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Cidade Jornal da Informativo mensal – Fevereiro de 2011 – Ano I - Nº 2 – www.sjc.sp.gov.br PÚBLICO TERÁ ACESSO GRATUITO À INTENET EM DEZ PRAÇAS E POLIESPORTIVOS. PÁGINA 11 NOVA FROTA Cidade agora tem cem ônibus a mais do que há dois anos Com a terceira empresa nas ruas, o sistema está pronto para novas melhorias e integração das 86 linhas. Páginas 4 e 5 CICLISMO Equipe renasce e ganha 11 medalhas em quatro meses Quinze atletas toparam o desafio de reerguer o time e já se destacam em todas as provas que disputam. Página 10 r r EMPREENDEDOR Quer montar um negócio? O BEJ dá a maior força Banco do Empreendedor Joseense oferece linhas de crédito a juros baixos, sem burocracia e fácil de pagar. PÁGINA 3 r Famílias saem de áreas de risco Sheila morava na Travessa Jaguari e agora vive no Boa Vista com os filhos Jenifer Jéssica e João Pedro E agora têm casa nova e segura 804 famílias que viviam ameaçadas por deslizamentos e inundações agora moram com segurança e conforto em três conjuntos habitacionais. Páginas 6 e 7

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CidadeJorn

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aInformativo mensal – Fevereiro de 2011 – Ano I - Nº 2 – www.sjc.sp.gov.br

PÚBLICO TERÁ ACESSO GRATUITO À INTENET EM DEZ PRAÇAS E POLIESPORTIVOS. PÁGINA 11

NOVA FROTA

Cidade agora temcem ônibus a maisdo que há dois anos

Com a terceira empresa nas ruas, o sistema está pronto para novas melhorias e integração das 86 linhas. Páginas 4 e 5

CICLISMO

Equipe renasce eganha 11 medalhasem quatro meses

Quinze atletas toparam o desafio de reerguer o time e já se destacam em todas as provas que disputam. Página 10

r

r

EMPREENDEDOR

Quer montar umnegócio? O BEJdá a maior força

Banco do Empreendedor Joseense oferece linhas de crédito a juros baixos, sem burocracia e fácil de pagar. PÁGINA 3

r

Famílias saem de áreas de risco

Sheila morava na Travessa Jaguari e agora vive no Boa Vista com os filhos Jenifer Jéssica e João Pedro

E agora têm casa nova e segura

804 famílias que viviam ameaçadas por deslizamentos e inundações agora moram com segurança e conforto

em três conjuntos habitacionais. Páginas 6 e 7

Orgulho de ser São José

São José dos Campos vem tratan-do com prioridade a questão das mo-radias localizadas em áreas de risco. Equipes da Defesa Civil, com apoio da Guarda Municipal e do Corpo de Bombeiros, têm percorrido as encos-tas e as margens de rios para mapear essas áreas.

Muitas famílias têm sido alertadas, algumas resistem a deixar o local e a administração vê-se na obrigação de recorrer à Justiça. Outras compreen-deram o perigo: em pouco mais de um ano, 950 famílias trocaram áreas de risco por conjuntos habitacionais seguros ou por casas adquiridas com a indenização recebida. Com isto, mi-lhares de pessoas estão hoje felizes e podem dormir tranquilas.

Também neste verão, a Prefeitura cumpriu mais uma importante etapa na modernização do transporte cole-tivo. Agora, estão em operação as três empresas selecionadas em concor-rência pública. São 341 ônibus, todos adaptados para transporte de pessoas com deficiência. O sistema está pron-to para receber novas melhorias vi-sando tornar os deslocamentos mais rápidos e proporcionar mais conforto aos passageiros.

As conquistas da nova equipe de ciclismo de São José também devem ser comemoradas. O time chegou a ser extinto, mas a dedicação e a pai-xão dos atletas fizeram com que eles abraçassem o desafio de um novo começo. Valeu a pena, como provam as onze medalhas que eles ganharam em menos de quatro meses.

Diversas outras conquistas ocu-pam esta edição do Jornal da Cidade. Em todas as páginas há histórias e depoimentos de pessoas que lutam, que se esforçam por encontrar os melhores caminhos. E sobretudo, que se orgulham da cidade em que vivem e à qual dedicam o melhor de si.

Em todas as páginas há histórias e depoimentos de pessoas que lutam, que se esforçam por encontrar os melhores caminhos.

a cidade é sua

GUARDA CIVIL COMPLETA 23 ANOS DE ExISTêNCIA

A Guarda Civil Municipal completou 23 anos em 6 de janeiro. A corporação tem mais de 300 profissionais – homens e mulheres –,

que trabalham na proteção de bens, serviços e instalações, zelam pela manutenção da estética urbana e apoiam ações policiais.

ueditorial

Jornal da Cidade

Missão do Procon é mediar a relação de consumo para garantir o respeito aos direitos de quem compra e o compromisso de quem vende

O consumidoré o cara

Em novembro de 2010, a cozi-nheira Nanci Vieira Machado com-prou o computador de seus sonhos. O ano acabou, entrou o novo ano, e a entrega da máquina, prometida pelo fornecedor para ocorrer em 15 dias, ia ficando para trás. Em janeiro, decepcionada e certa de que esta-va sendo enganada, foi ao Procon. Acionada pelo órgão de defesa do consumidor, a empresa fornecedora mandou entregar o produto.

A história da vendedora Flávia Xavier de Paiva, que mora no Jardim Augusta, também teve final feliz. Mas até isso acontecer, ela passou dois meses sem cozinhar em casa porque a empresa de assistência técnica não fazia a adaptação do fogão novo ao sistema de gás encanado. “Passei um tempão comprando comida em res-taurante” – diz ela, lembrando que o trabalho do Procon foi essencial para resolver a questão.

A solução satisfatória de questões desse tipo é resultado da combina-ção de dois fatores. Primeiro, a cons-ciência cada vez maior por parte da população a respeito de seus direitos

Comente esta notí[email protected]

Informativo mensal da Prefeitura de São José dos Campos | Editado pela Secretaria de Governo | Coordenação editorial e imagens: Departamento de Comunicação Social | Jornalista responsável: Andréa Martins | Cartas: Rua José de Alencar 123Vila Santa Luzia | CEP 12209-530 – São José dos Campos - SP | Telefone: 55 (12) 3947-8235 |E-mail: [email protected] | www.sjc.sp.gov.br

Central de atendimento do Procon em São José

2 | Jornal da Cidade | fevereiro de 2011

como consumidor. Do outro lado está a ação do Procon, cuja missão é resolver conflitos de interesses entre os que compram produtos e serviços e aqueles que vendem.

“Todos nós temos que procurar nossos direitos de consumidor”, reco-menda Nanci Machado. O Procon de São José funciona desde o início de 1990, com base em convênio firmado no ano anterior entre a Prefeitura e o Governo de São Paulo. A unidade municipal já estava em atividade um ano antes da vigência do Código de Proteção e Defesa do Consumidor no Brasil, que começou em março de 1991. Hoje, o Procon atende cerca de 200 pessoas por dia.

“Não é só sair por aí multando”, explica o diretor do Procon joseense, Sérgio Werneck, a respeito da missão do órgão municipal. Por estar vincu-lado ao poder executivo, seu traba-lho principal é atuar como mediador nas divergências entre comprador e fornecedor. Se não houver acordo, o caso será analisado pelos técnicos do órgão. Caso haja a possibilidade de multa administrativa, o fornecedor é punido. Se a pendência persistir, o assunto vai para a Justiça.

151Este é número dotelefone para vocêfalar com o Procon

Em qualquer relação de consumo, procure guardar documentos:

contratos, notas fiscais, recibos de pagamentos, folhetos de propaganda,

anúncios. Primeiro recorra à empresa, e se

não obtiver solução, vá ao Procon. O atendimento é de segunda a sexta-feira,

das 7h30 às 17h15O endereço: Rua Vilaça

681, no centro.

52.720atendimentos foram feitos pelo Procon de

São José em 2010

Anote

Leia também o Jornal do

Consumidor, toda semana no site

www.sjc.sp.gov.br

z

O BEJ fica na Rua Vilaça 576,

centro. Funciona de segunda a

sexta-feira, das 9h às 17h.

O telefone é 3923-4363.

No site do BEJ, você

pode simular o empréstimo,

o prazo e o valor das

prestações. Consulte:

www.bejcredito.com.br

Anote

a cidade é sua

COMITIVA DA HyUNDAI MOTORS VISITA SãO JOSé

Liderada pelo vice-presidente Gil-Young Chung, comitiva de uma subsidiária do grupo Hyundai Motors visitou São José em janeiro e foi recebida pelo vice-prefeito e pelo secretário de Desenvolvimento Econômico do município. A Hyundai Rotem fabrica trens de alta velocidade.

3 | Jornal da Cidade | fevereiro de 2011

Quer montar um negócio?O BEJ vai lhe dar a maior força

A feirante Maria Aparecida Barbosa Simão começou um pequeno no ne-gócio há 15 anos e há cinco se tornou cliente do Banco do Empreendedor Joseense (BEJ). Hoje, multiplicou suas oportunidades e já tem banca de rou-pas em várias feiras da cidade. Daqui a dois meses, vai quitar a última parcela do empréstimo de R$ 6.000 que pe-gou para comprar mercadorias e fazer a manutenção do veículo que utiliza para trabalhar.

“O banco oferece juros possíveis de se pagar e não tem burocracia”, diz a comerciante. Para ela, o microcrédito do BEJ é o apoio que garante a con-tinuidade de seus negócios. “Fico mais tranquila porque sei que posso contar com o banco, ele é a chance para mui-tas pessoas que, como eu, não teriam acesso a crédito nos bancos tradicio-nais.”

Desde que foi criado, em 1998, o BEJ emprestou R$ 12,6 milhões por meio de 9.072 contratos firmados com peque-nos empreendedores formais e infor-mais. Só em 2010, foram R$ 937 mil em empréstimos. Desse total, 52,8% foram para capital de giro e compras; 32,5% para financiar a produção, vendas e es-toques; 14,3% para aquisição de máqui-nas, equipamentos e reformas.

O cabeleireiro Marcos Aurélio Furtu-oso, de 25 anos, é outro que está mu-dando de vida. Acaba de inaugurar um salão e já pensa em abrir filial, porque o

movimento aumentou e ele não quer perder a oportunidade de expandir o negócio. Há dois meses no Jardim Paulista, Marcos Aurélio investiu R$ 20 mil na reforma do local, instalou ar-condicionado e trocou os armários.

Parte do investimento foi feito com empréstimo do Banco do Em-preendedor Joseense. O cabeleirei-ro planeja quitar o empréstimo de R$ 7.000 até julho e, depois, pôr em prática o plano de montar mais um salão. “Estou de olho num ponto co-mercial e sei que posso contar com o BEJ”, diz ele.

Hoje, o negócio está em um local mais visível, a instalação é mais mo-derna e já oferece serviços de manicu-re. “Antes a gente trabalhava de ber-muda e camiseta; agora usamos calça social e camisa polo; o ambiente ficou mais requintado, e desde que inaugu-ramos o movimento aumentou 40%.” O empreendimento também gerou empregos. O antigo salão só compor-tava quatro profissionais, e agora são cinco cabeleireiros e uma manicure.

Os empréstimos do BEJ variam de R$ 200 a R$ 10 mil. Os juros são de 3,9% ao mês e o prazo de pagamento é de até nove meses para capital de giro e até 15 meses para capital fixo. Segundo o gerente do banco, José Al-berto Nassur, todas as facilidades ofe-recidas têm contribuído para o cresci-mento de muitos negócios na cidade.

O BEJ oferece também o sistema de troca de cheques, uma facilidade que beneficia principalmente os em-preendedores que prestam serviços, pois permite retirar no banco o valor de cheques pré-datados recebidos de clientes.

Maria Aparecida em sua barraca de roupas

numa feira livreO Banco do Empreendedor Joseense financia a compra de máquinas ou mercadorias com juros baixos e prazo longo para pagar

COMO PEDIR UM EMPRéSTIMO

Basta preencher um cadastro e, dependendo da operação, apresentar um avalista que tenha renda compatível com o valor pretendido e registro em carteira por pelo menos um ano na mesma empresa. Outra opção é oferecer em garantia um bem, como carro ou equipamento da empresa.

Formar um “grupo solidário”, de três a cinco empreendedores, é uma boa dica: cada um pega um empréstimo, e um é avalista do outro. Assim, o grupo obtém mais capital, sem burocracia e com as mesmas facilidades de pagamento.

R$ 12,6 MILHõES

é o total dos empréstimos

feitos pelo BEJ até agora

Em breve, os microempreen-dedores da cidade poderão contar com mais um reforço, o Banco do Povo Paulista, que funcionará de forma complementar ao Banco do Empreendedor Joseense. O BPP vai oferecer empréstimos de R$ 200 a R$ 7,5 mil, com pagamento em até 36 meses, a juros de 0,7% ao mês.

O banco terá recursos da ordem de R$ 500 mil para iniciar suas ope-rações na cidade. Deste total, 90% serão aportados pelo Governo do Estado de São Paulo e 10% pela Prefeitura de São José dos Campos. O BPP ficará no mesmo endereço do BEJ.

Desde que foi criado, em 1998, o BPP concedeu mais de R$ 700 milhões em empréstimos, por meio de 223,7 mil operações. Existem 456 agências do BPP em 440 municípios paulistas.

Vem aí o Banco do Povo Paulista

Somente em 2010, foram regis-tradas 3.473 novas empresas em São José dos Campos. A maior par-te (64%) atua na prestação de servi-ços, com um total de 2.249 empre-endimentos. O setor de comércio ganhou 1.145 novos estabeleci-mentos - 21% a mais que em 2009.

No ano passado, também se

instalaram no município 79 novas indústrias – entre elas, a Sany do Brasil, empresa de origem chinesa que produz máquinas e equipa-mentos para a construção civil.No total, o número de empresas re-gistradas em 2010 foi 18,6% maior que o apurado em 2009.

Enquanto a abertura de negó-

cios aumentou, caiu o número de empresas que fecharam as portas. Em 2010, 806 empreendimentos encerraram suas atividades, 15,86% menos que em 2009. Com isso, o saldo de empresas cresceu 35% - ou seja, descontado o número das que fecharam, a cidade passou a ter 2.667 empresas a mais, em relação ao total registrado em 2009.

Novos empreendimentos aumentam na cidade

Entrega voluntária de resíduos cresce 145%Os pontos de entrega voluntária (PEV) receberam 1.896 caçambas de resíduos da construção civil (entulho, telha, cerâmica, gesso e terra) em 2010. Esse total é 145% maior que o registrado em 2009. Também foram recolhidas 292 caçambas de madeira, restos de poda e mato: 97% a mais do que no ano anterior. Nesses locais foram depositados 1.138 unidades de móveis, 1.833 aparelhos eletroeletrônicos, 5.718 lâmpadas fluorescentes e 2.847 litros de óleo de cozinha usado. Os dados revelam o acerto da política de criação dos PEV e a melhor conscientização dos moradores com relação ao descarte correto de resíduos.

utome nota

nossa cidade

Começa obra da Casa do Idoso na região sulJá começou a construção da Casa do Idoso da região sul da cidade. Vai ficar entre as Avenidas Andrômeda e Cidade Jardim e poderá atender 7 mil pessoas com mais de 60 anos. A nova unidade custará R$ 5,1 milhões e ficará pronta em janeiro de 2012. Terá consultórios, salas para vídeo, biblioteca, alfabetização, atendimento ambulatorial, informática, artes e avaliação física, mais equipamentos de fisioterapia e ginástica. E ainda: auditório, anfiteatro, espaço multiuso, espaço de contemplação, refeitório e piscina. A população da região cresce 10,27% ao ano e tem hoje 23 mil idosos.

Programa de idososé modelo para o paísA Casa do Idoso é um centro de referência modelo no Brasil. Nela são oferecidas atividades nas áreas de esportes, recreação, lazer, cultura, assistência social e saúde. A unidade, que fica no centro da cidade, atende cerca de 10 mil pessoas por mês. A Prefeitura de São José vai construir ainda uma unidade em Santana, na região norte, e outra no Vista Verde, na região leste.

Mudanças no transporte público vão beneficiar os passageiros com mais eficiência, segurança e integração completa das linhas

Mais ônibus, mais conforto

A joseense Noemi de Oliveira traba-lha desde os 13 anos de idade e apren-deu cedo a utilizar todas as facilidades do transporte público. Ela mora no bairro São Dimas, trabalha no Putim, fez facul-dade à noite até dezembro passado e costumava tomar ônibus sete vezes por dia. Ela e o marido têm cartão eletrônico desde 2005, utilizam as linhas integradas e conseguem uma boa economia, pois na maior parte do tempo o carro da família permanece na garagem de casa.

“Morei e estudei em vários lugares e, para ir de um lado para o outro, só mes-mo andando de ônibus”, diz a contabilis-ta, que desde janeiro utiliza com frequên-cia apenas duas linhas: a 302 Putim/Praça Afonso Pena e a 212 Putim/TUC (Termi-nal Urbano Central). Ela trabalha em ges-tão de recursos humanos, tem facilidade de comunicar-se e conhece quase todos

os motoristas e cobradores da linha. “Eles chegam a me esperar no ponto; eu entro e cumprimento todos como se fôssemos velhos conhecidos.”

Noemi conhece o transporte coletivo da cidade como pouca gente. Acompa-nha o noticiário, sabe dos horários, os itinerários e dá lições sobre as vantagens da integração de linhas. O sistema que ela avalia como “muito bom” acaba de cum-prir uma de suas etapas mais importan-tes: já está operando a terceira concessio-nária, escolhida em concorrência pública, que chega à cidade com 131 ônibus no-vos para atender 28 linhas.

O transporte coletivo em São José passou praticamente 30 anos sem mu-danças. Há três anos, a Prefeitura lançou uma concorrência pública para promover uma grande transformação no transporte de passageiros no município. As antigas operadoras foram substituídas, a cidade passou a ter cem ônibus a mais do que

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VIRADA CONTRA DENGUE VISTORIA 80 MIL CASAS

A Virada Contra Dengue notificou 49 casos de pessoas que apresentavam os sintomas de dengue, coletou 9.880 quilos de inservíveis e bloqueou 567 focos de larvas do mosquito transmissor da doença. Agentes do Centro de Controle

de Zoonoses vistoriaram 80 mil imóveis de 67 bairros.

Bienal do Livro será em abril no Parque da CidadeA primeira mostra da Bienal do Livro em São José dos Campos será entre os dias 8 e 17 de abril, no Parque da Cidade, e terá mais de 600 estandes de editoras e livrarias de todo o país. É promovida pela Secretaria de Educação, em parceria com a Fundação Cultural Cassiano Ricardo e Associação Nacional de Livrarias (ANL). Durante o evento, alunos e professores da rede municipal de ensino terão um incentivo a mais para reforçar a importância e o prazer da leitura: eles receberão vales que poderão ser trocados por obras literárias disponíveis no local.

4 | Jornal da Cidade | fevereiro de 2011

nossa cidade

Primeira audiência do ano teve quase 300 pessoas

Quase 300 pessoas participaram da primeira audiência pública de 2011, realizada no Jardim Motorama, na Escola Municipal Olga Franco Custódio. Foi a nona reunião de uma série que Prefeitura realiza todo mês para colocar a população em contato direto com o prefeito e todo o secretariado. Lá foram anunciadas obras que vão ajudar a melhorar a vida das comunidades da região leste. O secretário de Saúde fez um apelo para que todos participem do combate à dengue, impedindo o surgimento de criadouros do mosquito transmissor da doença.

Cem mil passageiros são transportados por dia em São JoséNoemi a bordo, rumo ao trabalho

3925-2050é o telefone do

setor de fiscalizaçãodo transporte

coletivo

Desabrigados do Rio Compridoterão auxílio-moradia por um ano As famílias vítimas das chuvas que atingiram o bairro Rio Comprido no início de janeiro estão recebendo o auxílio-moradia emergencial. Elas serão beneficiadas pelo pagamento durante um ano com 12 parcelas de R$ 200 pagos pela Prefeitura, mais 12 parcelas de R$ 300 pagos pelo governo estadual, que também destinará a cada família uma ajuda emergencial de R$ 1.000 para compra de móveis e utensílios. No total, cerca de 200 famílias serão atendidas.

Profissionais da construçãoserão atendidos pela internetProfissionais da construção civil que estejam com projetos em andamento na Secretaria Planejamento Urbano agora podem obter informações e esclarecimentos via internet, em tempo real. O espaço é aberto a arquitetos, engenheiros e técnicos em edificações. O chat estará disponível 8h às 12h e das 13h30 às 17h, de segunda a sexta-feira. O endereço eletrônico é www.sjc.sp.gov.br/servicos/spuchat.

MAIS 8 PRAÇAS GANHAM ACADEMIAS AO AR LIVRE

Começou a construção de mais oito academias ao ar livre em praças de diversos bairros. As primeiras são do São Dimas, Jardim das Indústrias e Dom Pedro 1º, que ficam prontas em abril, e as demais em junho. Todas terão tipos de aparelhos de ginástica. São José já tem 14 academias prontas e, no total, terá 53.

5 | Jornal da Cidade | fevereiro de 2011

tinha em 2008 e o sistema está pronto para receber uma série de melhorias.

Agora, são três empresas que aten-dem 86 linhas utilizando 396 veículos, dos quais 131 são novos – os outros têm no máximo trinta meses de uso. A frota inteira realiza 250 mil viagens por dia e, por exigência da licitação feita pela Pre-feitura, todos os veículos têm rampas com elevadores para acesso de pessoas com baixa mobilidade, pontos de fixação de cadeira de rodas, câmeras de segu-rança e sistema de localização por saté-lite (GPS).

Em São José, portadores de deficiên-cia e pessoas com mais de 60 anos de idade não pagam passagem. Para ter esse direito, devem se cadastrar na Se-cretaria de Transportes e obter o cartão de gratuidade. Atualmente, 6.800 pesso-as com deficiência estão cadastradas e realizam, em média, 114 mil viagens por ano. Já os idosos são cerca de 48 mil be-neficiados.

O vale-transporte de papel está mui-to próximo do fim, e vem aí a integra-ção total das linhas, para que o usuário possa ir a qualquer parte da cidade pa-gando uma passagem e tendo direito a duas viagens no período de duas horas e no mesmo sentido. E haverá mais linhas, novos itinerários, mais horários e muito mais conforto para os passageiros.

Com três empresas, a frota está completa

Para tirar melhor proveito do transporte coletivo, é essencial que o passageiro utilize o cartão ele-trônico – ele é mais seguro porque evita o manuseio de notas, reduz o risco de perda e é de uso perma-nente.

O cartão e a recarga dos cré-ditos devem ser feitos na sede do Consórcio 123 São José Passes, ao lado do Terminal Central Urba-no (rodoviária velha). Em caso de perda, o usuário pode solicitar por telefone o bloqueio e transferir os créditos para outro cartão, ou obter a segunda via (nesse caso, é cobra-da uma taxa de R$ 25).

O cartão eletrônico também beneficia as empresas, que podem economizar na compra do vale-transporte distribuído aos empre-gados.

A empresária Janete Zith conta que antes da integração das linhas era muito difícil controlar a efetiva utilização dos passes.

Com o uso do cartão eletrôni-co, a empresa dela conseguiu uma economia de 50% em relação ao que gastava antes para dar vale-transporte aos 130 empregados. “Além de ter mais controle, agora toda a operação de compra e en-trega dos cartões é feita com abso-luta segurança” – conclui.

Começou a circular o expresso 330

Esses ônibus enormes, com capacidade para mais de cem passa-geiros, são uma novidade na cidade e representam um conceito inovador no sistema de transporte coletivo: eles operam no Corredor Sul 1 e percor-rem apenas as grandes avenidas, com o objetivo de proporcionar rapidez nos percursos e reduzir a demanda dos ônibus que circulam pelas ruas internas dos bairros.

Os seis ônibus que fazem a linha 330 têm câmbio automático, três eixos, piso rebaixado para facilitar o acesso de pessoas com mobilidade reduzida e sistema de ventilação. Têm 15 metros de comprimento e podem transportar pouco mais de 100 passa-geiros numa mesma viagem.

Desde maio de 2010, também operam as linhas expressas e semiex-pressas, que atendem as regiões sul e leste. Nelas, os ônibus têm na parte externa um grande adesivo para que o usuário saiba, de antemão, que eles não param em todos os pontos do itinerário – afinal, são linhas de percurso mais rápido. Veja no site da Prefeitura o itinerário e os horários dessas linhas.

Para fazer o cartão

eletrônico, o usuário deve

apresentar documento de

identidade, CPF e comprovante

de residência. O Consórcio 123

São José Passes fica na Avenida

Rui Barbosa 15, centro. Telefone:

0800-772-7730

Anote

São José tem

100 ônibusa mais do que havia em 2008

“Eu uso muito o ônibus, porque cada hora atendo um cliente num

bairro diferente. O cartão da integração dá a maior força.” Hudson Luis da

Silva, carpinteiro

“Tenho o cartão da integração e isso me ajuda

há muito tempo. Espero que a integração de todas as

linhas comece logo. Quero economizar ainda mais.”

Jéssica Pinheiro Peneluppe, teleoperadora, Vila Cândida.

“De uma forma geral, o transporte é

bom. Eu uso a linha do Colonial/Centro e gosto

muito.” Edmir Rodrigues, aposentado, 61 anos,

Jardim Colonial

“A linha 330 foi um ótimo presente. Como

vou muito para região norte estou também

na expectativa da nova empresa.” Silvadira

Maria da Rosa, 51 anos, Campo dos Alemães

matéria de capa

950 famílias que viviam em áreas de risco agora vivem em bairros novos, com segurança e conforto

A enfermeira Verônica Maria dos Santos de Souza viveu vários anos num lugar onde nunca tinha acontecido nada. Com o tempo, foi percebendo que alguma coisa estava errada. De uns anos para cá, começaram a surgir rachadu-ras nas paredes, o piso do banhei-ro afundou, apareceram buracos no chão.

Morar na Travessa Jaguari já não dava mais. “Minha casa esta-va horrível, perdi quase todos os móveis, vivia apavorada e já não conseguia mais dormir à noite, ti-nha medo de morrer soterrada.” Hoje, Verônica põe as mãos para o céu para agradecer a Deus, por-que agora ela mora no Conjunto Habitacional Boa Vista, construí-do pela Prefeitura na zona norte da cidade.

Verônica, o marido, uma filha e uma neta formam uma das 950 famílias que a Prefeitura retirou de áreas de risco nos últimos 18 meses: 804 foram transferidas para conjuntos habitacionais construídos em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e 146 puderam comprar novas moradias com o dinheiro obtido com a desapropriação de suas ca-sas atingidas ou ameaçadas por enchentes no Mirante do Buqui-rinha, Jardim do Lago, Vila Corin-tinha e Costinha – somente nes-sas desapropriações a Prefeitura investiu R$ 7,7 milhões.

Comente esta notí[email protected]

Quando foi avisada pela Defe-sa Civil sobre os riscos da área em que morava, dona Verônica bem que resistiu à orientação para se mudar da Travessa Jaguari. Mas foi só o verão chegar trazendo chuvas que a casa começou a fa-zer barulho e a escadaria ruiu. “Foi assim que aprendi que chuva não é brincadeira” – diz a enfermeira.

Ela não lamenta ter perdido o dinheiro que investiu na anti-ga moradia, que era um cômodo grande para abrigar toda a famí-lia. “A casa aqui não é de graça, mas esse pouco que pago por mês eu pago com prazer, porque agora durmo tranquila; eu tenho minha própria casa.”

O Boa Vista tem 242 unida-des habitacionais distribuídas em blocos de dois andares. O apar-tamento têm dois quartos, sala, cozinha, área de serviço. Muitos moradores já estão incorporando melhorias, instalaram telefone e miniparabólicas para TV via saté-lite. O bairro tem espaço para as crianças brincarem, tem ônibus perto, asfalto nas ruas, árvores e áreas de lazer. É um lugar seguro e a cada dia mais confortável.

AÇãO JUVENTUDE ENTRA EM RITMO DE SAMBA

Já em clima de carnaval, a Ação Juventude marcada para 19 de fevereiro terá escolas de samba e blocos carnavalescos, além de

atividades de lazer, cultura, esporte e serviços gratuitos. Será no Poliesportivo da Vila Tesouro, das 13h às 18h.

HABITAÇãO

6 | Jornal da Cidade | fevereiro de 2011

Casa nova e segura

BOA VISTA – Região Norte

São 256 apartamentos de 50 metros quadrados, dois quartos, sala, cozinha e banheiro. Piso cerâmico na área interna, lajes, banheiro com azulejo e área de serviço e aquecedor solar para a água do chuveiro. Tem centro comunitário e quadra de areia.

FREI GALVãO – Região Leste

Tem 416 casas distribuídas em dez quadras. Moradia com 53 metros quadrados, sala, cozinha, dois quartos, banheiro com aquecedor solar para o chuveiro e área de serviço com acabamento completo e terrenos murados.

PUTIM/SANTA LUZIA – Região Sudeste

São 132 unidades em 33 blocos – 4 apartamentos por módulo. Cada unidade com 54,91 metros quadrados, sala, cozinha, dois quartos, área de serviço e banheiro, com acabamento completo e aquecedor solar. Tem centro comunitário.

OS BAIRROS QUE NASCEM

Dona Verônica, no conforto de sua casa, no Boa Vista

No Boa Vista, vida tranquila

para adultos e crianças

Negócio bom é negócio seguro

l Cuide da sua segurança e de sua família,

e não more em área de risco

l Não compre nem construa antes

de consultar a Prefeitura

l Verifique se o imóvel de seu interesse

está em loteamento regular

l Você pode conferir se o loteamento foi aprovado pela

Prefeitura consultando o site oficial (www.sp.gov.br)

l Sobre loteamentos aprovados ou habite-se,

consulte a Secretaria de Planejamento Urbano

(6º andar do Paço Municipal)

l Sobre loteamentos clandestinos e

regularização fundiária, consulte a Secretaria

de Habitação (3º andar do Paço Municipal)

Anote

CORTE DO REI MOMO ESTÁ PRONTA PARA ANIMAR O CARNAVAL

José Augusto Pereira, 58 anos, 130 quilos, é o Rei Momo do Carnaval 2011 em São José. A Rainha é Franciele Ariane Cipriano, 17 anos. Completam a Corte as princesas Valdelis Silva Pereira e Raniane Stephanie Pereira da Silva e Cidadão Samba Givanildo de Paula dos Santos. A Corte estará nos ensaios das escolas de sambanos desfiles de 5, 6 e 7 de março na Passarela do Samba (Avenida Teotônio Vilela).

n PENSE NISTO

Denúncias vazias

Você sabe quantas vezes a Prefeitura foi denunciada junto ao Tribunal de Contas do Estado e outros órgãos da Justiça? Nós últimos dez anos, foram 61 denúncias. Tudo sempre “documentado” em manchetes de jornal

Você imagina quantas de-núncias eram verdadeiras? Rigorosamente, uma única vez a Prefeitura foi advertida e teve que interromper uma obra. Pouca gente soube dis-so, mas a decisão dos juízes é o atestado de que denún-cias vazias foram feitas 60 vezes.

Você faz idéia do prejuí-zo causado por essas falsas acusações? Não é necessário cálculos matemáticos, por-que o pior de tudo é a perda de tempo, a paralisação de trabalhos, o atraso de proje-tos, a interrupção de serviços públicos essenciais.

Fiscalizar as ações do go-verno é direito de todos e questão de cidadania. Afinal, a Prefeitura trabalha com o dinheiro do público, com os recursos que cada um des-tina ao Município ao pagar seus impostos.

Mas também é questão de cidadania ter e assumir res-ponsabilidades. Acusar sem razão é prejudicar a popula-ção, é emperrar o desenvolvi-mento da cidade. A Prefeitura quer o diálogo, está ponta a esclarecer dúvidas, que po-dem ser sanadas em conver-sas francas e transparentes.

Veja o caso do projeto da Arena Esportiva que Prefei-tura vai construir no Jardim das Indústrias. Uma obra de grande porte, com capacida-de para 4.400 pessoas, ne-cessária para abrigar grandes eventos esportivos e colocar São José no cenário das gran-des competições nacionais.

Pois ela foi denunciada, sem o menor fundamento, às vésperas das férias de final de ano do Tribunal de Contas do Estado. Por causa dessa armadilha, o processo parou. De novo, um prejuízo enor-me para a cidade. São José não merece isso.

7 | Jornal da Cidade | fevereiro de 2011

Ninguém vive bem morando em lugar que tem risco de vida

A merendeira Sheila Pinto Pereira vivia com os dois filhos numa casa em cima de um morro cujo solo estava cedendo. O terreno foi herança do pai, que comprou o imóvel sem saber que se tratava de área de risco. Ela comemora a conquista da nova casa, no Boa Vista, mas faz um alerta: “a Prefeitura está agindo certo quando retira as pessoas dessas áreas, mas é preciso que outras famílias evitem entrar no lugar delas, porque ninguém pode viver bem morando em lugar que tem risco de vida.”

Os técnicos da Defesa Civil fizeram vistorias e identificaram 1.406 casas que apresentam algum tipo de perigo. Desse total, 491 moradias foram consideradas de alto risco, e os moradores alertados sobre os perigos de continuar ali. A maioria fica na zona norte, nos bairros Chácaras Havaí e Águas de Canindu (296 casas), Buquirinha (16), Chácara das Oliveiras (115), Travessa Jaguari (28) e Chácara Miranda (36).

A meta agora é retirar as famílias que ainda vivem em locais sujeitos a inundações, alagamentos e deslizamentos de terra, e intensificar a fiscalização para impedir que outras áreas sejam ocupadas irregularmente. Nesse trabalho, estarão alguns dos 50 fiscais contratados no ano passado pela Prefeitura – eles vão fiscalizar obras e loteamentos clandestinos, bem como ocupações de encostas, margens de rios e áreas de preservação ambiental.

NÚMEROS

804 famíliastransferidas para conjuntos habitacionais

146 casasdesapropriadas em áreassujeitas a enchentes

R$ 7.774.373,03 foram gastos para desapropriarcasas em situação de risco

Núcleos transferidos de áreas críticas para novos bairros na cidade

Morro do Regaço, Caparaó, Nova Detroit, Santa Cruz, Vila Luchetti; Vila Cristina, Martins Guimarães e Renascer. Atualmente, estão sendo transferidas outras famílias da Orla do Paraíba, Jardim Guimarães, Travessa Jaguari, Costinha e Rio Comprido.

Sheila com os filhos na janela da casa nova

8 | Jornal da Cidade | fevereiro de 2011

Contra a força das águas

A supervisora de vendas Andréa Cristina Azevedo já enfrentou enchente com água pela cintura em seu local de trabalho, na Rua Turquia, região central da cidade. Em quatro oportunidades – uma delas com água a mais de um me-tro de altura dentro da loja – foi preciso ajuda do Corpo de Bombeiros para re-tirar do local os funcionários e clientes.

Bastava qualquer chuva, e a água subia rapidamente. “Sempre perdía-mos alguma coisa” – lembra a vende-dora, com a certeza de que essas coisas ficaram no passado. Os problemas na-quela região acabaram depois da aber-tura e ampliação do canal do Córrego Lavapés, de 909 metros de extensão, na Avenida Teotônio Vilela.

“De um ano e meio para cá, mesmo com chuva forte, a água escoa rapida-mente” – diz Andréa. O mesmo vem acontecendo em diversas regiões da ci-dade onde a Prefeitura construiu redes de águas pluviais: são grandes tubos de concreto que recebem a água que entra pelas bocas de lobo e é levada para os córregos e rios.

A maior parte das obras fica embai-

Prefeitura faz prevenção permanente e obras de grande porte para reduzir o risco de enchentes nos bairros

xo da terra. Foram feitos mais de 15 mil metros dessas galerias, acompa-nhadas de obras de drenagem para ajudar na captação da água das chuvas. Também foram ampliadas galerias pluviais em diversas áre-as da cidade, além de proteção de encostas. Outros trabalhos seme-lhantes estão programados para as próximas semanas.

Essas obras se completam com a dragagem e limpeza dos córregos, com a retirada da vegetação e aber-tura das margens, para permitir o escoamento das águas e evitar ala-gamentos em outras regiões. Todo ano, a Prefeitura limpa os córregos Cambuí, Pararangaba, Alambari, Buerinho, Putins e Vidoca, que so-mam 23 quilômetros de extensão.

O lixo jogado na rua ou em ter-renos baldios é um dos principais causadores de alagamentos em di-versas regiões da cidade. Na maior parte das vezes, antes de chegar aos cursos d’água, esse material le-vado pelas chuvas acaba provocan-do entupimentos nas bocas de lobo e nas redes de captação de águas pluviais e de esgotos.

Somente em 2010, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) retirou mais de 4.600 toneladas de lixo que es-

Lixono lugar errado

tavam na rede de esgotos de São José. Foram retirados, principal-mente, materiais plásticos, pedaços de madeira, restos de óleos de fri-tura e materiais metálicos, além de

sobras de comida, roupas, galhos e areia.

Todo mês, a empresa encontra, em média, 860 pontos da rede com entupimentos provocados pelo de-pósito irregular de lixo. Esse mate-rial é recolhido em caçambas e le-vado para o aterro sanitário. Além dos elevados custos da operação, há prejuízos com os equipamentos e estações de bombeamento dani-ficadas. A cidade tem 1.700 quilô-metros de tubulação e 86 estações de bombeamento.

Limpeza da margem e do leito do córrego Cambuí

156Esse é o telefone para

pedir limpeza de bocas- -de-lobo e comunicar

problemas com escoamento das águas de chuvas

NOVO HORIZONTE GANHA CICLOVIA AINDA NESTE MêSTerminam neste mês as obras da ciclovia na Avenida Tancredo Neves, no Bairro

Novo Horizonte, região leste da cidade. A Secretaria de Serviços Municipais concluirá o trabalho com o plantio de 4.500 metros quadrados de grama esmeralda e a

pintura das faixas nos três quilômetros de extensão da ciclovia.nossa cidade

9 | Jornal da Cidade | fevereiro de 2011

MEIO AMBIENTE OFERECE MUDAS DE ÁRVORES NATIVAS

Pessoas interessadas em plantar árvores em suas propriedades no município podem obter na Secretaria de Meio Ambiente até dez mudas de espécies nativas (jatobá, jequitibá, pitangueira, goiabeira, aroeira e cássia). Em 2010, foram doadas 2.500 plantas produzidas no Parque Natural Augusto Ruschi. Informações: 3909-4529.

Rute de Oliveira Santana Bedoia tem 42 anos de idade, está fora da escola há mui-to tempo e chegou agora à conclusão de que precisa sair do lugar. Ela trabalha como assistente administrativa há mais de 15 anos, sabe tudo do trabalho, é dedicada, mas acha que, se não melhorar profissionalmente, a vida pode ficar pior.

A oportunidade de Rute acabou de chegar. Ela come-çou no final de janeiro a fre-quentar as aulas do curso de Assistente de Recursos Hu-manos, oferecido pelo Pro-grama Gerando Oportunida-des (Progeo), mantido pela Prefeitura por meio da Secre-taria de Relações do Traba-lho. Como ela, 1.260 alunos estão frequentando as aulas e deverão se formar no final de abril deste ano.

Estava na hora de reci-clar – constatou Rute. “Com esse curso, eu espero me aperfeiçoar, entender me-lhor as normas e as técnicas, e com isso me dedicar ainda mais ao trabalho, agora com um diferencial técnico muito importante.” Ela reconhece que o mercado é competiti-vo, que a disputa é dura, mas está confiante e, com o curso, vai oferecer um trabalho mais qualificado e mais seguro.

Esse modo de adaptação

ao mercado de trabalho é uma das linhas de ação do Progeo, que está ministran-do agora mais quatro cursos gratuitos de qualificação na área de gestão, visando for-mar assistentes para as áreas de administração, recursos humanos, contabilidade e logística. Antes do Progeo, esses cursos só existiam em escolas particulares e eram pagos.

A ideia do programa é dar oportunidade para que as pessoas busquem uma formação diferenciada, mais adequada às necessidades do mercado de trabalho. Essa também é uma forma de am-pliar as possibilidades para o profissional oferecer ser-viços, seja na busca de novo emprego, seja para atuar por conta própria, como empre-endedor individual.

Foi pensando num ganho extra que o auxiliar de en-fermagem Luciano Rossato Zangrandi Novarski, 35 anos, decidiu fazer o curso de as-sistente de contabilidade. “Já tem uns quatro anos que faço declarações de imposto de renda, e voltei a estudar para ter mais conhecimento e desenvolver melhor este trabalho; é um meio de me-lhor essa renda extra que eu tenho.”

Já o desempregado Fer-nando Ricardo Felipe Frei-re, 43 anos, vem se virando como fotógrafo autônomo. Ele viu no Progeo a chan-ce de retornar ao mercado de trabalho. O que ele sabia pela prática, agora vai conhe-cer com base técnica e es-tará apto a desenvolver seu conhecimento. “Como não tenho curso, resolvi me qua-lificar para aumentar minhas chances”, diz ele.

Programa formou mais de mil no ano passado

Os cursos são gratuitos e minis-trados por professores do Serviço Nacional de Aprendizagem Indus-trial (Senai), que fornece o certifi-cado com validade nacional. So-mente em 2010, foram formados 1.140 profissionais em oito cursos voltados para a construção civil.

Para este ano, serão formadas novas turmas para áreas da cons-trução civil e de outros setores produtivos. Outro programa, o Mundo Digital, deverá abrir inscri-ções nos próximos meses para os cursos de informática básica e in-termediária, montagem e manu-tenção de computadores e Auto Cad Básico 2D.

Portaspara ofuturo

OS CURSOS DO PROGEO

Gestão:assistente administrativo, assistente de recursos humanos, assistente de contabilidade e auxiliar de logística

Construção Civil:pedreiro assentador, pedreiro revestidor, pintor de obras, instalador hidráulico, carpinteiro de estrutura de telhado, armador de ferros, desenhista copista de edificações e eletricista instalador residencial

Mundo Digital:informática básica, informática intermediária, montagem e manutenção de computadores e Auto Cad Básico 2D

Progeo começa novos cursos e prepara mais profissionais para enfrentar os desafios do mercado de trabalho

Rute está no Progeo para melhorar seu perfil profissional

Luciano faz novo curso para aumentar a renda

nossa cidade

nossa cidade

INVESTIMENTO EM OBRAS SUPEROU R$ 57 MILHõES

Quarenta e oito obras foram entregues à população de São José em 2010. Gerenciadas pela Secretaria de Obras, elas representaram investimento de R$ 57

milhões. Entre elas, os novos prédios da Fatec (foto) e da Unifesp, galerias de águas pluviais, construção de três e ampliação de sete escolas e quatro academias ao livre.

Dedicação, amor ao esporte e muita garra estão na origem do sucesso rápido da nova equipe de ciclismo bancada pela Prefeitura

Sumaia Ribeiro tinha tudo para ser uma grande atleta de voleibol, mas havia um ciclista no meio do ca-minho. Era Daniel Soeiro, o Boy. Ela se apaixonou por ele e pelo esporte dele. Resultado: o Brasil perdeu uma atleta de vôlei e o ciclismo ganhou um casal que treina, compete, vence e constrói a vida em conjunto. “Nós não temos descanso nem no período de festas – diz ela – porque o ano in-teiro tem competições em algum lu-gar, e a gente está sempre na bicicle-ta, sempre treinando e competindo.”

Filha de um casal de brasileiros, Sumaia nasceu no Iraque em 1982, em plena guerra daquele país com o Irã. Com pouco mais de um ano, veio com a mãe e a irmã morar em São José dos Campos. Virou joseense de coração, estudou aqui, tornou-se atleta e defendeu a cidade em diver-sas competições de vôlei. Depois foi morar e jogar em Guarulhos, onde conheceu o cliclista que viria a ser seu marido e companheiro de equipe.

Sumaia e Boy são membros do time de ciclistas que a Prefeitura de São José constituiu no final de se-tembro de 2010 e que, em tempo recorde, retomou o prestígio nacio-

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nal da cidade nesse esporte. No mês anterior, a equipe saíra de alto reco-nhecimento internacional, com vários títulos nacionais, e descera ao fundo do poço. Acabou excluída das com-petições e foi desfeita por obra de seu ex-dirigente.

Para reconstruir a equipe, a Prefei-tura, por meio da Secretaria de Espor-tes e Lazer, convidou e a maior parte dos ciclistas aceitou o desafio de um novo começo. O primeiro convite foi para Celso Anderson, comentarista internacional e apresentador de pro-gramas de tevê especializados, que foi atleta de primeira linha no ciclismo nacional e topou estrear aqui na pro-fissão de técnico. O time ficou com 15 atletas e, em tempo recorde, somou vitórias, tornou-se representante do Brasil em provas sul-americanas e se-gue forte para conquistar títulos que são muito caros à cidade.

“Tenho orgulho de vestir a camisa do São José”, declara Fabrício Moran-di, remanescente do grupo anterior, lembrando que os atletas receberam propostas de diversos lugares. “Mas foi por amor à cidade e pelo companhei-rismo do nosso grupo que resolvemos ficar, e este é o nosso diferencial: esta-mos no esporte por amor ao ciclismo e amizade aos nossos colegas.”

Fabrício, por sinal, é protagonista de outra história de amor no time jo-seense: em breve, ele vai se casar com a campeoníssima Janildes Fernandes. “Quer coisa melhor do que ganhar tí-tulos para a cidade e ainda conhecer a futura esposa dentro da equipe?”, pergunta o atleta, que segue a tri-lha de Maurício, o irmão gêmeo, que conheceu Carla Camargo na antiga equipe de ciclismo e com ela se casou há pouco mais de dois anos.

10 | Jornal da Cidade | fevereiro de 2011

Paixão por pedaladas

Parte do time de São José durante treino na região do Urbanova

Sumaia trocou o vôlei pelo ciclismo e é des-taque no time

AS CONQUISTAS DA NOVA EQUIPEVolta do Estado de São Paulo, outubro/2010l 4º lugar da competição por equipes l 4º lugar na competição, comMaurício Morandi

Jogos Abertos, Santos, novembro/2010l Bronze na classificaçãofinal do femininol Prata na classificaçãofinal do masculinol Bronze na provade velocidade olímpica

Copa da República, Brasília, dezembro/2010l Francisco Chamorro – ourona prova masculinal Janildes Fernandes – ourona prova feminina

Copa América, São Paulo, janeiro/2011l Janildes Fernandes – campeãda prova femininal Jean Coloca – bronzena prova masculina

NÚMEROS

Nosso maior objetivo é trazer o título tanto dos Jogos Regionais e

dos Jogos Abertos para São José dos Campos.

Isso é questão de honra para nós.”

Celso Anderson‘

Janildes, por sinal, tem mais duas irmãs na equipe, Crenilda e Márcia. A vocação das três vem dos tempos de seus avós: elas formam a terceira geração de uma família de campe-ões nacionais de ciclismo. Márcia, a mais nova da família, já é vista até por gente da Confederação Brasilei-ra de Ciclismo como uma promessa para os Jogos Olímpicos de 2016.

“Sempre fomos muito unidos” – garante o argentino Francisco Cha-morro, que mais uma vez defende a equipe de São José, tem várias con-quistas e acredita num futuro ainda mais promissor. Além de continuar vencendo, Chamorro também quer se tornar cidadão brasileiro. Ele é casado com uma brasileira e está em busca da dupla nacionalidade.

O grupo coleciona medalhas. “Esses ciclistas são verdadeiros he-róis” – diz o técnico Celso Anderson. “Eles conseguiram motivação para reverter uma situação muito adver-sa, mantiveram a garra e continuam vencendo.” Para 2011, o calendário já marca dez competições nacionais, e quatro atletas estarão na seleção brasileira que disputará as provas de pista do Pan-Americano de Gua-dalajara, no México, em novembro. Robson Dias, Armando Camargo, Janildes Fernandes e Sumaia Ribeiro já estão treinando para isso.

Em 4 meses o ciclismo de São José ganhoul 5 medalhas de ourol 3 medalhas de pratal 3 medalhas de bronze

nossa cidade

COLôNIAS DE FéRIAS FIZERAM A ALEGRIA DE 35 MIL PESSOAS

Mais de 35 mil pessoas aproveitaram a Colônia de Férias em vários bairros. A programação durou 14 dias, com atividades lúdicas e de lazer orientadas por professores, monitores e salva vidas da Secretaria de Esporte e Lazer. A Colônia Itinerante atendeu famílias desabrigadas no bairro Rio Comprido.

Internautas poderão navegar pela web em dez praças e centros comunitários

O webdesigner Rodrigo Francisco da Silva, 25 anos, costuma aproveitar o horá-rio do almoço para deixar o trabalho de lado e plugar-se nos infinitos temas da rede internacional de computa-dores. Senta-se à sombra das árvores do Parque Santos Dumont, bem no centro da cidade, e, com o notebook no colo, viaja pelo ciberes-paço. Consulta e-mails, lê notícias, participa das redes sociais, manda mensagens, pesquisa dados e programas, fica ligado no mundo.

Mas Rodrigo ainda paga caro por isso. Tem que uti-lizar a tecnologia 3D, com um minimodem acoplado ao computador: paga assi-natura, paga por tempo de utilização da internet, tem limite de uso, para envio e recebimento de mensagens. E, além de tudo, as ligações caem de vez em quando. “Eu trabalho aqui perto – diz ele – e sempre encontro jovens, estudantes e pessoas que

NÚMEROS DA SAÚDE

670.528é o número de

pessoas cadastradas no SUS em São José

1.402.819 é o número de consultas

médicas realizadas em 2010na rede pública de saúde

714.025atendimentos foramfeitos nas UPAs e noHospital Municipal

415.010 consultas médicas

foram atendidas nas UBSdurante o ano passado

273.784é o total de consultas médicas atendidas por especialistas em 2010

714 é o número de

médicos na redepública de São José

ufique sabendo

gostam de ler e fazer traba-lhos no parque, mas o acesso à internet ainda é muito caro, e nem sempre se pode ir a um ponto gratuito.”

Em pouco tempo, inter-nautas como Rodrigo não terão mais esses problemas. A Prefeitura de São José vai colocar à disposição da po-pulação um sistema basea-do em ondas de rádio, que permitirá o acesso gratuito à internet em pelo menos dez pontos da cidade, especial-mente em praças, parques e centros comunitários. Já foi feita a licitação e contratada a empresa responsável pela instalação do sistema, e os primeiros pontos vão funcio-nar a partir de março deste ano.

Nos locais previstos, será instalado um equipamento de rádio, cujos sinais serão captados apenas nos limites da área pública para evitar interferências. Os interessa-dos poderão utilizar a inter-

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Internetde graça

Romário Macedo usa o Espaço Ponto Com do Alto da Ponte para procurar emprego na internet

Rodrigo, no Parque Santos

Dumont

Locais em que haverá acesso gratuito à internetParque Santos DumontRua Prudente Meireles de Moraes 100, Vila Ady Ana

Poliesportivo CerejeirasRua 23 de Dezembro 400, Jardim Cerejeiras

Poliesportivo Vila TesouroRua Bento Pinto da Cunha 381, Jardim Valparaíba

Poliesportivo Altos de SantanaAvenida Alto do Rio Doce 801, Altos de Santana

Poliesportivo Campo dos AlemãesRua Walter Dellu - Campos dos Alemães

Poliesportivo São Judas TadeuAvenida São Gerônimo 706, São Judas Tadeu

Parque da CidadeRua Olivo Gomes 100, Santana

São José já dispõe de uma rede de locais com acesso gratuito à web, como parte do programa Espaço Ponto Com, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social. Em um ano de funcionamento, registrou 198.028 atendimen-tos nas dez unidades distri-buídas em várias regiões da cidade, como na Praça Cônego Lima, no Shopping Centro, nos centros comunitários do Alto da Ponte e Dom Pedro I, e

unidades do Prodec.

Mais de 15 mil pessoas estão cadastradas para utilizar esses espaços. O atendimen-to é pela ordem de chegada e preferencial para idosos, gestantes, pessoas com deficiência ou com criança de colo. Cada um pode utilizar o equipamento por 30 minu-tos, prorrogáveis por igual período se não houver fila de espera.

Espaço Ponto Com

net gratuita no período de 7h até 22h, diariamente. E para terem acesso à rede, precisa-rão de equipamentos habili-tados para a tecnologia wi-fi, como notebooks, telefones celulares e tablets.

“Cancún tratou um dos maiores problemas da humanidade. E eu estava lá!”

Do alto de quase um metro e oi-tenta de altura, o menino Luiz Gusta-vo Santana Campos, que vai fazer 15 anos no dia 1º de março, está come-morando desde o ano passado. Afinal, ele foi um dos poucos estudantes do mundo inteiro que tiveram o privilégio de estar em Cancún, no México, para acompanhar a Conferência Mundial sobre Mudanças Climáticas.

A ocasião era muito especial. Tra-tava-se da 16ª tentativa anual da Or-ganização das Nações Unidas para convencer os países mais poderosos do mundo a se incluírem na iniciativa global para preservação das florestas, redução da poluição e contenção do aquecimento do planeta. Lá estavam governantes, ministros, cientistas e re-presentantes de 194 países, além dos ambientalistas.

E Luiz Gustavo estava lá. Aluno que era da escola Palmyra Sant’Anna, da Vila Industrial, representou a rede mu-nicipal de ensino de São José Campos, a convite de representantes da Con-ferência no Brasil. Com ele, foram um estudante do Colégio Anglo e a pro-fessora Maria Aparecida dos Santos Pereira, orientadora de componentes curriculares da Secretaria de Educação do município. O grupo saiu do Brasil em 3 de dezembro e passou nove dias em Cancún.

Nosso embaixador em Cancún foi

Luiz Gustavo

escolhido depois de participar, com mais três alunos de escolas munici-pais, de um evento que Colégio Anglo de São José organizou para simular o encontro mundial sobre meio ambien-te, na qual os estudantes representam os líderes mundiais e defendem suas posições. Por seu desempenho, Luiz Gustavo foi convidado a fazer parte da comitiva de jovens brasileiros com di-reito a assento na reunião do México.

“O que mais me chamou a atenção foi a diversidade de etnias, religiões, hábitos e vestimentas; eram pessoas muito diferentes, de todos os lugares, e que estavam com o mesmo objeti-vo: discutir as mudanças do clima no mundo”, diz Luiz Gustavo.

Ele não teve vida fácil por lá. Ha-via muitas reuniões, os acessos todos vigiados, os protestos acontecendo,

gente daqui

12 | Jornal da Cidade | fevereiro de 2011

embaixador em Cancún

e ainda teve que se acostumar a usar terno, mesmo se sentindo “meio es-tranho dentro dele”. Teve que disputar os poucos lugares destinados a convi-dados estrangeiros, mas aproveitou as oportunidades que teve de acompa-nhar os debates e entender um pouco o que acontecia.

A experiência dele em Cancún vai ser aproveitada também pelos alunos das escolas municipais de São José. Luiz Gustavo vai participar da primei-ra simulação da Conferência da ONU promovida pela Secretaria de Educa-ção, que será realizada no segundo semestre deste ano. Mais uma vez, ele estará lá, e poderá transmitir aos ou-tros estudantes um pouco do conhe-cimento adquirido.

O menino que esteve tão perto de lideranças mundiais é do tipo que fala pouco e lê muito. Tem bons amigos, gosta de cinema e frequenta missas. Lê 15 livros por ano e prefere ficção, romances e aventura. Gosta mais de Português e História do que de Ma-temática e Ciências, mas suas notas nunca ficam abaixo de 8 ou 8,5. “Pres-to muita atenção nas aulas e anoto tudo; depois é só dar uma lida e me lembro de tudo que foi ensinado”, diz modestamente.

Luiz Gustavo participou do Pro-grama Decolar, que apoia crianças e adolescentes com desempenho e ha-

bilidades acima da média, e lá se dedicou a atividades nas áreas de astronomia, desenho e informá-tica, além do inglês e espanhol. E é monitor de patrulhas de escotei-ros, grupo de que participa desde 2007. “Sou responsável por passar informações e ensinamentos para os menos experientes”.

Depois de nove anos na Pal-myra Sant’Anna, o menino vai al-çar novos voos: ele é um dos 106 alunos de escolas da Prefeitura que foram aprovados e vão cursar o en-sino médio no Colégio Engenheiro Juarez de Britto Wanderley, o Co-légio da Embraer. Quanto à carrei-ra que seguirá, Luiz Gustavo ainda está em dúvida – talvez Medicina, talvez Relações Internacionais.

LUIZ GUSTAVO SANTANA CAMPOS

Nascimento: 1º de março de 1996

Local: São José dos Campos

Filho de: Gicélia Maria de Almeida Santana Campos e Luiz Antônio Campos

Escola: Palmyra Sant’Anna (até dezembro de 2010)

Ensino médio: Colégio Em-braer (2011)

Ocupação: escoteiro

Carreira futura: Medicina ou Relações Internacionais

uperfil

Luiz Gustavo, nas escadarias do Colégio da Embraer Nosso

A experiência de Luiz Gustavo em Cancún será aproveitada pelos alunos das escolas municipais que participarão neste ano de uma simulação da Conferência do Meio Ambiente