provaport1ano

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1º ANO DO ENSINO MÉDIO PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA INSTRUÇÕES AOS CANDIDATOS Nº DE INCRIÇÃO: _____________ NOME: _____________________________________ 1. Esta prova contém: a capa e 15 (quinze) páginas impressas, divididas em duas partes, incluindo 01 (uma) folha de rascunho (frente e verso) e 01 (uma) folha de redação (só frente). 1 a parte (páginas 01 a 10) itens objetivos de 01 a 20 (marcar no cartão-resposta). 2 a parte (páginas 11 a 15) item 21 produção textual. 2. Verifique se sua prova está completa. 3. Escreva nos locais indicados na capa seu número de inscrição e nome. 4. Além da capa, APENAS A PÁGINA 11 deverá ser identificada no local indicado: número de inscrição, nome completo e assinatura. 5. Não faça nenhum tipo de identificação ou marcação na Folha de Redação. 6. Assine o cartão-resposta, escreva o seu nome e o número de inscrição e marque-o no local indicado. Em caso de erro ou dúvida na identificação do cartão-resposta, consulte o fiscal. 7. Só serão aceitas as respostas contidas no local indicado no cartão-resposta e assinaladas com caneta de tinta azul ou preta. 8. Só será aceito o texto redigido com caneta de tinta azul ou preta. 9. Não será permitida a consulta a quaisquer documentos, nem a outro candidato. 10. O tempo máximo para a resolução de toda a prova (1 a e 2 a partes) é de 3 (três) horas. 11. Só será permitida a saída do candidato após 45 (quarenta e cinco) minutos do início da prova. 12. Tire suas dúvidas quanto à impressão da prova nos 10 (dez) primeiros minutos. 13. Ao término da prova, entregue tudo ao fiscal: 1 a parte, 2 a parte (com folha de rascunho) e cartão-resposta. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx DEPA COLÉGIO MILITAR DE FORTALEZA CASA DE EUDORO CORRÊA CONCURSO DE ADMISSÃO 2013/ 2014

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  • 1 ANO DO ENSINO MDIO

    PROVA DE LNGUA PORTUGUESA

    INSTRUES AOS CANDIDATOS

    N DE INCRIO: _____________ NOME: _____________________________________

    1. Esta prova contm: a capa e 15 (quinze) pginas impressas, divididas em duas partes,

    incluindo 01 (uma) folha de rascunho (frente e verso) e 01 (uma) folha de redao (s frente).

    1a parte (pginas 01 a 10) itens objetivos de 01 a 20 (marcar no carto-resposta).

    2a parte (pginas 11 a 15) item 21 produo textual.

    2. Verifique se sua prova est completa.

    3. Escreva nos locais indicados na capa seu nmero de inscrio e nome.

    4. Alm da capa, APENAS A PGINA 11 dever ser identificada no local indicado: nmero de

    inscrio, nome completo e assinatura.

    5. No faa nenhum tipo de identificao ou marcao na Folha de Redao.

    6. Assine o carto-resposta, escreva o seu nome e o nmero de inscrio e marque-o no local

    indicado. Em caso de erro ou dvida na identificao do carto-resposta, consulte o fiscal.

    7. S sero aceitas as respostas contidas no local indicado no carto-resposta e assinaladas com

    caneta de tinta azul ou preta.

    8. S ser aceito o texto redigido com caneta de tinta azul ou preta.

    9. No ser permitida a consulta a quaisquer documentos, nem a outro candidato.

    10. O tempo mximo para a resoluo de toda a prova (1a e 2a partes) de 3 (trs) horas.

    11. S ser permitida a sada do candidato aps 45 (quarenta e cinco) minutos do incio da prova.

    12. Tire suas dvidas quanto impresso da prova nos 10 (dez) primeiros minutos.

    13. Ao trmino da prova, entregue tudo ao fiscal: 1a parte, 2a parte (com folha de rascunho) e

    carto-resposta.

    MINISTRIO DA DEFESA

    EXRCITO BRASILEIRO

    DECEx DEPA COLGIO MILITAR DE FORTALEZA

    CASA DE EUDORO CORRA

    CONCURSO DE ADMISSO 2013/ 2014

  • CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 1

    LEIA O TEXTO 1 PARA RESPONDER AOS ITENS DE 1 A 8.

    TEXTO 1

    NOSSO ESPAO

    (Lus Fernando Verssimo)

    1

    2

    3

    4

    5

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    31

    J somos 6 bilhes, no contando o milho e pouco que nasceu desde o comeo

    desta frase. Se fosse um planeta bem administrado, isto no assustaria tanto. Mas , alm

    de tudo, um lugar mal frequentado. Temos a fertilidade de coelhos e o carter de chacais,

    que, como se sabe, so animais sem qualquer esprito de solidariedade. As megacidades,

    que um dia foram smbolos da felicidade bem distribuda que a cincia e a tcnica nos

    trariam um helicptero em cada garagem e caloria sinttica para todos, segundo as projees futuristas de anos atrs , se transformaram em representaes da injustia sem remdio, cidadelas de privilgio cercadas de misria, uma rplica exata do mundo feudal,

    s que com monxido de carbono. Nosso futuro a aglomerao urbana, e as sociedades

    se dividem entre as que se preparam conscientemente ou no para um mundo desigual e apertado e as que confiam que as cidadelas resistiro s hordas sem espao. Os jornais

    ficaram mais estreitos para economizar papel, mas tambm porque diminui a rea para

    expanso dos nossos cotovelos. Chegaremos ao tabloide radical, duas ou trs colunas

    magras onde tudo ter que ser dito com conciso desesperada. Adeus advrbios de modo

    e frases longas, adeus frivolidades e divagaes superficiais como esta. A tendncia de

    tudo feito pelo homem para a diminuio dos telefones e computadores portteis aos assentos na classe econmica. O prprio ser humano trata de perder volume, no por

    razes estticas ou de sade, mas para poder caber no mundo.

    No Japo, onde muita gente convive h anos com pouco lugar, o espao

    sagrado. Surpreende a extenso dos jardins do palcio imperial no centro de Tquio, uma

    cidade onde nem milionrio costuma ter mais de dois quartos, o que dir um quintal.

    que o espao a suprema deferncia japonesa. O imperador sacralizado ele e sua imensa

    circunstncia. J nos Estados Unidos, reverencia-se o espao com o desperdcio. Para

    entender os americanos voc precisa entender a sua classificao de camas de acordo com

    o tamanho: queen size, tamanho rainha, king size, para reis, e, era inevitvel, emperor

    size, do tamanho de jardins imperiais. o espao como suprema ostentao, pois a no ser para orgias e piqueniques nada mais suprfluo do que espao sobrando numa cama, exatamente o lugar onde no se vai a lugar algum.

    Os americanos ainda no se deram conta de que, quando chegar o dia em que

    haver chineses embaixo de todas as camas do mundo, quanto maior a cama, mais

    chineses.

    Disponvel em: http://www.sinprors.org.br/extraclasse/jun07/verissimo.asp

    Acesso em: 30 de set. de 2013.

  • CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 2

    1.

    2. 1. Pela leitura da crnica, infere-se que ela objetiva

    3.

    a. ( ) argumentar sobre o alto ndice demogrfico mundial e a ausncia de espao.

    b. ( ) ironizar como os homens organizam o espao, comparando-os a animais.

    c. ( ) narrar fatos do cotidiano que envolvem o espao urbano contemporneo.

    d. ( ) comparar as distintas formas como os EUA e o Japo organizam seus espaos.

    e. ( ) explicar as diferenas e as semelhanas entre as cidades atuais e as feudais.

    4.

    5.

    6. 2. [...] quando chegar o dia em que haver chineses embaixo de todas as camas do mundo, quanto

    maior a cama, mais chineses. (l. 29 a 31). Essa afirmao do cronista se justifica porque o (a)

    7.

    a. ( ) China vem se tornando uma nova potncia mundial e em breve superar os

    EUA.

    b. ( ) nmero de imigrantes chineses nos EUA vem crescendo nos ltimos anos.

    c. ( ) China um dos pases mais populosos do mundo, apesar das polticas de

    controle de natalidade.

    d. ( ) poltica de controle de natalidade da China impe o envio de recm-nascidos

    para os EUA.

    e. ( ) quantidade de camas produzidas nos EUA inversamente proporcional ao

    nascimento de chineses.

    3. As megacidades, que um dia foram smbolos da felicidade bem distribuda que a cincia e a

    tcnica nos trariam um helicptero em cada garagem e caloria sinttica para todos, segundo as

    projees futuristas de anos atrs , se transformaram em representaes da injustia sem remdio,

    cidadelas de privilgio cercadas de misria, uma rplica exata do mundo feudal, s que com

    monxido de carbono. (l. 4 a 9). Quanto aos termos em negrito, pode-se afirmar que

    a. ( ) retomam a expresso As megacidades e introduzem oraes com valor

    adjetivo.

    b. ( ) referem-se cincia e tcnica e introduzem oraes com valor substantivo.

    c. ( ) funcionam como sujeito da orao substantiva que introduzem.

    d. ( ) funcionam, respectivamente, como sujeito e objeto direto das oraes

    adjetivas que introduzem.

    e. ( ) explicam os termos anteriores aos quais fazem referncia.

  • CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 3

    8.

    9. 4. Em: Adeus advrbios de modo e frases longas, adeus frivolidades e divagaes superficiais

    como esta. (l. 14 e 15), o cronista faz referncia a uma classe de palavras que, sintaticamente,

    possui funo acessria, teoricamente, dispensvel. Assinale a alternativa em que o termo destacado

    NO adjunto adverbial de modo:

    a. ( ) Se fosse um planeta bem administrado, isto no assustaria tanto. (l. 2)

    b. ( ) Mas , alm de tudo, um lugar mal frequentado. (l. 2 e 3)

    c. ( ) As megacidades que um dia foram smbolos da felicidade bem distribuda

    que a cincia e a tcnica nos trariam .... (l. 4 a 6)

    d. ( ) ... e as sociedades se dividem entre as que se preparam conscientemente ou

    no.... (l. 9 e 10)

    e. ( ) Os jornais ficaram mais estreitos para economizar papel .... (l. 11 e 12)

    5. Em: Se fosse um planeta bem administrado, isto no assustaria tanto. (l. 2), o pronome

    destacado refere-se ao fato de

    a. ( ) sermos mais de seis bilhes de habitantes.

    b. ( ) nosso planeta ser bem administrado.

    c. ( ) nosso planeta ser um lugar mal frequentado.

    d. ( ) termos a fertilidade de coelhos e o carter de chacais.

    e. ( ) sermos animais sem qualquer esprito de solidariedade.

    6. Leia o fragmento: ... nada mais suprfluo do que espao sobrando numa cama, exatamente o

    lugar onde no se vai a lugar algum. (l. 27 e 28)

    Observe as proposies acerca do perodo:

    I Substituindo a forma verbal vai por uma locuo verbal, obtm-se ... no se deve ir.....

    II Utilizando o termo jamais em substituio ao no, mantm-se a mesma colocao

    pronominal.

    III Passando o verbo ir do presente do indicativo para o futuro do pretrito do indicativo, a

    nova colocao pronominal ... no ir-se-ia....

    correto o que se afirma em

    a. ( ) I apenas.

    b. ( ) II apenas.

    c. ( ) I e II apenas.

    d. ( ) I e III apenas.

    e. ( ) I, II e III.

  • CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 4

    7. Na frase ... se transformaram em representaes da injustia sem remdio... (l. 7 e 8), os

    termos destacados assumem a funo, respectivamente, de

    a. ( ) adjunto adnominal, complemento nominal e adjunto adnominal.

    b. ( ) objeto indireto, adjunto adnominal e complemento nominal.

    c. ( ) complemento nominal, objeto indireto e adjunto adnominal.

    d. ( ) complemento nominal, adjunto adnominal e objeto indireto.

    e. ( ) objeto indireto, complemento nominal e adjunto adnominal.

    8. Estabelea a correta relao entre os termos destacados na primeira coluna e o respectivo valor

    semntico, na segunda.

    (A) Mas , alm de tudo, um lugar mal

    frequentado. (l. 2 e 3)

    ( ) Adversidade

    (B) ... um helicptero em cada garagem e caloria

    sinttica para todos, segundo as projees

    futuristas de anos atrs ... (l. 6 e 7)

    ( ) Finalidade

    (C) ... cidadelas de privilgio cercadas de misria,

    uma rplica exata do mundo feudal, s que com

    monxido de carbono. (l. 8 e 9)

    ( ) Explicao

    (D) Para entender os americanos voc precisa

    entender a sua classificao de camas de acordo

    com o tamanho ... (l. 23 a 25)

    ( ) Adio

    (E) o espao como suprema ostentao, pois a

    no ser para orgias e piqueniques nada mais

    suprfluo do que espao sobrando numa cama...

    (l. 26 a 28)

    ( ) Proporo

    (F) ... quando chegar o dia em que haver chineses

    embaixo de todas as camas do mundo, quanto

    maior a cama, mais chineses. (l. 29 a 31)

    ( ) Conformidade

    A sequncia correta :

    a. ( ) C E B A F D

    b. ( ) C D E A F B

    c. ( ) B D C F A E

    d. ( ) B E C F A D

    e. ( ) C D F A B E

  • CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 5

    LEIA O TEXTO 2 PARA RESPONDER AOS ITENS DE 9 a 14.

    TEXTO 2

    MOBILIDADE URBANA 19/08/2013

    Fortaleza, Detroit do Cear?

    "Jane Jacobs afirmava que o aumento do nmero de vias proporcional ao aumento do nmero de

    veculos"

    1

    2

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    31

    Detroit, cidade-meca de automveis, vive o desencanto do modelo carrocntrico.

    Antes lugar prspero. Hoje, 700 mil habitantes, 100 mil terrenos vazios, escombros de

    antigas estruturas e falncia municipal. A indstria automotiva foi tanto o seu motor como

    a sua runa. Na dcada de 90, as montadoras iniciaram as migraes aos pases (ditos) em

    desenvolvimento, onde salrios mais baixos e polticas de incentivos fiscais ofereciam

    maior rentabilidade. Eis que veio o declnio de Detroit, contada no documentrio

    Detropia.

    Com a vinda das montadoras, o Brasil, que at a dcada de 50 investia em

    transportes pblicos, reconfigura sua poltica de trnsito e transportes e faz altos

    investimentos em vias terrestres. Como aconteceu com a educao e sade, o transporte

    pblico precarizado torna-se servio bsico populao de menor renda. Outras camadas

    da populao optam pelo carro prprio, smbolo de ascenso econmica e social. Por

    adotarmos um modelo urbano reconhecidamente falido, sustentamos at hoje o nus dessa

    escolha perversa expressa na degradao do espao pblico, no empobrecimento das

    paisagens urbanas, na desvalorizao das caladas, do caminhar, do pedalar, de nos

    aproximar.

    Compramos a ideia de liberdade de movimento e ficamos presos em

    congestionamentos, receosos de assaltos, de acidentes, perda de entes queridos, irritao,

    estresse, gastos, adoecimentos, vazios e solides. E chegamos ao ponto do cruzamento

    mais badalado de Fortaleza! Jane Jacobs, jornalista e grande urbanista de Nova York, na

    dcada de 50 afirmava que o aumento do nmero de vias irremediavelmente

    proporcional ao aumento do nmero de veculos. Ento, por que Fortaleza pretende adotar

    o mesmo modelo sabidamente falido como soluo para um trnsito em fase terminal? A

    quem de fato interessa?

    Dias atrs, li entrevista ao presidente da Fenabrave-CE, feliz da vida porque, ao

    contrrio de outras capitais, Fortaleza sinaliza para o aumento das vendas de automveis.

    Enquanto isso, grupos prs ou contra viadutos tencionam sobre o uso do espao como se

    no vivssemos todos sujeitos mesma quota de dissabores no cotidiano dos

    deslocamentos. Ao que parece, desconhecemos nossas prioridades como integrantes desse

    coletivo chamado cidade. Penso que nenhum projeto bom o suficiente se colocar a vida

    de pessoas e ambientes em risco e degradao.

    Gislene M. de Macdo

    Disponvel em: http://www.opovo.com.br/app/opovo/opiniao(Adaptado)

    Acesso em: 30 de set. de 2013.

  • CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 6

    9. Reescrevendo o primeiro perodo do texto, a nova organizao lingustica mantm o sentido original

    em:

    a. ( ) Detroit, a cidade-templo de automveis, vive a decepo de um modelo

    centrado nos carros.

    b. ( ) Detroit, megacidade automobilstica, vive o desencanto de um modelo

    centrado nos carros.

    c. ( ) A cidade mstica de Detroit convive com um modelo cujo centro so os carros.

    d. ( ) A enorme cidade de Detroit desiludiu-se com seu modelo carrocntrico.

    e. ( ) A cidade de Detroit, templo de encontro automobilstico, vive a desiluso.

    10. Em: Outras camadas da populao optam pelo carro prprio, smbolo de ascenso econmica e

    social. (l. 11 e 12), o termo destacado foi utilizado entre aspas para

    a. ( ) indicar que a palavra de origem estrangeira e sugere ascenso social.

    b. ( ) citar uma expresso j proferida por outro, num contexto de artigo de opinio.

    c. ( ) polemizar com os que escolhem um transporte que lhes promove ascenso

    social.

    d. ( ) sugerir que a ao de escolha no se d de forma autnoma pela populao.

    e. ( ) advertir para o uso especfico do termo em contextos de artigo de opinio.

    11. A pontuao permite-nos determinar pausas, expressar a entonao e certas reaes. Dentre os

    sinais de pontuao aplicados no texto, observamos o constante uso das vrgulas. Assinale a alternativa

    que apresenta a justificativa correta para o uso delas no seguinte perodo: Jane Jacobs, jornalista e

    grande urbanista de Nova York, na dcada de 50 afirmava que o aumento do nmero de vias

    irremediavelmente proporcional ao aumento do nmero de veculos. (l. 20 a 22).

    a. ( ) Indicar elipse de uma expresso.

    b. ( ) Isolar o aposto explicativo.

    c. ( ) Isolar o aposto especificador.

    d. ( ) Separar uma orao subordinada.

    e. ( ) Separar uma orao intercalada.

    12. Observe o perodo: O documentrio Detropia contou o declnio de Detroit. Transpondo a orao

    para a voz passiva sinttica, obtm-se:

    a. ( ) O declnio de Detroit foi contado.

    b. ( ) O declnio de Detroit foi contado pelo documentrio Detropia.

    c. ( ) Conta-se o declnio de Detroit pelo documentrio Detropia.

    d. ( ) Contou-se o declnio de Detroit.

    e. ( ) Contou-se o declnio de Detroit pelo documentrio Detropia.

  • CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 7

    13. Em: Compramos a ideia de liberdade de movimento e ficamos presos em congestionamentos...

    (l. 17 e 18), observa-se como recurso bastante utilizado em textos argumentativos, o uso de

    a. ( ) sujeito indeterminado, para no dizer exatamente de quem seria aquela ideia.

    b. ( ) primeira pessoa do plural, para convencer o leitor de que ele tambm partilha

    daquela opinio.

    c. ( ) futuro do indicativo, para indicar que aquele fato acontecer em um futuro

    certo.

    d. ( ) palavras pejorativas, para ressaltar negativamente a ideia dos

    congestionamentos.

    e. ( ) pronomes indefinidos, para que suas explicaes paream verdades gerais.

    14. Assinale a alternativa em que o transcrito NO apresenta uma opinio.

    a. ( ) Por adotarmos um modelo urbano reconhecidamente falido, sustentamos at

    hoje o nus dessa escolha perversa expressa na degradao do espao pblico,

    no empobrecimento das paisagens urbanas, na desvalorizao das caladas, do

    caminhar, do pedalar, de nos aproximar. (l. 12 a 16)

    b. ( ) Compramos a ideia de liberdade de movimento e ficamos presos em

    congestionamentos, receosos de assaltos, de acidentes, perda de entes

    queridos, irritao, estresse, gastos, adoecimentos, vazios e solides. (l. 17 a

    19)

    c. ( ) Jane Jacobs, jornalista e grande urbanista de Nova York, na dcada de 50

    afirmava que o aumento do nmero de vias irremediavelmente proporcional

    ao aumento do nmero de veculos. (l. 20 a 22)

    d. ( ) Ao que parece, desconhecemos nossas prioridades como integrantes desse

    coletivo chamado cidade. (l. 29 e 30)

    e. ( ) Penso que nenhum projeto bom o suficiente se colocar a vida de pessoas e

    ambientes em risco e degradao. (l. 30 e 31)

    A QUESTO 15 REFERE-SE AOS TEXTOS 1 e 2.

    15. A leitura dos textos 1 e 2 permite-nos afirmar que o (os)

    a. ( ) dois tratam da questo da mobilidade urbana em Fortaleza.

    b. ( ) texto 2 explora todas as questes levantadas no texto 1, tendo a cidade de

    Fortaleza como cenrio.

    c. ( ) dois textos esperam diagnosticar as causas do aumento da venda de

    automveis no planeta.

    d. ( ) texto 2 vai de encontro s ideias do texto 1, j que este prev, alm de carros,

    helicpteros na garagem.

    e. ( ) dois textos dialogam, sendo que o segundo especifica um dos problemas

  • CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 8

    levantados no primeiro, relacionado mobilidade urbana.

    LEIA O TEXTO 3 PARA RESPONDER AOS ITENS 16 e 17.

    TEXTO 3

    Disponvel em: https://www.google.com.br/search?q=dia+mundial+sem+carro

    Acesso em: 30 de set. de 2013.

    16. Sobre o anncio publicitrio, atente para as assertivas:

    I Tem uma finalidade comercial, na medida em que visa anunciar um produto.

    II Impe o uso de bicicleta no Dia Mundial Sem Carro.

    III Utiliza a linguagem conotativa por meio da expresso cidade de sonho.

    IV Faz uso da forma verbal do imperativo, para estimular o leitor a aderir campanha.

    correto o que se afirma em:

    a. ( ) I e II.

    b. ( ) I e III.

    c. ( ) II e III.

    d. ( ) II e IV.

    e. ( ) III e IV.

    17. Sobre o perodo Deixe seu sonho de consumo em casa para viver numa cidade de sonho.,

    correto se afirmar que o

    a. ( ) pronome voc sujeito desinencial na primeira orao.

    b. ( ) sintagma nominal seu sonho funciona como sujeito simples da primeira orao.

    c. ( ) substantivo sonho funciona, respectivamente, como ncleo de objeto direto e de

    objeto indireto.

    d. ( ) substantivo cidade ncleo de objeto indireto.

    e. ( ) pronome tu o sujeito desinencial das duas oraes que compem o perodo.

  • CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 9

    LEIA O TEXTO 4 PARA RESPONDER AOS ITENS 18 E 19.

    TEXTO 4

    Disponvel em: http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid

    Acesso em: 30 de set. de 2013.

    18. A charge um gnero textual que objetiva apresentar uma crtica a fatos do cotidiano por meio do

    humor. Pela leitura da charge, observa-se uma crtica

    a. ( ) situao dos motoristas paulistanos submetidos a engarrafamentos constantes.

    b. ( ) falncia das polticas pblicas de estruturao de trnsito em So Paulo.

    c. ( ) baixa adeso dos motoristas paulistanos ao Dia Mundial Sem Carro.

    d. ( ) ausncia de divulgao da campanha do Dia Mundial Sem Carro.

    e. ( ) resistncia dos paulistanos a obedecerem s leis municipais.

    19. Quanto construo lingustica no primeiro balo da charge Que raio de congestionamento

    esse?, observe as asseres.

    I Constitui-se de um perodo simples cujo ncleo do predicado nominal est representado por

    um pronome substantivo.

    II O pronome demonstrativo cumpre uma funo ditica, na medida em que faz referncia ao

    contexto no qual esto inseridos os interlocutores.

    III O sujeito da orao tem como ncleo um pronome interrogativo substantivo.

    IV Foi utilizado o registro informal da linguagem, adequado ao gnero textual charge.

    correto o que se afirma em:

    a. ( ) I, II e III apenas.

    b. ( ) I, II e IV apenas.

    c. ( ) I, III e IV apenas.

    Que raio de

    congestionamento

    esse?

    Dia Mundial

    Sem carro.

    Em So Paulo...

  • CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 10

    d. ( ) II, III e IV apenas.

    e. ( ) I, II, III e IV.

    LEIA O TEXTO 5 PARA RESPONDER AO ITEM 20.

    O grfico a seguir parte da apresentao da pesquisa Nossa So Paulo/ Ibope, realizada em janeiro de

    2013.

    TEXTO 5

    Disponvel em: http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/pesquisas (Adaptado).

    Acesso em: 30 de set. de 2013.

    20. Com base na leitura do grfico, atente para as seguintes afirmaes:

    I 11% dos paulistanos que gastam menos tempo em seus deslocamentos so beneficiados pelo

    sistema de transporte pblico.

    II 38% dos paulistanos gastam mais de duas horas em seus deslocamentos dirios.

    III O percentual daqueles que gastam mais de duas horas em seus deslocamentos dirios

    aproxima-se do percentual dos que gastam entre uma e duas horas.

    IV O fato de 4% dos entrevistados afirmarem que no saem ou no precisam sair de casa

    indica que realizam suas atividades profissionais em suas prprias residncias.

    correto o que se afirma em:

    a. ( ) I e II.

    b. ( ) I e III.

    19

    13

    6

  • CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 11

    c. ( ) I e IV.

    d. ( ) II e III.

    e. ( ) II e IV.

    PROVA DE LNGUA PORTUGUESA 2a PARTE

    21. PRODUO TEXTUAL

    LEIA ATENTAMENTE A COLETNEA DE TEXTOS QUE SEGUE E PRODUZA UM

    TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO SOBRE O TEMA:

    DESAFIOS URBANOS PARA O SCULO XXI

    OBSERVAES:

    A redao no dever conter fragmentos dos textos da prova.

    Deve se limitar a, no mnimo, 15 linhas e, no mximo, 30.

    Ser atribudo grau zero ao texto que no atender ao tema.

    Voc dispe de uma Folha de Rascunho para planejar seu texto, porm, para efeito de

    avaliao, s ser considerado o que voc escrever na FOLHA DE REDAO, usando

    caneta de tinta azul ou preta.

    IDENTIFICAO

    N DE INSCRIO: _______________________________________________

    NOME: _________________________________________________________

    N CDIGO ESCORES

    1 PARTE: __________________

    2a PARTE: __________________

    (No escreva neste espao) TOTAL: ____________________

    ___________________________

  • CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 12

    COLETNEA

    A) ndice de Medo do Desemprego aumenta 1,7% em setembro

    02/10/2013 - 11h36

    Da Agncia Brasil

    Braslia - A Confederao Nacional da Indstria (CNI) informou hoje (2) que o ndice de Medo do

    Desemprego aumentou 1,7% em setembro na comparao com junho. a segunda alta consecutiva

    do indicador, de acordo com a pesquisa trimestral Termmetros da Sociedade Brasileira.

    Para a CNI, o resultado repercute o desempenho da economia, que no d sinais de crescimento mais robusto. O ndice, no entanto, continua em um patamar muito baixo e est 3,7% menor do que o de setembro do ano passado.

    O levantamento indica que o medo do desemprego maior entre as pessoas com renda at um

    salrio mnimo. Nessa faixa da populao, de acordo com a pesquisa, o ndice aumentou 4,7% em

    setembro na comparao com junho.

    O ndice de Satisfao com a Vida ficou estvel em setembro, com uma pequena elevao de 0,3%

    na mesma comparao, interrompendo a sequncia de trs quedas.

    Edio: Talita Cavalcante Disponvel em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013

    Acesso em: 02 de out. de 2013.

    B) As moradias precrias, como as favelas, so acompanhadas pela ausncia de infraestrutura. Para

    o crescimento de qualquer cidade se faz necessria a expanso de todo servio pblico, como

    distribuio de gua, rede de esgoto, energia eltrica, pavimentao, entre outros.

    As reas urbanas onde vivem as famlias pobres, geralmente, so desprovidas de escolas, postos de

    sade, policiamento e demais infraestruturas. Em geral, favelas e demais bairros marginalizados

    surgem de modo gradativo em reas de terceiros, especialmente do governo. Segundo o IBGE

    (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica), os oito municpios detentores do maior nmero de

    favelas so: So Paulo, com 612; Rio de Janeiro, com 513; Fortaleza, 157; Guarulhos, 136; Curitiba,

    122; Campinas, 117; Belo Horizonte, 101; e Osasco, 101. Disponvel em: http://www.mundoeducacao.com/geografia

    Acesso em: 02 de out. de 2013.

    C) D)

  • CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 13

    Disponvel em: http://www.contraocorodoscontentes.com.br

    Acesso em: 02 de out. de 2013.

    Disponvel em: http://viatrolebus.com.br

    Acesso em: 02 de out. de 2013.

    FOLHA DE RASCUNHO

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    E AI DOUTOR, VAMO

    OPERAR AQUI NO

    CORREDOR MESMO?

  • CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 14

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    N CDIGO

    (No escreva neste espao)

    FOLHA DE REDAO

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    PARMETROS PARA CORREO Apresentao Contedo Tipo de texto Gramaticalidade Coerncia Coeso Total Nota 0 1 2 0 1 2 3 0 1 2 0 1 2 3 4 0 1 2 0 1 2