PSICOLOGIA ESPORTIVA NAS CORRIDAS DE RUA - Impedimentos em comum nos praticantes

Por:PABLO ANTONIO GOMES DOS SANTOS

EDUCAÇÃO FÍSICA

Resumo

O Objetivo é Abordar os aspectos da psicologia dos praticantes de corrida da cidade de Campinas (SP) mostrando características que elas apresentam nos eventos que participam. Numa Elaboração de um questionário com 10 perguntas de múltipla escolha em que foram abordados os dias e tempos de treino, eventos conhecidos e/ou populares que têm preferência em participar, as distâncias que goste de correr e os fatores que levam ao impedimento de participação de eventos e o que faria a diferença neles. Observou-se que os variados praticantes de corrida da cidade são fervorosos e dedicados na modalidade – pois gostam de correr a cada 2 dias a média de 9,33 +/- 7,25 km’s livremente – são formadores de opinião, demonstrando respostas positivas em suas participações e que estão seguros não só do que praticam como também tem consciência de que as corridas locais poderiam ser melhores comparadas com a de outras cidades; sendo um dos fatores a ser evidenciado é a questão do valor das inscrições de corrida, cada vez mais caros; bem como o bom senso das organizadoras de corrida. O valor das inscrições de corrida é o fator que mais impede ou desanima os praticantes na participação de eventos esportivos que a corrida de rua traz, revelando que o esporte virou negócio próprio e egocêntrico, fugindo do objetivo real do qual surgiu há séculos atrás, que é a união e integração das pessoas no atletismo.

Palavras-chave: Corrida de rua; psicologia da corrida; atletismo.

Introdução

O esporte desde os primórdios sempre esteve na vida das pessoas que fizeram das atividades físicas em geral uma filosofia de vida, opção de trabalho, ter uma qualidade de vida melhor, formas de recreação e socialização, entre outras possibilidades. Dados esportivos mostram que a segunda modalidade esportiva que se pratica no mundo depois do futebol são as corridas de rua. Pesquisas inéditas e descobertas sobre este assunto revelam que não há esporte algum no mundo que consiga reunir e integrar de maneira complexa, sem paradigmas, preconceitos, seleções comuns e algumas vezes injustas, muitas pessoas ao mesmo tempo e fazê-las participar de um evento como as corridas de rua fazem hoje em dia. Nesse tipo de evento, os interessados em correr por competir ou aqueles que resolveram sair de casa para curtir ainda mais aquele belo dia de domingo, e no meio das pessoas começa seu caminho rumo a uma linha de largada pré-determinada, todos estão no mesmo caminho, no mesmo objetivo, na mesma sintonia e na mesma magia que o esporte traria – neste caso em grande escala, numa corrida de rua.

A magia deste esporte é justamente essa. Pessoas que são atletas de ponta, de elite, estrangeiros, largam no mesmo sinal que aqueles que resolvem curtir o evento, que também

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largam com aqueles que se acham desqualificados, ou mesmo que foram chamados de incapazes de realizar "x" quilômetros. Também sabe-se que nessas corridas, idosos e deficientes que pouco tem espaço em eventos esportivos podem ir, em seu ritmo, participar sem impedimento algum de qualquer evento desse tipo independente da distancia, tendo sensações que os outros esportes provavelmente não dariam ou estão deixando de lhe proporcionar, que é integrar pessoas, unir e reunir tribos e costumes, fazer de um simples evento esportivo de hora marcada uma festa, inesquecível e sensacional. Além de uma busca na qualidade de vida. A corrida, que é um exercício aeróbio, é uma atividade importante que mostra perfeitamente um estilo de vida altamente saudável, em que um dos inúmeros benefícios é promover a redução de gordura, diminuindo o colesterol mau (LDL) do corpo, como afirma Truccolo (2008)

As corridas, e caminhadas conseguem trazer todas as pessoas que praticantes ou não, da elite ou não, deficientes ou não, a participarem de um evento onde não existe seleções ou pré-seleções onde somente os melhores podem fazer parte de uma delegação e participar de campeonatos, restringindo oportunidades e talentos de aparecer e se destacar. O máximo o que poderia ser exigido da pessoa é um preparo mais específico ou por experiência em caso de maratona. Não existe esporte parecido que consiga integrar e trazer as pessoas oportunidade de jogar, recrear, fazer competir desta forma, nessa alta complexidade. Talvez seja este o motivo de que o foco dos objetivo dos estudos com corredores de elite tenham se desviado para a grande massa – ou seja, para os demais corredores – que possuem treinamentos moderados, conhecidos como amadores, pois os mesmos também buscam nestes esportes melhores rendimentos ou resultados, somando a qualidade de vida como resultado final, como afirma Pazin e Duarte (2008)

Este trabalho vem para mostrar o que sente os praticantes de corrida de rua, em que alguns fatores estão como empecilho para novos participantes e os que estão assíduos estão desistindo, afirma a organização Corpore (2009).

O estudo da psique é envolvido neste assunto; há pessoas que não tem condições físicas para participar de eventos esportivos no alto nível naquele momento, mas mesmo assim elas completam o trajeto; o simples prazer em participar do evento faz deixar para trás pensamentos maléficos e desnecessários. Isso vale para deficientes, idosos e todos aqueles que se sentem excluídos da sociedade. Por causa de grandes números de pessoas participando destes eventos, o número de pessoas envolvidas interligadas a este grupo de pessoas, ou aquelas que assistindo a algum programa de TV relacionado se emocionam ou ainda a busca na qualidade de vida de funcionários nas empresas fazem um determinado mercado novo girar em cima disso tudo, como afirma a revista Runner’s World (2009) e matéria de estudo na organização Corpore (2010). Há relatos que participantes de corrida diminuem suas faltas ao serviço e são mais motivados a trabalhar pela redução do número de lesões ou doenças relacionadas ao clima, tempo, local e idade. Como ao clima, tempo, local e idade são fatores em que as pessoas se sentem ameaçadas por não estarem conscientes de como se proteger, uma atividade física que pode auxiliar nisto e de fácil acesso são as corridas de rua.

Crescimento demográfico

O Médico Kenneth H. Cooper criou um teste em que o candidato faria uma corrida mais lenta que aquelas de ritmo acelerado e intenso como fazem nas maratonas; fazendo com que o mesmo esteja em conforto e não tenha uma sobrecarga tão alta. O que

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se entende deste conforto é a velocidade que o candidato fará em um determinado trajeto e; em mente e conforme a continuidade; o mesmo estabeleça um ritmo que não o desconforte, forçando-o a desistir mais cede do exercício. Portanto nem toda velocidade de corrida é confortável para certas pessoas, mas estas mesmas pessoas podem escolher o seu ritmo de corrida e fazer deste exercício um complemento em suas atividades físicas curriculares – caso tenham algumas em prática – ou mesmo uma filosofia de vida, modo de vida, método de emagrecimento, etc., pois este exercício é relativamente complexo, apesar de aparentemente simples. Este exercício por ser aeróbio e de baixa intensidade traz inúmeros benefícios como a mobilização de ácidos graxos livres para o consumo de energia. Por isso este teste, chamado “Teste de Cooper” acabou popularizando as corridas de rua, pois o ritmo era confortável o suficiente para que todos possam participar sem serem corredores de elite; além disso, o importante naquela época era que os slogans "o importante é competir" e "nunca desista" fizessem valer sobre todos os praticantes. Somando o conforto que o teste proporciona, com a mesma cidade do evento em que a pessoa mora (sem ter que se locomover muito) e com estes incentivos psicológicos referentes ao esporte e por ser uma grande novidade na época; claro, explodiram as corridas de rua (WEBRUN, 2002). A partir de 1970 em diante este fator acabou popularizando demais a modalidade, até a chegada ao Brasil, conforme afirma Júnior et al (2010).

A complexidade em que se refere ao exercício, conforme citado acima (Powers, 2004) é o poder que o organismo tem de realizar alguns exercícios como a corrida; devido à mobilização de gorduras como fonte de energia para os exercícios aeróbios. Os exercícios aeróbios são conhecidos por serem de baixa intensidade e de longa duração. Corrida de longa e curta distancia são sim exercícios aeróbios e por isso indicados para quem deseja perder a chamada massa “gorda”. Como este fator varia de pessoa para pessoa, o sucesso se deve ao interesse da continuidade que o candidato terá em manter o exercício, além de se levar em consideração que a mobilização de ácidos graxos livres serão utilizados após 20 – 25 minutos após o inicio do exercício, fora as adaptações cardiovasculares e pulmonares. Por estes motivos biológicos (o que as pessoas raramente desconhecem) e outros (por parecer ser chato) as pessoas preferem correr em duplas ou grupos a sozinhas. E a psicologia esportiva entra neste aspecto; inúmeras pessoas focadas com a preocupação com a forma física, pela busca da qualidade de vida também tem a possibilidade de fazer amigos, como um conjunto social e psicossocial. No mundo inteiro as corridas de rua são populares, por estes fatores. (WEBRUN, 2002).

Observa-se nos resultados e discussão o crescimento demográfico em corridas de rua em Campinas (SP) que a maioria dos eventos conhecidos e famosos na cidade são feitos em um parque publico conhecido como Taquaral. A motivação e o aumento de participantes nestes eventos se devem a serem em um mesmo lugar e como as pessoas conhecem o local com frequência, não veem tantos empecilhos extrínsecos a não ser os intrínsecos. A motivação é, em cada um, particular sentimento; direto a uma meta; como uma espécie de força interna e externa. Já que a força externa se refere ao terreno onde se faz a prova (pois o Taquaral é muito conhecido) o suposto problema com este fator é eliminado já que correr neste lugar é “muito fácil”; como acesso ao guardar carros, trajeto, ruas retas e largas. Não quer dizer que os outros locais da cidade são péssimos em correr, porém o número de corridas feitas neste local é o mais escolhido e por causa disso o exercício se torna fácil, pois todos conhecem o terreno - e o mesmo não “muda”, referente a aspectos geográficos. (Trucollo et al, 2008).

Os fatores que também somam ao conhecimento do terreno e este fator tornarem fáceis os exercícios, são a melhora do condicionamento físico e preocupação com

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a saúde, redução do stress e a simples participação lúdica para com o esporte (Pazin et al, 2006).

Objetivos

Abordar os aspectos da psicologia dos praticantes de corrida da cidade de Campinas (SP), questionando do porque há motivos para bloqueios ou dificuldades na participação de certos eventos; bem como o que ocorre no meio do evento (no meio da corrida).

Metodologia

Aplicado um questionário de 10 perguntas de múltipla escolha, darão um diagnóstico sobre o que faz a diferença, quais as dificuldades, e a análise da participação de homens e mulheres – qual é a maioria, a idade média, e distâncias que gostam de correr e a qual se treina.

Resultados e DiscussãoGráfico 1 - Você é velocista de: (escolha uma ou mais opções)

1 2 2

41

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

100m 400m 800m não sou

Nas corridas de velocidade e resistência sempre haverá a existência de O² como substrato energético; claro, cada fator com sua exigência de consumo. Nada impede que um velocista faça um trabalho aeróbio para melhores condicionamentos; por acaso, na pesquisa, 5 pessoas tidas como atletas velocistas praticam corridas de rua normalmente. Uma prova paralela de que a modalidade nunca excluirá nenhum esporte, até porque em qualquer esporte onde ocorre a corrida numa carga máxima no ataque e contra-ataque é obvia. Neste caso as corridas de rua com distâncias variadas e com escolhas os atletas e praticantes escolhem o quê irão correr e suas preocupações são o aquecimento, água e dosagem de velocidades. O restante dos pesquisados são praticantes da corrida de rua em si; mas em qual distância e suas diferenças são perguntas que logo abaixo serão mostradas.

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Gráfico 2 - Você é corredor/maratonista de: (escolha uma ou mais opções)

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2 23

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0

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3 km 5 km 6 km 7 km 10 km 15 km 21 km 30 km 42 km 100km

todos nãosou

A grande maioria dos praticantes de corrida na cidade prefere correr 10 km, por ser uma medida de quilometragem exata, a que mais se faz no Brasil e por algum motivo se tornou um costume correr 10 km e fazer avaliações com a quilometragem num número de fácil multiplicação, principalmente as “contas de cabeça” pós-prova. Mais fácil multiplicar um quilometro feito em “x” minutos depois fazer as contas por 10 ao invés de 8 – e os medidores de passe se baseiam em medidas exatas e usam a medida 10 km como base para os cálculos – e também há um contexto histórico nesta distância pois no atletismo há uma prova de dez mil metros rasos. Como a maioria das pessoas não tem acesso a um estádio que tenha pista de atletismo e; não existindo uma pista que comporte mais de três mil pessoas (por exemplo) num mesmo lugar e, além disso, sendo praticamente impossível fiscalizar os primeiros colocados durante o trajeto; criaram-se as corridas a céu aberto e fora dos estádios. Com isso os primeiros e últimos colocados poderão ser vigiados de alguma forma e, o controle de todos naquele trajeto é tratado com facilidade. Hoje em dias as corridas na rua devem ter a fiscalização das ruas travadas pelos fiscais de trânsito para que ocorra segurança para todos os atletas.

Logo após a opção 10 km, temos a de 5 km onde surge como segunda opção, tanto para quem quer correr menos como para quem almeja outra corrida e deseja economizar forças para a que lhe convém fazer.

No mesmo valor, as pessoas que correm todas as corridas não veem diferenças nas outras distâncias, e quem consegue correr 6 km correrá 21 km e vice versa, ou no esforço ou no lúdico. O importante, neste aspecto, é que estes praticantes não enxergam empecilhos nas corridas que fazem.

Gráfico 3 - Você é:

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0

5

10

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25

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homem mulher

homem

mulher

Após as participações de Katrine Switzer e de Marizete Moreira serem populares e divulgadas na imprensa – neste século e no século passado – a participação da

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mulher nas corridas de rua – que já era meramente crescente – tornou-se maior ainda, justamente pela libertação do preconceito e de tabus existentes na sociedade brasileira e nos países afora. A estrangeira em questão foi a primeira mulher a realizar uma maratona e entrou sem permissão no meio dos homens e completou a prova. A brasileira Marizete venceu a Maratona de São Paulo de 2009 mas antes disso ouvia comentários de que a modalidade escolhida não era para mulheres. Tanto no século passado como neste ainda ocorrem resistências ridículas e intolerâncias indesejadas e desnecessárias; contudo estes fatores devem ser não só combatidos mas divulgados. Há inúmeras pessoas necessitando de incentivos e os mesmos devem ser revelados. No gráfico, mais da metade dos praticantes de corrida em Campinas são homens, porem existe uma edição de corrida chamada “do Batom” onde a tradição diz que só mulheres devem participar do evento e; em respeito, os homens só assistirão. E este evento tem feito ao longo dos anos algumas chamadas de atenção em alguns locais do país.

Gráfico 4 - Dias de seu treino:

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15

23

18

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1412

2

0

5

10

15

20

25

domingo segunda-feira

terça-feira

quarta-feira

quinta-feira

sexta-feira

sábado todos

Através de tabelas de exercícios programados em micro, meso e macrociclo, as pessoas vão obtendo condicionamentos conforme vão exercitando e insistindo nisto. Se as adaptações e descanso lhe forem favoráveis, o condicionamento será significantemente mais rápido que a pessoa que não respeita os ciclos de descanso e treinamento. Por isto as opções de treinos de corrida e caminhada em alguns dias da semana, por tabelas é a opção mais trabalhada.

Dos pesquisados, o gráfico mostra que as terças e quintas-feiras são os dias que as pessoas mais estão correndo. Um fator interessante é que 99% das corridas de Campinas são feitas no domingo – pois o 1% pertence à chamada Corrida da Lua feita no sábado à noite – e se as pessoas participam de alguma corrida no domingo, elas têm o descanso do restante do dia e a segunda-feira; por isto na terça estão correndo de novo. O efeito reverso é na quinta-feira, quando o treino deste dia é praticamente leve para evitar desgastes que os dois dias de “descanso” levariam para recuperar.

Apesar da corrida liberar altas cargas de endorfina, um número considerado de pessoas correm na segunda-feira, cujo resultado deveria ser maior; talvez pelo motivo desta semana iniciar com todas as energias positivas possíveis; com isto, estes praticantes sabem fazer daquela semana uma semana boa – saindo do nicho de pessoas que reclamam da segunda-feira – fazendo valer a pena iniciar a semana correndo. Um número reduzido de pessoas correm todos os dias; mas estas pessoas são altamente treinadas e conseguem, mesmo todos os dias ou de alguma forma – como suplementação adequada ou simples experiências anteriores – correr todos os dias, não ocorrendo desgastes.

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Gráfico 5 - Tempo de seu treino (em horas):

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2 10

5

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entre 30min -1h

1h entre 1h - 2h 2h + de 2h

Nenhum dos pesquisados corre menos de 30 minutos, fazendo a atividade aeróbia valer a pena; se considerar que nos primeiros 20 – 25 minutos os ácidos graxos livres são usados como fonte de energia, substituindo o glicogênio proveniente dos músculos.

Independente do ritmo, as pessoas estabelecem uma “zona de conforto na corrida”, da qual conseguem atingir um maior número de tempo correndo; por isso alguns dentro de suas tabelas de treinamento, usando o exemplo “entre 30 minutos e 1 hora” praticam suas corridas normalmente – nada mais nada menos que a normalidade – fazendo valer seus objetivos dentro deste exercício.

Gráfico 6 - Idade - todos os entrevistados

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2 2 2

4

2 2

3

2 2 2 2

0

1

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5

6

7

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22anos

25anos

32anos

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36anos

40anos

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44anos

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50anos

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Recomendações nacionais e internacionais sugerem que as atividades aeróbias em algumas intensidades ou quilometragens (velocidade/resistência) sejam praticadas por interessados com 18 anos de idade em diante. Menores de 16 anos devem obter autorização por escrito de seus responsáveis e apresentar nas organizadoras ou obter delas termos de compromisso e devolver com a assinatura dos pais. Geralmente nas fichas de inscrição o regulamento e a inscrição são agregados juntos e os termos de compromisso assinado no final. A maioria dos praticantes de corrida tem 25 anos, e em segundo lugar são os praticantes com 40 anos. Somente um caso – participante – tem 16 anos.

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Gráfico 7 - Idade - faixa etária

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3 3

4 4

3 3 3

0

0,5

1

1,5

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2,5

3

3,5

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4,5

16 - 20anos

21 - 25anos

26 - 30anos

31 - 35anos

36 - 40anos

41 - 45anos

46 - 50anos

51 - 55anos

Este gráfico mostra as idades por faixa etária – divisões de 5 em 5 anos – e as premiações por este motivo em alguns eventos de corrida são usados como incentivo paralelo para que os praticantes voltem a correr no ano seguinte, além de sentir a sensação de poder ter um troféu e subir ao pódio do mesmo jeito que o primeiro colocado subiu, mesmo que seja na categoria “faixa etária”.

Gráfico 8 - Preferência de distâncias (as que goste mais de correr em provas):

2 2

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5

2

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23 3 3

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10

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Nem sempre a distância que a organizadora exige no evento é a preferida pelo praticante. Descobrindo qual a distância que a pessoa prefere correr, a probabilidade do rendimento ser satisfatória em 100% é maior do que a distância que ela acha que não está preparada para correr ou acha difícil demais para suportar a carga.

No gráfico 8, a distância de 5 quilômetros foi a mais escolhida por 3 prováveis motivos. O primeiro é que nas corridas de 10 quilômetros por exemplo normalmente vem acompanhada de outra distância menor, como escolha alternativa para os corredores que não querem correr a distância maior pelos motivos:

a próxima corrida é importante e por isso vai economizar; não está preparado para correr a outra distância; não estava nos planos de correr tal distância e por isso evitará; insegurança; não consegue fazer uma corrida de 5 quilômetros com “perfeição” – sem lesões ou reclamações – como faria em uma distância maior?

O segundo motivo é que, para ganhar mais público, fama, diferencial e “suposto” lucro, as organizadoras criam uma distancia alternativa para alcançar aqueles

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que preferem uma distância mais curta. Nada mais nada menos que uma antiga estratégia que virou hábito, usando as opções que os próprios praticantes de corrida desejam e sempre fazem.

O terceiro motivo é que nas academias as esteiras que deveriam ser usadas para que os matriculados apenas façam um exercício de “aquecimento” para antes começar as atividades são usadas por mais tempo, por algum motivo; no caso a corrida. Também são usadas por pessoas que ainda não confiam em sua capacidade na marcha na rua e por inexperiência e para evitar supostas lesões preferem a esteira e correr nela. Em diversos casos o tempo que algumas pessoas passam na esteira seria o mesmo tempo que numa corrida de 5 quilômetros na rua, porém a distância na esteira é menor e por isso a pessoa seria obrigada a estabilizar a velocidade para não se acidentar. Estabelece uma “zona de conforto” e permanece no exercício. Portanto seria mais fácil a pessoa estar na rua correndo e estabelecer um conforto (velocidade) e prosseguir no exercício naturalmente, adquirindo experiências de marcha em pisos diferenciados do que estar em uma esteira, ocupar o equipamento que outro usaria e gastar energia elétrica a mais do que deveria.

A distração e as conversas paralelas e perda do foco são os ofensores do desperdício de tempo que poderia ser aproveitado na esteira e, se estivesse correndo na rua a distância além de ser vantajoso – em ganhos de distância percorrida – proporciona outra sensação que é a de não estar em um lugar fixo e se sentir estranho andar e não sair do lugar, mesmo sabendo que é uma esteira.

Quando o argumento da corrida na esteira for o fato de que na rua o piso irregular aumenta o número de incidência de lesões, tal praticante é inexperiente em corrida de rua, sua atenção é deficiente e sua distração imediata acarreta em acidentes como tropeço e escorregão. O mesmo deve não só se concentrar aonde pisa como insistir na corrida na rua, em que o fortalecimento dos músculos da perna – fibular longo, curto por exemplo – dependem desta insistência.

Se verificar a distância percorrida desta pessoa na esteira é próxima a 3 ou 4 quilômetros e caso o mesmo se inscreva nas corridas de 5 o quilômetro que faltava (não feito na esteira) é feito por osmose ou simplesmente “superação” ou “ao acaso”, além de que o “calor” da multidão e a euforia do evento fazem as pessoas perderem a noção do tempo e espaço e em alguns casos fazer ter a sensação de uma corrida curta ser fácil quando veem a placa do km 3 a frente, faltando 2. Então a quilometragem de 5 é escolhida por este peculiar motivo.

Gráfico 9 - Preferências de corridas/provas/eventos:

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10

3

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1315

3 3 4 4 4

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3 20

5

10

15

20

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30

35

9

O peso que a mídia exerce sobre as pessoas e opiniões é extremamente grande o suficiente para que tradições sejam continuas ou quebradas. Grande parte dos eventos esportivos existentes no Brasil vem das tradições “boca a boca”, e sendo de interesse ou não a mídia divulga, ou não; a exemplo do evento “A corrida Integração”: 30 edições e sua tradição era passada boca a boca pelos praticantes até que ela se tornou e deixou – por algum motivo – de ser uma corrida de referência nacional onde os atletas de alto nível buscavam nela melhores resultados; além do pódio. Como se fosse um duplo objetivo.

A mídia hoje tem uma participação em fazer com que alguns eventos sejam conhecidos sem depender da tradição e das opiniões que o povo pratica ou fala. O gráfico mostra que a corrida Integração é a mais preferida justamente pela tradição que ela exerceu e como há 30 anos a mídia não tinha todo este poder de abrangência e influência, por osmose virou uma ferramenta. Sempre irá anunciar seu evento todo último domingo de setembro de cada ano.

A corrida da Lua tem outra tradição de ser feita na primeira lua cheia do ano que cair no sábado. Por isso para muitas pessoas lhe soa interessante e este evento, comparado a Integração é mais novo. E também muito procurado quando abrem novas inscrições.

O shopping Iguatemi também faz suas corridas usando franquias e organizadoras especializadas, e dentro de suas próprias imediações consegue realizar um circuito que é atrativo para as pessoas, apesar deste público ser de outro nível econômico.

A pergunta do gráfico considerou as corridas acima de 5 edições, pois estas edições estão na memória ou “na boca do povo” que corre. Em respeito aos praticantes de corrida as organizadoras devem pensar nas tradições que os eventos proporcionam; mesmo que soe como uma mensagem subliminar. Nem toda corrida de 2008 pra cá pôde estar nesta lista porque a mesma foi extinta ou a organizadora não quis fazer o evento. Não adiantará pesquisar sobre opinião de uma corrida que além de não estar na tradição de sempre ser feita naquele ano, cairá no esquecimento de justamente não ocorrer novamente naquele ano e nos próximos. Os praticantes de corrida lembram dos eventos que participam e cobram o porque do mesmo não ocorrer ou de haver mudado a data. Se eles cobram estas reivindicações é porque além de gostarem do evento querem que o próximo seja melhor; e também porque outro fator envolvido os fazem pensar assim: a superação de cada um em cada evento.

Gráfico 10 - Qual seu impedimento em correr? (escolha uma ou mais opções)

20

1

6 6

9 9

0

5

10

15

20

25

valor dainscrição

local horário aptidão física nenhuma não constana lista

10

O sedentarismo é um fator que faz com que muitas pessoas não sejam – tão cedo ou por osmose – praticantes de quaisquer atividades físicas que melhorem as expectativas de vida da pessoa.

Pior que o sedentarismo é o fator financeiro quando se trata de ter acesso a tais praticas de atividades, e o custo a tê-lo torna-se um fator altamente desmotivante, como numa variável: só pode obter quem tem poder de aquisição. Nas corridas de rua como é o caso percebe-se que o impedimento de muitos praticantes em inúmeros eventos e circuitos de corrida é o fator “valor da inscrição”, o consumismo e a visão de “corrida como negócio”; “elitização das corridas”. Entre as organizadoras de eventos isto se comporta como um pecado mortal para com os praticantes, que estão deixando de participar de alguns eventos que eram considerados imperdíveis para serem feitos de maneira particular ou solitária. Alguns participantes deixam de participar como forma de protesto na esperança de serem ouvidos e fazer valer seus direitos. Outras pessoas param de correr porque elas só conseguiriam realizar as atividades em conjunto ou em massa (fator motivante) e, como o acesso ao evento para ela é financeiramente limitado, esta pessoa não irá ao evento e provavelmente, por osmose, vai parar com o exercício e voltar a seu estado anterior – o que é uma realidade triste.

Outras pessoas não se importam em não realizar pagamentos de inscrições e entrarem no meio dos inscritos e fazer suas corridas, porém conforme denúncias principalmente por redes sociais, seguranças informais contratados pelas organizadoras de eventos expulsam os não pagantes dos locais de acesso com violência. Para as organizadoras Acredita-se que os pagantes são prejudicados em algumas formas ainda não comprovadas e o uso da força para conter os não pagantes além de indevido é tratado como desumano. Tal pessoa assistindo esses casos e, sendo estes rotineiros e corriqueiros não vai desejar participar de uma corrida onde provavelmente seria um alvo de um ataque equivocado de um segurança informal casual.

A corrida de rua prega o esporte como liberdade, onde os prazeres dos resultados da atividade física (a liberação de endorfina e sua sensação) não devem ser contidos. Estes fatores bloqueiam a ação hormonal pelo simples stress que não deveria ocorrer, mas ocorre! E como este benefício não será sentido a pessoa perde o interesse pelo esporte por simples fatores bobos que não deveriam ocorrer; fora o fato de acordar cedo em um final de semana.

As opiniões relativas à coluna “não consta na lista” também se referem à data dos eventos, corridas muito próximas por domingo (7 dias ao invés de 14) e a importância desta corrida comparada as demais. As pessoas pouco opinaram pelo local; a maioria delas não vê problema nenhum em ter uma corrida em algum local especifico ou impeditivo; todas elas gostam de correr e para elas não existe desafio que não será superado.

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Gráfico 11 - O que faz a diferença em corridas? (escolha uma ou mais opções)

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17

3

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129 11

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5 4 20

5

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30

Os eventos esportivos obtém sucesso quando são bem organizados, tem visão de negocio, gestão de pessoas, sabem lidar com as diferenças, possuem empatia e a administração de materiais, processos e pessoas é eficaz.

A pesquisa mostra que, há insatisfação do valor da inscrição ser caro demais comparado ao que o esporte prega e vendo que isto também faz a diferença em certos eventos. A organizadora de eventos tem a missão e obrigação de fazer aquele evento ser um sucesso e, com isso a tradição que o mesmo tem ao longo dos anos seja não só respeitada como lembrada. Há eventos que servem como referencia para outros e alguns são conhecidos mundialmente e a responsabilidade de se carregar isto como um serviço incomum fazem as pessoas opinarem esta questão em primeiro lugar, sendo mais importante que a própria importância da distribuição de água durante a corrida e o kit do qual a pessoa tem direito a receber quando se inscreve. Se o “pecado mortal” que as organizadoras cometem continuarem ocorrendo, haverá protestos em larga escala e que ganharão força, e esta força, nas redes sociais faz a diferença entre eventos e eventos e alguns podem ser extintos, como foi o caso da Corrida TVB em Campinas (SP).

Os pesquisados opinaram pelos direitos de ter premiações por categoria e paralelas – que é um ótimo fator motivante – a sinalização do local embora grande deva ser chamativa; o apoio moral que os trabalhadores informais conhecidos como “staff’s” podem conceder além de entregar copinhos de água; e o local do evento. Pouco se fez caso se no evento a presença da TV e de convidados especiais ocorram e também anúncios do locutor; sendo uma resposta do que a própria mídia faz com o esporte brasileiro ao falar sistematicamente do único que se transmite todos os dias: o futebol. Os pesquisados não esperam que sua participação seja filmada e transmitida na TV pois isto é tratado como raridade e se ocorresse; para que assista seria passado em um horário incomum uma única vez e por estes motivos – além da mídia escolher a seu bel prazer o esporte que alegam ser o mais desejado do pais – não creem que a transmissão em TV ou radio faça a diferença, pois nunca fez e não esperam que um dia faça.

Se a pesquisa for interpretada como algo que revela uma insatisfação dos corredores que ainda desejam praticar seu esporte, as providencias devem ser tomadas no sentido de que a opinião destas pessoas que fazem as corridas serem um sucesso devem ser ouvida. Por muitos anos as corridas são o que são pela popularidade que os próprios praticantes criaram em torno dela; porem as organizadoras tomaram posse por osmose e pela simples prestação de serviço obtiveram a chance de administrar uma corrida grande;

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esta não deve cometer deslizes ou continuar deles; como é o caso da Corrida de São Silvestre, na sua octogésima nona edição neste ano teve as duas anteriores edições conturbadas e com muitos conflitos até hoje não resolvidos.

Conclusão

Pelos gráficos, percebe-se que os praticantes de corrida de Campinas correm muito bem. Fazendo jus ao que opinaram na pesquisa. Provavelmente se não fossem corredores assíduos ou sem hábitos de persistência ou o gosto, o vigor, as respostas seriam outras.

O valor da inscrição é o fator que mais faz com que praticantes de corrida – iniciantes, intermediários e do alto rendimento – desistem ou deixem de frequentar eventos esportivos porque o espírito esportivo que fora pregado ao longo dos anos tem dado lugar ao consumismo desenfreado, ao egoísmo, visão de arrecadação de lucros usando o sentimento e as tradições que as pessoas possuíam quanto as praticas destes eventos, bem como as sensações de auto superação particular de cada um onde muita das vezes isto não é levado em conta.

A corrida como negócio esta afastando as pessoas talentosas de sucessos extraordinários; muitas delas poderiam desenvolver suas habilidades nas corridas e nas premiações extras buscar motivações e continuar em seu trajeto – como é o caso dos atletas do alto rendimento –e aqueles que fazem as corridas de forma lúdica começam a pensar se vale a pena sair de casa domingo de manhã, para correr em um evento cada vez mais caro onde não tem retornos psicológicos. Os retornos psicológicos são todos os fatores que fazem as corridas de rua ficar mais divertidas para o praticante, alem do próprio exercício o ser, e isto têm que estar claro para as organizadoras que deveriam saber que quem faz as corridas de rua ser populares são os próprios praticantes, que pagam e se inscrevem. As premiações extras, a motivação do pessoal do staff, sorteios de brindes, divulgação deste evento na TV – onde 90% da programação é futebol – são os retornos psicológicos que se refere, aumentando o interesse de todos nestes eventos, e quaisquer ideias que façam os participantes estarem mais à vontade. Este é o segredo. Em tradução; diversão, alegria, motivação,

Fatores que aborrecem os praticantes, como o direito ao uso de guarda-volumes, layout claro e objetivo do evento, banheiros higienizados, direito a medalha, placas dos quilômetros percorridos, as informações de ocorrerem premiações extras somente para “segurar público” e as mesmas não ocorrerem, o direito a água e se possível isotônico no trajeto são revoltantes para os praticantes; muitos deles pensam na ideia acima: “... se vale a pena sair de casa domingo de manhã, para correr em um evento cada vez mais caro onde não tem retornos psicológicos.” Na verdade a prestação deste serviço e os danos decorrentes do mesmo estão presentes no Código de Defesa do Consumidor e cabe ao interessado fazer valer seus direitos.

Conclui-se também que a organizadora é responsável direta por estes fatores; fazendo muitos imaginarem se os tais organizadores são realmente praticantes de corrida, caso contrário não cometeriam erros grotescos e quase que imperdoáveis; como dar a medalha de participação no kit como houve na corrida de São Silvestre em 2010 e na mudança impensadas em seu trajeto em 2011; as agressões físicas e violentas dos seguranças contra os não pagantes que não atrapalhavam quem estava correndo inscrito no

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evento em que se baseou as pesquisas (fatos ocorridos em 2010); entre outros acontecimentos que geram indignação profunda do praticantes nas organizadoras.

Enquanto este entendimento não for absorvido e praticado pela organizadora, continuarão a ocorrer conflitos entre os praticantes, que entraram em processo de desânimo nas praticas de corridas de rua nos eventos, mas não de forma particular. Os pensamentos de “pagar para correr” pelo simples “gosto” serão substituídos pelas corridas rotineiras de domingo ou terça-feira, e perderá o vigor que tantos anos de corridas trouxe, além das revelações; muitas delas olímpicas. Outra coisa levada em consideração é a vergonha que se podem comparar as corridas nacionais com as de fora; no tocante a organização, consideração, ideias novas e que também o espírito esportivo lá consegue falar mais alto inversamente proporcional que o consumismo dos eventos daqui proporcionam.

Crendo que este artigo irá quebrar alguns tabus trazidos por alguns anos incentivados pelo consumismo mesmo que de forma despercebida ou subliminar; praticantes devem continuar a se explorar e se superar nos eventos e as organizadoras devem ter o olhar de contexto sobre os praticantes. Nem todos têm condições ou gostam que ocorram certos fatores; por isso a pesquisa de mercado ou reunião e coleta de opiniões, se praticada aproximam “empresa – cliente”, como sempre ocorreu. Humildade nestas horas em reconhecimento a erros e a luta para corrigi-los o mais rápido possível faz o sucesso em muitas empresas; fazendo o evento também ser o sucesso que tantos desejam que ocorram. Ou que voltem a ocorrer.

Referências:

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Artigo: Stress em praticantes de exercício físicoAutor: Sardinha, Psicóloga clínica mestra; S. Araújo, Médico da clínica de Medicina do Exercício (CLINIMEX); pós doutor em Fisiologia e Medicina do Exercício (2008)

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http://www.clinimex.com.br/artigoscientificos/Physikos_2010_Estresse%20em%20atletas%20e%20praticantes%20de%20exerc%C3%ADcio%20f%C3%ADsico.pdfAcessado às 16:54 em 13/03/2012

Artigo: Treinamento de Força para Atletas de Elite em Provas de EnduranceAutor: Lopes, Mestre e Doutor em Biodinâmica do Movimento Humano – UNICAMP; Sindorf, Bacharel em Licenciado em Educação Física – UNIMEP (2012)Disponível em: http://www.arturmonteiro.com.br/2012/02/treinamento-de-forca-para-atletas-de-elite-em-provas-de-endurance/ http://187.120.100.11:8080/rcsfmit/ojs-2.3.3-3/index.php/rcsfmit_zero/article/view/76Acessado em 01/02/2012

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Artigo: Validação do tempo de mensuração da freqüência cardíaca após esforço submáximo a 50 e 80%*Autor: Marins, Luiz, Monteiro e Jesus (1998).Endereço: Revista Brasileira de Medicina do Esportehttp://www.scielo.br/pdf/rbme/v4n4/a04v4n4.pdfAcessado às 16:54 em 13/03/2012

Artigo: CORRIDA DE RUA: ANÁLISE DO CRESCIMENTO DO NÚMERO DE PROVAS E DE PRATICANTESAutor: Salgado, Dra. Chacon-Mikahil, Faculdade de Educação Física/UNICAMP (2012).Disponível em: http://polaris.bc.unicamp.br/seer/fef/viewarticle.php?id=85Acessado às 16:54 em 13/03/2012

Artigo: Perfil do atendimento multidisciplinar durante uma prova de maratona Autor: Navarro, Barone, Matsumoto, Fujiki, Milani, Neves. (2010)Disponível em: http://www.westcamping.com.br/portal/artigos/60-fitness-wellness/109-lesoes-geradas-por-sobrecarga-osteomuscular-em-atletas-maratonistas-uma-abordagem-dos-mecanismos-de-lesao.htmlDisponível em: http://site.fmabc.br/admin/files/revistas/32s2amabcs35.pdfAcessado às 16:54 em 13/03/2012

Artigo: Perfil das características do treinamento e associação com lesões musculoesqueléticas prévias em corredores recreacionais: um estudo transversalAutor: Hespanhol et al 2011Endereço: Revista Brasileira de Medicina do Esporte

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http://www.scielo.br/pdf/rbfis/2012nahead/pt_en_aop002_121042.pdfAcessado às 16:54 em 13/03/2012

Artigo: A Física no esporte - Entenda por que maratonistas são magros e velocistas são fortesAutor; profa. Fernandes (2010)Disponível em:http://sites.unisanta.br/teiadosaber/apostila/fisica/A_Fisica_no_esporte-Fisica1109.pdfAcessado às 16:54 em 13/03/2012

Artigo: LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM CORREDORES E CARACTERÍSTICAS DO TREINAMENTO: DESCRIÇÕES, ASSOCIAÇÕES E TAXAS DE LESÃO.Autor: Hespanhol (2011)Disponível em: http://www.unicid.br/old/mestrado_fisioterapia/pdf/dissertacao_luiz_carlos_hespanhol_junior.pdfAcessado às 16:54 em 13/03/2012

Artigo: ESTRUTURA DOS MÚSCULOS E TECIDOS ANEXOSAutor: Roça (2011)Disponível em: http://pucrs.campus2.br/~thompson/Roca101.pdfAcessado às 16:54 em 13/03/2012

Artigo: MEDIDAS E AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA Autor: Prof. Estrela - 2006Disponível em: http://www.aquabarra.com.br/artigos/treinamento/Medidas_e_avaliacao.pdfAcessado às 16:54 em 13/03/2012Artigo: FREQÜÊNCIA CARDÍACA E RISCO CARDIIIOVASCULARAutor: Machado César (2007)Endereço: Revista Brasileira de Medicina do Esporte http://www.scielo.br/pdf/ramb/v53n5/a24v53n5.pdfAcessado às 16:54 em 13/03/2012

Revista O² por minutoDisponível em: http://o2porminuto.com.br/materia/confira/conteudo/-explore-ano-a-ano--a-historia-da-corrida-7900Acessado as 11:44 23/05/2013

Revista WebRun Disponível em: http://www.webrun.com.br/corridasderua/n/historia-da-modalidade-corridas-de-rua/43Acessado as 11:44 23/05/2013

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Livro: Scott Powers 2004; 4 metabolismo do exercício, cap. pg. 57

Disponível também no facebook: https://www.facebook.com/notes/pablo-ant%C3%B4nio-gomes-dos-santos/artigo-cient%C3%ADfico-psicologia-esportiva-nas-corridas-de-rua-impedimentos-em-comun/557653017655679

Questionário:

Você é velocista de: (escolha uma ou mais opções)( ) 100 ( ) 1000( ) 200 ( ) 1100( ) 300 ( ) 1200( ) 400 ( ) Todos( ) 600 ( ) Não sou velocista( ) 800

Você é maratonista de: (escolha uma ou mais opções)( ) 3k ( ) 21k( ) 5k ( ) 30k( ) 6k ( ) 42k( ) 7k ( ) 100k( ) 10k ( ) Todos( ) 15k ( ) Não sou maratonista

Esta separação das duas primeiras perguntas serve para filtrar quem realmente sabe da modalidade esportiva da qual se trata (participa da pesquisa); fazendo um filtro para saber se há velocistas praticando corridas de rua – além de que estes podem fazer treinamentos de maratonistas e vice-versa (o que não é proibido) – pois as corridas de rua existentes no Brasil e na cidade de Campinas, os eventos são abertos ao público e mediante inscrição a pessoa se declara apta fisicamente para fazê-la. Qualquer um de qualquer modalidade esportiva pode ir a estes eventos, e a participação destas duas modalidades neles revela quanto evoluída ou consciente é a pessoa como praticante, ou mesmo seu professor/ treinador; mostrando que não esta presa a somente uma modalidade e sim experimentando outras e, por consequência, colaborando na pesquisa. Suas colaborações na pesquisa com opiniões melhoram o entrosamento de ideias, garantindo que um costume milenar continue a ser praticado por gerações e que não haja impedimento nenhum; a não ser algo muito pessoal como problemas de saúde, etc.

1. Sexo: ( ) Homem ( ) Mulher

2. Dias de seu treino: ( ) Domingo ( ) Quinta-feira( ) Segunda-feira ( ) Sexta-feira( ) Terça-feira ( ) Sábado( ) Quarta-feira ( ) Todos

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3. Tempo de seu treino: (em horas)( ) <00:30min ( ) Entre 01:00 e 02:00( ) 00:30 ( ) 02:00( ) Entre 00:30 e 01:00 ( ) Mais de 2:00( ) 01:00

4. Idade (escrever).

5. Preferência de distancias (as que goste mais de correr)( ) <3k ( ) 21k( ) 3k ( ) 30k( ) 5k ( ) 42k( ) 6k ( ) 100k( ) 7k ( ) Todos( ) 10k ( ) Indiferente( ) 15k

6. Preferência de corridas/ provas/ eventos( ) Integração ( ) 7set Barão Geraldo( ) Boldrini ( ) Meia de Campinas( ) Bradesco ( ) São Silvestre( ) Seo Rosa ( ) Maratona de SP( ) Baton ( ) outras na RMC( ) da lua ( ) Não consta na lista( ) Track Field Galeria ( ) Indiferente( ) Track Field Iguatemi ( ) Todas

7. Nestas provas, qual o impedimento em correr? (escolha uma ou mais opções)( ) Valor da inscrição ( ) Aptidão física( ) Local ( ) Nenhuma alternativa( ) Horário ( ) Não consta na lista

8. O que faz a diferença em corridas? (escolha uma ou mais opções)( ) Premiação por categoria e outras ( ) Valor da inscrição( ) Organização ( ) Os corredores em massa( ) Kit ( ) Locutores( ) Staff ( ) Transmissão TV( ) Pontos de água ( ) Convidados especiais( ) Local ( ) Tudo( ) Sinalização ( ) Não consta na lista( ) Horário ( )

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