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INSTITUTO JOÃO NEÓRICO FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS DE RONDÔNIA PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO ELEITORAL E PROCESSO ELEITORAL CADERNO DE NORMAS TÉCNICAS PROFª Ms. Jussara Valente 2009

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INSTITUTO JOÃO NEÓRICO

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS DE RONDÔNIA

PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO

ELEITORAL E PROCESSO ELEITORAL

CADERNO DE NORMAS TÉCNICAS

PROFª Ms. Jussara Valente

2009

Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e Letras de Rondônia FARO Código: 3443 (Portaria MEC/Sesu nº 369 DE 19/05/2008)

Código: 788 (Decreto Federal nº 96577 de 24/08/1988)

Caderno de Normas Técnicas da Pós em Direito Eleitoral e

Processo Eleitoral – FARO

Prof.ª Ms. Jussara Valente

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Apresentação

A disciplina de Metodologia Científica, antes de apresentar-se como uma área de

conhecimento específico, tendo um fim em si mesmo, é uma ferramenta fundamental para o

desenvolvimento de produções científicas para todos aqueles que ingressam na graduação das

universidades ou prolongam seus estudos após esta formação. Por ser uma disciplina

fundamentalmente técnica, por vezes, provoca uma certa impaciência com a imagem tecnicista

que carrega, entretanto, o aprendizado destes procedimentos ensina o pesquisador uma forma

mais rápida, mais qualificada, clara e objetiva de pesquisar e apresentar seus resultados. Assim,

mais do que uma disciplina teórica, a metodológica cientifica é um mecanismo eficaz para facilitar

o trabalho de investigação de todos aqueles que desejem demonstrar para a comunidade

científica o resultado final do caminho cognitivo que percorreram.

Prof.ª Ms. Jussara Valente

Unidade I:

1. O que é um Trabalho de Curso e qual sua importância?

2. Diferenças existentes entre TC, Dissertação e Tese.

3. Pesquisa Científica:

3.1. Elementos Básicos

3.1. Tipos de Pesquisa Científica

3.1.1. Tipos de Pesquisa Científica mais comuns em Direito

4. Tipos de Métodos.

4.1. Métodos mais comuns em direito.

5. Normas Técnicas

Unidade II:

Projeto de Trabalho de Curso:

1. Assunto Escolhido

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2. Delimitação do Tema

3. Problema

4. Hipóteses e Variáveis

5. Justificativa

6. Objetivos

7. Referencial Teórico

8. Normas Técnicas

Unidade III:

Normas da ABNT

1. Formatação da Monografia Jurídica

2. Formatação das Citações

3. Formatação das Referências

Unidade I

Trabalho de Conclusão de Curso e sua importância.

O trabalho de conclusão de curso é o texto final que demonstra que o aluno sabe

utilizar o conhecimento obtido de modo coerente e coeso, bem como habilidades reflexivas e

analíticas, aplicando em casos práticos ou na investigação científica as possibilidades jurídicas.

Dentre os muitos trabalhos científicos e de conclusão de curso que podem ser requeridos

durante a vida acadêmica do aluno temos a monografia, artigo, resenha crítica, resumo,

dissertação, tese, dentre outros. A relevância da apresentação de um trabalho final de curso,

pontua-se na possibilidade do autor do texto demonstrar para seus pares e avaliadores sua

capacidade na preparação cognitiva adquirida durante o curso, criatividade na escolha

bibliográfica, sua leitura de forma organizada, rigor na abordagem do assunto, redação e

contribuição para sociedade da pesquisa por ele levado a termo.

Desde que foi editada a Portaria n.º 1886, de 30.12.1994 MEC, a monografia

jurídica passou a ser requisito básico de apresentação para os graduandos do Curso de Direito.

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No caso das especializações (Pós –graduação lato sensu) tornou-se pratica normal a exigência

de apresentação como trabalho de conclusão de curso um artigo científico, apesar desta não ser

a única possibilidade de trabalho científico a ser defendido. No caso das especializações na área

jurídica, a partir da Resolução n.º 75 de 12 de maio de 2009, o qual dispõe sobre os concursos

públicos para ingresso na carreira da magistratura em todos os ramos do Poder Judiciário

nacional, passam a valer como título apenas as especializações com carga horária mínima de

360 (trezentos e sessenta) horas/aula.

Definida o trabalho científico a valer como texto de conclusão de curso, dúvidas

podem surgir quanto à diferença entre monografia, dissertação e tese, tendo em vista as

características técnicas das mesmas serem definidas pela norma da ABNT 14720:2005.

Segundo definição da própria norma supra citada as diferenças estariam no fim que se pretende

alcançar.

3.8 dissertação: Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando a obtenção do título de mestre. (...) 3.27 tese: Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa a obtenção do título de doutor, ou similar. (...) 3.28 trabalhos acadêmicos - similares (trabalho de conclusão de curso – TCC, trabalho de graduação interdisciplinar - TGI, trabalho de conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento e outros): Documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador. (ABNT NBR 14724,2005)

Para Lakatos e Marconi (1992, p.158) “A dissertação é, portanto, um tipo de

trabalho científico apresentado ao final do curso de pós-graduação, visando obter o título de

mestre.”. Tem como características a maior extensão e profundidade, trabalha com um tema ou

autor de maneira sofisticada e com demonstração de conhecimento profundo, usa-se bibliografia

pátria e estrangeira.

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Já a tese é o trabalho formulado para a obtenção do título de doutor ou livre-

docente. É o mais alto tipo de trabalho científico. Não requer somente exposição e explicação do

material coletado, mas principalmente a analise e interpretação dos dados. Deve apresentar

soluções para um determinado problema.

No caso dos TCC’s, TGI’s e trabalhos de conclusão de especialização, como já

mencionado anteriormente, há a possibilidade de apresentação de artigos científicos, entretanto,

estes serão normatizados pela ABNT 6022: 2003. Assim, podemos considerar a norma ABNT

14724:2005 como disciplinadora também da monografia científica.

Segundo Lakatos e Marconi (1992,151) monografia é um “estudo sobre um tema

específico ou particular, com suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa

metodologia. Investiga determinado assunto não só em profundidade, mas em todos os seus

ângulos e aspectos, dependendo do fim a que se destina”.

A monografia acumula informações e observações, mas o faz de forma organizada

procurando relações e regularidades que pode haver entre elas, indagando seus porquês, além

de utilizar de modo inteligente as leituras e experiências para a obtenção dos resultados da

pesquisa. A monografia não é um simples repetir o que já foi dito por outro, responder uma

espécie de questionário, manifestar meras opiniões pessoais, expor idéias demasiado abstratas,

ou manifestar erudição livresca.

Para Deisy Ventura (2002) a doutrina oferece vários conceitos para definir ou até

mesmo limitar o termo monografia sendo o termo utilizado para todos os ramos do conhecimento.

Entretanto, o significado da monografia produzida no âmbito jurídico ainda é pouco desenvolvido,

porém,ainda assim, a autora esboça uma definição negativa para tentar alcançar sua

conceituação:

A monografia jurídica não é uma compilação das opiniões de diversos autores sobre o mesmo tema, ainda menos o resumo de uma obra consolidada. De modo algum consistirá na expressão da opinião do aluno sobre certo tema, tampouco a defesa apaixonada de uma idéia, de uma atitude ou de uma proposta. Por outro lado, não deve ser um frio relatório do que foi lido e apurado a respeito do objeto escolhido. Ela não é, ainda, a descrição de uma experiência vivida ou o simples relatório de uma pesquisa de campo. No entanto, a monografia poderá conter, em pequena medida, uma ou mais de uma dessas características que, quando empregadas ao extremo ou maldosadas, constituem graves equívocos. (...) A monografia jurídica é então o fruto de um trabalho de pesquisa, organizado a partir de metodológica e plano previamente definidos, expresso por escrito e defendido perante

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banca examinadora, consagrado a um só assunto, baseado em fontes primárias ou secundárias de direito, cuja estrutura reflete as características do raciocínio e da argumentação jurídicas. ( VENTURA, 2002, p. 26)

Pesquisa Científica Segundo Melo (2007): “Pesquisa é o estudo sistemático, organizado e metódico de

um objeto pré-determinado, ou seja, pesquisa é o mesmo que investigação, o que corresponde a

uma busca pelo conhecimento científico realizada de forma sistemática.”

Vários são os fins para os quais se destina a pesquisa. Pode ser uma pesquisa que

objetiva resolver problemas, formular novas teorias ou até mesmo testar teorias já existentes. De

todo modo, a pesquisa é uma manifestação de busca pela resposta a uma dúvida incômoda do

pesquisador. Esta investigação poderá ser realizada de várias formas, não obstante, quando se

decide por dar um caráter científico a esta investigação, alguns requisitos deverão ser

observados. A chamada pesquisa científica é aquele em que objeto de estudo é analisado de

modo planejado, desenvolvido e redigido de acordo com métodos e técnicas consagradas pela

ciência (MEDEIROS apud MELO).

Para que a pesquisa científica possa desenvolver –se de modo a alcançar uma

resposta final e um mínimo de credibilidade, alguns elementos básicos devem ser observados.

O primeiro destes elementos é o objeto, o qual é determinado por uma indagação

simples e primária do pesquisador: o que vou buscar investigar? Este objeto pode ser algo nunca

analisado ou amplamente conhecido, mas ao qual damos uma nova perspectiva de analisa, para

o qual decidimos indagar novas questões ou desvendá-lo de modo original.

O segundo elemento é o problema, que nada mais é, do que a pergunta concisa e

clara sobre quais dúvidas temos em relação ao objeto. Qual o “incômodo” que o objeto nos traz

e nos motiva a investigá-lo.

Metas ou objetivos são os elementos que implicam determinar os fins teóricos e

práticos a que se propõe alcançar com a pesquisa.

Metodologia deve ser entendida como o conjunto de técnicas, procedimentos,

métodos que serão utilizados na pesquisa para se alcançar os fins pretendidos nos objetivos. Na

Metodologia há que se explicitar, minuciosamente, o processo de execução da pesquisa, para

tanto, é extremamente importante identificar ainda no projeto de pesquisa o tipo de pesquisa a

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ser realizada. Lembramos, ainda, que há uma série de classificações quanto ao tipo de pesquisa,

os quais apesar de diferenciados seguem uma base clara que determina a sua classificação,

possibilitando para o pesquisador um amplo campo de métodos para desenvolver seu trabalho.

.

Tipo de Pesquisa Como anteriormente mencionado, existe uma variedade de classificação dos tipos

de pesquisa que serão adotados pelos autores, não obstante, todas estas classificações

obedecem um determinado fundamentos ou princípio norteador bem claro que apesar do nome

adotado, podem ser reunidos em alguns grupos gerais de classificação.

São dos grupos gerais de classificação que retiramos os tipos de pesquisa que o

investigador irá utilizar. Os tipos de pesquisa mais comuns são: resolver problemas, formular

teorias (exploratória), testar teorias, quantitativa, qualitativa, bibliográfica, prática, documental,

descritiva, prescritiva.

A resolução de problemas é um tipo de pesquisa freqüente, pois é aquela que

busca soluções praticas para questões já existentes. Buscar responder as dúvidas do

pesquisador sobre um problema identificado e que a própria literatura já encontrou solução.

Para alguns autores a pesquisa que busca testar teorias estaria identificada com o

método indutivo de trabalho, pois busca-se nesta pesquisa aplicar um conhecimento teórico no

mundo prático e da experiência observada comprovar ou descartar a teoria dada.

� Elementos Básicos:

- Objeto: O que vou pesquisar?

- Problema: Interrogação que faço sobre o meu objeto.

- Objetivo: Para que? Para quem? Onde chegar com esta pesquisa?

- Método: caminho escolhido para a abordagem.

- Metodologia: seleção de método ou métodos e procedimentos

técnicos mais adequados para a pesquisa.

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A busca por novas teorias é um tipo de pesquisa desenvolvido por um investigador

já experiente que não busca apenas conhecer a relação existente, mas sobre tudo determinar a

existência do objeto de pesquisa. Normalmente sua natureza é exploratória.

A pesquisa quantitativa considera que tudo pode ser quantificável, o que significa

traduzir em números opiniões e informações para posteriormente classificá-las e analisá-las. Vai

requerer o uso de técnicas e recursos de estatística, aplicação de questionários, busca de dados,

etc...

A pesquisa qualitativa considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e

o sujeito a qual não pode ser traduzida em números, sendo que o ambiente natural é a fonte

direta de coleta de dados pelo pesquisador. A compreensão do objeto é feita de forma global e

inter-relacionada com fatores variados.

A pesquisa bibliográfica segundo Koche (1995) é aquela que explica o problema a

partir de teorias (conhecimentos) já publicados. Afirma ainda o autor que este tipo de pesquisa

seria um instrumento indispensável para qualquer pesquisa científica, servindo como tipo

autônomo ou auxiliar.

Para Melo (2007) a pesquisa prática é “a pesquisa realizada com informações

empiricamente verificadas ou colhidas dentro de uma amostragem determinada. Aqui é

importante ressaltar que experimental não é só a pesquisa feita em laboratório, pode ser também

a pesquisa de campo, feita através do emprego de questionários, formulários, entrevistas, etc.”

Ainda segundo Melo (2007) a pesquisa documental é “a pesquisa realizada a partir

de fontes primárias (leis, documentos, contratos, cartas, mapas, fotografias, gravuras, etc.), ou

seja, realizada a partir de fontes que ainda não foram interpretadas por terceiros ou se já foram

interpretadas busca-se um novo olhar sobre essas fontes.”

A pesquisa descritiva é aquela na qual não se propõe uma nova questão, mas se

observa, registra, classifica, analisa e interpreta os fatos sem neles interferir. Por fim, entende-se

como pesquisa prescritiva aquele que se preocupa em criar soluções para os problemas

observados.

Podemos admitir que as pesquisas mais comuns na área das Ciências Jurídicas

são a pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, resolver ou evitar problemas e formular ou

verificar teorias.

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Tipos de Métodos Método é o conjunto de atividades sistemáticas e racionais que permitem alcançar o

objetivo do projeto, traçando o caminho a ser seguido. São os “passos” que se utiliza par a

obtenção das respostas formuladas no problema do projeto de pesquisa. É a forma como

investiga-se. Habitualmente confunde-se muito método com procedimentos técnicos e com a

própria metodologia.

� Resolver Problemas: busca soluções práticas para problemas já existentes.

� Testar ou Formular Teorias: são pesquisas que buscam relacionar a efetividade da

aplicação de teorias propostas e o grau de satisfação prática das mesmas. Proposta de

nova teoria para a solução de problema anterior.

� Quantitativa: o objeto é descrito, mas não é examinado. Neste tipo de pesquisa

aprecia-se um tipo de medição.

� Qualitativa: a princípio não se propõe a numerar ou medir unidades ou categorias.

Busca-se uma análise mais particularizada do objeto.

� Bibliográfica: realizada com materiais como livros, revistas, ensaios, artigos, internet,

CD-rom, etc.

Observações sobre este tipo de pesquisa:

- disponibilidade para leitura;

- revisão bibliográfica rigorosa;

- ir direto a fonte;

- não é recorte de idéias do autor.

� Pesquisa Prática (estudo de caso): verificação das informações colhidas

empiricamente. Análise profunda, exaustiva e extensa.

� Pesquisa Documental: pesquisa a partir de fontes primárias, aquelas que não foram

ainda interpretadas ou se foram, busca-se uma nova interpretação (leis, documentos,

gravuras, mapas, etc.).

� Pesquisa Descritiva

� Pesquisa Prescritiva: Busca determinar soluções para os problemas levantados na

pesquisa

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Entretanto, procedimentos técnicos são os recursos técnicos ou instrumentos a

serem utilizados na execução da pesquisa. Ex. coleta de dados, entrevista, questionário,

fichamento, leitura, etc. Enquanto que metodologia é o conjunto de métodos e procedimentos

técnicos a serem utilizados.

Muitos são os métodos científicos existentes, eles variam de acordo assunto e a

que obriga o pesquisador a seguir determinado caminho, na verdade os métodos exercem o

papel de orientadores dos pesquisadores que podem seguir um método já existente ou criar um

novo método. Para isso basta que o pesquisador desenvolva sua pesquisa de forma sistemática

e ordenada, tomando nota de todos os procedimentos utilizados, de maneira que se preciso for

refazer o caminho isto será possível (MELO, 2007).

Os métodos normalmente utilizados na pesquisa científica das ciências jurídicas

são:

� Método Indutivo: Partindo – se de dados particulares, suficientemente constatados,

infere-se uma verdade geral ou universal. De uma análise pontual chega-se a uma regra

geral.

� Método Dedutivo: Parte de premissas gerais para premissas específicas a partir do que

conclui algo sobre a investigação

� Método Hipotético-Dedutivo: verificação de um problema; formulação das hipóteses de

solução do problema; falseamento dessas conjecturas (probabilidades).

� Método Histórico: Neste método o objeto é analisado a partir de uma perspectiva

histórica. Ele pode ser trabalho sozinho ou através da conjugação de outros métodos tais

como o comparativo.

� Método Comparativo: objeto de estudo da pesquisa é posto em confronto direto com

outro objeto semelhante promovendo o exame simultâneo de eventuais diferenças e

semelhanças entre eles. No Direito este método é bastante utilizado, vez que possibilita a

comparação de um mesmo instituto ou de uma mesma experiência jurídica no

ordenamento jurídico pátrio e no estrangeiro.

� Método Estatístico: Este método, embora, pouco utilizado nas pesquisas em Direito, é

muito interessante enquanto método auxiliar, logo sua utilização é um diferencial nessas

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pesquisas. Consiste na representação numérica do objeto da pesquisa. Sua utilização

resulta na apresentação de uma pesquisa repleta de gráficos e/ou tabelas. (MELO, 2007).

Unidade II

Projeto de Pesquisa

O projeto de pesquisa é o ponto inicial de todo trabalho científico. O projeto será o

instrumento eficaz de norteamento de toda a pesquisa científica e que ao final resultará no

trabalho monográfico. As regras referentes ao projeto de pesquisa estão definidas na ABNT NBR

15287:2005, a qual define questões referentes aos elementos mínimos do projeto e regras gerais

de apresentação. Desta forma, em tudo aquilo que a norma da ABNT 15287:2005 não dispõe as

instituições de ensino tem autonomia para moldar os elementos do projeto de pesquisar a ser

adotado por elas. Podemos conceber como uma simplificada estrutura de projeto a que

relacionamos a seguir:

� Estrutura do Projeto:

a) Capa, mencionando o Título provisório;

b) Folha de Rosto;

c) Folha de Identificação

d) Sumário;

e) Assunto Escolhido e Delimitação do Tema;

f) Problema;

g) Hipóteses e variáveis se houver;

h) Justificativa;

i) Referencial Teórico, categorias básicas e conceitos operacionais;

j) Objetivos: gerais e específicos;

k) Metodologia: Tipo de Pesquisa, Método, Procedimentos Técnicos;

l) Estrutura Provável da Monografia;

m) Cronograma;

n) Referências Citadas.

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� Assunto Escolhido e Delimitação do Tema

- Assunto

1º Motivação pessoal: Tudo aquilo que se vinha trabalhando no curso.

2º Operacionalmente feito após algumas leituras sobre o tema.

3º Graficamente aborda-se de maneira ampla e direta o que se vai pesquisar. Ex.

Habeas Corpus, Sistema Prisional, Tratado Internacional.

- Delimitação do Tema

1º O que no assunto escolhido vou pesquisar?

Seleciona o aspecto ou aspectos específicos do assunto escolhido.

2º Deve-se elevar em consideração as possibilidades do pesquisador, bibliografia

disponível, tempo, etc.

Ex: Incorporação dos Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos no Brasil.

� Problema (o que pesquisar)

- Ponto de partida para o desenvolvimento da pesquisa;

- É uma interrogação que o pesquisador faz a realidade;

- Esclarece a dificuldade específica da pesquisa;

- Indica exatamente qual a dificuldade a ser resolvida no decorrer da pesquisa.

� Graficamente o problema deve ser formulado em forma de pergunta direta ou indireta.

� Importante: Quais as indagações que devo fazer antes da formulação do Problema de

Pesquisa?

- Tenho interesse no problema?

- Sou capaz de resolver o problema?

- Há interesse social na resolução do problema?

- Terei tempo para terminar o projeto?

- O Problema é relevante o bastante para justificar a pesquisa?

� Hipóteses e variáveis

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Hipóteses são respostas provisórias ao problema previamente formulado. É uma

suposição que se faz na tentativa de explicar o que não se conhece. Antecipação de

conhecimento.

Importante: Hipótese não é uma pergunta, é uma afirmação.

Características:

Plausível: possível de ser admitida

Consistente: sem contradição entre os argumentos apresentados

Verificável

Claras: termos devem ajudar a compreensão

Simples e breves

Explicativas

� Variáveis são as possibilidades decorrentes do objeto de pesquisa. São características

observáveis no fenômeno a ser estudado. São fatores práticos ou teóricos que podem

influenciar o objeto ou interagir com ele, alterando suas características. Ex. legislação,

doutrina, fatores econômicos, culturais, políticos, etc.

� Justificativa

Apresenta-se as razões do interesse em pesquisar determinado objeto. Momento em

que o pesquisador vai convencer o leitor do porquê de seu projeto.

- Graficamente é uma exposição sucinta da relevância e viabilidade do assunto

tratado.

� Referencial teórico, categorias básicas e conceitos operacionais

Referencial Teórico: Momento no qual o aluno demonstra o embasamento teórico da

perspectiva escolhida para o tratamento do objeto de estudo.

1º Leva-se em conta a revisão da literatura

2ºEvita-se manuais

3º Quando possível buscar literatura estrangeira

4ºCuidado com textos da Internet

5º não se deve fazer citação direta

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a) Categorias Básicas: são palavras ou expressões estratégicas utilizadas na

elaboração ou na expressão de uma idéia. Ex. Tratados Internacionais.

Incorporação. Brasil

b) Conceitos Operacionais: é a definição estabelecida pelo pesquisador para uma

palavra ou expressão, e que este utilizará nas idéias propostas na sua pesquisa.

(composição e adoção)

� Objetivos

Esclarece, define, revela o foco de interesse da pesquisa. É a meta a ser alcançada

com a execução da pesquisa.

- Não se coloca por meio de pergunta;

- Os enunciados são claros, concisos e precisos;

- Verbos: analisar, investigar, examinar, etc.

� Objetivo Geral: o que se pretende atingir com a resposta do problema formulado.

� Objetivo Específico: Metas pontuais que se pretende atingir a partir do objeto geral.

� Metodologia

Importante: o pesquisador deverá observar qual a metodologia mais adequada para

alcançar seu objetivo a partir da delimitação do tema e problema formulado.

Tipo de Pesquisa

Método

Procedimentos Técnicos

� Estrutura Provável da Monografia

- Introdução

- Primeira Seção

- Segunda Sessão

- Terceira Seção

- Quarta Seção

- Conclusão

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� Cronograma

Pesquisador pré-estabelecerá um prazo par a execução da pesquisa. Importante para

que o pesquisador tenha idéia do progresso de seu trabalho.

� Referências Citadas

Todos os documentos e fontes bibliográficas efetivamente citadas no texto, bem como

as que foram lidas e fichadas e que serviram de subsídio para a elaboração do projeto.

Regras gerais de apresentação

1. Formato

Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm),

digitados ou datilografados no anverso das folhas, impressos em cor preta, podendo utilizar

outras cores somente para as ilustrações. O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do

projeto de pesquisa. Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte tamanho 12 para todo

o texto, excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e

legendas das ilustrações e das tabelas, que devem ser digitadas em tamanho menor e uniforme.

No caso de citações de mais de três linhas, deve-se observar, também, um recuo de 4 cm da

margem esquerda. Para textos datilografados, observa-se apenas o recuo.

2. Margem

As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de

2 cm.

3. Espacejamento

Todo o texto deve ser digitado ou datilografado com espaço 1,5, entrelinhas,

excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das

ilustrações e das tabelas, tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade, que devem ser

digitados ou datilografados em espaço simples. As referências ao final do projeto devem ser

separadas entre si por dois espaços simples. Os títulos das subseções devem ser separados do

texto que os precede ou que os sucede por dois espaços 1,5. Na folha de rosto, o tipo de projeto

de pesquisa e o nome da entidade a que é submetido devem ser alinhados do meio da mancha

para a margem direita.

3.1 Notas de rodapé

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As notas devem ser digitadas ou datilografadas dentro das margens, ficando

separadas do texto por um espaço simples e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda.

3.2 Indicativos de seção

O indicativo de seção é alinhado na margem esquerda, precedendo o título, dele

separado por um espaço.

3.3 Títulos sem indicativo numérico

Os títulos sem indicativo numérico – lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas,

lista de símbolos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser

centralizados.

4 .Numeração progressiva

Para evidenciar a sistematização do conteúdo do projeto, deve-se adotar a numeração

progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais

divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos das

seções conforme a ABNT NBR 6024.

5 Paginação

Todas as folhas do projeto, a partir da folha de rosto, devem ser contadas

seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha da

parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda

superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. No caso de o projeto ser

constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única seqüência de numeração das

folhas, o primeiro ao último volume. Havendo apêndice(s) e anexo(s), as suas folhas devem ser

numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

Unidade III

Normas Técnicas

Neste tópico analisaremos as normas da ABNT NBR referentes a monografia, citações

e referências, não obstante, antes de começarmos este estudo faz-se necessário

esclarecimentos quanto o porquê da utilização das normas da ABNT NBR e para tanto utilizamo-

nos do texto da professora Lidiany Melo (2007):

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A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT foi fundada em 1940 por engenheiros que sentiram a necessidade de normalizar algumas atividades. É uma organização privada, sem fins lucrativos e o único Fórum Nacional de Normalização. Quando se fala em Normas da ABNT o correto é falar em normalização e não em normatização. potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do (CORRÊA, 2007). Enfim, normalizar é tornar normal, para fazer sempre da mesma forma. Quando se diz que uma norma da ABNT é ISO significa que ela é a tradução integral de uma normal internacional. Quando uma norma não é ISO, mas apenas ABNT NBR, significa que a norma ISO se existente foi modificada após sua tradução e os debates realizados pelos Comitês. O Comitê brasileiro de Informação e Documentação CB-14 foi especificado há apenas dois anos, antes era compartilhado por outros seguimentos como o bancário. As ABNT NBR são revistas a cada cinco anos, logo elas não se modificam aleatoriamente como muitos acreditam. Essas normas cuidam apenas da normalização da forma e não do conteúdo, assim sendo tudo aquilo que insere o contexto do conteúdo deixou de ser abordado pela norma deve ser determinado pela Instituição de Ensino. Sempre que uma norma é revista ou elaborada ela fica disponível no site da ABNT para que a comunidade técnica e científica possa fazer sugestões, ou seja, ela fica disponível para a Consulta Nacional de Normas.

Normas Técnicas para Monografia

Estão normatizadas pela ABNT NBR 14724:2005, a qual dispõe sobre os elementos

mínimos e regras gerais de apresentação. Questões referentes ao mínimo e máximo de páginas,

quantidade de seções primárias e elementos obrigatórios, será estabelecido pela Instituição de

Ensino. Apresentaremos, a seguir, alguns dos elementos da confecção da monografia jurídica

que provocam dúvidas quanto a sua feitura.

Capa

A capa segue um Modelo Institucional próprio para o Trabalho de Conclusão de Curso, que deve

conter obrigatoriamente, e na ordem apresentada, os seguintes elementos e distâncias:

- nome da Instituição de Ensino (a 3 cm da borda superior da capa, escrito com todas as letras

em caixa alta em tamanho 12, fonte Times New Roman ou Arial);

- Símbolo Institucional (deve ser colocado cinco linhas abaixo do nome do autor do TC: + ou – a

5 cm da borda superior).

- nome do autor do Trabalho de Conclusão de Curso (a + ou - 10 cm da borda superior da capa,

escrito com todas as letras em caixa alta em tamanho 12, fonte Times New Roman ou Arial);

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- título (a + ou - 14 cm da borda superior da capa, escrito com todas as letras em caixa alta e em

negrito, em tamanho 12 e fonte Times New Roman ou Arial);

- subtítulo, se houver (deve ser escrito logo após o título, dois pontos (:), com a inicial maiúscula

e as demais letras grafadas em minúsculo, salvo se necessário a utilização de letras maiúsculas.

Ex.: TÍTULO: Subtítulo;

- local (o nome da cidade onde foi apresentado e defendido o TCC, grafado com a inicial

maiúscula, seguido da abreviatura indicativa do Estado, em tamanho 12, fonte Times New

Roman ou Arial);

- data (corresponde ao ano em que o TCC foi defendido, deve ser grafado a 2 cm da borda

inferior da capa, em tamanho 12, fonte Times New Roman ou Arial).

Todos os espaçamentos deverão ser de 1,5 e todos os elementos da capa devem

ser apresentados centralizados.

Folha de Rosto

O anverso da Folha de Rosto deve conter as informações essenciais à identificação do Trabalho

de Curso, de acordo com a ABNT NBR 14724:2002 e sua Emenda n. 1:2005. Assim sendo, são

elementos obrigatórios a serem apresentados na Folha de Rosto os seguintes:

- nome do autor do Trabalho de Curso (a 3 cm da borda superior da capa, escrito com todas as

letras em caixa alta em tamanho 12, fonte Times New Roman ou Arial);

- Título provável (a + ou - 14 cm da borda superior da capa, escrito com todas as letras em caixa

alta e em negrito, em tamanho 12 e fonte Times New Roman ou Arial);

- subtítulo, se houver (deve ser escrito logo após o título, dois pontos (:), com a inicial maiúscula

e as demais letras grafadas em minúsculo, salvo se necessário a utilização de letras maiúsculas.

Ex.: TÍTULO: Subtítulo;

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- indicação da natureza, objetivo, nome da instituição e área de concentração, bem como do

nome do Professor orientador, com sua respectiva titulação (a + ou - 17 cm da borda superior da

capa, escrito com letras normais e sem negrito, em tamanho 12 e fonte Times New Roman ou

Arial);

- local (o nome da cidade em que será apresentado, grafado com a inicial maiúscula, seguido da

abreviatura indicativa do Estado, em fonte tamanho 12, fonte Times New Roman ou Arial);

- data (corresponde ao ano em que o TC foi defendido, grafado a 2 cm da borda inferior da capa,

em fonte tamanho 12, fonte Times New Roman ou Arial).

Ficha Catalográfica

A Ficha Catalográfica é apresentada no verso da Folha de Rosto. Deve ser elaborada

por um profissional em Biblioteconomia, conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano

vigente. É um elemento obrigatório

Dedicatória(s)

Neste momento o autor do Trabalho de Curso tem a oportunidade de homenagear

pessoa(s), dedicando-lhe(s) o trabalho, por meio de um texto curto e geralmente colocado na

parte inferior da folha.

Agradecimento(s)

Em outra folha o autor do Trabalho de Curso tem a oportunidade de apresentar

manifestações de reconhecimento e gratidão àquelas pessoas e/ou instituições, que contribuíram

para que o trabalho fosse efetivamente realizado

Epígrafe

A Epígrafe é composta por uma citação escolhida pelo autor do Trabalho de Curso

e acompanhada da respectiva autoria, que se relaciona de alguma forma com o assunto

abordado no trabalho. Pode ser colocada também no início de cada seção primária do Trabalho

de Curso.

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Resumos em Língua Vernácula e Estrangeira (NBR 6028: 2003)

A palavra Resumo deve ser apresentada tal qual se apresentará as seções

primárias do Trabalho de Conclusão de Curso, centralizada e a 3 cm da borda superior, separada

do texto do resumo por dois espaços de 1,5. O texto do Resumo deve ser formatado com

espaçamento entre linhas de 1,5. Lembrando que o resumo deve ser formado por um único

parágrafo composto por no mínimo 150 e no máximo 500 palavras, sem entrada de parágrafo. O

Resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do Trabalho de

Curso, logo deve ser elaborado em forma de frases concisas, afirmativas e não através da

enumeração de tópicos. O verbo deve ser utilizado na voz ativa e na terceira pessoa do singular.

As Palavras-Chave vêem logo após o texto do Resumo, entre eles deve ser dado um espaço de

1,5. A expressão Palavras-chave deve vir escrita em negrito seguida de dois pontos (:) e das

palavras representativas do conteúdo do trabalho, escritas sem negrito e separadas entre si por

ponto e finalizadas, também, por ponto. Podem ser arroladas no máximo 6 palavras-chave. As

regras acima dispostas valem tanto para o Resumo em Língua Vernácula como para o Resumo

em Língua Inglesa. Lembrando que cada resumo deve vir em uma folha. O resumo em língua

estrangeira deve obrigatoriamente ser feito em inglês, pois essa é a língua oficial para a

divulgação dos trabalhos científicos, isso não impede que o aluno, desde que queira, possa

apresentar o resumo em outras línguas estrangeiras, além do inglês. A ABNT NBR 147240:2002,

em seu item 4.1.10, determina que em inglês o resumo seja denominado Abstract; em espanhol

Resumem, em francês Resume, etc.

Sumário (NBR 6027: 2003)

O sumário é o último elemento da parte pré-textual, deve ser apresentado

centralizado e com a mesma tipologia da fonte utilizada para as seções primárias. A

subordinação dos itens (seções secundárias, terciárias, etc.) do Sumário deve ser destacada

pela mesma apresentação tipográfica utilizada no texto. Os elementos pré-textuais não devem

constar no sumário, ou seja, devem ser impressos apenas os itens que aparecem da Introdução

em diante, incluindo assim a parte pós-textual (Referências, Apêndice, Anexo, Glossário etc.).

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Parte Textual Esta parte é subdividida em introdução, desenvolvimento e conclusão. Nela se

expõem as idéias, argumentos, justificativas e comprovações do tema estudado.

Introdução

É a parte inicial do texto, onde deve constar a delimitação do assunto tratado, os

objetivos da pesquisa, a metodologia utilizada na execução do trabalho, as alterações ocorridas a

partir do Projeto de Trabalho de Curso e a apresentação breve e concisa de cada um dos

capítulos que compõem o Trabalho de Curso. Graficamente a palavra Introdução deve

apresentada com a mesma tipologia gráfica das seções primárias, a margem esquerda,

precedida do numero 1 sem qualquer sinal gráfico entre o indicativo numérico e a palavra

Introdução, ou seja, deve haver apenas um espaço.

Desenvolvimento

Conclusão

É a parte final do texto e como tal deve apresentar as conclusões alcançadas com a

pesquisa realizada a partir dos objetivos ou das hipóteses previamente elaborados no Projeto de

Trabalho de Curso. É aconselhável, nesta parte, fazer recomendações ou sugestões para futuras

pesquisas que complementarão ou elucidarão questões possivelmente suscitadas durante o

desenvolvimento da pesquisa na qual resultou o Trabalho de Curso.

Formatação do Trabalho de Curso

A formatação da Monografia Jurídica segue o disposto na ABNT NBR 14724:2000 e

de sua Emenda n. 1:2005.

Formato

Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21,0 cm x 29,7

cm), digitados no anverso da folha. A única folha que terá verso será a Folha de Rosto do

Trabalho de Conclusão de Curso (TC), em seu verso deve constar a Ficha Catalográfica. O

Projeto Gráfico deve seguir o modelo proposto neste Caderno de Normas Técnicas. Para a

digitação do trabalho deve-se utilizar a fonte Times New Roman ou Arial no tamanho 12 para o

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texto e tamanho 10 para as citações longas e notas de rodapé. Cada parágrafo do texto deve ter

no seu início 2 cm de espaço de entrada. Para isso basta ir a formatar, depois em parágrafo e em

especial escolher primeira linha por: 2 cm. O texto deve ser todo impresso com tinta na cor preta,

com exceção das ilustrações que se necessário podem exibir cores. Se houver necessidade de

destacar algum trecho do texto esse destaque deve ser feito utilizando o negrito ou o sublinhado,

nunca os dois juntos. O itálico deve ser utilizado no corpo do texto apenas para destacar termos

em língua estrangeiro quando esses não foram incorporados ao idioma pátrio ou quando se

referirem a termos científicos.

Margem

As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3,0 cm; e direita e

inferior de 2,0 cm. 4.4.3 Espacejamento Todo o texto deve ser digitado com 1,5 de entrelinhas,

salvo as citações longas, as notas de rodapé e as referências que devem ser digitados em

espaçamento simples. Os títulos das seções devem começar na parte superior da folha e ser

separados do texto que os sucede por dois espaços de 1,5 de entrelinhas. Da mesma forma, os

títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por dois

espaços de 1,5 de entrelinhas (NBR 14724:2005, item 5.3, 2° parágrafo). Já as citações longas

devem ser separadas do texto que as precede e que as sucede por um espaço simples de

entrelinhas.

Indicativos de Seção (NBR 6024:2003)

Seções são as partes em que se divide o texto de um documento, que contêm as

matérias consideradas afins na exposição ordenada do assunto. São divididas em seções

primárias e seções secundárias, terciárias, quaternárias e quinárias. A ABNT NBR 6024:2003

recomenda que as seções sejam limitadas até a quinária, mas dada à natureza do Trabalho de

Conclusão de Curso recomenda-se que as seções sejam limitadas até a terciária. O indicativo de

seções primárias segue a seqüência dos números inteiros a partir de 1 começando pela

Introdução e terminando na Conclusão. Já o indicativo das demais seções deve ser constituído

pelo indicativo da seção primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na

seqüência do assunto e separado por ponto. Ressaltando que entre o indicativo numérico e o

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título ou subtítulo da seção não tem qualquer sinal gráfico, tem apenas um espaço. Ex.: Seção

Primária Seção Secundária Seção Terciária 1 1.1 1.1.1 Cada seção primária deve ter início em

uma nova folha e ser disposta a 3 cm da borda superior. Lembrando que tanto as seções

primárias como as demais seções devem ser alinhadas à esquerda. Já as demais seções devem

ser apresentadas sequencialmente, ou seja, sem mudança de folha. Nos títulos sem indicativo

numérico, como lista de ilustrações, sumário, resumo, referências, e outros devem ser

centralizados e dispostos também a 3 cm da borda superior. Os títulos das seções (primárias,

secundárias e terciárias) são destacados gradativamente, usando-se racionalmente os recursos

de negrito, itálico ou grifo, e redondo, caixa alta ou versalete, etc.

Paginação

Todas as páginas do trabalho, a partir da Folha de Rosto, devem ser contadas

sequencialmente, mas não numeradas. A numeração só é colocada, a partir da primeira folha da

parte textual (a primeira folha da introdução), em algarismos arábicos, no canto superior direito

da folha, a 2,0 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2,0 cm da borda direita da

folha. Essa numeração deve ser digitada com fonte de tamanho 10. Havendo apêndice e anexo,

as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento

à do texto principal.

Normas Técnicas para Citações

Estão normatizadas pela ABNT NBR 10520:2002. Citação é uma menção no texto de

uma informação extraída de outra fonte. O uso de citações confere aos trabalhos credibilidade,

fornece informações a respeito dos trabalhos desenvolvidos na área de pesquisa e fornece

exemplos de pontos de vista semelhantes ou divergentes sobre o assunto objeto de sua

pesquisa. Suas formas são direta e indireta

Citação Direta é a transcrição ou cópia de um parágrafo, uma frase ou uma expressão,

usando exatamente as mesmas palavras usadas pelo autor do trabalho consultado. Nesse caso,

repete-se palavra por palavra e estas devem vir, obrigatoriamente entre “aspas duplas”, ou com

destaque gráfico, seguidas da indicação da fonte consultada.

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Citação Indireta ou paráfrase é a transcrição das idéias de um autor usando as

próprias palavras. Ao contrário da citação direta, a citação indireta deve ser encorajada, pois é a

maneira que o pesquisador tem de ler, compreender e gerar conhecimento a partir do

conhecimento de outros autores.

Para feitura das sitações é importante seguir algumas dicas:

a) Leia e releia o texto original até que seja capaz de reescrevê-lo com suas próprias

palavras;

b) Não use aspas nas citações indiretas/paráfrases;

c) Anote os dados referentes a fonte: sobrenome do autor seguido do ano de

publicação da obra e da página parafraseada;

d) Faça a referência no final do trabalho.

Existem ainda algumas regras gerais como, por exemplo, citações diretas e curtas (no

máximo 3 linhas) são feitas no corpo do texto, separadas por aspas. Citações diretas longas com

mais de três linhas - devem ser destacadas com um recuo de 4 cm, com um tipo de letra menor

(10) do que a utilizada no texto (12), sem as aspas e com espaçamento simples. (NBR

10520, 2002, p. 2).

O sistema de chamada das citações podem ser autor-data ou numérico. No sistema

autor-data deve constar o sobrenome do autor, o nome da instituição responsável ou a primeira

palavra do título da fonte em letras maiúsculas, seguida de reticências, acompanhada da data de

publicação da obra e da página de onde foi retirada a citação. Tais informações devem aparecer

entre parênteses, separadas e por vírgula. Por fim, as referências completas da fonte deverão

constar numa lista no final do trabalho (Referências).

O sistema numérico apresenta a fonte da citação em forma de notas de rodapé.

Tais notas são indicadas por uma numeração no corpo do texto, logo após a citação e repetidas

no rodapé da página em que está a citação. O sistema Numérico não será utilizado quando

houver notas de rodapé explicativas.

Normas Técnicas para Referências

Estão normatizadas pela ABNT NBR 6023:2002. Esta norma estabelece e fixa a

ordem dos elementos das referências.Estabelece convenções para a transcrição e apresentação

da informação originada do documento.

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Usa-se a terminologia Referências e não Bibliografia, tendo em vista que a primeira

compreende o conjunto de todo e qualquer material utilizado na pesquisa; já a segunda se

restringe apenas a livros. No Trabalho de Curso será apresentada uma lista única de referência

para todos os materiais bibliográficos e documentais efetivamente citados ou apenas lidos, mas

não citados. Essa lista deve ser elaborada em ordem alfabética seguindo no que se refere à

apresentação gráfica o disposto na ABNT NBR 6023:2002.

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6022: Informação e documentação Artigo em publicação periódica científica impressa - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR6023: Informação e documentação – Referências - Elaboração. Rio de Janeiro,2002. ______. NBR6024: Informação e documentação - Numeração progressiva das seções de umdocumento escrito - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR6027: Informação e documentação - Sumário - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003. _____. NBR6028: Informação e documentação - Resumo - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR10520: Informação e documentação - Citações em documentos - Apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR12225: Informação e documentação - Lombada - Apresentação. Rio de Janeiro, 2004. ______. NBR14724: Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

______. NBR15287: Informação e documentação - Projeto de pesquisa - Apresentação. Rio de

Janeiro, 2005.

KOCHE, José Carlos. Fundamentos da Metodologia Científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 14ª edição. Petrópolis: Vozes, 1995 LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico. 6. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2001 MELO, Lidiany Mendes Campos de. Caderno de normas técnicas do curso de Direito do ILES de Porto Velho-RO: guia para apresentação de trabalhos acadêmicos. Porto Velho: ULBRA, 2007. Mimeografado. OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Metodologia Científica Aplicada ao Direito. São Paulo: Thomson, 2002.

VENTURA, Deisy. Monografia Jurídica: uma visão prática. Porto Alegre: Livraria do Advogado

Editora, 2002.