psicopatologia dinâmica do adulto - trabalho

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Apresentao do PowerPoint

Unidade Curricular: Psicopatologia Dinmica do AdultoLuto (s) complicado(s) na 3 Idade

4 ano Ano Lectivo 2013/2014 Faculdade de Psicologia Ncleo de Psicologia Clnica Dinmica

Docentes: Professora Ana Medina e Professora Constana BiscaiaDiscente: Isabel Alexandra Almeida, n 8841

Sumrio:

Breve contextualizao terica: - Sigmund Freud - Melanie Klein - Coimbra de MatosO luto na terceira idade perda ou perdas?Luto complicado PsicopatologiaElaborao do lutoTarefas do LutoO Sofrimento: aspectos positivosReferncias bibliogrficas

Sigmund Freud [Freud, 1917] Luto e Melancolia, cit. por Berzoff, J. (2003)Retirada de energia psquica do mundo exterior, por um dado perodo de tempo;

Hipercatexia de memrias da pessoa perdida;

No h abandono voluntrio de uma posio libidinal;

O luto consome energia;

Com o decurso do tempo e a aceitao da realidade Freud esperava que o enlutado, gradualmente, desinvestisse a energia da pessoa falecida libertando energia libidinal para novos investimentos.

Agressividade inconsciente para com o falecido prolongariam o processo de luto.

Catexia: (catexe + -ia)substantivo feminino[Psicanlise] Concentrao da energia mental ou emocional num pensamento ou numa representao mental. = CATEXE

"catexia", in Dicionrio Priberam da Lngua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/catexia [consultado em 30-03-2014].3

Sigmund Freud Berzoff, J. (2003)O melanclico sofre do que mais tarde vir a ser chamado de luto patolgico sente-se auto-crtico, imprestvel e pode ter problemas com o apetite ou o sono.

No melanclico parece existir a perda de um objecto inconsciente, ele prprio sente-se empobrecido e desprezvel, a perda do objecto produziu efeito no prprio ego

Lamentos so acusaes contra o objecto h lugar a uma instncia crtica, consciencia moral que faz parte do superego4

Melanie Klein Luto / Perda Quando o enlutado atinge a Posio Depressiva vendo os outros como bons e maus (objecto total) luto pode ser experienciado sem medo de destruir o self.Coimbra de Matos

Trs fases fundamentais no processo de desligamento do objecto perdido

(Trabalho de luto) auto-agressividade: sentimentos de culpaIntroverso da lbido com hiperinvestimento do objecto perdido idealizadoRegresso narcsicaReaco paranide: escolha de bodes expiatrios (procura responsveis ou circunstncias adversas)Orientao da agressividade para o objecto perdido: emergncia de afectos negativos recalcados, da contradio e dos prejuzos da relao.Luto (s) na terceira idade: perda ou perdas?

Dfices cognitivos e motoresPerda de amigos PrximosPerda de expectativa de vidaPerda do cnjugeSomatrio de PerdasEroso de abastecimento objectal e narcsico no idosoDesiluso perante frustrao de expectativas de maior ateno por parte dos filhos.7Luto Complicado - Psicopatologia

A Sombra do objecto cai sobre o ego

Freud, 1917 Luto e Melancolia, cit. por Barzoff, J. (2003) No luto normal ou patolgico, a estrutura psquica do enlutado mostra-se sempre alterada pela qualidade e natureza da relao mantida com o falecido.Se o enlutado nega ou no consegue tolerar a relao negativa com o falecido, o seu ego pode empobrecerQuando se produz uma desiluso com o objecto a lbido fica retrada no ego estabelece-se uma identificao de parte do ego com o objecto abandonado

Conflito entre o ego e o objecto transforma-se num conflito entre uma parte do ego e a instncia autocrtica

Ambivalncia ama-se e odeia-se o objecto O dio leva a atacar a parte do ego identificada com o objecto, humilhando-a e encontrando nesse sofrimento uma satisfao sdica.

Na sua tentativa de destruir o mau objecto, o ego identificado com esse mesmo objecto tende a destruir-se tambm a si mesmo.8 Elaborao do luto

9Tarefas do Luto

10Sofrimento: Possveis aspectos positivos

Sofrimento pode ser produtivo;

Experiencias dolorosas podem estimular a sublimao;

Podem ser revelados dons, na sequncia de uma perda significativa e aps a sua elaborao: pintura, escrita, criatividade em geral.11Referncias Bibliogrficas Barzoff, J. (2003). Psychodynamic theories in grief and bereavement, Smith College Studies in Social Work, 73:3, 273-298, DOI: 10.1080/00377310309517686 [Acedido em 17.03.2014]

Coimbra de Matos , A. ( 2002). Notas sobre o luto, melancolia, parania e esquizofrenia paranide. In O Desespero. Lisboa: Climepsi, p. 203-205

Freud, S. (1967). Duelo y melancolia (1912). In Sigmund Freud Obras Completas, Vol I pp1075-1082. Madrid: editorial Biblioteca Nueva

Grinberg, L. (2000). Luto Normal e luto patolgico. In Culpa e Depresso. Lisboa: Climepsi p. 145-155

Grinberg, L. (2000). Elaborao do Luto. In Culpa e Depresso. Lisboa: Climepsi p. 157-167.

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