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Aula 5 . 1º/12 “DUDA” OLIVEIRA FALA SOBRE JOANA D’ARC Aula 3 . 17/11 LUÍS MAURO SÁ MARTINO FALA SOBRE AS RAINHAS VITÓRIA E ELISABETH II MULHERES QUE MARCARAM A HISTÓRIA Marie Curie é reconhecidamente uma das maiores cientistas da história. Porém, sua história de vida é muito mais inspiradora quando estudada a fundo. Nascida em 1867 em Varsóvia (à época parte do Império Russo), Maria Skłodowska era filha de professores, e desde muito cedo foi treinada em estudos, principalmente nas áreas de matemática e física. Apesar de demonstrar grande potencial acadêmico, as condições de seu país e sua família impediriam qualquer progresso neste sentido. À circunstância de eventos difíceis, porém fortuitos em sua vida, Maria emigrou para a França e começou a viver em Paris em 1891, e lá passou a ser conhecida como “Marie”. Devido ao seu brilhante intelecto e enorme capacidade de trabalho, Marie se tornou a primeira professora da Universidade de Paris, obteve dois prêmios Nobel, e durante a 1ª Guerra Mundial desenvolveu um equipamento portátil de raios-x para ser usado no campo de batalha - que ela operou pessoalmente. Marie morreu em 1934, de anemia, presumivelmente causada por exposição radiológica. A fascinante história de Marie Curie, permeada de eventos infortuitos, preconceito ao seu gênero e sua origem, tragédias e muita superação, pode ser bem descrita com a célebre frase do colega da geração anterior, Louis Pasteur: la chance ne sourit qu’aux esprits bien préparés (a sorte favorece as mentes bem preparadas). - Por Daniel Lahr CURSO COM 6 AULAS 3/nov a 8/dez | TERÇAS, 17h Aula 1 . 03/11 DANIEL LAHR FALA SOBRE MARIE CURIE Daniel J. G. Lahr é biólogo formado pela USP, PhD em Biologia Evolutiva pela Universidade de Massachussetts, EUA e pesquisador na área de Biologia Evolutiva de Microorganismos. Atua como Professor Doutor na USP desde 2013. Especialista em reconstruir a história de relações entre grandes grupos de organismos, estuda como a vida se diversificou ao longo dos últimos 3,5 bilhões de anos. Possui mais de 50 artigos científicos publicados em revistas científicas internacionais, é coordenador do Programa de Pós Graduação em Zoologia do IB-USP, membro do Comitê Executivo da International Society of Protistologists e da International Society for Testate Amoebae Research, tesoureiro da Sociedade Brasileira de Protozoologia e Editor Acadêmico da revista científica internacional PeerJ. Em 2016 foi eleito Membro Afiliado da Academia Brasileira de Ciências, e em 2020 foi eleito Membro Associado da Academia de Ciências do Estado de São Paulo. Seu mais recente prêmio foi pela orientação da “Tese CAPES na área de Biodiversidade”, em outubro de 2020. Ao contrário do que muita gente pensa, a arte moderna no Brasil não teve início em 1922. O marco inaugural do modernismo brasileiro foi, sem dúvida, a polêmica exposição de Anita Malfatti em 1917. Para a infelicidade da artista, que voltara de vivências libertárias no exterior, sua pintura aqui provocou enorme choque e desencadeou críticas ferrenhas. Assim, involuntariamente, ela foi o estopim de uma renovação estética que somente anos depois seria capaz de confrontar, coletivamente, o intimidador academicismo reinante. Nesta aula do curso embarcaremos numa viagem ilustrada pelas obras que pontuam a fantástica biografia da pioneira Anita Malfatti. - Por Denise Gadelha Aula 2 . 10/11 DENISE GADELHA FALA SOBRE ANITA MALFATTI Denise Gadelha é nascida em Belém, PA, mas cresceu e se formou em Porto Alegre, RS. Há anos vive e trabalha em São Paulo. É mestre em Poéticas Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atua como artista, professora e curadora independente. Em 2019 participou da Bienalsur, com o projeto Ecos de memórias póstumas apresentado no Centro Cultural da UFRGS, em Porto Alegre. Nesta mesma bienal participou da exposição Depois do Futuro, no Museu Nacional de Bellas Artes de Néuquen, na Patagônia Argentina; e Utopias e Distopias na Paisagem Contemporânea, no Museu Antropológico de Arte Contemporânea de Guayaquil, no Equador. Sua individual mais recente aconteceu na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, intitulada Náufragos na Correnteza do Tempo, entre dezembro de 2018 e março de 2019. Suas obras figuram em acervos como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, Coleção Gilberto Chateaubriand (MAM-RJ), Espaço Cultural Casa das Onze Janelas (Belém, PA), Instituto Cultural Brasileiro Norte- americano (Porto Alegre, RS), Instituto Itaú Cultural (São Paulo, SP), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, RS), Museu de Arte Contemporânea da Bahia (Salvador), Museu da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre), e Usina de Arte (Água Preta, PE). Juntas, elas reinaram por quase duzentos anos. Seus reinados são os mais longos da história. Enfrentaram guerras, problemas familiares, escândalos e transformações sociais ao longo de três séculos. Uma delas deu seu nome a uma época, a Era Vitoriana. A outra venceu o desafio de manter a monarquia como uma das instituições mais importantes da Grã-Bretanha em um mundo no qual reis e rainhas não pareciam ter mais lugar fora dos livros e contos de fadas. As rainhas Vitória (1819 - 1901) e Elizabeth II (1926 - ) deixaram sua marca na política, na história e na cultura de seu tempo – e no nosso. Conhecer suas trajetórias mostra não só sua importância como personagens históricas ou contemporâneas, mas também as lições que podemos aprender para os dias atuais. - Por Luís Mauro Sá Martino Luís Mauro Sá Martino é Doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP, foi pesquisador-bolsista na Universidade de East Anglia, na Inglaterra, e é autor dos livros No Caos da Convivência, Comunicação e Identidade e The Mediatization of Religion, publicado pela editora britânica Routledge, entre outros. É professor da Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade Cásper Líbero e da Casa do Saber, além de palestrante em empresas, escolas e universidades. Hannah Arendt foi uma das mais importantes pensadoras políticas do século XX. Examinou a era moderna e o processo que culminou no colapso moral do totalitarismo, o novo tipo de mal praticado por nazistas e stalinistas. Investigou os impedimentos e as possibilidades da vida política no mundo herdado por esses acontecimentos e insistiu na importância de nossas capacidades e da responsabilidade de cada um de nós em relação ao nosso mundo comum e plural. - Por Adriana Novaes Aula 4 . 24/11 ADRIANA NOVAES FALA SOBRE HANNAH ARENDT Adriana Novaes é graduada em Filosofia, Mestre em Ciências da Comunicação e Doutora em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Fez estágio de pesquisa para o doutorado na New School for Social Research. É pós-doutoranda do Departamento de Filosofia da FFLCH da Universidade de São Paulo. Autora dos livros O canto de Perséfone, Hannah Arendt no século XXI: a atualidade de uma pensadora independente e Cultivar a vida do espírito: a política do pensar de Hannah Arendt (disponível no Prelo). Lourdes Alves de Souza é psicóloga e educadora, pós-graduada em Gerenciamento da Informação para a Gestão do Conhecimento pela Faculdade SENAC. Especialista em Desenvolvimento Local pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), certificada em Ética, Cultura de Paz e Dinâmicas de Convivência e Mediação de Conflito, Facilitação de Diálogo e Construção de Consenso, pela Associação Palas Athena. Lourdes é coautora do Livro O Papel da Universidade no Desenvolvimento Local (Ed. Secco, 2011). Em 2019 participou do TEDXCampinas com o tema Convivência, Eis a nossa Questão. Camponesa ou guerreira? Visionária ou herege? Feiticeira ou santa? Como descrever a figura de uma jovem mulher que na França do século XV, em meio aos conflitos da Guerra dos Cem Anos, passou tão rapidamente do anonimato à liderança militar, da trágica execução à glória da canonização? Nessa aula descobriremos um pouco mais sobre Joana D’arc e sua história. - Por “Duda” Oliveira Luiz Estevam de Oliveira Fernandes, “Duda” é Historiador formado pela UNICAMP e professor adjunto de História das Américas e História Cultural na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Tem pós-doutorado pela University of Texas (Austin) e é autor de inúmeros artigos em temas como ensino, história, religiosidade, identidade e alteridade, entre outros, bem como de livros de divulgação, acadêmicos e didáticos. Publicou os títulos História dos Estados Unidos (Ed. Contexto, 2010) com Leandro Karnal, Sean Purdy e Marcus Vinícius de Morais) e Santos Fortes (Ed. Rocco, 2017) com Leandro Karnal. É professor da Casa do Saber e também já ministrou cursos no Clube Harmonia, Na Sala e ViverArte. Como palestrante, atua em eventos de empresas, convenções e congressos debatendo diversos temas culturais, comportamentais, sociais, históricos e filosóficos. Teremos a oportunidade de conhecer duas histórias, mulheres africanas poderosas, que graças às suas energias luminosas contribuíram para mudar para melhor a realidade de seus países, do continente africano e do mundo. Por esses feitos, Leymah Gbowee e Wangari Maathai são ganhadoras do Prêmio Nobel da Paz. Conhecemos muito pouco sobre o potencial criativo da África, sobretudo, no que diz respeito à Cultura de Paz e Não Violência, e por isso torna-se especialmente importante o conhecimento dessas histórias e o que elas trazem, do ponto de vista da aprendizagem e força inspiradora. - Por Lourdes Alves de Souza Aula 6 . 8/12 LOURDES ALVES DE SOUZA FALA SOBRE LEYMAH GBOWEE E WANGARI MAATHAI Fundada em 1987, a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) é uma entidade civil sem fins lucrativos que representa 23 povos indígenas do Rio Negro, numa área que abrange os municípios de Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. Coordenado por Elisângela da Silva (Baré) e Janete Figueiredo Alves (Desana), o Departamento de Mulheres busca melhores condições de vida para as mulheres indígenas dessas regiões, luta pela equidade de gênero e pelo protagonismo feminino para que as mulheres indígenas possam ocupar espaços de decisão e participar da criação de políticas públicas que as fortaleçam, tanto no nosso mundo indígena, quanto na sociedade não indígena. Saiba mais em https://foirn.org.br/mulheres/ Desde 2003 a Latitudes leva as pessoas para os mais diversos lugares do mundo com um objetivo que vai além da viagem em si. Na companhia de especialistas, a abordagem in loco de temas das mais variadas áreas do conhecimento adiciona às nossas experiências oportunidades valiosas de aprendizado e encantamento. Nos últimos tempos a humanidade vem enfrentando cenários inconstantes e uma grande onda de mudanças. Percebemos que o isolamento também traz ensinamentos e que a nossa busca por conhecimento nunca para. Por isso, reunimos nosso time de especialistas em uma sequência de encontros temáticos online que chamamos de Jornadas de Conhecimento. Nada melhor do que aproveitarmos esse momento para ouvir especialistas que enriquecem o nosso pensamento crítico, provocam a nossa curiosidade e nos inspiram a percorrer os caminhos do saber. Viagens ON-LINE de Conhecimento Conecte-se com a Latitudes: R$ 480,00 ou 3 x R$ 160,00 VALOR DO CURSO Alunos das jornadas anteriores tem 10% de desconto Acesse o formulário eletrônico de inscrição acima ou fale diretamente conosco: 11 97504.4382 | [email protected] QUERO ME INSCREVER Marie Curie . por Daniel Lahr Anita Malfatti . por Denise Gadelha Rainhas Vitória e Elisabeth II . por Luís Mauro Sá Martino Hannah Arendt . por Adriana Novaes Joana D’Arc . por “Duda” Oliveira Leymah Gbowee e Wangari Maathai . por Lourdes Alves de Souza A trajetória de Grandes Mulheres, sob o olhar de nossos Especialistas: Contribuição social opcional DOE R$ 100,00 em apoio às lideranças femininas do Rio Negro Acesse o formulário eletrônico de inscrição acima ou fale diretamente conosco:

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Page 1: QUE MARCARAM A HISTÓRIA...Aula 5 . 1º/12 “DUDA” OLIVEIRA FALA SOBRE JOANA D’ARC Aula 3 . 17/11 LUÍS MAURO SÁ MARTINO FALA SOBRE AS RAINHAS VITÓRIA E ELISABETH II MULHERES

Aula 5 . 1º/12“DUDA” OLIVEIRAFALA SOBRE

JOANA D’ARC

Aula 3 . 17/11LUÍS MAURO SÁ MARTINO FALA SOBRE AS RAINHAS

VITÓRIA E

ELISABETH II

MULHERESQUE MARCARAMA HISTÓRIA

Marie Curie é reconhecidamente uma das maiores cientistas da história. Porém, sua

história de vida é muito mais inspiradora quando estudada a fundo. Nascida em 1867 em

Varsóvia (à época parte do Império Russo), Maria Skłodowska era filha de professores, e

desde muito cedo foi treinada em estudos, principalmente nas áreas de matemática e

física. Apesar de demonstrar grande potencial acadêmico, as condições de seu país e sua

família impediriam qualquer progresso neste sentido. À circunstância de eventos difíceis,

porém fortuitos em sua vida, Maria emigrou para a França e começou a viver em Paris em

1891, e lá passou a ser conhecida como “Marie”. Devido ao seu brilhante intelecto e enorme

capacidade de trabalho, Marie se tornou a primeira professora da Universidade de Paris,

obteve dois prêmios Nobel, e durante a 1ª Guerra Mundial desenvolveu um equipamento

portátil de raios-x para ser usado no campo de batalha - que ela operou pessoalmente.

Marie morreu em 1934, de anemia, presumivelmente causada por exposição radiológica.

A fascinante história de Marie Curie, permeada de eventos infortuitos, preconceito ao seu

gênero e sua origem, tragédias e muita superação, pode ser bem descrita com a célebre

frase do colega da geração anterior, Louis Pasteur: la chance ne sourit qu’aux esprits bien

préparés (a sorte favorece as mentes bem preparadas).

- Por Daniel Lahr

CURSO COM 6 AULAS3/nov a 8/dez | TERÇAS, 17h

Aula 1 . 03/11DANIEL LAHRFALA SOBRE

MARIE CURIE

Daniel J. G. Lahr é biólogo formado pela USP, PhD em Biologia Evolutiva pela Universidade de

Massachussetts, EUA e pesquisador na área de Biologia Evolutiva de Microorganismos. Atua como

Professor Doutor na USP desde 2013. Especialista em reconstruir a história de relações entre

grandes grupos de organismos, estuda como a vida se diversificou ao longo dos últimos 3,5 bilhões

de anos. Possui mais de 50 artigos científicos publicados em revistas científicas internacionais, é

coordenador do Programa de Pós Graduação em Zoologia do IB-USP, membro do Comitê Executivo

da International Society of Protistologists e da International Society for Testate Amoebae Research,

tesoureiro da Sociedade Brasileira de Protozoologia e Editor Acadêmico da revista científica

internacional PeerJ. Em 2016 foi eleito Membro Afiliado da Academia Brasileira de Ciências, e em

2020 foi eleito Membro Associado da Academia de Ciências do Estado de São Paulo. Seu mais recente

prêmio foi pela orientação da “Tese CAPES na área de Biodiversidade”, em outubro de 2020.

Ao contrário do que muita gente pensa, a arte moderna no Brasil não teve início em 1922.

O marco inaugural do modernismo brasileiro foi, sem dúvida, a polêmica exposição de

Anita Malfatti em 1917. Para a infelicidade da artista, que voltara de vivências libertárias

no exterior, sua pintura aqui provocou enorme choque e desencadeou críticas ferrenhas.

Assim, involuntariamente, ela foi o estopim de uma renovação estética que somente anos

depois seria capaz de confrontar, coletivamente, o intimidador academicismo reinante.

Nesta aula do curso embarcaremos numa viagem ilustrada pelas obras que pontuam a

fantástica biografia da pioneira Anita Malfatti.

- Por Denise Gadelha

Aula 2 . 10/11DENISE GADELHAFALA SOBRE

ANITA MALFATTI

Denise Gadelha é nascida em Belém, PA, mas cresceu e se formou em Porto Alegre, RS. Há anos

vive e trabalha em São Paulo. É mestre em Poéticas Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em

Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atua como artista, professora e curadora

independente. Em 2019 participou da Bienalsur, com o projeto Ecos de memórias póstumas apresentado no

Centro Cultural da UFRGS, em Porto Alegre. Nesta mesma bienal participou da exposição Depois do

Futuro, no Museu Nacional de Bellas Artes de Néuquen, na Patagônia Argentina; e Utopias e Distopias

na Paisagem Contemporânea, no Museu Antropológico de Arte Contemporânea de Guayaquil, no

Equador. Sua individual mais recente aconteceu na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre,

intitulada Náufragos na Correnteza do Tempo, entre dezembro de 2018 e março de 2019. Suas obras

figuram em acervos como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, Coleção Gilberto Chateaubriand

(MAM-RJ), Espaço Cultural Casa das Onze Janelas (Belém, PA), Instituto Cultural Brasileiro Norte-

americano (Porto Alegre, RS), Instituto Itaú Cultural (São Paulo, SP), Museu de Arte Contemporânea

do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, RS), Museu de Arte Contemporânea da Bahia (Salvador), Museu

da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre), e Usina de Arte (Água Preta, PE).

Juntas, elas reinaram por quase duzentos anos. Seus reinados são os mais longos da história.

Enfrentaram guerras, problemas familiares, escândalos e transformações sociais ao longo

de três séculos. Uma delas deu seu nome a uma época, a Era Vitoriana. A outra venceu

o desafio de manter a monarquia como uma das instituições mais importantes da Grã-Bretanha

em um mundo no qual reis e rainhas não pareciam ter mais lugar fora dos livros e contos de

fadas. As rainhas Vitória (1819 - 1901) e Elizabeth II (1926 - ) deixaram sua marca na

política, na história e na cultura de seu tempo – e no nosso. Conhecer suas trajetórias mostra

não só sua importância como personagens históricas ou contemporâneas, mas também as

lições que podemos aprender para os dias atuais.

- Por Luís Mauro Sá Martino

Luís Mauro Sá Martino é Doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP, foi pesquisador-bolsista na

Universidade de East Anglia, na Inglaterra, e é autor dos livros No Caos da Convivência, Comunicação

e Identidade e The Mediatization of Religion, publicado pela editora britânica Routledge, entre outros.

É professor da Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade Cásper Líbero e da Casa do Saber,

além de palestrante em empresas, escolas e universidades.

Hannah Arendt foi uma das mais importantes pensadoras políticas do século XX.

Examinou a era moderna e o processo que culminou no colapso moral do totalitarismo,

o novo tipo de mal praticado por nazistas e stalinistas. Investigou os impedimentos e as

possibilidades da vida política no mundo herdado por esses acontecimentos e insistiu na

importância de nossas capacidades e da responsabilidade de cada um de nós em relação

ao nosso mundo comum e plural.

- Por Adriana Novaes

Aula 4 . 24/11ADRIANA NOVAESFALA SOBRE

HANNAH ARENDT

Adriana Novaes é graduada em Filosofia, Mestre em Ciências da Comunicação e Doutora em

Filosofia pela Universidade de São Paulo. Fez estágio de pesquisa para o doutorado na New School

for Social Research. É pós-doutoranda do Departamento de Filosofia da FFLCH da Universidade

de São Paulo. Autora dos livros O canto de Perséfone, Hannah Arendt no século XXI: a atualidade

de uma pensadora independente e Cultivar a vida do espírito: a política do pensar de Hannah

Arendt (disponível no Prelo).

Lourdes Alves de Souza é psicóloga e educadora, pós-graduada em Gerenciamento

da Informação para a Gestão do Conhecimento pela Faculdade SENAC. Especialista em

Desenvolvimento Local pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), certificada em Ética,

Cultura de Paz e Dinâmicas de Convivência e Mediação de Conflito, Facilitação de Diálogo e

Construção de Consenso, pela Associação Palas Athena. Lourdes é coautora do Livro O Papel da

Universidade no Desenvolvimento Local (Ed. Secco, 2011). Em 2019 participou do TEDXCampinas

com o tema Convivência, Eis a nossa Questão.

Camponesa ou guerreira? Visionária ou herege? Feiticeira ou santa? Como descrever a

figura de uma jovem mulher que na França do século XV, em meio aos conflitos da Guerra dos

Cem Anos, passou tão rapidamente do anonimato à liderança militar, da trágica execução à

glória da canonização? Nessa aula descobriremos um pouco mais sobre Joana D’arc

e sua história.

- Por “Duda” Oliveira

Luiz Estevam de Oliveira Fernandes, “Duda” é Historiador formado pela UNICAMP e

professor adjunto de História das Américas e História Cultural na Universidade Federal de

Ouro Preto (UFOP). Tem pós-doutorado pela University of Texas (Austin) e é autor de inúmeros

artigos em temas como ensino, história, religiosidade, identidade e alteridade, entre outros,

bem como de livros de divulgação, acadêmicos e didáticos. Publicou os títulos História dos

Estados Unidos (Ed. Contexto, 2010) com Leandro Karnal, Sean Purdy e Marcus Vinícius

de Morais) e Santos Fortes (Ed. Rocco, 2017) com Leandro Karnal. É professor da Casa

do Saber e também já ministrou cursos no Clube Harmonia, Na Sala e ViverArte. Como

palestrante, atua em eventos de empresas, convenções e congressos debatendo diversos

temas culturais, comportamentais, sociais, históricos e filosóficos.

Teremos a oportunidade de conhecer duas histórias, mulheres africanas poderosas, que

graças às suas energias luminosas contribuíram para mudar para melhor a realidade de

seus países, do continente africano e do mundo. Por esses feitos, Leymah Gbowee

e Wangari Maathai são ganhadoras do Prêmio Nobel da Paz. Conhecemos muito

pouco sobre o potencial criativo da África, sobretudo, no que diz respeito à Cultura de Paz

e Não Violência, e por isso torna-se especialmente importante o conhecimento dessas

histórias e o que elas trazem, do ponto de vista da aprendizagem e força inspiradora.

- Por Lourdes Alves de Souza

Aula 6 . 8/12LOURDES ALVES DE SOUZA FALA SOBRE

LEYMAH GBOWEE E WANGARI MAATHAI

Fundada em 1987, a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN)

é uma entidade civil sem fins lucrativos que representa 23 povos indígenas do

Rio Negro, numa área que abrange os municípios de Barcelos, Santa Isabel do

Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. Coordenado por Elisângela

da Silva (Baré) e Janete Figueiredo Alves (Desana), o Departamento de Mulheres

busca melhores condições de vida para as mulheres indígenas dessas regiões,

luta pela equidade de gênero e pelo protagonismo feminino para que as mulheres

indígenas possam ocupar espaços de decisão e participar da criação de políticas

públicas que as fortaleçam, tanto no nosso mundo indígena, quanto na sociedade

não indígena. Saiba mais em https://foirn.org.br/mulheres/

Desde 2003 a Latitudes leva as pessoas para os mais diversos lugares do mundo com um

objetivo que vai além da viagem em si. Na companhia de especialistas, a abordagem in

loco de temas das mais variadas áreas do conhecimento adiciona às nossas experiências

oportunidades valiosas de aprendizado e encantamento.

Nos últimos tempos a humanidade vem enfrentando cenários inconstantes e uma grande

onda de mudanças. Percebemos que o isolamento também traz ensinamentos e que a nossa

busca por conhecimento nunca para. Por isso, reunimos nosso time de especialistas em uma

sequência de encontros temáticos online que chamamos de Jornadas de Conhecimento.

Nada melhor do que aproveitarmos esse momento para ouvir especialistas que

enriquecem o nosso pensamento crítico, provocam a nossa curiosidade e nos

inspiram a percorrer os caminhos do saber.

Viagens

ON-LINEde Conhecimento

Conecte-se com a Latitudes:

R$ 480,00ou 3 x R$ 160,00

VALOR DO CURSO

Alunos das jornadas anteriores tem 10% de desconto

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11 97504.4382 | [email protected]

Q U E R O M E I N S C R E V E RQ U E R O M E I N S C R E V E R

Marie Curie . por Daniel Lahr

Anita Malfatti . por Denise Gadelha

Rainhas Vitória e Elisabeth II . por Luís Mauro Sá Martino

Hannah Arendt . por Adriana Novaes

Joana D’Arc . por “Duda” Oliveira

Leymah Gbowee e Wangari Maathai . por Lourdes Alves de Souza

A trajetória de Grandes Mulheres, sob o olhar de nossos Especialistas:

Contribuição social opcional

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