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PROVA: Conceito, Discriminação, Ônus e Valoração

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Prova:. Conceito, Discriminação, Ônus e Valoração. Conceito de Prova. Durante o processo as partes buscam justificar suas pretensões jurídicas através da afirmação de fatos. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Prova:

PROVA:Conceito, Discriminação, Ônus e

Valoração

Page 2: Prova:

Conceito de Prova

Durante o processo as partes buscam justificar suas pretensões jurídicas através da afirmação de fatos.

Esses fatos , de veracidade duvidosa, constituem questões de fato; que devem ser solucionadas pelo juiz através das provas.

Prova é o instrumento por meio do qual se forma a convicção do juiz a respeito da veracidade dos fatos controvertidos do processo.

Page 3: Prova:

OBS: O novo código civil vem atuando sobre a

prova, que é matéria de direito processual, o que constitui um retrocesso científico.

Page 4: Prova:

Discriminação de Provas

• Finalidade da prova – “demonstração da ocorrência ou

inocorrência dos pontos duvidosos de fatos relevantes para

a decisão judicial” ( Ada Pellegrini);

• A prova se destina a firmar a convicção do juiz sobre a

verdade dos fatos alegados pelas partes em juízo;

• Em princípio não há limitações ou restrições à

admissibilidade de quaisquer meios para a produção de

provas;

• Não se busca uma certeza absoluta sobre o fato, mas sim

uma certeza relativa que implica o convencimento do juiz.

Page 5: Prova:

Não deve-se ter a total liberdade na

admissibilidade dos meios de prova porque:

Não se fundam em bases científicas

suficientemente sólidas;

Fornecem perigoso ensejo a manipulações ou

fraudes;

Ofendem a própria dignidade de quem lhe

ficasse sujeito.

Page 6: Prova:

Todos os meios legais, mesmo não especificados em lei, desde

que moralmente legítimos, “são hábeis para provar a verdade

dos fatos em que se funda a ação ou a defesa” (art.332, CPC).

Meios de prova, elencados pelo CPC:

depoimento pessoal (Art. 342 a 347);

confissão (Art. 348 a 354);

exibição de documentos ou coisa (Art. 355 a 363);

prova documental (Art. 364 a 399);

prova testemunhal (Art. 400 a 419);

prova pericial (Art. 420 a 439);

inspeção judicial (Art. 440 a 443).

Page 7: Prova:

Objeto da Prova

Os objetos da prova são os fatos pertinentes e relevantes ao processo, aqueles que influenciarão na sentença final.

É necessário ressaltar que nem todos os fatos estão sujeitos a provas: notórios, aqueles fatos que são de conhecimento

geral; impertinentes, aqueles estranhos a causa; irrelevantes, aqueles que não influem na decisão; incontroversos, aqueles confessados por ambas as

partes; cobertos de presunção legal.

Page 8: Prova:

Ônus da prova

Além de alegar as partes precisam provar

O encargo de provar é tomado como um ônus

“O ônus da prova consiste na necessidade de provar, em que se encontra cada uma das partes, para possivelmente vencer a causa” (PELLEGRINI, 2009, p. 376).

Page 9: Prova:

Ônus da prova

Princípio da aquisição: “Uma vez produzida a prova, torna-se irrelevante indagar quem a produziu, sendo importante apenas verificar se os fatos relevantes foram cumpridamente provados” (PELLEGRINI, 2009, p. 376).

Page 10: Prova:

Distribuição do ônus da prova

Enseja a resolução de questões irredutivelmente incertas

É legitimada e fundamentada por critérios racionais e de equidade

“A distribuição do ônus da prova repousa principalmente na premissa de que, visando à vitória na causa, cabe à parte desenvolver perante juiz e ao longo do procedimento uma atividade capaz de criar em seu espírito a convicção de julgar favoravelmente” (PELLEGRINI, 2009, p. 375).

Page 11: Prova:

Distribuição do ônus da prova

Exige-se do autor a prova dos fatos que criam especificamente o direito por ele invocado

Exige-se do réu as provas dos pressupostos da execução

Page 12: Prova:

Distribuição do ônus da prova

Art. 333 (CPC). O ônus da prova incumbe:I – ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;II – ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

Parágrafo único. É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova quando:I – recair sobre direito indisponível da parte;II – tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito

Page 13: Prova:

Distribuição do ônus da prova

Art. 156 (CPP). A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém facultado ao juiz de ofício:I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgente e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida;II – determinar, nu curso da instrução, ou antes de proferir a sentença, a realização de diligências para admitir dúvida sobre porto relevante.

Page 14: Prova:

Valoração da Prova

Prova legal: Desenvolvido no sistema processual

germânico; a própria lei fixa detalhadamente o valor

a ser atribuído a cada meio de prova; O juiz não passa de mero aplicador da

norma; Possui marcas de superstição e religião;

Page 15: Prova:

Valoração secundum conscientiam ou Livre Convicção:

integral liberdade de avaliação do juiz;

Não há a vinculação do magistrado a qualquer regra legal;

Ex: ...

Page 16: Prova:

Persuasão racional ou livre convencimento motivado

Desenvolvido : sob a influência das idéias iluministas do século XVII;

o juiz forma livremente seu convencimento, porém, dentro de critérios racionais indicados;

Limitado pela racionalidade;

Page 17: Prova:

art. 131 do Código de Processo Civil, verbis: “o juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes; mas deverá indicar, na decisão, os motivos que lhe formaram o convencimento.”

Art. 157 do Código de Processo Penal, “ o juiz formará a sua convicção pela livre apreciação da prova.”

Page 18: Prova:

OBS: Servem como formas de controle da

valoração judicial da prova os princípios do contraditório e do duplo grau de jurisdição.