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GABINETE DA PRESIDÊNCIA - GP Rua Florêncio de Abreu, 848 – 9º andar -Luz – São Paulo/SP - CEP 01030-001 Telefones: (11) 2927-9116, 2927-9117, 2927-9118 Publicada no DOE de 30/11/2013 PORTARIA NORMATIVA Nº 253/2013 A PRESIDENTE da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente – Fundação CASA-SP, no uso de sua competência, e Considerando a necessidade de atualizar os dispositivos que estabelecem deveres dos servidores e regulamentam os procedimentos administrativos para apuração de infrações disciplinares pela Corregedoria-Geral da Fundação CASA- SP, D E T E R M I N A: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Artigo 1º - Esta Portaria estabelece os deveres dos servidores e os procedimentos administrativos afetos às sindicâncias e processos administrativos disciplinares no âmbito desta Fundação. SEÇÃO I DOS DEVERES DOS SERVIDORES Artigo 2º - São deveres dos servidores da Fundação CASA-SP, além dos legais e daqueles inerentes ao exercício de suas funções, os seguintes: I- ser assíduo e pontual, observando o regulamento da Fundação CASA-SP; II- cumprir ordens, nos prazos fixados, representando ao superior imediato quando forem manifestamente ilegais;

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GABINETE DA PRESIDÊNCIA - GP Rua Florêncio de Abreu, 848 – 9º andar -Luz – São Paulo/SP - CEP 01030-001

Telefones: (11) 2927-9116, 2927-9117, 2927-9118

Publicada no DOE de 30/11/2013

PORTARIA NORMATIVA Nº 253/2013

A PRESIDENTE da Fundação Centro de Atendimento

Socioeducativo ao Adolescente – Fundação CASA-SP, no uso de sua competência, e

Considerando a necessidade de atualizar os dispositivos que

estabelecem deveres dos servidores e regulamentam os procedimentos administrativos

para apuração de infrações disciplinares pela Corregedoria-Geral da Fundação CASA-

SP,

D E T E R M I N A:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 1º - Esta Portaria estabelece os deveres dos servidores e

os procedimentos administrativos afetos às sindicâncias e processos administrativos

disciplinares no âmbito desta Fundação.

SEÇÃO I

DOS DEVERES DOS SERVIDORES

Artigo 2º - São deveres dos servidores da Fundação CASA-SP,

além dos legais e daqueles inerentes ao exercício de suas funções, os seguintes:

I- ser assíduo e pontual, observando o regulamento da

Fundação CASA-SP;

II- cumprir ordens, nos prazos fixados, representando ao

superior imediato quando forem manifestamente ilegais;

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Telefones: (11) 2927-9116, 2927-9117, 2927-9118

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III- zelar pela economia do material da Fundação CASA-SP e

pela conservação do que for confiado à sua guarda ou

utilização;

IV- usar sempre crachá de identificação funcional e apresentar-

se convenientemente trajado em serviço ou com uniforme

determinado, quando o caso;

V- não se ausentar do local de trabalho sem prévio

consentimento do superior imediato;

VI- fornecer à Fundação CASA-SP informações exigidas por lei

quanto aos seus rendimentos e patrimônio;

VII– manter, em seu prontuário, endereço residencial

devidamente atualizado, para registro da Divisão de

Recursos Humanos;

VIII- prestar, nos procedimentos disciplinares informações e

colaborar para esclarecimento dos fatos;

IX- observar e cumprir leis, regulamentos, regimentos,

instruções, portarias, ordens de serviço e comunicados,

que digam respeito às suas funções, nos prazos fixados,

inclusive ordens de remanejamento e transferências;

X- atender às requisições, elaborar documentos, informações

ou providências, nos prazos fixados pelos dirigentes da

Fundação CASA-SP e pelas autoridades dos Poder

Legislativo, inclusive Tribunal de Contas, Executivo,

Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública, nos

termos da Lei;

XI– representar aos superiores hierárquicos sobre

irregularidades de que tiver conhecimento, no exercício das

funções;

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GABINETE DA PRESIDÊNCIA - GP Rua Florêncio de Abreu, 848 – 9º andar -Luz – São Paulo/SP - CEP 01030-001

Telefones: (11) 2927-9116, 2927-9117, 2927-9118

Continuação da Portaria Normativa nº 253/2013 -3-

XII– zelar pelo patrimônio da Fundação CASA-SP, não utilizando

seus bens fora de situações de serviço ou em finalidade

diferente daquela à qual se destina, inclusive para

realização de qualquer tipo de comercialização de bens;

XIII– não divulgar, pela imprensa ou qualquer outro meio,

imagens ou gravações, em geral, das dependências

internas dos Centros de Atendimento, informações,

pareceres, despachos ou atos administrativos relacionados

aos adolescentes em cumprimento de medida

socioeducativa, ressalvadas as atribuições específicas da

Assessoria de Imprensa;

XIV– não celebrar contratos, nem representar ou participar de

gerência ou administração de pessoas jurídicas, direta ou

indiretamente, que recebam recursos da Fundação CASA,

bem como prestar direta ou indiretamente serviços à

Fundação CASA estranhos à relação de trabalho;

XV – atender convocação de superior hierárquico, Corregedoria-

Geral e demais órgãos da Fundação CASA-SP;

XVI – observar os princípios da Administração Pública.

SEÇÃO II

DAS RESPONSABILIDADES

Artigo 3º - O servidor da Fundação CASA-SP responderá civil,

penal e administrativamente, pelo exercício de suas funções.

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Continuação da Portaria Normativa nº 253/2013 -4-

Artigo 4º - O prejuízo doloso ou culposo causado à Fundação

CASA-SP será ressarcido, na via administrativa conforme dispõe o artigo 462 da CLT,

mediante desconto no salário do servidor, em valores atualizados monetariamente e

acrescidos dos juros legais.

§ 1o – O valor apurado do prejuízo previsto no caput deste artigo

será descontado do salário do servidor, de uma só vez, ou parceladamente, no limite

de 30% da sua remuneração mensal.

§ 2o - No caso de parcelamento, o valor mensal será corrigido

monetariamente de acordo com a Tabela para Atualização Diária de Débitos

Trabalhistas do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, acrescidos dos juros legais.

Artigo 5º - O pagamento espontâneo, ou coercitivo do valor total

do prejuízo não exclui as demais penalidades aplicáveis ao servidor.

SEÇÃO III

DA CORREGEDORIA-GERAL

Artigo 6o - Os procedimentos disciplinares previstos nesta

Portaria serão conduzidos pela Corregedoria-Geral, nos termos do seu Regimento

Interno.

Artigo 7o - Os membros da Corregedoria-Geral, no exercício de

suas funções, terão livre acesso às dependências e aos documentos da Fundação CASA-

SP, devendo resguardar o sigilo funcional.

Artigo 8o – As requisições, dados e documentos requisitados pela

Corregedoria-Geral são considerados de natureza urgente, devendo tramitar em caráter

preferencial.

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CAPÍTULO II

DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

SEÇÃO I

DA COMPETÊNCIA PARA INSTAURAÇÃO

DE PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES

Artigo 9o - São competentes para determinar a instauração de

procedimentos administrativos, para apuração de infrações disciplinares:

I- a Presidente da Fundação CASA-SP;

II- o Corregedor-Geral;

III- o Corregedor Auxiliar, nos termos do artigo 14.

§ 1º - Os servidores que tiverem conhecimento de infrações

disciplinares deverão, obrigatoriamente, comunicar o fato ao superior hierárquico ou

diretamente à Corregedoria-Geral, sob pena de responsabilidade disciplinar.

§ 2º - Qualquer pessoa que tiver conhecimento de infrações

praticadas por servidores ou terceiros, poderá representar por escrito à Fundação CASA-

SP, ou diretamente à Corregedoria-Geral.

Artigo 10 – Determinada a instauração de sindicância ou de

processo administrativo disciplinar, ou no seu curso, havendo conveniência para a

instrução ou para o serviço, poderá a Presidência da Fundação CASA-SP, mediante

despacho fundamentado, determinar o afastamento cautelar do servidor de suas

funções e determinar a transferência para outro Centro de Atendimento ou local de

trabalho.

Parágrafo único - Na hipótese da falta imputada ser passível de

investigação pelo Tribunal de Ética e Disciplina, no Conselho de Classe, será enviado

cópia da Portaria de instauração e os documentos que a instruem, para providências

cabíveis.

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SEÇÃO II

DOS DIREITOS E DEVERES

NO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

Artigo 11 - Ao servidor da Fundação CASA-SP, nos processos

disciplinares, além dos princípios do contraditório e da ampla defesa, serão assegurados

o conhecimento e o acesso aos atos processuais praticados em seu nome, podendo

obter cópias de peças e documentos neles contidos, observando-se o preceituado nos

artigos 143 e 144 da Lei nº 8.069, de 13/07/90 (Estatuto da Criança e Adolescente) e

na tabela de classificação de documentos sigilosos da Fundação CASA-SP, desde que

cumprido o disposto na Portaria Normativa n. 203/2011.

Artigo 12 - Quando a infração disciplinar exigir lavratura de boletim de ocorrência, devem os dirigentes/responsáveis pelas áreas técnica ou administrativa comparecer imediatamente na repartição policial, juntamente com aqueles que presenciaram os fatos.

§ 1º - Será de responsabilidade dos dirigentes/responsáveis prestar à autoridade policial todas as informações de natureza fática, para permitir a instrução do Inquérito Policial.

§ 2º - Quando se tratar de ocorrência em Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente, a elaboração do boletim de ocorrência será de responsabilidade do respectivo Diretor ou servidor por ele designado.

§ 3° - O boletim de ocorrência deverá ser encaminhado à Corregedoria-Geral, no prazo máximo de 2 (dois) dias, após a lavratura.

Artigo 13 - No caso de infração disciplinar ou de ocorrência que necessite apuração de autoria, é dever do superior hierárquico, que tiver conhecimento do fato:

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Continuação da Portaria Normativa nº 253/2013 -7-

a) elaborar relatório único da ocorrência, com a descrição

pormenorizada dos fatos e indicação de servidores e

adolescentes envolvidos, eventuais testemunhas e, se for o

caso, apresentação de documentos existentes;

b) relacionar, nominalmente, todos os servidores que se

encontravam em serviço, na data e horário da ocorrência,

indicando os respectivos postos de trabalho;

c) promover a elaboração de boletim de ocorrência policial,

providenciando a presença de testemunhas, vítimas e

autores;

d) deverá, quando o caso exigir, anexar ao expediente, cópia do

laudo de exame de corpo de delito, atendimento ambulatorial

aos adolescentes e/ou servidores envolvidos; cópia dos

relatórios produzidos pela equipe multiprofissional; cópia das

providências adotadas perante as autoridades judiciárias e

demais documentos relacionados com a ocorrência.

Artigo 14 - O expediente, devidamente instruído com os

documentos, deverá ser encaminhado à Corregedoria-Geral, em até 02 (dois) dias

contados da ocorrência, podendo ser complementado em até cinco dias, se a

complexidade do caso exigir.

§ 1º O Corregedor Auxiliar, ao receber o Expediente, poderá:

I– arquivar, caso entenda que não há falta funcional ou

elementos mínimos para iniciar uma investigação;

II– instaurar apuração preliminar, se não houver elementos

suficientes para a caracterização de falta funcional ou de

sua autoria, determinando a realização de diligências, que

deverá ser concluída em até 30 (trinta) dias;

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Continuação da Portaria Normativa nº 253/2013 -8-

III– instaurar a sindicância, para apuração da autoria e

materialidade de falta funcional; ou

IV- propor ao Corregedor-Geral a instauração de processo

administrativo.

§ 2º - Em relação ao inciso II, do § 1º, do presente artigo, o

Corregedor Auxiliar, até o final do prazo estabelecido, de modo fundamentado, deverá:

I- arquivar a apuração preliminar; ou

II- instaurar a sindicância, para apuração da autoria e

materialidade de falta funcional; ou

III- propor ao Corregedor-Geral a instauração de processo

administrativo.

§ 3º - O Corregedor-Geral ou a Presidência poderão rever o ato

de arquivamento e determinar a instauração de procedimento apuratório.

Artigo 15 – Constatada a existência de irregularidade sanável,

na apuração preliminar ou em inspeção, antes da instauração de sindicância ou processo

disciplinar, o Corregedor Auxiliar notificará o servidor e ou gestor e fixará prazo para o

saneamento das irregularidades.

Parágrafo único - O Corregedor Auxiliar arquivará o feito, se

sanadas as irregularidades.

SEÇÃO III

DA SINDICÂNCIA

Artigo 16 – Sindicância é procedimento administrativo voltado à

averiguação de fatos e circunstâncias de conduta funcional para apontar indícios de

autoria e prova da materialidade de conduta faltosa, quando o caso exigir, objetivando

a instauração ou não de Processo Administrativo Disciplinar.

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Parágrafo único – O processo administrativo disciplinar será

instaurado independentemente de sindicância prévia, sempre que a autoria e a

materialidade estiverem evidenciadas por documentos.

Artigo 17 – A Sindicância iniciar-se-á mediante Portaria, devendo

ser concluída em até 60 (sessenta) dias, podendo ser prorrogada por igual período, pela

Presidente da Fundação CASA-SP ou pelo Corregedor-Geral.

Parágrafo único – Compete, exclusivamente, a Presidente da

Fundação CASA-SP, mediante pedido fundamentado do Corregedor-Geral, autorizar

nova prorrogação, indicando o prazo para a conclusão do procedimento.

Artigo 18 – O Corregedor Auxiliar elaborará relatório da

sindicância, com a descrição pormenorizada dos fatos apurados, apontando as provas

produzidas e, de modo fundamentado, sugerirá:

I– Arquivamento; ou

II– Instauração de processo administrativo disciplinar, se

comprovada a materialidade da falta disciplinar e

existentes indícios de sua autoria.

§ 1o – O Corregedor-Auxiliar poderá, constatada irregularidade

sanável no curso da sindicância, fixar prazo para a sua regularização.

§ 2° - O Corregedor-Geral poderá propor o arquivamento do feito,

se sanadas as irregularidades.

SEÇÃO IV

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Artigo 19 - O Processo Administrativo Disciplinar iniciar-se-á

mediante Portaria, devendo ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, podendo este

prazo ser prorrogado, por igual período, pelo Corregedor-Geral.

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§ 1º – Caberá, exclusivamente à Presidente da Fundação CASA,

autorizar, quando necessário, nova prorrogação mediante o pedido do Corregedor-

Geral, indicando o prazo para a conclusão do procedimento.

§ 2º - A portaria de instauração do processo administrativo

conterá o nome e qualificação do processado, a falta disciplinar que lhe é atribuída, a

descrição dos fatos e circunstâncias e a indicação das normas infringidas.

§ 3º - O processo administrativo disciplinar será instaurado

independentemente de sindicância prévia, sempre que a autoria e a materialidade

estiverem evidenciadas por documentos.

Artigo 20 - O Corregedor-Geral, instaurado e autuado o Processo

Administrativo Disciplinar, determinará a notificação do servidor para:

I- apresentar, sob pena de preclusão, defesa escrita, no prazo

de 10 (dez) dias e especificar, de modo fundamentado, as

provas que pretende produzir;

II- manifestar-se, por escrito, no prazo de 05 dias, se aceita

a suspensão do processo, nas hipóteses do artigo 22.

Parágrafo único - A notificação conterá a qualificação funcional

do servidor processado e será acompanhada da portaria de instauração do processo

administrativo.

Artigo 21 – O processado será notificado pessoalmente por seu

superior hierárquico em seu local de trabalho, mediante recibo e, se ausente, será

enviado telegrama, no endereço residencial constante nos arquivos da Divisão de

Recursos Humanos, solicitando o comparecimento na Corregedoria Geral, no prazo de

02 (dois) dias.

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Continuação da Portaria Normativa nº 253/2013 -11-

§ 1º – Se o servidor se recusar a receber a notificação, duas

testemunhas certificarão a entrega e a recusa.

§ 2º - Na hipótese do servidor não ter sido encontrado no

endereço residencial ou não comparecer no prazo estabelecido no caput, a notificação

será por Edital, publicada no Diário Oficial do Estado, por 3 (três) dias consecutivos.

Artigo 22 – Poderá o Corregedor-Geral, ao determinar a

instauração do procedimento disciplinar, considerando a gravidade da conduta, propor

ao servidor a suspensão do processo pelo prazo de 180 dias, quando a conduta a ser

apurada for considerada de gravidade leve ou média e se enquadrar em uma das

hipóteses do parágrafo primeiro e forem atendidas as demais condições estabelecidas

neste artigo.

§ 1º - São passíveis de suspensão os processos que tenham por

objeto:

I– aferição de até 5 faltas injustificadas dentro de um período

de até 30 dias ou 8 faltas em 60 dias;

II– aferição de até 300 minutos de atraso dentro de um período

de até 30 dias;

III– conduta que permitiu tentativa de fuga de Centro de

Atendimento;

IV– conduta que permitiu tentativa de fuga em atividade

externa;

V– conduta inadequada relacionada à ameaça de adolescente;

VI– conduta inadequada relacionada à autolesão de adolescente;

VII– conduta inadequada relacionada à irregularidades

administrativas de pouca monta;

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Continuação da Portaria Normativa nº 253/2013 -12-

VIII– ausência em audiência trabalhista que deveria atuar como

preposto;

IX– descumprimento de convocação da Corregedoria Geral da

Fundação CASA;

X– dano culposo ao patrimônio da Fundação CASA ou de

terceiros;

XI- outras hipóteses, a critério do Corregedor-Geral, em que a

conduta do servidor seja considerada de gravidade leve ou

média.

§ 2º – A proposta de suspensão do processo, com advertência de

seus efeitos, será enviada juntamente com a notificação pessoal de instauração do

processo disciplinar, cabendo ao servidor processado, no prazo de 5 dias, manifestar-

se por escrito se aceita os termos da suspensão processual.

§ 3º – Aceita a proposta de suspensão do processo, a contagem

do prazo de prova far-se-á a partir do aceite do servidor.

§ 4º - Caberá ao servidor processado, se recusar a suspensão do

processo, apresentar sua defesa prévia no prazo estipulado nesta portaria, sob pena de

preclusão.

§ 5º - A suspensão será revogada se for instaurado outro

procedimento administrativo disciplinar em face do servidor durante o período de prova,

retomando o processo o seu trâmite com nova notificação para apresentação de defesa

prévia.

§ 6º - O servidor que tiver cumprido sanção disciplinar nos últimos

02 (dois) anos não poderá ser beneficiado com a suspensão do processo.

§ 7º - Na hipótese de dano à Administração Pública, o oferecimento

da suspensão será condicionado ao ressarcimento ao erário, ou a proposta de

pagamento, devidamente aceita pela Administração.

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Continuação da Portaria Normativa nº 253/2013 -13-

§ 8º - Não será aplicada a suspensão processual para os servidores

contratados por prazo determinado.

§ 9º - A concessão de nova suspensão processual somente será

possível após 12 meses do arquivamento de processo anterior que tenha sido suspenso.

§ 10 - O processo administrativo disciplinar será arquivado,

expirado o prazo de 180 dias, se não houver revogação, ou prorrogação do período de

prova, salvo nos casos previstos no § 7º deste artigo, onde o arquivamento somente

se dará após a quitação integral do ressarcimento.

§ 11 – No caso de inadimplemento ou do descumprimento da

proposta realizada nos termos do § 7º deste artigo a suspensão será revogada

retomando o processo o seu trâmite com nova notificação para apresentação de defesa

prévia.

§ 12 - Poderá o Corregedor-Geral, em despacho fundamentado,

deixar de ofertar a suspensão processual, quando constatadas circunstâncias ou

consequências graves relacionadas aos objetos arrolados no parágrafo primeiro,

determinando o prosseguimento do processo administrativo.

Artigo 23 - O servidor processado poderá apresentar, no prazo

de 10 dias, defesa escrita, juntar documentos e especificar fundamentadamente outras

provas que pretenda produzir, apresentando, sob pena de preclusão, o rol de

testemunhas que não ultrapassará o número de 3 (três).

Parágrafo único – Não havendo impugnação específica, em sede

de defesa escrita, das provas produzidas na fase sindicante, em obediência aos

princípios da celeridade, economia processual e instrumentalidade, elas não serão

repetidas e serão aproveitadas no processo administrativo.

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Continuação da Portaria Normativa nº 253/2013 -14-

Artigo 24 – O Corregedor Auxiliar, após analisar as questões

suscitadas na defesa escrita, poderá designar audiência para oitiva do processado e

instrução do feito.

I- o servidor será intimado, com antecedência mínima de 2

(dois) dias para, querendo, acompanhar, em audiência, a

produção das provas;

II- as testemunhas arroladas poderão comparecer à audiência

independentemente de intimação ou serão intimadas por

carta, telegrama ou pessoalmente, desde que requerido;

III- caberá ao processado apresentar, na data designada para

audiência, as testemunhas por ele arroladas, sob pena de

preclusão;

IV- deverá o Expediente Administrativo notificar para

comparecimento à audiência, as testemunhas indicadas

pela Corregedoria-Geral, com antecedência mínima de 2

(dois) dias.

§ 1º O Corregedor-Auxiliar poderá, de modo fundamentado,

indeferir os requerimentos manifestamente protelatórios, impertinentes ou de nenhum

interesse para esclarecimento dos fatos, bem como a realização de audiência

desnecessária.

§ 2º Não será realizada audiência de instrução, nos casos em que

a prova exclusivamente documental mostrar-se suficiente para a instrução do feito.

§ 3º Nos casos em que se apura falta injustificada e

inassiduidade, a defesa só poderá versar sobre força maior, coação ilegal ou motivo

legalmente justificável.

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GABINETE DA PRESIDÊNCIA - GP Rua Florêncio de Abreu, 848 – 9º andar -Luz – São Paulo/SP - CEP 01030-001

Telefones: (11) 2927-9116, 2927-9117, 2927-9118

Continuação da Portaria Normativa nº 253/2013 -15-

Artigo 25 – Na audiência de instrução o processado, ou seu

defensor, poderá acompanhar a oitiva de testemunhas e demais atos do processo,

sendo-lhes vedado interferir nas perguntas e respostas, podendo, no entanto, reinquiri-

las por intermédio do Corregedor-Auxiliar.

§ 1º - Se o Corregedor-Auxiliar verificar que a presença do

processado poderá causar humilhação, temor, ou sério constrangimento à testemunha,

de modo que prejudique a verdade do depoimento, determinará a sua retirada da sala,

prosseguindo na inquirição, com a presença do seu defensor.

§ 2º - A audiência será presidida por Corregedor-Auxiliar e serão

reduzidos a termo, em ata, as oitivas, declarações e requerimentos do processado ou

seu defensor e demais intercorrências, com a assinatura de todos os presentes.

Artigo 26 - Encerrada a instrução, lavrar-se-á termo de

deliberação, intimando-se o servidor ou seu defensor para, no prazo de 7 (sete) dias,

querendo, apresentar alegações finais, sob pena de preclusão.

Artigo 27 – Decorrido o prazo do artigo anterior, com ou sem as

alegações finais, o Corregedor Auxiliar apresentará relatório conclusivo ao Corregedor-

Geral.

§ 1º – O relatório deverá descrever, em relação a cada

processado, separadamente, as irregularidades imputadas, as normas infringidas e o

fundamento da decisão, propondo a absolvição ou a punição, indicando, neste caso, as

sanções que entender cabíveis.

§ 2º – O relatório deverá conter, também, a sugestão de outras

providências de interesse do serviço público.

Artigo 28 – Concluído o procedimento com a elaboração do

relatório, os autos serão enviados ao Corregedor-Geral, que, de modo fundamentado,

poderá:

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Continuação da Portaria Normativa nº 253/2013 -16-

I- determinar a realização de novas diligências;

II- propor o arquivamento; a absolvição; ou a condenação;

III- propor e indicar qual a sanção a ser aplicada;

IV- aplicar, quando cabível, a sanção de advertência;

V- determinar ou propor providências de interesse da

Administração.

Artigo 29 - A instrução do processo será sigilosa.

Artigo 30 – No curso do processo as notificações e intimações

poderão ser feitas por publicação no Diário Oficial do Estado, carta com aviso de

recebimento, telegrama, fac-símile, correio eletrônico ou qualquer outro meio hábil, que

possibilite a ciência do ato a ser praticado.

Artigo 31 - A suspensão ou interrupção do contrato de trabalho

não implica o sobrestamento dos procedimentos disciplinares.

SEÇÃO V

DO ARQUIVAMENTO DOS AUTOS

Artigo 32 – Compete à Presidente da Fundação CASA-SP

determinar o arquivamento de sindicâncias e processos administrativos.

Artigo 33 – O desligamento do servidor dos quadros da Fundação

CASA-SP, no curso do processo, poderá implicar no arquivamento do feito.

Parágrafo único - O procedimento será desarquivado, se o

servidor processado retornar aos quadros da Fundação CASA-SP.

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Continuação da Portaria Normativa nº 253/2013 -17-

CAPÍTULO III

DAS SANÇÕES E DA SUA APLICAÇÃO

SEÇÃO I

DAS SANÇÕES

Artigo 34 – As sanções administrativas aplicáveis são:

I- advertência escrita;

II- suspensão por até 29 dias;

III- demissão por justa causa;

Artigo 35 – São competentes para a aplicação de penalidade:

I– a Presidente da Fundação CASA-SP;

II– o Corregedor-Geral, exclusivamente, a advertência.

SEÇÃO II

DA APLICAÇÃO

Artigo 36 - Na quantificação da sanção, serão consideradas a

natureza do fato, as circunstâncias, a gravidade da conduta, as consequências delas

decorrentes, bem como o histórico funcional do servidor.

Artigo 37 - As sanções serão sempre aplicadas por escrito e

comunicadas ao servidor pela Divisão de Recursos Humanos da Fundação CASA-SP.

Parágrafo único – A sanção aplicada será registrada no histórico

funcional do servidor.

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Continuação da Portaria Normativa nº 253/2013 -18-

Artigo 38 - A aplicação da penalidade administrativa funcional é

independente das cível e criminal, podendo ser cumulativa ou isolada.

Parágrafo único - Na hipótese da demissão por justa causa, se

a falta imputada for passível de ser perquirida por Conselho de Classe, será enviado

cópia do processo ao respectivo Conselho, para providências.

Artigo 39 - Decorridos 3 (três) anos de efetivo exercício, contados

do cumprimento da sanção disciplinar, sem cometimento de nova infração, não mais

poderá aquela ser considerada em prejuízo do infrator, inclusive para efeito de

reincidência.

CAPÍTULO IV

DO RECURSO ADMINISTRATIVO

Artigo 40 – Da penalidade aplicada, cabe recurso à Presidente,

no prazo de 05 (cinco) dias a contar da ciência da decisão.

§ 1º - O recurso não terá efeito suspensivo.

§ 2º - Interposto o recurso, os autos serão imediatamente

remetidos à Assessoria Jurídica para apresentar parecer e enviar à Presidente para

decisão.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 41 – Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não

resultar prejuízo para as partes ou se não houver influído na apuração da verdade ou

na decisão da causa.

§ 1º - O ato que, realizado de outro modo, alcance a finalidade,

não gera nulidade.

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Continuação da Portaria Normativa nº 253/2013

-19-

§ 2º - Nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja

dado causa, ou para que tenha concorrido, ou referente à formalidade, cuja observância

só à parte contrária interessa.

Artigo 42 - Os casos omissos serão resolvidos pela Fundação

CASA-SP, aplicando-se subsidiariamente a Lei Estadual nº 10.177, de 30/12/1998.

Artigo 43 - A Corregedoria-Geral contará com Expediente próprio

que realizará os trabalhos que lhe são pertinentes, nos termos do seu Regimento

Interno.

Artigo 44 – Todos os processos disciplinares em curso, serão

conclusos aos Corregedores-Auxiliares para análise e deliberação sobre a possibilidade

de ser proposta a suspensão processual, nos termos do artigo 22.

Parágrafo único – O Corregedor-Geral notificará o servidor,

presente os requisitos legais, propondo a suspensão do processo.

Artigo 45 - As disposições da presente Portaria entram em vigor

na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, em especial

as Portarias Normativas nºs 057/2003, 079/2004, 080/2005, 083/2005, artigo 1º da

126/2007 e 146/2008 (CPD).

Dê-se ciência.

Cumpra-se.

Publique-se.

G.P., em 29 de novembro de 2013.

Berenice Maria Giannella

Presidente

GP/