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UFCD 6217
Gastos, Rendimentos e Resultados
Carga horria 50 horas
Maria da Luz Sant'Ana
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UFCD 6217 Gastos, rendimentos e resultados (50 h)
Objetivos Gerais:
Enunciar os conceitos relativos anlise, classificao e imputao de gastos.
Calcular gastos diretos, indiretos, reais, variveis, fixos e semi-variveis.
Contedos Programticos/ Carga Horria: Enquadramento da contabilidade de gesto
Natureza e mbito da contabilidade de gesto
Gastos, despesas e pagamentos, rendimentos, receitas e recebimentos
Tipos de gastos
Formao do gasto dos produtos - custo primo, custo industrial ou de produo, custo comercial ou complexivo, custo
econmico-tcnico, custos de transformao
Margens e resultados
Custos diretos e indiretos
Gastos incorporveis e gastos no incorporveis
Custos reais e custos bsicos.
Os desvios
Custos variveis, fixos e semi-variveis
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UFCD 6217 Gastos, rendimentos e resultados (50 h)
Objetivos Gerais:
Enunciar os conceitos relativos anlise, classificao e imputao de gastos.
Calcular gastos diretos, indiretos, reais, variveis, fixos e semi-variveis.
Contedos Programticos/ Carga Horria: Enquadramento da contabilidade de gesto
Natureza e mbito da contabilidade de gesto
Gastos, despesas e pagamentos, rendimentos, receitas e recebimentos
Tipos de gastos
Formao do gasto dos produtos - custo primo, custo industrial ou de produo, custo comercial ou complexivo, custo
econmico-tcnico, custos de transformao
Margens e resultados
Custos diretos e indiretos
Gastos incorporveis e gastos no incorporveis
Custos reais e custos bsicos.
Os desvios
Custos variveis, fixos e semi-variveis
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Contabilidade
A contabilidade pode identificar-se como
um subsistema de informao financeira que,
tendo por base as operaes realizadas pelas entidades,
as regista em suportes prprios,
por forma a produzir um conjunto de quadros e outros elementos
que nos permitam conhecer a sua situao financeira e apurar os
resultados da sua atividade
A Contabilidade de Gesto constitui um instrumento indispensvel
numa sociedade moderna que se pretende de rigor, de conhecimento e
de saber.
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ContabilidadeA figura pretende representar de forma esquemtica e simples o papel do sistema de informao
contabilstico
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Enquadramento da Contabilidade Gesto
A Contabilidade de Gesto
nasce da Contabilidade Financeira
e tem a sua primeira expresso no incio da Revoluo Industrial
devido ao surgimento das mquinas
e da produo em grande escala
gerando na Industria a necessidade de avaliar Stocks
Anteriormente a esse perodo, os produtos eram fabricados por
artesos que, em regra, no constituam pessoas jurdicas e pouco se
preocupavam com o clculo de custos
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Enquadramento da Contabilidade Gesto
Contabilidade de Gesto - tambm s vezes designada por contabilidade
analtica, contabilidade de custos, industrial ou ainda contabilidade interna
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um dos ramos da contabilidade
fornece informao sobre a posio financeira
e sobre a formao dos resultados
da entidade aos indivduos internos,
nomeadamente gestores intermdios e gestores de topo.
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Enquadramento da Contabilidade Gesto
A contabilidade de Gesto relata a situao financeira, econmica e monetria das organizaes mas por reas da entidade (por segmento)
tais como departamento, projeto, programa, curso, rea de atividade, ...
Misso
A Analitica surge nas organizaes, como um desenvolvimento da tradicional
contabilidade industrial e, em fase posterior, contabilidade de custos.
De facto, enquanto a de CUSTOS se preocupa fundamentalmente com a afetao de
custos, a determinados objetos, centros de custo, produtos, etc.,
A de Gesto tem uma perspetiva mais globalizante da informao financeira,
traduzida no apenas em custos, mas tambm no tratamento dos proveitos, ativos e
passivos, como elementos fundamentais de informao para a gesto e relato
financeiro descentralizado.
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Enquadramento da Contabilidade Gesto
A Contabilidade Analtica ou Contabilidade de Custos ou Contabilidade de Gesto
So um conjunto de sistemas de informao que apoiam a tomada de deciso na gesto atravs de mapas financeiros prprios
Pode ser utilizada a classe 9 para efetuar movimentos contabilsticos ajustados a cada uma das empresas
Ajustando assim as operaes realidade contabilstica e individual de cada organizao. So expresses sinnimas ressalvando as devidas diferenas
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Enquadramento da Contabilidade Gesto
A Contabilidade de Gesto algo mais do que a Contabilidade Analtica A Contabilidade de Gesto quando devidamente interligada com a Contabilidade Geral formam o sistema de informao global da empresa. No fundo disso mesmo que tratam as questes do sistemas de informao
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Natureza e mbito da Contabilidade de Gesto
Sendo esta contabilidade um sistema de informao
importa que esta mesma informao seja til
de modo a que os gestores possam tomar decises mais
acertadas ou de forma mais informada
Diminuindo a probabilidades de erro de gesto e,ou, de
decises erradas por falta de elementos
Esta Contabilidade faz jus expresso
a informao pode valer uma fortuna
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Natureza e mbito da Contabilidade de Gesto
a informao pode valer uma fortuna Os aspetos ou caractersticas da informao:RelevnciaA informao dever ser relevante e adequada aos objetivos, se no o for, informao sem utilidade para a tomada de decisoOportunidadeA informao deve existir quando necessria, quando a informao chega mais tarde pode perder a utilidade, pois no foram tomadas as decises que deveriam ter sido tomadas.AtualidadeSem atualidade a informao no relevante para a tomada de deciso, assim a rapidez ou velocidade na obteno da informao assume um carcter fundamental, pois se a informao vale por ser atual e poder ser utilizada em tempo til
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Natureza e mbito da Contabilidade de Gesto
Os aspetos ou caractersticas da informao:
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Natureza e mbito da Contabilidade de Gesto
Os aspetos ou caractersticas da informao:
a Contabilidade de Gesto contempla os processos de identificar, medir, acumular, analisar, preparar, interpretar e disponibilizar informao de suporte concretizao dos objetivos da organizao, assegurando o uso eficiente dos recursos*
(Horgren et al (1999), pg. 5)
*Sendo que os processos de identificar, medir e acumular informao sobre custos dizem respeito Contabilidade de Custos est-se, portanto e desde j a incluir a contabilidade de custos num campo mais vasto que a Contabilidade de Gesto
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Natureza e mbito da Contabilidade de Gesto
1.No Obrigatria por Lei,opo de implementao cabe aos
gestores
2.Proporciona e trabalha informaes internas
3.Sistema especifico para cada sociedade/rea de negocio
4.Determina custos de produo e rentabilidade5.Utiliza
ferramentas especificas e
de controlo de gesto.
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Natureza e mbito da Contabilidade de GestoObjetivos para a Contabilidade de Gesto: Planificao,
Organizao, Controlo
e Gesto do sistema de informao sobre custos
Para que seja possvel Identificar custos,
Determinar bases de valorizao, Apurar os resultados por produto,
Estabelecer previses de custos Verificar a realizao do oramento,
Explicando os desviosNo fim o Objetivo bsico da Contabilidade de Gesto o de
apoiar a gesto na tomada de deciso
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Gastos - Despesas Pagamentos
vs
Rendimentos Receitas - Recebimentos
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Gastos - Despesas Pagamentos
Gastos/CustoSacrifcio de um recurso para atingir um objectivo especfico, ou, dito de outro modo, valor associado utilizao ou consumo de um recurso.Gastos so todos os sacrifcios para aquisio de um bem ou servio, com pagamento no ato (desembolso) ou no futuro (dvida).
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Gastos - Despesas Pagamentos
Gasto/Custo- Conceito de carcter econmico - corresponde utilizao dos recursos numa organizao.
Despesa- Conceito de carcter jurdico e monetrio - corresponde assumpo da obrigao de pagar os custos.
Pagamento- Conceito de carcter financeiro - no sentido restrito corresponde ao fluxo de sada de meios monetrios lquidos da organizao, constituindo a contrapartida dos recursos adquiridos.
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Rendimentos Receitas - Recebimentos
Proveito- Conceito de carcter econmico - corresponde cedncia de bens ou servios a terceiros.
Receita- Conceito de carcter jurdico e monetrio - corresponde ao direito de receber os proveitos.
Recebimento- Conceito de carcter financeiro - no sentido restrito corresponde ao fluxo de entrada de meios monetrios lquidos da organizao, constituindo a contrapartida dos bens ou servios cedidos a terceiros.
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Tipos de Gastos
Gastos de Aprovisionamento
Gastos de Transformao
Gastos de Laborao
Gastos de Distribuio/Comercializao
Gastos de Administrao
Gastos de Financiamento
Gastos de Investigao, Desenvolvimento e Inovao(IDI)
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Tipos de GastosGastos de Aprovisionamento: respeitam a compra, armazenagem e distribuio de matrias;
Gastos de Transformao/Produo ou industriais: todos os que a fabricao dos produtos implica;Gastos de Distribuio/Comercializao:
todos que respeitam a realizao de vendas e a entrega dos produtos;
Gastos de Administrao:os que respeitam a administrao e controlo das atividades da empresa;
Gastos de Financiamento:os que representam o custo dos capitais aplicados na empresa.Gastos de Investigao, Desenvolvimento e Inovao(IDI)
Os que respeitam procura de novos produtos e tcnicas
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Formao do Gasto dos Produtos:
Custo Primo
Custo Industrial ou de Produo
Custo Comercial ou Complexivo
Custo Econmico-Tcnico
Custos de Transformao
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Formao do Gasto dos Produtos:
Custo Primo
A soma dos custos das matrias diretas consumidas e da mo-de-obra direta designase por custo primo (CP).
Assim, quando determinado o valor das matrias-primas e o valor da mo-de-obra direta incorporados num produto, somando estes valores obtemos o custo primo.
Este custo Primo (CP) ser: CP = MP + MOD
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Formao do Gasto dos Produtos:
Custo Industrial ou de Produo/Fabril
Custo Industrial ou de produo de um produto a parte que lhe respeita nos custos industriais ou de produo da empresa, que se pode decompor em:
Custo das materias diretas/matrias primas consumidas (MD) Custo da mo-de-obra direta (MOD), que respeita aos custos com
trabalhadores que se ocupam diretamente do fabrico do produto; Gastos gerais de fabrico (GGF), constitudos por todos os restantes
custos industriais imputveis ao produto.Este custo Industrial/Produo (CI) ser: CI = MP + MOD + GGF
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Formao do Gasto dos Produtos:
Custo Comercial
Custo Comercial designa-se pelo custo dos produtos vendidos quando se efetiva a entrega aos clientes, s se pode determinar realmente aps a venda dos produtos.Mas nada impede que, em relao aos produtos fabricados, se estabelea uma previso do respetivo custo comercial, adicionando ao custo industrial uma percentagem correspondente ao custo de comercializao, calculada de acordo com as informaes obtidas em anos anteriores Custo Complexivo Segundo (Nobais, 1987), resulta da adio ao custo industrial dos custos no fabris ou gastos gerais da empresa (custos de venda, custos de administrao e custos financeiros) tambm se lhe d o nome de preo de venda mnimo. Determina o custo completo da atividade da empresa ao qual ir deduzir as depreciaes e obter o resultado bruto. Compreende todos os custos da empresa e constitudo pelas seguintes parcelas: Custo comercial, gastos de administrao (Ga), gastos de financiamento (Gf).
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Este custo Total/Complexivo(CT) ser: CT = MP + MOD + GGF + Caf+Cd Caf=Custos administrativos e financeirosCd = Custos distribuio
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Formao do Gasto dos Produtos:
Custo Econmico-Tcnico
O custo econmico-tcnico resulta do somatrio do custo total ou complexivo com os gastos figurativos.
Gastos figurativos respeitam a clculos previsionais referentes a investimentos monetrios que se podiam ter efetuado em instituies de crdito, por exemplo depsitos a prazo, obtendo assim os repetitivos proveitos e juros e ao ter sido feito investimentos na empresa passou a no se obter esse rendimento. Considera-se portanto que estes juros no obtidos constituem um custo.
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Formao do Gasto dos Produtos:
Custos de Transformao
O custo de transformao ou converso o custo total do processo produtivo e representado pela soma da mo-de-obra direta (MOD) com os custos indiretos de fabricao (CIF) e representa o custo de transformao da matria-prima em produto acabado, constitudos pelos restantes custos industriais imputveis aos produtos, tais como: fora motriz; seguros; mo-de-obra indireta, etc.
Este custo de Transformao (Ct) ser: Ct = MOD + GGF
a soma de todos os custos de Produo, exceto os relativos a matrias-primas e outros eventuais adquiridos e empregados sem nenhuma modificao pela empresa (componentes adquiridos prontos, embalagens compradas, etc.)
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Margens e Resultados:
Lucro deve ser entendido como a remunerao do capital investido pelos acionistas na empresa depois de deduzidas das receitas todos os custos e despesas do perodo (Wernke, 2005, p.9). Lucro = Receitas (Custos + Despesas + Perdas) O lucro , genericamente, expresso por meio de margem de lucro que podem ser representados em unidades monetrias ou em percentual sobre o preo de venda (Bruni, 2003, p.29).
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Margens e Resultados:Margem de segurana Designa-se por margem de segurana o quociente de diferena entre as vendas previstas e o ponto crtico e o prprio ponto crtico: Graficamente poderemos visualizar:
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Margens e Resultados:
Margem de seguranaA margem de segurana deve utilizar-se nas empresas para medir o risco. Uma empresa com uma margem de segurana elevada menos vulnervel, isto porque o ponto crtico est longe do volume de vendas esperado. Pelo contrrio, numa empresa com uma reduzida margem de segurana, o risco elevado, uma vez que o seu ponto crtico pouco se distncia das vendas esperadas e, por conseguinte, as variaes negativas na procura, nos preos de venda e bem como os agravamentos no previstos nos seus custos podem coloca - lo em situao de prejuzo
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Margens e Resultados:
Margem de contribuio Segundo (Davidson,1978) a margem de contribuio uma poderosa ferramenta de gesto que permite ao administrador tomar decises importantes para melhor maximizar o seu lucro.
A margem de contribuio corresponde diferena entre a receita da venda de um determinado produto e os custos e despesas variveis utilizados para sua fabricao. Com o resultado dela, remunera-se o produtor e cobre-se os custos fixos da empresa.
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Custos Directos e Custos Indirectos:
Custo Direto Segundo (Mowen & Hansen, 2003), os custos diretos so custos predeterminados, porm, diferentemente, dos custos estimados, so calculados com base em parmetros operacionais, e utilizados em operaes repetitivas de produo, onde no compensaria calcular o custo individual de cada repetio.
Esses custos so, ainda, os custos suscetveis de serem identificados com os bens ou servios resultantes, ou seja, tm parcelas definidas apropriadas a cada unidade ou lote produzido.
Geralmente so representados por mo-de-obra direta e pelas matrias-primas
A
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Custos Directos e Custos Indiretos:
Custo Indireto
Segundo (Rapin & Poly,1973), so custos que respeitam, simultaneamente, a vrios objetos de custeio.
A sua repartio implica a utilizao dos designados critrios de imputao todos os outros custos que dependem da adoo de algum critrio de rateio para sua atribuio produo, correspondem s naturezas de custos que so exclusivas e, especificamente, de determinado objeto de custeio. Em suma, indiretos so aqueles que no incorporando fisicamente o produto final, desempenham um papel preponderante, no fabrico deos produtos, principalmente, no funcionamento dos departamentos auxiliares.
A
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Custos Directos e Custos Indiretos:
Custo Comuns
So os custos originados em dois ou mais departamentos ou fases de produo onde no se pode determinar qual a parcela do custo corresponde exatamente a cada departamento ou fase de produo. Por conseguinte, os custos comuns acontecem quando dois ou mais departamentos recorrem a seces auxiliares, por exemplo, uma oficina de uma fbrica, ao qual devido a especificidade do servio existe perodo que no se consegue separar com exatido os respetivos custos por departamentos.
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Gastos Incorporveis e Gastos no Incorporveis:
Incorporveis So aqueles que so considerados para efeito de clculo do custo, respeitam a explorao normal da empresa.
No Incorporveis So anormais, quer dizer, resultam de uma operao anormal (que no diz respeito a explorao normal da empresa, ou seja, no entram no clculo do custo).
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Custos reais e Custos Bsicos:
Os custos reais so tambm designados por custos posteriori, visto corresponderem ao real valor pago ou apagar referente aos custos que foram imputados aos produtos.
Os custos bsicos contemplam os custos oramentados ou sejam os custos obtidos nos oramentos elaborados pelas empresas no mbito da gesto oramental que esteja nelas implementada.
No controlo dos gastos deve-se analisar e comparar os custos bsicos com os custos reais para verificar eventuais desvios.
Os custos padro so definidos a partir de estudos especializados, como normas tcnicas de materiais e mo-de-obra e gastos gerais de fabrico e no atravs da gesto oramental. Destes pode-se distinguir os custos ideais e os custos normais (ideais respeitam ao pensamento otimista de a fabricao decorrer muito melhor e assim haver uma descida nos seus custos).
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Custos reais e Custos Bsicos:
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Custos reais e Custos Bsicos:
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Os Desvios:
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Os Desvios:
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Anlise dos Desvios:
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Os Desvios:
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Os Desvios:
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Os Desvios:
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Os Desvios:
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Custos Fixos,Variveis e Semi-Variveis:
A importncia do custeio e consequente classificao dos custos da
atividade so fatores preponderantes na tomada de decises estratgias
de uma empresa.
A competitividade de uma empresa pode ser conseguida atravs da
otimizao de recursos, nomeadamente atravs da gesto eficiente dos
recursos utilizados.
Assim para melhor compreender a temtica segue-se a tipologia de custos
mais comuns numa atividade comercial ou industrial.
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Custos Fixos,Variveis e Semi-Variveis: Custos Fixos
Os custos fixos so aqueles que se mantm sempre constantes, durante
um exerccio, e com grandes variaes no volume de atividade
Dentro do grupo dos custos fixos existem os custos fixos totais e os custos
fixos unitrios. Os custos fixos totais mantm-se sempre constantes
durante o exerccio para qualquer que seja o volume de atividade
Enquanto que os custos fixos unitrios diminuem a medida que o volume
de atividade aumenta, ou seja, quanto mais produzirmos ou vendermos
mais o custo fixo unitrio diminui. O arrendamento dum espao para armazm da empresa um exemplo de custo
fixo, pois no podemos deixar de pagar o arrendamento por no produzirmos em
determinada altura, as rendas e as amortizaes tambm so exemplos.
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Custos Fixos,Variveis e Semi-Variveis: Custos Fixos
Aos custos fixos chamamos tambm custos de capacidade. Apenas se alteram, pelo menos de forma significativa, quando aquela se modifica. Alterar-se-o quando se ampliar ou reduzir a capacidade. A sua representao grfica, considerando certo perodo de tempo, a seguinte:
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Custos Fixos,Variveis e Semi-Variveis:
Custos Variveis
Os custos variveis, como o prprio nome indica, variam
proporcionalmente ao volume de atividade.
Os custos variveis totais aumentam quando o volume de atividade
tambm aumenta, enquanto que os custos variveis unitrios mantm-se
constantes para qualquer de seja o volume de atividade.Exemplos de custos variveis so as matrias-primas, pois s compramos aquilo que
precisamos e vamos utilizar. Tambm as comisses, a preparao para entrega,
entre muitos outros so exemplo de custos variveis.
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Custos Fixos,Variveis e Semi-Variveis:
Custos Variveis
Quando o custo variar proporcionalmente com o volume, tratar-se- de um custo varivel proporcional (as matrias-primas so geralmente custos variveis proporcionais). Outras vezes, a variao no proporcional distinguindo-se dois casos: custos variveis progressivos; custos variveis degressivos. A representao grfica a seguinte:
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Custos Fixos,Variveis e Semi-Variveis:
Custos Variveis
Quando o custo variar proporcionalmente com o volume, tratar-se- de um custo varivel proporcional (as matrias-primas so geralmente custos variveis proporcionais). Outras vezes, a variao no proporcional distinguindo-se dois casos: custos variveis progressivos; custos variveis degressivos. A representao grfica a seguinte:
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Custos Fixos,Variveis e Semi-Variveis:
Custos semi-fixos
Os custos semi-fixos so fixos para um volume de atividade zero mas
variam quando o volume de atividade aumenta. Exemplo: os salrios dos trabalhadores. Imaginemos que temos 10 trabalhadores,
temos sempre este custo dado como fixo, pois no poderemos despedir ningum s
por produzirmos menos ou deixarmos de produzir num determinado momento,
contudo aumentamos tanto a produo que precisamos de mais trabalhadores,
assim este custo torna-se um custo semi-fixo.
Custos totais
Por fim, os custos totais regem-se pela frmula: Custos Totais = Custos
Fixos + Custos Variveis. Claro, que se houver custos semi-fixos tambm
fazem parte dos custos totais.
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Custos Fixos,Variveis e Semi-Variveis:
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Ponto critico Vendas:Ponto crtico em quantidade (Q0) Indica qual a quantidade mnima que a empresa deve produzir/vender para que no tenha resultados negativos. Em termos prticos, o ponto crtico de vendas obtido igualando a zero a diferena entre os proveitos (representados pelo produto entre a quantidade vendida e o preo de venda unitrio) e os custos (variveis, representados pelo produto entre a quantidade vendida e o custo varivel unitrio, e fixos, representados precisamente pelo seu valor que tem de ser conhecido).
Ponto crtico em valor (V0) o ponto a partir do qual a empresa comea a ter resultados de explorao positivos. Quanto mais baixo for o ponto crtico de uma empresa, mais facilmente, ela o consegue atingir. Assim, menor ser o seu risco econmico.
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Ponto critico Vendas:
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Diapositivo 1Diapositivo 2Diapositivo 3Diapositivo 4Diapositivo 5Diapositivo 6Diapositivo 7Diapositivo 8Diapositivo 9Diapositivo 10Diapositivo 11Diapositivo 12Diapositivo 13Diapositivo 14Diapositivo 15Diapositivo 16Diapositivo 17Diapositivo 18Diapositivo 19Diapositivo 20Diapositivo 21Diapositivo 22Diapositivo 23Diapositivo 24Diapositivo 25Diapositivo 26Diapositivo 27Diapositivo 28Diapositivo 29Diapositivo 30Diapositivo 31Diapositivo 32Diapositivo 33Diapositivo 34Diapositivo 35Diapositivo 36Diapositivo 37Diapositivo 38Diapositivo 39Diapositivo 40Diapositivo 41Diapositivo 42Diapositivo 43Diapositivo 44Diapositivo 45Diapositivo 46Diapositivo 47Diapositivo 48Diapositivo 49Diapositivo 50Diapositivo 51Diapositivo 52Diapositivo 53Diapositivo 54Diapositivo 55Diapositivo 56Diapositivo 57Diapositivo 58Diapositivo 59Diapositivo 60