prova

286
 2º Semestre de 2011 Prof. Mattioda, J.C

Upload: rafael-borst

Post on 10-Oct-2015

101 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 2 Semestre de 2011

    Prof. Mattioda, J.C.

  • PREFCIO Certo o regulamento; certas so as normas que disciplinam e estabelecem o procedimento geral, visando a regularidade e segurana do fluxo de trfego areo. Certo estar aquele que observar criteriosamente essas normas. Errado , consequentemente, tudo aquilo que foge ao regulamento e as normas, que desvirtua o padro, que molesta a ordem. Errado estar aquele que deixar de observar qualquer regra, esteja ou no pondo em risco a sua ou a vida alheia.

    A citao antiga, ela existe desde que o homem comeou a preocupar-se quanto necessidade da utilizao de regras nas atividades ligadas a navegao area. Sabemos, por experincia prpria, que o estudo dos regulamentos, normas e regras de trfego areo , por vezes e para alguns, tarefa que se torna difcil. Para esses que acham difcil e complicado o estudo de regulamentos de trfego areo, temos a dizer que a motivao o motor, a fonte de energia, o estmulo que nos move ao. Sem objetivo no h sucesso. Sem motivao impossvel a conquista do nosso propsito definido na vida. O estudo de regulamentos de trfego areo requer uma dedicao constante e atualizao permanente, principalmente nos dias atuais, em que a evoluo tecnolgica caminha a passos largos. O bom profissional aquele que toma por dever aperfeioar tudo o que puder, fazer sempre o melhor possvel e melhorar ainda mais aquilo que j tenha realizado. Faz-se necessrio, sempre, uma atualizao constante em nosso aprendizado, em nossa profisso, pois do contrrio, nossa utilidade deixa de existir e outros podem assumir nosso lugar. Nunca se sabe tudo em trfego areo. Estamos sempre aprendendo. Esperamos que os ensinamentos aqui contidos ajudem e sejam de utilidade para aqueles que pretendem vencer e voar com toda a segurana exigida pela profisso.

    Ao alto !!! Aos cus !!!

    Mattioda, J.C.

  • NDICE CAPTULO 1...................................................... DEFINIES E ABREVIATURAS

    CAPTULO 2...................................................... RGOS NORMATIVOS

    CAPTULO 3...................................................... GENERALIDADES

    CAPTULO 4...................................................... AERDROMOS

    CAPTULO 5...................................................... REGRAS DO AR

    CAPTULO 6...................................................... REGRAS GERAIS

    CAPTULO 7...................................................... REGRAS DE VO VISUAL

    CAPTULO 8...................................................... REGRAS DE VO POR INSTRUMENTOS

    CAPTULO 9...................................................... SERVIOS DE TRFEGO AREO

    CAPTULO 10.................................................... SERVIO DE CONTROLE DE AERDROMO

    CAPTULO 11.................................................... SERVIO DE CONTROLE DE APROXIMAO

    CAPTULO 12.................................................... SERVIO DE CONTROLE DE REA

    CAPTULO 13.................................................... SERVIO DE INFORMAO DE VO

    CAPTULO 14.................................................... SERVIO DE ALERTA

    CAPTULO 15.................................................... SERVIO DE INFORMAES AERONUTICAS

    CAPTULO 16.................................................... SERVIO DE VIGILNCIA ATS

    CAPTULO 17.................................................... SISTEMA SAR AERONUTICO

    CAPTULO 18.................................................... PLANO DE VO E NOTIFICAO DE VO

    CAPTULO 19.................................................... PROCEDIMENTOS DE NAVEGAO AREA

  • Captulo 1 Definies e Abreviaturas

    1-1

    1.1 - DEFINIES

    De acordo com a regulamentao de trfego areo, os termos e expresses a seguir relacionados, e empregados nesta apostila, tm os seguintes significados: ACORDO ADS-C Um plano de informes que estabelece as condies para a notificao de dados ADS-C. Tal plano abrange os dados requeridos pelo rgo ATS e a freqncia das notificaes ADS-C, que precisam ser acordados previamente, a fim de ser usado o ADS-C na proviso dos servios de trfego areo. NOTA: Os termos do acordo sero trocados entre os sistemas de terra e a aeronave atravs de um contrato ou uma srie de contratos.

    AERDROMO rea definida sobre a terra ou gua destinada chegada, partida e movimentao de aeronaves.

    AERDROMO CONTROLADO Aerdromo no qual se presta servio de controle de trfego areo para o trfego do aerdromo. NOTA: A expresso "AERDROMO CONTROLADO'' indica que o servio de controle de trfego

    areo prestado para o trfego de aerdromo, porm no implica necessariamente a existncia de uma zona de controle.

    AERDROMO DE ALTERNATIVA Aerdromo para o qual uma aeronave poder prosseguir, quando for impossvel ou desaconselhvel dirigir-se para ou efetuar o pouso no aerdromo de destino previsto. Existem os seguintes tipos de aerdromo de alternativa:

    a) aerdromo de alternativa ps-decolagem: - aerdromo no qual uma aeronave pode pousar, logo aps a decolagem, se for necessrio, caso no seja possvel utilizar o aerdromo de sada.

    b) aerdromo de alternativa em rota: - aerdromo no qual uma aeronave pode pousar, caso ocorram condies anormais ou de emergncia em rota.

    c) aerdromo de alternativa de destino: - aerdromo para o qual uma aeronave pode prosseguir, quando for impossvel ou desaconselhvel pousar no aerdromo de destino previsto.

    AERDROMO IMPRATICVEL Aerdromo cuja praticabilidade das pistas fica prejudicada devido a condio anormal (aeronave acidentada na pista, pista alagada, piso em mau estado etc.), determinando a suspenso das operaes de pouso e decolagem.

    AERDROMO INTERDITADO Aerdromo cujas condies de segurana (chegada e sada da aeronave presidencial, operaes militares, ordem interna etc.) determinam a suspenso das operaes de pouso e decolagem.

    AERONAVE Todo aparelho manobrvel em vo que possa sustentar-se e circular no espao areo mediante reaes aerodinmicas apto a transportar pessoas ou coisas.

    AERONAVE EM EMERGNCIA Toda aeronave que se encontra em situao de perigo latente ou iminente.

    AERONAVE EXTRAVIADA Toda aeronave que se desviou consideravelmente da rota prevista, ou que tenha notificado que desconhece sua posio.

  • Captulo 1 Definies e Abreviaturas

    1-2

    AERONAVE NO IDENTIFICADA Toda aeronave que tenha sido observada, ou com respeito qual se tenha notificado que est voando em uma determinada rea, mas cuja identificao no tenha sido estabelecida.

    AERONOTIFICAO Reporte de uma aeronave em vo preparado de acordo com os requisitos de informao de posio, operacional e/ou meteorolgica.

    AEROPLANO (AVIO) Aeronave mais pesada que o ar, propulsada mecanicamente, que deve sua sustentao em vo principalmente s reaes aerodinmicas exercidas sobre superfcies que permanecem fixas em determinadas condies de vo.

    AEROPORTO Aerdromo pblico dotado de instalaes e facilidades para apoio de operaes de aeronaves e de embarque e desembarque de pessoas e cargas.

    AEROVIA rea de Controle, ou parte dela, disposta em forma de corredor.

    AJUSTE A ZERO Presso baromtrica em determinado ponto do solo (estao ou aerdromo), expressa em hectopascais; quando introduzida no altmetro de bordo, este indicar a altura zero, quando a aeronave ali pousar.

    AJUSTE DE ALTMETRO Presso baromtrica de um determinado ponto do solo (estao ou aerdromo), reduzida ao nvel mdio do mar, expressa em hectopascais; quando introduzida no altmetro de bordo, este indicar a altitude do aerdromo, quando a aeronave ali pousar.

    ALCANCE VISUAL NA PISTA Distncia na qual o piloto de uma aeronave, que se encontra sobre o eixo de uma pista, pode ver os sinais de superfcie da pista, luzes delimitadoras da pista ou luzes centrais da pista.

    ALERFA Palavra-cdigo utilizada para designar uma fase de alerta.

    ALTITUDE Distncia vertical entre um nvel, um ponto ou objeto considerado como ponto e o nvel mdio do mar.

    ALTITUDE DE DECISO Altitude especificada em uma aproximao de preciso, na qual deve ser iniciado um procedimento de aproximao perdida, caso no seja estabelecida a referncia visual exigida para continuar a aproximao e pousar. NOTA: A referncia visual exigida significa aquela parte dos auxlios visuais ou da rea de

    aproximao, que tenha estado vista durante tempo suficiente para permitir que o piloto faa uma avaliao da posio da aeronave e seu deslocamento, em relao trajetria de vo desejada.

    ALTITUDE PRESSO Presso atmosfrica expressa em termos de altitude que corresponde a essa presso na atmosfera padro.

    ALTITUDE DE TRANSIO Altitude na qual ou abaixo da qual a posio vertical de uma aeronave controlada por referncia a altitudes.

    ALTITUDE MNIMA DE DESCIDA Altitude especificada em uma aproximao que no seja de preciso ou em uma aproximao para circular, abaixo da qual a descida no pode ser efetuada sem referncia visual.

  • Captulo 1 Definies e Abreviaturas

    1-3

    ALTITUDE MNIMA DE SETOR A altitude mais baixa que pode ser usada, provendo-se uma separao mnima de 300m (1000 ps) acima de todos os obstculos contidos em um setor circular de 46 Km (25NM) de raio centrado no auxlio navegao bsico do procedimento.

    ALTURA Distncia vertical de um nvel, ponto ou objeto considerado como ponto e uma determinada referncia.

    ALVO Indicao observada numa tela radar resultante do retorno de um sinal emitido por radar primrio ou secundrio.

    APRESENTAO RADAR Apresentao eletrnica de informaes oriundas de um radar e que representa a posio e o movimento das aeronaves.

    APROXIMAO DE NO-PRECISO Aproximao por instrumentos baseada em auxlio navegao que no possua indicao eletrnica de trajetria de planeio (NDB, VDF, VOR).

    APROXIMAO DE PRECISO Aproximao por instrumentos baseada em auxlio navegao que possua indicao eletrnica de trajetria de planeio (ILS ou PAR).

    APROXIMAO DE VIGILNCIA Aproximao conduzida de acordo com instrues emitidas por um controlador radar, baseada numa apresentao radar de vigilncia.

    APROXIMAO PAR Aproximao de preciso conduzida de acordo com instrues emitidas por um controlador radar, baseada numa apresentao radar de preciso que mostre a posio da aeronave em distncia, azimute e elevao.

    APROXIMAO DIRETA Aproximao por instrumentos que conduz a aeronave, no segmento de aproximao final, em rumo alinhado com o eixo da pista ou, no caso de aproximao de no-preciso, em rumo, formando ngulo de 30 ou menos com o eixo da pista.

    APROXIMAO PARA CIRCULAR Complemento de um procedimento de aproximao por instrumentos que exige que a aeronave execute, com referncias visuais, uma manobra para circular o aerdromo e pousar.

    APROXIMAO PERDIDA Fase de um procedimento de aproximao por instrumentos que dever ser executada pela aeronave, caso no seja estabelecida a referncia visual para continuar a aproximao e pousar.

    APROXIMAO POR INSTRUMENTOS Aproximao na qual todo o procedimento executado com referncia a instrumentos.

    APROXIMAO RADAR Aproximao executada por uma aeronave sob orientao de um controlador radar.

    APROXIMAO VISUAL Aproximao em vo IFR, quando parte ou a totalidade do procedimento de aproximao por instrumentos no se completa e se realiza com referncia visual do solo.

  • Captulo 1 Definies e Abreviaturas

    1-4

    ARCO DME Rota percorrida por uma aeronave, voando a uma distncia constante de um auxlio navegao, com referncia a um equipamento radiotelemtrico.

    REA DE CONTROLE Espao areo controlado que se estende para cima a partir de um limite especificado sobre o terreno.

    REA DE CONTROLE TERMINAL rea de controle situada geralmente na confluncia de rotas ATS e nas imediaes de um ou mais aerdromos.

    REA DE MANOBRAS Parte do aerdromo destinada ao pouso, decolagem e txi de aeronaves, excludos os ptios.

    REA DE MOVIMENTO Parte do aerdromo destinada ao pouso, decolagem e txi de aeronaves e est integrada pela rea de manobras e os ptios.

    REA DE POUSO Parte de uma rea de movimento que est destinada ao pouso ou decolagem das aeronaves.

    REA DE SINALIZAO rea de um aerdromo destinada exibio de sinais terrestres.

    REA PERIGOSA Espao areo de dimenses definidas, dentro do qual existem riscos, potenciais ou atuais, para a navegao area.

    REA PROIBIDA Espao areo de dimenses definidas, dentro do qual o vo proibido. REA RESTRITA Espao areo de dimenses definidas, dentro do qual o vo s poder ser realizado sob condies preestabelecidas.

    AUTORIZAO DE CONTROLE DE TRFEGO AREO Autorizao para que uma aeronave proceda de acordo com as condies especificadas por um rgo de controle de trfego areo. NOTA 1: Por convenincia, a expresso "AUTORIZAO DE CONTROLE DE TRFEGO

    AREO" freqentemente abreviada para "AUTORIZAO", quando usada em contextos apropriados.

    NOTA 2: O termo "AUTORIZAO" pode aparecer antecipando palavras, como "txi", "decolagem", "abandono", "em rota", "aproximao" ou "pouso" para indicar a poro particular do vo com a qual a autorizao de controle de trfego areo se relaciona.

    AUTORIZAO DE TRFEGO Posio de torre de controle de aerdromo, com freqncia especfica, cujo uso limitado s comunicaes entre a torre de controle e as aeronaves, no solo, com a finalidade de expedir autorizao de controle de trfego areo.

    AVISO PARA EVITAR TRFEGO Aviso prestado por um rgo ATS, sugerindo manobras para orientar um piloto de forma a evitar uma coliso.

    BARRA DE CONTROLE DE RADAR SECUNDRIO Sinal de forma alongada apresentado na tela do radar e oriundo de um radar secundrio.

    CAMADA DE TRANSIO Espao areo entre a altitude de transio e o nvel de transio.

  • Captulo 1 Definies e Abreviaturas

    1-5

    CATEGORIA DE VO Indicao que se d a um vo para o qual ser proporcionado tratamento especial pelos rgos dos servios de trfego areo.

    CENTRO DE CONTROLE DE REA rgo estabelecido para prestar servio de controle de trfego areo aos vos controlados nas reas de controle sob sua jurisdio.

    CENTRO DE COORDENAO DE SALVAMENTO rgo encarregado de promover a eficiente organizao do servio de busca e salvamento e de coordenar a execuo das operaes de busca e salvamento, dentro de uma regio de busca e salvamento.

    CENTRO METEOROLGICO rgo designado para proporcionar assistncia meteorolgica navegao area.

    CIRCUITO DE TRFEGO DE AERDROMO Trajetrias especificadas que devem ser seguidas pelas aeronaves que evoluem nas imediaes de um aerdromo.

    CDIGO DISCRETO o cdigo SSR que termina em algarismos diferentes de zero-zero.

    CDIGO NO DISCRETO o cdigo SSR que termina em zero-zero.

    CDIGO (CDIGO SSR) Nmero consignado para um determinado sinal de resposta de mltiplos impulsos, transmitido por um transponder.

    COMUNICAO AEROTERRESTRE Comunicao bilateral entre aeronaves e estaes ou locais na superfcie da terra.

    CONDIES METEOROLGICAS DE VO POR INSTRUMENTOS Condies meteorolgicas expressas em termos de visibilidade, distncia de nuvens e teto, inferiores aos mnimos especificados para o vo visual.

    CONDIES METEOROLGICAS DE VO VISUAL Condies meteorolgicas, expressas em termos de visibilidade, distncia de nuvens e teto, iguais ou superiores aos mnimos especificados.

    CONTATO RADAR Situao que ocorre quando o eco radar ou smbolo de posio radar de determinada aeronave visto e identificado numa tela de vigilncia.

    CONTROLADOR FINAL o controlador radar que proporciona orientao de aproximao final, baseado numa apresentao de radar de preciso ou de vigilncia.

    CONTROLADOR RADAR Controlador de trfego areo qualificado, portador de habilitao para controlar o trfego areo, utilizando diretamente informaes oriundas de radar.

    CONTROLE DE APROXIMAO rgo estabelecido para prestar servio de controle de trfego areo aos vos controlados que cheguem ou saiam de um ou mais aerdromos.

  • Captulo 1 Definies e Abreviaturas

    1-6

    CONTROLE DE SOLO Posio de torre de controle de aerdromo, com freqncia especfica, cujo uso limitado s comunicaes entre a torre de controle e as aeronaves no solo ou veculos autorizados na rea de manobras do aerdromo.

    CONTROLE RADAR Termo usado para indicar que na proviso do servio de controle de trfego areo esto sendo utilizadas, diretamente, informaes oriundas do radar.

    CURVA BASE Curva executada pela aeronave, durante a aproximao inicial, entre o trmino do afastamento e o incio da aproximao intermediria ou final. Os rumos no so recprocos.

    CURVA DE PROCEDIMENTO Manobra executada por uma aeronave, durante o segmento de aproximao inicial, que consiste em uma curva, a partir do rumo de afastamento, seguida de outra, em sentido contrrio, de modo a permitir que a aeronave intercepte e prossiga ao longo do rumo de aproximao final ou intermediria.

    DECOLAGEM IMEDIATA Procedimento executado por uma aeronave que, devidamente autorizada pelo rgo ATC, dever taxiar o mais rpido possvel para a pista em uso em movimento contnuo e, sem deter-se, decolar imediatamente.

    DETRESFA Palavra-cdigo usada para designar uma fase de perigo.

    DIA Perodo compreendido entre as horas do nascer e do pr-do-sol.

    DURAO PREVISTA No caso de vos IFR, o tempo estimado, a partir da decolagem, para chegar sobre um ponto designado, definido em relao ao auxlio navegao, a partir do qual se iniciar um procedimento de aproximao por instrumentos, ou, se no existir auxlio navegao no aerdromo de destino, para chegar vertical de tal aerdromo. No caso de vos VFR, o tempo estimado, a partir da decolagem, para chegar ao aerdromo de destino.

    ECO RADAR Expresso genrica utilizada para a indicao visual, em uma apresentao radar, da posio de uma aeronave obtida por radar primrio ou secundrio.

    EQUIPAMENTO RADIOTELEMTRICO Equipamento de bordo e de terra usado para medir a distncia entre a aeronave e determinado auxlio navegao.

    ESPAO AREO CONTROLADO Espao areo de dimenses definidas, dentro do qual se presta o servio de controle de trfego areo aos vos IFR e VFR de conformidade com a classificao do espao areo. NOTA: Espao areo controlado um termo genrico que engloba as classes A, B, C, D e E de

    espaos areos ATS. ESPAO AREO DE ASSESSORAMENTO Espao areo de dimenses definidas, ou rota assim designada, onde se proporciona o servio de assessoramento de trfego areo.

    ESPAOS AREOS ATS Espaos areos de dimenses definidas, designados alfabeticamente, dentro dos quais podem operar tipos especficos de vos e para os quais so estabelecidos os servios de trfego areo e as regras de operao. NOTA: Os espaos areos ATS so classificados de A at G.

  • Captulo 1 Definies e Abreviaturas

    1-7

    ESPECIFICAO DE NAVEGAO Conjunto de requisitos relativos aeronave e tripulao de voo necessrios para apoiar operaes PBN

    (Navegao Baseada em Performance), dentro de um espao areo definido. H dois tipos de Especificao de Navegao: a) Especificao RNP (Performance de Navegao Requerida); e

    - Especificao de Navegao baseada em Navegao de rea que inclui os requisitos para monitorao e alerta de performance, designada pelo prefixo

    RNP, por exemplo: RNP 4, RNP APCH. b) Especificao RNAV (Navegao de rea)

    - Especificao de Navegao baseada em Navegao de rea que no inclui os requisitos para monitorao e alerta de performance, designada pelo prefixo RNAV, por exemplo: RNAV 5, RNAV 1.

    ESPERA Manobra predeterminada que mantm a aeronave dentro de um espao areo especificado, enquanto aguarda autorizao posterior.

    ESTAO AERONUTICA Estao terrestre do servio mvel aeronutico. Em certos casos, a estao aeronutica pode estar instalada a bordo de um navio ou de uma plataforma sobre o mar.

    ESTAO DE TELECOMUNICAES AERONUTICAS Estao do servio de telecomunicaes aeronuticas.

    ESTAO FIXA AERONUTICA Estao do servio fixo aeronutico.

    EXPLORADOR Pessoa, organizao ou empresa que se dedica ou se prope a dedicar explorao de aeronaves.

    FASE DE ALERTA Situao na qual existe apreenso quanto segurana de uma aeronave e de seus ocupantes.

    FASE DE EMERGNCIA Expresso genrica que significa, segundo o caso, fase de incerteza, fase de alerta ou fase de perigo.

    FASE DE INCERTEZA Situao na qual existe dvida quanto segurana de uma aeronave e de seus ocupantes.

    FASE DE PERIGO Situao na qual existe razovel certeza de que uma aeronave e seus ocupantes esto ameaados de grave e iminente perigo e necessitam de assistncia.

    HORA ESTIMADA DE APROXIMAO Hora na qual o rgo de controle prev que uma aeronave que chega, sujeita espera, abandonar o ponto de espera para completar sua aproximao para pousar. NOTA: A hora em que realmente o ponto de espera ser abandonado depender da autorizao para a

    aproximao.

    HORA ESTIMADA DE CALOS FORA Hora estimada na qual a aeronave iniciar o deslocamento relacionado com a partida.

    IDENTIFICAO RADAR Processo de se relacionar um eco radar ou smbolo de posio radar com uma determinada aeronave.

    INCERFA

  • Captulo 1 Definies e Abreviaturas

    1-8

    Palavra-cdigo utilizada para designar uma fase de incerteza.

    INCIDENTE DE TRFEGO AREO Toda ocorrncia envolvendo o trfego areo, que constitua risco para as aeronaves, relacionada com:

    a) facilidades - dificuldades causadas pela falha de alguma instalao de infra-estrutura de navegao area;

    b) procedimentos - dificuldades ocasionadas por procedimentos falhos, ou no cumprimento dos procedimentos aplicveis; ou

    c) proximidade das aeronaves (AIRPROX) - situao em que, na opinio do piloto ou do rgo ATS, a distncia entre aeronaves bem como suas posies relativas e velocidades foram tais que a segurana tenha sido comprometida.

    NOTA: Em funo do nvel de comprometimento da segurana, o incidente de trfego areo classificado como: Risco Crtico, Risco Potencial, Nenhum Risco e Risco Indeterminado.

    INDICAO AUTOMTICA DE ALTITUDE Funo do transponder que responde s interrogaes do "MODO C", transmitindo a altitude presso da aeronave em centenas de ps.

    INDICADOR DE LOCALIDADE Grupo-cdigo de quatro letras formulado de acordo com as disposies prescritas pela OACI e consignado a uma localidade, onde est situada uma estao fixa aeronutica.

    INFORMAO DE TRFEGO Informao emitida por um rgo ATS para alertar um piloto, sobre outro trfego areo conhecido ou observado que possa estar nas imediaes da posio ou rota desejada do vo e para auxili-lo a evitar uma coliso.

    INFORMAO SIGMET Informao emitida por um rgo de vigilncia meteorolgica e relativa existncia, real ou prevista, de fenmenos meteorolgicos em rotas especificadas, que possam afetar a segurana das operaes de aeronaves.

    INSTRUO DE CONTROLE DE TRFEGO Diretrizes expedidas pelo controle de trfego areo com a finalidade de exigir que o piloto tome determinadas medidas.

    LIMITE DE AUTORIZAO Ponto at o qual se concede autorizao de controle de trfego areo a uma aeronave.

    LUZ AERONUTICA DE SUPERFCIE Toda luz especialmente instalada para servir de auxlio navegao area, exceto as exibidas pelas aeronaves.

    LUZES DE CABECEIRA Luzes aeronuticas de superfcie distribudas de modo a indicar os limites longitudinais da pista.

    LUZES DE OBSTCULOS Luzes aeronuticas de superfcie destinadas a indicar obstculos navegao area.

    LUZES DE PISTA Luzes aeronuticas de superfcie dispostas ao longo da pista, indicando sua direo e limites laterais.

    LUZES DE PISTA DE TXI Luzes aeronuticas de superfcie distribudas ao longo da pista de txi.

    MEMBROS DA TRIPULAO DE VO Pessoa devidamente habilitada que exerce funo a bordo de aeronave.

    MODO (MODO SSR)

  • Captulo 1 Definies e Abreviaturas

    1-9

    Letra ou nmero designado a um intervalo especfico de pulsos dos sinais de interrogao, transmitidos por um interrogador. NOTA: Existem quatro modos - A, B, C e D - correspondentes a quatro diferentes intervalos de pulsos

    de interrogao.

    NAVEGAO BASEADA EM PERFORMANCE

    a Navegao de rea baseada nos requisitos de performance para aeronaves operando ao longo de uma rota ATS, em um procedimento de aproximao por instrumentos ou em um espao areo designado.

    NOTA: Os requisitos de performance so expressos em Especificao de Navegao (Especificao RNAV ou Especificao RNP), em termos de preciso, integridade, continuidade, disponibilidade e funcionalidade, necessrias operao proposta no contexto de um conceito especfico de espao areo.

    NAVEGAO DE REA

    Mtodo de navegao que permite a operao de aeronaves em qualquer trajetria de voo desejada dentro da cobertura de auxlios navegao baseados no solo ou no espao, ou dentro dos limites das possibilidades dos equipamentos autnomos de navegao, ou de uma combinao de ambos.

    NOTA.: A Navegao de rea inclui a Navegao Baseada em Performance, bem como outras operaes no includas na definio de Navegao Baseada em Performance.

    NENHUM RISCO Condio na qual a segurana da operao no tenha sido comprometida.

    NVEL Termo genrico referente posio vertical de uma aeronave em vo, que significa, indistintamente, altura, altitude ou nvel de vo.

    NVEL DE CRUZEIRO Nvel que se mantm durante uma etapa considervel do vo.

    NVEL DE TRANSIO Nvel de vo mais baixo disponvel para uso, acima da altitude de transio.

    NVEL DE VO Superfcie de presso atmosfrica constante, relacionada com uma determinada referncia de presso, 1013.2 hectopascais, e que est separada de outras superfcies anlogas por determinados intervalos de presso. NOTA 1 : O altmetro de presso, calibrado de acordo com a atmosfera padro, indicar:

    a) altitude - quando ajustado para " ajuste de altmetro" (QNH); b) altura - quando ajustado para " ajuste a zero" (QFE); e c) nvel de vo - quando ajustado para a presso de 1013.2 hectopascais (QNE).

    NOTA 2 : Os termos " altura" e "altitude", usados na NOTA 1, referem-se a alturas e altitudes altimtricas em vez de geomtricas.

    NVEL MNIMO DE ESPERA Nvel estabelecido em funo de fatores topogrficos ou operacionais, abaixo do qual no permitido s aeronaves permanecerem em procedimento de espera.

    NOITE Perodo compreendido entre as horas do pr-do-sol e do nascer-do-sol.

    NOTAM (AVISO PARA OS AERONAVEGANTES) Aviso que contm informao relativa ao estabelecimento, condio ou modificao de qualquer instalao

  • Captulo 1 Definies e Abreviaturas

    1-10

    aeronutica, servio, procedimento ou perigo, cujo pronto conhecimento seja indispensvel para o pessoal encarregado das operaes de vo.

    OPERAO MILITAR Operao de aeronave em misso de guerra, de segurana interna ou em manobra militar, realizada sob responsabilidade direta da autoridade militar competente.

    RGO DE CONTROLE DE TRFEGO AREO Expresso genrica que se aplica, segundo o caso, a um Centro de Controle de rea, Controle de Aproximao ou Torre de Controle de Aerdromo.

    RGO DOS SERVIOS DE TRFEGO AREO Expresso genrica que se aplica, segundo o caso, a um rgo de controle de trfego areo ou a um rgo de informao de vo.

    OVERLAY Informao superposta a uma apresentao radar para proporcionar indicao direta de dados selecionados.

    PTIO rea definida, em um aerdromo terrestre, destinada a abrigar as aeronaves para fins de embarque ou desembarque de passageiros, carga ou descarga, reabastecimento, estacionamento ou manuteno.

    PILOTO EM COMANDO Piloto responsvel pela segurana da aeronave durante o tempo de vo.

    PENETRAO Procedimento de descida por instrumentos elaborado para ser executado por aeronaves que chegam em altitudes elevadas e que prev uma descida a partir do auxlio navegao at um determinado ponto ou altitude, de onde executada uma aproximao.

    PERNA BASE Trajetria de vo perpendicular pista em uso, compreendida entre a perna do vento e a reta final.

    PERNA DO VENTO Trajetria de vo paralela pista em uso, no sentido contrrio ao do pouso.

    PISTA rea retangular definida, em um aerdromo terrestre, preparada para o pouso e decolagem de aeronaves.

    PISTA DE TXI Via definida, em um aerdromo terrestre, estabelecida para o txi de aeronaves e destinada a proporcionar ligao entre uma e outra parte do aerdromo, compreendendo:

    a) pista de acesso ao estacionamento de aeronaves: - parte do ptio designada como pista de txi e destinada a proporcionar, apenas,

    acesso aos estacionamentos de aeronaves. b) pista de txi no ptio:

    - parte de um sistema de pistas de txi situada em um ptio e destinada a proporcionar uma via para o txi atravs do ptio.

    c) pista de sada rpida: - pista de txi que se une a uma pista em um ngulo agudo e est projetada de modo

    que os avies que pousam livrem a pista com velocidades maiores do que as usadas em outras pistas de txi de sada, graas qual a pista ocupada o menor tempo possvel.

  • Captulo 1 Definies e Abreviaturas

    1-11

    PLANO DE VO Informaes especficas, relacionadas com um vo planejado ou com parte de um vo de uma aeronave, fornecidas aos rgos que prestam servios de trfego areo.

    PLANO DE VO APRESENTADO Plano de Vo tal como fora apresentado pelo piloto, ou seu representante, ao rgo dos servios de trfego areo, sem qualquer modificao posterior.

    PLANO DE VO EM VIGOR Plano de Vo que abrange as modificaes, caso haja, resultantes de autorizaes posteriores.

    PLANO DE VO REPETITIVO Plano de Vo relativo a uma srie de vos regulares, que se realizam freqentemente com idnticas caractersticas bsicas, apresentado pelos exploradores para reteno e uso repetitivo pelos rgos ATS.

    PONTO DE NOTIFICAO Lugar geogrfico especificado, em relao ao qual uma aeronave pode notificar sua posio.

    PONTO DE TRANSFERNCIA DE CONTROLE Ponto determinado da trajetria de vo de uma aeronave no qual a responsabilidade de proporcionar servio de controle de trfego areo aeronave transferida de um rgo ou posio de controle para o seguinte.

    PONTO DE TROCA Ponto no qual se espera que uma aeronave que navega em um segmento de rota ATS definida por VOR trocar, em seu equipamento de navegao primrio, a sintonia do auxlio navegao de cauda pelo situado imediatamente sua proa. NOTA: Pontos de troca so estabelecidos com o fim de proporcionar o melhor equilbrio possvel,

    relativo intensidade e qualidade do sinal entre auxlios navegao em todos os nveis utilizveis e para assegurar uma fonte comum de orientao para todas as aeronaves que voem ao longo da mesma parte do segmento da rota.

    PONTO SIGNIFICATIVO Lugar geogrfico especfico que usado para definir uma rota ATS ou a trajetria de voo de uma aeronave, bem como para outros fins relacionados navegao area e aos Servios de Trfego Areo. NOTA: Existem trs categorias de pontos significativos: auxlio terrestre navegao, interseo e waypoint. No contexto desta definio, interseo um ponto significativo referenciado em radiais, proas e/ou distncias com respeito aos auxlios terrestres navegao. POSIO DE ESPERA DA PISTA Posio estabelecida com o objetivo de proteger uma pista, uma superfcie limitadora de obstculos, ou uma rea crtica/sensvel ILS/MLS, na qual as aeronaves taxiando e os veculos devero parar e aguardar, a menos que a TWR autorize de forma diferente.

    POUSO DE EMERGNCIA Pouso de conseqncias imprevisveis que, embora no constituindo um pouso forado, requer precaues especiais em virtude de deficincia tcnica apresentada pela aeronave.

    POUSO FORADO Pouso ditado por situao de emergncia tal que a permanncia da aeronave no ar no deva ser prolongada sob pena de grave risco para os seus ocupantes.

    PREVISO Informaes das condies meteorolgicas previstas para um perodo determinado e referentes a uma determinada rea ou poro do espao areo.

  • Captulo 1 Definies e Abreviaturas

    1-12

    PROA Direo segundo a qual ou deve ser orientado o eixo longitudinal da aeronave.

    PROCEDIMENTO DE APROXIMAO PERDIDA Procedimento que deve ser seguido, se no for possvel prosseguir na aproximao.

    PROCEDIMENTO DE APROXIMAO DE PRECISO Procedimento de aproximao por instrumentos, baseado em dados de azimute e de trajetria de planeio proporcionados pelo ILS ou PAR.

    PROCEDIMENTO DE APROXIMAO POR INSTRUMENTOS Srie de manobras predeterminadas realizadas com o auxlio dos instrumentos de bordo, com proteo especifica contra os obstculos, desde o fixo de aproximao inicial ou, quando aplicvel, desde o princpio de uma rota de chegada at um ponto a partir do qual seja possvel efetuar o pouso e, caso este no se realize, at uma posio na qual se apliquem os critrios de circuito de espera ou de margem livre de obstculos em rota.

    PROCEDIMENTO DE REVERSO Procedimento designado para permitir que uma aeronave reverta 180 no segmento de aproximao inicial de um procedimento de aproximao por instrumentos. Esse procedimento poder ser curva de procedimento ou curva base.

    PROCEDIMENTO TIPO HIPDROMO Procedimento designado para permitir que uma aeronave perca altitude no segmento de aproximao inicial e/ou siga a trajetria de aproximao, quando no for recomendvel um procedimento de reverso.

    PROCEDIMENTO DE ESPERA Manobra predeterminada que mantm a aeronave dentro de um espao areo especificado, enquanto aguarda uma autorizao posterior.

    PUBLICAO DE INFORMAO AERONUTICA Aquela publicada por qualquer Estado, ou com sua autorizao, que contm informao aeronutica, de carter duradouro, indispensvel navegao area.

    RADAR Equipamento de rdio-deteco que fornece informaes de distncia, azimute e/ou elevao de objetos.

    RADAR DE APROXIMAO DE PRECISO Equipamento radar primrio usado para determinar a posio de uma aeronave durante a aproximao final em azimute e elevao, com relao trajetria nominal de aproximao e, em distncia, com relao ao ponto de toque.

    RADAR DE VIGILNCIA Equipamento radar utilizado para determinar a posio das aeronaves em distncia e azimute.

    RADAR PRIMRIO Sistema radar que utiliza sinais de rdio refletidos.

    RADAR SECUNDRIO Sistema radar no qual um sinal rdio emitido por uma estao radar provoca a transmisso de um sinal rdio de outra estao.

    RADAR SECUNDRIO DE VIGILNCIA Sistema radar secundrio que utiliza transmissores-receptores (interrogadores de solo e respondedores de bordo) e que se ajusta s especificaes preconizadas pela OACI.

  • Captulo 1 Definies e Abreviaturas

    1-13

    RADIAL Rumo magntico tomado a partir de um VOR.

    REGIO DE INFORMAO DE VO Espao areo de dimenses definidas, dentro do qual so proporcionados servios de informao de vo e de alerta.

    RETA FINAL Trajetria de vo, no sentido do pouso e no prolongamento do eixo da pista, compreendida entre a perna base e a cabeceira da pista em uso.

    RETA FINAL LONGA Trajetria de vo no sentido do pouso e no prolongamento do eixo da pista, quando a aeronave inicia o segmento de aproximao final, a uma distncia superior a 7Km (4NM) do ponto de toque ou, quando a aeronave, numa aproximao direta, estiver a 15Km (8 NM) do ponto de toque.

    RISCO CRTICO Condio na qual no ocorreu um acidente devido ao acaso ou a uma ao evasiva com mudana brusca ou imediata da atitude de vo ou de movimento.

    RISCO INDETERMINADO Condio sobre a qual as informaes disponveis no permitiram determinar o nvel de comprometimento da segurana da operao.

    RISCO POTENCIAL Condio na qual a proximidade entre aeronaves, ou entre aeronaves e obstculos, tenha resultado em separao menor que o mnimo estabelecido pelas normas vigentes sem, contudo, atingir a condio de risco crtico.

    ROTA Projeo sobre a superfcie terrestre da trajetria de uma aeronave cuja direo, em qualquer ponto, expressa geralmente em graus a partir do Norte (verdadeiro ou magntico).

    ROTA ATS Rota especificada, de acordo com a necessidade, para proporcionar servios de trfego areo. NOTA: A expresso "ROTA ATS" se aplica, segundo o caso, a aerovias, rota de assessoramento, rotas

    com ou sem controle, rotas de chegada ou sada etc.

    ROTA DE ASSESSORAMENTO Rota designada ao longo da qual se proporciona o servio de assessoramento de trfego areo.

    ROTA DE NAVEGAO DE REA Rota ATS estabelecida para ser utilizada por aeronaves que possam aplicar o sistema de navegao de rea.

    RUMO Direo da rota desejada, ou percorrida, no momento considerado e, normalmente, expressa em graus, de 000 a 360 a partir do Norte (verdadeiro ou magntico), no sentido do movimento dos ponteiros do relgio.

    SALA DE INFORMAES AERONUTICAS DE AERDROMO rgo estabelecido em um aeroporto com o objetivo de prestar o servio de informao prvia ao vo e receber os planos de vo apresentados antes da partida.

    SEGMENTO DE APROXIMAO FINAL Fase de um procedimento de aproximao por instrumentos, durante o qual so executados o alinhamento e descida para pousar.

  • Captulo 1 Definies e Abreviaturas

    1-14

    SEGMENTO DE APROXIMAO INICIAL Fase de um procedimento de aproximao por instrumentos, entre o fixo de aproximao inicial e o fixo de aproximao final.

    SEGMENTO DE APROXIMAO INTERMEDIRIA Fase de um procedimento de aproximao por instrumentos, entre o fixo de aproximao intermediria e o fixo de aproximao final ou, entre o final de um procedimento de reverso ou procedimento tipo hipdromo e o fixo de aproximao final, segundo o caso.

    SEPARAO Distncia que separa aeronaves, nveis ou rotas.

    SEPARAO NO-RADAR Separao utilizada, quando a informao de posio da aeronave obtida de fonte que no seja radar.

    SEPARAO RADAR Separao utilizada, quando a informao de posio da aeronave obtida de fonte radar.

    SERVIO DE ALERTA Servio prestado para notificar os rgos apropriados a respeito das aeronaves que necessitem de ajuda de busca e salvamento e para auxiliar tais rgos no que for necessrio.

    SEQNCIA DE APROXIMAO Ordem em que duas ou mais aeronaves so autorizadas para aproximao e pouso.

    SERVIO DE ASSESSORAMENTO DE TRFEGO AREO Servio prestado em espao areo com assessoramento para que, dentro do possvel, sejam mantidas as separaes adequadas entre as aeronaves que operam segundo planos de vo IFR.

    SERVIO AUTOMTICO DE INFORMAO DE TERMINAL Proviso de informaes regulares e atualizadas para as aeronaves que chegam e que partem, mediante radiodifuses contnuas e repetitivas durante todo o dia ou durante uma parte determinada do mesmo.

    SERVIO DE CONTROLE DE AERDROMO Servio de controle de trfego areo para o trfego de aerdromo.

    SERVIO DE CONTROLE DE APROXIMAO Servio de controle de trfego areo para a chegada e partida de vos controlados.

    SERVIO DE CONTROLE DE REA Servio de controle de trfego areo para os vos controlados em reas de controle.

    SERVIO DE CONTROLE DE TRFEGO AREO Servio prestado com a finalidade de:

    a) prevenir colises entre aeronaves e entre aeronaves e obstculos na rea de manobras; e b) acelerar e manter ordenado o fluxo de trfego areo.

    SERVIO DE INFORMAO DE VO Servio prestado com a finalidade de proporcionar avisos e informaes teis para a realizao segura e eficiente dos vos.

    SERVIO DE TELECOMUNICAES AERONUTICAS Servio de telecomunicaes proporcionado para qualquer fim aeronutico.

    SERVIO DE TRFEGO AREO Expresso genrica que se aplica, segundo o caso, aos servios de informao de vo, alerta, assessoramento de trfego areo, controle de trfego areo (controle de rea, controle de aproximao ou controle de aerdromo).

  • Captulo 1 Definies e Abreviaturas

    1-15

    SERVIO DE VIGILNCIA ATS Termo usado para indicar um servio provido diretamente por meio de um sistema de vigilncia ATS.

    SERVIO FIXO AERONUTICO Servio de telecomunicaes entre pontos fixos determinados, que se aplica primordialmente para segurana da navegao area e para que seja regular, eficiente e econmica a operao dos servios areos.

    SERVIO MVEL AERONUTICO Servio de radiocomunicaes entre estaes de aeronaves e estaes aeronuticas, ou entre estaes de aeronaves.

    SERVIO RADAR Termo utilizado para designar um servio proporcionado diretamente por meio de informaes radar.

    SISTEMA ANTICOLISO DE BORDO um sistema instalado a bordo das aeronaves, que no depende de nenhum outro sistema de terra, cuja funo primria evitar coliso entre aeronaves. Este sistema adverte o piloto sobre a existncia de aeronaves nas proximidades que possam constituir risco de coliso.

    SISTEMA DE VIGILNCIA ATS Termo genrico que significa de modo variado, o ADS-B, PSR, SSR ou qualquer sistema de terra equivalente que permita a identificao de aeronave.

    NOTA: Sistema de terra equivalente aquele que foi demonstrado, por avaliao comparativa ou outra metodologia, ter um nvel de segurana e desempenho igual ou melhor do que o SSR monopulso.

    SUBIDA EM CRUZEIRO Tcnica de cruzeiro de um avio que resulta em um aumento da altitude medida que diminui o peso do avio.

    SUBSTNCIAS PSICOATIVAS lcool, opiceos, canabinides, sedativos e hipnticos, cocana, outros psicoestimulantes, alucingenos e solventes volteis, sendo excludos o caf e o tabaco.

    TXI Movimento autopropulsado de uma aeronave sobre a superfcie de um aerdromo, excludos o pouso e a decolagem, mas, no caso de helicpteros, includo o movimento sobre a superfcie de um aerdromo, a baixa altura e a baixa velocidade.

    TETO Altura, acima do solo ou gua, da base da mais baixa camada de nuvens, abaixo de 6000m (20.000 ps) que cobre mais da metade do cu.

    TELA DE VIGILNCIA Uma tela eletrnica que mostra a posio e o movimento de aeronave e outras informaes como requerido.

    TORRE DE CONTROLE DE AERDROMO rgo estabelecido para proporcionar servio de controle de trfego areo ao trfego de aerdromo.

    TRFEGO AREO Todas as aeronaves em vo ou operando na rea de manobras de um aerdromo.

    TRFEGO DE AERDROMO Todo o trfego na rea de manobras de um aerdromo e todas as aeronaves em vo nas imediaes do mesmo. NOTA: Uma aeronave ser considerada nas imediaes de um aerdromo, quando estiver no circuito

    de trfego do aerdromo, ou entrando ou saindo do mesmo.

  • Captulo 1 Definies e Abreviaturas

    1-16

    TRAJETRIA DE PLANEIO Perfil de descida determinado para orientao vertical durante uma aproximao final.

    TRANSFERNCIA DE CONTROLE Transferncia de responsabilidade para a prestao do servio de controle de trfego areo.

    TRANSFERNCIA RADAR Ato pelo qual a identificao e a responsabilidade do controle radar sobre uma aeronave so transferidas de um controlador para outro, sem que haja interrupo da progresso geral das aeronaves identificadas.

    TRANSMISSO S CEGAS Transmisso de uma estao a outra em circunstncias nas quais no se pode estabelecer comunicaes bilaterais, mas se acredita que a estao chamada pode receber a transmisso.

    TRANSPONDER Transmissor-receptor de radar secundrio de bordo que, automaticamente, recebe sinais de rdio dos interrogadores de solo e que, seletivamente, responde, com um pulso ou grupo de pulsos, somente quelas interrogaes realizadas no MODO e CDIGO para os quais estiver ajustado.

    USO PROBLEMTICO DE SUBSTNCIAS PSICOATIVAS o uso de uma ou mais substncias psicoativas pelo pessoal da aviao de modo que :

    a) constitua um perigo direto ao usurio ou que ponha em risco a vida, a sade ou o bem-estar de outros; e/ou

    b) cause ou agrave um problema ou desordem profissional, social, mental ou fsica.

    VETORAO RADAR Proviso de orientao para navegao s aeronaves, em forma de proas especficas, baseada no uso de um sistema de vigilncia ATS.

    VDEO-MAPA Informao projetada numa tela radar para proporcionar indicao direta de dados selecionados. VIGILNCIA DEPENDENTE AUTOMTICA - RADIODIFUSO (ADS-B) Um meio pelo qual as aeronaves, os veculos de aerdromo e outros podem transmitir e/ou receber automaticamente dados (tais como identificao, posio e dados adicionais, como apropriado) atravs de radiodifuso por um enlace de dados. VIGILNCIA DEPENDENTE AUTOMTICA - CONTRATO (ADS-C) Um meio pelo qual os termos de um acordo ADS-C sero trocados entre o sistema de solo e a aeronave, por enlace de dados, especificando em que condies os informes ADS-C seriam iniciados e quais dados estariam contidos nesses informes. NOTA: O termo abreviado contrato ADS normalmente usado para referir-se a contrato de evento ADS, contrato de demanda ADS, contrato peridico ou um modo de emergncia ADS.

    VISIBILIDADE Capacidade de se avistar e identificar, de dia, objetos proeminentes no iluminados e, noite, objetos proeminentes iluminados, de acordo com as condies atmosfricas e expressa em unidades de distncia. Para fins aeronuticos, visibilidade o maior valor entre os seguintes:

    a) a maior distncia em que um objeto de cor escura e de dimenses satisfatrias, situado perto do cho, pode ser visto e reconhecido, quando observado contra um fundo luminoso. b) a maior distncia em que as luzes de 1000 candelas, nas vizinhanas, podem ser vistas e identificadas contra um fundo no iluminado.

    NOTA: Essas definies se aplicam s observaes de visibilidade disponibilizadas nos rgos ATS, s observaes da visibilidade predominante e mnima notificadas no METAR e SPECI, bem como s observaes de visibilidade no solo.

  • Captulo 1 Definies e Abreviaturas

    1-17

    VISIBILIDADE EM VO Visibilidade frente da cabina de pilotagem de uma aeronave em vo.

    VISIBILIDADE NO SOLO Visibilidade em um aerdromo indicada por um observador credenciado.

    VISIBILIDADE PREDOMINANTE O maior valor de visibilidade, observada conforme a definio de visibilidade que cubra, pelo menos, a

    metade do crculo do horizonte ou, pelo menos, a metade da superfcie do aerdromo. Estas reas podem compreender setores contguos ou no.

    VO ACROBTICO Manobras realizadas intencionalmente com uma aeronave, que implicam mudanas bruscas de altitudes, vos em atitudes anormais ou variaes anormais de velocidade.

    VO CONTROLADO Todo vo sujeito a autorizao de controle de trfego areo.

    VO IFR Vo efetuado de acordo com as regras de vo por instrumentos

    VO VFR Vo efetuado de acordo com as regras de vo visual.

    VO VFR ESPECIAL Vo VFR, autorizado pelo controle de trfego areo, realizado dentro de uma rea de Controle terminal ou zona de controle sob condies meteorolgicas inferiores s VMC.

    ZONA DE CONTROLE Espao areo controlado que se estende do solo at um limite superior especificado.

    ZONA DE TRFEGO DE AERDROMO Espao areo de dimenses definidas estabelecido em torno de um aerdromo para proteo do trfego do aerdromo. WAYPOINT Local geogrfico usado para definir uma rota de navegao de rea ou a trajetria de uma aeronave que emprega a navegao de rea.

    INTENCIONALMENTE EM BRANCO

  • Captulo 1 Definies e Abreviaturas

    1-18

    1.2 - ABREVIATURAS ABM

    - Travs

    ACAS - Sistema Anticoliso de Bordo ACC - Centro de Controle de rea ACFT - Aeronave AD - Aerdromo ADS-B - Vigilncia Dependente Automtica - Radiodifuso ADS-C -Vigilncia Dependente Automtica - Contrato AFIS - Servio de Informao de Vo de Aerdromo AFS - Servio Fixo Aeronutico AGL - Acima do Nvel do Solo AIP - Publicao de Informaes Aeronuticas AIREP - Aeronotificao ALS - Sistema de Luzes de Aproximao APP - Controle de Aproximao ARC - Carta de rea ARP - AIREP (designador de tipo de mensagem) ARR - Chegada ARS - AIREP Especial (designador de tipo de mensagem) ASC - Subindo ou Suba ASR - Radar de Vigilncia de Aeroporto ATC - Controle de Trfego Areo ATIS - Servio Automtico de Informao Terminal ATS - Servio de Trfego Areo ATZ - Zona de Trfego de Aerdromo AWY - Aerovia CINDACTA - Centro Integrado de Defesa Area e Controle de Trfego Areo COM - Comunicaes COpM - Centro de Operaes Militares CPDLC - Comunicao entre Controlador e Piloto por Enlace de Dados CRN - Centro Regional de NOTAM CTA - rea de Controle CTR - Zona de Controle DA - Altitude de Deciso D-ATIS - Servio Automtico de Informao Terminal por Enlaces de Dados DES - Descendo ou Desa DECEA - Departamento de Controle do Espao Areo DH - Altura de Deciso DME - Equipamento Radiotelemtrico EET - Durao Prevista de Voo ERC - Carta de Rota ETA - Hora Estimada de Chegada ETD - Hora Estimada de Partida ETO - Hora Estimada de Sobrevo ETOPS - Operao Prolongada (Extended Operations) FIR - Regio de Informao de Vo FIS - Servio de Informao de Vo FL - Nvel de Vo FPL - Mensagem de Plano de Vo Apresentado GCA - Sistema de Aproximao Controlada de Terra IAC - Carta de Aproximao e de Pouso por Instrumentos

  • Captulo 1 Definies e Abreviaturas

    1-19

    IAS - Velocidade Indicada ICA - Instruo do Comando da Aeronutica IEPV - Impresso Especial da Proteo ao Vo IFR - Regras de Vo por Instrumentos ILS - Sistema de Pouso por Instrumentos IMC - Condies Meteorolgicas de Vo por Instrumentos Km - Quilmetro Kt - N MAP - Mapas e Cartas Aeronuticas MDA - Altitude Mnima de Descida MHz - Megahertz MLS - Sistema de Pouso por Microondas NDB - Radiofarol no-Direcional NM - Milhas Nuticas OACI - Organizao de Aviao Civil Internacional OCL - Limite Livre de Obstculos PA - Procedimento de Aproximao de Preciso PAR - Radar de Aproximao de Preciso PAPI - Indicador de Trajetria de Aproximao de Preciso PLN - Plano de Vo PSR - Radar Primrio de Vigilncia QFE - Presso Atmosfrica Elevao do Aerdromo QNE - Altitude fictcia de um ponto, indicada por um altmetro, ajustado para a presso

    padro (1013.2hPa) QNH - Ajuste de subescala do altmetro para se obter a elevao estando em terra RCC - Centro de Coordenao de Salvamento RNAV - Navegao de rea RVR - Alcance Visual na Pista RVSM - Separao Vertical Mnima Reduzida RWY - Pista SAR - Busca e Salvamento SELCAL - Sistema de Chamada Seletiva SID - Sada Padro por Instrumentos SIGMET - Informao relativa a fenmenos meteorolgicos em rota que possam afetar a

    segurana operacional das aeronaves SRPV - Servio Regional de Proteo ao Vo SMR - Radar de Movimento de Superfcie SPECI - Informe Meteorolgico Aeronutico Especial Selecionado SSR - Radar Secundrio de Vigilncia SST - Avio Supersnico de Transporte TAS - Velocidade Verdadeira TMA - rea de Controle Terminal TWR - Torre de Controle de Aerdromo UTA - rea Superior de Controle UTC - Tempo Universal Coordenado VASIS - Sistema Visual Indicador de Rampa de Aproximao VFR - Regras de Vo Visual VMC - Condies Meteorolgicas de Vo Visual VOR - Radiofarol Onidirecional em VHF

  • Captulo 2 rgos normativos

    2-1

    2 - RGOS NORMATIVOS 2.1 - LEGISLAO INTERNACIONAL A Organizao de Aviao Civil Internacional (ICAO/OACI) o rgo regulamentador da aviao civil internacional. A ela compete promover, incentivar e estabelecer padres para a aviao civil internacional. Idealizada na Conveno de Aviao Civil Internacional (CACI), realizada na cidade de de Chicago em 1944, foi efetivamente constituda em outubro 1947, tendo como sede a cidade de Montreal, no Canad. O Brasil membro da OACI desde sua fundao.

    Existem 18 Anexos conveno, com Normas internacionais e Mtodos recomendados a serem seguidos pelos pases membros da OACI: Anexo 1 :Licenas de pessoal; Anexo 2 :Regras do ar; Anexo 3 :Meteorologia; Anexo 4 :Cartas aeronuticas; Anexo 5 :Unidades de medidas empregadas nas operaes areas e terrestres; Anexo 6 :Operao de aeronaves; Anexo 7 :Marcas de nacionalidade e matrcula de aeronaves; Anexo 8 :Aeronavegabilidade; Anexo 9 :Facilitao; Anexo 10:Telecomunicaes aeronuticas; Anexo 11:Servivos de trfego areo; Anexo 12:Busca e salvamento;

    Anexo 13:Investigao de acidentes de aeronaves; Anexo 14:Aerdromos; Anexo 15:Servio de informao aeronutica; Anexo 16:Proteo ao meio ambiente; Anexo 17:Seguridade/Proteo da aviao civil internacional contra atos de interferncia ilcita; Anexo 18:Transporte sem riscos, de mercadorias perigosas por via area.

    O Brasil, como pas signatrio da OACI, adota, basicamente a legislao internacional editada por aquela organizao.

  • Captulo 2 rgos normativos

    2-2

    Os Estados que, por qualquer razo, no aceitarem a adoo dos padres e prticas recomendados, so obrigados, pelos termos da conveno, a apresentarem as suas razes e publicarem, na AIP Nacional, o que so por eles adotados, em forma de DIFERENAS.

    NORMA toda especificao de caractersticas fsicas, configurao, material, performance, pessoal ou procedimentos cuja aplicao uniforme se torna NECESSRIA segurana e regularidade da navegao area internacional. Em caso de ser impossvel o seu cumprimento, obrigatria a apresentao da correspondente notificao de DIFERENA OACI.

    MTODO RECOMENDADO toda especificao de caractersticas fsicas, configurao, material, performance, pessoal ou procedimentos cuja aplicao uniforme se considera CONVENIENTE por razes de segurana e regularidade da navegao area internacional. Em caso de ser impossvel a sua adoo, deve-se apresentar uma notificao de DIFERENA OACI.

    A OACI tambm produz outras publicaes, que no so os Anexos, que tratam de assuntos de importncia destacada para a navegao area internacional. So os chamados Procedimentos para o Servio de Navegao Area (PANS) e Procedimentos Suplementares Regionais (SUPPS). Os PANS no possuem a mesma rigidez de adoo dos Anexos, pois so considerados como Recomendaes para os Estados signatrios. Os SUPPS so publicaes preparadas com base nas conferncias regionais de navegao area para atendimento das necessidades de determinadas Regies. Os PANS e SUPPS, listados a seguir, tratam de assuntos de grande interesse para aqueles que esto envolvidos com o trfego areo: Doc. 4444: Regras do ar e Servios de trfego areo;

    Doc. 7030: Procedimentos suplementares regionais; Doc. 6920: Manual de investigao de acidente aeronutico;

    Doc. 9426: Manual de planejamento dos Servios de trfego areo; Doc. 8168; Operao de aeronaves.

    2.2 - REGULAMENTAO NACIONAL

    Sistema de Controle do Espao Areo Brasileiro (SISCEAB) regulado por uma srie de Regras editadas pelo rgo central do sistema, o Departamento de Controle do Espao Areo Brasileiro (DECEA), antiga DEPV. O DECEA tem por finalidade superintender, coordenar e controlar as atividades de proteo ao vo e as telecomunicaes aeronuticas. A ele, esto subordinados os rgos encarregados das atividades ligadas ao controle de Circulao Area Nacional. Pautada na documentao internacional vigente, na maioria da OACI, nas experincias nacionais e nas peculiaridades brasileiras, o DECEA elabora os diversos Manuais, Instrues e Folhetos que tratam e definem as variadas normas e procedimentos a serem adotados pelos pilotos e rgos que prestam os Servios de Trfego Areo e Busca e Salvamento no pas. 2.2.1 - LEGISLAO BSICA Constituio Federal A Constituio da Repblica Federativa do Brasil a fonte de origem para o estabelecimento das regulamentaes especficas sobre o funcionamento do SISCEAB, principalmente no que trata o seu Art. 22, conforme segue: Art. 22. Compete privativamente Unio legislar sobre:

    I. Direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrrio martimo, aeronutico, espacial e do trabalho.

  • Captulo 2 rgos normativos

    2-3

    Portanto, a elaborao de Tratados, Convenes e Atos Internacionais, bem como a adoo e emisso da legislao que diga respeito ao Direito Aeronutico, da competncia privativa da Unio. Cdigo Brasileiro de Aeronutica O Ministro da Defesa, atravs do Comando da Aeronutica, a autoridade competente para orientar, coordenar, controlar e fiscalizar as normas relativas navegao area, o trfego areo, a infra-estrutura aeronutica e os servios direta ou indiretamente relacionados ao vo, conforme estipulado na Lei n. 7565 de 19 de dezembro de 1986, que dispes sobre o Cdigo Brasileiro de aeronutica. 2.2.2 - LEGISLAO ESPECFICA Como anteriormente citado, o DECEA legisla, em mbito nacional, sobre todas as atividades relativas prestao dos servios de trfego areo. Para isso, conta com uma srie de documentos, cujos principais constam na a seguir:

    IMA 100-12 , Regras do Ar e Servios de Trfego Areo;

    MMA 53-1, Manual do Especialista em Informao Aeronutica; Manual Auxiliar de Rotas Areas (ROTAER);

    MMA 100-31, Manual do Controlador de Trfego Areo; ICA 100-11, Plano de Vo;

    MCA 100-11, Preenchimento dos Formulrios de Plano de Vo; IMA 100-15, Mensagens de trfego areo

    CIRTRAF 100-4, Atribuies dos rgos ATS envolvidos em irregularidades de trfego areo Existe ainda um documento nacional, cuja publicao global da responsabilidade do DECEA, que contm diversos temas de interesse do trfego areo. Esse documento, denominado AIP-BRASIL, componente obrigatrio do conjunto de navegao area, que todas as aeronaves nacionais devem portar, e as internacionais conhecerem, quando em vo no territrio nacional.

    INTENCIONALMENTE EM BRANCO

  • Captulo 3 - Generalidades

    3-1

    3 - GENERALIDADES 3.1 - UNIDADES DE MEDIDA As informaes aeronuticas divulgadas no Brasil, utilizam a tabela de medidas que se apresenta a seguir, para as operaes areas e terrestres.

    QUANTIDADE UNIDADES DE MEDIDAS Distncia Quilmetros ou Milhas Nuticas Altitudes, alturas, elevao e dimenso em aerdromos e pequenas distncias

    Metros ou ps

    Velocidade horizontal Quilmetros por hora ou Ns Velocidade vertical Ps por minutos Velocidade do vento Ns Direo do vento para pouso e decolagem Graus magnticos Altitudes e altura de nuvens Metros ou ps Visibilidade Quilmetros Ajuste do altmetro Hectopascal Temperatura Graus centgrados Peso Quilograma Tempo Horas e minutos, 24 horas por dia a partir

    de zero hora, (UTC) NOTA 1: Visibilidade menor que 5 Km pode ser dada em metros. NOTA 2: Nas cartas SID, IAC, ARC, ERC, e VAC as altitudes e elevaes so expressas em ps, as velocidades em ns e as distncias em milhas nuticas, exceto os dados referentes visibilidade nas cartas SID e IAC que so expressos em metros.

    NOTA 3: Nos servios de trfego areo e nas publicaes de informao aeronutica usado o Tempo Universal Coordenado (UTC). Na informao de hora usado o mais prximo minuto inteiro, por exemplo: 13h 52m 45s informado 1353. 3.2 - TABELAS DE CONVERSO

    a) ALTIMETRIA

    Ps Metros Ps Metros Ps Metros 500 152 10500 3200 21000 6400

    1000 304 11000 3352 22000 6705 1500 457 11500 3505 23000 7010 2000 609 12000 3657 24000 7315 2500 762 12500 3810 25000 7620 3000 914 13000 3962 26000 7924 3500 1066 13500 4114 27000 8229 4000 1219 14000 4267 28000 8534 4500 1371 14500 4419 29000 8839 5000 1524 15000 4572 31000 9448 5500 1676 15500 4725 33000 10058 6000 1828 16000 4876 35000 10668 6500 1981 16500 5029 37000 11277 7000 2133 17000 5181 39000 11877 7500 2286 17500 5334 41000 12496 8000 2438 18000 5486 43000 13106 8500 2590 18500 5638 45000 13716 9000 2743 19000 5791 47000 14325 9500 2895 19500 5943 49000 14935 10000 3048 20000 6096 51000 15544

  • Captulo 3 - Generalidades

    3-2

    b) RECEPO EM VHF

    Altura acima da Estao

    (em superfcie plana) Metros

    Distncia de recepo KM/NM

    150 48/26 300 89/48 900 130/70

    1500 175/95 3000 240/130 4500 300/161 6000 340/182 9000 410/221 12000 460/250

    c) MASSAS E VOLUMES

    1 Kg = 2,2046 LB 1 LB = 0,4536 Kg 1 US Gal (Gas 100/130) = 2,65 Kg = 5,84 LB 1 US Gal (Querosene) = 3,07 Kg = 6,76 LB 1 LT (Querosene) = 0,80 Kg = 1,76 LB 1 US Gal (leo lubrificante) = 3,4 Kg = 7,5 LB 1 US gal = 0,83 Imp Gal = 3,79 Litros 1 Litro = 0,26 US Gal = 0,22 Imp Gal

    d) DISTNCIA

    Multiplicar

    Para obter M FT INS

    M 1 3,2808 39,37 FT 0,3048 1 12 INS 0,0254 0,0833 1

    Multiplicar

    Para obter

    KM NM ML FT KM 1 0,5399 0,6214 3280,8 NM 1,852 1 1,151 6076 ML 1,6093 0,8689 1 5280

    e) PRESSO ATMOSFRICA

    Hectopascal 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 970 28.65 28.67 28.70 28.73 28.76 28.79 28.82 28.85 28.88 28.91 980 28.94 28.97 29.00 29.03 29.06 29.09 29.12 29.15 29.18 29.21 990 29.24 29.26 29.29 29.32 29.35 29.38 29.41 29.44 29.47 29.50

    1000 29.53 29.56 29.59 29.62 29.65 29.68 29.71 29.74 29.77 29.80 1010 29.83 29.86 29.89 29.92 29.94 29.97 30.00 30.03 30.06 30.09 1020 30.12 30.15 30.18 30.21 30.24 30.27 30.30 30.33 30.36 30.39 1030 30.42 30.45 30.48 30.51 30.53 30.56 30.59 30.62 30.65 30.68

    Polegadas

  • Captulo 3 - Generalidades

    3-3

    3.3 - ALFABETO MORSE E FONTICO

    A . - Alfa N - . November 1 . - - - - Uno (Uma) B - . . . Bravo O - - - Oscar 2 . . - - - Dois (Duas) C - . - . Charlie P . - - . Papa 3 . . . - - Trs D - . . Delta Q - - . - Quebec 4 . . . . - Quatro E . Echo R . - . Romeo 5 . . . . . Cinco F . . - . Foxtrot S . . . Sierra 6 - . . . . Meia G - - . Golf T - Tango 7 - - . . . Sete H . . . . Hotel U . . - Uniform 8 - - - . . Oito I . . India V . . . - Victor 9 - - - - . Nove J . - - - Juliett W . - - Whiskey 0 - - - - - Zero K - . - Kilo X - . . - X-ray L . - . . Lima Y - . - - Yankee M - - Mike Z - - . . Zulu

    NOTA 1: Na pronncia esto sublinhadas as slabas fortes. NOTA 2: A forma feminina ser utilizada quando os algarismos 1 ou 2 antecederem palavra do gnero

    feminino. 3.4 - AERONAVES

    Considera-se aeronave todo aparelho manobrvel em vo, que possa sustentar-se e circular no espao areo, mediante reaes aerodinmicas, apto a transportar pessoas ou coisas. As aeronaves classificam-se em civis e militares. Consideram-se militares as integrantes das Foras Armadas, inclusive as requisitadas na forma da lei, para misses militares. As aeronaves civis compreendem as aeronaves pblicas e as aeronaves privadas. As aeronaves pblicas so as destinadas ao servio do Poder Pblico, inclusive as requisitadas na forma da lei; todas as demais so aeronaves privadas. As aeronaves a servio de entidades da Administrao Indireta Federal, Estadual ou Municipal so consideradas aeronaves privadas 3.5 - MARCAS DE NACIONALIDADE E MATRCULA DAS AERONAVES

    3.5.1 - GERAL A aeronave considerada da nacionalidade do Estado em que esteja matriculada. Ningum pode operar uma aeronave civil registrada no Brasil a menos que ela disponha de marcas de nacionalidade e de matrcula expostas. A menos que especificamente autorizado pelo DAC, ningum pode colocar um desenho, marcas ou smbolos em uma aeronave que possam modificar ou confundir as marcas de nacionalidade e de matrcula. As marcas de nacionalidade e de matrcula:

    a) Devem ser pintadas na aeronave ou apostas por qualquer outro meio que assegure um grau similar de aderncia;

  • Captulo 3 - Generalidades

    3-4

    b) No devem possuir ornamentao; c) Devem contrastar em cor com o fundo sobre o qual se encontram; e d) Devem ser legveis.

    3.5.2 - MARCAS DE NACIONALIDADE A identificao de nacionalidade para aeronaves registradas no Brasil so as letras PP, PT, PR, e PU. A marca de nacionalidade precede a marca de matrcula, as duas sendo separadas por um trao horizontal, a meia altura das letras. Exemplo: PP-VJN, PT-FCO, PP-EFR, etc. 3.5.3 - MARCAS DE MATRCULA

    As marcas de matrcula so constitudas por arranjos de trs letras maisculas, dentre as vinte e trs do alfabeto acrescidas das letras K, W e Y, excetuando-se:

    a) Os arranjos iniciados com a letra Q; b) Os arranjos que tenham W como segunda letra; e c) Os arranjos SOS, XXX, PAN, TTT, VFR, IFR, VMC e IMC. d) Os arranjos que apresentem significado pejorativo, imprprio ou ofensivo.

    As seguintes marcas so reservadas para aeronaves em desenvolvimento, em processo de homologao, construdas por amador e aeronaves experimentais: PP-ZAA at PP-ZZZ e PT-ZAA at PT-ZZZ. 3.5.4 - MARCAS DE IDENTIFICAO DE AVIES MUITO LEVES (ULTRALEVES)

    Para esses avies foram reservadas, inicialmente, as marcas PU-AAA at PU-ZZZ. 3.5.5 - LOCALIZAO DAS MARCAS EM AERONAVES DE ASA FIXA

    O operador de uma aeronave de asa fixa deve expor as marcas requeridas nas laterais da fuselagem ou nas laterais da deriva vertical e no intradorso e extradorso das asas.

    As marcas requeridas pelo pargrafo anterior devem ser expostas como se segue: a) Fuselagem ou deriva vertical:

    - Se colocadas na fuselagem, as marcas devem ser colocadas horizontalmente em cada lado da mesma, entre o bordo de fuga das asas e o bordo de ataque da empenagem horizontal. Entretanto, se houver naceles de motores ou estruturas salientes na fuselagem, as marcas podem ser colocadas na superfcie de tais salincias; ou

    - Se colocadas na deriva vertical, as marcas devem ser colocadas de ambos os lados da mesma em aeronaves com deriva simples, ou nos lados externos para aeronaves com derivas mltiplas.

    b) Asas

    - Aeronaves monoplanas: As marcas de matrcula e de nacionalidade devem ser expostas nas asas, tanto na superfcie superior quanto inferior. Tanto quanto possvel, elas devem ficar eqidistantes dos bordos de ataque e de fuga, com o topo das letras voltados para o bordo de ataque. As marcas de nacionalidade devem ser colocadas na superfcie inferior da asa direita e na superfcie superior da asa esquerda. As marcas de matrcula devem ser colocadas na superfcie superior da asa direita e na superfcie inferior da asa esquerda.

  • Captulo 3 - Generalidades

    3-5

    - Aeronaves com dois ou mais planos: Deve ser obedecido o anteriormente estabelecido, considerando-se a superfcie superior da asa mais alta e a superfcie inferior da asa mais baixa.

    - Em casos em que a absoro excessiva de calor possa prejudicar a integridade do material de revestimento das asas, e a pedido do interessado, a exigncia de marcas de nacionalidade e de matrcula na superfcie superior das asas pode ser suprimida.

    - As marcas no podem ser colocadas, nem mesmo parcialmente, em superfcies mveis das asas.

    3.5.6 - TAMANHO DAS LETRAS DAS MARCAS Cada operador de uma aeronave deve colocar as marcas de nacionalidade e de matrcula usando letras com as dimenses a seguir estabelecidas:

    a) Altura: Todas as letras e, eventualmente, nmeros das marcas devem ter a mesma altura, a qual deve ser, para aeronaves de asas fixas, nas asas no mnimo 50 cm e na empenagem vertical ou fuselagem, no mnimo 30 cm.

    b) Largura: As letras devem ter largura igual a dois teros de altura, exceto a letra "I" e o nmero 1 que devem ter largura igual a um sexto da altura, e as letras "M" e "W", que devem ter largura igual altura.

    c) Espessura: As letras devem ser formadas por linhas cheias de espessura igual a um sexto da altura.

    d) Espaamento: O espao entre as letras e entre essas e o trao divisrio no deve ser menor que um quarto da altura das letras, considerando como referncia os limites horizontais das letras.

    e) Uniformidade: As letras das marcas que aparecem em ambos os lados do plano de simetria de uma aeronave de asa fixa devem ter a mesma altura, largura, espessura e espaamento.

    A seguir, em ingls, a relao das marcas de nacionalidade informadas pelos pases membros OACI, conforme consta do Anexo 7:

    Marcas de Nacionalidade de aeronaves em ordem alfabtica: Afghanistan .................................. YA Algeria ......................................... 7T Angola ......................................... D2 Antigua and Barbuda .................. V2 Argentina ................................. LQ, LV Armenia ..................................... EK Australia...................................... VH Austria ....................................... OE Azerbaijan .................................. 4K Bahamas ..................................... C6 Bahrain...................................... A9C Bangladesh.................................. S2 Barbados ..................................... 8P Belarus........................................ EW Belgium...................................... OO Belize.......................................... V3 Benin ......................................... TY Bhutan ....................................... A5 Bolivia ...................................... CP

    Bosnia and Herzegovina ........... T9 Botswana .................................. A2 Brazil ............................ PP, PR, PT, PU, PS Brunei Darussalam ................... V8 Bulgaria ................................... LZ Burkina Faso ............................ XT Burundi .................................... 9U Cambodia ................................ XU Cameroon .................................. TJ Canada .................................... C, CF Cape Verde ............................. D4 Central African Republic ......... TL Chad.............................................. TT Chile ............................................ CC China ............................................ B Colombia .................................... HK Congo........................................... TN Costa Rica .................................... TI Cte dIvoire ................................ TU Croatia ......................................... 9A Cuba............................................. CU Cyprus .......................................... 5B

  • Captulo 3 - Generalidades

    3-6

    Czech Republic ............................ OK Democratic Peoples Republic of Korea*....... P Democratic Republic of the Congo ............. 9Q Denmark .......................................... OY Djibouti ........................................... J2 Dominica ......................................... J7 Dominican Republic ....................... HI Ecuador ........................................... HC Egypt ............................................... SU El Salvador ..................................... YS Equatorial Guinea ........................... 3C Eritrea ............................................. E3 Estonia .............................................ES Ethiopia ...........................................ET Federal Republic of Yugoslavia ..... YU Fiji .................................................. DQ Finland ........................................... OH France .............................................. F Gabon............................................. TR Gambia............................................C5 Georgia .......................................... 4L Germany ..........................................D Ghana............................................. 9G Greece ........................................... SX Grenada ......................................... J3 Guatemala ..................................... TG Guinea ...........................................3X Guinea-Bissau ............................... J5 Guyana.......................................... 8R Haiti ............................................ HH Honduras ..................................... HR Hungary ...................................... HA Iceland ..........................................TF India ............................................ VT Indonesia ..................................... PK Iran, Islamic Republic of .............EP Iraq .............................................. YI Ireland ...................................... EI, EJ Israel ........................................... 4X Italy ............................................. I Jamaica ........................................6Y Japan ........................................... JA Jordan.......................................... JY Kazakhstan ................................. UN Kenya.......................................... 5Y Kuwait ......................................... 9K Kyrgyzstan.................................... EX Lao Peoples Democratic Republic* . RDPL Latvia............................................ YL Lebanon ........................................ OD Lesotho ......................................... 7P Liberia ...........................................EL Libyan Arab Jamahiriya ............... 5A Liechtenstein ................................. HB Lithuania ....................................... LY Luxembourg ................................. LX Madagascar ...................................5R

    Malawi ....................................... 7QY Malaysia....................................... 9M Maldives ......................................8Q Mali ..............................................TZ Malta ............................................9H Marshall Islands ...........................V7 Mauritania ................................... 5T Mauritius .................................... 3B Mexico.................................. XA, XB, XC Micronesia, Federated States of ....... V6 Monaco ....................................... 3A Mongolia .................................... JU Morocco..................................... CN Mozambique .............................. C9 Myanmar ................................. XY, XZ Namibia ..................................... V5 Nauru ........................................ C2 Nepal ....................................... 9N Netherlands, Kingdom of the ... PH Aruba ........................................ P4 Netherlands Antilles ................. PJ New Zealand ...................... ZK, ZL, ZM Nicaragua ................................. YN Niger ........................................ 5U Nigeria ......................................5N Norway..................................... LN Oman ..................................... A4O Pakistan .................................... AP Panama..................................... HP Papua New Guinea .................... P2 Paraguay .................................... ZP Peru .......................................... OB Philippines* .............................. RP Poland ....................................... SP Portugal .................................. CR, CS Qatar ..........................................A7 Republic of Korea ..................... HL Republic of Moldova ................ ER Romania.................................... YR Russian Federation .................. RA Rwanda ................................... 9XR Saint Kitts and Nevis ............... V4 Saint Lucia ................................ J6 Saint Vincent and the Grenadines ......... J8 Samoa ....................................... 5W San Marino ............................... T7 Sao Tome and Principe ............ S9 Saudi Arabia ............................. HZ Senegal.................................. 6V, 6W Seychelles .................................. S7 Sierra Leone ............................... 9L Singapore.................................... 9V Slovakia .................................... OM Slovenia ..................................... S5 Solomon Islands ........................ H4 Somalia ......................................6O South Africa ........................ ZS, ZT, ZU

  • Captulo 3 - Generalidades

    3-7

    Spain ......................................... EC Sri Lanka ................................... 4R Sudan ......................................... ST Suriname .................................... PZ Swaziland................................... 3D Sweden...................................... SE Switzerland ............................... HB Syrian Arab Republic ............... YK Tajikistan ....................................... EY Thailand.......................................... HS The former Yugoslav Republic of Macedonia ..................................... Z3 Togo............................................... 5V Tonga ............................................ A3 Trinidad and Tobago .................... 9Y Tunisia .......................................... TS Turkey .......................................... TC Turkmenistan ................................ EZ Uganda........................................... 5X Ukraine ......................................... UR United Arab Emirates .................. A6 United Kingdom ........................... G Anguilla ...................................... VP-A.. Bermuda ..................................... VP-B.. Cayman Islands .......................... VP-C.. Falkland Islands (Malvinas) ....... VP-F.. Gibraltar...................................... VP-G.. Virgin Islands.............................. VP-L.. Montserrat .................................. VP-M.. St. Helena/Ascension ................ VQ-H.. Turks and Caicos ....................... VQ-T.. United Republic of Tanzania ....... 5H United States .................................. N Uruguay ....................................... CX Uzbekistan .................................... UK Vanuatu ........................................ YJ Venezuela ..................................... YV Viet Nam ...................................... XV Yemen .......................................... 7O Zambia.......................................... 9J Zimbabwe* ................................... Z

    INTENCIONALMENTE EM BRANCO

  • Captulo 3 - Generalidades

    3-8

    Marcas de Nacionalidade em ordem alfanumrica: AP .................................... Pakistan A2.................................... Botswana A3....................................... Tonga A4O ..................................... Oman A5...................................... Bhutan A6.......................... United Arab Emirates A7........................................Qatar A9C ....................................Bahrain B........................................ China C, CF ................................... Canada CC .......................................Chile CN ....................................Morocco CP...................................... Bolivia CR, CS................................. Portugal CU .......................................Cuba CX .................................... Uruguay C2....................................... Nauru C5......................................Gambia C6.....................................Bahamas C9................................. Mozambique D......................................Germany DQ ........................................ Fiji D2...................................... Angola D4.................................. Cape Verde EC ...................................... Spain EI, EJ ................................... Ireland EK .................................... Armenia EL...................................... Liberia EP........................Iran, Islamic Republic of ER ..........................Republic of Moldova ES...................................... Estonia ET..................................... Ethiopia EW..................................... Belarus EX .................................. Kyrgyzstan EY ................................... Tajikistan EZ.................................Turkmenistan E3...................................... Eritrea F....................................... France G............................... United Kingdom HA .................................... Hungary HB plus national emblem ...Switzerland HB plus national emblem .. Liechtenstein HC .................................... Ecuador HH ....................................... Haiti HI ........................... Dominican Republic HK ................................... Colombia HL ............................ Republic of Korea HP .....................................Panama HR ................................... Honduras HS ....................................Thailand HZ ................................ Saudi Arabia H4.............................. Solomon Islands I ......................................... Italy JA....................................... Japan JU.................................... Mongolia

    JY.......................................Jordan J2 ..................................... Djibouti J3 ..................................... Grenada J5 ................................ Guinea-Bissau J6 ...................................Saint Lucia J7 .................................... Dominica J8 .................Saint Vincent and the Grenadines LN .....................................Norway LQ, LV................................ Argentina LX .................................Luxembourg LY ................................... Lithuania LZ..................................... Bulgaria N.................................. United States OB ....................................... Peru OD .................................... Lebanon OE ..................................... Austria OH ..................................... Finland OK .............................. Czech Republic OM.................................... Slovakia OO .................................... Belgium OY ................................... Denmark P........... Democratic Peoples Republic of Korea* PH ................... Netherlands, Kingdom of the PJ .........Netherlands Antilles (Netherlands, Kingdom of the) PK ................................... Indonesia PP, PR, PT, PU,PS .............. Brazil PZ.................................... Suriname P2............................ Papua New Guinea P4............. Aruba (Netherlands, Kingdom of the) RA ........................... Russian Federation RDPL...... Lao Peoples Democratic Republic* RP.................................. Philippines* SE......................................Sweden SP...................................... Poland ST....................................... Sudan SU ...................................... Egypt SX ..................................... Greece S2...................................Bangladesh S5..................................... Slovenia S7................................... Seychelles S9......................... Sao Tome and Principe TC ..................................... Turkey TF...................................... Iceland TG .................................. Guatemala TI ................................... Costa Rica TJ ....................................Cameroon TL....................... Central African Republic TN ......................................Congo TR ......................................Gabon TS...................................... Tunisia TT........................................Chad TU ................................ Cte dIvoire TY ...................................... Benin TZ........................................ Mali T7.................................. San Marino T9........................ Bosnia and Herzegovina

  • Captulo 3 - Generalidades

    3-9

    UK .................................. Uzbekistan UN ..................................Kazakhstan UK .................................... Ukraine VH ....................................Australia VP-A.. ................ Anguilla (United Kingdom) VP-B.. ................ Bermuda (United Kingdom) VP-C.. .......... Cayman Islands (United Kingdom) VP-F.. . Falkland Islands (Malvinas) (United Kingdom) VP-G.. ................ Gibraltar (United Kingdom) VP-L.. ............ Virgin Islands (United Kingdom) VP-M.. .............. Montserrat (United Kingdom) VQ-H.. ...... St.Helena/Ascension (United Kingdom) VQ-T.. ......... Turks and Caicos (United Kingdom) VT ....................................... India V2...........................Antigua and Barbuda V3....................................... Belize V4...........................Saint Kitts and Nevis V5..................................... Namibia V6.................. Micronesia, Federated States of V7.............................. Marshall Islands V8............................ Brunei Darussalam XA, XB, XC.............................. Mexico XT ................................ Burkina Faso XU ...................................Cambodia XV ................................... Viet Nam XY, XZ ............................... Myanmar YA ................................. Afghanistan YI .........................................Iraq YJ..................................... Vanuatu YK ......................... Syrian Arab Republic YL ...................................... Latvia YN ...................................Nicaragua YR ....................................Romania YS ................................. El Salvador YU ................. Federal Republic of Yugoslavia YV .................................. Venezuela Z................................... Zimbabwe* ZK, ZL, ZM......................... New Zealand ZP.....................................Paraguay ZS, ZT, ZU...........................South Africa Z3....... The former Yugoslav Republic of Macedonia

    3A..................................... Monaco 3B.................................... Mauritius 3C............................. Equatorial Guinea 3D....................................Swaziland 3X...................................... Guinea 4K................................... Azerbaijan 4L..................................... Georgia 4R.................................... Sri Lanka 4X....................................... Israel 5A........................ Libyan Arab Jamahiriya 5B...................................... Cyprus 5H.................... United Republic of Tanzania 5N...................................... Nigeria 5R.................................. Madagascar 5T................................... Mauritania 5U....................................... Niger 5V........................................Togo 5W..................................... Samoa 5X......................................Uganda 5Y....................................... Kenya 6O..................................... Somalia 6V, 6W..................................Senegal 6Y..................................... Jamaica 7O...................................... Yemen 7P..................................... Lesotho 7QY .................................... Malawi 7T...................................... Algeria 8P.................................... Barbados 8Q.................................... Maldives 8R...................................... Guyana 9A...................................... Croatia 9G.......................................Ghana 9H....................................... Malta 9J ...................................... Zambia 9K...................................... Kuwait 9L..................................Sierra Leone 9M ....................................Malaysia 9N....................................... Nepal 9Q...............Democratic Republic of the Congo 9U..................................... Burundi 9V.................................... Singapore 9XR ................................... Rwanda 9Y........................... Trinidad and Tobago

    3.6 - INDICADORES DE LOCALIDADE

    So um conjunto de quatro letras que identificam uma determinada localidade para fins aeronuticos. A seguir uma breve explicao de como os indicadores de localidade da OACI funcionam: Exemplo: SBBI

    - A primeira letra representa uma rea do mundo: S para Amrica do Sul; - A Segunda letra representa um pas em tal rea: B para Brasil; - As terceira e quartas letras representam a localidade (aerdromo/FIR): BI para Bacacheri.

  • Captulo 3 - Generalidades

    3-10

    Para o Brasil especificamente so utilizadas, alm da letra B (srie SBAA/ZZ, que s empregada para designar aerdromos que disponham de servios fixos aeronuticos e FIR), as letras D, I, J, N, S e W, dentro das sries SDAA/ZZ, SIAA/SIZZ, SJAA/SJZZ, SNAA/ZZ, SSAA/ZZ e SWAA/ZZ. A seguir, em ingls, uma tabela das letras designativas de cada regio do mundo e dos pases dentro de cada rea:

    1 Letra rea do mundo Pases

    A Antarctica & Southern Pacific AF French Antarctica AG Solomon Islands AN Nauru AY Papa Nugini

    B Greenland & Iceland BG Greenland BI Iceland

    C Canada Adicionar a letra C em frente ao cdigo IATA de 3 letras para formar o indicador ICAO

    D North West Africa

    DA Algeria DB Benin DF Burkina Faso DG Ghana DI Ivory Coast DN Nigeria DR Niger DT Tunisia DX Togo

    E Northern Europe

    EB Belgium ED Germany-Civil ET Germany-Military EE Estonia EF Finland EG UK EH Netherlands EI Eire EK Denmark EL Luxembourg EN Norway EP Poland ES Sweden EV Latvia EY Lithuania

    F Southern & Central Africa

    FA South Africa FB Botswana FC Congo FE Central African Rep. FG Equatorial Guinea FH Ascension Is. FI Mauritius FK Cameroun FL Zambia FM Comores,La Reunion,Madagascar FN Angola FO Gabon FP Sao Tome & Principe FQ Mozambique FS Seychelles FT Chad FV Zimbabwe FW Malawi FX Lesotho FY Namibia FZ Zaire

    G West Africa,Canaries & Atlantic African Islands

    GA Mali GB Gambia GC Canaries GE Melilla GF Sierra Leone GG Guinee-Bissau GL Liberia GM Marrocco

  • Captulo 3 - Generalidades

    3-11

    GO Senegal GQ Mauritania GS Sahara Occidental GU Rep.of Guinee GV Cape Verde Is.

    H East Africa

    HA Ethiopia HB Burundi HC Somalia