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    PY2MAO file:///media/ganesha/SOU/PY2MAO.htm

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  • 1. EDIO1997

    APRESENTAO

    Uma das modalidades operacionais mais polmicas e notadas do radioamadorismo, a comunicao deemergncia, - ao mesmo tempo - a prtica do servio coletividade e a ocasio em que o radioamador

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  • conquista o respeito e a considerao ( ou no!...) da sociedade. Para que acontea o melhor, preciso estarpreparado.

    Todo radioamador, seja qual for sua classe, deve ter presente que, cedo ou tarde, sua estao pode vir atornar-se ( por algum tempo) o nico meio de comunicao disponvel entre um evento de emergncia e orestante do mundo. Apesar do avano tecnolgico e da autonomia dos servios normais de comunicao, muitastm sido as ocasies de falha dos mesmos - por motivos acidentais ou falta de condio operacional - nos locaismais improvveis. bom lembrar que as emergncias no tm hora nem local certo e ocorrem sem aviso prvio,surpreendendo operadores carentes de preparo e de articulao. Duas precaues so imprescindveis, parauma boa operao de emergncia: manter uma estao plenamente operacional, bem como manter-seatualizado e integrado a redes de radioamadores. Em suma, os melhores equipamentos de nada servem, se osoperadores no forem capacitados a oper-los em condies de presso ou em carter de emergncia.

    Supor que um comunicado normal seja idntico ao trfego emergencial pode configurar um tremendo fracasso,alm de arruinar qualquer operao do gnero. Na verdade, pode-se dizer que existem mais equipamentosapropriados a tal tipo de operao do que operadores capacitados para esse fim. Isso exige uma atitude deabertura, da parte de novos e antigos operadores, aceitando que todos temos muito que aprender.

    Assim, nota-se que s h um modo de se conquistar o domnio do procedimento de emergncia em rdio:INSTRUO e PRTICA. Afinal, durante um evento desse tipo, jamais se dispe de tempo para treinar...

    O presente manual destina-se a todos os colegas radioamadores interessados no assunto, com o intuito decompartilhar experincias e tcnicas, sem a pretenso de doutrinar . Tambm quer ser til a todos os envolvidosem atividades ligadas defesa civil, segurana pblica e outros servios, bem como a toda e qualquer pessoainteressada no assunto.

    Os Autores.

    PREFCIO DA 1. EDIO

    As telecomunicaes desenvolvem-se constante e vertiginosamente. So inegveis a sua utilidade, oimediatismo de seus servios e a empolgao que despertam; no s nas pessoas que as utilizam, mas tambmem todos que dela buscam obter um conhecimento mais profundo.

    Esses meios j fazem parte do cotidiano da maior parte da populao do planeta, tornando-se cada vez maisacessveis a todas as classes sociais; que os incorporam naturalmente s suas atividades dirias.

    Os radioamadores paranaenses Dirceu C. Cavalcanti-PY5IP e J.Olmpio-PY5AY sempre dedicaram grandeinteresse s telecomunicaes, no mais amplo sentido da palavra, marcando suas atuaes pelo elevado espritoamadorstico e um incondicional apego ao rdio.

    Com esta iniciativa, eles se propem a preencher uma lacuna existente na literatura da rea, apresentando o

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  • GUIA OPERACIONAL DE RDIO-EMERGNCIA, que rene elementos instrutivos e prticos, abrangendo pontosde interesse geral e casos especficos.

    Sincera e despretensiosamente, este guia fruto de muita observao, pesquisa de campo e grandesensibilidade para com os problemas que, a cada episdio envolvendo radioamadores, acabam por diminuir aeficincia de suas redes de emergncia.

    Por isso, seus autores afirmam que tais obstculos podem ser solucionados com a simples adoo dos meios edos procedimentos aqui propostos. Sem a iluso de revolucionar os mtodos j existentes, este guia pretendesimplificar procedimentos, agilizar operaes e, acima de tudo, integrar radioamadores, profissionais da rea desegurana pblica e defesa civil, bem como a todas as pessoas interessadas no tema.

    Nesta poca de crescente interatividade, atravs das redes informatizadas de alcance mundial, faz-se oportunoresgatar tambm a interao dos servios comunitrios; como lembrana de que, antes de qualquer outraatribuio, temos todos por condio a cidadania solidria.

    Atilano de Oms Sobrinho - PY5EG

    O QUE EMERGNCIA ?

    Confuses terminolgicas parte, comecemos pela definio do que realmente caracteriza um estado emergencial. Segundoo Dicionrio da Lngua Portuguesa, emergncia : ... situao crtica; acontecimento perigoso ou fortuito;incidente.... Evidentemente, esta uma definio generalizada, que no contempla o aspecto tcnico-operacional aquiproposto. Resumindo: emergncia significa perigo iminente de vida.

    Em termos de rdio-comunicao, uma operao de emergncia configura, normalmente, um conjunto de condies quedeterminam, por sua gravidade e urgncia de atendimento, aes de socorro, suporte, resgate, auxlio, transporte e, emnosso caso, estabelecimento de comunicao alternativa entre o local do evento e as estruturas criadas em funo domesmo. Obviamente, o objetivo principal de tal mobilizao a proteo no s das virtuais vtimas, como tambm de todosos elementos humanos envolvidos na operao.

    A partir da decretao do estado de emergncia, pela autoridade competente e nunca por iniciativa isolada, passam a vigorarprocedimentos diferenciados de ao, que tambm atingem as rdio-comunicaes. Logo, deve ser adotada terminologiaadequada, priorizando a objetividade e prevendo uma dinmica operacional baseada em redes. Estas necessitam tercoordenao eficiente, fixao de tarefas, freqncias alternativas, revezamento de operadores etc.

    Dentro de um contexto emergencial, acontecem situaes de urgncia e de prioridade nas comunicaes. Assim, temos:

    - Urgncia: contato em que a rapidez imprescindvel.

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  • - Prioridade: contato preferencial, numa srie ou ordem, s superado por umaurgncia.

    A manuteno de um estado de emergncia determinada pela expectativa de socorro a vtimas ( em casos de acidentes )ou retorno normalidade do local do evento ( em catstrofes etc. ). Portanto, uma emergncia termina quando a ltimavtima resgatada, ou quando o ltimo cadver encontrado.

    Perodos de 72 horas so a regra observada internacionalmente, prorrogveis conforme a necessidade ou evoluo dosacontecimentos.

    O envolvimento do radioamador em operaes de emergncia deve restringir-se atribuio prpria de sua atividade, jamaiscabendo ao mesmo extrapolar sua condio ou investir-se de autoridade, prerrogativa ou privilgio caractersticos de outrasreas de atuao.

    PREPARANDO A ESTAO

    Antes que a ocasio se apresente, j que no se pode prever o incio de uma operao desse tipo, convm fazermos umaanlise detalhada das condies e da capacitao de nossas estaes. Essa checagem providencial no se restringe aosimples funcionamento de equipamentos e sistemas irradiantes, mas inclui todos os elementos indispensveis para umaoperao fora dos padres normais. Isto , em situaes de ausncia das condies usuais e presena de problemasiminentes ainda no detectados. Assim, quando menos se espera, uma oxidao insuspeita num cabo coaxial pode tirar deoperao uma estao que poderia ser bastante til a uma rede, por exemplo. Portanto, seguem-se algumas questescruciais, que serviro de parmetro para essa checagem geral:

    1) Existe fonte alternativa de energia em minha estao?

    Uma fonte de alimentao de emergncia pode ser conseguida atravs de uma bateria comum de automvel, moto, cmerade vdeo etc. Uma fonte de AC (corrente alternada) extra tambm recomendvel. Ter essas fontes de reserva sempre mo, possibilita grande agilidade e maior autonomia para sua estao, no esquecendo de providenciar cabos e conexesapropriados para as mesmas.

    2) Que outras fontes de energia poderiam ser usadas?

    a) ENERGIA ELICA- Um catavento, improvisado com uma hlice de ventilador acoplada a um gerador do tipo usado emfaris de bicicleta e aliado a um pequeno circuito regulador de tenso, carregar satisfatoriamente uma bateria automotiva.

    b) ENERGIA SOLAR- Dispositivos de captao e converso de luz solar em energia eltrica ( painis solares ), tambm somuito eficientes nesses casos, salvo em pocas de pouca insolao.

    c) GERADORES- leo diesel ou gasolina, podem alimentar outras instalaes alm da estao (ex.: iluminao,refrigerao etc). Os modelos mais recentes so compactos, silenciosos e menos poluidores que os antigos. Entre as fontescitadas, so os mais eficientes e confiveis.

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  • 3) Disponho de antenas de emergncia?

    Essa uma precauo primordial. Uma antena sobressalente nunca demais! Porm, na falta desta, pode-se improvisarum sistema irradiante at com materiais inusitados. Um pedao de arame, de fio eltrico, ou mesmo um capim verde podemservir como antenas para um HT desprovido de sua antena original, basta que meam 19 ( dezenove polegadas ), para queressonem provisoriamente na faixa de 2 metros (144 MHz), por exemplo. No caso de esta