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1 1 ANEFAC - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS EXECUTIVOS DE FINANÇAS, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE CBAN 02: “ÉTICA DO AVALIADOR” – REFERÊNCIAS 1) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS (ABNT) - NBR 14653-1- Avaliação de bens -Parte 1: Procedimentos gerais. Disponível para compra em: http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=2575 Acesso em: 18/10/2011. 2) INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA DE SÃO PAULO (IBAPE-SP). Código de Ética Profissional do IBAPE/SP, São Paulo, 2007. Disponível em: < http://www.ibape-sp.org.br/etica/Default.aspx > Acesso em 18/1/2011. 3) _____________________________________. Capítulo 5: Ética Profissional, in: ___________________________. Avaliação – o que é e como contratar. São Paulo, 2007. PP.44-8. Disponível em: <http://www.ibape-sp.org.br/arquivos/09_CARTILHA_DE_AVALIACAO_O_QUE_E_E_COMO_CONTRATAR.pdf > Acesso em 29/10/2011. 4) INTERNATIONAL VALUATION STANDARDS COUNCIL (IVSC) – Discussion Paper - Definitions of a Professional Valuer. Londres, Julho de 2010. Disponível em: < http://www.ivsc.org/pubs/papers/1007_def_of_prof_valuer.pdf > Acesso em 18/10/2011. 5) ________________________________________________. Second Exposure Draft – Proposed Code of Ethical Principles for Professional Valuers. Londres, 2011. Disponível em: < http://www.ivsc.org/pubs/exp_drafts/1105_coe_v6.pdf> Acesso em 18/10/2011. 6) THE APPRAISAL FOUNDATION, Uniform Standards of Professional Appraisal Practice (USPAP)- 2010-2011 Edition. Disponível em: < http://www.uspap.org/toc.htm> Acesso em 18/10/2011. 7) INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA (IBGC) – Carta Diretriz n.3. São Paulo: IBGC, 2011. Disponível em: < www.ibgc.org.br/Download.aspx?Ref=CartaDiretriz&CodCarta=7 > Acesso em: 18/10/2011. OBS: Localização dos documentos nas colunas: ABNT: por item e numeração; IBAPE: por item, sem páginas = texto do site / por item, com página = referente ao texto do guia de avaliação; Carta IBCG: por item; IVSC: por item e página; The Appraisal Foundation : por linha. “Uma avaliação preparada sob os padrões dos International Valuation Standards (IVS) força o avaliador profissional a seguir este código de ética” (IVSC, “Conduct”, in: Exposure Draft – Proposed Code of Ethics for Professional Valuer, p.5).

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Estudo do CBAN para suporte às discussões da Orientação CBAN 02 - Ética e Papel do Avaliador.

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1 ANEFAC - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS EXECUTIVOS DE FINANÇAS, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE

CBAN 02: “ÉTICA DO AVALIADOR” – REFERÊNCIAS

1) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS (ABNT) - NBR 14653-1- Avaliação de bens -Parte 1: Procedimentos gerais. Disponível para compra em: http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=2575 Acesso em: 18/10/2011.

2) INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA DE SÃO PAULO (IBAPE-SP). Código de Ética Profissional do IBAPE/SP, São Paulo, 2007.

Disponível em: < http://www.ibape-sp.org.br/etica/Default.aspx> Acesso em 18/1/2011.

3) _____________________________________. Capítulo 5: Ética Profissional, in: ___________________________. Avaliação – o que é e como contratar. São Paulo, 2007. PP.44-8. Disponível em: <http://www.ibape-sp.org.br/arquivos/09_CARTILHA_DE_AVALIACAO_O_QUE_E_E_COMO_CONTRATAR.pdf> Acesso em 29/10/2011.

4) INTERNATIONAL VALUATION STANDARDS COUNCIL (IVSC) – Discussion Paper - Definitions of a Professional Valuer. Londres, Julho de 2010. Disponível em: < http://www.ivsc.org/pubs/papers/1007_def_of_prof_valuer.pdf > Acesso em 18/10/2011.

5) ________________________________________________. Second Exposure Draft – Proposed Code of Ethical Principles for Professional Valuers. Londres, 2011. Disponível em: < http://www.ivsc.org/pubs/exp_drafts/1105_coe_v6.pdf> Acesso em 18/10/2011.

6) THE APPRAISAL FOUNDATION, Uniform Standards of Professional Appraisal Practice (USPAP)- 2010-2011 Edition. Disponível em: < http://www.uspap.org/toc.htm> Acesso em 18/10/2011.

7) INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA (IBGC) – Carta Diretriz n.3. São Paulo: IBGC, 2011. Disponível em: < www.ibgc.org.br/Download.aspx?Ref=CartaDiretriz&CodCarta=7 > Acesso em: 18/10/2011. OBS: Localização dos documentos nas colunas: ABNT: por item e numeração; IBAPE: por item, sem páginas = texto do site / por item, com página = referente ao texto do guia de avaliação; Carta IBCG: por item; IVSC: por item e página; The Appraisal Foundation : por linha.

“Uma avaliação preparada sob os padrões dos International Valuation Standards (IVS) força o avaliador profissional a seguir este código de ética” (IVSC, “Conduct”, in: Exposure Draft – Proposed Code of Ethics for Professional Valuer, p.5).

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QUADRO COMPARATIVO: ÉTICA DO AVALIADOR

CRITÉRIO ABNT IBAPE IBGC IVSC The Appraisal Foundation

Capacitação / Competência Profissional

(6.1.) Manter-se atualizado quanto ao estado da arte; executar apenas trabalhos para os quais esteja capacitado; assessoria de especialistas quando necessário.

(1) Uso de ciência e consciência do conhecimento técnico adequado;

(9 p.47-8)

Avaliação de imóveis: necessário conhecimento de estatística, matemática financeira, engenharia econômica, legislação urbanística – para cumprir com o dever ético primordial de agir com ciência e consciência.

(4.1)i. O Conselho de Administração deve estabelecer um sistema formal para: a)determinar o perfil do avaliador desejado e

(item b, v. Independência e Imparcialidade)

ii. Criar um comitê para conduzir o processo de escolha e contratação do melhor profissional.

c) (p.4) Manter o conhecimento profissional e habilidades necessários para assegurar que um cliente ou empregador receba serviços competentes baseados nos desenvolvimentos correntes em práticas, legislação e técnicas; atuar criteriosamente e de acordo com a técnica aplicável e os padrões profissionais.

(3.1.1) Deve estar de acordo com a definição de Avaliador de Negócios proposto pelo IVSC e deve ter conhecimento, habilidade e experiência para concluir a tarefa de acordo com os padrões profissionais.

(3.3.2) Antes de aceitar a tarefa deve identificar o problema a ser tratado e estar certo de que tem a experiência e conhecimentos necessários à realização da tarefa, ou revelar ao cliente a falta de experiência e conhecimento e as providências necessárias para a produção de um trabalho confiável.

(3.3.3) Caso não conheça a geografia ou mercado a ser tratado gastar um tempo estudando estes itens.

(3.3.4) Se certificar de que qualquer serviço contratado para realização da tarefa seja feito com a habilidade necessária e que siga os princípios éticos.

(linha 320) O avaliador deve 1. Ser competente para executar a tarefa 2. Alcançar a competência para executar a tarefa 3. Declinar da tarefa se não obtiver competência.

1. Sendo competente (l.322-337): deve identificar corretamente o problema a ser abordado; ter o conhecimento necessário para executar a tarefa e ter conhecimento e saber aplicar a legislação adequada à tarefa.

2. Adquirindo competência: caso ele determine que não é competente para a tarefa,

Informar como terminar a tarefa de modo competente (estudo pessoal ou associação a especialista)

Sigilo / Confidencialidade

(6.2) Considerar como confidencial o resultado do trabalho realizado e toda informação recebida

(5) ou (7) (p.46) Confidencialidade quanto às informações recebidas.

d) (p.4) Respeitar a confidencialidade de informação recebida e não revelar tais informações sem autoridade específica (a menos que exista um direito ou dever para revelar), nem usar informação para vantagem pessoal ou de terceiros.

(l.267) O avaliador deve proteger a natureza confidencial da relação avaliador-cliente. Deve agir de boa fé em relação aos interesses legítimos do cliente no uso da informação confidencial e na comunicação dos resultados da avaliação.

Propriedade Intelectual (6.3) Jamais reproduzir trabalhos sem citação ou autorização, sempre fiel ao autor

(4 p.45) “Respeitar o direito autoral, não se apossando como sua idéia, estudo ou trabalho

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CRITÉRIO ABNT IBAPE IBGC IVSC The Appraisal Foundation

de outrem e não permitindo ou contribuindo, no âmbito do seu conhecimento, para que outros o façam e jamais reproduzir trabalhos alheios, sem a necessária citação e autorização expressa e, quando o fizer, reproduzi-lo por inteiro de modo a expressar corretamente o sentido das teses desenvolvidas”.

Conflito de interesses (6.4) Declinar da contratação de forma justificada em caso de conflito de interesse

(4.1)v. Devem ser escolhidos avaliadores independentes profissionalmente que não tenham qualquer interesse comercial ou vínculo com o cliente.

(4.2) i. Atuar com boa fé sem conflitos de interesse de toda ordem independente da efetivação da transação em análise

O avaliador não deve (linhas 210 a 226)

(210)- Ter qq interesse pessoal (bias) em um acordo de avaliação;

(211)- Advogar a causa ou interesse de qualquer parte ou negócio.

Independência – Imparcialidade - Objetividade

(6.5) Assessorar com independência a parte que o contratou, com o objetivo de expressar a realidade.

(5) Honestidade, espírito de justiça e equidade; c. remuneração através de uma única fonte, salvo acordos específicos.

(4.1)i. O Conselho de Administração deve estabelecer um sistema formal para: b)indicar o processo de definição da metodologia, parâmetros e premissas a serem utilizadas

(vi) Vedada a participação como avaliador de qualquer instituição (financeira ou não financeira) que atue na intermediação.

(vii) Vedada a atuação como avaliador de firma de auditoria que de alguma forma esteja prestando serviços no âmbito da operação para qual o laudo será utilizado.

“Objetividade” – b) (p.4)

Não permitir conflito de interesses ou influência no julgamento profissional.

3.2. Objetividade (p.6)

3.2.1. O avaliador não deve agir ao mesmo tempo para duas partes sem o consentimento escrito de todas as partes.

3.2.2. Avaliador profissional deve tomar todos os cuidados para assegurar que não haja conflitos de trabalho entre os interesses do cliente e do avaliador.

3.2.3. Avaliador profissional não deve intencionalmente desenvolver ou comunicar um relatório que contenha opiniões falsas, não corretas ou tendenciosas.

3.2.4. Não deve aceitar uma tarefa que inclua o relatório de opiniões e conclusões predeterminadas.

Fazer seu trabalho com imparcialidade, objetividade, e independência e sem (l.208) acomodação de interesse pessoal.

Não deve se apoiar ou usar conclusões não fundamentadas.

(l.212)- Não deve aceitar um contrato que inclua o relato de opiniões e conclusões prévias.

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CRITÉRIO ABNT IBAPE IBGC IVSC The Appraisal Foundation

(4.2) ii. Manter postura independente diante daqueles que o contrataram

ix. Sempre validar as informações fornecidas pela empresa contratante

3.2.5. As cobranças não podem depender do montante avaliado.

3.2.6. O avaliador profissional deve relatar se a sua cobrança é ou não contingente sob algum aspecto deste relatório.

3.2.7. Inferências de fatos que não são conhecidos ou não podem ser determinados devem ser proeminentemente relatados e arrazoado por um grupo de pares avaliadores.

3.2.8. Não pode se apoiar em informações críticas sem antes examinar sua razoabilidade e confirmar as informações com uma fonte independente.

(p.7) 3.2.9.Deve considerar material usado pelo cliente – projeções, suposições, modelagem, e metodologia – avaliando a sua pertinência, a fonte de onde foi retirado o material, e onde existir uma diferença material ela deve ser explicada.

3.2.10. Não deve se basear em opiniões sem fundamentação.

3.2.11. Uma condição hipotética deve ser usada exclusivamente se for requisitada legalmente ou para propósitos de análise ou para propósitos de comparação. O uso de hipóteses deve resultar em análise confiável e seu uso deve ser relatado e explicado.

3.2.12. deve exibir sempre julgamento imparcial e justificar os motivos de acordos ou desacordos com as conclusões do relatório.

3.2.13. A objetividade pode ser ameaçada por uma gama enorme de circunstâncias, por exemplo, ameaças de interesse próprio, de advogados, familiares, de auto-revisão, e ameaças de intimidação.

Permite a criação de procedimentos adicionais de segurança (legislação ou regulamentação) visando eliminar ou reduzir estas ameaças.

Honorários (6.6) Evitar competições que aviltem honorários profissionais

(4) ou (6 p.46) Comprometimento com regulamento de honorários da entidade

(4.1) iv. Deve ser vedada a vinculação entre o sucesso da operação e a remuneração dos avaliadores

(5) Devem constar em ata

(l.253) O avaliador não deve aceitar contratos com honorários vinculados ao resultado da avaliação.

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CRITÉRIO ABNT IBAPE IBGC IVSC The Appraisal Foundation

os valores pagos e a existência de outros contratos nos últimos 24 meses.

Difusão do conhecimento técnico

(6.7) Envidar esforços na difusão de conhecimentos; expressar-se publicamente sobre assuntos técnicos somente quando devidamente capacitados.

(2) Aplicação do conhecimento para o bem comum

Relacionamento interprofissional

(3) ou (5 p.45) Não agir de modo a prejudicar colegas de profissão

e) (p.4)

Aceitar leis e regulamentos relevantes e evitar qualquer ação que desacredite a profissão. (p.7)

(l.259-262) Deve afixar ou permitir o uso de sua assinatura como forma de reconhecimento das regras do USPAP em uma avaliação, revisão de avaliação ou em consultoria de avaliação.

Relação avaliador - cliente

7 Atividades Básicas 7.1 Requisição da documentação Cabe ao engenheiro de avaliações solicitar ao contratante ou interessado o fornecimento da documentação relativa ao bem, necessária à realização do trabalho. 7.2 Conhecimento da documentação 7.2.1 É recomendável que, ao iniciar o procedimento de avaliação, a primeira providência do engenheiro de avaliações seja tomar conhecimento da documentação disponível. 7.2.2 Na impossibilidade de o contratante ou interessado fornecer toda a documentação necessária ou esclarecer eventuais incoerências, o engenheiro de avaliações deverá julgar sobre a possibilidade de elaborar a avaliação. Em caso positivo, deverá

(p.6) O avaliador de negócios deve manter altos padrões de honestidade e integridade, e deve conduzir atividades de modo não prejudicial aos seus clientes, ao interesse público, à profissão de avaliação, ou a suas respectivas organizações de avaliação.

(p.8) 3.5.1. Respeitar as leis e regulamentos locais de onde a tarefa é executada.

3.5.2. Antes de aceitar a tarefa, acertar com o cliente o escopo da tarefa.

3.5.3.Deve estar a par e entender quaisquer padrões nos quais o cliente opera que possa influenciar o escopo do trabalho (por ex. contabilidade, auditoria, titulo mobiliários (securities, empréstimos etc.

3.5.4. O avaliador não deve alegar ou falhar em apontar interpretações erradas sobre as suas qualificações e expertise profissional.

3.5.5. Não deve usar intencionalmente alegações falsas ou propagandas no esforço de assegurar tarefas.

3.5.6. Devem assegurar que os funcionários ou subordinados que estejam realizando a tarefa ajam de acordo com este código de ética.

3.5.7. Deve declinar de uma tarefa no qual as circunstâncias impeçam de realizar uma pesquisa de dados suficientes e necessárias à qualidade do

Devem ser divulgadas as seguintes situações:

Qualquer interesse corrente ou futuro no objeto avaliado ou nas partes envolvidas; qualquer serviço envolvendo o objeto de avaliação executado no prazo de três anos exceto em situações especiais.

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CRITÉRIO ABNT IBAPE IBGC IVSC The Appraisal Foundation

deixar claramente expressas as ressalvas relativas à insuficiência ou incoerência da informação,

bem como os pressupostos assumidos em função dessas condições.

trabalho.

(p.9) 3.5.8. Deve fazer as perguntas e realizar investigações necessárias a um resultado de qualidade e confiável.

3.5.9. Deve preparar um arquivamento para cada tarefa que, uma vez preenchido, devesse conter uma cópia autenticada em papel ou formato eletrônico, de todos os relatórios escritos e correspondências, ou memorando, ou qualquer relatório verbal, e adequar as notas de arquivamento que substanciea opinião do avlaidor através de indagação, comparação objetiva, dedução e cálculo.

3.5.10. O avaliador deve entrar num acordo com o cliente / usuário em relação ao acesso à informação contida no arquivamento. Tal acordo deve incluir provisão para acesso por corporações judiciais e pela organização profissional dos avaliadores local.

3.5.11. O arquivamento para cada tarefa deve ser retido por um período de pelo menos cinco anos após o término da tarefa. Se as leis e regulamentos locais requerem informações para serem retidos por um período mais longo, então o arquivo deve ser retido para o período especificado pelas leis locais.

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CBAN 02: “BOAS PRÁTICAS NA ELABORAÇÃO DO LAUDO”

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS (ABNT) - NBR 14653-1- Avaliação de bens -Parte 1: Procedimentos gerais. Disponível para compra em: http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=2575

2. INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA DE SÃO PAULO (IBAPE-SP). Código de Ética Profissional do IBAPE/SP, São Paulo, 2007.

Disponível em: < http://www.ibape-sp.org.br/etica/Default.aspx> Acesso em 18/1/2011.

3. INTERNATIONAL VALUATION STANDARDS COUNCIL (IVSC). International Valuation Standard 104 – Scope of Work, in: ________________________________________________. Exposure Draft – Proposed New International Valuation Standards. Londres, IVSC, junho/2010, pp.27-30. Disponível em:< http://www.ivsc.org/pubs/exp_drafts/ivs_20100610.pdf> Acesso em 19/10/2011.

4. ________________________________________________. International Valuation Standard 105 – Valuation Reporting, in: ________________________________________________. Exposure Draft – Proposed New International Valuation Standards. Londres, IVSC, junho/2010, pp.31-3. Disponível em:< http://www.ivsc.org/pubs/exp_drafts/ivs_20100610.pdf> Acesso em 19/10/2011.

5. THE APPRAISAL FOUNDATION, Uniform Standards of Professional Appraisal Practice (USPAP)- 2010-2011 Edition, disponível em: <

http://www.uspap.org/toc.htm> Acesso em 18/10/2011.

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QUADRO COMPARATIVO

PRÁTICAS ABNT IBGC IVSC THE APPRAISAL FOUNDATION

Escopo do Trabalho

(4.2) iii. Atuar com diligência e perícia

iv. Agir de forma criteriosa e imparcial em coerência com situações análogas

v. “Demonstrar esforços no sentido de captar a mais precisa avaliação da empresa, evitando considerar aspectos meramente formais.” (?)

vi. Não ignorar o ambiente econômico como fator relevante na definição de premissas

vii. escolha de metodologias, parâmetros e premissas de acordo com as práticas usuais no Brasil e no exterior evitando distorções por uso de premissas inadequadas e metodologias não testadas

x. Atuar com prudência: levantamento e análise de dados

xii. Priorizar a essência e não a forma

Uma avaliação deve ser adequada ao seu propósito. É também importante que o receptor da avaliação entenda o que está sendo fornecido e qualquer limitação em seu uso. É importante a determinação do escopo do trabalho entre o avaliador e o cliente, que origina o propósito da avaliação, os procedimentos que serão adotados, premissas que serão adotadas e as limitações, restrições e condições que serão aplicados antes da avaliação e relatórios serem finalizados. O escopo do trabalho deve incluir no mínimo os seguintes assuntos: a - identificação do avaliador e confirmação de sua competência; b- Identificação do cliente e qualquer outro usuário pretendido; c- objetivo da avaliação; d- identificação do ativo ou passivo a ser avaliado; e- a base de avaliação, que deve ser citada a fonte; f- a data base da avaliação; g- a extensão da avaliação; h- natureza e fonte da informação no qual se baseará a avaliação; i – Premissas especiais; j- Restrições de publicação; k- Confirmação de que a avaliação será feita em conformidade com o IVS; l- Descrição do relatório O escopo do trabalho pode sofrer alterações ao longo da execução.

(linha362) O avaliador deve:

- identificar o problema a ser resolvido;

- determinar e desempenhar o escopo do trabalho necessário à produção de resultados com credibilidade; e

- expor o escopo do trabalho no relatório.(l.366)

O avaliador deve identificar o problema adequadamente para conseguir determinar o escopo do trabalho apropriado. (l.368) O avaliador deve estar preparado para demonstrar que o escopo do trabalho é suficiente para produzir resultados de avaliação confiáveis. (l.380) O avaliador deve juntar e analisar informação sobre os elementos da tarefa necessários a identificar adequadamente a avaliação. Para identificar o problema os seguintes elementos devem ser avaliados: - o cliente ou qualquer usuário pretendido; (l.387) – Propósito com as opiniões e conclusões do avaliador; (l.388) – Tipo e definição de valor; (l.389)- Data das opiniões e conclusões dos avaliadores; (l.390)-Assunto da tarefa e suas características relevantes; e (l.391)- Condições da tarefa. A comunicação com o cliente dá a maioria das informações necessárias para a identificação do problema. Porém, para julgar quais características são ou não relevantes, é necessária a competência do avaliador. (l.410-13) O escopo do trabalho pode sofrer alterações ao longo da execução.

O RELATORIO DE AVALIAÇÃO

7.3 Vistoria do bem avaliando 7.3.1 Nenhuma avaliação poderá prescindir da vistoria. Em casos excepcionais, quando for impossível o acesso ao bem avaliando, admite-se a adoção de uma situação paradigma, desde que acordada

xiii. Utilizar linguagem clara e acessível

xiv. incluir no laudo o resumo dos aspectos relevantes para facilitar

Princípio geral:

Etapa final do processo de avaliação. Deve conter informações claras e precisas, sem ambiguidades ou logros.

Para prover comparabilidade, relevância e credibilidade, um relatório de avaliação deve originar

Para cada ramo de avaliação (imobiliária, planta de valores, bens pessoais, avaliação de negócios) o USPAP define um modelo de relatório. De um modo geral são destacados os seguintes pontos: (l.2388 a l.2569) No relatório dos resultados de uma avaliação de negócio ou de ativo intangível, um avaliador deve

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PRÁTICAS ABNT IBGC IVSC THE APPRAISAL FOUNDATION

entre as partes e explicitada no laudo. 7.3.2 A vistoria deve ser efetuada pelo engenheiro de avaliações com o objetivo de conhecer e caracterizar o bem avaliando e sua adequação ao seu segmento de mercado, daí resultando condições para a orientação da coleta de dados. 7.3.3 É recomendável registrar as características físicas e de utilização do bem e outros aspectos relevantes à formação do valor. 7.3.4 O conhecimento de estudos, projetos ou perspectivas tecnológicas que possam vir a afetar o valor do bem avaliando deverá ser explicitado e suas conseqüências apreciadas. 7.4 Coleta de dados É recomendável que seja planejada com antecedência, tendo em vista: as características do bem avaliando, disponibilidade de recursos, informações e pesquisas anteriores, plantas e documentos, prazo de execução dos serviços, enfim, tudo que possa esclarecer aspectos relevantes para a avaliação. 7.4.1 Aspectos Quantitativos É recomendável buscar a maior quantidade possível de dados de mercado, com atributos comparáveis aos do bem avaliando. 7.4.2 Aspectos Qualitativos Na fase de coleta de dados é recomendável: a) buscar dados de mercado com atributos mais semelhantes possíveis aos do bem avaliando; b) identificar e diversificar as fontes de informação, sendo que as informações devem ser cruzadas, tanto quanto possível, com objetivo de aumentar a confiabilidade dos dados de mercado; c) identificar e descrever as características relevantes dos dados de mercado coletados; d) buscar dados de mercado de preferência contemporâneos com a data

uma descrição clara e acurada do escopo da tarefa, seu propósito e intenção de uso, confirmação da base de valor usada e divulgação de qualquer premissa, ou condições limitantes que afetaram diretamente a avaliação.

O propósito da avaliação, a complexidade do ativo a ser avaliado, e as requisições do usuário determinará o nível de detalhamento apropriado para um relatório de avaliação.

Todas os relatórios de avaliação devem conter no mínimo os conteúdos abaixo:

a- identificação do avaliador e confirmação de competência

b-identificação do cliente e de outros usuários pretendidos

c- propósito da avaliação;

d – identificação do ativo ou passivo avaliado;

e- base de valor utilizada

f-data da avaliação

g- a extensão da avaliação;

h- natureza e fonte da informação no qual se baseará a avaliação; i – Premissas j- Restrições de publicação; k- Confirmação de que a avaliação será feita em conformidade com o IVS l- Abordagem da avaliação and reasoning (?) m- Soma da avaliação ou das avaliações e a moeda aplicável n- data da avaliação

comunicar todas as opiniões, e concluir de uma forma que não deixe margem à duvidas 10.1 – Todo relatório, seja oral ou escrito, de uma avaliação de negócio ou ativo intangível deve:

• embasar a avaliação de uma forma clara e objetiva, de forma que não deixe margem à dúvidas ou falsas interpretações

• conter informações suficientes de forma a habilitar o seu entendimento pelo usuário(s), e apontar qualquer condição que limite a informação

• desmembrar e apontar de forma clara e objetiva toda premissa extraordinária ou condição hipotética que afete diretamente a avaliação, indicando o seu impacto no valor.

10.2 – Todo relatório escrito de uma avaliação de negócio ou ativo intangível deve ser preparado de acordo com uma das opções a seguir:

• O conteúdo de um Relatório de Avaliação deve ser consistente com o uso intencional da avaliação e, no mínimo:

• listar a identidade do cliente e qualquer usuário intencional, por tipo ou nome

i. listar o uso intencional da avaliação ii. resumir informações suficientes para

identificar o negócio ou ativo intangível avaliado

iii. listar como relevante ao serviço, o grau de associação entre o interesse pelo negócio ou ativo intangível avaliado e elementos de controle acionário, incluindo a base para esta afirmação

iv. listar o propósito da avaliação, incluindo o padrão de valor (definição) e sua fonte

v. listar a data base da avaliação e a data do relatório

vi. resumir informações suficientes para dirimir quaisquer dúvidas do cliente ou qualquer usuário(s) da avaliação sobre o escopo do trabalho utilizado para desenvolvimento da avaliação

vii. listar todas as premissas, condições

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PRÁTICAS ABNT IBGC IVSC THE APPRAISAL FOUNDATION

de referência da avaliação. 7.4.3 Situação mercadológica Na coleta de dados de mercado relativos a ofertas é recomendável buscar informações sobre o tempo de exposição no mercado e, no caso de transações, verificar a forma de pagamento praticada e a data em que ocorreram. 7.5 Escolha da metodologia A metodologia escolhida deve ser compatível com a natureza do bem avaliando, a finalidade da avaliação e os dados de mercado disponíveis. Para a identificação do valor de mercado, sempre que possível preferir o método comparativo direto de dados de mercado, conforme definido em 8.3.1. 7.6 Tratamento dos dados Os dados devem ser tratados para obtenção de modelos de acordo com a metodologia escolhida. 7.7 Identificação do valor de mercado 7.7.1 Valor de mercado do bem A identificação do valor deve ser efetuada segundo a metodologia que melhor se aplique ao mercado de inserção do bem e a partir do tratamento dos dados de mercado, permitindo-se: a) arredondar o resultado de sua avaliação, desde que o ajuste final não varie mais de 1% do valor estimado; b) indicar a faixa de variação de preços do mercado admitida como tolerável em relação ao valor final, desde que indicada a probabilidade associada. 10. Apresentação do laudo de avaliação 10.1. Requisitos Mínimos. O laudo de avaliação deverá conter no mínimo as informações abaixo relacionadas: a) identificação da pessoa física ou jurídica e/ou seu representante legal que tenha solicitado o trabalho; b) objetivo da avaliação; c) identificação e caracterização do bem avaliando;

hipotéticas e condições limitadoras que afetaram as análises, opiniões e conclusões

viii. resumir as informações analisadas, os procedimentos de avaliação seguidos, e os fundamentos teóricos que suportam as análises, opiniões e conclusões

ix. listar e explicar quaisquer excessões permitidas de requerimentos específicos contidos no Padrão 9, e a razão para a exclusão de qualquer abordagem usual de avaliação

x. incluir uma certificação assinada de acordo com Norma Padrão 10.3

10.3 – Todo relatório escrito de uma avaliação de negócio ou ativo intangível deve conter um certificado assinado que seja similar em conteúdo ao que se segue: Eu certifico que, de acordo com o meu melhor conhecimento:

• as listagens de fatos incluídos neste relatório são verdadeiras e corretas

• as análises, opiniões e conclusões são limitadas somente pelas premissas descritas e condições limitadoras, sendo elas pessoais, imparciais e profissionais.

• Eu não tenho interesse presente ou futuro na propriedade objeto deste relatório nem tampouco relacionado com as partes envolvidas

• Eu não tenho tendência alguma com respeito a propriedade objeto deste trabalho ou com as partes envolvidas no serviço

• minha participação neste serviço não está relacionada com desenvolvimento e relato de resultados pré determinados

• minha compensação pela entrega do serviço não está relacionada com o desenvolvimento e relato de um valor pré determinado ou direção de valor que favoreça uma causa do cliente, o total de uma opinião de valor, a amarração a um valor pré estipulado ou

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ANEFAC - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS EXECUTIVOS DE FINANÇAS, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE 11

CBAN02_Quadro_comp_etica ANEFAC RJ – Diretoria de Avaliações

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PRÁTICAS ABNT IBGC IVSC THE APPRAISAL FOUNDATION

d) indicação do(s) método(s) utilizado(s), com justificativa da escolha; e) especificação da avaliação; f) resultado da avaliação e sua data de referência; g) qualificação legal completa e assinatura do(s) profissional(is) responsável(is) pela avaliação; h) local e data do laudo;

i) outras exigências previstas nas demais partes da NBR 14653.

10.2 Modalidades O laudo de avaliação pode ser apresentado nas seguintes modalidades: a) simplificado - contém de forma sucinta as informações necessárias ao seu entendimento; b) completo - contém todas as informações necessárias e suficientes para ser auto-explicável. 10.3 Laudo de avaliação de uso restrito Obedece a condições específicas pré-combinadas entre as partes contratantes e não tem validade para outros usos ou exibição para terceiros, fato que deve ser explicitado no laudo.

a ocorrência de um evento subsequente diretamente relacionado ao uso intencional da avaliação

• minhas análises, opiniões e conclusões foram desenvolvidas, juntamente com a preparação deste relatório, de acordo com os Padrões Uniformes Para a Prática Profissional de Avaliações

• ninguém forneceu assistência significante na avaliação do negócio ao avaliador que assina o presente certificado (se há excessões, o nome de cada responsável pela assistência deve ser listado)

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FORUM DE PERGUNTAS ÉTICA E BOAS PRÁTICAS EM AVALIAÇÃO

Na sua opinião:

1. Existe alguma norma relevante relacionada à ética que não conste no quadro proposto e que gostaria de incluir nos textos de referência?

2. Existe algum item relevante não citado nas normas listadas anteriormente?

3. Os itens contemplados pelas normas do IVSC (integridade, objetividade, competência profissional e cuidados, confidencialidade, comportamento

profissional) são suficientes para garantir uma conduta ética e capacitação técnica do avaliador?

4. Existe algum conflito entre os critérios apresentados pelas normas do IVSC e a legislação brasileira?

5. Qual seria a melhor forma de garantir a adesão dos avaliadores a um código de conduta como o do IVSC visando o seu reconhecimento pelo

mercado de capitais como uma boa prática de governança corporativa?

6. A indicação da Carta Diretriz do IBGC para a adoção de um sistema formal de contratação do avaliador reflete a ausência de uma regulação desta

profissão?

7. O que estaria contemplado em “capacitação técnica” do avaliador?

8. Quais são os cuidados em relação ao sigilo quando um laudo torna-se público para o mercado?

9. O Conselho de Administração teria capacitação profissional para indicar o processo de definição da metodologia, parâmetros e premissas a serem

utilizadas numa avaliação independente?

10. Quais as principais situações que podem levar a um conflito de interesses?

11. Como as exigências do escopo do trabalho previsto pelo IVSC podem ser incorporadas no nosso processo de desenvolvimento e resultados no laudo

de avaliação?