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COLÉGIO ESTADUAL JOANA D’ARC
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ARARUNA – PARANÁ
2010
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ÍNDICE
I. APRESENTAÇÃO______________________________________________________4
II. INTRODUÇÃO_________________________________________________________5
2.1 Identificações do colégio________________________________________________6
2.2 Históricos da escola____________________________________________________6
2.3 Espaços físico________________________________________________________8
2.4 Ofertas de cursos______________________________________________________9
III. OBJETIVOS GERAIS__________________________________________________12
IV. OBJETIVOS ESPECÍFICOS____________________________________________17
V- MARCO SITUCIONAL_________________________________________________18
5.1 Aspectos situacionais da Escola_________________________________________18
5.2 Princípios Filosóficos do Trabalho Escolar_________________________________19
5.3 Princípios Norteadores da Educação_____________________________________21
VI- MARCO CONCEITUAL________________________________________________23
6.1 CONCEPÇÕES______________________________________________________23
6.1.1 Concepção da sociedade_____________________________________________23
6.1.2 Concepção de Homem_______________________________________________24
6.1.3 Concepção de Educação_____________________________________________25
6.1.4 Concepção de Educação Fiscal________________________________________25
6.1.5 oncepção de Tecnologia______________________________________________26
6.1.6 Concepção de Conhecimento__________________________________________27
6.1.7 Concepção de Cultura_______________________________________________27
6.1.8 Concepção de Avaliação____________________________________________27
6.1.9 Concepção das Diretrizes Curriculares__________________________________28
6.2.0 Na Escola_________________________________________________________29
6.2.1 Na Sociedade______________________________________________________29
6.2.2 Operacionalização das ações educativas________________________________30
6.2.3 Educação do Campo_______________________________________________31
6.2.4 Educação Étnico-Racial______________________________________________32
6.2.5 Universalização do Conhecimento______________________________________33
6.2.6 Conselho de Classe_________________________________________________33
VII. MARCO OPERACIONAL______________________________________________35
7.1 Atribuições da Direção_________________________________________________35
7.2Atribuições da Equipe pedagógica________________________________________36
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7.3 Atribuições do Corpo Docente___________________________________________37
7.4Atribuições do Corpo Discente___________________________________________38
7.5 Atribuições do Secretário_______________________________________________39
7.6 Atribuições dos Agentes Educacionais I___________________________________40
7.7 Atribuições dos Agentes Educacionais II___________________________________41
VIII PAPEL ESPECÍFICO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS_____________________41
8.1Atribuiçõesda Associação de Pais, Mestres e Funcionários____________________41
8.2 Atribuições do Grêmio Estudantil_________________________________________42
8.3 Atribuições do Conselho de Classe_______________________________________42
8.4Atribuições do Conselho Escolar_________________________________________43
IX.PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO_____________44
9.1 Projetos a serem desenvolvidos_________________________________________45
9.2 Festival Artístico e Cultural_____________________________________________45
9.3 Projeto Evolução Tecnológica da comunicação_____________________________46
X.REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGOGICO____47
10.1 Plano de Ação da Escola______________________________________________47
10.2 Evasão e Repetência_________________________________________________48
10.3 Inclusão Educacional________________________________________________49
10.4 Período Noturno____________________________________________________49
10.5 Avaliação__________________________________________________________50
10.6 Recuperações Paralelas______________________________________________50
10.7 Regime de Progressão Parcial_________________________________________50
10.8 Pré-Conselho e Conselho de classe_____________________________________51
10.9 Formação Continuada a nível de escola__________________________________52
10.1.1 - Plano de Ação da Equipe Pedagógica_________________________________52
10.1.2 Avaliação Institucional______________________________________________56
XI. ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO DE ALUNOS QUE CURSAM O ENSINO MÉDIO__58
XII. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS______________________________________60
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I. APRESENTAÇÃO
Ao construir coletivamente o projeto político pedagógico acontece também uma
organização do trabalho escolar, a partir da construção de novas práticas que contribuem
para uma educação que tem um caráter transformador. Na concepção de educação
transformadora, a escola é o espaço de transformação da realidade e cabe ao Estado o
papel de assegurar a qualidade da aprendizagem para todos como condição necessária
para o exercício da cidadania.
Assim, a construção de uma proposta de educação transformadora empreende
ações no sentido de criar e ampliar os espaços de participação na definição de políticas
públicas e na gestão democrática. De acordo com a LDB 9.394/96 a construção do
projeto político pedagógico significa repensar, reorganizar e prever um futuro diferente do
presente eliminando as relações competitivas, corporativas e autoritárias.
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II. INTRODUÇÃO
A proposta pedagógica do Colégio Estadual Joana D´Arc, leva em conta a lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº 9 394/ 96, a Constituição Brasileira, o
Estatuto da Criança e do Adolescente e a Deliberação nº 6176/03 do Conselho Estadual
de Educação.
A metodologia de ensino está baseada na proposta histórico crítica onde o principal
objetivo é levar o aluno a desenvolver a sua capacidade de observar, descobrir e pensar.
De forma que haja uma construção do conhecimento e sua inserção no ambiente social.
Sendo necessário para isso que os conteúdos curriculares da base nacional comum
sejam trabalhados de forma contextualizada, havendo não apenas a interdisciplinaridade,
como também a transdisciplinaridade.
Para que isso aconteça, é preciso que uma nova organização do trabalho escolar,
a partir da reflexão das finalidades da escola, da estrutura organizacional, do currículo, do
tempo escolar, das relações de trabalho e da avaliação. Sendo necessário decidir
coletivamente, o que se quer reforçar e que ações educativas devem ser desenvolvidas
para atingir a almejada cidadania.
A LDB 9 394/96, tem na cidadania seu eixo orientador e se compromete com
valores e conhecimentos que viabilizam a participação efetiva do aluno na vida social.
Nesta visão, o Projeto Político Pedagógico do referido Colégio tem como perspectiva, o
desenvolver senso de responsabilidade, onde os valores, criatividade, respeito, atenção,
empenho individual e coletivo formam o cidadão consciente, participativo e que
acompanha a constante evolução do mundo, fazendo acontecer um novo momento
histórico.
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2.1 IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO:
COLÉGIO ESTADUAL JOANA D’ARC- ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - 00365
Rua MANAUS, 180 - Distrito de São Vicente
Município: Araruna - 0170 - CEP: 87263-000 - Paraná
Fone: (0XX44) 3574-1142
N.R.E. - Campo Mourão – 05.
Secretaria do Estado da Educação.
Autorização do Colégio Estadual Joana D´Arc – Resolução n° 266/92 – de 13/02/92.
Renovação do Reconhecimento de Curso do Colégio Estadual Joana D´Arc– Resolução
n° 3827/07 de 11/09/2007.
Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar n° 228/2007 – Ato Administrativo
413/2007 – de 28/12/2007.
Distância o Colégio ao NRE: 45 km.
Local: Zona Rural.
2.2 HISTÓRICO DA ESCOLA
O Colégio Estadual Joana D’Arc – Ensino Fundamental e Médio, está localizada no
Distrito de São Vicente, município de Araruna, Estado do Paraná, tem por finalidade
ministrar o Ensino de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio, sendo de propriedade e mantida pelo
governo do Estado do Paraná, foi fundada em 1960, para ministrar o ensino de 1ª a 4ª
séries; em 1992, através da municipalização do ensino de 1ª a 4ª séries a escola passou
a ministrar também o ensino de 5ª a 8ª séries, sendo autorizada a funcionar pela
resolução nº 266/92 de 23/01/92 e reconhecida pela resolução nº 6.176/93 de 19/11/93.
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Organização da Entidade Escolar:
-Modalidade de Ensino ofertada: Ensino Fundamental (5ª a 8ª Série) e (Ensino Médio 1ª a
3ª Série);
-O Estabelecimento de Ensino oferta desde 2008;
-O Programa Escola Técnica Aberta do Brasil – E-Tec Brasil (Edital nº 01/2007), na
modalidade à distância.
Ensino Fundamental:
-Número de Turmas: 05;
-Número de Alunos: 79;
-Número de Professores: 15;
-Número de Pedagogos: 01;
-Número de Funcionários: 04;
-Número de Salas de Aula: 05.
Ensino Médio
-Número de Turmas: 03;
-Número de Alunos: 75;
-Número de Professores: 15;
-Número de Pedagogos: 01;
-Número de Funcionários: 04;
-Número de Salas de Aula: 03.
Pós-Médio:
-Número de Turmas: 02;
-Número de Alunos: 50;
-Número de Salas de Aula: 02.
Turno de Funcionamento:
-Vespertino: 13h10 às 17h20;
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-Noturno: 19h às 23h.
Ambientes Pedagógicos, Laboratório de Ciência, Física e Química, Laboratório
Proinfo, Laboratório Paraná Digital, Biblioteca, Quadra Poli esportiva, Sala Multiuso.
2.3 ESPAÇO FÍSICO:
-Área do Terreno: 4.232,25 m2
-Área construída: 1.801,60m2
-Número de salas construídas : 07
-Área livre : 2.430,65 m2
Dependências Administrativas e Pedagógica:
-01 Quadra Poliesportiva com cobertura e iluminação;
-07 Salas de Aula;
-01 Biblioteca;
-01 Laboratório de Física, Química e Biologia;
-01 Laboratório do Proinfo;
-01 Laboratório Paranadigital.
Áreas de Circulação Coberta:
-01 Depósito de Merenda;
-01 Secretaria Escolar;
-01 Sala de Diretor;
-01 Sala de Professores;
-01 Sanitário sala dos Professores;
-02 Depósitos de Material;
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-01 Cozinha;
-01 Refeitório;
-03 Sanitários de alunos Masculinos;
-03 Sanitários de alunos Femininos;
-01-Sala de Vídeo.
2.4 OFERTAS DE CURSOS:
O Colégio Estadual Joana D’Arc – EFM oferta no ano de 2010, curso de 5ª a 8ª
séries do Ensino Fundamental, reconhecidos pela Resolução nº 266/92, D.O.E. de
23/01/92, autorização de Funcionamento Resolução nº 6.176/93 de 19/11/93. De acordo
com a autorização nº 2648/05 de 26 /09 /05 oferta no ano de 2010 em nível médio do 1º
ao 3º ano. O Estabelecimento de Ensino oferta desde 2008:
-O Programa Escola Técnica Aberta do Brasil – E-Tec Brasil (Edital nº 01/2007), na
modalidade à distância com o Curso Técnico em Gestão Pública, em atendimento as
políticas de implantação emanadas do Ministério da Educação, da Secretaria de Estado
da Educação do Paraná e Departamento de Educação e Trabalho.
- As aulas são ofertadas nas quartas e quintas, das 19:00 às 23:00.
- O Curso terá duração de 02 anos e segue o calendário elaborado pela Escola Aberta.
-Os planos curriculares inclusos no projeto de Implantação contemplam a filosofia e as
diretrizes da Proposta Pedagógica, definidas na legislação e orientadas pela SEED/
UFPR/ Escola Aberta (IFET)
Os dias letivos e carga horária anual:
Este curso tem suas atividades escolares estabelecidas na Proposta elaborada
pelo Ministério da Educação e Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.
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Organização Administrativa: séries e número de alunos.
Ensino Fundamental
-5ª Série – vespertino = 20
-6ª Série – vespertino = 13
-7ª série – vespertino= 36
-8ª Série – vespertino= 16
-8ª Série - Noturno = 17
Ensino Médio
-1ª Série – Noturno = 37
-2ª Série – Noturno = 16
-3ª Série – Noturno = 11
Pós-Médio:
-Turma ùnica – Noturno - 34
Quadro de Pessoal:
Diretor: Dirceu Scaldelai
Professoras Pedagogas: Dôsula Lansa Furlan
Márcia Cristina da Silva Pereira
Corpo docente:
-Língua Portuguesa Literaria: 03 professores;
-Matemática: 02 professoras;
-Geografia: 02 professoras;
- História: 04 professoras;
-Educação Física: 01 professor;
-Artes: 01 professora;
-Química: 02 professores;
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-Física: 01 professor;
-Biologia: 01 professora;
-Inglês: 02 professoras;
-Sociologia: 01 professora;
-Filosofia: 01 professora.
Corpo de apoio:
-01 secretário;
-01 funcionário técnico administrativo;
-02 funcionários auxiliar de serviços gerais.
ILUSTRAÇÃO 1: CRONOGRAMA.
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III. OBJETIVOS GERAIS:
Sabendo que a nossa sociedade é marcada por práticas sociais que excluem, a
escola deve trabalhar de forma a objetivar a formação do indivíduo para que ele possa
fazer uma reflexão crítica da sua própria condição humana e não se entregue a uma
sociedade excludente, a escola deve propiciar ainda, uma maneira que este indivíduo
possa tornar-se um ser autônomo para interpretar as condições histórico-culturais da
sociedade na qual está inserido. Sendo necessário para isso:
• Resgatar a intencionalidade da ação educativa.
• Superar o caráter fragmentado das práticas educativas.
• Racionalizar os esforços e recursos para atingir os fins do processo educacional.
• Superar as imposições ou disputas de vontades individuais, construindo a
participação de todos na gestão democrática.
• Gerar esperança, solidariedade e o exercício do trabalho coletivo.
• Fortalecer o grupo para enfrentar conflitos e contradições oriundos da sociedade e
que se refletem na escola.
3.1 Objetivos do Ensino Fundamental:
• Observar o que está posto sobre o currículo do Ensino Fundamental: Art. 26. Os
currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a
ser complementada pelos demais conteúdos curriculares especificados e, em cada
sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida
pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da
clientela.
• Observar os objetivos do Ensino Médio em seu currículo, Art. 36. O currículo do
ensino médio observará o disposto na Seção I do presente capítulo e as seguintes
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diretrizes, e será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina
obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma Segunda, em caráter
optativo, dentro das disponibilidades da instituição.
3.1.1 Objetivos conforme as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná
• Garantir em todas as escolas a igualdade de acesso dos alunos a uma Base
Nacional Comum, de maneira a legitimar a unidade e a qualidade da ação
pedagógica na diversidade nacional; a Base Nacional Comum e sua parte
Diversificada deverão integrar-se em torno do paradigma curricular, que visa
estabelecer a relação entre a Educação Fundamental e a vida cidadã;
Áreas do Conhecimento de:
1. Língua Portuguesa;
2. Língua materna (para populações indígenas e migrantes);
3. Matemática;
4. Ciências;
5. Geografia;
6. História;
7. Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol);
8. Educação Artística;
9. Educação Física;
10. Educação Religiosa (na forma do art. 33 da LDB).
3.1.2 Parecer CNE/CEB nº 15/98 - Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná para o
Ensino Médio
• Respeitar as regras e linguagens, códigos e suas tecnologias, objetivando a
constituição de competências e habilidades que permitam ao educando:
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• Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso
a informações e a outras culturas e grupos sociais.
3.1.3 Reformulação Curricular nas Escolas Públicas do Paraná e a Construção do
Projeto Político Pedagógico
Foi retomada a discussão coletiva do currículo, como produção social do que está
sendo vivenciado, pensado e realizado nas e pelas escolas, constituindo-se na
sistematização das propostas curriculares por disciplina, níveis e modalidades de ensino.
O processo começou a ser implementado a partir de março de 2004, com a
realização de oito seminários estaduais, onde o coletivo dos professores foi representado
pelo Grupo Permanente de Trabalho (GP). Este grupo, formado por professores das
disciplinas de Ciências, Língua Estrangeira Moderna, Geografia, História, Língua
Portuguesa, Matemática, Educação Artística, Educação Física e representantes dos
NREs, oriundo do primeiro e o segundo segmento do Ensino Fundamental regular,
Educação de Jovens e Adultos, Educação Indígena e do Campo participou de todas as
etapas do processo e assumiu o compromisso de contribuir para o envolvimento do
coletivo dos professores na elaboração das Diretrizes.
A retomada das discussões, a partir de cada disciplina escolar, foi realizada
também regionalmente, envolvendo, além dos professores do GP, professores 19
representantes de cada um dos municípios jurisdicionados aos NREs. Este grupo retomou
as discussões iniciadas nos seminários centralizados e organizou os Encontros
Descentralizados, ocasião em que todos os professores do Ensino Fundamental da rede
pública estadual foram convidados a participar, além de professores representantes da
rede municipal.
O resultado de toda a discussão, registrado pelos professores, foi enviado ao
Departamento de Ensino Fundamental, juntamente com o relatório-síntese elaborado
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pelas equipes de ensino dos NREs e após a sistematização pela equipe do DEF e
assessores das instituições de ensino superior resultou na versão preliminar das DCEs
para o Ensino Fundamental.
Cumpre destacar que, ao optar pelo envolvimento do coletivo dos professores das
diferentes áreas do conhecimento e da organização deste trabalho de forma disciplinar, os
textos de cada um dos componentes curriculares têm características próprias. Porém
todos apresentam uma concepção da área, explicitam o valor educativo da disciplina,
apresentam princípios, pressupostos e ou eixos norteadores/conteúdos estruturantes a
serem observados no tratamento dos conteúdos escolares.
A proposta curricular do Estado do Paraná terá, a partir desta discussão, a base
disciplinar, ou seja, a ênfase nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das
disciplinas que compõem a matriz curricular. Tal discussão já foi devidamente realizada e
registrada em documentos encaminhados pela SEED para todas as escolas (versão
preliminar) em fevereiro/2005, para análise e discussão de todos os professores e
equipes pedagógicas da rede pública estadual.
Em continuidade a este processo de construção coletiva das DCEs, na
capacitação de julho de 2005, a discussão girou em torno do P.P.P e concepção de
escola, sociedade, entre outros e a matrizes curriculares, as quais tiveram o mesmo
encaminhamento dos momentos anteriores.
No Ensino Médio: Primeiro encontro, das discussões das Diretrizes, em 2003, em
Curitiba. Segundo encontro: em Faxinal do Céu, 2004. Em fevereiro de 2005 os
professores de todas as disciplinas do ensino médio se reuniram para leituras de textos
que discutem a identidade do ensino médio, as concepções curriculares. Já no terceiro
encontro: em 2005, tendo como local Curitiba foi discutido os conteúdos estruturantes das
doze disciplinas de tradição curricular do ensino médio. Em julho de 2005 na semana
pedagógica os professores do ensino médio estudaram a versão preliminar das
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orientações curriculares, conforme o documento Orientações Curriculares enviado para
20 as escolas. O quarto evento das discussões das diretrizes ocorreu nos dias 14 e
15/09/05, com professores representantes das disciplinas da base nacional comum dos
colégios de todos os Núcleos Regionais de Educação. Neste momento discutiu-se a
versão preliminar das diretrizes do ensino médio com o apoio das fundamentações
teórico- metodológicas e os resultados dos estudos dos professores na semana de
julho/2005 finalizando o processo de discussão.
Em paralelo a organização curricular que será concluída em 2005, encontra-se a
fase de discussão, preparo reelaboração, efetivação e avaliação do Projeto Político
Pedagógico das Escolas da Rede Pública de Ensino do Paraná.
3.1.4 Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica:
Da Resolução CNE nº 02, de 11 de setembro de 2001, destacamos os seguintes
itens:
1. Define os educando com necessidades educacionais especiais como sendo os que
apresentam: ―dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares‖;
vinculadas a uma causa orgânica específicas ou relacionadas a condições, disfunções ou
limitações; ―dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos,
demandando a 23 utilização de linguagens e códigos aplicáveis‖; ―altas habilidades /
superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leves a dominar rapidamente
conceitos, procedimentos e atitudes‖.
2. Estabelece que a identificação das necessidades educacionais especiais dos alunos
deve ser realizada pela escola, com assessoramento técnico, mediante sua avaliação no
processo de ensino e aprendizagem.
3. Reitera que o atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais deve
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ocorrer em classes comuns, indicando que as escolas comuns devem garantir:
professores comuns capacitados e professores de educação especial especializados;
flexibilizações e adaptações curriculares; serviços de apoio especializado realizado nas
classes comuns (―mediante: colaboração de professor especializado em educação
especial, atuação de professores-intérpretes das linguagens e códigos aplicáveis e
atuação de outros apoios necessários à aprendizagem, à locomoção e à comunicação‖);
extraordinariamente, classes especiais em caráter transitório, além de condições para
reflexão e elaboração teórica da educação inclusiva.
4. Estabelece, ainda, que o atendimento pode se dar, extraordinariamente, em escolas
especiais públicas e privadas, em classes hospitalares e no domicílio.
5.Refere-se à responsabilidade dos sistemas públicos de ensino pela garantia do
atendimento às necessidades educacionais especiais de seus alunos, observados os
princípios da educação inclusiva.
IV. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Sabe-se que por meio da construção do Projeto Político Pedagógico é possível
orientar a escola a enfrentar todos os desafios que surgem no meio educacional de forma
mais reflexiva, consciente, sistematizada e participativa. Por meio dessa proposta é
possível dar um novo rumo, um novo significado para a ação educativa, de forma a atingir
os objetivos estabelecidos:
• Promover o interesse pela realidade local dos educandos atendidos pelo colégio;
• Incentivar a elaboração de planos e ações de forma participativa que tenham como
eixo norteador a interdisciplinaridade e a contextualização;
• Desenvolver um trabalho político-pedagógico a partir da realidade dos educandos;
• Preparar o aluno para a aquisição do conhecimento formal conciliando a prática da
sala de aula com a sua prática real, enquanto um aluno trabalhador do campo;
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• Identificar valores e saberes que contribuam para a emancipação do aluno cidadão
com vistas a uma educação crítica e humanista.
V- MARCO SITUCIONAL
5.1 Aspectos situacionais da Escola:
Sendo a única escola na modalidade, no Distrito de São Vicente, localizado 25 km
da Sede do município de Araruna, concentra os alunos da faixa etária pertencente ao
Ensino Fundamental e do Ensino Médio, constituída em grande parte por alunos da Zona
Rural, trabalhadores assalariados em fazendas e também por alunos bóias-fria .
A realidade social da nossa Escola é 70% de famílias bóias-fria, desestruturadas,
analfabetas e semi-analfabetas. Em épocas de entressafras grande parte das famílias
migram para outras regiões em busca de trabalho nas colheitas. Sendo então, uma
população carente econômica e afetivamente, gerando problemas como alcoolismo,
prostituição, etc.
O perfil da escola que temos, reflete a sociedade em que vivem os alunos. A
repetência e a evasão estão vinculadas ao ingresso dos alunos no trabalho temporário
como também a jornada de trabalho de difícil acesso. Ao retornar à escola, não
conseguem retomar os estudos, sentindo-se desestimulados. A desestruturação das
famílias fortalece ainda mais o desestímulo dos alunos em relação ao saber, ao buscar os
conhecimentos e a ter melhores perspectivas de vida.
Quanto aos professores são na maioria residentes em lugares distantes (as
estradas de acesso ao distrito não são pavimentadas), não interados com a realidade
social dos alunos, pelas dificuldades encontradas, existe uma rotatividade muito grande
desses profissionais da educação, comprometendo com isso o ensino aprendizagem dos
alunos.
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Para melhor compreender e conhecer o que temos em nossa escola e na
comunidade que a cerca, foi realizado um Levantamento Pedagógico e Sócio-econômico-
cultural com famílias da mesma.
5.2 Princípios Filosóficos do Trabalho Escolar:
Conforme propõe a Lei 9394/96 e os Parâmetros Curriculares Nacionais,
fundamentados nos preceitos de uma educação histórico-crítica e sócio interacionista, a
Proposta Pedagógica da Colégio Estadual Joana D’Arc - EFM tem como princípio a
valorização do ser humano e sua interrelação com o meio de forma que ele possa
compreender o seu verdadeiro papel enquanto cidadão.
Considerando-se que o homem é um ser social, articulador de sua própria
sociabilidade, capaz de construir instrumentos de compreensão para agir e interagir com
dotes de intelectualidade, emoção e espiritualidade no contexto real de vida, atribui-se,
portanto a ele, a superioridade dentre os demais seres da natureza, sendo capaz de
estabelecer os paradigmas de atuação no mundo.
Mediante o novo contexto, a escola de nível fundamental e médio deve ser
repensada para que possa enfrentar os novos padrões de produtividade voltando-se à
formação do cidadão que compreenda as condições históricas do conhecimento científico
inserindo-se nos novos padrões de vida do mundo moderno. Então, devemos considerar
a Escola como local de produção e socialização cultural, que valoriza os saberes
empíricos e estimula a criação de novos saberes.
Nesse sentido, concebe-se a sociedade como uma Construção Humana em âmbito
coletivo, que se constrói constantemente ao longo de gerações, estabelecendo relações
em busca da satisfação das necessidades intrínsecas do Ser Humano. Para uma
educação adequada e à convivência no mundo moderno é fundamental uma proposta
curricular que seja inserida nos preceitos relacionados ao conhecimento teórico-científico,
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com base no processo tecnológico, considerando a peculiaridade de cada escola
interligando-se às bases de trabalho, sendo flexível quanto aos objetivos por ela
propostos, relacionando-os aos projetos de vida e de sociedade.
Sendo os atos do ser humano constantemente avaliados, é de necessidade básica
que no Ensino-Aprendizagem obtenha-se uma visão ampla no decorrer do processo, para
poder tomar decisões, incluindo práticas diversas, integradas no planejamento,
fornecendo dados fundamentais para proceder uma análise reflexiva de todos os
elementos envolvidos no sistema.
O sistema educacional como um todo deve priorizar a aprendizagem não somente
detendo-se ao conhecimento científico, tecnológico, como também resgatar a valorização
humana, inserindo-se valores estéticos, políticos e éticos tão necessários em nossa
sociedade.
Para tanto, é preciso que se encontre o caminho da educação para a sensibilidade
na prática pedagógica, permeando todas as áreas, uma vez que a sociedade humana não
convive na liberdade, sem ética. A ação pedagógica inspirada na estética da sensibilidade
estimula a criatividade, a afetividade e a curiosidade, construindo identidades capazes de
identificar as relações entre conteúdos ensinados e situações de aprendizagem, desafios
que favorecem a convivência com o novo, a busca do aprimoramento e a lidar com os
sentimentos, como identidade nacional, a estética da sensibilidade facilitará o
conhecimento e valorização do multiculturalismo, ou seja, a diversidade da cultura
brasileira.
A autonomia na escola é oportunidade para tomada de consciência dos problemas
e possíveis soluções, considerando os interesses da maioria, buscando evitar a
contradição daquilo que o espírito da lei deve ser à expansão de liberdade, criatividade e
responsabilidade de todos. Visa-se a formar pessoas solidárias, responsáveis por serem
autônomas, ancoradas em conhecimentos e que esses possam dar acesso a significados
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verdadeiros sobre o mundo físico , social e de trabalho. Nesse sentido, o futuro dos
jovens será sempre um projeto em aberto, com novas aprendizagens, experiências de
trabalho produtivo e escolhas relacionadas à vida pessoal.
5.3 Princípios Norteadores da Educação:
Dentro dos princípios que norteiam a educação, estamos embasados na Constituição
Federal- Art 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
1. Igualdade de condições para o acesso e permanência na Escola;
2. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o
saber;
3. Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições
públicas e privadas de ensino;
4. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
5. Valorização dos profissionais do magistério;
6. Gestão democrática do ensino público, na forma de lei;
7. Garantia de padrão de qualidade.
E ainda, LDB – Art. 4º. O dever do Estado com a Educação escolar pública será efetivado
mediante a garantia de:
1. Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram
acesso na idade própria;
2. Universalização do ensino médio gratuito;
3. Atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades
especiais, preferencialmente na rede regular de ensino;
4. Atendimento gratuito em creches;
5. Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística
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segundo a capacidade de cada indivíduo;
6. Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
7. Oferta de educação escolar para jovens e adultos com características e
modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se
aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;
8. Atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de programas
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à
saúde;
9. Padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade
mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de
ensino aprendizagem.
Tendo como princípio norteador, a necessidade de estar sempre repensando todo o
fazer escolar, como um caminho de formação dos educadores e dos educandos, bem
como a busca da humanização, da desalienação e da própria libertação enquanto seres
sociais,Paulo Freire diz: “Todo planejamento educacional, para qualquer sociedade, tem
que responder às marcas e aos valores dessa própria sociedade. Só assim é que pode
funcionar o processo educativo, ora como força estabilizadora, ora como fator de
mudança. ( 2002. p 10 ).
Com isso, buscamos no projeto político pedagógico uma reflexão para todas a
ações dos profissionais da educação, enquanto escola. Sendo que é através desse que é
possível fazer a articulação ao compromisso sociopolítico, com reais interesses coletivos
da população. Buscando uma permanente reflexão e discussão dos problemas da escola,
procurando alternativas que sejam viáveis para a sua devida aplicação. Viabilizando a
organização de todo o trabalho pedagógico, superando os conflitos e racionalizando com
a burocracia existente no interior da escola, considerando a escola como um todo, onde
todos são trabalhadores da educação e devem estar inseridos em todo o processo
23
educativo.
Dando a escola a tão necessária autonomia, de forma a construir através desse a
própria realidade educacional, sendo de fundamental importância para que o mesmo
possa ser colocado em prática. Sabendo que para a execução do mesmo não é definida
por um modelo pronto e acabada, mas estipulando inovações e ações pedagógicas
planejadas e organizadas dentro e pela própria escola.
A luta que se faz pela escola é para a sua descentralização, buscando sempre a
autonomia para que com isso se possa obter também a qualidade em todo o processo
educacional, sendo ela condição necessária. Dentro dessa ótica se faz necessário
mencionar a gestão democrática como um repensar da estrutura da própria escola.
VI- MARCO CONCEITUAL
6.1 CONCEPÇÕES
6.1.1 Concepção da sociedade
É o espaço que configura todas as experiências individuais do homem, transmite-
lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e recolhe a
contribuição que o poder de cada indivíduo engendra e que oferece a sua comunidade.
Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a sociedade não
pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que regem o
desenvolvimento da sociedade. Obviamente que não se trata aqui de leis naturais, mas
sim de leis históricas.
Uma sociedade escolar democrática não é uma sucessão de acontecimentos, de
conteúdos e de práticas educativas, pois se deve analisar e entender o tipo de sociedade
que estamos inseridos. Já que a sociedade é mediadora do saber e da educação
24
presente no trabalho concreto dos homens, importando-se com suas experiências vivida
em grupo ou individual.
6.1.2 Concepção de Homem:
O homem é um ser social e racional, ele age e interage com a natureza
transformando-a segundo as suas necessidades e para além delas. Nesse processo de
transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim
acumula experiências, produzindo conhecimentos que são repassados de geração em
geração.
Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade
compreendendo cidadania como participação social e política. Assim como, exercício de
direitos e deveres políticos civis e sociais. Respeitando o outro e exigindo para si o
mesmo respeito, relacionando-se bem com os seus familiares, comunidades, produzindo
e usando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.
O homem percebendo-se agente transformador do ambiente, está se inteirando e
contribuindo para melhorias e para isso utilizando-se de diferentes fontes de informações
e recursos tecnológicos de forma que ele possa adquirir e construir conhecimentos.
Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se
necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana, pois ele
questiona a realidade formulando problemas e resolvendo-os, sendo necessário para isso
o uso do pensamento lógico, criatividade, intuição e capacidade de análise crítica,
selecionando os procedimentos para adequá-los à realidade existente. O homem é, antes
de tudo um ser de vontade e que se pronuncia sobre a realidade.
25
6.1.3 Concepção de Educação:
É a prática social que através de um processo intencional forma um indivíduo,
preparando-o para integrar-se à sociedade. Orientando a sua vida, para as suas
necessidades e realizações pessoais através do cognitivo acumulado. É o fio condutor e
elemento aglutinador dos demais componentes curriculares, constituindo-se em elemento
articulador entre a teoria e a prática. Sendo possível através dela estar sempre
reavaliando e reciclando as suas atitudes intelectuais.
6.1.4 Concepção de Educação Fiscal:
Entendemos que o indivíduo deva Ter garantidos e respeitados seus direitos como
cidadãos, essa garantia implica primeiramente em desenvolver o interesse do mesmo
pelos próprios direitos. Temos o desafio de aprender a pensar, questionar, ter acesso a
informações que nos levem a refletir de forma coerente que mais importante que
conhecer nossos direitos é exercitá-los. Dentro desse enfoque cabe-nos levar o aluno a
refletir sobre a importância da Educação Fiscal, concientizando-os de que não só a escola
mas qualquer órgão público necessita de recursos tributários, e que todos temos que
zelar e preservar, pois só podemos reivindicar um direito quando temos consciência de
nossos deveres.
Está na hora de criarmos uma cultura verdadeiramente Educativa em relação à
Educação Fiscal através de conhecimento, da experiência, levando o educando a refletir
sobre a importante necessidade da arrecadação tributária, o quando todos os segmentos
da sociedade dependem de tais recursos.
Este trabalho se propõe a resgatar o pleno exercício da cidadania, exigindo a
participação de toda comunidade escolar, através de práticas que permitam a participação
e a discussão individual e coletiva.
O trabalho a ser desenvolvido na escola será de caráter permanente envolvendo
26
todos os profissionais da educação, buscando a conscientização da sociedade quanto a
função do estado de arrecadar impostos e ao ver do cidadão contribuinte de pagar
tributos, devemos enfatizar o quanto o desenvolvimento econômico e social depende de
tal recursos. Temos uma sociedade que não percebe que seu papel de contribuinte é um
verdadeiro exercício de cidadania não se limitando a pagar seus impostos, mas também
acompanhar as ações de seus representantes e assim podendo cobrar resultados reais
em sua comunidade.
Diante de tal reflexão nossa escola irá trabalhar de forma a despertar a consciência
da cidadania, desenvolvendo hábitos, atividades e valores que sensibilizem a sociedade
para a função sócio-econômico do tributo, pois para que haja mudança no comportamento
da sociedade, faz-se necessária compreensão da necessidade e da função social do
tributo, para que todos possam ser mais participativos quanto a administração dos
recursos públicos.
6.1.5 Concepção de Tecnologia:
Ao falarmos em uso da tecnologia na escola não podemos nos restringir ao uso do
computador, porém devemos incorporar ao trabalho educacional o uso das várias
tecnologias, sejam elas: TV, aparelho de Dvd, retro- projetor, aparelhos de som, jornais,
revistas, rádio etc. No desenvolvimento de atividades educativas individuais ou coletivas,
objetivando desenvolver algumas habilidades ou reformular conteúdos, não apenas no
educando mas também no educador.
Para que exista tal interação profissional/ tecnológica faz-se necessário a
capacitação do professor para que o mesmo possa atuar de forma dinâmica, segura,
criando condições para a utilização de tecnologias nas práticas escolares, de forma a
redimensionar seus espaços, tempos e modos de apreender dialogar e lidar com o
conhecimento.
27
Portanto, nesta escola trabalha-se com o uso da tecnologia, em todas as
disciplinas, envolvendo os alunos, visando a propiciar aos mesmos um aprendizado
voltado para a integração professor/ tecnologia/ aluno.
6.1.6 Concepção de Conhecimento:
O conhecimento acontece de fato num processo de evolução sistematizado.
Abrangendo assim várias concepções. Implicando uma nova forma de ver a realidade e
passando também a interferir na mesma. Ou seja, para conhecer é necessário testar,
analisar, confrontar idéias e partir para a ação mais eficaz. Sendo ele o produto da
construção histórica do ser humano, que nas suas interações constrói e reconstrói, de
acordo com as suas necessidades.
6.1.7 Concepção de Cultura:
É o processo pelo qual o ser humano elabora e elaborou desde as mais simples
ideias até o mais complexo, constituindo-se num sistema de significação. Adapta-se o
cognitivo ao ambiente que está inserido no cotidiano e tramá-o em ação para suprir as
necessidades impostas pelo meio que vivemos. A escola ao contemplar toda a cultura
popular e erudita existente deve respeitar a diversidade e fazer dela um espaço motivador,
aberto e democrático.
6.1.8 Concepção de Avaliação:
A avaliação é um critério de categorização, e corresponde a uma determinada
forma de olhar a questão pedagógica, o desenvolvimento do aluno e a construção do
conhecimento. Pois ela informa ao professor o que foi aprendido pelo aluno, informa ao
aluno quais são seus avanços, dificuldades e possibilidades, encaminha o professor para
a reflexão sobre a eficácia de sua prática educativa e, desse modo, orienta o ajuste de
28
sua intervenção pedagógica para que o aluno aprenda. Possibilita ainda, à equipe escolar
definir prioridades em suas ações educativas.
A avaliação deve considerar o desenvolvimento das capacidades dos alunos com
relação à aprendizagem não só de conceitos, mas também de procedimentos e de
atitudes. A avaliação fundamentalmente deve ser processada de forma contínua, levando-
se em conta a realidade dinâmica, isto é, o seu processo.
Diante disso, trabalharemos em nosso colégio de forma a valorizar o conhecimento
que o aluno traz consigo, respeitando sua realidade e individualidade, pois devemos
entender que todos somos seres inacabados, num permanente processo social de busca,
de transformação, levando-se em conta a qualidade e o desempenho do aluno ao longo
do ano letivo.
A avaliação e a recuperação de estudos será efetuada de forma constante, por
meio de instrumentos e critérios que oportunizem ao aluno demonstrar o que aprendeu,
para que assim este encontre estímulo em participar do que a escola lhe oferece. Os
instrumentos que farão parte do processo avaliativo de estudos, além das atividades em
sala de aula, serão: Atividade de leitura compreensiva de textos, projeto de pesquisa
bibliográfica, produção de textos, palestras ou apresentação oral, atividades
experimentais, projetos de pesquisa de campo, relatórios, seminários, debates, atividades
com textos literários, atividades a partir de recursos audiovisuais, trabalhos em grupo,
questões discursivas e questões objetivas, entre outros. A avaliação é uma forma de
socialização do saber, pois o educando passa a Ter mais confiança e responsabilidade,
facilitando o trabalho da escola.
6.1.9 Concepção das Diretrizes Curriculares:
Uma boa definição de currículo é um conjunto de experiências, organizadas pela
escola e pelas quais a escola se responsabiliza e disponibiliza aos alunos, com o objetivo
29
que os alunos aprendam algo.
O conceito de currículo tem se modificado ao longo do tempo. O sentido mais usual
para a palavra está relacionado ao conteúdo, à matriz curricular, à organização dos
conteúdos distribuídos pelas disciplinas e sua carga horária. Pode ele ser um instrumento
sistematizador, organizador do processo escolar, pois é através dele que se materializa a
ação educativa. Ele deve envolver intenções e práticas.
E ainda contribui para a construção das identidades. Portanto o planejamento, a
implementação e a avaliação de um currículo deve ser uma tarefa de cada um e uma
preocupação constante de todos os que estão envolvidos com a educação, para que se
possa sempre buscar o novo.
6.2.0 Na Escola:
Diante da realidade apresentada, a escola deve ter qualidade, poder de decisão,
respeito às diversidades culturais e destaque aos valores humanos. Uma escola precisa
ir contra o comodismo, rever as condutas didáticas, ser consciente da realidade e fazer
com que haja um resgate da auto estima do aluno para superar a falta de interesse, a
indisciplina e consequentemente a evasão e a retenção escolar.
Dentro da problemática existente, queremos juntamente com os alunos, uma
sociedade que seja participativa e mais inserida na vida escolar. Onde os profissionais da
educação estejam sempre fazendo essa relação da teoria com a prática cotidiana de seus
alunos.
6.2.1 Na Sociedade:
Dentro de nosso contexto educacional queremos formar jovens preparados para
viver num mundo globalizado e que ele possa valorizar o seu ambiente de convívio.
Sendo necessário para isso, que a sua formação possa levá-lo a ser crítico e
30
transformador da sua realidade.
É preciso pensar ainda, que a sociedade esperada, a democrática, onde todos
tenham chances de acompanhar a evolução e participar de uma tecnologia existente.
Lembrando ainda que a sociedade onde a escola está inserida é de predominância rural
não devendo fugir de tal realidade, assim a educação será voltada para o campo, unindo
os avanços tecnológicos aos conhecimentos do currículo escolar.
Para o desenvolvimento dessa sociedade é necessário priorizar a cultura local, não se
esquecendo de que a mesma deve interagir com as culturas diferentes.
Fazendo uma breve análise é possível perceber que o conhecimento que será
transmitido se dará de forma teórica e prática, não deixando de prepará-lo para o ingresso
na sua vida profissional, campo ou cidade. Mantendo assim, a relação transformadora e
criadora de progredir na vida profissional e social.
6.2.2 Operacionalização das ações educativas:
O Colégio Estadual Joana D’Arc – EFM tem como objetivo principal, inserir no
processo educacional os segmentos da sociedade que direta e indiretamente participam e
se beneficiam da Escola pública e fazer com que esses segmentos contribuam para um
ensino de qualidade, que garanta o avanço e a democratização da sociedade. A mudança
requer estudo sistematizado das propostas de trabalho a que se propões a um
determinado grupo ou comunidade.
Como demanda principal e de incisão direta de sua ação, o jovem, adolescentes e
adultos são o alvo direto do processo educativo desta instituição.
De acordo com os princípios psicopedagógicos e filosóficos que norteiam a ação
educativa, a escola propõe a instituição de:
• Um sistema de vida escolar em que haja interação e participação democrática;
• Proporcionar aos alunos uma perfeita noção de seu valor na comunidade, como
31
também prepará-los para suprir as necessidades da mesma, dotando – lhes ainda de
um elevado moral.
• Ensinar nossos alunos a construir, pensar, a valorizar-se e ter perspectiva de futuro e
de uma vida melhor.
• Formar cidadãos preparados para viver num mundo globalizado;
• Construir uma sociedade democrática, mais participativa e mais inserida na vida
escolar.
• Facilitar um trabalho de integração didática vertical e horizontal, a fim de processar
uma formação a mais com a apreensão mais significativa da realidade.
• Compreender a cidadania como participação social, política, adotando, no dia-a-dia,
atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e
exigindo para si o mesmo respeito.
• Levar ao educando as novidades do mercado de trabalho de forma interativa com o
uso dos recursos tecnológicos existentes.
6.2.3 Educação do Campo:
A educação para os povos do campo não pode ser trabalhada a partir de um currículo
essencialmente urbano, deslocado das necessidades e da realidade do campo, mas deve
servir como referência para o trabalho pedagógico. Assim como na organização do
sistema de ensino. O campo deve ser pensado como um espaço de vida, de trabalho, de
construção de significados, saberes e culturas e o que implica em concebê-lo como parte
fundamental para o desenvolvimento do país. Sendo assim, “o conceito de campo busca
ampliar e superar a visão do rural como local de atraso, no qual as pessoas não precisam
estudar ou basta uma educação precarizada e aligeirada.” (SEED)/ DEF/CEC. Diretrizes
do Campo. 2005).
32
6.2.4 Educação Étnico-Racial:
É importante destacar que se entende por raça a construção social forjada nas
tensas relações entre brancos e negros, muitas vezes simuladas como harmoniosas.
Assim como os professores precisam sentir-se valorizados e apoiados. Depende também
da reeducação das relações entre negros e brancos designado como relação étnico-
racial. E para que aconteça essa reeducação é necessário fazer emergir as dores e
medos que têm sido gerados.
Essa educação, tão necessária, impõe aprendizagens entre brancos e negros,
trocas de conhecimentos, quebras de desconfianças, de forma a construir uma sociedade
justa e igualitária. Mesmo sabendo que combater o racismo, trabalhar pelo fim da
desigualdade social e racial, empreender nessa reeducação não é uma tarefa exclusiva
da escola, até mesmo porque as várias formas de discriminação existentes não nasceram
na escola; mas é na escola que estão sendo formados todos os grupos sociais.
Sendo ela, o local de acesso ao saber, mesmo não sendo o único, mas ainda é o
mais eficaz. Deverá se fazer um processo de reconhecimento, por parte do Estado, da
sociedade e da própria escola, do importante papel que eles possuem na sociedade de
uma forma geral, possibilitando a esses segmentos uma tomada de posição explícita
contra o racismo e a discriminação racial, de forma que negros e não-negros, tenham
acesso aos conhecimentos básicos fundamentais para a vida integrada à sociedade e
exercício profissional competente, de maneira que possam receber formação que os
capacite para forjarem novas relações étnico-raciais. Sendo necessário para isso,
professores qualificados ao ensino das diferentes áreas do conhecimento.
O art. 26 A que foi acrescentado à lei 9 394/96- exige que se repensem relações
étnico-raciais, sociais, pedagógicas, procedimentos de ensino, condições oferecidas para
aprendizagem e objetivos explícitos da educação oferecida pelas escolas.
Sendo assim, a educação das relações étnico-raciais, se desenvolverá nos
33
diferentes níveis e modalidades de ensino, como conteúdo em especial das disciplinas de
Arte, Literatura e História do Brasil e também no âmbito de todo o currículo escolar. Com
isso, a educação proporcionará: a compreensão de que a sociedade é formada por
pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e histórias
próprias, de grande valor e que em conjunto constroem nessa nação brasileira a sua
própria história.
6.2.5 Universalização do Conhecimento
O processo educativo é voltado para o aluno, sendo este um ser social, trabalha-se
para a sociedade.Diante do impacto das grandes transformações e da globalização, surge
a necessidade de universalizar os conhecimentos, aprofundados numa concepção de
mundo e da nova realidade, para que o aluno seja articulador de possibilidades das
transformações naturais e sociais.
6.2.6 Conselho de Classe
No Conselho de Classe, os professores reuniam-se juntamente com a direção e a equipe
pedagógica. A pauta do Conselho de Classe era apresentada. Antes de iniciarmos cada Conselho
de Classe deixávamos claro que o enfoque principal não era a discussão de questões pessoais
dos alunos, mas os problemas apresentados no pré-conselho de classe, bem como a análise do
processo de avaliação aplicado no período. Os problemas apresentados no pré-conselho
com alunos e agentes educacionais eram então apresentados aos professores. Nos primeiros
conselhos realizados, deixamos claro que o objetivo do pré-conselho com alunos e funcionários
era a busca de melhoria do processo de ensino-aprendizagem, a fim de obter uma visão mais
ampla do todo, além de realizar um trabalho preventivo contra eventuais problemas que interfiram
neste processo.
34
• Pré- Conselho de Classe
O pré - Conselho consiste na coleta de dados referente ao andamento das atividades
pedagógicas e administrativas junto à turma em questão pelo Psicólogo Escolar, GSTP e/ou
Professor - regente com preenchimento de ficha específica. O segundo momento consiste no
preenchimento da ficha individual do aluno juntamente com o professor observando-se os
aspectos qualitativos e quantitativos. No terceiro momento é realizada uma análise de cada aluno
pelos professores formulando um parecer com registro na referida ficha. Neste momento, é vetada
a participação dos alunos. No quarto momento os representantes da cada turma reúnem-se com
as Coordenações Gerais e demais coordenações que se fizerem necessário. No quinto momento
o Parecer Final do Conselho de Classe deverá ser encaminhada ao Diretor do Departamento de
Desenvolvimento Educacional para os encaminhamentos necessários. As soluções ou medidas
que visem solucionar os problemas deverão ser apresentadas ao referido Departamento, que as
repassará às instâncias cabíveis.
• Pós-Conselho de Classe
No Pós-Conselho de Classe informamos aos professores que não puderam comparecer, e
aos alunos e agentes educacionais, sobre as decisões tomadas no Conselho de Classe. Também
eram realizadas as ações determinadas no Conselho de Classe, e relembradas sempre que fosse
necessário. Assim, se no Conselho, por exemplo, ficou definido que os pais seriam chamados
para uma reunião de entrega de boletins ou de orientação, a referida reunião acontecia com o
auxílio de toda a equipe. Ou seja, no Pós-Conselho de Classe era o momento de informar e
colocar em prática o que foi proposto
VII. MARCO OPERACIONAL
7.1 Atribuições da Direção
I. Submeter o plano anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar;
II. Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente
35
nos casos de empate nas decisões ocorridas em Assembleia;
III. Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e
submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
IV. Elaborar e submeter a aprovação do Conselho Escolar as diretrizes específicas da
administração do estabelecimento, em consonância com as normas e orientações
gerais emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
V. Elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas de
modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar;
VI. Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar;
VII. Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e propor
alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica
administrativa e situações emergenciais;
VIII. Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho Escolar,
alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola, extinguindo ou
abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e a
composição das classes;
IX. Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho Escolar,
a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão
administrativa;
X. Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria
de Estado da Educação;
XI. Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela Secretaria
de Estado da Educação;
XII. Analisar o regulamento da biblioteca escolar, e encaminhar ao Conselho Escolar
para aprovação;
XIII. Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos da
36
administração estadual de ensino;
XIV. Supervisionar a exploração da cantina comercial, mediante autorização de
funcionamento, em cumprimento a legislação;
XV. Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho Escolar e
aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de estudos e outros
eventos;
XVI. Exercer as demais atribuições decorrentes do regimento escolar e no que concerne
a especificidade de sua função;
7.2 Atribuições da Equipe pedagógica:
I. Subsidiar a direção com critérios para a definição do calendário escolar,
organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas;
II. Analisar com o corpo docente, o currículo pleno do Estabelecimento de ensino, em
consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação.
III. Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos
pedagógicos desenvolvidos no estabelecimento de Ensino;
IV. Rever e readaptar, quando necessário o regulamento da biblioteca escolar,
juntamente com o responsável;
V. Acompanhar orientar o funcionamento da biblioteca escolar, para garantia do seu
espaço pedagógico;
VI. Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos professores, alunos e pais,
no sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria;
VII. Subsidiar o diretor no Conselho Escolar com dados e informações relativas aos
serviços de ensino prestados pelo estabelecimento e o rendimento do trabalho
escolar;
37
VIII. Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para
aperfeiçoamento constante de todo pessoal envolvido nos serviços de ensino;
IX. Analisar e emitir parecer sobre aproveitamento de estudos, de acordo com a
legislação vigente;
X. Propor à direção a implementação de projetos curriculares a serem desenvolvidos
pelo estabelecimento e coordená-los, se aprovados;
XI. Analisar os resultados da avaliação junto aos professores, alunos e pais definindo
com eles, alternativas práticas para o enfrentamento dos problemas identificados
XII. Identificar às experiências significativas de avaliação adotadas por alguns
professores, verificando em que medida pode ser estendida a atuação dos demais;
XIII. Dedicar momentos de atendimento aos alunos que apresentam problemas de
aprendizagem, para diagnosticar aspectos que contribuíram para um baixo
rendimento, propor encaminhamentos práticos visando a retomada do processo de
aprendizagem do aluno.
XIV. Participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões, encontros,
grupos de estudo e outros eventos;
XV. Exercer as demais atribuições decorrentes do regimento e no concernente à
especificidade de cada função;
7.3 Atribuições do Corpo Docente:
I. Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II. Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino
III. Zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV. Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V. Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidas, além de participar
38
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional;
VI. Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade;
VII. Escolher juntamente com os professores pedagogos livros e materiais didáticos
comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado da Educação;
VIII. Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica do
conhecimento filosófico – cientifico pelo aluno;
• Promover e participar de reuniões de estudos, encontros, cursos, seminários e outros
eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;
• Assegurar que, no âmbito escolar não ocorra tratamento discriminativo de cor, raça,
sexo, religião e classe social;
• Estabelecer processos de ensino aprendizagem resguardando sempre o respeito
humano ao aluno;
• Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com
vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem.
• Inovar as metodologias de ensino;
7.4 Atribuições do Corpo Discente:
I. Comparecer à escola com todo o material necessário para cada aula, ficando
proibida a sua saída para buscar, livros, cadernos sem autorização da
administração;
II. Frequentar às aulas e a todas as atividades escolares, sendo apurada do primeiro
ao último dia;
III. Executar as atividades propostas pelo professor;
IV. Zelar por todos os bens materiais da escola bem como obedecer as normas que
39
regem o funcionamento de cada ambiente, sendo que o aluno que danificar
qualquer bem deverá ser responsabilizado, pagando o valor correspondente ao
dado cometido;
V. Participar de forma disciplinada e organizada de todas as atividades programadas
pela escola (festivas, gincanas, semana cultural desportiva e recreativa, palestras
sessões solenes, comemorativas, atividades cívicas, homenagens e etc.)
VI. Os alunos amparados pela Lei 6202/75 e pelo Decreto nº 1044/69 (com atestados
médicos, doenças prolongadas ou gestação), estão dispensados apenas de
frequência, devendo portanto procurar os professores para que estes atribuam-lhes
exercícios, avaliações, trabalhos e tarefas.
7.5 Atribuições do Secretário:
I. Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos;
II. Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos auxiliares;
III. Redigir a correspondência que lhe for confiada;
IV. Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos diretrizes. ordens de
serviço, circular, resoluções e demais documentos;
V. Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor;
VI. Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades competentes;
VII. Apresentar ao diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser
assinados;
VIII. Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamentos dos alunos, de modo a permitir, em qualquer época, a verificação;
a) Da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;
b) Da autenticidade dos documentos escolares.
IX. Coordenar e supervisionar as atividades administrativa referentes à matrícula;
40
X. Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à
secretaria;
XI. Comunicar à direção toda irregularidade que venha ocorrer na secretaria;
7.6 Atribuições dos Agentes Educacionais I:
I. Assegurar a organização física e o funcionamento administrativo de Bibliotecas;
II. Viabilizar o empréstimo de livros para a comunidade escolar, de acordo com
regulamento próprio;
III. Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência, adaptação e conclusão de curso, aplicar e observar a legislação que
rege o registro de toda a documentação de alunos;
IV. Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria
(matrícula, transferência, adaptação, classificação e reclassificação,
aproveitamento de estudos, conclusão de cursos);
V. Preparar relatório de frequência;
VI. Manipular dados estatísticos para avaliação e acompanhamento do ensino-
aprendizagem;
VII. Atender os alunos, professores e demais interessados prestando informações e
dando orientações;
VIII. Manter sigilo quanto a vida escolar dos alunos e vida profissional de servidores do
estabelecimento;
IX. Participar de eventos, cursos, reuniões no intuito de aprimoramento profissional.
7.7 Atribuições dos Agentes educacionais II:
I. Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, providenciando o
material e produtos necessários;
II. Efetuar tarefas correlatas à sua função.
41
VIII PAPEL ESPECÍFICO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
8.1Atribuições da Associação de Pais, Mestres e Funcionários:
-Trabalhar em conjunto com a direção da escola, buscando uma efetiva identidade de
conceitos e sintonia de propósitos;
-Jamais se distanciar da comunidade que representa, organizando a sua atuação a partir
dos interesses e expectativas dessa comunidade, de modo a preparar em conjunto, o
plano de trabalho ou de metas;
-Buscar aproximação congraçamento entre os associados da APMF, convocando-os para
reuniões festivas, culturais, esportivas, de lazer e de trabalho;
-Atuar através de seus associados junto à comunidade em geral buscando o interesse e a
colaboração de todos para a consecução das metas básicas de escola;
-Na execução do plano de trabalho da associação, prestar contas à comunidade,
constantemente, não só dos recursos aplicados, mas do alcance das metas propostas,
convocando todos para constatar o que foi realizado ou decidir sobre ajustes na
execução;
-Orientar de maneira criteriosa o processo eleitoral da Diretoria e Conselho fiscal,
buscando o concurso de boas lideranças e conduzindo-o na total observância das normas
estatutárias da associação;
-Manter um canal de comunicação com a Secretaria da Educação, atualizando os dados
da entidade (diretoria atual, com nome, profissão e endereço dos componentes, início e
término do mandato) e encaminhando o relato dos experiências realizadas;
-Não reduzir a atuação da APMF à promoção de festas, campanhas e outras ações
42
destinadas a angariar recursos e suprir necessidade da escola. Ter sempre presente o
aspecto mais legítimo da existência da associação: sua capacidade de opinar, decidir e
colaborar no aprimoramento do ensino na escola pública.
8.2 Atribuições do Grêmio Estudantil:
I. Elaborar o plano anual de trabalho, submetendo-o a aprovação do Conselho de
Representantes de Classe;
II. Colocar em execução o plano aprovado;
III. Dar à Assembleia Geral conhecimento sobre:
a) Normas estatutárias que regem o Grêmio;
b) As atividades desenvolvidas para a Diretoria;
c) A programação e a aplicação dos fundos do curso financeiros;
IV. Tomar medidas de emergência, não previstas no estatuto, submetendo-as ao
“referendum” do Conselho de Representantes de Classes;
V. Reunir-se, ordinariamente, pelo menos uma vez por mês e extraordinariamente, a
critério de seu presidente ou solicitação de dois terços de seus membros.
8.3 Atribuições do Conselho de Classe:
I. Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino aprendizagem,
respondendo a consultas feitas pelo diretor e pela equipe pedagógica;
II. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento
metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;
III. Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o
respeito à cultura do educando, integração, relacionamento com os alunos da
classe;
IV. Estabelecer planos de recuperação de alunos, em consonância com o plano
43
curricular do estabelecimento de ensino;
V. Colaborar com a equipe pedagógica na elaboração e execução dos planos de
adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;
VI. Decidir sobre a aprovação ou reprovação de alunos, que após a apuração dos
resultados finais não atinjam o mínimo solicitado pelo estabelecimento, levando–se
em consideração o desenvolvimento do aluno até então.
8.4Atribuições do Conselho Escolar:
Ι. Analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de ensino;
ΙΙ. Acompanhar e avaliar o desempenho do Estabelecimento face às diretrizes,
prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual;
ΙΙΙ. Tomar ciência das metas proposta no Projeto Político Pedagógico;
Ις. Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a
comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação, e
aprovar se for o caso;
ς. Apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem punidos
por infringirem as normas no estabelecimento de ensino;
ςΙ. Apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da comunidade
escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao
cumprimento do regimento escolar;
ςΙΙ. Apreciar e aprovar o plano de aplicação de contas de recursos financeiros;
ςΙΙΙ. Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do
Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas
neste regimento, encaminhando-os ao órgão competente;
ΙΞ. Supervisionar, juntamente com o diretor, a exploração da cantina comercial,
conforme a lei vigente;
44
Ξ. Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes ao
âmbito de ação de Estabelecimento.
IX. PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Ao conceituar o Projeto Político Pedagógico como um conjunto de ações realizadas
de forma coletiva, identificando as qualidades das instituições e do sistema educativo,
busca-se políticas educacionais que estejam realmente comprometidas e engajadas com
a transformação da sociedade.
Percebe-se que a avaliação das práticas pedagógicas e educacionais
proporcionará a clareza de ideias, finalidades estipuladas, relacionando-as com os
impactos sociais, econômicos e políticos. De forma que se procure envolver todos os que
estão ligados aos processos educativos, como: professores, direção, equipe pedagógica e
administrativa, educandos, serviços gerais e demais membros da comunidade escolar.
Essa maciça participação é de suma importância para o enfrentamento dos
problemas existentes na instituição escolar, dessa forma o profissional sente-se
participante ativo e construtor. Contribuindo ainda, para a reflexão das reais mudanças
que se fizerem necessárias na prática pedagógica.
Sendo assim, o Plano de Avaliação desta instituição será revisto de acordo com o
necessário, envolvendo a participação de professores, alunos, funcionários, conselho
escolar, APMF e a comunidade local.
9.1 Projetos a serem desenvolvidos:
Por meio da participação popular no interior da escola e desta na comunidade é
que se pode efetivar definitivamente a democracia. Nesse sentido as atividades propostas
são:
9.2 Festival Artístico e Cultural:
45
Justificativa: acredita-se que há a necessidade de acontecer uma educação de
qualidade e que se possa valorizar o universo do aluno, a troca de experiências, o
repasse de conhecimentos para a construção da cidadania. A fim de enriquecer
conhecimentos e efetivar a contextualização e interação social do educando, ampliando
seus horizontes culturais.
Objetivos:
− Conscientizar o educando da importância do trabalho e do desenvolvimento das
habilidades pessoais para realizar-se como ser humano;
− Proporcionar ao aluno oportunidades de integração social;
− Ampliar o mundo cultural;
− Conscientizar os alunos de seu potencial criador e apresentar recursos para o seu
aproveitamento.
Desenvolvimento:
O projeto se desenvolverá mediante a participação integral de todos os aluno e
professores, pois é interdisciplinar. Será trabalhado por meio de temas, concernentes ao
momento atual, com temas a serem definidos. A partir dos temas, a equipe pedagógica e
os professores se encarregaram de trabalhar com as turmas, por meio de:
• Varal de poesias;
• Apresentações cênicas (Canto, Dança, Teatro, entre outros);
• Artes visuais;
• Exposições de trabalhos das diversas áreas do conhecimento;
• Trabalhos científicos;
• Palestras;
• Seminários.
Será considerado de grande importância que todos os trabalhos sejam expostos,
46
para serem apresentados à comunidade.
Recursos : Todos os recursos que se fizerem necessários para um bom desempenho do
trabalho. Tais como: Materiais didáticos e recursos áudio visuais.
Avaliação: A avaliação será de acordo com a participação e o desempenho dos alunos na
execução do mesmo.
9.3 Projeto Evolução Tecnológica da comunicação:
Justificativa: Reconhecer os processos dos recursos tecnológicos da comunicação e sua
evolução, tais como: Aparelhos de áudio e vídeo, jornal impresso, revistas como
instrumentos pedagógicos no processo ensino aprendizagem na escola, abrangendo a
evolução histórica, científica e social.
Objetivo:Levar o aluno a investigar e a buscar informações contemplando os diversos
saberes sobre a evolução tecnológica da comunicação.
Desenvolvimento: O trabalho será realizado por meio de uma exposição seccionada em
quatro etapas:
Primeira Etapa – Pesquisa bibliográfica sobre a evolução tecnológica da comunicação.
Segunda Etapa – Desenvolvimento das atividades baseadas no levantamento
bibliográfico.
Terceira Etapa – Apresentação das pesquisas desenvolvidas para toda comunidade
escolar.
Recursos: Todos os recursos que se fizerem necessários para um bom desempenho do
trabalho.
Avaliação: A avaliação será de acordo com a participação e o desempenho dos alunos na
execução do mesmo.
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X. REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
No espaço escolar, com seu tempo, rituais, rotinas e processos, há um grande
distanciamento entre discurso e prática. Sabe-se que assim como há diversidade na
aprendizagem existem diversidades na prática de ensinar.
A Escola que desejamos, estimula o aluno a perguntar, a criticar, a
criar, onde se propõe a construção do conhecimento coletivo,
articulando o saber popular e o saber crítico científico, mediados
pelas experiências no mundo.
Paulo Freire
10.1 Plano de Ação da Escola:
Faz-se necessário o ressignificado do espaço escolar, com seu tempo e processos
de modo que esteja voltado para a formação de sujeitos ativos, reflexivos, com visão de
mundo, cidadãos atuantes, participativos e autônomos. Nesse sentido, propõe-se
alternativas a fim de gerar situações de aprendizagem ao mesmo tempo reais e
diversificadas.
Caberá a equipe pedagógica educacional a mediação, a organização, integração e
articulação do trabalho escolar. Deve garantir a efetivação de um projeto da escola que
cumpra com sua função política, pedagógica e social.
O pedagogo deverá dar suporte teórico metodológico ao trabalho docente com
relação aos aspectos das praticas pedagógicas que ocorrem no estabelecimento de
ensino, por meio de:
• Encontros envolvendo a comunidade escolar nas quais serão levantados
problemas e as possíveis soluções de acordo com as dificuldades encontradas
pelos professores e alunos no decorrer do ano letivo;
• Colocar em pratica as possibilidades de soluções para os problemas escolares
detectados;
48
• Avaliar os resultados das praticas pedagógicas aplicadas para sanar os
problemas.
10.2 Evasão e Repetência:
• Apresentar aos alunos propostas de atividades diversificadas a fim de que eles
construam sua própria aprendizagem:
• Fazer pesquisas objetivando descobrir os motivos que geram as dificuldades do
acesso à escola.
• Após conhecer as causas, envolver a comunidade escolar e pais para analisá-las é
encontrar possíveis soluções.
• O professor como mediador indicando caminhos diferenciados para a
aprendizagem;
• Trabalhos práticos, executados com autonomia de produção sem perder a essência
da teoria cientifica;
• Palestras frequentes: incentivo aos estudos com perspectivas de futuro;
orientações sexuais, afim de evitar desvios que prejudiquem a atenção aos
estudos;
• Trabalhos extra classe;
• Trabalho coletivo, Projeto “Fica”, o qual envolve pais, Conselho Escolar, Conselho
Tutelar e Comunidade Escolar;
• Desenvolver projetos em consonância com o Núcleo Regional da Educação;
• Projetos: organização de oficinas pedagógicas, contemplando várias habilidades –
desenhos, xadrez – de acordo com as habilidades dos alunos.
10.3 Inclusão Educacional:
• Acompanhamento e apoio aos alunos respeitando suas limitações a fim de garantir
49
permanência no ensino regular.
• Proporcionar oportunidade aos professores para participar de cursos de capacitação,
afim de trabalhar os diferentes;
• Propostas de atividades lúdicas e recreativas, das quais os alunos tem oportunidade
de desenvolver suas habilidades de acordo com suas limitações;
§ Acompanhamento psicológico, reforço escolar individual e orientação da família para
dar continuidade ao que é feito na escola.
§ Aperfeiçoamento contínuo dos professores;
§ Salas de recursos;
§ Profissional Especializado em Educação Especial;
10.4 Período Noturno:
Os problemas acentuados são do período noturno por ser composto na sua
maioria, por alunos trabalhadores. Portanto, faz se necessário trabalhar dentro do
contexto social dos jovens, como:
1- Palestras de incentivo, com profissionais habilitados;
2-Buscar parceria com as empresas, propondo que as mesmas colaborem com os
horários dos alunos trabalhadores e valorizá los como estudantes;
3-Contextualizar as atividades escolares com a vivência dos alunos trabalhadores,
oportunizando os mesmos a demonstrar suas experiências;
4-Convidar líderes da associação comercial para incentivá-los vincular trabalho e estudos;
10.5 Avaliação:
A avaliação deve ser contínua, diagnóstica, somativa, processual, qualitativa e
formativa, e sua forma de registro é por meio de menção:
• Propor atividades abertas dando possibilidades para que os alunos estabeleçam suas
50
próprias estratégias para a aprendizagem;
• Inter relacionar se com o aluno como sujeito ativo que usa sua experiência e
conhecimento;
• Criar situações problematizadoras introduzindo novas informações;
• Avaliar o conhecimento, o avanço que o aluno alcançou, quais os obstáculos que ele
conseguiu superar;
• Avaliar a produção do aluno através do conhecimento adquirido, o que leva o
professor avaliar seu próprio trabalho, permitindo o ressignificado do mesmo.
• A verificação do rendimento escolar do Curso Técnico em Gestão Pública, segue as
normas e diretrizes emanadas da LDBEN 9394/96, Deliberação 09/01 e outras
disposições legais.
• O curso Pós-Médio em Gestão Pública, objetiva a formação do educando com vistas a
inserir-se no mundo do trabalho.
10.6 Recuperações Paralelas:
Aos alunos que não conseguiram atingir os objetivos propostos, será conferido o
direito à Recuperação Paralela de cada avaliação dada com objetivo de menção ou valor,
conforme legislação vigente.
10.7 Regime de Progressão Parcial:
O Colégio oferta aos alunos a matrícula com progressão parcial ao aluno reprovado
em até uma disciplina da série, sendo realizada no contra-turno, procurando
adaptabilidade do aluno à turma por todos os envolvidos. Caso o mesmo não possa
frequentar o contra turno, é ofertado ao aluno o plano especial, sendo que o mesmo fica
dispensado da frequência prevista na lei.
51
O Plano Especial do Colégio consta do seguinte:
1- Promover a autonomia do aluno e a assimilação dos conteúdos em defasagens, de
maneira que possam avaliar seus conhecimentos para o bom desempenho na série
regular;
2- O aluno realiza trabalhos através de pesquisas, utilizando livros, apostilas, revistas,
jornais, etc de acordo com as respectivas disciplinas;
3- Os trabalhos são selecionados a partir dos conteúdos trabalhados bimestralmente
na série regular;
A avaliação sendo considerada parte essencial do processo, busca constante
melhoria no processo ensino aprendizagem. Sendo assim, o aluno é avaliado mediante os
referidos trabalhos propostos pelo professor da disciplina.
Tais trabalhos avaliativos são realizados bimestralmente, de acordo com os critérios
de avaliação do colégio, oportunizando ao aluno a recuperação dos conteúdos em
defasagem, sem prejuízos na série regular e na sua atuação no mercado de trabalho.
10.8 Pré-Conselho e Conselho de classe:
O pré-conselho se configura como oportunidade de levantamento de dados, os
quais, uma vez submetidos à análise de colegiado, permitem a retomada e
redirecionamento do processo de ensino, com vistas à superação dos problemas
levantados e que não são privativos deste ou daquele aluno ou desta ou daquela
disciplina.
O Conselho de Classe realizar-se-á bimestralmente, documentando-se em ata, as
informações obtidas oportunizando auto-avaliação, bem como esclarecer os motivos de
dificuldades, por séries ou disciplina, conforme for necessário. Para tanto deve-se
observar as seguintes etapas:
1ª etapa – participação dos representantes da turma sob convocação do Diretor e/ou
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Equipe Pedagógica; o qual expõe a situação da turma nos aspectos comportamentais e
de aprendizagem, realizando-se o perfil da turma. Participação, quando possível, de
membro do Conselho Escolar e de representante de pais.
2ª etapa – participação somente com os Professores, Equipe Pedagógica, Direção e
Secretária. Momento em que procede-se estudos da situação escolar dos alunos, sendo
que os problemas detectados pelos professores da turma são analisados e registrados
em atas.
Os participantes estudam as causas, inclusive a prática pedagógica, como também
as medidas possíveis para recuperação dos referidos alunos, revendo a metodologia.
Devendo ser monitorado periodicamente pela Equipe Pedagógica o cumprimento do que
foi resolvido no Conselho de Classe, caso contrário deverão ser tomadas medidas
cabíveis.
10.9 Formação Continuada em nível de escola:
Com relação ao tópico em pauta numa visão democrática, pretende-se oportunizar
a formação continuada ao corpo Docente.
Possíveis atividades:
- Palestras com profissionais habilitados na área educacional (sempre que possível);
- Estudos em grupo (bimestral);
- Oportunidade para participar de cursos promovidos pelo Núcleo Regional da
Educação;
- Encontros por área (semestral);
- Reuniões pedagógicas para troca de experiências (bimestral);
- Reuniões informais afim de questionar e buscar possíveis soluções para situações
conflituosas, de aprendizagem – comportamental, com relação à clientela escolar;
- Oportunidades de participar em cursos ou eventos educacionais promovidos por
53
entidades afins ( sempre que possível).
10.1.1 - Plano de Ação da Equipe Pedagógica:
1º - Assessorar os professores no ato da prática-pedagógica;
2º - Observar constantemente as diversificadas atividades, e sua coerência da prática
pedagógica;
3º - Acompanhar o processo de avaliação junto aos professores, alunos e pais,
promovendo a auto-avaliação;
4º - Realizar estudos, momentos de reflexão sobre evasão e repetência, promovendo a
inclusão;
5º - Promover a comunicação entre escola e pai, divulgando o desempenho e resultados;
6º - Subsidiar os professores quanto ao preenchimento de documentos;
8º - Valorizar e respeitar junto à comunidade escolar a cultura do aluno do campo;
9º - Promover o entrosamento sócio-educativo; cultural e desportivo;
10º – Planejamento e desenvolvimento do mesmo, dentro dos preceitos deste Projeto:
a-Político Pedagógico;
b- Delineamento quanto aos conteúdos;
c- Metodologia histórico Crítica;
d- Avaliação dos conteúdos;
e- Elaboração de Projetos ( Agenda 21, Cultura Afro-descendente e Educação Fiscal e
outros );
f- Visitas planejadas às salas de aula, solicitadas ou casuais;
ACOMPANHAMENTO
PEDAGÓGICO
SISTEMATIZAÇÃO DE AÇÕES EDUCATIVAS
54
g- Analisar critérios e instrumentos de avaliação;
h- Observar resultados e dificuldades dos alunos;
i- Criar mecanismos de controle e apoio, para enfrentamento junto às dificuldades que
causam a evasão escolar e a repetência;
j- Apresentação a alunos e pais sobre situação escolar, em fichas próprias e boletins;
l- Observação constante de Livros registro, Relatórios, Fichas e outros;
m- Planejamento junto aos professores discutindo critérios de avaliação e propostas de
trabalhos referentes ao atendimento do aluno do campo;
n- Acompanhamento e apoio quanto ao desempenho de Professores e Alunos, tendo em
vista a aprendizagem;
o- Incentivo à clientela escolar e pais a expressar suas idéias mantendo o auto-controle;
- Reuniões Pedagógicas, informativas, extraordinária;
- Encontros para troca de experiências e analisar problemas e desempenho de
atividades;
- Relacionar atividades significativas e divulgá-las;
- Realizar entrevistas com professores, alunos, e pais;
- Conselhos de Classe;
- Envolver toda a comunidade escolar na discussão e definição de ações;
- Realizar projetos junto ao NRE;
- Orientações individuais com alunos, pais e professores;
- Condicionar atividades de atendimento ao professor em hora atividade;
CONDIÇÕES
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- Entrevistas com alunos, pais e professores com intuito de detectar as dificuldades e as
necessidades;
- Reuniões informativas, palestras, festas, filmes, jogos, gincanas culturais e recreativas;
- Exposições de trabalhos produzidos pelos alunos;
- Projetos de integração interdisciplinar;
- Confraternização e eventos comemorativos;
- Ressaltar as datas comemorativas;
1 – As atividades propostas estarão sendo realizadas durante todo o ano letivo,
obedecendo as necessidades extraordinárias e eventuais de acordo com as
possibilidades.
• Equipe Pedagógica;
• Comunidade Escolar;
• Conselho Escolar;
• Direção e Equipe Técnico Administrativo;
• Técnico em Multimeios Dídáticos
• Professores;
CRONOGRAMA
RESPONSÁVEIS
56
• Grêmio Estudantil;
10.1.2 Avaliação Institucional:
O processo de avaliação deve partir das informações existentes, com os
instrumentos disponíveis e com a participação da comunidade escolar. Processo que
deve ser construído gradativamente, e assumir conseqüências, para novas ações e novos
resultados.
Avaliar é tarefa de analisar e compreender, ampliar a visão e construir significados
coletivos, garantindo o processo educativo, partindo do conhecimento, autonomia e o
compromissos de transformações:
• Neste sentido, temos compromisso de subsidiar os momentos de avaliação do NRE;
• Acompanhar o desenvolvimento do PPP que consta do seguinte;
• Conselho de Classe Participativo avaliação quanto ao rendimento escolar e
comportamento dos alunos, a prática pedagógica e medidas a ser tomadas
(bimestralmente);
• Avaliação para o avanço diagonal por merecimento realizado de 6 em 6 meses;
• Do colégio como todos seus integrantes e instituições que se relaciona com Colégio
tais como: igrejas, Órgãos Públicos e participação da sociedade;
• Utilizar-se Instrumentos e critérios diversificados, como: pesquisas, entrevistas,
reuniões, atendimento à família , buscando através do diálogo estabelecer parâmetros
para as possíveis ações necessárias, de acordo com a situação que se apresenta;
• Registros dos acontecimentos quanto ao momento, Professor-aluno, aluno-aluno,
professor-administração-funcionários-direção (sempre que necessário);
• Solicitação junto às empresas quanto a colaboração e valorização do aluno estudante,
mediante entrevistas (no início do ano letivo);
• Fichas de pesquisa, preenchidas pelos alunos, avaliando o trabalho dos profissionais
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do Colégio, para avaliar os aspectos:
• O que os alunos pensam sobre o desempenho dos professores e dos profissionais da
escola;
• O que alunos e professores pensam sobre a escola:
• Das instalações físicas;
• Dos recursos e materiais didáticos;
• Da merenda;
• Dos serviços de secretaria e cantina;
• Da atuação do diretor;
• Gestão democrática (bimestralmente).
• A avaliação do Curso Técnico em Gestão Pública modalidade de Educação à
Distância seguirá as normas estabelecidas no Regimento Escolar.
• Promover situações que conduzam à auto avaliação, oferecendo meios que
proporcionam a tomada de consciência de novas possibilidades de ação.
• Oportunizar aos membros do Conselho Escolar condições para participar de reuniões
planejadas e extras, informativas e pedagógicas, eventos culturais e recreativas.
XI. O ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO DE ALUNOS QUE CURSAM O ENSINO MÉDIO
A inserção do estágio não obrigatório no Projeto Político-Pedagógico da escola não
pode contrapor-se à própria concepção de escola pública, ainda que o estágio seja uma
atividade que vise a preparação para o trabalho produtivo, conforme Lei n° 11788 / 2008.
A função social da escola vai para além do aprendizado de competências próprias da
atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para além da formação articulada às
necessidades do mercado de trabalho.
Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a partir
das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais, as quais
58
se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos
conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de dominação, bem como as
possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos
produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro
trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto
implica em ir para além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento,
necessário para se compreender o processo de produção em sua totalidade.
Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta dimensão
contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do
trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica. Para tanto, o acesso aos
conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário, não somente sua integração
nas atividades produtivas, mas a sua participação nela, de forma plena, integrando as
práticas aos conhecimentos teóricos que as sustentam.
Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações
desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,
relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir
das relações de trabalho.
Assim, cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo
aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa mediar a natureza do
estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de forma
que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender de que
forma tais relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e socialmente.
Cabe ao pedagogo, também, manter os professores das turmas, cujos alunos
desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as atividades desenvolvidas, de
modo que estes possam contribuir para esta relação práxica.
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Portanto, com base nestas reflexões, as quais carecem de mais aprofundamento
conceitual, a CGE orienta, a priori, cumprimento da Lei em questão. Com base nas
considerações destacadas, ressalta-se que a inserção do estágio não-obrigatório, no PPP,
deve tomar como referência o papel do estágio a partir das relações de trabalho, o papel
do pedagogo na mediação do estágio, o papel do aluno estagiário em relação à instituição
e às escolas e o papel do conhecimento escolar na compreensão das relações de
trabalho diante da contraditória sociedade atual.
XII. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, Maria Lúcia de, MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à
filosofia. 2.ed. São Paulo: Moderna, 1995.
ARROYO, Miguel G. & FERNANDES, Bernardo M. A Educação básica e o movimen-
To social do campo. Brasília: Articulação Nacional – Por uma Educação do Campo.
Cadernos Temáticos – Avaliação Institucional.
Constituição Federal – Art 206.
Deliberação nº 03/98 - C E B.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira.
L.D.B - Lei nº 9394/96
60
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( 9 394/ 96).
PARO, Victor Henrique, Situações e perspectivas da administração da educação
Brasileira- Revista Brasileira de Administração da Educação.
PASSOS, Ilma Alencastro – Projeto Político Pedagógico: Uma Construção coletiva.
Revistas Mundo Jovem BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 27.ed.Brasil.
SACRISTÁN, J.G. O Currículo: Uma reflexão sobre a prática. P. Alegre 2000.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia- S. Paulo. Cortez, autores associados.
Parecer nº 15/98 - C E B/C N E
Temas de filosofia. São Paulo: Moderna.
TITO & CANTO, Na abordagem do cotidiano. Volume único. Ed Moderna
YOUSSEF, Antonio Nicolau e FERNANDES, Vicente Paz. Conceitos e Fundamentos.
Ed. Scipione.