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    N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    INSTRUES

    VOC DEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a suaopo de cargo.

    - contm100 questes, numeradasde 1 a 100.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Vocdeve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS,o nmeroda questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra comcaneta esferogrfica de tinta preta.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de umaletra assinalada implicaranulaodessaquesto.

    - Responda a todas as questes.

    - Noser permitida qualquer espcie de consulta, nem o usode mquina calculadora.

    - Vocter 4 horas e 30 minutos para responder a todas as questese preencher a Folhade Respostas.

    - Aotrmino daprova, chame o fiscal dasalapara devolver o Caderno deQuestes e a sua Folha deRespostas.

    - Proibida a divulgao ou impressoparcial ou total da presente prova.Direitos Reservados.

    A C D E

    Dezembro/2011

    Analista de Controlerea Engenharia Civil

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    TRIBU NAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARAN

    Conhecimentos Gerais

    Conhecimentos EspecficosP R O V A

    Caderno de Prova G07, Tipo 001 MODELO

    0000000000000000

    MODELO1

    0000100010001

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    TCEPR-Conhecimentos Gerais1 3

    5. As normas de concordncia verbal esto plenamenteobservadas em:

    (A) Para os leitores de qualquer poca seriam teis re-conhecer os dois mtodos que regiam Montesquieuem O esprito das leis.

    (B) Muito tero a ganhar, sejam quais forem as con-vices de uma poca, quem se disponha a refletirsobre as ideias de Montesquieu.

    (C) exceo dos que professam ardentemente uma f,

    leitores de Montesquieu havero sempre, para en-dossar com nimo suas teses.

    (D) Segundo Montesquieu, no cabem aos homenspreocupar-se com a finalidade religiosa das ins-tituies, mas sim com a finalidade poltica.

    (E) No sculo XVIII no se ateve aos princpios mo-rais religiosos quem, como Montesquieu, os preteris-se para priorizar os princpios da poltica.

    _________________________________________________________

    6. A orao sublinhada exerce a funo de sujeitodentro doseguinte perodo:

    (A) Montesquieu preferiu guiar-se pelos valores civis,

    em vez de se deixar levar pelo finalismo religioso.(B) A um esprito sensvel e religioso no convm ler um

    filsofo como Montesquieu buscando apoioespiritual.

    (C) Um estudo srio da histria das cincias jurdicasno pode prescindir dos mtodos de que se valeMontesquieu em O esprito das leis.

    (D) As cincias humanas deveriam libertar-se da reli-gio, assim como ocorreu com as cincias naturais.

    (E) O mtodo de Montesquieu valorizou as instituieshumanas e solapou o finalismo teolgico e moral.

    _________________________________________________________

    7. Est inteiramente adequada a pontuao do seguinte pe-rodo:

    (A) No sculo das Luzes Montesquieu, em sua obramaior, deixou-se guiar, por um mtodo originalcomposto por dois aspectos inter-relacionados: queserviam a seu propsito condenvel para muitos, dever como excludentes o finalismo religioso e ofenmeno poltico.

    (B) No sculo das Luzes, Montesquieu, em sua obramaior, deixou-se guiar por um mtodo, original,composto por dois aspectos inter-relacionados, queserviam a seu propsito condenvel, para muitos, dever como excludentes, o finalismo religioso e o fe-

    nmeno poltico.(C) No sculo das Luzes, Montesquieu, em sua obra

    maior, deixou-se guiar por um mtodo original,composto por dois aspectos inter-relacionados queserviam a seu propsito, condenvel para muitos, dever como excludentes o finalismo religioso e o fe-nmeno poltico.

    (D) No sculo das Luzes Montesquieu, em sua obramaior, deixou-se guiar por um mtodo original,composto, por dois aspectos inter-relacionados, queserviam a seu propsito condenvel para muitos: dever como excludentes, o finalismo religioso e o fe-nmeno poltico.

    (E) No sculo das Luzes, Montesquieu, em sua obramaior, deixou-se guiar, por um mtodo original,composto por dois aspectos inter-relacionados, queserviam a seu propsito, condenvel, para muitos dever como excludentes o finalismo religioso, e o fe-nmeno poltico.

    8. Est INADEQUADA a correlao entre tempos e modosverbais na frase:

    (A) Enquanto no fossem abordados como indepen-dentes de fins religiosos e morais, os fatos huma-nos jamais seriam compreendidos, acreditavaMontesquieu.

    (B) Deliberadamente, Montesquieu dispunha-se a per-manecer nos estritos domnios dos fenmenos pol-ticos, e jamais abandonaria tal projeto.

    (C) Ele mais de uma vez advertiu o leitor contra um pos-svel mal-entendido no que dizia respeito palavravirtude, que empregava amide com significadoexclusivamente poltico.

    (D) O primeiro aspecto do mtodo exclua da pers-pectiva social todo valor religioso, ao passo que osegundo afastasse o autor das abstraes tericas.

    (E) Segundo a moral que predomina na poca, o de-senvolvimento histrico do homem deve subordinar-se ao cumprimento dos desgnios divinos.

    _________________________________________________________

    Noes de Direito Constitucional

    9. Henrique decide organizar uma passeata em prol daproteo do meio ambiente. No dia marcado, mais de cempessoas se renem no centro da cidade, munidas debandeiras e cartazes para expressar suas opinies sobrea causa a ser defendida. Para que a referida manifestaoesteja conforme os ditames constitucionais,

    (A) depender de prvia autorizao judicial, para que aautoridade competente verifique se a reunio possuifins pacficos.

    (B) ao final da manifestao, seu organizador deverprestar contas ao Poder Pblico e ressarcir even-tuais danos causados ao patrimnio pblico.

    (C) poder ser realizada em local aberto ao pblico,desde que a autoridade competente tenha sido pre-viamente avisada sobre o evento.

    (D) estar condicionada existncia prvia de associa-o que se responsabilize por sua realizao etenha, entre seus fins, a defesa do meio ambiente.

    (E) dever ser organizada sob a forma de comcio, umavez que a Constituio no autoriza a realizao dereunies mveis.

    _________________________________________________________

    10. Conforme a organizao poltico-administrativa da Rep-blica Federativa do Brasil,

    (A) o Distrito Federal, por sua condio peculiar de ca-pital federal, no possui autonomia e no pode serdividido em Municpios.

    (B) os Territrios Federais integram os Estados-Mem-bros aos quais pertencem e suas competncias soreguladas por lei complementar.

    (C) a Repblica Federativa do Brasil compreende aUnio, os Estados-Membros, o Distrito Federal, osMunicpios e os Territrios, todos dotados de auto-nomia.

    (D) os Estados-Membros podem se subdividir, mas nopodem se desmembrar para se anexarem a outrosEstados-Membros, pois, neste caso, ofendero oprincpio constitucional que probe a secesso.

    (E) o Distrito Federal rege-se por lei orgnica e possuicompetncias legislativas reservadas aos Estados eMunicpios.

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    4 TCEPR-Conhecimentos Gerais1

    11. A Constituio do Estado do Paran

    (A) no dotada de prembulo, visto que apenas aConstituio Federal, por ser fruto de um PoderConstituinte Originrio, pode conter um dispositivopara a abertura da ordem constitucional.

    (B) determina que a cidade de Curitiba a Capital doEstado, a qual somente poder ser mudada me-diante lei complementar e aps consulta plebis-citria.

    (C) prev a possibilidade de o governador do Estadoeditar medidas provisrias, em respeito ao princpioda simetria relacionado s regras do processo le-gislativo estadual.

    (D) determina que as leis complementares estaduaisso aprovadas por maioria simples dos integrantesda Assembleia Legislativa.

    (E) estabelece que o controle externo das contas p-blicas estaduais, a cargo do Poder Executivo, serexercido com o auxlio do Tribunal de Contas doEstado.

    _________________________________________________________

    12. Em relao nacionalidade, determina a ConstituioFederal que

    (A) a perda da nacionalidade do brasileiro que tivercancelada sua naturalizao ser declarada, pordeciso do Ministrio da Justia, em virtude deatividade nociva ao interesse nacional.

    (B) os cargos de Presidente da Cmara dos Deputados,Ministro do Superior Tribunal de Justia e de oficialdas Foras Armadas so privativos de brasileironato.

    (C) as normas constitucionais no podero estabelecerdistino entre brasileiros natos e naturalizados.

    (D) o brasileiro no perder a nacionalidade no caso deimposio de naturalizao, pela norma estrangeira,ao brasileiro residente em estado estrangeiro, comocondio para permanncia em seu territrio ou parao exerccio de direitos civis.

    (E) os direitos inerentes aos brasileiros sero atribudosaos portugueses, independentemente de residiremno Brasil ou no exterior, como reciprocidade aoslaos entre Brasil e Portugal durante o perodo colo-nial.

    _________________________________________________________

    13. Sobre a disciplina constitucional dos direitos polticos, correto afirmar que

    (A) os analfabetos, embora possam exercer o direito devoto, so considerados inelegveis.

    (B) o Presidente da Repblica, para concorrer ree-leio, deve renunciar ao respectivo mandato atseis meses antes do pleito.

    (C) o mandato eletivo poder ser impugnado ante aJustia Eleitoral no prazo mximo de dez diascontados da posse, instruda a ao com provas deabuso do poder econmico, corrupo ou fraude.

    (D) a soberania popular ser exercida diretamente pormeio de voto, iniciativa popular, referendo, plebiscito,ao popular, participao no jri, bem como pormeio de deciso em processo de impeachment.

    (E) a elegibilidade tem como condies a nacionalidadebrasileira, o alistamento eleitoral, a filiao partidriae a idade mnima de trinta e cinco anos para o cargode governador.

    14. A Cmara dos Deputados tem competncia privativa para

    (A) exercer o controle externo das contas pblicas como auxlio do Tribunal de Contas da Unio.

    (B) julgar anualmente as contas prestadas pelo Presi-dente da Repblica e apreciar os relatrios sobre aexecuo dos planos de governo.

    (C) dispor sobre limites e condies para a concessode garantia da Unio em operaes de crdito ex-terno e interno.

    (D) proceder tomada de contas do Presidente da Re-pblica, quando no apresentadas ao CongressoNacional dentro de sessenta dias aps a abertura dasesso legislativa.

    (E) determinar os limites de emisso da moeda bemcomo o montante da dvida mobiliria federal.

    _________________________________________________________

    15. Sobre as disposies constitucionais referentes ao pro-cesso legislativo ordinrio, correto afirmar que

    (A) o Congresso Nacional no pode rejeitar projeto delei advindo de iniciativa popular.

    (B) o Senado Federal a casa inicial para discutir evotar projetos de lei de iniciativa do Presidente da

    Repblica.(C) matria constante de projeto de lei rejeitado somente

    poder constituir objeto de novo projeto se, quandoreproposto, apresentar fundamentao diversa da doprojeto original.

    (D) matria relacionada modificao de efetivos dasForas Armadas no pode ser objeto de deliberaolegislativa.

    (E) projeto de lei cujo veto tenha sido derrubado peloCongresso Nacional ser enviado para promulgaoao Presidente da Repblica.

    _________________________________________________________

    16. Nos termos da Constituio Federal, a competncia priva-

    tiva do Presidente da Repblica poder ser delegada nocaso de

    (A) decretao do estado de defesa, de stio e interven-o federal.

    (B) concesso de indulto e comutao de penas.

    (C) elaborao de decretos e regulamentos para a fielexecuo da lei.

    (D) edio de medidas provisrias com fora de lei.

    (E) celebrao de tratados, convenes e atos inter-nacionais.

    _________________________________________________________

    Noes de Direito Administrativo

    17. Em contratos administrativos regidos pela Lei no8.666/93,

    (A) a alterao qualitativa ou quantitativa do seu objeto,no admitida em face do princpio da vinculaoao instrumento convocatrio.

    (B) admitem-se acrscimos quantitativos, no limite de25% do valor inicial atualizado do contrato, podendochegar a 50% no caso de reforma de edifcio ouequipamento.

    (C) a supresso de obras, servios ou compras contra-tados, no admitida exceto com a expressa con-cordncia do contratado.

    (D) a alterao qualitativa, no admitida mas apenas a

    quantitativa, para acrscimos ou supresses doobjeto contratado, at o limite de 50% do valor inicialatualizado do contrato.

    (E) a alterao qualitativa admitida, quando houvermodificao do projeto ou das especificaes, ve-dadas alteraes quantitativas.

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    TCEPR-Conhecimentos Gerais1 5

    18. De acordo com a legislao que disciplina o processo administrativo (Lei Federal no9.784/99), os recursos administrativos

    (A) podem ser interpostos, no apenas por aqueles que forem parte no processo, mas tambm por aqueles cujos direitos ouinteresses forem indiretamente afetados pela deciso recorrida.

    (B) podem ter como titulares de direitos e interesses apenas os que forem parte no processo e as organizaes e associaesde classe no tocante aos direitos individuais atingidos.

    (C) tramitam, no mximo, por duas instncias administrativas, admitindo-se a reconsiderao pela autoridade prolatora dadeciso, que deve se manifestar no prazo mximo de 10 dias.

    (D) tramitam, no mximo, por trs instncias administrativas, no cabendo juzo de reconsiderao pela autoridade prolatorada deciso.

    (E) podem ser interpostos apenas em relao s razes de legalidade da deciso, vedada a discusso do mritoadministrativo, e exigem o oferecimento de cauo, salvo quando dispensada pela autoridade recorrida.

    19. Determinada empresa privada, concessionria de servio pblico, est sendo acionada por usurios que pleiteiam indenizaopor prejuzos comprovadamente sofridos em razo de falha na prestao dos servios. A propsito da pretenso dos usurios, correto concluir que

    (A) depende de comprovao de dolo ou culpa do agente, eis que as permissionrias e concessionrias de servio pblicono esto sujeitas responsabilizao objetiva por danos causados a terceiros na prestao do servio pblico.

    (B) atinge a empresa concessionria, independentemente de comprovao de dolo ou culpa, porm afastada quando nocomprovado o nexo de causalidade, bem como quando comprovada culpa exclusiva da vtima.

    (C) atinge apenas o concedente do servio, o qual possui responsabilidade extracontratual de natureza objetiva por danoscausados a terceiros na prestao do servio concedido.

    (D) atinge a concessionria apenas se comprovada conduta dolosa ou culposa, a qual, uma vez condenada, possui o direitode regresso em face do poder concedente.

    (E) atinge apenas o concedente do servio, que somente ser condenado em caso de comprovao de dolo ou culpa daempresa concessionria e ter contra a mesma o correspondente direito de regresso.

    20. A Lei no8.429/92, que dispe sobre improbidade administrativa, alcana os

    (A) agentes pblicos, desde que com vnculo permanente, mandato ou cargo, nas entidades integrantes da Administraodireta ou indireta de todos os Poderes.

    (B) atos dolosos, exclusivamente, desde que ensejem leso ao patrimnio pblico ou violao aos princpios aplicveis Administrao Pblica, praticados por agentes pblicos ou por particulares com vnculo com a Administrao.

    (C) agentes pblicos e os particulares que induzam ou concorram para a prtica do ato de improbidade ou dele se beneficiem

    de forma direta ou indireta.(D) atos praticados contra a administrao direta, indireta ou fundacional de qualquer dos poderes de todas as esferas da

    federao, excludas as entidades privadas que recebam recursos pblicos exclusivamente a ttulo de subveno.

    (E) atos dolosos ou culposos praticados por agentes pblicos ou por particulares com vnculo com a Administrao, desde quecausem, cumulativamente, leso ao patrimnio pblico e enriquecimento ilcito.

    21. De acordo com legislao que rege licitaes e contratos administrativos, so ADEQUADAS as modalidades licitatrias

    (A) leilo para alienao de bens mveis e imveis avaliados em at R$ 1.500.000,00 (um milho e quinhentos mil reais) econcorrncia para alienao de bens mveis e imveis acima deste valor.

    (B) prego para aquisio de bens de natureza comum e para alienao de bens inservveis e convite para compras de atR$ 80.000,00 (oitenta mil reais).

    (C) concurso para contratao de servios tcnicos especializados e tomada de preos para compras at R$ 1.500.000,00(um milho e quinhentos mil reais).

    (D) concorrncia para concesses e para alienao de imveis de qualquer valor e prego para aquisio de bens e servioscomuns.

    (E) tomada de preos para aquisio de bens de natureza comum e convite para contratao de servios de natureza comum,em ambos os casos, independentemente do valor estimado.

    22. A respeito do controle dos atos administrativos pelo Poder Judicirio, correto afirmar:

    (A) Em face da presuno de veracidade e de legitimidade, no admitem exame judicial no que diz respeito motivao.

    (B) Em face da presuno de legalidade, somente podem ser anulados judicialmente quando comprovada violao de normade competncia ou de forma.

    (C) Apenas os atos vinculados so passveis de controle judicial, vedando-se o exame dos aspectos de convenincia,oportunidade e legalidade dos atos discricionrios.

    (D) Todos os aspectos do ato administrativo so passveis de exame pelo Poder Judicirio, exceto o mrito administrativo dosatos vinculados.

    (E) Os atos discricionrios so passveis de controle pelo Poder Judicirio, no que diz respeito aos aspectos de legalidade e,quanto ao mrito, podem ser invalidados se constatado desvio de finalidade ou ausncia dos motivos determinantes para asua prtica.

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    6 TCEPR-Conhecimentos Gerais1

    23. Inserem-se entre as entidades integrantes da Administrao pblica indireta, alm das empresas pblicas, as

    (A) sociedades de economia mista, as fundaes pblicas e as Organizaes Sociais ligadas Administrao por contrato degesto.

    (B) autarquias, fundaes e sociedades de economia mista, que so pessoas jurdicas de direito pblico.

    (C) sociedades de economia mista exploradoras de atividade econmica, que se submetem ao mesmo regime jurdico dasempresas privadas e aos princpios aplicveis Administrao Pblica.

    (D) fundaes e autarquias, excludas as sociedades de economia mista.

    (E) sociedades de economia mista, exceto as que operam no domnio econmico em regime de competio com as empresasprivadas.

    24. De acordo com a Lei no8.666/93, as exigncias relativas qualificao econmico-financeira dos licitantes

    (A) compreendem a apresentao de balano e demonstraes contbeis do ltimo exerccio social que comprovem a boasituao financeira da empresa, vedada a exigncia valores mnimos de faturamento anterior e de ndices de rentabilidadeou lucratividade.

    (B) no podem contemplar a apresentao de garantia de execuo do contrato, podendo-se, contudo, exigir dos licitantes aapresentao de ndices que comprovem a capacidade financeira e faturamento anterior, compatveis com o objeto da

    licitao.(C) podem contemplar a exigncia de garantia, na forma de cauo em dinheiro, seguro-garantia ou fiana bancria, limitada a

    5% do valor estimado da contratao, vedada a exigncia simultnea de ndices de rentabilidade.

    (D) restringem-se apresentao de certides negativas de falncia e recuperao judicial e relao de compromissos quepossam comprometer a capacidade de execuo do objeto licitado, vedada a exigncia de apresentao de balano oubalancetes.

    (E) restringem-se apresentao de certides negativas de falncia e recuperao judicial e de balano e demonstraesfinanceiras do ltimo exerccio, admitindo-se a exigncia de garantia apenas para objetos de grande vulto e altacomplexidade.

    Raciocnio Lgico25. Sabe-se que os termos da sequncia (8, 9, 12, 13, 15, 16, 19, 20, 22, 23, 26, ...) foram obtidos segundo uma lei de formao. De

    acordo com essa lei, o 13otermo dessa sequncia um nmero

    (A) par.

    (B) primo.

    (C) divisvel por 3.

    (D) mltiplo de 4.

    (E) quadrado perfeito.

    26. Em um escritrio trabalham 10 funcionrios: 5 do sexo feminino e 5 do sexo masculino. Dispe-se de 10 fichas numeradas de1 a 10, que sero usadas para sortear dois prmios entre esses funcionrios e, para tal, cada mulher receber uma fichanumerada de 1 a 5, enquanto que cada homem receber uma numerada de 6 a 10. Se, para o sorteio, as fichas das mulheresforem colocadas em uma urna M e as dos homens em uma urna H, ento, ao sortear-se uma ficha de cada urna, a probabilidadede que em pelo menos uma delas esteja marcado um nmero mpar de

    (A) 24%.

    (B) 38%.

    (C) 52%.

    (D) 68%.

    (E) 76%.

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    27. Considere que as seguintes premissas so verdadeiras:

    I. Se um homem prudente, ento ele competente.

    II. Se um homem no prudente, ento ele ignorante.

    III. Se um homem ignorante, ento ele no tem esperanas.

    IV. Se um homem competente, ento ele no violento.

    Para que se obtenha um argumento vlido, correto concluir que se um homem

    (A) no violento, ento ele prudente.

    (B) no competente, ento ele violento.

    (C) violento, ento ele no tem esperanas.

    (D) no prudente, ento ele violento.

    (E) no violento, ento ele no competente.

    28. Quando faziam uma excurso pela Serra do Mar, quatro amigos perderam-se e, tarde da noite, depararam-se com uma ponte decorda que, a cada travessia, s suportava o peso de, no mximo, duas pessoas. Alm disso, dada a escurido que seapresentava no momento, fez-se necessrio, a cada travessia, usar o nico lampio que dispunham, para que fosse minimizadoo risco a que seriam submetidos. Supondo-se que, por travessia, Alice gaste 6 minutos, Brulio gaste 8 minutos, Canuto gaste12 minutos e Dalila gaste 15 minutos, ento, o menor tempo que seria gasto at que todos atravessassem tal ponte

    (A) 55 minutos.

    (B) 53 minutos.

    (C) 50 minutos.

    (D) 45 minutos.

    (E) 42 minutos.

    Controle Externo da Administrao Pblica

    29. Compete ao Tribunal de Contas

    (A) julgar as contas apresentadas pelos rgos fiscalizadores de categorias profissionais.

    (B) apreciar, para fins de registro, as nomeaes para provimento de cargo em comisso.

    (C) sustar, se no atendido, a execuo de ato impugnado, comunicando a deciso ao Chefe do Poder Executivo.

    (D) prestar informaes solicitadas pelo Poder Legislativo sobre a fiscalizao contbil, operacional, financeira, patrimonial,oramentria e ambiental.

    (E) realizar, por iniciativa prpria, inspees e auditorias.

    30. Nos termos da Lei Orgnica do TCE/PR, alm da apreciao das contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado epelos Prefeitos Municipais, o Tribunal de Contas tambm emite parecer prvio, por solicitao da Assembleia Legislativa, sobre

    (A) o relatrio das atividades desenvolvidas pelo prprio Tribunal.

    (B) o cumprimento de metas.

    (C) editais de licitao por ela elaborados.

    (D) a proposta oramentria.

    (E) convnios entre o Estado e os Municpios.

    31. A Constituio Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais sero integrados por

    (A) trs Conselheiros.(B) cinco Conselheiros.

    (C) sete Conselheiros.

    (D) nove Conselheiros.

    (E) onze Conselheiros.

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    8 TCEPR-Conhecimentos Gerais1

    32. O Prefeito de um municpio do Estado do Paran celebrou termo de parceria com uma entidade assistencial, sem fins lucrativos,para promover aulas a analfabetos. Todavia, a beneficiria negou-se a prestar contas ao TCE/PR, alegando que esse ato estavafora de sua jurisdio. A medida tomada pela entidade pode ser considerada

    (A) correta, uma vez que a competncia para fiscalizao de despesas relacionadas educao de analfabetos do Tribunalde Contas da Unio.

    (B) incorreta, uma vez que a jurisdio do TCE/PR abrange qualquer entidade que utilize bens e valores pblicos.

    (C) incorreta, salvo se os valores repassados no excederam a 0,01% do oramento anual do Municpio.

    (D) correta, uma vez que a beneficiria entidade sem fins lucrativos.

    (E) correta, uma vez que a beneficiria no rgo pblico.

    33. Nos termos previstos na Constituio Federal, os responsveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquerirregularidade ou ilegalidade, dela daro cincia ao Tribunal de Contas, sob pena de

    (A) demisso a bem do servio pblico.

    (B) responsabilidade subsidiria.

    (C) responsabilidade solidria.

    (D) exonerao.

    (E) suspenso.

    34. A Constituio Federal estabelece que as decises do Tribunal de Contas de que resulte imputao de dbito ou multa teroeficcia de

    (A) deciso preliminar.

    (B) ttulo executivo.

    (C) precatrio.

    (D) sentena normativa.

    (E) ttulo judicial.

    35. A verificao de desvio de finalidade enseja o julgamento

    (A) irregular e a fixao de responsabilidade solidria do agente pblico que praticou o ato irregular.

    (B) irregular e a fixao de responsabilidade subsidiria do agente pblico que praticou o ato irregular.

    (C) regular, com ressalvas, e a fixao de responsabilidade solidria do agente pblico que praticou o ato irregular.

    (D) regular, com ressalvas, e a fixao de responsabilidade subsidiria do agente pblico que praticou o ato irregular.

    (E) regular, com ressalvas, e, no caso de dano ao errio, a fixao de responsabilidade solidria do agente pblico quepraticou o ato irregular.

    36. A titularidade do controle externo do

    (A) Poder Executivo, com auxlio do Tribunal de Contas.

    (B) Poder Legislativo, com auxlio do Tribunal de Contas.

    (C) Poder Judicirio, com o auxlio do Tribunal de Contas.

    (D) Tribunal de Contas, com o auxlio do Poder Legislativo.

    (E) Ministrio Pblico, com o auxlio do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas.

    37. A consulta ao TCE/PR poder ser formulada, dentre outros interessados, por

    (A) qualquer cidado.

    (B) partido poltico.

    (C) qualquer associao.

    (D) sindicato.

    (E) rgo fiscalizador de categoria profissional.

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    TCEPR-Conhecimentos Gerais1 9

    38. Um Prefeito de um Municpio do Estado do Paran teve um determinado ato por ele praticado julgado irregular por decisomonocrtica do TCE/PR, publicada no dirio oficial de 10 de outubro (segunda-feira) de 2011. No conformado com o decidido,interps, no dia 24 do mesmo ms, recurso de revista com pedido de efeitos devolutivo e suspensivo. A medida tomada peloadministrador pode ser considerada

    (A) adequada, todavia somente caber efeito suspensivo se constatado risco iminente de leso grave e de difcil reparao.

    (B) inadequada, uma vez que contra decises monocrticas cabe recurso de agravo. Todavia, poder ser recebido, pois nohouve indcio de m-fe e foi respeitado o prazo do recurso correto.

    (C) adequada, todavia o recurso de revista s admite efeito devolutivo.

    (D) inadequada, uma vez que contra decises monocrticas cabe recurso de agravo e no foi respeitado o prazo do recurso

    correto, que de dez dias.(E) inadequada, uma vez que contra decises monocrticas cabe recurso de reviso e no foi respeitado o prazo do recurso

    correto, que de dez dias.

    Auditoria

    39. O modelo COSO I uma ferramenta que permite ao administrador revisar e melhorar seu sistema de controle interno e foiestruturado com base em cinco componentes: ambiente interno ou de controle, avaliao de risco, procedimentos ou atividadesde controle, informao e comunicao e monitoramento. O modelo COSO II pode ser considerado mais abrangente, poispossuiu, alm desses, mais trs componentes. So eles:

    (A) definio de objetivos, identificao de riscos e resposta aos riscos.(B) definio de objetivos, identificao de riscos e circularizao de documentos.(C) tabela de evidncias, definio de riscos e circularizao de documentos.

    (D) tabela de evidncias, resposta de riscos e circularizao de documentos.(E) definio de objetivos, tabela de evidncias e resposta de riscos.

    40. A fase da auditoria em que se determina o momento da realizao de cada uma das tarefas chamada de

    (A) planejamento.(B) anlise de risco.(C) estudo de caso.(D) evidenciao.(E) seleo de programa de trabalho.

    41. Risco de auditoria pode ser definido como a possibilidade do auditor

    (A) no encontrar os documentos, processos nem demonstrativos necessrios realizao dos trabalhos.

    (B) trabalhar com informaes falsas, fraudulentas ou incompletas.(C) ter sua integridade fsica ameaada em razo de sua opinio.(D) expressar uma opinio inadequada quando as demonstraes contbeis contiverem distores relevantes.(E) emitir parecer inconcluso pelo tempo de auditoria exguo estabelecido na fase de planejamento.

    42. Sobre os papis de trabalho correto afirmar que so

    (A) de propriedade da empresa ou rgo auditado.

    (B) documentos elaborados pelo auditor na fase que antecede o planejamento da auditoria.

    (C) o conjunto de formulrios que contm os apontamentos obtidos pelo auditor durante o seu exame.

    (D) as atividades desempenhadas por cada integrante do grupo de auditoria.

    (E) os documentos, selecionados pelo auditor, que devem ficar arquivados por, pelo menos, dez anos aps a emisso do

    parecer de auditoria.

    43. Quando as demonstraes financeiras representam adequadamente a posio patrimonial e financeira, o auditor emite umparecer

    (A) conclusivo.(B) sem especificaes.(C) extroverso.(D) finalstico.(E) sem ressalva.

    44. Na anlise dos demonstrativos contbeis, um auditor deparou-se com valores inconsistentes. Diante desse fato, aps averificao da validade das alternativas, para a execuo da auditoria ele adotou o menor valor para os componentes do ativo e

    o maior para os do passivo. A medida tomada pelo auditor atendeu ao princpio da(A) entidade.(B) prudncia.(C) razoabilidade.(D) oportunidade.(E) competncia.

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    10 TCEPR-Conhecimentos Gerais1

    Administrao Financeira e Oramentria

    45. Considere:

    1 Receita Tributria2 Subvenes Sociais3 Receita Patrimonial4 Investimentos5 Operaes de Crdito6 Inverses Financeiras7 Alienaes de Bens

    8 Subvenes Econmicas9 Amortizao de Emprstimos10 Amortizao da Dvida Pblica

    Com base no quadro acima, podem ser classificados como receita e despesa de capital, respectivamente, os itens

    (A) 1 e 2.(B) 4 e 5.(C) 3 e 8.(D) 6 e 7.(E) 9 e 10.

    46. O regime de adiantamento

    (A) pode ser aplicado a qualquer tipo de despesa.

    (B) exceo regra do prvio empenho.(C) pode ser feito a servidor em alcance, desde que este ainda no tenha sido condenado judicialmente.(D) vedada sua concesso a servidor j responsvel por dois adiantamentos.(E) proibida sua concesso a servidor ocupante de cargo em comisso em razo de sua natureza precria.

    47. O ato da repartio competente que verifica a procedncia do crdito fiscal e a pessoa que lhe devedora e inscreve o dbitodesta

    (A) o lanamento da receita.(B) a inscrio em dvida ativa.(C) o pagamento.(D) o empenho.(E) a liquidao.

    48. Os anexos de metas e riscos fiscais integram

    (A) a Lei Oramentria Anual.(B) a Lei de Diretrizes Oramentrias.(C) o Plano Plurianual.(D) o Balano Oramentrio.(E) a Demonstrao de Variaes Patrimoniais.

    49. No dia 30 de janeiro do penltimo ano de mandato, o prefeito de um municpio do Estado do Paran realizou operao decrdito por antecipao da receita oramentria para atender insuficincia de caixa, obrigao que foi liquidada em 15 dedezembro do mesmo ano. Nesse caso,

    (A) houve ilegalidade, uma vez que no possvel contratar esse tipo de operao de crdito nos dois ltimos anos demandato do Prefeito Municipal.

    (B) no houve ilegalidade, eis que respeitado o prazo limite para contratao desse tipo de operao de crdito, que somente a partir do dcimo dia do incio do exerccio.

    (C) houve ilegalidade, pois a liquidao deveria ter ocorrido at o dia 10 de dezembro do ano da contratao.

    (D) houve ilegalidade, uma vez que a operao de crdito foi contratada para atender insuficincia de caixa, hiptese queconfigura planejamento inadequado.

    (E) no houve ilegalidade, eis que ocorreu a liquidao total do dbito.

    50. Ao final de um determinado bimestre, a Prefeitura de um Municpio do Estado do Paran verificou a possibilidade da realizaode receitas no comportar o cumprimento das metas de resultado primrio e nominal. Diante desse fato, a Lei deResponsabilidade Fiscal prev como medida obrigatria

    (A) realizar limitao de empenho e movimentao financeira.(B) fazer reestruturao administrativa.(C) suspender a execuo dos contratos em vigor por trinta dias, salvo aqueles referentes a servios essenciais.(D) revogar certames licitatrios que ainda no geraram contratos.(E) cancelar os concursos para admisso de pessoal que ainda no tenham sido homologados.

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    TCEPR-Anal.Controle-Eng.Civil-G07 11

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    51. A Anotao de Responsabilidade Tcnica ART define, para os efeitos legais, os responsveis tcnicos pela execuo de obrasou prestao de quaisquer servios de engenharia, arquitetura ou agronomia. Ou seja, a ART caracteriza os direitos eobrigaes entre profissionais e contratantes, alm de determinar a responsabilidade profissional por eventuais defeitos e errostcnicos. Os registros efetuados no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREA sob a forma de ART,ao longo da vida profissional, constitui o comprovante bsico que atesta a capacidade e experincia do profissional. Essedocumento denominado

    (A) acervo tcnico.(B) diploma tcnico.

    (C) anotao tcnica.(D) atestado tcnico.(E) currculo tcnico.

    52. O mtodo racional dos mais conhecidos e antigos modelos para o clculo da vazo de pico sada de uma bacia hidrogrfica.Aplica-se a pequenas bacias hidrogrficas e s que atendam alguns critrios tcnicos, dentre os quais:

    I. pode-se assumir a distribuio uniforme da precipitao, no tempo e no espao.

    II. a durao da precipitao nunca excede o tempo de concentrao da bacia.

    III. h predomnio de escoamento superficial, como o caso em reas urbanizadas.

    IV. efeitos de armazenamento superficial, durante o escoamento, no so desprezveis.

    Est correto o que se afirma em

    (A) I, IIe IV, apenas.(B) IIe IV, apenas.(C) Ie III, apenas.(D) IIIe IV, apenas.(E) I, II, IIIe IV.

    53. As energias de compactao usualmente utilizadas no Brasil geralmente seguem as especificaes do Departamento Nacionalde Infraestrutura de Transportes (DNIT) para obras de pavimentao rodoviria. A norma tcnica DNER-ME 129/94 estabeleceas energias de compactao normal, intermediria e modificada para se determinar a correlao entre o teor de umidade e amassa especfica aparente do solo seco. Segundo esse mtodo, para se obter a energia normal, em laboratrio, necessria a

    aplicao com soquete de 4,536 0,01kg de

    (A) 10 golpes.(B) 12 golpes.(C) 26 golpes.(D) 55 golpes.(E) 72 golpes.

    54. Perodo de retorno, tambm conhecido como perodo de recorrncia ou tempo de recorrncia, o intervalo de tempo estimadode ocorrncia de um determinado evento. um termo bastante utilizado em hidrologia e definido como o inverso daprobabilidade de um evento ser igualado ou ultrapassado. Este parmetro estatstico tem grande utilidade para anlises de riscoe dimensionamento de obras de engenharia, geralmente com o objetivo de minimizar os efeitos prejudiciais de certo fenmenonatural. So exemplos destas obras: vertedouros, quebra-mares e obras de drenagem. Entre os eventos comumente associados

    a um perodo de retorno NO esto(A) os terremotos.(B) as chuvas.(C) as enchentes.(D) as secas.(E) os deslizamentos.

    55. O DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) define a nomenclatura das rodovias pela sigla BR, quesignifica que a rodovia federal, seguida por trs algarismos. O primeiro algarismo indica a categoria da rodovia, de acordo comas definies estabelecidas no Plano Nacional de Viao. Os dois outros algarismos definem a posio, a partir da orientaogeral da rodovia, relativamente Capital Federal e aos limites do pas (Norte, Sul, Leste e Oeste). As rodovias BR-381 e BR-153podem ser classificadas, segundo a nomenclatura do DNIT, respectivamente, como rodovias

    (A) radial e de ligao.(B) diagonal e transversal.(C) transversal e radial.(D) diagonal e longitudinal.(E) de ligao e longitudinal.

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    12 TCEPR-Anal.Controle-Eng.Civil-G07

    56. A Sondagem a Percusso Ensaio de SPT (Standart Penetration Test) considerada, dentre os mtodos tradicionais maisutilizados, um dos mais simples para o reconhecimento do subsolo, alm de ser um importante e eficiente teste executado nasdiversas obras de engenharia de fundaes. A sondagem fornece subsdios numricos para o projeto, devido a sua simplicidadena obteno dos ndices de resistncias dos solos durante os ensaios. A cravao do amostrador no solo obtida por quedassucessivas do martelo (golpes) at a penetrao de 45 cm. O NSPTpode ser descrito como o nmero de golpes necessrios paracravar os

    (A) primeiros 45 cm do amostrador padro.

    (B) primeiros 15 cm do amostrador padro.

    (C) ltimos 30 cm do amostrador padro.(D) ltimos 45 cm do amostrador padro.

    (E) primeiros 30 cm do amostrador padro.

    57. Os solos, pela sua origem, podem ser classificados em dois grandes grupos: residual e transportado. Os solos residuais soaqueles originrios da decomposio das rochas que se encontram no prprio local em que se formaram. Os transportadosforam levados ao seu atual local por algum agente de transporte. Suas caractersticas so funo do agente transportador. Nossolos residuais, as caractersticas da rocha me possuem grande influncia na composio fsica do solo. Um exemplo de solooriginrio de rochas de basaltos

    (A) a terra roxa.

    (B) a areia quartzosa.(C) a areia quartzosa latertica.

    (D) a turfa.

    (E) o caulim.

    58. No recebimento de um produto ou servio, a partir do ensaio de uma amostra, so verificadas as condies para sua aceitaoou rejeio, em funo de caractersticas associadas qualidade que podem ser atributos ou variveis. No caso do concreto, acaracterstica , em geral, a resistncia compresso simples, portanto, uma varivel. Os critrios de aceitao podem serdeterminsticos ou probabilsticos. Conforme critrios determinsticos, no se admite, no conjunto, nenhuma pea, unidade oufrao no conforme, isto , que no atenda especificao. Na aceitao por critrio probabilstico admite-se

    (A) 50% dos produtos da amostra no conformes.

    (B) toda a amostra do produto no conforme.(C) nenhuma frao do produto no conforme.

    (D) nenhum produto no conforme.

    (E) uma frao do produto no conforme.

    59. A elaborao de uma composio de preos para servios de engenharia tarefa bastante complexa, pois os insumos a seremconsiderados so bastante variados. Esta composio deve levar em conta tanto os custos diretos quanto os custos indiretos.Para servios prestados ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), devem ser verificadas as compo-sies de preos padronizadas pelo rgo. Atualmente, a composio de preos de servios e insumos do DNIT disponibilizada atravs de tabela denominada

    (A) TCPO Tabelas de Composies de Preos para Oramentos.(B) SINAPI Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Construo Civil.

    (C) TPU Tabela de Preos Unitrios.

    (D) SICRO Sistema de Custos Rodovirios.

    (E) TCU Tabela de Custos Unitrios.

    60. Durante a elaborao do projeto bsico de uma rodovia foram identificadas jazidas de solos ao longo da faixa de domnio darodovia. Apenas uma jazida apresentou volume suficiente de solo para a camada de sub-base do pavimento. Aps aamostragem e caracterizao do solo em laboratrio, identificou-se um solo argiloso, com CBR igual a 21% e expanso igual a0,9%. Este solo, para ser utilizado na camada de sub-base necessitar

    (A) de compactao e estabilizao com cimento.

    (B) apenas de compactao.

    (C) de estabilizao com cal e cimento.

    (D) de compactao e estabilizao com cal.

    (E) apenas de estabilizao com cimento.

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    61. Em pavimentos flexveis asflticos, o revestimento composto por misturas asflticas. Estas misturas so compostas,basicamente, por agregados e Cimento Asfltico de Petrleo (CAP). A quantidade de agregados e de CAP em uma misturadevem ser determinados em laboratrio, a partir de mtodos de dosagem. O teor de ligante (CAP) varia de acordo com omtodo de dosagem e em funo de parmetros como energia de compactao, tipo de mistura, temperatura, entre outros.Durante a evoluo dos procedimentos de dosagem, diversas formas de compactao de amostras vm sendo desenvolvidas.Esta compactao pode ser realizada atravs de impacto, vibrao, amassamento ou rolagem. O mtodo de dosagem Marshalle o mtodo de dosagem Superpaveutilizam, respectivamente, compactao atravs de

    (A) impacto e amassamento.

    (B) impacto e rolagem.

    (C) vibrao e rolagem.(D) rolagem e vibrao.

    (E) amassamento e vibrao.

    62. As misturas asflticas a quente, utilizadas para revestimento de pavimentos, podem ser subdivididas pela graduao dos agre-gados e fler. Destacam-se trs tipos mais usuais nas misturas a quente, a saber: graduao densa, graduao aberta egraduao descontnua. So exemplos de mistura com graduao densa, aberta e descontnua, respectivamente,

    (A) stone matrix asphalt, concreto asfltico e gap-graded.

    (B) gap-graded, camada porosa de atrito e stone matrix asphalt.

    (C) concreto asfltico, camada porosa de atrito e stone matrix asphalt.

    (D) camada porosa de atrito, concreto asfltico e stone matrix asphalt.

    (E) concreto asfltico, gap-gradede camada porosa de atrito.

    63. A classificao HRB (Highway Research Board) possui como premissa estabelecer uma hierarquizao para os solos dosubleito a partir da realizao de ensaios simples, realizados de forma corriqueira: a anlise granulomtrica por peneiramento ea determinao dos limites de liquidez e de plasticidade. Nesta classificao, os solos so divididos, de forma geral, em doisgrandes grupos: os materiais granulares e os materiais silto-argilosos. A frao passante na peneira n 200 que separa estasduas fraes igual a

    (A) 15%.

    (B) 30%.

    (C) 35%.

    (D) 50%.(E) 55%.

    64. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), atravs da Resoluo no307 de 05/07/02 DOU de 17/07/02, estabeleceudiretrizes, critrios e procedimentos para a gesto dos resduos da construo civil, disciplinando as aes necessrias de formaa minimizar os impactos ambientais, tendo para esse fim definido as especificaes de resduos da construo civil. Estesresduos so classificados em 4 classes, a saber: A, B, C e D. A Classe B composta por resduos

    (A) perigosos oriundos do processo de construo, tais como: tintas, solventes, leos e outros, ou aqueles contaminadosoriundos de demolies, reformas e reparos de clnicas radiolgicas, instalaes industriais e outros.

    (B) reutilizveis ou reciclveis, tais como agregados de construo, demolio, reformas e reparos de pavimentao.

    (C) reutilizveis ou reciclveis, tais como agregados de obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem.(D) para os quais no foram desenvolvidas tecnologias ou aplicaes economicamente viveis que permitam a sua

    reciclagem/recuperao, tais como os produtos oriundos do gesso.

    (E) reciclveis para outras destinaes, tais como: plsticos, papel, papelo, metais, vidros, madeiras e outros.

    65. A hierarquizao de servios e insumos em um processo de produo de extrema importncia. A classificao estatstica demateriais, baseada no princpio de Pareto, em que se considera a importncia dos materiais baseada nas quantidades utilizadase no seu valor denominada

    (A) PERT/CPM.

    (B) curva ABC.

    (C) curva de Pareto.

    (D) curva 70/30.

    (E) curva PMBOK.

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    66. A falta de racionalizao, observada em grande nmero de obras, normalmente contextualizada como a separao entre oprojeto e a execuo. Com o passar do tempo, os construtores ficaram mais distanciados das atividades de projeto e osprojetistas ficaram mais longe da execuo dos sistemas por eles projetados. Esta perda de elos entre os participantes fez comque a atividade construtiva passasse a ter altos ndices de desperdcio. Com o objetivo de reverter este cenrio, reduzir osdesperdcios e otimizar a execuo de obras, deve-se, entre outros, utilizar mo de obra especializada para

    (A) a compatibilizao de projetos.(B) o controle de material.(C) a ginstica laboral.(D) o controle de produtividade.

    (E) a compatibilizao de produo.

    67. Em um projeto de drenagem rodoviria, os dispositivos destinados a conduzir para locais de desgue seguro as guas captadaspelas caixas coletoras, e que podem estar localizados nas extremidades dos comprimentos crticos das sarjetas de corte emseo mista, nas sees em corte, quando no for possvel o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilizao de abertura de

    janela no corte a jusante, nos ps das descidas d'gua dos cortes, nos pontos de passagem de corte-aterro e nas rodovias depista dupla, conduzindo ao desgue as guas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central, so denominados

    (A) bueiros de talvegue.(B) bueiros de greide.(C) trincheiras drenantes.(D) dreno sub-horizontais.(E) drenos profundos.

    68. Em relao aos dispositivos de drenagem de uma rodovia, considere:

    I. Os corta-rios so canais de desvio abertos com a finalidade de afastar as guas que, ao serpentear em torno da diretrizda estrada, coloquem em risco a estabilidade dos aterros.

    II. A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as presses hidrostticas e aumentar ashidrodinmicas do lenol d'gua porventura existentes no macio a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo adiminuir o empuxo total sobre ela.

    III. Dissipadores de energia so dispositivos destinados a atenuar a energia do fluxo dgua, aumentando sua velocidade,quer no escoamento atravs do dispositivo de drenagem, quer no desgue para o terreno natural.

    IV. A rea de implvio e as caractersticas geomtricas da via so elementos bsicos para o dimensionamento da sarjeta decorte.

    Est correto o que se afirma em

    (A) IIe IV, apenas.

    (B) IIe III, apenas.

    (C) I, IIe IV, apenas.

    (D) Ie IV, apenas.

    (E) I, II, IIIe IV.

    69. Embora se reconhea a interdependncia entre os diversos elementos constituintes do ambiente (gua, ar, solo, flora, fauna,etc.), tradicionalmente eles so divididos segundo os meios: fsico, biolgico (ou bitico) e socioeconmico (ou antrpico). Emrelao esta separao, considere:

    I. O meio fsico define-se por: o subsolo, as guas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, os tipos eaptides do solo, os corpos dgua e o regime hidrolgico.

    II. O meio biolgico e os ecossistemas naturais so definidos pela fauna e a flora.

    III. O meio antrpico pode ser definido pelo uso e ocupao do solo, os usos da gua e a socioeconomia.

    IV. Os stios e monumentos arqueolgicos, histricos e culturais da comunidade so considerados partes do meio fsico.

    Est correto o que se afirma em

    (A) IIe IV, apenas.

    (B) II, IIIe IV, apenas.

    (C) Ie II, apenas.

    (D) I, IIe III, apenas.

    (E) I, II, IIIe IV.

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    70. Uma alterao ambiental pode ser decorrente de causas naturais ou consequncia de atividades humanas. Um efeito ambiental uma alterao induzida pelo homem. A estimativa ou o julgamento do significado e do valor do efeito ambiental incidente nosmeios fsico, bitico e antrpico comumente denominado de impacto ambiental. Quando o efeito tem um tempo determinado, oimpacto ambiental denominado

    (A) imediato.

    (B) permanente.

    (C) mdio prazo.

    (D) indireto.

    (E) temporrio.

    71. Segundo o Manual rodovirio de conservao, monitoramento e controle ambientais do DNIT, licena o certificado expedidopelo rgo ambiental responsvel, a requerimento do empreendedor, atestatrio de que o empreendimento ou atividade est emcondies de ter prosseguimento do ponto de vista de proteo ao meio ambiente. So tipos de licena: Licena Prvia (LP),Licena de Instalao (LI) e Licena de Operao (LO). Considere:

    I. A Licena Prvia (LP) expedida na fase inicial do planejamento da atividade.

    II. A Licena de Operao (LO) expedida com base no projeto executivo e autoriza o incio das obras pelo empreendedor,

    subordinando-as a condies de construo e operao.

    III. A Licena de Instalao (LI) fundamentada em informaes prestadas pelo empreendedor, especifica as condiesbsicas a serem atendidas durante a implantao e operao do empreendimento. Sua concesso implica compromissodo empreendedor de manter o projeto final compatvel com as condies do deferimento.

    IV. A Licena de Operao (LO) expedida com base em vistoria, teste ou outro meio tcnico de verificao e autoriza aoperao do empreendimento.

    Est correto o que se afirma em

    (A) Ie IV, apenas.

    (B) IIe III, apenas.

    (C) I, IIe IV, apenas.

    (D) IIe IV, apenas.

    (E) I, II, IIIe IV.

    72. Considere a representao a seguir:

    LT

    L1L2

    4

    1

    1

    a

    H

    Acostamento

    1%3 1

    Para um sistema de drenagem superficial eficiente, utiliza-se uma srie de dispositivos com objetivos especficos. O dispositivoacima representa uma

    (A) valeta de proteo de corte.

    (B) sarjeta de corte.

    (C) valeta de proteo de aterro.

    (D) sarjeta de aterro.

    (E) valeta do canteiro central.

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    73. A travessia de rios em rodovias pode ser realizada por meio da implantao de pontes. O projeto de uma obra de arte especialexige o conhecimento de uma quantidade razovel de dados que, genericamente, pertencem a dois grupos: elementos decampo e elementos bsicos de projeto. Diversos tipos de estruturas podem ser executados, entre eles esto as pontesestaiadas, representada em

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    74. Em um sistema de abastecimento de gua convencional, a unidade para retirada de gua do manancial abastecedor denominada

    (A) reservao.(B) aduo.(C) distribuio.(D) captao.(E) elevatria.

    75. Nos processos de tratamento dos esgotos sanitrios, a sedimentao consiste em uma operao fsica de separao departculas slidas com densidade superior do lquido circundante. No tratamento de esgotos, tem-se basicamente quatro tiposdistintos de sedimentao: discreta, floculante, zonal e compresso. A sedimentao discreta caracteriza-se pela

    (A) formao de um manto que sedimenta como uma massa nica de partculas.(B) alterao do tamanho das partculas em funo da floculao.(C) ntida interface de separao entre a fase slida e a fase lquida.(D) compresso da estrutura das partculas.(E) manuteno das propriedades fsicas, tais como forma, tamanho e densidade.

    76. Aps a escolha do empreendimento a ser realizado, pode ser necessria a elaborao de anteprojeto. O anteprojeto, repre-sentao tcnica da obra definida atravs do estudo de viabilidade,

    (A) tem nvel de preciso adequado para a definio da viabilidade tcnica da obra.(B) suficiente para a licitao, pois permite a estimativa fiel dos custos da obra.(C) contempla o detalhamento de pontos chaves do projeto, como obras de arte especiais e tneis.(D) a fase na qual devem ser relacionadas as condicionantes para escolha do mtodo construtivo da obra.(E) no suficiente para a licitao, por no dispor de elementos tcnicos suficientes.

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    77. O projeto bsico o elemento mais importante na execuo de obra pblica. Falhas em sua definio ou constituio podemdificultar a obteno do resultado almejado pela Administrao. NO requisito necessrio de um projeto bsico

    (A) ter viabilidade tcnica e prover adequado tratamento do impacto ambiental.

    (B) possuir os elementos necessrios e suficientes para caracterizao do objeto.

    (C) ter nvel de preciso adequado, ou seja, aderncia ao oramento proposto.

    (D) possuir elementos suficientemente detalhados para permitir a execuo do objeto.

    (E) possibilitar a avaliao do custo da obra, do prazo e do mtodo construtivo.

    78. Em relao ao recebimento definitivo de uma obra, considere:

    I. O recebimento definitivo da obra ocorrer por meio de termo circunstanciado, assinado pelas partes, aps o decurso deprazo de observao hbil, ou vistoria, que comprove a adequao do objeto aos termos contratuais.

    II. O recebimento definitivo s ocorrer aps a elaborao do as builtpelo contratante, com o objetivo de verificar se tudo foiexecutado conforme o projeto.

    III. Previamente ao recebimento da obra, a empresa responsvel por sua execuo deve providenciar as ligaes definitivasdas utilidades previstas no projeto gua, esgoto, gs, energia eltrica e telefone.

    IV. Aps o recebimento definitivo, o contratado no obrigado a reparar ou corrigir, s suas expensas, no total ou em parte,o objeto do contrato no qual se verificarem vcios, defeitos ou incorrees resultantes da execuo ou de materiais em-pregados.

    Est correto o que se afirma em

    (A) Ie III, apenas.

    (B) IIe III, apenas.

    (C) I, IIe IV, apenas.

    (D) IIe IV, apenas.

    (E) I, II, IIIe IV.

    79. A caracterizao do componente ambiental dos projetos de engenharia rodoviria realizada por meio da elaborao dosestudos ambientais concernentes rea de influncia do empreendimento e dos projetos ambientais. Durante a etapa de projetobsico, a caracterizao do componente ambiental realizada por meio

    (A) da elaborao de diagrama unifilar, com identificao de todas as reas legalmente protegidas.

    (B) do detalhamento, em nvel compatvel, de todas as solues propostas.

    (C) da identificao e avaliao dos impactos ambientais.

    (D) da definio de especificaes particulares para a obra, que garantam a sua correta execuo.

    (E) da determinao das quantidades envolvidas nos planos de mitigao ambiental.

    80. O subsistema de drenagem rodoviria cujo objetivo interceptar e captar as guas provenientes das reas adjacentes via eaquelas que se precipitam sobre o corpo estradal chamado de drenagem

    (A) subsuperficial.

    (B) superficial.(C) de talvegue.

    (D) profunda.

    (E) especial.

    81. Para a concretagem de um tubulo cilndrico, com dimetro igual a 160 cm e altura de 6 m dever ser encomendado concreto aser transportado em caminho betoneira. Recomenda-se que o volume mnimo de entrega de concreto no seja inferior a 1/5 dacapacidade mxima do caminho betoneira. Considerando que os caminhes sero carregados com 2/3 da capacidade mxima,de 10 m3, h necessidade de

    (A) 1 caminho.

    (B) 2 caminhes.(C) 3 caminhes.

    (D) 7 caminhes.

    (E) 20 caminhes.

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    82. Uma viga de concreto armado ser implantada em uma edificao. Para a confeco da armadura foi consultado o projetoexecutivo, que entre outras informaes possui a tabela resumo do ao a ser utilizado. No projeto, o ao quantificadoseparadamente para cada dimetro, e a tabela resumo auxilia na determinao, em peso, da quantidade total de ao a sercomprada. Em uma viga, ser uti lizado Ao CA-25 nas bitolas de 12,5 mm e 6,3 mm. Para o ao com dimetro de 6,3 mm, seronecessrios 54 m, e para o ao de 12,5 mm de dimetro o comprimento necessrio de 26,5 m. A massa especfica do ao de, aproximadamente, 7850 kg/m3. correto afirmar que a massa do ao de 12,5 mm

    (A) superior ao dobro da massa do ao de 6,3 mm.

    (B) inferior metade da massa do ao de 6,3 mm.

    (C) igual ao dobro da massa do ao de 6,3 mm.

    (D) metade da massa do ao de 6,3 mm.(E) inferior ao dobro da massa do ao de 6,3 mm.

    83. Em uma via urbana ou rodoviria, a sinalizao permanente, composta por placas, painis, marcas no pavimento e elementosauxiliares, constitui-se num sistema de dispositivos fixos de controle de trfego que, por sua simples presena no ambienteoperacional de uma via, regulam, advertem e orientam os seus usurios. Em relao sinalizao, considere:

    I. Os sinais de advertncia tm a forma quadrada, com posicionamento definido por diagonal, na vertical, e fundo na coramarela.

    II. A distncia de visibilidade necessria para a visualizao do sinal composta pela distncia de percurso na velocidadede operao da via, correspondente ao tempo de percepo e reao, subtrada da distncia que vai desde o ponto limitedo campo visual do motorista at o sinal.

    III. As dimenses dos sinais de indicao no variam em funo das caractersticas da via, principalmente no tocante suavelocidade de operao.

    IV. Os balizadores so dispositivos auxiliares de percurso, posicionados lateralmente via.

    Est correto o que se afirma em

    (A) Ie IV, apenas.

    (B) IIe III, apenas.

    (C) I, IIe IV, apenas.

    (D) IIe IV, apenas.

    (E) I, II, IIIe IV.

    84. A sinalizao horizontal em uma via estabelecida por meio de marcaes ou de dispositivos auxiliares implantados nopavimento. As linhas que delimitam para o usurio a parte da pista destinada ao trfego, separando-a dos acostamentos, dasfaixas de segurana ou simplesmente do limite da superfcie pavimentada so denominadas linhas de

    (A) canalizao.

    (B) proibio de mudana.

    (C) borda.

    (D) reteno.

    (E) proibio de ultrapassagem.

    85. A terraplenagem composta por algumas etapas preliminares genricas que, obviamente, podem ser desnecessrias conformeas caractersticas especficas do terreno encontrado. Sobre esses servios preliminares considere:

    I. O desmatamento a retirada da vegetao de grande porte. Feito com moto-serra ou, eventualmente, com processosmecnicos no caso de existncia de poucas rvores.

    II. O destocamento a retirada dos restos das rvores (tocos). executado com utilizao de fogo ou manualmente.

    III. A limpeza o processo de retirada da vegetao rasteira. executado somente com utilizao de queimada do local.

    IV. A remoo da camada vegetal consiste na retirada da camada de solo que pode ser considerada um banco gentico parautilizao em aterros.

    Est correto o que se afirma em

    (A) I, II, IIIe IV.

    (B) I, IIe III, apenas.

    (C) IIe III, apenas.

    (D) IIIe IV, apenas.

    (E) Ie II, apenas.

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    Ateno: As questes de nmeros 86 a 95 referem-se a Licitao de Obras Pblicas e Contratos Administrativos de ObrasPblicas.

    86. Ressalvadas as hipteses de dispensa e inexigibilidade previstas na Lei Federal no8.666/93, a contratao por entes do PoderPblico com terceiros deve ser precedida de licitao no caso de

    (A) servios, excludos os de publicidade quando se tratar de sociedades de economia mista.

    (B) alienaes de bens, excludas as vendas de imveis pertencentes aos entes da administrao indireta.

    (C) alienaes de bens, includos os imveis, e servios, includos os de publicidade.(D) obras, servios e alienaes de bens, exceto quando o contratante for fundao pblica.

    (E) obras e concesses de servio pblico, excludas as concesses de uso de bens imveis pertencentes a empresaspblicas e sociedades de economia mista.

    87. Determinado ente pblico necessita instalar, em especfica regio do municpio, identificada em pesquisa encomendada paratanto, uma unidade destinada ao servio mdico ambulatorial, para atendimento da populao. Considerando o tipo de servioque ser prestado no local, foram elencadas condies e caractersticas fsicas do imvel necessrio para a instalao dareferida unidade, que tambm precisa ser de grandes dimenses. Localizado um imvel, pertencente a particular, que bem seadequaria instalao do servio mdico ambulatorial, o ente pblico

    (A) dever realizar prvio procedimento de licitao para a contratao da locao do imvel, uma vez que o bem pertence aparticular.

    (B) dever promover a contratao direta da locao somente se o valor no exceder a R$ 8.000,00 (oito mil reais).

    (C) poder promover a contratao direta da locao, mediante procedimento para posterior ratificao da inexigibilidade docertame.

    (D) poder promover a contratao direta da locao, mediante prvio procedimento para dispensa do certame, desde que opreo seja compatvel com o praticado no mercado.

    (E) dever realizar procedimento de licitao, ainda que o resultado do certame enseje a alterao da localizao do imvelonde ser instalado o servio.

    88. A Secretaria da Cultura de determinado Estado precisa promover a construo de um anfiteatro para a realizao de eventosculturais. Considerando a especificidade da construo, no possui corpo tcnico prprio capaz de elaborar o projeto. Pretendeassim, licitar a contratao da elaborao do projeto, instituindo prmio para o licitante vencedor. Dentre as modalidades delicitao, e nos termos da Lei no8.666/93, considerada adequada a realizao de

    (A) convite, por meio do qual poder escolher o licitante vencedor, que ser contratado com declarao de inexigibilidade delicitao.

    (B) concurso, para escolha dentre os interessados, estabelecendo-se previamente o prmio a ser pago ao vencedor docertame.

    (C) concorrncia, ao trmino da qual poder ser declarada a inexigibilidade do certame.

    (D) convite, para chamada dos interessados a concorrer, por meio de concurso, em procedimento de licitao hbrido.

    (E) tomada de preos, para valor inferior a R$ 150.000,00, por meio da qual ser possvel identificar o licitante habilitado contratao com inexigibilidade de licitao ao trmino do certame.

    89. Na fase de habilitao da licitao, nos termos da Lei no8.666/93, admite-se a exigncia, dentre outros requisitos, daregularidade

    (A) jurdica, mediante a apresentao de certides que comprovem a inexistncia de quaisquer aes judiciais ajuizadascontra si na comarca onde sero prestados os servios ou realizadas as obras.

    (B) econmico-financeira, mediante a apresentao de balano patrimonial e demonstraes contbeis do ltimo exercciosocial, j exigveis e apresentados na forma da lei.

    (C) fiscal, mediante a apresentao de certido negativa de dbito de tributos exclusivamente da competncia do entecontratante, vedado exigir certides negativas de dbito de outros entes tributantes.

    (D) econmico-financeira mediante a apresentao de certides que comprovem a inexistncia de aes judiciais de objetopatrimonial, ajuizadas contra o licitante na comarca onde sero prestados os servios ou realizadas as obras.

    (E) jurdica, mediante a comprovao de aptido para desempenho de atividade pertinente e indicao das instalaes, doaparelhamento e do pessoal tcnico adequados e disponveis para a realizao do objeto da licitao.

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    90. Uma licitao para a aquisio de material escolar foi concluda s vsperas do trmino do mandato de dirigente de determinadoente pblico. O novo dirigente, aps assumir o cargo, entendeu que alguns bens que constaram do objeto do certame tornaram-se desnecessrios em razo da alterao do programa educacional, mostrando-se necessria, por outro lado, a aquisio deoutros itens. Embora no tenha sido identificado no certame, qualquer vcio de ilegalidade, processual ou material, o dirigente

    (A) poder revogar o certame, por razes de convenincia e oportunidade, consubstanciadas em interesse pblico decorrentedo fato superveniente e pertinente devidamente comprovado.

    (B) dever emendar o certame, a fim de alterar o objeto do mesmo, excluindo e incluindo os bens necessrios para adequaoao atual programa educacional.

    (C) dever anular o certame, por razes de convenincia e oportunidade, indenizando, comprovado os danos, o licitante

    vencedor.(D) poder anular o certame, por razes de legalidade, ainda que j tenha sido adjudicado o objeto ao vencedor e celebrado o

    contrato, a fim de atender o interesse pblico.

    (E) poder retificar o certame, aditando o edital proposto para incluso dos bens necessrios e excluso dos bensprescindveis.

    91. A Administrao Pblica est vinculada aos termos do edital publicado para contratao de obras e servios. Constatada algumairregularidade no procedimento, tal como o descumprimento da Lei no8.666/93 no edital publicado, possvel a impugnao do

    (A) edital por qualquer cidado, desde que comprove interesse jurdico no resultado do certame.(B) certame somente pelos licitantes que poderiam concorrer, caso a irregularidade fosse sanada.(C) certame por qualquer cidado, desde que o fundamento se refira ao preo da contratao.

    (D) certame, por qualquer cidado, perante o Tribunal de Contas competente para a respectiva fiscalizao.(E) certame somente pelos licitantes preteridos na fase de habilitao.

    92. Determinado ente pblico publicou edital de licitao para aquisio de materiais hospitalares. Considerando que incluiu bensimportados na listagem, diferiu a definio do preo para o momento da contratao, estabelecendo apenas valores dereferncia no edital. O contrato firmado tambm estabeleceu que a definio do preo seria feita a cada entrega dos lotes dematerial, conforme variao do mercado. O contrato firmado, com base na Lei n o8.666/93,

    (A) deve ser anulado, por vcio de ilegalidade, uma vez que no constou clusula com definio de preo certo.(B) deve ser anulado somente se for comprovado o pagamento de preo superior ao de mercado.(C) pode ser anulado caso outro licitante comprove que operaria com preos inferiores aos praticados pelo vencedor.(D) pode ser aditado, a fim de que seja estabelecido preo certo para a aquisio, o que sanaria o vcio de ilegalidade.(E) deve ser alterado unilateralmente, a fim de permitir Administrao definir, a cada lote adquirido, o valor que ser pago.

    93. O regime jurdico que rege os contratos administrativos confere Administrao Pblica a prerrogativa, dentre outras, de

    (A) rescindir unilateralmente o contrato, por razes de convenincia e oportunidade, prescindindo de qualquer indenizao aocontratado.

    (B) alterar unilateralmente o contrato, inclusive as clusulas econmico-financeiras, desde que seja mantido o equilbrioeconmico-financeiro do contrato.

    (C) alterar unilateralmente o contrato, excluindo as clusulas econmico-financeiras, que demandam prvia concordncia docontratado.

    (D) requerer judicialmente a aplicao de penalidades contratuais pela inexecuo do contrato, vedada a aplicaoadministrativa de quaisquer sanes.

    (E) determinar a outro licitante a execuo do contrato, sucedendo o contratado na avena no caso de descumprimento e

    desde que se trate de prestao de servios pblicos essenciais.

    94. Determinado dirigente solicitou empresa especializada a prestao de servios de publicidade para divulgao das obrasrealizadas em sua gesto. Em razo da suposta urgncia, no foi realizado certame licitatrio, prometendo o dirigente queregularizaria a situao por meio de posterior procedimento de ratificao da contratao, o que no foi feito. Com o trmino domandato, no tendo recebido o pagamento pelos servios que entende prestados, a empresa pretende cobrar do atual ocupantedo cargo pblico. O atual dirigente, com base na Lei Federal no8.666/93,

    (A) poder realizar o pagamento dos servios prestados, reconhecendo a validade de contrato verbal com a AdministraoPblica.

    (B) dever realizar o pagamento pelos servios prestados, desde que a empresa comprove a efetiva realizao dos servios, afim de no configurar enriquecimento ilcito.

    (C) dever instaurar o procedimento de ratificao da contratao com dispensa de licitao, no qual caber empresa

    comprovar que foi observado o critrio do menor preo para os servios realizados.(D) no dever realizar qualquer pagamento pelos servios supostamente prestados, uma vez que no pode reconhecer a

    validade de contrato verbal com o Poder Pblico.

    (E) no poder realizar o pagamento pelos servios prestados, uma vez que o procedimento para ratificao da contrataodeveria ter sido iniciado na gesto anterior, diferindo-se para a atual apenas a obrigao de realizar o pagamento.

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    95. hiptese de resciso, expressamente prevista na Lei no8.666/93, que enseja indenizao ao contratado,

    (A) o cumprimento irregular de clusulas contratuais, especificaes, projetos e prazos.(B) a paralisao da obra, do servio ou do fornecimento, sem justa causa e prvia comunicao Administrao.(C) a subcontratao total ou parcial do seu objeto, quando no prevista pelo contrato.(D) a decretao de falncia ou a instaurao de insolvncia civil.(E) razes de interesse pblico, de alta relevncia e amplo conhecimento, justificadas e determinadas nos termos da lei.

    Ateno: As questes de nmeros 96 a 100 referem-se a Normas Aplicveis.

    96. Nos termos da Resoluo TCE/PR no4/2006, todas as obras de engenharia executadas diretamente pelos rgos daAdministrao Direta e Indireta do Poder Executivo Estadural devero possuir

    (A) designao do fiscal do contrato.(B) ordem de incio da obra.(C) contrato ou outro instrumento hbil.(D) documento de prestao de garantia contratual.(E) designao do fiscal da obra.

    97. Nos termos da Orientao Tcnica OT IBR001/2006 do Instituto Brasileiro de Obras Pblicas (IBRAOP), o documento que oconjunto de desenhos, memoriais descritivos, especificaes tcnicas, oramento, cronograma e demais elementos tcnicosnecessrios e suficientes precisa caracterizao da obra a ser executada, atendendo s Normas Tcnicas e legislaovigente, elaborado com base em estudos anteriores que assegurem a viabilidade e o adequado tratamento ambiental doempreendimento denomina-se

    (A) estudo ambiental.(B) registro geral de especificaes tcnicas.(C) relatrio tcnico por tipo de obra.(D) projeto bsico.(E) planilha oramentria.

    98. Nos termos da Lei no5.194/66, s poder ter em sua denominao as palavras engenharia, arquitetura ou agronomia a firmacomercial ou industrial cuja diretoria for composta por profissionais registrados nos Conselhos Regionais numa quantidadeequivalente, em relao sua composio, a

    (A) sua maioria.(B) no mnimo 50%.(C) no mnimo 10%.(D) no mnimo 70%.(E) no mnimo 30%.

    99. Uma Prefeitura do Estado do Paran elaborou edital de licitao para a contratao de uma empresa especializada para aconstruo de uma unidade bsica de sade. Tendo por objetivo obter garantia boa execuo do contrato, inseriu item no textodo edital determinando que, para fins habilitatrios, as empresas interessadas em participar do certame deveriam comprovaraptido por meio de atestados, admitindo-se apenas aqueles advindos de rgos pblicos que j licitaram o mesmo objeto. Oprocedimento adotado pelo municpio

    (A) incorreto, pois a experincia anterior em obra somente pode ser comprovada pela apresentao de contrato acompanhadodo termo de recebimento definitivo.

    (B) incorreto, uma vez que devem tambm ser admitidos atestados fornecidos por pessoas jurdicas de direito privado.

    (C) correto, pois a Administrao somente ter segurana da boa execuo do contrato se comprovada pela empresa arealizao de obra anloga para outro rgo pblico.

    (D) correto, uma vez que se trata de construo de unidade bsica de sade, servio essencial populao, o que requermaior rigor por parte da Administrao.

    (E) incorreto, pois a apresentao de atestados somente pode ser exigida para fins de contratao e no como requisito dehabilitao em certame licitatrio.

    100. Os documentos necessrios habilitao em certame licitatrio

    (A) podem ser dispensados no caso de concurso, qualquer forma de fornecimento de bens e leilo.(B) devem ser autenticados pelo cartrio competente, se forem apresentados na forma de cpia.(C) possvel sua substituio por registro cadastral emitido por rgo ou entidade pblica.(D) so dispensados para licitaes cujo valor estimado seja menor que R$ 650.000,00.

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