—Sete de Setembro — 1.609 metros—Prêmios: 1:0008 e 150ÍO00.Em 1-: Brinquedo, por Marquizat o égua

meio sangue, Rio Grande rio Sul, 6 annos,zaino, 5_l;ilos, do sr, B. Vargas, 2' Casta*nha, Protazio; 3- Colorado, Josó de Souza; 4-Tamoyo, A. Fernandes; 5- Cambista, MiguelPenalva; 6' Aymoró, Lòurenço Junior.

Não correu Cordyllo,Tempo : 112''. Poule do vencedor: 198;

poule dupla (2?) 418900; movimento do paroo:6:282*000.' Ao lbvanlara cinta, esfuziou na vanguardaCastanha, que íoi sempro-perseguida porColoiaiio e Ayiuoró, quo «morreu» no arcai.

Brinquedo, corrido de abance, atacou osseus adversários no final da carreira, que foibonito, não obstante o jockey Ramon de*monstrar não quererá victoria, pois venceuo paroo, por pescoço de Castanha.

Este animal, que já havia sido desalojadopor Colorado, reconquistou a segunda po-sição por caboça deste.

2- paroo—De.zescis de Julho —1.609 metros—Prêmios: 1:0008 o 150S0O0.Em li Bonnie Warlin, Kit Warlia o Bon*nie Hlsie, Inglaterra, 3 annos,50kilos.preta,

do sr. Manoel J. Gonçalves, Joaquim Mo-raes.; 2- Ituana, Marcolllno; 3- Bismarck,George;4- Lord, André Lopes.

Não correu Juréa.Tempo: 109". Poule do vencedor: 278100;

poule dupla (12) 288100; movimento do pareô:Ituana puxou velozmente a corrida, acom-

psiih*ida de Bonnie Warlin, que era perse-guida tenazmente pelo estreante Bismarck.

Lord deixou-se ficar de alcance, ou nãopoudo acompanhar os animaes.

Ksta ordem só foi alterada na recta final,em que Bonnie Warlin facilmente desalojoaItuana, para vencer bem a carreira.

Bom segundo obtevo Ituana, terceiro Bis*mareie e máu quarto Lord, que nunca se coi*locou, . ...3* pareô—Vinte c Quatro de Fevereiro—

1600 metros-Promios ; 1:000$-e 1508000Um 1- : Galathéa, por Fitz Ilampton e Co*

quette II, Inglaterra, 2 annos, 48 kilos, cas-tahha, do Stud Globo, Carlos Suarez ; 2'Tymbira, Marcellino ; 3- Baccarat, Ragustia-no ; 4' Qeorgota, Goorge.

Não correram Galante o Meteoro.Tempo : 111". Poule do vencedor : 178200 •

poüle dupla (45) 19$ã00 ; movimento do na*reo :-14:057$000. *Alinhados os quatro animaes, foi dado osignal dè partida, assumindo o commando

da tropa' Baccarat, que. nesta posição correuale próximo do distanciado. -Durante o percurso Tymbira se manteve

em segundo.segtiida do Oeorgeta e Galathéa,esta, corrida habilmente pelo jockoy CarlosSuarez que a poupava.No areai o representante do Stud Globoforçou passando facilmente por Georgeta elogo depois por Tymbira.Na rocta de chegada, a resistente oguinha

atacou Baccarat, dcsalojando-a da primeiraposição, para vencer galhardamonto,

Esplendido segundo coube á Tymbiraque, em bonita chegada, sobrepujou Bacca*rat-.

Georgeta foi a bagageira.4- pareô -Clássico Estrada de Ferro Cen-trai do Bra.ií-l:800 metros-l:600$ a 2108Em1-: Soltéa, por Gallifet c Santa Rosa!Rto Orando do Sul, 5 annos. 59 kilos, dacoudelaria Paulista, Eurico Gonçalves- 2'Pnt..Ki,r*A f^nnl*.*, C.i-._*M-__ . ri. _-*_.„... _

Thereza M. Ramos Ferreira MachadoAiVonso Alvos Machado manda rezar,

hoje, sogunda-folra, 7 do corrente, n. ahorns, na matriz do SanfAiiun, a missa,do sétimo dia por alma do sua prezadaIrmá TllKIIRZA M. ll.UIOS I'ItllllKIIIA M.\.

ti-iimki. agradecendo do.pie comparecerem.

unteiuao aa |« .1

NIÇT1IEROYJosé Gomes Machado

Amélia l.amego Carvalho Machado. Jo--.Rodrigues do Azevedo Machado, sua mu*lher o llllios, Mernnrdliiodu Silva Carvalho,sua mulher o lllhas, a mais parentes., con-lidam as pessoas do sua .iiiil/nd-i para

assistir á missa do -• anniversario do falte-cimento do sou multo querido o saudoso es-poso, lllho, Irmão, genro o cunhado, Josf; (Jo-mks Machado, quo mandam eelohrar hoje,segunda-feira, 7 do corrente, fis S l|.' horas, namatriz de S. Jo.lo liaptista c por esso coto doreligião so confessam .gratos.

t

Maria Angélica SarmentoEllza Adelaide Alberto o seu marido,

Justlna Adelaide Soares, seus flllio. onoras, Eugenia Rlorgo Sarmento o seusllllios participam aos seus umisos e pa-rentes o falleeimento de sua ume, so^-ra

e avó d- MAntA ANOelica Saiiuf.nro. que deverásepultar so hoje, sogunda-felra 7 do corrente,ás 4 lioras, sahindo o feretro da rua I). Allonsjn. 27, para o cemitério de S. Fr nelsco Xavier

tir

ração desta conceituada seciedada artística,qué passa amanhã, haverá um grande fes*tivaI,cpJo programraa esta cuidadosamente"tanl-ido»

Cambyse, Carlos Suarez; 3-, Oravatahy, Mar-cellino; 4-, Iracema, Arnold; 5-, Castanha.Protazio ; 6-, íris, Zalaiar.

Nio correu Nickel.Tempo: 123". Poule do vencedor: 154100-

poule dupla (57) 27$'j00 ; movimento do pa!reo.: 17:0198000. • rInfelizmente titublou a sahida a égua íris

que, por esta razão, partiu bastante atra-zada.Sottéa, a veloz filha de Gallifet, se des*tacou immedtatamente dos seus adversários

vencendo a carreira, debaixo de estrondosasacclamaçoes do publico.

Cambyso correu em quarto legar, bastanteprejudicada por Castanha.

No areai forçou e desalojou Iracema, indoao encalço de Sottéa, quo foi obrigada avencer forçando, e por meio corpo.Oravatahy, b-m corrido por Marcellino

fez chegada admirável, conseguindo honroso"terceiro.

Quarto foi Iracema. . ¦5_» pareo-Gronde Prêmio lochcu-Club—

3.200 metros-Premios : 10:0008 a 1:5008.£m l- : Molket, por Stiletto e Fortuna,

Republica Argentina, 4 annos, 52 kilos, alazáo, do stud Mouráo, Georgo; 2', Globo, Car*los Suarez; 3', Dumont, Arnold; 4-, Sentinol*Ia, Domingos Diaz; 5-, Bohemio, Zalazar; 6-,Seccion, Marcellino ; V, Quinto, AndiéLopes.

Não correram Canrobcrt e Severo e Jura*cy, que ficou parada.

Tempo: 217". Poulo do vencedor: 278900;poule dupla (30) 2588800; movimento do parco:-5:616$000.

Depois de alguma demora, provocaria pelairriqueta Juracy, deu o síai-ícr a sahiada des-te pareô, ficando parada aquelle pare lhe iro ezarpando ura tanto atrazado o cavallo Ilohe«mio.

Partiu na vanguarda Scnlinella, seguidado Dumont, Quinto, Molkot, Seccion, Globo,e, em longiquo alcance, Bohemio.

Assim correram os concurrentes alé a rec*ta opposta, onde Dumont passou para vau*gualda.

No areai, Quinto forçou, flrmando-so naprincipal posição, que manteve até o finalda recta opposta, ondo Dumont reconquistoua posição Jperdida.

Abrindo' luz sobre o lote, Dumont tornou-sealvo das expansões do publico, que o accla-trava vencedor ria- grande prova.

Keitaa curva da recta de chegaria, Molket,quo então ja havia melhorado de collocação,appareceu pelo meio da raia, avançando emgallões bellissimos.

l';mparelhando*so com Dumont, o valcntofilho de Stilleto o sobrepujou heroicamente,para não mais perder a carreira, a despeitoda chegada emocionante do cavallo Globo,

Sue fez corrida bellissima o obtevo o seguiu

o prêmio.Os demais parelheíros formavam um so-

gundo grupo, tendo á frente Dumont, quofoi bem corrido por Arnold, seguido de Sen.tinella, Bohemio, Seccion o Quito.

6; pareô—Quin ze de Nvcmbro—1.650 me-tros-Premios: 1.0008 o 150$.

Em 1* iiftcríino. por Patron e Rose Bon-heur, Inglaterra, 3 annos, 55 kilos, castanho,do stud Bohemio, A. Zalazar; 2- Descrente,André Lopes; _• Picquet, Abel Villalba; -l-Liberal, Carlos Suarez; 5- Perichola, Lou«ranço Junior.

Nao correu Bismarck.Tempo: lll". Poule do vencedor: 2057OH

poule dupla (45i 15S20D0; movimento do parco14:4775000.'Descrente esfuziou na vanguarda, pusamlovelozmente a corrida.

Seguia-se Picquet, Libertino, Perlcholo aLiberal.

Na sctta dos VT5U metros Libertino derro-tou Picquet, efferecendo combate a Dis-crente, com o qual travou renhida luta.

O brioso fitho de Patron conseguiu vencerpor cabeça de Descrente, tendo sido hábil*mento corrido pelo jockey André Lopes.

Reappareceu em boas condiçõas o cavalloPicquet. que suardou a terceira collocação.

7- pareô— Treze de Maio— 1.609 metros —Prêmios: 1:00118 o 200SO;;0.

Em !"•! Argélia, por Menino o AUiança II,S. Paulo, 6.annos, 51 kilos, castanha, dostud Guarany, Eurico Gonçalves; em l-(empatados) Caporal, por Petcrshan e Es-pada, S. Paulo, 4 annos, 52 kilos, zaino, riacoudelaria Ituana, Marcellino: 3- Colorado,José do Souza: 4- Thiers. Domingos Diaz;5- Ouvidor/Abel Villalba; 6- Tamodn, Felip-po Menjou; 1: Seneca, ; rancisco Franco; 8-Sophia, A'exandr- Fernandes.

Tempo: lll". Poule do Argélia 5GS100:pou'e de Caporol: 27S900 ; poulo dupla (31)3978S00; movimento do pareô : 9:3138000.

Quando o juiz dou signal do sahida aégua Sophia estava virada, razão porquozarpou aquollo animal bastante atrazado.

Na ponta correu Argélia, perseguida dopeito por Colorado e Thiers.

Na recta opposta Ouvidor forçou, derro*tando Thiers, Colorado, e, no areai, Arge*lia, assumindo a vanguarda.

Nasetta dos 1.800 metros Argélia recon-quistou a primeira posiçào o já parecia vi-ctorinsa, quando surgiu Caporal, habilmen-te corrido por Marcellino. que, cm chegadabellissima, atacou a adversaria, para empa-tar a carreira.

Colorado fez boa figura, pois entrou eraoptimo terceiro.

Sophia, pelo esforço empregado paraacompanhar os adversários, esmoreceu narecta final, chegando na bagagem.

Como noticiaram todos os jornaes, pro-cedeti-se liontem á inauguração do novo ra*mal, que faz ponto final nos portões dcJockey-Ciub,

A's 10 1(2 da manhã partiu da estaçãoCentral da estrada de ferro um trem esp--ciai, conduzindo os srs. drs. Andrade Pinto,sub-director da linha, Humberto Antunes,director da illuminação, Magno de Carva-lho o Nunes Belfort, engenheiros íesiden.tes e o construetor do trecho inaugurado.

Acompanhavam aquelles senhores os srs.dr. Cordeiro da Graça, Eduardo Dias Poiei-ra, João Corrêa Pacheco o Francisco Cal-mon, directores da veterana sociedade spor-tiva c repre-entantes da imprensa.

O especial, depois de quinzo minutos daviagem, chegou a gare do Jockey-Club, sen-do os viajantes recebidos ao som das ban-das marciaos, vivas, etc.

Na gare, que estava bellamenta enfeitada,aguardavam a chegada do trem os directn-res do prado fluminense, srs. Alfredo San-tos, Paes Lema o Raul de Carvalho, que con-vidaram os engenheiros da via-ferrea a saservirem de lauto htitcA, sendo erguidosamistosos brindes.

Em seguida a directoria offereceu aoiconstruclores da linha e ao seu digno secre-tario, sr. Alfredo Santos, em reconliecmien-to da dedicação dispensada ao Jockey-Clut1e como o que mais cooperou para consegui'aquelle melhoramento para a sociedade daque é director, ticos e mimosos brindes.

COMMERCIOItlo. 7 de setembro <le 1503.

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1 Companhia Morro da Mina, no dia ide Outu-

bro. à 1 hora. _,- .. ,_ ,.Companhia America Fabrit, no dia 16 as i»

horas-Banco ttalia Brasite, -¦ t toraa do -V 3

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Page 3: que, O DIA E O SEU HERQE A POLÍTICAmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1903_00818.pdf · o quinhão que, por partilha, nos coube. E' bem de ver, pois, que as decora-ções de que

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Í l"l-|.V"tr< sul. ¦It.iipavii . (His. .iw!Ü>ilò norte, »S Salvador. .10 hs.)

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ASSOCIAÇÃO DOS 11

COMPANHIA' DE

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mERÇURIO16-, RUA DO HOSPÍCIO, 16 &

COMIVEERCIO DO0WWWWWW* f^^wWW^WWwk

ií llllllll27 Ueliu

visosOib'.

iraUmento ua il iiiiii liluU, com longa pratica no

pliilis e moléstias da pelle,ülüs, do 1 As 3 horas, 1ia rua S. José

jflll,pi'o.»iino no Inrüo da Carioca.

Iilli-iiis. — Jitles Géraud, Lecler'Pr,«C,iWer pa

11 do Itosario, om-arregam-se domes de invenção no Urasll e no,',. íT-lci.liiHie li. 1.193).tüiraiij.'^'1'

Carrdo-nsto repartlçio expedira malas pelos

Hreumno . para Halilne Marsolha, recebendoimnnasos atí ã-i l- homs dn manha; otijectosí«« re"istra'r até ás I'.', Carla» para o Interiorit«*i 12 ll- da tude, Idem com porte duploKl idem l'"""" oc""' ri.r -itt» :i l.

nua (!•• licnowi . para Santos recebendo Im-rMsosatí a? >i boras da manhã, objectos paranibtrtr ii'' r'lS '-'. •""'tas para o interior ateas 1.1|- dii tarde. idem com porte duplo até".Cordol.i-

paia llnliln. liuiopa via Lisboa,iteMiüiiOo'impressos itté ás K horas »la inaulia,fartas pnra o Uimrlor até lis s ir*. Idem comportí duplo até iis •'. Idem para o exterior até

.Vtiantlquc», para Pio Prata, Matto OrossoèlSroSiiav. recebendo Impressos nté ás 12lioins ila liiaiiliã, objecto* pura rcRistrar ntéd« I", i-.rtas para o Interior fite as i2 1|2 dalarde, Idc-ni .'.nii porto duplo até A i, idem paraOMterlor até á 1.

_J.-_»li. IMWUh««M "

»——————————— : __—_——_——_Scgtn-iis roaiitimos e terrestres

\1 SR. PRuSlDESTB DA nKPUBLICA E MINISTROOA FAZENDA

«Sr. reilactor — Encontrado polas agen-tiis das Companhias de Scguro3estrangeiraso modas parn a continu:i(;áo do commercio(vnoaiiui mantiveram sempre, 6 ocioso lem-trar o desenvolvimento que lho deram.

Alguns segurados, a principio, tendo con-tratos avultados a efrectuar, procuraram di»vidir a importância do mesmo entre compa-libias nacionaes e estiiingciias.A s-uporinlen-dencia de seguros, cota o dheilo que temds ibcalisação sobre as piimeiras, verificouna s

'd'i desta^.essa divisão e multou as com-

panhias estrangeiras; do accordo com o re-

fülamento de st-guios. em um cnnto do réisera cada contrato. Essa te artiçüo poderáinformar si taes mulius foram tornadas offe-divas polo Tlie-onro Kedeial.Câfóra jiimais(oiislou qne ollas livos.-m sido pagas !

ComUido esse procedimento da super-inlondoncia de seguros alarmou por algumafôrma as empregas que ello uttingiu; e então,bastante poderosas quão ÜlauciosaSj/ím-ptizerain aos coninítos quo iam surgindo acondi.; o de nâo divisão, desde que eslafosse f-.-i-a com companhias nacionaes.

Kio r.-ibein>.i8, sr. leiluctor, que se possaescarnecer e despresar mais a nossa auto-noiiiia du- N.ir.iO e os cn ditos do emprezas

que, di^pomlo do recursos íailos, [ rimam

çsla pontual exacção de seus devores.ISão são só as leis quo a Nação promulga

Ao uso de um direito que são assim pôster-gailas o envülecidas pela audácia o pelodosnlant.1: são lambem os nossos recursoscomo emprezas, a nossa honorabilidadecimo indivíduos, quo vão incluídos nessacaudal do desprezo*de quem entro n'Ó3 vivoemais respeito devia ter o mais acatamentodevia manifestar pelas nossas coisas c pelosVossos homens.

Emquanto funecionaram legalmente entrenós, as companhias estrangeiras, sobro oscontratos que faziam pagavam ao ThesouroFeJer.il uru imposto do quinze por cento sobroq piemio que embolsavam; Esclarecereimelhor ; essas emprezas entregavam effectí-vãmente ao Thesouro aquclles quinze porcento com (pie a lei taxava, os seus seguros,

. mas coljiavam-OB integialmento do sogu»" fado, iLivravam-so assim do imposto com que o

legislador quizera gravar não o segurado maO segurador, mas no final o nosso depaupe-

: tado Thesouro recebia esses quinze porcento. Mas hoje? Hoje não recebo coisallpim.i I

Os seguros lá vão indo cm tropol, camiBlio de Londres, caminho de Paris, caminhode Hamburgo ; com elles drenam-se cm pro-veilo dossan metrópoles do dinheiro as nos'itsttode.tas economias, e do tido isso an nossoEtário nada toca, aos seus cofres não é re-tolhida porcentagem alguma.' Pergunto : édecente tudo istot

t Si vos [osso dado, sr. rodactor, estarálesta do uma das nossas emprezas de segu-fos, causar-vos-hiii espanto a somma avulta-«a (le contratos quo demandam a garantiade emprezas estrangeiras. Na companhia quo¦™Jo, em menos de um nnno, só aqui nacapital, passaram em participação dc segu-los mais dc oito mil contos do réis 1 Asprovas lonho-as em nosso escriptorio A vossadisposição ou do quem, interessando-se por"to, quizer verificar com os seus própriostíliós.

I" não só pelo meio apontado so frauda aTenda <!¦) Thesouro, não são só esses quin»«por conto que lhe fogem : são Lambem osImpostos geraes sobro dividendo o du in-uaslrias e proflssOcs, polas directorias; são<>s iiiipr?to3 municipaes, de locação, do le-beiros, etc, a que estão sujeitas as nossas"mpanhias e de que estão livros as nossas•ongeneres de além Atlântico.

voltarei amanhã, sr. redactor. Não queroT*>r hoje abusar mais da vossa bondade.—Mil, etc.

Joaquim Nunes da Rocha(b.l Tribuna, de 20 do passado.)

Almln ao illm. sr. tlr. clicío dt» pollctnda Capital ri-d.-f.il

Voltando A car^a sobro a fera do Anda-l.ihy da 13' delegacia, snbre que ainda hon-lem chamámos a attenção douta autoridade,viemos novamente esclarecer ao publico doquanto é capaz o nté «pio ponto chegou abaixeza da fera dc Ossiano.

Josó Qomcs da .Silva,ha muito que tinha cmconta do seu amigo sincero um lal Osslnnode terra hoje inlelizmeuto inspoclòr, cargoem má hora condado.

Viviam ha muitos annos na sua modestacasa ii ma Thomaz Coelho n. 1C, Oomes daSilva o sua esposa, em boa harmonia, sendosempro visitado» pelo tal Ossiano quo nlmo»çavá,jantava o ale dinheiro lov.ivan titulo doempréstimo. Ijllimanieiilo porém asvisitqs,do bandido Üssinno Jà eram feitas com oflm ue quebrar o htço do arnisado quo existiaentra o casal, o assim passou Ossiano a vi»sitar em hora quo Silva não estava om casa,até quo a visinhaça começou a falar a talponto que chegou aos ouvidos do Silva quedesde logo licou do alcalé.t.

Um dia, levado pelo ciumo, Silva, |á comos ouvidos choios, chamou ãs falas sua mu,llier, e entro trocas de palavras Silva deulhe uns cascudos, mas não passou dissopois cinco minutos depois estava tudo soronado.

A' tarde, porem, passou o amigo Urso 0'así-ano, que de costume ia alimentar a sua sededo sedução. Chegando A porta do Silva abiparou e poz-se a conversar com a mulher dosilva quo lhe contou o acidente. O amigoUrso logo propoz quo so retirasse da com-panhia tle sou marido, o ella accedendo o con-vite assim o fez, rotlrando-so nm comp.inhi ide Urso que a levou para a sua Maxuwcll, ccomo ahi não arranjasse agasalho.foiain paraBoulevaid, ondo lhe aconteceu o mesmo, in-do então dormir cila em casa do uma fami-lia conhecida do Silva ondo o amigo Ursotambom a acompanhou. ¦

Ahi chegando entraram os dois c se pnze-ram a conversai; momento depois tevo Silvaconhecimento que sua mulher eslava na ditacasa, procurando sabor qual o motivo que seretirava de casa, sahindo de surpresa. Oamigo Urso quo eslava ouculto e, sem maisáquella, dou-lho voz deprhão.ícomo j;i subo-mos, leitor, saccou logu do revolver amei-çando, d'ahi foi levado A delegacia e logointernado no Xadrez.- Sabem nos dizer os leitores qaul foi o cri-me que elle 00111011011'.'...

Pois bem, logo op.iz que -Silva foi proso,vieram á delegacia pessoas consideradas enegociaMos afim de prestar fiança, conquan-to o caso não era para isso. Mais tarde, leva-do á presença do delegado, foi interrogado,nada porém adeantaildii. c apesar do já ha-ver um requerimento solicitando asualiber-dade, foi novamente.metido no Xadrez.

No dia seguinte, ás 10 horas da noile, íoiontão posto cm liberdade e com a severa re-commendnção de não dar .1 lingua do con-irnrio fariam-no assignar um termo de bomviver.

Mais uma arbitrariedade; oqnofezo sr.Silva para assignnr lermii'.,...l'ssa ó bò..l...

Ao sr. dr. cb fo. de policia p/dimos quose mande informar porpossôa de sua con-fiança o voiá si o ou não verdade o quo acimaficou dito, pois pela autoridade do logarnenhuma providencia será dada daente desua recommen(laçào..por isso pedimos energicas providencias porque o facto já por suanatureza é gr.ive.o mais grave Retornará.Porisso vimos por este mein ledir a ex. n exo-neração.por incapaz do cumprir o seu dever,por abusar do cargo que oecupa, o a bom damoralidade puhlica.pois, em geral, no bairro,todiisquetèin conhecimento dissoostãorevoltados deanle desso facto vergonhoso, cnmi-noso o indigno, certos do quo o rir. chofofará justiça aguardamos, os acontecimentos,pois outros com muito menos crimes tèmsido domiltidos-quanto mais quem convivecom bicheiros e toma bebedeiras!... E chegapor bojo.Continuaremos.

HioC 9-903"José Gomes da SilvaBento Luiz SoaresAugusto CordeiroJosé Lopes SoaresJosé Lopes EelixMoreira da SilvaCirlosPimentel de OliveiraJacintho Th' inó ('.ordeiroJuaquim dã.Silva BastosCarlos Augusto Pinheiro 'Benedicto da Silva Marques o Cascmiro

Pinto.

Correio JndicadorADVOGADOS

Dr. I.*»t» Vellnia —Alfnntltitfa. 13.in-, Urinli-Plrasllii- AlliiiiileM, 13.lir, Ai-lluir 1'i-esiri -r.inno, .Vi.lir. sim/a Bandeira - lloaurlo, tel.IU-. Jos.'- I». de Soiiíii tianliis ltosiirio, 71."iisí- Illbrlro Junlor, Núncio 11. 41,

CORRETORES OE FUNDOSÁlvaro de MonU-Caiidolni-la i.

MÉDICOSDr. Imlfii de I.ciini» — Esp,: ,inr,)anla, nans

ouvidos c bocca. .Solo de Setembro, Si.. Das11 ris 5 ila t. a Yr.irung<i, "•- (bnrangolrai»)

Dr. liniilri dMiiiii-iiia piir.ns, niolcstias dasmulheres ii opoiiiefies. Ciirn radical das hor-mus Alfândega. 7:i; llainlilna, 23 A.

Dr. I.t-ni iiiiilin-." Moléstias tios olhos, ouvidosnariz o garganta-1 ás 4 —Quitanda 4<.

lir. Mu 11 mi S.iyiui — K»|i : '/uri/aula, iinriz.Kiiriiloieliocra. Ilnilrandoso para a Europa, deixouencarregado tlcstia clinica o seu antigodls»flpulo e. amigo dr.Alfredo tio Azovodo.Sotede Sctctnliro, 133; das 13 ns S,

Dr. lomitilm 11111111-.. vi;is urinarias, operaçõesti clectrleldado medica, cons.: Uua idoMarço, 8, do imio dln ás 2 horas. Itcslrien-cia, r.onstltuloiio n. 7.

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!! Ventas,ííiVeritatis i

DECLARAÇÕESFESTA DA PENHA

IK.U.VA grande rnniarisi :i fesla iii». ÍVossn.

senhora ,1a Pi-nbii, cm Ir.ió, lera lngar11» illa -f do outubro vindouro,

O secretario da Irmandade— /. Macedo

•¦¦:<¦

Origem do clinpcuDeus formou o mundo em seis dias,Com arto esplendnr c brilho,U no sétimo comprou chupousNa chapellaria Castro & Killio.

I.ntoChapéos e toucadss do cropo de. seda in»

gloza para senhoras"e meninas, últimos mo-delosde Paris; 158 a 2jS. Na Baralcira, Ou-rives, esquina da da Assemblóa.

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LÁBIA AMEniCANA, 133, MU DO OUVIDOR.133,em fronte A Tribuna e ao Paschoal. Preços

sem rival.

Irmandade dc IVossa Senhora da Lapados Mercadores

1'BSTA DA PADRpEIlUEgreja d rua Moreira Cezar

Terça-feira, 8 do corrente, celebra-se como maior esplendor, na nossa egreja, a eran-do festividade da excelsa padroeira NossaSenhoia da l.apa dos Mercadores, havendomissa sotcnne ás 11 horas, sondo celebrau-to o respectivo capollão da Irmandade, oexmo. e revdmo. monsenhor Pedro Hcr.mes Monteiro, prelado domvstico de suasantidade o l-apa, apresentando-se na horaem hábitos prelaticios de (pie lem direitoe ofílciando na fôrma costumada de queusam os prelados de sua categoria.

Ao Kvangolho so digna pregar o revdm.monsenhor lieneáicto de Suiiza o ás 1 horasda tarde seri cantado solonno «Te Deuni",occiipandn a tribuna sagrada o íevilino. pa-dro Thomaz Aristóteles Gui«in.

A parto musical c»tá cdiiflada no conhe»cido maostro Otiilhetinè de Oliveira, fpiosob su regência fniá exocuLir a grando or»cheslia o liumoro de coro de vozes o nro-giiiiiima seguiiito. Dará inicio á íestividadoa Oirro-liira do maestro Albert Lciilnel*, se-guindo-sc a brilhanlo Misia do maestro Ho-munido Pagani, o Gradual de toontano, aopregador a Ave-Maria do firiani o o Credodo maestro Cariessa.

O 2'c-/)cií»i precedido do uma ouvortiiraSi-iú o do finado maestro Rnpbael CoelhoMachado, sendo ao pregador cantada a .-tuc-Maria do maestro (Jirampini.

Depois da festa se procederá ao sortoiodo i'í) esmolas do 105 cada uma, legadas aosirmãos rasos, pensionistas da irmandade,pelo finado bémfoltnr o irmão provedor juliilado commendador Joaquim da Silva Macieira.

Em nomo da mosa administrativa convidoa todos os nossos irmãos e fieis devotos tioNossa Mão Santíssima Senhora da Lapa dosMercadores a assistirem n estes .-ictos.

Secroí-.rin, 5 do setembro dc 1903—0 so»cielario, .iníonio Borlido Maia.

Pcstejns cxlcrnosDiversas commissões de iimãos devotos

preparam grandiosas ornamentações,' illu-miiiiições e coretos, topando no coreto a ruaMoreira Cozar, erc frento ao Hotel do Minho,a banda de musica do Corpo do Bombeiros;no da travessa do Commercio a banda doCorpo de Marinheiros Nacionaes, o no darua do Mercado a do Corpo dc Infanteriade Marinha

1'. CanellaRI UUA HA ALFÂNDEGA 81

declara quo o sr. Pedro Zerlini nâo é maisseu empregado, não se responsabilizando porisso por qualquor transacçio quo o mesmofaça em nomo da sua firma.

I De todas as prepara-!!çOes similares conheci-!das é incontestável que'tem conquistado umposto muito envejado

i i concedido pelo voto una-; nime da classe medica ej üa opinião publica, a ce-j lebre e incomparavel

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S cos directos da médica^ .| ç a o hematogena, ri%Ü'é'(fpropendem a reparar* as;]| perdas do liquido ^.f-*Iguineo, fazendo-o rçco:t brar sua posição' normal,!S cheia completamente sua!Iindicaçüo em todos os!scasos em que se encon-!ftra deficiente ou alterado.;8 factor tão importante de;| nossa organização.2 Nos paizes intertropi-;tcães as perdas que ex-fperimenta o organismo1? devido as copiosas dia-| phoresis originadas pelas j [|altas temperaturas e suaJ!gfrequente volubilidade,•d trazem como consequen- 5cia estados de debilidade || geral e affecções do ap-1f parelho respiratório, quel®a Emulsão de Scott in-|ifallivelmente regenera e|5 combate vantajosamente. |2 Exija-sc a verdadeira de Scolt. X

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TlfiTUIA2'

ADMINISTRATIVA, AIJG

suniiiiiiíofouiAEdital

NOCIKnAriKII IlKNKflCRNTUSDo nriluiii tio «r. dr. 1'refelto, faço puhlloo

quo, atiiuidnmlo nos rúquârimontoi que lhotaijiii «Uio dirlgldoi polas diroctorlaa Ua» io»clodadoi do banollconcln o do noecorros mu»luo«, fica prorogado ntá o dia 30 do correntemÒx de lotomhro o prato da npruaontaç&o,

porpaito das mosmai asaociacSoa, dos dadosnecessários d confccçtio da rospoctlva osla»ii iii. .1, ficando aujoito tis penas legaos asHoclodadoi qno so exiiniroin do proslar ossososclnroclincntos, na (orma da Ul municipan-10 do !10 do novembro do 1803.

Outrosim, ficam convidadas a3 roclodados

que, por motivo do mudança do sua sódo, níloreceberam a circular a' 10, doata suh-dircclo»ria, a niiindareni»na buscar nesta mosma ro-p. ii -lie .'m municipal, allm do satisfazer as oxl»canelas estabelecidas.

2« Sub-Directoila do Policia Admlnistratl»va, Archlvo o Kstatlslica, A do setembro do100^,-:>. Ji/dh-p/fru-Siilidircctorinleilno.

•_

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pprddeutòáêr Llovd, BremenalililiiM para a Efiropai

RONNr t. 25 do corrontoAACI|liN..i»> 9 do outubroIIKini-.UU.Rii "í« de «CRIJFELD C do novembro

.«, • O |>in|nctn nHomfto _

XX ii\jí JL_r JCr(lliiiiiiin-..i.. n, luz oleclrloa)

sahirá no dia 12 do corrento, ás S horasda tente pina:Aiatlfirii

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tes ató o dia 11 deste mez,perderão o direitoao cluh.

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prata, p<drns finas o jóias usadas, com-pram-so, pagando-so bem ; naruaSotodoSetembro n. 169, om fronto ao gradil doS. Francisco de Paula.

PRATICO do pliarmacia offerece-so um

chegado a poucos dias do Norte, qiiomprecisar dirijaredacção.

cartas a M. M. E. nosta

Uieíios decentes; na novaHiachuelo 144.

casa da rua do

ALUGA-SE o sobrado da rua Doutor Pedro

Rodrigues n. 17 S. Diogo, pintado donovo.

«s p»3soas quo padecem dc depressãors™1' n(!s neiirasilienicos, aos eslafados,«t-onimentlamos o uso da verdadoira «Kcu-\u.'."U

Pjiinfer., o tão maravilhoso recons-prun, 5J'5te,na nervoso. A n A'c«roJíiiílflaidam* Cu^° uso |)0lf0 sCr continuado iodo->„' ,e*ill!' sen* inconveniente algum, acU.i-"«¦atodasa-spLaraiacias.

N

Paganiciilos «lo sortes praudesImportaram em 132 contos de réis os pre-

ruins pagos pela loteria Esperança na somana flnda' ___1—T_i

HcvoiaçãoNos grando3 centros populosos como esta

capital, dâo-so factos n que ninguém liga amenor importância, porém são o prenunciode erandos evoluções sociaes. No dia 12 deoutubro,quando a America rejubilava-so pelofeliz anniversario de sua descoberta; o pri-meiro albor (10 facho da Liberdade illilminando o mundo.o acaso permittiu que viés-se também, nesse anniversario, o halsamo«alutar, o lenitivo para os que soffrom.ocon-solo para os tristes e desenganados. h apleiatledos nossos distinetos médicos clini-cos nue rivalizam com os melhores da velhaEiirona, quor clinicos parlictilnres, quer denosso glorioso Exercito, da nossa distincfcvoaltiva Marinlin, o do acredilado e exemplarCorpo do Bombeiros, da patriótica BrigadaPolicial tém applicado, attestaram o eslnorcceitóndo o que o acaso poimittiu apparefosso ni aurora do doscohrinionto da Amo-liei o ungumto anti-ulceroso, da GrncindoBritto, para cura do ukcras, feridas dav-ihros frioiras, cancros vencreos, s.un.is.ecenías, blcpharites, cortaduras. .o moles-lias da pelle. K' a revolução benéfica, e a so»lueào do problema, 6 a revolução no trata-mento das uleeras, sem preciznr o empregodo ferro em braza, como e praxe. IV o pro-"ressoquo

dita a lei. IV a America dçi _ul,

quo esticando lições A velha Europa, peno-

2ito geral: Araújo Freitas & C, a rua àosOurives n; IH, pícço, 3*000. .

Banco Rural e HipoliiecarloOs srs. accionistas (luequizerom asslgnar

n nutorisnçào paia o accordo projectado,podeiào fazel-o á rua do Rosário n. 20, so-brado, o rua do Hospício n. 2G, drogaria,todos os dias, das 11 ;is 4 horas da tarde.

Fica entendido que a asslgnatura do auto-rização pólos srs. accionistas não lhes trazdespezas nem compromissos.

PHOTDGRAPHIA parisienseRUA DA CARIOCA 52

Hrcln raçãoPara conhecimento do publico, declaro que

a minha casa não sú não tom, como nuncaKV! «gentes ou secção de retratos em [ires-bcees, o nuo julga desnecessário porquantoia;a merecer a confiança do publico (quetão bem a tem acolhido), r,3o só prima nostrabalhos quo lho são condados, como ro-iluzio os sous preços ao alcance dc qual-

.ED1TAES

quer um.Rio, Ode setembro de 1003- •Cunha Júnior

BELLO HORIZONTE CLUBNo 1- sorteio da 1* sério, realizado hontom

foi sorleiitdo pp. 31. •Silva <g Peixoto.

CHAPÉOCLUBNo 2'sorteio da r série, realizado hon-

cm, foi sorte/'ado o n. 22.Silva á\ Peixoto.

S. lScnedicto dos maresA admínialração avisa que por motivo do

força maior transfere a procissão, o o fogode artificio, que devia realizai-so a 8 do cor-ronte, para o domingo 13. , ,„ ,

Dia 7 continüaçrio da festa, as 10 boras,missa cantada pelos alumnos e alumnas doCollegio do exma. sra. d. Luiza Soares Bar-bosa (nossa muito digna irmã bemfcitora)que se presta por devoção,ií elevação do cul»to de S. Benoilicto. A' noite ladainha, fogoscnmbiantes, leilão de prendas, balões, etc.

Dia 8, missa solonno a grande orchostrado U. Ccrrute, com diversos solos cantadospela muito digna professora d. -LtidovinaCunha e professor Evaristo Costa, o maisalgumas amadoras que cantam por devoção,credo do maestro Concone, «Oh Salutaris»,por distineta amadora, «Avo Maria» ao pre»gador, tambrm por distineta amadora. A

I rchestra seri regida pelo maestro Soaresnarbosa, á noito, ladainha, fogos cambia ntes,Beilâo de prendas.

Rio, 5 do setembro de 1903— O l* secreta-rio, Antônio Gonçalves Crus..

»H '* *

<;;•$.

Exposição de Apparolhos a ÁlcoolEDITAL 011 CONCOimEtiCU

Faço publico que a commissão organiza-dora da Exposição Internacional do Appa-

rollios a Álcool resolveu abrir concorrência

para arrendamento do botequim odores-

lauranl no ospaoo de tempo que durar este

ocrtamon sob as seguintes bases :a) Sei viço. completo de botoquim/e res-

taurant, feilo a*hlcool, fornecendo a com»missão os fogõo3; Os, proponentes paga»rão o álcool que consumirem á razão do400 rs. o litro.

b) O pessoal, criados ou criadas, aprosen-to.r-se-á decentemente trajado o doverá teraptidão para os encargos de restaurant de

primeira ordom.c) As mosas volantes dohotequim e do

restaurant serão fornecidas pelos propo-nentes; as actualmente existentes no pala-cio da Exposição serdo cnltègues aos pro-

ponòntes para o desomponho do seu contra-to independentemente de paga.

d) Os preços, tanto do restaurant comodo botequim deverão ser Indicados na pro-

posta, ficando os proponentes obrigados aafflxal-os em cartazes ã" vista do publicopnr occasião deste certamen.

e) Os proponentes obrigar-so-So a fome-cor todas as bebidas nacionaes e estranget-ras quo so encontrem no nosso mercado,todas dc primeira qualidade.

f) Haverá uma secção especial para café,feito com apparolhos a álcool.

g) Todo o pessoal empregado nesta ser-viço ficará sujeito ao regulamento da ex»

posição.Os proponentes encontrarão no palácio da

Exposição, A rua do Lavradio n. 104, das 3ás 4 horas da tarde as informações em de»talhe. As propostas serão recebidas nestemesmo local até o dia 10 do corrente mezás 4 horas da tarde.

Commissão organizadora da FxposiçãoInternacional de Apparelhos a Álcool, 1'de setembro de 1903.—Pela'commissão, Do-mingos Sérgio de. Carvalho, t ¦>

Eslá á venda o *LM*N*CH d'0 RIO NU'a IffOOO o exemplar. Este precioso livro é o melhor passa-tempo; contém variada collecsSo de monólogos e cango-netas» itlustragões humorísticas, contos, aneedotas. pilhe-rias e desenvolvida fonte de informações de todo o áenero,em esfylo de frosa.

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1- club, foi sorteado o n. 14, do sf(Antônio Miranda.

2- club, foi sorteado 0 n. 14, do sr.José Martins. r-

3- club, foi sorteado o n. 14, do sr,Antônio Rodriguos da Silva.

Acceitam-se assignaluras para diversosclubs.

José Canotli,.

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por 120$, a rasa n. 137 da ruaTrata-so na rua do

» LUGA-SE a casa da rua Emilia Guima-Arães n.'..7, Calumby, para pequena fa-milia, a chavo eslá na venda da esquina otrata-se na rua General Bruco n. Sd, fcaoChristovão. __i

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lhos, com pensão, ou a senhora respei-tavel.emcasa doum casal do respeito; narua Visconde do Riu Branco 38

ALUGA-SE uma casa na rua coronel Car

nelro de;Campos n. 6, tem um grandequintal o bastantes commodos. Trata-so namesma riia n." 8, S. Christovão.

16:000g000rrocisa-se desta quantia com hypotíieca

em predtof em Botafogo; a tratar na ruaUiuguayana, 104, das 3 ás 4 horas da larde,

t-- ¦¦ ' ;

Não compremtalheres.do christoflc', porcellana , christac*vidros e apparelhos para meza o toillote, sení,'verem os preços qua so fazem a essos artllgos A

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GilfflSBlinde espacial das caiteiiinhas constando io

am CAMOE Skiff) para legatas mandadoconstruir espocialminte em Paiis pelo cons-

liucloi Louis D'ossnnetConvidamos aos nossos amigos e

ao respeitável publico para nssislira verificação o entrega do Brindeespecial dascarteirinnas dos cigar-ros Campkonato, no dia 7 de sotom-bro, ãs 5 horas da tardo em nossoarmazém A rua da Quitanda 42,Bio de Janeiro/ide setembro de 1903

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LIÇÕESA padre .Josó Scvcrlano deRc>.enile -v,

Prepara alumnos nas seguintes matérias!Português, Franecz,tLatim, Italiano e His-toria.

Cartas nosta redacção.

PRECISA-SIserviço om casa do pequena familia; na

ALUGA-SE o sobrado do prédio a rua

Benjamim Constant n. 5 com quintal es-paçosos cômodos para numerosa família otodas as exigências das leis municipaes: aschaves no mesmo; para tratar Largo da Lapalt ofíleina.

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RliCISA-SE oo uma aprendiz rie cosm-reira; na rua Visconde Maranguape 21,

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O Holcl Mello ostá aborto para rccoheíhospedes durante toda a estação do setem-bro, que, ii em começo, promette ser dasmais ugradaveis, em vista do bom tempr»que faz.

Informações no Rio: Largo do Rosário 21-com os srs. Silva, Boavisla & C.

Agentes dos saborosos vinhos W ns. 2 e 3do íoãoBduárdo dos Santos,

Proprietários do hotel.— Mello & Filho»

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Page 4: que, O DIA E O SEU HERQE A POLÍTICAmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1903_00818.pdf · o quinhão que, por partilha, nos coube. E' bem de ver, pois, que as decora-ções de que

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Esto llnlmento uni,)» ,1o uu expor a vemlu foi dlntilbulriou,,» regimento» dn oavnlta»tia, conipanhiaii do bonds u cochoitas o dou reaulürios Ido iuitl«fiicti)i'ios que fo apuro-V«do o estit solido iippllcailo pelosar». ulferoa-i'hnmncoutlcn Paulo, veterinário do »Hoglinoiito do c.ivall.iriu; alferes Antunes, veterinário do t* rogimonto de onvniiitrlu; al»feroe Podroao, veterinário rie 2' regimento da cavallaria do policia; polo »P. Souza, vele-Tlnarlo dn Companhia Corri» Urbanos; pelo sr. Mngalliiien, \ o-eiinnito da CompanhiaVilla Iiabul; polo veterinário du Cooholrn Recreio, do Mandou & 0,| pelo Br. Jtmo Ou-mos, veterinário o proprietário dn Co lielni Dorby, ri rtm Sou idOP liu/.obio; pulo diroctorlíeronto ila Ciimpauhia Flumiiiens,-; polo ar. Migu.il, vetiulnarlo da Limpeza Publica oCompanhia Cauuirelra.—1 lati 5», lata com umu duzia &0$, — Deposito geral: Arnujo"'reltn*, AC, rua dos Ourlvos n. 114. Rindo Jiiuelr.,.

11 1 I 11 Illlll I IIIBBa_W_W__m_wmÊam*m_mm-wmmr-i "||~1 ¦-•»~»Kj»ajji "*-^»_«-!-_aB-sa-«K,- a___B_M_B-~SS

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do dentlfrlob, OUOL, recoiihocídaiuent.i o melhor om, todo o mundo, resolvemos abaixar*)S pro,;,in desse produeto, como se soguo :

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tJ,i a nossa fliiiiu. I.OU1S HliRMAN.NV. •Rio ile Janeiro, 1 do setembro tio 1903.

;^^";;^Í]HoOÃÍ~^ÃWPAS~J

Preildidas pelo sr. Jlseal do govorno, representante do exm. ministro da fazenda o com as-dstencla do umServiço do govoriití da União, om vlrtudo du loi do í.ongtosgo Nacional o do contrato

assliriiado na dlrectnrla dn contonolonn do Thowniro l<Vri"inl

director da Companhia.

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Em fronto d. travessa de S. Ftile Paula

SETEMBRO 155.nelseo

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Os bilhetes acham-xe a veniln, com gran o aiiteoedeiicla ao dia ,ln respect vo sorteio, nus agem-ias geraes aqui,- om hidos os Bato. os da llo|,ui lica o orai todasi aa tÍ8. Os pedidos do bilhetes para as loohlldadôsem que n Companhia nao tiver agencia jHJotal doverAo aer dirigidos.com a maior clareza nis direcções aos seguintes

agentes geraes nesia capital -Oimíi"* & C, beco das Caniúllaa n. 2 A, enderoço telegraphico : PF.ICIN, caixa do Correio n. 916-Lnlz Volloso & C.j rua Nova do Ouvidor n. 10,URUIllci Ui niua ni-^iii i 'l|Hliii -\ji||||"ii,'n *¦»¦ v/.« »n-*-*-.if nua v.uii' mm»- n. - <»( ¦_** — _.~», » »-.-„...«... . - - -- -endereço lolographlcn: LUSVF.L. nalxá do Corre o n. 817. Sómento são p,gos.ou recobidos om pagamonto bilhotes premiados das Loterias Foiwrfles.

_=»^_.G-_í_-IVC__C3NrTO _=»OINr,X,XJ_^Il_ (_ü_=_Elü)

As senhoras o senhores do tiatamonto quo estimem os seus cabellos, qno queiramexterminar as caspas, o queiram combater a calvicle, devem som perda do tempousar a Graúna Tônico puramente indígena o composto somente dc vegetaos. A Oraúnailá vigor aos cabellos por multo íraes que estejam e os torna encantadores. A Graúnavende se nas principaes casas de perfumarias, drogarias o barheaiias desia capiial e doS. Paulo.

Deposito pnra vcnilns poi» ntncndo, rim «Io Rosm-io n. 27, solirado,c cm S. Paul», IlAltí l.i. & C, lui-^o Uu Só.

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conto ao sr. Francisco Pinto da Rocha, mo-rador â rua Senador Furtado. '

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As pílulas indígenas do dr. Monto Go-dliilii. sao tao boas que são privilegiadasindo governo c receitadas pelos médicos.Dão-íc QWBp-CtOS. __——_—1

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Destróe os micróbios o parasitas, com oquo cura: imflainmaçünna bocea o garganta,cocelras, brotoejas, frieiras, darthros, feri-das, empigons, caspa, intlammaçâodo utero,vaglna o flores brancas, faz dcsiipparoccr onulo cheiro do suor nus pes e axillas, asmanchas na peito, sardas o pannos, amaciao clareia a pollo o evita qualquer coniagionocivo. Deposito, na rua Oonçalves Diasn. 30.

DEPURATIVO E RESTAURADORTaes suo os dous offcitos sobora-

nos do bom oleo de fígado do baca-lhau. Elle depura o sangue dos hu-mores viciosos quo contém, o d'estomodo cura ns cscrolulas, os humoresfrios, o ozagro c lambem o rheuma-tismo. Assim como por causa de sousprincípios nutritivos e reconstituintesello restabeleço scgurnmonto o somabalo, as forças dos doentes maisexliauátos.

Mus, para curar, não so dovo tomarqualquer oleo do ligado do bacalhao.Muitos d'cslcs oleos são mal rircpa-radoso poucoefOcazcs. Aconselhamosás pessoas que necessitam tomar d'cstoremédio quo prcüram o oleo do Berthó,

Eorquo 6 o único oleo do Cgado do

acalluiu quo foi approvado pela Aca-demia de Medicina doPariz, por sor omelhor preparado e, porconsequoncia,o mais eflicaz. Uma colher, das dosopa, á cada refeição. O vidro, 2 fr.50. A' venda cm muitas pliarmaciasboas e no deposito gorai, Casa L.Frèro,19, ruaJacob, Pariz.—Exiga-soqun o vidro tenha o nomo do Berthô.

P. S.—Rccommendamos especial-mente o oleo do ligado de bacalhau doBerthú para as crianças quo neces-sitam tomar um íortilicanto o um dc-puralivo.APÓLICES EXTRAVIADASKxtraviaram-se riu.is apólices g raes n.

299.118 e 299.119,iio conto riu reis cada uma,emissão du 1879 euman. 2402, do duzentosmii reis omissão rio 1807, pertencentes amenor Isaura; quem encontrar queiru en-tregar ;lru, do Ouvidor n. 131a Josó Ro-ilrigues Botelho, tutor ria referida menor,quu ficará agradecido.

1003

4 Una Lcopoldina tIlOJK UAIiliOSA ALVAItl-NGA

Em fronto ao Instituto Kocioanl t>. Uuiím

Tendo do fazer-se leilão o» d_t 19 j,, ccrirenie, do todos os penhores «om o prafjvencido, previue-so uos sis. Buiin.irio? níapodem resgatar ou reformar su.iscaiiW»jató a hora du principiar e lc:_;, _ VênMLOUIS LEIB. suecessora. "uw m

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bulremos graluilamente o nuniero hojo rtmbido pelo Altantiquc, queó nconpaiihado dl'um esplendido molde rio blousc; a t„do _comnrador do uma collecjão de 5 nmn.triide 20 a 30. Prevenimos aos nossos estimaidos amigos qne existem, poucas »ollecçfjeí(

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ELEGANTE!oorãspendonu) 4

THEATRO APOLLO4

CompaÉia-SQüZA BASTOS fla pai faz parte a notável actriz PALMYRA BASTOS"___£O.J_E_s Festival em grande gala KEOíTK

Para commcmorar o anniversario daIMBISPSIVDSSNCIA DO SRASIIi

com a peça de maior suecesso dos últimos anãosia celebro opera-comica om 1 prólogo, 9 actos o 5 quadros, original do Ordoncí.iii, Irailttl

çio do SOUZA BASTOS e ACCACIO ANTUNES musica do AUDlíAN

í

BONECAA notavol actriz Palmyra Bastos desompenha o papel do ^fe°£c» f> Banefia), crcadS

j]iola mesma arlista. O 1* actor cômico ALFREDO CARVALHO dercilwoiim o papel dl.Hilário, ¦¦¦.*!

N, reprosentnoao tomam parto os artistas : Palmyra Basto*. F. Mojtfin*, Isattcl;rmando, Alfrodo Carvalho, Campos, C. Reis, C. Santos, Paiva, Petíi-Cii Sampaio,amuol, Bastos o Klisa, corpo do coros composto de 20 figuras, ote.

Títulos dos quadros— 1', o noviço. 2', o fabricanto de bonecas. 3», exposirão ,h Úineeas. 4', o casamento da boneca. 5», a boneca no convento. _

Scenarios, vestuários e adereços novos.—20 corisras de amboa os sex-os.— 20 prole*soros do orchestra, sob a regência do maestro CAPITANI, iPreços os do costume. Entradas 1 |00fl

Amanhã, terça-feira — 6* representação da celebre opera-comica - A Boneca* ,Brnvomonto O SOLAR DOS BARRIGAS o QENDARME.

4.I»jí3l_F-.C?XJE; -^X_>lTl^^II^.E--!^{5-S---5 (JL-.o,irg:<3 ato -LVdCíaiOliaidLo)

Theatro de variedades do qual fàz parte a exoellente artista

D- JUANITA MANYTemporada de 7 de setembro a G do outubro. Funcr-Jo todas

as noites, mesmo quo chova

Ufl IE r-fZm, 7 DÊ SETEMBRO Uf\ |fSiUyE V ESPECTACUL0 VARIADO __UI«»Ib

Grande funeção inaugural. 1'est.i extraordinária na qual tomam partoos seguintes artistas:

Jnanila Miinr, cantora cosmopolita, lVcl«oii lo Tollct qua apresentara o monu«mental acto fantástico com transformação

O QUARTO DIABOLiCOnn qual faz tres popois : Plorrot. Velho o Diabo. Tomará parte mlle.

Elvlra Viilcnlliio 1» bailarina- Ailltce !lan>}', ohanteuse do genro.— O casal Vilulll,bailarinas.— tilgllo o Tbcrcslua, duottlstas mlgnons.

tíiibriclo dc Montreal, chauteuse legere

'^_^_1_^J^

THEATRO LYRICOEmpreza LUIZ MILONE& C.—COMPANHIA LYRICA ITALIANA

Maestro director da orchestra ARTCRO BOVI

HOJE 15a recita de assignatura SJOJEEspectacnlo em pie gala e em liomeiiap ao arrojado aereonanla: brasileiro

SANTOS DUMONTquo honrará o cspcclaculo com a sua presença

Pela ultima vei será cantada n opera em 5 actes, do ÒOUNOD (do repertórioda distineta cantora LINDA BlUMBILLA)

Cantada pelos arIHtas: Uramiillln, Dc Cysiicros, Frosini, Lucenli, Cigada, Ferra-resi a Cassani. Corpo de coros, baile e batida em scena.

Os bilhetes á venda na casa de musicas rie Febtín obVasconcellos, á rua do Ouvidorn. 14r, ató ás 3 horas da tarde, depois, iu bilheteria rio theatro.

Preços e hora do costume Preços e hora do costumeAmanhã, b-rça feira, S do corrento — F.slrêi do celebre tenor E. <' VI!i .SO.Primeira recita da nova assignatura, será cantada a opera cm 4 actos, do O. Verdi,

BMiOl.r-.TTO.Os bilhetes ncliam-se desde já á venda. Preços avulsos—Camarot83 da 1' ordem,

120$, djlos rio 2- 100$, cadeiras do 1» classe e varandas 25S, cadeiras de 2' classo 10, ga-1,'iias C$. No riia 9 cliegaiá a notável primadona E. Cqrclll, para cantar algumas operasdo seu reueitorio. .»

Flnalisará o espectaculo com a nova atlraceão

O IMPOLPELGrando pantomíma.inglesa com lruc3 o surpre-saa

T,,F,o',s,<.l-nSe,,sr,í>I1''nR0T' criado, I. Herals.- DICH, velho rendeiro. A.LaPUcí,—5Â;? • ' suu fl|h»i'mine. Haydeo.- Mme. DICK, esposa do rondetro, Lomosllieii— TOMS, inglez rico, Mui canto. A scena se passa numa casa do campo, acenaria fuillexpressamente. Musica do maestro COSTA JUNIOR. Mise-cn-sceno Herals. ',.O flucmolographo apresentará vistas novas : O» seto custe liou âs> illnlio, ti*'1A adis? Ali biibá e outras. Orchestra de 24 professores sob a regeucia do m-icsin

COSIA JUNIUR.Preços dos lognrcs— Frizas 15*. Camarotes IOg. Cadeiras 28. Varanda l$$Os r-equenlndoros do CAHItOPSSE<.,P.V\OBAM.-\, PROTOGRAPIIIA , ete\

rccebcviirt >los empresados uui bilhete queda direito parn uma totuluilii, (i«c f»,realizará tod.s .,s príiiiclros domingos do mci seguinte. Crandc fost.-i uo j.inlin»,uos dias 7 o 8 du corrente. Brhetes a venda na casa Watson» rua ,to OuYnlei' '-0

"•"•— '—i _. li •_¦¦¦¦¦!' . . _.. ____rs

THEATRO RECREIO DRAMÁTICOCompanhia Driiiiiulicia Dias Braga— Fundada cm 20 rio novembro rio 1883

Segunda-feira,,7 de Setembro de 1903KNpocInculo dc grande gala cm conimcmoração do anniversario da

INDEPENDÊNCIA DO BRASILBcslumtiraiiic suecesso tbcntral — 3' Representação (reprise) do magostoso drama

fantástico de grande espectaculo, em 1 prólogo o 4 netos, divididos om 8 quadrose esplendida apothonsé, original dos inesquecíveis escriptores Joaquim Serra

e Furtado Coelho, musica do Inspirado maestro Arihur Napoleão

O REMORSO VIVO—**' O artista Dias Braga desempenha o papel de Oscar Vcmcr

Denominação dos quadros—1», Mau amante o mau pno; 2\ O congresso dns espi-ritos; 3 . Quinze annos depois; 4', As Avo-Marlas; 5do luz; T, Amor d» pae; S\ (aptithooso) O perdão.

O Remorso Vivo; 0-, Primeiro raioPersonagens fantásticos—A sombra do remorso, Domingos Rraga ; Um gnomoLoao; Uma hamadryndc, Maria ,1'Oliveira; Uma onriina, Pepu Delgado; 1» espirito, liste'

phania l.ouro;2' espirito, Pepa Delgado; 3' espiriro, Maria d Oliveira; •!• espirito, Virgínia.Personagens rcaes—Oscar Werner, DIAS BRAGA; C,w Freitag, Olymplo Noguoiru'

Gustavo Wntilan, Rumos; barão rie Garnler, Grijó; major Quiltzow, Rangel; Cav. barão dèWerneck. Bragança; Hoffman, Marzulo; sr. Moyer, Alfredo Silva; Muller, Loura; AntônioMonrionçn; conde de Stulbcrg, Pedro Nunes; 1; aldeüu, Leáo ; 2- aldoüo, Joüo ; um car-telro, Lourenço; um criado, Cnlin; Maria Wekcr o Gretehen, Aurelia Delorme; ÒertrüdesFreitag, Matlillde Nunes; Martha, Mathildo Carneiro; uma aldea, Popa Delgado. Criado'camponezes, povo, etc.

Hise-cn«sccnc do artista DIAS BRAGABilhetes á venda na bilheteria. A's 8 li2 hora*.Amanha, 4- representação do drama fantástico — O Remorso vivo.Esta semana grande festival era homenagem ao DR. SANTOS DUMONT,

THEATRO S. JOSɦ•&

TOURNEvE José RicaçoCompanhia José RicAnDo—Empreza Luiz 1'ere—a.

Orando companhia do operetas, revistas, vaudovifles e e«nie<lia*ido Theatro Príncipe Real do Porto

HOJE 6a Representação HOJEDa opereta hurlosca om 3 netos, de PAUL GAVAULT n P. I.. FLKHS, tad

ACCACIO ANTUNES, musica de üASTON SERPBXTSi tio

(SHAKESPEARE)Pcrsonagens-0 major' llteclc-anri-Wbite, sr. JOSF,' RICARDO: Drato. sr. '

Jacli, sr. Gcrvasio; Wlniug-Pust, sr. Silvu Pereira ; Miguel, sr. 8â; Pepe !'Santos Mello; 1'eriro, sr. Salgado; Alonso, sr. Salvador: José, sr. Sequeira;d. Amélia I.»pie.-.,l<>; Coiisiinlo, ri. Dolores Rontini; Isabel, mulher do majur;rMary, d. Juiliih; Nell, d. Einiila Silv.i Pereira; um prnoin, d. Angélica.

Contrabaiirilslas, hespanhóes o hespnnholas o soldados ingtezes.A acçào passa-se ua epoca da revolução franceza. O l- acto em Atgesin*

em Gibrultar.No dia 10 terá logar a festa artística do actor JOSÉ' RlCAUliO - O «'•'<*'

• Viann*,itslln, srlICponínaf

i. Isaüjj

o2-'/4ii«f.i<?^

Amanha • o-nlbas e Alllneies. Oshilhet''.* ac!iam-30 dOsdü _Preços e horas do cor.'iume.

venÀ