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5 DE DEZEMBRO DE 2007 IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE A V I S O A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indicações necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim da República.» PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE BOLETIM DA REPÚBLICA MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DESPACHO Um grupo de cidadãos requereu à Ministra da Justiça, o reconhecimento da Associação Moçambicana de Operadores de Microfinanças - AMOMIF, como pessoa jurídica, juntando ao pedido os estatutos da constituição. Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se trata de uma associação que prossegue fins lícitos, determinados e legalmente possíveis cujo acto de constituição e os estatutos da mesma cumprem o escopo e os requisitos exigidos por lei, nada obstando ao seu reconhecimento. ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS Quarta-feira, 5 de Dezembro de 2007 III SÉRIE — Número 49 GOVERNO DA PROVÍNCIA DE NAMPULA DESPACHO Um grupo de cidadãos em representação da AN - Associação Nivenyee, com sede na cidade de Nampula, requereu ao Governador da Província o reconhecimento como pessoa jurídica, juntando ao pedido os estatutos da constituição. Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se trata de uma associação que prossegue fins lícitos, determinados e os estatutos de constituição da mesma cumprem o escopo e os requisitos exigidos por lei, nada havendo que impeça o seu reconhecimento. Nestes termos e no disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de 18 de Julho, e artigo 2 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubro, vai reconhecida como pessoa jurídica a AN - Associação Nivenyee. Nampula, 22 de Outubro de 2002. - O Governador, Abdul Razak Noormahomed. Nestes termos e no disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de 18 de Julho, e artigo 1 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubro, vai reconhecida como pessoa jurídica a Associação Moçambicana de Operadores de Microfinanças - AMOMIF. Maputo, 27 de Agosto de 2007. – A Ministra da Justiça, Esperança Machavela. SOGICA, Limitada Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e dois de Novembro de dois mil e sete, foi matriculada na Conservatória de Registo das Entidades Legais sob NUEL n.º 100033623 Em uma entidade legal denominada SOGICA, Limitada. É celebrado o presente contrato de sociedade, nos termos do artigo noventa do Código Comercial, entre: Primeiro. Marinho Ruben Baptista Soberano, solteiro, maior, natural de Nante, distrito da Maganja da Costa, província da Zambézia, residente em Maputo, Avenida Ahmed Sekou Touré, número dois mil e vinte quatro, segundo andar, Bairro Central, cidade de Maputo, portador do Bilhete de Identidade n.º 110395432D, emitido no dia treze de Abril de dois mil e seis, em Maputo e em representação. Segundo. Abubacar Mussa Ibraimo, solteiro, maior, natural de Pemba, província de Cabo Delgado, residente em Maputo, Avenida Emília Daússe, número mil duzentos e oitenta e oito, primeiro A, Bairro Central, cidade de Maputo, portador do Bilhete de Identidade nº 110572425V, emitido no dia nove de Julho de dois mil e quatro, em Maputo. Pelo presente contrato de sociedade outorgam e constituem entre si uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada, que se regerá pelas cláusulas seguintes: CAPÍTULO I Da denominação e sede ARTIGO PRIMEIRO A sociedade adopta a denominação de SOGICA, Limitada (Sociedade de Gestão Integral de Construção e Arquitectura Limitada) e tem a sua sede na Avenida Olof Palme, número quinhentos e cinquenta e oito, cidade de Maputo. ARTIGO SEGUNDO Duração A sua duração será por tempo indeterminado, contando-se o seu início a partir da data da constituição. ARTIGO TERCEIRO Objecto Um) A sociedade tem por objecto: a) Execução de obras públicas: i) Edifícios e monumentos; ii) Vias de comunicação; iii) Obras hidraúlicas. b) Assistência técnica de projectos de arquitectura; c) Fiscalização de obras. Dois) A sociedade poderá adquirir participação financeira em sociedades a constituir ou

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Page 1: Quarta-feira, 5 de Dezembro de 2007 III SÉRIE — Número 49 ... · Maputo, vinte e oito de Novembro de dois mil e sete. — O Técnico, Ilegível. Malibu Beachwear, Limitada Certifico,

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IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE

A V I S O

A matéria a publicar no «Boletim da República» deveser remetida em cópia devidamente autenticada, umapor cada assunto, donde conste, além das indicaçõesnecessárias para esse efeito, o averbamento seguinte,assinado e autenticado: Para publicação no «Boletimda República.»

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

BOLETIM DA REPÚBLICA

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

DESPACHO

Um grupo de cidadãos requereu à Ministra da Justiça, o reconhecimentoda Associação Moçambicana de Operadores de Microfinanças -AMOMIF, como pessoa jurídica, juntando ao pedido os estatutos daconstituição.

Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se trata deuma associação que prossegue fins lícitos, determinados e legalmentepossíveis cujo acto de constituição e os estatutos da mesma cumpremo escopo e os requisitos exigidos por lei, nada obstando ao seureconhecimento.

ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS

Quarta-feira, 5 de Dezembro de 2007 III SÉRIE — Número 49

GOVERNO DA PROVÍNCIA DE NAMPULA

DESPACHO

Um grupo de cidadãos em representação da AN - AssociaçãoNivenyee, com sede na cidade de Nampula, requereu ao Governador daProvíncia o reconhecimento como pessoa jurídica, juntando ao pedidoos estatutos da constituição.

Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se trata deuma associação que prossegue fins lícitos, determinados e os estatutosde constituição da mesma cumprem o escopo e os requisitos exigidospor lei, nada havendo que impeça o seu reconhecimento.

Nestes termos e no disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de 18de Julho, e artigo 2 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubro, vai reconhecidacomo pessoa jurídica a AN - Associação Nivenyee.

Nampula, 22 de Outubro de 2002. - O Governador, Abdul RazakNoormahomed.

Nestes termos e no disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de 18de Julho, e artigo 1 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubro, vai reconhecidacomo pessoa jurídica a Associação Moçambicana de Operadores deMicrofinanças - AMOMIF.

Maputo, 27 de Agosto de 2007. – A Ministra da Justiça, Esperança

Machavela.

SOGICA, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, queno dia vinte e dois de Novembro de dois mile sete, foi matriculada na Conservatória deRegisto das Entidades Legais sob NUELn.º 100033623 Em uma entidade legaldenominada SOGICA, Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedade,nos termos do artigo noventa do CódigoComercial, entre:

Primeiro. Marinho Ruben BaptistaSoberano, solteiro, maior, natural de Nante,distrito da Maganja da Costa, província daZambézia, residente em Maputo, AvenidaAhmed Sekou Touré, número dois mil e vintequatro, segundo andar, Bairro Central, cidadede Maputo, portador do Bilhete de Identidaden.º 110395432D, emitido no dia treze de Abrilde dois mil e seis, em Maputo e emrepresentação.

Segundo. Abubacar Mussa Ibraimo, solteiro,maior, natural de Pemba, província de CaboDelgado, residente em Maputo, Avenida EmíliaDaússe, número mil duzentos e oitenta e oito,primeiro A, Bairro Central, cidade de Maputo,portador do Bilhete de Identidadenº 110572425V, emitido no dia nove de Julhode dois mil e quatro, em Maputo.

Pelo presente contrato de sociedadeoutorgam e constituem entre si uma sociedadepor quotas de responsabilidade limitada, quese regerá pelas cláusulas seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação e sede

ARTIGO PRIMEIRO

A sociedade adopta a denominação de SOGICA, Limitada (Sociedade de GestãoIntegral de Construção e Arquitectura Limitada)e tem a sua sede na Avenida Olof Palme, númeroquinhentos e cinquenta e oito, cidade de Maputo.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sua duração será por tempo indeterminado,contando-se o seu início a partir da data daconstituição.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem por objecto:

a) Execução de obras públicas:

i) Edifícios e monumentos;

ii) Vias de comunicação;

iii) Obras hidraúlicas.

b) Assistência técnica de projectosde arquitectura;

c) Fiscalização de obras.

Dois) A sociedade poderá adquirir participaçãofinanceira em sociedades a constituir ou já

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constituídas, ainda que tenham objecto socialdiferente do da sociedade.

Três) A sociedade poderá exercer quaisqueroutras actividades desde que para o efeito estejadevidamente autorizada nos termos da legislaçãoem vigor.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de cento e cinquenta etrês mil meticais, dividido pelos sócios MarinhoRuben Baptista Soberano, com o valor de centoe cinquenta mil meticais, correspondentea noventa e oito por cento do capital e AbubacarMussa Ibraimo, com o valor de três mil meticais,correspondente a dois por cento do capital.

ARTIGO QUINTO

Aumento do capital

O capital social poderá ser aumentado oudiminuído quantas vezes forem necessáriasdesde que a assembleia geral delibere sobre oassunto.

ARTIGO SEXTO

Divisão e cessão de quotas

Um) Sem prejuízo das disposições legais emvigor a cessão ou alienação de toda a parte dequotas deverá ser do consentimento dos sóciosgozando estes do direito de preferência.

Dois) Se nem a sociedade nem os sóciosmostrarem interesse pela quota cedente, estedecidirá a sua alienação aquem e pelos preçosque melhor entender, gozando o novo sócio dosdireitos correspondentes à sua participação nasociedade.

CAPÍTULO III

Da administração

ARTIGO SÉTIMO

Administração

Um) A administração e gestão da sociedadee sua representação em juízo e fora dele, activae passivamente, passam desde já a cargo do sócioMarinho Ruben Baptista Soberano como sóciogerente e com plenos poderes.

Dois) O administrador tem plenos poderespara nomear mandatários à sociedade,conferindo os necessários poderes derepresentação.

Três) A sociedade ficará obrigada pelaassinatura de um gerente ou procuradorespecialmente constituído pela gerência, nostermos e limites específicos do respectivomandato.

Quatro) É vedado a qualquer dos gerentesou mandatário assinar em nome da sociedadequaisquer actos ou contratos que digam respeitoa negócios estranhos a mesma, tais como letrasde favor, fianças, avales ou abonações.

Cinco) Os actos de mero expediente poderãoser individualmente assinadas por empregadosda sociedade devidamente autorizados pelagerência.

ARTIGO OITAVO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reúne-seordinariamente uma vez por ano, paraapreciação e aprovação do balanço e contas doexercício findo e repartição de lucros e perdas.

Dois) A assembleia geral poderá reunir-seextraordinariamente quantas vezes foremnecessárias desde que as circunstâncias assim oexijam para deliberar sobre quaisquer assuntosque digam respeito à sociedade.

CAPÍTULO IV

Da dissolução

ARTIGO NONO

Dissolução

A sociedade só se dissolve nos termos fixadospela lei ou por comum acordo dos sócios quandoassim o entenderem.

ARTIGO DÉCIMO

Herdeiros

Em caso de morte, interdição ou inabilitaçãode um dos sócios, os seus herdeiros assumemautomaticamente o lugar na sociedade comdispensa de caução, podendo estes nomear seusrepresentantes se assim o entenderem, desdeque obedeçam o preceituado nos termos da lei.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Casos omissos

Os casos omissos serão regulados pelalegislação vigente e aplicável na República deMoçambique.

Está conforme.

Maputo, vinte e oito de Novembro de doismil e sete. — O Técnico, Ilegível.

Malibu Beachwear, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e três de Novembro de doismil e sete, lavrada de folhas nove a folhasdezoito do livro de notas para escrituras diversasnúmero duzentos e catorze traço A do QuartoCartório Notarial de Maputo, perante NassoneBembere, licenciado em Direito técnico superiordos registos e notariado N1 e notário, emexercício neste cartório, foi constituída entrePatrícia Raquel de Oliveira e João Pontes SimõesMelâneo uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada denominada MalibuBeachwear, Limitada, com sede provisória, naLoja número duzentos e sete, na Avenida Marquêsde Pombal Shopping de Maputo, nesta cidade dede Maputo, que se regerá pelas cláusulas constantesdos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

A sociedade com natureza comercial soba forma de sociedade por quotasde responsabilidade limitada, adopta o nome deMalibu Beachwear, Limitada.

ARTIGO SEGUNDO

Sede

Um) A sociedade tem sede provisória, na Lojanúmero duzentos e sete, na Avenida Marquêsde Pombal Shopping de Maputo em Maputo.

Dois) Por simples acto de gerência, a sededa sociedade poderá ser deslocada para qualqueroutro ponto de País, assim como criar ou extinguirsucursais, filiais, delegações ou outras formas derepresentação.

ARTIGO TERCEIRO

Duração e único

A duração da sociedade será por tempoindeterminado, reportando-se o seu início a partirda data da presente escritura.

ARTIGO QUARTO

Objecto

Um) A sociedade tem por objecto a importaçãoe comércio a retalho de produtos de beleza,bijutarias e roupas.

Dois) pode a sociedade associar-se, pela formaque entender mais conveniente, a quaisquerentidades singulares ou colectivas, colaborar comelas ou nelas tomar interesse sob qualquer forma.

ARTIGO QUINTO

Capital social

O capital social é de vinte mil meticais,integralmente subscrito e realizado em dinheiro,corresponde à soma de quotas distintas assimdivididas:

a) Cinquenta por cento, correspondentea dez mil meticais, pertencentes aPatrícia Raquel de Oliveira Monteiro;

b) Cinquenta por cento, correspondentes adez mil meticais, pertencentes a JoãoPontes Simões Melâneo.

ARTIGO SEXTO

Prestações suplementarese suprimentos

A sociedade poderá exigir dos sócios prestaçõessuplementares de capital por montante global atéao limite do capital social, na proporção das quotas,mediante deliberações tomadas em assembleiageral, por maioria simples de votos.

ARTIGO SÉTIMO

Cessão de quotas

Um) A cedência de quotas ou de partes dasquotas entre os sócios, que desde já ficamautorizados a proceder, se for caso disso àsnecessidades divisões. a proceder, se for caso dissoàs necessárias divisões.

Dois) A cedência de quotas ou de parte dequotas a pessoas estranhas à sociedade depende

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do consentimento escrito da sociedade e dos sóciosnão cedentes, ficando reservado à sociedade, emprimeiro lugar, e aos sócios não cedentes, naproporção das respectivas quotas, em segundolugar, o direito de preferência na aquisição da quotanão cedida.

Três) A sociedade poderá adquirir dos sóciosquotas ou partes de quotas em resultado de acordoque mereça a aprovação da assembleia geral.

ARTIGO OITAVO

Amortização de quotas

Um) A sociedade poderá amortizar ou adquirira quota de qualquer sócio nos casos seguintes:

a) Por acordo entre a sociedade e orespectivo titular;

b) Quando a quota for objecto de penhora,arrolamento, execução, providênciacautelar ou por outra forma sujeita aprocedimento judicial, administrativo,fiscal ou outro independentemente dasua natureza, ou se a quota deixar deestar, por qualquer forma, na livredisposição do seu titular;

c) Por interdição, insolvência ou falênciado seu titular;

d) Quando a quota for sujeita a partilharesultante de divórcio, separaçãojudicial de pessoas e bens ou só debens, se a quota e ou o seu usufruto,total ou parcial, deixe de pertencer aorespectivo titular.

Dois) A deliberação da amortização deverá sertomada nos quinze dias imediatos após a data datomada de conhecimento oficial da razão previstanos casos enunciados nas alíneas do númeroanterior.

Três) A contrapartida da amortização ouaquisição será igual ao valor nominal da quotasubscrita e realizada no capital social nessa data.

Quatro) No caso da amortização ou aquisiçãonão se concretizar, a sociedade continuará com osseus sócios sobrevivos ou capazes e os herdeirosou o representante legal do sócio falecido, interditoou falido, com a observância das disposições legaisaplicáveis.

ARTIGO NONO

Sucessão de quotas

Um) Por morte de qualquer sócio, a sociedadenão se dissolverá, continuando como sócios ossócios sobrevivos e com os herdeiros do falecido,devendo estes nomear um de entre si que osrepresente enquanto a quota se mantiver indivisa.

Dois) Fica reservado à sociedade, em primeirolugar, e aos sobrevivos, em segundo lugar e naproporção das respectivas quotas, o direito depreferência na sucessão da quota.

ARTIGO DÉCIMO

Administração

Um) A sociedade será representada em todosos actos e contratos, em juízo e fora dele, activa epassivamente, por um qualquer dos sócios que

desde já ficam nomeados administradores,

Dois) Consideram-se incluídos nos poderesde administração a tomada de arrendamento ou detrespasse de quaisquer locais para a sociedade e acompra, para ela, de quaisquer bens móveis ouimóveis e a venda dos que dela sejam propriedade.

Três) Considera-se ainda incluídos nos actosde gerência a abertura, encerramento, pedido decrédito em Bancos ou em qualquer instituição paraisso vocacionada.

Quatro) O administrador é dispensado dequalquer caução e as suas funções serãoremuneradas.

Cinco) A sociedade por intermédio de gerente,poderá nomear procuradores, incluindomandatários forenses, os quais obrigarão asociedade nos termos, condições e limites fixadosnos respectivos mandatos.

Seis) É expressamente vedado à administraçãoobrigar a sociedade em quaisquer negócios de favor,bem como fianças, letras, avales, abonações ououtros actos, contratos ou documentossemelhantes, estranhos aos negócios sociais, sendonulos e de nenhum efeito os actos ou contratospraticados em violação desta norma, sem embargode responsabilidade perante a sociedade pelosprejuízos que lhes forem causados.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Assembleia geral

As assembleias gerais serão convocadas por umgerente, por meio de carta registada com aviso derecepção, com quinze dias de antecedência, salvonos casos em que a lei exija outras formalidadesespeciais.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Lucros

Anualmente haverá um balanço fechado comdata de trinta e um de Dezembro e, dos lucroslíquidos, resultantes de balanço, será deduzida apercentagem obrigatória para, a constituição dofundo de reserva legal, sendo o remanescentedistribuídos pelos sócios na proporção das suasquotas, salvo se em assembleia geral, por simplesmaioria, forem afectos total ou parcialmente, àconstituição ou reforço de outros fundos oudestinados a outras aplicações específicas.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Dissolução

A sociedade dissolve-se nos termos da lei.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Disposições transitórias

Um) A gerência, representada pelo gerente,poderá celebrar quaisquer negócios compreendidosno objecto social, antes do registo definitivo dasociedade, bem como tomar de arrendamento oude trespasse quaisquer locais.

Dois) A gerência representada pelo gerente,fica desde já autorizada a movimentar a totalidadedo capital social, depositado nas respectivas

instituições bancárias, a fim de custear as despesas

da constituição e registo da sociedade, instalaçãoda sede social e compra de bens e equipamentos.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Legislação aplicável

Todos os casos omissos serão regulados pelalei das sociedades por quotas e, subsidiariamente,pelo Código Comercial.

Está conforme.

Maputo, vinte e sete de Novembro de doismil e sete. — O Ajudante, Ilegível.

J.W. Construtions & Supplies,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de seis de Novembro de dois mil esete, exarada de folhas quarenta e duas verso aquarenta e quarto do livro de notas paraescrituras diversas número vinte daConservatória dos Registos de Vilankulo, a cargode Orlando Fernando Messias, ajudante D deprimeira e substituto legal do conservador empleno exercício de funções notariais, foiconstituída entre William Amós Muwomba,Justino Isac Maculuva, Ian Vere Ogson eAchibald James Greenshields, uma sociedadepor quotas de responsabilidade limitada que seregerá nas cláusulas constantes dos artigosseguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominação J.W.Construtions & Supplies, Limitada, tem a suasede no distrito de Vilankulo, província deInhambane, podendo por deliberação daassembleia geral mudar a sede para outro pontodo território nacional ou estrangeiro. Poderáainda criar ou encerrar sucursais, filiais,delegações, agências ou outras formas derepresentação social onde e quando fornecessário desde que deliberado em assembleiageral.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sociedade durará por tempo indeterminadocontando o seu começo a partir da data daassinatura da escritura pública.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto social

Um) A sociedade tem como objecto: Oexercício de construção civil, carpintaria,pintura, electricidade, canalização, construçãode estradas e pontes, manutenção e reparaçãode imóveis, fábrica de blocos de todos os tipos,venda de material de construção em forma deestaleiro, etc.

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Dois) A sociedade poderá ainda exercer outrasactividades complementares ou subsidiárias doobjecto principal, desde que devidamenteautorizados e que a assembleia geral tenha assimdeliberado.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente realizadoe subscrito em dinheiro, é de duzentos milmeticais correspondente à soma de quatroquotas iguais de vinte e cinco por cento docapital social equivalente a cinquenta milmeticais para cada um dos sócios William AmósMuwomba, Justini Isac Maculuva, Ian VereOgson e Achibald James Greenshields,respectivamente.

ARTIGO QUINTO

Cessão de quotas

A cessão de quotas é livre entre os sócios,para estranhos à sociedade depende doconsentimento da sociedade,. Ao qual éreservado o direito de preferência na suaaquisição.

ARTIGO SEXTO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reúne-seordinariamente uma vez por ano para apreciaçãoe aprovação do balanço e das contas do exercício,bem como para deliberação sobre outrosassuntos para os quais tenha sido convocada, aextraordinária sempre que se mostre necessário.

Dois) As assembleias gerais serão convocadaspor cartas registadas com aviso de recepção,telegrama, telex ou fax, dirigidos aos sócios comantecedência mínima de quinze dias.

ARTIGO SÉTIMO

Administração e gerência

Um) Administração e gerência da sociedadee sua representação em juízo dentro e fora dele,activa e passivamente será exercida por todosos sócios com dispensa de caução, bastando assuas assinaturas para obrigar a sociedade emtodos os actos e contratos.

Dois) Os gerentes poderão delegar total ouparcialmente os seus poderes em pessoas dasua escolha, mediante uma acta ou procuraçãocom poderes suficientes para tal.

ARTIGO OITAVO

Balanço de contas

Anualmente será dado um balanço fechadocom a data de trinta e um de Dezembro, oslucros líquidos apurados em cada balanço depoisde deduzidos cinco por cento para o fundo dereserva legal, o remanescente será dividido pelossócios na proporção das suas quotas.

ARTIGO NONO

Casos omissos

Em tudo quanto fica omisso, regularão asdisposições legais e demais legislação aplicávelna República de Moçambique.

Está conforme.

Vilankulo, treze de Novembro de dois mile sete. – O Ajudante, Ilegível.

Caixa de Poupança Postalde Moçambique, S.A.

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de dez de Outubro de dois mil e sete,lavrada de folhas oitenta e cinco a cem do livrode notas para escrituras diversas número B barracinquenta e sete do Cartório Notarial Privativodo Ministério das Finanças, a cargo de IsaíasSimião Sitói, licenciado em Direito e notário domesmo Ministério, foi constituída uma sociedadedenominada Caixa de Poupança Postal deMoçambique, S.A., a qual se vai reger pelosseguintes estatutos:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sede eobjecto

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e duração)

Caixa de Poupança Postal de Moçambique,S.A., abreviadamente designada por CPPM –Microbanco, é uma caixa de poupança postalconstituída sob a forma de sociedade anónima,criada por tempo indeterminado e que se regepelos presentes estatutos e pelos preceitoslegais aplicáveis.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A CPPM - Microbanco tem a sua sedena cidade de Lichinga, no edifício dos Correiosde Moçambique em Lichinga, podendo abrir ouencerrar sucursais, filiais, agências, ou qualqueroutra forma de representação onde e quando oconselho de administração o julgar conveniente,desde que devidamente autorizado nos termosda lei.

Dois) Mediante simples deliberação, pode oconselho de administração transferir a sede paraqualquer outro local do território nacional, desdeque devidamente autorizado nos termos da lei.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto social)

Um) A CPPM – Microbanco, tem porobjecto o exercício da actividade de Micro -Finanças sob a forma de caixa de poupançapostal, com a latitude consentida por lei,incluindo, mas sem limitar, a recepção dedepósitos ou outros fundos reembolsáveis,operações de pagamentos, emissão e gestão de

meios de pagamento, aplicação de poupançasmobilizadas em investimentos, títulos edepósitos a prazo noutras instituições eoperações similares.

Dois) A CPPM - Microbanco poderádesenvolver outras actividades de caráctereconómico e financeiro, próprias dos microbancos, bem como actividades subsidiárias oucomplementares ao seu objecto, desde quepermitidas por lei e devidamente autorizadas.

Três) A CPPM - Micro-banco poderáassociar-se a outras sociedades, adquirir, gerir ealienar participações ou por qualquer outraforma participar no capital social de outrassociedades existentes ou a criar, desde que talseja deliberado em assembleia geral e obtidas asdevidas autorizações legais.

CAPÍTULO II

Do capital social, acções e obrigações

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, bens, direitos e outrosvalores é de três milhões de meticais,representado em três mil acções no valor nominalde mil meticais cada uma.

Dois) O capital social poderá ser aumentadouma ou mais vezes, mediante novas entradas,por incorporação de reservas ou transformaçãode dívidas em capital, através da emissão denovas acções, aumento por qualquer outramodalidade ou forma legalmente permitida, pordeliberação da assembleia geral, medianteproposta do conselho de administração ou deaccionistas detentores de pelo menos setenta ecinco por cento do capital social.

Três) Os accionistas gozarão do direito depreferência na subscrição de novas acções,proporcionalmente ao número das que lhespertencem à data dos aumentos do capitalsocial.

ARTIGO QUINTO

(Acções)

Um) As acções são sempre nominativas ouescriturais, e cada título pode representarqualquer número de acções.

Dois) Os títulos de acções são, a qualquermomento, substituíveis por agrupamento ousubdivisão, correndo as despesas desubstituição por conta do accionistainteressado.

Três) Os títulos provisórios e definitivos,serão assinados por dois administradores,podendo uma das assinaturas ser aposta pormeio de chancela ou por outro meio tipográficode impressão.

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ARTIGO SEXTO

(Acções próprias)

Um) É permitido à CPPM - Microbancoadquirir acções próprias dentro dos limites dalei e realizar sobre elas as operações que semostrem legais e convenientes aos interessessociais.

Dois) As acções próprias não terão direitoa voto nem a distribuição de dividendos nemcontarão para a determinação do quórum.

ARTIGO SÉTIMO

(Direito de preferência)

Um) O accionista que pretenda alienarparte ou a totalidade das suas acçõescomunicará à CPPM - Microbanco, por cartaregistada, com aviso de recepção, o projectode venda e as respectivas condições.

Dois) Recebida a comunicação, a CPPM –Microbanco, transmití-la aos demaisaccionistas, no prazo de cinco dias, por cartaregistada com aviso de recepção, devendoaqueles que desejarem exercer o direito depreferência participá-lo à CPPM - Microbancopelo mesmo meio, no prazo de quarenta ecinco dias.

Três) Gozam do direito de preferência naaquisição das acções a serem transmitidas, aCPM - Microbanco e os demais accionistaspor esta ordem.

Quatro) Caso a CPPM - Microbanco nãoexerça o seu direito de preferência ou nadacomunique no prazo indicado no número três,deste artigo, ficam os accionistas, interessadosna alienação das suas acções ou parte delas,livres de transaccionar com outrem.

ARTIGO OITAVO

(Obrigações)

Um) Por deliberação da Assembleia Geral,a CPPM - Microbanco poderá emitirobrigações sobre qualquer das modalidadespermitidas por lei.

Dois) É permitido à CPPM - Microbancoadquirir obrigações próprias dentro dos limitesda lei e realizar sobre elas as operações que semostrem legais e convenientes aos interessessociais.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

ARTIGO NONO

Órgãos sociais

São órgãos sociais da CPPM:

a) A assembleia geral;

b) O conselho de administração;

c) O conselho fiscal;

d) Quaisquer outros órgãos aprovadospelo conselho de administração.

ARTIGO DÉCIMO

(Eleição dos órgãos sociais)

Um) O presidente e o secretário da mesada Assembleia Geral, bem como os membrosdo Conselho de Administração e do ConselhoFiscal, são eleitos pela Assembleia Geral, sendopermitida a sua reeleição, uma ou mais vezes.

Dois) Os períodos de exercício dos cargosindicados no número anterior têm a duração dequatro anos, contados a partir da tomada deposse.

Três) A eleição seguida de posse, para umperíodo de funções, mesmo quando nãocoincida rigorosamente com o termo do períodoanterior, faz cessar os mandatos dos membrosentão em exercício. Porém, caso essa eleição,ou a subsequente tomada de posse, não seefective antes do termo normal do mandatodos membros em exercício, considerar-se-á omesmo prorrogado até à posse dos novosmembros.

Quatro) Relativamente a qualquer doscargos sociais, se a entidade eleita não entrarem exercício nos sessenta dias subsequentes àeleição, por facto que lhe seja imputável,caducará automaticamente o respectivomandato.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Caução)

A Assembleia Geral na qual foramdesignados os administradores e os membrosdo conselho fiscal fixar-lhes-á a caução quedevam prestar, ou dispensá-la-á, sempre semprejuízo das disposições legais aplicáveis.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Representações)

Um) Sendo escolhida para a mesa daAssembleia Geral, Conselho de Administraçãoou Conselho Fiscal uma pessoa colectiva ousociedade, será esta representada no exercíciodo cargo por pessoa singular que for por aqueladesignada por carta dirigida ao presidente damesa da Assembleia Geral.

Dois) A pessoa colectiva ou sociedade podelivremente substituir o seu representante, oudesde logo indicar mais de uma pessoa para osubstituir, relativamente ao exercício de cargosda mesa da Assembleia Geral ou do Conselhode Administração. Quanto ao Conselho Fiscalobservar-se-ão as disposições legais aplicáveis.

CAPÍTULO IV

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Assembleia geral)

A Assembleia Geral regularmenteconstituída representa a universalidade dosaccionistas, sendo as suas deliberaçõesvinculativas para todos eles quando tomadasnos termos da lei e dos estatutos.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Constituição da assembleia geral)

Um) A Assembleia Geral da CPPM -Microbanco é constituída pelos accionistascom ou sem direito a voto e pelos membros daMesa da Assembleia Geral.

Dois) Os accionistas sem direito de votopodem estar presentes nas reuniões daassembleia geral e nela participarem.

Três) Tem o direito de estar presentee participar na assembleia todos os accionistasque tenham averbadas acções em seu nome nolivro de registos de acções da CPPM -Microbanco.

Quatro) A cada acção corresponde um voto.

Cinco) Os accionistas que sejam pessoassingulares poderão fazer-se representar poroutros accionistas ou pelas pessoas a quem alei atribuir esse direito. Os accionistas quesejam pessoas colectivas serão representadospor pessoa ou pessoas designadas para oefeito.

Seis) No caso de existir contitularidade deacções, só o representante comum poderáparticipar nas reuniões da Assembleia Geral,nos termos da lei e do presente estatuto.

Sete) Ao usufrutuário e ao credorpignoratício de acções só pertence o Direitode participar nas assembleias gerais nascondições previstas nestes estatutos e na lei.

Oito) Os accionistas deverão comunicar aopresidente da mesa, por carta recebida até aoinício da reunião da Assembleia Geral, o nomede quem os representará.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Mesa da Assembleia Geral)

A Mesa da Assembleia Geral é compostapor um presidente e um secretário ou por quemos substituir.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Convocação)

Um) As assembleias gerais serãoconvocadas por meio de anúncio publicadono jornal, com trinta dias de antecedência,devendo mencionar a ordem de trabalhos.

Dois) As assembleias gerais serãoconvocadas pelo presidente da Mesa daAssembleia Geral, ou por quem o substitua,no prazo e pelos meios estabelecidos na lei enos presentes estatutos, e na primeiraconvocatória, pode desde logo ser marcada umasegunda data com intervalo superior a quinzedias, para reunir no caso de a assembleia nãopoder funcionar na primeira data marcada,aplicando à assembleia que reúna na segundadata as regras relativas à assembleia de segundaconvocatória.

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ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Quórum constitutivo)

Um) Salvo para efeitos do númeroseguinte, a assembleia geral poderá funcionarem primeira convocação quando estejampresentes ou representados accionistas quereúnam, pelo menos, metade do capital socialda CPPM - Microbanco.

Dois) As deliberações que tenham porobjecto as matérias a seguir indicadas deverãoser tomadas por maioria qualificada de trêsquartos de votos que representam o capitalsocial:

a) Alteração ou reforma dos estatutosda CPPM – Microbanco;

b) Criação de novas classes de acções;

c) Transformação, cisão ou fusão daCPPM - Microbanco;

d) Aumento, redução ou reintegração docapital social;

e) Dissolução da CPPM - Microbanco;

f) Emissão de obrigações;

g) Nomeação dos auditores da CPPM -Microbanco.

Três) Não tendo comparecido nem se tendofeito representar, em assembleia geralconvocada para deliberações abrangidas pelonúmero anterior, accionistas que representemsetenta e cinco por cento dos votoscorrespondentes ao capital social, poderá adeliberação ser tomada em nova assembleia,convocada nos termos do número dois doartigo décimo sexto, desde que nelacompareçam ou se façam representaraccionistas possuidores de metade do capitalsocial, e a deliberação seja por elesunanimemente aprovada.

Quatro) Não haverá limitações quanto aonúmero de votos que cada accionista possadispor em assembleia geral quer pessoalmentequer como procurador.M

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Reuniões da assembleia geral)

Um) A Assembleia Geral reunir-se-á,ordinariamente, no primeiro trimestre do anosocial da CPPM - Microbanco.

Dois) A Assembleia Geral reunirá aindasempre que o requeira qualquer outro órgãosocial ou accionista, nas condições estipuladaspela lei.

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Local e actas)

Um) A Assembleia Geral reúne-se na sedesocial ou no local indicado no anúncioconvocatório.

Dois) De cada sessão da Assembleia Geraldeverá ser lavrada uma acta, a qual será assinadapelo presidente e secretário ou por quem ostiver substituído nessas funções, depois decumprido o disposto no número seguinte.

Três) As propostas de acta serão enviadaspor carta, fax ou correio electrónico aosaccionistas no prazo de sete dias após areunião da Assembleia Geral, os quais deverãoapresentar quaisquer propostas de alteraçãono prazo de cinco dias. A ausência de resposta,findo este prazo, é considerada comoaprovação do conteúdo da acta proposta,devendo a redacção final da acta estar aprovadano prazo máximo de vinte e um dias após areunião da Assembleia Geral.

CAPÍTULO V

Do Conselho de Administração

ARTIGO VIGÉSIMO

(Natureza e composição)

Um) A administração da CPM -Microbanco será exercida por um Conselhode Administração composto por um númeroímpar de membros, compreendido entre ummínimo de três e um máximo de nove,conforme deliberação da Assembleia Geral, queos eleger.

Dois) O mandato dos membros doConselho de Administração será de quatro anosreelegíveis uma ou mais vezes, devendo umdeles, designado pelo conselho, desempenharas funções de presidente.

Três) Quando algum administrador fiquedefinitivamente impedido de participar nasreuniões do conselho de administração, caberáa este órgão designar um administrador queexerça o cargo até à primeira reunião daAssembleia Geral.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

(Atribuições)

Um) O conselho de administração é o órgãode gestão da CPPM - Microbanco cabendo-lheos mais amplos poderes de gestão e representaçãoda CPPM - Microbanco, sem reservas, de acordocom o estabelecido na lei e nos presentesestatutos.

Dois) Compete designadamente ao conselhode administração:

a) Nomear de entre os seus membros oadministrador-delegado e definir aatribuição do seu mandato;

b) Nomear os membros da direcçãoexecutiva ou outras direcções daCPPM - Microbanco, sob propostado administrador-delegado;

c) Gerir a CPPM - Microbanco de acordocom o objecto social definido,conformando-se em tudo com opresente estatuto da CPPM -Microbanco.

d) Propor à Assembleia Geral que deliberesobre quaisquer assuntos deinteresse relevante para a CPPM -Microbanco, nomeadamente aconstituição, reforço ou redução dereservas e provisões;

e) Representar a CPPM - Microbancoem juízo e fora dele, activa oupassivamente, propor e prosseguiracções, confessá-las e delas transigir,bem como celebrar convenções dearbitragem;

f) Adquirir, onerar e alienar quaisquerbens e direitos sociais, incluindobens móveis, imóveis, partici-pações sociais, obrigações,veículos automóveis ou outrosdireitos;

g) Deliberar sobre a alienação de acçõespróprias da CPPM - Microbanco;

h) Trespassar e tomar de trespasse,sublocar, ceder e dar ou tomar deexploração quaisquer estabele-cimentos da ou para a CPPM -Microbanco;

i) Contrair empréstimos, negociar comdevedores e credores, em juízo e foradele, desistir de quaisquer pleitos,transigir, confessar e assinarcompromissos com árbitros;

j) Celebrar contratos em que a CPPM -Microbanco seja parte, podendocontrair obrigações, financeiras oude outra natureza, em nome daCPPM - Microbanco;

k) Assinar, aceitar, sacar, endossar ereceber letras, cheques e livrançasde todos os tipos de negócios;

l) Prestar caução e aval;

m) Deliberar sobre a colocação de fundosdisponíveis e o emprego de capitaisque constituam o fundo de reserva,bem como os fundos de previdênciae amortização, sem prejuízo dasobrigações contratuais assumidas,das disposições da lei e dosestatutos;

n) Organizar as contas que devem sersubmetidas à Assembleia Geral eapresentar ao Conselho Fiscal e osdocumentos a que legalmente estejaobrigado;

o) Designar os representantes da CPPM- Microbanco nas empresas em quea CPPM - Microbanco tenhaparticipações;

p) Exercer todas as demais funções quelhe sejam atribuídas por lei ou pelaAssembleia Geral.

Três) É inteiramente vedado aosadministradores obrigar a CPPM - Microbancoem actos ou contratos estranhos ao objecto social,designadamente em letras de favor, fianças ouavais.

Quatro) Os actos praticados contra oestabelecido no número anterior importam paraos responsáveis a perda dos respectivosmandatos e a obrigação de indemnizar a CPPM- Microbanco sem prejuízos das consequênciaslegais que lhes advenham de tais actos.

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ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

(Delegação de poderes e mandatários)

O Conselho de Administração poderádelegar em algum ou alguns dos seus membrospoderes e competências de gestão erepresentação social, bem como constituirmandatários nos termos e para efeitos dodisposto no Código Comercial ou paraquaisquer outros fins.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

(Reuniões e convocatórias)

Um) O Conselho de Administração reunirásempre que necessário para os interesses daCPPM - Microbanco e, pelo menostrimestralmente, sendo convocado pelorespectivo presidente, por sua iniciativa ou apedido de dois outros administradores.

Dois) As convocatórias deverão ser feitaspor escrito e de forma a serem recebidas comum mínimo de sete dias de antecedênciarelativamente à data das reuniões, a não serque este prazo seja dispensado porconsentimento unânime dos administradores.

Três) A convocatória deverá incluir a ordemde trabalhos, bem como ser acompanhada detodos os elementos necessários à tomada dedeliberações, quando seja esse o caso.

Quatro) O Conselho de Administraçãoreúne-se, em princípio na sede da CPPM -Microbanco, podendo, no entanto, sempreque o presidente achar conveniente e tal factoconstar da convocatória, reunir em qualqueroutro local.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

(Deliberações)

Um) As deliberações do conselho paraserem válidas serão tomadas pela maioria dosvotos dos administradores presentes ourepresentados, cabendo ao presidente, em casode empate, voto de qualidade.

Dois) Os membros do Conselho deAdministração podem fazer-se representar nasreuniões por outro membro, mediantecomunicação escrita dirigida ao presidente.

Três) As deliberações do Conselho deAdministração constarão de actas, lavradas emlivro próprio, assinadas por todos os que hajamparticipado na reunião.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

(Direcção executiva)

Um) A gestão diária da CPPM -Microbanco poderá ser confiada a umaDirecção Executiva, presidida peloadministrador-delegado.

Dois) Sujeito à aprovação pelo Conselhode Administração, ao administrador-delegadocompete em especial a definição da estruturae composição da direcção executiva.

Três) A direcção executiva pautará a suaactuação pelo quadro de poderes e funçõesque lhe forem determinados pelo Conselho deAdministração.

Quatro) À direcção executiva compete, emespecial e dentro dos limites estabelecidos peloConselho de Administração:

a) Efectuar, no âmbito de actividadesda CPPM - Microbanco, aaquisição de bens e serviçosnecessários à prossecução do seuobjecto social;

b) Abrir, movimentar e encerrar contasbancárias da CPPM - Microbanco;

c) Admitir, promover e exonerar pessoale exercer acção disciplinar nostermos prescritos na lei e nosregulamentos;

d) Implementar as políticas definidaspela Assembleia Geral e peloConselho de Administração.

Cinco) A direcção executiva deveráapresentar relatórios pelo menos trimestraisao Conselho de Administração.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

(Vinculação da CPPM - Microbanco)

Um) A CPPM - Microbanco obriga-se:

a) Pela assinatura de dois membros doConselho de Administração;

b) Pela assinatura do administrador-delegado nos termos do respectivomandato;

c) Pela assinatura de qualquer mandatário,dentro dos limites do respectivomandato.

Dois) É inteiramente vedado aosadministradores e mandatários, obrigar a CPPM- Microbanco em negócios que a ela sejamestranhos, incluindo letras de favor, fianças, avaise outros similares. São nulos e de nenhum efeitoos actos e contratos praticados em violação destanorma, sem prejuízo de responsabilidade dosseus autores pelos danos causados.

Três) O Conselho de Administração poderádeliberar, nos termos e dentro dos limites legais,que certos documentos da CPPM -Microbanco sejam assinados por processosmecânicos ou chancela.

CAPÍTULO VI

Do conselho fiscal

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

(Conselho fiscal)

Um) A fiscalização dos negócios sociais seráexercido por um Conselho Fiscal, compostopor três membros efectivos e um suplente, oupor uma sociedade de auditoria, conformedeliberação da Assembleia Geral.

Dois) A Assembleia Geral quando designaro Conselho Fiscal designará o respectivopresidente.

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

(Reuniões do conselho fiscal)

Um) O Conselho Fiscal reúne-seordinariamente nos prazos estabelecidos porlei e extraordinariamente sempre queconvocado pelo seu presidente, pela maioriados seus membros ou pelo Conselho deAdministração.

Dois) As deliberações serão tomadas pormaioria de votos dos seus membros, devendoos que delas discordarem exarar em acta osmotivos da discordância.

Três) No caso de empate nas votações, opresidente tem voto de qualidade.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

(Actas do conselho fiscal)

As reuniões do Conselho Fiscal serãoregistadas no respectivo livro de actas, devendomencionar os membros presentes, asdeliberações tomadas, os votos de vencido erespectivas razões, bem como os factos maisrelevantes verificados pelo Conselho Fiscalno exercício das suas funções e ser assinadapelos membros presentes.

ARTIGO TRIGÉSIMO

(Auditoria das contas)

Um) A Assembleia Geral pode contrataruma sociedade de auditoria para auditar everificar as contas da CPPM - Microbanco,sem prejuízo da competência do ConselhoFiscal.

Dois) Ao Conselho Fiscal será dado oconhecimento dos relatórios apresentadospelos auditores.

CAPÍTULO VII

Das disposições diversase transitórias

ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO

(Ano social)

O ano social coincide com ano civil ou comqualquer outro período devidamenteautorizado.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEGUNDO

(Aplicação dos resultados)

Um) Os lucros líquidos apurados nobalanço anual terão a aplicação que aAssembleia Geral determinar, deduzidas asverbas que por lei tenham de destinar-se àconstituição ou reforço de fundos de reservaou garantia.

Dois) A Assembleia Geral delibera com osvotos favoráveis representativos de cinquentavírgula um por cento do capital social, emmatéria de aplicação dos lucros do exercício,sem sujeição a qualquer distribuiçãoobrigatória.

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Três) A Assembleia poderá fixar umapercentagem de lucros a serem distribuídospelos empregados da CPPM - Microbanco,competindo ao conselho de administração fixaros critérios dessa distribuição.

ARTIGO TRIGÉSIMO TERCEIRO

(Dissolução da CPPM - Microbanco)

A CPPM - Microbanco só se dissolverános casos previstos na lei, ou mediantedeliberação tomada em Assembleia Geral pormaioria representativa de setenta e cinco porcento do capital realizado, observados quesejam os condicionalismos legais aplicáveis.

Está conforme.

Cartório Notarial Privativo do Ministériodas Finanças, em Maputo, vinte e nove deOutubro de dois mil e sete. – O Escrivão,Sebastião Manuel João.

Conservatória do Registode Entidades Legais de Tete

CERTIDÃO

João Luís António, técnico médio dosregistos e notariado de Tete:

Certifico, que para efeitos de publicação,a sociedade adopta a denominação deMozambique Leaf Tobaco, Limitada, e éconstituída por tempo indeterminado.

ARTIGO SEXTO

Um) O ano social tem início a um de Abrile término a trinta e um de Março do ano civilseguinte.

Dois) O balanço e a conta de resultadosfechar-se-ão com referência a trinta e um deMarço de cada ano e serão submetidos aapreciação da assembleia geral.

Três) O balanço e a conta de resultados,serão auditados por uma empresa de auditoriaindependente e por acta da assembleia geralextraordinária da Mozambique Leaf TobaccoImport Export, Limitada, foi aprovada porunanimidade a nomeação dos seguintes sócios:Rodeney John Hagger; Adan Sachs; GerhardMatriz; Frank Von Hadsburg; Pedro Calheiros;Charles A. M. Graham e Peter R. Bourne.

Por ser verdade passo a presente certidãoque depois de revista e concertada assino evai autenticada com selo branco em uso nestaconservatória, aos quinze de Novembro dedois mil e sete.

O Ajudante, João Luís António.

Paindane Light House,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, quepor escritura de vinte e dois de Novembro dedois mil e sete, lavrada de folhas quarenta e

seis verso a quarenta e nove do livro de notaspara escrituras diversas número cento e oitentada Conservatória dos Registos de Inhambane,a cargo do conservador Carimo SarahanqueNoque, foi celebrada uma escritura de alteraçãodo pacto social entre Andre John Booysen,Machiel Andries Van Wyk e SebastiãoMacauze.

E por eles foi dito que são os únicos e actuaissócios da sociedade Paindane Light House,Limitada, com sede na Praia de Paindane,distrito de Jangamo, com capital social de dezmil meticais, constituída por escritura de onzede Setembro de dois mil e três a folhascinquenta e quatro verso e seguintes do livrode notas número cento sessenta e um destaconservatória.

Que de acordo com acta do dia vinte e doisde Novembro de dois mil e sete, os sóciosAndre John Booysen, cede na totalidade a suaquota de quarenta e cinco por cento para ossócios Machiel Andries Van Wyk, que detinhana sociedade quarenta e cinco por cento docapital social e Georg Frederick Lindeque,quinze por cento e trinta por cento,respectivamente.

Que, em consequência a sociedade fica coma seguinte distribuição do capital social.

a) Machiel Andries Van Wyk, comsessenta por cento do capitalsocial;

b) Georg Frederick Lindeque, comtrinta por cento do capital social;

c) Sebastião Macauze, com dez porcento do capital social.

Que em tudo o que não foi alteradocontinuam a vigorar conforme.

Está conforme.

Inhambane, vinte e sete de Novembrode dois mil e sete. – O Ajudante, Ilegível.

NORPET – Indústria Nacionalde Plásticos, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, queno dia vinte e sete de Novembro de dois mil esete, foi matriculada na Conservatória deRegisto das Entidades Legais sob NUEL n.º100033488 a sociedade denominada NORPET– Indústria Nacional de Plásticos, Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedadeentre:

Primeiro - Carla Maria Mavroleon da Silva,solteira, maior, nacionalidade portuguesa,portadora do DIRE número 005029899, válidoaté trinta e um de Agosto de dois mil e oito,emitido a vinte e seis de Janeiro de dois mil equatro, pela Direcção Nacional de Migração;

Segundo - Nelson Ferreira da Silva, casado,com Maria Manuela Ferreira da Silva sob regimede bens adquiridos, nacionalidade portuguesa,portador do DIRE número G545324, válido atétrinta de Novembro de dois mil e sete, emitido atrinta de Novembro de dois mil e seis, pelaDirecção Nacional de Migração.

Que se regerá pelas cláusulas seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sede eobjecto

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominaçãode NORPET – Indústria Nacional de Plásticos,Limitada e tem a sua sede na cidade de Maputo,Rua Jorge Jardim, Parcela 505, Matola –Moçambique, podendo abrir delegações ouquaisquer outras formas de representação emqualquer parte do território nacional, ou noestrangeiro e rege-se pelos presentes estatutos edemais legislação aplicável.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando-se o seu começo a partirda data de constituição.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem por objecto:a) Indústria de plásticos;b) Fabricação de embalagens em plástico;c) Importação e exportação de

equipamento e matéria prima.Dois) A sociedade poderá igualmente exercer

qualquer outra actividade de natureza comercialou indústrial por lei permitida ou para queobtenha as necessárias autorizações, conformefor deliberado pela assembleia geral.

CAPÍTULO II

Do capital social, quotas, aumento eredução do capital social

ARTIGO QUARTO

Capital Social

O capital social, integralmente realizado emdinheiro, é de cem mil meticais e corresponde àsoma de duas quotas iguais assim distribuídas:

a) uma quota no valor nominal denoventa e cinco mil meticais,correspondente a noventa e cincopor cento do capital social,pertencente à sócia Carla MariaMavroleon da Silva, nacionalidadeportuguesa, portadora do DIREnúmero 005029899, valido até trintae um de Agosto de dois mil e oito,emitido a vinte e seis de Janeiro dedois mil e quatro pela DirecçãoNacional de Migração;

b) uma quota no valor nominal de cincomil meticais, correspondente a cincopor cento do capital social,pertencente ao sócio Nelson Ferreirada Silva, nacionalidade portuguesa,portador do DIRE númeroG545324, valido até trinta deNovembro de dois mil e sete,

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emitido a trinta de Novembro doismil e seis, pela Direcção Nacionalde Migração.

ARTIGO QUINTO

Aumento e redução do capital social

O capital social pode ser aumentadoou reduzido mediante deliberação porunanimidade da assembleia geral, alterando-seem qualquer dos casos o pacto social para o quese observarão as formalidades estabelecidas porlei.

ARTIGO SEXTO

Prestações suplementares

Não são exigíveis prestações suplementaresde capital, mas os sócios poderão fazer ossuprimentos à sociedade, nas condições fixadaspelo conselho de administração.

ARTIGO SÉTIMO

Divisão e cessão de quotas

Um) A divisão e a cessão de quotas nãodepende de autorização prévia da sociedade.

Dois) Gozam do direito de preferência, nasua aquisição, os sócios e a sociedade, por estaordem.

Três) No caso de nem os sócios, nem asociedade pretenderem usar do direito depreferência nos quinze dias após a colocação daquota a sua disposição, poderá o sócio cedentecedê-la a quem entender, nas condições em que aoferece a sociedade e aos sócios.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

SECÇÃO I

Da assembleia geral

ARTIGO OITAVO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral é o órgão supremo dasociedade e as suas deliberações, quandolegalmente tomadas, são obrigatórias, tanto paraa sociedade como para os sócios.

Dois) As reuniões da assembleia geralrealizam-se de preferência na sede da sociedadee a sua convocação será feita por um dos seusadministradores, por meio de carta com aviso derecepção, fax, carta protocolada, expedida comantecedência de trinta dias, dando-se a conhecera ordem de trabalhos e os documentosnecessários a tomada de deliberação, quando sejaesse o caso.

Três) É dispensada a reunião da assembleiageral e dispensadas as formalidades da suaconvocação quando todos os sócios concordempor escrito na deliberação ou concordem que,por esta forma, se delibere, considerando-seválidas, nessas condições, as deliberaçõestomadas, ainda que realizadas fora da sede socialem qualquer ocasião e qualquer que seja o seuobjecto.

Quatro) A deliberação por escrito considera-se tomada na data em que seja recebida nasociedade o documento que inclua a proposta dedeliberação, devidamente datado, assinado eendereçado à sociedade.

Cinco) Exceptuam-se as deliberações queimportem modificações do pacto social,dissolução da sociedade, divisão e cessão dequotas, cuja reunião será previamente convocadapor meio de anúncios em conformidade com alei.

ARTIGO NONO

Representação

Os sócios podem fazer-se representar naassembleia geral, por outros sócios mediantepoderes para tal fim conferidos por procuração,carta, telegrama ou pelos seus legaisrepresentantes, quando nomeados de acordo comos estatutos, não podendo contudo nenhumsócio, por si ou como mandatários, votar emassuntos que lhe digam directamente respeito.

ARTIGO DÉCIMO

Votos

Um) A assembleia geral considera-seregularmente constituída em primeiraconvocação, qualquer que seja o número de sóciospresentes ou devidamente representados,exceptuando as deliberações sobre alteração docontrato de sociedade, fusão, cisão,transformação, dissolução da sociedade ououtros assuntos para os quais a lei exija maioriaqualificada e, em segunda convocação, seja qualfor o número de sócios presentes eindependentemente do capital que representam.

Dois) As deliberações da assembleia geral sãotomadas por maioria simples dos votos presentesou representados excepto nos casos em que a leie os estatutos exijam maioria qualificada.

Três) A cada quota corresponderá um votopor cada duzentos e cinquenta meticais do capitalrespectivo. Pode, porém, o contrato de sociedadeatribuir, como direito especial, dois votos porcada duzentos e cinquenta meticais do valornominal da quota ou quotas de sócio.

SECÇÃO II

Da administração, gerênciae representação

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Um) A sociedade por quotas é administradapor um ou mais administradores que, além depoderem constituir-se em órgão colegial, podemser pessoas estranhas à sociedade que ficarãodispensados de prestar caução, a eleger pelaassembleia geral, que se reserva o direito de osdispensar a todo o tempo.

Dois) Os administradores podem fazer-serepresentar no exercício das suas funções,havendo autorização expressa nos estatutos. Osmandatos podem ser gerais ou especiais e tantoa assembleia geral como os administradorespoderão revogá-los a todo o tempo, estes últimos

mesmo sem autorização prévia da assembleiageral, quando as circunstâncias ou a urgência ojustifiquem.

Três) Compete à administração arepresentação da sociedade em todos os seusactos, activa e passivamente, em juízo e foradele, tanto na ordem jurídica interna comointernacionalmente, dispondo de mais amplospoderes legalmente consentidos para aprossecução do objecto social, designadamente,quanto ao exercício da gestão corrente dosnegócios sociais.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Formas de obrigar a sociedade

Um) A sociedade fica obrigada pela:a) Assinatura de um único administrador.b) Assinatura conjunta das dois

administradores.c) Assinatura de procurador

especialmente constituído e nostermos e limites do respectivomandato.

Dois) Os actos de mero expediente poderãoser assinados pelos directores ou por qualquerempregado por eles expressamente autorizado.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Reuniões da administração

O conselho de administração reúneinformalmente ou sempre que convocado porqualquer administrador e de qualquer reuniãodeve ser elaborada a acta respectiva que é assinadapelos administradores presentes no livro de actasou em folha solta ou em documento avulsodevendo, a assinatura do(s) administrador(es)ser reconhecida notarialmente.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Remuneração dos administradores

Um) Salvo disposição em contrário docontrato de sociedade, os administradores têmdireito a receber uma remuneração a fixar pordeliberação dos sócios.

Dois) Salvo se o contrato de sociedadedispuser em contrário, a remuneração dosadministradores não pode consistir, total ouparcialmente, em participação nos lucros dasociedade.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Destituição dos administradores

Um) Os sócios podem a todo tempo,deliberar a destituição dos administradores.

Dois) O contrato de sociedade pode exigirque a destituição de qualquer dosadministradores seja deliberada por uma maioriaqualificada ou outros requisitos. Porém, se adestituição se fundar em justa causa, pode serdeliberada por simples maioria.

Três) Se a sociedade tiver apenas dois sócios,a destituição do administrador com fundamentoem justa causa só pode ser decidida em tribunalem acção intentada pelo outro.

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Quatro) O administrador que for destituídosem justa causa tem direito a receber, a título deindemnização, as remunerações até ao limiteconvencionado no contrato de sociedade ou até aotermo da duração do exercício do seu cargo ou, seeste não tiver sido conferido por prazo certo, asremunerações equivalentes a dois exercícios.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Exoneração de sócios

Um) Qualquer sócio poderá exonerar-se no casode lhe serem exigidas contra o seu voto prestaçõessuplementares de capital.

Dois) O direito de exoneração é igualmenteatribuído aos sócios que ficarem vencidos nasdeliberações de fusão ou de cisão da sociedade.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Exclusão de sócios

A sociedade poderá excluir:a) O sócio que tiver sido destituído da

administração ou condenado porcrime doloso contra a sociedade ououtro sócio;

b) O sócio que viole a obrigação de nãoconcorrência, pagando a quota peloseu valor nominal.

c) Não comparecer na sociedade, numprazo superior a seis meses.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Obrigação de não concorrência

Os sócios ficam obrigados gratuitamente a nãoexercer dentro da idade e província do Maputoactividade concorrente com a da sociedade.

CAPÍTULO IV

Das disposições gerais

ARTIGO DÉCIMO NONO

Balanço e prestação de contas

Um) O ano social coincide com o ano civil.

Dois) O balanço e a conta de resultados fechama trinta e um de Dezembro de cada ano, e carece deaprovação da assembleia geral, a realizar-se até aodia trinta e um de Março do ano seguinte e, salvose todos os sócios forem administradores e asociedade não tiver conselho fiscal, elaborar umrelatório respeitante ao exercício e uma propostade aplicação de resultados.

ARTIGO VIGÉSIMO

Resultados e sua aplicação

Um) Dos lucros apurados em cada exercíciodeduzir-se-á, em primeiro lugar, a percentagemlegal estabelecida para constituição do fundo dereserva legal, enquanto se não encontrar realizadanos termos da lei, ou, sempre que for necessárioreintegrá-la.

Dois) A parte restante dos lucros será aplicadanos termos que forem aprovados pela assembleiageral.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Dissolução e liquidação da sociedade

Um) A sociedade somente se dissolve nostermos fixados na lei.

Dois) Declarada a dissolução da sociedade,proceder-se-á a sua liquidação gozando osliquidatários, nomeados pela assembleia geral, dosdeveres e poderes e a responsabilidade dosadministradores da sociedade.

Três) Dissolvendo-se por acordo dos sócios,todos eles serão seus liquidatários.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

Morte, interdição e inabilitação

No caso de morte, interdição ou inabilitação deum sócio, a sociedade continuará com a outra sócia,sendo paga a quota da ex-sócia, a quem tem direito,pelo valor que o balanço apresentar a data do óbitoou da certificação daqueles estados, caso osherdeiros ou representante legal não manifestem,no prazo de seis meses após notificação, a intenção

de continuar na sociedade.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

Amortização

Um) A amortização da quotas só poderá terlugar nos casos de exclusão ou exoneração dossócios

Dois) Em tudo mais, aplicar-se-á a lei vigente.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

Recurso jurídico

Surgindo divergências entre a sociedade e umou mais sócios, não podem estes recorrer a instânciajudicial sem que previamente o assunto tenha sidosubmetido à apreciação da assembleia geral.

Único. Igual procedimento será adoptado antesde qualquer sócio requerer a liquidação judicial.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

Legislação aplicável

Tudo o que ficou omisso será regulado eresolvido de acordo com a lei em vigor e demaislegislação aplicável.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

Disposição transitória

Os sócios ficam desde já autorizados amovimentar a conta bancária onde se encontradepositado o capital social para fazer face com asdespesas de constituição de sociedade, instalaçãoe aquisição de móveis e equipamento.

Está conforme.

Maputo, vinte e oito de Novembro de dois mile sete. – O Técnico, Ilegível.

Associação Nivenyee

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de catorze de Novembro do ano doismil e dois, lavrada de folhas cinco e seguintesdo livro de notas para escrituras diversas númeroI traço dois do Cartório Notarial de Nampula,perante Zaira Ali Abudala, notária B, bacharelem Direito e notária do referido cartório notarial,foi constituída uma associação denominadaAssociação Nivenyee, entre Sílvio Saide, AlexAntónio Mago, Rude Francisco Viegas, ManuelCalisto, Rosalina Xavier, Tiago João Pedro,Helena António, Domingos Lucas Toqueleque,Joaquina Saude Chico Charles e Baptista João,nos termos constantes dos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da criação, naturalidade, sedee delegações

ARTIGO PRIMEIRO

Criação

A Associação Nivenyee, ë criada por tempoindeterminado e rege-se pelos presentesestatutos.

ARTIGO SEGUNDO

Natureza

A Associação Nivenyee, ou simplesmente(AN), ë de direito privado e não tem finslucrativos.

ARTIGO TERCEIRO

Sede

A associação tem a sua sede em Nampula,podendo a mesma ser alterada por deliberaçãoda assembleia geral.

ARTIGO QUARTO

Delegações e representações

Sempre que necessário poderão ser criadasdelegações e representações em qualquer pontoda província.

CAPÍTULO II

Dos objectivos

ARTIGO QUINTO

Objectivo geral

A associação Nivenyee tem por objectivo,apoiar por várias formas as pessoas vivendocom HIV e doentes com SIDA, bem como ascrianças órfãs de pais vitimas de SIDA,incentivando a solidariedade social e educandoa família e a comunidade para a prevenção destadoença.

ARTIGO SEXTO

Objectivos especificos

A Associacao Nivenyee propõe – se:

a) Criar uma rede de atendimento e apoioa pessoas vivendo com HIVe doentes de SIDA e familiarespróximos;

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5 DE DEZEMBRO DE 2007 971

b) Promover a psicoterapia e actividadesde auto-ajuda geradoras derendimento;

c) Proceder a divulgação da comunidadeacerca dos meios, preventivos doHIV/SIDA;

d) Contribuir para o esclarecimento edebates sobre HIV/SIDA emMoçambique;

e) Promover a sensibilização do pessoalmédico e paramédico;

f) Promover a acções com vista a obviar aestigmatização de doentes de SIDA;

g) Propor as instância competentes aadopção de medidas legais queprotejam as pessoas vivendo comHIV e doentes de SIDA;

h) Fomentar intercâmbio de conhecimentoe experiências com outrasorganizações a nível internacional,nacional, provincial e regional, ecolaborar em todas as iniciativas quepossam contribuir para prossecuçãodos fins da Associação Nivenyee;

i) Desenvolver quaisquer outrasactividades compatíveis com osseus estatutos e com as demaislegislações em vigor.

CAPÍTULO III

Dos recursos

ARTIGO SÉTIMO

Tipos de recursos

A Associação Nivenyee conta com osseguintes recursos:

a) Quotizaçao dos membros;

b) Subsídios, donativos, legados, doaçõese quaisquer outras liberdades;

c) Outras receitas legais e estatutariamentepermitidos.

CAPÍTULO IV

Dos associados

ARTIGO OITAVO

Admissão

A qualidade de admissão adquire-se poradesão voluntária expressa e aceitação dosestatutos e programas da Associação depois deobservadas as formalidades pertinentes,prescritas nos artigos décimo oitavo e vigésimoquarto.

ARTIGO NONO

Categoria

Existem as seguintes categorias de associados:

a) Efectivos;

b) Beneméritos;

c) Honorários.

ARTIGO DÉCIMO

Associado efectivo

Associado efectivo e todo cidadão, homemou mulher, maior de dezoito anos, que contribuacom a sua actividade para o funcionamento edesenvolvimento da associação Nivenyee.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Associado benemérito

Associado benemérito é a pessoa singularou colectiva que de forma substancial contribuaeconomicamente para a prossecução dosobjectivos da associação.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Associado honorário

Associado honorário é toda personalidade,que com o seu trabalho e prestígio tenhacontribuído significativamente na luta contra oSIDA.

CAPÍTULO V

Dos direitos deveres dos associados

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Direitos

São direitos dos associados, sem prejuízodo disposto no artigo décimo oitavo, númerodois e vigésimo quarto número dois:

a) Votar nas deliberações da assembleiageral;

b) Eleger e ser eleito;

c) Propor em conformidade com oregulamento a admissão de novosassociados;

d) Tomar parte em todas as realizações eactividades que forem levados acabo;

e) Participação em cursos de capacitaçãoe formação;

f) Ser informado acerca de administraçãoda associação;

g) Informar as decisões e iniciativas quesejam contrárias as leis ou aosestatutos;

h) Convocar em conformidade com osestatutos, a assembleia geralextraordinária.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Deveres

São deveres dos associados:

a) Actuar de maneiras constantes paraalcançar os objectivos da associação;

b) Tomar parte activa nos trabalhos;

c) Difundir e cumprir com os estatutos eprogramas da associação assimcomo as deliberações dos corposdirectivos;

d) Servir com dedicação os cargos paraque for eleito/a;

e) Pagar pontualmente as quotas e demaisencargos associativos.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Quotizações

Aos associados efectivos compete opagamento da jóia de admissão e das quotasmensais, em qualificativos a fixar pelaassembleia.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Perda de qualidade de associado

A qualidade de associado perde-se por:

a) Prática de actos lesivos aos interessesda associação;

b) Falta injustificada do pagamento dasquotas;

c) Por declaração de vontade expressa.

CAPÍTULO VI

Dos órgãos

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Enumerações

Um) A Associação Nivenyee tem osseguintes órgãos:

a) Assembleia geral;

b) Direcção;

c) Conselho fiscal.

Dois) As funções do conselho fiscal poderãoser executadas, por uma sociedade de auditoriade contas, sempre que a assembleia julgueconveniente.

SECÇAO I

Da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Natureza

Um) A assembleia geral é o órgão deliberativoda associação sendo constituída por todos osasssociados, no pleno gozo dos seus direitosestatutários.

Dois) Os associados beneméritos ehonorários assistem as secções da assembleiageral sem direito ao voto.

ARTIGO DÉCIMO NONO

Periocidade

A assembleia geral reúne ordinariamente umavez, no primeiro trimestre de cada ano eextraordinariamente, sempre que for a suaconvocação requerida pela direcção ou por pelomenos três quartos dos membros efectivos.

ARTIGO VIGÉSIMO

Convocatória

A convocatória é feita pelo/a presidente daassembleia geral, com indicação do local e datada realização da assembleia geral, mediantepublicação da respectiva agenda, comantecedência mínima de quinze dias.

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ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Funcionamento

Um) A assembleia geral considera-seconstituída, em primeira convocatória, desde queestejam presentes pelo menos metade dosmembros e, meia hora depois, em segundaconvocatória, seja qual for o número demembros presentes.

Dois) As deliberações são tomadas pormaioria simples de votos dos membrospresentes.

Três) As deliberações sobre as alterações dosestatutos requerem o voto favorável de trêsquartos do número dos membros presentes.

Quatro) As deliberações sobre a dissoluçãoda pessoa colectiva e o destino a dar ao seupatrimónio exigem o voto favorável de trêsquartos de todos os membros.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

Mesa

Um) A mesa de assembleia geral é constituídapelo presidente, vice-presidente e secretário/a,eleitos pelo período de três anos, renovável umaúnica vez.

Dois) Compete o presidente da mesa dirigiros trabalhos, coadjuvado/a pelo/a vice-presidente. Ao secretario/a compete elaborar asactas das reuniões e servir de escrutinador.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

Competências da assembleia

Compete em exclusivo a assembleia geral:

a) Deliberar sobre as alteraçõesdo estatuto;

b) Admitir novos associados, sobproposta da direcção;

c) Deliberar sobre a perda de qualidadede associado honorário;

d) Atribuir a qualidade de associadohonorário;

e) Eleger e demitir os titulares dos órgãossociais;

f) Examinar e aprovar os relatórios anuaisde actividades e contas da direcção;

g) Analisar e sancionar o plano deactividades para o ano seguinte eaprovar o orçamento;

h) Deliberar sobre a aquisição de bensimóveis sujeitos a registo;

i) Sancionar a aceitação de quaisquerliberalidades;

j) Autorizar a associação a demandar osadministradores por factospraticando no exercício do cargo;

k) Fixar o valor de jóias e quotas;

i) Deliberar sobre a dissolução e destino adar aos bens da associação;

m) Apreciar e resolver quaisquer outrasquestões relevantes submetidas asua apreciação.

SECÇÃO II

Da direcção

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

Natureza

Um) A direcção é um órgão de execução,gestão e administração corrente da associação.

Dois) Os cargos de direcção são reservadosaos associados efectivos nacionais.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

Composição e mandato

Um) A direcção é composta pelo presidente,vice-presidente e o secretario executivo eleitosem assembleia geral, por um período de trêsanos renováveis uma única vez.

Dois) O presidente e secretário executivo dadirecção exercem funções a tempo inteiropodendo a assembleia geral deliberar, caso hajafundos disponíveis pelo pagamento de umsubsídio mensal.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

Competências da direcção

A direcção tem as seguintes competências:

a) Executar as deliberações da assembleiageral;

b) Zelar pelo cumprimento dos estatutos;

c) Dirigir as actividades da associação;

d) Gerir e administrar a associação;

e) Representar a associação em juízoe fora dele;

f) Apresentar o relatório de actividadese de contas a assembleia geral;

g) Preparar o plano anual de actividadesbem como o respectivo orçamentoe submetê-lo à aprovação daassembleia;

h) Elaborar e submeter à aprovação daassembleia normas e regulamentopara o funcionamento daAssociação;

i) Admitir novos associadosprovisoriamente e propor a suaadmissão de pleno direito e aexclusão de associados;

j) Submeter a decisão da atribuição dequalidades de associados honorários;

k) Atribuir a qualidades de associadosbeneméritos;

l) Deliberar e decidir sobre todos os outrosassuntos que não sejam da exclusivacompetência de outros órgãos.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

Competências do presidente

Ao Presidente da associação compete:

a) Representar a Associação Nivenyee anível provincial, nacional einternacional;

b) Convocar e dirigir as reuniões dadirecção;

c) Superintender em todos assuntos daassociação;

d) Dar posse aos membros dos órgãoseleitos;

e) Vincular a associação perante osterceiros , estando-lhe porém evedados obrigar a associação emquaisquer operações alheias ao seuobjectivo social, particularmentepela assinatura de favor de letras,fianças e quaisquer outrosabonações.

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

Vice-presidente

Ao vice presidente da associação compete:

a) Substituir ao presidente nas suasausências e impedimentos.

b) Coadjuvar o presidente nos trabalhosda direcção.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

Secretário executivo

Ao secretario executivo compete dirigir a áreaadministrativa e elaborar as actas das reuniõesda direcção.

SECÇÃO III

Do conselho fiscal

ARTIGO TRIGÉSIMO

Definição

Um) O conselho fiscal é um órgão deauditoria composta por um presidente e doisvogais, podendo um deles ser indicado pelosmembros beneméritos.

Dois) Ao presidente do conselho fiscalcompete convocar e presidir as reuniões doórgão dirigindo os seus trabalhos. Cabe aosvogais executar os trabalhos ligados a funçãosegundo o que for determinado pelo presidente.

ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO

Competências do conselho fiscal

Compete ao conselho fiscal:

a) Examinar as contas e a situaçãofinanceira da associação.

b) Verificar e providenciar para que osfundos sejam utilizados de acordocom os estatutos .

c) Apresentar anualmente a assembleia oseu parecer sobre as actividades dadirecção e em especial sobre ascontas desta.

CAPÍTULO VII

Da dissolução

ARTIGO TRIGÉSIMO SEGUNDO

Causa

Um) A Associação Nivenyee poderádissolver-se nos seguintes casos:

a) Por deliberação da assembleia geral;

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5 DE DEZEMBRO DE 2007 973

b) Se o número de membros for inferior adez;

c) Nos demais casos previstos na lei.

Dois A dissolução da associação apenaspoderá ocorrer em assembleia geralexpressamente convocada para o efeito.

ARTIGO TRIGÉSIMO TERCEIRO

Destino de bens

Em caso de dissolução, a assembleia decidiráem simultâneo o destino a dar aos bens daassociação podendo afectá-los às instituiçõescongéneres ou outras que os apliquem com osmesmos objectivos.

Está conforme.

Cartório Notarial de Nampula, catorzede Novembro de dois mil e dois. — A Notária,

Ilegível.

C & D Prestação de Serviços,Limitada

Certifico, para efeitos da publicação, que porescritura de vinte seis de Setembro de dois mile sete, lavrada de folhas trinta e cinco a trintae nove do livro de notas para escrituras diversasnúmero seis traço B, a cargo de João Jorge Sitoe,conservador dos registo em pleno exercício defunções notariais, os senhores ChámussoAmarcy Ragú e Danilo Amarcy Ragú.

Constituem, por esta escritura uma sociedadepor quotas de responsabilidade limitada, que seregerá pelas cláusulas constantes dos artigosseguintes:

Entre Chámusso Amarcy Ragú, casado,portador de Bilhete de Identidaden.º 090155493R, emitido pelo Arquivode Identificação Civil de Maputo, em dez deMarço de dois mil e seis, natural de Vila deCaniçado Guijá, residente no Bairro um, na ruade Maputo número quatro mil e quinze.

Danilo Amarcy Ragú, solteiro, maior,portador de Bilhete de Identidaden.º 110069028K, emitido pelo Arquivo deIdentificação Civil de Maputo, em vinte e novede Agosto de dois mil e cinco, natural deChókwè, residente no Bairro do Jardim, naAvenida de Agricultura número cento e quarentae nove rés-do-chão, cidade de Maputo, acordamentre si em celebrar o contrato de sociedade quese regerá pelas cláusulas seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Um) C & D Prestação de Serviços, Limitada,é uma sociedade comercial por quotas deresponsabilidade limitada, com autonomiafinanceira e administrativa própria, que se regepelos presentes estatutos e pelos preceitoslegais aplicáveis na República de Moçambique.

Dois) A sua duração é por tempoindeterminado contando-se o seu início a partirda data de assinatura do contrato de sociedade.

ARTIGO SEGUNDO

Um) A sociedade tem a sua sede na cidade deChókwè, no primeiro Bairro, rua de Maputoquatro mil e quinze.

Dois) Por deliberação da assembleia geral ossócios poderão transferir a sede para qualqueroutro ponto do país.

Três) A sociedade poderá abrir ou encerrar,sucursais, delegações, agências, filiais ouqualquer outra forma de representação social,em território nacional e no estrangeiro.

ARTIGO TERCEIRO

Um) A sociedade tem por objectivo:

a) Prestação de serviços na gestão derecursos humanos e contabilidade;

b) Assessoria técnica em litígios laborais;

c) Assistência e patrocínio judicial emmatéria de litígio laboral;

d) Assessoria técnica para constituiçãodas empresas e associações.

Dois) A sociedade poderá desenvolver outrasactividades complementares do seu objectoprincipal, desde que obtenha as necessáriasautorizações.

ARTIGO QUARTO

Um) O capital social em dinheiro, subscritoe integralmente realizado é de vinte mil meticais,correspondente à soma de duas quotas iguaisassim distribuídas:

a) Chámusso Amarcy Ragú, comcinquenta por cento do capitalsocial;

b) Danilo Amarcy Ragú, com cinquentapor cento do capital social.

Dois) O capital social poderá ser alteradouma ou mais vezes com ou sem entrada de novossócios, por deliberação da assembleia geral.

ARTIGO QUINTO

Não serão exigíveis prestações suple-mentares de capital aos sócios, mas estespoderão efectuar à sociedade suprimentos deque ela carecer nos termos e condições fixadospor deliberação da assembleia geral.

ARTIGO SEXTO

A divisão e a cessão de quotas, bem como aconstituição de quaisquer ónus ou encargossobre as mesmas, carecem de autorização préviada sociedade, dada por deliberação da respectivaassembleia geral.

ARTIGO SÉTIMO

A sociedade poderá proceder a amortizaçãode quotas, mediante deliberação dos sócios, nosseguintes casos:

a) Por acordo com o sócio, fixando-se noacordo o preço em causa e ascondições de pagamento;

b) Com ou sem o consentimento do sócioem causa no caso de arrolamentojudicial, arresto ou penhora daquota, sendo nestes casos aamortização efectuada pelo valorcontabilístico da quota apurado combase no último balanço aprovado,sendo que a deliberação social quetiver por objecto a amortização daquota fixará os termos e condiçõesdo respectivo pagamento.

ARTIGO OITAVO

A assembleia geral reunirá em sessãoordinária uma vez em cada ano, para apreciação,aprovação ou modificação do balanço e contasdo exercício, bem como para deliberar sobrequaisquer outros assuntos constantes darespectiva convocatória e, em cessãoextraordinária, sempre que se mostrarnecessário.

ARTIGO NONO

Serão dispensadas as formalidade daconvocação, quando todos os sócios concordempor escrito na deliberação ou concordem,também por escrito, que dessa forma se delibere,ainda que as deliberações sejam tomadas fora dasede social, em qualquer ocasião e qualquer queseja o seu objecto.

ARTIGO DÉCIMO

Um) A assembleia geral reunirá em princípio,na sede da sociedade, e a convocação será feitapela gerência através de carta registada ou outromeio de documentação que deixe prova escritacom aviso de recepção, expedida aos sócios coma antecedência mínima de quinze dias, que poderáser reduzida para dez dias quando se trate dereunião extraordinária, devendo seracompanhada da ordem de trabalhos e dosdocumentos necessários à tomada de deliberação,quando seja esse caso.

Dois) Quando as circunstâncias oaconselharem, a assembleia geral poderá reunirem local fora da sede social, se tal facto nãoprejudicar os direitos e os legítimos interessesde qualquer dos sócios.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Qualquer dos sócios poderá ainda fazer-serepresentar na assembleia geral por outro sócio,mediante comunicação escrita dirigida pela formae com antecedência indicada no número um doartigo anterior.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Um) A gerência da sociedade e suaadministração serão exercidas pelo sócioChámusso Amarcy Ragú, desde já nomeadodirector-geral.

Dois) Compete ao gerente exercer os poderesdefinidos pelos sócios, representando asociedade em juízo e fora dele, activa epassivamente, praticando todos os demais actostendentes à realização do objecto social que a

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lei ou os presentes estatutos não reservem àassembleia geral, salvo obrigações bancários queserão obrigados pelas assinaturas dos doissócios.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Um) O ano social coincide com o ano civil.

Dois) O balanço e a conta de resultadosfechar-se-ão com referência a trinta e um deDezembro de cada ano e serão submetidos àapreciação da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Um) Dos lucros apurados em cada exercíciodeduzir-se-á em primeiro lugar, a percentagemlegalmente estabelecida para a constituição dofundo de reserva legal, enquanto não estiverrealizado ou sempre que seja necessárioreintegrá-lo.

Dois) Cumprido o disposto no númeroanterior, a parte restante dos lucros será divididaaos sócios na proporção das suas quotas.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Um) A sociedade dissolve-se nos casos e nostermos estabelecidos por lei, ou pelamanifestação voluntária dos sócios.

Dois) Serão liquidatários os sócios ou odirector-geral em exercício à data da dissolução,salvo deliberação diferente da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Em caso de morte ou interdição de um dossócios, a sociedade continuará com os herdeiroslegalmente constituídos, devendo dentre estesescolher um que a todos represente enquanto aquota se mantiver indivisa, até a realização daassembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Em tudo quanto fica omisso regularão asdisposições legais aplicáveis na República deMoçambique.

Está conforme.

Conservatória dos Registos e do Notariado

de Chókwè. – O Ajudante, Ilegível.

CONCOM – Consultoria& Construções de

Moçambique, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia vinte e oito de Novembro de dois mil e sete,foi matriculada na Conservatória de Registos deEntidades Legais sob n.º 100033631 umaentidade legal denominada CONCOM –Consultoria & Construções de Moçambique,Limitada.

Contrato de sociedade entre:

Armindo Xavier Massingue, casado, comMaria Isabel Manuel Nhassengo Massingue, emregime imperativo de separação de bens, naturalde Massinga - Inhambane, residente na AvenidaGuerra Popular número mil e cento e quarenta e

oito - primeiro andar nesta cidade;

José Luiz, casado, com Corália Jesus doCarmo, em regime de comunhão de bensadquiridos, natural de Massinga - Inhambaneresidente na Avenida Ahmed Sekou Touré,número três mil setecentos e três - terceiro andarnesta cidade.

É celebrado o presente contrato de sociedadecomercial por quotas de responsabilidadelimitada, que se regerá pelos seguintes artigos:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

Um) É constituída uma sociedadedenominada CONCOM, Consultoria &Construções de Moçambique, Limitada.

Dois) A sociedade CONCOM, Consultoria& Construções de Moçambique, Limitada, teráa sua sede na cidade de Maputo, capital deMoçambique e poderá abrir filiais, sucursais,delegações, agências, em território nacional ouno estrangeiro.

ARTIGO SEGUNDO

A sociedade é constituída por tempoindeterminado, contando-se seu início a partirda data da sua constituição

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem como objectivo sociala construção civil, consultoria e venda demateriais de construção civil.

Dois) Por deliberação dos sócios, a sociedadepoderá exercer quaisquer outras actividadesconexas e subsidiárias da actividade principal.

ARTIGO QUARTO

Capital social

Um) O capital social da sociedadeCONCOM, Consultoria & Construções deMoçambique, Limitada, é de vinte mil meticais,correspondente à soma de duas quotas iguais,sendo a primeira no valor nominal de dez milmeticais, equivalente a cinquenta por cento docapital social, pertencente ao sócio José Luiz;

A segunda no valor nominal de dez milmeticais, equivalente a cinquenta por cento docapital social, pertencente ao sócio ArmindoXavier Massingue.

Dois) O capital social subscrito poderá seraumentado por uma ou mais vezes com ou sementrada de novos sócios, mediante entrada denovos fundos ou por incorporação de fundosde reserva legal, desde que os sócios gerentesassim o deliberem.

ARTIGO QUINTO

Prestações suplementares

Não são exigíveis prestações suplementaresde capital, mas os sócios poderão fazer àsociedade suprimento de que ela carecer ao juroe demais condições a estabelecer pelos sóciosgerentes.

ARTIGO SEXTO

Cessão ou divisão de quotas

A cessão, divisão ou alienação de quotasé livre entre os sócios, mas em relação aestranhos, fica dependente da autorização dasociedade.

ARTIGO SÉTIMO

Administração e gerência

Um) A administração e gerência da sociedadebem como a sua representação em juízo ou foradele, activa e passivamente, serão exercidas pelossócios, Armindo Xavier Massingue e José Luizque desde já ficam nomeados como gerentes comdispensa de caução com ou sem remuneraçãoconforme o que vier a ser deliberado pelos sóciosgerentes.

Dois) Para obrigar a sociedade em todos osseus actos bastará uma assinatura de qualquerum dos sócios gerentes.

Três) os sócios gerentes não poderão obrigara sociedade em actos e contratos que não digamrespeito aos seus objectivos sociais,nomeadamente em letras de fianças e abonações.

ARTIGO OITAVO

Por morte ou interdição de qualquer um dossócios, a sociedade continuará com os herdeirosou representantes do sócio ou interdito, os quaisnomearão de entre si um que a todos representena sociedade, enquanto a respectiva quota semantiver indivisa.

ARTIGO NONO

Salvo outras formalidades legais os sócios sereunir-se-ão ordinariamente, uma vez por ano,para apreciação, aprovação ou modificação dobalanço e contas do exercício e,extraordinariamente, sempre que for necessárioe será convocada por um dos sócios comantecedência mínima de quinze dias.

ARTIGO DÉCIMO

Balanço e resultados

Anualmente será dado um balanço fechadocom a data de trinta e um de Dezembro de cadaano. Dos lucros líquidos apurados em cadabalanço depois de deduzida a percentagemaprovada para a constituição do fundo de reservalegal, o remanescente será distribuído pelossócios na proporção das suas quotas.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

A sociedade só será dissolvida nos casosprevistos na lei, dissolvendo-se por mútuoconsentimento todos serão liquidatários

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Em caso omisso regularão as disposiçõeslegais aplicáveis e em vigor na República deMoçambique.

Está conforme.Maputo, vinte e oito de Novembro de dois

mil e sete. – O Técnico, Ilegível.

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5 DE DEZEMBRO DE 2007 975

Ollava Carpintariae Construções, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação dasociedade Ollava Carpintaria e Construções,Limitada, matriculada na Conservatória dasEntidades Legais da Beira, constituída entresócios Jacobus Fredrick Human, casado, naturalda Zâmbia, de nacionalidade sul- africana,portador de DIRE n.º 01229766, emitido pelaMigração de Sofala, aos vinte e quatro de Abrilde dois mil e três, e Margarida Ollava Human,casada, com o primeiro outorgante, natural e denacionalidade sul - africana, portadora do DIREn.º 01229866, emitido pela Migração de Sofala,aos dezassete de Outubro de dois mil e seis,ambos residentes na localidade de Mafambisse,distrito de Dondo, matriculada sob o n.º100030489, cujos estatutos elaborados nostermos do artigo um do Decreto Lei númerotrês barra dois mil e seis, de vinte e três deAgosto, conforme as cláusulas que se seguem:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, duraçãoe objecto social

ARTIGO PRIMEIRO

A sociedade adopta a denominação de OllavaCarpintaria e Construções, Limitada, sociedadecomercial por quotas de responsabilidadelimitada, regerá pelos presente estatutos, peloregulamento do licenciamento e demais legislaçãoaplicável.

ARTIGO SEGUNDO

Um) A sociedade tem a sua sede na cidade deDando, na zona de Mafambisse.

Dois) A sociedade poderá transferir a suasede para outro local e abrir ou encerrar emterritório nacional ou no estrangeiro, agências,filiais, sucursais, delegações ou qualquer outraespécie de representação, desde que a assembleiageral assim o determine e para o que obtenha aautorização das entidades competentes.

ARTIGO TERCEIRO

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, e a sua constituição conta-se apartir da data do registo comercial.

ARTIGO QUARTO

Um) A sociedade tem por objecto, promovero exercício de construção civil, obras públicas econsultoria.

Dois) A sociedade poderá exercer qualqueroutra actividade desde que resolva explorar epara cuja actividade obtenha a necessáriaautorização.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUINTO

O capital social, integralmente realizado emdinheiro e bens, é de vinte mil meticais,correspondente à soma de duas quotas, assimdistribuídas:

Duas quotas de dez mil meticais, para cadaum dos sócios Jacobus Freorick Human eMargaretha Ollava Human, que correspondema cinquenta por cento cada uma, do capital social.

ARTIGO SEXTO

Não haverá lugar a prestações suplementaresdo capital subscrito pelos sócios, podendo estes,no entanto, fazer suprimentos que a sociedadecarecer, os quais vencerão juros, cuja taxa e ascondições de amortização serão fixados pordeliberação da assembleia geral, para cada casoconcreto.

ARTIGO SÉTIMO

A cessão de quotas ou parte delas a estranhosou entre os sócios fica dependente doconsentimento da sociedade à qual é reservadoo direito de preferência na sua aquisição, se estesdireitos de preferência não for exercidopertencerá então aos sócios individualmente esó depois a estranhos.

ARTIGO OITAVO

Um) Se a sociedade exercer o direito depreferência, o valor da quota adquirida seráfixado em função e com base no seu valor à datado fecho do balanço de contas do últimoexercício.

Dois) Em caso de dúvida na fixação do valorda quota nos termos do artigo anterior, recorrer-se-á a um perito independente.

Três) As despesas serão imputadas ao sócioque pretender ceder a quota.

Quatro) O prazo da sociedade para exercer odireito de preferência é de quinze dias a contarda data da recepção por esta ou pelos sócios dacomunicação, por escrito, do sócio cedente. Nãopreferindo a sociedade correrá igual prazo parao exercício do direito de preferência pelos sócios.

Cinco) Se nem a sociedade nem os sóciospretenderem usar o direito de preferência nosquinze dias subsequentes à colocação da quotaà sua disposição, poderá o sócio cedentetransferí-la a quem entender nas condições emque a ofereceu à sociedade.

CAPÍTULO III

Das obrigações

ARTIGO NONO

Um) A sociedade poderá emitir nos termosprecisos da lei aplicável, qualquer título dedívida, nomeadamente obrigações convertíveis.

Dois) A sociedade poderá adquirir obrigaçõespróprias e efectuar sobre elas as operações quesejam necessárias e convenientes aos interessessociais.

CAPÍTULO IV

Da assembleia geral e representaçãoda sociedadeARTIGO DÉCIMO

Um) A assembleia geral é um órgão máximoda sociedade e reunir-se-á uma vez por ano,para apreciação ou modificação dos estatutos

ou do balanço de contas do exercício e paradeliberar sobre quaisquer outros assuntos paraa qual tenha sido convocada e,extraordinariamente, sempre que for necessário.

Dois) A assembleia geral será convocada porqualquer sócio por meio de carta registada aooutro sócio, com a antecedência mínima dequinze dias, que poderá ser reduzida para cincodias em caso de extraordinária.

Três) Consideram-se como regularmenteconvocados os sócios que comparecerem areunião ou que tenha assinado o avisoconvocatório.

SECÇÃO I

Da gerência e representaçãoda sociedade

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Um) A gerência e a administração dasociedade e sua representação em juízo e foradele, activa e passivamente, serão exercidas porambos sócios, Jacobus Fredrick Human eMargaretha Ollava Human, desde já nomeadosgerentes, com dispensa de caução, e para obrigarvalidamente a sociedade em todos os actos econtratos, será necessária duas assinaturas e paramero expediente poderá ser assinado porqualquer dos sócios, individualmente ou umtrabalhador devidamente autorizado.

Dois) Os sócios poderão delegar os seuspoderes no todo ou em parte no outro sócio, e,para estranhos, dependerá de prévioconsentimento da sociedade e dos sócios emdeliberação da assembleia geral.

Três) De nenhum modo os sócios poderãoobrigar a sociedade em actos e contratos a elaestranhos, designadamente em letras de favor,fianças e abonações.

CAPÍTULO V

Das disposíções gerais

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Um) O exercício social corresponde ao anocivil económico.

Dois) O balanço de contas será fechado adata de trinta e um de Dezembro. Os lucroslíquidos apurados em cada balanço, deduzidos,pelo menos, cinco por cento para o fundo dereserva legal e feitas quaisquer outras deduçõesque assembleia geral resolva serão divididospelos sócios na proporção das suas quotas.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Por morte, interdição ou incapacidadepermanente de qualquer sócio, os herdeiros ourepresentantes legais, exercerão em comum osrespectivos direitos enquanto a quotapermanecer indivisa, devendo de entre elesnomear um que a todos represente na sociedade.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

A sociedade só se dissolve nos casos fixadospela lei. Dissolvendo-se por acordo dos sócios,todos eles serão liquidatários, devendo procedera sua liquidação como assembleia geral deliberar.

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ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Nos casos omissos regularão as disposiçõesdo Decreto Lei número dez barra dois mil ecinco de vinte e três de Dezembro, e demaislegislação aplicável na República deMoçambique.

Está conforme.

Conservatória das Entidades Legais da Beira,sete de Novembro de dois mil e sete. – OAjudante. Ilegível.

Emprimoc-Construções,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de cinco de Novembro de dois mil esete, lavrada a folhas vinte e quatro verso eseguintes do livro de notas para escriturasdiversas número cento e trinta e oito traço D doPrimeiro Cartório Notarial de Maputo, perantemim Isidro Ramos Moisés Batalha, licenciadoem Direito, técnico superior dos registos enotariado e notário do referido cartório, ossócios deliberaram o seguinte:

Um) Aumento do capital social.

Após análise da situação actual da sociedade,e perante vontade manifestada pelos sócios FielAlfredo Bila e Calebe Serafim Fiel Bila,decidiram aumentar o capital social deseiscentos setenta e três mil meticais oitocentosdezoito mil quinhentos setenta e oito centavospara dois milhões cento e setenta e nove miloitocentos e quarenta e dois e trinta e cincocentavos. Tendo sido dividido em duas quotasdesiguais pelos seguintes sócios.

Deste modo, o capital social ficou divido emduas quotas desiguais:

Uma quota no valor nominal de um milhão equinhentos mil meticais, subscrita pelo sócioFiel Alfredo Bila.

Uma quota no valor nominal de seiscentos esetenta e nove mil oitocentos quarenta e dois etrinta e cinco centavos, subscrita pelo sócioCalebe Serafim fiel Bila.

Que tudo o mais não alterado continua emvigor as disposições constantes do pacto social

Está conforme.

Maputo, vinte e oito de Novembro de doismil e sete.– O Ajudante, Ilegível

Moçambique Consultoria& Projectos – Sociedade

Unipessoal, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia vinte e seis de Novembro de dois mil e sete,foi matriculada na Conservatória de Registodas Entidades Legais sob NUEL n.º 100033046a sociedade denominada MoçambiqueConsultoria & Projectos – SociedadeUnipessoal, Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedadeunipessoal, nos termos do artigo noventa doCódigo Comercial:

Tayob Ahmed, solteiro, maior, natural deDondo, residente em Moçambique, BairroPolana Cimento, cidade de Maputo, portadordo Bilhete do Identidade n.° 110089235Bemitido no diavinte e sete de Outubro de doismil e cinco, em Maputo.

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e duração)

Um) A Moçambique Consultoria& Projectos, Sociedade Unipessoal, Limitada,adiante designada por sociedade, é umasociedade comercial unipessoal deresponsabilidade limitada, que se rege pelospresentes estatutos e pelos preceitos legais emvigor na República de Moçambique.

Dois) A sociedade constitui-se por tempoindeterminado

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede em Maputo,podendo abrir sucursais, delegações, agênciasou qualquer outra forma de representação socialonde e quando a gerência o julgar conveniente.

Dois) Pode a gerência transferir a sede paraqualquer outro local do território nacional.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

A sociedade tem por objecto principal aprestação de serviços nas respectivas áreascomo contabilidade, consultoria, auditoria, áreajurídica e outros serviços que sejam relacionadostais como:

a) Estabelecer parceria e promoveriniciativas com vista ao reforço dasrelações entre várias empresas casoseja necessário, com vista àimplementação do desenvolvimentosustentável e à melhoria da qualidadedos seus serviços;

b) Apoiar a criação e implementação dosserviços financeiros, promovendoassim o espírito empreendedor;

d) Estabelecer parcerias com instituiçõesfinanceiras com vista à obtenção derecursos adicionais que possibilitema realização das acções conformesao objecto.

ARTIGO QUARTO

(Participação noutrosempreendimentos)

Mediante deliberação do respectivo sócio,poderá a sociedade participar, directa ouindirectamente, em projectos que de algumaforma concorram para o preenchimento do seu

objecto social, bem como aceitar concessões,adquirir e gerir participações no capital dequaisquer sociedades, independentemente dorespectivo objecto social, ou ainda paticipar emempresas, associações empresariais,agrupamento de empresas ou outras formas deassociação.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de vinte mil meticais, ecorresponde a uma quota de igual valor nominalpertencente o sócio Tayob Ahmed

ARTIGO SEXTO

Prestações suplementares e suprimentos

Não serão exigíveis prestações suplementaresde capital, mas o sócio poderá conceder àsociedade os suprimentos de que ela necessite,nos termos e condições fixados.

ARTIGO SÉTIMO

Goza do direito de preferência, na aquisiçãoda quota a ser cedida, a sociedade.

ARTIGO OITAVO

(Amortização de quotas)

Um) A sociedade poderá amortizar a quotado sócio nos seguintes casos:

a) Por acordo com o seu titular;b) Por falecimento, interdição,

inabilitação ou insolvência do seutitular, sendo pessoa singular, oupor dissolução ou falência do titular,sendo pessoa colectiva;

c) Se em caso de partilha judicial ouextrajudicial da quota, a mesma nãofor adjudicada ao respectivo sócio;

d) Se a quota for objecto de penhora ouarresto, ou se o sócio de qualqueroutra forma deixar de poder disporlivremente da quota.

Dois) O preço da amortização será apuradocom base no último balanço aprovado, acrescidoda parte proporcional das reservas que não sedestinem a cobrir prejuizos, reduzido ouacrescido da parte proporcional da diminuiçãoou aumento do valor contabilístico posterior aoreferido balanço. O preço assim aprovado serápago nos termos e condições aprovados emassembleia geral.

CAPÍTULO III

Da assmbleia geral

ARTIGO NONO

(Assembleia geral)A assembleia geral reunirá, ordinariamente,

na sede da sociedade, para a apreciação dobalanço e contas anuais e, extraordinariamente,

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quando convocada pela gerência, sempre quefôr necessário, para deliberar sobre quaisqueroutros assuntos para que tenha sido convocada.

ARTIGO DÉCIMO

(Gerência)

Um) A gerência será confiada a AurangzebAhmed, que desde ja fica nomeado gerente.

Dois) A sociedade ficará obrigada pelaassinatura de um gerente ou de procuradorespecialmente constituído pela gerência, nostermos e limites específicos do respectivomandato.

CAPÌTULO IV

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Balanço e contas)

Um) O ano social coincide com o ano civil.

Dois) O balanço e as contas anuais encerrar-se-ão com referência a trinta e um de Dezembrode cada ano, e carecem da aprovação daassembleia geral, a qual deverá reunir-se para oefeito até ao dia trinta e um de Março do anoseguinte.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Aplicação de resultados)

Dos lucros apurados em cada exercíciodeduzir-se-á, em primeiro lugar, a percentagemlegalmente estabelecida para a constituição dofundo de reserva legal, enquanto não estiverrealizado nos termos legais ou sempre que sejanecessário reintegrá-lo.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Dissolução e liquidação)

Um) A sociedade dissolve-se nos casos e nostermos estabelecidos por lei e pelos presentesestatutos.

Dois) No caso de dissolução por sentença,proceder-se-á à liquidação, e os liquidatários,nomeados pela assembleia geral, terão os maisamplos poderes para o efeito.

Está conforme.

Maputo, vinte e dois de Novembro de doismil e sete. – O Técnico, llegível.

Racional Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia vinte e nove de Novembro de dois mil esete, foi matriculada na Conservatória deRegisto das Entidades Legais sob NUELn.º 100033739 a sociedade denominadaRacional, Limitada.

Contrato de sociedade entre:

Primeiro – Marcel Marc Verbiest, casado,em regime de separação de bens, com KarlaVerbiest, de nacionalidade sul-africana, Portador

do Passaporte no. 415514794, emitido aosquinze de Fevereiro de 1mil novecentos enoventa e nove, e vaìlido até aos catorze deFevereiro de dois mil e nove.

Segundo – Gerhard Hugo Roth, casado, emRegime de comunhão de bens, com Odene Roth,de nacionalidade sul-africana, portador doPassaporte n.º 455583505, emitido aos trintade Setembro de dois mil e cinco, e vaìlido ateìaos vinte e nove de Setembro de dois mil equinze.

Terceiro – Jacob Johannes Jacobus duPlessis, solteiro, de nacionalidade sul-africana,portador do Passaporte n.º 461260915, emitidoem três de Julho de dois mil e seis e válido atédois de Julho de dois mil e dezasseis.

Entre os outorgantes é constituída umasociedade por quotas de responsabilidadelimitada que se regerá pelas cláusulas seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação e sede

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominação deRacional Limitada, e tem a sede na província deMaputo, Rua Alberto Massavanhana, númeromil duzentos e oito, cidade da Matola, podendopor deliberação da assembleia geral, abrir oufechar sucursais ou filiais em qualquer pontodo território nacional ou estrangeiro e a sua sedesocial poderá ser deslocada dentro da mesmacidade ou país.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A duração eì por tempo indeterminado,contando-se o seu início a partir da data da suaaprovação e consequente celebração daescritura.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

O objecto social eì a de prestação de serviçosna área de informática; treino; criação edesenvolvimentos de material informático;consultoria; obter e gerir acordos deagenciamento; compra e venda e aluguer deimóveis; importação e exportação; podendo-sededicar a outras actividades que não sejamproibidas por lei ou participar no capital socialde outras empresas.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social é de vinte mil meticaisrealizado em dinheiro, correspondendo a trêsquotas desiguais divididas da seguinte forma:

a) Uma quota de trinta e três vírgula trinta etrês por cento, correspondente ao valor de seis

mil, seiscentos e sessenta e seis meticais, aosócio Marcel Marc Verbiest, casado em regimede separação de bens, de nacionalidade sul-africana, portador do Passaporten.º 415514794, emitido em quinze de Fevereirode mil novecentos e noventa e nove, é válido atécatorze de Fevereiro de dois mil e nove.

b) Uma quota de trinta e três vírgula trinta etrês por cento, correspondente ao valor de trintae três vírgula trinta e três por cento,correspondente ao valor de seis mil, seiscentose sessenta e seis meticais, ao sócio Gerhard HugoRoth, casado em Regime de comunhão de bens,de nacionalidade Sul-africana, portador doPassaporte n.º 455583505, emitido em trinta deSetembro de dois mil e cinco, é válido até vintee nove de Setembro de dois mil e quinze.

c) Uma quota de trinta e três vírgula trinta equatro por cento, correspondente ao valor deseis mil, seiscentos e sessenta e oito meticais,ao sócio Jacob Johannes Jacobus du Plessis,solteiro, de nacionalidade sul-africana, portadordo Passaporte número 461260915, emitido emtrês de Julho de dois mil e seis e válido até 2 deJulho de dois mil e dezasseis.

ARTIGO QUINTO

Cessão de quotas

Um) O soìcio que quiser ceder a sua quotaavisaraì por escrito aos outros soìcios dessepropósito indicando a pessoa ou pessoas a quempretende ceder a quota, o preço de cessão e aforma do respectivo pagamento.

Dois) À sociedade e aos sócios, por essaordem, fica reservado o direito de preferênciada compra das quotas ou parte dela; o direito depreferência teraì que ser exercido no prazo detrinta dias; findo esse prazo, se o direito depreferência não for exercido, o soìcio poderaìceder a sua quota a quem desejar.

Três) A cessão de quotas ou parte delas afavor de soìcios, bem como a sua divisão porherdeiros, não carece de autorização especial dasociedade, não sendo aplicável o disposto nosItens um e dois deste artigo.

Quatro) Contractos de venda, cedência outransferência de quotas sem observância dodisposto nos Itens um, dois e três deste artigo,serão considerados nulos e inválidos.

Cinco) À sociedade, mediante deliberação daassembleia geral, fica reservado o direito deamortizar as quotas dos soìcios no prazo desessenta dias a contar da data de verificação oudo conhecimento dos seguintes factos:

a) Se qualquer quota ou parte dela forarrestada, penhorada, apreendida ousujeita a qualquer acto judicial ouadministrativo que possa obrigar asua transferência para terceiros ou

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ainda se for dada em caução deobrigação que o titular assuma sempreìvia autorização da sociedade.

CAPÍTULO III

Da assembleia geral

ARTIGO SEXTO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reunir-se-áordinariamente na sede da sociedade eextraordinariamente, quando convocada pelagerência, sempre que necessário;

Dois) Sempre que seja necessário reunir aassembleia geral, serão os soìcios convocadospor carta registrada, com aviso de recepção ecom antecedência de quinze dias, salvo os casosque a lei prescreva formalidades especiais deconvocação.

Três ) As resoluções serão aprovadas pormaioria simples, excepto nos casos em que a leirequer uma maioria qualificada.

ARTIGO SÉTIMO

Capital suplementar

Não haì afectação do património de nenhumadas partes da sociedade nem são exigíveisprestações suplementares, podendo porém,qualquer dos sócios fazer aÌ sociedade ossuprimentos de que ela carece nas quantias,juros e de mais condições de reembolso queforem acordadas em assembleia geral.

ARTIGO OITAVO

Administração da sociedade

Um ) A administração dos negócios dasociedade e a sua representação em juízo e foradela, activa e passivamente incumbe ao sócioJacob Johannes Jacobus du Plessis que desde jáfica nomeado gerente.

Dois) Para obrigar a sociedade eì obrigatóriaa assinatura de todos os sócios administradoresque poderão designar um ou mais mandatários eneles delegar total ou parcialmente os seuspoderes (conferindo-lhes a respectivaprocuração).

Três) Em caso algum os soìciosadministradores ou seus mandatários poderãoobrigar a Sociedade em actos ou documentosestranhos ao seu objecto social, designadamenteem letras de favor, fianças, abonações ouqualquer outro acto de responsabilidade alheia.

ARTIGO NONO

Dissolução

A sociedade soì se dissolverá em casosprevistos pela lei ou sendo por acordo entre ossoìcios; Os soìcios serão liquidatáriosprocedendo aÌ partilha dos bens sócias dasociedade de acordo com o deliberado emassembleia.

ARTIGO DÉCIMO

Morte ou interdição

Por morte ou interdição de algum dossoìcios, a sociedade continuaraì com herdeirosou representantes do falecido ou interdito,devendo nomear dentre deles um que a todosrepresente enquanto a respectiva quota semantiver indivisa.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Fecho de contas, fundo de reservae distribuição de lucros

Anualmente seraì feito um balanço fechadocom data de trinta e um de Dezembro e doslucros serão deduzidos quinze por cento para ofundo de reserva geral e feitas quaisquerdeduções acordadas em assembleia geral, a parteremanescente destina-se a distribuição pelossoìcios nas proporções das respectivas quotas.

ARTIGO DEìCIMO SEGUNDO

Resolução de conflitos

Caso alguma disputa surja entre os soìcios,as partes acordam em submeter-sevoluntariamente a uma comissão de arbitragem.Esta arbitragem seraì executada pela comissãomoçambicana de arbitragem. A decisão daarbitragem seraì final e os soìcios acordam emaceitá-la como tal.

CAPÍTULO IV

Da disposição final

ARTIGO DEìCIMO TERCEIRO

Disposição final

Em casos omissos será observadaa legislação vigente na República deMoçambique.

Maputo, trinta de Novembro de dois mile sete. – O Técnico, Ilegível.

Abbeymoz, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que poracta da assembleia geral extraordinária de vintee sete de Novembro de dois mil e sete, na sededa Abbeycon, Limitada, sociedade por quotasde responsabilidade limitada, com sede nestacidade matriculada na Conservatória do RegistoComercial de Maputo, sob o número catorzemil trezentos e treze a folhas setenta e umaverso do livro C traço trinta e cinco, com datade vinte e oito de Maio de dois mil e dois,efectuou-se a alteração da denominação dasociedade de Abbeycon, Limitada paraAbbeymoz, Limitada.

Em consequência da alteração dadenominação social verificada, altera-se o artigoprimeiro do pacto social que passa ater a seguintee nova redacção:

ARTIGO PRIMEIRO

É constituída uma sociedade por quotasde responsabilidade limitada denominadaAbbeymoz, Limitada, que se rege pelosestatutos e pela legislação aplicável.

Que em tudo não alterado por aquela actacontinuam a vigorar as disposições do pactosocial anterior.

Está conforme.

Maputo, vinte e nove de Novembro de doismil e sete. – O Ajudante. Ilegível.

Avantec – Consultoria& Serviços, S.A.

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura pública de vinte e nove de Agosto dedois mil e sete, lavrada de folhas cento ecinquenta a cento e sessenta do livro de notaspara escrituras diversas número duzentos e seistraço A do Quarto Cartório Notarial de Maputo,perante Nassone Bembere, técnico superior dosregistos e notariado N1 e notário em exercícioneste cartório, foi constituída uma sociedadeanónima de responsabilidade limitadadenominada, Avantec – Consultoria & serviços,S.A., com sede na Avenida Emília Daússe,número oitocentos e vinte e seis, na cidade deMaputo, que se regerá pelas cláusulasconstantes dos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, duraçãoe objecto social

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação)

A sociedade é constituída sob a forma desociedade anónima, adopta a denominação deAvantec – Consultoria & Serviços, S.A., e rege-se pelo disposto nos presentes estatutos e pelalegislação aplicável.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede na AvenidaEmília Daússe, número oitocentos e vinte e seis,na cidade de Maputo.

Dois) A sede da sociedade pode sertransferida para qualquer outro local, pordeliberação da assembleia geral.

Três) O conselho de administração poderá,sem dependência de deliberação dos accionistas,criar, transferir ou encerrar sucursais, agências,delegações ou quaisquer outras formas derepresentação da sociedade em qualquer partedo território nacional ou estrangeiro.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto o exercíciodas seguintes actividades:

a) Prestação de serviços de consultoriamultiforme em finanças, tecnologia,

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estudos e projectos, estudos deviabilidade, auditorias;

b) Consultoria e assistência emtecnologias de produção e deserviços;

c) Importação e exportação;

d) Representação e agenciamentocomercial de fabricantes,fornecedores, marcas de produtose de serviços;

e) Gestão de marcas de produtos eserviços;

f) Procurement e gestão de contratos defornecimento de produtos eserviços.

Dois) A sociedade poderá exercer outrasactividades subsidiárias ou complementares doseu objecto principal e, nomeadamente, poderápraticar todos os actos complementares da suaactividade, entre as quais as de mediaçãocomercial.

Três) A sociedade poderá, mediantedeliberação do conselho de administração,exercer qualquer outra actividade comercial ouindustrial, que for devidamente autorizada, bemcomo deter participações sociais em outrassociedades, independentemente do seu objectosocial.

ARTIGO QUARTO

(Duração)

A sociedade é constituída por tempoindeterminado, contando-se o seu início, paratodos os efeitos jurídicos, a partir da data dasua constituição.

CAPÍTULO II

Do capital social, acções e meiosde financiamento

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de vinte e cinco milmeticais, dividido em duas mil e quinhentasacções no valor nominal de dez meticais cada.

Dois) O capital social encontra-se divididoem acções, as quais poderão ser privilegiadas,ordinárias e preferenciais.

ARTIGO SEXTO

(Aumento do capital social)

Um) O capital social poderá ser aumentadouma ou mais vezes, mediante novas entradas,por incorporação de reservas ou transformaçãode dívidas em capital, através da emissão denovas acções, aumento do respectivo valornominal ou conversão de obrigações em acções,bem como por qualquer outra modalidade ouforma legalmente permitida, mediantedeliberação da assembleia geral.

Dois) A deliberação da assembleia geral deaumento do capital social deve mencionar, pelo

menos, as seguintes condições:

a) A modalidade do aumento do capital;

b) O montante do aumento do capital;

c) O valor nominal das novas acções aemitir;

d) As reservas a incorporar, se o aumentodo capital for por incorporação dereservas;

e) Os termos e condições em que os sóciosou terceiros participam no aumento;

f) O tipo de acções a emitir;

g) A natureza das novas entradas, se ashouver;

h) Os prazos dentro dos quais as entradasdevem ser realizadas;

i) O prazo e demais condições doexercício do direito de subscrição epreferência;

j) O regime que será aplicado em caso desubscrição incompleta.

ARTIGO SÉTIMO

(Acções)

Um) As acções serão sempre nominativaspodendo ser tituladas ou escriturais.

Dois) As acções, quando tituladas, serãorepresentadas por títulos de uma, cinco, dez,vinte, cinquenta, cem, quinhentas, mil, dez milou cem mil acções, a todo o tempo substituíveispor agrupamento ou subdivisão.

Três) O desdobramento dos títulos far-se-áa pedido dos accionistas, correndo por sua contaas respectivas despesas.

Quatro) Sem prejuízo do disposto nonúmero dois do presente artigo, a sociedadepoderá emitir, nos termos e condiçõesestabelecidas em Assembleia Geral, todas asespécies de acções, incluindo acçõespreferenciais sem voto.

Cinco) As acções da sociedade subdividem-se em privilegiadas, ordinárias e preferenciais,correspondentes a séries A, B e C,respectivamente. São privilegiadas as acções queforem subscritas até à data da constituição dasociedade. Estas acções conferem aos seustitulares a qualidade de accionistas fundadores,aos quais estão reservados direitos especiais.Sãi ordinárias as acções que forem subscritaspelos demais accionistas e, preferências as queforem subscritas pela própria sopciedade.

Os títulos provisórios ou definitivos, serãoassinados por dois administradores, podendouma das assinaturas ser aposta por chancela ou

por meios tipográficos de impressão

ARTIGO OITAVO

(Transmissão de acções)

Um) A transmissão, total ou parcial, deacções ordinárias entre accionistas ou a terceiros,depende sempre do consentimento da sociedadee os accionistas gozam de direito de preferênciasobre a transmissão das mesmas na proporção

das suas respectivas participações, exceptopara as acções privilegiadas entre accionistasou sociedades que estejam em relação dedomínio, ou de grupo com o cedente, quepoderão ser livremente transmitidas por meracomunicação, por escrito, à sociedade.

Dois) Para efeitos do disposto no númeroanterior, o sócio que pretenda transmitir as suasacções, ou partes destas, deverá enviar, por carta,dirigida ao presidente do conselho deadministração, o respectivo projecto de venda,o qual deverá conter a identidade do adquirente,o preço e as condições ajustadas para aprojectada transmissão, nomeadamente ascondições de pagamento, as garantias oferecidase recebidas e a data da realização da transacção.

Três) Nos quinze dias seguintes à data emque houver recebido o projecto de venda, oconselho de administração deverá notificar, porescrito, os demais sócios para exercerem o seudireito de preferência, bem como solicitar aopresidente da mesa da assembleia geral aconvocação de uma assembleia geral paradeliberar sobre o pedido, no prazo previsto nonúmero seguinte.

Quatro) A sociedade deverá pronunciar-sesobre o pedido de consentimento para atransmissão das acções no prazo máximo detrinta dias, a contar da recepção do mesmo,entendendo-se que a sociedade consente natransmissão se não se pronunciou nesse prazo.

Cinco) Se a sociedade recusar oconsentimento, a respectiva comunicação,dirigida ao accionista, incluirá uma proposta deamortização ou de aquisição das acçõespretendidas vender.

Seis) Se o transmitente não aceitar a propostano prazo de quinze dias, esta fica sem efeito,mantendo-se a recusa do consentimento.

Sete) A transmissão cujo consentimento foipedido torna-se livre:

a) Se for omitida a proposta deamortização ou de aquisição;

b) Se o negócio proposto não forefectivado dentro dos sessenta diasseguintes à aceitação;

c) Se a proposta não abranger todas asacções para cuja transmissão o sóciotenha simultaneamente pedido oconsentimento;

d) Se a proposta não oferecer umacontrapartida em dinheiro igual aovalor resultante do negócio encaradopelo transmitente, salvo se atransmissão for gratuita ou asociedade provar ter havidosimulação do valor, caso em quedeverá oferecer o valor real dasacções, calculado nos termosprevistos na lei, com referência aomontante da deliberação;

e) Se a proposta comportar deferimentodo pagamento e não for no mesmoacto oferecida garantia adequada.

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9 8 0 III SÉRIE — NÚMERO 49

Oito) Caso a sociedade autorize a transmissãodas acções, o direito de preferência é exercidopelo valor, prazo e restantes condiçõesacordadas para a projectada transmissão,devendo o accionista ou accionistas que opretendem fazer, notificar, por escrito, oaccionista transmitente, no prazo máximo dedez dias, a contar da data em que foi deliberadaa referida autorização, sob pena de caducidade.

Nove) Terminado o prazo referido no númeroanterior, sem que os demais sócios tenhamexercido o direito de preferência, pode serrealizada a transmissão para a qual oconsentimento foi pedido.

Dez) Serão disponíveis à sociedade, aosdemais accionistas e à terceiros as transmissõesefectuadas sem observância do disposto nopresente artigo, devendo a sociedade recusar orespectivo averbamento no livro do registo dasacções.

ARTIGO NONO

(Oneração de acções)

A oneração, total ou parcial, de acções,depende sempre da prévia autorização dasociedade, sendo aplicável, com as necessáriasadaptações, o disposto no artigo anterior.

ARTIGO DÉCIMO

(Acções próprias ou preferenciais)

Um) Mediante deliberação da assembleiageral, a sociedade poderá adquirir acçõespróprias ou preferenciais e realizar sobre elasas operações que se mostrem convenientes aointeresse social.

Dois) Enquanto pertençam à sociedade, asacções desta série não conferem direito a voto,nem à percepção de dividendos, nem gozam depreferência.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Obrigações)

Um) A sociedade poderá, nos termos da lei emediante deliberação da assembleia geral, emitirquaisquer modalidades ou tipos de obrigações.

Dois) Por simples deliberação do conselhode administração, ouvido o conselho fiscal, asociedade poderá adquirir obrigações próprias,nos casos legalmente previstos, ficandosuspensos os respectivos direitos enquanto asobrigações pertencerem à sociedade.

Três) A sociedade poderá praticar com asobrigações próprias todas e quaisquer operaçõesem direito permitidas, que se mostremconvenientes ao interesse social, e,nomeadamente, proceder à sua conversão, noscasos legalmente previstos, ou amortização,mediante simples deliberação do conselho deadministração.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Prestações suplementarese suprimentos)

Podem ser exigidas aos accionistasprestações suplementares de capital até ao valordo capital social, à data da deliberação, ficandoos accionistas obrigados nas proporções,condições, prazos e montantes estabelecidos emassembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Suprimentos)

Os accionistas podem prestar suprimentosà sociedade, nos termos e condiçõesestabelecidos pela assembleia geral.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

SECÇÃO I

Das disposições gerais

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Órgãos sociais)

São órgãos da sociedade:

a) A assembleia geral;

b) O conselho de administração;

c) O conselho fiscal ou fiscal único.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Eleição e mandato)

Um) Os membros dos órgãos sociais sãoeleitos pela assembleia geral da sociedade,podendo ser reeleitos uma ou mais vezes.

Dois) O mandato dos membros dos órgãossociais é de quatro anos, com excepção doconselho fiscal ou do fiscal único, contando-secomo um ano completo o ano da data da eleição.

Três) Os membros dos órgãos sociaispermanecem em funções até à eleição de quemos deva substituir, salvo se renunciaremexpressamente ao exercício do seu cargo ouforem destituídos.

Quatro) Salvo disposição legal expressa emsentido contrário, os membros dos órgãossociais podem ser accionistas ou não, bem comopodem ser eleitas pessoas colectivas paraqualquer um dos órgãos sociais da sociedade.

Cinco) No caso previsto na parte final donúmero anterior, a pessoa colectiva que for eleitadeve designar uma pessoa singular para exercero cargo em sua representação e comunicar orespectivo nome ao presidente da mesa daassembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Remuneração e caução)

Um) As remunerações dos membros dosórgãos sociais serão fixadas por deliberação daassembleia geral, tomada nos mesmos termosda deliberação das respectivas nomeações.

Dois) A assembleia geral que eleger osmembros do conselho de administração devefixar ou dispensar a caução a prestar, conformea lei em vigor.

SECÇÃO II

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Noção)

A assembleia geral da sociedade, regularmenteconstituída, representa o conjunto dosaccionistas e as suas deliberações sãovinculativas para todos os accionistas, ainda queausentes ou dissidentes, e para os restantesórgãos sociais, quando tomadas nos termos dalei e do presente contrato.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Constituição)

Um) A assembleia geral da sociedade éconstiuída por todos os accionistas e pelosmembros da mesa da assembleia geral.

Dois) Os membros do conselho deadministração e do conselho fiscal, ainda quenão sejam accionistas, deverão estar presentesnas reuniões da assembleia geral e deverãoparticipar nos seus trabalhos, quandoconvocados, mas não têm, nessa qualidade,direito a voto.

Três) No caso de existirem acções emcompropriedade, os comproprietários serãorepresentados por um só deles e só esse poderáassistir e intervir nas assembleias gerais dasociedade.

Quatro) Os obrigacionistas não poderãoassistir às reuniões da assembleia geral dasociedade.

Cinco) As acções dadas em caução, penhor,arrestadas ou por qualquer outra forma sujeitasa depósito ou administração judicial nãoconferem ao respectivo credor, depositário ouadministrador, o direito de assistir ou tomarparte nas assembleias gerais.

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Representação)

Um) Os accionistas, pessoas singulares oucolectivas, podem apenas fazer-se representarnas reuniões da assembleia geral por mandatárioque seja advogado, accionistas ou administradorda sociedade, que, para o efeito, designarem,mediante procuração outorgada por escrito oupor simples carta dirigida ao presidente da mesada assembleia geral, até as dezassete horas doúltimo dia útil anterior ao da assembleia geral.

Dois) Compete ao presidente da mesa daassembleia geral verificar a regularidade dosmandatos e demais instrumentos derepresentação, podendo, em caso de fundadasdúvidas, exigir o respectivo reconhecimentonotarial.

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ARTIGO VIGÉSIMO

(Competências)

Sem prejuízo do disposto na lei e no presentecontrato, compete, em especial, à assembleiageral:

a) Aprovar o relatório de gestão e ascontas do exercício, incluindo obalanço e a demonstração deresultados, bem como o parecer doconselho fiscal ou do fiscal únicosobre as mesmas e deliberar sobre aaplicação dos resultados doexercício;

b) Eleger e destituir os membros da mesada assembleia geral, osadministradores e o órgão defiscalização;

c) Deliberar sobre quaisquer alterações aopresente contrato de sociedade;

d) Deliberar sobre a emissão deobrigações;

e) Deliberar sobre o aumento, redução oureintegração do capital social;

f) Deliberar sobre a criação de novasacções preferenciais;

g) Deliberar sobre a chamada deprestações suplementares;

h) Deliberar sobre a fusão, cisão outransformação da sociedade;

i) Deliberar sobre a dissolução, liquidaçãoou prorrogação da sociedade;

j) Deliberar sobre o consentimento dasociedade para a transmissão eoneração de acções ordinárias dasérie B e de acções preferenciais dasérie C;

k) Deliberar sobre a propositura e adesistência de quaisquer acçõescontra os administradores ou contraos membros dos outros órgãossociais;

l) Deliberar sobre a admissão à cotaçãode bolsa de valores das acçõesrepresentativas do capital social dasociedade;

m) Deliberar sobe outros assuntos quenão estejam, por disposiçãoestatutária ou legal sucessivamenteem vigor, na competência de outrosórgãos da sociedade.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

(Mesa da assembleia geral)

Um) A mesa da assembleia geral‚ éconstituída por um presidente e um secretário.

Dois) Nafalta ou impedimento dos titularesdos cargos referidos no número anterior, serviráde presente da mesa qualquer administrador dasociedade.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

(Convocação)

Um) As assembleias gerais serão convocadaspor meio de anúncios, publicados no Boletimda República e/ou num dos jornais mais lidos dalocalidade onde se situa a sede da sociedade,com trinta dias de antecedência, salvo se forlegalmente exigida antecedência maior, devendomencionar o local, o dia e a hora em que serealizará a reunião, bem como a ordem detrabalhos, com clareza e precisão.

Dois) Não obstante o disposto no númeroanterior, poder-se-á dar por validamenteconstituída a assembleia geral, sem observânciadas formalidades prévias ali estabelecidas, desdeque estejam presentes ou representados todosos accionistas com direito de voto e todosmanifestem a vontade de que a assembleia seconstitua e delibere sobre determinadosassuntos.

Três) As assembleias gerais serão convocadaspelo presidente da mesa da assembleia geral, oupor quem o substitua, oficiosamente ou arequerimento do conselho de administração, doconselho fiscal ou do fiscal único ou, ainda, deaccionistas, que representem mais de dez porcento do capital social.

Quatro) O requerimento referido será dirigidoao presidente da mesa da assembleia geral edeverá justificar a necessidade da convocaçãoda assembleia e indicar, com precisão, osassuntos a incluir na ordem de trabalhos daassembleia geral a convocar.

Cinco) Se o presidente da mesa não convocaruma reunião da assembleia geral, quando develegalmente fazê-lo, pode o conselho deadministração ou o conselho fiscal ou o fiscalúnico ou os accionistas que a tenham requeridoconvocá-la directamente.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

(Quórum constitutivo)

Um) A assembleia geral só se pode constituire deliberar validamente em primeira convocação,quando estejam presentes ou representadosaccionistas que representem, pelo menos,cinquenta e um por cento do capital social, salvoos casos em que a lei ou o presente contrato desociedade exijam um quorum superior.

Dois) Em segunda convocação a assembleiageral pode constituir-se e deliberar validamente,seja qual for o número de accionistas presente ea percentagem do capital social por elesrepresentada, excepto naqueles casos em que alei exija um quorum constitutivo para asassembleias reunidas em segunda convocação.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

(Deliberações)

Um) As deliberações da assembleia geralserão tomadas por maioria absoluta dos votosexpressos, salvo quando a lei ou os presentesestatutos exijam maioria qualificada.

Dois) Não obstante o disposto no númeroanterior, não poderão ser tomadas, sem o votofavorável dos titulares das acções privilegiadasda série A, qualquer deliberação da assembleiageral e, em especial, as seguintes:

a) Aprovação do relatório de gestão e ascontas do exercício, incluindo obalanço e a demonstração deresultados, bem como o parecer doconselho fiscal sobre as mesmas edeliberar sobre a aplicação dosresultados do exercício;

b) Eleição da mesa da assembleia geral,dos membros do conselho deadministração e do conselho fiscalou do fiscal único;

c) Alterações ao presente contrato desociedade;

d) Emissão de obrigações;

e) Subscrição de acções próprias;

f) Aumento, redução ou reintegração docapital social da sociedade ou dequalquer das suas participadas;

g) Criação de novas acções preferenciais;

h) Chamada de prestações suplementares;

i) Alteração dos direitos inerente a cadacategoria de acções;

j) Celebração de quaisquer contratos entrea sociedade e os accionistas, ouentre a sociedade e osadministradores, ou pessoas comestes relacionadas, bem como arespectiva alteração;

k) Celebração de quaisquer contratos ouparcerias com entidadesconcorrentes, bem como quaisquercontratos substanciais e de longoprazo;

l) Dissolução, liquidação ou prorrogaçãoda sociedade;

m) Consentimento da sociedade para atransmissão e oneração de acçõesordinárias da série B e de acçõespreferenciais da série C;

n) Propositura e desistência de quaisqueracções contra os administradores oucontra os membros dos outrosórgãos sociais;

o) Admissão à cotação de bolsa de valoresdas acções representativas docapital social da sociedade.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

(Reuniões da assembleia geral)

A assembleia geral reunirá, ordinariamente,nos três primeiros meses de cada ano eextraordinariamente, sempre que sejaconvocada, com observância dos requisitosestatutários e legais.

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ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

(Local e acta)

Um) As assembleias gerais da sociedadereunir-se-ão na sede social ou num outro localda localidade da sede, indicado nos respectivosanúncios convocatórios.

Dois) Por motivos especiais, devidamentejustificados, o presidente da mesa da assembleiageral pode fixar um local diverso dos previstosno número anterior, que será indicado nosanúncios convocatórios da assembleia geral.

Três) De cada reunião da assembleia geraldeverá ser lavrada uma acta no respectivo livro,a qual será assinada pelo presidente e pelosecretário da mesa da assembleia geral ou porquem os tiver substituído nessas funções, salvose outras exigências forem estabelecidas por lei.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

(Votação)

Um) A cada acção corresponderá um voto.

Dois) As votações serão feitas pela formaindicada pelo presidente da mesa da assembleiageral, excepto quando digam respeito a pessoacerta e determinada, caso em que serãoefectuadas por escrutínio secreto.

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

(Suspensão)

Um) Quando a assembleia geral esteja emcondições de funcionar, mas não seja possível,por motivo justificável, dar-se-á início aostrabalhos ou, tendo dado início e não possam,por qualquer circunstância, concluir-se, será areunião suspensa para prosseguir em dia, hora elocal que forem no momento indicados eanunciados pelo presidente da mesa, sem quehaja de se observar, qualquer outra forma depublicidade ou convocação.

Dois) A assembleia geral só poderá deliberarsuspender a mesma reunião duas vezes, nãopodendo distar mais de trinta dias entre assessões.

SECÇÃO III

Da administração

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

(Composição)

Um) A administração e representação dasociedade serão exercidas por um conselho deadministração‚ composto por um mínimo detrês membros, eleitos pela assembleia geral, eum dos quais assumirá as funções de presidente.

Dois) O presidente do conselho deadministração será um dos administradoresindicados pelo accionista que maioritariamenteseja titular de acções privilegiadas e terá votode qualidade.

Três) Faltando definitivamente algumadministrador, este poderá ser substituído porum outro, por co-optação, pelo conselho de

administração, até à primeira reunião daassembleia geral que procederá à eleição do novoadministrador, cujo mandato termina no finaldo triénio em curso.

ARTIGO TRIGÉSIMO

(Poderes)

Um) Ao conselho de administraçãocompetem os mais amplos poderes de gestão erepresentação social e nomeadamente:

a) Orientar e gerir todos os negóciossociais, praticando todos os actosrelativos ao objecto social;

b) Adquirir, vender, permutar ou, porqualquer forma, onerar bens móveisou imóveis e os direitos sobre osmesmos;

c) Executar e fazer cumprir as deliberaçõesda assembleia geral;

d) Representar a sociedade, em juízo efora dele, activa e passivamente,perante quaisquer entidadespúblicas ou privadas;

e) Contrair empréstimos e outros tiposde financiamento com qualquerinstituição de crédito ou financeira;

f) Dar e tomar de trespasseestabelecimentos comerciais;

g) Constituir e definir os poderes dosmandatários da sociedade, incluindomandatários judiciais;

h) Subscrever ou adquirir participaçõesno capital social de outrassociedades, desde que permitidaspor lei, ou sobre quaisquer acordosde associação ou colaboração comoutras empresas, bem comoproceder à sua alienação ou oneração;

i) Definir ou alterar políticas financeirase contabilísticas da sociedade;

j) Proceder à cessão gratuita ou onerosade parte substancial dos negóciosda sociedade ou de qualquer das suasparticipadas;

k) Alterar o tipo de negócio da sociedadeou do projecto;

l) Realizar projectos de integração,agrupamento, fusão, cisão outransformação da sociedade ou dosnegócios, bem como qualquerreorganização dos serviços dasociedade que resulte com o mesmoefeito;

m) Assinar todo e qualquer tipo decontratos e documentos em nome eem representação da sociedade;

n) Designar pessoas para o exercício decargos sociais em empresasparticipadas ou associadas;

o) Adquirir, onerar e alienar obrigações,observando as disposiçõesestatutárias e legais sucessivamenteem vigor, bem como realizar

quaisquer operações sobre asmesmas;

p) Constituir quaisquer garantias,encargos ou ónus sobre opatrimónio da sociedade;

q) Propor, prosseguir, confessar, desistirou transigir em quaisquer acções emque a sociedade esteja envolvida;

r) Promover todos os actos de registocomercial e predial;

s) Abrir em nome da sociedade,movimentar, a crédito ou a débito, ecancelar, quaisquer contas bancáriasde que a sociedade seja titular,efectuar depósitos, emitir e cancelarordens de transferência ou depagamento e assinar cheques;

t) Receber quaisquer quantias, valores edocumentos, bem como depositarou levantar dinheiro;

u) Passar recibos e quitações de quaisquerquantias, valores ou documentos;

v) Sacar, aceitar e endossar letras decâmbio, livranças e promissórias;

w) Prestar avais, fianças e garantiasbancárias;

x) Aceitar confissões de dívida,constituição de hipotecas, fianças,penhores ou quaisquer outrasgarantias reais ou pessoais,outorgando e assinando asnecessárias escrituras ou quaisqueroutros documentos inerentes;

y) Rectificar ou renunciar, total ouparcialmente, a hipotecasconstituídas a favor da sociedade;

z) Abrir ou encerrar quaisquer filiais,sucursais, agências, delegações ouqualquer forma de representaçãosocial;

aa) Deliberar sobe qualquer assunto que,nos termos da legislaçãosucessivamente em vigor, competeao conselho de administração;

bb) Assinar e praticar o que se mostrarnecessário para assegurar a gestãodos assuntos correntes dasociedade.

Dois) As deliberações indicadas no númeroanterior do presente artigo não poderão sertomadas sem o voto favorável dosadministradores indicados pelos accionistastitulares de acções privilegiadas.

ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO

(Convocação)

Um) O conselho de administração reúnesempre que for convocado pelo seu presidenteou por dois dos seus membros;

Dois) As convocatórias devem ser feitas porescrito, com, pelo menos, vinte e quatro horasde antecedência, relativamente à data da reunião,incluir a ordem de trabalhos e as demais

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indicações e elementos necessários à tomada dasdeliberações.

Três) As formalidades relativas à convocaçãodo conselho de administração podem serdispensadas pelo consentimento unânime detodos os administradores.

Quatro) O conselho de administração reunir-se-á na sede social ou num outro local, dalocalidade da sede, indicado na respectivaconvocatória.

Cinco) Por motivos especiais, devidamentejustificados, o presidente do conselho deAdministração pode fixar uma forma e/ou localdiversos dos previstos no número anterior paraa reunião do órgão, que serão indicados narespectiva convocatória.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEGUNDO

(Deliberações)

Um) Para que o conselho de administraçãopossa constituir-se e deliberar, validamente, énecessário que a maioria dos seus membrosesteja presente ou devidamente representada eque um dos administradores presentes seja umdos administradores indicados pelo accionistamaioritariamente titular de acções privilegiadas.

Dois) Os membros do conselho deadministração podem fazer-se representar nasreuniões por outro membro, mediantecomunicação escrita dirigida ao presidente, bemcomo votar por correspondência ou uma outraforma previamente acordada entre os membros.

Três) As deliberações são tomadas pormaioria dos votos presentes ou representados,cabendo ao presidente, em caso de empate, votode qualidade.

Quatro) Não obstante o disposto no númeroanterior, não poderão ser tomadas, sem o votofavorável dos administradores eleitos peloaccionista maioritariamente titular das acçõesordinárias da série A, as deliberações constantesdo artigo trigésimo, número um, e do artigotrigésimo terceiro dos presentes estatutos.

Cinco) As deliberações do conselho deadministração constarão de actas, lavradas emlivro próprio, assinadas por todos osadministradores que hajam participado nareunião.

ARTIGO TRIGÉSIMO TERCEIRO

(Delegação de poderes)

Um) O conselho de administração podedelegar parte ou a totalidade das suascompetências, incluindo a gestão corrente dasociedade, em dois ou mais dos seus membrosque formarão uma comissão executiva ou numdos seus membros que assumirá a designaçãode administrador-delegado.

Dois) A deliberação que designar oadministrador-delegado ou constituir a comissãoexecutiva deve fixar os limites da delegação edefinir as regras de funcionamento da comissãoexecutiva.

Três) As deliberações da comissão executiva,nos limites dos poderes delegados, gozam deforça idêntica e equiparam-se, para todos osefeitos, às deliberações do conselho deadministração, devendo constar de actas lavradasem livro próprio.

Quatro) O conselho de administração poderáainda contratar um director-geral a quem deleguefunções de execução correntes decorrentes daactividade da sociedade.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUARTO

(Mandatários)

O conselho de administração, a comissãoexecutiva ou o administrador-delegado poderãonomear procuradores da sociedade para a práticade certos actos ou categoria de actos, nos limitesdos poderes conferidos pelo respectivomandato.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUINTO

(Vinculação da sociedade)

Um) A sociedade obriga-se:

a) Pela assinatura do presidente doconselho de administração;

b) Pela assinatura conjunta de doismembros do conselho deadministração, um dos quais deverásempre ser um membro eleito peloaccionista maioritariamente titulardas acções ordinárias da série A;

c) Pela assinatura de um ou maisadministradores nos termos e noslimites dos poderes que lhes foremdelegados pelo conselho deadministração, pela comissãoexecutiva ou pelo administrador-delegado, no âmbito dos poderes aestes delegados;

d) Pela assinatura de um ou maismandatários, nos termos e limitesdos poderes a estes conferidos.

Dois) Nos actos de mero expediente ésuficiente a assinatura de qualquer membro doconselho de administração ou de um mandatáriocom poderes bastantes, podendo a assinaturaser aposta por chancela ou meios tipográficosde impressão.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEXTO

(Operações alheias ao objecto social)

Um) É inteiramente vedado aosadministradores realizar em nome da sociedadequaisquer operações alheias ao objecto social.

Dois) Os actos praticados contra oestabelecido no número anterior importam parao administrador em causa, a sua destituição,perdendo a favor da sociedade a caução quetenha prestado e constituindo-se na obrigaçãode a indemnizar pelos prejuízos que esta venhaa sofrer em virtude de tais actos.

SECÇÃO IV

Do conselho fiscal

ARTIGO TRIGÉSIMO SÉTIMO

(Órgão de fiscalização)

Um) A fiscalização dos negócios sociais seráexercida por um conselho fiscal ou por umasociedade de auditores de contas, conforme oque for deliberado pela assembleia geral.

Dois) Caso a assembleia geral delibere confiara uma sociedade de auditores de contas noexercício das funções de fiscalização, não seprocederá à eleição do conselho fiscal.

ARTIGO TRIGÉSIMO OITAVO

(Composição)

Um) O Conselho Fiscal será composto portrês membros efectivos e um membro suplente.

Dois) A assembleia geral que proceder àeleição do conselho fiscal indicará o respectivopresidente.

Três) Um dos membros efectivos e o membrosuplente do conselho fiscal terão de ser auditoresde contas ou sociedades de auditoriadevidamente habilitadas.

ARTIGO TRIGÉSIMO NONO

(Funcionamento)

Um) O conselho fiscal reúne-setrimestralmente e sempre que for convocadopelo presidente, pela maioria dos seus membrosou a pedido do conselho de administração.

Dois) Para que o conselho fiscal possa reunirvalidamente é necessária a presença da maioriados seus membros efectivos.

Três) As deliberações são tomadas pormaioria dos votos presentes, cabendo aopresidente, em caso de empate, voto dequalidade.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO

(Actas do conselho fiscal)

As reuniões do conselho fiscal serãoregistadas no respectivo livro de actas, devendomencionar os membros presentes, asdeliberações tomadas, os votos de vencido erespectivas razões, bem como os factos maisrelevantes verificados pelo conselho fiscal noexercício das suas funções e ser assinadas pelosmembros presentes.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO

(Auditorias externas)

Um) O conselho de administração podecontratar uma sociedade externa de auditoria aquem encarregue de auditar e verificar as contasda sociedade.

Dois) No exercício das suas funções, oconselho fiscal deve pronunciar-se sobre oconteúdo dos relatórios da sociedade externa deauditoria.

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9 8 4 III SÉRIE — NÚMERO 49

CAPÍTULO IV

Do ano social

ARTIGO QUADRAGÉSIMO SEGUNDO

(Ano social)

Um) O ano social coincide com o ano civil.

Dois) O balanço, a demonstração deresultados e demais contas do exercício fecham-se com referência a trinta e um de Dezembro decada ano e são submetidos à apreciação daassembleia geral nos três primeiros meses decada ano.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO TERCEIRO

(Aplicação dos resultados)

Os lucros que resultarem do balanço anualterão a seguinte aplicação:

a) Pelo menos vinte por cento serãodestinados à constituição oureintegração da reserva legal, nãodevendo ser inferior a quinta partedo montante do capital social;

b) Uma parte será afecta à constituiçãode uma reserva especial destinada areforçar a situação líquida dasociedade ou a cobrir prejuízos quea conta de lucros e perdas não possasuportar, bem como a formação ereforço de outras reservas que foremjulgadas convenientes à prosse-cução dos fins sociais;

c) O restante terá a aplicação que fordeliberada em assembleia geral,devendo, porém, tal assembleiarespeitar os privilégios atribuído àsacções preferenciais, conforme odisposto no número dois do artigovigésimo quarto do presentecontrato de sociedade.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO QUARTO

(Dissolução e liquidação)

A dissolução e liquidação da sociedade rege-se pelas disposições da lei aplicável que estejamsucessivamente em vigor e, no que estas foremomissas, pelo que for deliberado em assembleiageral.

Está conforme.

Maputo, seis de Setembro de dois mil e sete.– O Ajudante, Ilegível.

Rainbow Construções, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de nove de Outubro de dois mil e sete,lavrada a folhas sessenta e oito a sessenta enove do livro de notas para escrituras diversasnúmero seiscentos setenta e sete traço D doTerceiro Cartório Notarial de Maputo, a cargode Carolina Vitória Manganhela, notária, foiconstituída entre Aiman Abadi, Hussein

Mohamed Ali Yahfoufi, Sultan Yahfoufi eTarmah Yafoufi uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada, que se regerá nostermos constantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

É constituida nos termos da lei e dos presentesestatutos uma sociedade Rainbow Construções,Limitada .

ARTIGO SEGUNDO

Sede

Um) A sociedade tem a sua sede na cidade deMaputo.

Dois) Por deliberação da assembleia geral,poderá a sociedade, abrir e encerrar delegações,sucursais, filiais, ou outras formas derepresentação comercial no país ou fora dele,bem como transferir a sede da sociedade paraoutra localidade no território nacional, obtida aautorização das autoridades competentes, senecessário.

Três) A representação da sociedade, noestrangeiro, poderá ainda ser confiada, medianteo contrato a entidades públicas ou privadas,legalmente constituÍdas ou registadas.

ARTIGO TERCEIRO

Duração

A duração da sociedade é por tempoindeterminado e o seu começo conta-se paratodos os efeitos a partir da data da escritura daconstituição.

ARTIGO QUARTO

Objecto social

Um) A sociedade tem por objecto social:

a) Construção civil;

b) Venda de material de construção;

c) Import & export.

Dois) A prossecução do objecto social é livreà aquisição, por simples deliberação daassembleia geral, da participacão em sociedadesjá existentes ou a constituir e associar-se emoutras entidades sob qualquer forma permitidapor lei, bem como a alienar das referidasparticipações.

ARTIGO QUINTO

Capital social

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado em bens e dinheiro, é de cinquentamil meticais, correspondente à soma de quatroquotas distribuídas de seguinte forma:

a) Uma quota vinte mil meticais,correspondente a quarenta porcento, pertencente ao sócio AimanAbadi;

b) Uma quota de dez mil meticais,correspondente a vinte por cento,pertencente ao sócio HusseinMohamed Ali Yahfoufi;

c) Uma quota de dez mil meticais,correspondente a vinte por cento,pertencente ao sócio SultanYahfoufi;

d) Uma quota de dez mil meticais,correspondente a vinte por cento,pertencente ao sócio TarmahYahfoufi.

Dois) O capital social poderá ser aumentadomediante deliberação expressa da assembleiageral alterando-se, o pacto social, para o que seobservarão as formalidades estabelecidas na leidas sociedades por quotas.

ARTIGO SEXTO

Participações socias

É permitido à sociedade, por deliberação daassembleia geral, participar no capital social deoutras sociedades, bem como associar-se a estasnos termos da legislação em vigor, desde que semostrem legais e convenientes aos interessessociais.

ARTIGO SÉTIMO

Cessão de quotas

A cessão de quotas é livre entre os sócios, masa estranhos depende do consentimento dasociedade que goza do direito de preferência naaquisição de quotas a ceder, direito esse que, senão for ele exercido, pertencerá aos sóciosindividualmente.

ARTIGO OITAVO

Assembleia geral

As assembleisa gerais serão convocadas pelosócio gerente por meio da carta registada comaviso de recepção, telegrama, telefax, dirigidaaos sócios com antecedência mínima de quinzedias, salvo os casos em que a lei prescrevaformalidades especiais de convocação.

ARTIGO NONO

Administração, gerênciae representação conselho de gerência

Um) A administração e gerência da sociedadesão conferidas a um conselho de gerência,nomeado em assembleia geral.

Dois) O conselho de gerência é compostopor um gerente.

Três) Compete ao gerente exercer os maisamplos poderes, representando a sociedade emjuízo e fora dele, activa e passivamente, epraticando todos os actos tendentes a realizaçãodo objecto social que por lei ou pelos presenteestatutos não estejam reservados a assembleiageral.

Quarto) O gerente poderá constituirmandatários e neles delegar a totalidade ou partedos seus poderes.

Page 25: Quarta-feira, 5 de Dezembro de 2007 III SÉRIE — Número 49 ... · Maputo, vinte e oito de Novembro de dois mil e sete. — O Técnico, Ilegível. Malibu Beachwear, Limitada Certifico,

5 DE DEZEMBRO DE 2007 985

Cinco) A sociedade fica obrigada pelaassinatura de um gerente ou pela assinatura demandatários nos termos que forem definidosem assembleia geral.

Seis) Em caso algum, a sociedade poderá serobrigada em actos ou documentos que digamrespeito às operações sociais, designadamenteem letras de favor, fianças e abonações.

Sete) A sociedade será gerida e representadapelo sócio Hussein Mohamed Ali Yahfoufi.

ARTIGO DÉCIMO

Interdição

Por interdição ou morte de qualquer sócio asociedade continuará com os capazes,sobrevivos e representantes do interdito ouherdeiros do falecido, devendo estes, nomearum de entre si que a todos represente nasociedade, enquanto a respectiva quota semantiver indivisa.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Exercício social

Um) O exercício social corresponde ao anocivil e o balanço de contas de resultados, serãofechados com referência a trinta e um deDezembro de cada ano e serão submetidas àaprovação da assembleia geral.

Dois) Dos lucros que o balanço registar,líquidos de todas sa despesas e encargos,deduzir-se-á a percentagem legalmente requeridapara a constituição da reserva legal enquantoesta estiver legalizada, ou sempre que sejanecessário reintegrá-la.

Três) A parte restante de lucros será conformedeliberação social, repartida entre sócios naproporção das quotas a título de dividendos,ou afectos a quaisquer reservas especiais criadaspor decisão da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Amortização de quotas

A sociedade, mediante prévia deliberação daassembleia geral, poderá amortizar as quotasdos sócios no prazo de noventa dias, a contardo conhecimento da ocorrência dos seguintesfactos:

a) Se qualquer quota ou parte for arestada,arrolada, apreendida, ou sujeita aqualquer acto judicial ouadiministrativo que possa obrigar asua transferência para terceiro ou,ainda se for dada como garantia deobrigações que seu titular assumesem prévia autorização dasociedade;

b) Se qualquer quota for cedida a terceirosem ter comprido as disposições doartigo sétimo.

Dois) O preço da amortização está pago emrepresentações iguais e sucessivas dentro doprazo máximo dentro de três meses sendo asmesmas representadas por títulos de crédito que

vencerão juros à taxa aplicável aos depósitos aprazo.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Dissolução da sociedade

No caso de dissolução da sociedade por

acordo, serão liquidatários os sócios que

votarem a dissolução.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Casos omissos

Os casos omissos serão regulados pelasdisposições da lei de onze de Abril de milnovecentos e um e demais legislação aplicávelna República de Moçambique.

Está conforme.Maputo, trinta de Novembro de dois mil e

sete. — A Ajudante, Ilegível.

Preço — 13,00 MT

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