PSICÓLOGOS E RELIGIOSOS PARTICIPAM DO SEGUNDO DIA D O VIII

SEMINÁRIO DE PSICOLOGIA E SENSO RELIGIOSO

Alunos, pesquisadores e professores discutem assuntos voltados para a área da Psicologia da

Religião, em perspectiva interdisciplinar.

Na manhã do dia 13 de outubro, a mesa de expositores da Sessão Coordenada“Psicologia da

Religião e Interdisciplinaridade: Desafios e Perspectivas”foi formada por José Francisco Bairrão,

pesquisador e docente de Psicologia Social na Universidade de São Paulo, Vicente Alves, professor

da Universidade Católica de Brasília, Tânia MaraCampos de Almeida, pesquisadora e professora

adjunta da Universidade de Brasília - UnB, com atuação no departamento de Sociologia, e J. Edenio

Valle, padre e psicólogo, professor da PUC-SP.

Sempre numa perspectiva disciplinar, apresentações teóricas, estudos, perspectivas e desafios

na área da Psicologia da Religião foram apresentadas pelos expositores, sob a coordenação de

Miguel Mahfoud, da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Sempre numa perspectiva de

integração entre as diferentes áreas de conhecimento e uma rica discussão interdisciplinar.

Além da riqueza registrada nas exposições de cada participante da mesa, a sessão de perguntas

e respostas que se seguiu às mesmas foram extremamente interessantes e contribuíram para refletir

criticamente a necessidade de maior diálogo entre os diferente campos do saber e, ainda, de

superação dos preconceitos em relação aos temas relacionados ao senso religioso. “Há

pesquisadores que quase nunca se apresentam como pesquisadores que realmente estudam a

realidade da espiritualidade, religiosidade e usam alguns termos justamente para fugir do

preconceito”, avalia Vicente Alves, professor do Mestrado em Gerontologia da UCB.

Para a pesquisadora Josélia Barroso Queiroz Lima, que assistiu à palestra, existe uma forma

de fazer um dialogo interdisciplinar. “Pela única palavra possível: Dialogando. Se é argumentação eu

posso transitar entre diferente epistemes, origens de conhecimentos, fazendo diálogos, inclusive

criticando, isso pra mim é interdisciplinaridade”, afirmou.