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PSA Sines Terminais de Contentores, S.A. RECAPE da Expansão do Terminal de Contentores do Porto de Sines (TXXI) (4.ª fase) VOLUME I RESUMO NÃO TÉCNICO RNT_t18069/01 Fev-2019

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PSA Sines – Terminais de Contentores, S.A.

RECAPE da Expansão do Terminal de Contentores do Porto

de Sines (TXXI) (4.ª fase)

VOLUME I – RESUMO NÃO TÉCNICO

RNT_t18069/01 Fev-2019

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RNT_t18069/ 01 RECAPE da Expansão do TXXI (4.ª fase): i

Resumo Não Técnico

RECAPE da Expansão do Terminal de

Contentores do Porto de Sines (TXXI) (4.ª fase)

Volume I – Resumo Não Técnico

Volume II – Relatório Base

Volume III – Anexos

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ii RNT_t18069/ 01 RECAPE da Expansão do TXXI (4.ª fase):

Resumo Não Técnico

VOLUME III (ANEXOS)

Anexo I – Declaração de Impacte Ambiental (DIA), Elementos produzidos

no âmbito do RECAPE (Estudo previsional de ruído 4.ª Fase, Cronograma

das fases de desenvolvimento do projeto e Informações sobre o estaleiro de

obra), Programas de Monitorização e Ofício APS

Anexo II – Elementos produzidos no âmbito do RECAPE: PIP

Anexo III – PGAO

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Resumo Não Técnico

ÍNDICE GERAL

1. Introdução 1

2. Antecedentes 3

2.1. Procedimento de AIA 3

3. Descrição do Projeto 5

3.1. Aspetos gerais do projeto 5

3.2. Localização do projeto 6

3.3. Descrição sumária do projeto 7

3.3.1. Cais acostável 7

3.3.2. Plataformas 7

3.3.3. Estaleiro, áreas de empréstimo e acessos 8

3.3.4. Prazo e faseamento das obras 8

4. Conformidade do projeto de execução com a DIA 9

4.1. Alterações no desenvolvimento do Estudo Prévio a Projeto de Execução 10

4.2. Cumprimento da DIA 11

5. Conclusões 13

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Resumo Não Técnico

ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 – Principais alterações no desenvolvimento do projeto avaliado no EIA (Estudo Prévio) a

Projeto de Execução 10

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Prolongamento do cais acostável e construção de cinco novas plataformas – 4.ª Fase da

Expansão do Terminal XXI de Sines 5 Figura 2 – Enquadramento geográfico do atual Terminal XXI 6

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Resumo Não Técnico

1. Introdução

O presente documento constitui o Resumo Não Técnico do Relatório de

Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) da Expansão do Terminal

de Contentores do Porto de Sines (TXXI) (4.ª fase).

O projeto corresponde à 4.ª fase da expansão do cais e dos terraplenos do Terminal

XXI. Este projeto foi objeto de um procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental

(AIA1), em fase de Estudo Prévio (EP2), através do “Estudo de Impacte Ambiental

(EIA3) da Expansão do Terminal de Contentores (TXXI) do Porto de Sines (3.ª e 4.ª

fases)”.

O RECAPE surge em resultado da emissão de decisão favorável condicionada pela

respetiva Declaração de Impacte Ambiental (DIA4), datada de 10 de março de 2015, e

após o desenvolvimento do projeto ao nível de Projeto de Execução (PE5).

O presente documento foi elaborado em conformidade com as normas aplicáveis,

designadamente o Decreto-Lei n.º 151-B/2013, de 31 de outubro (alterado e

republicado pelo Decreto-lei n.º 152-B/2017, de 11 de dezembro), relativo ao Regime

Jurídico da AIA (RJAIA) e o documento orientador do GAIA – Grupo dos Pontos

Focais das Autoridades de Avaliação de Impacte Ambiental (GAIA, 2015).

1 Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) – Instrumento de carácter preventivo da política do ambiente, com o objetivo de recolha de informação, identificação e previsão dos efeitos ambientais de determinados projetos, bem como a identificação e proposta de medidas que evitem, minimizem ou compensem es ses efeitos. 2 Estudo Prévio (EP) – Fase de projeto na qual se define uma proposta de intervenção essencialmente no que respeita à conceção geral da obra. 3 Estudo de Impacte Ambiental (EIA) – Documento com a descrição do projeto, a identificação e avaliação dos impactes que a sua realização pode ter no ambiente, a evolução previsível da situação sem a realização do projeto, as medidas destinadas a evitar, minimizar ou compensar os impactes negativos esperados e um resumo não técnico destas informações. 4 Declaração de Impacte Ambiental (DIA) – Decisão sobre a viabilidade ambiental de um projeto, em fas e de estudo prévio, anteprojeto ou projeto de execução, emitida pelas Autoridades Ambientais . 5 Projeto de Execução (PE) – Fase de projeto elaborada a partir do estudo prévio ou do anteprojeto, destinada a facultar todos os elementos necessários à definição rigorosa dos trabalhos a executar .

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2 RNT_t18069/ 01 RECAPE do Projeto de Expansão do TXXI (4.ª fase):

Resumo Não Técnico

Deste modo, o RECAPE é composto pelos seguintes volumes:

• Volume I – Resumo Não Técnico;

• Volume II – Relatório Base;

• Volume III – Anexos.

O proponente6 do projeto é a APS – Administração do Porto de Sines e do Algarve,

S.A. Esta entidade é igualmente a entidade licenciadora.

A autoridade de AIA é a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), I.P.

A elaboração do RECAPE foi da responsabilidade da NEMUS – Gestão e

Requalificação Ambiental, Lda.

6 Proponente – Pessoa singular ou coletiva, pública ou privada, que apresenta um pedido de autorização ou de licenciamento de um projeto

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Resumo Não Técnico

2. Antecedentes

2.1. Procedimento de AIA

O Terminal de Contentores (TXXI) do Porto de Sines foi inicialmente objeto do Estudo

de Impacte Ambiental do Terminal Definitivo de Carga Geral do Porto de Sines

(APS, 1998). O projeto recebeu parecer favorável condicionado à implementação das

medidas de minimização propostas no EIA e às propostas da Comissão de Avaliação

expressas no seu Parecer em fevereiro de 1999.

Este estudo contribuiu para a seleção da localização do terminal através da

consideração das vantagens e desvantagens ambientais das várias localizações

inicialmente ponderadas. Assim, o projeto aprovado em 1999 previu ser desenvolvido

em duas fases, tendo a 1.ª fase sido concretizada entre 2000 e 2003.

Em 2008, a APS promoveu um Estudo de Incidências Ambientais (EIncA), no

âmbito do processo de expansão do TXXI e respetivo molhe . Este EIncA teve como

um dos objetivos principais avaliar o impacte ambiental da 2.ª fase de expansão do

Terminal de Contentores. O EIncA concluiu que o projeto de execução correspondia

ao projeto previsto e aprovado em 1999, não alterando nenhum aspeto significativo

das suas condições ou estruturas. Salientou, contudo, que com a sua execução não

ficaria ainda completo o projeto então apresentado, ficando por construir uma 3.ª fase

(últimos 193 m do cais de acostagem).

A 7 de julho de 2014 tem início o processo de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA)

da Expansão do Terminal de Contentores do Porto de Sines (TXXI) (3.ª e 4.ª fases).

Neste processo é avaliado o prolongamento do molhe de proteção (molhe leste do

Porto de Sines), a expansão do cais e terraplenos e a regularização e desmonte de

rocha na bacia portuária, nas seguintes fases de projeto:

• Estudo Prévio da 3.ª e 4.ª fases de expansão dos cais e terraplenos, da

responsabilidade da PSA Sines – Terminais de Contentores, S.A.;

• Projeto de Execução da 3.ª fase de expansão dos cais e terraplenos, da

responsabilidade da PSA Sines;

• Projeto de Execução da 3.ª e 4.ª fases de expansão do molhe leste e da

regularização dos fundos, da autoria da APS – Administração dos Portos

de Sines e do Algarve, S.A. (APS).

A Declaração de Impacte Ambiental (DIA) foi emitida no dia 10 de março de 2015.

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Resumo Não Técnico

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Resumo Não Técnico

3. Descrição do Projeto

3.1. Aspetos gerais do projeto

O Projeto de Execução da empreitada da expansão do Terminal de Contentores

de Sines (TXXI) (4.ª fase) consiste:

• na extensão da frente (cais) acostável em 450 m, totalizando um

comprimento de cais para o terminal de 1814 m;

• na construção de cinco novas plataformas de armazenamento de

contentores (totalizando uma ampliação de cerca de 24 ha).

Figura 1 – Prolongamento do cais acostável e construção de cinco novas plataformas

– 4.ª Fase da Expansão do Terminal XXI de Sines

O Projeto de Execução inclui as descrições das seguintes especialidades: aterros e

compactações, retenções marginais e proteção de talude sob o cais, infraestruturas e

redes de serviços na frente de cais, pavimentos das plataformas, drenagem pluvial das

plataformas, edifícios e iluminação exterior. Os aspetos mais importantes destas

componentes do projeto podem ser consultados no Relatório Base (Volume II do

RECAPE).

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Resumo Não Técnico

3.2. Localização do projeto

O projeto localiza-se no Porto de Sines que, por sua vez, se situa no limite urbano da

cidade de Sines, no distrito de Setúbal, concelho de Sines, freguesia de Sines.

O Terminal XXI localiza-se no extremo sul do Porto de Sines, tal como representado

na figura seguinte, e tem como objetivo principal a receção e movimentação de

contentores por via marítima e articulação terrestre com as redes viárias da região.

Figura 2 – Enquadramento geográfico do atual Terminal XXI

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Resumo Não Técnico

3.3. Descrição sumária do projeto

O Projeto de Execução da empreitada de construção da 4.ª Fase do Terminal XXI

de Sines refere-se às intervenções do cais acostável e das plataformas de

armazenamento de contentores, onde se incluem fundações e estruturas,

equipamentos de apetrechamento de cais e infraestruturas de serviços, movimentos

de terras relacionados com a criação de plataformas e os respetivos pavimentos

associados e necessários para a construção e operação.

Não se preveem trabalhos de dragagens, uma vez que em toda a área da bacia de

aproximação e de manobra, bem como ao longo do alinhamento da frente do novo

cais, os fundos existentes já possuem as cotas de serviço compatíveis com a

operação dos navios tipo e respetivos calados.

3.3.1. Cais acostável

O cais acostável projetado dará continuação às estruturas previamente existentes,

mantendo a generalidade das características estruturais, métricas e alinhamentos do

cais erigido na Fase 2.

A principal diferença metodológica, em relação à Fase 2, reside na utilização de

elementos pré-fabricados em betão armado e de reduzidos volumes de betonagem in

situ, essencialmente para enchimento e solidarização dos elementos aplicados.

O cais acostável aumentará 450 m, totalizando um comprimento total do cais de

1.814 m.

3.3.2. Plataformas

Como complemento ao cais acostável, a área do parque de contentores será

expandida, envolvendo a criação de cinco novas plataformas (6, 8, 11, 13 e 15):

• três novas plataformas segundo o alinhamento do cais (ampliação em

cerca de 14 ha);

• duas novas plataformas em direção a terra, adjacentes às plataformas 5 e

7 da Fase 2 do terminal (ampliação em cerca de 10 ha).

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Resumo Não Técnico

3.3.3. Estaleiro, áreas de empréstimo e acessos

O estaleiro principal ficará localizado ao lado da plataforma do feixe ferroviário, na

zona da “meia-lua”.

A pedreira de Monte Chãos será a fonte de extração de materiais e enrocamentos de

pedra. A pedreira deverá ser explorada em bancadas, de acordo com o plano de

pedreira.

O acesso terrestre ao local dos trabalhos será feito através das vias de circulação

pavimentadas e não pavimentadas, que fazem parte da rede viária portuária já

existente na área do Terminal XXI.

A ligação à pedreira de Monte Chãos e a outros locais será assegurada pela rede

rodoviária existente. O acesso desde a pedreira de Monte Chãos até à obra será

efetuado através da rede viária portuária já existente e, de acordo com o projeto, não

se prevê uma significativa perturbação na normal circulação viária.

3.3.4. Prazo e faseamento das obras

Prevê-se que a obra seja realizada num período entre 18 a 24 meses, à semelhança

do tempo de duração das fases anteriores, dependendo do seu início (Verão ou

Inverno).

A obra iniciará após a implementação da 3.ª fase de expansão e o prolongamento do

molhe leste.

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Resumo Não Técnico

4. Conformidade do projeto de execução com a DIA

A conformidade do projeto de execução com a DIA é fundamentada nas seguintes

secções:

• Alterações no desenvolvimento do Estudo Prévio a Projeto de Execução;

• Cumprimento da DIA (condicionantes, elementos a apresentar no

RECAPE, medidas de minimização e programas de monitorização7)

7 Monitorização – Processo de observação e recolha sistemática de informações sobre o estado do ambiente ou sobre os efeitos ambientais de determinado projeto e descrição periódica desses efeitos por meio de relatórios.

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Resumo Não Técnico

4.1. Alterações no desenvolvimento do Estudo Prévio a Projeto de Execução

De seguida, apresenta-se uma síntese das principais alterações introduzidas no

projeto em fase de EP (sujeito a AIA) até à definição do atual PE, alvo do presente

RECAPE.

Quadro 1 – Principais alterações no desenvolvimento do projeto avaliado no EIA (Estudo

Prévio) a Projeto de Execução

Componente Alterações

Cais acostável

No Estudo Prévio (EP), a extensão total do cais após a extensão

de 450 metros seria de 1.800 m;

No Projeto de Execução (PE), o cais terá um comprimento total de

1.814 m.

Estrutura de acostagem

Escadas metálicas verticais de segurança, fixadas à

superestrutura, com um afastamento médio de 120,0 m no EP;

No PE, o afastamento diminuiu para 60,0 m.

De um modo geral, mantiveram-se os objetivos primordiais do projeto e as alterações

ao Estudo Prévio resultaram da necessidade de dar resposta a solicitações expressas

na DIA.

Não foram identificados impactes negativos significativos na avaliação ambiental

produzida para as várias componentes do Projeto de Execução em análise que não

tivessem sido já previstos no Estudo de Impacte Ambiental, desenvolvido com base no

Estudo Prévio.

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Resumo Não Técnico

4.2. Cumprimento da DIA

No decorrer do presente RECAPE foi verificado que o projeto cumpre todas as

condicionantes fixadas na DIA.

De entre os estudos e projetos efetuados no âmbito deste RECAPE destaca-se:

• Projeto de Integração Paisagística (PIP) – a área de intervenção do PIP

(9,4 ha) inclui a zona do parque de estacionamento do TXXI, a faixa

adjacente à estrada municipal de acesso ao TXXI e a faixa adjacente ao

IC4, para sul;

• Estudo previsional de ruído da 4.ª fase de exploração do Terminal XXI

– através da simulação de toda a área portuária a funcionar 24 horas por

dia, e do tráfego rodoviário previsto, prospetivou-se o cumprimento dos

limites legais aplicáveis para atividades ruidosas permanentes, conforme

estabelecido no Regulamento geral do Ruído.

• Cronograma das fases de desenvolvimento do projeto – estima-se que

a empreitada decorra num período entre 18 a 24 meses, dependendo do

seu início (Verão ou Inverno), após a implementação da 3.ª fase de

expansão e o prolongamento do molhe leste.

• Caracterização dos estaleiros – instalado na zona da “meia-lua” (à

semelhança das fases anteriores), o estaleiro estará equipado com fossas

estanques independentes, quer para esgotos domésticos, quer para as

bacias de retenção da oficina de manutenção. Estas fossas serão

periodicamente despejadas e os seus resíduos entregues em local

autorizado, comprovado com a respetiva guia de entrega

As medidas de minimização previstas na DIA, aplicáveis à fase de execução da

obra, foram incluídas no PGAO (Anexo III do Volume III do RECAPE), incluindo a sua

identificação e pormenorização.

Os programas de monitorização a implementar no decorrer das fases de construção

e exploração do presente projeto são os seguintes:

• Hidrodinâmica e Regime Sedimentar / Geologia e a Geomorfologia;

• Qualidade da água e sedimentos e ecologia.

Foram tidas em conta as solicitações da DIA aos programas de monitorização

propostos no Estudo de Impacte Ambiental.

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Resumo Não Técnico

5. Conclusões

O presente RECAPE surgiu na sequência da emissão, a 10 de março de 2015, da

Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável (condicionada) ao projeto e do

desenvolvimento do Estudo Prévio avaliado em sede de Estudo de Impacte Ambiental

(EIA) ao nível de Projeto de Execução.

No sentido de cumprimento das condicionantes impostas pela DIA, verificação da

conformidade do Projeto de Execução com a DIA e de desenvolvimento de estudos

complementares ao EIA exigidos pela DIA, conclui-se o seguinte:

• Verificam-se as condições para cumprimento das condicionantes impostas

pela DIA;

• As soluções desenvolvidas em Projeto de Execução respeitam, na

generalidade, as recomendações e orientações definidas na DIA;

• Os estudos complementares efetuados e apresentados no RECAPE

permitiram concretizar alguns dos requisitos da DIA e não conduziram à

identificação de novos impactes ambientais;

• A maioria das medidas ambientais previstas na DIA para a fase de

construção foi incluída no Plano de Gestão Ambiental de Obra (que se

constitui como uma peça contratual, que deverá ser considerada pelo

empreiteiro no desenvolvimento da empreitada). Relativamente às

medidas para a fase de exploração, serão da responsabilidade da PSA

Sines – Terminais de Contentores, S.A. ou da própria Autoridade Portuária

(APS);

• Os programas de monitorização aplicáveis são apresentados no RECAPE,

com as alterações solicitadas na DIA.

Em suma, considera-se que o Projeto de Execução da Expansão do Terminal XXI (4.ª

Fase) se encontra em conformidade com a respetiva DIA, dando assim cumprimento à

legislação em vigor em matéria de Avaliação de Impacte Ambiental.

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Resumo Não Técnico

Desenho 1 – Enquadramento geográfico das áreas de intervenção do

projeto

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16 RNT_t18069/ 01 RECAPE do Projeto de Expansão do TXXI (4.ª fase):

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P15P13

P11

P8P6

P9

P7

P5

P3

P1

P2

P4

-64000 -62000 -60000 -58000

-194000

-192000

-190000

Proje tou

Ve rificou

De s e nhou

Aprovou

Núm e ro

Data

Cód ig o

Folha

Escala

Escala g rá fica

SÃO LUÍS

VILANO VA DEMILFO NTES

PO RTOCO VO

CERCAL

UNIÃO DAS FREGUESIASDE SÃO DO MINGO SE VALE DE ÁGUA

SINES

ABELA

UNIÃO DAS FREGUESIASDE SANTIAGO DO CACÉM,SANTA CRUZ E SÃO

BARTO LO MEU DA SERRA

SANTOANDRÉ

SÃOFRANCISCODA SERRA

MELIDESUNIÃO DAS FREGUESIASDE GRÂNDO LA E SANTAMARGARIDA DA SERRA

ESPANHA

AVEIRO

BEJA

BRAGA BRAGANÇA

CASTELOBRANCO

CO IMBRA

ÉVO RA

FARO

GUARDA

LEIRIA

LISBO A PO RTALEGRE

PO RTO

SANTARÉM

SETÚBAL

VIANA DOCASTELO

VILAREAL

VISEU

°

0 250 500m

1:25 000

1/1

T18069-RECAPE_ 01_Enquad ram e nto

fe ve re iro 2019

1M. Grad e , V. Gonçalve s

M. Grad e , V. Gonçalve s

G. Dum as , C. Carvalho

Pe d ro Be tte ncourt

Sistema de Coordenadas: ETRS 1989 Portugal TM06 ● Projeção: Transverse Mercator ● Datum: ETRS 1989

PROJETO DE EXECUÇÃO DA EXPANSÃO DOTERMINAL DE CONTENTORES DO PORTO DESINES (TXXI) (4ª FASE)

4ª Fas ePlataform aCais acos tá ve lÁre a d isponíve l para futura expans ão

EXPANSÃO DO TXXI (3ª FASE)Situação d e re fe rência (TXXI)Proje to d e e xecução (3ª Fas e)

EXPANSÃO DO MOLHE LESTE (AIA 2773)Situação atualExpans ão previs ta

LIMITES ADMINISTRATIVOS (CAOP 2015)Lim ite d e fre g ue s ia

rotação: °

° 100Km

° 5Km

Bas e cartog rá fica ● Fre g ue s ias, Conce lhos e Dis tritos - CAO P2015, DGT, 2015 ● Carta Militar - folhas 515A/4, 516/4 e 526/4 d a s érie E888 - IGe oE, 2009

Dis tritos ● CAO P2015

Conce lhos ● CAO P2015

© NEMUS, 2019

EXPANSÃO DO TERMINAL DE CONTENTORES DOPORTO DE SINES (TXXI) (4ª FASE)

Enquadramento geográfico das áreas de intervenção do projetoRECAPE (RNT)

Page 24: PSA Sines Terminais de - siaia.apambiente.ptsiaia.apambiente.pt/AIADOC/RECAPE477/recape_rnt_volumei_vf201932516216.pdf · A autoridade de AIA é a Agência Portuguesa do Ambiente