psic.organiz. e do trabalho - evolução histórica do trabalho - texto resumo

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PSICOLOGIA DO TRABALHO PSI 0316

UNIVERSIDADE ESTCIO DE S Campus CAMPOS DOS GOYTACAZES

PSICOLOGIA DO TRABALHO PSI 0316

PROF. MARISA DE PAULA FIDELIS CARDOSO

Sesso 2: O TRABALHO SOB PERSPECTIVA HISTRICA ESCOLA CLSSICA, ESCOLA DAS RELAES HUMANAS E ESCOLAS CONTEMPORNEAS

1) PerodoPr-18001880-19301930-19601970-1990

2) Natureza da SociedadeAGRRIAINDUSTRIALINDUSTRIALPS-INDUSTRIAL

3) Local do TrabalhoFazenda/LarFbricaFbricaEscritrio

4) Natureza do TrabalhoFISICA: Agricultura/ArtesanatoManufaturaManufaturaServios Sociais / Abstrata: Mediada por computador

5) Recurso PrincipalTerraMaquinrioMaquinrioConhecimento

6) Teorias da Administrao e de OrganizaoPr-CientficaCLSSICA

a) Teoria da Administrao

b) Administrao Cientfca

c) EstruturalistasNEO-CLASSICA

a) Relaes Humanas

b) ComportamentalMODERNA

a) Cincia da Administrao

b) Teoria Contingencial

c) Comportamento Organizacional

7) Suposies sobre a Natureza HumanaPessoa EconmicaPessoa SocialPessoa Auto-Realizante / Pessoa complexa

8) Foco do Controle GerencialPadres de movimentos fsicos e maneiras precisas de executar o trabalhoPadres de Interao SocialPadres de Ateno

9) Papel da GernciaControle do comportamento dos empregadosManuteno dos sistemas sociais dos empregadosFacilitar o desenvolvimento de empregados

Fonte: Bowditch & Buono. Elementos do Comportamento Organizacional, Thomson & Pioneira, SP, 2004. Cap.1

ADMINISTRAO PR-CIENTFICA

( Sociedade de caa e coleta

( No era considerado um trabalho

( Os antigos labutavam na caada = o suficiente para a sobrevivncia

( Preferiam passar mais tempo em atividades de entretenimento = Jogos

( Eram caadores com certa sofisticao e organizao na forma de lidar com o trabalho = Fabricavam lanas a partir da base da rvore (a parte mais dura da madeira e tinha o peso ideal de um arremesso)

( Numa pesquisa arqueolgica na Inglaterra foram descobertas 800 machadinhas de pedras num stio arqueolgico

Algumas fabricadas com muita percia (feitas por peritos)

Outras no to bem feitas (provavelmente feitas por iniciantes)

( Moradias eram construdas com ossos de mamute (demonstrando a histria extensa e criativa da arte da construo)

( O Homem da Idade da Pedra( Caador, agricultor, artista, habilidades mdicas:

Compreendia as estaes e os padres climticos

Sobressai como um conquistador do seu meio ambiente

( Labuta diria = Elementos da vida domstica era associado ao trabalho tedioso

( Necessidades humanas bsicas (a comida, o calor, o abrigo) = Supe-se que as primeiras ferramentas foram usadas para satisfazer essas necessidades (o uso da arma para a caa deu-se em desenvolvimento posterior)

( Provavelmente as mulheres foram as primeiras a explorar os modos de preparar, preservar e cultivar a comida.

( Para gerar excedentes de alimentos e viver em local fixo = Exigia mais tarefas e mais trabalho

( Organizao Grego-Romana

( Fundada atravs da escravido

A idia de poupar a vida de um inimigo em troca de seu trabalho pode ter comeado a se mostrar interessante nos locais em que se reconhecia a necessidade de trabalho extra e onde havia um excedente de produo para sustentar esse trabalho.

( Condies para a escravido:

Propriedade privada = necessidade de fora de trabalho permanente

Desenvolvimento dos mercados e produo de mercado

Escassez de suprimentos internos alternativos para a fora de trabalho

( Trabalho especializado muitas vezes era realizado por escravos = mdico e professor

( Uso mais comum do trabalho escravo = na agricultura

( Termo latino para escravos = SERVUS = Origem de Servo

ESCRAVO = bem mvel, uma posse, uma mercadoria negocivel

SERVO = uma unidade de produo com certa proteo do senhor, mais autonomia em suas horas de trabalho desde que produzisse. Gozava de moradia na fazenda e ferramentas agrrias, mesmo que no lhe pertencessem.

( Idade Mdia

( ALDEO = Tanto quanto o Servo estava preso s terras ou propriedade feudal sob o servio de um lorde, e para obter o status de homem livre, tinha de pagar uma taxa.

O Aldeo era o que havia de mais baixo entre os baixos. O termo usado para designar um criminoso VILO derivou do nome dado ao trabalho fixo medieval, demonstrando que durante esse perodo, todo trabalho que envolvia sujar as mos foi associado a pessoas da mais baixa natureza. Uma classe desprezvel e subordinada.

( Classe Dominante tinha a percepo do trabalho como algo abaixo de sua dignidade

Trabalho como algo a ser realizado por escravos e cidados pouco respeitveis

Pessoas obedeciam a Elite dominante / governante

Hbitos tradicionais / sociedade de natureza esttica

Indivduos eram predestinados s suas situaes = Regras no podiam ser questionadas

A cultura tinha uma viso desfavorvel da atividade com fins lucrativos

( GUILDAS

Trabalho manual organizado no sistema feudal = Organizao de comrcio / Unio comercial

Artesos e operrios eram controlados pelas Guildas (com salrios e padres de qualidade)

Estabelecia-se uma taxa pelo trabalho

O MESTRE transmitia o ofcio para o APRENDIZ

( Na Idade Mdia os mosteiros eram Osis de Conhecimento

Centro estruturado de trabalho organizado = Uma elite intelectual e empregadora

Grande Empregadores = recrutavam exrcito de camponeses para servir seu modo de vida.

Muitos monges esqueciam seus ideais monsticos e viviam em Indolente Conforto, permitindo o incentivo da luxria e da ostentao.

( Reforma Protestante = Define uma tica de trabalho: Excessos eliminados e virtudes reconhecidas pelo trabalho rduo em devoo Deus

possvel orar e prosperar a um s tempo

Renncia s frivolidades e corrupo

Reinveste a prpria riqueza em benefcio da sociedade

( Fora de Trabalho = Agricultores e artesos

( Produo = parte da vida social em famlia

( Essa Ordem Social foi questionada pelos mais jovens

ADMINISTRAO CLSSICA

( Revoluo Industrial = Sc. 18 = Industrializao = invenes tecnolgicas

( Tradio deu origem s leis

( Desenvolvimento da tecnologia = necessidade da mo de obra agrcola

( Mudana da natureza do trabalho = Da agricultura e Artesanato para as Fbricas = Base da produo contnua

( Formas mais complexas de fabricao e trabalho com mquinas

( Estgios:

a) Desenvolvimento de uma estrutura industrial:

Transporte de alcance nacional (canais e ferrovias)

Fontes de energia (carvo e petrleo)

Inovaes tecnolgicas (mquinas vapor)

Telgrafo (moderno sistema de comunicao)

Instituies financeiras (bancos, bolsa de valores, moeda)

Preparao da fora de trabalho (educao vocacional e treinamento tcnico)

b) Criao do setor de bens de capital:

Maquinrio

Fbricas (produo em massa de bens e servios de consumo)

( Transio da Sociedade Agrria para a Sociedade Industrial = A Escola Clssica foi influenciada por foras sociais, econmicas e tecnolgicas mais amplas:

( Local de Trabalho = Transferido da fazenda para a fbrica

( Urbanizao das Cidades = Da moradia rural para a cidade

( Sistemas de Transportes = Maior proximidade com a fbrica

Henry Fayol = Teoria da Administrao ou Princpios Universais da AdministraoEnfoque: Na mdia e alta administrao = Funes gerais da administrao = Estrutura formal

Funes Bsicas: Dizia que todos os administradores desempenhavam 5 funes

1) Planejamento

2) Organizao

3) Direo

4) Coordenao

5) Controle

( Baseado nas funes bsicas Fayol descreveu 14 princpios universais (diviso do trabalho / autoridade / disciplina / unidade de comando / unidade de direo / subordinao dos interesses pessoais aos interesses organizacionais / remunerao / centralizao / cadeia de autoridade / ordem / equidade / estabilidade do pessoal / iniciativa / esprito de equipe), sendo os 4 principais:

Diviso do Trabalho = Especializao das tarefas

Coordenao para atingir metas

Relaes Escalares = Cadeia hierrquica de comando

Princpio Funcional = Diviso do trabalho de acordo com diversas reas

( Orientao Autoritria = Empregados como extenso da estrutura e do maquinrio

Frederick Taylor = Administrao Cientfica

Enfoque: Criar a forma mais eficaz de se realizar tarefas = Medio do prprio trabalho.

Se as pessoas entendessem os procedimentos de trabalho corretos seriam recompensadas por segui-los

( As pessoas trabalhavam para atender interesses racionais / financeiros / econmicos

( A ambio individual reconhecida como um fator de motivao

Princpios Bsicos:

1) Desenvolver a melhor forma de executar cada tarefa

2) Escolher o melhor indivduo para faz-lo

3) Treinamento e aumento da remunerao para o trabalho ser executado da maneira indicada seguindo procedimentos corretos

4) Dividir a carga de trabalho entre os empregados:

Planejamento / organizao / controle = Responsabilidade da Gerncia

Execuo = Operrios

( A gerncia fixava cientificamente um ritmo de trabalho projetado, em vez de determinar subjetivamente um quantum de trabalho a executar segundo a experincia do prprio trabalhador.

Anlise Cientfica do Trabalho

( Estudo do movimento elementar de cada operrio para eliminar os movimentos inteis.

( Identificao do tempo timo para realizar uma tarefa

( Fadiga operria considera para no prejudicar o ritmo do trabalho

( No se desejavam trabalhadores com qualidades profissionais excepcionais, mas trabalhadores apropriados e com qualidades pessoais especficas.

Padronizao do Trabalho( Tarefa = Elemento central da programao do trabalho = Especificao do qu deve ser feito e como faz-lo

Conseqncia:

( O trabalhador desqualificado = repete indefinidamente movimentos padronizados

( Desprovido de qualquer conhecimento profissional

( Mecanizao dos movimentos

( Expropriao do conhecimento do trabalhador

( Tarefas dissociadas na concepo / execuo sob responsabilidade de especialistas

Henry Ford = Fordismo = Linha de Montagem

Enfoque: Trabalhador no dar um passo suprfluo = No se cansa inutilmente

( Trabalhador e peas dispostos na ordem natural das operaes

( Toda pea ou aparelho percorria o menor caminho possvel durante a montagem

Para o Trabalhador:

( Economia das faculdades mentais = Movimentos mecnicos sem interferncia da mente

( Reduo ao mnimo dos movimentos de cada operrio = Fazer sempre o mesmo movimento ao executar a mesma operao

( Fixo no posto de trabalho = O homem passa a ser um componente da mquina

Max Weber = Estruturalista = Teoria da Racionalidade Burocrtica

Enfoque: Abordagem dos elementos estruturais da organizao (interorganizacional)

Tipo ideal de organizao: BUROCRACIA

( Aes essencialmente racionais = Definidas por regras, razes e normas tcnicas.

( Organiza-se a partir de Normas (Direitos e Deveres) que devem ser cumpridos

( Estrutura hierrquica e papis sociais diferentes (exerccio de um papel)

( Exerccio da autoridade e submisso = respeito s normas e procedimentos

( As pessoas devem respeito s normas e disciplina autoridade

( Nenhum compromisso emocional ou pessoal = impessoalidade = Seres autnomos, racionalmente controlados, conduzidos, manipulados pelo respeito ao padro esperado de comportamento.

( Valorizao do perito tcnico, do especialista, do conhecimento e da educao (restrita a poucos)

( Promoo segundo critrio de antigidade e exame de habilitaes

( Cada ocupao = uma profisso = treinamento rgido para sua habilitao

( A burocracia DESUMANIZADA = Pretende eliminar o dio, o amor, os elementos pessoais, emocionais e irracionais que fogem ao clculo = Funciona sem dio e sem paixo.

Inaugura o capitalismo moderno:

( Superao do sistema patriarcal (respeito ao soberano e senhor)

( Superao do sistema patrimonial (respeito ao proprietrio)

( Superao do sistema feudal (respeito ao feudo)

Racionalidade Burocrtica: A melhor forma de organizao das estruturas econmicas e sociais na medida em que:

( Valoriza o oramento

( Prioriza a especializao e as habilidades tcnicas

( Justifica as decises racionalmente estabelecidas segundo parmetros tcnicos previamente definidos.

Razo Universal = O bom para todos = Refletia a preocupao mais evidente daquele tempo = a obedincia no ao chefe e sim norma.

( Movimento de superao da condio desumana de trabalho existente na poca. Movimento contra a classe feudal.

( A Razo como o elemento que d legitimidade a ordenao social, atravs da interpretao racional da lei (direitos e deveres).

( O Termo Mquina Burocrtica: preciso, velocidade, clareza, conhecimento dos arquivos, continuidade, descrio, unidade, subordinao rigorosa, reduo de atrito e dos custos de material e pessoal.

ADMINISTRAO NEO-CLSSICA

nfase: O social passa a ser considerado um motivador do comportamento humano e do desempenho

( Estudos chamam a ateno para a influncia dos colegas de trabalho sobre o comportamento no trabalho = Compreenso das relaes interpessoais.

( Busca do significado intrnseco do trabalho atravs dos relacionamentos sociais

( Introduz as cincias comportamentais nas idias de administrao.

Elton Mayo - ESCOLA DAS RELAES HUMANAS Experincia de Hawthorne

( 1 Experimento: Procurando medir a influncia da luminosidade na produtividade dos empregados da wester eletric, inicialmente desloca-se um grupo de operrio e fornece maior luminosidade para o ambiente = a produtividade aumenta.

Num grupo de controle, provoca alterao da luminosidade, reduzindo at o nvel da luz da lua e a produtividade se mantm.

( 2 Experimento: Desloca-se um grupo de operrias mulheres com a maior produtividade e as colocam numa sala de teste para montagem de rels de telefone.

Para esse grupo alteram a durao da jornada de trabalho, o n de intervalos de repouso (o tempo de sua durao), a luminosidade (melhorando), e horrios de lanche.

Para cada modificao havia um substancial aumento de produo.

( Resolveram depois, trazer as operrias de volta s suas bancadas de trabalho mal iluminadas, com jornada longa, sem pausa de repousos e mesmo assim o desempenho aumentou novamente a um nvel mais elevado do que o experimento.

Mayo constatou diversos motivos:

1) As mulheres sentiam-se especiais porque tinham sido selecionadas para a funo de pesquisa = essa seleo mostrava que a direo da empresa as julgava importante.

2) As mulheres desenvolveram boas relaes entre si e com o supervisor porque tinham considervel liberdade para desenvolver seu prprio ritmo de trabalho e para dividir o trabalho entre si de maneira que lhes fosse mais confortvel.

3) O contrato social e os relacionamentos amistosos entre as mulheres tornaram o trabalho de modo geral mais agradvel.

( Hiptese: A motivao para o trabalho, a produtividade e a qualidade do trabalho tinham relao com a natureza das relaes sociais estabelecidas entre as operrias e seu superior.

Mayo constatou que a vida industrial tinha retirado do trabalho a sua significao e tinha frustrado as necessidades sociais bsicas do empregado

( Essas experincias representam um marco decisivo na evoluo das teorias administrativas

A gerncia no poderia tratar as pessoas como se fossem meras extenses da estrutura e do maquinrio da organizao.

ESCOLA COMPORTAMENTAL (Incio dos anos 50)

( Como os trabalhadores haviam se alienado, os cargos impediam dos trabalhadores usarem plenamente suas habilidade e capacidades.

Suposio Bsica: O comportamento humano deve ser orientado ao crescimento pessoal, realizao e ao desenvolvimento interior.

( Desenvolvimento das teorias de motivao:

1) Abraham Maslow = Teoria da Hierarquia das Necessidades: Ns funcionamos melhor quando estamos lutando por alguma coisa que necessitamos = O trabalho s teria sentido a medida que algum tipo de necessidade estivesse sendo satisfeito (fisiolgicas, segurana, sociais, auto-estima e auto-realizao)

2) Douglas Macgregor = Teoria X e Teoria Y = Na Teoria X as pessoas so indolentes e motivadas por estmulos de fora, seus objetivos so contrrios ao da organizao, da a necessidade de control-las. Na Teoria Y o individuo procura exercitar certo grau de autonomia e independncia, desenvolvendo capacidades e aptides especiais. Pessoas auto-motivadas e auto-controladas.

3) Chris Argyris = Teoria da organizao e personalidade = Infantil X Adulto = As organizaes se fundamentam no modelo do homem imaturo = A soluo permitir que as pessoas desenvolvam suas caractersticas de adulto no processo de trabalho (independentes, autnomos, desenvolvimento de habilidades e perspectiva de longo prazo)

4) Frederick Herzberg = Teoria dos Dois Fatores. Fatores Motivacionais que se relacionam com a organizao do trabalho: realizao, interesse intrnseco pelo trabalho, reconhecimento, responsabilidade e promoo. E Fatores Higinicos para evitar o sofrimento, a insatisfao: polticas e prticas administrativas,superviso, relaes interpessoais, condies de trabalho e salrio.

( A perspectiva comportamental permanece como uma das bases de grande parte da formao de gerncia e superviso da atualidade.

( A Escola Neoclssica defende que h uma dimenso da realidade organizacional que no se encontra contida na orientao formal, estrutural, da escola clssica: o comportamento dos indivduos dentro da organizao.

TEORIA MODERNA DA ADMINISTRAO E ORGANIZAO

( As organizaes so sistemas compostos de variveis mutuamente relacionadas e interdependentes = So influenciadas por vrias mudanas sociais, polticas, econmicas e tecnolgicas na sociedade como um todo.

Transio de uma sociedade industrial para uma sociedade ps-industrial

1) Fora de trabalho da produo de bens para a prestao de servios

2) Centralizao do conhecimento terico como fonte de inovao e formulao de polticas para a sociedade.

3) Sistemas de computadores integrados em massa

As organizaes so confrontadas por vrias presses:

a) Concorrncia

b) Regulamentaes governamentais

c) Escassez de recursos

d) Diversidade da fora de trabalho

e) Normas culturais em mudana

f) Presses empresariais = concorrentes, fornecedores, oferta, procura.

g) Grupo de interesse pblico = ecologistas, defesa do consumidor, da comunidade.

Novo conjunto complexo de suposies sobre as pessoas

1) Necessidades variam de acordo com o estgio de desenvolvimento do indivduo.

2) O mesmo objeto ou resultado pode variar em importncia e satisfazer necessidades diferentes..

3) O mesmo indivduo demonstra necessidades diferentes dentro da mesma organizao.

4) Os membros da organizao respondem as estratgias administrativas variadas dependendo dos seus prprios motivos e habilidades, ou da natureza da tarefa.

Avanos na Teoria Administrativa

a) Utilizao de computadores e modelos matemticos na tomada de decises.

b) Desenvolvimento da teoria dos sistemas.

c) O nascimento da teoria da Contingncia = uma viso situacional da estrutura e das atividades administrativa.

d) Influencia crescente do comportamento organizacional.

Cincia Administrativa

( Combina preocupao estratgica do planejamento com a preocupao adminsitrativa com os objetivos e o atingimento de metas.

( Aplicao generalizada de computadores para a soluo de problemas operacionais:

( Sucesso da empresa japonesa nas dcadas de 70 e 80 incluindo tcnicas da produo just-in-time com sistemas de qualidade.

TEORIA DOS SISTEMAS

( Uma organizao um sistema composto de subunidades ou subsistemas que interagem continuamente e dependem mutuamente dos outros.

( As coisas no acontecem simplesmente, mas se desenvolvem a partir de presses mltiplas = 4 sistemas bsicos:

1) Subsistema Tecnolgico / de Tarefa = Atividades / Funes Especificas

2) Subsistema Administrativo / Estrutural = Organizao Formal / Unidades / Divises / Departamentos / Regras / Sistemas de autoridades

3) Subsistema de Indivduos = Conhecimentos / Habilidades / Experincias / Atitudes / Valores

4) Subsistema Informal / emergente = Padres de Comportamento / Status / Cooperao / Competio

( As Organizaes so sistemas abertos = atuam em interao com o meio ambiente e influenciada por foras externas = Os sistemas provocam feedback e buscam o equilbrio.

( Os eventos organizacionais podem ser funcionais (contribuir para a manuteno do sistema) ou disfuncionais (rompe o sistema)

TEORIA DA CONTINGNCIA

( Tese Central: No h princpios universais de administrao que possam ser aplicado indiscriminadamente a todas as situaes:

Condies ambientais = exclusivas

Fatores internos inerentes organizao

nfases Principais:

1) No h soluo ideal para cada organizao

a. Em mercados previsveis = Tecnologia simples e repetitiva = Organizao formal em pirmide mais eficaz

b. Em ambientes incertos = Tecnologias complexas = Organizao achatada ou matricial mais eficaz

2) Estilo de liderana deve variar de acordo com:

a. A natureza do relacionamento

b. Com o grau de estruturao da tarefa

c. Com o poder que o lder tem

d. Com a capacidade e disposio dos subordinados

Modelo Burocrtico:

Sistemas formais de recompensa X castigo

Tarefas simples e repetitivas

Gerncia orientada para o controle para assegurar que metas fossem cumpridas

Modelo Contingencial:

Envolver pessoas na soluo de seus prprios problemas

Empregados intrinsecamente motivados com capacidade de auto gesto e auto controle

Empregados capazes de idias criativas

Idia da gerencia participativa

( A monitorao atravs de computadores est sendo associada a maior estresse, menor satisfao no trabalho, menor compromisso com a organizao e menor produtividade.

Para responder adequadamente s informaes, os empregados tero de se envolver mentalmente com seus trabalhos = paradigma da Gerencia do Compromisso ou da Orientao para o Envolvimento.

Os computadores podem controlar e coordenar todas as operaes econmicas e polticas da sociedade

Os empregados podem descobrir que suas qualificaes e conhecimentos so suprfluos.

( As tecnologias avanadas de fabricao esto criando ondas atravs de organizaes inteiras, enfatizando a necessidade de desenvolver a capacidade para mudar e para lidar com questes tais como realocao de cargos, redistribuio de responsabilidades, mudana nos quesitos de qualificao, novos sistemas de remunerao e assim por diante.

ESCOLAS CONTEMPORNECAS: Ps-industrial / Ps-Fordismo

1 Revoluo Industrial = Desvaloriza o trabalho muscular (criao das mquinas vapor)

2 Revoluo Industrial = Desvaloriza o trabalho mental com a rotina (criao das mquinas eletricidade)

3 Revoluo Industrial = Em processo de desvalorizar o pensamento humano (criao da sociedade da informao)

( Evoluo para uma sociedade de servios

Rpido crescimento de oportunidades de emprego para profissionais liberais e de nvel tcnico

( Conhecimento e Informao = Recursos Estratgicos = Agentes Transformadores da soc.ps-industrial (Teoria do Valor do Conhecimento)

( A Energia / Os Recursos / Tecnologia Mecnica = Instrumentos transformadores da sociedade industrial (Teoria do Valor do Trabalho)

( A Informao (mercadoria: banco de dados / rede de informaes) superou a terra, o trabalho e o capital

Na Sociedade Pr-Industrial = Atividade Extrativa

Na Sociedade Industrial = Fabricao

Na Sociedade Ps-Industrial = Informao

Moeda de poder na soc.industrial = Terra e dinheiro

Moeda de poder na soc.ps-indl.= Informao = Apropriao privada do conhecimento social( O computador foi saudado por muitos como instrumento de libertao = automatiza o trabalho cansativo e tedioso, libertando os trabalhadores para se entregarem a tarefas mais criativas e interessantes.

( uma promessa e no uma prtica = para muitos trabalhadores essa metodologia deu prosseguimento dinmica de desqualificao.

( O empregado de escritrio que outrora fora um trabalhador de ofcio, tornou-se cada vez mais um operador de mquina e preenchedor de formulrios.

( Os funcionrios de escritrio tornaram-se escravos do computador, alimentadores de mquinas, sem controle do ritmo e do objeto que operam = Isso significou a desqualificao do trabalho burocrtico = a fragmentao, simplificao e padronizao de tarefas.

( Trabalho com computador = Mais rotinizado, separando e decompondo tarefas = A criatividade se concentra no planejamento e preparao de pacotes de programas

( Qualidade da nova fora de trabalho:

Altos nveis de percia tcnica e conhecimento terico

Longo perodo de educao e treinamento

( A sociedade da informao como as antigas = por e para uns poucos = as ricas e poderosas classes, naes e regies do mundo:

As desigualdades sociais so mantidas e ampliadas

O consumo domina

( Na produo a palavra chave flexibilidade /descentralizao / diversificao

( Surge um novo modelo de produo e consumo = o modelo da especializao flexvel:

Produo controlada de pequenos lotes.

Novas mquinas, rpidas mudanas.

Novas idias, novos produtos.

Novas oportunidades, novas necessidades.

( A produo feita segundo o gosto do fregus = adaptada a desejos e necessidades mais especficos = mudana constante:

Reengenharia

Tercerizaes

Federalizao das empresas = Modelo de Peter Drucker = Confederaes de pequenas empresas, no mais empresas em grande escala, centralizadas, hierarquicamente coordenadas.

Empresas divididas em unidades de negcios com liberdade para concorrer em seus mercados especficos

( A especializao flexvel significa maior envolvimento e maior satisfao no trabalho:

( Exige percia e flexibilidade da mquina e do operador

( Valoriza as habilidades artesanais

( Valoriza a colaborao entre todos os trabalhadores

( Fora de trabalho dividida em centrais e perifricos

Centrais/Ncleo = Trabalhadores multiespecializados do tipo artesanal = com flexibilidade funcional de tarefas e produtos

Perifricos = Empregados casuais sem especializao = facilita a flexibilidade numrica

( Trabalhadores capazes de resolver os problemas da empresa desde questes administrativas at questes da linha de produo

( Desemprego e precarizao do trabalho

( Acumulo de tarefas

( Demisso em massa (downsizing)

( Perda de direitos adquiridos

( Maior desconsiderao pelas questes sociais /excluso social

( Novas formas de negcio

( Desenvolvimento de tecnologias e ferramentas virtuais

( Quebra de hierarquia e autoridade

( Formas alternativas de trabalho

( Comodificao do mundo = tudo passvel de valor

( Quebra dos padres histricos culturais

( Fragmentao da realidade = ambiente fragmentado caracterizado pela multiplicidade de valores

( Franquias / extino de funes

( Hierarquias mais niveladas

( nfase na comunicao e no no comando

( Aumento do trabalho em tempo flexvel, temporrio, autnomos

( Fim do corporativismo de classe

( Fim nas negociaes salariais centralizadas

( Cultura da livre iniciativa = Empreendedorismo

Bibliografia:

( Donkin, R. Sangue, Suor e Lgrimas A Evoluo do Trabalho, M.books, SP, 2003.

( Bowditch, J.L.& Buono, A F. Elementos do Comportamento Organizacional, Thomson-Pioneira, SP, 2004. Cap.1

( Robbins,S. Comportamento Organizacional. Pearson-Prentice Hall, SP, 2004. Apndice A

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