quadros de resumos de benefÍcios acidente do...

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Facebook: https://www.facebook.com/profadrianamenezes Site: www.adrianamenezes.com Adriana Menezes Professora de Direito Previdenciário QUADROS DE RESUMOS DE BENEFÍCIOS ACIDENTE DO TRABALHO Segurados sujeitos a acidentes de trabalho Empregado. Empregado doméstico, após a publicação da Lei Complementar nº 150/2015 Trabalhador avulso. Segurado especial. Acidente do Trabalho Acidente típico: Acidente pelo exercício do trabalho. (Art. 19, Lei nº 8.213/91) Acidente Atípico: decorrente de doenças ocupacionais. (Art. 20, Lei nº 8.213/91) Acidente por equiparação: O legislador equipara o evento ao acidente do trabalho. (Art. 21, Lei nº 8.213/91) Doenças ocupacionais Doenças profissionais: produzidas ou desencadeadas pelo exercício do trabalho. Também chamadas de tecnopatias, ergopatias ou idiopatias. Doenças do trabalho: adquiridas ou desencadeadas em função de condições especiais em que o trabalho é realizado. Chamadas de mesopatias. Pontos importantes Benefícios de natureza acidentária = decorrente de acidente do trabalho; Tempo de gozo de benefício de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez acidentário = tempo de contribuição, mesmo que não seja intercalado entre períodos de atividade; Art. 118, Lei 8213/91: O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente; No período de gozo de auxílio-doença acidentário, o empregador deverá efetuar os depósitos do FGTS. BENEFÍCIOS DO RGPS AUXÍLIO-DOENÇA Beneficiários Todos os segurados.

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Adriana Menezes

Professora de Direito Previdenciário

QUADROS DE RESUMOS DE BENEFÍCIOS

ACIDENTE DO TRABALHO

Segurados sujeitos

a acidentes de

trabalho

• Empregado.

• Empregado doméstico, após a publicação da Lei Complementar nº

150/2015

• Trabalhador avulso.

• Segurado especial.

Acidente do

Trabalho

• Acidente típico: Acidente pelo exercício do trabalho. (Art. 19, Lei nº

8.213/91)

• Acidente Atípico: decorrente de doenças ocupacionais. (Art. 20, Lei nº

8.213/91)

• Acidente por equiparação: O legislador equipara o evento ao acidente do

trabalho. (Art. 21, Lei nº 8.213/91)

Doenças

ocupacionais

• Doenças profissionais: produzidas ou desencadeadas pelo exercício do

trabalho. Também chamadas de tecnopatias, ergopatias ou idiopatias.

• Doenças do trabalho: adquiridas ou desencadeadas em função de condições

especiais em que o trabalho é realizado. Chamadas de mesopatias.

Pontos

importantes

Benefícios de natureza acidentária = decorrente de acidente do

trabalho;

Tempo de gozo de benefício de auxílio-doença ou aposentadoria por

invalidez acidentário = tempo de contribuição, mesmo que não seja intercalado

entre períodos de atividade;

Art. 118, Lei 8213/91: O segurado que sofreu acidente do trabalho tem

garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato

de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário,

independentemente de percepção de auxílio-acidente;

No período de gozo de auxílio-doença acidentário, o empregador

deverá efetuar os depósitos do FGTS.

BENEFÍCIOS DO RGPS

AUXÍLIO-DOENÇA

Beneficiários

Todos os segurados.

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Professora de Direito Previdenciário

Requisitos

- Incapacidade para o exercício do trabalho ou atividades habituais por

mais de quinze dias consecutivos. Necessidade de perícia médica a cargo da

Previdência Social.

A perícia médica poderá ser feita por órgãos e entidades públicos ou que

integrem o SUS, com coordenação e supervisão do INSS.

- estar na qualidade de segurado na data de início da incapacidade;

- cumprimento da carência mínima de contribuições, quando exigida, até o

início da incapacidade.

Carência

-12 contribuições mensais, exceto:

no caso da causa ter sido acidente de qualquer natureza ou

causa ou

nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido

de alguma das doenças e afecções especificadas em lista

elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social,

atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de

estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que

lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento

particularizado; doenças especificadas na lista elaborada pelos

Ministérios da Saúde e da Previdência Social.

No caso do segurado especial, a carência é de 12 meses de efetivo

exercício na atividade, imediatamente anteriores à data do requerimento

do benefício.

Salário de

benefício – SB

Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição

correspondentes a 80% do período contributivo.

Renda mensal

inicial – RMI

91% do salário de benefício.

O valor do auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples

dos últimos doze salários de contribuição, inclusive no caso de

remuneração variável, ou, se não alcançado o número de doze, a média

aritmética simples dos salários de contribuição existentes1.

Data de início

do benefício –

DIB

• para o empregado:

a) a partir do 16º dia do afastamento, se requerido o benefício até o

30 dias da data do afastamento;

1. Art. 29, §10, Lei nº 8.213/91.

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b) a partir da data da entrada do requerimento, se entre o afastamento

e a data de entrada do requerimento decorrer mais de 30 dias.

• para os demais segurados, incluído o empregado

doméstico:

a) a partir da data do início da incapacidade, se requerido dentro de

30 dias do início da incapacidade;

b) da data da entrada do requerimento, se requerido após decorrerem

30 dias do início da incapacidade.

Divisão do

auxílio-doença

em acidentário

ou

previdenciário

Acidentário = incapacidade decorre de acidente do trabalho. Após a

cessação do auxílio-doença acidentário o segurado mantém pelo prazo

mínimo de doze meses o contrato de trabalho, independentemente do

recebimento de auxílio-acidente.

Previdenciário ou não acidentário = incapacidade decorre de outros

eventos exceto acidente do trabalho.

Suspensão do

benefício

Quando não comparecer à perícia médica ou à convocação do INSS ou

recusar ao tratamento de reabilitação profissional.

Cessação do

benefício

• quando cessar a incapacidade;

• quando transformar-se em aposentadoria por invalidez;

• quando conceder auxílio-acidente;

• quando o segurado falecer.

Não pode

acumular com • aposentadorias;

• salário-maternidade;

• auxílio-acidente quando a causa dos dois benefícios for a mesma;

• BPC – LOAS;

• Seguro-desemprego.

Pontos

importantes

Nos casos de impossibilidade de realização de perícia médica pelo

órgão ou setor próprio competente, assim como de efetiva incapacidade

física ou técnica de implementação das atividades e de atendimento

adequado à clientela da previdência social, o INSS poderá, sem ônus para

os segurados, celebrar, nos termos do regulamento, convênios, termos de

execução descentralizada, termos de fomento ou de colaboração, contratos

não onerosos ou acordos de cooperação técnica para realização de perícia

médica, por delegação ou simples cooperação técnica, sob sua coordenação

e supervisão, com órgãos e entidades públicos ou que integrem o Sistema

Único de Saúde (SUS).

O segurado que durante o gozo do auxílio-doença vier a exercer

atividade que lhe garanta subsistência poderá ter o benefício cancelado a

partir do retorno à atividade.

Caso o segurado, durante o gozo do auxílio-doença, venha a exercer

atividade diversa daquela que gerou o benefício, deverá ser verificada a

incapacidade para cada uma das atividades exercidas.

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AUXÍLIO-ACIDENTE

Beneficiários

Empregado,

Empregado doméstico,

trabalhador avulso e

segurado especial.

Natureza

jurídica

CARÁTER INDENIZATÓRIO por redução da capacidade para o

trabalho.

Requisitos

- qualidade de segurado no momento do acidente

- Ocorrência de acidente de qualquer natureza que implique:

• redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia;

• redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia e que

exija maior esforço para o desempenho da mesma atividade que exercia

à época do acidente;

• impossibilidade de desempenho da atividade que exercia à época do

acidente, porém que permita o desempenho de outra, após processo de

reabilitação profissional, nos casos indicados pela perícia médica do

INSS.

Carência

NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA.

Salário de

benefício – SB

Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição

correspondentes a 80% do período contributivo.

Renda mensal

inicial – RMI

50% do salário de benefício.

Data de início

do benefício –

DIB

Dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença.

Da data do requerimento administrativo quando não precedido de auxílio-

doença.

Classificação

em auxílio-

acidente

acidentário e

previdenciário

Acidentário = a perda parcial da capacidade laborativa, decorre de

acidente do trabalho (típico, atípico ou por equiparação).

Previdenciário ou não acidentário = a perda parcial da capacidade

laborativa, decorre de acidente de qualquer natureza. A causa não é acidente

do trabalho.

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Suspensão do

benefício

Em caso de retornar incapacidade temporária cuja causa seja a mesma que

originou o auxílio-acidente.

Concede-se auxílio-doença e após a sua cessação, o auxílio-acidente é

restabelecido;

Cessação do

benefício

• com a concessão de qualquer aposentadoria ao segurado;

• com a morte do segurado;

• com a emissão de certidão de tempo de contribuição – CTC para

averbação de tempo de serviço/contribuição em outro regime

previdenciário.

Não pode

acumular com

• aposentadorias;

• auxílio-doença quando a causa for a mesma;

• outro auxílio-acidente (opção pelo mais vantajoso);

• BPC – LOAS

Outros pontos

A percepção de salário, salário-maternidade ou seguro- desemprego

não impede o recebimento do auxílio-acidente.

Pode ser concedido ainda que o segurado esteja no período de

graça, desde que o acidente ocorra em época que o indivíduo esteja na

condição de segurado do RGPS como empregado, e m p r e g a d o

doméstico, trabalhador avulso ou segurado especial.

Não é possível condicionar a concessão de auxílio-acidente à

percepção de auxílio-doença antecedente (Parecer n. 18/2013/CONJUR-

MPS/CGU/AGU).

A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a

concessão do auxílio-acidente, quando, além do reconhecimento de

causalidade entre o trabalho e a doença, resultar, comprovadamente, na

redução ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Beneficiários

Todos os segurados

Requisitos

- Incapacidade permanente para o exercício do trabalho e insuscetível de

reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência.;

- necessidade de perícia médica a cargo da Previdência Social;

- estar na qualidade de segurado na data de início da incapacidade;

- cumprimento da carência mínima de contribuições, quando exigida, até o

início da incapacidade.

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Professora de Direito Previdenciário

Carência

- 12 contribuições mensais, exceto

no caso da causa ter sido acidente de qualquer natureza ou causa

ou

nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido

de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada

pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a

cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma,

deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira

especificidade e gravidade que mereçam tratamento

particularizado; doenças especificadas na lista elaborada pelos

Ministérios da Saúde e da Previdência Social.

No caso do segurado especial, a carência é de 12 meses de efetivo

exercício na atividade, imediatamente anteriores à data do requerimento do

benefício. no caso da causa ter sido acidente de qualquer natureza ou

doenças especificadas na lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da

Previdência Social.

No caso do segurado especial, a carência é de 12 meses de efetivo exercício

na atividade, imediatamente anteriores à data do requerimento do benefício.

Salário de

benefício – SB

Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição

correspondentes a 80% do período contributivo.

Renda mensal

inicial – RMI

100% do salário de benefício.

O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da

assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% e poderá

ultrapassar o valor máximo estabelecido para os benefícios do RGPS

Data de início

do benefício –

DIB

• Se for concedida pela transformação do auxílio-doença: a

partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença;

• Se for concedida de imediato:

para o empregado, exceto o doméstico: a partir do 16º dia do

afastamento, se requerido o benefício até o 30º dia do afastamento;

para os demais segurados: a partir da data do início da

incapacidade, se requerido o benefício até o 30º dia do afastamento;

para todos os segurados: a partir da data do requerimento, quando

requerido após o 30º dia do afastamento.

Dividida em

acidentária ou

previdenciária

Acidentária= incapacidade decorre de acidente do trabalho

Previdenciária ou não acidentária = incapacidade não decorre de acidente

do trabalho. Decorre de outros eventos, exceto o acidente do trabalho.

Suspensão do

benefício

Quando não comparecer à perícia médica ou à convocação do INSS ou

recusar ao tratamento de reabilitação profissional.

O aposentado por invalidez que completar 60 anos de idade estará isento do

exame médico periódico a cargo do INSS.

Cessação do

benefício

• quando cessa a incapacidade;

• quando o segurado falece;

• quando o segurado retorna voluntariamente à atividade.

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Professora de Direito Previdenciário

Não pode

acumular com

• auxílio-doença;

• auxílio-acidente;

• salário-maternidade;

• outra aposentadoria do RGPS;

• BPC – LOAS;

• Seguro-desemprego.

APOSENTADORIA POR IDADE

Beneficiários

Todos os segurados.

Pode ser, inclusive, concedida àquele que perdeu a qualidade de segurado do

RGPS, exigindo, nesse caso, o preenchimento da carência mínima de

contribuições e idade.

Requisitos

IDADE

: Homem: 65 anos de idade.

Trabalhador rural e garimpeiro em regime de economia familiar = 60

anos de idade.

Mulher: 60 anos de idade.

Trabalhadora rural e garimpeira em regime de economia familiar =

55 anos de idade.

Carência

180 contribuições mensais.

No caso do segurado especial, a carência é de 180 meses de efetivo exercício

na atividade, imediatamente anteriores à data do requerimento do benefício.

Salário de

benefício – SB

Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes

a 80% do período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.

A aplicação do fator previdenciário é utilizada somente se for mais

vantajoso para o segurado, se resultar numa renda mais elevada.

Renda mensal

inicial – RMI

70% do salário de benefício, acrescido de 1% para cada grupo de 12

contribuições, não podendo esse acréscimo ultrapassar o total de 30%.

No caso do segurado especial = valor de um salário mínimo.

Data de início do

benefício – DIB

• para o empregado, incluído o doméstico:

• a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até 90 dias do

desligamento;

• a partir da data do requerimento, quando requerido após o 90º dia do

desligamento do emprego.

• para os demais segurados:

• a partir da data do requerimento da aposentadoria.

Cessação do

benefício

Com a morte do segurado.

Aposentadoria

trabalhador rural não consegue comprovar carência de 180 meses de

exercício efetivo na atividade rural;

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Professora de Direito Previdenciário

por idade híbrida:

• utiliza períodos de contribuição sob outras categorias do segurado para

completar a carência de 180 meses de contribuição;

• vai somar ao período como segurado especial e o exercido em categoria de

segurado;

• terá direito a aposentar-se ao completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade,

se homem, e 60 (sessenta) anos, se mulher;

• o cálculo da renda mensal da aposentadoria será apurado de acordo

com o disposto no item 4.3. deste capítulo, considerando-se como salário de

contribuição mensal do período como segurado especial, o limite mínimo de

salário de contribuição da Previdência Social (Art. 48, §§ 3º e 4º, Lei nº

8.213/91).

Pontos

importantes

• O professor e a professora de ensino infantil, fundamental e médio, não têm

redução na idade para esse tipo de aposentadoria. Aposenta-se com 65 anos, se

homem, e com 60 anos, se mulher.

• Pode o segurado retornar à atividade remunerada sem perder o benefício da

aposentadoria e deverá contribuir em relação à nova atividade.

• A aposentada que retornar a exercer atividade terá direito ao salário-

maternidade em relação à nova atividade.

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Beneficiários

Os segurados, EXCETO:

• os contribuintes individuais e facultativos que optaram pelo regime

simplificado de recolhimento das contribuições (inclusão previdenciária);

• o segurado especial que não contribui facultativamente nos moldes do

contribuinte individual; e

• o MEI.

O benefício poderá ser concedido, inclusive, concedida àquele que perdeu a

qualidade de segurado do RGPS, exigindo, nesse caso, o preenchimento da

carência mínima.

Requisitos

Tempo de contribuição:

• Mulher: 30 anos de contribuição.

• Homem: 35 anos de contribuição.

• Professor de ensino infantil, fundamental e médio: 30 anos de

contribuição, exclusivamente em efetivo exercício de magistério.

• Professora de ensino infantil, fundamental e médio: 25 anos de

contribuição, exclusivamente em efetivo exercício de magistério.

O tempo de magistério inclui as funções de direção, coordenação e

assessoramento pedagógico.

Professores de nível superior não têm redução no tempo de contribuição.

Carência 180 contribuições mensais.

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Professora de Direito Previdenciário

Salário de

benefício –

SB

Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição

correspondentes a 80% do período contributivo, multiplicada pelo fator

previdenciário.

O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de

contribuição poderá optar pela não incidência do fator previdenciário

existente2, no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da

soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na

data de requerimento da aposentadoria, for de acordo com a seguinte tabela:

Mulheres (soma do

tempo de contribuição

e da idade)*

Homens (soma do

tempo de contribuição

e da idade)*

Data do

requerimento

85 95 2018

86 96 2019 a 2020

87 97 2021 a 2022

88 98 2023 a 2024

89 99 2025 a 2026

90 100 a partir de 2027

* Serão acrescidos cinco pontos à soma da idade com o tempo de contribuição do professor e da

professora que comprovarem exclusivamente tempo de efetivo exercício de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

Renda

mensal

inicial –

RMI

100% do salário de benefício

Data de

início do

benefício –

DIB

Para o

empregado,

incluído o

doméstico:

• a partir da data do desligamento do emprego, quando

requerida até 90 dias do desligamento;

• a partir da data do requerimento, quando requerido após

o 90º dia do desligamento do emprego.

Para os

demais

segurados:

• a partir da data do requerimento da aposentadoria

Cessação do

benefício

Com a morte do segurado.

Não pode

acumular

com

• auxílio-doença;

• auxílio-acidente;

• outra aposentadoria do RGPS;

• BPC – LOAS;

• Seguro-desemprego

2.Alteração trazida pela Lei nº 13.183/2015, já em vigor na data do edital do INSS

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Professora de Direito Previdenciário

Pontos

importantes

• O professor e a professora de ensino infantil, fundamental e médio, têm

redução de cinco anos no tempo de contribuição exigido.

• Pode o segurado retornar à atividade remunerada sem perder o benefício

da aposentadoria e deverá contribuir novamente para a previdência social.

• O(a) aposentado(a) que retornar a exercer atividade terá direito ao salário-

maternidade em relação à nova atividade.

APOSENTADORIAS PARA SEGURADOS COM DEFICIÊNCIA

Beneficiários

Os segurados com deficiência. Possui impedimento de longo prazo de

natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os qual com interação

com diversas barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na

sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas3.

Tipos de

aposentadorias

– Aposentadoria por tempo de contribuição

– Aposentadoria por idade

Requisitos

Aposentadoria

por tempo de

contribuição

Tempo de contribuição

• segurado com deficiência grave: 25 anos de contribuição, se homem;

20 anos de contribuição, se mulher;

• segurado com deficiência moderada: 29 anos de contribuição, se

homem; 24 anos de contribuição, se mulher;

• segurado com deficiência leve: 33 anos de contribuição, se homem;

28 anos de contribuição, se mulher.

Requisitos

Aposentadoria

por idade

• 60 anos de idade, se homem

• 55 anos de idade, se mulher

Independentemente do grau de deficiência

Carência

180 contribuições mensais.

No caso da aposentadoria por idade do segurado com deficiência a

carência tem que ser cumprida na condição de deficiente.

Salário de

benefício – SB

Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição

correspondentes a 80% do período contributivo, multiplicada pelo fator

previdenciário. O fator previdenciário somente será utilizado se resultar

em renda mensal de valor mais elevado.

Renda mensal

inicial – RMI

100% do salário de benefício, nos casos de aposentadoria por tempo

de contribuição;

70% do salário de benefício, acrescido de 1% para cada grupo de 12

contribuições, não podendo esse acréscimo ultrapassar o total de 30%, no

caso de aposentadoria por idade.

Data de início do

benefício – DIB

Para o

empregado,

incluído o

• a partir da data do desligamento do emprego, quando

requerida até 90 dias do desligamento;

• a partir da data do requerimento, quando requerido após

3.Conceito trazido pela Lei nº 13.146/2015, que entrou em vigor em 03/01/2016,válido para o concurso do cargo de Assistente Social do INSS.

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APOSENTADORIAS PARA SEGURADOS COM DEFICIÊNCIA

doméstico: o 90º dia do desligamento do emprego.

Para os

demais

segurados:

• a partir da data do requerimento da aposentadoria

Cessação do

benefício Com a morte do segurado.

Não pode

acumular com

• auxílio-doença;

• auxílio-acidente;

• outra aposentadoria do RGPS;

• BPC – LOAS;

• Seguro-desemprego

Pontos

importantes

• o grau de deficiência será atestado por perícia própria do INSS.

• a comprovação de tempo de contribuição de segurado com deficiência

em período anterior à entrada em vigor da Lei Complementar nº 142/13

não será admitida por meio de prova exclusivamente testemunhal.

• poderá haver conversão de tempo comum em tempo para a

aposentadoria do segurado com deficiência na aposentadoria por tempo

de contribuição, conforme tabela prevista em lei.

SALÁRIO-FAMÍLIA

Beneficiários

Segurados:

• empregado, trabalhador avulso, empregado doméstico;

• empregado, trabalhador avulso, empregado doméstico em gozo de

auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez ou idade;

• trabalhador rural (empregado e trabalhador avulso rurais) aposentado por

idade;

• demais aposentados, desde que empregados, empregados domésticos ou

trabalhadores avulsos, maiores de 65 anos, homem, e de 60 anos, mulher.

Carência NÃO HÁ CARÊNCIA MÍNIMA DE CONTRIBUIÇÕES.

Requisitos

• possuir baixa renda = salário de contribuição igual ou inferior ao fixado

por Portaria Interministerial dos Ministérios do Trabalho e Previdência

Social e da Fazenda.

• ter filhos menores de 14 anos ou inválidos

Data de início

do benefício –

DIB

A partir da apresentação da certidão de nascimento do filho ou da

documentação do equiparado a filho e atestado de vacinação obrigatória

para filho até 06 anos e frequência escolar a partir dos 7 anos de idade.

O empregado doméstico somente deverá apresentar a certidão de

nascimento do filho.

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No caso de invalidez de filho ou equiparado maior de 14 anos, deve ser

feita perícia médica a cargo da previdência social.

Suspensão do

benefício

• Na falta da entrega da renovação da documentação exigida para a

concessão do benefício.

Outras

questões

• Quando mãe e pai são, ambos, segurados do RGPS e preencherem os

requisitos do benefício, será pago salário-família para os dois, pai e mãe.

• As cotas do salário-família serão pagas pela empresa ou pelo empregador

doméstico, mensalmente, junto com o salário, efetivando-se a

compensação quando do recolhimento das contribuições, conforme

dispuser o Regulamento.

• A empresa ou o empregador doméstico conservarão durante 10 (dez) anos

os comprovantes de pagamento e as cópias das certidões correspondentes,

para fiscalização da Previdência Social.

SALÁRIO-MATERNIDADE

Beneficiárias Todos os segurados e seguradas que preencherem os requisitos legais.

Requisitos

• PARTO, inclusive de natimorto.

• ADOÇÃO OU GUARDA JUDICIAL PARA FINS DE ADOÇÃO de

crianças. Nesse caso, o benefício poderá ser pago ao segurado ou segurada.

• ABORTO NÃO CRIMINOSO.

• Falecimento de segurado ou de segurado que fazia jus ao salário-

maternidade.

Carência

• Empregados, empregados domésticos e trabalhadores avulsos = NÃO

HÁ CARÊNCIA MÍNIMA EXIGIDA.

• Contribuinte individual, segurado facultativo = 10 contribuições mensais.

• No caso do segurado especial, a carência é de 10 meses de efetivo exercício

na atividade, imediatamente anteriores à data do requerimento do benefício.

Período de

recebimento

• PARTO = 120 dias, podendo iniciar 28 dias antes do parto.

• ABORTO NÃO CRIMINOSO = duas semanas.

• ADOÇÃO OU GUARDA JUDICIAL PARA FINS DE ADOÇÃO = 120

dias, independentemente da idade da criança.

• FALECIMENTO DA SEGURADA OU DO SEGURADO NO PERÍODO

DA LICENÇA-MATERNIDADE = período restante entre a data do óbito e

o último dia do término do salário-maternidade originário.

Renda mensal

• Para a empregada = valor da última remuneração, limitado ao teto do

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Adriana Menezes

Professora de Direito Previdenciário

inicial – valor ministro do STF;

• Para a trabalhadora avulsa = remuneração equivalente a um mês de trabalho,

limitado ao teto do ministro do STF;

• Para empregada doméstica = o último salário de contribuição, sujeito ao

limite máximo correspondente;

• Para a contribuinte individual, facultativa e desempregada = 1/12 da soma

dos últimos 12 salários de contribuição apurados em período não superior a

quinze meses, limitado o valor ao teto máximo do salário de contribuição.

Não poderá ser pago em valor inferior ao salário mínimo,

• Para a segurada especial = um salário mínimo.

• Para o cônjuge ou companheiro sobrevivente seguem-se as regras acima,

considerando os salários de contribuição dele*.

Data de início

do benefício –

DIB

• No caso de parto = 28 dias antes do parto OU a partir do dia do parto;

• nos casos de aborto não criminoso e adoção = a partir da data do

requerimento.

Pontos

importantes

• Caso, no parto, ocorra nascimento de natimorto, HAVERÁ PAGAMENTO

DE SALÁRIO-MATERNIDADE.

• Se houver nascimento de um ou mais filhos, será pago apenas um salário-

maternidade.

• Se a mãe biológica, segurada do RGPS, tiver recebido salário –

maternidade, NÃO HÁ PROBLEMA para conceder o benefício ao

segurado ou segurada adotante.

• O salário-maternidade não pode ser acumulado com benefício por

incapacidade (auxílio-doença e aposentadoria por invalidez).

• Para que o cônjuge ou companheiro tenha direito ao salário-maternidade

após o falecimento do segurado ou da segurada é necessário que ele seja

segurado do RPGS e se afaste do trabalho ou das atividades desempenhadas

para cuidar do filho.

Cessação do

benefício

• No caso de parto = após 120 dias do início do benefício;

• no caso de aborto não criminoso = após duas semanas;

• no caso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção de criança = após

120 dias do início do benefício;

• no caso de salário-maternidade remanescente = após último dia do término

previsto para o salário-maternidade originário.

*. Caso esteja desempregado a renda mensal inicial será apurada da mesma forma que para o

contribuinte individual.

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Professora de Direito Previdenciário

PENSÃO POR MORTE

Beneficiários

Dependentes.

Importante: dependentes da 1ª classe não precisam comprovar

dependência econômica.

Requisitos • Óbito do segurado;

• morte presumida declarada por decisão judicial.

Carência

NÃO HÁ CARÊNCIA EXIGIDA para nenhum dependente.

Mesmo para cônjuge/companheiro(a) que tiver menos de 02 anos de

casamento/união estável, o benefício poderá ser concedido.

Renda mensal

inicial – RMI

• Quando o segurado já era aposentado = valor da aposentadoria.

• Quando o segurado encontrava-se em atividade = 100% do valor da

aposentadoria por invalidez que teria direito o segurado na data do

óbito.

.

Benefício

devido a partir

de

• Data do óbito, quando:

A. requerido por maior de 16 anos, até o 90º dia da data do óbito;

B. requerido por menor de 16 anos, até 90 dias após completar essa

idade.

• Data do requerimento: quando superado o prazo acima mencionado.

• Data da decisão judicial: quando se tratar de morte presumida.

• Data da ocorrência, no caso de catástrofe, acidente ou desastre: se

requerida até noventa dias desta.

Suspensão do

benefício

Quando o dependente inválido não comparecer à perícia médica ou à

convocação do INSS ou não se submeter ao processo de reabilitação

profissional quando prescrito pela previdência social.

O pensionista inválido que completar 60 anos de idade estará isento do

exame médico periódico a cargo do INSS.

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Professora de Direito Previdenciário

Cessação do

benefício

• Quando o filho ou irmão completar 21 anos, salvo na condição de

inválido ou com deficiência;

• quando o dependente inválido tiver a invalidez cessada;

• pela morte do dependente pensionista.

• pelo levantamento da interdição no caso de filhos e irmãos com

deficiência mental ou intelectual, declarado judicialmente.

• para o cônjuge, o companheiro ou a companheira:

a) por decurso de prazo:

- após 04 meses, se não tiver o segurado 18 contribuições mensais ou se

o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados há menos de

02 anos antes do óbito/reclusão do segurado;

- após 03, 06, 10, 15, 20 anos, conforme tabela já demonstrada, se o

segurado tiver 18 ou mais contribuições e o casamento ou a união

estável tiverem sido iniciados há, pelo menos, 02 anos da data do óbito

do segurado.

b) pela cessação da invalidez, respeitados os períodos mínimos descritos

na letra “a”.

• pela adoção do filho que recebia pensão por morte dos pais

biológicos, exceto se for adotado pelo cônjuge ou companheiro(a) do

outro(a).

Não se acumula

com • outra pensão de cônjuge/companheiro(a) , podendo optar pela mais

vantajosa;

• BPC - LOAS

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Professora de Direito Previdenciário

Pontos

importantes

Perde o direito à pensão por morte, após o trânsito em julgado, o

condenado pela prática de crime doloso de que tenha resultado a morte

do segurado;

O cônjuge, o companheiro ou a companheira, perderá a pensão

por morte se, comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no

casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim

exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas em processo

judicial no qual será assegurado o direito ao contraditório e à ampla

defesa.

O casamento do(a) cônjuge ou do(a) companheiro(a) após a

concessão do benefício não faz cessar a pensão por morte.

Segundo entendimento do STJ, a mulher que renunciou aos

alimentos na separação judicial ou divórcio, poderá ter direito à pensão

por morte, se comprovada a dependência econômica superveniente.

O recebimento de pensão por morte não impede o pagamento de

seguro-desemprego quando o dependente tiver direito.

O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de

microempreendedor individual, não impede a concessão ou manutenção

da parte individual da pensão do dependente com deficiência intelectual

ou mental ou com deficiência grave.

AUXÍLIO-RECLUSÃO

Beneficiários

Dependentes.

Importante: dependentes da 1ª classe não precisam comprovar dependência

econômica

Requisitos

Recolhimento do segurado à prisão para cumprir pena em regime fechado ou

semiaberto. Pode ser concedido quando a prisão for provisória.

Não cabe em caso de cumprimento de pena em regime aberto e de prisão

civil.

Não pode o segurado estar recebendo auxílio-doença, aposentadorias, abono de

permanência em serviço ou remuneração de empresa.

Carência NÃO HÁ CARÊNCIA EXIGIDA para nenhum dependente.

Mesmo para cônjuge/companheiro(a) que tiver menos de 02 anos de

casamento/união estável, o benefício poderá ser concedido.

Renda

mensal

= 100% do valor da aposentadoria por invalidez a que teria direito o segurado

na data do recolhimento à prisão.

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inicial –

RMI

Data de início

do benefício –

DIB

• Data do recolhimento à prisão, quando requerido até 90 dias desta;

• Data do requerimento: quando superado o prazo acima mencionado.

Suspensão

do benefício

• Em caso de fuga.

• Em caso de recebimento de auxílio-doença pelo segurado. Nesse caso, tem

que haver a concordância do dependente.

• no caso do dependente não apresentar o atestado trimestral emitido pela

autoridade competente.

• no caso do segurado deixar a prisão por livramento condicional ou para

cumprir pena em regime aberto.

Cessação do

benefício

• Quando o dependente perde essa qualidade de beneficiário;

• quando o segurado passa a receber aposentadoria;

• quando o segurado morre. Nesse caso, o valor do auxílio-reclusão se converte

automaticamente em pensão por morte;

• na data da soltura;

• pelo levantamento da interdição para o filho ou o irmão com deficiência

intelectual ou mental, que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim

declarado judicialmente (vigente na data da publicação do edital do INSS).

• pela adoção do filho que recebia auxílio-reclusão dos pais biológicos exceto

se for adotado pelo cônjuge ou companheiro(a) do outro(a).

• para o cônjuge, o companheiro ou a companheira:

a) por decurso de prazo:

– após 04 meses, se não tiver o segurado 18 contribuições mensais ou se o

casamento ou a união estável tiverem sido iniciados há menos de 02 anos da

reclusão do segurado;

– após 03, 06, 10, 15, 20 anos, conforme tabela já demonstrada, se o segurado

tiver 18 ou mais contribuições e o casamento ou a união estável tiverem sido

iniciados há, pelo menos, 02 anos da data da reclusão do segurado. Nesse

caso, se ocorrer alguma causa de cessação do benefício antes do prazo

descrito, o benefício será cessado.

b) pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, respeitados os

períodos mínimos descritos na letra “a”.

Pontos

importantes

Equipara-se à condição de recolhido à prisão a situação do maior de 16 e

menor de 18 anos que se encontre internado em estabelecimento educacional

ou congênere, sob custódia do Juizado da Infância e da Juventude, desde que,

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Adriana Menezes

Professora de Direito Previdenciário

obviamente, segurado do RGPS.

O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de

microempreendedor individual, não impede a concessão ou manutenção da

parte individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou

mental ou com deficiência grave.

BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL –

BPC

Beneficiários • Idoso

• Deficiente

Requisitos

para o idoso

• ter 65 anos ou mais;

• apresentar renda per capita familiar inferior a 1/4 do salário mínimo.

Poderão ser utilizados outros elementos probatórios da condição de

miserabilidade do grupo familiar e da situação de vulnerabilidade, conforme

regulamento (alteração trazida pela Lei nº 13.146/2015 que entra em vigor em

03/01/2016).

Requisitos

para o

deficiente

• ter impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou

sensorial, o qual, em interação com diversas barreiras, pode obstruir sua

participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as

demais pessoas;

• possuir renda per capita familiar inferior a 1/4 do salário mínimo.

Poderão ser utilizados outros elementos probatórios da condição de

miserabilidade do grupo familiar e da situação de vulnerabilidade, conforme

regulamento (alteração trazida pela Lei nº 13.146/2015 que entra em vigor em

03/01/2016).

Carência • Não há, visto não ser benefício previdenciário.

Renda

mensal

• Um salário mínimo.

Data de início

do benefício –

DIB

• data da entrada do requerimento

Suspensão do

benefício

• Quando o deficiente vier a exercer atividade remunerada, inclusive na

condição de microempreendedor individual.

• A suspensão não ocorrerá se o deficiente receber remuneração como

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aprendiz no prazo de até 02 anos.

Cessação do

benefício

• quando cessar as condições que levaram à sua concessão;

• quando o beneficiário falecer.

Revisão

do benefício

• A cada 02 (dois) anos

Pontos

importantes

A condição de acolhimento em instituições de longa permanência ou asilos não

impede que o idoso ou a pessoa com deficiência recebam o benefício.

Os rendimentos decorrentes de estágio supervisionado e de aprendizagem não

serão computados para os fins de cálculo da renda familiar per capita (alteração

trazida pela Lei nº 13.146/2015 que entra em vigor em 03/01/2016).